A Comarca da Sertã nº36 15-04-1937

@@@ 1 @@@
ag db’poncos recursos!
E
sia EU2 OD ERES OO
DIRECTOR
E EDITOR-L +
EDUARDO BARATA.
mo REDACÇÃO. E ADMINISTRAÇÃO 0 —
Dj RUA SERPA PINTO SE RIA,
DA SILVA CORREA |
for
“Propriedade da Emprêsa Editora dm CoMáRCA DA SERIA (o ganização) |
METALS
ellsio
mecsrerga
FUNDADORES.
— Dr, José Carlos Ehrhardif
“Dri Angelo ido Bndes Vidigal)
sé António Barata e Silva —
: Dr rede Barata Corrêa e Silva
EduardoBarate da Silva Corrêa
conoTo E do A
dx ao
o CESTELO HAANCO
TELEFONE! dl 2
DE E ODRSSEI OASAS 10G DNOD MEN 7 Sd a Ada Lis Ro Suns orbita dao z ves OBD
Hebdomadário- regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, | 5 ET
: ac poingold auiagmoO ss 4 a” A, 4 fis | 4 per ; cem 0 + comece
» Oleiros, Proença-a= Nova: e Vila de Rei; e freguesiás de Amêndoa é Cafdigos (do concelho de Mação) 1987
RO Nº
vo cANbo liza-se nesta vila, ‘a al
«vnualfecira e mercado de gados
de S, Marcos.
“omslndependentemente e sem’
= prejniso daquela feira, “efe-
etua-se no sábado seguinte 6|
mercado de gados, que’tem’
W sempre logar no primeiro sá-
+ ibado: decada mês, conforme
ri determinação da Câmara et!
+ sessãorde 11 de’ Março, !
Eua mat ab « k t
Eos ias RN. lion) ros
PARIS pessoas lembram
Doc qgáe’as ruas devem ser
varridas de madrugada e não
tarde, como às vezes sucede, o,
“gue prejudica a saúde dos
transentes,
f Soprano como alvitre,
pedimos providências. |
“() sr. ministro da Edacação
wi “Nacional aprovou os
“o novos”programas. do ensino
-obprimérioefementar. 9 o)
H partir do próximo ano
«lectivo devem ser banidos os
= exantes de4 classe,
“o RE não fóra o hso que mui-
Se tas famílias, nalgumas
ey
partesdo aís já estão fazen-
“doido ólBo ê fr vera
ye-fuho’ forçadas a adquirir o
SWaziite pelo preço Inascessível
“Rede to e 1] estudos o litro,
PH Que pavorása situação para
Tiugy no fas a faria numerosa
O Governo, que não tem des-
Pvtguido, um só momento, a pro-
eblenia, pela importância que o
aa tem na Vida econqmica
di População, tálvez, se veja
PNamman na necessidade de o ta-
“*belar visto que os negociantes
Sendo são capazes de ir qo. en
contro das suús boas intenções.
“9 HEpara aqueles à quem a
“ganância cega, que nada mais
“veem além do seu interesse,
– “mão-ha outro remédio senão
forçá-los a seguir o caminho
mais conveniente, que é o res-
»upéito dos direitos do consu-
MIdOr a iris amina es ornts é
pia TOO |
VEM aí agora o bom tem:
tears po, -eseria caça
que se provedesse Aicainçã
: DEN BRNoS! É edir sd
ara
any
“Pplesment; MI ri dl NE
roprietários dotados de
g BA ora dei E les-
té Pina PURA
a aço;
h ah
anudança aspecto
ulgumas é nas im
e
niselhdy lia
ter à aos am E m
«U caso é que,
q! n e por ju to,
a
db. sé
de
rédios da Aveni
próxinio dia 25)’rea:
Úla, O que muito concorreria |.
eço em
EA ;
“muito especialmen- |
“nai e peotaman |
Bai
j
4 QUEM vailida Sertã a Oteiros, num belo
DP dia de sol, percorrendo a“estrada nacio-
v vo Qal;o bem: conservada e tratada, notará
querela zig-zagueia:em tôda a sua extensão, tal
é-o acidentado do terreno,*e; sem grande canseies
Ta, oubservará vales protundos onde vários cur-.
sos; de água correm sussurrantes por entre bre-
nhas;squási inacessiveisy montes escalvados, em
queosgranito e o feldspato pôem manchas de
rara alvura; atéraorAlto da SerrasMas’o panora-:
ima que-daqui se-avista temvaspectos encantador
-reSy-variegados, como um quadro em que-se-ese
batem as tintasdas mais diveisas tonalidades;-a
seus pés cava-se um extensíssimo.e enorme vale,
como.umagrande-bacias-rodeado dê colinas co-
bertas de vegetação; avistará a Madeirá com O
jinha, e muitas outras pequénas povoações, como:
polvilhando–a—-mancha= Rai :
a Sysl as de sol vivilicanteç)
e ente Ml rabtahadas, Meo vivilica das:
suas terras, -dondeprocura: tirar q’sew sustento:
mais além observará, a perdersse:de vistayatimais):
extensissíma; encosta, ao findo :da-quai carter
na época-pluvial;-e-muito ao longe; as faldas das
serras da Louzã e da Estrela, cam jos-Seus eus” |:
mes cobertos de neve durante quinverno. Bspe- |:
ctáculo’ lindo que jámais esquece, -gravando-se
profundamente no séu cérebro. qo
O . viandante notará, em csimples’relance,
que as vias de comunicação sãortaras em tôda’a
área percorrida-do coricelho-de Oleiros; vê, sim,
simplesmente, como. emtoda a-parte; pequenos! |
caminhos..de «pêe-do carro deibois; traçados a
esmo, por necessidade das populações:vúrais. Das
12 freguesias do concelho, apenas-Alvaro 6’So=
bral se encontram ligadas, por estrada, à sede
do concelho.” : am-aÔ
Lita, pois, o, concelho idé: Oleiros! com
grande. Jalta de meios de comunicação, que) “cos
mo % sabe, influem muito na-siluação: etonge:
mica dé“qualquer região. Assim, ias suas“princiai!
