A Comarca da Sertã nº382 11-03-1944

@@@ 1 @@@

 

NH DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
4 Eduardo Barata da Silva Correia

Z À ED E ão E ADMINIS TRAC Aos
+ RUA. SERPA PINTO SERTÃ
4 PUBLICA-SE AOS SÁBADOS

 

 

 

ANO VIII | Hettomad ário reias independente, deensor dos ineréssgs da comanda da Ser; concelhos de Sprtã, Oleiros |
= Poopnga=a-Nova 0 Vila de Rei; e freguesias de Ambndoa é E

Ne

 

 

 

“FUNDADORES

Pr José Carlos Ehrhardt-—
Br. Angelo Henriques Fididal
— Antônio Barata o Silva —.
Dr. José Barata Corrêa o Silva

 

Edunrido Baratada Silva Corrêa

 

 

Composto É im-
presan nas
Clficinas (rraficas

da Ribeira de Pe
Tra, datpaitadao E

 

CASTANHEIRA
DE PERA

 

 

 

Talatone 6

 

 

 

Cardigos (do concelho de Mação) =

MARÇO
1944

o a Rd Rad SRS GS ROS RS ES EO RS STA RAR OA PS RETA O E TR EDER ERES

VIDA REGIONAL

A vila de Cardigos — fidalsa, hospitaleira e sempre grata
— recebeu. com grandes manife ‘stações de simpatia, que
atingiram apoteose, o Presidente da Câmara do seu con-
celho, sr. dr. Abilio Tavares, agradecendo-lhe os impor-
“tantes melhoramentos efectuados sob a egide do Estado Novo

Notas .. see

“NV O princípio do mundo, co-
mo gravemente pondera Se-

neca, porque não haria guerras?
Porgue usarum os homens da
terra como do cen: sol, a
lua, as estrelas, e o uso da sua
luz É comum a todos, e assim era

 

a ferra no princípio. Porém, de.

pois que a ierra se dividiu em

diferentes senhores, logo houve:

guerras e batalhas, e se acabon
a pa porque houve mem e lei.

(ue direi dus metos e dos remé-

dios, das indúsírias, das artes e

instrumentos, que os hotmens têm

inventado, pala que cida men pu-

desse possuir e lograr à sem, se

ura e quietamente, mas sem pro-

méito? Para guardar a casa,

intentarom ar portas é as fecia-

per a duros; mos pela mesma nbertura

ca por “ande “entra chare; deixa
dm a ne

, gaqua. Para “sinalar. ng limites

de cada tm, inventar os mar-

 

pomar,
os sifvas, as sebes, e as puredes
de pedra ligada ou solta, mas
tudo isto Se rompe e se escala.
Para guardar as cidades, inven-
laram os muros, os fossos, as for-
| ves, os baluartes, as fortalezas,
os presídios, a artilheria, a pol.
rora; mas não há cidade tão for.
te, que por bateria ou por assal-

ma ado ee ni Mo gr

ra, ou pelo mar, se não expug-
ne e renda.

P. Mar (LoNB- 1097)
ao

CUTE quem nos dissesse

que um morador do bairro
de 5, Sebastião, nesta vita, aca
barca lúda a batata gue lhe pas
sd d porta, conduzida pelos vei-
dedores que pretendem dirigir-se
to mercado!

Depois irota de a vender por
altos preços, recebendo, sem cus
do 0 sent sacriftcr tos, quantias
avultadas e, pior que isso, pri-
nando quuitos consumidores dum
produto “absolutamente indispen-
sdrel à alimentação,

E se ae autoridades desco-
brissem o mharau e lhe aplicas.
sem uma pastilha-têsa, não era
muito hem feito?

BO
MANIFESTAÇÃO de agra-
do que as autor idetdes, de-
mais pessoas de representação é

todo o pero da importante vila
de Cardigos prestaram ao Pre

 

sidente da Câmara do concelho

 

também aberta a entráda para a

cos, é porn guardar a vinha e o.
inrestargm 0a pralados,

to, ou minada por baixo da ter-:

 

 

CARDIGOS, qdo Peversirus

ÚUntem deqmanhão a fregme-
ata de Cardigos tributon ao
Exmo. Sr. Dy, Abílio Tavares,

“digno Presidente da Câmara

de Mação uma expontánea e
grandiosa menifestaçãode sim-
patia e agradecimento pelos
melhoramentos de toda q or-
dem que a esta freguesia e n
todo o concelho sna Ex tem
concedido,

Logo que terminou a missa
de almas o povo aguardon q
sua saida da Teveja e ovucio-
nou-o Com GNpustuaçna É sinto
ra admiração. Seguidamente
à Presidente da Janta, sr. Jo-
só da Silva, saidou sua Ex,
bem como c Sr, Presidente da

– República c Salazar, e agra-

deceu-lhe, em nome da Junta
de lreguesia os melhoramen
tos que se teem rendizado.

Depois talou o Vereador
ar. Mário Puvaroas,

Damos a sepuir alguns
Irxechos lo go Risco:

Depois de ssitdar 3, Ex
ditige:

aNão tem sido esquecida a nnsas
tregmesia desde que. Fu assumia a
Ehéfia política & administrativo do pãã=
so soncelho, mma hora, 2 todos ps ti.
tulos Dendica o gloringa. :

E. por iapo os melhorimentos sie

cedem-se numnriimo sempre crescançe

UE consalador, aqui em todo q cance-

ln.

