A Comarca da Sertã nº349 24-07-1943

@@@ 1 @@@

 

Ss) DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
E Eduardo Barata da Silva Correia

: RED ACENO E ADMINISIRAÇÃO
E RUA SERPA PINTO — SERTÃ
=|| PUBRICA-SE AOS SÁBADOS

— Dr José Carl.s Ehrhard: —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
Antônio
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa |

Barata e Silva

Ea ta ria

ci ron En fe a
Composto e im-
presso nas,

Oficinas Gráficas
da Ribeira de Pe-i

: ra, Limitada :

DB E-PERA

CASTANHEIRA |

Teleioio io

ANO VIII
349

Hebdomadário regionalista, dependa, defensor os interêsses da comarca da Sertã: concelhos de ut o,
== Proença-a-Nova & Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa é Cardigos (do concelho de-Mação)

JULHO

| Se
| 1945

EB + e gd nb + Cd (cmd o) O raca ad

Notas …

OR motivo de fórci maior
«A Comarca da Sertã»
não se publicou a semana passa-

da.
4 (eta
E) WS
| PRossEGuEM os trabalhos
de abertura das valas pa-

ra assentamento das canalizações
de água destinada aos domici-

tios.
sos

Cave gos E sa q Mp iso

di invasão da Sici-
lia teve logar em 1660
Foi Giuseppe Garibaldi que, vin-

e Arg NR o Sigo

do de (Génova com um milhão de

voluntários, desembarcou ali, em
Marsala, aos 11 dias do mês de
“Maio daquéle ano, para «acabar
com a tirania dos déspotas de
Nápoles e criar uma Itália una
e intivisivel», como se dizia
“no respectivo manifêsto. “Conte-
“= guio-o, como se sabe; com o au-
“xílio dos ingleses, tal como con-
“seguiu popularizar o uso da Car
“misa-a dele e dos seus voluntá-
rios era de cor vermelha-—como

no símbolo de-partida ou de ideolo-
| gia.E conseguiu mais uma coisa:

“transmitir e radicar no povo
italiano a sua profunda simpa-
tia pelos ingleses, simpatia que
“foi firme tradição anglo-italia-
na até à guerra da Abissínia,
em 1936.

À cidade inglesa de Neeas-
tle mandou-lhe até uma espada
de honra, E foi ao agradecer
esta distincio que o velho -Giu-
seppe Garibaldi escreveu asia

– famosa carta em que, entre mui-
tas coisas sobre a sua eterna
gratidão à dnglaterra livre e
hospitaleira, inimiga nata de

– todos os tiranos», se encontrava
nesta sua bem conhecida frase :

“E se na qualquer circunstância
a Inglaterra precisar um dia de

um Aliado, maldição âquélesque .

não acudirem imediatamente em
seu auxílio !»

E’ claro, isto foi há uns bons.

setenta anos…

(O Mântis de Richebourg—
das «Nov dades»)

OS

AP gralhas continuam, impá-
“idas e serenas, a enxa
mear as nossas colunas!

E não vale a pena-—salvo um

Ou outro caso muito especial
corrigí-las uma por una; levaria
isso muito tempo; que não nos
sobra para coisas de maior to-
mo, e a’paciência está esgotada.

Só nos resta esperar que a
Hpreneita fique à mão de se-

2: mear..
seu
A valentia e luinanilariímo
ses, que já salvaram 1.690 náu-

“fragos de guerra, foram exalta-
dos no Congresso americano de

“forma inequívoca e assás honro-

sa para esses heróis, que são or-
gulho da sua Pátria.

h

dos arítimos portugue- .

 

Err

“guintes horários:

“Lisboa-Sertã de:

Oleiros = Diária–exepto aos Domingos
A’lvaro – A’s Segundas- -Feiras
Pedrógão Pequeno -A’s 2.º, 5.º e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas e Sextas

Lisboa-Sertã para:

Oleiros — Diária — exepto aos Domingos
Alvaro –Aos Domingos

Pedrógão Pequeno —A’s 4.º, 6.º e Sábados
Proença-a-Nova —À’s Quintas e Sábados

 

A Companhia de Viação de Senrnache, L. da, avisa O
Público que a partir desta data entram em vigor os se-

Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nú-
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.

Castelo Brancó- Seriâ-Pigueiró
dos Vinhos-Coimbra:

A’s Têrças, Quintas e Sábados

Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:

A’s Segundas, Quartas e Sextas

Seriã- Coimbra- A’s 3% e dias 23 (ida e
e volta) nêstes dias.

Sertã-Castelo Branco —Aos Sábados
Castelo Branco-Sertã -A’ 2.”-Feiras

Subsistências

problema do abastecimento público dos
principais géneros alimenticios en-
trou numa fase de certa gravidade.
Talvez não seja êrro dizer c que é ago»

“ra que começamos a sentir os inevitáveis efei-

tos da guerra, que mais dia menos dia deve.

riam aparecer com certa dureza para a maio-

ria da população da região, que, vivendo da
lavoura, se não estava habituada a lauta mesa,

também, na sua frugalidade tradicional, não

deixava de ter à disposição, com fregtiência,

o arroz, o açucar e o bacalhau para entremear

com os Produtos agrícolas,
Vivemos há longos meses, no concelho,

em regime de racionamento no que toca a ar-

voz e açucar e as porções atribuídas, até agora
se não são fartas —o que não podia ser — têm
nos bastado dentro duma economia rigorosa e
severa, Ássim nos temos livrado do mercado

3

negro, que nos podia proporcionar uma vez:

por outra fartas quantidades, mas só a trôco
de quantias exorbitantes e na maior parte dos

Casos incomportáveis para a maioria das bôlsas.

*
*o x

O aspecto mais complicado, indubitável-
mente, na falta de pão, base da alimentação
de toda a gente e sobretudo das classes rurais.
Podem glãa reduzir ao mínimo o consumo da
carne e do peixe e até privar se da sardinha,
mas não dispensam a broa ou o trigo com o

modesto conduto.

à E onde se encontra agora o pão para a
sua mantença se não há quem lhe venda um
bago de milho e a padaria dispõe apenas de
pequenas porções de trigo ou de pão de mis-
tura porque o-consumo aumentou e as enco-
mendas de farinha sofreram restrições desde
há meses ?