pais fontes. de viquezá,-o azeite cio pinheiro;ide
que sevextraem osprodutos resinosos, Tião po-
dem, por emquanto, terso valor devido nosimer=
cados onde se torna fácil o-seu consumo; Olazei-
te ,é de finíssima: qualidade eo pinheirorabundao
extraordináriamente em todo o concelho; torne- :
cendo, além ‘da’resina, magnifica madeira, cuja
exportação “6” te ha” muito feita por via iluviak à
por ser maís económica; ‘o carvão, vegetal cons=
titue, também, úm elemento de riquezas quesipors
inviabilidade de’exportação, não. pode; ser-ainda –
devidamente aproveitado. sos
»Bmntemposidos, talcastanhasera apr
pal alimentação (da gente, pobrepstal
4 oui
incio
Mad bs Reis, entrada
EoAntiend AM animento 4)
abit
4
=== lE== |
seu casario branco e a torre esguiada;sua igre-1d:
P’seguir = como é de justiça, —.o ha de transior-
Ki a. 4 E Bfho-de
Zêzere, plácido no verão, de corrente impetuosa dp:
| pecial importância, ‘á cofistrução da troço da es-
traordinária! abundância; mas, atacados por vá-
rias moléstias, os soutos têm desaparecido, ven-
do-se, hoje, poucos castanheirose, |
– – Das nossas, considerações se infere que a
valorização dos, produtos do, concelho, e por
conseguinte; a sua riqueza, está na razão directa
do Aumento, pelo menos o considerado indis-
pensavel, das:suas vias de comunicação.
Não resta dúvida . alguma que o concelho
de-Oleiros-é um. dos mais atrasados do país, por
múltiplas e diversissimas causas que seria fati-
gante cexpôr.. E só.depois do advento da actual
situação politiça, que tem procurado dotar todas
os, concelhos com 05, benefícios do, mais largo
alcance, quer de ordem material, quer de ordem
espiritual, aqueles. pela. realização de melhorar
mentos-de interêsse público e êstes pela criação
de escolas ei postos de ensino, é que Oleiros cor
meçou’a receber o. benciico influxo que, a: pros-
«mar: por “coripleto, colocando-o a-par-dos mais
progressivos.
E. porque não ha de ser “assim se o conce-
Oleiros tem tôdas’ascondições-para isso?
“Muitos, são já, poréri, os benefícios que o
concelho tem recebido-do-actualGovêrno, e que
é preciso” por em destaque: abastecimento de
água à sede -do-concelho; ás Sedes das fregue-
stas dé Cambas, Sarnadaside:S.Simão e Carva-
lho; criação de; postos” deensino primário nas
freguesias de, Cambas, Estreito, Amiéra, Oleiros,
Ailvarô e Orvalho;: conclusão do edificio escolar
do Estreito e. construção: de autro na’freguesia
de Sarnadas de S. Simão. .
* Oleiros aspira, como melhoramento de es-
trada nacional” 59-2º “Oleiros-Portéla da Foz
Giraldo, que virá encurtar nalgumas dezenas de
quilóiiétros, a-distância! entre aquela vila’e’a ca-
pital -do Distrito,“e simultaneamente beneticiará
os povos das.-Iregúesias ‘de Cambas, Estreito,
Orvalho, Vilar, Burroco”e Sarnadas de S. Simão.
“Ha muito “que se reconhece a necessidade
de construir, na sede do concélho, um amplo
edificio escolar, “em” tocal’desatrontado, e que
obedece às! modernas condições pedagógicas,
com tôdas as garantias de higiene, pois que as
escolas “gctuais “estão funcionando em casas im-
próprias,” dt dé forma alguma, podem corres-
ponder-ás exigências actuais.
| 1 Prédisa o concelho de uma rede telefônica
«queligueras sedes de Ireguesia a Oleiros, o que
traria! incalculaveis; benetícios para! a popíilação,
dissemirrada por-uimaárea:superior a 58.000 he-
ctares; actutudlmente só a vilande Alvaro está li-
gada’a- Oleiros por-linha telefónica, :
Existe! navilavo: Hospital Barata’Relvas,
PS E 100) oe “que há ‘múito
se encontra en-
* cerrado por lhe
faltarem os re-
Teu Sos’ par
sua sustenta-
ção, O que é
de lamentar,
| visto que êle
| “podia prestar
valiósissimos
|>SOcorros á po-
pulação do
|! concelho; do
Estado tem res
cebido o sub-
sídio anual de
Esc. 3 300800,
que é insuli-
cienta Em to-
dovo “concelho
ha um só mé-
PARTE final de um comen-
tário pablicado ha tem-
pos;no «Diário de Noticias»,
a propósito doatague-da im-
prensa francesa ‘a Portagal
sobre a «não-intetvenção», que
merece ser arquivado nasnos-
sas colunas: e
«E” preciso que a imprensa
francesa se convença deque
aqui, neste recanto da Penin-
sola, vive um povo’gue não foi
aprender à Françaa honra dos
seus brios, porque já lheimos-
trom’ por mais deuma vez de
que srija: esinflexivel-têmpera
êles são, nem os devêresida
sua independêciae libérrima
soberania, que não troca’pelas
senhas de Moscovo nem subme-
te às Conveniências diplo nmúti-
cas-tortuasas.sSomosSempre
O que somos, sabemos’dizê-lo
bem altos. &a
Uma defesa que é ao mesmo
tempo um libelo ideficantel
tdo
PARA à Comissão Venató-
rra do concelho da Ser=
tã foram recentemente eleitos
cs srs, dr. Pedro de Matos
Neves, Abilio Ribeiro Lopes e
José Maria de Alcobia.
