A Comarca da Sertã nº322 03-12-1942

@@@ 1 @@@

 

-— (FUNDADOR EIS
— Pr. José Carlos Ehrhardt-=—.|.
— |” — Dr. Angelo Henriques Vidigal —.
-—— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo: Barata da. Silva Corrêa

er DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO ale
21] Coluando Bonato da fila Comeia TP. PORTELA EO
o | | —— REDACÇÃO E’ ADMINISTRAÇÃO —— Ta CASTELO
“| R RUA SERPA PINTO-SERTA o
en TELEFONE
e PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112
2 N ta VII b leio madásia regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sentã | a E Senna o:
“Nº 322 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila-de-Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos: (do coneelho de Mação) | sozga

Notas à 44

 

”» pois não é Saio que se ve
* jam tantos homens na
miséria, no meio-de-tão gran-

de número que esbanjam mi-|

thões..

Se nem só de pão vive o ho-
mem. também sem pão não po-
de viverea miséria é incom

portável com a virtade. De-se|.

a redenção social, moral e in-
telectual a todos os que vivem
do trabalho”.

(D. Manoel Cerejeira, Car-
dial Patriarca).

Be

É” Paris, durante ema longa
“discussão na dcademia de
Medicina a propósito da des-
truição dos ratos. por ocasião
da semana da campanha de sa-
pressão dêstes roedores, che-
gon-se ao descoco de afirmar
que o ruto é comestível e até
é melhor do que o porço on o
coelho |

Anda, positivamente, tudo
doido! Parece-nos que não há
melhor solução do que meter
num hospital de alienados os
médicos que se permitem fazer
tão disparatadas afirmações.
Que a população duma cidade,
cercada por um exército es
trangeiro e desesperada pela
fome, se veja na durissima
contingência de lançar mão
aos ratos ou a qualquer outro
bicharoco nojento, compreen-
de-se, porque a fome — a ver-
dadeira fome deve ser um
tormento horroroso, mas afir-

mar pâblicamente que os ratos

são melhores que o porco eo
coelho é que não cabe na ca-
beça de ninguém. De-certo que
a afirmação não se baseia na
experiência prática dos famo-

sos académicos!

Pobre França! Ao que ela
chegou! Que dias lhe estão re-
servados, se ainda não está no
meio do sen amaríssimo cal-
vário!

Na mesma extraordinária as-
sembléia, um orador afirmou
gue os parisienses, em 1870,
durante o cerco da;Cidade da
Luz, comeram ratos! Que
admiração! Que remédio tive-
ram esses desgraçados! Era
– mesmo possível que lhes tives-
sem chamado um figo!

— Se nessa altura surgissem

mágicos a apregoar a mesma
retórica de agora, talvez os ha
bitantes de Paris poupassem
os coelhos e porcos que por lá
existiam nos quinchosos, visto
que ratazanas não faltavam!

rot

UM marido excessivamente
terno é tão detestável às
mulheres como um marido ex-
cessivamente sêco. A ternura é
como a sobremesa: deve vir
no momento próprio. Usá-la
sempre, seria como guerer al.
moçar arroz doce e jantar
marmelada.

(Do livro «Língua de Trapo»,
de Berílio Neves).

[COISAS QUE NOS INTERESSAM

o) Mercado Público

entre nós se faz sentir com bastan-
te rigor, volta a notar-se a falta dum
mercado coberto na Sertã, assunto que há
anos foi lârgamente debatido nas colunas
dôste semanário, acabando. por se estabe-
lecer, à sua volta, o mais profundo silên-
cio, como se se tratasse de assunto despi-
do de todo o interêsse. São, assim, finãl-

E “o a entrada na época invernosa, que

mente, encarados todos os problemas de

valor para a nosea terra!

Exposto qualquer assunto de impor-
tância, de início estabelecem-se planos,
apresentam-se soluções, discute-se, criti-
ca-se as mais variadas hipóteses com o in-

depois, já esgotada tôda a retórica e con-
sumidos muitos linguados de papel almaço; |
surge o silêncio, que, diga-se a verdade,
vale mais do que o palavriado inútil, E: di-

zemos porquê: é que no caso do. mercado,

a maioria dos que se pronunciaram sôbre
o local que devia ser escolhido, fizeram-no
em obediência aos seus Interêsses ou co-
modidades pessoals e nunca tendo em con-
ta o desenvolvimento futuro e o progresso
da sua terra. Um, porque, se o mercado fi-|
casse afastado do seu estabelecimento co:
mercial, perdia grande parte da freguesia;
outro, porque a aproximação do mercado
da sua casa não só lhe pouparia longas ca-
minhadas, mas, indiscutivelmente, viria a

valorizá-la em mais uns tantos por cento !-

muito bem! Mascaram as intenções com|

Isto é assim mesmo! E/ claro que não
no-lo dizem, mas nós compreendemo-los

outros motivos à primeira vista aceitáveis,
mas apenas para deitar poeira nos olhos
dos ingénuos! |

Subordinar problemas de interôsse lo-
cal a veredictum público, está provado que
não dá nada! Cada um puxa a brasa à sua
sardinha e o resto são cantigas! Quando
se ventilou o problema do mercado, havia
muito boa gente que o desejava sôbre a
parte da ribeira pequena entre as duas
pontes, inutilizando-se um dos locais que
deverá ser um dos mais bonitos e pitores-
cos da vila quando tiver conveniente apru-
veitamento e esquecendo que um mercado
público nunca pode ser desviado do centro
da terra, que não é, nem nunca foi o limite
da rua Gonçalo Rodrigues Caldoira.

Ainda não lhes serviu de lição a tre-
menda calinada que representa a constru
ção dos Paços do Concelho ao cimo da
vila, o que matou todo o comércio local,
roubando o movimento à povoação, forçan-
do tôda a gente da terra —e os funcioná-
rios mais do que ninguém — a uma deslo-
cação desnecessária e incómoda, com a
consegiiente perda de tempo! Quando os
mandões locais de então, alguns dos quais,
pobres dêles, se prestaram à palhaçada, azo-
niados os ouvidos de que faziam lindissima

figura, o comércio, em particular, e a po-
pulação, em geral, calaram-se, não tugiram
nem mugiram, quando tinham ao sau al-
cance muitos meios de se não deixarem:
cair no lôgro.!

