A Comarca da Sertã nº351 07-08-1943

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DIRCCTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO

Eduardo Barata da Silva Correia

Wi REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

RUA SERPA PINTO — SERTA

mo

PUBLICA-SE AOS. SÁBADOS

-—— FUNDADORES –—

—» Dr José Cerlos Ehrhardt -—-
Dr. Angelo Henriques Vidigal
Antânio Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa

| Mebdomadário regioncista, independente, defensor dos Interesses da comarca da Sertã. concelhos de Sertã, Oleiros,
|| ms Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) ===

aa
|
Composto e im-
presso nas

ati rea a

Oficinas Gráficas
da Ribeira de Pe-
ra, Limnddas:
24 TANHEIRA
DE PERA

Telefone 16

a

| naê
AGOSTO
| 1943

EM

Exames do 2. grau ..alápis

Notas…

« S E bem que esteja em roga
h menosprezar o liberalis-
mo (democracia), como sistema
político ou social, e sob as for-
mas clássicas do livre exame, li-
vre contracto e livre produção e
tivre troca, é um érro Junda-
mentar, (Muitas vezes proposita-
do, e alimentado), atribuir-lhe
todos cs malefícios dos tempos
modernos; não se deve esqueceu
que ele jot, e ainda é, uma por-
te de travessia entre as velhas
Jórmulas doutrinárias e os no:
pos conceitos económicos-sociais
em gestão, a que se chama já,
vagamente, em terminologia in-
ternacional, a Nova Ordem.

E manta a justica da histó-
ria e do homem, atribuir-lhe mui-
tos dos beneficios do progresso
cientifico, técnico e moral que a
humanidade hoje disfruta, embo-

— va com alguns graves danos pa-

“ra a espiritialidade-do-mundo.

“O que desvirtuou e contena
o liberalismo não tanto na es-
sência, mas na forma, na aplica-
cão, interpretacão e no uso, foi
o exagéro das liberdades indivi-
duais, tomadas em amplo senti
do que tendia para o absoluto,
(demagogia) e não adentro da
snoral e da ração sociais, ou se-
ja do Bem Comum e da Carida-
de entre os homens.

Este foi o grande mal, o mal
politico do tempo, aquele terrivel
mal qu? tornou possivel e inevi-
tível a guerra que hoje devasta
e ensangiienta o mundo !

E continuaremos em segundo
artigo. j
(Eng.” João Carlos Alves–

«Novidades»)

ou

GLTOU o calor abafadico,

tornando a atmosfera pe-

sad1 cexercendo una accão emo-
lente sobre os corpos.

Na 5.º feira da preterita se-
mana ouviu-se o ribombar surdo
do trovão, o tempo escureceu e
soprou um forte vento quente, que
pos em retemoinho a folhagem
sessequida; houve quem suposesse
que a chuva não tardaria e, com
ela, sentiriamos a almejada fres-
quidão. Não tardou a desvane-
cer-se tão fagueira esperança: a
trovoada Joi-se, mas o calor con-

tina.
Mv

C 3 TEMPO tem corrido favo-

rável aos milharais e é de
contar comuma sofrível colheita,
pelo menos daquéles a que não
tem faltado água em abuniância.

Já vimos, expostas ao sol, al-
gunas espigas louras, graúlas,
de bagos grossos.

As vinhas, dum modo geral,

apresentam-se magmficas; há –

quem afirme não as ter visto as-
sim nos ultimos dez ands.

ES 2
GRANDE maioria dos la-
pralores da região está
disposta a fazer a cultura esti-
val du batata, compreendento o

ERMINARAM os exames de 4.º clas:

se do Ensino Primário na Serta,ten-

“do-se apresentado às provas pouco

mais de uma centena de candidatos, o que
consideramos pequena percentagem atenden-
do à população escolar dum concelho bas-
tante povoado e onde existe uma rêde im:
portante de escolas e postos; para isso devem
ter contribuído diversos factores, entre os
quais a escassez de tempo com. que lutam os
agentes que ministram o ensino às quatro
classes e uma maior exigência de aproveita-
mento às provas de exame pelos respectivos

júris, o que condiciona, automáticamente, o.

apêrto da ficira. nos úliimos meses do ano
lectivo, pelos mestres ocupados na necessária
preparação. E, porque: êstes, por uma ques-
tão de brio profissional, não se querem sujei-
tar a fracassos, que o público critica sempre
com certo azedume, e muito menos enxova-
lhar a fôlha de serviço com a. apresentação

de resultados deficientes, que, evidentemen–

te, têm importância na sua vida oficial, só
existe uma alternativa :
quaiidade e não com a quantidade, isto é, ter
em conta, apenas, o máximo aproveitamento
dos alunos, sem cuidar, excessivamente, da
preparação geral da classe, já que isso se tor-
na impossível na maioria dos casos porque
nem todos os alunos correspondem aos ex-
tentiantes esforços e canseiras dispandidos
pelos mestres durante o ano, quer por falta
de capacidade receptiva, quer por falta de fre-
quência regular à escola, geralmente origi-
nada por motivos a que as crianças são
alheias: é que os pais necessitam delas, em
períodos mais ou menos longos, para os tra-
balhos agrícolas designadamente nas épocas
de apanha da azeitona, sementeiras e regas
estivais, o que tudo soma bastantes dias fur-
tados ao ensino. Quanto a alunos nestas con-
dições, os professores não conseguem alcan-
çar o rendimento necessário, resultando, quá-
si sempre, em pura perda, os sacrifícios e
trabalhos empregados, por maiores e mais in-
tensos que sejam; compreende-se que assim
seja: a descontinuidade no ensino faz esque-
cer à criança o que aprendera, do mesmo pas-

so que impede o aproveitamento nos perío-,

dos em que se dedicara a ocupações estra-
nhas. E o mestre não pode estar contínua-
mente a recapitular as lições: impede o o
aproveitamento dos alunos assíduos ao estu-
do, a sua actuação constante sôbre as outras
classes e a vastidão dos programas, que, ape-
sar de tudo, há que estudar com o critério,
método e análise, impostos pelos modernos
processos didácticos e pedagógicos.

Por conseguinte, a criança que falta fre
quentemente às aulas não pode competir, em
saber, com os companheiros que mais felizes,

a elas comparecem todos os dias e, em ca-.

sa, dispõem do tempo necessário para prepa-
rar as suas lições.

Consideramos reduzida, como dissemos
no princípio deste artigo, a percentagem de
candidatos que êste ano se apresentaram às

provas de exame do 2.º gráu; também, por

outro lado, to! apreciável o número de adia-

preocupar-se com a ..