re
PREÇOS dos géneros’no
mercado’ de 10 do’tór-
rente: batata, 108; milho, US;
trigo, 138; centeio, 1280008
18,5 litros (algueire); ovos,
2820 à dúzia. 3
Here Ui,
CHEGOU até nós a infor.
mação dequea limpeza
das rubineas do Miradouro; a
que nos referimos “no «nosso
número anterior;não: foi feita
como snpuzemoseverasaso,
sob a fantasia eserrote dos
diferentes sarrafaçais semiciên-
cia-nem consciência que deha
muito têm vindo mutilaândo é
devastando o arvoredo pabli-
co da Sertã. ai
Se, como é de justiça decla-
rá-lo agui, os têrmos em que
fizemos o nosso comentário
mão podem, por tal cipeutis-
tância, estender-se às rubineas,
isso-não diminne emcoisa al-
guma,a discrepância quevin-
cámos quando à maneira por
que tal limpeza se fez, e que
oNtRo a popisamas imprópria para lhes
ar o aspecto ornamental que
temos’ visto noutras árvores
daquela espécie; Ca
O tempo o dirá em breve.
et Dnit
O concurso de’peças para
y o «Teatro do Povos,
(iniciativa do Secretariado te
Propaganda Nacional, que Vi=
sa à educação, instrição e mos
ralização das camadas popo-
lares), obteve um sucesso ih.
vulgar: até ao dia 30 de Mar
ço foram apresentados cerca
de 50 trabalhos, entre os quais
O júri escolherá os seis a’que
serão atribnidos prémios de
milescudos a cada mm. “*-
“fContinánia 4.8
pagina)
mifescndos a cada pm.
sem poedicarivo cometer,
é
g Éarivo cometer,
é
g É@@@ 1 @@@
âmara Municipal da Sertã
Sessão de 18 de Fevereiro
“Presente o ofício n.º 11,
de hoje, do sr. Delegado de Saúde
do Concelho, informando que tendo visitado o cemitério da fre-
esia de Palhais,
a Ireguesia e impróprio para
terminado pela lei.
reconhece que
consumir os cadáveres no praso de-
ue, com o presidente da Junta, se escolhesse
é já pequeno para o movimento
novo local em boas condições para se construir um novo cemité-
rio. Deliberou mandar fazer o projecto e orçamento do novo ce-
mitério para, oportunamente,
— Presente um ofício
da Exposição Internacional de Paris de 1937,
no aquela Secção ou conseguir
tras dos tecidos característicos produzi
envia:
celagem manual, inteiramente de
dão, ou de quaisquer
natural ou tintos, lisas ou com padrão,
* pelo povo no trajo interior ou exi
de festa, para ambos os sexos, e
se pedir a comparticipação do Estado.
do sr. Director da Secção Portuguêsa
pedindo para serem
ue sejam enviadas amos-
a neste concelho pela te-
linho, estopa, lá ou mesmo algo-
destes produtos combinado entre si, na côr
tradicionalmente adoptadas
terior de uso cotidiano’ou de dias
ainda nos vários artefactos de al-
faia doméstica e de trabalho. À C. resolveu fazer a deligência para
satisfazer o pedido, para que o êxito da Sub-Secção «Arte é In-
ustrias Portuguêsas na Exposição de Paris de 1937> seja o mais
completo,
e encarregou o sr, chefe da secretaria de aquirir as amos-
tras que mais interessem ao referido certamen, fazendo-se destacar
o nosso concelho.
Sessão de 25
A pedido duma comissão
de Fevereiro
de habitantes do logar da Passa-
ria, deliberou oficiar à Inspecção Escolar do distrito, propondo o
imediato provimento da escola da
da respectiva professora.
quele logar, vago pelo falecimento
? —O vogal sr. Adelino L. Farinha lembrou a conveniência
de se representar no sentido da escola do logar do Mosteiro de
Sant’lago ser tambem provida,
a qual se encontra vaga há muito
com grave prejuiso da população escolar, por a escola oficial mais
próxima ficar a mais de 5 quilometros de distancia, com a fre-
quência excedida. Deliberou oficiar neste sentido.
—0O sr. Presidente informou
do corrente, o sr. engenheiro Luiz
ue esteve nesta vila, no dia 23
ernandes de Sousa, a-fim de
colher elementos de elucid:ção para o projecto do decreto que ha
de regularizar a distribuição de agua aos domicilios, devendo
ser-lhe enviada uma nota dos contribuintes possuidores de prédios
urbanos na vila da Sertã, com o rendimento colectável de cada
prédio. Deliberou pedir esta nota à Repartição de Finanças deste
concelho.
1 —Por proposta do sr. Vice-Presidente, deliberou proceder
ao calcetamente da Quelha do Bom Jesus, na aldeia de Sernache
do Bomjardim, cuja obra está orçada em dois mil e cem escudos,
havendo a considerar que esta obra é comparticipada com oitocen-
tos escudos pelos diferentes proprietários da aldeia de Sernache,
dispondo a Câmara, apenas, de mil e trezentos escudos.
Sessão de 11 de Março
Foi lido o ofício da Emissora Nacional, com data de 5 do
corrente, convidando a Câmara a fazer-se representar no cortejo
‘ que faz parte do programa dos festejos comemorativos do Ano XI
a Revolução Nacional, no dia 30 de Maio próximo Seria inte.
ressante que todos os concelhos
de Portugal se fizessem represen-
far neste cortejo por um casal escolhido entre os indivíduos mais
tipicamente representativos de cada região e vestindo os trajos
próprios. Cada casal levaria duas bandeiras de modêlo a fixar,
ER que todas tivessem as mesmas dimensões e formato com o
rasão do concelho respectivo.
