A Comarca da Sertã nº421 23-12-1944
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DIHECTDÉ, EI.’II’IDR E PHDFRÍEIÉHID
Edmm:] Barata da Suied Cmma
Í-;——RELJ-ACI, á OE HI)hIINESTHAÇÃD—
BUP. SI:;RPÃ PINTÚ E ªiEFíTâ
ASVIESNOO A E
PUBEIEH EEÍ DS SÉGHDÚS
fUNDADORES —
—— Dr José Carlos Lhrhardt —
Dr. -Angçln’ Hencigues Vidigal:
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pnmmmç Ãf Boas-Festas
a todos os seus antgos, as-
SE?HIHJ’EE
sam eam qfmd;a da amno
COm d 1maior afrgrm junm
dê SuHas ff#?míláàg s
Ú rgmg,ín, qm,ª qua d er:fmda
de Lp.sban se alevantou para .
âatestar a tódos as glórias de “D.
Mannuel, 1 Para memorar 08 co-
melimentos e facanhas des Seus
cavaleiros e argongutas nos fers
r.-.ts ar:enfms’ mm É amrp.fe:meníe
:—amr mõnmgrenía nNaciomnal, semão
UM Parà’&’a penerando . Ppara a
msf:mdasie inteira, eckm dos
marcos miliúrios da un«*m,.la;,au
de fóda & .E;Wopa
1 Welém alevanta-se em fradi-
fões e em memórias acima de
Imíu: “s mánumentos ergurdos
s gír.irms de Portugal, A ‘Ta:
i’.-,:H::q É mms aa’rf:.: nas suas pro-
pahãfx glganfes, mMmais HIMOSA
nas suas laçariãs é rendados;
mais “Grahdiosa naà SmA Conceps
ção ar:gmaf E H’Iiãfn:,ã 3 maig de
saildades .’…r:i,lm:.::s e de recorduo-
cões domésticat; mas a igTÊA
dos Jerônimos € mais gloriosa
do que o Musteiro da VFitória,
porque “Este-simboliza, a-par-da
piedade e da crenca ripa dos
HOFSOS, APDENDOS, Wma Iradição
de rivalidades e uma kislória de
údios :idª:’mmns, ê Bf!-.m, do cór-
Irário, é como 0 primeiro mong-
mento erguido d comnunIAAde das
nacções, mais estreifadas pelos la-
cos dos descobrimentos € Conquis- .
tas, que reverleram em prol de
fódas as gentes europetas. A Tra-
í.::.i.#;:: É grandiosa nas suas re-
cafrdaçaes, porque d, Eor assim
dizer, o Irojéu de pedra erguido
sobre dm campo de rilórias. E’
soléne’ aquele / templo, porque há
ali, a-par«daadoracão supremo
de “Deus vipo, o culto Aas nossas
miais” pammm Tradicões e o
preflo ds nossos f:.l:íígums de
Hoção.!
E aa e a
“(]: M. Latine Coelhe, 1885+1801) ;
colaboradoves – e
rmumemnm € fi?,í_ 05 tnais
f_— IS chegado o Natal, o dia maís ale-
fn 2 BYe para o Mundo Crm_àr:r aquéle
ém qne se comemora o vascimeto de
Jesus; que prógou aos homeus uma nova.
dontrins, tóda feita de Amor, de Caridade e
de Perdão, sublimada por alto e grande ilo-
“quente exemplo de humildade e de renúnçia
T a todos o5 bers é tesóonros da Terra.
E’ nessa. vida humilde, nimubada das
mais belas virtudes, e só aãn’daãaa conhe-
“cervãos eleitos; que nós encnatmmos tódaia.
beleza do Lnstí&msma. Os.exemplos da vida-
de. Jesus, que velo ao Mundo para redimir o
Homem do pecado, apontando- -lhêé o camis
nho da 1naª“n:l dade eterna, artebatam as almas
: pela, Pureza e doçura que 05 Impregna:
TAdrar o préxibio, úumªtudas ds VCIAS UU
nosso coração, é a síntese dessá-dontrina no-
– bilissima, sem o cumprimento da qual não
é possível alcançar a verdadeira Felicidade.
Rolam os sêculos, uns após LuÍros, e o
Homem, em vez de consolar os que softem,
Bprosarando, no caminho da Virtude e da
Honra, a paz da consr:laucm mergulha, cada
o adulador servil, o réprobo.
” queast própria consagra e na notte de Con-
-‘.lhar de ádics, desesperadores..que cogamoe
tazem: do komem um monstro terrível e
“que dá soê corações a seusaçõo nítida do -re-
car niçado tuímigo do sei. lrmaú, o hipócrita,
E
j *l * :
Mas o Natal É também a festa da Fa
milia, que se-eleva é engrandece pelo amor
soada encontra tm torte motivo para mais se
estreitar e unir, no doce desejo de melhor
se estimar, nsquela comunhão de afectos e
: seiiiimê’úf.us que ennobrece as alinas e lhes ; –
dá a consolação de que. nem . tudo neste
Mundo é sórdido mat&riahsm&
“Neste ‘furbilhaú de paixões, que Ls
as almas em tortura 1nfindável neste fervi-
abjecto, o amor da Família é o único refúgio.
que outro liomem, sua vítima, euncontra es– –
cancarada para mitigar 8s suas doóres, sofris
mentos e anpualias, o verdadeiro bálsamo
nascer duma ESperanças. s
1 landosa,
vez mais, no opróbio, continna a ser 6 eu-
EDUARDO BARATA
EJ’ Agura a épocu prápria da
talanca do suíno gordo
e anafado, que durante / todo o
Gntigo ano comeu, até fartar, o
que The, puseram ao alcance da
iromba insatísfeita; hurtalica,
farinha de milho, bagaco, lande,
iudo devoros nem ruido de seA-
xilas que bein fraduçia o copilar
fitosafico da Bicho que outra
cOisa não sabia fazer ao que man-
ducar, alheio à !rahaH:ús, can-
seiras e & SÍFPÚÍ’ÍCH”ÉH« REA
namentos / ‘
‘iVlas chegouwco hora de pagar
duramente, com lingea de palmo,
à pagodeira contirga em que pr-
veu durante longos meses e su-
EOS HWHCA Indis acavar-s.
À sa carhe saborosa, posfde
na salgadeira ouw no fumeiro,
servira de mantença de casa de
familia durante lodo o ano,
A norcela, o ehourico de san
Eué, o Chourico mouró, o lombo,
ds mildegas, à orelheira, 9 pê,
são eunlros lantas pelisquweiras fa-
vorítas e 0fáamedas que se sabo-
Feiah COM inefavel praçer, $o-
breludo quando rêegadinhas com
o inaguifico palhéfê regional.
