A Comarca da Sertã nº38 29-04-1937
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Coma
———— DIRECTOR E EDITOR
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
—— RUA SERPA P)
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
NTO — SERTÃ —
Propricdade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ (em organização)
à
AVENÇADO
rca
FUNDADORES ———
— Dr, José Carlos Ehrhardt —.
Dr. Angelo Henriques Vidigal
-—— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
da Sertã
E
ANO I
N: 38
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação )
ABR TIL
mi
Leo
Notas…
O dia 3 de Maio efectua-
se, na Vila de Proen-
ga-a-Nova, a grande feira
anual, conhecida por «Feira
de Santa Cruz».
rose
falta de espaço no nú-
mero anterior não nos
permitiu dizer que o editorial
nêle publicado, «Cardigos no
Passado e no Presente», ver-
sando sobre aquela linda e
florescente vila, terra da cêra,
povoação antiguíssima que D.
Afonso Henriques tomou aos
monros em 1135, e que actual-
mente, para satisfação de to-
dos nós, faz parte da Beira
Baixa, é de um erudito, filho
daquela terra, infatigavel in-
vestigador de arqueologia e
história, que presentemente se
entrega à tarefa árdua de es-
crever a domina de Car-
digos, da qual o referido ar=
tigo é um excerpto,
Para êste jornal é uma gran-
de e imerecida honra ter a co-
laboração de uma pessoa tam
ilustre, que, modestamente, se
esconde por detrás de duas
simples iniciais.
Outros artigos do mesmo
autor serão publicados, com
prazer para todos aqueles que
apreciam as boas letras, a
lingua pátria na sua maior
pureza.
ro
“COMO relatâmos no n.º 37,
a imprudência de uma
pobre família de trabalhadores
das Sarnadas do Marmeleiro,
levou-a a apanhar uns coga-
melos para confeccionar uma
refeição que, tomada, produzin
os resultados mais funestos e
o envenenamento em massa;
morreram dois homens na pu-
jança da vida e outros se en-
contram ainda em estado grave.
O doutor lareiro que preston
os primeiros socorros, minis-
trou uma purga que, em casos
dêstes, é de resultados contra-
producentes.
Havendo nada menos de 89
espécies de cogumelos, entre
as quais 15 sãa venenosas, é
preciso conhecê-las muito bem
: para as utilizar, demais quan-
Mo IS o
OR”
do entre elas não há diferen-
pas muito sensíveis. Os fran-
ceses designam-nos por «cham-
pignons», cultivam-nos e dê-
les fazem grande exportação.
Nas nossas aldeias são co-
nhecidos por «miscaros» e os
que se comem classificam-se,
em botânica, por «agaricus
campestres»,
eo
O nosso amigo sr. Túlio
Vitorino, pintor consa-
grado, abrin uma exposição
dos seus últimos trabalhos,
compreendendo 33 quadros, no
salão nobre da Câmara Munici
pal de Coimbra, onde reside.
Como de costume, esta expo-
» Sição vai constituir um novo
triunfo para o simpatico artis-
ta, cuja carreira tem sido bri-
ESTRADA SERTÁÃ-VILA DE REI
estrada de ligação directa de Ser-
A tã com Vila de Rei tem andado
em maré de pouca sorte. De
quando em quando surge, d’aqui e d’alem,
um clamôr ou manifestação de interesse
pela sua construção, mas logo a indiferen
ça e o asquecimento voltam a pesar, como
chumbo, sobre uma das mais legitimas
aspirações dos dois concelhos.
No entanto não existe, hoje, razão
que justifique o isclamento em que vive,
da séde da comarca, um d’um seus povos
importantes, vila o séde de concelho, Com
uma situação governativa que vem já de
longe, impulsionando, com o seu generoso
auxilio, melhoramentos publicos do maior
tomo, chega a ser inconcebivel que a es-
trada Serta-Vila ds Rei constitua, ainda,
o mesmo sonho de ha 40 anos, quando
tantas outras que, pelos seus encargos fi-
nanceiros, pareciam condenadas a um per-
petuo estacionamento ou insucesso, já
serpenteiam as encostas, e levam às po-
pulações de que se aproximam o grande
factor do progresso e desenvolvimento
economico. ;
Não vimos, pcr este motivo, f.zer aqui
recriminações a quem quer que seja, tan-
to mais que sabemos de passadas deligen-
cias no sentido de dar-se ao problema em
questão a solução que se impõe. Não cabe,
tambem, a menor culpa ao Estado Novo
que sempre tem estimulado com, as suas
compartecipações, as pretenções justas
que lhe são submetidas.
Mas estas circunstancias não dimi-
nuem a gravidade de um mal visivel que
persiste em manter-se atravéz d’uma epo-
ca singularmente propicia á realisação das
mais rasgadas iniciativas materiaes. Ha,
portanto, que encaral-o e vencel-o, com-
petindo às pessoas e entidades que n’um
e outro concelhos dispõem dos meios de
acção necessarios, dar-lhe o remedio ade-
quado.
A estrada Sertã-Vila de Rei, no cam-
po em que pode e deve ser colocada, afi-
gura-se-nos que não encontrará obstaculos
legitimos nem oposições atendiveis,
Basta, para tanto, que o seu traçado
não envolva desvio ou modificação do de
outras já projectadas. Exemplos, não mui-
to distantes, são um bom aviso do perigo
L. DA SILVA DIAS
38
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sê
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gs
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q
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E
lhantíssima,
que correm as causas que não excluem
este preceito. Mas a que vimos defeaden-
do nem sequer carece, felizmente, de pas-
sar por essa contingencia para a sua bôa
finalidade.
Desde que a estrada n.º 54-2 * esta-
belece a ligação directa da Sertã com a
freguesia da Cumeada, passando muito
proximo da povoação de Sant’Ana, está
naturalmente indicado que d’aqui parta
um ramal em direcção a Vila de Rei, atra-
vessando a freguesia de Fundada.
