A Comarca da Sertã nº352 14-08-1943
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– DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
É Eduardo Barata da Silva Correia
o DO REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
w| | RUA SERPA PINTO — SERTA
| puBLica-sE AOS sásaDos
—— FUNDADORES -——.
— Dr José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Tr
Composto e im-
presso nas
Oficinas Gráficas
da Ribeira de Pe-
: ra, Limitada :
CASTANHEIRA
DE PERA
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ANO VIII Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, Oleiros,
| Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação). ===
N.º 352
Notas …
ACONTECIMENTO de
sensação ocorrido na pe-
núltima semana no, tablado in-
ternacional, foi a queda de Mus-
solini e, com êle, a da polí-
tica fascista na Itália. O gran-
de ditador conseguiu, numa vin-
tena de anos, erguer o seu país
ac apogeu de grandeza, mas a
ambição da glória arrastou-o pa-
ra a guerra, que hoje dilacera e
tortura o próprio território pá-
trio. a
A situação da Itália é’ real-
mente muito delicada porque se
debate nesta alternativa: ren-
der-se sem condições ou conti-
nuar a luta, sujeita a mais de-
vastações, horrores e todos os
sofrimentos fisicos e morais pa-
ra a sua população, a que não
pode ser poupada perante o for-
—-midável, e sempre crescente, po-
der militar das Nações Unidas.
OS
A ILUMINAÇÃO pública bem
sempre muito tarde, quan-
do a escuridão é compacta. Ago-
ra, porém, que grande parte das
ruas está desventrada, porque se
anda a proceder à abertura de
valas para assentamento da ca-
nalização de àgua destinada aos
domicílios, seria de todo o ponto
de vista razoável e aconselhável
que a Eléctrica nos desse luz à
entrada da noite, ao lusco-fusco.
Contribuir, com a sua in-.
diferença, para prejudicar
a impedir o trânsito de quem não
pode ou não quere recolher com
as galinhas ou sujeitar qualquer
cidadão mais resoluto a escala-
brar as canelas parece-nos abso-
luta falta de senso e até malda-
de, o que decerto não está no
– propósito duma emprêsa à qual
compete servir os cidadãos por-
que ela não é exclusivamente de
domínio privado.
Supomos não ser preciso vol:
tar a falar neste assunto. Que a
Eléctrica cumpra com as obriga-
cões impostas no contrato com a
Câmara e tenha um minimo de.
atenções com o público que em
grande parte lhe paga, é quanto
basta.
see
OS trabalhos de abertura
das valas para assenta-
mento da canalização, há quem
discorde que ela abranja, de uma
só vez e totalmente, determinada .
artéria, porque assim sg impede
o acesso de veiculos necessários
à faina agrícola, que é preciso
aproximar das casas para car:
regar estrumes ou descarregar
matos e lenhas
so:
E? AGORA fregiiente receber
correiô de Lisboa com atra-
jo porquê o comboio que parte
– de Tomar para o Entroncamen-
to não espera por aquele que con-
duz as malas da capital.
Este facto não se justifica,
tanto mais que se dá o caso cu-
PTE agora não nos foi possível saber que
medidas tenciona a Câmara Municipal
do concelho pôr em prática para garantir o
abastecimento de pão durante o longo perío-
do de tempo que vai de agora até à colheita
de milho do próximo ano, mas estamos con-
vencidos de que o assunto será resolvido de
modo tanto quanto possível satisfatório, pro-
curando-se uma solução e estabelecendo di-
rectrizes que garatam, dentro, evidentemen-
te, das graves dificuldades actuais, o sofrível
abastecimento da população, evitando-lhe
preocupações alarmantes, que indubitável-
mente, se traduziriam num mal estar geral.
O nosso convencimento baseia se no facto
de sabermos que o sr. Presidente da Câmara
é- uma pessoa enérgica e pessuidora de larga
experiência do cargo que ocupa. Conhecen-
do, como conhece, os meandros da adminis-
ção municipal, tão cheia de dificuldades, e.
muito especialmente nesta época, em que os
males causados pela guerra vêm tendo fortes ‘
e violentas repercussões na vida económica .
duma região pobre como é a nossa, o sr. Pre-
sidente da Câmara está prevenido para lazer
face à situação e, decerto, revestido da cora-
gem necessária para enfrentar tôdas as con-
tingências, por piores que sejam.
A escassez de um género, o desapereci-
mento momentâneo ou prolongado doutro
considerado essencial e o agravamento geral
da vida geraram no espírito de muitas pes-
soas tendência acentuada para os protêstos
surdos, fugindo-se à análise serena das cau-
– sas determinantes dêsses factos, que têm as
suas raízes mais nas dificuldades de importa-
ção do que numa equitativa e bem coordena-
da distribuição. Entre nós há muita gente
que desconhece, por completo, o que se pas-
sa lá por fora, onde populações inteiras so-
frem tôda a espécie de privações, suportan-
do-as com magnífica coragem porque têm
uma diferente compreensão dos seus deveres
cívicos, porque as suas vicissitudes nada são
em confronto com as amarguras da própria
pátria. E se assim não fôsse, há quanto
tempo já teria ruído a frente interna dos paí- a
ses em luta, que se erguem purificados na dôr
e na desventura, dispondo-se a saír triunfan-
tes da tremenda provação que jamais expe-
rimentaram !
Entre nós, atiram-se as responsabilidades
de todos os males para o Govêrno e para as.
Autoridades suas legítimas representantes,
porque é certo e sabido que tem de haver um
bode expriatório! E’ fácil a crítica para
quem está de palanque, para quem não tem
responsabilidades de mando!
Já alguém disse que «se soubesses o quan-
to custa mandar, preferiria obedecer tôda a
vida». – Esta frase é um conceito e aplica-se
Temos, pois, a certeza de que o sr. Presi-
dente da Câmara, dentro dos poderes de que
dispõe, já a estas horas terá traçado o plano
que lhe permite resolver o problema do abas-
tecimento geral de pão sem grandes dificul-
dades, salvo, evidentemente, se nos próximos
meses surgirem inesperadas complicações,
“sempre possíveis num período de incertezas.
Os melhores projectos, moldados na retorta
da larga experiência e do saber, podem ruir
dum momento para o outro porque a ninguém
é dado conhecer o futuro, sobretudo numa
época em que a economia das nações tem a
fragilidade das bolas de sabão…
O futuro a Deus pertence. O homem põe
e Deus dispõe. 7
*
Falando há dias com dois lavradores do
concelho sôbre o abastecimento de pão, dizia
um:
—“Eu achava, preferível que se estabele-
cesse a venda livre do milho. Logo nos mer-
“cados apareceria milho em largas quantidades,
primeiro a 30$00 o alqueire, depois, perante
a concorrência, causada pela abundância, a
25900 e por fim era natural que descesse a
22 ou 20 escudos, baixando ainda mais logo
que aparecesse o milho da nova colheita.