Ficaram satisfeitissimos com a sua

obra, levaram a água ao seu moinho alguns

pigmeus a quem pouco importava o futuro
e bem da terra; acima de tudo, para êles,
estavam os-seus: interêsses privados! Pou«
co lucro, a-final, obtiveram e nem todos co-
lheram o doce fruto que a árvore lhes pro-
porcionaria com tanta generosidade!

Mas, da tremenda. asneira, nós, todos
os habitantes da Sertã, é que estamos so-

tuito de atingir uma finalidade e, pouco| tendo as consegiliências, que se repercuti-

‘rão, talvez em maior escalá, nas Ersouaa
do futuro.

E vejam, os senhores, que se foi cons-
truir um, edifício daquôles num beco sem
saída, sem uma ligação decente com u cen-
tro da vila! A rua do Soalheiro tem um de-
clive e aspecto detestáveis, é estreita, irre-
guiar, ladeada de. quintalejos que ainda
mais: sobressai a sua misera rusticidade.
Pode ela, no futuro, vir a ser uma artéria
ampla e de suave piso ? Quanto custará is-
‘so ao Município?

O mal da Sertã tem sido sempre não
haver um plano de urbanização inteligen-
temente delineado e estudado de harmonia
cum a topografia do terreno e respeitando,

relativamente ás futuras construções de |

edifícios públicos, os bairros mais populo-
sos da periferia,

Que os Paços do QGoncelho deviam ser
no centro da vila, ninguém, de boa fé, o

deixa de reconhecer; como, também, está

indicado: que é nêle que devem ficar o Mer-
cado Municipal e o edifício dos Correios e
Telégrafos. O contrário disto será prejudi-
car, ainda mais grávemente, a Sertã, tão
afectada tem sido pelo desprêzo a que a
votaram antigas edilidades, em muitas das
quais, triste é dizê-lo, tinham assento e so-
beja influência possoas nela nascidas.

Atentemos, ainda, no outro grande i in-
conveniente que representa a construção
da nova escola primária nas proximidades
da Abegoaria, onde, por certo, não pensa-
ram em mandar os filhos —sujeitando-os a
inúteis e extensos percursos, às chuvadas
e lamas do inverno e calores e poeiras do
estio — aquêles que para lá o atiraram,
edifício que, a nosso ver, deveria ter ficado
dentro de portas, ainda que desviado do
centro própriamente dito.

Que mania nós temos de fazer tudo ao
contrário! Em vez de comodidades e faci-
lidades para a fnossa vida, procuramos só
arranjar complicações e aborrecimentos,

sem pensarmos no porvir.

Maldita caveira de burro, a nossa!//

(Continua na 4.º página)

Nesta maré de dificuldades,
é para a terra generosa que
temos de volver os nossos olhas

ires, tôda a nossa atenção, to-

do o nosso esfórço, procuran-
do que ela produza o essen-

cial à nossa alimentação e dos.
animais domésticos que desti-
namos ao consumo próprio:

Está provado que se pode
viver com parcimónia e-comer
com frugalidade.

Não podemos contar com

muitos produtos, que, no temo

po das vacas gordas, nunca
jalgámos dispensar. É nossa
mesa.

Com bem pouco vivem mui«

apenas

ESCALAS rpm

EREgEE

Lia lápis

campi imp viigas apra x
cola den o ano passado os *.
melhores resultados e nalguns :
casos excedeu tóda a expecias

tos pobres e logram saúde, |

dispondo de energia para os
mais duros trabalhos! Talvez
o. segrêdo da sua resistência

esteja na alimentação sâdia e .

frugal de que dispõem,

Precisamos de comer para.

viver e não vivemos para cos
mer, eis a questão.

eBeaga ED pao

ITOS jornaleiros que dos

m nossos sítios se dirigia
rama Tomar para servir na
satra da azeitona, tiveram de
regressar, desiladidos, porque
ali não havia alimentos que
garantissem a sua perminta,
cia.

O caso é realmente deplord-
vel para quem procara ganhar
honestamente uns vinténs. Mas
parece-nos imprudente que ess
sa gente se afaste das suas
terras sem um contrato que

lhe garanta a manutenção e

certa estabilidade, sujeitando-

ese q despesas e desaires sem

a contra-partida de uma com

pensação monetária,
erre

preços da venda de úélvo
no mercado local vêm sen»

do rigorosamente fiscalizados ”

pela Câmara, que não permi-
te aos vendedores mais do que
o lucro legal,

tipógrafo deirou na caira

de tipo o ponto de interros
gação que pusemos na epígra-
fe da notícia «<Açambarcamen-
to de ovos», publicada no últi-
mo número.

Demos a notícia sob tódas
as reservas e, por conseguinte,
não podia ser feita uma a atire
mação À

Um grande ponto, o nosso
tipógrafo!

Este número foi visado péla esco

Comissão de Censura |
de Castelo Branco .

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A COMARCA DA SERTÃ

T II OS O E UTI LS

mus — BRs ss: Sitã mm. (845 m 6’s)
5 —Notclário | Gago air. (12,04 mM c/s)
12,15 — Noticiário – GI HE m Cd my c/6)

GRU 91,15 m. (845 Mm 6/5)
13,90 — Ecioalidadaos GRE ss… 24,82 m. (204 m 6/4)
2406 [*) Holiciário ER: as 30,58 m, UEM E/s)
8 BSB: 91,56 m. b,5m cs)
22,18 [*) deloalidades CRT css 4,66 m. (715 ma)

(+) Este periodo de Noticiário e Actualidades ouve-ge tam
fon em ONDAS MÉDIAS de 281,1 metros ([,l49 k cisje

ONDAS COMPRIDAS de 1.500 metros (200 k c/3).