Não sabemos se esta ideia terá opo-
sitores. Nós é que não conhecemos outra
que possa levar ali a estrada com maior
economia distancial e menor risco de ferir
direitos ou suscetibilidades respeitaveis.
Se existir, não nos custará nada reconhe-
cer a sua primasia, e por felizos nos dare-
mos em que se tenha encontrado, uma vez
que discutimos este assunto de bôa fé e
não temos pretenções a mestre,
Nunca as estradas foram de mais em
qualquer região por maior que seja a sua
rêde. Debaixo d’e te principio, que é 0
unico que aceitamos como de melhor po-
lítica, todas as bôas vontades podem con=
jugar-se para que a ligação de Vila de Rei
com a séde da comarca se materialise em
pouco tempo. Sejam quais forem as vias
de comunicação projêtadas atravez do con-
celho da Sertã, ou as diretrizes que elas
sigam, todas teem a sua função propria e
util para as localidades que servem, Si-
gam, portando, a sua marcha e procure-se,
como seu complemento, construir outras
que alarguem, ao maxiwo pussivel, as cos
modidades e regalias que oferecem,
Sabido, como dia a dia se acentua,
que as terras andam e progridem na razão
directa da acção dos homens que estão à
sua frente, e que nunca, como no periodo
que decorre, aquela verdade teve tamanha
resonancia e oportunidade, ha razões oca-
Bionais é proximas para que a construção
da estrada Vila de Rei Sertã seja, mais
uma vez, colocada n’um plano de especta
tiva, d’onde desejamos, sinceramente, que
transite para o das realidados incontestá-
veis. Serão dignos dos maiores louvores
os que meterem hombros à empresa com
boa vontade e perseverança, que mais
não precisarão para vencer.
NIOTA
=ID5 OBjna) 1DZD/DS DpSuD|y — Y LUIS
SPUDIB) DIQIS] DP Oyo um > (DYjDa
«.«.a lápis
UM recinto tam interessans
te como é o da pequena
esplanada que nos conduz às
escadas que dão ingresso À es=
cola, cadeia e posto da Guarda
Republicana, ao fundo da Car-
valha, está de um lado e outro,
a ser transformado em horta,
vedada por muros baixos.
Francamente: achamos pou-
co acertado transformar em
terra de cultura um espaço
público que devia ser arbori=
zado, limpo de cascalho, e que
merecia ser tratado com cari-
nho, de forma a impôrmo-nos
a quem nos visita, porque, de
mais a mais, é agora conti-
nuamente visitado, dada a sua
proximidade com o campo de
foot-ball. Pondo ali umas dr-
vores e nns bancos, gosar-se-
ia uma sombra agradavel, so-
bretudo na época calmosa, eos
que vêm à Sertã ficariam a fa-
zer de nós uma outra ideia,
Assim, não. Tem a Sertã, in=
contestavelmente, uma grande
caveira de burro!
ateged
AVENDO muita gente da
Sertã que sem respeito
pelos jardins públicos ou prí-
vados, entende que são as suas
flores que vicejam nos cantei-
ros e trepadeiras, invadindo
êsses recintos, colhendo e—o
que é pior — estragando as
plantas, e havendo a mania de
todos os anos atugentar o
maio — forte e detestavel mas
nia — para o que ornamentam
as janelas no dia 1.º daquele
mês, chamamos a atenção da
Câmara e do sr. Provedor da
Misericórdia para a costuma-
da destruição, pondo-os de
sobre-aviso.
O parque do Hospital coss
tuma a ser a maior e mais inos
cente vítima dêsses patetas,
apegados a ideias ridículas,
que seriam muito apreciaveis
no século passado.
Algans guardas são o sufi-
ciente para impedir êsse pa-
gode burlesco.
pri qptap
UMA mulher na América,
perdão, uma virago,
querendo vingar-se do marido
que a troca por uma artista,
instigou os operários a pros-
seguir na greve iniciada para
obteranmento de salários na fá
brica de botões de que o consor –
te infiel é dono e rei des ditos.
Não podia a tera levar a bem
que o marido oferecesse… bo-
tões a ontra mulher!
Maldito ciúme, que ameaça
tam facilmente o sossêgo do
lar doméstico.
tia
PASSOU no dia 26 0 32º
aniversário da morte do
prestimoso sertaginense sr.
Manoel Joaquim Nunes.
tese
A garage em Lisboa, da
: importante Empresa de
Viação de Sernache, Limitada,
muda para a Avenida Almin
rante Reis, 62 H, em 1 de Jy-
dm
(COLONIA DE ANGOLA)
CNP DONTA DE, e
&
“ LOBITO, 30 de Janeiro de 1937.
“ NOTAS DO MES
ompanhia do Caminho de Ferro de
Eh internada desde o principio do
mês, em consequência duma abominável doença, a Excelentissima
i el Dias Ferreira, nosso amigo e presado assi-
dentro ei Ei êle sinta a satisfação de a ver
novamente no seu lar, perfeitamente restabelecida, afim-de prestar,
seus dois filhinhos, o carinho de que êles tanto carecem.
– — De Luanda onde tinha ido fazer exercícios espirituais, re-
gressou ao nosso convívio o Snr. Padre Júlio de Oliveira, noss» par-
cular- amigo e muito, presado assinante do jornal «A Comarca da
Sertão a quem já tivemos » prazer de cumprimentar. E
“— Surto neste pórto, encontra-se, desde o começo do mês, O
aviso-de-segunda classe «Gonçalves Zarco» pertencente á basc na-
val de Angola, que, após complete o seu abastecimento, deve par-
iraçá io afim-de se sumeter á limpeza do casco.