Assim, acrescentou com íntima convicção, não
se escoaria grande parte do milho do nosso
concelho para outros, onde o pagam melhor.
E’ evidente que os salários rurais teriam de –
ser regulados pelo pêndulo dos preços do mi.
lho, mas não haveria falta: de cereal e os la-
vradores teriam a facilidade de pagar as jor- |
nas com aquele produto da terra».
E o outro interlocutor, que vinha prestan.
do a máxima atenção ao que o amigo dissera
logo que aquele terminou, rompeu o silêncio
dizendo : É
-—<Eu, por mim, considero preferível que
o abastecimento de milho seja regulado pela
Câmara, que seja ela a fixar os preços, mas
julgo indispensável exercer uma aturada fisca-
‘ lização para que nem um só bago de milho
“passe as fronteiras do concelho; logo que
aquela entidade possuísse todos os elementos
que a habilitassem a conhecer, com seguran-
ça; as quantidades de milho de que o lavra-
dor pudesse dispor em benefício dos rurais e
das famílias não produtoras, trataria de agir
“no sentido de obter, de-fora, o nécessário
para saldar o deficit. Entendo, contudo, para
evitar complicações aos produtores de milho,
que o cereal deveria ser pago integralmente
logo após a requisição, ainda que êles o con-
servassem em seu poder todo o tempo que
fôsse necessário». – e
Como.se vê, as opiniões dividem-se. E
tôdas são respeitáveis desde que sejam bem
intencionadas e assentem num critério acei.
aqui como uma luva!
tável.
Eduardo Barata.
rioso do referido comboio se des-
locar ao Entroncamento não só
para transportar passageiros mas
também o correio.
A própria cidade de Tomor
“é prejudicada, como também o são
Ferreira do Zézere, Sernache,
Sertã e Oleiros. Parecia-nos,
pois, razoável, que as Câmaras
Municipais e os Srs. Chefes de
Estação dos Correios das zonas
interessadas, usando da sua in-
fluência em defesa das popula-
cões respectivas, apresentassem
uma exposição fundamentada so»
bre q assunto à Administração
sa emma am
Geral dos Correios, Telégrafos
e Telefones, que, decerto, asto-
maria na melhor consideração
porque o seu papel, precisamen-
te, é velar pelo bem público em
“tudo que está sob a sua alcada.
AGOSTO
1943
e —
ESQ Isa ESSA Ra OS Sa RES ROSA RSI RSA Ra RSA REA OS ra Rs RS RS EI RSA Ra esa oa a esa
CUS a id DENSA REESI EZISI ROSI RR EZES RSI CISZERISA RerSa Rersa
‘Opãonosso,decadadia.. ..a lápis
A uma fauna de cavalheiros
em Lisboa, que se intitulam
jornalistas, cuja missão, ao que |
parece, é ludibriar os peguenós
jornais da provincia: enviam-
lhes pequenos e grandes artigos
de propaganda bem definida,
prometendo boa paga depois da
publicação, para o que bastará
enviar 2 ou 3 dos exemplares
«respectivos…
E quási todos éles vão no
conto! Outro tanto sucedeu a
nós, que nos consideravamos mui-
to espertos! : Ro
Tanta generosidade, fornecer
original e pagar a publicação
ainda por cima, quando devia ser
o contrário, é realmente tentador
para o menos precabido, para o
inexperiente nestes novos proces:
sos de vigarice ?
Esta corja é hábil nos seus
rodeios e adopta umas designa-
ções e cerios trucs que convencem
o mais pintado!
aos
TESTA terra sucedem coisas
que não se compreendem.
Queremos referir-nos, agora,
ao facto de, quando a Filarmó-
nica vai para o adro dar um
concerto à noite, esperar tempos
infinitos pela luz.
Se a iluminação pública apa:
recesse à hora conveniente, nada
disto sucederia.
O público, que ali aflue para
passear e ouvir a banda, também
é digno de alguma consideração.
soe
2 MUITO agradável, a ho-
ras mortas, pela calada da
noite, ouvir uma serenata, sobre-
tudo quando os acordes musicais,
pela sua harmonia, is e pri-
morosa . execução, nos fazem vi-
brar tôdas as cordas da alma,
extasiando-nos, provocando o do-
ce e suave enleio que domina em
absoluto todo o nosso ser.
Foi numa noite da penúltima
semana que mais uma vez tivemos
o prazer de escutar a troupe di-
rigida pelonosso Angelo Mendes,
um rapazinho simpático, que re-
vela vocação prodigiosa para a
música, a que dedica profundo
entusiasmo. Ele é a alma do be.
líssimo grupo artístico, de facto,
mas longe de nós diminuir ou
apoucar o valor dos demais com-
ponentes; se lhes faltasse mereci-
mento e tão acentuada habilida-
de, o conjunto seria pouco menos
que sofrível. Na combinação dos
elementos é que reside o vulor do
grupo.
— Pois, já que não querem fazer
caixinha, o que mal lhes ficaria,
continuem a deliciar a gente so-
frega de boa música! Uma coi-
sa lhes queriamos pedir: é não
guardarem as serenatas para as
3 horas, quando estamos no pri-
meiro sono !
Estremunhados, meios tontos, não
sentimos toda a delicia que nos
seria proporcionada um. pouco
mais cédo, meia noite ou 1 hora,
por exemplo:ou 1 hora,
por exemplo:
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A Comarca da Serta
Lisboa-Serta de:
Lisboa-Sertã para:
A’lvaro — Aos Domingos
A Companhia de Viação de Sernache, L.ºº, avisa o
Ex.”” Público. que em 15 de Julho de 1943 começaram a vi-
gorar as seguintes carreiras:
Oleiros — Diária—exepto aos Domingos
Alvaro — A’s Segundas-Feiras
Pedrógão Pequeno – A’s 2.º, 5.º e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas e Sextas
Oleiros — Diária -exepto aos Domingos
Pedrógão Pequeno — A’s4,s, 6.º e Sábados
Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados
Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nús
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
Castelo Branco-Seriâ-Figue 1ró
dos Vinhos-Coimbra:
A’s Têrças, Quintas e Sábados
Coimbra-Pigueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:
A’s Segundas, Quartas e Sextas
Sertã-Coimbra— A’s 3º e dias 23 (ida e
e volta) nêstes dias,
Sertã-Castelo Branco — Aos Sábados .
Castelo Branco-Sertã —A’ 2.-Feiras
W P. e
Anúncio
1,2 PRAÇA
2* publicação
Por êste se anuncia que no
dia nove do mez de Outubro,
pelas 12 horas, à porta do Tribu-
nal Judicial desta comarca, sé
há-de proceder à arrematação
– em hasta pública do prédio a
seguir designado e pelo maior
prêço que for oferecido acima
do valor abaixo indicado.