==-4M AS a SAR SR AP CARLA IS A E

dos, contando-se entre os aprovados, uma es-
cassa meia dúzia de distinções.

é Pode daqui concluir-se que os agentes :

de ensino não correspondam ao que dêles,
legitimamente, se espera ?

Não, afirmamo-lo sem receio de des-
mentido. Os professores do concelho da Ser-
tã, salvo duas ou três excepções—e qual a
classe que as não conta ? -—são sabedores,ze-
losos, estorçam-se por cumprir os seus deve-

res e têm pelo ensino o interêsse e carinho.

que excede a mera função burocrática para
assumir O carácter de verdadeiro sacerdócio;
êles não vêem na escola a repartição oficial,
onde têm de permanecer algumas horas, mas
o templo grandioso do Bem, onde se mode-
lam almas eivadas de vícios e taras innatas;
êles não consideram a criança a simples má-
quina destinada a receber o palratório, sêco
e árido, que lhe comunicam, para, depois, te-
produzir, como autómata, em momento azado,
mas sim o objecto precioso da sua ternuza e
mais veemente dedicação, que se estima e
adora, e que é preciso educar e instruír com

‘desvêlo e amor, na ânsia suprema de lhe abrir
o caminho da vida e proporcionar a felicida-

de a que aspira todo o ser humano.

Nesta sua acção, tão sublime e grandio-
sa, O professor é contrariado pela rudez do
meio, inexpugnável à civilização como fortale-
za grandiosa em ponto estratégico, e onde
tem de lutar contra crendices e preconceitos
a que os habitantes estão apegados pela sua
ignorância crassa. * Esta é ainda a causa de
não se avaliar o professor como elemento de
preponderância e de valor no meio rural, de

não ver nêle o amigo que ensina os pegueni-

nos a doce linguagem da Verdade e dá de-

-sinteressadamente o seu salutar conselho a

quem dêle carece; pelo contrário, é muitas ve-
zes olhado com indiferença, se não mesmo
com menos respeito, como se se tratasse dum
intruso.

Compreende-se, assim, que os professo-
res são alheios às causas que determinaram à
pequena percentagem de propostas para os
exames de 4º classe.

Mas se aplicaram certo rigor na escolha dos
candidatos, não por receio dos examinadores,
que usam de extrema benevolência nos interto-
gatórios e na apreciação das provas, tão afeitos
ao uso de água benta que ficam contrariados ao
sentenciar a justissima reprovação, isso só é lou-
vável porque a criança deve apresentar-se no
exame com os conhecimentos gerais da matéria,
Esta resolução só lhe traz benefícios: se não
estudam mais, ficam com uma bagagem sofrível
de conhecimentos para a vida prática, confinada
à instrução audquirida; se passam a fregiientar
qualquer escola superior, dispõem de bases su-
ficientes para singrar nos primeiros anos, sem
correr o rsco de coxcar durante o curso, pois
que, durante” a sua frequência, já não podem
obter algans importantes conhecimentos que só
se ministram na Escola Primária,

Siga-se, pois, o método, que se reconhece
mais conveniente, de preparar devidamente as
crianças para o exame do 2.º grau, com a ptreo-
cupação única de preferir a qualidade sem olhar
ao número.

Eduardo Barata.

apélo do Ministério da Econo-
miaea gravidade da hora pre-
sente.

Em três dias, o Grêmio da
Lavoura distribuiu p.000 qiuilo-
gramas de sulfato de amónio,
esperando a vinda duma nora
grande porcão para satisfazer
todos os pedidos,

ses

CRIAÇÃO da polícia sani-
timia na Sertã, por parte
da Câmara Municipal, teria um –
grande alcance sob o ponto de
vista higiênico, exactamente por-
que o meio peca por uma lamen-
tável falta de limpeza que não se
coaduma com a sua posição de
sede de concelho e comarca. As
ruas são vasadouro público de
muita gente, há quintais onde se
acunulam, montes de lixo, cam-
po fértil ao desenvolvimento do
mosquelo, e cavalaricas e cur-
rais que exalam cheiro nausca-
bundo porque o mato, pela acção
da urna e dejectos dos animais,
se reduziu a estrume

Muitas casas não possuem
instalações ligadas à rede de es-
gotos e outras possuem nas, mas
os seus moradores desconhecem,
por completo a sua utilidade jul.
gando-as um luxo escusado.

Um só homem, sabedor e cum:
pritor, que não pactuasse com os
amigos e conhecidos nas taber-
nas, bastaria para exercer as
funções de polícia sanitária, que
seriam regulalas por postura
especial…

A higiene, na Sertã, tem de
merecer cuidados especiais a
quem tem autoridade para o fa-
ger. Não é justo que muita gente
sofra os efeitos do desmazêlo de
outros habitantes habituados à
porcaria, que vivem de paredes
meias com os irracionais e que
têm horror a água como o diabo
à Cruz vas

am fo
O =

Embaixada Britânica em
Lisboa comimicou-nos ter
chegado uma segunda cópia do
famoso filme «Vitória do Deser-
to», que comecará brevemente a
ser apresentada em todo o Pais,
A distribuição comercial do

filme compete a Vitória Film,

da rua de Santa Marta, 47.

E’ documento único da his!ó-
ria dz campanha do Note de
Africa: desde que o Exército bri-
tânico se entrincheinou em El-
– Aamein, para impedir o avin-
co de Rommel sobre Alexandria
e Cairo, até à entrado triunfal
em Tripoli.

A «Vitória do Desertov foi
proluzida pelos serpicos cinema-
tográficos do Exército e da R.
A. F. em circunstâncias excep-
cionalmente dificeis, Como se po-
de rerificar pelas perdas sofri-
das: quatro operadores mortos,
quatro gravemente feridos e dois

“ feitos presioneiros. testes homens

colheram as imagens do filme nos

(Continua na 4º página)

 

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A Comarca da Sertã

Ex

Lisboa-Sertã de:

Pedrógão: Pequeno –

Lisboa-Sertã para

Alvaro — Aos Domingos
Pedrógão Pequeno —A’s 4.º,

Comarca da Sertã
SECRETARIA JUDICIAL

Anú úncio
publicação)

No dia 7 dei próximo mez
de Agosto, pelas 12 horas, no
Tribunal Judicial desta comar-
ca da Sertã, em virtude da exe-
cução fiscal administrativa que
a Fazenda Nacional promove
contra o executado Manuel de
Almeida, solteiro, maior, resi-
dente na cidade de Lisboa, cuja
execução corre seus termos pe-
la 2.º secção desta comarca,
hão-de ser postos pela primei-
ra vez em praça, para serem
arrematados pelo maior lanço

oferecido, superior aos valores .

que adiante se indicam, os se-
guintes prédios pertencentes
ao referido executado, a saber:

Prédios a arrematar
do

O dixeito e acção de 3/8 três
“oítavos de uma casa de habi-
tação no povo das Pedras
Brancas, freguesia de Sobreira
Formosa, descrito sob o art.º
362, 3/8. Vai à praça pelo va-
lor de quantro centos oitenta
e oito escodos. 488600.