Emissões dos ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA
“(Recorte esta Tabela para referência futura)

Horas Estações Dias Ondas curtas
TIS WDJ Todos cs dias ,…, B97 mi 7,565 me/a)
7,16 WECA]] 3º feira a Domingo BL 08 m É 267 mefa)
7,16 WNBI – Bó feira… 2523 m (11,80 mc/a)
8,90 WERCA 8.” feira a Bábado., 8102m( 967 meje
8.30 WNBI SO Be feira cura. 25,23 m (1189 Ron
1830 WDOQ Todos pa dies… 20,7 m (14,47 mes)
19,80 WBCA! Todos os dins..,.. 198 m(15,15 mo/s)
19,45 WGEA 2*fairaa Sábado.. 19,56m (15,85 mo/s)
21,80 WGEA Todos os dias ,,… 19,56 m (15,85 mo/a)
2130. WDO – Todos os dias… 20 7 m(1447 mo/)

OIÇAÃ a VOZ da
AMERICA cm MARCHA

Companhia de Viação de Sernache, L.º
Concessionária das Carreiras da Passageiros entre

*astelo Braneo == Coimbra e Sertã -:. Lisboa

– | Avisa o público que, por falta de carbu-
rahites e pneus e a partir de 6 de Outubro
eféctua aquelas carreiras nos dias seguin-
tes:

Castelo Branço-Colmbra .
Coimbra—Castelo Branco .— Pe RES tiras
Siri-Lisboaa +. Ls. faço sy
Lisboa—Sertã . 4 + ss — homo da
Câstelo Branco—Seriã = 328 5,0 g Dóbados
Serti—Castelo Braco. . — UE pri”
Proença-—Sertã (com ligação a Lisias): — Sálados
Sertã—Proença (c/ ligação de Lisbos). — 6º” folhas
Sertã—Coimbra e vice versa . o 328 o dios 23 da cada mês

Os passageiros vindas na carreira de C, Branco
las 2.” feiras têm, na Sertã, ligação a Lisboa

R. B, — Sempre que queiram viajar devem marcar seus lugares escrevendo pare
Sernache, devendo em seguida ser avisados se têm ou não lugar

e — 5.ºug Sado

Atunção — À Carreira Coimbra-C, Branco etectua-se às 2.º
6,” e não da 2.º! e 4,” como anunciavam qs prospectos anteriores

EDITAL

Cartos Martins, Conservador
do Registo Predial e Comer
cial e Presidente da Câmara
Manicipal do Concelho de
Sertd:

Faço saber que no dia 16 do
róximo mês de Dezembro no
dilício da Câmara Municipal de

Sertã, se há-de proceder à arre-

matação do, exclusivo do forne-
cimento de carnes verdes no con-

celho de Sertã durante 0 ano de
1843 por propostas em carta fe-
chada, que deverão ser entregues
até às 12 horas daquele dia.

A Câmarareserva se 0 direito
de não adjudicar se por ventura
as olertas não convenham. –

As condições estarão patentes
no acto da arrematação, podendo | |
desde já ser examinadas na Se-
erearha da Câmara.

E para constar se pass ur
presente e outros de igial teor,
que vão ser alixados nos lugares
do costume.

E eu António Caldeira Firmi-

brevi.
Sertã e Paços do Concelho, 21
de Novembro de 1942.

O Presidente ds Câmara —
Carlos Martins.

ANUNCIO

(24 Publicação)

No dia um do próximo mês de
eia, pelas uze huras, EE pumba do
Tribunal Judicial desta comarca,
se há-de proceder à arrematação
em hasta pública dos bens à seguir
indicados, pertancentes qo cosaé do
falecido José Martins, declarado
insoluanta por sentença de doty da
Março do corrente amo, cujo pro-
cado cla insolvência corra na cos
marca de Huila, com sede am Sá da
Bandeira, e do qual foi extratda à
competinta curto precatória para
arrematação,

BENS À ARREMATAR

1º — Metade de uma terra de
oliveiras e muto, sito ao Falzincão,
limites da Póvoa, freguesia da Fár.
sea dos Cavaleiros, minta com Luis
Martins a mulher Ida Ailveira
Martina, Paz parte do artigo qua-
trocentos e atenta o sete da mairiz
predial. Vai pela primeira vas à
preça mo valor de muit escudos mu
LOVOGÕO,
2º — Um pequeno quintal com
duas obiveirda E cousa de arado,
eita mm Grade, fimites da Póvos,
E” um sexto do artigo quinhentos a
Erêr da mantrig po À Vai pela
primeira ver d praça no valor de
CONÊO E CiRODanÊO BMC A ms PEA ADO,
“0 fôro de cinco alguairas
de trigo que paga anvalmente doa-
a Freiro, morador sa Aldeia da
odo da Tira, freguesia do Cabe.
gudo, Foi pelo primeira vaz à pra
po no valôr da mil iresentos € oi
feita o um sacudos & CINCHENta ústia
favas 138 1050,)

Sertã, 9 de Novembro de 1942,
E= Verifiquei,
O Juis de Direito,

Eduardo Marques Coelho Correia
Simões

O Chefe da 4.º Secgão, int,º,
Armando Antônio da Silva

SOBREIRAS

Vendem-se 300 com cor-
tiça de 8 anus,

Para ver o tratar, dirigir-
“Bo à José Dias de Bousa -—
Vale da Estercada — Berna»
che do Bomjardim,

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)

e | Vendem-se nesta Redacção

Colecção de 7 postais — 7400

no, Chefe da Secretaria os suas |.

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@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

O Colégio de Non’Alvares, de
Tomar, festejou 0
XII aniversário da sua fundação

Passou ng dia 1.º do corrente
o XIK aniversário da tara do
Colégio de Nun’ Alvares, de To-
mar, modelar estabelecimento de
ensino secundário para os dois
sexos que desde o Inicio se im-
pôs pela sua excelente orienta-
ção, tendo a servi-lo um escol
de mestres em que se incluem
os próprios directores, srs. Raúl
Lopes, Gil: Marçal e Ilídio Cor-
rêa, rapazes inteligentes, setivos
e empreendedores, que souberam,
sem dúvida -slguma, transtorinar

o seu Colégio num dos melhores,

da Província,
Conhecemos bem os méritos

de Gil Marçal e [Ilídio Corrêa,

nossos contemporâneos no Instix
tuto de Missões Coloniais, de
Sernache do Bomjardim, onde
revelaram o seu talento e, mes-
não como estudantes, uma acen-
tunada vocação para o ensino,

Os pais da nossa região têm
dado preierência especial ao Co=
légio de Nun’Alvares para o en-
sino e educação de seus filhos,
porque óptimos são os resulta-
dos obtidos no final de cada ano
lectivo.

