A Comarca da Sertã nº420 16-12-1944

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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO

AVENCADO

— Dr

FUNDADORES —

Dr. Angelo Henriques Vidigsl
António Barata » Silve —
Dr. José Barata Corrêa e Siliva
Eduardo Barsats da Silva Corrêa

José Carlos Ehrhardt —

EDA ES TNTA AENA LRF

Composto é im-

: . : presso nas :
Eduardo Barata da Siva Correia Oficinas Gráficas
‘ : da Ribeira de Pe-
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— : ra, Limitada :
RUA SERPA PINTO — SERTÁ eAs’rANHEFm;x
: o : -DE PER
PUBLICA-SE AOS SÁBADOS Teleigno d
ANO IX Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã : concelhos de Sertã, Oleiros, S .
D SAA S À e : DEZEMBRO
N.º 420 === Proença-a-Nova e Vila de Rei:.e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) ==. 18044

ESA EZA EZTSA 5255A EZISA 2NSA ESA SSSA |

Notas…

Cabeça e estômago
Z TM economista inglés, cujo
nome . não me lembra ago-

ra, disse que a questão social é

uma questão de faca e garfo.
Marx foi menos arrojado,
por ser mais inteligente, e gran-
— de espanto seria o seu se alguém
lhe dissesse que tóda a sua filo-
sofia, baseada numa interprela-
— ção materialista da história, era
susceptível de resolver-se numa
casa de jantar.

Não se pode viver sem man-
ducar, mas não é licito concluír
daqui, como têm feito sábios e
Lilósofos de meia fijela., que o
supremo 1deal da vida consiste
em andarem. cheios todos os estó-

magos, embora andem vasios to- |

dos os cérebros. : :
Figuremos resolvido o pro-

— blema económico, considerado na

. acepção vulgar, 1sto é, figure-

abundância para tódas as bócas,
de haver fartura em todos os la-
res. Estaria definitiva e satisfa-
tôriamente resolvida a questão
. social ? —
Com certeza… numa socie-
daie puramente zoológica, mas
de forma alguma numa sociedade
humana, a mais primitiva socie-

dade que .ainda hoje existe no |

mais ignorado cunto da Terra,
Precisa o homem, para viver
feliz, dar satisfacão mais ou mne-
—nos completa às suas necessida-
des espirituais, que são, afinal
de contas, a essencial caracte-
rística da sua qualidade de ho-
mem. Feliz por ter a barriga
cheia, é o porco, nem sequer se
— lembrando que o engordam para
o matarem.

Deve haver, há, concerieza,
muito homem que desejaria ser
um suíno… senomundo só hou-
vesse juleus; mas há concerieza
muitos mais, para honra da es
Fécie, que opinam com Stuart
Mill — vale mais ser um homeim
descontente que um porco satis-
Jfeito.

Brito Camacho, «De bom humor»)
20
P

E nosso firme propósito vir, a
: pouco e pouco, avrancando
do pó dos arquivos o nome de
todos os homens ilusires nascidos
na comarca da Sertã, incluindo
nas biografias os seus méritos
pessoais e as obras que, engran-
decendo-os, deram lustre e honra
à Pátria, nos campos social, po-
lítico, científico, militar ou qual-
quer outro em que se notabili-
Zaram. :
Fazendo-o, nós cumprimos,
apenas, um dever de homenagem
à memória dêsses conterrâneos
valorosos e apontamos os seus
méritos, á geração actual, para
que os verifiquem com orguiho e
imitem seus exemplos com igual
Jé, perseverança e patrioltismo.
A comarca da Sertá, (conce-
lhos. de Sertãá, Vila de “Rei,
Proenca-a-Nova e Oleiros) tem
sido alfobre de grandes persona-

“npótese de haver pão em

‘E[jlmªa “L o que lm gg QNnera e e áãs& ta

—m /AI ser regulamentado o trabalho dos
prêsos e dos menores internados em
estabelecimentos de reforma e de

correcção. ——

— . Palavras do decreto: «O trabalho, na
concepção que se reputa mais conforme com
a natureza da pena e fins que esta pretênde
efectivar, é o elemento vivificador das medi-
das penais, sem o qual amortecem e se de-
formam os resultados que serliam de esperar
da repressão e prevenção criminosa. À re-
cuperação social dos cendenados só se conse-
gue pelo revigoramento do seu apêgo aotra-

– balho>. : – :

Sem dúvida. O que acabamos de trans-
crever é ponto defendido por todos os juristas
ou não, que consideram o trabalho como o

qúentes, a única fôrça moral que pode re-

o pro.po’sito de vir a ser elemento útil eva.
lioso, para quem, depois, o trabalho conti-
= DA S S .
Úúlara a ser preocupação constante e o revi-

nova disposição de espírito, porque é a li-
berdade, tão ardentemente almejada durante
o cativeiro, que lhe abre novas e salutares
prespectivas no futuro.
No trabalho, nas canseiras, na luta do
-dia a dia pelo seu pão e dos seus, o ex-cou-
denado vem a encontrar, a-par-de inexpri-
míveis alegrias, outros tantos triunfos que se
medem pelo esfôrço próprio, na consciência
plena de que a privação temporária da liter-
dade lhe rasgou novos e mais esperançosos

tes conhecera.

Trata-se, pols, dum diploma notável do
sr. Ministro da Justiça, pelo seu largo al-
cance social e se é benáfico ao próprio Esta-

gos do internamento e sustentação dos prê-
sos, é-o muito mais ao delinqúente e à so-
ciedade e para os últimos redunda, integral-
mente, em conveniências de ordem moral, o
que era mais que suficiente para o justificar.