“verdadeiras, manifestar a NV Es

 

 

El povo da minha terra, o bers pos
vo Sa qa ve Cardigos, taconhece
us sucrificina e grandes om te arigilades
gde Vo Fx cem qua vencer, esente-ns;
é aproveitando a estada acidendal de V,
Ex presta texraç elis, sapontinea e
jeglinente, com. = simplicidade que é
apandgio das homenapens sinceras E
a sua
gratidão e teçonhecimento pelhs bone
fisicos que tem recebido,

E Mo Ba de Mação pelo núsei-
meénto. mas nós queremos que seja de
Curdigos pelo coração, No sangue lhe

gica ainda acuma coisa desta terta

E
pe

ai

|

(O

 

 

Ee,

Eraçã
de si
Cardigos

 

 

us É caça Ferr nais Iainil la, qua e cida

vêz mais valorosa, porque Wo Ex a

“eostinita unimando q protegendo,

Cr povo desta Ieeguesio é irabalhas
Core é bontado e vrdeiro; merece, por
isso, ser ajudado, suo

Creja vo Ex

miay fude

“que temos todos,
“Uma graude aspiração que é
túrnir w nossa terra, 4 possa querida
Jitida terra sempre cada vor mais digna,
sempre cada coz mais bela.»

de niutos vivas an Sr, Dr,
Salazar, droverdadorg Civil,
Ein eo o &r Presadente da Cia

Dra pts
Abilin, a
ELL,,

[Continua na s*páglia)

PELOURINHO DE CARDICOS

a lápis

de Vinção, a que ela pertence,
&r dr. Abilio Turares, teve um
alto significado de reconhecimen-
to dum homem que tanto tem
trabalhado e pesnado pela grito
deja e prosperidade du concelho
cujas rúdeas lhe foram cunfiadas,
em boa dora, pelo (rovérno da
Nação.

Do labor e Fat admimstratio
do do dr; AbiHo Tarares, Car-
digos fun sido largamente Bene
ficiada. como o provo exubes
ranttmente a manijesfadão gx-
purtánea de que em Ivgar de
honra apresentamos hoje orelato,

Essa expontantidade, que não
podia ter deixado de impressto-
nar vivamente o dr, Abilio Ta-
vares e os seus colaboradores,
demonstra que o sentimento a

 

gralidão se mantcm aceso e pe

reneo no coração da boa gente
do poro e, mais, não É uma ex.
pressão vaçia de sentido.

am tab
Ae vimos pedir à muitas

de Vi Hx by” donas
de casa, que, por mina questão de
ligiene e dentro do respeito que
lhes derem merecer os pacatos |
transeuntes desta fery a, duabais
com o mau hábito de sacudir os
tapetes paia a via pública!

E que éles, us pobres tran-
Setinieso entendem e qruito hem
—que é para o lado do quintal
que se devem fazer essas limpe.
305 é que não é justo nem fuma-
no sijeitá-los a tespirar pociras,
sempre nocivas à gmide, nem ati-
rar-lhes para crpm do lombo,
salvo suja, porcariaso queiram
desenipar– que às rezes por des-
cuido — certamente! — mão ngar-
radas aos tapetes.

Esjd o agora, peraniitimo-nos

ainda solicitar que cesse de Per

tr espectdeuio pouco edificante, e

que nada abona o rússo kom no-
me de donas de casa) de expor
às janelas as roupas de cama,
nem sempre Bimpas..

São coisas que ndda Custa

Fazer, não É assim, senhoras nps-

soa

ADE:

E” NOTÓRIO a falta de sa.
“la nas sapathrias focais,

tendo de se esperar semanas in
teiras pela chegada do artigo im
dispensável qo consério do calça-
di, que, entretanto, pelo uso pro
tongado, pode deteriorar-se a fal
ponto que já não sein susceptível
de arranjo,
EComelui mero ParComelui mero Par

@@@ 1 @@@

 

A Comiárca

 

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vigorisar as
gengivas; higieni-
sar as mucosas…

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EDIPAL

CARLOS MARTINS, Presidente
da Câmara Municipal da Sertã
e da Comissão Reguladora do
Comércio Local,

TORNA PÚBLICO:

Que para se estabelecer ordem.

e disciplina na distribuição do pão
de trigo nas padarias, são fixadas
– as seguintes regras como medida
preparatória do racionamento:

“1º-As freguesias de Palhais,
Sernache, Castelo, Carvalhal, Ca-
beçudo e Nesperal são abasteci-
das pelas duas padarias com sede
em Sernache do Bomjardim.

2/—As restantes 8 freguesias

são abastecidas pe padaria da
Sertã.

3*—Os Prbstfêntes dis Juntas
nas 6 freguesias indicadas em pri-
meiro lugar, entender-se-ão em
reiinião conjunta sôbre a forma da
distribuição.

42—A padaria da Sertã forne-
cerá às freguesias rurais que com-
põem o núcleo com sede nesta
vila, a porção do pão que for de-
terminada conforme o consumo
anterior e as possibilidades do for-
necimento recebido da fábrica.

5*—O pão ser consignado aos .

comerciantes que os Presidentes
de Junta indicarem, os-quais, por
sua vez, o venderão aos naturais
da freguesia,

62-—Na padaria da Sertã o pão
será distribuido aos consumidores
desta freguesia que se apresenta-
rem munidos das respectivas ca-
dernetas de senhas de raciona-
mento, de preferência as do açú-
car, devendo anotar-se em cada
caderneta a entrega mediante a
indicação do dia em que é feita.

7º-—Na distribuição a padaria
atenderá ao número de pessoas
de cada família e à circunstância
do cliente consumidor normal.
mente, ou só pão de trigo, ou des-
ta qualidade e outras.