Ainda na sexta-feira ali se formou uma
bicha, em que havia mulheres grávidas vin-
das de longe, à espera, horas e horas, por
um naco de pão para matar a fome aos filhos!
E as pobres sugeitaram-se aos encontrões, es-
perando com resignação pela sua vez…

O abastecimento de pão é inadiávél e su-
planta o de qualquer outro género de alimen.
tação.

ace

Este ano, no concelho, como, ao que pare-

ce em todo o País, foi escassa ou quási nula

«a produção de milho e de batata de. sequeiro,

de trigo, centeio e cevada. Foi regular a de
batata de regadio, mas não se espera grande
fartura de milho semeado nas várzeas
– – Em conclusão, o ano agrícola foi man e
a produção sofrivel, que se antevê, de vinho e
de azeite—daqui até lá ainda podemos ter
alguma desagradável surpreza!-—-não compen-
sa o deficit das outras culturas.

E por isso mesmo que o sr, Miuistro da
Economia, em nota oticiosa publicada na Im-

prensa diária de 8/do corrente, insiste por

uma larga plantação de batatas nas terras de
regádio,

Quem nos avisa, nosso amigo é!

Trateimos, pois, “de aproveitar convenien-
Lemente as terras em tais condições para essa
cultura. Cumprimos, sómente o nosso dever,
O Governo não oculta a gravidade da situação
presente e nós temos de corresponder ao seu
apélo. Havendo fartura de batatas numa casa
e mais umas couves, uns feijões, umas sardi-
nhas é um naço de brôa, já se não morre de
tome !

E nós precisamos de comer para viver e
não de viver para comer!

“ke
* o o *

Escrevemos a 16 e até agora ainda não
veio o açúcar da 1? quinzena de Julho.
Quando chega? Ninguém nos souLe dizer.
Os jornais de 15 informaram: “Os reta-
lhistas estão a receber as quantidades de açú-
car que lhes forum atribuídas. As refinarias
produzem, agora, a média de cem toneladas
diárias, o que implica dizer que, desde a che-
gada dos últimos carregamnntos de ramas, já
saíram das fábricas, apróximadamente, 1.500
toneladas do produto. Aguarda-se a chegada
de mais quatro carregamentos das: colónias, 0
que permitirá avolumar o fabrico”,

º O açúcar é artigo essencial numa casa,
indispensável sobretudo às crianças e aos do-
entes, E a percentagem é tão elevada, agora,
pelo menos, que nós saibamos, na vila e fre-

“guesia da Sertã, que a falta de açúcar apre-

Ata como fneto angustioso e alarmante.
Durante a 2.º quinzena de Junho nem tô-
da à gente pôde trocar por senhas as quanti-
dades atribuídas,
(Continua na página 4)

«a lápis

IZEM-NOS que, quando da
abertura para a corrida
3000 metros no Sertanense

dos

“Foot-Ball Club, o Mário Matias

foi o

único que se qnscreven..

see
OI esclarecido que não têm
direito ao Abôno de Fa-
mílio: os funcionários conjuges
de empregados da C. P.que por
aquela Companhia estejam per-
cebendo o subsídio; os funcioná-
rios que vivam com sua mãi em
comunhão de mesa e habitação,
possuindo esta alguns bens de
fortuna; as professoras casadas
com funcionários aposentados,
quer civis quer militares, visto
considerar-se a pensão ainda:
te ao vencimento,

se:

PRIN GIBI; ARANXE antes de
ontem os exames de adinis-
são ao liceu.

EE: ao

E Z, no dia 5, onze anos que
o sr. dr. Oliveira Salazar
assumiu as altas funcões de Pre-
sidente do Concelho. .

A propósito, o sr. professor
Marcelo Caetano pronunciou ao
microfone da E. N. um interes-
santissimo discurso, do qual re-
cortamos esta passagem :

«Não vou enveredar pelos pe-
rigosos caminhos da apologia e
garantir que Salazar seja impecá-
vel, infalível, perfeito. Não há ho-
mens perfeitos, todos estão sujei-
tos aos êrros e fraquezas da espé-
cie. E creio que dizer de um ho-
mem público que êle tem sempre
razão é mau serviço que se lhe
presta, porque, além da mentira,
pode criar nos governantes uma
tal presunção de não se engana-.
rem que os êrros se tornam fatais,
fregiientes e catastróficos.»

«Salazar tem defeitos como to-
da a gente. Mas sabe que os tem
e acautela-se dêles quanto pode.
Simplesmente, possue qualidades
que em rarissimas pessoas encon-
tramos juntas —- e isso deve inte:
ressar-nos muito mais. Não me
deterei nas suas qualidades pes-
soais, nessas qualidades que da
sua vida privada fazem um salu-
taríssimo exemplo para tôda a
Nação. Falarei antes das suas vir-
tudes políticas».

«A maior parte das pessoas já
se não lembra das circunstâncias
em que Salazar foi chamado ao .
Govêrno em 1928. O problema fi-
nanceiro português era, desde” há
um século, considerado insolúvel.
Os minislros sucediam-se e afir-
mavam, sem excepção, que o País
não podia com as despesas públi-
cas—muito embora taltasse tudo,
ou quási tudo, o que constituía o
apetrechamento normal dum País
civilizado. E ao redor das finan-
ças arruinadas desdobrava-se um
panorama desolador, em que a
administração desorganizada andas

(Continua na 4.2 página)ndas

(Continua na 4.2 página)

 

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Mi

, gão

Comarca da Sertã

SECRETARIA JUDICIAL
Edital
1.2 publicação

Faz-se saber que no di 31
do mês de Julho pelas 11 ho-
ras, nesta vila da Sertã, e à
porta do Tribunal Judicial des-
ta Comarca, se há de proce-
der à venda em hasta pública
dos móveis abaixo desigria-
dos, e pelo maior preço ofere-
cido acima do valor indicado.

das

Uma camionete FORD
AC 23-56 de carga que vai
pela 2.º vez à praça no valor
de 7.500800.

da

Um aútomóvel REO AC.
“08-31. sem pneus que vai pe-
la 2.º vez à praça no valor de
2,0005800.

oe
Uma espingarda n.º 189512
ficha 36799 que vai pela 2.º
vez à praça no valor de Esc.
1.000800.
: Ao

Três pás, quatro ancinhos
e um pistôlo, já usados que
vão à praça pela 2, vez no

valor de 10$00.