É eusto dos
portados
Na casa. de
, desta cidade,
O
mo EM e“ gt
a eneros alimentícios, tecidos, ete., im-
ida Metrópole têm subido desmedidamente
5250) vinho e o azeite que ainda ha um mês se comprava res
pectivamente a três e onze angolares, hoje custa cinco e quinze e
com tendência para não ficarem por aqui Tecidos e outras merca
dorias: também: têm subido” duma forma que deixa muito pouco a
desejar; o: pão, derivado á subida de preço das farinhas na origem,
subirá certamente. Ha coisas que não se justificam, e esta do aumen-
to“ de preço do vinho e azeite muíto menos, visto que em Portugal
as suas colheitas não tem diminvído.
A sua Excelência o Snr. Ministro do Comercio temos a honra
de lhe solicitar a sua boa atenção, afim de pôr côbro a estas ano-
malias, pois que não é justo que os Snrs. Exportadores e armaze-
nistas da: metrópole se lembrassem duma subida desta ordem, nu-
ma altura em que todos vivem com sacrificios de ordem económica,
Tourada
* Na visinha cidade de Benguela, organizada pelo «Sporting
Club Benguela», teve lugar no dia 1, uma tourada que esteve deve-
ras concorrida, dando à mesma, a honra da sua presença, sua Ex
o Pa Snr, Governador da Provincia. Tomou parte nesta corti-
da o muito conhecido toureiro «Custodio Domingos» que tam bri
Ihanfemente “satistez em absoluto as exigencias do público. O que
não está certo É terem trocado o nome aos animais, porque esta coisa
e se dar o nome de touro a um boi e garraio a um bezêrro não
uadra muito bem… Oxalã que a que está anunciada para amanhã
nos dê pelo menos sombra daqueles “ouros que costumam entrar na
arena do Campo Pequeno e na da Figueira da Foz.
Emissora Nacional de ondas eurtas «G, S. W.»
Lá vaio tempo em que nós, os colonos, para sabermos noti-
clas diárias do que se está passando em todo o mundo, tinhamos
que. nos. sacrificar a estar até á meia noite de pé, pois que era a
emissora de Paris «Radio Colonial» que a esta hora dava, e dá, umas
noficiasitas em, português mas muito escassas; tinhamos tambem o
nosso, «Radio Colonial C. T. 1. A, A.» que nos dava algumas vezes
dr, Semana, mas o seu noticiário nunca se ouvia com perfeição
abscut, Hoje, felizmente, já não sucede isso, porque o Estado No-
O viu e compreendeu que aqueles que se encontram longe da mãi
pátria. tem o mesmo direito de participar nas mesmas coisas como
aqueles que nela se eneontiam. E
uu “E assim, desde ha dois mêses, que a estação de ondas curtas
a 8. Wo, superiormente dirigid4 pelo Sar. Henrique Galvão, se
az Ouvir em todo o Império Português, podendo-se dizer que as
8, audições são ouvidas com tanta audibilidade como qualquer
utra estrangeira, Às suas emissões ouvem se directamente, tendo o
| nei às 18 horas e terminam ás 23 (hora local), dando o seu
noticiário especial para as.possessões, ás 20,50. A” Ex “! Comissão
que superiormente se encontra à testa desta obra tam utilitaria e a
todo o pessoal que dentro dela trabalha, aqui deixamos o testemu-
nho das nossas modestas felicitações,
«
ral das, Estradas e nos Atlas de Geos),
grafia das Escolas, ;
C.
Estrada Lousã-Belver
Peso (Vila ‘de Rei), 24 — O pedido
de alteração. da estrada Lousã-Belver,
denominada 54-22, formulado pelo se.
Dr. Eduard Lastro, no’acto da pos«
se que lhe acaba de ser conferido para
o lugar de Procurador ao Conselho
Provincial da Beira Baixa, suscitou
como seria lógico prever, os mais vee-
mentes protestos de viva indignação e
revolta em todo o povo destafregresin;”
Ha quarenta anos que aquela estra-
da foi delineada com passagem pela
aldeia do Peso, e hoje, mais do que en-
tão, ela constitui cada vez mais, uma
das maiores necessidades deste
e bem assim de tantos outros
acham ligados pelo mesino intor
fazer-se O desvio
ragens de que nad,
gde QD reto
GRALHAS
Foi fertil em gralhas o nosso número
anterior, Algtmas, pavórosas pelo seu +
tamanho, são de: pôr-os cabêlos em”,
Pê va) UM careça | Uma má digestão,
do. tipógrafo, a-troca de lentes, dos.,
óculos, ou qualquer outra coisa “que
não nos-é dado descobrir, deram élte A
resultado. Os leitores perdoarãopor-
que a Redacção não tem culpa. .,,
No último período da 1,3 «nota-a lá-
Pis», lela-se: «Organiza êste serviço.
9 nósso Inspector Municipal de Sani-
dade Pecuária e O sr, Intendente da Pe=
cuária do Distritos, Na 5.8 leia-se «sa» *
ciedade» em vez de «sociedade»; na
8.º «Monaco» por emónaco»; na última
«Abegoaria» por «Abegaria»; no artigo
de fundo, «Melriça» por «Mebriça» €
«restos “ Ósseos». por. «restos 0SS0S%
No artigo «Correios, Telégrafos e Tes
lefoness, leta-se «attónomos» por «ao-
tónômos» efa, ete; seria precisa uma
Ro inteira para-rectificar tanta as-
ra.