8º-Na Sertã, sempre que as
circunstâncias o permitirem, have-
rá diáriamente duas distribuições,

ao a aia

dia
6

a

 

Elbelodio |

SAPATARIA

COSTA

CIREGISTADA)

EESC cê

Victorino Martins da Silva

CASA FUNDADA EM 1892

1
? S a
AO) 183,

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tg ros
e 165,
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RIO ea,
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RO , 19)3,
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RIO) 193,
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Ro) deja
es(8 16)3,

x Pos
EO TELEFÓORE G1932 g
fiada ; : Ps

9) : q

114, Calçada da Estrêla, !6

LISBOA e

SIS Ts

 

 

uma às Q horas é outra às 14 ho-
ras,

9:2-Só na última distribuição
de cada dia poderá ser vendido
pão a pessoas não portadoras de
cadernetas de racionamento, mas
depois de servidas tôdas as que
se apresentarem munidas destas.

Io.2–Com as cadernetas nin-
guém poderá adquirir pão mais do
que uma vez por dia.

II.º—B’ mantido provisôria-
mente o sistema anterior à crise,
de distribuição no domicílio às
famílias que diariamente consomem
pão de trigo.

-12º—0s Presidentes das Juntas

que constituem o núcleo de Ser-
nache de Bomjardim enviarão à

Câmara as normas para a distri.
buição, afim de se tornar obriga-
tório o seu cumprimento por Edi-
tal a publicar.

Para geral conhecimento se
afixou êste e outros de igual teor
nos lugares do costume em tódas
as freguesias do concelho.

Serta, 2 de Março de IG44. E
eu, Anibal Correia, Aspirante, ser-

“vindo de (Chefe de Secretaria, o

dactilografei. .
O Presidente da E
e da Com. Reg.“
CARLOS MAR FINS.
Êste número foi visade pe-

la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

 

preces

PSAZS EEE ESAZS PSRZS PAZ Ea

João Borges

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Emissões dos ESTADOS UNI

EM LINGUA PORTUGUESA
(Recorte esta Tabela para referência futura)

Horas Estações Ondas Est.
10,45 WKLJ 30,8 WBOS
13,45 WRUW 25,6 WRUA
14,45 WRUA
15,45 WRLU 19,5 WRUA
18,45 WRLU 19,5 WRUA
19,45 WCDA 26,9 WRUA
so WCDA 26,9 WRUA .
21

ja fo MR
22,45 39,6 WRUA
23,45

0,45 WOOW 49,0 WOOC

58,4

Ond. Est. Ond. Est Ondas,

25,9

25,4 WRUS E WBOS 19,7
25,4 WRUS 19,8

25,4 WRUS. 19,8 WRUW 16,9
25,4 WRUS. 19.8.
25,4 WRUS 19,8 WGEA 25,3.
25,4 WRUS 19,8 WKLJ. 30,8

39,6 (meia h. de progr.* especial), E

39,0 WRSU 31,4 WKLJ 30,8
WKLJ 30,8
WKLJ 3o, 8

A «VOZ da AMERICA» em português ad ser também escutada”

por intermédio da B

– B. C. das 19,45 às 20.

Fimissões qiârias

OIÇA a VOZ da
AMERICA-mMARCHA

 

@@@ 1 @@@

 

Comarca

da Serta

 

 

paga

ane aletra, que,
TRES: e

Cobastiio: come Hide, tudo di:

“Sebastião come tudo sem colher;
“= Sebastião dica toda barrigudo
“e E depos dá pancada na mulher,

A mastigar,
“À Tessonar,

“ E coimilão,
E: mandei

Não pode ouvir
Ninguém a rir,

Não lém acção,.
Nem coração,

Pra almoçar
“Cha p’ra jantar

a Sebastião não quere ninguém à conversar,

“Sempre a comer,
* Sempre, abehar,

 

FOGO.

Boniras lanidado

Os sinala de alarme origina-
dos por incêndios e outras ca-
lamidades na vila da Sertã e
proximidades são objecto. do
regulamento ‘ aprovado na ses
são da “mara: de 15 de De-
zembro último, que publicamos
a-se nipr=s

5 toques “a fogo e outras
caleimidados que reclamem 50-
corros imediatos: serão feitos
por meio dum cabo prêso exte-

dormente ao badalo do-sino do

lado.-morte- da tôrre da igreja
matriz:2om EITA badalada quan
do- os-Ssocorros sejam reclama-

das para norte-da Praça da Re-.

pública, Terreiro das Acácias,
Rua: de Ourém e Portela; desta
vila; com duas, quando os ão-
corros- sejam reclamados para

sul. daquéles: locais; comtrês,
quando. sejam: seclamados fora

da vila

As lota doa serão dadas:

lentamente, mas precedidas du-
ma série ininterrupta e quanto
possível: rápida dé seis outras,
observando-se entre a última

destas e a primeira daquelas:

um intervalo que atidamente às
separe. ‘

Em. caso de guerça. pt dir

em que haja. necessidade de pôr

em . estado de alarme a popula-,

ção da vila da Sertã e suas
imediações, O sinal respectivo
será dado por badaladas repe-
tidas e rápidas em séries pro-
longadas. sempre que as auto-
ridades competentes 0 ordenem
ou autorizem. O final dos alar-
mes será anunciado por um to-
que festivo.

As badaladas poderão ser
dadas por gualguer pessoa que
tenha conbecinento dos faútos
que-as reclamam, a qual, para
êsse efeito, partirá o vidro da
caixa a que se encontra ligada
a extremidade inferior do cabo
ligado ao sino.

Fora dos Casos previstos E
ninguém é permitido utilizar, da-
nificar ou tirar do seu lugar o
cabo, o vidro ou qualguer outro
objecto do dispositivo colocado
na tórre da igreja matriz pela
Associação dos Bómbeiros Vos
ljuntários.