Os referidos bens consti-
tuem o activo da herança in-
solvente aberta por óbito de
Constantino Xavier de Carva-
lho que foi morador na Vila
e freguesia de Proença-a-No-
va, cujo processo corre pela
1.º Secção da Secretaria Ju-
dicial desta Comarca.

Sertã, 11 de Julho de 1943,
O Administrador da Insolvência
Aníbal Diniz Carvalho
Verifiquei a exactidão—QO síndico
Bernardino Rodrigues
de Sousa

DODOILOHDOLO

Dartos dE rorrelo
O remo é um belo desporto e
um esplêndido divertimento

Encarrega-se da construção
de pequenos barcos de recreio

José Pires Rosendo, de Pedró-
Grande, dos modêlos mais
práticos e modernos, com lotação
de 2 a 5 pessoas, por preços
muito em conta.

Aceita aluguéis à hora.

“Nesta Redacção dão-se todos
os esclarecimentos.

IMC LLLLLHHO
SILVA & REIS

(Antiga casa Viúva de José Luiz da Silva)
+

Fazendas, Mercearias, Ferragens,
Solas, Farinhas e Sêmeas

++
Depositário de Tabacos; Fósforos e
productos «Shell»

++
CORRESPONDENTES

BANCÁRIOS
TELEFONE N,º 9

=| PROENÇA-A=NOVA |

“ção que a ninguém deve esquecer !..,

‘ mércio— Meias, Sapataria, Tecidos de lã, séda e algodão, Re-

; .HO
Explicador
Para os exames de instrução
primária e admissão ao liceu.
Preparação para os exames de
regentes dos postos escolares.
Lições de escrituração comer-
cial e de aritmética comercial.
Explicação de tôda à matéria
do 1.º e 2.º anos do liceu.
Nesta redacção se diz.

%

A Comaica da Seritá

EE

Ministério da Economia
Comissão Reguladora do Comércio de Metais
Aviso
INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA

Nos termos da Portaria n.º 10:438, de 6 do corrente, avisam-se os interessados
de que é obrigatória a inscrição nesta Comissão de tôdas as pessoas ou firmas que
exerçam ou venham a exercer qualquer das actividades a seguir discriminadas :

a) Importação de metais não preciosos e suas ligas e material eléctrico ;

b) Comércio interno de metais não preciosos e suas ligas, mate-ial electrico e –

prego:

c) Prodfcio ou transformação de metais não preciosos e suas ligas e de mate-
rial eléctrico, não se abrangendo nesta alínea as emprêsas de tratamento e
separação de minérios, já inscritas nos termos da Portaria n.º 10.151, de 31
de Julho de 1942; –

d) Importação, exportação ou aquisição para consumo ou para révenda de su-

cata de quaisquer metais não preciosos e suas ligas.
E’ também obrigatória a inscrição das pessoas on firmas que negoceiem como
agentes, representantes, comissionistas ou a qualquer outro título nos materiais
indicados, die :
A inscrição deverá ser feita no prazo de 30 dias, a partir da data da publ;cação da
Portaria n.º 10.438.
Os pedidos de inscrição, acompanhados do conhecimento da contribuição indus-
trial e do documento comprovativo do pagamento para o Fundo do Desemprêgo,
serão feitos em impressos desta Comissão que poderão ser obtidos pelos interes-
sados nos seguintes locais :

SEDE DA COMISSÃO —Rua Rosa Araújo, 35-57 —Lisboa. E

DELEGAÇÃO DA COMISSÃO NO PORTO-Praça de Carlos Alberto, 92—

Porto. :
E Guarda—Rua Marquês de Pombal —- Guarda

ARMAZENS DA COMISSÃO

Viseu—Rua Serpa Pinto —60 — Viseu
Grémio Concelhio dos Comerciantes de Ferro Ferragens e Metais de Lisboa, e Gré-
mio Concelhio dos Comerciantes de Artigos p.* Eléctricidade Gaz e Agua de Lisboa
— Avenida da Líberdade — 252-—Lisboa.
Grémio Concelhio-dos Comerciantes de Ferro Ferragens e Cutelarias do Pôrto, e
Grémio Concellio dos Comerciantes de Candieiros Material Eléctric. do Pôr.o
—R. Entreparedes-—6. : a
Grémio Concelhio dos Comerciantes de Artigos de Ferragens, Máquinas e Drogas
de Coimbra e Grémio Concelhio dos Comerc. de Material p.* Eléctr. Art? T. SF.
Musicais de Conaibra— Avenida Sá da Bandeira —-090—Coimbra,
Câmaras Municipais do Continente e Ilhas Adjacentes (excepto Lisboa e Pôrto)

A entrega dos requer mentos deverá ser feita directamente ou por meio de car-
ta registada, na séde da Comissão ou na sua Delegação no Pôrto, conforme o dis-
trito em que residam os interessados:

NA SÉDE :—Beja, Castelo Branco, Evora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Por-

talegre, Santarém, Setúbal, Angra do Heroismo, Funchal, Horta
e Ponta Delgada. – ;
NA DELEGAÇÃO :—- Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Pórto, Viana do
Castelo, V. Real, Viseu.
Lisboa, 9 ds Julho de 1945. RE :
O Presidente da Comissão.

DO000DHH0OLOCHHHHHODHCOG
Evite de ficar careca

Tem caspa, peladas, ou cailhe o cabelo?
Recorra imediatamente ao Extrato e Loção

SEM ROM
” no seu própio interêsse. Do
Depósito—-RUA DO ALECRIM, 30-2.º
Teles. ONDINA — Telef. 2 6652
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7a (- WERC 31,1 m. 9.650 kcjs
, ( WDI 397 m 7.565 kcjs
das ( WRUW 49.6 m 6,040 keys
2 (o WDJ 39,7 m 7.565 keIs s
1245 WERX 1 E99,90m 9:897 kels
a WDL 30,8 m. 9,750 kels
13,45 WGEO 19.6 m 15,330 kejs
( WKRX 30,3 m. | 9,897 keis
14.45 — WKRX | 303m. * 9,897 kejs
1745 ( WCEA 25,3 .m 11,847 kejs
? (. WDO 20,7 m 14470 keys
18,45 * WDO 20.7’m [4,470 kejs’
19,45 WDO 20,7 m, 14,470 keis
domo! WGEO 19,6 m 15,830 kejs
; ( WDO 20,7 m 14,470 kcis
2200 . WGEO 19,6 m 15.330 kels
dam) 4 WOBA 253 m 11,847 kcjs
no ( WGEO 19,6 m. 15,330 kejs
“00,45 WDL 30,8 m. 9,150 kejs
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A Comarca da Sertã

 

EEE
Necrologia

D. Herminia de Jesus

Nó pretérito dia 10 faleceu,
nesta vila, a sr.? D. Ierminia de
Jesus, solteira, de 30 anos, filha
do sr. António Joaquim, já fale-
cido e da sr.* D. Joaquina Maria
e irmã do nosso amigo sr. Mário
Florim, guarda-livros da firma
A. Lopes & Oliveira, de Lisboa.

A sua morte for muito senti-
da, constituindo o funeral, que se
realizou no dia imediato, uma
grande manifestação de pesar.

D. Clara do Espirito Santo
o Baptista

Faleceu no lugar da Passaria,
desta freguesia, no dia 12, a sr.
“D. Clara do Espirito Santo Bap-
tista, regente do posto escolar
daquela povoação, de 25 anos,
natural de Castelo Branco, casa-
da com o sr. Luiz Simões Her-
reira, comerciante.

Deixou um filho de tenra ida-

ide. Era cunhada dos srs. Antó

nio Simões Ferreira, de Coruche,
Domingos Simões Ferreira, de
Lisboa e Joaquim Simões Fer-
reira, de Santarém:

(O funeral efectuou-se no dia
seguinte com grande acompanha-
mento, em que tomaram parte as
crianças da escola e do posto da
Passaria.

D. Maria do Patrocínio Bar-

4ão Romão Flores

Em Salvaterra do Extremo
faleceu, em 8 do corrente, a st.*
D: Maria do Patrocinio Bargão
Romão Flores, de 73 anos, viú-
vá do sr. José Flores de Azeve-
do e-mãi do nosso amigo sr. Joa-
quim Flores Romão, aspirante
da Secção de Finanças dêste

– concelho.

Amaro Vaz Martins
Vitimado por uma congestão
cerebral, faleceu, no pretérito sá-

“ bado, o st. Amaro Vaz Martins,

«de 55 anos de idade, antigo ma-
rinheiro da Armada e saia
do da agência da Companhia de

Viação de Sernache nesta vila.

Era casado com a sr.?
lia: de Jesus Nunes Vaz Martins,
pai dos srs. Germano N. Vaz

Martins, de Lishoa e António N.

Vaz Martins, soldado expedicio-

“nário nos Açôres e dos meninos

Celeste, Adelaide, Lúcia, Julieta,
Olímpio e Jorge N. Vaz Martins,
sogro do sr. João Lopes Rama-
lhosa, “da Sertã e cunhado dos
srs. António Nunes da Ponte e
Maria do Carmo Nunes, da Ser-
tãe José Nunes da: Ponte, de
Lisboa.

“O funeral, extraordináriamen-
te concorrido, e em que tomou

parte a Filarmónica União Ser- |

taginense, realizou-se na es

; dia imediato para o cemitério mu-
nicipal,

* fessor aposentado,
‘ 95 anos de idade.

José Rodrigues Correia

Acaba de falecer, em Lisboa,
o st. José RodriguesCorreiajpro-
“que contava

,

Da sua profissão fez um ver-

– dadeiro sacerdócio, pois que a
– exerceu durante 58 anos !

$

Era simples, modesto e mui-
tissimo trabalhador.
– Exerceu o magistério na Ma-
deira, . Velhal e por último em
Pedrógão Pequeno, onde tinha
bons âmigos e onde educou su-
cessivas gerações, vendo tombar

“Já, em idades avánçadas, alguns

daquêles que foram seus alunos.
Citaremos apenas alguns que

“nos lembra agora e que ainda es-

tão vivos e que honram o mes-

“tre, pelos lugares que ocupam na

sociedade: Carlos Ferreira Da-
vid, notário aposentado da Co-
marca da Sertã; Manuel Ramos,
capitalista, de Lisboa; Verissimo
Antunes Xavier, José Caetano
Martins Leitão, Amadeu Mari-
nha David, Francisco David e
Silva, Guilhermino da Silva Ba-
rata, Artur Ferreira Vidigal, Jai-
me Antunes Amaro, Izidro Fer-
reira, Francisco Antunes Amaro,

‘ Angelo. Pereira, João Antunes

Amaro, Manuel Martins da Silva,
José Martins, Francisco Martins,

Emi

“António

Despedida
Sertório Rodrigues, embar-
cando no «Mouzinho», no pró-
ximo dia 12, para Leopoldville
(Congo Belga), aonde vai dedi-
car a sualactividade, e recean-

do, ao despedir-se das pessoas .

amigas, ter cometido qualquer
omissão involuntária apresenta,
dêste modo, as suas despedidas
aquelas a quem as não tenha
apresentado pessoalmente ea
tôdas oferece os seus limitados
préstimos naquela cidade.
Sertã, à ce Julho de 1943.

Exames de Instrução Primária

Terminaram os exames ele-
mentares em todo o “concelho.

Os do 2.º gráu principiaram
ro dia 15, navendo 31 candida-
tos na pauta do júri mixto e 72
na pauta do júriimasculino.Têm
como presidentes e vogais, tes-
pectivamente, os prolessores
srs. José Dias Urbano de Men-
donça, de Oleiros, D. Emilia
Fernandes Silva Miranda Baoa-
vida, de Sernache e António
Benjamim Mendes, do Estreito;
José Lucas Martins, do Milréu
(Vila de Rei), João Vivas de
Freitas, de Alvaro e Alexandre
Roseiro Boavida, de: Sernache,
funcionando o primeiro na Es-
cola «Conde de Ferreira» eo
último na escola do Adro.

Dopppqra rp rape gs

Agenda

—lsteve na Sertã, com sua
espõôsa, osr. dr. Alexandre Vei-
ga da Gama Vieira, de Coim-
bra.
– — Também esteve na Sertã

o sr. Reinaldo Costa.
— Encontra-se na Sertã o sr.

“Mário Florim.

—Por fazerem parte dos jú-
tis dos exames: do 2.º grau dês-

te concelho, encontram-se nes-.

ta vila os srs. professores José
Lucas Martins, do Milreu (Vila
de Rei), António Benjamim Men-
des,

Roseiro Boavida, de Sernache.

La
=

Docentes

—Partiu para Lisboa, aonde
se vai sujeitar a uma melindtro-
sa dperação, a sr” DD. Concei-
ção da Silva Baptista.

-—Têm passado bastante in-
comodados de saúde a sr,* D,
A’gueda Leitão e osr. Aníbal
Nunes Corrêa,

-— Encontram-se em via de

– completo restabelecimento o sr.

Eduardo A. de Caires, que, do

“ hoóspital, já retirou para o Ou-

teiro da Lagoa, e o sr. dr, Pedro
de Mato Neves.

“As melhoras completas de

todos é o que sinceramente de-
Sejamos.

Henriques Antunes e
tantos outros que se dedicaram
ao comercio, em Lisboa.

“Em Outubro de 1931, o pro-
fessor Joaquim Nunes Rodrigues,
inaugurava na escola o retrato do
Prof, José Rodrigues Correia,co-

mo homenagem justa ao seu per-.

sistente trabalho, assistindo a es-
se acto as crianças das escolas e
muitas ceritenas de pessoas de
tôda a freguesia. ;

Foi áinda, em Pedrógão Pe-
queno, durante muitos anos, Se-
cretário da Junta de Freguesia e
correspondente de «O Século».

Pedrógão Pequeno, 3 de Ju-
lho de 1943. —J. N. R.

*

O sr. José Rodrigues Correia,
que faleceu’na R. Sebastião Sa-
raiva Lima, 559-1,º, em Lisboa,
no-dia 28 de Junho, era pai dos
srs, Luiz Salgueiro, dr. Joaquim
Correia Salgueiro, que foi pro-.

– fessor do extinto Instituto de Mis-

sões Coloniais, de Sernache do
Bomjardim, José Correia Sal-:
gueiro e da sr.º D. Maria Sal-
gueiro Santos.
%

A’s famílias enlutadas apre-
sentamos as nossas sentidas con-
dolências.

pender a remessa do

Festa escolar da
Sertã

A. festa escolar da Sertã, que
encerrou as do concelho, decor-
reu-com grande entusiasmo.

A salagrande da Escola «Gon-
de de Ferreira» era assás acanha-
da. para comportar tanta gente
ávida de assistir ao recital e não
poucas pessoas se empoleiraram
nos fbancos e cadeiras que se en-
contravam a jeito; muitas mada
viram, contentando-se com ouvir
os diversos números musicados.

«As velas cantam», arranjo
da professora sr.º D. Virgínia
Baptista Manso, despertou bem
justificada curiosidade pela bele-
za das canções e garridice dos
trajos dos figurantes. As crianças
portaram-se à altura e a sr? D.
Virgínia Manso soube tirar todo
o partido das qualidades bistrió-
nicas.

As outras diversas poesias e
números musicados—Ser portu-
guês, O cauteleiro, Escada da
Vida; Mondadeiras, Varina e Cho-
ramingas—arrancaram à assistên-
cia calorosas palmas. Foi esplên-
dido o acompanhamento musical
sob a regência do sr. António
SPORRCIPE,

Dia em cheio para a pequena-
da e alegre pasa-tempo para os
que têm em aprêco as diversões
que eta sabe proporcionãr quando

devidamente preparada.

otro saga

Imprensa

Por motivo da passagem do.
29.º aniversário da fundação do
concelho de Castanheira de Pêra,
o «Castanheirense», semanário da-
quela progressiva vila, que é, ao
mesmo tempo, defensor dos inte-
rêsses da região, publicou um
número especial com óptima co-
laboração.

— Depois de alguns meses de
interrupção. reapareceu «O (Con-
celho de Mação», esplêndido quin-
zenário da direcção do sr. dr. João

“Calado Rodrigues. Tem agora umá

excelente apresentação gráfica e
prima pela prosa desempoeirada é
vigorosa, onde se patenteia o gé-
nio do verdadeiro joanalista.

Dagui saiidamos efusivamente
o querido colega, desejando-lhe
tôdas as prosperidades e uma as-
sidua publicação para que mante-
nha constante e firme a defesa e
propaganda do seu concelho, a
que preside um homem de grande
acção, o st. dr, Abilio Tavares. |

— Recebemos o número de 4
do corrente, de «O Mensageiro»,
de Leiria, editado para garantia
do título, sentido que a sua publi-
cação não se taça com regularida-
de, pois se trata dum importante
órgão da Imprensa: Regional diri-
gido pelo sr. P. e José Ferreira
de Lacerda. a quem apresentamos
os nossos cumprimentos,

coptprep tec egãs

Recibos devolvidos

da Colônia de Mo-
çambigue |
Vieram devolvidos, com nota

de «não reclamado», os seguintes
recibos respeitantes: às assinatu-

“ras dos srs.: Anibal André, Mo-

pêa, 251/350, 103800; Ivo da Sil-
va, Mutarara, 120/04, 48%00;
Joaquim Lopes, Beira, 304/53,
53%00; José Ribeiro de Andrade,
Quelimane, 243/92, 103400; Má-
rio Cardoso, Beira, 204/353, 1538:
Rogério Ribeiro de Andrade,
Quelimane, 293/342, 53800.

Surpreenderam-nos as devo-
luções, tanto mais que os encar-
gos para a manutenção do jornal
têm subido vertiginosamente de
mês para mês. É como não esta-
mos em condições de suportar
tantas despesas se torna inútil
enviar de novo, à cobrança, os
mesmos recibos, resolvemos sus-
eriódico
para aquêles srs. até à liguidação.
das importâncias em débito.

Não. se compreende que êles,
que vivem longe, desconheçam
os sacrifícios que vimos fazendo
para lhes darmos noticias das
suas terras.

Novo facultativo de
Pedrógão Pequeno

No passado dia 30 tomou pos-
se do logar de facultativo muni-
cipal do partido médico com sede
na freguesia de Pedrógão Pequeno,
para que fôra recentemente no.
“meado, o ss. dr. João de Sousa
Brôgueira. e

A posse foi conferida. pelo
Presidente da Câmara Municipal,
sendo o auto lido pelo respectivo
secretário. Assistiram ao acto os
srs. dr. José C. Ehrhardt, dr.
Gualdim A. Queiroz e Melo, dr.
Angelo H. Vidigal, dr. Rogério
M. Lucas, dr. Francisco N. Cor-
rêa, dr. João A. dos Santos Far-
raia, dr. Bernardino Rodrigues de
Sousa, dr. Flávio dos Reis e Mou-
ra, José Farinha Tavares, António
Lopes, Emanuel Lima e Silva,
Lúcio do Amaral Marques, José
Botelho Mourão, Armindo da Sil-
va, Acácio ]. Soares Ribeiro, os
funcionários da Câmara António
A; Craveiro, Aníbal Nunes Cor-
rêa e Joaquim Crisóstomo e o di-
rector dêste semanário.

A

CICLISMO

Em sessão da Câmara de 2 de
Junho: e do Concelho Municipal
da mesma data, foi aprovada a
postura sôbre ciclismo no conce-
lho da Sertã, que obteve aprova-
ção do sr. Sub-Secretário de Es.
tado das Qbras Públicas e Comu-
nicações por despacho de I4 do
mesmo mês, a’ qual começará a
vigorar no dia 1.º de Agôsto pró-
ximo.

No n.º 346, de 26 de Junho,
na notícia intitulada «Concelho
Municipal», publicámos o resumo
da citada postura.

dm Instrução

Encontram-se vagas as escolas –

mixtas de Roqueiro (Oleiros),
Bravo-e Palhais (Sertã) e Salavisa
(Vila de Rei).

| 73º

Dr. António Caldeira
Firmino

“ Acaba de ser nomeado secre-
tário da Câmara Municipal de
Coruche, a seu pedido, o nosso
amigo sr. dr. António Caldeira
Firmino, que no concelho da Ser-
tã vem exercendo as mesmas fun-
ções desde 15 de Janeiro de 1940.

Durante êste curto periodo de
tempo mostrou-ser um funcioná-
rio cumpridor e uma pessoa de
raras qualidades de carácter. Ex-
tremamente modesto, alheio a
vaidades e arrogâncias que ve-
xam, firme e sincero nas suas
convicções, o dr. Firmino nunca
atropelou os direitos de quem
quer que fôsse e comprovou lar-
gamente a sua lialdade para to-
dos os seus sobordinados e ami-
gos.

Por isso não é sem tristeza

ue vemos aproximar-se o dia da
ata partida.

O que desejamos, muito sin-
ceramente, são as suas felicida-
des e de todos os seus e os maio-
res triunfos na sua carreira pú-
blica. A,

Dr. Francisco Nunes
Corrêa

Acompanhodo de sua espósa,
partiu para -a Praia do Ribatejo,
no dia 14, aonde fixou residência,
o sr, dr. Francisco Nunes Corrêa,
“que aqui exerceu clínica desde
Outubro de 1937, isto é, pouco
tempo depois de concluir a sua
formatura.

O sr. dr. Corrêa prestou assi-
nalados serviços ao concelho da
Sertã como médico, vice-presiden-
te e vereador da Câmara Munici-
pal e presidente da Comissão Re-
guladora do Comércio Local; foi
especialmente neste logar — tão
cheio de espinhos e duros sacrifí-.
cios—que vincou a sua inteligên- |
cia e grande actividade, sempre
postas no interêsse comum e sem
a mínima compensação material,

Estas qualidades de trabalho,
“sacrifício e isenção pessoal abso-
luta patenteia-se cliramente nas
palavras que o Presidente da Cá-
mara, sr, dr. Carlos Martins, pro-
feriu na sessão de 7 do corrente
ao referir-se ao sr. dr. F. Nunes
Corrga depois do seu pedido de
demissão daquelas funções públi-
cas: «Lamentou sinceramente ver-
-se privado do lial e valioso con-

curso do Ex.mº vogal dr. Francis»
co Nunes Corrêa, mas respeita os
motivos que o levaram a abando-
nar a Câmara para ir noutra terra
e concelho exercer a sua acção :

agradeceu tôda a sua colaboração,
tento na.C. R. €. L., onde a sua
actuação foi verdadeiramento no-
tável e útil, com grande dispêndio
de trabalho. Manifesta-lhe; por is-
so, todo o seu aprêço e estima
pessoal e pede à Câmara que esta
declaração fique exarada na acta.»

Tôda a Vereação concordou
em absoluto com a declaração
feita pelo sr. Presidente, desejan-.
do ao seu Ex.Ӽ ex-colega as maio-
res prosperidades.

Ao bota-fora assistiram muitas
pessoas, entre as quais o director
clínico do Hospital, sr. dr. Ange-
lo Vidigal e pessoal menor da-
quêle estabelecimeuto, que, desta
torma, quizeram homenagear o
distinto médico pelos revelantes
serviços que ali prestou, a maio-

ria dos quais gratuitamente.

gas ph eis

— À Penssão Branco ?

— Sim, é a melhor que V,
Esx.º encontra na Sertã porque lhe
oferece alimentação cuidada e pro-
porciona-lhe convivêcia familiar,
confôrto e asseio inexcedíveis.
Nela está V. Ex. tão bem como
em sua própria casa. [xperimen-
te e verá. Nada de confusões : é
na Rua Gonçalo Roduigues Cal.
deira, ao lado da residência dos
Magistrados, edifício em constru-
ção.

1 EST sa

Colônia Balnear Infantil

A Câmara resolveu inscrever
36 crianças pobres do concelho
na Colónia Balnear Infantil dêste
ano.

A inscrição é de 180800 por
cada uma, sendo esta importância
paga em partes iguais pela Câma-
ra e Junta de Provincia, São admi-
tidas crianças pensionistas ao pre.
ço de 250800.

o f o ELE E

Desastre mortal

No dia 8 do corrente, ao se-
guir num carro de bois de Amio-
so para Pórto Mateus, desequi-
librou-se e caíu sôbre um fuei-
to, que lhe atravessou o cora-
ção, António Ferreira Lapa, de
17 anos criado de lavoura da
sr.* D. Maria Nunes Martins,da-
quêle lugar de-Amioso, A mor-
te foi instantânea. :
EO

. Agradecimento
– Maria do Patrocínio Leitão

Sua família agradece, muito
reconhecida, às pessoas que a
acompanharam à sua última mos
rada.

Codiceira, 19 de Junho de 1943.

 

@@@ 1 @@@

x Gomaicada

Sertã

Notas a lápis
(Continuação da 1.2 página)

va aos encontrões a uma econo-
raia anémica e tudo num clima
político de ódios e paixões verda-
deiramente insuportável.»
«Salazar ocupou-se das finan-
ças e, serenamente, fez em pouco
tempo a sua primeira revolução.
Ha! O que ela custou .a levar a
cabo ! Eram os funcionários a res-
mungar contra as inovações — e
alguns a resistir – passivamente,
quando podiam; eram os jornais a

fazer campanha do silêncio; eram.

certos sábios de outros tempos a
dizer que os orçamentos. estavam
falseados e as contas erradas ; era
a opinião desorientada, na dúvida
sôbre se êste seria mais um dos
” habituais salvadores parlapatões..,
eram os políticos a conspirar à

margem do esfôrço sério e hones- .

to que se desenvolvia…»
«Foram dias: terríveis, esses.
Salazar teve de discutir, teve de
explicar, teve de justificar — teve
“por vezes de se demetir, para ir
levando a bom têrmo a obra em-
preendida. Mas por fim venceu.
Simplesmente não bastava arrumar
as finanças para que a Revolução
Nacional se pusesse a caminho do
conjunto dos seus objectivos po-
líticos e espirituais, Era preciso
uma acção mais vasta e mais pro-

funda.»
see
S donas de casa estão aflitas

com a falta de sabão, mal
sabendo como hão-de lavar as

“Ífraldas dos meninos !
O caso não é para menos e

talvez o único remédio de resol- –

ver o caso, pelo menos, enquanto
houver tão grande falta do produ-
to, é fazer barrelas, em que as
nossas avós eram eximias e de
que noutros tempos se lançava
mão com certa frequência.

OE

>» por esta época, em que as

uvas e os frutos das ar-
– vores começam a amadurecer, que
os ratoneiros redobram na sua
fúria de assaltar a propriedade
alheja, parecendo que nada os de-
tém.

A propriedade particular ene |

contra-se práticamente sem defe-
sa e o lavrador, se não vive nela,
só com muita dificuldade pode
* velar pela conservação do que lhe
pertence.

Há quem pregunte se a Guar-
da Republicana não poderia efe.
ctuar um policiamento assíduo,
sobretudo durante a noite.

AME

“STA quinzena tem sido farta
, em catástrofes por todo o
País; incêndios violentos, que tu-
do arrazam e destroem, trombas

de água, troboadas pavorosas, de-

sabamentos, etc., com o inevitá-

vel cortejo de mortos e feridos e

grandes prejuízos materiais.
Parece que anda o diabo à

solta !
em

ASSA amanhã o 28.º aniver-
sário da inauguração do
edifício social do Grémio Serta-
– ginense,
sem dúvida alguma, um dos me:
lhores clubes da Província no seu

género.
ME

UÁSI todos os estudantes da
Sertã que frequentam di-
versos colégios,
superiores do País regressaram
aos seus lares para gozar as fé-
DAS.

“A data que escrevemos ainda
nenhum conhece os resultadós
dos exames e todos se mantêm
num mutismo compreensível, ou
por uma natural modéstia ou por-
que receiam qualquer surpreza,..

E que o diabo tece-as |

 

Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

“pedição de arroz

Subsistôências

(Continuação da 1.º páginal;

Isso causou apreensões em muitas casas
de família, sobretudo naquelas onde vivem
doentes e crianças pequeninas. Essas senhas
já foram tôdas satisfeitas, mas tal circunstân-
cia não impede que expliquemos o Caso: a ex.
e açúcar para a Comissão
Reguladora do Comércio Locai é feita pela
firma Vilarinho & Ricardo, de Lisboa, mas
por intermédio da firma Soeiro & Pereira,
Suc., de Tomar. Ora, nos meados de Junho,
esta firma ficou com 18 sacas de açúcar que
deveria ter remetido para aqui logo que as
recebeu, o que não fez. Em carta de 15, para
aquela Comissão explicava «que com o açúcar
se deu um pequeno atrazo em virtude de ter

“servido alguns retalhistas déste concelho (To-

mar) com o artigo que se destinava a essa
(Sertã), dada a falta do mesmo; do facto. de
que já dei conhecimento ao Grémio dos Ar-
mazenistas de Mercearia não résulta desvio
ilícito da mercadoria nem prejuízo algum pa-
ra o retalhista dêsse concelho, porquanto a

mercadoria . ser-lhe-á entregue na sna totalie

dade,»

Pois sim! Se não en prejuízos
para o retalhista, resultaram transtôrnos gra-
ves para muitos dos pobres doentes do conce-
lho, que são alheios a essas negociatas .

E aC R.C. L. não se dando pot satis-

feita com as inocentes explicações, comunicou .

o caso ao Presidente da Câmar ra, que agiu
prontamente na defesa dos : interêsses da popu-

lação prej judicada.
x

A Secção Policial da Cânara publicou o
seguinte aviso :

«Segundo os mapas da distribuição dos
contingentes de géneros de primeira necessi-

dade, feita pelo Grémio dos Armazenistas de
Mercearia, o concelho da Sertã receberá, em
relação ao trimestre anterior, de açúcar menos
2:775 quilos, de arroz menos 300 quilos, de ba-
calhau menos 840 quilos, e de massas menos
210 quilos.

