A Comarca da Sertã nº357 18-09-1943
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“tas velhas nações da
SYVENCADOs
as REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO -—
RUA SERPA PINTO – SERTÃ
PUBLICA-SE HOS SÁBADOS
DIRECTOR, EDITOR E PROPRIEIÁRIO
Eduardo Barata da Silva Correia
ANO VIII
N.º 357
E ESSOLINT não só pro-
Í curom evitar a gueira,
mas incluia audaciosamente tia
sua dontrina E no seu progralia
como instrumento de politica na-
etpnal, considerando o Fstado
fascista como «rontade de poder
e de império», exultondo v imag-
nífico temperamento de belicast-
dade, caracteristica e peculiar
“do «fastismos, e condenando à
par. “tdo nefasta vos individuos
Conto da niTçõere,
«DU ant: pacifismo sstemmático
“ita doutrina fascista constriuin-
“os facios 0 provem–um drro de
visão pen Não é porém, fá-
col juigar aquéles que o comete
Fa, enquanto durarem as nala-
rais paixões suscitadas por vinte
anvs de ditadura total, Convém
que o fimo da agitacio se des-
raneça, paraque todos nós, es
pectadores de un grande dra
tintas, de qrodo nenhum, especta-
dores desinteressados), possamos
ver claramente os acontecimentos
e os homens, À hora que passa
£ hastante confusit e cxlredamer
te delivada, sobretudo para aque-
se constituir Herdeiros do es
“pléndido palrismónio da civiliza-
“do mediierrânta; que se an-
“têm fiéis ao culto dos grandes
“malores espirituais e morais Lati-
me-cristãos; e ds quais a Propri-
dência não leia poupado, nos nf
MIS anos, Fe |
é mtos E priMit-
ções. 4 Fapanha sangra ainda
da cruciante guerra cimil que a
cescaurins todos nos axistinos,
“Bom O coração oprimido, 40 res
“oplandecente nartírio da Franca;
“odimigdida e mutilado, 4 nobre
– Roménia padece; e, agora, É a
cala criadora da eternidudo,
“onte viva dos povos, que está
“alrapestando quna das mais dolo-
“rosas crises da sua história. Não
o derá o declinio do Ovidente, va-
Hicinado por Spengier; mas É, na
“Europa, o crepúsculo da Latim.
cade. Crepusculo denpordrio,
decerto. As nações latinas estão
npesas doentes, porventura fa-
tigadas de afumninar ha tanto
tempo o Mundo. Mais uma va-
“qdo para que, finda a guerra se
“déem Fraterpalmente as dos,
procurando salvar, pelo esfórço
de fodos, as rigueças da marari-
Fhosa Heranca comem. Pela nos-
“sa parte, Patinos também, não es-
quecemos os iníimos avos que
nos tinem às nápes irmãs, ds
quais em túdas as oportunidades
afirmamos, MOO ALUNOS do MOS
sulidariedade moral, mas d cou-
fiança, que nos anita, na imor-
talidade dos sons destinos e da
sua glória.»
TO DANTAS
vo (De «O Primeiro de Jansitos)
mes
: f / À quatro anos quea Euro
paro Mundo assistem à
luto mais Sangitinária e tremen-
aa da sia história. Ruipam tro-
nos e regimes, destruiram-se na-
Hebdomadário regionalista,
EPA quis ]
ir de cai é
Rs nine
independente, defensor dos Interisses da comarca da Srta: concelhos de Sertã, Oleiros,
em Proença-a-Nova 6 Vila de Rei; é freguesias de Améndoa à Cardigos (do concelho de Moção
Notas…
ae
DECLÍNIO DO IMPERIALISMO
grande luta que se trava no Mundo
entre os poves dominados pela
mística imperialiasta c absorvente
e os que têm o mais sagrado culto
pelas liberdades humanas, tesc em que assen-
ta tóda a existência milenária, entrou nu-
ma fase. que evidencia a aproximação do
triunto dos últimos e a certeza absoluta de
que a fôrca terá de ser dominada sempre que
não esteja ao serviço da Razão, da Justica e do
Direito.
O Homem nasceu para ser livre, para
agir na conformidade dos seus pensamentos e
aspirações, evidentemente limitadas aos de-
veres que lhe impõe a Moral e a Justiça, par-
tes integrantes da Civilização que êle soube
erguer para seu próprio beneficio, num im-
pulso constante peio amor ideal da Liber-
dade.
Desde o principio do Mundo que o-opri-
mido se revolta contra o opressor, o fraco
contra vo forte, O escravo contra o senhor,
na ânsia de alcançar a liberdade a que aspi
ta, a liberdade que faz do Homem um ser di-
– gno e tora a vida digna de ser vivida,
Os impérios e as nações, cheios de po
der, estuantes de fórça, embriagados pelas
vitórias iáceis, não tardam a desfazer-se em
pó ao tentar amordaçar os povos pequenos e
indefesos. E’ que a fórça da Razão, tarde ou
cedo, virá a vencer a razão da Fórca: À ti-
rauia tem de ceder o seu lugar à hherdade,
suprema ambição dos povos, ainda mesmo
dos primitivos.
O tirano não conhece a clemência, a ca-
ridade e o amor sublime e puro que deve
unir todos os homens e é a lei fundamental
da sua existência. O tirano busca só oprimir,
vexar e calcar aquêle que teve o infortâmo
de lhe cair nas sarras porque ou o juiga seu
inferior ou seu escravo. Não tardará a revol.
ta. A violência nsada até O extremo, mesmo
que tenha de correr o sangue de vítimas, se-
rá impotente para refrear os impetos do opri-
mido, que se levanta, para defender a sua li-
berdade ultrajada, numa luta homérica e sa-
crossanta, cheia: de beleza moral e de herois-
mo.
50 os cobardes e pusilânimes não com-
preendem o sacrifício que brota expontânco
“ada jé que o oprimido nutre pela sua calsa,
oude se radicou, firmemente, todo o amor à
liberdade.
O Mundo está vivendo ahora grande
em que já se descortina, envolta num facho
de luz chamejante, a liberdade por que aspira
e pela qual se bate, há quatro anos, a ferro é
fogo.
EDUARDO BARATA
+ margem da Guerra
No meio de delixantes aclamações, êste submárino ameri-
cano volta a sua base no Alaska, apoz ter passado muitos dias
em serviço de patrulha no Pacífico, durante os quais afundou
cinco barcos japoneses dois mercantes e irês de gLierta.