PREDIO
O direito e acção a metade
de uma propriedade, que se
compõe de terra com videiras,
mato e pinheiros e algumas es-
tacas de oliveiras, na-Foz da
Carga de Baixo, freguesia do
Castelo, inscrita na matriz rús-
tica da freguésa do Castelo sob
o artigo 1,830, 1/2 e descrita na
Conservatória desta comarca
sob o número 29.642. Vai pela
primeira vez à praça, no valôr
de seiscentos oitenta e seis es-
cudos e noventa e seis centa-
vos, penhorados nos autos de .
execução que o Ministério Públi-
co move contra António Gomes, –
divorciado, residente no logar
da Senhora das Preces, fregue-
sia do Castelo.
Sertã, 24 de Julho de 1943.
Verifiquei : =
O Juiz de Direito
“Eduardo Marques Coelho
Correia Simões
O Chefe da 2.º Secção
José “Nunes
SRS sm PSRZS ESEZS PSEZS ESA
EDUARDO BARATA
COMISSÕES e CONSIGNAÇÕES
Representação de Fábricas Ar-
mazens e Firmas Comerciais e
Industriais.
SERTÃ
ESA Sa RSA ESA bora Rorsa
“Comarca da Sertã
SECRETARIA JUDICIAL
Antuncio
2* publicação
Por êste Juizo e Primeira
Séccão da Secretaria Judicial,
nos autos de justificação da
ausência de António Domingos
da Silva, também conhecido so-
mente por António Domingos,
casado com Maria José da Sil.
va, também somente conhecida
por Maria José, ausente em pat-
te íncerta no Brazil, sendo nes-
te país a sua última residência
no logar do Casal dos Gatos,
freguesia da Cumeada, desta
comarca, requerida por seus fi-
lhos, Maria do Carmo da Silva,
solteira, maior; Diamantino Do-
mingos da Silva e espôsa Sera-
fina da Silva e Alberto Domin-
gos da Sílva, são, sob a comi-
nacão legal, citados os interes-
sados incertos para no prazo
de vinte dias, finda que seja a *
dilação de sessenta dias, contes-
tarem, querendo, o pedido de
justificação de ausência, impu-
gnando-a e deduzindo a sua ha-
bilitação à sucessão do mesmo.
O referido ausente é também
por este meio citado sob a mes-
ma cominação, por éditos de
– Seis mezes, nos termos do $
Meses
1009000000 00
primeiro do artigo 1.107 do Có-
diso do Processo Cil, para no
prazo de:vinte dias, findos que
sejam os éditos impugnar a sua
e à
Explicador
Para os exames de instrução.
primária e admissão ao liceu.
ausência. en
Sertã, 30 de Julho de 1945. Preparação para ós exames de
RE regentes dos postos escolares.
Lições de escrituração comer-
O Juiz de Direito y DU ANAS sa
cial e de aritmética comercial.
Eduardo »’arques Coelho
“Correia Simões ‘
O Chefe de Secretaria
José Nunes
E
CODE OLO DE vm
NUNO LUARES
—— POMAR —.
4 Alvará n.º 42
Explicação de tôda a matéria
do 1.º e 2.º anos do liceu.
Nesta redacção se diz.
Secções masculinas e femininas em edifícius independentes
e afastados, tendo cada uma o seu internato
* Ensino primário — Curso de Admissão ao Liceu
— Ensino Liceal completo
Tratamento cuidado e um ambiente confortável e salutar
Enviam-se regulamentos com todas as informações
e jo quem as requisitar quinas
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Encarrega-se detodos os trabalhos da mais moderna piroté-
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religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura-
dura. Mordentes e brunidos.
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tocheiros, banquetas, cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei-
ras, guardaventos. etc., etc.
FINGIDOS: a todos os mármores e madeiras.
INTURAS: Bandeiras, em sêda com artísticas pinturas; para
. irmandades ; IMITAÇÃO a damascos a côres próprias e esco-
lhidás. Pinturas em Tabuletas de Vidro, Madeira ou Pedra.
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Auto-pintura à Pistola, pintura e reparação em autos e mobílias. Tra-
balhos à prova no distrito de Castelo Branco, Santarém, Coimbra,
Guarda. Trabalhos na Exposição do Mundo Português e na Nau
– Pertúgal, Executam-se todos os trabalhos que respeitam à arte religiosa,
PPP BR PPA BP DÁ Ba PR BAR
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Emissões dos ESTADOS UNIDOS.
EM LINGUA PORTUGUESA
(Recorte esta Tabela para referência futura)
HORAS ESTAÇÕES COMPRIMENTO DE ONDAS .
745 ( WCRC 31,1 Mm: 9.650 keys
É ( WD] 397 m 7.905 kcjs
9.45 ( WRUW 49.6 m. 6,040 keys
2a (o NS: 30,11 7,565 keys
12,45 WKRX 30,3 m 9.897 keys
PE WDL 30,8 m 9,750’ kcls
13,45 WGEO 19,6 m 15,330 keys
( WERX 30,3 m 9,897 keis
14,45 WKRX 30,3 m 9,897 kcIs
1745 ( WCEA 25,3. m 11,847 kcis
É ( WDO 20,7 m 14.470 keys,
18,45 WDO – 20.7 m 14,470 kcjs
19,45 WDO 20,7 m, 14,470 kejs
20.30 (- WGEO 19,6 m 15,330 keys
ER ( WDO 20,7 m “14,470 keis
22,00 | WGEO 19,6 m. 15,330 keys
28.00 (. WGEA E DO,S ne 11,847 kcis
ms WGEO 19,6 m. 15,330 Keys
00,45 WDL 30,8 m. 9,750 kcjs
01,45 WDJ 39,7 m. 7,565 kejs
Emissões diarias
— OIÇAAVOZ À
AMERICAem MARCHA
“ANTÓNIO DA SILVA LOURENÇO
RUA CANDIDO DOS REIS — SERTÃ
ESTABELECIMENTO de Fazendas de || NA SUCURSAL: Ferragens, Nitro-
algodão, lã, linho e .sêda,, || phoska, Adubos, Louça de barro, de
E em pô de pedra esmaltada. Vidraria e CaZ
Secção de Ourivesaria mas de ferro.
Sortido completo em mercearias de 1.º
qualidade E
Canalização de diversas dimensões,
Manilhas de grês, Bacias para retrete
-— e Autoclismos
Vinhos do Pôrto, Papelaria e Mildezas
Grande stock de ferro em barra, Ma
teriais para construção, etc,
Depósito de tabaco e fostoros |
Correspondente das Companhias de Seguros «Portugal Previdente», «Tranqui-
lidade e «Enropêa»
RZA:
Joaquim Mateus
SEDE E FILIAL ,
Rua Campo de Ourique, 174 Rua da Prata, 344
LISBOA — PORTUGAL
PATRICIOS! Produzir e poupar, na hora presente, é
ção que a ninguém deve esquecer |… :
O BAZAR SUETAM, de Lisboa na Rua Campo de Ourique, 174,
está à altura de vos proporcionar em todo o vasto sortido do s/ co-
uma condi-
mércio— Meias, Sapataria, Tecidos de lã, sêda e algodão, Re-
“trosaria, Luvaria, Malas, Livros, Papelaria, Artigos para foto-
grafia, Perfumaria, Lâmpadas eléctricas, Bijouterias, Quinqui-
lharias e em muitíssimso outros artigos, —completa satisfação, tanto nos
preços, como nas qualidades e ainda concede uma percentagem no
total das compras efectuadas durante o ano.