De
‘O direito e acção à metade

de uma terra com uma olivei- –

ra no sítio da Parroca, limite
das Pedras Brancas, descrito
sob o art” 40.615, 1/2. Vai à
praça no valor de cento noven-
ta seta escudos e doze centa-
vos: 1978192.

E o

O direito e acção à metade
de uma terra de cultivo e pi-
nheiros na Cor da Velha, li-
mite das Pedras Brancas, fre-
guesia de Sobreira Formosa,
descrita sob o art.º 38 573, 1/2.
Vai à praça no valor de cento
quarenta e sete escudos e oi-
tenta e quatro centavos.

São por este meio citados
quaisquer credores incertos ou
desconhecidos.

Sertã, 21 de Julho de 1943.

O Chefe da 2:* Secção

Angelo Soares Bastos
Verifiquei.
O Juiz de Direito

“Eduardo Marques Coelho

Correia «Simões
ESES EIS RES ROS LAIS Sa
S q , e
Amiúncio
1.º: PRACA

e publicação

Porêste se anuncia que no

– dia nove do mez de Outubro,
pelas 12 horas, à porta do Tribu-
nal Judicial desta comarca, se
há-de proceder à arrematação

em hasta pública do prédio a –

seguir designado e pelo maior
prêço que for oferecido acima
do valor. abaixo indicado.

PRÉDIO

O direito e acção a metade
de uma propriedade, que se
compõe de terra com videiras,
mato e pinheiros e algumas es-
tacas de oliveiras, na Foz-da
Carga de Baixo, freguesia do

Oleiros — Diária–exepto aos Domingos
A’lvaro-— A’s Segundas- -Feiras

Às 28, 5.º e Sábados
Proenca-a-Nova — À’s Seguandas e Sextas

Oleiros — E aos Domingos

Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados

e
A 4

z.
IS

6.5 -e ibados

Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nú.
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.

, Castelo, inscrita na matriz rús-

tica da freguesa do Castelo sob
o artigo 1,850, 1/2 e descrita na
Conservatória desta comarca
sob o número 29.642. Vai pela
primeira vez à praça, no valôr
de seiscentos oitenta e seis es-
cudos e noventa e seis centa-
vos, penhorados nos autos de
execução que o Ministério Públi-
co move contra António Gomes,
divorciado, residente no logar
da Senhora das Preces, fregue-
sia do Castelo.

Sertã, 24 de Julho de 1945.

Verifiquei :

O Juiz de Direito
Eduardo Marques Coelho
– Correia Simões
O Chefe da 2.º Secção
José “Nunes

SILVA & REIS

(Antiga casa Viúva de José Luiz da Silva)
++

Fazendas, Merceariás, Ferragens,
Solas, Farinhas e Sêmeas

++

Depositário de Tabacos; Fósforos e
productos «Shell»

= +
CORRESPONDENTES

BANCÁRIOS
TELEFONE N,º 9

== PROENÇA-A-NOVA |

Alves, do Cabeçudo

VENDE carros de 4 rodas,
6 pessoas, aros bortacha; pare-

tha cavalos treinados e respe-
ctivos arreios.

A

A Companhia de Viação de Sernache, L.ºº, avisa o
Público que em 15 de Julho de 1943 começaram a vi-
| gorar as seguintes carreiras:
Castelo Branco-Seriâ-Figueiró
dos Vinhos-Coimbra:
A’s Têrças, Quintas e Sábados

Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:

A’s Segundas, Quartas e Sextas

SertãCoimbra-A’s 3º e dias 23 (ida e
e volta) nêstes dias.

Serta-Castelo Branco — Aos Sábados
| Castelo Branco-Sertã —-A” 2.-Feiras

Secções masculinas e femininas em edifícios independentes
e afastados, tendo cada uma o seu internato

Ensino primário — Curso de Admissão ao Liceu
—— Ensino Liceal completo

Tratamento cuidado e um ambiente confortável e salutar

É Enviam-se regulamentos com Fodas as informações
E e a quem as Rae
FIN

Comarca da Sertã
SECRETARIA JUDICIAL
Anúncio

1.º publicação

Por êste Juízo e Primeira
Seccão da Secretaria Judicial,
nos autos: de justificação da
ausência de António Domingos
da Silva, também conhecido so-
mente por António Domingos,
casado com Maria José da Sil-

te incerta no Brazil, sendo nes-
te país a sua última residência

no logar do Casal àos Gatos,

freguesia da Cumeada, desta
comarca, requerida por seus fi-
lhos, Maria do Carmo da Silva,
solteira, maior; Diamantino Do-
mingos da Silva e espõsa Sera-.
lina da Silva e Alberto Domin:
gos da Silva, são, sob a comi-
nacão legal, citados os interes-
sados incertos para no praz)
de vinte dias, finda que seja a
dilação de sessenta dias, contes-
tarem, querendo, o pedido de
justificação de ausência, impu-
gnando-a e deduzindo a sua ha-
bilitação à sucessão do mesmo.
O referido ausente é também
por este meio citado sob a mês-
ma cominação, por éditos de
seis mezes, nos termos do S
primeiro do artigo 1.107 do Có-
digo do Processo Cil, para no
prazo de vinte dias, tindos que
sejam os éditos impugnar a sua
ausência.
Sertã, 30 de Julho de 1945.

VEriquel o
O Juiz de. Direito
– Eduardo À arques Coelho
Correia Simões
O Chefe de Secretaria
José Nunes

RR
COLÊGIO DE

NUN’ALVARES

TOMAR
Alvará n.º

iz ue
e A

ESTE RN EN
ANO ANN CNS

42

E isa

A

Sh

“PÁBRICA DE FOGOS DE AR TIFÍCIO
A PIROTÉCNICA SERTAGINENSE

Re DE -—

VIUVA DE JOÃO NUNES DA SILVA (MALJO GA)

 

Encarrega-se detodos os trabalhos da mais moderna piroté-
enica em todos os géneros

GRANDE SORTIDO DE FOGO DE FAN RASA
<BOUQUETS»

erarerarrerenereres |

va, também somente conhecida
por Maria José, ausente em par-

 

resgiosa.
dura.