E como não há-de ser assim? Pols seo
homem nasceu para trabalhar, lutar e sofrer,
se o trabalho é para êle um dever por impo-
sição duma lei natural que remonta à orga:-
nização das primeiras socledades humanas,

porque o esfôrço de cada um é condição sine

— melo imais seguro de regeneração dos delin-

o o — .nêle um forte incentivo
dimir ou resgatar o indivíduo dos seus crl- –
3 mes.contra ,ªf.gjª_g.gied%dfegi âevºlqgn(lº*aªessª —
mesma sociedade, mal cumprida a pena, com .

goramento da saúde moral, mas já com uma ,

caminhos, tão diversos, a-final, dos que an- –

do por diminuir, em grande parte, os encar-.

qua non do bem-estar geral, do progresso da
civilização, é mesmo, pode dizer-se, direito
de todo o homem, que assim se dignifica e
engrandece, como pode compreender-se que
os csndenados por delito comum gozem uma
regalia que não pode ser reconhecida ao que
vive em liberdade? —— —

É se o dever de trabalhar se impõe até
mesmo àquele que disfruta as melhores con-
dições materíais, não porque êle próprio ca-

reça dê angariar o seu sustento, mas porque .

a sua profissão, os seus conhecimentos práti-
cos ou teóricos ou o ramo técnico em que se
especializou podem e devem ser úteis aos
seus concidadãos, à sua Pátria e à Humani-
dade, com muito mais razão cumpre facilitar
e estimular uma sã actividade àquele que,
havendo prevaricado contr el, encontra

ara uma regeneras
e dignificação adequadas. —— , ‘
ociosidade é
sob todos os aspectos, mas na cadeia, na pri-
são, ela é mil vezes mais prejudicial, ruínosa
e deletéria; ruinosa porque o indivíduo se
adaptou fàacilmente à nova situação que lhe
permite viver sem qualquer esfôrço ou preo-
cupação e deletéria porque a falta de acção
lhe desperta a consciência da sua inutilidade,
ao mesmo tempo que no seu cérebro se avo-
luma a idéia de cometer novos crimes mal
se ofereça ocasião propícia, idéia alimentada
e robustecida ainda mais no contacto contíção. :

nuo com outros indivídu.s nas mesmas con-

dições, que transmitem, uns aos outros, as
vis façanhas que lhes enlodaram as almas e
encontraram aí a melhor escola de deprava-
ção e propagação do crime, relinando no
embrutecimento da consciencia e perdendo a
noção de todos os sentimentos do decôro e
da honra, quando muitas vezes, mesmo à
prática do crime, não estavam totalmente
eclipsados. EÉste o aspecto moral.

Mas, sob o aspecto físico, o trabalho para
o criminoso também se pode considerar co-
mo melo seguro do seu revigoramento, man-
tenedor do equilíbrio estável da saúle e con-
servador de energlas, que fatalmente dimi- .
nuem ou desapareçcem com 2a inacção forçada.

Eis, pois, um decreto de inegável.valor
soclal, que muito honra o legisladar e o
País.

EDUARDO BARATA

lei, encontra-

malêéfica, altamente prejudicial |

— família,

gos são lais que a carne há-de
passar, por certo, aos domínios
da protbição do consumo domés-
tico, o que, práticamente, já vem

recimento e contrariedade de to-
dos para quem a carne É ali-
—mento precioso, que com dificul-

dade se dispensa e que qualquer

outro. género, por mais voltas
que se dêem, não substitue. :

— Em conclusão: para que a
” carne continuasse, como nos tem-

tóda a gente, e não ape_na”s’ de
de meia dúzia de endinheirados,

| devia seguir-se o critério racio-

nal de limitar os encargos__do
talhante a ponto de se poder tmn-

– quea mãis pobre família pudesse
alimentar se, com Jreqitência, de

bat

lorias necessári
quem segue essa deficiente alt-
mentação, porque ou’ra não lhe
permitem as suas posses — é cla-
ro!— é precisamente aquele que
produz um maior esfôórço mus-
cular. :

Se aão menos, para as couves,
batatas e sardinha, tivessem o
azeite necessário,.. :

2086

OI há dias a enterrar, na
4Z Sertã, um pobre homemque
. tóda a vida trabalhou, como es-
— cravo, no amanho da terra esira-
nha e não consta que dissipasse
à féria na bebedeira ou na joga-
tina, mas só na manutenção da

Pois, exactamente como se se
tratasse dum indigente, fot pre-
ciso abrir uma subscricão para
lhe mandar fazer o caixão!.

Vida miserável, esta, que nem
sempre dá ao trabalhador da
terra o direito de obier, com o
próprio dinheiro, meia dúzia de
táboas onde possa dormnir o sono
eterno! . o o

Gondoem e causam tristega
tais factos.

208
MORREU o vice-almnirante
João de Azevedo Couti-
nho, um dos maiores bravos da

nossa epopeia colonial dos Jins
do século passado, pertencente

nalidades em todos os séculos,
que o rolar contínuo do tempo,
na sua marcha vertiginosa, não
pode apagar da memória dos
Vivos, porque os varões 1ilustres
que a morte levou estão sempre
presentes entre nós pelas suas
obras ou pelos seus feitos imor-
fais, : :
— Hoje tratamos de Pedro da
Fonseca, natural de Proença-a.
-Nova, um dos filósofos portu-
gueses mais notáveis do século
XVI, a quem os seus patrícios
são devedores de incontestável
preito de gratidão. — —

A temperaíiura baixou brusca-
mente, A um tempo suave,
sucedeu, de repente, um frio gla-
ctal, que eomeçou a fazer se sen-
tir no dia 9 e é prenúncio de
grandes nevadas nas serras da
região.

Agora é o Inverno a valer,
amigos, e folss os cuidados são
poucos para evitar a gripe, ge-
ralmente rebelde ão mais altu-
rado tratamento. :

B EM sabemos que o preço da
.venda das carnes verdes

nos talhos do concelho depende,
dum lado, da tabela fixada pela
CGâmara e, doutro, das que periô-
dicamente po2 em vigor a funta

“Nacional dos produtos pecuários,

Contudo, parece que elas têm de
ser elaboradas de conformidade
ou tomindo por base os preços
da arrematação da venda exclu-
stva e, sendo assim, como é lógi-
co, o arrematante terá de obfer

. os lucros que lhe permitam fazer

Jface a todos os encargos e alcan-
car a devida compensação do seu
trabalho e risco de capitais pos-
tos no negócio. Ora, êsses encar-

âquela pleiade heroica e audaz
que soube, em facanhas assom-
brosas, tornar efectivo o domínio
português em dilatadas terras do
continente negro, subjugando a
revolta do indigena e erguendo
bem alta e triunfante a sagrada
bandeira das Quinas,

De um espirito varonil, guer-
reiro e intrêépido, Azevedo Cou-.
tinho encarava os perigos com
altivez e desassombro; possuwuia as
fibras leroicas désses outros por-
tugueses de antanho,que pelo seu
gêénio indómito, fnndaram impeé-
rios “imensos, maravilhando o
Mundo pela sua coragem.