O aniversário foi comemorado
com um interessante festival des-
portivo, no Parque dos |Leões,
por. grupo de alunos e um baile
no salão de lestas do Club To-
marense, abrilhantado pela «Dia-
mond Orquestra»,

A” ilustre Direcção apresenta:
mos «5 nossa felicitações e 05
mais sinceros votos pelas prospe-
ridades do Colégio,

e ih

Nos naturais da Comarca,
gusentes

«A Comarca da Sertãs, mediante
uma pequena comissão, enesrre-
ga-se de obler cocumentos junto
das repartições públicas ou de
tratar de quaisquer assuntos dá
sua competência.

Palavras de sempre e dehoje

“O vício da terra

«Conlesso ter poueas vezes vis-
to idea tão bem compreendida,
tão espontâneamente abraçada E
seguida com tanto entusiasmo e
carinho. Nós lomos sem dúvida
favorecidos no que respeita aos
géneros cgricolas, por êste facto
Feel, ainda que literalmente anti-
econômico, de que boa parte da
nossa agricultura não é industrial,
ou para ser mais claro, não tras
balha para o lucro, produz para |
viver prbremente e alegremente .
gastal o excesso de oultas rendas. |
Isto tinha particular importância
no momento em que se teria de
produzir mais e mesmo mais caro,
sem sensivel rep reussão nos pres
005 do que viesse do merçado.
Mais que paixão, o vício portu-
guês da terra fêz prodígios: aproj
veitou-se a gleba, quási até ao
centimetro, o jardim, a clareira
da mata, o velado, o cômoro: pa-
rece nalgumas terras haver anda-
res acima do chão.»

Sulazar (Da comunicação ao pais
prontiteiada em 25/6/1042)

o

Palavra de ordem

«Não É i só na agricultura e na
pecuária o esfórço: nas indústrias
independentes do estranjeiro, so-
bretudo nas minas à busca de
combustivel a produção fêz pro- !
gressos consideráveis E so mes-
mo tempo que nos serviços pi
blicos ou privados, em casa e na.
rus, na vida individual e familiar,
a palavra de ordem se traduzia
em restrições voluntárias, no apro-
veitamento das colsas inúteis, na
disciplina dos consumos, — Pros
duzir! Produzir e poupar |»

Salozr (Da comunicação ao pais
pronunciada em 25/6/1942)

a

” Engenheiro Joaquim
Barata Correia

Todos os jornais do Algarve

se tem referido calorosamente à

| homenagem prestada pelas Cã-
” maras e demais entidades e pese
| 8095 representativas d’aquéle dis.
“frito ao nosso querido amigo srs
Engenheiro Joaquim Barata Cor.
rela que há 10 anos ali exerce O
logar de director das estradas.

Do «Povo. Algarvios, que sé
‘ publica em Tavira, recortamos
a5 seguintes passagens da notícia
relerente à sessão solene realiza-
da no salão nobre do Govérno
Civil para entrega da salva de
prata olerecida pelos municipios
ao homenageado:

depois de prestar a sua homena-
| gem ao carácier, à inteligência e
“Serviços prestados no exercício
“das suas funções pro Sr, Enge-
nheiro Barata e de que 0 Alpar=
rve lhe era muito reconhecido, res
feriu se em especial, pelo conhe-
cimento directo que dêles tinha,
aos actós de caridade e de caria
nho do homenageado pelos po-
bres pelas crianças, nos Serviços
absolutamente gratuitos 205 E5-
tabslecimentos de caridade, à sua
actuação como Director da Cré-
che de Faro. «E é um homem
dêstes que chamam duro» disse
o Sr. Governador Civil. O Sr,
Engenheiro Barata Correia é uni-
camente um homem que exige
dos seus subordinados a mesma
| dedicação pelo serviço que êle
tem, a mesma vontade de pem
servir. No final o Sr. Governa-
dor Cívileo homenagesdo abra-
caram-se, erguendo se núvamen-
te à assistência numa quente &

vibrante manifestação de aplauso
& de simpatia.

Do relato da mesma sessão
“feito pela «Folha do Domingo»,
que se publica em Faro, trans
cerevemos lambém os seguintes
periodos:

Na vasta sala repletas represen
tações de todos os concelhos e
“05 melhores valores de Faro,
“Falo em nome das Câmaras
do Algarve O capitão sr, Matias
“de Freitas. Pôs em relêvo O es
“pírito de bem servir do luncios
“nário irrepreensível que é o En-
-genheiro Director das Estradas,
com inteligência que é muita, é
energia que é inexporável. Às
Câmaras do Algarve, gostosamEn
te, manifestaram à sua gratidão a
quem tanto devem pelo muito

que tem trabalhado em tão im-‘

portante sector do serviço públi- | trito de Castelo Branco, com séde na

co, a bem da Província,
E msis adiante:

Porque assim é, 5. Ex.* que,
em tantas coisas de interêsse pú-
blico do distrito, tem contado
com a boê vontade e imeli-
gencia do sr, Engenheiro |.
Barata, tinha muito prazer em
lhe entregar a salva de prata
(grande e artistica diga-se de
passagem) com as armas de todos
os municipios, tendo no fundo à
relévo esbatido do Promontor o

Sacro. Na sua Sertá, quando vês
Ihinho, alguma coisa lhe lhe re-
cordária a dedicação com que
servira e o reconhecimento dos
algarvios, sendo para os filhos
timbre e estímulo, na cópia das
virtudes paternas,

E’ com o maior desvanecimen-
to que aqui atquivamos as justas
referências que enaltecem o ilus=
LrE SErtanense,

rio eo
Beneficência

Com destino aos pobres pros
tegidos por êste semanário, tece.
bemos do nosso prezado amigo
e assinante er. Abilio Luiz Gra-
ga, de Lourenço Marques, à quan-
tia de [22800, que reconhecidas

O Sr. Major Monteiro Leite,

à balho;

4” margem da guerra

x pras pRgamaRD ee dniciaç ai

Eres orar

Tropas alemês nam ataque contra os
ninhos de resistência soviética,

CS TE e DP re praca

Mravés da Comare

ária ds nossos Correspondanhasi

PEDRÓGÃO PEQUENO, 25 — Os
professores das tacolas desta vila Cs-
tão dando das respectivas Caixas Ea
colares, óleo de iigado de bacalhau a

MZ crianças que frequentaram as aulas |-

no corrênio ao lectivo,

E’ o 2.º ano desta prestimosa infcia-
tiva, custeada em erande parte pelos
donativos particulares. No presente
ano foram já recebidos os donativos
dos ara. Franciaço Davide Silva e José
Caetano Martba Leitão, de Lisboa,
com 50400 cada um.