HORAS
7,45

9,45
12.45
13,45
1445.

17,45

18,45
19, 45

20,30
22,00
23,00

00,45
101,45

O A

pre pa mm

irmandades ;

QURAM-SE e pintam-se todos os trabalhos concernentes à arte
Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura- |
Mordentes e brunidos.

TODA A OBRA DE TALHA — Tribunas, alt’res, castíçais,
tocheiros, banquetas, cadeiras paroquiais. estantes para missal, cadei-
ras, guardaventos. etc

FINGIDOS :

INTURAS: Bandeiras em sêda com artísticas pinturas para
IMITAÇ ÃO a damascos a côres próprias e esco- |
ihidas, Pinturas em Tabuletas de Vidro, Madeira ou Peãra.
PINTURAS e retoques em imagens com esmerado acabamento. –

Pessoal habilitado que se desloca a qualquer ponto. do Pais

“Auto-pintura à Pistola. pintura e reprração em autos e mobílias. Tra-
balhos à prova no distrito de Castelo Branco, Santarém, Coimbra,
ay Guarda. Trabalhos na Exposição do Mundo Português e na Nau

» Prrtugal, Executam-se todos os trabalhos que respeitam à arte religiosa.
a todos os: mármores e madeiras.

VEN INE ANE NNE NE NEN EMA EANES
PEDRO de OLIVEIRA

DOURADOR e PINTOR
1 SERTÃ —

Emise DES dois ie ETADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA

(Recorte esta Tabela para referência futura)

COMPRIMENTO DE ONDAS |

31,1 m 9.650 kcys
397 m 7.565 Ie]js
49 6 m “6,040 keys
39,7 m 7.565 keys
30,3 m 9,897 kcjs
30,8 m 9,750 kcls
19,6 m 15; 330 kejs.
30,3 m 9,897 kejs
30,3 m 9,897 kels
25,3 m 11,847 kcis
20,1 m 14,470 keys
20.7 m 14,470 keis
20,7 m. 14,470 kejs
19,6 m. 15,830. keys
20,7 m. 14,470 keis
19,6 m. 15,330 kejs
25,3 m. 11,847 keys
19,6 m. 15,330 kcjs
80,8 m. 9,750 kejs
39,7 m. 7,565 kejs

Emissões diarias

OIÇA a VOZ da |
— AMERICA co MARCHA

FAZENDAS DE
DROS, VINHOS,

TAVA RES, cc

E UTnÇA « E « ROVA
ELAS E

TABACOS, ) é
Ês o Gas nO RO DE COSTURA &

ALGODÃO, LOUÇAS, VI- 6
MIUDEZAS, MER-(

ANTÓNIO sevenecode oegonet

TELEFONE 6

RUA CANDIDO DOS REIS — SERTÃ

ESTABELECIMENTO de Fazendas de
algodão, lã, linho e sêda,

Secção de Ourivesaria

Sortido completo em mercearias de 1.º

qualidade

Vinhos do Pórto, os e Miúdezas

Depósito de tabaco e fósforos

NA SUCURSAL: Ferragens, . Nitro-

phoska, Adubos, Louça de barro, de

pó de pedra esmaitada. Vidraria e Ca-
mas de ferro.

Canalização de diversas dimensões,
( Manilhas de grês, Bacías para retrete
e Autoclismos
Grande stock dé ferro em barra, Ma
teriais para construção, etc.

Correspondente. das Ce ppanhias de Seguros He ortueil Previdente», «Tranqui-

lidade e «Ruropêa»

 

@@@ 1 @@@

‘MoOres A

A Comarca da Sertã

Através da Comarca

PEZO, 30

Mau ano agrícola

— Devido à prolongada estiagem
o presente ano é deveras desa-
nimador para’os pobres agricul-
colheita de batata foi
quási negativa. Os milheirais,es-
tolados pelo calor ardente ofere-
cem aspecto “desolador havendo

“quê contar com uma fraca pro-

dução.

A colheita de trigo, [oi tam-

be muito escassa. E! de prever

pois, que se avolumem mais ain-
da as dificuldades já de si irre-
mediáveis que atormentam tan-

“tos lares, onde só contam os ma-

– Gner gias gastas,

gros rendimentos, que à custa de
um esforço titânico, de muitas
lhes advem do

ã amanho da terra.

Epica

De visita a pessoas de sua fa-

mília esteve nesta aldeia no pas-

sado dia 20 o sr. Abilio Mendes

– Pires, de Cardigos, a quem tive-

mos o prazer de cumprimentar.

Actos de Benemerência
Para fins beneficentes da Ca-

“sa do Povo desta localidade,tive-

ram a generosidade de enviar
seus Gbulys os-srs.- Carlos Fari-
nha Portela, 80400, José de Oli-
veira Tavares, 990, residentes
respectivamente no Brasil é A ‘fri-

“ca. Bem hajam por séu nobili-
“tante exemplo.

Registo Civil
Yomou posse do cargo de

ajudante do Pôsto do Registo Ci-
vil dana freguesia o sr.

E múdio
Félix de Oliveira.

Outras notícias

Concorreu para a escola de
Bruchoeiras Concelho de Alcane-
na, onde foi colocada, a Ex”
Sor. D. Joaquina | Maria Boavis-
ta, actual e distinta professora
do ensino primário da nossa fre-
guesia.

—Já chegaram os primeiros
ceifeiros -e com êles a vida da
aldeia retoma maior animação.

—Continúa retida no leito e

grávermente doente à Ex.” Sr.

-D. Ermelinda de Oliveira Braz,

a quem desejamos boas melho-
ras.

—Partem brevemente para a
Colônia Balnear infantil de Foz

«do Arelho, a expensas da Casa

guesia. O ilustre clínico d

do Povo, 6 crianças . desta fre-
a refe-

«Frida instituição é que procedeu a

exame e escolha daquelas que,

pela sua débil constituição orgá-

“nica, mais necessitavam. —L.

“ORVALHO,

Como. delegado do sr. Direc-
tor Escolar de Castelo Branco,
veio presidir aos sxames das crian-
ças, que fizeram a 3.º classe nesta
localidade o sr. Professor Catari-

“no, do Juncal,

N2e

Os exames realizaram-se na
escola do sexo masculino nos dias
3 do corrente.