(Cunclue na 4.º página)

piS

sucedendo há trés anos, com abor–

pos melhores, a ser alimento de .

– por uma tabela de preços aces- . .
síveis a tódas as bólsas, ae forma –

rne enão sômente de couves,

as, tanto mais que

 

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CLSCCCODUONO |

Grupo de Amigos
da Freguesia

da Madeirã»

Na reiinião efectuada em
20 de Novembro, à qual tam-
bém asssistiu o sr Francisco
Barata Dias, vogal da Assem-
bleia Geral, a Direcção tra-
tou do problema da constru-
ção da estrada da Cava, ten-
do o sr. Júlio Sequeira posto
os membros da Direcção ao
corrente dos trabalhos em
curso.

Informou que a referida
construção teve início no dia
2/, e deve estar concluída
em Fevereiro próximo, tendo
seguido de Lisboa para a Ca-
va, afim-de orientarem os tra-
balhos, os membros da
Comissão de Melhoramentos,
srs: António Alves, Jaime
Dias da Silva e António Ba-
rata. :

Deu também conheci.
mento do início da egrande
subscrição destinada a coad-
juvar a comissão dos grandes
encargos de que é responsá-
vel, cujos resultados eram,
em princípio, satisfatórios.

— Considerou-se sôbre a
boa união entre o povo da
Cava, por cuja amizade o
«grupo» trabalhará sempre
com a melhor vontade.

— Exarou se um voto de
agradecimento ao sr. Major
José Antão Nogueira, pela
olerta de 100800 que &êste
conterrâneo fêz ao « Grupo».
—— = Aprovou-se, por fim, a
Inscrição de novos sócios.

E.
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res Preços a

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Preços do gado
suino gcrdo

Por despacho de S. Exº
o sr. Ministro da Economia,
fôram estabelecidos os se-
guintes preços para o gado
suino gordo da próxima mon-
tanheira :

. —Porcos de 5 até 6 arrô-
bas, 142800 ; com mais de 6
até 7, 1406800 ; com mais de
7 até 8, i5C$00; com mais
de 8 arrobas, 154$00.
OBSERVAÇOÕES : a ) —
Estes preços entendem se pa-
ra o gado posto no Montijo;

b) —Na origem estes pre-
ços serão deduzidos dos en-
cargos de transporte e que-
bra até ao Montijo;

c) — Em Lisboa estes pre
ços serão acrescidos do dife-
rencial julgado necessário va-
ra compensar o aumento de
despesa que resulta da colo-
cação do gado no Matadouro
Municipal.

EA aA o

OBRIGAÇÕES FISCAIS

Quem fizer, verbalmente,
arrendamento de prédios ur-
banos, é obrigado a pagar, de
imposto do sêlo, a quantia
de 10$10, nos termos do
aut, 09.º e seu $ único de Re-
gulamento do Imposto do Sê-
lo, aprovado pelo decreto n.º
12,700, de 20 de Novembro
aãe 1926, até oito dias depois
da data em que tiver sido
feito o contralo verbal, apre-
sentando, para isso, declara-

. ção, na respectiva Secção de

Finanças. .

Adelino Nunes, Secrra
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dacção.

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t 1 ‘_
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: ração comer-

cial, OFERECE-SE, Diz-se nesta
Redacção.

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de ensino primário, aceita alunos
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são aos liceus.

Diz se nesta Redacção

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gorar as seguintes carreiras:

Oleiros — Diária—excepto aos Domingos
A’lvaro— A’s Segundas-Feiras

Pedrógão Pequeno -A’s 2.º, 5.º* e Sábados Í
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas e Sextas

Oleiros — Diária—exepto aos Domingos

Pedrógão Pequeno —A’s 4.º*, 6.** e Sábados
Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados

Esta Companhia pede ao Ex.””* Público o favor de se fazer acompanhar de um nú=
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.

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MEMAIENADADADADA ME DEsADA DA DA DA DADA SADADA DADADEDE

PEDRO DE OLIVEIRA *
d » alh
e DOURADOR e PINTOR e
al == SERTÃ -:- a6
e
ª—ª : OURAM-SE e pintam-se :odos cs trabalhos concernenies à arte ju[(â
e religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura- JE
1 dura. Mordentes e brunidos. : h
‘2*#3, — “TODA AÀA OBRA DE TALHA — Tribunas, altares, castiçais. g_º.
e tocheu’os(,1 banquetas, cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei- – 2&
ras, guardaventos, etc,, etc. :
%&L% FINGIDOS : à todos os marmores e cadeiras. &]J(Z
e : T
a6 INTURAS: Bandeiras em sêda com artísticas pinturas para ir– al
Gm mandades; IMITAÇÃO a damascos a côres próprias e esso- ç%
|e lhidas. Pinturas em Tabuletas de . Vidro, Madeira ou Pedra. *“|!
(M’v PINTURAS e retoques em imagens com esmeérado acabamento ,:Çlll;—,
e e
%:% Pessoa! habilitado que se desloca a qualquer ponto do país ;%%
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Comarca da Sertã

Vida regionalista

Reproduzimos hoje os dois últimos discursos proferídos

na

importante reúnião regionalísta, promovida pelo

«Grupo de Amigos da Freguesia da Madeirã»o, em 22 de
Outubro findo, na Casa de Lafões. : :

—Do Sr. João Antunes Gaspar:

A Direcção tem o maior pra-
zer em contar, hoje, entre os as-
sistentes a esta reúnião, um
grande amigo, cuja acção regio-
nalista é já bem conhecida.

Trata-se do nosso grande
Amigo sr. Joaquim Mateus, con-
ceituado comerciante em Lisboa
e escritor de. notáveis méritos,
revelados através da imprensa e
dalgumas obras publicadas. Na-
tural de Gaspalha, e portanto do
nosso concelho, êste bom Amigo
não só acolheu com o.maior en-
tusiasmo a criação do: «Grupo»,
como, a nosso pedido, e sacrifi-
cando a sua vida de intenso la-
bor, nos deu o prazer de nos
honrar também com a sua pre-
sença.

A Direcção testemunha-lhe,
por isso, a maior gratidão,

Joaquim Mateus pode consi-
derar-se, e muito bem, o remo-
delador da pitoresca AÀ DAS
“LEBRES, onde graças ao seu
esfôrço, acaba de se erguer uma
. magnífica escola.