As dranegressões serão pu-
nidas: com 90800, a quem que-
brar o vidro sem motivo justifi-
cado é & , à quem der o
sinal de alarme sem ter próvia-
mente indagado se há ot não
razão para o fazer:

 

“Todo o bom sertanense amigo
da sua terra assina Este jornal.

sé da
| So stião come tudo,,
Ny : de-certo, conhecem a música da cega-
tera cSebastigo come tudos, que a carútada por ai
trauteia a cada passo, mas talvez nemtados salham
par, ter a sua graça aqui a je sea

SEO não é capaz de se cansa

Sebastião não é capas de rabal: dr

Sebastião SÓ passã o dia a “digerir.

Sel Dastião, Sebasilão só quere dormir,
REFRAIN

«Sebastião não pode ouvir ninguém a falar,

I

li

Azeite e
gasolina

histerindo-se à publicação een.

diplóma movernamental que «le
termina) ferem ds produtóres ce
avelte de reservar um terço da sua
produção com as devidas cautelas,
afim de se abastecer-o Pais no
próximo ano, o depitado se. Wran-
cisco de Melo Machado disse, na
sessão da Assemblein Nacional de

«do, corrente, que ze regosijava

com esta medida, pois todos sa.

hem que as colheitas de azeitona
são muito variáveis € que depois
dum bom ano de arcite ae seguem
outros deficientes. Mas não lhe

parecia justo que [Dsse à produtor

a entidade designada para reter
tal quantidade de azeite em seu
poder. “Se há prodato alimentício
sacrificado aos interêsses do con.
sumidor êsse proc: nto é, sem dhi-
vida, o azeite, O produtor tem nes
cessidade de o vender. Apelava
para o st, Ministro da Economia
no sêntido de que essa reserva

fósse adquirida pela TM, A eo

produto pago aos lavradores.

O mesmo deputado tratou do
problema de abastecimento de ga-
solina, pois estava informado de
que existe relativa abundância do
produto e os navios que chegam
carregados ao Tejo estão alguns
dias à espera, por não haver re-
servatórios onde o colocar.

“ Pode, pois, dar-se um maior
desenvolvimento à circnlação de
automóveis, veículos que fazem
muita falta, especialmente na pro-
vincia, omide escasssiam outros
meics de transporte, Dali dizigia
o seu apélo, ao Ministro, nesse
sentido.

EE=E=esa
Alteração da hora

Hoje is 23 horas, os relógios
serão adiantados de do minatoas,
verificando-se o mesmo avanço
no dia 22 de Abril.

<< ESSES
Feiras:

Em 25 do corrente efectuam-
se, na Sertã, a.teira dos Passus
e, em Oleiros, a cônhecida por
feira de Março, que costumam
ser largamente concorridas,

Uma ancdota

“ Um dia, nos bons tempos de
Miguel, certo salato astuto
foi condenado a acabar na jôr-
ca por crime de morte de ho-
mem. Quando já estava no ota-
tório, com o baraço ao pescô-
co, pediu que-o conduzissem à
presença do rei, porque queria,
antes de morrer. revelar um fa-
cto importante a sua malestade,
Fizeram a vontade ao saioio,
atiraram-lhe um terragounlo de
burel às costas. é levaram-no a
Queluz.

Que é que tu queres: —pre-
auntoulhe D. Miguel, fixando
no homem aquéles olhos negros
de daliano.

-Ah, meú senhor: Queria pe-
dir a vossa malestade que me

-concedesse mais um ano de vi-

da. Não é que ey tenha mêdo
da morte, meu senhor, porque a
ente não motre senão Uma Vez,
Mas, com perdão dé vossa ma-
jestade, eu-estava ensinando 0
meu burro a ler; um burro de
grande entendimento que lá te»
nho em Loures e costa-me dei-
war date mundo sem ver o an Ha
mal ensinado. .

=’Quê pi
tão

—Já conhece as (fria meu
senhor. ,

O rei achou-lhe graça, cha-
môu o conde de Basto, conce-
dey ao homem o ano de vida

Então o teu burio:

“que lhe pedia, é prometeu-lhe o

perdão da fárce, se éle lhe trou-
xesse o burro em estado de so-
letrat a constituição de 1820,
— E agora, como. é que ti te
arranjas?—preguntava à“ saida
o ministro ao saloio, que prlava

“de contente,

“Ora, senhor: Num áno, ou
morre o rel, ou o burro, ou
morro eu]

Júlio “Dantas-a Cds dos
ti papo

Notícias ae

Elguedrá dos Vinhos

“ Embelezamento du Praça

to Brest

Para – embelezamento desta
praça, em frente do mercado do
pelxe, fol concedida à nossa
Câmara, pelo Fundo do Desem-
prógo, & importante verba de
54450500. –

Esta obra, que terá o seu
início brevemente, é mais uma
a regletar no número das lm-
portantes, etectuadas nesta vila.

Dr: Domingos Dseerét

Este ilustre clínico, E nosso
particular amigo, que desde há
anos exerce o cardo de médico
privativo da nossa Casa do Po-
vo, deixou temporariamente, as
stas funções, em virtude de ter
sido mobilizado para o serviço
militar.

Em aba substituição fol pro-
visóriamente nomeado o Exmo
Sr. Dr. Joaquim José Fernan-
des,

ao E

BRRESESE=saa

| Docentes

Encontra-se doente, em olm-
bra, o menino Luciano RAR
Carvalho Castanheira ddulecto Lilho
do nosso prezado amigo e distin
to médico em Proença: a=Nova,
se, dr. Acúrcio Carvalho Casta-
nheica, por cujas melhoras faze-
mis Bs Eus sinceros e ardentes
votos,

— Vêm estado doentes a sr.*
D, Maris Cristioa-de Figueiredo
Caldeira Ribeiro e a menina Ma-
ria-de la Salete Martins, filha do
st dr. Carlos Martins, cijas mes
lhoras muito desejamos.