Patrícios !! todos ao BAZAR SUETAM! | envia-se tudo para tôda
a parte, à cobrança. Lisboa, Rua Campo de Ourique, 174
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A Comarca da Sertã
través da Comarca —
VILA de REL 15
Viva Salazar !
Viva o Estado Novo !
Eis o grito que deve de ecoar
no íntimo do povo de Vila de Rei.
— O anátema que há tanto tem-
po parecia querer levar, até ao
extermínio, certos direitos de um
paciente povo, apertando-os nos
seus tentáculos, como se fôra um
polvo, pairava sôbre Vila de Rei,
tal qual como o abutre paira es-
voaçando radiante de gula sob o
cadáver da sua prêsa.
: Graças, porém, ao espírito de
justiça que dignifíca os homens
do Estado Novo, colocando-os a
dentro “do famoso conceito de
«Pascal», vai quebrar-se essa mal-
dição, vai voltar à vida o esqueci-
do, vão insuflar-lhe vitalidade e o
«ergue-te e caminha» será uma
reálidade. :
A verba de dois mil duzentos
“e cincoenta contos, já aprovada
para ligação directa com Sertã, se-
rá poderoso reagente, para que
Vila de Rei encontre na referida
ligação, uma parte da sua analfa-
bética reconstituinte.
Em A todos os que para isso con-
tribuiram, tributa o povo da re-
ião abrangida por-tal feitoria, o
preito indelével da sua gratidão.
— Dá assim o Estado cumprimen-
to, a uma medida de verdadeiro
alcance. económico e patriótico,
em vista da periferia central onde
Vila de Rei se encontra, jamais
que existe aqui uma vasta planície,
– que dado o seu ponto geográfico,
poderá servir para um aerodromo
se assim o julgar conveniente o
Alto Comando Militar e seu Esta-
do Maior, | É
Isto no campo estratégico, no
campo: económico, é inegável que
“o traçado dotado, terá em vista
servir adentro do concelho de Vi-
la de Rei, terreno de mais densa
população e produtibilidade, o que
tornará mais próspera a região
“ abrangida, de cuja prosperidade
o Estado beneficiará também.
Notícias diversas
De visita a seu cunhado, Dr.
“Ponces. de Carvalho e esposa, es-
teve aqui, acómpanhado de sua
esposa, o sr. Dr. Gabriel João da
Silva, abalisado facultativo em En-
vendos.
— Acompanhado de sua espo-
sa, já restabelecida de uma melin-
drosa operação, regressou da ca-
: pital o sr. António Henriques Ne-
ves.
– — Presidiu aqui aos exames de
passagem de classes, o proficiente
professor em Sertã, sr. António
Alves Lopes Manso.
‘— Em férias, encontram-se
aqui já os srs. João Campino, do
Instituto Superior Técnico, Luiz
Bernardo Rôlo, João Neves, alunos
liceais e Horácio Alves Nogueira,
do Seminário dos Olivais.
“O tempo manter-se irregu-
lar, óra forte calor tropical, acom-
-panhado de trovoadas, ora fortes
nortadas, às vezes frias,
—L(O) mau ano agrícola é já
um facto, espera-se regular colhei-
ta de: vinho e azeite. —C.
ME
NESPERAL, 10
Realizou-se no logar da Fel-
garia a tradiocional fogueira na
vépera de S. Pedro. O arraial
muito bem enfeitado e os fogue-
tes a estalarem no ar convidavam
as raparigas e rapazes a diverti-
rem-se. Assim sucedeu com o
maior sossego, do que nos rego-
sijamos, pois é certo que noutros
lados assim não sucedeu. »
‘ Não podemos porém deixar
‘ de, apontar o pouco cuidado que
observámos ao atirar os foguetes.
Dizêmo-lo porque aconteceu mais
de uma vez lançarem os foguetes
em pleno arraial, dos quais um
foi atingir uma rapariga que an-
dava a dançar. Isto revela o ne-
nhum cuidado e a pouca conside-
ração com as pessoas que ali se
encontravam. Eº nossc desejo
“anos de idade.
que cheguem ao conhecimento
dos senhores festeiros estas linhas
para que de futuro êstes-lamen-
táveis acontecimentos se não re-
pitam.
— (Os lavradores estão deso-
lados. As culturas de centeio, tri-
go e batata foram muito inferio-
res às do ano passado e os mi-
lhos não estão mais prometedo-
res, sobretudo os de terras de se-
queiro. As uvas iam lindas, mas
em certos lados já vão a secar,
em parte devido à falta de chuva.
; o
— OE
CARDIGOS, 19
“O caso dos quatro gémeos do
Minho, e de um só parto, o que
tanta retumbáância tem tido no
País, faz-nos lembrar um outro,
quás: idêntico em Cardigos, ha-
verá uns 25 para 30 anos.
Uma mulher do povo, casada
com um sapateiro, Joaquim Ma-
teus, teve diversos partos, e en-
tre êles um em que deu à luz
tres crianças, Uma faleceu pouco
depois. As outras duas, dois ra-
pazes, criou as com o seu leite e
os seus carinhos, e hoje ai estão,
já casades e com filhos. Um é o
aluno da Jiscola Médica de Lis-
boa, sr. Augusto Mateus, forma-
do a expensas do tio, missioná-
rio de Lúrio, Moçambique, Rev.?
– António Mateus; e o outro é ope-
rário da fábrica de apuramento e
branqueamento de cera nos su-
búrbios desta vila, pertencente
aos fabricantes de velas srs. Oli-
veira Lavares, Filhos.
— As considerações sôbre o
perigo das águas inquinadas, tão
oportunamente publicadas num
dos últimos números da «Comar-
ca», tiveram confirmação numa
pobre rápariga de 19 anos, há
pouco falecida no logar da Roda,
desta freguesia. Trabalhava no
campo. Sol ardente. Sentia uma
sêde devoradora, No local não
havia água potável. Apenas num
lameiro bichoso, uma poça de
água lodacenta desafiava a ancie-
dade da pobre rapariga. Não
poude resistir. Caiu de bruços e
bebeu, bebeu até se saciar. Pou-
co depois começou a sentir-se
mal. Foi para casa, e uma me»
ningite apoderou-se da infeliz.
Prostou-a, Matou-a, O seu enter-
ramento foi uma manifestação de
dor e de lágrimas. Quatro rapa-
rigas conduziram o seu caixão ao
cemitério. A população de Car-
digos solidariou-se, tomando par-
te no cortejo.