— Esteve nesta vila com curta des
mora o ar. Verdesimo Duarte Xavier,
de Lisbon,

– Salu para Lisboa, onde vai fixar
residincla, O sr. José Antunee Xavier,
desta vila, que Aqui exerceu O cargo
de Regédor, com muto acérto durante
cêrea de dois anós, tendo pedido a exo-
neração pela motivo de sua saída,

— a-fii-de fratarem dos seus negó-
elos, estiveram er Lisboa, 08 srs. An-
gelo Ferreira PR! “ José Antunes
Amaro, da Várzea Fundeira, e Domin-
gos da Costa, da Várzea Cimeira, des-
ta treguesia. é

ia apoiam

CONVITE

Para efeitos de ser concedido o sub-
alelo familiar constituido pelo Fundo
Nacional do Abône de Fomila, convis
dam-se bodos às operários da constru-
ção civil deste concelho que trabalhem
por conta de outrem e que se achem
ingeritos no Sindicato Nacional dos
Operários da Construção Clvit do dls=’

Covilhã, a apresentarem-se até ao dia
B do corrente mês de Dezembro no
Posto 0.º 62 do Comissariado do De-
semprego, nó edificio da Limara Muni
cipal dó concelho da Sertã, com 03 sE-
guintes documentos :

1.º — Caderneta profissional;

2.º — Encargos de filhos até aos 14
anos de idade e apresentação das pes-
pectlvas cédulas pessoais,

*º — Filhos até aús 18 anos de ida-
de, com documento autêntico de que
ireglientam cursos de inatruçãos

4,2 — Filhos sem limite de idade, com
a apresentação de estestado médico
comprovativo da incapacidade de tra-

5.º — Quando tenham a seu cargo
Pais e Avós, sem rendimentos, igual-
mente comprovados pelo Regedor da
Freguesia ou pelo Presidente da Junta,

Bia goi

OS AMIGOS DA «COMARCA»

Tiveram a amabilidade de in-
dicar novos assinantes: o sr, Ap-
tónio Dias, do Outeiro da Lagoa,
o sr Antônio Martins Félix, da
Póvoa, Sernache; o sr. Angelo
Costa, Lisboa, o sr. Ezequiel
Cardoso Costa da mesma cidade;
o sr, Manoel Nunes, do Monti-
nho, o sr. Eduardo Martins, da
Portela dos Bezerrins; e o st.
Amilcar Francisco de Oliveira.
de Lisboa. os srs, Manoel Delga-
do, de Linda a-Pastora e Antó-
nio Lopes Marçal, de Portela dos
Colba.

À todos 08 nossos amigos apre=
sentamos os melhores agradecimente agradecemos,

meitoa,

À obra das mães pela: educação
nacional e o dia da mãe

Ag Professorado Primário

à V Semana da Mãe val realizar-se,
como nos anos iramsactos, de & a tá de
Dezembro; e o domingo, 13, daquele
soptenário, será o Dia da Mac.

sta solenização, tem sido acolhida
nó séla das familiãs com verdadeiro
euternecimento; e na alma das crianças,
para as quais foi cepecialmente criada,
um dos grandes elementos animadares
desta jornada de culto maternal, tem
sido O Protessorado Primário,

Assim o reconhecendo e calorosa-
mente O lbuvando, a Obra das Mães
pela Educação Nacional mais uma vez
vem pedir a todos os Professores que
para a próxima Semana da Mãe assim
continuem a afervorar no sentimento
dos seus alimõs O malór inferesse por
aquela comemoração, para que genhum
deles delxe, no Dia da Mãe, de prestar
por qualquer forma um enfernecido
preito de carinho aquela a quem de-
vem a vida.

E bem Najarm, seinpre, todos aquelis
que assim dedicadamente colaboraram
néste ciovimento rearimador da ternu-
ra fillal,

Novembró de 184%,

à Presidente da Direcção — Cordes-
sa de Rilvas.

SALAZAR

Entre outras, faz as seguintes
afirmações o importante jornal
«Las Provincias», de Valência,
a propósito de Salazar, o grande
chele do Govêrno português ;

«Quando um homem sai da meia luz
de uma cátedra univeraitácia, numa ves
lha e paclfica cidade histórica, para as=
cender aos primeiros postos politicos
do paia e termina por ser a sua primei-
ra figura directiva, O seu verbo E O sei
chefe, é lúgico que sôbre Essa hgura
se formei cem Doções conitsas, névoas
de hipérbúlts ou de malquerénça, que
igualmente desllguram a antêniica si-
lhueta humana do grande homem, Tal
foi à casó de Oliveira Salazar em Por-
tugal. : g

Negão ponto dada melhor que a luz,
verdadeita e branca luz caindo sóbre à
tigura, para assima devolver à verda-
de. Essa luz acontece ser um livro,
quando o grande homem tem a sorte de
encontrar uma pena oposta à abnega-
ae dIHeil duma objectividade uma
nteligência que façam de foco o arco
volíaicos CU grande político português
tevo cosa sorte, Na Europa é já clãs=
eleo um livro admirável due contém és=
te titulo discreto : «Salazar».

EMT ERANC ES TEIN SEO RES dm

<A sorte Imensa de Portugal foi ter
encôntrado um estadista de corpo ii-
pi no modesto catedrático de Coim-

Ta.

Um homem assim, Como é Tão] com-
preender, não tem biografia possivel,
E especialmente ajuda como no caso de
Olivéira Salazar, quando à sua vida &
a sua trajectória política são de uma
aingeleza é de uma simpilcidade tal,
que cabem em dez linhas escassas,

Vidas assim, mais do que o relaty do
biógrafo, reclamam o esbúço E a cri-
nica das ideias & das decisões.