Os examinandos eram – em nú-

“mero de 29, assim distribuidos :

Desta localidade, da escola do se-

“xo masculino, 8, da escola do sé-
“xo feminino, 9, do Posto escolar
“de: Ademoco, 6, do Posto escolar

“de Cambas, 1 é do Posto escolar

de Póvoa de Cambas, 3; ficaram

tados aprovados, menos uma criah-

«ça de fFóvoa de. Cambas, que
adseceu e por isso teve de ser
adiado.

»— Já há dias que se encontra
nesta localidade, a passar as fé-

“rias, em companhia de sua famí-

j

lia, o sr. Adriano Tomaz Garcia,
que no Seminário de Comba

«faz o 7.º ano de preparatórias.

—- Em Granada, Espanha, con-
clúiu os estudos Teológicos o Rev.
António Martins Barata, S. J. des-
ta localidade e que. êste mêz deve
ser ordenado de presbítero.

Ee, Lisboa, deve Rai exa-

me de admissão à Universidade o |

das;

E So E

nosso patrício Rev. José Agosti-
nho Rodrigues.

— Fambém na mesma Uni-
versidade deve ter teito o 1.º ano,
o também nosso paírício, Adelino
Pedro Natário.

— Já Be encontra nesta lonali–

dade, a passar as férias, em casa
de seus pais, o estudante Fernan-
do Dias de Carvalho, que no Se-
minário de Santarém fez o pri-
meiro ano de preparatórios, com
óptimo resultado; tanto ao bom
seminarista, como aos seus pais
os nossos parabens. —(.,

CARDIGOS, 5

O sr. Angelo Martins, mora-
dor em Azinhal, desta freguesia,
apanhou um pombo correio, que
entregará ao verdadeiro dono, o
qual tem duas anilhas com os di-
zeres seguintes: «N. Lemos Ro-
mulo Abrantes 342; esqSTI1—
Portugal 41».–C.

%

ÁLVARO, 5

Realizou-se no passado Sába-
do, 26, o casamento do sr. Al-
berto Alves Barata, natural da Vi-
nha Velha, freguesia da Madeira,
com a menina Maria Augusta
Mendes, filha do sr. Manuel Men-
des, proprietário, das Pesseguei-

“ras, sendo padrinhos, respectiva-

mente, os srs, Francisco Ribeiro
e Maria Amélia Barata, da Madei-
rã, e José Domingues da Gama e
Maria Augusta Mendes, da Zon-
gra, freguesia de Alvaro.

Aos noivos, que fixaram resi-
dência na Vinha Velha, deseja-
mos as maiores felicidades.

— António Antunes de Oli-
veira,; quando andava a colher fi-
gos junto da sua casa de habita-
ção, caiu no solo. fracturando uma
perna e recebendo diversas contu-
sões.

— Nesta. região tem chuvido
bastante nêstes últimos dias, chu-
va acompanhada de fortes trovoa-
felizmente não tem havido
prejuizos. “Ainda que muito tarde,

-a chuva veio beneficiar a agricul-

tura, designadamente ag vinhas,
oliveiras e parte dos milhos que até

agora escaparam à canícula. — C.
AMÊNDOA
Com a comparticipação do

Estado, encontra-se concluida a

-nova Rua do Calvário.

“— Em: substituição das anti-
«higiênicas fontes de mergulho,
jt se encontram abertas ao pú-

blico as novas fontes de Robalo
e Cabo. Mais algumas, como as
de Pé da Serra, Chão de Lopes

ã E
Pequeno e Gargantada, sé encon-.

tram em construção.
“Vodos êstes melhoramentos
se devem à esforçada vontade de

bem servir do presidente da Jun-

ta de Fréguesia sr. Manuel Lou-
renço e da Câmara Municipal da
presidência do sr. Dr. Abílio Ta-
vares.

Bom será que, em tódas as
povoações da fréguesia, se o
com as fontes de mergulho,
chafurdos de lava-pés.

—(Continúa bastante doente o
sr. João Henriques Neves, im-
portante industrial, a quem dese-
jamos rapido restabelecimento.

Nascimentos
20-5–José Lúcio Farfalha,
filho de Joaquim Farfalha e Ma-
ria Lúcia, Val: de Vacas.
24-5-—José Maria Marques So-
breira, filho de João Marques

Sobreira e Adriana da Concei-
ção, Aldeia de Eiras.

Obitos

15-6-— João Pires Tavares,
48 a., casado com Maria da Con-
ceição Martins, Gargantada.

23-6–Ricardo Simões, 18 a.
filho de José Simões e Maria da
Conceição, Granja

(Do dedo de Mação»)

4
CARDIGOS, q

Recomeçaram os trabalhos da
construção das calçadas. Bom se-
rá que não afrouxem, e que em
breve vejamos concluído um tão
belo como útil melhoramento.

Encontram-se em Cardigos
osr. José Maria Tavares, sua
espôsa, e um filho do sr. U: “ba-
no Rodrigues, autor do livro que
há pouco saiu a lume : Sonho em
Pompeia.

—Partiram para a Praia da

“Nazaré, a fazer uso dos banhos,

o sr. Mário de Oliveira Viegas
Tavares, industrial e Vereador
da Câmara Municipal do conce-
lho, sua espôsa e interessantes
filhinhos,
sr.* D. Esnestina V.
Cardoso e filhos.

— As vinhas e olivais estão
prometedora-, Uxalá que as co-
lheitas vão avante até final, para
assim serem compensadas as de-
sastrosas consequencias dos ba-
tatais, milhos e searas.

—Tem estado em Cardigos a
presidir nos exames o Professor
António Viegas Tavares. Tam-
bém presidia a fase nas es-
colas de Vales, Chaveira, Amên-

Tavares

bem como sua irmã,

doa, Carvoeira, e consta-nos que
présidirá também aos exames de
Almeirim, etc.

— Está nas dependências da
fabrica de velas de cêra dos srs.
Oliveira Tavares, Filhos, uma
águia adulta, domesticada, que é
interessantissima. Afasta-se,
grandes e largos vôos,
ta à poisada, aonde é
sima. Zero, .

CARDIGOS, 11

Esta correndo mundo o novo
e formoso livro do Dr. Joaquim
Manso: 4 Naveeo Pórtico,obra
notável que é mais um titulo de
glória para juntar à série que
constitue a vida literária do gran-
de e brilhante escritor.

O Dr. Joaquim Manso é fi-
lho de Cardigos e nós os Cardi-
guenses, sentimo nos muito hon-
rados e ennobrecidos por tal facto.

A sua obra é já mansa é
imorredoura. Falta a Cúpula que
será o fecho do monumento: que
se alteia € o imortalizará. — Zero.