ões, colocaram se poropa ferro
e jogo, sob o mais parorvso mar-
trio, mas, por ir a dustica é
a Liberdade hav-de erguer-se
triunfânies, para oferecer dos
fas.
ficou se ela própoia não homes
se servido de escorneo dus déspu-
io Dio RU esp nS e… al-——-. e
“Morus Davi
Os membros uu liivecção é
Comandantes dos Bombeiias Vos
luniarios ja Menta DTÓMOvErdmo,
no passado dia 3, na Pensão
Eranco, um juntar de homena-
gem uno se Adrião Moráis Da-
vid, pelos ducalenlá vet esrélis
elos que stinpre tem prestado é
Comparação, de que fui ardador
ENT Dig Ah.
Io final trosaraniese spasto-
soscbrtides, bebendo-se nelas
» prósperidades du Acspgaçãõne
saúde do Eomenagendo É sun ds
pros.
] E é aquele da-
RE E “mem exiragrdinário que,
nas horas mais grares e dolaro-
sas que 0 Se pais alravessui
nesta cuenta, soube aperas pro-
meter q seus considadaos eli
“Britiás, SUON E SANGUE E quem
uNVunca tantos dereram tanto à
fão polposa.
À Inglaterra encontro ser
= pre, nas cpocis dificeis da sua
iistório, u estadista, o homem de
Ls a iso di eme -—
José Carlos Ehrharde —
eo á Dr. angelo Henriques Vidigal
E É = dan Ls Barata e Silça —
E e Dr, José Barata Corrêr q Silva
Eauardo Barata da Silva Corrãa
Homena gen do se. Áeirião
Pefêricse à RR AP ufirmonos”
poros eprimidos a felicidade que
merecem.
Os sufrumentos e angústias
de fóda um geração só redimem
erros passados, mas também o fe
recem às novas gerações as com
sularoras perspechiras da ima
paz justa e digna, a igualdade
de direitos e os mais belos dita
Ciriização, que até agora hun
varia 4 Humanidade que a edr-
FAO há Sirça alguna que
consiga domina it po
ro quando le fem à plena com
ciência dos seus direitos e uma
Jé firme nos seus destinos.
A opressão é à fivanta podem
retaliarihe o corpo de golpes
dé EXMUNIP-RE PME SANGHE, JHAS A
alma sublima-se e imortaliza-se
perante a dor.
rénio de envergadura moral
imposto pelns circwistincias.
Contudo, talvez, até lioje nemntm
tigja excedido Churchill em gi
pismo e amor pátrio e até mes-
amv em simplicidade c modesha.
O Empéria “Aritâmeo pode
orgulpur-se disse homen gigan-
testo. Sem cle, tulveç não podes
se ter-se satpo dos poderosos int-
migus que o afrontarano
= quo
Ci posto e im:
pressu tás
Chrictnos Crd ficas
da Ribeira de Pr
cego E imato de o
CASTANHEIRA
DE PRRA
Talefoen eis
| 1&
| -— SETEMBRO
I is+3
«.a lápis
SITUAÇÃO da didha é
realmente calistrófica ;
loncada niia guerra para que
Eto. foltasan ds mais Necessárias
condições, sem cxtrcito derida-
mente municiado, que, logu de
início se teve de dispersar por
rartadissmos pontos da Europa
e da Ajica. sem industrias que
asi próprias se fasfassem, com
ema agriculinta paupérrimia,
asfixiada nu sindre nostrums,
terou-se na dura é amarga Con-
finpóncia de se sujeiar a uma
ETs sem condições, vias paz ficti-
via, por enquanto, pois que teve
de abrir os portas do continente
ao inimpe de ontem que ali está
a irarar Datalha com 05 AEK
aliados da vuspera, convertidos
agua em inimigos. ;
A guerra oferece aspectos ci
rinsamente fragicus.
Não obstante tidas as angus-
tias a que tem sido submetida a
“Hália. por esrarnew do estimo,
contintard a assretir, inpobento, .
à destruição de grande porte dos
seus melhores e nais belos mo-
numentos, agora pelis dois gru-
pos beligerantes. Quis eritar à
todo q custo as hosirhidades no
solo pálrio, mas esse deseji não
“dependia vem de si nei de qual
guer beligerante. À guerra lan-
ça os seus tenfaúutos monairuo-
sos sibre a présa e terá que es
margáda e suga até a deixar
exangue. Mão se queda perante
sentimentalisinos, mesm dores, met
afticões” do mm servedonro per-
manente de vidas é de fazendas,
é dudra que tdo se farta!
A Húlia esta subiretida au
duro império da fúria e sente
geais Erutalmente os efeitos do
que antes os seus inimigas.
AC
FME
ADO fim da semana pretérita
L veio a ciura almejada,
que, dinda que mn porço lar
efé, Mido! detiço de prestar
grandes beneficios a agereuitura
Caio gos vinicultores que tinham
us pindiimas por fazer.
Anita gente aproveita. esta
oportunidade para plantar a
gonve própria da cprca, planta-
cão que se tina protelando por
consa dia loga estiagem.
EE
PODA a gente que conseguir
remeter aee para Lis-
boa devera fer o maior cuidado
com as embalagens, porque já
suceder a um destinatario, do
abrir uno data de so fitros, em
contrar melado de pua de
so:
4 até aqui os obras das ca-
nalizações originaram guia
pocira aauportarel, que tudo
comspurcava, agora, as cluras
cousa grande lamacul
E se as obras não se conclicem
antes dus chuvas ontondia q vaso
var ser falado…
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A Comarca da Sertã:
a om fria ao É doc de dcomáeiio, E,da, avisa O – a
Proenca-a-Nova —A’s Seguandas e Sextas
É Jonquim Mateus
Ex = Público que em 15 de Jul ho de 194) começaram a vi- 2d be E CL
gorar as seguintes carreiras: Ê É Rua Campo de Ourique, 174 Rua da Prata, 344
Lisboa-Sertã de: | Castelo Branco-Seriã-Figueiró – LISBOA — “PORTUGAL . o
| dos Vinhos-Coimbra: PATRICIOS! Produzir e poupar, na hora presente, é uma condi.
Oleiros — Diária-—exepto aos Domingos E E o: ção que a ninguém deve esquecer |.
É A!lvaro — A’s Segundas- -Feiras | A’s crças, Quintas e Sábados Õ BAZAR SUETAM, de Fo na Rua Campo de Ourique, 174,
Pedrógão Pe e os | CGoimbrasPigueiró dos Vinhos está à altura de vos proporcionar em todo o vasto sortido do 8/ co-
pi | Sertã-Castelo Branco: mércio-— Meias, Sapataria, Tecidos de lã, sêda e algodão, Re-
trosaria. Luvaria, Malas, Livros, Papelaria, Artigos para foto-
, O é arte » 3 $ 2 I , S
A’s Segundas, Quartas e Sextas grafia, Perfumaria, Lâmpadas eléctricas, Bijouterias, Quinqui-
SertiCoimbra-A’s 3º e dias 23 (ida e | Jharias e em muitíssimso outros artigos, — completa satisfação, tanto nos
estes dias preços, como nas qualidades e ainda concede uma percentagem no
E volta) Rc : | total das compras efectuadas durante o ano.