FRANCISCO MATEUS
h
povo,
que se
esse,
da mesma para” pas
a bentticiariamos, o
que esta freguesia reprova em absolu-
to, cometer-se-ja. uma grande
contra todos os povos Que esper;
ha muito vir à beneficiar com a efecti
vação do antigo traçado, que é e será
sempre, O mais racional, 0 mais recto
9 mais econômico e que melhor e mais
eficazmente servirã as necessidades po-
pulacionaes desta vasta região —embo-
ra que alguem pretenda fazer chegar a
brasa á sua sardinha=. Refutando afira
mações do sr, Dr, Castto no que diz
respeito à inconcebivel ideia de alterar
O traçado em referencia, usou da pam
e
Jo A Marçar Ave esta fran
lavra o sr. Alberto Tavares, tambi
membro ao Cons in TA
Com elevadissimo erro Aero, UE “Solicitador Judicial :
NaN fon qnoramento Mpb RO
úesia tem Jus e que por sEr Aus e que por sEr A@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
[ZENIT
TH
O MELHOR APARELHO DE RADIO
AGENTE NA SERTÁ | a]
ANTONIO BARATA CORRÊA
“Vinhos é
EMO Sul a
Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Coimbra
Concessionário — ANTONIO SIMÕES
Ohegada | Partida Chegada | Partida
Figueiró dos Vinhos —. | 6,25 | Coimbra . | — | 1600
Pontão . 1 w| 1,00 | 7,02 | Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Avelar eos vo *[ 1,10] 7,20 | Podentes «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal +| 7,45] 7,45 | Ponte Espinhal «| 17,15 | 17,15
Podentes o «| 8,05] 805 | Avelar . «| 17,40 | 17,50
Portela do Gato «| 8,35 | 8,35] Pontão . o «| 17,58 | 18,00
Coimbra… «| 9,00 |: — | Figueiró dos Vinhos .| 18,35] —
Efectuam-se. diáriamente excepto
aos Domingos, dias 1 de Janeiro,
25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
»(CRIANÇAS-DE’4 A/10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos 42
4gco Pontão
; Ag50 $50 Avelar
8$50 4850 4800 Podentes
12850 8$50 8800 4850 Coimbra
(a e VARA 4 o Ay ao Ao
BRR RR RR
“ANT
‘ Telefone 30
(e
Gs
E
fRaRARHA
ONIO TAMAGNINI
Gabinete de Eleetro-radiologia
Radiodiagnostico, Teleradiografias
Radioterapia superficial e profunda
Diatermia, Ultradiatermia. Infravermelhos
Ultravioletas e outros agentes electroterapeuticos
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Dr. Abel Coreeira
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9 às 12 horas, em PEDROGÃO
PEQUENO.
Nas 4.º e Sabados, das 15 ás
17 h. no consultorio do Sr. Dr.
Angelo Vidigal, na SERTÃ.
es DSDESDE
Fazendas, mercearias, lou- Em
ças, vidros, ferragens, per-
fumarias, livros, etc, etc.
José Ventura
R.CANDIDO.DOS REIS-SERT À
cream canecas
ga NORMA DESTA CASA: q
$& SEMPRE OS MELHO- ER
2 RES ARTIGOS E 08
MAIS BAIXOS PREÇOS
MeNESESEME O EIEIRIEA
COMIDA
Fornece-se em optimas condi-
ções de preço e qualidade.
Tratamento familiar.
Informa-se nesta Redacção.
40
E JOSE BARATA JUNIOR
: E Novidades para brindes, E
Ce reatar raros mameramammertas
Se SD 08 26 De 5205 951 26 Je Dee Ds eme De SS
shos SAS. AGRICULTORES
Avenida Joaquim Nabuco, 2493
MANAOS-AMAZONAS- BRASIL
Com longa pratica e resi-
dôncia nesta cidade há ma-
is de cincoenta annos, ocu
pa-se com teda a atenção
de procurações para admi-
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as Of=
dens de seus constituintes
34
Comissão Modica
FREVIO DOS REIS MOURA
Advogado — SERTÃ
E Dar bons adubos á terra é a certeza de ter
sa dado um bom caminho às sementeiras
42 Para isso lêm V. Ex.” uma garantia…
NITROPHOSKA IG .
E Te EN CA E
ú Nil TUR AT OS
% Aproveitando a oportunidade de aplicar já nos vossos
a BATATAIS os conhecidos ADUBOS
E Que constituem a garantia de optimas colheitas
sa PRESTA TODAS AS INFORMAÇÕES E VENDE
& Antonio da Silva Lourenço
ig 2 SENTÁS
esesemesesemeas
MeSESEIESEIE
sesEsENDdE
VENDE-SE
Uma propriedade, em Dona
Maria, freguesia da Ermida, con-
celho da Sertã, composta de casa
de habitação com 14 divisões,
construída há quatro anos com O
melhor material da região, água
canalisada, potavel, currais, for-
no, estrumeiras, terras para cul-
tura de milho e hortas, com gran-
de abundância de água, parte
num moinho de fazer farinha e
parte num lagar de azeite, com
o fôro de 9 litros de azeite, anual,
oliveiras para cêrca de 100 al-
queires de azeite, castanheiros,
pinheiros e matos.
Informações ou carta £o pró-
prio.
Antonio Farinha—Dona Maria
— Ermida.
NORBERTO PEREIRA GARDIM
‘SOLICITADOR ENCARTADO
narnasceGonnaaas
Rua de Santa Justa, 95=2.º
TELEFONE 26607
vOLISBOA
Mano Lourenço da Silva
o E)
Teleíone 42906
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: x
mem T j
? ANUNCIO A IVUNG LO ras, mato e pinheiros e uma) pela primeira vez á praça no, o pagamento da respectiva sisa
e pequena casa de arrecadação, | valor de mevecentos escudos — Sertã, 20 de Abril de 1936″
! (2: Publicação) sita no Vale da Arteia, limite | 900800. Verifiquai. ;
20b i 1º publicação do Maxial dos Hilários. Vai] 9º Terra de cultura, com| O Juiz, 1º Subst.?, — Cs
No dis Qdo – próximo, mês de pela primeira vez á praça, no| oliveiras, à Ladeira; limite do | Martins.