Mais uma vez se recomenda a conveniên-
cia de poupar, visto não ser possível desviar
quantidades apreciáveis para doentes.»

Ao distrito de Castelo Branco cabem qs

seguintes contingentes de Julho a Setembro ::

236 fardos de bacalhau, 1.319 satas de açú-
Car, 3.587 lotes a massas e 2.121 caixas de.

sabão.
EX
o *

Um outro aviso da mesma Secção Poli-
cial, de 8 do corrente, diz assim:

«Os chefes de família da freguesia da Ser-
tã que durante todo, ou parte do ano, com-
pram milho ou farinha de centeio para sua
alimentação, devem enviar à Câmara uma no-
ta devidamente assinada com indicação do nú-
mero das pessoas de família a seu cargo, me-
ses em que em regra efectuam a compra, seu
consumo médio por semana, e ainda se são
produtores de milho ou centeio embora em es-
cala reduzida. No caso afirmativo, deverão in-
dicar as suas produções nos anos de 1940, 1941
e 1942, discriminadamente. ‘

Estas notas servirão de base ao cadastro
para racionamento de milho e farinha de cen-
teio, e devem ser entregues na Secretaria da
Câmara até ao dia 20 do corrente.

Recomenda-se o. escrupuloso cumprimento
da matéria dêste aviso, não só no que respeita
à veracidade das declarações como pelo que to-
ca ao prazo indicado.

uem não apresentar as suas declarações

até âquêle dia, verá o seu nome excluído do
cadastro, e consequentemente do racionamento.
A nota, com as declarações, deve ser feita

“em nome do chefe de família que consta das
“senhas de racionamento de açúcar e arroz”.

Eduardo Barata.

ATER erp Toa

Nascimento

“tória duma

que honra a Sertã e é,’

liceus e escolas.

Festa do S.C. de Jesus

Com o Juzimento habitual
realiza-se, amanhã, a festa do
S C.de Jesus, ab-irando- -se
da Mesa Eucarística, pela pri-
meira vez, muitas dezenas de
crianças da freguesia, especial-
mente preparadas para tão so:
lene acto.

Além de missa cantada e
procissão, haverá sermão pre-

gada por um distinto orador de
fora.

Parem lion

Amaro Martins

Foi promovido a 2.º Sargen-
to do Batalhão Automobilista,
com sede em Lisboa, o nosso
prezado assinante st, Amaro
Martins, a quem apresentamos
as nossas felicitações.

“Igreja da Madcirã
CONCURSO

A igreja da Madeirã foi su-
bsidiada com a importância de
44.000800 para as necessárias
obras de reparação.

Os mestres de obras que
queiram concorrer, podem, no
prazo de 8 Cias, dirigir-se ao

Presidente da Comissão Fabri- |

queira. O prazo é a contar do

1.º dia em que for anunciado.

esoreseegonça PR necotonanaggoa

Dr. Manuel Rodrigues
Paisana

Abriu consultório na vila de
Proença-a-Nova o distinto clínico
sr. dr. Manuel Rodrigues Paisa-
na, doe do Carvoeiro.

Teve o seu feliz sucesso,no
passado dia 5, dando à luz um
forte pimpolho, a sr.“ D. Maria
do Céu de Almeida Lopes, de-
dicada espôsa do nosso amigo
sr. António Lopes, sócio da fir-

ma Assis Lopes & Irmão, des-

ta vila.

Mai e filho encontram-se
“bem.

Propppr serao çae.

Sertório Rodrigues
A bordo do vapor «Mouzinho»

embarcou, no dia 12, para Lêp-

poldville. (Congo Belga), aonde
se vai dedicar à vida comercial,
o nosso patrício e amigo sr. ao
tório Rodrigues.
Agradecemos os seus cumpri-
mentos de despedida e sincera-
mente lhe desejamos uma óptima
viagem e tôdas as prosperidades

– que merece.

GENERAL
CARMONA

Há 17 anos, completaram-se
em q do corrente, que o sr. Ge-
neral Carmona assumiu a Presi-,
dência da República.

Foi sob a égide de S. Ex.º
que o Pais triunfou da desordem
e do cáos político para se entre-
gar, confiadamente, à Ordem, à

“Paz e ao trabalho fecundo; toi

peste periodo curtissimo na his-
nacionalidade que
Portugal conseguiu o milagre da
restauração das finanças, ante O
impulso sereno e consciente dum
só homem, o grande estadista e
patriota Oliveira Salazar,

E quando a casa estava em
ordem e a calma é confiança ha-

– viam voltado aos espíritos cépti-

cos, quando, enfim, a Nação se
preparava para recolher os frutos
duma sábia administração públi-

– Ca, graves acontecimentos exter-

nos vieram perturbar a nossa vi-
da económica.
-Oantem pediam-se sacrifícios

“ass portugueses para resgatar O
“Pais de incontáveis vilipêndios e

baixezas e hoje pedem se-lhes sa-
crificios maiores para que a Pa-

itria se conserve una e indivisi-

vel, num só bloco, alheia a par-
tidarismos que afrontam e enxo-
valham, mantendo se firme, al-
tiva é pundonorosa perante o en:
trechocar de ideologias e interês+
ses que nos não respeitam.

Nas boas como nas más ho.

“Tas, Os portugueses estão com o

SE. Presidente da República, por-
que S. Ex.*, encarna, fielmente,
He virtudes duma Raça heróica-e

“que tem a perfeita consciência

dos seus destinos,

«A Comarca da Sertã» rende
as suas humildes homenagens ao
mais alto Magistrado da Nação.

sopppuds Hosesados

Bombeiros Vtº* da Sertã

“> A” Corporação dos Bombei-
ros da Sertã foi concedida a
verba de 1.600$00 na distribui-
ção de colectas lançadas às
companhias de seguros no ano
de 1942 e que cabem às Gil
tas Municipais do Pais que mar
têm ou subsidiam serviços con:
tra incêndios.
Metas A

“ Esteve na Sertã o instrutor
sr. Luiz Filipe Aboim Pereira,

– dos Voluntários Lisbonenses,de

Lisboa, a ministrar instrução
prática ao nosso Corpo Activo,
esperando-se que aqui volte.
dentro dum mês,

Telegrafar*?… Porque não ?…

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