Serta-Castelo Branco –Aos Sábados Patrícios |! todos do BAZAR SUETAM!! envia-se tudo para tôda
| Castelo Branco-Sertãa-A’ 2.º Feiras a parte, à cobrança. ur Rua Campo de Saeco IZ4 ss |
DON ra
PEDRO de OLIVEIRA
DOURADOR e PINTOR
=. S E R TÃ mm m
Lisboa-Sertã para:
Oleiros — Diária — — exepto. aos Domihgos
Avdto —- Aos Domingos
Pedrógão Pequeno —A’s 4.º, 6.º e Sábados
Proença-a-Nova—A’s Quintas e Sábados
Esta Companhia pede ao Ex.”º Público! o favor de se fazer acompanhar de um nús
mero de volumes o menór dEapadem pa dificuldade em adquirir pneus.
RN sa pop eo ERR ES
EDITAL
CARLOS MARTINS, Conser-
vador do Registo Predial e Co»
mercial e Presidente da Câmara
Múnicipal do Concelho da Sertã:
OQURAJESE e intao se todos os “trabalhos concernentes à arte
relígiosa. Douzamento em altares, a ouro fino, prata e doura-
dura. Mordentes e brunidos.
TODA A OBRA DE TALHA — Tribunas, altares, castiçais, :
tocheiros, a RR cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei-
ras, guardaventos etc,
Faz público que, por despa- FINGIDOS a todos os mármores e madeiras.
cho de 31 de Agosto último, do
Ex.” Sr. Governador Civil dêste
Distrito, foi aprovado o preço de
18700, por alqueire, do milho
produzido neste concelho, pe
“venda ao público.
irmandades ; IMITAÇÃO a damascos a côres próprias e esco-
lhidas. Pinturas em Tabuletas de Vidro, Madeira ou Pedra,
PINTURAS e retoques em imagens com esmerado acabament
E URAS: Bandeiras, em sêda com artísticas pinturas para
eras
Pesstal habilitado que % desloca à qualquer ponto do Pais
Para constar se afixou êste é
idênticos nos lugares do costume,
em tôdas as freguesias do Con-
celho.
ÁAuto- -pintura à Pistola, pintura e reparação em autos e mobílias, Tra-
balhos à prova no distrito de Castelo Branco, Santarém, Coímbra,
Guarda. Trabalhos na Exposição do Mundo Português e na Nau
mo Emissões dos ESTADOS UNIDOS
erta, Sta a âmara ss Z ;
MbRIpAL O Geenmio de = EM LINGUA PORTUGUESA
Portugal. Executam-se todos os trabalhos que respeitam à arte religiosa,
1043. E eu, António Caldeira
A
Rent CREA Cc O O (Recorte esta Tabela para referência futura) STA PEA DOADA BIRO IRIA FOR a
dactilografei. ne : Horas Estações Ondas Estações Ondas Estações Qidas E FÁBRICA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO
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O Presidente, 745 WRUL 384m. WRUW 496 m. – WKLI 39.6m E ER
845 WRUL J84m. – WKL: Joym. WKIS J6m : N o
Carlos Martins. 945 WILL dOfmi WITS do Re se A PIROTECNICA SERTAGINENSE
Epá Juss Cs SE aNNeC SO io Tá, 3 VR 19.6 m. NGEC 195 m. E o a ss
BBBOSOSSSDCO Uwmuw aim we Juóm, O VIUVA DE JOÃO NUNES DA SILVA (MALJOGA)
olónii “| o , mad) as WRUS 19.8 | E e
MAD 18,4 ea : E
Ú Hi Mú Bro 1045 WGEA 28m WRUS «sm. Encarrega- se dig os eo da mais moderna piroté
(PARA AMBOS OS SEXOS) «045452115 (WOEO 105m Meia hora de programa especial em enica em todos os géneros
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É ? “é e g le 4 »inh 3 melhores regi g
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e afastados, tendo cada uma o seu internato
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Y
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Reno Re LISBOA SERTÃ
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A aquisição do auto-maca pe-
los Bombairos Voluntários
da Sertã
Sóbre o assunto emitem o
seu valioso parecer —a.
convite da
da Sertã» — os distintos
médicossrs. drs. José
Carlos Ehrhardt, da
Sertã, Acurcio Casta-
nheira, de Proença-a-
Nova e João António
dos Santos-Farraia, de
Sernache do: Bomjar-
dim.
“ Sr: Eduardo Barata — Dis
rector-Proprietário de «A
Gomarca da Sertão: :
Correspondendo ao apélo que
V. se digua fazer-me julgo que a
Auto-Maça que o bênemérito cor-
po de Bombeiros da Sertã, pre-
tende adquirir vem preencher
uma lacuna que de há muito se
fazia sentir nesta região, –
E assim, por tão. útil aquisi-
ção, só merece os nossos maio-
res agradecimentos.
Com a mais subida conside-
ração mé subscrevo
De V,.. ete,,
José Carlos Elrhardt..
Sr, Director de «A Co-
marca da Sertão:
Confesso que me é bastante
grato atender à prezada carta de
Y. de 31 de Maio.
– De lamentar é que não saiba
condignamente exaltar a Assogia-
ção dos Bombeiros Voluntários
da- Sertã que. revela. a par dos
serviços com. denôdo já presta-
dos, o altruístico desejo de utili-
dade extensiva a tôdas as. moda-
lidade da sua nobre missão.
A ideia, em projecto, da aqui-
sição de um auto-maca para con-
dução de doentes aonde por ur-
gência ou gravidade são forçados
a deslocar-se na mira de alívio
ou salvação da vida, é deveras
simpática e preenche nesta re-
gião uma lacuna em que muito
se tem conversado esterilmente.
Passar do palratório à reali-
dade é tarefa que se impõe e só
avalia o desgraçado doente que
já experimentou a desdita atroz
dos impróprios transportes e o
médico zeloso que ce vê em pal-
pos de aranha para assistir conve-
nientemente em tais circunstãn-
cias.
Creia, Senhor Director da
«Comarca da Sertã» que julgo
também o ser da Associação dos
Bombeiros, que o felicito since-
ramente por mais êste gesto fi-
lantrópico .cujas vantagens são
evidentes,
“Não carecem de demonstra-
ção tal a sua necessidade.
Só cegos por não quererem
vêr. Torcidamente mas no vá-
cuo, desaprovarão a ideia, e, por
isso mesmo não alongo a fazer
luz no que por natureza já é
claro.