Na Imprensa, e entre tantos
outros notáveis artigos, escrevia
no «Despertar da Beira», de 10

de Agosto de 1934 a seguinte

passagem

«Não tenho por norma entre-
gar me à embriaguez dos comen-
tários, nem àquêles que são uns
acérrimos contrários ao progres-

—so, e por isso lhes chamo bota-
listicidas (que aliás em nenhuma
hipótese constitue para mim um
obejetivo) mas, por menos du-
ma vantagem pública. Vantagem,
porque infelizmente está muito
longe de ser um triunfo.

«Vantagem, apenas ; porque
venho sempre lembrando embo-
ra com a minha profíqua aptidão
e valia as necessidades indispen-
sáveis dêsses pobres aldeões que
jaâmais conseguem sensibilizar a
vida rude em qu2º labutam, do-
minando o pesadêlo de tão gran-
de fardo e fixando com um olhar
asfixiador aquilo que não sabem
sentir, como seja a realização
palpável de. certos imaginários
como eu. Escolas, estradas, fon-
tes, telefones, desenvolvimento
de todo o comércio e indústria
local etc., etc. Dentro do âmbito
da minha especialidade, as mi-

“nhas campanhas tem sido sem-
pre organizadas em defesa dos
interêsses da nossa região».

Por esta pequena «amostra»,
podemos todos avaliar o indiscu-

tível valor do homem que hoje

nos deu o prazer de vir até nós.

Em nome da Direcção, peço
* uma salva de palmas para Joa-
quim Mateus.

Do Sr. Joaquim Mateus:

Minhas senhoras e meus se-
nhores :

Como beirão da gema, nasci-
do na mais recôndita terreola do
concelho de Oleiros, não podia
deixar de estar presente neste
momento solene, para mim tão
feliz como os dias da minha
maior glória. :

Acostumado a gozar sofren-
do as inclemências materialistas
de certa humanidade-— essa a
quem os meus patrícios por pu-
silânimes me deixaram ao sabor
duma batalha repelente e sem
tréguas e em que só um elevado
poder optimista me deixa saír
vencedor, esquecéndo e despre-
zando o veneno dos maus e en-
tregando-me antes aos ditames
da minha consciência amando
tanto quanto possível o meu se-
melhante como a mim próprio,
iporque, sem dúvida… é esta a
idoutrina cristã do maior alcance—
.a que nos dignifica, —sabendo per-
idoar aos que na maior ‘parte das
Wezes não merecem perdão,

EÉste é o meu modesto ind“-
cativo à digna direcção do sim-
pático «Grupo de Amigos da
Ereguesia da Mudeirã», em qual
caminho na vida desta aucora a
florescer jamais se lhes amadu-
reçam os espinhos. que, como
nas roseiras qu: produzem as
flores para nos deliciarem com o
seu aroma se mantenham para
todo o sempre fert:lizante e como
sentinelas àlerta, para que, como
adversário temivel pela acção,
os moleste sem que seja espinho-
samente e certo, mas que os obri-
gue ao germinar constante dum
defesa moral, que será a base
circunstanciada não só para um
Portugal maior, mas sim para
a melhor aproximação e máximo
estreitamento de relações entre a
colónia Sertaginense. Não esta-
rão longe de possuir a sua sede
e logo que a tenham não discu-
rarao por certo. o marimo de
atractivo para a mocidade com
diversões e ensinuamentos
e para os veteranos um lar aco-
lhedor e sàdio aonde sem opu-
lências de grandeza, e antes de
amenidade possam àlém de revi-
ver a recordação dos seu dias de
rapazinhos se impressionem na
permuta de pareceres comerciais,
tão indispensáveis aos que dese-
jam marcar o seu lugar na vida,
procurando tanto quanto rnais e
melhor dignificarem-se não só
pela mais sã conduta, mas sim
também criarem em cada um de
per si um estimulante de nobreza
de carácter a pontos do ambiente
se generalizar por todos os re-
cantos populacionais (com os
mais altos conceitos de aprecia-
ção), e que o mundo diga:—

aquêle, é Beirão… ou aquêle é

certaginense.,. Quão belo será
pois, para os nossos descenden-
tes e para os vindouros à boa or-
gânica social e associativa que
continuarão restaurando sempre
um castelo de muralhas inexpu-
gnáveis e que as fortalesas der-
rotistas os olhem como o leão,
que cuando sem fome, não ataca
o homem embora o olhe com
desdém.

Mas, meus queridos ouvin-
tes,.. não basta que os pilares
sejam resistentes ao seu. aprumo.
Como prumos de suporte há que

– se aliarem outros tantissimos ho-
mens bons.,, e quem serão ês-
ses homens bons? Serão todos
quantos a êles se unirem, com
carinho, optimismo e estimulan-
te, ajudando-os sincera e desin-
teressadamente, para o que bas-
tará francas adesões e quando
possivel não esperarem pelo dia
de NATAL para demeonstrarem
a generosidade do seu coração.

Se todos asssim pensareim

para o bem comum ou seja
tornarem possivel uma orga-
nização sob todos os pontos

de vista sàâdia, então teria a cer-
teza dum cumprinento altamen-
te patriótico.

Porque, é preciso notar… O
bairrismo e patriotism> não es-
tão só em amar a terra intima-
mente, é preciso ir mais além—
é indispensável ser-se equânime
em tôda a acepção da palavra e
procurar fazer O que a Sapiência
da nossa mente ordena e não
deixar ao sabor da melancolia a
acção pusilânime que é degra-
danie,

Temos orgulho de ser Portu-
gueses ? tanto mais teremos de
ser Beirões,,. :

De qual província se ocupa
mais a história dos nossos ante-
passados ? Sem que a alta esco-
la me proporcionasse uma bási-
ca apreciação, creio que uma das
quais, é a Beira, a que mais ho-
mens de Estado ou que pelos
menos os de competência prova-
da tem fornecido à Governação
Pública. :

Mas há mais, Meus Senho-

res… qual o trabalhador que
mais se distingue em toda a par-
te onde chesa o seulabor? E’
incontestàvelmente o hom m da
Beira.