Crónica

publicitária

HH
“0 CASTIGO CORPORAL»

Por Tomás Lopes Cardo-
so — Editora Educação
Nacional — Pôrto.

A Editora Educação Nacio-
nal, do Fórto, tem publicado
muitas obras de carácter peda-
gógico, algumas delas do melhor
que temos. Agora dpresentou-
nos O Castigo Corporal peran-
Era Pedagogia 2 0 Iireito Por.
tuguêr, da autoria de Tomás Lo-

“pés Cardoso, O trabalho foi a-

presentado ao Combresso Luso
Espanhb! para o Progresso das
Crências e versa um debatido E
ainda, não resolvido problema
da «Pedagogia, nas suas rela-
ções com o Direitos, O autor,
com profundos conhecimentes
do assunto e larga documenta-
cão, estuda «As Sanções atra-
vês dos temposs; «O problema
na actualidade» e «Cs castigos
corporais perante a Ledlslação
e q Jurisprudêndia».

Vai muito além da observa:
cão do meio escolar, estudando

os castigos corporais na fami-

lia e na socledade. Os casos
que apresenta são, efecilvamen-
te, interessamtissimos, como ele-
mentos de prova e como cone
clusão de que o castigo corpo-
ral é altamente eficaz, não co-
mo testemunho de fórça mas
como agente de estímulos mo-
rais. – Fara isso, carece de ser
aplicado oportunamente sem
rancor, deixando ao castigado
uma Perma larda por onde se
desenvolva o brio, Uma como
que noção da responsabilidade
“pessoal e de respeito pela ami:
zade de quem teve de castigar.

Já há muito que não la obra
tão conscienciosa e tão ilucida-
tiva O autor sabe o que diz
porque exerceu parte da éua
actividade como Director dum
estabelecimento de menores de-
lingllentes e revela profundos
conhecimentos da matéria na
bibliografia apontada.

OQ. livro termina por uma
“Breve notícia respeitante q um

processo de observação & por mo-.

dêlos- de fichas, de questiond-
rios; etc, para um conhecimen

to cieniltico da criança, espe-

cialmente da que delingúi.

São “05 páginas
utilidade para tôda a dente, so:
bretudo para-professores e pa-
dres que são as pessoas, Por-
tugal adiante, que mais dicecta-
mente estão em contacto cotn
as crianças anormais Ou com
simples tendência para a anor-
malidade.

F. DE MATOS GOMES.

A seguir: Segrédo de amor
por Maria de Figueiredo : A bo
telha continito por-Maurneio de
Oliveira.

Eat

Incêndio

No lugar da Fonte dos Ca-
sals, freguesia do Castelo, em
1 do corrente, foi completas
mente destruida por um incên-
dio a casa de habitação de Joa-
quina António da Silva, nada se
tendo salvo, rolipas, múveis e
mais recheio, porque à hora em
que o fogo se manilestou e se
propagou com extraordinária
viglência encontravam-se a cêr-
ca de um quilômetro de distân-
cia, em ponto donde não se
avistava a casa, o proprietário

e sua mulher entredueés a tra-
balhos do campo,

Os prejuizos são totais, visto
que nem a casa nem O recheio
esjavam no seguro.

e muita.

Eng. Joaquim
Barata Corrca

Conglmidos 05 trabalhos de
que foi encarregado na região de
Vendas Novas e Samora Correia,
regressou ao seu lugar éste NOSSO
prezado amigo, director das Ea-
tradasodo ar diaede de Faro:

No diu 27 de Fevereiro los
oferecida, nega região, uma
merenda £o pessoal cantor; Siro
especializado da sua Direcção,
que acompanhou € auxiliou o sr,
ChE ca larata Corrêa no de-
sumpenho da missão de que O
(ronir oa O incumibiu, tendo qusis-
tido a éste simpátiso ácio de con-
[raternização. alm ms [ungionários
superiores da 4 Iunta Autónoma das
Estradas e colegas daquêle nosso
querido conterrâneo.

LR pa Dna

ESPERE sa
NECROLOGIA

Falezen, em Figueiró dos Vi-
nhos, O sr. fasó Simões Matret-
ros, pessoa altamente considera-
da pelas suas qualidades de ca-.
cacter q chefe de familia exem-
plar, tendo passado uma vida de
sacrifícios .& canseiras com o ob-
jectivo de alcançar; um sólido e
próspera duto para seus filhos,
o que, de facto conseguiu, pois
tanto co si, dr. Manuel Simões
Barreiros, médico e Presidente.
da Câmara daquéle concelho, vo-
mo os srs, Jose e Antônio Simões
Barreiros, comerciantes, distru-.
tam em Figueiró uma situação
de destaque, honrando onome do
seu progenitor.

ho prestito encorporaram- ri
muitas centenas de pessoas de.
todas as categorias sociais, que
tinham pelo extinto a maior con:
sideração,

dá tóda a familia enlutada, de=
aimnadamente ao sr. dr. Mantel
Simões Barreiros, apresentamos
as Nossas sentidas condolências.