Em todo o caso e para ter-
minar sempre direi:
O auto-maca não faz parte do
arsenal medico-cirurgico, mas é
um acessório de muito valor por-
que-a sua não utilização em de-
terminados e melindrosos casos
e a falta de socorros e de como-
didade durante o transporte do
doente, pode causar embaraços
ao cirurgião ou até tornar inútil
a sua intervenção.
Creia-me com elevada estima
e consideração, de V…, etc.
Acúrcio Castanheira.
«Sr. Director de «A Comar-
ca da Serta>»:
Com muito prazer acedo ao .
pedido de V…, para dar a mi-
nha opinião sôbre a aquisição
dum auto maca’ pela Associação
dos Bombeiros, destinado ao
transporte de sinistrados e tam-
«Comarca .
A Comarca da; Sertã
eia em marcha
bém de doentes, dentro do con-
celho e para fora dêle.
É uma iniciativa que, levada .
a bom: termo, viria beneficiar ex-
treordinariamente a assistência
médica no concelho, Em Portu-
gal a Assistência Médico-rural é
um problema-que. aguarda ainda
a sua: solução. Ela aparecerá,
cremos, meticulosa e conventen-
temente estudada por quem qui-
ser enfrentar o problêma–o ma-
gno probléma da Assistência
tão esquecido |
Em artigo que escrevi há me-
ses no «Jornal do Médico» apre-
sentei um esquêma de reorgani-
zação da clinica rural em Portu-
gal. Não foi esquecido o auto-
-maca, obrigatório em cada sede
de partido Médico. Das suas
vantagens muito me apraz falar
no simpático jornal de V… São
intuitivas, axiomáticas; vislum
bra-as o mais despreocupado e
desalento, mas pô-las em relêvo
no momento propício para a a-
“quisição de um para nossa re-
gião, é obra meritória e por tal
motivo, tem V..: o meu inteiro
aplauso.
Com o auto-macá, o transpor-
te de doentes fica solucionado.
Nele sente o doente tôda a como
didade compativel com o seu es-
tado. Acompanhado de pequena
«trousser de urgência, com me-
dicamentos de auxilio imediato,
o doente é cercado de asseio ir-
repreensivel, mantido permanen-
temente por bons cuidados higié-
nicos. Mas onde se verifica o
maior valor da maca automóvel
é na tsegurança» com que se faz
a deslocação do doente. Dá nos
a certeza absoluta de que não re-
sultará nunca agravamento da
doença de que o enfêrmo é por-
tador. Disto resulta uma confi-
ança e um descanso consoladores
para Médico e familia do doente.
Se tal meio de transporte um
dia se tornar uma realidade den-
tro do nosso concelho, é caso de
júbilo para quantos apreciam
bons melhoramentos na sua terra.
A assistência médica para deter-
minados doentes, tornar-se-ia mais
rápida, mais fácil, mais eficiente
e consequentemente mais positi-
va. Um «ventre agudo», dentro
de duas horas, estaria com se-
gurança sob o canivete do cirur-
gião do Banco do Hospital de
Coimbra. A «fractura oxposta»,
transportada sem maceração dos
tecidos moles, teria a consolida-
ção menos complicada. E tantos
outros casos.
O médico teria como que a
convicção de tratar doentes mais
próximo do Hospital e julgaria
como «dependências» dêste, tôda
a sua área clinica. Desaparecer-
lhe-ia o «pesadêlo» do doente
isolado e escondido no meio do
pinhal: imenso que é o concelho
da Sertã.
O transporte de doentes tal
como se faz actualmente, traz
sempre grandes preocupações pa-
ra o médico, Ainda que rouban-
do precioso espaço ao jornal de
V…, não resisto à tentação de
contar os dois úlimos casos, pas-
sados há bem pouco tempo ain-
da. E
“im um déles, tratava-se dum
doente de «púrpura», de hemor-
ragia nasal interminável, teimo-
sa, persistente, que a nada cedeu.
Em anemia aguda, sangrou sem-
pre, metido num automóvel sem
condições de nele ser conduzido
qualquer enfermo, mormente um
doente -a esvair-se em sangue e
em sincope intermitente.
O sangue deglutido pelo do-
ente sentado em posição forçada,
era, de meia em meia hora, lan-
cado ao exterior em vómito ne-
gro, coalhado, de cheiro acre e
activado por um calor insuportá-
vel. Meia dúzia de «furos» nas
rodas, retardaram ainda mais a
marcha do carro e para cúmulo,
o «chauffeur» começa também o
sentir a náusea que lhe inunda a
testa de «cantarinhas», pondo-a
em risco de lipotímia, o que nos
levaria a todos rihanceira abaixo,
em busca da margem viçosa e
+
Na 5.º feira, 7 do corrente,
realizou-se um novo baile no ex-
plêndido salão do Grémio Serta-
ginense, promovido por um gru-
po de estudantes desejosos de se
divertir e de proporcionar umas
horas-de alegria aos sócios e fa-
milias. Decorreu animadissimo,
dançando-se até às 4 horas da
manhã.
De fora, pouca gente, talvez
porque a iniciativa, apenas lem-
brada, foi logo posta em realiza-
ção; mas êsse [acto não impediu
que o baile atingisse o entusias-
mo peculiar às festas sertanenses
de tal género.
O Jazz-‘ and «União Sertagi-
nense». foi ouvido com agrado e
apresentou se sensivelmente me-
lhor no seu conjunto artístico.
Em mais de um intervalo ti-
vemos: o prazer de ouvir a dis-
tinta pianista, com o curso do
Conservatório, Mad Ile Maria
Lucilia Nunes, filha do nosso pa-
tricio sr, Joaquim Nunes, de Lis-
boa, que deliciou a assistência
com algumas execuções primoro-
sas, recebendo, depois, muitas e
calorosas palmas.
“- A menina Domitila, gentilis:
sima neta do nosso antigo pro-
“fessor sr. Joaquim Pires de Mou-
ra, de Cebolais de Cima, foi a
alma da simpática festa, porque
nunca se cansou de cantar, de
principio so fim da noite, às mú-
“sicas populares em voga tocadas
pelo jazz ou ao piano.
– Ladina e irrequieta garota!
Era tanta a sua vivacidade que
contagiava os demais dançarinos
com a alegria e boa disposição
do seu espirito juvenil.
A Domitila deve ter levado
satidades da festa a que assistiu,
mas nós ficamos pesarosos com
a sua partida porque talvez tão
cedo. ou nunca mais voltemos a
ter o prazer de a ouvir.
verde da Ribeira de Alge. Mais
uma hora de atrazo e, entraria-
mos no Banco com um cadáver.:
Outro caso, o último, de há
dias, com uma rapariguinha de
dezasseis anos. Pernas como
madeiros, de «flébrites» supura-
das a manterem «septicémia»
grave.