Ora se nós sabemos possui:
tão valiosas qualidades, porque
não continuarmos uma tarefa que
nos caracterize e glorifique a cons:
ciência, cumprindo bem e cum-
prindo sempre? Diremos… ou
aliás, dirão; até aqui faltava-nos
as asas; mas como já lhes ve-
mos a penugem éla há-de reves-
tirse e poderemos .voar. Muito
bem… é consoladora a ideolo
gia—e guiados por ela iremus
todos , indissoluvelmente encora-
jar estas almas benfazejas que
num momento feliz sonharam e
muito bem fazer pela sua terra
—e tra 0 que fodos os Porta.
gueses deviam fazer: elevar a
sua terra ao mais alto nivel.
Bem haja o lema—cada um por

.Sua terra e todos por Portugal.

Quantos há que blasfemam
anamolias e olham despreocupa-
dos ou com desprêzo para os
povos que ainda vivem no meio
da mais crassa ignorância—e di-
zem:—ao Estado—cabe culpabi-
lidade de tanto atrazo; é falalis

mo, Tais pensamentos—se antes

procurassem ser úteis à socieda-
de, colaborando como (OS MI-
LAGRES DO AMOR), contri-
tuindo desinteressada e humana-
mente na obra ressurgidora do
Estado Novo.

Se todos viajassem pelos paí-
ses dos sonhos e apressiassem

que as obras de assistência so-.

cial e as de ressurgimentos loca-
tivos.., São sempre particulares
tais e tão sublimes empreendi-
mentos ; para o Estado fieam-os
de maior responsabilidade que é
o leme da nacionalidade.

Por felicidade, já é assim que
concebo a existência do «Grupo

de Ámigos da Freguesia da M1-

deirã», vindo agora à luz da ri-
balta para traçar um plano e
preencher uma lacuna que não
havia o direito de existir.

Assim parece-me possível co-
meçar a conhecer os meus patri-
cios, êsses todos naturais da Co-
marca da Serta, porque de tan-
tos amigos queridos que possuo
e quem devo parte da minha fe
licidade com pesar o digo, ne-
nhum é da minha terra.

Precisamos de nos unirmos…

Precisamos de nos conhecer.,.

Precisamos convívio e permu-
ta de ideais que nos engrande-
çam a alma cristalina beiroa, e
nos alimente o espiírito.

— Vamos:-— vamos, todos unir
fileiras para que daqui saia o or-
ganismo da maior evidência por-
que nada é impossível quando o
homem quere.

Para exemplo, aponto-lhes o
que tem sido a acção dum ho-
mem que eu conheço aqui perto,
numa terreola saloia,

Hoje, tudo isto já lá existe…
e sabem porquê ? Porque êsse
homem disse à si mesmo que AÀ,
das Lebres tinha que ser uma
terra aleoré é atraente ejáoe,
de facto, já dela se ocupa em
grandes paragonas a boa e que
rida Imprensa diária.

Assim encaro também as pos
sibilidades progressivas da nossa
Beira, por int. rmédio do que nós
todos fizermos.

E então permitam me que lan
ce já um alvitre e oxala êle seja
bem-querido para os jóvens que
desejam lustrar-se: o Grupo de
A. da F. da Madeirã deve pro-
porcionar imediatamente ensina-
mento musical; servirá não só
de estímulo para a sua acção, ce-
mo possibilidade de receituário
e, porque a música é precisa paá-
ra acalmar os nervos, harmoni-
Zzar as pessoas .e criar bom hu-
mor.

Basta meia hora de. música

Uma Sardinha de Espinho
Mu’ito gorda e prateada
Encontrou no seu caminho
Uma Pescadu enjoada.

Como os. peixinhos do mar
Possuem bom coração,
À Sardinha foi chamar
O sábio doutor Salmão.

Vivia na foz dum rio
Este médico afamado,
Junto do negro Safio

E do Cachucho dourado.

Subia rio sózinho, —

E depois, voltava ao mar,
Como o Sável, um peixinho
Que ao rio vai desovar ..

Era já quási noitinha
Quando a Sardiuha chegou
Junto da velha Tainha

Que deste modo falou :

(Do Jornal do Pescador)

UMA PESCADA ENJOOU…

A história quê vou contar
Ouvi-a eu, na Ribeira,

A um velho lobo do mar.
Julgo, pois, que é verdadeira.,.

QQQ

— Ovde vai tão apressada ?
Foge daigum Tubarão ?

— Não, comadre, é a Pescada
Que está em grande aflição..

Por isso, vim a eorrer

Chamar o Serhor Doutor,

Não vá o d mo querer

Que a apanhe aigum pescedor, -.

O Sargo, o rei da chalaça,
Disse numa gargalhada :
— Teria até sua graça

A Pescada ser pescada…

Nisto a Sardinha safou-se
E, à amiga, tudo contou ;

A Pescada envergonhou-se
E nunca mais enjoou !

«Quenm enjôa até ao ponto

De se deixar apanhar :

— Ejs a moral dêste conto —
Não nasceu p’ra andar no mar»..

DOMING9S PIRES :

para apazigur muitas querelas,

dissipar muitas sombras na fa-
míilia. –

O espírito e o coração rece-
b.m o alimento — a música com
eilevado prazer e utilizam no com
afinco. As vias da sensibilidade
estão seguras para atingir o cora-
ção, ou bem ou mal, conforme o
material que se emprega. À arte
sã, a verdadeira arte e sempre
constituida por material. de boa
,4ualidade, que nutre o sentimento
e apura as 1délas. :

O prazer dos que executam,
porque sabem–e. o prazer dos
que assistêm à execução, mistu-
ram-se e fazem a alegria é a ven-
tura de todos. À arte é calmante
e, sobre-tudo a música, é conso-
ladora, é comunicativa e, por-
tanto, social — é tónica.

Eis, meus Senhores, como eu

“concebo a possibilidaie de nos

encontrarmos muitas vezes, con-
fraternizando e irmanarimho-nos
como agora, na mais alegre ame-
nidade duma tarde de Outubro,
de cujo momento jamais esquece-
rei e que fico devendo aos si.r-
páticos organizadores, o G. de À.
da F. da Madeirã. :

ESnA
Os assaltos,

roubos e destruições

nas minas do Cavalo

Dov guarda das Minas do Ga-
valo, José Pereira, recebemos mais
a seguinte carta, com a data de 5
do corrente : :

« c Director “de «cA Comarea
da Sertã — Em aditamento à mi-
nha carta de 27 Pp. p.., tenho.a
acrescentar o ‘seguinte: Na noite

de 27 para 28, audaciosos gatu-

‘nos arrombaram uma das janelas

da oficina mecânica da firma J.
Costa & Martins, L,da, conces-
sionários das Minas do Cavalo,
roubando. duas malas de mão com
ferramentas, uma gaveta de ban-
cada com ferramentas (uma tar-

: racha nova de 1/2″” a 3/16”, um

martelo de bola de 500 gm., 1
conta-voltas, 3 compassos curvos
e direitos, 1 esquadro, um injec-
tor sobressalente do motor, 1 ferro
de estanhar buris, I rascador, 1
vasador, I serrote de cortar ferro,
I caixa de arrebites de cobre, li-
mas diversas é outras coisas miú-
das), tudo no valor aproximado
de 1.500%00 e ainda 2 tesouras
de cortar fôlha, broquim, etc.