Meio, pel 3 12 horas, á porta do
Tribunal Judicial desta comaroa,
sé besde groceder á arrematação
doprédic seguinte:
Uma cova de andar e lojas, nº
Jogar do Valeo da Mur, fregues’a
do Peral, insorito na matriz sb
o“otligo 99, e desorito na Con=
servatoria do Registo | Prellal
desta cotaaroa sob o n.º 26,498,
Vai pela’primeira vez ‘á praça no
valor de dois mil quatrocentos e!
aventa ssoudos. — 2,4408500,
– Predio este penhorado nos am
tos de exsoução fisoa] adminis=
tjstiro, rm que é exequente a
emera Munioipal do concelho
de Proença-t=Nova, o executada
Joséta Ovrdoso, viuva, do logar
do Vala ds Mun, freguesia do
rel, representado por Luiz Car-
doso Meslbana,
São pr este meio citados:
quaisquer oredores inoertua para
assistirero É arrematação, e aorr,
go do ari amatamente fioará o pas
gamento da respeotiva slsa, |
Sertã, 14 de Abril de 1987, |
* Verifiquei.
“O Juiz, 1.º Subat— O, Martins
No dia dezasseis do próximo
mês de Maio, pelas doze horas,
á porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha de proce-
der à arrematação dos bens
abaixo – descritos, penhorados
nos autos de execução por cus-
tas e sélos, em que é exequente
jo Ministério Público, e execu-
‘tado Manuel Farinha, ou Ma
muel Farinha do Canto, o
«Bamburra», casado, proprie
tário, do logar do Mugial dos
Hilários, freguesia da Varzea
dos Cavaleiros, desta comarca,
a sabêr :
1º— Uma casa de habitação,
em ruinas, e outra casa aneva
no norte daquela, no Maxial
dos Hilários’ Vai pela primeira
vez á praça no valor de duzen
tose cincoenta escudus,– 250800
— 2º— Terra de cultura, com
olivóiras, sita á Corga, limite
do Mazial dos Hilários. Vai
pela primeira vez á praça no
Secção— Angelo |/
valor de mil e novecentos escu: |
valor de trez mil e duzentos es
cudos —3 200800.
4º-—Courela de mato, sita
ao-Chão Coelho, limite do Ma-
gial dos Hilários Vai pela pri
meira vez áà praça no valor de
duzentos escudos.— 270800.
5º-— Courela de terra de cul-
Ladeira das Relvas, limite do
Maxial dos Hilários. Vai pela
primeira vez á praça no valor
de tresentus essudos — 800600
6º— Terra de cultura, com
três oliveiras, á Sobreira Mou
tada, limite do Maxial dos Hi
lários. Vai pela primera vez á
praça no valor de duzentos e
vinte e cinco escudos — 225500.
7º— Terra de cultura, com
oliveiras. ao Almo, limite do
Maxial dos Hilários. Vai pela
primeira vez á praça, no valor
tos e ci ta escu
dos.— 950800
8º— Terra de cultura, com
oliveiras e
pata
tura, com quatro oliveiras, na,
Mazial dos Hlilários. Vai pela
primeira vez á praça no valor
de duzentos escudos. — 20000,
10º— Terra de cultura, com
pequenas tanchoeiras, à Ladei
ra, limite do Maxial dos Hilá-
rios Vai pela primeira vez á
praça no valor de seiscentos es
curdos — 600800.
11º-— Courela de mato, com
oliveiras, sita à Serra, limite
do Maxial dos Hilários, Vai
pela primeira vez á praça no
valor de centn e oitenta escudos.
= 180800
12º—0 direito e acção a
metade de uma terra d: cultura,
com oliveiras, mato é pinheiros,
no Ribeiro, limite do Maxial
dos Hilários, de que é co pro-
prietário Casimiro Farinha,
irmão do executudo Vai pela
primeira vez á praça no valor
de tos dos.— 700800,
videiras, no Tapado !
“dos Hilários. Vai
São por este meio citados
quaiquer credores certos para
assitirem á arrematação, ea
0 «tos arrema
ant:
ay
O Chefe da 3* Secção, —
José Botelho da Silva Mou-
rão.
Carreira de Comiouetas
PARA w—
Transporte colectivo de mercadorias
—m ENTRE
Sertã e Tomar
às 2.º, 4 e 6.º feiras:
Saída da Sertã às 8h.; chegada a’
Tomar às 14,30 h,; saída de Tomar
às 14 h.; chegada á Sertã às 16,30′
Entrega e recepção de mercas
dorias nos domicílios.
Com destino a qualquer. .
ponto do pais aluga Ga=
mionetas para trans=
porte de carga e mer-
. cadorias.
As carreiras são sob a direcção
do concessionário
João Lope
Garage: Largo Ferreira |ge: Largo Ferreira |@@@ 1 @@@
RP
inês
p
“A tentativa da comissão das
senhoras da A. C.F, da Sertã
não logrou, por emquanto, atin-
gir os fins propostos, consubs-
inciados da simpática e louva-
vel ideia de fazer uma distribui-
ão diária de sopa a todos os
digentes da freguesia da Ser-
tã. Ê
A criação de tam bela institui-
ção só pode produzir bons fru-
tos se puder garantir o sustento
– à todos os indigentes da nossa
freguesia, contribuindo desta for-
ma, e com certa eficácia para a
solução do complicado e apavo-
rante problema da mendicidade,
agravado pela quantidade inu-
mera de pedintes dos concelhos
mais afastados, que dia a dia,
persistentemente, por necessida-
de ou por vício, vêm bater à
nossa porta e que nos dias de
mercado e de feira invadem a
vila, como bando de corvos es-
faimados, soltando suas lamen-
tações e seus queixumes, numa
toada dolente e confrange-
dora, a que não é alheia a os-
tentação de aleijões e pústulas,
que são de arripiar. Mas, de en-
tre esta gente, quantos haverá
que não precisam de implorar a
caridade pública? Quantos dê-
les terão um bom pecúlio ao
canto da arca, exploram a gene-
rosidade do próximo e mostram
os andrajos e as mazelas por-
que isso convem à profissão
que cómodamente escolheram ?