208
SGCREFEINOS a 0 Há
duas HoIfes que a Serta
não Lfem ilumiínacão, elécirica e
ha’ quem diga que a inferrupção
SE -:ÍI’.*I-“-E’ ã!#del PF DEJNH’JT” PDPEHE
Erossa avaria Roupe Ha Maqui-
neta|
A vifla, completamente mergrios
lhada nã escurídão, pareçe mais
um povoddo perdido nos conjins
da Malásia que lerra de Pais cr-
tilizado, :
Podein calcular-se 25 prejfut
sos. qaoorrecimentos e transtor-
HOS. originados pela falta de’ lax
elécirica, tanto mdis que são es-
CAssos oHÍFOS inelos de ilumina
cão POF. Ser rarissímo & scre em
prêgo é pela dificuldado de con-
seguir vefas e pelbóleo, E quem
Esairr à rua, de noífe, lerd de se
tii de lanpegão, caso não quet-
ra baléer com o ndriz Ralguma
esquino, 17 de encontro a quai-
quer pacceiro ou meler 6s pês no
tiodaçal da ruo, omnde ds coras
cheias de dgua se SHcêdem quas
sem intermnmitência.
Que saútidades: dos candeeiros
de pelróleo !
O assunto da tu terá de ser
údratado em sitio, próprio e mais
conforme d SuA importância que
excede em muuto am sumples co-
mentdário,
Enquanto a Gâmara não re-
solver o problema com a urgém-
c é interésse (que dLie compete,
femaos de o debater de novo é sem-
rcre, Porguêe € ÉSSE o mosso dever
e pora que não se pulgue que olha:
“ eando correr
M COME Indiférenca pelas coisas
que mais convém ao poblico, dei-
cando de direitos incontestápreis,
dentro dum conforinisho úom
QE ç HAÃO HOS CONforINMANtOSL
20
ÍÍ/ LTTOS canteleiros por at
aparecem nos dias preçê-
dentes .ao da grande lotaria .do
Naltal, apregoando Pariqdissitos
núgeros e figendo-nos andar
com a cabeca à roda ante a mnr-
ragem da foluda!
Mas o negócio deve ter sido
Epequeno: fodos se metem nas em
colhas visto Serem reduzidissimas
us probáabiliazdes de alcançar,
uma fracção, quNêe Seja, dos maio-
tes prómios, pors sd a gente de
dinhéiro se pode habilítar, & ta
duda, E aqoi É que está o con-
lrasenso ? cos grandes prémios!
geralinente, só sac a quem déles
não precisa!
Ãs
EE RSc
NA LOGLAMAS montiras de es
tabelecimentos locais á
uma série variadíssimoa de brin-
quedos de lafqa, que os rapagitos
mIiranm com oltares gulosos, nã-
ma fentação que MEm Sempre
pode ser saftisfeita: a falte de
dinkeiro, & pobreça, nama Pala-
1vrA, d&aejag Fáprdanente um muA
do de tinsões !
o arfim, abais
.a lápis
V;l RIA *3′ *mfarm nní.-s têm che
gddu até noós do apareci-
inento de tobos nalgumos fregue-
“ xtas do coneelho, ds 5&0:«15 de
Figueiredo e Etmida quêe mais –
tóm sofrido com a leinerosa in-
vasão, a ponto de a3 popúlações
de alguus logarejos vIVvércda atars
mnadas e amedrontadas perante a
espectativa dum atague inopinado
é traicogiro das feras, =
E sabe-se que 08 Tobos, quan-
do jammms, atacam, md:sfmm-
ineute, dnimars e homens.
E geral. õo alvoráeo! Mal
chega o crepúsculo; o5 bar dos são
: ‘cerr:z;í’úa-ca’n: fúda a cautela e
os habitantes trancdin as portaos
de casa a sote Chates,
Bom serta quêe se erganigasse
Sumua batida: para dimsarca: pobre
gente do fermaor em que vive, furs
tambéir aos: gn:ª:dc-s
danos à que esta suj.«:;m ;
20
LEFªRÇIS e mais livros cheg’:l:z’
fanmm, Uma série colossal i&;
ubras de sensação, editadas ‘pela
ALipraria 16 —m:h,lqmon dc Fór-, ss
TNEAA o REE
Colicção eGieilizaçãos, ama
rela e aqul Obras de Tich
Traum, Siephan Zieeig, Juúlio De-
niz, VE. Pernandez Elórer, Ma-
nuel de Campos Pereira, Mz
tqner “Leone, Elaime Nanceau,
GCêsar Frias, João Armaral Ji
ntor, Luísa Maria Linares, H
Harrison «linsworth, Joseph Gor
rad, Ludovina Erias de Matos,
Frera Stark, Yolando : Fóldek,
Fªr:m.L Werfel, Maurice Goilis,
iTl Jerónimo . Cisario,
AÁlvaro Doria, [ret ‘ cínfonio
EBrandão, Andre Brin, LoFrank
RBauin, Edmundo de Anmuicis, Fe:
rer Escrich, Alexandre Dumas,
ln?úr H:igú, efi. , eto,
E mais coleccões: Agul, Ci-
claine, Savil, Às grandcs obras
populares, Aventuras e viagens,
Pequena Diblioteca das & r:nh-:’rms:’!
A volta ao Mundo por dois avérs
fureiros, Peguena Coleccão Amas
‘rela, Defective, Peguenina, ete,
Lm forimidárvel soriido de fo,;
dos 08 gêéneros e ão alcance dé
tódus as bólsas :
l”:- l”‘: dA
S não devemos indicar d
quem quer que seia o modo
nais prático de socorrer os nes
cessitados e muito especieimente
nesta região, onde, tanta gente
está permanentemente de indos
abertas para anxitar o pro.m’m:.-í
iCunclus na 4 Pàgi]uj &
AÁntónio
@@@ 1 @@@
CnomaeresaadSeria
A Companhia de Viação de Sernacheé, L.%, avisa o
Ex.” Público que em 15 de Julho de 1943 comecçaram a vi-
gorar as seguintes carreiras:
Lisboa-Sertã de :
Oleiros — Diária—excepto aos Domingos
Ailvaro— A’s Sedundas-Feiras
Pedrógão Pequeno —A’s 2.”, 5,º e Sábados
Proenca-a-Nova— A’s Seguatidas e Sextas
Lisbaa-ertãa para:
Qleiros — Diária – —exepto aos Domingos
A’lvaro — Aos Domingos
Pedrógão Pequéno — A’s 4.”, 6,º e Sábados
Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados
se para a sua limpeza diária
empregar a pasta PEBECO.