— Também na noite de sábado
para domingo, última, roubaram
uma roda de ferro de uma zorra,
da mesma firma, que estava à
porta do estabelecimento do sr.
António Simões da Silva, no Alto
do Cavalo, a qual deve ter o pêso
de 8 a To quilos e é de rasto di-
rTeito. :
— A firma roubada ofterece um
prémio de 500%00 a quem indi-
car uma pista, nunca sendo, to-
davia, revelado o seu nome.

Sem outro motivo, etc.,.

: José Pereira»
A aaa
Pediram a demissão de mem-
bros da C. R. &. L. os srs, Antó-

nio Barata e Silva e Joaquim Pi-
res Mendes. :

 

Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

< Quinta— Vende=-se

Por motivo de partilhas, vende-se a
Quinta de Porto=Tomar, a 300 me-
DS de Porfema de Zezere, com boa
cása de babitacão, adega, cocheira,sde-
pendência para caseiro, vinha, olival, pi-
nhais, árvores de fruto, terras dê semea-
dira, mMês poços com engenhos, duas
Dascontes com apundância de agua e

três tanques.

A EDEDIDA TDA EDA D A F EMAA

ED MAA

Mostra o caseiro na própria quinta,

Recebe propostas Dr. Augusto Cor-
reia Júnior — Tomar,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

Homens Ilustres

De. Pedeo da F

Nasceu êste douto varão em
1528 em Proença-a-Nova. Eram
seus pais Pedro da Fonseca e He-
lena Dias,

Aos vinte anos entrou na Com=
panhia de Jesus, indo fazer os
estudos de filosofia num colégio
que à Companhia tinha em San-

Ffins, donde, com pequeno estágio
no colégio de Coimbra, passou a
Evora onde teve como mestre
Bartolomeu dos Mártires, da or-
dem de S. Domingos.

Dali foi mais tarde mandado
para Coimbra, onde ensinou filo-
sofia na saca fundada pela Com-
panhia, ao mesmo tempo que fa-
zia Os seus estudos de teologia; e.
depois, durante alguns anos, no
Colégio das Artes da Universi-
dade de Coimbra, superiormente
dirigida pelos jesuítas.

Ali, o seu vasto saber, perspi-
cácia e acuidade de espírito gran.
gearam-lhe o título de Aristófteles
português. Tão douto era que o
Arquiduque de Austria, Cardeal
Alberto, o tomou para seu conse-
lheiro nas causas mais graves.
Pena toi que à sua pouca saúde o
obrigasse a deixar a regência da
sua cadeira de filosofia, dedican-
do-se apenas a estudos de gabi-
nete, redigindo os seus estudos
de filosofia. Dali mesmo o foram

‘ arrancar para, durante três anos,
eirigir o Colégio das Artes.

Em 1570 recebeu em Evora o
grau de doutor—acto a que assis-
tiu El-rei D, Sebastião, o cardial
D, Henrique e o príncipe D.
Duarte. Pouco depois foi manda-
do a Roma para tomar parte na
eleição do novo geral, pela morte
de S. F. de Borja, onde ficou co-
mo assistente do novo geral. E
tal era o conceito em que o Papa
o tinha que o fez seu conselheiro.
Voltando a Portugal, foi nomeado
Visitador da Província de Por-
tugal e Propósito de S. Roque.

Há em Pedro da Fonseca duas

personalidades — o apóstolo e o
homem de ciência. : :
— Como apóstolo celebrizou:se
no estabelecimento de grandes
obras católico-sociais, tais como:
a Casa dos Catecúmenos, com
oficinas, à Casa dos Convertidos,
o. seminário dos irlandeses de S.
Patrício, chamado. Colésio dos
Hibérnios, que a princípio serviu

Para a compra

do auto-maca dos Bom-
beiros Voluntários

Do sr. Angelo Ribeiro Mateus,
residente em Megaza (Atrica
Oriental), recebemos a importâne
cia de Esc, 255%00, que naquela
localidade angariou para auxiílio

da compra do auto-maca dos

Bombeiros Voluntários da Sertã,
tendo:se subscrito, além do reme-
ténte, com a quantia de 25%00,
os seguintes srs.: Manoel Ribeiro
Lopes e Abílio Ribeiro Lopes,
503h00 cada; Sebastião Marçal e
Manoel Antunes Lopes, 25%00O
cada ; José Cardoso, João Ribeiro
Mateus, João Marçal e Francisco
Farinha Tavares, 20%0CO cada.

Os nossos agradecimentos

MEIASI!!!
Meias!!! Meias!!!
Marcas novas e exclusivas
da «Samaritana» que
oferece como brinde ás Ex,”ºs

clientes a “reparação gratuita»,

de apanhar as malhas caidas

Rua Serpa Pinto, 32

TOMAR

da Comarçca

de refúgio aos católicos persegui-
dos na Inglaterra, dois orfanoló-
gicos, à Casa das Donzelas Or-
fãs, que depois se chamou de S.
António; outro recolhimento no
Castelo e o Convento de S. Mar
fa, jaos quais deu estatutos e
procurou meios de subsistência—
benemerências estas que lhe de-
ram o nome de benfeitor de Lis-
boa. :

T9A igreja de S. Roque deve-lhe
o sêu adorno e o seu tesouro.