No caso do politico português — pa-
ra sorte imensa da Nação irmã — ettre
as ldgias & as Obras há uma equivalên-
cla absoluta. Áge como pensa, E como
pénsa bem! Lúcida, exacta, rigorosa-
mente. Com tania elevação 2 amplitu-
de, que meste homem, em quem, hã
anos, EO um reduzido grupo acreditava,
tóda-a Europa co mando inteiro hojé

acreditam, Até 05 seus adversários,a é

im estótico. pola om Gentoo

Um jovem estudante que tem
o monromania de se exibir em
termos dificeis e nm fanto 08

monto ininteligivela, CSCrevem

dias é sua mais que indo
um bilhete postal, cujo ieór é
COMO SEghe:

Querida Lourdes

«Felicidades e um abraço
com tm beijo do fem… GUe se
tornom ogtra vez um estético
poeta.

E, E.

Brevemente te mando Rm 80
néto de excelentes versos.
a

Este estético poeta é O mes
mo gue o verão passado tinha
por Adbito trazer pendente do
brapo esguerdo uma gabardi-
ne mostrando-se com ares de
quem procorava desafiar a Es
tação invernosa que ainda via
nha distante cêrca de 5 méses.

E” caso para pregunitar do
infantil estético se soe beber q
sãa inspiração na pabardine,
companheira inseparável, OU
se q referida inspiração é he-
reditáiria.

Porque não concorre o esté=
tico poeta gos jogos florais da
primavera ?

“Ma vezes, quem sabe, talvez
tivesse como prêmio é flôr de
tifo ou alguma menção des
honrosa ! Nana

ed aa
INSTRUÇÃO

Foi provido definitivamente na
escola do Cabeçudo o professor
st, Mário Cardoso Sequeira.

meio angu

Cobrança de assinaturas
em Lishoa .

Para efeito da respectiva co-
brança, enviámos, aq nosso co-
brador, em Lisboa, os recibos
respeitantes aos prezados assináne
tes da área da cidade,

Esperamos que todos os liqui=
dem no acto de apresentação, .
evitando transtórnos e inútels
perdas de tempo, além de que os
grandes encargos que oneram à
publicação do semanário não per=
mitém’0 adiameúio da liquidação

ca receiia certa com que contas
mos para lhes lazer face,

A alguns assinantes serslhes-á
apresentado mais de um recibo,
porque, quando da úllima co-
brança, estavam alisentes de
Lisboa,

Nada mais pedimos, a todos,
do que 0 pagamento das assinge .
turas e, antecipadamente, agrã-
decemos tôda a atenção que nos
dispensarem,

A Administração
ip pai
Companhia de Viação .

de Sernache

Informação importante

Para que o público se possa
orientar devidamente sôbre as
últimas alterações daswcarreiras,
temos publicado, na 2º página, –
os avisos que contêm os horários,

As reouções originam,jem cer-
tos dias, aglomeração de passa-
geiros. A fim-de evitar tais in-
convenientes e para que sê gas
ranta o transporte, é de tôda a
conveniência que vs passageiros
escrevam à Companhla—seu és.
critório, em Sernache—com a des
vida antecedência, indicando q
dia e a carreira em que desejam
electuar a viagem; depois, devem
aguardar a resposta, que pode
ser alirmativa ou negativa, Ccon=
soante o número de passageiros
que houver inscritos,

No caso de a resposta ser afir.
mativa, deverão apresentar D pose
tal, que a contém, ao agente res-
pectivo, que só em tais condi=

es está autorizado a fornecer q

ilhete solicitado,

dos recibos das assinaturas, úni-

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

PÃO.

inédito de MARCOS MATTA

O drama jé é velho, mae-desola,
vêr méndigoa à porta dum quartel:
trazendo a lata, suja, na sacola,
Dentro do coração, gótas de fell

Em busca duma sopa que consola

de que no mar da vid

Femélicos, À Gspara,

a, são batél;
duma esmola

Vidas de angustia. quel negra Babel!

| 4 E ErpA ai,
Na divina tar
Inundando, os ce

RE qe am Tm ret alia pda

sefa de dar- Pão
lairoa, Venturosas,:

Mas homena, orgulhosos, sem amor
Ag mandam, incendiar, por ambição…
Negendo, novamente, o Criador!

Colsas’ que nos interessam
7 0 Mercado Público

(Continnapão da 1.º página)

Procure se, na medida do pós-
sivel, não agravar males-que vêm
de lobge e que nos últimos anos
se acentuaram. Estabeleçam-se 05
slinhamentos convenientes e rigo
rosos que escondam muitas ma
zelas que por aí se escanicáram e

atentejam antigas e condenáveis
nedrias; não sé permitam cons-
truções particulares sem um tra-
cado modertio e decente, que
contribua para o alindamento da
urbe; e só -se tolerem reconstru-
ções que obedeçam a um plano
de velorização e beleza, ocultan-
do, tanto quanto possivel, as VE
lhas moradias e miseráveis habi-
tações arquitectadas c permitidas,
noutros tempos, com uma audã-
cla que brada gos céus ll

Mas não nos desviemos do
a quê nós propusemos abor=

Cai

A Sertã precisa dum mercado
coberto,

Não está certo que os vende-
dores e o público contibuem su-
jelios às intempéries da estação
nvernosa e ao calor sulocante
do estio; que os produtós perma-
neçam expostos às chuvas do Ins
vero e às poeiras do verão, cor-
rendo o risco de uma deteriora=
ção completa, numa práça que
nem sequer dispõe do mais ligel-
to abrigo e de umas bancadas
par arrumar” os ártigos conve-
nlentêmente. E

E” de necessidade Imperlosa a
construção do mercado coberto,
repetimos. Quitras terras de me-
nor importância o possuem,

E’: uma velha e legitima aspi-
ração, da Sertã, que sé pode tor=
nar realizável se para isso hou-
ver uma vontade firme e a com-
petência necessária.

E elas não [aliam à Câmara
actual, Aqui o dizemos sem ro-

delos.
Eduardo Barata
Ata

Manifesto de carvão de
; sóbro é azinho

Foi tornado obrigatório no nos.

De «Ã Gazeta do Sm

PUERICULTURA

11T

R drotseção à mhl e À criança
1: E avolução da pusrienlinra

coA história da aseletência à infância
Dem assim a compreender três perio-

03: um, maito vasto, que obrange n
rémota ontigaldade até ao Império
Romano, dorante « qual É sempre tos
talmeénto ambmetida aos Interésses da
clam; outra, que nbrange à Império
Eomaho e se conta a parir das leis
matrimonihis dé Augus
qual a família, a erisdeR & q Estado
vão & têrças nos segs diretos; e, E=
nalmente, om ogito, em que a trinnça
é o centro de interésse e por si só ra-
zão de respelto, que se conta cúm à
advento do Cristjanigmo e vem até
nos n03908 dias.

Ro longo desta comprida esolnção
o ponto de vista initlol, paramente
estntigta, das obrigações da fâmilia é
da soriedade para Com a Infância vam
a ser sobstitoido por dm quiro, cris
tão é espiritialisto, que binda nos dos
mina é coloca a mda da criança (com
tado quanto atende À sno protecção)
como a segllência normal da Iamilia,
ee ela garante a contingidade.

contórto, bem como a altora dos cos
nhecimentos médicos, não consenia
ram ama madança
pelo que, na verdode; n sa vida e os
seus direitos contingaram tão mal
servidos na Era Cristã, como haviam
sldo ta Era Romana é dos atos pela
mitivos. Mas, operora-se cura mudan-
ga rodicol na consideração que lhes
era atribulda : ficara aberto o cama
nho para as organizações oó sem sera
viço.
Rue fol penoso é maito lento, Cer=
inmente que a todo o momento houve
homens é mulheres caridosas e co
preensloas que organizaram hospitals
e asilos para receber a humanidade
desvalida, e, conseglientemente, apos
bre infância, Mas a protecção inter
Cibnal só começõã no século AVI com
as obras de Vicente de Poolo, que q
séciio conhecer por Senhor Vicente
e à Igreja canonizos como santo. Ele
Foi, na verdade, O primeiro a pensar
abstrventemente ma infáncia nbondos
nada ot em perigo (que era no sed
tempo quási toda) abrindo contelosms
mente a desistência inlaântil na Idade
Moderna, As senhoras que nperaram
ao séo serviço obraram, elos, como
nã RES disitadoras de que hã
noticias
O sécolo XVII dão deixoa hlatória,
Darante à sécolo XIX é que a literau
tora médica e à fiteratora social, ams
has iibildas do espírito particolor do
cento, espalhsrom na popalação, que
principlava a ler, as Feto de ediças
ção lisica e imoral sádias, de proteca
ção e de delesa dó mataral de cada
um, bebidas copiosamente no «Emi-
lio», de Ronbseao, que À sãa parte, às
aprendera no «Tratado da edacação
corporal dos meninos» do dr. Des
Essariy. Como tantes vezes sucede,
am prosador de dqme conseguia mais
por coma prática clentfica do que 08
Inatltmldores od 09 seus profigslonais,

so distrito o manilesto de carvão |
de sôbro e azinho, que deverá.
ser feito, no prágo de dez dias a
contar da data da alixesão dos
editals nós logares públicos do
costume, perante à Comissão Re
guladora do Comércio de Car
Y0e5 E por intermédio das admi-
nistrações do concelho.
ri tono

Interêsses; Regionais

Para pesquisas de água, foi
concedida à Câmara Municipal
de Ep age + a compartici
qação de Esc, 6. 954850, |

À sensibilidade do sécolo era de
molde a manilestar-ãe com-exiremos
pela inlância desválida. Ficava bem à
coridade e ao chique. Mas só no últis
mo quarto, depois de cogeagrados ds
trabalhos de Pasteot e da saga escola
tnomeadamente na descobertas dos
vacinos contra 4s doenças infants,
como a dilperia); depola dos éstdos
minágiosos a que foi submetida a qui»
mica alimentar e q fislologia do gres-
elmento; depois do pânico cansado em
tódas as noções pelas estatisticas de
mortalidade e mortictiotalidade: dem
pois dos progressos das ciências mes
dicas na tocológia, Do dlaguóeiico é
na etlologia das diarrelãs 0a de cer-
tos pragas, Como a aifilis; só depois

“déste elnni formidável se gerog am mos

vimento cnlversal de dot e de

Elmpãs
tia pela infância. a

durante 0′

claro que q nivel econômico e de

radical e ellciente; |

gd 6
cd

Pp BB A o e E po
pad de

AR. A. E, não abandona os aviões que alúda têm consêrto, Na gravura, cs doentes
passam à vista das Pirâmides que tanta morte é sangue têm visto

Notas a lápis

Fa casa go ti fa no 8 FG nl a q E a ud 3 4 o E SR Do DAP A

(Continuação)
DZ o poeta Silva Tavras
res:
Com tuas unhas condiz
teu modo de ostentação :
— Pot fora sobra verniz;
por-dentro, falta sabão. -.

E é verdade! Hd moita fo
vem de cara platinada, com as
sobrantelãas rapúdas e snbs-
titnídas por fraços Corvos E
negros, cabelo alogrado pela
deusa oxigenado, faces avivãs

encarnado viro a lembrar coi
Sa exquisita, que parecem au
tênficas mdscaras, mas ado se
lavam porque o sabão estra-
geria e pintara, descoloraria
tódas aquelas pastas polícros
mas !

Mas se, na maior parte dos

tasse só no frontispítiol Ab
gomos distifoam das aritas
gema cheireta que é de tombar ?
“Nem o pertemeeo pó de ar
roz à disfarçam.

Água e sabão com fartura é
O que é preciso. f

Abolirieis as píninras eos
“artifícios que à tirânica moda
Posimpõese sondesseiso quan-
to os homens apreciam ama
mother simpies, sem coisas
postiças, tai qual a natureza
a formon, e bem lavada, maito
bem laradinha.

Crêde, senforas miniiaik, Que
Z simplicidade mais jaz so
bressair os vossos encantos

À maior parte dos prédios do

Bairro de Santo António
são Bem constraídos, mas têm
um aspecto detestdvel porque
hd em ror de anos ndo Ffeéces
bem uma caledela ob ama pias
celada de tinta; os pradea-
mentos de ferro oridados e
rég-do-chdo convertido em ese
frumeiras op fascas imundas,
mais saltentam o desmazélo
dos proprietários, QUE, Se quis
sessem, podiam transfornu los
em moradias acolhedoras, com
fortáveis e elegantes, que tão
bem se casavam com aquele
bairro pitoresco emmoldarado
de farta e variegada vegetação,
gue se espalha pelas altitudes
Em redor,

Oleiros, encontra, lopo à en-
trada, um prédio novo, eles
gante na harmonia das suas
tinhas, que é o do sr, Mancel
Nunes Ronpiço, mas, logo de
seguida, di de Cart COM EM
grupo de casas mal cuidadas,

trasta com a primeira e gltt-
mas do quarteirão. É o vísE
tente não pode deirar de tor
cer o nariz pela md impressão
colhida !