À eficácia do dentifrico Pe-
beco torniaso insubstituível
” por outro, porque só êle con-
| serva 05 dentes brancos e à
bôóca limpa e fresca. A
Qúmta —Vende-se
— Por motivo de partilhas, vende-se a
Quinta de Parto-Tomar, 2 300 me-
tros de Ferreira de Zêvzere, com boa
casa de habitação, adega, cocheira, de-
pendêéncia para caseiro, vinha, olival, pi-
nhais, árvores de Íruto, terras de semea-
dura, três poços com ensgenhos, duas
— nascentes com abundância de dáeua e
—três tanques. – ‘
Mostra o caseiro na própria quinta,
Recebe propostas Dr., Augusto Cor-
rela Júnior —— Tomar,
NORBERTO PEREIRA
CARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
Ria Aucea, 1392 D
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dos Finhos-Coilmbro:
à’s Têrças, Quintas e Sábados
Coimbra-Figuetiró dos Vinhos
Serta-Castelo Branco;
‘s Segundas, Quartas e Sextas
‘ Serta-Goimbra—A’s 3/º e dias 23 (1da e
e volta) nêstes dias,
|Serta-Castelo Branco–Aos Sábados
.’; Castelo Branco-Serta— A” 2.”-Fei.ra£
&
Esta Companhia pede ao Ex.”* Público o favor de se fazer acompanhar de um nús
tmero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
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Quem fizer, verbalmente,
arrendamento de prédios ur-
banos, é obrigado a pagar, de
imposto do sélo, a quantia
de 10810, nos termos do
aut, 69.º é seu & único de Re-
gulamento do Imposto do Sê-
lo, aápróvado pelo decreto n
12.700, de 20 de Novembro
de 1026, até oito dias depois
da data emº que tiver sido
feito o contrato verbal, apre-
sentando, para isso, declara-
ção, na respectiva Secção de
Finaniças.
EE Eoi sa o
Companhia de Visção
de Sernache, LEA ,
Faz público que, devido a
continuar à Jotar com a falta. de
poetus, e por virtude dos que fo-
ram distribuidos já se encontra:
rem em mau cstado de conserva-
ção, resolve reduzir, temporária-
mente o pêéso dos volumes, –
Tado o passageiro tem direi-
to ao transporte — gratuito — de
20 quilogramas, podendo nmioda
efecíuar o despacho de um voiu-
me cóm pêso nunca superior a
i6 quilográmas,
%.str& éso (10 quilos) é exten-
sivo a todo aquêle que, n6ão sendo
passageiro, pretenda despáchar.
Avisa-se ainda o Ex,º* públi-
co de que & Companhia, atenden-
do à dificuldade de transportes,
não se responsabiliza pela derno-
ra dos despachos e conseqiente-
mente, deterioracões. .
Sernache, 6 de Novembro de
TiA
COLÉGIO
VYAZ SEBRA
Sarnashe do Bempardim
CUERSO LICEAL:
1E EICEOS
ABMISSÃO ADO LIGEUS
Mairicnkas « :
de o de ó
Mais informies :
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António Rulvá
” Alisiate
Kua Cândido dos Keis
SERTÁencontra sempre es
Malis recentes bau-
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preços, na CASA SBENIAMIM
Rua Serpa Pinto, 111- TOMAR
Autiga Relojearia.
Cardim
LUIZ INACIO PERº CARDIM
EFelógios dé parede e desparta-
dores. Consérioa em oura « pra-
z ba. Secção de éplica, —p<
. Lafgo do Chafariz — Serta
@@@ 1 @@@
. Restauração da Diocese.
de Castelo Branco
GABA de ser apresentado o pedido, olicial da restauracão
H da Diócesse Albicastrense, extinta em 1881 pela Bula
tGravissimem Christis do Papa Leão XEl a pedido
instánte do Rei de Portugal e em obediência & imperativos de
ordem de politica que estavam em desacôrdo’com os sentimeno-
tos do bom povo da lieira Baixa,
Yencida a primeira jornada, de cêrca de três anos de dura-
ção, trabalho árduo e porfiado da Comissão Executiva, supe
riormente presidida pelo dr. Alexandre de Almeida Garreitg,
dguarda se agora, confiáda e esperançadarmente: a decisão de
Sua Santidade, e Pontíifice sloriosamente reinante,
Não escondeu Leigo XIIT a sua inflinita tristeza a quando do
acto da extinção — verdadeira perda regional e nacional—deter-
minado por factóres da époce e por circunstáncias diluídas n
espaço de uma dúzia de lustros. Eclipse parcial de vida reli-
giosa para 08 povos atingidos, quêe ora anceiam voltar à vida
plena, de nobres e gloriosas tradições.