Tenhamos bom coração, se-
jamos caridosos, sim, mas mos-
tremo-nos resolutos para auxiliar
0 grupo de senhoras que, visan-
do matar a fome a todos que a
sofrem, vêm ao encoutro dos de-
sejos da maior parte da popula-
ção da vila, que se queixa do
aumento sempre contínuo da
mendicidade: o desaparecimen-
to dos mendigos com a colabo-
ração, possivelmente, da autori-
dade administrativa,
As senhoras, no intuito de le-
var a bom têrmo os trabalhos
iniciados para a fundação da
«Sopa dos Pobres», e tornar e-
fectiva a sua missão, percorre-
ram a vila já por mais de uma
vez, e apenas conseguiram ad-
quirir cotas mensais no valor
total de Esc. 226850, o que está
muito longe de atingir a verba
precisa para a manutenção de
uma sopa diária, que, segundo
calculos feitos, e beneficiando
uma média de 50 indigentes, de-
ve elevar-se a 800800 por mês,
tomando em linha de conta o
valor dos generos eventualmen-
te oferecidos. Ora, entre uma
pepulnaio tam grande, como já
oje é a da Sertã, arranjar pou-
co mais da quarta parte, afigu-
ra-se-nos de dificil realização o
que todos desejam. Comercian-
tes houve que se subscreveram
com 18001 E querem, porventu-
ra, a troco de um mísero escudo
livrar-se do flagelo da mendici-
dade? Não pode ser, E se to-
dos estão dispostos a colaborar
eficazmente, praticamente, deci-
didamente nesta cruzada de be-
neficência, aumentem as cotiza-
qões até à medida do possivel,
e desta forma podem conseguir-
se os 800800, Conseguindo as
senhoras esta importância, que
as habilitará a distribuir uma
Sopa cotidiana abundante a to-
dos os indigentes da ireguesfa,
ficam aptas a pedir aosr. Ad-
ministrador do Concelho o con-
curso necessário para proibir e
terminar de vez com a pedin-|
cha irrelreavel que nos incomo-
da, Sem isso não é possivel,
Lembrem-se todos, especial-
mente os chefes de casas de fa-
mília que, se hoje dão algumas
dezenas de escudos por mês aos
pobres que lhes batem à porta,
não podem Meaaa: tea dêles
por uma quantia insignificante
dada á Sopa ‘
Contra factos não ha argu=
mentos,
amet ame emma men
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
Filial da: Associação do Patro-
nato das
Prisões da Comarca da Sertã
Como estava convocada, rea-
lizou-se no dia 11 do corrente,
no Gabinete do sr. dr. Delega-
do do Procurador da República,
a. escolha dos membros para a
Direcção e Comissão de Acção
e Propaganda da Filial da A. P.
P. desta comarca, conforme de-
terminam os ort.* 4.º e S unico,
5.º e 9.º do Regimento das Fi-
liais da A. P. P., aprovado por
despacho do sr. ministro da Jus-
tiça, de 22 de Janeiro de 1937,
cujos fins são os indicados no
art.º 4.º do Dec. n.º 21.175 €
art.º 411.º do Dec.º n.º 26.643,
Esta Associação que vem de-
sempenhar um papel preponde-
rantissimo na sociedade portu
víduos, que, em consequência de
quaisquer faltas ou delitos gra
ves, estão privados de liberda-
de, o auxílio material ás famílias
os meios indispensaveis para
viver, e reconhecendo-se que O
criminoso era o seu único am-
paro, e ainda à protecção dêle
depois da saída da prisão, pro-
curando arranjar-lhe emprêgo
compativel: com os seus conhe-
cimentos e familiarizando-o com
o meio social para onde transi-
hostil. Procura, “ainda, esta As-
sociação, amparar a família da
vítima, dado o caso dela ter fa-
lecido por virtude do atentado
ou de ter ficado inutilizada para
angariar o sustento dos seus, ve-
rilicada a hipótese de não ter
recursos.
O objectivo de tam util quão
interessante Associação, come-
já publicámos sob o título «As-
sistência Prisional» e outros se
rador da República desta comar-
ca, artigos que pela sua clareza
e “conceitos têm sido altamente
apreciados e compreendidos.
Procedeu-se à escolha, entre
os sócios presentes, que deu ‘o
seguinte resultado :
Direcção — Presidente, o De-
legado do Procurador da Repú-
blica; Vice-Presidente, Dr. Flá-
vio dos Reis e Moura; Secreta-
rio, Antonio Reis Balio; Tesou-
reiro, Américo Rodrigues de
Sousa; Sacerdote, Rev.º P.º Fran-
cisco dos Santos Silva; 1.º Vo-
gal, D. Maria José Correa e Sil
va; 2.º Vogal, Alfredo Lopes
Tavares; 3.º Vogal, Dr. Francis-
cisco Rebelo de Albuquergae;
4. Vogal, Antonio Francisco
Tavares.
Comissão de Acção e Pro-
paganda — 1º Vogal-(Presiden-
te) Eduardo Barata da Silva
Corrêa; 2.º Vogal, Antonio Ba-
rata e Silva; 3,º Vogal, Dr. João
do Carmo Correia Botelho; 4.º
Vogal, Manuel Pereira; 5,º Vo-
gal, Manuel Milheiro Duarte.
ore
Correios, Telégrafos e Telefones
ESTAÇÃO DE OLEIROS
“A propósito do artigo subor-
dínado àquele “título, contido no
n.º 37, de 22 do corrente, rece-
bemos, firmado por diversas
pessoas da nossa maior conside-
ração e da mais alta posição so-
cial da vila de Oleiros, um pro-
testo, que só podemos publicar
no próximo número, por virtu-
de do longo espaço que êle ocu-
pa a-par-dos esclarecimentos ne-
cessários a prestar por esta Re-
dacção,
sro
MENINA NIDA DOS ANJOS BARATA
Faleceu em 25 do corrente, em
Coimbra, a menina Aida dos
Anjos Barata, de 6 anos de ida-
de, interessante filhinha do sr,
Domingos Francisco Barata, mo-
torista nesta vila, a
Aos desolados pais apresenta-
mos a expressão muito sentida
A Comarca da Sertã
Homenagem ao sr, dr. Jaime
lopes Dias
Como noticiâmos, 0 titular da
pouco, com a Comenda da Or-
dem Militar de Cristo, o ilustre
beirão, escritor ilustre e distin-
tíssimo funcionário daquele mi-
nistério, sr. dr. Jaime Lopes Dias.