Na falta de carro-maca, im-
“provisamos um meio de trans.
porte, macabro, fúnebre. Do
Pampilhal ao Hospital da Sertã,
lá foi em marcha fúnebre, ao
ombro de quatro homens, como
num esquife, a que não faltou
acompanhamento a carpir.
Os médicos, portanto, mais
do que ninguém, dão a V,..
apoio incondicional e crêem não
fazer elogio exagerado do auto-
-maca. Igual louvor lhe será fei-
to depois, pelas familias daquê-
les que por motivo de doença o
tenham. de utilizar, quando cons-
tarem que a um incómodo de
viagem mínimo se alia a uma se-
gurança máxima,
Gom os protestos da minha
consideração
Sernache do Bomjardim,
Sou de Va.=, etc;
Santos Farraia.
Wim ln «Através da
omarca
SERNACHE DO BOMJARDIM, 8
Faleceu ontem pelas 8 horas,
nesta aldeia a sr.º 1), Carolina Sil-
va Girão, viuva, de 70 anos, natu-
ral de Cava-—Madeirã.
Era mãe do sr. dr. José An-
tónio da Silva Girão, professor,
sogra do sr. António Coelho Gui-
marães e avó das sr D. Maria
de Lasalete, 1), Maria de Lourds
e D. Maria Helena Girão Guima-
rães. É
O seu funeral realizou-se hoje
pelas 9 horas para jazigo de fa-
mília.
A” tamília enlutada apresenta-
mos as nossas sentidas condolên-
cias 0.
DOS
is
CUMIADA, 3
Várias noticias
E* com imenso prazer que sa-
bemos ter sido criado nesta fre-
guesia um posto mixto escolar.
Ainda bem que o povo e gente
simples compreendeu o alto po-
der moralizador da escola onde
agora se vêem tôdas as carteiras
cheias de rapazes novos, de ju-
ventude ávida do saber e do pro-
gresso, Urgia pois a criação dum
posto e o Govêrno, compeende-
dor da situação, veio ao encontro
desta freguesia e das suas mais
justas e legítimas aspirações.
= Continuam agora os traba-
lhos da E. N. 542: na constru-
ção da ponte que há-de ligar Cu-
“miada ao Marmeleiro. Regosija-
mo-nos com isso pot vermosa-par
da boa vontade e boa direcção
do Estado Novo o ressurgimento
rural destas freguesias que é ta-
cilitado por esta estrada que as
vem ligar aos grandes centros do
país, essenciais ao seu progeesso.
Sim, o Estado Novo compreende .
a situação das pequenas fregue-
sias, isto é, das freguesias rurais,
Assim, foi comparticipado pa-
ra esta freguesia um ramal da E.
N. 54-2,º, que a ligava ao centro
da freguesia para prosseguir em
direcção a Palhais. Foi comparti-
cipada uma fonte de bica no Ca-
sal do Calvo bem como uma ou-
tra nos Castanheiros. Contudo, as
realizações de tais projectos apro-
vados e comparticipados pelo Go-
“vêrno demoram. A que atribuir
tal demora? Ao Estado: Não,
pois a vontade de ajudar as fre-
guesias rurais é manifesta. As
freguesias? A-pesar-da pouca boa
vontade de alguns é à incompre-
ensão de outros querem no geral
o bem público e o adiantamento
da sua terra.
Aos municípios é que compe-
te olhar e vigiar pelo bem públi-
co e também das freguesias rurais.
E’ esse o seu dever primordial e
é esse O título que os ennobrece.
A ideia é de Antônio Sardinha.
Os municípios representam junto
do povo o poder real e adminis-
trativo da Nação. Quantas vezes
porém os municípios se desviam
do seu fim primordial que é o in-
terêsse e o bem público? E se o
bem público o exigir porque não
hão de realizar-se certas constru-
ções vitais para a higiene é o pro-
Obras de grande valor que as pessoas letradas
de Sernache do Bomjardim e de tôda a vasta
região que a circunda devem adquirir e
conhecer:
Antiguidades, Famílias, varões ilustres de Ser-
nache do Bomjardim ec seus contôrnos
em 2 grossos volumes, por Cândido da Silva Teixeira, investigador paciente e
probo, que honrou a sua aldeia natal e a região com uma obra incomparável.
Entre os numerosos capitulos contam-se: «A região Sernachense»», «Efemérides
Históricas da mesma região», <A Vila da Sertã e o seu termo»», «Vilas e conce-
lhos de Alvaiázere, Alvaro, Amêndoa, Cardigos, Figueiró dos Vinhos, Oleiros,
Pedrógão Grande, Proença-a-Nova é Vila de Rei, etc.»
Sernache do Bomjardim
«Um pa-sado conhecido representa a melhor garantia de um futuro
consciente». — Manuel de Sousa Pinto — (Palavras dz abertura das «Explicações
prévias»).
Outro belo volume de 400 páginas, do mesmo autor, recheado de precio-
sos traços monográficos e descrições históricas e muitas gravaras, Está esgotado.
2 obras que valorizam, por si só, uma biblioteca patrícia.
Encontram-se à venda: — SERNACHE — Herdeiros de Cândido da Silva-
Teixeira. — LISBOA — Armando C, Teixeira, R. Catvalho: Araújo, nº 174-A—
SERTA—Na Redacção de «A Comarca da Sertã».
gresso material e espiritual do
povo?
Os municípios deviam olhar
por isto sob pena de atrofiarem
as aspirações mais legítimas e de
tornarem inúteis a orientação e
comparticipações do Estado em
prol do bem exido pelo povo ain-
da o mais modesto como é gste
– da. Cumiada.
Debalde têm trabalhado os
nossos tão estimados patrícios que
em Lisboa firmam o seu bairris-
mo no progresso e bem-estar do
seu torrão natal se não encontra-
rem nos municípios a boa vonta-
de e orientação que são de espe-
rar. Deus permita que possam in-
vestigar onde param tais compar-
ticipações a realizar ou se de fac-
to já perderam o rumo como aqui
se diz à bôca techada.
— O ano continua mau. A ba-
tata não produziu; eram poucas,
pequenas e podres. O milho não
deu o que se esperava. Q vinho
que todos diziam ser abundante
foge ao cálculo prematuro dos vi-
nicultores; os cachos muito doces
monstram a grande quantidade de
agúcar, o que nos faz esperar por
um vinho muito bom em qualida-
de. Nas hortas e pomares talta a
água devido à grande seca que já
abrazou as vinhas. As oliveiras co-
meçam também a sofrer com 0
calor e as azeitonas enrugam-se é
caem, fazendo antever um ano fra-
co em azeite.
Fazendo excepção ao pinhal,
que se tem exgotado de seiva,
prevê-se um ano mau, acrescenta-
do de inumeras doenças que dlti-
mamente têm infestado esta tre-
guesia.