Não esconde Pio XI-—por intermédio do Séu digníssimo re-
presentante No nosso palé=a satisfação e alegria imensas ao
ver o empenho e interésse do grupo de albicastrenses de bôas-
-vontade, almoas de escol, que pede à sua Diocese, Eis o resul-
tado da audiência que no dia 27 próximo passado, o Senhor
Núncio Apostólico, Éíunsenhnr Liriaci, se dignou conceder às
Gommissões de Honra e Executiva, eucarrengsdas do peédido
oficial, : : :
Lm pouco antes da hora marcada compareêceram no Palício
da Nunciatura os srs. dr. Antio Santoes Cunla, Governador
Civil; dr. Alerandre Garrett, dr. Augusto Beirão, Presidente
da Câmara é Ditector do nosso joconal: de. Abilio Tavares,
Fresidente da Câmara de Mação; Cónego José Dias Júnior,
Vigério da Sée; Mons. Páulo Marques, Padre dr. Ribeiro Car-
doso, Presidente da Junta de Provincia; Padre Rafael Jacinto,
Fadre Jaime Bosvida, António Manuei da Siva, Director dos
“ Verrelos : dr, Lino Neto, «ntigo Présidente do Centra GCalótico;
“dr. Hipólito Raposo, Anténio Maria Pinto Taborda Castelo
Eranco, antigo Governador, Civil ; Engenheiro Higino de Quei-
roz, Director da F; N. A T Agostinho dos Santos, Abilio
Neves Tavares, dr, Duque Vieira e de. Gomes Belo, professores
do Liceu; dr. Tomaz Gamboa, Director das «Novidades» sedri
Natuel Éurafana & dr. Vietor Pinto, Directar dá Instituto de
Santo António, os quais foram conduzidos a uma das salas de
recepção, Eram 17 horás precisas quando o Núncio de Sua
Santidade entrou nà sala. Feita à epresentação dos membros
das
“& todos individualmente Sua Ex.* Rev.”* dirígiv palavras. de
Jeativante cordealidade, a par dos intormes que de cada um o
cdr. Grarrett ja fornecendo, Cerimónia rápida e impersionante :
Destaca-se agora o sr. Goveinador Civil, dr. Sanios Cunha,
“que sobraça uma volumosa e ertistica pasta com às armas dio- –
césunas, continente d petifãu é Tespeciivos elementos informa-
tivos e profere algumas palavras que não só traduvzem o sentir
dos presentes, mas ainda o doós povos da antiga diocese, cujo
“EOvEInO temporal lhe está confiado. Exprime ainda a filial
obediência, reverência e devoção dos catóricos albicastrenses a
“Sua Santidade o Papa Pio XKII, e depõe à pasta nas mãos do
Seu Representente em Portugal,
Vai agora falar Monsenhor, Ciriacis Diz Sus Ex.º Rev/”º
“ que a criação, como & restauração de uma Liocese é um acto
, Soberano do Santo Padre, acto de interêsse para a Jlgreja, para
n Estado e para u Régião, pols está necessáriamente de corres-
onder ao ideal da Teteja, ao ideal patriótico e a0 regional,
ão se tratando de criação de uma diocese nova, mas sim do
restauro duma velha diocese e dada a situação importante es-
tabelecida quanto a outras nas mesmas condições e que já fo
ram restauradas, espera que o projecto feito seja dé molde à
rêstauração, E’ um assunto demorado porque é dificil e.com-
plexo, Não escondia pois 2 importância da petição, que levacia
a0 Santo Padre com um melhor sfecto e interésse, tanto é certo
que existem mMotivos especiais de esperança. Terminou enalte-
cendo g [é e patriotisino das individualidades peticionárias,
despedindo-se de cada uma delas afectuosamente, tal como ba-
viárm sido recebidas, : ;
Todos se retiraram encantados pela mansira gentilissima e
cativante como decorrera a cerimónia oficial, Finda esta, diri-
Biu-se uma delegação das Comissões ao Paço Patriareel, a
:Ír:’untar comprimentos a Sua KEminência, o Senhor Cardial
Manue] Cronçalves Cerejeira.
: (la Terra Baixa)
duss Comissões, todos beijaram o anel do Senhor Núncio :
Agradecimento
Wencesleu Joaquim Ferreira e
familia, na impossibilidade de o
fazerem: pessoalmente e por es-
erito, por desconhecimento das
respectivas moradas e número de
pressoas, vêm, por ênte meio e
mMuito penhorados, agradecer a tôs
das as pestoas que se dignaram
associerse R sua dor e acompa-
nharam à derradeira jazida seu
aalidoso Ppai.
Sernache do Bomjardim, 12
Dasembro de 10944
EslEEntmentoo
Ciclistn ferido de eun-
coeiro a uma árvora
Na tarde de 5.º feira dá semia-
na passada, Toquando descia, em
bieieleta, a róa junto à Fraça da
FRepública, embateu contra a cs-
quina duma casa, licando ferido
no roste « nas pérnas, o soldado
da G. N. E n 70, em serviço no
g:utn desta vila, Júlio Simões
endes, .
RArsociação dos Bom-
breiros Voluntários
da Serta
lesultado da eleição efectuada
no domingo, 10 do corrente, da
Mesa da Assembleia Geral e Cor-
pos trerentes, que hão-de servir
no próximo .ano de tods5:
Assembleia Geral — Presiden-
te, Antóúnio Barata e Silvasjóecre-.
tários, Josê Nunes & Silva Costa e
Raúl Costa Caldeira : Direcção —
Fresidente, Adelino Nounes Serra :
Tesouréiro, Jogé da Conceição
FHamalhosa ; Secretácio Carlos
Santoós : Gonselha Figçal — Pre:
sidente dr. Pedro de Matos Ne-
ves ; Secrelário, Joaquim Criaós:
lomo; Vogal, João Lopes,
Fdc
Doerte .
Tem estado doente o nosso
amigo se, Ricardo Moreira: dos
Reis.
Muito desejamos 28 3UAS Jn€-
lhoras. ;
AGENDA
— A bordo do «Niassar par. aât?º ªaéâ dâ
ti para a Beira (Alrica Orien-
tall no passadocdia 187% ac en-
genheiro-agrónono Alvaro Nar-
tins da Silva, funcionário da Jun-
tá de Exporitação de Ceresis das
Colónias da mesmua cidade.
— lambém para. ali embar-
c à fossa distunta colaborado-
ra podtica sr * Maria Engrácia
dos – Reis de Castanheira — de
Pêra.
— Regressou u Lisboa, com
aua espósa c filho o sr. Jairs
Alberto Simões,
Estrverarm em lisboa, com
sHas filhas, « sr t1D Luaura Car-
neiro. de Moura/ é/ no Sobralço
sE António ÁAntunes Júnior, : do
HBarrejro, :
— Regressou de Lisboa à sr é
B. Emilia das Dôres Barata,.
— Eftontra-se em Alvaro, com
sua família, 6 sr. engenheiro Joa-
quim Barata Correia, de Faro,
Lumprimentármos na Serlãoo
ar. Manuel Ramos ‘ é espósa, de
Lisboa, factualmenteem”*Pedre-
gão Pequeno. :
Uma «toilettes distinta
— só com bons lecidos
da -casa
” Samaritana,
Fua Ér.rpa Einto, 32
TOMAR
E SEA EÇ
Necrologia
José Tavares da hiouta
No domingo passado, faleceun, nes-
ta vila, onde residia há bastaábtes anos,
ausr, Josê Tiares Mouta Scomersian-
te, de 59 anos, natural de Vales de
Cardigoós, conceilho de Macãio, Deixa
vilva, a sr. D, Conceição Mardins de
Silva, professora primária: era. paái
dos meninos Maria José, Iolanda Ma-
ria, Jos&, Armundo e Irene e cunhado
du sTe. Antóénio da Silva Dias, de Lis
Eoa, Josêe Martna da Silva, do Rio de
Ianeiro (Brasill é Amilcar Hartins da
Silva, de Cardigos,
D funeral, que foi rauito concorri:-
dao, tefectuou-se na tarde do dis se-
auinte.