Resolveu corresponder ao pedido
feito de modo a representar-se condignamente,
; -—Ofiício da Secção Portuguêsa da Exposição Internacional
de Paris solicitando a cedência temporária da boneca representando
a «Mulher com trajo pobre, tipo
de vendedeira de carvão ou Car-
-voeira da Serra do Vale do Laço» (a que fizemos referência em
: «Notas a lápis» do n.º 31). Tendo a referida boneca sido confeccio-
nada debaixo da direcção do pintor sr. Pedro de Oliveira, resol-
veu, com permissão daquele sr.
treguesia os indispensáveis rep
POR OLEIROS
Pensa-se substituir a estação
telógrafo-postal por uma
– Bimplesestação telefónica?
O nosso presado colega «O
Heraldo de Oleiros», fazendo se
eco do povo do concelho de
Oleiros, vem, nos últimos nú-
nr dar o alarme pelo boato
ue corre, segundo diz, de que
se pensa em baixar a categoria
sa estação telégralo postal da
“Vila — sede do concelho — para
Sstação telefónica.
” E” de supor que isso não pas=
se de um simples boato, À Admi-
nistração Geral dos Correios e
. Telégrafos, que impõe ao públi-
– co pela sábia orientação dada a
todos os seus serviços, dia a dia
melhorados, a que tem procuras
do sempre contribuir para o pros
gresso e aumento de tais servi=
Gem de que as povoações rurais
e quási todo o concelho da Ser=
tã são um exempl te, não
“val certamente tra ar em
estação telefônica a estação telée
» lazer a remessa àquela entidade,
Presente um ofício da Jnnta da Freguesia do Marmeleiro,
de 6 do corrente, pedindo que se façam na escola oficial daquela
aros no telhado e janelas, Delibe-
rou informar-se das reparações a fazer, para que, dentro da verba
orçada para essas despesas, autorizar a obras.
—Deliberou que de futuro as feiras e mercados de gados se
realizem nos primeiros sábados de cada mês, independentemente e
sem prejuiso dos mercados extraordinários que se vêm realizando
nos dias 25 de Abril e 27 de Julho de cada ano (S. Marcos e S. Neutel).
o e rompem
grato-postal de Oleiros, sede de
concelho e de julgado municipal,
em cuja área não exite qualquer
+ Outra estação daquela categoria,
Estamos certos de que o gr.
Administrador Geral dos Cor-
reios e Telégrafos, considerando
as condições especiais daquele
concelho, de doze freguesias e
com uma população superior a
10:000 almas, procurará manter
| Os serviços dos correlos na sede
“do “concelho, tal como hoje se
encontram, e aumentá-los ainda,
num luturo próximo, se para isso
houver conveniência,
era
4
Dr. João de Barros Morais
Cabral
Por despacho de 18 de Março,
publicado na folha oficial de 3
do corrente, fol colocado no lo-
gar de Juiz de Direito da comar-
“ca de Bragançi nosso pre-
– sado amigo, qui exerceu
iguais funções.
| Enviamos-lhe cordiais sauda-
ções
En ad E NÃ a
i AGENDA
MS
Encontra-se na Sertã o sr.
Carlos Pinto Tasso de Figuei-
do, de Lisboa,
— De visita a seu cunhado,
nosso amigo sr. Carlos Fir-
mino, encontra-se nesta vila,
com sua esposa, o nosso pre-
sado assinante de Lisboa, sr.
Hermínio Fernandes.
— Esteve em Oleiros o sr.
Engenheiro Francisco Mateus
Mendes, de Coimbra.
— Partiu para Lisboa, onde
vai tratar da sua abalada
saúde, a srº D. Izabel Mari-
nha Mendes, esposa do nosso
amigo sr. Celestino Mendes.
— De visita a sua família
encontra-se no Maxial da Es-
trada o sr. Adelino Simões,
de Lisboa.
— Encontra-se em Lisboa o
sr, Henrique Pires de Moura.
Fizeram anos: em 4,0 sr.
Albino Heitor Craveiro, de
Tete; em !l, a srº D. Gertra-
des Pestana dos Santos Casi-
miro. Fez anos, hoje, O sr.
Carlos dos Santos.
tda
VIDA INDUSTRIAL
As boas relações entre pa-
trões e operarios. — Um
exemplo a seguir.
Com o pedido de publicação
recebemos a seguinte carta:
«Sr. Director. — Com os dese-
jos de um ano cheio de pros-
peridades, peço a publicação do
seguinte: Decorreu, na maior
animação, o almoço de confra-
ternização oferecido pelo Ex.”º
Sr. José Augusto Ferreira, digno
industrial de panificação de Lis-
boa, de quem sou empregado,
ao qual assistiram todos os seus
operários, em numero de 24. Te-
nho muita honra em declarar que,
desde a minha saída da terra na-
tal, há já seis anos, ainda não co-
nheci outro patrão, que, mercê
do seu trato, tenho servido com
todo o empenho e provo tambem
que sou cumpridor dos meus de-
veres, pois só assim é possivel
manter uma estima reciproca, que
muitas vezes pode ir até à dedi-
cação,
Contudo, magõa-me bastante
que havendo alguns milhares de
operarios pertencentes à panifi-
cação de Lisboa, não se encon-
tre qualquer outro da minha ter-
ra, O que é para admirar, visto
que entre nós todos reina a mais
perfeita camaradagem, e eu até
hoje não sofria mais pequena
desconsideração, podendo atir-
mar que todos me estimam a
valer.
Praticar boas acções e ser bom
companheiro, contribue muito
para a propaganda do bom nome
da nossa terra e do nosso jornal;
e a verdade é que todos os meus
companheiros e o proprio patrão,
pelas atenções que me dispesam,
apreciam e leiem com entusiasmo
o jornal da Sertã, vindo, possi-
velmente, a ser Amanhã seus as-
sinantes, e que muito me agra-
daria.