— De visita a sua família en-
contra-se no Chão da Telha o sr.
João Alves Valente, conceituado
comerciante em Lisboa, e sua ex “é
espôsa.
— Ainda de visita a sua famí-
lia esteve nesta freguesa o sr. Ja:
cinto Marçal também conceituado
comerciante em Lisboa, com sua
ex.”* espôsa, D. Laurinda Rosa
Bicho, que durante muito tempo.
é com o maior êxito ensinou na
escola oficial desta freguesia. |
— (O) calor continua a fazer
sentir o seu terrível efeito, As
águas escasseiam nos poços € nas
fontes. A única fonte de bica que
existe no centro da freguesia e
que abastece aproximadamente 40
habitantes, êste ano está quási sê.
ca. Tôdas as outras fontes são de
mergulho e estão sêcas é a popus
lação serve-se de poços artiticiais,
sempre cheios de mil e uma imun-
dícies, sempre nocivas à saude pú-
blica. Para maior mal a única
fonte de bica está quási sêca e os
interessados atribuem isso a um
poço particular feito não muito
longe da fonte.
Não estará o bem público aci-
ma do bem particular? Sempre
assim aconteceu. Contudo hoje
neste século prevertido não me
custa a acreditar que os mais sim-
simples princípios da filosofia se-
jam calcados e desprezados.
A junta de feguesia parece fa-
zer pouco caso e na talta dela ve-
nho pedir a quem de direito que
vigie pelo bem público e veja se
realmente a falta de água é de fa-
cto devida ao poço que’não muito
longe da fonte anda em constru-
ção. Junto ao poço também está
um bebedoiro público para ani-
mais, que estou certo não resisti- .
rá muito tempo à profundeza do
poço -——€,
poprepo Los ppp
Alberto dos Santos Barreto
Acompanhado de sua esposa
e filhos, regressou do Lobito (An-
gola) o nosso amigo sr. Alberto
dos Santos Barreto, a quem apre-
sentamos os nossos cumprimen-
tos de boas-vindas.
âncontra-se actualmente em
Carnapete e tenciona fixar resi-
dência na Sertã. –
Agradecemos a-sua visita e-a
entrega de 2o;%oo para a Miseri-
córdia.ia.
@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
Crónica publicitária
IN?
“REVOLTA.
Por Luis de Quadros lisboa = to43.
Este livro de novelas é a es
trêa Wrerária dam novo, embora
não seja a primeira coisa que
escreveu, pois tem pronto, desde
1038, Um romance de costumes.
São trés as novelas: «0 so]
nasce no compor; sÁ janela tinha
um escrito»; é O) nátio da porta
verden,
O autor mostra belas quali-
dudes de escrtór e sabe-dar so-
bstância ao seu trabalho. E esta
uma grande qualidade, numa al-
tura em que a literatura oscila
entre o perniciosa e o vazio de”
conteúdo.
Com efeito, Luis de Quadros
faz da literatura um suporte e
um semeador de ideias, havendo
nas suas novelas, mormente na
primeira, dadicios de nova mora
e, nas cutras duas sobretudo,
paral& da revolta que nos causa
a injustiça social, outros Rorizga –
tes eminentemente construtivos.
Podemos discordar da sua
moral, que é estrangeira, filha
duma civilização mais fria «e me-
nos sentimental do que a nossa,
eim especial quando se trata da
honra da noiva é da sua estrita
fidelidade a preceitos arúaicos
prolundamente inveterados ui
– sentimentalidade da Raça e agen-
tes activos de entrave à lúgósi-
dade meridional. Podemos. Mas
o que não podemos é discordar
da evidente sinceridade com que
Luis de Quadros, ài, procura 10
terrogar-se, deixando a impres-
são de se debater, interiormente,
numa encruzilhada terrivel da
sua evolução mental,
Quanto à essência, à primeira
novela é jnlecior Ay úuiras, mes-
no em descritivo een certos
pormenores que passarão desa-
ercebidos à gensralidade dos
ng citadinos, mas que não
escapam dús do meio rural, Aa
outras Mastram-nos a miséria
das grandes culades em vários
dos seus aspectos. L, nessas pá-
nas, Luis de Quadros brilha.
Pesa É que-o português, de quan-
do em quando, não tenlia o vigor
que a matéria sem divida re:
queria,
Pelos exemplares enviados,
um abraço uo novo escritor é às
desejas sinceros de que, em bre-
vê o veja fazer largos progressos
em prol das Letras-Pátrias.
E
“O orgulho de Felícia,,
Pela Condessa de Segur— Editora Educação
Nacional — Púxio :
Continua a livraria Educação
Nacional a verter para português
a obra dy Condessa de Segur.
São, como se diz ao principio,
alivros puros, traduzidos em qui-
sl tôdas as linguas e que podem
entrar em tódas us familiaso, De
fucto, 20 orgulho de Felicias é
ura hvco com evidente tinalidade
moral e, sé não é um livro de
tese ou de largos vãos literários
pelo que se telere a originalida-
de, é perfeitamente edicativo e,
sobretudo recreutivo. A conhegi-
da essriora dedica-se de modo
saliente a escrever para as crian-
ças & juventude e pode dizer-se
que adquiriy muitos conhec;men-
“ Esbôço
Quo letras, quatros silabas,
formam o nome da engraçada e
despretênciosa jovem, viva e
atraente, meiga é tão alegre que
muis [az tembrar a avezita que
parece ter fugido da gaiola des
rado e se recolheu ao copado dus
ma drvore do bosque! Canta e
saltita como as uvezitas erbria-
gadas pela doce amenidade das
tardes primaveris !
Hã harmonia na sua voz:
Não sei.
Ela tem expressão, soa bem
ao ouvido e, ncima de tudo, tra-
duz as manifestações mais belas
da sua alma em botão:
Não é da Sertã esta pequena
tão simples, que tem no canto a
melhor forma de exprimir os
“seus puros pensamentos. E não
seria preciso éste parêntesis: us
meninas da Sertã, por tempera-
mento ou por educação, não can-
tará, permanecendo mudas e tris-
tes perante as inalores alegrias
ue porventura sintam na vida,
o rosto pode assomar um sor-
risó, o peito arfar de contenta-
mento, mas a voz não se alteia
pára uma vibrante é mais alta
inflexão…
A minha esboçada de hoje –
possui uma vivacuiade que con-
tágia.
E tu, leitor, se a conhecesses,
serias cúpaz de dar um grande
tesouro para recolheres no beiral
“do teu lar, por. momentos que
fôsse, aquela avezita ganora.»-
Felisberto.