 

SERNACHE ‘DO- BOMJAR-
DIM, 15 — Pelo sr, Daniel Ber-
nardo de Brito foi pedida em ca-
samento para seu filho sr, Floria-
no de Brito ca. ex,mÊ sr”, D. Maria
de Lourdes da Mata Rodrigues,
filha do sr. Manuel Rodrigues, já
falecido e da ex.”2 sr,2 D, Amélia
Lemos da Mata Rodrigues, desta
aldeia.

em
mas vol-
estimadis-

O casamento deve realizar-se
muito brevemente.

— Com pequena demora, ten-
do regressado já à sua casa de
Lisboa, esteve entre nós o nosso
amigo sr. Libanio Vaz SRrra e sua
Família. — 0. =.


OLEIROS, 5

À povoação
desta freguesia e concelho, foi
ontem, assolada por um terrível
vendaval, que precedeu violenta
trovoada. Perderam-se centenas
de árvores de fruto, sendo a
naior parte delas castanheiros e

E e

ven.o era tão impetuoso

da Lontreira,

que levou pelos ares centenas de
mo.hos de centeio que estavam.
em meda, na eira, para serem
malhados, e deixou completamen-.
te devastadas algumas proprie-
dades que se encontravam se-
meadas de milho e feijão.

(Os habitantes daquela povoa-
ção, que vivem- exelusivamente
do que lhes dá a terra, lamentam
amargamente a falta que lhes
vai fazer o pão com que conta-
vam para seu alimento e
da,de tanta árvore que os ajuda-
va a viver com os seus frutos.

ad per-

do rodo guag PR gu

Êste número foi visado: pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

doses Lodo bis dd

Recibos
— Devolvidos da Colónia
De Moçambique

Vieram devolvidos, com a
nota de «não reclamado», mais
os seguintes recibos respeitantes
às assinaturas dos srs.: Abílio
Fernandes Marçal, Lourenço
Marques, 261/360, 103500; Abi-
lio Martins € ardoso, idém, 120, 58,
42800; Albano Fernandes Tomé, :
Inhambane- Morrumbene, 311,60,
53%00; António Marcelino, Lou-
renço Marques, 51/88 € 115/58,
87:50; António da Silva, idem,

150/ 98, 52400; David da S Silva,
idem, 317 66, 53:%%00; José Pintó
Duarte, Inassunge— Quelimane,

226/345, 19900.

Como nenhum dos destinatá-
rios nos deu qualquer explicação
sôbre o motivo da falta E paga-
mento e como, por outro lado,se
torna inútil enviar, de novo, os
mesmos recibos à cobrança, o

«que implica mais despesas, que

não podemos suportar, resolve-‘
mos “suspender a remessa do jor-
nal até que seja efectuado o pa-
gamento dos Ad recibos.

EDUARDO BARATA

COMISSÕES e CONSIGNAÇÕES
Representação de Fábricas Ar-
mazens e Firmas Comerciais e

Industriais.
SERTÃ

ERES RES ESA E2rSA EZESsa sa

DS NS o e e o ENA NA DS Sp Up 2 2 3

“Para a Radio não há distancias,,
Celegramas S. D. S. =

A separação é triste, dolorosa, mas não esqueça que os ausentes estão cumprindo um dever altamen-
mente patriótico. «Trabalham para manter e engrandecer o nosso vasto Império Ultramarino».
orgulho do seu ausente; é seu Pai, marido, noivo ou filho ?

Ele faz anos? E’ aniversário do vosso casamento? Chegaram as notícias tão desejadas: 7
Pois não deixe para amanhã, envie hoje mesmo um telegrama S. D. S. cujo custo é sômente de
DEZ ESCUDOS. Para escolher, tem ao seu dispor CEM textos de saudações diversas.

A COMPANHIA POR TUG UESÁ KR DIO MARC ÓNI criou 0 serviço 8. D. 8.
para todos e ao alcance de todos; essim ricos e pobres podem utilizá-lo, é simples e cconómico.
Se tem dúvidas, peça esclarecimentos à

Companhia Portuguesa Rádio Marcóni

Via Portucale

Tenha

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LISBOA

Ou na Estação dos Correios e Telégrafos da sua localidade

Se lhe interessa, escreva-nos um postal indicando o seu nome e morada e, na volta do correio, receberá gratuitamente
uma Dróehuro com Os 100 textos dos telegramas &, D. S, e instruções sôbre a sua utilisação.

Companhia Portuguesa Rádio Marcóni’
— Praça Almeida Garrett,
PORTO,

181

PSPSps RRAR IR BRR Ri RR BRER BR ARA pe ja joia

 

@@@ 1 @@@

 

“NA Comariada Seria o

“Exames E passagens
de classe

Concluiu o 4.º ano da Escola
de Artes Aplicadas António Ar-
roio, de Lisboa, a menina Maria
Edite Valente Nunes, gentil neta
do nosso estimado amigo sr. Ja-
cinto A. da Cunha Valente.

— Ficaram aprovados no exa-
me de admissão ao liceu os me-
ninos Maria Delfina Barata, Hel-
der Armando A. Pedro, Ernesto
Lourenço e Izildo Matias da Sil-
va, da Sertã, alunos do Colégio
«Vaz Serra», de Sernache do
Bonjardim.

= Concluiu o 1.º ciclo dos li-

céus, com boa classificação, o:

menino Carlos Alberto, filho do
nosso patrício é amigo sr. João
José d: Magalhais, de Lisboa.

— Também concluiu o 1.º ci-
clo dos liceus, com boa classifi-
cação, o menino Amadeu, filho
do nosso amigo sr. Joaquim Nu-
mes Rodrigues, de Pedrógão Pe.
queno.

—Ficou aprovado no exame
do 6º ano dos liceus Januário
Simões Barata, filho’do nosso
amigo e assinante sp. Januário
Simões Barata, do Bravo (Pe-
drógão Pequeno).

— Obteve distisção no exame
do 2.º grau o menino José, filho
do nosso amigo sr. José Ferrei-
ra Júnior, da Seita.

Felicitamos os: briosos estu.
dantes e «eus pais.
o Z
Exames do 2.º gráu
Aprovados: Pedrógão Pe-

queno-—-Irene da Costa Arnauth,
Maximina da Conceição David;
Bravo (Pedrógão Pequeno) —Ma-
ria do Carmo, Vale da Galega
“(Pedrógão Pequeno) — Maria
Fernanda da Silva; Sernache do
Bomjardim-— Maria Isaura da
Silva Fernandes e Maria Orvide
Silva Marques; Nesperal—Ce-
leste da Silva Gomes; Mosteiro
(Várzea dos Cavaleiros) —Maria
do Carmo Nunes; Passa ia(Ser-
tá) -1 adiada; Outeiro da La-
goa (Sertã) Dalila de ‘Jesus
Oliveira; 1 adiada; Codeceira
(Sertã) -Macia Emilia da Silva
Leitão e Noémia de Jesus Benta;
“Portela (Sertã)—Conceição de
Jesus Nunes; Sertãá-—Lisete Lou-
renço Albuquerque, Maria Celes-
te Mesquita Delgado, Maria de
La Salete de Moura Martins (a),
Maria Ilelena Ferreira, Maria
Terezinha Santos da Rocha e
Natália Matias da Silva (a); 1
adiada; Pisões (Marmeleiro) —
Joaquim Lopes Penha; 1 adiado;
Castelo Jorge Ribeiro; Passa-
ria (Sertã) –Adelino Antunes é

Vergilio dos Santos; Bravo (Pe-.

drógão Pequeno) Angelo Fran-
cisco; 1 adiado: Carvalhal (Tro-
viscal)- Amónio Alves Casta-
nheira e José Custódio Alves; 1
adiado; Nesperal-—-Amadeu Nu-
nes, António Lopes Dias e José
Lopes da Costa; Figueiredo—
António Alves Lopes, João Dias
Rosa e Manuel Alves Calado; 1
adiado; Outeiro da Lagoa (Ser-
tã)—- Antônio Nunes Dias, Hen-
rigue Alves Mateus e Joaguim
André; 1 adiado; Mosteiro (Uár-
zea dos Cuvaleiros)— José Lopes
Júnior; /sna (Várzea dos Cava-
leiros) -1 adiado; Quintã (Ser-
nache do Bomjardim-— José Joa-
quim e José Martins Carnapete;
Pedrógão Pegueno— Albino Nu-
nés Fernandes, Alfredo Simoes
Barata, Anselmo António Serra,
Carlos Francisco da Costa, Fran-
cisco Ramos, João Antunes Al-
face, Joaquim Fernandes, José
Baptista (a) e José Fernandes;
Sernache do Bomjardim-— Alipio
dos Campós Pereira e Manuel de
Brito Duarte (a).
(a) Aprovados com distinção.
(Continúa)

ERRA RES A he ESA LOSS ESA NCESA

Dolégio Vaz Serra”

(PARA AMBOS OS SEXOS)
Curso dos liceus.
Admissão aos liceus e
Erstituto Comercialein-
Custrial. É

cormache do Bomjardim

‘adre Crus

(De «A Beira Baixa»)

António Eugénio Car-
valho Leitão

No próximo dia 13 passa o
28.º aniversário do falecimento do
sr. António Eugénio de Carvalho
Leitão, natural da Sertã, que foi
chefe da Secretaria da Câmara
Municipal e pessoa altamente co-
tada no meio pelas suas grandes
e excepcionais qualidades de ca-
rácter e coração,

O seu espírito folgasão e sem-
pre moço conquistava sinceras
simpatias, atrata tôda a gente ao
seu belo convívio. À graça e boa
disposição nunca o abandonaram;
por isso, na roda de amigos, era
conhecido pelo «Menino Antó-
nio».

Nestas simples palavras presta.

mos homenagem à memória dum.
dedicado sertanense e chefe de .

família exemplar.

Ainda é viva, felizmente, sua
espôsa, a sr.? D. A’gueda de Car-
valho Leitão. O sr. António Lei-
tão era pai da sr” D. Guilhermina
Leitão de Portugal Durão e do sr.
Esnesto E, fde Carvalho Leitão e
sogro do ilustre sertanense e dis-
tintíssimo oficial da Marinha de
Guerra, de quem há pouco publi-
cámos a biografia, o sr. Capitão
Tenente Albano Augusto de Car-
valho Durão.

a
Petro po ssa sm
Gralhas

No editorial do penúltimo nú-
mera leia-se : «O aspecto mais
complicado do caso reside, indu-
bitavelmente, na falta de pão,ba-
se da alimentação de tôda a gen-
te e sobretudo das classes ru-
vais».

No último número queira ler-
-se: «Documentário» (epigrafe
da poesia), «graves dificuldades»
e não «grandes dificuldades» (na
penultima «nota a lápis») e «Noi-
vado do Sepulcro» (na «Carta-de
lisboa),

E por aqui nos quedamos.,.

porque não há mais pano para:

mangas !

Ao ver-te, 6 Santo..
meus olhos, eu senti, como enlero,

a grandeza da tua santa Cruz

e o teu caminho todo apostolado !…

Ao Sr. Cónego Ventura

Padre Cruz, vélhinho, corcuvado,
alma de compaixão, amor e luz…
Tens um sorriso doce, luminado

e o olhar suave e meigo de Jesus!

« quando em ti pus

“Desceste qual clarão da (ralileia, «
Como outrora à filho da Judeia,
às multidões que te ourem com espanto!

Traz Deus aos corações empedernidos.
Acaba com as guerras, os gemidos… :
Tu que és bom, Tu que és puro. Tu que és Santo! +

João Frade Correia

Notas a lápis
(Continuação da 1.2 página)

pontos de maior perigo, muitas
vezes mesmo à frente dos sapado-
res que limpuram os campos de
minas…

ME

Comissão Reguladora do
Cumércio Local de Vila
de Rei ordenou ao. comércio a
distribuição, por mês e por pes-
soa, de 200 gramas de acicar,
outro tanto de arrox, 200 de inas-
sa e 150 de sabão.

DM
Edo) A

Ros TOU o acicar no Greé-
mio durante uns dias, pri-
vando-se, assim, alguns sócios de
saborear o delicioso café que ali
se vente. Em todo o caso, ainda
ouve uns compinchas que conse-
guiram furtar da reserva caseira
pequeninas quantidades do pre-
cioso volfrâmio, fazendo rabiar
as prudentes e cautelosas consor-
tes… :

Era vê-los de cartuchinho no
bólso, chamando pelos amigos, ás
escondidas, como se se tratasse
de fazer grossa pouca vergonha!

Bem hajam pela parte que
nos toca e Deus Nosso Senhor
os abençoe !

AÇUCAR das duas quinçe-

nas de Julho chegou no

dia 30 é principiou a ser distri-
buido, mediante a entrega de se-

nhas de racionamento, no dia
emediato.