Aproveito, pois, a presente
para pedir a todos os meus con-
terraneos que se portem sempre
dignamente onde desempenhem
a sua acção e exerçam a sua
actividade, contribuindo, desta
forma, para o engrandecimento
da nossa terra-mãi, por cujas
tradições nos cumpre sempre ves
lar, empregando, se for neces.
sário todo o nosso entuslasmo e
safrificio»,
A gradecendo a publi
tas iEnhas, sou pRMlinaaão day
De V…. at? ven r nº
obgd.? , e mt
Lisboa, 13-1-937,
Manoel da Silva Nunes
Resolvido êle
esta sugestão»,
aos seus concelhos.
Gazetilha
“Luzes da Cidade,,
Preguntava Belchiegas,
Farto de andar ao escuro,
Se não havia maneira
De acabar esta canceira,
Este tormento tão duro!
Do afamado Charlot
Tem as «Luzes do Cidade»;
Ora, mande vir a fita |
E” uma «peça» catita
Que «pega» a electricidade !
Outra ideia inda lhe dou
Se esta não fôr aceite:
Voltar aos tempos de antanho
A” clássica luz de azeite
Dos candieiros de estanho !
Pode ainda utilizar
A modesta luz dos campos
E a cidade iluminar
— Que linda deve ficar |—
Com frisos de pirilampos !
Tem ainda outra saida
Que não me parece feia;
Por favor pedir à lua,
Que p’ra iluminar a rua
Se conserva sempre cheia |…
Só, assim, resolverá
Da cidade a iluminação,
Pois a electridade
Em chegando uma borrasca
De’wn logo tudo à «rascar
Na mais funda escuridão |
4, O, (Pamflavina)
Ds O Diário de Coimbra
Cro
Egradecimento
Manoel Joaquim Nogueira, do
Vale do Pereiro, dl 4 por esta
forma, e muito sinceramente re-
conhecido, apresentar os seus
apradanimentos ao ilustre cirur-
gião do Hospital da Sertã, sr. dr.
ngelo HonNtas Vidigal, pela
competência, Zêlo e carinho com
que tratou seu filho, Constantino
arinha Nogueira, de 11 anos,
que ali deu entrada em estado
ve, vitimado por um acidente
e automovel,
E também vem agradecer, às
enfermeiras do mesmo Hospital,
o carinho e desvelo que prodi-
galizaram ao doente, apresen-
tando a a os protestos da
sua eterna e inolvidavel gratidão.
Vale do Pereiro, 1
de 1937, , |2 de Abril
0 PROBLEMA DA BLEGIRIPIGAÇÃO DO GONGELHO DA um
UM dos assuntos que neste momento mais preocupam as aten-
ções gerais da população da vila e concelho da Sertã é,
sem dúvida o da solução do problema da sua electrificação.
ela distribuição da energia eléctrica aos cen-
tros de maior população, com preços vantajosos para a Câmara
pela iluminação pública, e para os particulares, Êstes, seguidamen-
te, recorreriam à electricidade para a exploração das nais diversas
indústrias, que viriam revolucionar profundamente todos os pro-
cessos de produção existentes, dando logar à criação de novas e
múltiplas fontes de actividade, com o consequente emprêgo de
muitos milhares de braços, hoje empregados quási tam sómente
na agricultura, deficitária e pobre. É
Fábricas de tecidos, de serração, de moagem de cereais, de
azeite, de extracção de produtos resinosos e tantas outras, surgi-
riam como por encanto, trazendo a riqueza a uma região que vive
exclusivamente dos produtos do seu solo.
A «Companhia Electrica das Beiras», com sede na Louzã,
enviou à Electrica Sertaginense a seguinte carta : «Tendo esta Com-
panhia resolvido alarger as suas rêdes de distribuição numa acção
conjunta com as Câmaras e entidades já distribuidoras de energia
electrica, vimos preguntar-lhes se os interessaria entrarem em ne-
gociações com esta Companhia para a construção duma linha que
artindo duma outra que trazemos em construção entre Louzã e
frei do Zêzere e dela um ramal viesse a passar por Figueiró
dos Vinhos, Sernache do Bomjardim até Sertã, A energia a distri
buir seria das nossas centrais hidráulicas em regime permanente e
tanto para iluminação como para indústria, Como já dissémos, se
o assunto os puder interessar, dirão o que se lhes oferecer sobre
A «Electrica» respondeu nos seguintes têrmos: cipal uma sessão de boas-vindas,
em que usaram da palavra os
srs, dr. Eduardo de Castro, Ma-
noel Farinha Portela, José Bar-
roso Júnior, Manoel Luiz da Sil-
“va, José Aparício e Antonio Fran-
– cisco Tavares, que dirigiram sau-
* dações ao sr Governador Civil,
– € fizeram afirmações de fé nacio-
nalista, que S. Ex.” agradeceu;
dz pd deu posse à co-
2º missão administrativa da câmara
municipal, composta dos srs.
Antonio Francisco Tavares, João
“- Nunes ds Sousa e Luiz Francis-
co da Silva, à Junta de Fregue-
“sia € aos regedores.
“8 Em frente doedifício dos Pa-
»ytos do Conceiho permanecia uma:
+ 4 grande multidão; O sr. dr. Vir-
P ilio Godinho assomou a uma
4
so, salientando que o Chefe
ila de Rei para examinar de
perto as-mecessidades e aspira-
ções do concelho, que deseja sa+
tisfazer na medida do. possjve!.
Falou, em seguida, o sr; GO
: niador Civil, que, em breves pa-
lavras, prometeu envidar todos
os melhoramentos precisos e de
incontestavel necessidade.
No final foi oferecido um «Por-
to de Honra» ao ilustre visitante.
+
R ” É
Ãos nossos presados assinantes
residentes mas Colonias
h
“Que directamente, por inter-
médio de pessoas“ de família ou
dos nossos Correspondentes de
Africa, se nos têm queixado da
falta do recebimento do jornal,
pedimos-lhes para-fazerem as-re-
clamações aos Chefes das Esta-
ções dos Correios das’stias áreas,
pois que, fazendo-se a expedição:
nos cabem culpas.