E à hora das Trindades, quan-
do os sinos badalavam as Avé-
“Marias, houve quem visse, nas
nuvens de ouro e arminho do
poente, um anjo de azas cândi-
das e distendidas a voar, a voar
para o Céu’…
— Faleceu em Cardigos o sr.
Joaquim Dias Tavares, de 87
Era cunhado do
Rev.” P. Antônio Mateus, mis-
sionário em África, à quem eu-
viamos as nossas condulências,
Zero.
«A Comarca da Sertã» apre-
senta sentidos pêsames ao Rev.?
P. António Mateus.
see |
ORVALHO, 22
Já foi restabelecida a carreira
diária, de camionetas de passa
geiro, entre Castelo Branco e es-
ta localidade. Ainda bem. A car-
reira, como estava, só três dias
por semana, não servia os intes
rêsses da população. “Oxalá que
ela agora se mantenha diária.
“Consta-nos que a emprêsa que
está explorando a carreira, entre
a Louzã e Pampilhosa da Serra, .
se propôs fazer também já a car-
reira até Cambas. Por esta for-
ma já se torna fácil a viagem en-
tre Castelo Branco e Coimbra,
se a camioneta daqui prolongar
“também a carreira até ao Zêze-
re. Agora, durante o estio, O rio
dá facil passagem e no outro
tempo lá está o barco para se
atravessar 0 rio.
— A ponte que há-de ligar a
estrada das duas margens do rio
e por isso também os dois dis-
tritos, Coimbra e Castelo Bran-
co, foi dotada e espera-se que vá
à praça brevemente. Como lhe
foi tirado todo o ferro é de supor
que tenha arrematante. Esta pon-
te é um melhoramento de uma
importância que virá contribuir
eficazmente para o desenvolvi-
mento de tôda esta região.
— Em Lisboa fez o 3.º ano,
para engenheiro mecânico, o nos-
so amigo Joaquim Vaz de Aze
vedo, a quem felicitamos pelo
óptimo, resultado que obteve dos
seus estudos.
— A Oleiros foram fazer exa-
me da 4.* classe três pequenas e
cinco pequenos desta localidade.
Um dos pequenos, posto que fos-
se de todos o mais habilitado, fi-
cou adiado em virtude de se atra-
palhar completamente.
— Na nossa última corres-
pondência vinham várias «gra-
lhas» de pequena importância, o
que não admira devido à nossa
péssima caligrafia. —€.
VILA-de-REI, 23
Baixou hoje à’ paz do túmulo,
o sr. Joaquim Nunes Campino,
Natural da Sertã, veio para
aqui há largos anos, onde exerceu
com proficiência os lugares de no-
tário e oficial do Registo Civil,
Conquistou aqui amigos com o
seu irrepreensível porte, fino trato
e educação esmerada,
Porém, pelas congruências dês.
te meio, foi transferido para Fafe,
onde também com acêrto exerceu
o notariado e como aqui conquis-
tou amizades.
Transferido há pouco tempo
para Alcobaça, foi ali que a fatal
doença se apossou dêle.
Conduzido imediatamente para
o seio de sua família, que êle tan-
to estremecia, apenas o tiveram
em seu poder dois escassos dias,
porque a parca senhora de incom-
preensíveis destinos. depressa o
roubou aos carinhos de sua estre-
mosa esposa e filhos, e ao conví-
vio dos seus amigos,
Eita casado “com a EX. dE
D. Beatriz Alvares Ferreira de
Moura Campino e pai dos nossos
amigos Srs. Rafael de Moura Cam-
pino, Armando de Moura Campi-
no e João de Deus de Moura Cam-
pino e cunhado do Rev. Cónego
P. João José Alvares de Moura,
irmão dos Srs. Pompeu Nunes
“Campino e Angélico Nunes Cam-
pino. ;
No seu funeral, que foi uma.
sentida manifestação de apreço,
encorporaram-se pessoas de tôdas
os categorias sociais de Vila de
Rei e, alguns amigos do extinto,
residentes em algumas localidades
próximas.
O jornal «A Comarca da Ser-
tã» fez-se representar pelo seu
correspondente aqui.
Dirigiu o funeral, o sr. Hermí-
nio Baptista Santos, ;
A tôda a sua Ex.º“ família a
expressão sincera do nosso sentir.
EC
VALE da GALEGA, 27
(Pedrógão Pequeno)
Esteve nesta localidade, de vi-.
sita a sua família, o sr. Francisco
Martins e esposa, de Lisboa, que
não se esqueceu de visitar o posto
escolar desta, oferecendo para os
alunos pobres, cadernos. lápis,
canetas, ete,, provando assim ser
amigo do progresso da sua terra e,
ao mesmo tempo da instrução.
Também há dias o sr. Gustavo
Alves, de Pedrógão Pequeno, fez
oferta de 300 cadernos à Caixa
Escolar dêste posto.
Aos dois senhores fica êste
posto eternamente grato pelo au-
“xílio prestado, que muito bem be-
neficiar os alunos, principalmente
os pobrezinhos, que não têm para
a alimentação, môrmente para OS
artigos escolares.
Que isto sirva de incentivo
para todos que, pelos seus meios
de tortuna, podem prestar êste va-
lioso auxílio, são os nossos me-
lhores votos.—C.
see
MARMELEIRO, 3
Faleceu nesta freguesia, no dia
30 do corrente, a menina Elza
Maria | do Jesus Martins, filha do
sr. António Martins e de Maria de
Jesus Martins, do lugar das Cor-
tes.
O seu enterro mostrou o quan-
to era estimada a simpática Elza.
Neêle se incorporaram muitas pes-
soas da freguesia e as suas com-
panheiras, que comoventemente a
acompanharam à sua última jazida.
A Elza, era o exemplo das suas
companheiras, tanto no vestir co-
mo nos seus costumes. Sempre
bem vestida, mas a modéstia re-
flectia-se naquela menina, no ves-
tir e nos seus costumes e sempre
sorridente quando se lhe falava.
Que a querida Elza descanse
em paz, pedindo a Deus o con-
fôrto de tão protunda dôr para os
seus desolados pais e irmãos que
ficaram mergulhados numa angus-
tiosa: saúdade. Para os seus pais
e família sentidissimos pêsames.
Já se encontram nesta fregue-
sia, em gõzo de férias, os semina-
ristas que frequentam os Seminá-
rios do Gavião, Alcains e o dos
Olivais. 0.
SM
E) NY
PÊSO (Vila de Rei), 29
De regresso de Nova Lisboa,
Angola, acompanhado de sua Ex.Ӽ
esposa e três interessantes filhi-
nhos encontra-se na povoação-de
Sermarias desta freguesia, em com-
panhia de seus pais, o nosso bom
amigo, sr. António Luiz da Silva.
Chegou tambera ao Pêso, vin-
do de Catumbela, Africa, o st.