A lódea « família enlutade apresen-
tamos os nossos eentidos pêsaubeas.
D. Edviges de Sacra-
mento Cruinearáis
Na sua casa de residência, nesta
vila, faleceu em 15 do corrente, apõós
pra[nng:adn solrimentoç a s. 1, Edvi-
Eek dó Sacramento Guimirice, soltei
Pa de 71 anos, conhada do er. Antônio
Brrata e Sibya, à quem spresentamos
0E nossos sentidos pésames.
O funeral, em que tomatam barte
inuitas senhoras, Cenlizou-se n dis
imerdiato,
Capas, Casacos é Calças de
oieado ;
Encerados para camionetes,
galeras, Carroças e cargas
Goberturas para animais
Tem bons surirdos e aos mielho-
res Précos a
GASA BEMJAMIM
Kua Serpa Pinto, L1 = TOMAR
Interessa ds senhoras:
Têm chogado à5 mais lindas
sêdas ! Valona – Mousse
Bersey-Surah – Marrocain, eto,
só na CASA
Samaritana!
Kua Serpa Pinto, 32
TOMAR
À CoOmMmarcea da serta
Proenca-a-Nova; 9
Degladiam-se nos campos de
batutlha, nações, que bhá pouco,
florescentes e poderosos, se vêeim
arruinadas, com uma parte da
populacão dizimada, .2 outra a
braços, com a forms, a mMiséria
enlim, i
Como as seciedadês com as
suas ambições desmedidas, 085 1=
dividuos, células das mesmas,
não conheçem limites na sua insa-
ciabilidade, arrastando pará a
desordem multidões, que incoónos»
cientermente não tratam de a evl-
1ar,
Hâ-‘:ri.imú das sociedades, egois:-
ino
s individuos, que para sa- –
ciarem ódios e ambições não
olham a quáalaver cbstáculo,
Foi e há-de ser sempre assim,
nho desenrolar da – história “dos
povos, os tristes cxemplos das
misérias humanas,
GContudo, excepções há e muc-
tãs, dos que encaram à vida tero
rena com mais humanitarisomo,
espalhando no seto dos seus se:
melhantes caudais. de virtudes
que 05 elevam à craveira de “be-
nieméritos das. sociedades.
YVem a propósito éste contras-
te, 9 que há pouco se passou
hesta vila com a conferência do
ar, dr: Fausto Euúugênio Lopes de
Neiva, cujo conferencista tráazido
à esta localidade pelo ilustre e
benquisto proeocense sr, Fram-
cisco Farinha VTavares, fêz que
com essa conferência conseguisse
vibrar na alma dos seus coúter-
râneos a idéla da construção de
mais um melhoramento de assis-
tência social, que visa à assistéria
cla materna e bospitalar..
Ao abestado proprietácio
proencense, sr, Franciseo Fari-
nha . Vavares, fica esta freguêsia
credora da sua altruista iniciativa,
bandizendo à sua idéia e & gene-
rósidade da sua acção à bem dos
pobres.
— leu-nos o prazer da sum
fisita, bo dia r1.º de Dezembro,
tacando um escolhido reportório,
* alamada banda de Sobreira
Formosa, lamentahdo. não / pos
derroos retribuir a gentileza tão
penhorante da ilustre Direcção.
—— Encontra-se aravemente eo-;
fermo, & sr. Francisco Luis da
Silva, concestuado comerciante e
abtastado proprietário nesta loca-
iidade,
1A Comarca da Sertão [àz
05 mais sinceros votos pelo res-
tabelecimento rápido do sr, Frán-
cisco Lopes da Silva: — C,
.s
Fila de Rei, 8
À causa da falta de notícias
dê Vila de Rei tem sido motiva-
da, simplesmente, por falta de
disposição, conjugada com qu-
tros factorées que não vêm para
d Caso e não porque não haja
motivos de sobra à escalpeli-
zar, sendo certo que algons são
aldo impressionantês,
FPara bem o8 descrever, tal
a sum cComplexidade, só mão de
Inestre o poderá fazer com
aguela exuberância.p veemên-
cia, exclusivas de penas fecun-
das, lábaroa da verdade eda
justiçca, que, ora, sendo láfegdos
escaldantes, acicatando cons-
clências na escabrosidade dos
seus pesadelos, ora levantando,
nobre, altiva, fremente de ins-
piração, o gláudio delensor. da
Justiçn, dessa Justica bastas
Vezes vilipendiada, e da verda-
de, bastas vezes ultrajada, en-
xovalhada e escravizada pelo
servilizmo, em que à hipocrisio
da vida se revela com tôdas 8s
Suas caracteristicas, num sópro
atrontoso-sos básicos principios
da moral cristã.
— Estão – quãsi concluidos
os trabalhos de recalcetamento
das ruas principais desta vila,
dne, modificadas, dão novo é
melhor aspecto à sua éstrutura.
= Estão também concluldas
as obras de assentamento dos
comarca
dqhatro marcos fontenários aqui
existentes, Descrevemos 09 dois
principais: Um situado no local
do Luteiro, em feitio parebolóf-
de, tem a coroá-lo as armas de
VYila de Rel, com duas faces, é
em cada colocada sua torneliça
automática, uma pará desseden-
tar 08 iranseuntes, satistfazendo
ds requisitos da higiens: a ou-
tra adaptada para enchimento
de recipientes. Ladeado de can-
teiros para dores, tem no seu
corpo principal painéis em azu-
leios, representando —alegoórias
Diblicas e em [rente um cómoro
ajardinado. Do lado ocidental
tem cjesua e a Samaritaneos e
o dístico «Apóstolo. S. João
IV-Vil:s, do lado oriental «Moi-
sés ferit a rocha donde brota
fdua para & seu povos. Exodo
AVIL O
O sesundo, situado na bifur-
cação das estradas Yila de Rel,
Alferrarede, Amêéêndoa, em fren-
te do largo de N. S, da Guia, à
também de aspecto acdradável,
em estilo odival e como o pró-
cedente encimado com. a3% ar-
mas de Vila de Rei, Tem lateral-
mente dols painélis em azulejo,
representativos do baptismo de
Gristo e da Rainha Santa, Or-
nado com canteiro para flóres,
05 desperdícios da fódua se-
duem para um bebedouro que
lhe flca próximo e em local a
propósito. e :
— Há4 quem concórde e apre-
cie o motivo das citadas elego-
rias, mas há também . quem
optava por motivos regionsis
porque Vila de Rei tem-os que
36 coadumavaml com a anga-
logia a exlsir, a
Não multo distante daqui o
local chamado Rocha dos Potos,
existe uma rocha monumental,
quaás! debruçando-se sóbre“e rl-
beira; do seu sopé brota-àgua
cristalina em abundáricia e o
seu ventre encerra o porno dou-
rado, sedundo pesquizas recen-
tes e vestiglosde remotas eras,
deixados por fenlcios, romfanos
ou árabes, Na’ pujança vegeta-
tiva é interessanté a policromia
de córêes que a revestem. À
hers abraçando a rocha e aper-
tando nos seus tentáculos e
arbusto que lhe estorva a dira-
ctriz, o feto macho ou ribeiri-
hho, a diesta, a moria, a moita
ribeirinha, 6 medronheiro e pl-
tihelro sinordendo 6 pó, fendens
do a rocha* como em estrofes
lindas nos disse o genial Jun.