CúRor méio do nosso jo mal cha-
amos a atenção daqueles se
videnciar,
Ninguem mais do que nós pode
sentir estas ocorrências, que só
os acarretam prejuisos ele-
vados, Ê
“No pretérito do dia 17, o mas[
as janelas, e proferiu um dis-|,
Distrito fôra expressamente a) *
com toda a regularidade, não!
nhores para o facto, estamos cer=||
tas de que éles se dignarão pro- |!
“Têm sede as Florinhas Silvestres:
Es x dA
à agia) ES
j a
Com todo o’meu carinho, ao, meu filho, a todas.as,
crianças em geral e ás pobresinhas em particular, Húmil=
de, mas sincera homenagem, tambem, à Exm.º Senhora D.
Virginia Baptista Manso e a seu Exmo Esposo Sr Anton
nio Lopes Mansó, ria, a Ber ndo da escola-pri-
mária «Conde de Ferreira», na Sertã, onde, comi tam inte- «1
ligente dedicação, têm consagrado suas “vidas anobre mis-
são pedagógica. é A
É : Ybo!
“| oeh gslh ã
Personagens — Fada Instrução, | Jardineiro, Professor,
Cotovia, Lavadeira, 3 Camponezas, 3 Camponezés, Pa-
poilas, Malmequeres dourados, Flores de esteva, Trêévos,
Um pastor, não ar
+
E. f 4
A cêna representa um prado todo rodéado de arvore-
do, onde chilreiam invisiveis passaritos: Vem amanhecen-
do. Ouve-se ao longe o tinir das campainhas dos reba-
nhos, o cantar do galo, patos, catatejoside galinhas; etc.
No prado como semeadas, mas harinônicamente dispos-
tas, crianças representando flores, fingem dormir,
9.0 E
A-fada Instrução (entrando -e admirando! às nores
uma a uma). — Que pena! tão lindas &-Como.dormem-ains:
da, sem’ seis olhos’ cêguinhos poderem vislumbrar o en
canto espiritual da vida… Pobres florinhas;silvestrest, »,
(uma: cotovia canta;a fada colocando-as nãos em porta-
voz, chama): Cotovia. ;
A cotovia (de entre o arvoredo): = Quem me-chaima? »
A fada: — Eu, a Instrução, a fada milagrosa que ilu-
mina o pensamento humano, O O SSD Ea
Cotovia (entrando). — Bemdita sejas tu,’6 fada |
A tada: —E a ti, bom dia te dê Deus, cotovia,:
Cotovia ;— Obrigada; Mas que bom vento te trouxe
tam cedinho, fada? rs PA a dd BAIA
Ajada: —O dever, cotovia, e O desejo de.vir vêr,
ao despertar do dia; a alegria das campinas, as florinhas
a a acordar para,a vida, Já reparaste;como são
lindas =
Cotovia: — Se’são lindas… Elé a mim que-as-ado-
ro que tu o preguntas? Mas não achas estranho que, já
manhã tam alta, elas.durmam ainda? «sm Mp Sal
«A fada: — Minha boa cotóvia, como vens justamente
ao encontro da mihhã magia… Como entristece. ver este
florido poema-de-côres, de olhitos.cegos para.o que fa de
de claridade |… md | aos
., Cotovia — Mas 6 fada, tu, cujo poder é imenso,
deixá-las a dormiriternamente’? SESNENS
A tada: — Por Deus, não ., Escuta: Foi justamente
para me ajudares-que-te-chamei;—
Cotovia: — Ordena, então, fada,
“> Atada:=Vôa; vai ter’com teusalados irmãos e em
trinados gorgeios auxiliai-me a despertar este campo
adormecido; Pos ge SFT 4
Cotovia ;— No espaço, Iva, como O pensamento que
vais –
=
NEVE
Cai ambve
Ao de leve
Em janrapos’ decalgodão
Tam branquinha, E e
MaSDESdUCaS
(Desaparece).
[E Re!
belo no mundo, sobre o qual a minha luz jotra torrentes «| –
dO UVA |: É
Hi é concelho dê Dliros
PD Montada 1a ent y
meme
por Di Fernanda, Tasso de Figueiredo. E
it gs
Ras ó E
Us no Teatro Tasso, da Sertã, na’récita
(Pamtasia om 1 aco, sbpiâsentada pe no Teatro Ta
Finfantil promovida pelos; professores das apo loonio eia beneficio da Caixa Eeso iai A
e e – , PD nas! basas
«tu libertas, voarei alegremente a cumprir teus desejos.
106
(Uma lavadeira” de trotixa à cabeça’afravessa a cêna,
sem’ vêr a fada, dirige-se para um ribeirito, onde se pre-
para para lavar). 196
A fada: — (Olhando as flores e fazendo menção de
* afagá-las). Meu colorido bando de flórinhas campestres…
Quantos; tesouros em vossas almas singelas que sem a
luz que eu derramo, se estiolariam iniltimeêntet?, é (Pas-
à 20, fundo. um pastor tocando flauta, emquanto guia as
elhinhas, Começa a ouvir-se mais forte o canto das ave-
sitas. As florês estremecem, erguendo-se a pouco-e pou=
“ço. A fada vai duma a outra, delirante, tocando-as com a
sua varinha, que parece fazê-las despertar mais fácilmente).
Uma papoila (estendendo os braços): — Jesus, que
barulho ! Irmásinhas, o que éristo? O! Ê
” As outras papoilas (esfregando os olhos e cada uma
de sua vez); — E’ verdade ! Que será ? Mas eu não vejo |”
nada… Estava tam bem a dormir ! Quem cantará assim ?