Cesar de Oliveira Braz, sócio da
conceituada: firma daquela praça,
Braz & Irmão.
= De Lisboa ja Besc De
D. Celeste Farinha Braz, de Boa-
farinha, a distinta professora ofi-
cial neste lugar, D, Irene Farinha
Braz, É
—O nosso ilustre conterrâneo
e amigo sr. Mário Mendes de Oli-
veira, Gerente do Banco Nacional
Uitramarino no Rio de Janeiro,
onde se encontra, enviou, à Casa.
do Povo desta localidade, para
fins beneficentes, a quantia de
cem escudos. —C.
Ea
BVS
VILA DE REI, 30
Em certo local, espécie de ce-
náculo dos cavaleiros doódio e
vingança, bolsam-se ameaças ten:
dentés a coartar-o futuro a pes-
“soas de porte correcto em todo o:
campo social, como se todos os
destinos lhes estivessem nas
mãos.
E” um referver e sementeira
de ódio, cuja côlha não póde ser
benéfica, é uma demonstração
caracteristica de sentimentos in-
qualificáveis.
Não o quere assim o Estado
Novo, não o tolera o sentir de
um povo. Assim opreconiza uma
figura de alto relêvo do Estado
Novo, descrevendo a ética dos
governantes e governados.
«Mas é obrigado a observar
certos princípios, tem obrigações
para Os seus contrários e para os
‘que o ajudam.
Há que respeitar o valor. dos
que perfilham outros planos, não
os diminuindo,nem os infamando.
Há-de respeitar os inimigos
ou indiferentes.
Nada fére mais que a injus-
tiça, e não deverá esquecer-se
que nunca faz favor do que é seu,
mas do que é da Nação.
Há-de-se ser digno, pondo de
lado processos tortuosos que de-
formam pouco a pouco as cons-
ciências, criando no povo um ces
pticismo destruidor,
– O primeiro dever do cidadão
o seu dever fundamental, base
“de todos os outros, porque é pe-
la realidade dêle, que contribue
sempre, e sem perigo. de se en-
ganar para a boa ordem da Na-
ção, consiste cada um desempe-
nhar bem o lugar que lhe fôr
confiado.
A sua ética é sempre a mes-
ma, mas Os actos que exige va-
riam conforme o lugar que o ci-
dadão ocupa.
E” funcionário ?
Deverá usar o poder que lhe
foi confiado sempre no interêsse
da função que exerce.
Há-de ouvir os que se lhe di-
rigem e ouvi-los com tanto maior
atenção e benevolência quanto
mais humildes fôrem e atender
os que a êle recorrem no exerci-
cio da sua função, tendo para
isso bem viva a noção de que o
seu lugar existe para ajudar os
outros a cumprir o que a Nação
exige.
Não respeita a ética social
aquêle que não cumpre a lei da
sua função, aquêle que por ódio
afasta e esmaga, e o que por fa-
voritismo ou submissão conceder
o-que a Lei proibe e releva o que
a Lei exige, nem aquêle que não
atende com ufanidade,
Não devem os que se encon-
tram em herarquia superior me-
nosprezar os humildes, nem êstes
olhar aquêles com ódio,
Fôram os homens repartidos
em classes não só por si, mas
pelos interêsses que promovem.
A actividade humana é um
todo solidário e aquêle que lhe
furta o seu esfôrço e o seu cora-
ção não cumpre os seus deveres
e não pode ser bom cidadão.
A concepção politica de Esta-
do Novo é esta. Esta e não outra,
Se em: Vila de Rei se obser-
vassem e cumprissem as concei-
tuadas palavras que transcrevo,
não se daria origem a factos su-
cedidos, ou a suceder, não anda-
ria uma população concelhia ine
quietada do espirito, porque um
autoritarismo exagerado pretende
submetê-la, como se não existis=
sem direitos e deveres, as sinuo-
sidades de uma vontade, contrá-
E sentir dessa população.
epmrorot iss roeso
Nascimento
Teve o seu feliz sucesso em
31 de Julho; dando à luz uma
menina, a Sr.º D, Felicidade A. .
– Dias do Amaral Marques, dedi-
cada esposa do nosso amigo Sr.
Lúcio do Amaral Marques, chefe
da Secção de Finanças dêste
concelho.
Maí e filha encontram-se bem.
PPPGpTS Hp
Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.
opor eo popa
SILVA & REIS
(Antiga casa Viúva de José Luiz da Silva)
“Fazendas, Mercearias, Ferragens,
Solas, Farinhas e Sêmeas
Depositário de Tabacos; Fósforos e
productos «Shell»
44
CORRESPONDENTES
BANCÁRIOS
*- TELEFONE N.º 9
= PROENÇA-A-NOVA =A =
@@@ 1 @@@
Pêso
O nosso prezado colega «O.
Globo», de Lisboa, em seu núme-
ro de 25 de Julho, que só agora
nos chegou às mãos, insere um
pequeno mas interessante artigo
de propaganda da freguesia do
Pêso, em que alude aos vastos
melhoramentos realizados nos úl-
timos anos e aos que falta conse-
guir para/que se atinjam as aspi-
rações essenciais duma população
diligente e empreendedora, que
tem pela terra-mãi um inexcedí-
vel carinho, razão fundamenta.
do seu progresso.
O Pêso quere marcar posição
condigna entre as demais povoa-
ções da região e êsse sonho, po-
de. dizer-se, tende a transformar-
se em realidade plena. Bem ha-
ja, pois, uma freguesia que tem
tais filhos. o
Com o artigo, vem publicada
uma vista parcial da aldeia, sede
da freguesia. No final, aludindo
à construção da Estrada Nacio-
nal 54-2.2, de que depende o de-
senvolvimento económico do im-
portante aglomerado, diz :
«Há mais de meio século
que a maior aspiração dêste
povo é ver construida a Es-
trada Naciona 54-2.º, de há
muito projectada e já dotada
por decreto governamental…
Muito e muito sé tem feito
pela obtenção dessa suprema
melhoria. É
O Sr. Manuel Farinha Por-
tela, um dos mais ilustres fi-
lhos desta freguesia, que tem
trabalhado incansavelmente,
até ao sacrifício, pela prospe-
ridade e engrandecimento da
sua terra, não deixara, esta-
mos certos, de fazer quanto
possa pela realização do gran-
de empreendimento que é a.
E. N. 54-2º,—principalmen-
te agora, que parece haver
quem tenha a intenção de afas-
tar do Pêso a dita estrada.»
O artigo é escrito pelo nosso –
bom amigo Sr. Abilio José de
Moura.
Do Ls4Po Hi LpoPHADO
ACUMULAÇÃO
DE ORIGINAL
Temos as gavetas atulhadas
de original de diverso género e
da mais variada procedência, mas
não o podemos publicar enquanto
não dermos vazão à grande quan-
tidade de correspondência das di
versas freguesias da Comarca,
muita da qual vem esperando pela
inserção há umas poucas de se-
manas. A correspondência pre-
fere a qualquer outra notícia, sal-
vo quando esta tem especial im-
portância ou é de necessidade pu-
blicar com urgência.