queiro. Diversos musdos e f
quens, de mistura com variados :
arbustoõs, formam um amaálga-
ma com que nos mimoóseia o
jardim da natureza, em que o
seu autor pós, em cada, a sua
cór seu & olor, perfumando.: &
purificando o ar viviticador que
ali se respira, na doce paz da
solidão é quietude, apenas in-
terrompido pelo murmário da
corrénte, peélo sópro [eve da
viração, pela música dellçiosa
dos passarinhos, pelo cântico
de algum zagal 06 pelo laticar
de rafeiro em prósximo casal.
Nuito prôsximo e nº Mesma
ribeira está o chamado Poço
da Bica, onde à ádua se despe-
nha em cataratas de uma altura
considerával, caindo no pôço,
num borbulhar sófrego de man-
sidãao e remanso,
Temos na ribeira da Ficarela
uma rocha à prumo de nôóve ou
dez metros de altura, O sen ori-
ginhl e pitoresco É ter na. banes
uma “gruta, onde se pode estar
sem que a corcente o atinja.
Yemos também 2 apertada e
alterosa garganta das Bafareiras e
as termas do Fenedal. Estes mo-
tivos focados com mestria datiare
lindas painéis a que o turiamo
não seria indiferente.
Nos trabalhos referentes às
ubras citadas, destacou se’ a acção
do fiscal técnico arº. Eugénio da
Costa Morgado, que pelo seu sh
ber, zêéio e qualidades de trabalhe
é digno de louvores.
@@@ 1 @@@
É ee Maos dasserta
dpbalabArHPAD GHAGP RiHAWALHPERÁD
FICÚU Instalaâa, no dia 6, à Comissão Distrital do
j «Socórro de Invernos.
O s. Governador Civil comunicou ao sr. presidente
da Câmara dêste concelho a conventência de se constr-
tnirem, sem demora, as Comissões concelhias e paro-
.quisis do «Socôrro*, devendo as itimas ser compostas
. do presidente da Junta de Fregocesla, pároco, professor-e
1m ou dois homens bonsz à’ de Sernache de Bowyjardim
fica apgregado vm representante da Casa do Povo,
Da Comissão do concelho da Sertãa fazem parte o
presidente da Câmara, José Farinha Tavares, que é, tam-
hém, provedor da Misericórdia, o professor António Lo-
pes Manso; e pároco, Rev. P. Tosê Baptista, 0 coman-
dante do núcleo da Legião Portupuesa, dr. Flávio dos
EKels e Monura,
do, eto:
o presidente da Tunta de Frepuesia, José
Antánio Delgado, Rev. P. Eluardo Fernandes, Francis-
co Pires de Monra e Antónia Lopes. À Comissão solici-
tou a colaboração da presidente da Liga da Acção Cató-
lHea, D. Marla Josê Corrêa & Silva, que escolherá, por
Sta vez, as senhoras que a deverão anxilar,
&
*
O s. Governador GQivil determiuvou que a cstas
Comissões, e independentemente de ulteriores tarefas
(recolha de donativos, géneros, ete:), se conflasse a orga
.nização cuidadosa e séria do cadastro das possoas que –
necessitam de ser socórridas, que se fizesse a mator pros
paganda possíivel da campauha e se organizasse oma
“comissão de senhoras, a quem especlalmente flearla con-
fiada à confecção e rtculha de agasalhos, roupas, calça-
Qs Socõrro de Inverno» pretende ser mais que um
movimento para assistir à pobreza 63 quadra do Natal
— a campanka abrange os meses de Dezembro, faneiro
e Fevereiro — e visa a criar, ampliar ou for talecer com
prévia autorização e pussfvel auxílio superior, a obra de
assistência social mais urgente e necessária ao concelho.
Busca criar obra permancente, que dê testemunho perene
da colaboração generosa e fecunda das gentes do / conce-
lhe. Tão altos ebjectivos só ;
ricos derem à obra que vamos encetar os sobejos da enua
fazentda e os ociosos o sobéjo do seu tempor.
&
zoderão alcançar-se / tse os
U GRÉMIO RBCRBATIVO
PRTBNCENSE
acaba de conseguir.a aqúi-
sição do terreno para edi-
fício prúprin
QD Grémio. l—!emeatwn Prncn-
ccnsc que tem à sáua: sede, na
vmnha e amiga vila de Pruznç& ds
-Nova e marcá já uma posição de
destaque naquêle meio pela sua
gctividade recreativa e, sobretu-
da, bairrista, pelos. Ian_,rla de ami-
zade, e boa Lamarad—ugem
FEm catrett&ndu, não eó entre o0a
seus sócios, mãs também entre os
lilhos daquela terra, como nbjec-
tivo, bem louvável, NEE apróxi-
mar parf a rúalr?açan dum desejo,
queê todos éles acalentam no seu
espírito — ou seja 6 progresso do
su forrab natal—, acaba dé
adquirir o terreno necesesário para
n edificação da sua gácde Focial,
facto que deve constituir motnú
de satisífação para todos 03 Sócios
daquela colestividade e orpulho
para as Direcções que tanto se
estorçaram para levar à calbo essa
mAgoa aspiração e pela qual vi-
nham lutando de há muito com o
miaior Iinterésse e até mesmo, di
gamos, com uma permstênua e
abnegação, que jamais eonheceu
G desfnimos o /.