Camisos de milho
Para colchões, Compramese,
Nesta redacção se diz.
tos da psicolugia dessas idades;
unecpretandoa, por vezes, com
extraordinária peltcia,
AS quási. trezentas páginas
déste livro lêem-se com muito
agrado. piratas
À apresentação é muito boa,
A capa em papel «*couchér
com una desenho alusivo da aus
tória de Maria Vasconcelos, a
pares FE
O preço, q50, é modesto e,
logo, acessivel à malúria das lol
sas de quem lê. — E.
NOTA—Sá terão relerência 45
obras de que recebamos 2 exera-
plares como é de usu cordente.
Temporal
“Valetas obstruídas
Na 2.º feira, por volta das 13
horas, desabaram sôbre a Sertã
uma. violenta trovoada e forlissi-
mas bátegas de úgua; q breve
trecho, as ruas de mais sensive]
declive transformaçvam-ae em lei-
tos de torrentes impetunsas, Num
sra-raius do hospital caiu tuna
ii produzindo grande [ragor.
As águas das TiDeiras sumen-
taram bastante de volume,
0) rés-do-chão de algumas ca-
sus, COMO por exemplo a nossa
Redacção, toi invadido pelas
águas da chuva porque as vale-
tas se encontram obstruidas pelo
cascalho das valas abertas para
assentamento das canalizações.
Das ruas onde 2º valas se encon-
iram. tapadas já deveria ter sido
tirado o cascalho, que, -cremos,
não serve para nada, ficando,
apenas, nelas, a pedra aproveitá-
vel para o pavimento, mas arru-
maia convenientemente de forma
a não impedir a livre passagem
das águas; nas outras devia pro,
curar-se limpar as valetus para
que às águas não prejudiquem
as habitações, ;
— EP de estranhar que, logo que
começaram a cair as primeiras
eltuvasy uma brigada dé traba-
lhadores não procedesse à deso-
bstrução das valetas. Mas ajuda
se estã a tempo de fazer êsse
serviço « uqui o vimos lembrar,
Vale mais tarde que nunça!
PAPEL
Pura embrulho, miúdo e tó-
lhas grandes, pardo e de jor-
nal, vendem-se grendes por-
ções nesta redacção.
ER Na
Necrologia
Domingos Luiz Muta
Almeida
Faleçeu em Pomar -oosr. Do-
mingos Luiz Maia Almeida, vit
va, de canos, professor pasa
cio aposentado, natural de Procn-
caca-Nova, d Hã bastantes anos
residente naquela cidade, ontde
era manta considerado pelas suas
qualidades de cardeter.
Era pai das sm* D, Maria
das Neves Mata Alimeida, 1, Ma
Tia Narcião Mata Almeida espórm
sa do sr, Catlos da lyraça, e dos
src. Marciano, Antomo e Domin
gos Luiz Mata Almeida, todos
comerciantes em Tomar é do sr.
Dr. José Luis Mata Almeida, pro-
fessor no hiceu Gil Vicente, em
Lisboa, é sogro da srº 1. Maria
Elvira Antunes Mata, pirata
na secção do Liceu Pedro Númcs.
Isiro Aniónio
Na sua cósidência, rua Sam
paro Brúdo, qr, 2,” Esq, em
Lisboa, falecem o nosso prezado
assinante é amigo se, Isidro An-
tônio,* de 38 anos de idade, acti-
vo comerciante, aúcio das firmas
Pires & Martins, Lim Fúrne-
cedora das Aveuidas, Lim,
Uaião Comercial de Viveres, Ls
& Duarte, Dias & Ferro, 1.º, da
capital,
() Juneral electuon-se pata vu
semitégio do Alto de &, João.
às familias enlwtadas apre:
senta <A Comarca da Sertãr sen-
ndas condolências.
extotetoiitiodddção
GRALHAS
“lá agora, para não perdermos
o hábito, confinuainos a indizar
as principais gralhas que se vão
verificando de número para qu-
meco. No passado, na 2.º gmota
a lápis; deve ler-se: alvoroçan-
do por alvoraçando e u última
palavra é traição e não gradi
cão, como saiu; na 3, nota deve
ler-se asifados por gxilados; da
noticia 44 propúsito da local «Me.
ihoramenio que se impões, na
N.da Ra última palavra do an
tepenúttimo periodo é jndolência
e no psoúltimo periodo deverá
ler-se, em vez de—não talpez a
indolência, porque não dizê-lo?
— Se não talvez indolentia,
porque não dizê-lo?
É o resto corrige o leitor com
um pouco de paciência e sem di-
ticuldade de maior.
AMPppt Ei eapres
Cobrança para Angola
Vieram devolvidos os tegilos
enviados para cobrança, por m-
termédio do Baiço de Angola,
respeitantes aos srs. António Nu
nes Costa, Silva-Pôrio, até o n.º
Sh é João Marques dos Santos,
Cambondo, uté o n.º 378,
As expedições ficam capela-
das até serem liquidados os re:
cias.
Apt) PE Es gaga
Casamento
Na capela de SS Lucas, no
Chuteiro da Lagoa, desta fregue-
sia, realizou-se, no dias do fin-
do mês de Agosto, o enlacé ma-
irimonial da menina Ligia Nunes
Earata, prendada Tilha da art Db.
Piedade Nunes Barata. do Qumei-
ro da Lagos e do nosso prezado
pci e assinante sr. António
omingos Barata, sócio da con-
ceituada firma Pereira, Santos &
Cs, do Dondo (Angola), com o
sr. Henrique Nunes Gomes, co-
merciante da Fonte da Murta, fre-
guesia do Cabeçudo, onde os noi-
vos fixaram residência,
Fóram padrinhos, por parte
da noiva, sua mãe seu irmao
sr. Filipu Nunes Barata, de Lis
boa e, por pare do nuivo, à sr;
D. Anita de Matos Barata e n
sr. António de Maros, de Lisboa,
«ã Comarca da Sertão lex
sinceros votos pelas [elicidades
do novo casal,
dt
Em defeza dos lavradores do
VIDUAL.