« Aflordãesteva (no mesmo jeito de acordar): Que
mistério será este que fez despertar a flor montesinha dá
esteva P+ =
As gulfas flores da esteva: — E
roda que não, vemos ninguem ?
“As Papotias : — Somos as rubras papoilas que mati-
zam Os prados verdinhos. z 3
» O. trêvô (despertando) — Papoilas ? Onde estais, ale-
gria’das:campinas ?
Todos osstrévos;: — Que-pera não podermos vêclas,, é
:A tada (junto dos malimequeres danrados) ; — Malme-
queres, ouro dos-Campos, despertai também.
Um -malmeguer-(com as mãosinhas nos oues) +—Des-
pertar? Despertar para quê, semão-sei vêr 2Dofinindo,
não sofro minha cegueira fam triste, ,. iss
Os outros Malmequeres — Sim, despertar para qué ?
14 cAadas = Pará a luz que quero dar=vos…
Um: Malmeguers—Luz ?MasioTque é luz?
A tada (focaridb-a com a varinha); — Não vês o sol?
quem fala à nossa
em
– B-o-dos-grilos), »
“ Todas as Flates: — Ah! Que lindo!
quando se faz ouvir, junta-se o da cigarra
Pes
sA tada : — Pois.a luz que quero fazer brilhar em VOSm |
» sós. cérebros pequeninos, € como outro sol radiante a-
quecer vossas .atmas! é
Uma papoil; Mas tu quem és? Eu começo a dis-
tinguirs.e. Ne ooldsina Binin deu nó PEITRAA ESSUAMo
A tadi:- Soma fada a Instração. Com
minha: variúha TR dn josrecant
das vossas almásitas phras, SEE Y ar
“*-“Flôr da esteva (ajoelhando junto da fada) :—0O’ ado-
travel protectora,-Tesvenda-nos. essa lideal-claridade, que
nos prometes ! queer cpa
“HA tada(afagando-a) ie ecistalii
= montes”jorta nas fontes a dessedentar ófati
nhante, eu iverterei a sádia fresç
“ espíritos a desabrochar,
| ie dacand
9 encanto da,
mais:
gaádo-cami-
ura do sabécnos, vossos
(CONTINUA)
Comemoração, da, :Batálha
ot! De Ode nbril
Nas tórcas principais do. pais.
; as cerimónias em comemoração
“sda; Batalha de” La clys’mrevesti-
ade imtêhsa ilumina a cena: Aorcanto-das aves;
EScurdi Ka Soo di
wa que tod!

A todos os nossos presados
assinantes que vivem fora do
Aqugnen tas pedimos o obséquio
e pagarem pontualmente as suas
assinaturas, porque a publicação
do jornal comporta elevados en-
cargos. .
* Podem enviar-nos moeda das
– Colonias ou dos países onde re-
sidem, ou fazer o pagamento aos
cobradores que nelas existem,
Cujos momes e moradas já aqui
“mêncionámos por mais de uma
vez.
rodo
Casamento
« Em: Sacavem de Cima reali-
2qu-se em 4 do corrente o casa-
– mento do nosso presado patrício
assinante sr, Francisco Ferreira,
comerciante naquela: localidade,
com a;sr,1D, Leopoldina da Con-
ceição. Lacerda, de Sacavem de
Cima, lilha’ dos:srs, Alfredo: de
Lacerda Castelo Branco e de -D,
aria da Conceição Lacerda, já
falecidos. , !
Foram padrinhos, por parte da
noiva, seus tios srs, Amado Si-
mões Estriga e esposa D Joseli-
na Ramos ‘Estriga, de Castelo
Branco; e”por parte do noivo
an ec cunhada, srs, José
erreira Júnior e esposa D, Ema
Martins Ferreira, desta vila.
Aos noivos desejamos as
“maiores: venturas, de que são
dignos.
Este mumero foi visado pela
RR EL À
Qual noivinha,
Que vá casar-eom o chão, :
Cai titan E
Ao de leve.
Em remoinhos p’lô ar,
+ iDanga, dança, E
Só deioao! a: Hi
Quando no chão vai pou
sar .
Cai a neva
Ao de leve
Acolchoando as campinas.
E caindo, | Ryo
Vai cobrindo,
As casinhas pequeninas, ,
Cai a neve
Ao de leve
, Como presente dos Céus, *
Muito pura,
Toda alvura, . vi siso,
Bum sé vê que vem de Deus,
Cai a neve É
Mode leve) +. Sd A
Em grandes flocos d’arminho,
Mansamente,
Docemente, Ê
Atapetundo o caminho,
Cuia neve
Mo de leve too op
Branca branca d’encantar.,
Dorms a serra; ,
Ba terra, ‘
uera dormir, vai ge deitar,
Cai a neve
Ao de live
E um manto, ]
odo branco, . ”
Que cobre a terrés a sonhar
Comissão de Censura de ,
é ir “Castelo Branco – “ dd
Cor Ama Marta
| TA E k
E, E]
Messor: perdi Tr
coa, requereu . à pará se.
tratar, J ETA Rd que, Igreja matriz aapel,
| tam-de) ge como er O id di
aprsgs co Pa
“dico,-a quem se torna imf ossi
|vel, prestar ja assistência devida
ao povo das 12 freguesias, idili-
treultada;-ainda, por falta-de meios
[de comunicação, —
‘O povo do coricelho de Olei-
rôs; laborioso, áctivo, empreen-
dedor e hospitaleiro, cujá alma
é temperada “pelas: mais: nobres
sentimentos de bondade e gene-
rosidade, bem merece dos Po-
dêres Públicos” aimaior protec-
ção eo mais acrisolado caririho,
: a
Minis ia
“A Comissão Administrativa da
Camara Municipal de Oleiros; é
constituída pelos-‘sts, dr. Pran-
cisco” Rebelo de Albuquerque,
presidente; José, Pereira e iAnto-
nio Martins Salgueiro, vogais. :
Ulm o o Mid!