Está, pois, de parabéns a sim-
patica apgremiação recreativa e re-
gionalista. por êste triunto, que
muito nos. alegrou, sabido, como
“, que uma das prmmpma runçues
déste semanário É despertar o
nentimento de carinho que todos
nós devemos manter, vivo e pere-
ne, pela nossa terra e, por conse-
guinte, animar e encorajar todos
quanto buscam realizar os ideais
que contribuírão para maior gran-
deza do seu torrão natal, oervins
do:os o melhor possível e sempre
com todo o tntmluºmo da nossa
alma,
Estàá rfencida a pvimeira etapa
da jórnada, talvez não menos di-
quL’
ficil que a Gllima, que 6 a cons-
trução do -:ª.difíl:in’a&àe; mas esta
também se hi-de levar a cabo com
Exito, porque-tem a animá-la o
mesmo sipro de amor baicríista,; a
mesma fê num grande jdeal,
iguais perseverança e tenacidade
por uma Gúibra de vulto, que virã
E ser e orgulho duma terra que
quere vTirer: e anseia ) progredir
pelo estórço aboégado . de seus
filhos. :
Q lrémio Recreativo não poó-
dis mantet-se, / indefinidamente,
numa casa arruinada, que pouco
menos É que um casebre, séem
comoedidade e até sem segurança
para quem e freqguúenta, Uma no-
va sede impunha-se e vai coms-
truir-se mercê de muilap cangelras
e, sebretudo, de nm acrisolodo
carinho pelo – torrãao abengçoado
onde, pela vez Pprimeira, se viu. a
luz.do dia, :
sc
Éstée número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Bratico.
EA Pa ;
Agredido na cabeça.
E [rONCO
Manoel Lourenço, casedo,
proprietário, dos Pisões treguesn
de NMarmelêira, dêste “concelho,
ápresentou quéixa à antoridade
administraliva contra diversos in-
dividuos, entre os quais cita nada
mernos de 11 ; todos da:luc]:.: ]ngar.
com excepção de um, que reside
ta Fapada, f(regnesia do, Cabecn-
do, por. 1ó dia 26 de Outubro o
terem agrédido barbaramente na
cabeças é nó tronco, deixâando-o
muito lerido. D Lourenço não
éxplica as cansas da agressão e
todos esscs individuos negam que à
tenham praticado, motivo.por que
foi requisitado o agente da E L
L. de Lisboa, se. Romão Antunes
Qhar:*sma., pnra proceder à&s ne-
ceprárias avericuações,
U processo foi remetido a
Tuizo.
Aagéiros se
Notas…
.. lâpis
ftontimieação da 1,º página)
Wminorando ds SHas IMiSÍFIOS, É
entre noósalése dá o cnso curioso
de sererm, geratnente, 68 HMenos
TÍCÓS 08 dHAlS generosos!
— Contudo, permitiad-ros lem-
brarv que serta inferessante, nO
dio de NYatal, cada famiílta rica:
o Femediado oferêcer jantar,
pelo menos, o um pobresínho da
SuA simpalia, escolnendo, de pre-
ferência, aquele que não quere
Aumilhar: se, esmolandeo de porta
em porta,
Há por al tlânta pobreça em-
rergonhada! Se o leitor Sowmbesse
tudo !
=2o
Numa reiínião de senhoras:
—tridioma francêés é o mais
infteressante: ‘…digt’a uma.
— Fu tenho grande preditecs
cão pelo idioma italiano — aa
DHIP : : é
—x pm a ser idioita t—
preguntou, do lado, uma delas.
Tdioina quare dizer lingua.
=ANV,.. Pois men marido é
deida por idioma de vacu.
o ss nc E
“Ciub Bomjardim
No dia 3 do carrente proce-
deu-se à eleição da direcção do
Club Gomjardim, para o próximo
aáno, que recaíu sôbre &s kBra.
António Nunea da Silva Nata,
Rernardino da Costa Moreira e
Fosé Fernandes, efectivos ; Lúcio
Edmundo tiraça, António Nures
Teixeira e fosó Matias, suplentes.
Prúcnca- “Nova
não pode continuar à
receber e a expedir
“correio. apenas três
VEZES POF &emana.
Já por mais duma vez aqui lac *
lâmos contra a sitráação albisurda,
que de há muito tempo se verifi-
ta e parece eternizar-se, de o con-
celho de Proençaã-a Nova, cóm dois
importantes aglomerados popula-
cionsis, à sede & à vila de So-
breira Fotrmnosa, receber e expedir,
apenas, três ereg por scmana,
corréio que é conduzido pelas ca-
mionetas da CGompankta de Vias
1ão de Sernache e-só nos dias da
carreira entre Castelo Ernncu =
LGoirmbra,
& motivo alegado, dl.’:pl:ua da
suPre.!.sãu das. carreiras diárias, e
à lalta de poneus+ e se é certo que
muitas outras localidades, por esse
Faís fora, sofreram durantê aleuris
meges 08 inconvenientes dessas
faltas, a verdade é que hoje o ser-
viço de cnn:iuçaú de malas e pas-
encontra completa-
mente normalizado, pelo que é de
presumir que tanto a Lirecção
(rera] dos Serviços de Viação Co.
mo a Administração dos Gorreios
conjugaram os estorçõos necessád-
tios para que às emprêésas de con-
dução fóssem fornecidos 028 prieus
indisgpensáveia.
Infelizmiente, ainda não suce-
deu . 0; mesmo com esta extensa
área dque vai da Sertã a Castelo
Eranceo e que abrange o impor-
tante concelho de Proençaza-MNo-
va. E tõda a sa populoção É pre-
jndicada é designadamente àas
suas actividades comercial e io-
dustrial, para as quais a recepção:
& expedição regulares da corres-
pondência são a base impresceins
dível para manter a regularidade
dos seus negócios, das suas tran-
aáções e ligações com o. exterior.
Não. sabemos ae a Câimara
EMunicipal de FProença-a.Nova tem
feito às necessácias tentativas para
restabelecer a carreira diária e
normal.; mãs não bá dávida que
convér Lratar do caso cóm urs
gência para bem da população e
das suas fontes de actividade,
Á s$ luas mãos
As tuas mãos tebris, tristês, exangnues,
Com azulineos sulcos a.marca las,
‘Têm a doçura das carícias langues,
A luz voluptuosa das opálas. ..
Ergue-as o sonho em ritmos de flor,
Alvas begónias transparentes: finas,
‘Na pedra de ara déste imenso amór
A desmatar das tardes coralinas. ..