Muito lhe deve o distrito de
Castelo Branco pela defeza acér-
rima que tem feito das suas as-
pirações e regalias, orientada
amor a este rincão- prodigioso,
de seiva latente, de riquezas é
belezas sem par. Simultanea-
qualidades de inteligência e fa-
guesa, tem por fim, especialmen-, s
te, a assistência moral aos indi- rando, sobremaneira, a nossa €
! querida província.
Prolixa tem sido asua obra
de escritor, quási unicamente de-
dicada ao nosso Distrito, e em
especial à sua etnografia; citaría-
dos reclusos quando lhes faltam’ tnogra
mos os seus principais trabalhos
tou, e que ás primeiras impres-,
sões se lhe torna ou lhe parece
çou a ser tratado nos artigos que |
seguirão, de que é autor o Ex.” not
Sr, Dr. Ruben Anjos de Carva-, ferida, honrou a nossa Província,
lho, digno Delegado do Procu- a sua população pratica um ges-
se o espaço no-lo permitissê.
lógicas da actual Beira Baixa.
E” osr. dr. Jaime Lopes Dias
crêdor da simpatia, do respeito
e do carinho de todo o povo da
nossa provincia. Justo é, pois,
que lhe prestemos a nossa mais
sincera homenagem, que iniludi-
velmente a ela tem jús, E lou-
‘vando a iniciativa do sr. Minis-
tro do Interior, que honrando o
notavel beirão pela distinção con-
to de gratidão, oferecendo, ao
homenageado, as respectivas in-
| Signias,
Temos muita. satisfação em
abrir no nosso jornal uma subs-
crição para o fim em vista, es-
perando que todos os homens
bons da Beira Baixa e todos os
admiradores do valoroso homem
público, venham ao encontro dos
nossos desejos.
Capitão Salvador Teixeira —
BABA, dis seara o 50800
«A Comarca da Sertã» 100800
A transportar…. 150500
et fot
Dr; David Lopes
Tendo atingido o limite da
idade, em 17 do corrente, aban-
donou a Faculdade de Letras de
Lisboa, um dos seus mais ilus-
tres professores, O nosso presa-
do patrício e assinante, sr, dr.
David Lopes,
Nêsse dia foi muito cumpri-
mentado por todo o corpo do-
cente daquela escola superior,
que não era sem desgosto e até
comoção, que via deixar o ma-
gistério um dos seus colegas de
maior talento, mestre da grande
competência e saber, provados
em longos anos de ensino, sumi-
dade emfilologia e historia.
De há um tempo a’esta parte
o sr. dr. David Lopes dedicava-
se somente à leccionação do cur-
so livre de árabe, em que é uma
autoridade, Continuará o meso
distinto professor a dirigir a re-
vista da Faculdade
Ão sr, dr, David Lopes apre-
sentamos os nossos respeitosís-
simos cumprimentos com votos
pelas suas.maiores prosperidades.
reis o
Boca e dentes
Dão-se na Sertã consultas
desta especialidade todos os
domingos, desde as 10 horas,
na Pensão Branco, por um
médico especialista,
Fazem-se extracções sem
dor, obturações, dentaduras
do nosso pesar,
parciais e completas, eta, 37
pasta do: Interior agraciou, há;
sempre pelo mais inquebrantavel
mente, o sr. dr. Jaime Lopes
Dias, tem sido um cidadão pres-
timosíssimo ao serviço do seu
país, austero, com prodigiosas
culdades de trabalho, que 0 tor-‘
nam admirado e respeitado, hon-
Com que prazer nós temos li-
do alguns! * Estilista admiravel,
S. Ex, estuda, reúne e cataloga
todos os monumentos e docu-
mentos, atestados insofimaveis
“do no nosso passado de grande-
‘za ede prorogativas. Magnifica
-a sua, obra «Pelourinhos e for=
cas do distrito de Castelo Bran-
co» em que faz a inquirição com-
pleta e digna de nota das rique-
zas artisticas, históricas e arqueo-
Marco Postal –
Exmº Sr. Alfredo Fernan-
ficando a assinatura paga até ao
! no 7, o que muito agradece-
mos. .
Er.mº Sr. José Agostinho.
465 — Rivet St. New Bedford,
Mass. América do Norte — Con-
forme sua carta de 2 de Março
rectificâmos o seu endereço; com
a quantia de 20800 enviada fica
a assinatura paga até ao n.º 20,
agradecendo a sua atenção e pe-
dimos-lhe o favor de nos reme-
ter, por agora, mais 30800; ca-
da série de 30; custa 30500.
Exmo sr. José Farinha Al-
ves. Lourenço Marques — Agra-
decemos e retribuímos os seus
cumprimentos. Com a remessa
de 40800 fica a assinatura liquis
dada até ao n.º 40; muito obri-
gado.
Ermo Sr. José Augusto da
Silva Pires. Niteroi, Estado do
Rio (Brasil) — Muito gratos lhe
ficamos pelas palavras amigas
que nos dirige. Vamos publicar
sua carta por a acharmos muito
interessante. O custo de cada sé-
rice de 30 números é de 30800,
Obrigados pelos novos assinan-
tes indicados.
Ex.mº Sr. Henrique Rodri-
gues. Luanda — Já recebemos
comunicação do pagamento da
sua assinatura até ao n.º 50, do
nosso Cobrador Geral nessa Co-
lónia, agradecendo a sua aten-
ção. Vão ser publicadas as no-
tícias enviadas.