A sua generosidade nunca en-
controu dificuldades, a todos va-
lendo, quando não com um óbulo,
com um sábio conselho nas horas
ditíceis, com um dulcificante lini-
tivo nás aílições. E se a fé fez
dêle um luzeiro em Portugal e em
tôda a Europa que o admirou com
assombro. Foi êle o verdadeiro
autor do Molinismo, isto é, da

«Concordia liberi arbitrilt cum.

gratiae donis, divina prescientia
et providentia…», não sendo
Luiz de Molina, seu companheiro
de estudo, mais de que o seu vul-
garizador. Como homem de ciên-
cia produziu ainda : «/sagope phi-
losophica, Comentarii in logi-
Cám» e vários comentários sôbre
teologia e livros e sôbre a Dia-
légtica:
& Sôbre esta obra diz o sr. J. J.
Lopes Praça, no seu livro «His-
tória da Filasofia em PortugaD,
vol, 1.º, pag. IIO, o seguinte sô-
bre o nosso erudito e sábio patrí-
cio: «Notável pelo seu talento e
saber entre os seus contemporâ»
neos deixou-nos p eciosos do-
cumentos da sua não vulgar ilus-
—tração. Os seus oito livros de
Dialéctica e os seus quatro vo-
lumes de comentários à Metatiísica
de Aristóteles, são padrões segu-
ros da sua reputação e glória».

O que aí tfica é o bastante para

— dizer aos meus patrícios que temos

uma dívida em aberto com o Dr.

Pedro da Fonseca e lembrar-lhes

que o seu busto ficaria bem na
Praça, ao lado da Misericórdia e
defronte da Matriz, como preito

dos proencenses ao génio que ali.

perto teve o seu berço, e que tan-
to lustre deu à sua terra — Praça
ou Largo a que se daria o seu
nome. :

(P. Manuel Alves Catarino, Mo-

nografia do Concelho de Froen-
ca-a-Nova). –

Marco Postal

Ex “” Sr. José Miguel da Cu-
nha — Beira (África Oriental) :
Muito gratos pela sua prezada
carta de 28 de Setembro, recebida
em I4 de Novembro, Queira des-
culpar o êrro no nome, que já toi
corrigido. E’ bom não demorar a
remessa do artigo prometido e,
em seguida, de muitos mais, que
é bom interessarem, igualmente,
ao indígena daqui e dai e também
aos monhés.,. :Está próxima a
matança do porco e .sentimos que
sê não encontre aqui para provar
uma assadura, bem regadinha com
o vinho do Augusto Cardoso.
Mas fica para o ano da graça de
l945 ! Valeu ? :

Desejamos-lhe saúde e tôdas
as prosperidades que merece e o
seu próximo regresso definitivo à
Metrópole, cheio de massa e, so-
bretudo, com muita saúde. :

Ahc o ;
Abastecimento de carnes

“verdes

O abastecimento de carnes
verdes ao concelho da Sertã,
durante o próximo ano, foi ar-
rematado pelo talhante local,
António da Silva Alexandre,
por 20 contos, isto é, por mais
4 contos do que lhe tinha sido
adjudicado no ano presente,

Apareceram mais cinco ou
seis concorrentes, na sua maio-
ria de fora do concelho.

Solenidades

dos Paços e Semana

Santa em 19458

A Irmandade da Confraria
do S.S. elegeu, no domingo, 3
do corrente, reitor das funções
dos Passos e Semana Sarnkta,
para o próximo ano, o sr. Ma-
nuel Simão, do Maxial da . Car-
reira. À eleição fêz-se no meio
de grande entusiasmo, sendo,
depois, lançados alguns fogue-
tes. Conta-se reviver a antiga
cerimónia do Calvário junto à
capela de Santo António, que
ali não se realiza há, talvez,
meio século,

As cerimónias da Semana
Santa, na Sertã, são afamadas,
destacando-se a procissão no-
turna do Entêrro do Senhor.
Péna é que o comércio local
não auxilie devidamente estas
cerimónias e tome parte activa
na sua realização, de forma a
fazer realçar-lhes o brilho e
consesuindo a vínda de orador
sagrado de fama, Só esta ini-
ciativa atraiíria à Sertã milhares
de pessoas e o comércio local
muito teria a lucrar com o mo-
vímento daí resultante. Quere
dizer que todo o auxílio pecu-
niário dos comerciantes, dado
na proporção do sen negócio,
seria . largamente compensado
com o acréscimo de lucros ob-
tidos durante os dias e noites
das solenidades religsiosas,

A maior parte, porém, não
entende âssim e supõe ser me-
lhor gastar o mínimo e obter o
máximo à custa do esfôrço da-
quêles que não têm qualquer
proveito material com as festas
da Semana Santa, muito antes
pelo contrário… . :

Ora, querer colher sem se:

– Mear, não pode ser….

PEBoESpo FGE o

—Junta de Provincia

Em Castelo Branco reúniu,
no passado dia 2, o Conselho
Provincial. ——

Nas bases do orçamento apre-
sentado, no tocante à assistência,
figura em primeiro logar a dota-
ção da colónia balnear, obra por
excelência da Junta, e que vem
tomando em cada ano maior in-
cremento na sua acção de bem-
-fazer, não tendo sido esquecidas
as outras instituíções de assistên-
cia, na medida das minguadas
receitas de que a Junta dispõe,

Aprovou-se uma proposta pa
ra a criação, na Covilhã, duma
escola de bordados de Castelo

Branco, que deve começar no.

princípio do próximo ano. Existe
ja em Castelo Branco, de inicia-

.tiva da Junta, uma escola daquêle

gênero, que a mantém e se en
contra a cargo do Asilo da In-
fância Desvalida, e na qual “se
têm executado trabalhos primo-
rosos , dela têm saído alunas, que
hoje ganham a sua vida fabrican-
do colchas e outras peças casei-
ras do mais requintado gôsto,
revivendo as tradições duma in-
dústria que teve a sua época de
esplendor.

O sr. Presidente disse que o
2.º volume dos Subsídios para a
História Regional da Província
estava já elaborado. e pronto,
com a colaboração de valores
marcantes no meio intelectual de
Castelo Branco.

PEA E o
Para 0 Congo Belga

Retirou para Bumba (Con-
go Belga), o nosso amigo e an-
tigo comerciante naquela cida-
de, sr. José Martins AÁlves, que,

*desta vez, se demorou longos

meses na Metrópole, sobretudo
em Proença-a-Nova, donde é
natural e onde tem família.

Que faça boa viagem e ali
continue gozando saúde e ob-
tendo os melhores êxitos na
sua vida comercial, são os nos-
sos votos.