Na noticia mA falecimento da.
set D. Eogénia dos Reis Nunes,
esposa do nosso amigo sr. Joa-
quim Nunes, de Lisboa, saiu, €r-
rudamente, “7 anos, quanda cru

Eos

EEE

Rectificação

Nas primeiras linhas da cor-
respondência da Ermida, pobti-
cada no número de r9y do mês
findo, deve ler-se Esta fregue-
sia, em assuntos de mstrução,
está reduzida a um posto escolar,
etc» o na 34º linha eVerdade é
que, se um dia iranspõe êsses
horizontes et»:

ESSES EA Es O aictAa

JUNTA DE FREGUESIA
DE MONTES DA SENHORA

ANÚNCIO

Fa: se público que ao dia IO
de Março de 1944, pelas 12 hos
ras, no edifício da aala das segsiiga,
perante a Junta de Vreguesia de
Montes da Senhora terá [upar o
CONGurBo pata a empreitada da
construção de uma igreja Matriz
na Freguesia de Montes da Se-
nhora-— conforme O programa de
conçursa,—Caderno de encargos
e desenhos patenies Do mesmo
citicio,

Base de licitação 13, 200800,

(depósito provisário de
7 Baig:o & leito na Caixa Geral
E Ecs ásitos, Crédito e Previdên-
cia ou nas respectivas filiais, agên-..
cias ou delegações, mediante guia
passada pela Junta de Freguesia
de Montes da Senhora, até ao dia
úiil anterior 20 CONCUrso.

O depósito definitivo será de

:“ sôbre a importância da ad-
judicação, :

Montes da Senhora, 1-de Mar»
qo de 1944.

€) Presidente da-Junta, –
Francisco Cardoso Barroca

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

Notas…
«.a lapis

(Conclusão da 1.º pág.)

 

Para quem não é rico, e por
isso não pode adquirir calçado
novo: constantemente, está a ver-
se os prejuizos que sofre, tanto
mais que da indumentária de
qualquer bicho-careta é o calca-
do, pelo seu custo excessivo, que
desequilibra o orçamento caseiro,
com a agravante de a maior par-
te das qualidades mais acessíveis
“em preço não se apresentarem
com a necessária solidez porque
a isso se opõem as regras do fa-

brico, como o reconhecem os pró-.

prios artistas honestos, .. .

Compreendemos que haja fal-
ta de materiais para o fabrico
de calçado, mas devia-se partir
do principio de que quem paga
caro tem o direito de ser bem
servido.

E
ser
AJA sessão da Assembleia Na-
cional de r do corrente, o
deputado Francisco de Melo Ma-
chado, referindo se ao problema
da gasolina, disse estar informa-
do de que existe relativa abun-
dância do produto, que os navios
“que chegam ao Tejo carregados
estão alguns dias à espera por
não haver reservatórios para o
colocar e, por isso, se podia dar
um maior desenvolvimento à cir-
culação de automóveis, veículos
que fazem muita falta, espectal-
mente na província, onde escas-
seiam outros meios de trans-
porte. .

Isto foi o que aquele deputa-
do disse e com ração, tanto as-
sim que os combóios e as camio-
netas das carreiras, com horários

reduzidos por falta de pneus e.
“mau estado de algumas estradas,

são tomadas de assalto por tóda
a parte; nos combóios aglome-
ram-se e comptimem-se os pas-
sageiros, sentados ou em pé, en-
talados entre bagagens, confun-
dindo-se com elas próprias, e
quantas vezes impossibilitados do
mais pequeno movimento, tendo
de pedir ao companheiro mais
próximo… que lhe tire o lenço
do bólso e a-onça do tabaco!

E isto continuará assim en-
quanto se limitar apenas a dois
dias por semana o trânsito dos
automóveis particulares.

“Os preços de aluguer dos car.
ros de praca são inacessíveis à
maior, parte das pessoas, só se
recorrendo a éles em caso estre-
mo, de modo que em nada auxi-
liam o transporte do público; e
os veículos de tracção animal
servem sômente para pequenas
distâncias por serem morosos e
incómodos.

GOVERNO procura uma
adequada para o problema
da construção de casas económi-
cas destinadas à classe média.
Há aqui um alto objectivo so-
cial a atingir: a defesa do lar e
a constituição da familia, deuma
finalidade moral incontestável.
Por outro lado—e éste aspecto
não é menos importante —defen-
dese a classe média dum dos
múiores perigos a que está ex-
posta-—a tuberculose—-que não
raras vezes tem a sua causa na
promiscuidade dos indivíduos e
nas condições em que vivem mui-
tas famílias, dentro de pardiei-
ros infectcs, sem ar puro, sem
luz e sem sol.

FiSstoan
Funcionalismo

Foi transferido para a comar-
ca do Fundão o chefe da 2.º Sec-
ção: da Secretaria Judicial desta
comarca, desde há tempo na si-
tuação: de: supra’numerário, sr.
José Nunes.

A” MARGEM DA GUERRA Distribuição

 

ao

+

na

Os pilotos da marinha é do corpo de fuzileiros navais

E 3 4
partem com os seus bombardeiros torpedeiros do aerodromo de
Guadalcanal para atacarem Munda principal base japonêsa

no Sudoeste do Pacífico.

Talvez você não
saiba…

…Que o Nilo é um dos
maiores rios do mundo. Nasce
no grande lago Vitória Nianza
e, depois de várias quedas,
atravessa o Alberto Nianga, to-
mando a direcção do norte.
Chama-se aí Nilo Branco e
atravessa, já bastante caudaloso,
as regiões equatoriais, engros-
sado ainda pelo Bahrl-el-Gha-
qal e outros afluentes que vem”
dos terrenos pantanosos do Su-
dão. Em Kartum, na Núbia re-,
cebe o Nilo Azul e, correndo
sempre para o norte, forma vá-
rias cataratas,

ca a fronteira do Egipto. entre

as ilhas de Filea e Elefantina.

EEE

Novos livros

A Portugália Editora, L.da,
de Lisboa, que vem editando
uma série de obras literárias
notabilíssimas, em prosa e vet-
so, nacionais e estrangeiras,
num esfôrço tão bem orientado
e inteligente que visa a pôr ao
alcance de todos verdadeiras
obras primas dos mais variados
géneros, remeteu-nos para ven-
da, entre outras, as seguintes:

Carmen, por Prosper Méri-
mée; Oléssia, a feiticeira, por
Alexandre Kuprine; O coronel
Chabert, por Honoré de Balzac;
Uma história vulgar, por Anton
Tchekoff: Polikuchka, o enfor-
cado, por Leão Tolstoi; Os cri-
mes da rua Morgue, por Edgard
Poe; O Prior de Tours, por Bal-
zac; Servidão de amor, por Má-
ximo Gorki; O caso do general
Ople; O convento, por Pio Ba-
roja; O club dos suícidas, por
Stevenson; Maldição, por Elisa-
beth Gaskell; Romeu e Julieta
na aldeia, por Gottfried Keller;
Ciganita, por Miguel Cervantes;
A viagem de Mozart a Praga,
por Eduard Móúrike; Tarass Bul-
ba ou os-cossacos do Don, por
Gogol.

Todos êstes volumes fazem
parte da Biblioteca de algibeira
e o seu preço é apenas de 6800
cada.

cormpers eretas .
Comércio da Sertã

“O nosso amigo sr. Alberto
dos Santos Barreto, que durante
muitos anos exerceu o comércio
no Lobito (Angola), abrirá, den-
tro em breve, um importante es-
tabelecimento de fazendas e re-
trozeiro nesta vila, no largo do
Chafariz.

Tratando-se dum rapaz activo
e honesto, que já deu largas pro-
vas de tato comercial, tudo leva
a supor que o novo estabeleci-
mento venha a marcar posição

de. destaque na nossa praça co-
mercial. AoA

a última das –
quais é a de Assuam-—que mar- .

“AGENDA

Estiveram na Sertã a’sr* D.
Guilhermina 1. de Portugal Du-
rão e os srs. Ernesto E. de Car-
valho Leitão, esposa é filha, Ar-

 

‘mando Martins, Joaquim Fernan-

des e Francisco Fernandes, de
Lisboa.

“«—De visita a seu tio Rev. P.º:

Jose. Baptista, esteve na Sertá o
sr; Alberto Baptista de Oliveira,
de Lisboa.

—De. Lisboa, regressou a A’l-
varo o sr. dr. António A. de
Mendonça David.

— Acompanhado de sua espo-.

sa, -regressou, de Santo Antão

(Cabo Verde), a Lisboa o sr. Ma-.

nuel Domingues.
“Instrução

Ercontram-se vagas as esco-
las de Outeiro da Lagoa (femini-

na) e Amioso (mixta), ambas da:

freguesia da Sertã. E
— Foi colocada em comissão na
escola de Outeiro da Lagoa (Ser-
tã) a sr.* D. Maria de Lourde
Barata Serrano. E

eprrpro Error pr

Solenidades de Passos
e Semana Santa

Somos informados de que Este
ano se celebram, na Sertã, as
tradicionais solenidades dos Pase
sos e Semana Santa, estando a-
quelas designadas para o dia 25
do corrente.

“A comissão respectiva e o
Rev. ‘ pároco da freguesia traba-
lham entusiástica e devotadamen-
te para que elas se revistam do
brilho habitual.

Edr==Es

O“PELNPO

Não há bem que sempre dure
e mal que nao acabe, .

No Domingo, 27 de Feverei-
ro, o ponteiro do barómetro teve
uma oscilação brusca, principiou
a chover copiosamente e assim,
salvo pequenas intermitências, o
tempo se tem mantido, com apra-
zimento geral dos lavradores, que
estavam passando um mau bocado
vendo as suas culturas estiolar-se
e em risco de perder-se as plan-
tas e sementes lançadas à terra
por virtude das intensas geadas e
falta de água.

A chuva tem caido com regu-
laridade e em quantidades mode-
radas, por conseguinte, sem cau-
sar prejuízos à lavoura, Se, ao
dar-se a reviravolta no tempo, e
logo de início, o frio se manteve
áspero, a ponto de nevar e cair
granizo, a temperatura agora re-
veste certa amenidade.

O agricultor entrega-se con-
fiada e decididamente à sua tare-
fa, sempre na esperança de que
os seus trabalhos e sacrifícios vi.
rão a ter a devida compensação
futura.

de pão de trigo

Noutro lugar publicamos o
Edital da Câmara Municipaldês- |

te concelho que fixa as regras
da distribuição de pão de trigo

nas padarias, como medida pre-:

paratória do racionamento e com
vista a estabelecer ordem e dis-

“ ciplina nessa distribuição.

Em seu próprio interêsse,
tôda a gente deverá ler com
atenção o edital e seguir estri-
tamente as instruções nele fi-
xadas.

Estamos convencidos de que:

vai cessar de vez o borborinho
as portas das padarias, —tanto

-agui como em Sernache—veri-

ficado durante muitas horas in-
teiras e por vezes a partir da
alta madrugada; por outro lado,
muitos consumidores, grande
parte vindos de longe, deixam
de sofrer os aborrecimentos e
contrariedades de se levanta-
rem muito cedo e esperarem
longo tempo, a pé firme, à chu-
va, ao vento e ao frio, pela en-
trega do pão, nem sempre em
quantidades suficientes.