As tuas mãos esguias, rosicler,
Suaçes como as mãos duma mulher,
Meigas como uma asa a fotoar
Perdida pelo espaço…
Busvca-as a minha buca autonteclda
Delxa-me vê:las, quero-tas beljar!,
– é minha vidal
Maria do Sauú’ade
T———
Ásilo de Mendicidade
For – Talecimento c da ses lh
Eidviges do Sacramento Ciuimias
fãeã, auurritlúrtm LE; do corrente,
& casa onde vívia, na Rua do BSer.
túrio, nesta vila, da qual era a úl-
tima usultutuária, lica sendo Asilo
de Mendicidade, segundo a dis-
posição. testamentária / de – sen ir-
mão, o sE António EFerreira / Al-
herto, em Junho de 1919 que
passamos à resumir na parte que
diz. respeito à tundação daquela.
instiluição de caridade :
úDeixo o usuftuto vitalicio’ e
aucessivo da casa em que -actual-
mente habito nesta vila, cometos- –
do 6 seu mobiliírio e dependéên-
cias da : mesma, caga, à minhas ir-.
mãs /> Maria da Aesunção Ciui-
marães e L, Edviges do Sacra- –
mento Guimarães; por moórtie da
última destas lego mo delxo-a pros
priedade da” mesma minha casa,
muobiliário e dependências, à San-
ta Casa da Misericórdia da Serta,
com à obrigação de” estabelecer
na mesma casa um Ásilo de Meêen-
dicidade; que & mesma – bfanta
Caga da Nisericórdia assistirá o
diceito de instalácão, . direcção,
guarda: e conservaçõão de Ásilo,
Se, porém, à mesma Jegataria da
propriedade (Santa Casa da Miseri-
córdia): não instalaroo Agilo, de
modo a poder funcionar no prazo
de ceie meses, a contar do talecie)
mento — da úllima sobrevivente
usufrutuária, deverão passar a ção
&a, mobiliátrio e dependências da
mMesma casa, em domínio pléeno,
para a Associação das Escolas
Múveis peloXMtodo Joso de Deus,
com a obrigação de inslalar desde
logo, na mesma casa, & ensino
pármâánente & EM hacmonia com
a5 dlapvalçnca lúgaLs –
As usutrutuárias minhas irmãs,
dêe todo ou’ parte do mobiliírio,
existente /na minha cage de resi-
dência, que excluisivamente me
pertença, serão responsáveis pelo
5sem extravio, cessando tlodavia à
suA respornsabiltdade maqwêéle-que”
se deteriorar pelo: n80:e acção do
tempt,. .
[lelxo a F..mla ‘[ aa da ]”-‘Í:sl:r[-
córdia da Sertãquinze contos de
réis, em moeda – brasileira, “que
com o cendimentos o u juros
aeumulados dará o destino única
& exclusivo ao sustento do Asilo
a que ma releri. Nó caso, poréir,
da Misericóedia” desta vila, ‘ por
qualquer circunstância, não Instaz
lar 6 Asilao – de Mendicidade, ” ê&te
legado de 135,000%00 réis, rexere
terá ou passará para a Associação
das Escolas .Móveis e o05 juros
acumulados terão . único destino
a0 sustento e conservação dd es-
colá permanente ta ditá casas.
Extintores de ingêndios “FAGTO”
[Ds que garantem seguros
resultados
Fodem ver-se nesta Redaceão
Agente na Sertã :
EBDVARDO BARATA
Jesus. lerreira,
Tribunal Judicial
NOVINMENTO:DE IHÚ’IÍL.MBRU“
.I[:ÍIH’ÍTIEJEHCJD Ementmnus or-
Fanúlúglúú-â por óbitos de : iNE
ria de Jesusa, Cabeço do Vale do:
Húmam, Figueiredo ; 6) Maria Yi-
cência, Bairrada, Proença-a=Nova;
13) Tese _Ia.c:intu Valente, Monte
Fundeiro, Amêéêndoa: EFrancisco
Cristóvio, / Sernadãs, . Cardigos ;
Delfina dae Jesus Snusa, Car’digús,,
Larolina de Jesus, Chão da KFore
ca, Serta: Naria Hpsa Vilar: do:
Ruivo, Fundada; Imrenlãrm de:
maiures por óúbito de Mancel da:
Costa, Milheiroz, Sernache “do:
: Bnm]ardcm Farta precatória Pª”‘
“inquirição. dc tcatumunha&. extrai-
“da da acção sumária em. que, são:
autores José Simões do, Patroci
nio Pires e outros,. ‘»fá:..:r:q.liedun*
da, e réue a Companhia, de, Ses
guros Mannheimer, Lisboa & ouo
tros ; 20) Acção de processo eu<
mario requemíaémr Joaquina.de:
niçal. Cimeiro,
contra .João Dms, FEedonda;, 3%
Acção com: processo sumaríssimo.
requerida.. por Emilia Dias de Je-:
sua, Mourisco, Castelo, Contra:
Joaquim Kosa da Silva e mulher,
litateiras (l’erreira do Lêzere] &
Toaquim Costa e mulher, Carpin-‘
teiro, Cabegodo ; Tnventarm. orfa-
nÚIUgLLD por ubltn de José Ro-
drigues Grácio, Rabacinas, Montes:
da. Senhora ;; 30) Dito de M,ar]l
dos Santos, Úh:l.ms
FOL CAPTORADA, |
nos Ealeiros, umn
DADMLHA D nrrunusª
A requils.n;a.n da .aulúndadnu
Adminiatrativa, uma patrulha . da
G. N. R. do posto desta vila dei-
tou a mão a, uma quadrilha, de
gatunos que assentara arralais nos
Iraleiros, freguesia do Cabeçudo;
onde, bem .como na freguesia de
Sernache, vinha praticando ma
série de roubos, acbretudo «de fa-
zendas e objectos de ouro, tal e
qual como pralicara: proezas ees
melhantes noutros. concelhos:. .por
nvnde tem passado. e u
s ronbos, neste cúncelht:r,
montam à muilas cEntEnaa de EB.-
cudos: o
A I’:]_Llalil’ll]l&,_ qu& se: encçn.tm
na’ cadeia local, & composta:de:
ÁAntónio dos Santos -de .48;-anos,
cerâmico, natural de Cadaval:.e
rêsidente, ém, Caldas da Fainha ;
Hosa de Jesus, casadaçõde 5so
anos, tendeira, natural e residente
em Alfarelos; Natividade, dos
Santos, solteira, de 38 anbs, ven-
dedeira ambulante; natural-de’CHi-
veirinha & residente em Leiria :
konoel Pereira- Mateos, aolbeiro;
de 2; Anós, pintor, de vale de
Lepado, Leiria ; Zélia: da. Congçeis
ção, solteira, de 43 anos, rvencdes
deira cambulante, de Atalaia, tros
legã ; Antúóúnio Vereira de to anos,
de Leiria e Raúl Fereira, solteiro,
de da anos, também de Atalais: