A Comarca da Sertã nº41 20-05-1937

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“proprietários colectados por
Cor
marca
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DIRECTOR E EDITOR
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua SERPA PINTO — SERTÃ —
Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ (em organização)
Ed DR e .-
F
2
AVENÇADO
FUNDADORES
Dr, José Carlos Ehrhardt — !
Dr. Angelo Henriques Vidigal
—— António Barata e Silva. —
Dr. José Barata Corrêa e Silva |,
Eduardo Barata da Silva Corrêa
GRRÊ (uimsio é io M
É 3) ip Feijão
COSTELO BRANCO
TELE E
==
ANO II | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, M e oO
Nº 41 Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) | 555
Notas… O ESPIRITO DA RAÇA
PERMITIMO-NOS chamar
a atenção do sr. Dele-
gado de Saude para a exis-
fência de algumas estrumeiras
dentro da vila, que, além de
lhe darem um aspecto desa-
gradavel, constituem focos pe-
rigosos de infecção. Estas es-
trumeiras estão á vista de to-
da a gente.
Eº preciso ainda não esque-
cer que muita gente tem tam
bém currais debaixo das ca-
sas de habitação, sendo forço-
so acabar com este estado de
coisas, que envergonham uma
terra que se deve impôr, so-
bretudo porque é sede de co-
marca.
Eº forçoso procedêr à ime-
diata remoção das estrumeiras
e dos currais. Assim o exige
a saúde pública,
Ha
A Casa do Povo de Serna-
che do Bomjardim, em
ofício assinado pelo sr, Dele-
gado do I. N. de Trabalho e
Previdência da Covilhã, pediu
à Secção de Finanças do con-
celho a relação de todos os
aquela freguesia, com os res-
pectivos rendimentos colecta-
veis.
port
POR alvará do dr. Gover-
nador Civil, foi nomea-
da a nova Mesa Administrati-
va de Misericordia da Sertã,
que é composta dos srs, Ma:
noel Pereira, chefe da Secção
de Finanças, Manoel Milheiro
Duarte, aspirante de Finanças
e Manoel Antunes, comerciante
ros
AS cerimónias da coroação
do rei Jorge VI de In-
glaterra revestiram-se da
maior pompa, e foi o aconte-
cimento que mais prendeu a
atenção do Mundo durante a
pretérita semana,
Jorge VI é, ao mesmo tem-
po, o chefe do Grande Império
Britânico, o maior império do
Mundo, que abrange 1/5 da
superficie total das terras e
J/4 da população do globo, com
uma organização e unidade
política sem exemplo na His
tória.
Profundamente tradiciona-
lista, o povo inglês ama com
a maior devoção o seu rei,
como representante de uma
monarquia constitucional, on-
de o regime parl tar, é,
de ha longos anos, praticado
com o mator escrúpulo, o que
dá ás camadas legislativas o
verdadeiro govêrno do país.
Por excelência, q Apis
é anação das liberdades cons
titucionais,
Para Portugal, ligado a és-
se grande país por laços in-
destrutiveis de uma alian
várias vezes secular, com eno;
mes territórios em Africa, q
confinarem com dominios ri-
quíssimos e progressivos on-
MA raça tem no seu próprio sangue o ger=
U me do seu destino.
Muitas vezes, porém, sucede que o ger-
me dos grandes destinos das raças é desviado
do seu curso e substituido por uma degeneres-
cência que avilta e infantiliza o povo que repre-
senta.
E? então que compete aos educadores o
grandiloquo papel de avivarem essas fórças
misteriosas e fazer da geração que lhes está con=
fiada um conjunto de homens valorosos, máscu-
los, completamente diferentes dos que imediata-
mente os precederam, E? a revolta contra os pais,
mas pelos avós.
E” conveniente não interpretar esta acção
de continuidade de avós a netos como muitas
vezes se faz, isto é, é preciso viver construindo,
viver para O futuro, e não viver do passado em
mera contemplação. O passado apenas nos ser-
ve para nos firmarmos porque é lá que temos as
nossas raizes. Quando o homem vive só no êx-
tasi de grandezas pretérias ou.de passadas ac-
ções é sempre um homem fraco, um impotente
que não tem coragem de enfrentar os obstácu-
los o presente e derrubá-los para atingir o fu-
turo
E no século XX, dealbar sinistro de tô-
das as miasmas que os tempos têm desmentido,
mais que nunca a alma dos novos, e sobretudo
a dos miudos, anceia uma marcha de coisas que
a integre no lugar de que a afastaram os condi-
mentos morfinizantes de todos os sentidos — O
depauperamento da vista, a preversão do gôsto,
a, decadência da audição, as emoções fortes hão
tirado ao homem o seu verdadeiro eu.
O. homem antigo vivia uma vida experi-
mentada e perigosa. O homem actual vive uma
vida cadenciada e musicada onde as formas
plásticas, infelizmente expostas, revelam tôda a
sua pequenês,
Na génese que presidiu á formação dos po-
vos encontrava-se o espirito meditativo e calcu=
ador que dava a precisão dos combates e a cer-
teza das vitórias. O lulgor másculo, humano,
era a verdadeira plástica que seria transmitida,
de geração em geração, com o berço, com 0 san-
gue e com o leite,
A mulher, verdadeira alma do marido, a-
companhava-o, com as suas preces nos grandes
empreendimentos e no caso de êle perecer ensi-
nava os filhos a continuá-lo ou vingá-lo |
A nossa epopeia gloriosa de quatrocentos,
quinhentos e seiscentos é a continuação do espi-
rito dos conquistadores de Afonso Henriques,
dos povoadores de D. Sancho ou dos agriculto-
res de D. Diniz.
O espirito da Raça revela-se em formas de
omnimoda actividade porque é um espirito enci=
clopédico, humanista e transcendente. Mas êsse
espirito é o mesmo que levou Viriato de pastor
a guerreiro, de selvagem serrano a defensor du-
ma civilização que jamais perecerá porque o fu-
turo lhe reserva o papel mais brilhante que um-
Povo Bad: EPE, .
espírito da Raça vive já na terra que
ele h:biri, possivelmente desde outras epocas
geológicas. Sendo assim, a historia ainda o dei»
poio moral e material de todos
os povos britânicos ao seu
rei, no momento solene da sua
coroação, não é indiferente o
robustecimento, a grandeza e
o prestigio desse império co-
lossal, que lhe vem da sua
unidade politica.
God sav the King.
et
AS últimas chhvasg caídas
bres»:
t flatúa a bandeira do Reino
nido, não é indiferente 0.a»
com a maior regulari-.,
dade, muito benéficas têm sis –
do aos campos agricultados,
sobretudo aos milheirais e ba-
tatais de, segneiro, que esta-
vam em risco de se perder.
Ore
COMENTARIOS de uma
mulherzita da vila, a
propósito da «Sopa dos Po-
—Q senhorêdo dá agora uma
«oh mas se Dede do
mas é um caldorêdo/:
vou pedir às portas dizem-me ‘ S
=—=SE=—
xa transparecer e a prê história quási o afirma,
as montonhas que coroam os nossos campos são
o dorso dos nossos antepassados remotos que se
despejam Iluentemente em abundantes frutos.
O Portugal de hoje, Lusitânia de outrora,
uma geração de navegadores ilustres doutras
épocas mais longínquas, regaram com seu san-
gue todas as fraguedas que hoje contemplamos,
e a água que bebemos correu provavelmente nas
suas veias sob a lórma de sangue.
O pulso gigantesco destes homens foi ates-
tado, com a mudança do eixo da civilização e
com a descoberta de novos homens para educar,
ainda há poucos centos de anos!
Mas, educador, se hoje procurares esse es-
pirito forte nos raquíticos homens que aí estão
encontrarás apenas o sensurialismo desvairado
que preposterou a virilidade da Raça… Em lu-
gar da «padeira que matou sete espanhoes com
a pã» verás sifilizados esqueletos que só podem
dar sifilizados cadáveres para as batalhas e em-
preendimentos do futuro,
Nem homens nem mulheres luzitanos, se-
quer portugueses, encontrarás. Porém, os si-
miescos imitadores de cómicas posições, os es-
trangeiristas que nem sequer pensam na possibi-
lidade grande da sua fôrça atasalham, em nome
do progresso, o próprio progresso.
O homem: humano é hoje mera e ridicula
caricatura ! ..
E? que o homem perdeu-se; perdeu o seu
destino espiritual; desdenha de si-mesmo e soli-
dáriamente não compreende que se pode ter fé…
Conhece apenas a vida terrena, o dia de hoje, e
porisso vive-o, atacanhando-se cada vez mais…
E’ isto o adulto e o rapás… Não é assim
a criança que se encontra saturada de amolda-
gens e, contra elas, quere seguir os impulsos do
seu espirito de raça,
homem vive acomodado ao presente,
satisfeito consigo mesmo porque para ele não
existe nada além do animal conceito de actuali-
dade…
Porém, ao agarrarmos uma criança, ela nos
ensina os trânsitos que a história não revela,
| mas que o seu espírito nos ensina,
Nunca mais a propósito a passagem da
grande educadora a psicóloga italiana doutora
Maria Montessari no livro Les étapes de Pedn-
cation ;
«De grandes incomues present sur no-
tre mande d’adultes ; Phorme S’ignore lui-mê-
me et lPanfant pent nous révéler qualgues
secrets de notre vie»,
o adulto de hoje, comparado com seus fi-
lhos, é muito pequeno… Todos os conhecimen-
“tos lhe fogem |
Coimbra, 21-4-937,
Francisco de Matos Gomes
NOTA — Nos artigos seguintes veremos como por
* melo das diversas disciplinas poderemos acordar na crlan-
sao Espirito da Raça adormecido,
F.daM, 0,
TT mi
que já não podem dar nada,
que agora é só para a «Sopa».
| Uma predilecção especial
pelo sufixo «êdo»,
rose
Saudações
O nosso presado patrício e
assinante, sr. Amilcar Francisco
de Oliveira, de Lisboa, sauda,
por esta forma, todas as pessoas
a a família e os rapazes da
E
uando
sd lápis
8S0B o titulo «Electrificia
ção do Concelho da Sera
tã», publica o nosso presado
colega «O Heraldo de Olei-
ros», no seu número de | do
corrente, um eco, em que, a
propósito da noticia que ha
tempo demos sobre a vinda, à
esta vila, de um director da
Campanhia Electrica das Bei-
ras para estudar o modus fa-
ciendi da electrificação deste
concelho, chama a nossa aten-
ção para serem acantelados
os interêsses dos consumidos
res de energia, caso se venha
a realizar contracto, evitando
que suceda o mesmo que em
Castanheira de Pera, onde
quási todos os dias falta a
corrente, com grande prefuiso
para o comércio e indústria,
sem que a Câmara tenha gas
rantias suficientes para obri=
gar a mesma empresa q res-
ponder pelos prejuísos a que
dá causa.
As Câmaras, ao fazerem um
contracto para fornecimento
de energia eléctrica, que conss=
fitni hoje um elemento indis-
pensavel para o progresso de
qualguer região, devem ro-
dear-se de todas as cantelas
e prever todas as hipóteses,
que importem determinadas o=
brigações, com as penalida-
des inerentes à sua falta de
cumprimento. Trata-se, no ca-
so presente, de ama conven=
ção, bilateral é certo, com di-
reitos e devêres recíprocos, ct-
jas clansulas têm de ser res-
peitadas, e no caso da empre
sa electrica fornecedora não
cumprir as obrigações a que
se impôs, terá de responder
pelos danos a que der causa.
4s Câmaras têm, acima de
tudo, de defender os seus in=
terêsses e os dos municipes.
Pro A
EM poder dos srs. Antonio
Mendes das Neves, Rna
da Assunção, 84, e José Bara-
ta H. Girão, Rua de S. Nico-
lau, 16 — Lisboa, encontram-
se listas para a subscrição
destinada às reparações da
torre da Igreja e da capela da
Misericordia da Vila de Alva-
ro,
ra
A proposta de lei, discuti-
| da ha dias na Assem-
bleia Nacional, que preconiza
a remodelação dos serviços
postais, telegráficos e telefó-
nicos; sugere o aumento de
portes, taras e tarifas, pas-
sando as cartas ordinárias
para $50; bilhetes postais pa-
ra $30; prémio de registo pa-
ra $60 e jornais de $04 para
$05.
Esta medida levantou pro-
testos na Assembleia Nacio-
nal e na Imprensa, que, por
virtude do anmento do preço
de nene e do material grá?i-
co, além de outros pesados
encargos, não pode, de forma
alguma, suportar a elevação
das suas taxas de correio,
“ou E
E oo oo@@@ 1 @@@
Marco Postal
Ex.Ӽ Sor. Francisco dos An-
jos Alves—Moçambique — Te-
mos recebido com a maior regu-
lariedade as suas notícias, que
vamos publicando à medida que
O espaço no-lo permite, umas, €
com a maior urgência possivel,
outras. Muito agradecidos pelo
interêsse largamente demonstra-
do pelo jornal.
xo Snr, João Farinha Let-
tão—Lucala, Angola Sincera-
mente reconhecidos pelas suas
palavras de louvor, que são ime-
recidas, sentimos muito que até
à data que nos escreveu não te-
nha recebido o jornal, por virtu-
de de ser errada a direcção, que
alguem, de boa fé, nos deu. Fica
agora rectificada, e esperamos de-
ver-lhe o obséquio de nos enviar
as suas correspondências, que se-
rão recebidas com todo o prazer.
Indicando-nos novos assinantes,
presta grande benefício a êste
periódico, que conta sempre com
o auxilio dos conterrâneos ami-
gos.
Ex,”º Snr. José Nunes da Sil-
va — Santa Isabel, Fernando
Póo — Estamos perleitamente de
acôrdo com a sua solução quan-
do ao recebimento das assinatu-
ras; é certo que não podemos
perder e os assinantes devem
compreender que se não pode re-
ceber uma moeda desvalorizada,
salvo se fôr a um câmbio que dê
a melhor garantia, Ficamos cien-
tes do que nos diz sôbre alguns
assinantes. Agradecemos todas
as suas atenções e o interêsse ma-
nifestado pelo jornal,
HO
Homenagem ao sr. dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
das insignias da Comenda
da Ordem Militar de Cris
to com que o ilustre bei
“rão foi agraciado pelo sr.
Ministro do Interior:
Transporte. . . . 370800
Antonio Alberto Craveiro-Sertã 10800
João Chrysostomo G. Manso —
Proença-a-Nova . « . 20800
A transportar. , « « 400500
OO
Morte do Dr. Alonso Costa
Faleceu em Paris, onde vívia
há muitos anos, o dr. Afonso
Costa, que desempenhou uma si-
tuação politica de destaque após
o advento do regime republica-
no, tendo lutado tenazmente pela
sua implantação, que êle consi
derava necessária para a salvação
da sua Pátria,
Afonso Costa, Antonio José
de Almeida, Magalhães Lima,
José Falcão e outros, foram fervo-
rosos propagandistas das ideias
republicanas em Portugal, toman-
do a sua maior defesa após o
«Ultimatum» que nos dirigiu a
Inglaterra em 1890.
Mais fogoso e menos românti-
co que Antonio José de Almei-
da, foi o tribuno do povo; fez
arte do Partido Republicano
ortuguês, ainda na vigência da
Monarquia, e a sua palavra Iluen-
te é arrebatadora, preparava, por
toda a parte, o eclodir da revo-
lução, que teve o seu epílogo em
5 de Outubro de 1910,
Extraordinariamente inteligen
te, licenciou-se em 1895, quando,
apenas, contava 24 anos, e na-
quéle mesmo ano se doutorou,
ascendendo à cátedra em 1900,
Foi um dos mais brilhantes or-
namentos do fôro português, ten-
o publicado trabalhos de juris-
prudência que lhe deram enorme
renome,
Em Apre nando a guerra as-
Solava o Velho Mundo, Afonso
Costa, que era então presidente
do govêrno, levou Portugal a en-
fileirar ao lado dos Aliado h
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco |
ARG;
y
SERTÃ-CARDIGOS, 9—0 artigo «Sertã-Vila de Rei>
publicado, em fundo, no ultimo numero da «Comarca da
Sertã» sugere-me algumas considerações que, francamen-
te passo a expor, sem fins tendenciosos. E
Primeiro que tudo devo confessar que achei o artigo
sensato, Todos teem direito à vida e, sem atropelar ou ma-
goar os outros, podem zelar os seus interesses. Vila de
Rei necessita de uma estrada que os ligue á Sertã? A Ser-
tã entende que essa estrada interessa à região ? Muito bem,
Não contesto o direito de a reclamarem. Mas Cardigos tem
direitos adquiridos que, sem pretender ferir os interesses
das povoações visinhas, com quem deseja viver em paz, a
tornam digna de ser olhada com atenção e carinho pela
séde da Comarca, com quem tem relações amistosas já de
ha muito radicadas. A
Mas historiêmos um pouco. O passado só nos traz li-
ções proveitosas e recordar é viver. No que vou escrever
recôrro á memoria, pois não possuo outros dados agora
aqui para melhor esclarecer o assunto.
Aí por 1863, mais ou menos anos, percorreu esta re-
gião uma Comissão de Engenheiros de que fazia parte Fon-
tes Pereira de Melo, que mais tarde se celebrisou na po-
lítica como chefe do partido regenador. Como se sabe, foi
êle que deu impulso ao desenvolvimento de estradas no
Haís, que, por êsse tempo, estava em embrião, Essa
comissão que se ocupava em estudos do país deixou, por
onde passava, uma sementeira de marcos geodesicos, al-
guns dos quais se encontram ainda em bom estado e em
ruinas outros,
Crêmos que foi desses estudos que resultou o mapa
ou rêde de estradas, em que sobresaia como de 1.2 ordem,
a estrada n.º 120, de Louzã a Belver Esta estrada prolon-
gava-se para o sule para o norte com outras designações,
Um dos pontos obrigados era Cardigos a
O estudo do 1.º traçado fez-se af por 1876 pouco mais
ou menos. Descrever as vicissitudes porque tem passado,
seria uma tarefa ingrata e eu não desejo acordar factos
que possam ferir susceptibilidades. Mas o que é inegável
é que o ponto obrigado de Cardigos, tem sido respeitado
pelas entidades superiores que sempre têm reconhecido a
justiça que a elevada orientação que presidiu á rêde de
estradas, reconheceu a Cardigos, E, por outro lado, a cons-
trução da estrada que se tem arrastados pelos anos ióra,
atingiu já o ponto obrigados=Cardigos, E seria convenien-
te que, sem prejudicar visinhos nem ferir interêsses d’ou-
tros, a estrada que hoje tem a nomenclatura de 54-2.àpros-
seguisse até à Sertá, num praso curto, no que todos teria-
mos a lucrar, pois que trazia à ligação do sul com o norte,
da rica provincia do Alentejo com as Beiras e mais pro-
vincias do norte que, cremos, foi o que visionaram os altos
poderes do Estado ao delinearem esta estrada.
O representante da nossa terra no Conselho Provin-
cial, sr, Alberto de Oliveira Tavares, ao pedir a conclusão
ATRAVEZ DA COM
(Noticiario dos nossos Co
desta estrada, em Castelo Branco, interpretou bem as as-
spondentes)
pirações destes povos e a necessidade inadiável do seu
acabamento com qne muito lucraria a economia do País.
dd
o.
+ +
CARDIGOS, 9 — Acaba de ser inaugurada nesta vila
umia estação de C. de Ferro, com a designação de «Cardi-
gos-Central» com ligação para a estação de Belver, Para
esse efeito vieram fazer a inauguração os Ex.mos Snrs, Ins-
pectores da C. P., Ferreira de Sousa e Alíredo Soares. E
um melhoramento importantissimo que muito vem benefi-
ciar os povos desta região. E muito nos apraz podermos
noticiar tambem que as malas do correio passaram a ser
recebidas directamente da ambulância do que resulta rece-
bemos a correspondencia e jornais com antecedencia de al-
gumas horas e as malas sairem mais tarde com o que só
tem ‘a lucrar o publico, comercio e industrias locais. Estes
melhoramentos devem-se ao concessionária, da carreira da
noite, sr: José Simões Pereira Pombo, Em sinal de regosi-
jo queimaram-se alguns foguetes,
: o +
> PROENÇA A NOVA, 8 DE MAIO — Realisou-se no
passado dia 3 a feira de Santa Cruz, que esteve muito con-
corrida, tendo-se efectuado muitas transacções. Como de
costume, apareceram nesta feira creaturas com vários pro-
cessos de ludibriar o público, tais como o jogo da «ver-
melhinha» rifas, etc., que são jogos ilícitos e por isso não
devem ser permitidos. Sendo de conveniência que de fu-
turo o sr, Administrador do Concelho requisite alguns pos
licias afim de manterem a ordem e o respeito pelo público.
— Tomou posse de Tesoureiro da Fazenda Pública o
sr. João d’Almeida Peneda, E É
— Regressou de Lisbôa, aonde foi sujeitar-se a um ri-
goróso tratamento a Exm 2 Sr.2 D. Luiza Teixeira Ribeiro,
esposa do sr. Alfredo Lopes Tavares, E
— Tem estado nesta vila o nosso presado assinante
sr. José Lopes Ribeiro Tavares, comerciante em Lisboa.
+ +
PESO (VILA DE REI), 1|—Para complemento da obra
iniciada no pretérito ano, acaba a Junta desta freguesia de
enviar ao Seuhor Ministro das Obras Públicas e Comuni-
cações um projecto em que se pede a comparticipação do
Estado. pelos Fundos de Melhoramentos Rurais, para O
calcetamento de mais quatro das principais ruas desta ai-
deia, que pela forma intransitável em que se encontram
carecem em absoluto daquele melhoramento, e bom seria
que se acudisse urgentemente à efectivação desta obra,
pois que, o seu estado actual não se coaduna com o conse
tante desenvolvimento desta aldeia — uma das mais prós-
peras e importantes do Concelho de Vila de Rei.
«Sopa dos Pobres» DA
(Sopã.dos Pofirete. (çf
“w
Um generoso anónimo ofere-
Necrologi
Cobrança de assinaturas em
Africa e Brasil
ceu a esta instituição de
caridade o importante do
nativo de mil escudos.
Se o tributo mensal dos habi-
tantes da Sertã para a «Sopa dos
a 200500, é digna de nota a ge-
nerosidade de um anónimo que
a presenteou com mil escudos,
donativo elevadíssimo que muito
irá contribuir para o desafogo da
velmente ainda, para o clarga-
mento da sua esfera de acção.
Ainda bem que os pobresinhos
têm alguem que se lembra da
sua penosa e allitiva situação, e
ao receberem o conforto da sopa
hão de abençoar os seus prote-
ctores sobretudo aqueles que re-
partem consigo uma pequenina
parcela do muito que têm, da
sua fortuna, que a Providência
sabiamente lhes colocou nas
mãos,
Oxalá que êste acto, de tanta
nobreza e virtude, seja imitado
por muitos bafejados pela Sertã,
a quem nunca falta o dinheiro
para ostentar vaidades e elême-
ras grandezas, que são o insulto
aos miseráves.
rr
Vida Religiosa
Ao costume dos anos trasactos,
teve logar, na noite de 12 cor-
rente, na Sertã, a procissão das
velas em honra da Senhora de
Pátima, imensamente concorrida,
e que percorreu as ruas habi-
tuais.
Com grande assístôneia de
fiéis tem-se realizado, na Igreja
Matriz, o mês de Maria, dirigido
pelo Rev.º P. José Baptista,
coadjutor desta [reguesia, com
acompanhamento a harmonium e
canto por um grupo de meninas,
—Deve vir à Sertã no próxi-
mo mês, o Rev. Pº Cruz, de
bla, A muito afamado
pelas suas virtudes, que prêgará
o triduo de prepara o na a
Testa do Coração de Jesus,
é
*
Pobres» é inferior, ainda hoje, |
simpática e bela instituição, cria- |
da num momento feliz, e possi-|
+ Faleceu no dia 11, nesta vila,
E foi a enterrar no dia seguinte,
com grande acompanhamento, a
| sr? Maria Balbina da Conceição,
vulgarmente reconhecida pela
Daniela, de 97 anos de idade,
que foi casada com Daniel Anto-
“nio Ribeiro, falecido há 46 anos.
| A simpática velhinha, que era
muito estimada e respeitada,
manteve, até aos últimos mo-
mentos, a maior lucidez de espí-
rito, e é. interessante veríficar
que uma apreciavel descedência
em linha recta: nada menos de
3 filhos, 9 netos, 24 bisnetos e 3
trinetos,
A toda a numerosa família en-
lutada, especialmente aos srs. José
Lopes da Silva e Carlos da Silva
Firmino, da Sertã, Domingos
Carlos da Silva e Isidoro Albino,
de Lisboa, e Fernando Lopes da
Silva, de Mopêa (Africa Oriental),
apresentamos o nosso pêsame,
—Vitimado por uma «angina
pectoris», faleceu em Lisboa, no
dia 12,0 sr. dr, José Francisco
Tavares, major-médico reforma-
do de 66 anos de idade.
Deixa viuva asr.º D. Rosa
Carreiro Tavares e era irmão do
sr. dr, José Maria Tavares, lente
aposentado, da Faculdade de Di-
reito de Lisboa, do sr. Antonio
Francisco Tavares, presidente da
C. A. da Câmara Municipal de
Vila de Rei, do sr. dr: Francisco
Pires Tavares, já falecido, que
foi administrador do concelho e
chefe do Partido Franquista da
Sertã e cunhado do sr, João de
Oliveira Xavier, capitalista, da
Fundada.
A” ilustre família enlutada
apresentamos as nossas mais sen-
tidas condolências.
eta
Grupo Desportivo «Os 44 Uni-
dos da Sertã»
Pedimos aos nosssos Ex,Ӽs
Assinantes de Africa e Brasil
para trazerem em dia o paga-
mento das duas assinaturas, po-
dendo fazê-lo:
Em Angola, ao sr. Anibal Al-
ves Branco, caixa postal 29, Lo»
bito; Em Lourenço Marques
(cidade), ao sr. Antonio Moreira,
caixapostal 324; No Território
da Companhia do Moçambi-
que, ao sr. Joaquim Lopes, cai
xa postal 96, Beira; Na Colónia
de Moçambique, (território res
tante), ao sr. José Pinto Duarte,
caixa postal 100, Quelimane; Em
Fernando Põo, ao sr. José Nu-
da Silva, Santa Izabel; No Con-
go Belga, ao sr. José Martins
Lopes, Las. Leopold II, Inongo;
No Brasil, ao sr. José Antonio
Beirão, Largo da Penha, 198,
Pernambuco,
*
Chamamos a especial atenção
de todos aqueles que até hoje
ainda nada pagaram das suas
assinaturas, lembrando-lhes, sô-
mente, que a publicação do jor-
nal comporta elevados encargos
e grande soma de sacrifícios e
que a dificuldade de transferências
não é motivo suficiente para
deixar de fazer os pagamentos
devidos.
Mm
Peditórios a favor dos Tuber-
culosos pobres
Em Sernache, no passado do-
mingo, dia 9, um grupo de se-
nhoras fez um peditório a favor
da Assistência Nacional dos Tu-
berculosos, )
Para o mesmo fim, nesta vila,
também um grupo de senhoras
percorreu as ruas nos dias 15 e
16, colhendo óbulcs relativamen-
te apreciáveis.
Subscrição destinad, isição do
equipamento ”
Transporte do n.º 34…
Donatu Santa Maria—Sertã Seo
João Lopes—Sertã…. + 10$00
Manael Martins Car;
otogralics dos Pagos do Soncelho
Nesta tentos vendem-se ;
: ampliaçõe
18300. Edição de
Postais; cada
25 x 15 cmg,
luxo a Sépia,
Belas…»
| Di Gailhermi EoReo
| Amadea Valente=Lisboa….
de “o -MtPanaportas cl, TRORNOS
da sua eterna gratidão.
CASAMENTO
Realizou se em Pedrógão Pe.
queno no dia 11, em casa da
Exma Sr.º D. Maria Angela da
Conceição Vidigal, o casamento
de sua neta, a Ex “* Sr,* D. Ma-
o Ex,”º Sr. Dr. joão de Barros
Morais Cabral, actual Juiz de Di-
reito da Comarca de Bragança.
O acto civil foi realizado na
sala de visitas, na presença de
numerosa e selecia assistência,
sendo padrinhos por parte do
noivo o sr. Dr. Carlos Martins,
como procurador do sr. Jusé Tri-
lho, Director da Companhia da
Zambézia e a Ex.” Sr.* D. Cle-
mentina de Barros Mor.is Ca-
bral, mãe do noivo, e por parte
da noiva, seus tios, sr. Dr, An-
gelo Henriques Vidigal e a Ex.m
Sr.º D. Inácia Henrigves Vidigal.
Em seguida celebrou o acto
religioso — numa capela impro
casa— o Rev.º P,º Francisco dos
Santos e Silva, arcipreste da Ser-
tã, assistido pelos Reverendos Se-
nhores Guilherme Nunes Mari-
nha e Sebastião Martins Alves,
Pegavam à cauda do vestido e
veu da noiva os meninos Raul
Ferreira Vidipal, Maria de Lá Sa.
leite Moura Martins e Ma:ia Amé.
lia da Silva Carreira.
Após o casamento, toi ofereei-
do um copo de água a todos os
convidados, na vasta e decorada
casa de jantar, tendo a Ex.”2 Fa-
milia Vidigal honrado, como sem
pre, as suas velhas tradições hos.
pitaleiras, dispensando um fidal-
go e cativante acolhimento.
Usaram da palavra os Srs Drs.
Carlos Martins e Angelo Vidigal
que, depois de enaltecerem as
qualidade dos noivos, brindaram
pelas suas felicidades.
Os noivos partiram para Lis-
boa, seguindo para Praia de An
cora e dali para Bragança onde
vão fixar residência.
Assistiram ao casamento e co
po de água os Ex.”º Srs Dr.
Angelo Vidigal e Esposa, D. Cle.
mentina de Barros Morais Ca-
bral, D. Maria Angela da Con-
ceição Vidigal, D Angela Vidi-
gal Nunes Marinha e Filhas, Ca
pitão Raul Ferreira Vidigal, Es=
posa e Filhos, Dr. Carlos Mar-
tins e Esposa, Antônio Henriques
Vidigal, P,º Francisco dos San-
tos e Silva, P.º Guilherme Nunes
Marinha e Irmã, P.” Sebastião
Martins Alves, Dr, Abel Carreira,
Esposa e Filhos, Carlos Ferreira
David e Esposa, D Domingos
Antonio Lopes, Esposa e Filha,
Eduardo Brandão Lopes e Espo-
sa, D. Eugénia Leite Vidigal, D
Maria do Rosário Carronda e Ir
mã, Joaquim Nunes Rodrigues e
Esposa. Abilio Costa e Familia,
Olimpio Craveiro, Euliquio Bel.
monte de Lemos e Irmã, etc.
A” noite houve baile que se
manteve animadissimo até as 5
horas da manhã d dia seguinte,
e que assistiram, além aas pes-
soas já indicadas, um grupo de
Senhoras e Cavalheiros, da Ser-
tã, que para tal fim foi convida-
do e que muito concorreu para
essa animação,
O baile foi servido com uma
lauta ceia à meia noite e chá ás
4 horaS da manhã.
Aos noivos, que são dotados
de excelsas qualidades de cara-
cter e de coração, e da mais pri-
morosa educação, desejamos to-
das as felicidades de que são di=
gnos,
ae
Agradecimento
Margarida Farinha Santos,
Joaquim dos Santos e seus ir-
mãos vêm muito sensibilizados,
e por estã forma, agradecer à
todas as pessoas a quem interes.
sou 0 estado de seu marido e
pai, José dos Santos, durante o
tempo em que permaneceu do-
Sis É ra àquelas que o
companharam à última
em 25 de Março. ERRA
A todas apresentam o protesto
– Foto do sr,
Edtiquio de Lemos,
“Sertã, 18 de Maio de 1937,
ria Angela Vidigal Marinha, com |
visada para tal efeito, na mesma –
Rdito, na mesma –
Rd@@@ 1 @@@
é
.
aa a” aÃ
tia para Luanda, com
sua esposa, o nosso estimado
patrício sr. Alfredo Correia, |.
chefe da Repartição do Gabi-
nete do Governador Geral de
“Angola.
E —Com curta demora esteve
“na Sertã o nosso amigo sr.
Joaquim dos Santos, comer-
— ciante na capital.
-— Chegou recentemente ao
Continente, encontrando-se em
Proença-a-Nova de visita a sua
família, o sr. José Martins AI-
ves, comerciante em Bokati
(Congo Belga), irmão do Rev.º
De Sebastião. Martins Alves,
di em Pedrógão Pequeno.
—Damos-lhes as boas vindas
“e fazemos votos pela sua lon-
ga.estadia entre nós.
—Esteve na Sertã, com sua
filha, onde veio assistir ao fu-
neral desua avó, sr.º Maria
Balbina da Conceição, o nos-
so amigo sr. Domingos Carlos
da Silva, distinto fancionário
da €. na em É es
No passado o 8, a o
seu bom sucesso a sr D. Con-
ceição Martins da Silva Mou-
ta, digna professora na Por-
tela | eserrins, esposa do
sr. José Tavares Mouta, co-
mercante nesta vila,
Farmácia Las, Sue.”
ABA
CARMINA PATRICIO BASTO
Licenciada em Farmácia
ASAS
Aviamento escrupuloso de
todo o recei-
tuário e análises clinicas
ER
bargo do Chafariz — Sertã
14
mé,
W E dias do mês de tal
ano de… tendo sido nomea-
do pelo sr. doutor de Tete para
proceder a autupésia .do cada-
vel do’ preto Clavina, fiz-me
acompanhar pelo senhor Raul
Pratas Galliau. As., . horas atra-
vessámos o rio Zambeze e se-
guimos a marcha para, . « Quan-
do chegámos a um certo sítio,
Rat que vinha um cheiro. nau-
zabundo e tivemos que fazer um
desinfectante para por nas ventas,
e como onvesse grande arvoredo
tivemos de passar de cocras,
chegados ao sítio encontrámos
umas «cangarra» na qual estava
metido o Clavina. Passando a
examinar o mesmo Clavina vi
que êle tinha uma fatitra trian-
gular no creno pela a se via
o sol de lado a lado..
“agir
(Do livro «Distrito de Tete» do
Tenente-coronel Sousa e Silva).
Coreieo dê Camigeas
PARA we
Transporte colectivo de: mercadorias
—ma ENTRE
Serfãe Tomar
às 2.º, 4º e 6,” feiras;
Saída da Sertã às 8 h.; chegada a
Tomar às 1(!,30 h,; saída de Tomar
às 14 h.; chegada á Sertã às 16,30
Entrega e recepção de mercas,
dorias nos domicílios.
Com destino a qualquer
ponto do país aluga Ca-
mionetas para trans-
porta de carga e mer-
cadorias. é
As carreiras são sob a direcção
do concessionário
João Lopes
Garage: Largo Ferreira Ribeiro
SERTÃ
1º!
ANUNCIO
(2º Publicação)
No dia 30 do corrente mês
de Maio, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial
désta comarca, se ha-de proce
dêr-á arrematação dos bens a
baixo descritos, penhorados por
virtude dos autos de ação co
mercial sumária, em execução
de sentença, em que é exequente
a Sociedade Comercial por co
tas, com séde em Coimbra, Ma-
galhães d& Conde, Limitada, e
executado Anibal Diniz de Car-
valho, casado, proprietario, da
vila da Sertã, a saber:
— Metade de um prédio
urbano, lado norte, que se com-
põe de casas de habitação com
lojas, primeiro andar e jórnos,
sito “á Praça da Republica, da
vila da Sertã Vai pela primei
ra vês á praça no valôr de dés
mil escudos, ‘10.000200.
2º “Um olival, sito ás Fon
tainhas, limite e freguesia da
Sertã. Vai pela primeira vês
á praça mo valôr de dois mil e
dusentos escudos, 2 290500.
3º— Uma terra com pinhei
ros, sita-á Pedra, limite e tre-
guesia da Sertã. Vai pela pri-
meira vês à praça no vaiôr de
tresentos e cincoenta escudos,
850800.
4º — Um olival, sito ás Fon-
tainhas, limito e freguesa da
Sertã. Vai pela primeira vês à
praça no valôr de mil e qui-
mhentos escudos, 1.5800300.
5º — Um olival, sito ás Fon
tainhas ow Pombal, limite e fre-
guesia da Sertã Vai pila pri-
meira vês à praça no valor de
dois mil escudos, 2.000800,
6º— Uma terra de mato,
pinheiros e oliveiras, no sitio do
A Comarca aa Sertã

Vale dos Tobos ou gain,
limite da Gristeira, freguesia
da Sertã. Vai pela primeira
vês á praça vo valôr de dois
mil escudos, 2 000500.
7º — Um olival e pinheiros,
sito ao Gonçalmogão, limite e
freguesia da Sertã Vai pela
primeira vês á praça no valôr
de três mil escudos, 3 000400.
São por êste maio citados
quaisquer crélores incértos
para assistirem á arrematação.
Sertã, 6 de Maio de 1937.
Veirifiquei,
O Juiz, 1.º Substº,—C.
Martins.
O Chefe da 3º Secção, —
José Botelho da Silva Mou-
rão.
ANUNCIO
No dia 23 do corrente mês
de, Maio, pelas 12 horas, á por-
ta do Tribunal Judicial désta
comarca, se ha de prodêr á ar
rematação do prédio seguinte :
Uma casa de andar e lojas,
no logar do Vale da Mua, fre
guesia do Peral. Inscrito na
matriz sob o art.º 99, e descri
to na Conservatória do Registo
Predial désta comarca sobo nº
26,498. Vai pela segunda vês
ú praça, por metade do valor,
ou seja mil dusentos e vinte es-
cudos 1220500
Prédio êste penhorado mos
autos de execução fiscaladminis
trativa, em que é exequente «
Camara Municipal do concelho
de Proença a Nóva, e executa
da Joséta Cardoso, viuva, do
logar do Vale da Mua, fregue-
sia do Peral, representada por
Luz Cardoso Malhana,
go do arrematante ficará o pa-
gamento da respectiva sisa.
Sertã, 11 de Maio de 1937,
Verifiquei.
O Juiz 1º Substº, —
Martins.
Angelo Soares Bastos.
ANUNCIO
No dia 30 do currente mês
de Maio, pelas 12 horas, à por-
ta do Tribunal Judicial désta
comarca, sa hi de procedêr á
arrematação du prédio seguintes
A quarta parte de uma ter-
ra de cultura, com oliveiras e
mais arvores, sita no Retaxo.
Tascrita na matriz sob o artº
9,348 —três dôse avos.
Vai pela terceira vês à pras
ça, por qualquer valor ofereci=
do
Prédio êste penhorado nos
autos de execução fiscal admi-
nistrativa, em que é exequente
a Fasenda Nacional e executa:
dos Joaquim Antonio e mulher,
do logar do Retaxo, freguesia
do Estreito.
São por êste meio citados
quaisquer crédores incértos pa-
ra assistirem à arrematação &
a cargo dos arrematantes fica-
sisa
Sertã, 10 de Maio de 1987.
Veirifiqu ?,
São por êste meio citados
O Juiz 1º Subst, — O.
Martina.
O Chefe da 1.º Secção, —
José Nunes,
Horário anual da carreira de
Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra
| Concessionário— ANTONIO SIMÕES
Oegada | Partida | Dhegada | Partida
Figueiró dos Vinhos — | 6,25] Coimbra . ) | — | 16,00
Pontão . «| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato ‘. «| 16,25 | 16,25 |
Avelar “5 «| 7,10 | 7,20 | Podentes «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal SITTÃO | 17,Ã
Podentes «| 8,05 | 8,05 | Avelar . »| 17,40 | 17,50
Portela do Gato «| 8,35 /8,35| Pontão +. . «17,58 | 18,00
Coimbra. «| 9,00] — | Figueiró dos Vinhos. »| 18,35 | —
Efectuam se diariamente excepto aos Domingos, dias 1 de Janeiro,
25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos
4800 | Pontão
4350: $50 Avelar
Cio on B$DO 4450 4800 Podentes
=aioy 12450 8450 8400 4450 Coimbra
= assa
Telefono 30
meme im
“Radiodiagnostico. Teleradiografias
E Radioterapia superficial e profunda
Diatermia, Ultradiatermia, Infravermelhos
Ultravfolutag e ra ga o
EAMMRnAna ana raaa Lage
ANTONIO TAMAGNINIE
+ Gabinete de Eleetro-radiologia
TOMAR;
Duodeno em serie
“a
ms Novidades para brindes.
| mb
bol 4
Dr, Abel Carreira | é
MEDICO — CIRURGIÃO
PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
ESPECIAISTA DE OLHOS
PELA. ESCOLA + OFALHOLOGICA DE BARGELOA
Tratamentos — Escolha de
lentes — Operações
Consultas todos os dias, das
9às 12 a em PEDROGÃO
PEQUE
Nas A E » Sabados, das 15 ás
17 h. no consúltorio do Sr. Dr.
Angelo Vidigal, na SERTÃ.
emas aeee | É
Fazendas, mercearias, tou-
gas, vidros, ferragens, per- ex
fumatias, livros, etc., ate.
E
José Ventura
RA CANDIDO DOS REIS SERTÃ
ANP EN RR
NORMA DESTA CASA
SEMPRE OS MELHO.
RES ARTIGOS E 08
MAIS BAIXOS PREÇOS É]
MSESEIÇIE * aeaeaEaEd
COMIDA
Fornece se em optimas condi-
ções de preço e qualidade.
“Tratamento familiar. 40
e a Rercaão Ê
Da
a
E DOS SI. AGRICULTORESE
1 aro
Eae
REAIS RODEIOS RD
dado um bom
ei JOSE BARATA JUNIOR
Avenida Joaquim Nabuco, 2193
MANAOS- AMAZONAS- BRASIL
Com longa pratica e resi-
dência nesta cidade bá ma
is de cincoenta annos, ocu
pa-se com teda a atenção
de procurações para admis
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as ot
dens de seus constituintes
Comissão Modica
a e
FLAVIO DOS REIS MOURA
3
Dar bons adubos á terra é a certeza de ter
caminho às sementeiras
Para isso têm V, Ex.“ uma garantia…
NITROPHOSKA IG
LEUNAPFOS
NITRATOS
Aproveitando a oportunidade de aplicar já nos vossos
BATATAIS os conhecidos ADUBOS
Que constituem a garantia de optimas colheitas
PRESTA TODAS AS INFORMAÇÕES E VENDE
Antonio da Silva Lourenço
SF SERT Â
x MRSEIEACI DESP SEE SE SE SE LSEICaCACIS ESC aICICaDE
| Advogado — SERTA
o
e
SEE SE SE SETE SEDES TE SEE SIR TE CIR
RUY PUGA:
DOENÇAS DO OLHOS
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid
mera 15
CONSULTAS EM TOMAR
às2ase 5s(das 11 ás 17)13,08 e 6,28
(das 9,30 às 12,30 h,)
ul
O
E
a
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y
8

ma
É
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rofessor do ensico
primário particular,
diplomado. Explica
dor das matérias de
128 2º anos do liceu
egusnpa no Jeposam
-09029JNjUOso Jenh
-jenbep ojuameJJadua
=JoQR 1) as-EBaJuBoUg
+3 | 3 og)enuguos “euny
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e
z
O Chete da 2º Secção, —
+
quaisquer, cródores incértos pa-.
ra assistirem á arrematação
nêste edital anunciada, e a car-
Er
rá o pagamento da r.spectiva-»iva-»@@@ 1 @@@
de SERNACHE do BONJARDIM
POSSE DOS CORPOS GERENTES
No dia 9 do corrente, tomaram posse dos seus cargos de
“novos corpos gerentes da Casa do Povo Requea localidade, que
fhe foi conferida pelo Delegado do Instituto Nacional do Trabalho
e Previdência da Covilhã, sr. dr. Pedro José Bento Carneiro Proen-
ue ali foi propositadamente.
ia ipa ‘ ilustre ia a Ra a que ha tempo se
rocedido, e que dera o seguinte resultado : E k
ei ri a asdibSia Geral: Presidente, dr. Antonio Ferreira
da Silva; 1.º Vogal, P.º Antonio Bernardo; 2.º Vogal, Antonio Coe-
lho Guimaráis. Para a Direcção: Presidente, Manoel Gonçalves
Baptista; Secretário, Antonio dos Santos Marques; Tesoureiro, Joa-
quim Amaral, ,
Depois da leitura do auto de posse, a que procedeu o novo
Presidente da Direcção, sr. Manoel G. Baptista, usou da palavra o
sr. dr. Pedro Proença, que declarou sentir-se satisfeito por, no
cumprimento das suas atribuições, dar posse aos novos corpos ge-
rentes da Casa do Povo de Sernache do Bomjardim, esperando que
a sua acção traga o maior engrandecimento para aquela instituição,
com os consequentes e incalculáveis benefícios para a população da
freguesia de Sernache, As Casas do Povo são, indubitavelmente, uma
feliz concepção do Estado Corporativo, diz S. Ex.*, pelas múlti-
plas vantagens que prestam aos seus associados, tanto materiais,
como morais, Analiza o seu estatuto e diz que se os seus fins são
de assistência, previdência, instrução, cultura física e recreio, esta-
belecendo uma natural e intensa aproximação entre operários e pa-
trões, ninguem pode duvidar da sua eficiência e do largo e pre-
onderantissimo papel que está reservado, no futuro, às Casas do
Pao Foi para si grande júbilo a indicação do sr. dr. Antonio
Ferreira da Silva para presidente da Assembleia Geral, de quem
é amigo, e sabe muito bem que êle, pela sua actividade, inteligên-
cia e qualidades de carácter, muito pode fazer em benefício da Ca-
sa do, Povo de .Sernache; está certo de que os seus colegas lhes
prestarão a mais valiosa colaboração. :
* Pala, seguidamente, o sr. dr. Antonio Ferreira da Silva, que
agradece as palavras amigas e a prova de confiança do sr. dr, Pe-
ro Proença e diz que não é a pessoa mais indicada para exercer
o mandato que lhe foi atribuído, porque lhe falta a esperiência no
desempenho de cargos desta natureza, pela evidente complexidade
que traz a orientação e administração de um organismo ha poco
criado, e que comporta diversas atribuições, e ainda porque pouco
tempo conta demorar-se em Sernache. Em todo o caso não se po-
de escusar a aceitar o logar que lhe marcaram, e declara que em-
pregará todos os esforços para se desempenhar o melhor possivel
das suas funções, contando sempre com a colaboração dos seus
colegas e auxílio de todos os sócios para o maior progresso da
Casa do Povo, instituição que muito honra o Estado Novo, Agra-
dece a comparência dos seus amigos presentes, alguns da Sertã,
que vieram assistir ao acto de posse, e saúda a imprensa repre-
sentada pelo nosso jornal.
O linal, o sr. dr. Ferreira da Sílva foi muito cumprimentado.
O sr. Antonio Guimarãis saudou entusiasticamente o sr. dr.
Pedro Proença, dizendo que a Casa do Povo de Sernache muito
tinha a esperar da acção de S. Ex.”, e que nêle confiava em absoluto,
+ O 4
Assistiram à posse, além de vários sócios efectivos, os srs.
P.º Augusto Antoniv Ribeiro, Presidente da Junta de Freguesia de
Sernache, dr. Ruben Anjos de Carvalho, dr. Flávio dos Reis e
Moura, dr. Pedro de Matos Neves, dr, João do Carmo Botelho e
O noeso director.
GASA do POVO
A
e e———
Falta de Fontes
Rebaxia dos Tomés, a povoa-
gão de maior população da
freguesia da Cumeada, pe-
de urgentemente para ser
dotada de um Merco Fon-
tenário,
abaixo do nivel das estrumeiras
da povoação, correndo, para êle,
matérias em decomposição, onde
abundam, também, bicharocos re-
plentes, como ratos, lagartos.
Que porcaria e que horror |
Vergonha é confessar que mui-
ta gente que por aqui passa, não
se pode dessedentar, porque não
há uma pinga de água para lhe
cebemos a seguinte carta,
que gostosamente publicamos:
na da Sertã». — Tenho co-
nhecimento de que muitas po-
voações, algumas de pouca im-
Ropine a, têm conseguido gran-
es e AMigDem ntinsimos melhora-
s depois da vigência do
Es
es
lo Novo, tais como escolas,
idas, fontes, e lavadouros. A
Da e Reras, é a que
“contribuições paga ao Es-
tado, de entre todas P PONARgÕaR
da freguesia da Cumeada, e sen-
do assim, e sendo ainda certo
que a seus habitantes têm a
4 [a E hpoão dos seus de-
od E , largamente prova-
– + dos, dificil é com Eua por
– quem vi ela ainda permanece
– num estado autenticamente pri-
– mitivo. Pode porventura, admi-
tir-se que a gente desta povoa-
ta lize a água
4 para o seu consumo?
| uma fonte?
€,»» Sr. Director de «A Co-.
Bild da E
dar! Não merece, porventura,
êste povo humilde, que lhe dêem
O caso teria solução se a Câ-
mara Municipal providenciasse,
e como se sabe êsse melhora-
mento não representa um grande
encargo,
Com a devida vénia spelo pa-
ra o Exm.º Presidente da Câma-
ra, sr, José Farinha Tavares e
Vogais e para o Exm.º Adminis-
trador do Concelho, sr. João Car-
los de Almeida e Silva e folga-
riamos muito que S, Ex.’* visi-
tassem a Rebaixia para verfica-
rem que da minha parte não há
qualquer exagêro sobre o que
acabo de expor,
Agradecendo a publicação des-
tas linhas, sou
De-V,i. etés
Cumeada, 12-5-937
Casimiro Pedro Marçal
‘ O
Domingos Garlos da Silva
* Foi aprovado com distinção no
concurso ultimamente realizado
para chefes de estação da C. P,,
te nosso. e patricio, re-
é t a antigo fun-
ESTRADA 542º
++. Sr. Director da «Co-
marca da Sertã»
O jornal de 29 de Abril que
V… superiormente dirige, inse-
re uma correspondencia de Pe-
zo, que carece ser rectificada no
que diz respeito ao Ex.Ӽ Sr.
Dr. Eduardo de Castro de Vila
de Rei e á minha humilde pes-
soa.
Refiro-me á nossa acção no
Concelho Provincial da Beira
Baixa onde o autor da referida
correspondencia, diz, ter eu re-
futado afirmações ao sr. Dr. Cas-
tro no que respeita á inconcebi-
vel ídeia de alterar o traçado da
E. N. 542,2.
Não é verdade. Nem o sr. Dr.
Castro alvitrou a alteração do
traçado, nºem eu refutei as suas
afirmações porque as não fez.
O que Sua Ex.º pediu foi a
construcção do ramal da 54 en-
tre Amendoa € Vila de Rei e á
ahi a confusão e o protesto do
sr. Corrrespondente de Pezo que,
com pedra no sapato, se assus-
tou porque já a edilidade tran-
sacta daquele conselho, pediu o
desvio da estrada em questão, o
que deu logar a que uma comissão
do concelho de Mação se puzes-
se em contacto, com a Junta Au-
tonoma das Estradas, ouvindo
nós do falecido General Teofilo
da Trindade estas singelas, mas
expressivas palavras—- Vão des-
cançados. Quando alguem con»
seguir a alteração do plano
estabelecido, a junta Autono-
ma deixará de existir»,
E como a Junta Autonoma
existe e existirá, todos podem
ficar certos que a ligação de
Cardigos com a Sertã, será uma
realidade até 1942, ;
Para isso é preciso Sr. Dire-
ctor que os concelhos da Sertã
e Mação trabalhem unidos para
o mesmo fim, porque triste é di-
zel-o, a Sertã, terra de arrojadas
iniciativas, esqueceu, ou não viu
bem as vantagens que esta es-
trada lhe ha-de trazer e por isso
não lhe tem dedicado a atenção
que merece um melhoramento de
tanta importancia, prejudicando-o
até com a sua indiferença.
V…. Sr. Director, que é um
novo, que trabalha denodada-
mente pelo engrandecimento
d’essa linda terra que é a Sertã,
ha de permitir que lhe dirija es-
ta pergunta :
P’, ou não, uma obra de inte-
resse para o concelho da Seriã
e para o Paiz em geral a con-
clusão da E. N, 54-2.º ?
Sem esperar pela resposta, a-
trevo-me a dizer sem receio, que
ela será afirmativa e assim o jor-
nal que V…. tão brilhantemen-
te dirige será O grande defensor
da ligação do Norte com o Alen-
tejo.
tim o crêmos.
Com os protestos da nossa
muita consideração de
V…. ete,
Cardigos, 9 de Maio de 1937,
Alberto Tavares
o
Diz-nos o sr. dr. Eduardo de
sunto :
«Como Procurador do Conses
lho Provincial, pedi para que a
Junta Provincial inclui-se no seu
plano de melhoramentos para es-
te ano, um ramal da estrada
54-2.º, partindo de Amêndoa
para Vila de Rei, Não pedi, pois,
Roca se Nos na ariana Ro
cia, a alteração do traçado da
estada 542º, é
ambém não é verdade que o
Ex.”” Sr. Alberto Panda. de-
legado de Mação, tivesse con-
traditado o meu pedido,
Não tem, pois, o Pezo razão
nenhuma para pootesiaar rque,
tendo o concelho do Ex,mº Pr
mpanhia, on-
sideração, ‘
pe
sidente do Conselho P a
Intorêssos da Coma d Sort
| Debatidos na Reunião do Concelho Pro-
vincial da Beira Baixa em 14 de Abril
Damos a seguir o relato das propostas apresentadas por
alguns dos ilustres Procuradores do Concelho Provincial, que mais
directamente interesssam as terras da Comarca, na reunião daque-
víncia, propostas essas que foram aprovadas; a reunião de 14
Abril marcou o encerramento do primeiro período de trabalhos, e
O O 9
Exmo Sr. Alberto de Oliveira Tavares, Delegado de
a) Grande reparação com alargamento de curvas e betuniza-
ção da E. N. n.º 14-1.º, de Abrantes a Castelo Branco, que serve
b) Construção do lanço da estrada entre Cardigos e Sertã
na E. N. n.º 54 2.º, antiga estrada de Belver-Lousã.
Conselho represente ao Sr. Ministro das Obras Públicas no sentido
de ser concedida comparticipação à Junta de Freguesia de Cardi-
Ex.Ӽ Sr. Dr. Francisco Rebelo de Albuguerque, Dele
gado de Oleiros:
| b) Estudo € construção do Caminho de ferro da Sertã,
| c) Utilização dos aproveitamentos hidráulicos do Baixo Zé-
| d) Instalação condigna dos desportos de inverno na Serra
da Estrêla.
| telo Branco e Covilhã, bem como a criação dum outro no sul da
Província, por exemplo, na Sertã.
obras de reparação do Hospital «Barata Relvas»
g) Construção dum edífício escolar em Oleiros, que é, tal-
h) Rêde de Estradas que liguem a sede do concelho de
Oleiros com as freguesias rurais,
Fóz Giraldo.
Exmº Sr. José Lourenço Gil, Delegado da Pampilhosa
| à) Conclusão da E. N, 40-2.º que liga Castelo Branco a
Coimbra, bastando, para isso, as obras do último lanço entre Pam-
Ex.me Sr. Alfredo Lopes Tavares, Delegado de Pro-
ença-a-Nova ;
cio para os Paços do Concelho em substituição do velho pardieiro
em que êles estão instalados.
Formosa.
c). Conclusão da E. N. n.º 12-1.º que ligará o concelho de
Exmo Sr. Dr. Antonio I, Vitorino da Silva Coelho,
Delegado da Seriã:
nicipal de ligação de Sernache do Bomjardim a Palhais.
b) Ligação da E, N. 54-2.º com Palhais, partindo de Va-
le organismo, levada a efeito em 14 de Abril, na capital da Pro-
caracterizou-se pelas mais profundas manifestações de união beirã,
Mação :
grande parte do concelho de Mação.
Pediu ainda o auxilio da Junta da Província para que o
+ gos para a construção do edifício da escola de Vinha Velha.
a) Auxílio para a construção dum Hospital Provincial,
zere, Castelo do Bode e Cabril;
e) Fortalecimento dos Dispensários de Puericultura de Cas.
f) Concessão do subsídio à Misericordia de Oleiros, para
vez, a única sede do concelho do país que não o possue
i) Construção do troço da E. N. 59-2º, Oleiros-Portela da
da Serra:
pilhosa da Serra e o Rio Zêzere e a ponte sôbre êste rio,
a) Construção com a comparticipação do Estado, dum edifi-
b) Electrificação da sede do concelho e vila de Sobreira
Proença-a-Nova ao de Vila Velha e o centro do país ao Alentejo,
a) Estudo e comparticipação do último troço “ta estrade mu-
quinhas.
| e) Estabelecimento de nma escola agrícola elementar no
antigo edifício do Seminário das Missões e cérca anexa de Ser-
nache do Bomjardim.
iai Ex”? Sr. Dr. Eduardo de Castro, Delegado de Vila de
ei:
a) Construção do ramal da E, N, 54-2.: para Vila de Rei
Castro, a proproposito dêste as-
de pedir só um morando
di o que, por agora, mi no)
partindo da Amêndoa,
b) Estudo e construção,
(dum lanço de estrada municipal
foram apresentadas, e que o
parecia servir os interêsses do
Concelho de Vila de Rei>,
e
Fica assim rectificada a noti-
cia do nosso presado correspon-
dente de Pezo e colocado tudo
nos seus devidos termos. E a-
praz-nos constatar que entre os
ilustres representantes dos Con-
celhos de Mação e Vila de Rei
ao Conselho Provincial da Bei-
ra Baixa não existe qualquer di-
vergencia quanto ao actual tra-
çado da estrada n.º 54-2.º, o que
deve ser motivo d. contentamen-
to para aqueles que, acima de
tudo, desejam progresso dos
ieopalhaa de Mação e Vila de
ei.
» Em contrário do que supõe o ilustre
representante de Mação no C
Provincial da Beira Ratio, a Sertã no
ualmente, com interêsse
E SS E
com; comparticipação do Estado,
entre Vila de Rei e Fundada.
O é€
Outras propostas de interêsse geral para a área da Comarca
s a portunamente publicaremos, por não
no-lo permitir hoje a escassez do espaço.
emana
construção da estrada n.º 54-22 como
se encontra delineada.
Sabemos de várias deligências levas
das a cabo naquele sentido nos últimos
quatro anos, e poderíamos até pormes
norizar factos comprovativos do cari=
nho que o assunto tem merecido a al-
guns filhos desta terra. Por hoje dire-
mos que foi ultimamente ordenado, pes
la Junta Autónoma das Estradas, o es=
tudo duma variante do seu antigo tra-
çado dentro do nosso concelho (Sertã
ao Marmeleiro) por se verificar que
aquele não satisfazia ás exigências da
viação mecânica, e que o respectivo
projecto se encontra já em poder dam
quele alto organismo.
Temos fundadas esperanças da sua
breve efectivação, e se assim suceder
será mais um passo dado para a reali-
zação duma obra de reconhecida van-
tagem geral, nomeadamente para os
povos que vai servir.
FRANCISCO MATEUS
Solicitador Judicial
SERTÃ
adial
SERTÃ
ad