Também ainda nos não foi
possível fazer a devida e merecida
referência às diversas e interes-
santes publicações que gentilmen-
te nos tem sido enviadas, muitas
delas de bastante valor.
Que nos desculpem todos e
podem crer que na nossa atitude
não há a minima desconsidera-
ção.
VIDA CATÓLICA
Estiveram em Fátima, em re-
tiro espiritual, diversos sacerdo-
tes do nosso Arciprestado, en-
tre os quais os Rev.* PP, Eduar-
do Filipe Fernandes, José Bap-
tista. da Sertã e Manuel Mar-
tins, do Troviscal. O Rev. P.e
Fernandes, pároco da freguesia
da Sertã, foi substituído durante
o seu impedimento, pelo Rev, P.º
Alfredo Correia Lima, do Cabe-
cudo,
sOGOHOS abit ad
Escolas vagas
Estão vagas as escolas mas-
culina, do Cabeçudo (Sertã) e
– mixtas de Isna e Mosteiro (Olei-
os) e Pêso (Vila de Rei),
A Comarca da Sertã
— Prognça-a- Nos
Promovidas pelo Gré-
mio Recreativo Pro-
encensc Re
Proença-a-Nova; 25
“Vai esta colectividade realizar,
nos próximos dias 12, 13 e I4 de
Setembro próximo, imponentes
festas, cujo programa está sendo
elaborado com a máxima atenção,
de forma a proporcionar a todos .
os. Proencenses e-aos forasteiros:
que nos visitem, três dias de com-
pleta e constante animação.
Do programa fazem parte di-
versos números desportivos, com
corridas de. bicicletes, onde está
incluída a, tradicional «Volta ao
Vale Serrão» com prémios aos
melhores classificados, estando ins-
tituído um prémio especial para o
primeiro ciclista, sócio desta co-
lectividade, que cortar a meta.
Teremos nesta prova ocasião de
verificar o valor de alguns «ases»
-dêste interessante desporto que
conta aqui numerosos adeptos e
alguns de valor.
Sabemos que também está in-:
cluído no programa um desafio de
«Foot Ball» entre casados e sol.
teiros, sócios dêste Grémio; “o
qual certamente virá despertar
muito entusiasmo.
O melhor: número do progra-
ma é a organização de ranchos
folclóricos de diversas povoações
desta freguesia, para cuja organi-
zação vai ser-nomeada uma comis-
são especial. Haverá também tea-
tro ao ar livre, em que toma par-
te um grupo de amadores desta
vila.
O fogo de artitício será forne-
cido por um dos melhores piro-
técnicos da-Beira Baixa..
‘ Estas festas serão abrilhanta-
das por. uma das melhores filar-
mónicas da Região.
Eº pois de esperar que estas
festas organizadas pelo Grémio
Recreativo Proencense, e coadju-
vadas por todos os sócios que dela
fazem parte, resultando um bri-
lhantismo invulgar, sendo ensejo
para os nossos patrícios que se
encontram espalhados por todo o
país nos eisitem nessa ocasião, que
estamos convencidos, levarão as
melhores impressões.
GG: PB.
Dr. Armindo dk ollva
Concluiu a sua formatura em
Medicina o Sr. Dr. Armindo da
Silva, filho do nosso prezado
amigo Sr. Firmino Lourenço da
Silva. da Arrochela (Pedrógão
Pequeno).
Ao novo médico que durante
o curso comprovou as suas gran-
des faculdades de trabalho e in-
teligência, apresentamos as nos-
sas felicitações, desejando-lhe, sin-
ceramente, pleno triunfo na vida
prática.
Poor oro sos DS
Interêsses. de Vila de Rei
Pelo Fundo do Desemprêgo
foi concedida, à Câmara Munici-
pal de Vila-de Rei, a comparti-
cipação de Esc 45 571800 para
regularização e pavimentação de
tôdas as ruas e largos na sede
a concelho, 1.º fase dos traba-
os.
PoPPpss oo LoreaD
José Nunes Miranda
De Cadiz (Espanha) devia ter
embarcado antes de ontem para
Fernando Pó, onde fica como
empregado agricola do Sr. Libá-
nio Vaz Serra, o nosso patrício
e amigo Sr. José Nunes Miran-
da, a quem, sinceramente, dese-
jamos optima viagem e tôdas as
felicidades.
orando Festas om EMAMES O 2. rá
(Continuação)
Aprovados: Sernache do Bom-
jardim—Arlindo José da Silva
Júnior, José Marcelino N. Garcia,
José dos Santos L. da Silva e
Libânio Cotrim Ribeiro; Mouris-
co (Castelo)— Adelino Lopes, An-
tónio da Costa” Neves, Antônio
Nunes Peixoto e José Moreira;
Amioso (Sertã)— Antônio José da
“Silva, António Nunes, Joaquim
“Nunes e José L. da Silva Júnior;
Várzea dos Cavaleiros— Alfredo
Lopes Farinha, António Farinha
Figueiredo, António Martins Car-
doso, Francisco Martins Bernar-
do e José António Farinha; Ca-
beçudo-Ernesto Mendes e Joa-
quim A. Lima da Silva; 1 adia-
do; Codeceira (Sertã) — Joaquim
Ferreira Pires e Júlio José Ro-
drigues; 1 adiado; Portela dos
“Bezerrins (Sertã)— José Nunes e.
Guilhermino Alves; 1 adiado; Cu-
miada — José Cardoso, Jacinto
Cardoso da Silva, João Fernan-
des, João Pedro Marçal, Manuel
“Cardoso e e Manuel Nunes Si-
mão; Sertã Américo Albino Pe-.
dro, Armindo Barata, Antônio de
Sousa, Dácio Albino Pereira,
Fernando António, Francisco
Luiz, Francisco Vilela Martins,
José Correia dos Santos, José de
* Almeida M. Ferreira(*), Leonel
Lopes Cardoso e Manugl Cristó-
vão Gaspar; 1 adiado.
(9)–aprovado com distinção.
AGENDA
Com sua esposa partiu para
a Figueira da Foz o Sr. Francis-
co Pires de Moura.
—Saiu para o Póôrto, acom-
panhado de sua esposa, o sr. dr.
José Carlos Eprhards.
— Encontra-se na Foz do Dou-
ro, com sua família, o sr. dr, An-
tónio Ferreira da Silva, de Mesão-
-Frio.
– —Encontra-se em Pedrógão
Pequeno, com sua família, o sr.
“Capitão Raul Ferreira Vidigal,
da Pontinha-—Carnide.
coprorosfosooseas
Envenenamento ?