E talvez assim também se
evitem certos abusos inexplicá-
veis, um dos quais, segundo nos
informaram, praticado por pes-
soas da freguesia de Cabeçudo,

que, vindo buscar mais pão do

que o preciso para seu consu-
mo, vendiam as sobras por alto
preço a outras pessoas que dê-
le precisavam, entregando-se a
uma especulação condenável.
E” pena que as autoridades não
tenham sido informadas do caso
em todos os seus pormenores;
assim poderiam castigar severa-
mente êsses traficantes do mer-
cado negro.

“O edital entrou em vigor co-
mo medida preparatória do ra-
cionamento; por isso, como se
presume, virá a ser alterado
consoante a prática e a expe-
riência aconselharem para o es-
tabelecimento duma distribuição
metódica, racional etanto quan-
to possível justa.

Os amigos

da’Comarca,,

O nosso prezado amigo. sr.

Joaquim Mateus, de Lisboa, indi- |
cou para assinante o sr. Guilher-,

mino da Silva Solnado, da mes-
ma cidade.

: Agradecemos.

orais

GRÉMIO DA |
LAVOURA

Encontra-se na Sertá um fun-
cionário da Junta Nacional do
Vinho; vindo propositadamente
para rever os mapas da distribui-
ção do sulfato de cobre.

* Quaisquer proprietários, que,
depois da distribuição do sulfato
de cobre na última-campanha,
tenham comprado ou adquirido,
por. outro titulo, terrenos de vi-

nha, deverão comunicá-lo ao Gré-

mio da Lavoura para serem be-
neficiados com as corresponden-
tes quantidades daquêle produto
na próxima campanha.

Distribuídos ao Grémio, che-
garam à Sertá, no último sába-
do, 15.000 quilogramas de su-
perfosfato de 12 e 18º e, no
dia 2, 9.000 quilogramas de sul-
fato de cobre para tratamento das
vinhas, esperando, também, bre:
vemente, um carregamento de
nitrato, da grande porção descar-
e -ém Lisboa há. poucos

ias.

José Nunes da Sil

Rua do Crucifixo, 31, sf loja
LISBOA.

 

mara.

Ida SA
Regional

“(Conelusão da 1.º pág.)

Num belo. e comovido impro-
viso, agradeceu esta inesperada prova
de amizade e carinho, que muito o gen.
sibilizou por ser assim expontânea
sincera. Que os agradecimentos deviam
ser dados a Salazar e a rodos seus cô-
lahoradores. Que lhe lera grato podér

“afirmar que aquí, como em todo 0 con-

celho, se sentia cercado por óptimos
elementos de trabalho e abnegação, ci-
tando entre êles, as juntas de fregua-
sia Fez várias e oportunas considera:
ções sóbre o conflito: mundial « por
fim agradeceu de novo a tedo o bom
povo da freguesia de Cardigos a mani-
festação de amizade que acabavam de
oferecer-lhe. 4

Depois seguiu-se um cortejo que
levava à frente a bandeira nacional, «
a bandeira dos Cruzados,fas crianças
de tódas as escolas da freguesia é Sts,
Professores, seguidos de 8, Ex 0 St.
Dr. Abilio Tavares aue era ladeado pe-
los membros da Junta de Freguesia,
Vereador, Regedor é comerciantes, lo-
go seguidos por todo o povo da fregúe-
sia que, aos vivas é palmas, exteriori-
zava o grande contentamento que sem-

-tia por poder demonstrar, assim, publi

camente, que o povó de Cardigos não.
é ingrato nem esquece quem lhe faz
bem e o ennobrece. er

Este cortejo acompanhou S, Ex*

até à casa do seu tio, o cardiguense
iustre que é o Sr, José de Oliveira Tas
cvares Júnior, que, apesar dos seita SU

anos; o aguardava à porta de sua casa,
para o abraçar, comovido, e gritar do
povo que se comprimia e o secundou: |
VIVA CARDIGOS!.
Carreira regular
de transporte de merca-.
dorias entre Sertã.
“e Tomar |
E en do -lhe, finalmente, ido
fornecidos 4 pneus, dos 6 que

precisava para uma viatura, o sr.
João Lopes recomeçou, na 2%

feira desta semana, a carreira pas

ra condução de mercadorias entre
a Sertã e Tomar, que se efectua

ainda, as 4áse Gas feiras. Vime

se na necessidade, para veitar mais.
prejuizos resultantes da paralizas
ção, a utitizar 2 pneus velhos é já
muito gastos, pelo que, de um.
momento para outro, está sujeito, |
de novo, a. suspender a carreira;

contingência que também pode.

advir-se houver avaria no veículo,

visto que a outra camioneta, de.
que dispõe para o mesmo servia
ço, se encontra descalça.

JUNTA DE FREGUÉSIA
DE MONTES DA SENHORA

ANÚNCIO

Faz-se público que no dia 18.
de ai 1944 no edificio da
sala das sessões, perante a Junta
de Freguesia, terá lugar.o cons

“curso para arrematação em hasta |

pública, da empreitada de cons-
trução da E. M. de ligação da:
Freguesia de Montes da Senhora
à E. N. 14:1.º — Empedramento
-—na extensão de 2737,880…+ .
A base de licitação é de

111.446800.

-O Depósito provisório de
2.786%15 fica à ordem do presie
dente da Junta. E

Montes da Senhora, 3 de Mars

ço de 1944:
O Presidente,
Francisco Cardoso Barroca

 

PENSÃO LOURENÇO

Quartos higiénicos
Excelente comida:

Largo de S. Sebastião
SERTÃ

António Ruivo
Alfaiate

Rua- Cândido dos Reis.
sims SS BRITÃ |
rSES em xs EShAS FREZS ERR es