Ex.”º Sr. Tíndaro Martins
Nogueira. Vila General Macha-
do (Angola) — Conforme sua
carta de 22 de Março, começá-
mos a expedição do jornal para
si e para todos os patrícios de
signados, podendo todos enviar-
nos angolares ou fazer o paga-
mento ao nosso Cobrador de
Angola, sr. Anibal Alves Bran:
co, c. p. 29, Lobito. Agradece-
mos, muito reconhecidos, todas
as suas atenções.
AU
CASAMENTOS
Na igreja paroquial da Sertã
realizaram-se, no passado dia
20, os seguintes casamentos :
Do sr. Albino Simões Arinto,
negociante, natural de Campêlo,
Figueiró dos Vinhos, com a me-
nina Rulália Baptista Lourenço,
filha do nosso estimado assinan-
te sr. Luiz Lourenço, desta vila.
Foram padrinhos, por parte do
noivo, o sr, Antonio Agostinho,
comerciante, de Sernache do
Bomjardim e por parte da nuiva
seu tio paterno sr. Antonio da
Silva Lourenço, comerciante nes-
ta localidade.
— Do. sr. José Maria Rodri-
gues, do Montinho, freguesia da
Sertã, com a menina Maria dos
Anjos Vaz, filha do nosso pre-
sado assinante sr. Luiz Vaz da
Costa, oficial de deligências do
Juizo, do Chão da Forca. Fo.
ram padrinhos, por parte do noi
vo, o sr, Henrique Pires de
Moura, e por parte da noiva, o
sr. Francisco Rafael Baptista,
ambos industriais, desta vila,
Aos” nubentos desejamos as
maiores felicidades.
rOro
Ao partir das cordas
VIBRAÇÕES
Correm ao mar os arroios
sempre a carpir — a gemer—,
pois sabem que em suas ondas
vão acabar e morrer.
Assim tambem aos baldões
na vida com egual sorte,
vamos — gemendo e chorando —
cair nos braços da morte 1
Cardigos, Março 1927. o,
era
Sindicato Agricola da Sertã
AVISO
, Pede-se a todos os Ex,Ӽ! Sg.
cios dêste Sindicato o favor de
comparecerem na sede do mes-
mo, á an da Republica, no dia
2 do próximo mês de Maio, pe-
las 13 horas, a-fim de tratar de
assuntos de importância,
Sertã, 25 de Abril de 1937,
i A Direcção
des. Luanda — Recebemos 508, |
EE AEE
ii AGENDA |
EEE UE E
Com sua esposa e filhos en-
contra-se nos Calvos, de visi=
ta a sua família, o nosso es-
timado assinante, sr. Alfredo
Ferreira, comerciante na ci=
dade do Pará.
— De Santa Isabel (Pernan-
do Póo), partiz para Portu-
gal o nosso assinante sr, Jose
Esteves Garcia,
— Partiu para a Metrópole,
em 26“de Abril, a bordo do
vapor «Angola», o nosso ami–
go e assinante sr. José Fari-
nha, nataral do Pêso, antigo
colono da Beira (Africa Orien-
tal).
— Esteve na Sertã com cur-
ta demora o nosso amigo sr.
Mantel Braz, comerciante na
Lpraça de Lisboa. :
— Com sua filha D. Maria
Alice, esteve na Sertã, de pas-
sagem para o Sarzedo, e vin-
do de Alvaro, o sr. Alberto
Neves.
— À bordo do «Quanza»
chega âmanha a Lisboa, com
seus filhos, a sr.º D. Benedi-
ta Pires Alves, esposa do nos-
so presado patrício e assinan-
te sr. Vergilio 1. Alves, comer-
ciante em Leopoldvílle (Congo
Belga).
— Tem estado doente a mes
nina Irene Carneiro de Mon-
ra gentil filha do sr: Henri«
que Pires de Moura. Deseja-
mos o seu rápido restabelecis
mentos,
é
Fez anos, em 24 de Março,
a srº D. Placedina da Con-
ceição Rodrigues, de Luanda,
esposa do nosso assinante sr.
Henrique Rodrigues, fúncio-
nário da Repartição do Gabi-
nete do Governo Geral de An
gola.
— Fazem anos: no dia 2
de Maio, a srº D. Maria do’
Sacramento de Lemos Nunes
e no dia 5 a srº D. Carlota
Almeida Nunes de Figueiredo.
Parabens.
JOSÉ MATIAS
Firma comercial em nome
individual com sede em
Sernache do Bomjardim
Por escritura de 6 do corrente
mês, lavrada nas notas do notá-
rio de Sernache do Bomjardim,
licenciadô Antonio Ferreira da
Silva, foi dissolvida, a partir de
31 de Março findo, de comum
acôrdo, a sociedade comercial
por cota de responsabilidade li=
mitada, sob a firma Martins dos
Santos, Sucessores, Limitada, da-
quela praça, constituida en’re D.
Palmira Marques Martins dos
Santos, Viuva, comerciante e
proprietária e José Matias soltel-
ro, maior, comerciante, ambos
residentes em Sernache, destina-
da à exploração do comércio de
mercearias, fazendas, ferragens e
outros, por escritura de 31. de
Dezembro de 1935, lavradas nas
notas do ex-notário. da Sertã,
Carlos Ferreira David, sendo
as cotas, respectivamente, de
10:00300 e 110:000$00; Que a
14 de Abril de 1936 foi reduzido
o capital, passando as cotas a ser
de 2:500300 e 27:5U0800; Pela
referida escritura de 6 do corten
te mês, todo o activo da dissol-
vida sociedade ficou pertencendo
ao outorgante José Matias e bem
assim a inteira, completa e abso-
luta responsabilidade de todo o
passivo, ficando entre ambos li-
quidadas e saldadas as contas
sociais, o que se declara para tos
dos os efeitos de direito,
Arreio de Gavalaria
Em perfeito estado, completo,
VENDE-SE
Informa se nesta redacção,
é ae
éae
é
Binary file (standard input) matches