DAN

ONE

Wo se admite que nas far-

mácias locais faltem com-
primidos de quinino, principal-
mente nesta época em que há
muitas pessoas atacadas de palu-
dismo, algunas com certa gravi-
dade.

É não se alegue a impossibi-
lidade de o adquirir, porque vá-
rios particulares tém-no enco-
mentado em Lisboa e são pron-
tamente servidos, ainda que em
porcões pequenas.
Necrologia
CAntónio Pereira Cardim

Em Lisboa, onde residia, fa-
leceu o sr. Antônio Pereira Car-
dim, natural da Sertã, casado
com a sr.“ D. Margarida Maria
da Silva Cardim, pai do sr. João
Pereira Catdim e irmão do nos-
so amigo sr. Norberto Pereira
Cardim, solicitador encartado na
capital,

Cláudio Dias Lourenço

No dia 30 faleceu, em So-
breira Formosa, o sr. Cláudio
Dias Lourenço, de 79 anos, na-
tural de Escalos de Cima, pro-
fessor primário aposentado, ten-
do exercido o magistério, naque-
la vila, durante cêrca de 40 anos,

com rara proficiência e superior.

distinção.

Cidadão e chefe de família
exemplaríssimo, — extremamente
bondose, o extinto gozava do res-
peito e estima de tôda a popula-
ção da vila e freguesia de So-

– breira Formosa, onde passou a

maicr parte da vida. À sua mor-
te foi sinceramente pranteada,
tendo o funeral traduzido ama
inequívoca expressão de senti-
mento. ogia

O sr. Cláudio Dias Lourenço
deixa viúva a sr? D. Maria do
Rosário Ferreira de Matos e era
pai do sr. Daniel Dias de Matos
e dasr D. Mama do Carmo
Dias de Matos Tomé e sogro do
sr. dr. Abilio Fernandes Tomé e
da sr.º D. Maria do Carmo Ri-
beiro de Matos, de Sobreira For-
mosa.

A’s familias enlutadas apre-
sentamos os nossos sentidos pê-
sames.

Retigç a RES O Guagng

Venham mais óculos
para os prisionci-
ros de guerra!

A Cruz Vermelha Portugue-
sa lançou há tempo um apélo no
sentido de lhe serem remetidos
óculos para os. infelizes prisio-
neiros de guetra, apêlo de que
nós fizemos éco por mais duma
Ve »

Conseguimos até agora rece-
ber apenas 3 pares, um ofereci-
do pela sr.º D. Fernanda Leitão,
da Codeceira e dois pela sr.? D.
Maria Margarida Farinha Brans
co, desta vila, às quais apresen-
tamos os nossos agradecimentos.
Mas é muito pouco; muita gente
tem em casa, atirados para a ga-
veta da cômoda ou para o baú,
como coisa inútil, pares de ócu-
los ou lunetas que foram de qual-
quer pessoa de familia falecida e

– que para Si não tem préstimo, ou

porque, felizmente, dêles não pre-
cisam ou porque usam outra gra-
duação. Sendo assim, nada lhes
custa enviarem-no-los com tôda
a brevidade e depois nos incum-
biremos de os expedir para a
Cruz Vermelha; contribuirão pa-
ra minorar o sofrimento de mui-
tos desgraçados que permane-
cem, como rezes, em campos en-
volvidos por arame farpado. E’
isto que se pretende e nada mais.

-Agradecemos, portanto, que.

nos auxiliem nesta obra meritória.

À MARGEM DA GUERRA

O Exército ofereceu, no do-
mingo, uma espada de honra ao
Sr. Presidénte da República, co-
mo preito de homenagem às suas
grandes virtudes de Chefe e no-
bres qualidades de militar e de
cidadão.

Depois houve uma grandiosa
parada militar, em que entravam

“lôrças de tôdas as unidades da

4

“de bem de consumo c

guarnição de Lisboa.
Um importante decreto criou
a Intendência Geral dos Abaste-
cimentos, que tem por missão
cuidar do aprovisiduamento do
País e assegurar a repartição
equitativa das disponibilidades
1.º neces-
sidade–matérias primas, produ-
tos alimentares e outros.
ma (aa
Na capital e arredores regis-
taram-se, na 4.º feira da semana
pretérita, perturbações da ordem
por parte de elementos operários

– que trabalham nas fabricas.

“situação normalizava-se.

Não foi necessário usar de
viosência porque, horas depois, a
Contu-

-do, o Govêrno usará de energia

e empregará medidas severas
contra todcs aqueles que prove-
quem a paralização de fábricas

“cuja laboração não pode nem de-

ve ser interrompida porque afec-
ta gravemente a economia ná-
cional.

PrppsIsO Tosa soG pa

Em pro! do Hospital

da Sertã
A Comissão dos Amigos do
Hospital da Sertã, em Lisboa,
no dia 27 de Julho, em que pre-

fazia dois anos que figura a en-

trega de diverso material cirúr-
gico, no valor de alguns milharés
de escudos, ‘ âquêle estabeleci-
mento, ofereceu duas peças de

-explêndido pano para lençóis.

PELOPOpr Log pag
AGENDA

Encontra-se na Nazaré, com
sua família, o sr. António Dias,
do Outeiro da Lagoa, ;

—Encontra se na Sertã a sr.*
D. Maria do Carmo Bártolo, do
Estreito.

—Esteve em Santo Estêvão
o sr. Francisco António da Luz,
de Lisboa.

—Retirou para Lisboa, com
sua espôsa e filho, o sr, dr. Raul

“Lima da Silva.

— Regressou de Lisboa a sr.?
D. Conceição Baptista.

dt ppa TE do Qtde dado

Racionamanto de milho

e farinha de centeio

Aviso

* Para efeitos de racionamento
de milho e tarinha de centeio as

“famílias são classificadas nas se-

guintes categorias:

Famílias até 2 pessoas 1.º ca-
tegoria, dé 3 a 5, 2º de6a 8,
3º dega r1*4* de12 ou mais,
5.º categoria.

‘A 1.º categoria compete 1/2
alqueire de cereal por semana; à
2º, Talqueire; à 3.º 1,5 alquei-

Ê sais

a

re;à 4º, 2 alqueires; e à
alqueires.

Na distribuição de farinha e
centeio considera-se o alqueire
equivalente a IO quilos.

As quantidades acima referi-

das podem ser aumentadas ou re-

– duzidas, conforme as condições de
abastecimento o permitirem.

A Secção Policial pede o cons
curso de todos os interessados na

repressão de transacções ilícitas

sôbre quaisquer cereais.
Sertã e Secção Policial, 28 de

Julho de 1943,

O preço do alqueire é de

L6B9O.