Instrução
WT DANS ‘
: Foisnomeada regente do;
Ve, rising do Ideli diga
freguesia de Proença-a-Nova,
Maria de Lourdes, ]
nimPor “portaria dé’3: doitor-
rente, foi criado um oo
Alvaro! Está Com receio del’que
frequentam a
di ;
extols AR não” possam
o ame de 4%
a
de
lar no logar do Trizio, freguesia
de Pato aiii vil |
Rd opulação da tre uesia de
b
+
“-Nô dia: 8 fez uma
| ram-se de uma solenidade e res-
| peito impressionantes. Mas foi,
sobretudo, na Batalha; cujo
Mosteiro de Saida Maisa VÊ
tória, jaz o «Soldado Desconhe
cido», que as homenagens tive-
ram uma expressão grandiosa
é comovente: E” que ‘O «Soldado
Desconhecido» simboliza a Pá-
tria Mártir. Pub ERAS SOR |
Os bombeiros de Portugal fo-
iramali levar 0 fásçio em’bronzé
e mármore negro, e uma Caixa
tem “pau santo e prata cBbfealá
as listas com/0s nomes dos . vo-
luntários que ofereceram: p fáscio,
| traduzindo esta homenagem uma
| manifestação espiritual dos’Sol-
dados da Paz,” uu so
Na romagem tomaram bp
cêrca’ de 100 corporações, €
viaturas é homens em número s
Perlor Mimib. ais nnsiss
» Visita” Pastoral”…
O Senhor Bispo dePortalegre,
« Domingos Maria, Frutuoso,
esteve em Sernache mo “dia 4,
domingo, em visita pastoraf. Di-
rigiusse ao Seminário.das Mis-
sões .e dali foi conduzido em
procissão. para a igreja: matriz,
“onde ministrou o Crisma, tendo,
em seguida, regressado-à Sertã.
“Nodia 7º visitou a À reja do.
Nesperal, onde’toi rece do, com.
fade acatamento, por muitos.
“Méis, ris mulbeiosi 04) vp)
édica na,
Ace à
: tie as
nr dee s
vet retirou nO dia 9,
+
te
GARTA DE LISBOA |
| o Sensibilizousse a notícia da-
da pela A Comarca num dos
sens números passados, sobre
a récita infantil levada á cena,
com tanto exito, no nosso tea-
tro.
Foram recordações do pas-
sado que motivaram esta mi-
nha sensibilidade,
Lembrei-me, com saudade,
das tantissimas, récitas que o
Grupo de Amadores Dramáticos,
de há 40 anos atraz, veio dan-
do aléiá sua dissolnção, réci-
tas que constituíam um acon-
tecimento em todo o concelho,
pela sua boa apresentação,
pela cuidado «e esmero, como
eram postas em cena as peças
do seu vastissimo arquivo.
Foi fambem infantil a últi-
ma récita a que me foi dado
assistir no Teatro Tasso.
Noite de:festa; noite de ale=
£ria,
E nem só compartilhou des=
ta alegria a pequenada intér-
prete da opereta levada á ce-
na, escrita e mnsicada propo-
sitadamente para ela, mas
tambem-toda-a assistencia que
constituia a enchente máxima
do Teatro.
> Bê com saadade ainda que
sito este facto; a mór parte dos
promotores dessa festa infan-
til, não pertence já ao número
dos vivos.
Permitam-me,. as meus pas
tricios, que deixe aqui os seus
nomes, como preito-de home-
nagem a, quem tanto quiz e
tanto’-amon a minha querida
ferra; ans por dever de patrio-
Hiismosoutros; e são os que
mais me calam no coração,
porque faziam da Sertã a sua
Ipétriaadoptiva, amando-a tan-
BÓS: próprios
es, se me não falha a
memória já cançada pelo pre-
passar de 62 Janeiros:
HPAlmicantell Tasso: de Figulire-
do; Dr. Fernando Matozo Cósta
Real; Dt,; Luiz de Sousa Lere-
no; Zeferino Lucas; Carlos As-
cenção e:MaestroFerreira d’An-
drade.
“Sirva, pois, ôs lonros tou
lhidos,, de incentivo para-nos
vas récitas, aos promotores
da que pedesteis agora apre-
ciar, patrícios amigos, por=
que delas se lembrarão taimna
dem, na velhice, como eu ago-
ra’.me lembro com tanta sau-
dade, daquelas a que coma
antor, como intérpretes, como
promotor e como simples a-
a CDOR me foi dado assis-
dreo
«E éagoraspatricios amigos,
“ao declinar da, vida, no-sen
último quartel, que indo quan-
to fomos, tudo. que fazemos
debome deutilina nossa tio-
cidade, q bem do nosso queri-
do torrão «natal, nos lembra
com. saiidade e com a grande
mágua de snão termos feito
mais e melhor.
João Sertã
Dn
“Estrada Povoa da Ribeira
Cerdeira-Castelo |
Pedem-nos.para. chamarmos-a
atenção de quem de direito
para 0, péssimo estado em que
se encontra aquela estrada; e
que, por ainda não estar feita a
Pavimentação, dificulta extraor-
dinariamente o trânsito, sobretu-
do na época invernosa, o que
causa gtande transtorno aos que
se vêcm obrigados a utilizá-la,
especialmente àqueles que, nos
seus veículos, necessitam de ir ao
Castelo (sede da freguesia), à
Sertã e a outros pontos.
Reconhecida e averiguada . fal
hecessidade, esperamos que a
reparação se não faça esperar.
raro
Bemardino Nunes
e sf)! dear da Direcção da
(
3h
“Arma de Cavalaria para o Secre-
tariado Geral da. Defesa Natio-
nal, veste, nosso estimado assi=
Re
ci
e
te, tr «di, «2. Sar-
to do Secretariado Militaro Secretariado Militar