Es. Senhor Dr. José Ribei-
ro Cardoso, listinto Adro
gado E Presidente da Junia
de Provincia da Beira Baixa
— Castelo Branco,
Cds abaixo assinados, párecos
e prosidentês dns Juntas de Fre-
– quêsia vizinhas da lugar do vidual
de Baixo enviamos 2 V; Ex? as
nossas cordegis e calorosas salida-
cões E a expressão sentida ca nos-
sa muita adinração “ resoeito ger
la dulesa corajosa e itrme dôs “fas
gradores da Yidual, que NT Ex,
desinteressadamente quiz tormiar a
gel Carpo,
A gente hoa da nússa Previn-
cia conhece beim . Ex. e todos
lhe fazem justiça de jamais haver
sacrtlicado no altar da pecúnia a
defesa dos pobres e humildes, se-
quiosos de juétiça, que a v Exr
FECDITENT. à
Bem haja W, Ex pelo egfôr-
costalor e enerpia que está tomiao-
do na defesa dos nossos viginhos
do Vidual, Mas nós não vimos pe-
rante W. Ex para lhe apresentar
somente a expressão sincera do
nosso reconhecimento: mais além
vai o nogso desígnio,
Na defesa do direito que at»
siste à gente do Vidual está V,
Hx num trabalho exaúslivo, con-
sumindo muito da sua energia ins
Lelectial e bastante do seu patri-
mário material, como é do noseu
tera conhecimento & nos apraz
de publicamedte o afirmar,
E porque assim p sentimos,
nós vimos pecir a Vo Ex” que
nos deixo enlabora na bra aben-
Guada a que W Ex” meteu om-
Eros, Eu
ope os viginhos mais pró-
ximos do Nidual & sentimos por
isso com mais intengilade as
agrmras do viver actual dos seus
habitantes, fruto duma iniquicdade
revoltante, que os erueilicon na
miséria de falta de pão para co-
mer e de abrigo para se acont
rem dos cigóres do tempo,
Por imperativo da nossa conse
ciência julgamo-nos obrigados a
prestar-lhe a nossa solidariedade:
cristão Nas nossas treguesias vh-
mos angariar O que-as boas almas
quizerem voluntiriamente dar pa-
ta ajular a cobrir as deepezas q la-
zer pos triliunais a-bm-de 92 alcan-
gar que justiça Seja feita dquela
“pobre gente.
Masim, bx” Senhor Dr Ri
beiro Cardoso, com o nosso al
xilio doderá V. ExS, sem preocus
pações monetárias, intentar não
uma mas todas ag HUÇÕER juilicinia
– a aee
* AGENDA
Hegressaram ao lisboa:
da
Sertã, o sr. Adrião Morais Da-
ld e esposa e a menina Celeste
No Vaz Martins: do Casalinho, o
sec de Aobínio. Nunes e Silva:
da Lavaço si Mário Fernandes
é esnúsa e de Bernacie, O sr
Jos& Joaquim: Ciravo.
elunconiram-se: qm Sertã, us
ara. Futiquio M. Belmonte de
Lemos, espósa e Lila, Joaquim
dos Santos e esposa, de RE
D. frertrudes Pinto Serrano, de
“Tomar e 1. Maria Madalena P.
Dias Ferreiras, de Amoreira da
Tórre; no Alto-do Cavalo, sr.
Anibal Antunes Garcia, de Lis:
boa; em Pedrógão Pequeno, com
suas famílias, us srs. dr. João de
Barros Morais Cabral, de Loetria,
José C, Maruns Leitão, Anvelo
Pergira e Capitão Raúl Vidigal,
de Lisboa.
“Estiveram vg Sertiosr, Ma-
nuel Lopes Româozinho, suas fi-
has Dormtila e Ana Maria é sua
cunhada se,” D. Maria Isabel Pi-
res de Moura, de Cebolais de Ci-
ma e Mad.lles Muria Luciita-e
Mariá Helena, [ilhas do sr. Joa
quim Nunes, de Lisboa,
Aga ER Deo
Fabrica de Refrigerantes
“O sr. Manuel da Conceição
Silva, megoziante desta vila, re-
quereu licença para instalar uma
fábrica de refrigerantes na Praça
da República. =
que Wiz entender necessárias
para em certo modo ser repara
do o dano que sofreram os mota-
dacça do Nidual, j
E ainda mais além jnemos,
Repugna-nos acreditar que à Gas
vêmo do Estado Novo esteja hem
informado do- que na verdade se
passa com as expropriações do
Vidual Pensar o contrátio seria
Cazer alensa aus sentimentos de
justiça que exurnam cs homens a.
ár está confiado o Govérmo da
Nação :
E porque assim pendamos, em
respeitosa representação, autent-
cada com a autoridade dos nossos
nomes honrados iromus ligar a
verdade juteira a verdade como
ela é a quem por dever de ofício
tem obrigação de a ouvir e por
cérto não deixará de mandar que
justiça seja feita, Tevendb-pe é.
monstruoso processo das expro-
priações do Vidual em “quê pé
calço deliberadamente a lei, fe-
duzindo à miséria muitas dezenas
de lamilias de pequenos latrado-
res sacrificados no ahar da gana.
cia de uma rica e poreróga Coma
panhim.
Com os protestos: da nosaa
admiração e respeito, subscreve-
TEA MOS
De Nº Ex AE Vnrsi
al—Padre Luciano Pereira de
Cinrvalho, Pároco de Vidusl E Ca.
bril; Allredo da Cruz Barata Cos-
ta .(romes, Pároco de Fajão; Edu-
ardo dos Santos, Presidente da
Junta co Freguesia de Cabrl;
António Cardoso da Fonseca Bri-
to, Presidente da: Junta de Ere-
guesia de Vidun]; Padre Joaquim
Martins Pereira, Pároco de
Uuhais “o Velho e Dornelas do
turere; Braz Gonçalves Pires,
Presidente da Júnia de Crepuesia
de Dornelas do Zezere; Alberto
Gomes Pereira, Presidenje «ly
Junta de Preguesia de Unhaisco
Veiho;. Padre Manuel da Silva,
Pároco da freguesia de Janeiro
de Baixo; Antônio Ventura de
Almeida, Vice-Presidente da fun-
ta de breguesia de Janeiro de
Barro; Padre José Dias Carva-
lheira, Pároco de Janeiro de Ci-
ma é Bogas de Baixo; José Cus
túdio Marins, Vice-Presidente
da Junta de Freguesia de Taneiro
de Cima; Manuel Belchior, Pre
sidene da hinta de Freguesia de
Bogas de Baixo; Padre Tomaz
dAgquino Vaz de Azevedo, Piro-
co do Orvalho e Presidente ca
Timta de Freguesia, EA
Ra = E O di e)
Queda
Em 6 do corrente Fesolheu,
em, catado grave, vos Hospitais
da Universidade de Coinbra, de-
pois de ter recebido adequados
socorros do sr, dr. Rogério Ma-
tinho Tugas, desta: tila, O sr
Anibal Nunes, de 24 anos, agr –
eultor, do Moinho do Caho, que
dias antes caira duma figueira
de cabeça para o solo é fôra en-
contrado inanimado, Por notícias
vindas depois sonbe-se que tem
obtido algumas melhoras,
Presta door oe
rita Dina
Interesses da Vila de Rei
Foi reforçada a compáriicipa-
ção concedida à Cimara Munsei-
pal de Vila de Rei para abaste-
cimento de dágua à sede do con-
celho,
Estucador
Olerece-se para executar quai-
quer trabalho da especialida-
de, dentro ou fora do concelho
da Serta,
Dirija-se a Carlos de Oli-
velra — Palhais = Sernache do Bonjardim