Em 28 do mês passado deu-se
um caso de envenamento ou de
entoxicação alimentar no lugar da
Passaria, desta freguesia, para O
qual, até agora, ainda não foi pos-
sível explicar a origem,
No citado: dia, José Nunes Her-
menegildo, dé 60 anos, a mulher.
Maria Pacheca, duas filhas e o pe-
dreiro António dos Santos, mais
conhecido pelo «Nibó», desta vi-
la, ao serviço da casa, almoçaram
batatas e filhós, jantaram sopa de
feijão verde com batatas e à noite
comeram o resto da sopa do jan-
tar e pepino com batatas.
No dia seguinte, de manhã, o
pedreiro apresentou-se de novo 20
serviço e, sem que êle ou pessoas
da gasa tivessem tomado qualquer
alimento, todos começaram a sen- .
tir-se-mal, muito aflitos, recolhen-
do ao leito, e o Santos regressou
a casa, depois de ter vomitado.
O Hermenegildo faleceu no dia
30 e foi autopsiado no Domingo
de manhã, sendo as visceras re–
metidas ao Instituto de Medicina
Legal de Coimbra.
” Os restantes já se encontram,
em via de restabelecimento,
E pedreiro declarou-nos que,
em qualquer das refeições, não
notara na comida mau gôsto ou
amargor.
AVISO
No mês de Agôsto não distri-
buímos, na freguesia da Sertã, os
contingentes de arroz respeitantes
a Julho e Agôsto, motivo porque
o valor das respectivas senhas é
mais elevado. .
Recomenda. se aos consumido-
res que levantem as quantidades
que lhes são atribuídas, porque
nos mêses seguintes são muito re-
duzidas. a
Sertã e Secção Policial da Cà-
mara, 3 de Agôsto de 1943.
“À margem da guerra
No Império britânico, muitos milhares de rapazes de IÓ6 a 18 anos,
entusiastas da aviação, alistam-se na R, A, F, Na gravura, o Co –
modoro do Ar, Comandante Chamier, D. S. O., observa um ca-
dete ocupado na construção de um aparelho.
As FESTAS DOS BOMBEIROS
As festas dós Bombeiros es-
tão definitivamente marcadas pa-
ra os Domingos dias 22 e 29 do
corrente e 5 de Setembro. Nas
três primeiras noites haverá, na
espianada do Castelo, bazar,
venda da flôr, vinhos e petiscos,
e, ao lado da esplanada, um re-
cinto ao ar livre, mas fechado,
dancing, com seu serviço espe-
cial de bufete.
Num dos Dotfiingos de tarde
realizar-se-á um. desafio de fu-
tebol na Garvalha, entre estu-
dantes e operários. Até à hora
a que escrevemos não houve
nenhuma inscrição para qual-
quer das corridas anunciadas,
supondo-se, assim, que não se
“levará a efeito um só número
desportivo, com excepção, ape-
nas, do futebol, como acima di-
zemos.
Nas noites de 29 e 5, será
queimado vistoso fogo de artifí-
cio, prêso e do ar, de cuja con-
fecção foi incumbida a hábil «Pi-
rotécnica Sertaginense».
As festas são abrilhantadas
pela Filarmónica e Jazz «União
Sertaginense».
| A Direcção dos Bombeiros e
a Comissão de meninas conti-
nuam a receber prendas para O
bazar e donativos em dinheiro.
LApGPPOLHfosvoeDo
Pagamento de assinaturas
Dignaram-se pagar as suas
assinaturas, até os números que
vão indicados, os Srs.: Joaquim
Rodrigues Manta, Gouveia, 108,
356; João Albino, Moura, 20800,
488: Artónio Nunes, Companhia
da Zambézia, Quelimane (Africa
Oriental), 80800, 422; António
Benjamim Mendes, Espinho,
50800, 410; Francisco Pedro, Lis-
boa, 30800, 383; José Maria Teo:
doro, S, Tomé (Africa Ociden-
tal), 50400, 404; Jaime Cardoso
da Silva, 50800, 398.
Os nossos agradecimentos»
E x
Marco Postal
Ex.”º St. Augusto Miguel —
Mocuba (Africa Oriental): Rece-
bemos a sua carta de 10 de
Abril, em 26 de Julho, devendo
esclarecêlo que os 150800 do
B. N. U. renderam 135800; reti-
rando 1$00 de despesas do cor-
reio e 20800 de donativo para
auxílio do jornal, ficam 114800
para pagamento da assinatura
até o n.” 488. Ficamos muito re-
conhecidos por todos os seus
obséquios e aqui estamos sem-
pre ao seu inteiro dispor para
tudo quanto necessitar.
“Casamento
Sernache do Bomjardim, 31
Realizou-se hoje pelas 10
horas, na igreja matriz desta
freguesia, o casamento do Sr.
António de Oliveira Guerra, em-
pregado nos escritórios da casa
Vaz Serra, filho do Sr. António
Augusto Sousa Guerra, já fale-
cido, e da Ex.” Sr.? D. Deolin-
da de Oliveira Guerra, com a
Ex.” Sr.? D. Maria Leonor dos
Santos Craveiro da Cruz filha
-do Ex”ºSr. José Craveiro da
Cruz e D, Aida Santos Craveiro
da Cruz.
Serviram de padrinhos, pelo
noivo, seus tios Sr. Alberto de
Oliveira Reis e esposa, D. Alda
Monteiro Reis, e, pela noiva,
seus pais. seua
Finda a ceremónia religiosa,
foi, em casa dos pais da noiva,
“servido um fino copo de água,
pelo Café Sanra Cruz, de Coime –
bra.
Os noivos fixam a sua resi-
dência nesta aldeia.
«A Comarca da Sertã» faz os
mais sinceros e ardentes votos
pelas felicidades do novo casal,
—C, E
SAS ESKZS ESSES ABA
EDITAL
– CARLOS MARTINS, CONSER-
VADOR do REGISTO PREDIAL
e COMERCIAL é PRESIDENTE
da CAMARA MUNICIrAL: DA
SBRT
Faz público que, de harmonia
com as instruções recebidas da
Comissão Reguladora do Comér-
cio de Carvões, fôram fixados os.
seguintes preços por cada quilo
de carvão vegetal:
“A retalho no concelho: cê-
pa, 865, eucalipto, $75.
Estes preços vigoram a partir
de 1 de Agôsto.
Mais torna público que todo o
carvão vegetal existente se encon-
tra requisitado pelo Organismo
acima referido, pelo que qualquer
requisição daquêle combustível de-
verá ser submetida à sanção do
mesmo organismo, |
Quando alguma entidade nes
cessitar de requisitar carvão, deve,
portanto, dirigir o seu pedido à
C. R. C.Carvões, indicando as
quantidades, fim a que se destina
o carvão, local onde se encontra
e nome e morada do fornecedor.
Para constar se passaram êste
e outros de igual teôr que vão ser
afixados nos lugares do costume.
Sertã e Paços do Concelho, 3
de Agôsto de 1943.
O Presidente da Câmara,
€C. Martins.