“Socórro de Inverno,,

À campanha do «Socôrro de
Inverno» prossegue triunfante por
todo o País e não é de admirar
porque muita é a gente afortunada
que se compadece com a triste
sorte do pobre não só do pobre
de pedir, mas ainda mais daquele
que foge a estender a mão à ca-
ridade, porque, envergonhado,
prefere soufrer, em silêncio, com
resignação, a amargura do seu vi-
ver. :
E êste é mais desgraçado que
a outro. E para êle, para o en-
vergonhado, e não orgulhoso, co-
mo muitos supõem, que o «5So-
côrro» se tem de dirigir de pre-
ferência, avaliando bem das suas
necessidades prementes e cons-
tantes, que, bem pode dizer-se,
não sofrem alterações no decurso
do ano. : :

Estamos convencidos de que

7as comissões que se viíerem a

contituir para a distribuíição de
socorros, hão-de faze-lo com cri-
tério e sabedoria e, sobretudo,
com justiça, seguindo a linha in-
flexivel que está no espírito de
Salazar e no de todos os homens

de boa vontade, para quem o”

amor do próximo é uma expres-
são a traduzir factos e realidades
palpáveis, conducentes a minorar
aflições e misérias que causticam

muitas almas crístãs, para quem a

vida não é mais do que uma tor-
tura permanente. :

Centenas de contos já foram
recolhidos pelo «Socôrro de In-
verno». À sua acção vai genera-
lizar-se e estender-se por tôda a
parte, até o mais humílimo case-
bre, de modo que nenhum valhi-
nho fique sem agasalho ou a bo-
quita estaimada de criança sem o
pãozinho, E êles, os pobrezinhos
de Deus, receberão, como uma
benção, tôdas essas dádivas, que
hão-de valer. infinituamente mais

que a esmola privada, de reduzido

eteito na acção porque é gôta de
água no mar de intortúnios e des-
graças.,.

Além das comissões distritais
para o «Socorro de Inverno» ha-
verá as comissões conselhias e
paroquiais ; destas, farão parte o
presidente da Junta, o pároco, o
professor, um representante da
Casa do Povo onde a houver e um
ou dois =homens bons» do logar.

Como já foi anunciado, está
superiormente entendido que os
donativos recolhidos em cada con-
eelho nêle serão aplicados em be-
nefício dos necessitados.

*

Consta que o sr. Governador
Civil do nosso distrito visitará as
sedes de todos os concelhos, que
dêle fazem parte, para marcar a
orientação que devem seguir as
comissões de «Sacôrro», de torma
que a sua acção seja o mais pro-
veitosa possível

Espingardas para caça
— CHEGOU NOVA REMESSA

” à CASA BENJAMIM
Rua Serpa Pinto, 111— FOMAR

Mudanças de
residência

Por terem mudado de resi-
dencia, vieram devolvidos alguns
jornais expedidos para os srs.
Amaro Martins, sargento do
Batalhão Automobilista — Ave-
nida Berne, Lisboa, e José Fer-
reira da Sílva, Rua de Campo-
lide, 213-53.º-dt.º, Lisboa.

Se alguém souber e quiser
ter a sgentileza de nos indicar
as actuais moradas daquêles
srs., muito lhe agradecemos
desde já.

EAn
: D
Porque não auxilia
«A Comarca da Sertã> ?

Indique algumas novos assi-
nantes e conceda um anúncio
da sua casa comercial ou da
sua fábrica.

Notas…
..a lâpis

(Continuação da 1.º página)

AÀ Besta humana, Lourdes e
A taberna, de Emilio Zola; A
tempestaãe, À selva e Eternida-te,
de Ferreira de Castro; Carne
da imnínha carne, de Hellene Gra-
ce Carlisle; Viagens de Gul-
liver, de Johatan Swiff; Os meus
últimeos dias em Berlim, de Ne-
ville Henderson; CA iragédia
biológica da mulher, de Nem
llo; O canto do cisne, de Tolstor
Rocambole, de Ponson du Ter-
rail.

Uma série magnífica de livros
que acabamos de receber para
venda mas, além déstes, muitos
outros encontra o público nesta

Redacção.
om

À coisas curiosas na guerra,
que dparie o seu aspecto
trágico, também apresenta imoti-
vos de graça. Os feridos apare-
cem nos campos de batalha sara-
pintados de baton, não nos lábios,
o que seria inexplicável e ridí-
culo, mas na testa, onde são de-
senhadas letras. –

— No fragor da batalha e quan-
do os feridos comecam a receber
0S primeiros socorros, as briga-
das médicas classificam imedia-
tamente os pacientes e deixam-
-nos no terreno já com à indica-

” ção do que têm e do que precisam,

para, então, os servicos compe-
tentes lhes darem o destino ade-
quado, Assim, um ferido com um
&X na testa, significa que éle pre-
cisa de imediaia hospitalizacão;
com um T, que sofre de fractu-
ra; com um M, que levou um in-
jecção de morfina; com um P,
que necessita de aplicação de pe-
nicilina; com um S, que. está
muito abalado.

Eis a utililade prática do
báton, minhas senhoras, .

eocsacoalifocçesseoss
Dia da,

Imaculada Conceição

No dis 8 realizou-se uma festa
em honra da Imaculada Concei-
ção, que constou de missa solene
e sermão, prêgado pelo Rev. Pá-
roco, P, José Baptista, que enal-
teceu as glórias de Maria e incitou
o auditório a imitar as virtudes
d’Aquela que foi isenta da culpa
original. :

Terminado êste, seguiuse a
admissão de novos membros da
Congregação, feita esta cerimónia
pelo Director das Filhas de Maria,
Rev. P. Eduardo F. Fernandes,
que, no final, fez uma breve exor-
tação às candidatas.

De tarde realizou se uma pe.
quena sessão de homenagem em
honra da Imaculada Conceição,
promovida pelas Filhas de Maria,
e que teve logar na sede da A.
Católica. Presidiu o Rev. Pároco;

fez umas breves considerações sô- –

bre o acto que estava realizando,
a secretária da Congregação e en-
toaram-se cânticos e poesias. Ter-
minou com um quadro alusivo à
aparição de N, Senhora, em Fá-
tima, aos pastorinhos. Toda a as-
sistência entoou de pé e com en-
tusiasmo o «Avé de Fátima».

Encerrou-se a festividade do
dia com o Têrço e Benção do
S. S. na Igreja paroquial.

Para uma <«toilette»

distinta ? !

Simples para de manhã,
Distinto para a tarde,
«GChic» para a noite
Prático para <«sport»

só na CASA
Samaritana!

Rua Serpa Pinto, 32
TOMAR 47