Ld no alto está a capela de
Santo António, desprezada e
tão chera de mazelas no exte-
irior que dir-sed que nesta

ferra os católicos não querem
saber dos Santos para coisa
nenhome e só se fembream dé

(Livro de Prericultgras «| ÉS nos momentos aflitivos!

Dr, Almerindo Lessa) “E. Uma vergonha |

uem vem das bandas de

sujas, chja apresentação cons.

das de vermelho e lábios dem |

casos, a faita de asselo se no- |

nao com E
D

pNecro logia

D. Maria dá Conceição Letão

No pretérito dia 26 faleceu, nã
Codeceira (Sertã), a sr? D. Ma-
ta da Conceição Leitão, de 85
anos. de idade, viúva do sr, An
tônio Farinha Leitão, mãi do st.
Guilherme Farinha Leitão, des-
pachante oficial em Lusnda. so-

ra das pr” D, Emília Farinha

jtã e D. Arminda Farinha Lei
tão. cunhada da sr” D. Julieta
Gonçalves Leitão e avó da st”

D. lda Leitão.

A extinta era muito estimada
pela sua grande bondade.

O funeral electuouse no dia
Imediato, com grande acompa-
nhamento, para o cemitério mu-
nicipal,

& tóda & familia dorvida apre-
sentamos as mossas sentidas con-
dolências.

a
O amor de mãi leva à
todos 08 sactificios !

Na margem direita da Ribeira
de Códes, Manõóel Dias Louren-
ço, da Cabecinha, ireguesia de
Vila de Rei, possui uma proprles
dade rústica com casa de habi-

tação, Condoído de uma mulher

que por ali vagueava, de nome
Rosalina de Jesus, do Caril, ires
guesia do Souto, sempre acompas
nhada de três fi

de três, seis e nove anos, deixou
que ela se acolhesse na loja da
casa, autorizando a a lazer lume
para cozinhar e se aquecer. Há
dias, porém, o fogo propagou sê
go feno.e reduziu a casa B Escoms
bros. A pobre mulherzinha, com
muito custo, conseguiu descer os
Elhos para a ru e, por fim, sal-
tou por uma janela, mas solrera
tais queimaduras quelaleceu mos
mentos depois,

E* verdadeiramente impressio-
nante esta tragédia, que consuba-
tancis todo o amor de uma mãi
por seus filhos!

E a que será agora leito das
infelizes criancinhas ?

ao rt
FUNCIONALISMO

À seu pedido, foi concedida a
aposentação ao aspirante da Di-
reeção Geral dss Contribuições
e Impostos, colocado da Secção
de Flhanças dêste concelho, sr.
Manoel Milheiro Duarte, ficando
com a pensão anual de Escudos

7. 168000.
pa

Aviso aos viticul tores

É até depois de âmanha, dia 5,
que da Direcção Geral dos Ser=
viços Agricolas ou nas diversas
Brigadas Móveis do Plantio de
Vinha devem dar entrada os re-
ido para as

iversas práticas plantio

Aquela Direcção esforçar-se-á
por conseguir, aepesaradas gran
des diliculdades de transportes
com que lutam os serviços, que
as respectivas vistorias e despa-
chos dos requerimentos entrados
no prazo marcado sejam elabora»
dos com a possível rapidez,

lhos pequenitos, |

* General Carmona

sou o 73º aniversário natalício
dn vepetando Chefe do Estado,
que há [6 anos ocupa a suprema
magistratura do Pais com inexoe-
divel dignidade e devoção pa-
triótica.
As grandes virtudes do Senhor
* Presidente da República coúquis-
taram-lhe O coração de todos 04
portugueses, que lhe votam o
maior re peito e mais enterfeci:
do: carinho; mas, entre as suas
austeras virtudes, transparece lim
pida como dizmante puro, a bon
| dade da sua alma, que abriga 05
mais belos sentimentos e o culta
fervoroso pel-s tradições ds Reça.
À comemorsçã’- do aniveraar
natalício serviu de pretexto para
que o povo de Lisboa exterlori
Zasse, exponiincsamente, a sua
“simpatia pelo Senhor General Car
moda, do mesmo modo que o des-
cerramenta da lápida no prédio
n.º 37. da rua de Santo António
dos Capuchos, onde 3 Ex? nas
ceu, realizado dois dias antes,
constituiu uma cerimônia enter
necedora pelo eutusiasmo e sine
ceridade de que se revestiu tras
duzindo o inalterável e protando:
afecto que todo o Pais
homenageado.

pegado

| grafias

O nosso Ex.” Amiro, st. dr.
José da Silva, natural da Madeira
e residente em Lisbos, teve q
gentileza de nos oferecer um=
colecção de Fotogr=lias que apre
sentam lindos pontos de vista
daquela Na de Oleiros e
Castelo Branco e cercanias, des
tacando-se algumas pass=gens in.
teressantissimas do rio Zêzere

A maghnilica colecção vem ef
riquécer o álbum da «Comarca
que estamos organizando e vlrã
a constituir um meio de propa-
ganda regional,

Aqui deixamos Expresso ao SE,
dr. josé da Silva, a quem êste
semanário já é devedor de mui-
tas atefições, O nosso sincero
agradecimento,

caem
DOENTES

Passaram bastante incpmúda
dos de saúde, em consegliência
duma intoxicação alimentar, do
que se supõe, o nossa amigo sr.
José Ferreira Júnior, sur lespõsa
e a gr.*D. Carlota de Almeida
Nunes de Figueiredo, que vive
com aquêle casal,

Estão em via de completo res»
tabelecimento, o que nos apraz
noticiar.

-— Tem obtido apreciáveis me-
lhoras nos últimos dias a sr* D.
Maria Luiza Carvalho Farinha]
espósa do nosso amigo ar. Alfre-
do Fsrinha, de S. João do Cous
to (Sertã)

Papel para embrulho
– Vende se nesta Redacção,

 

Uma bela colecção de foto-

No dia 24 de Novembro pa edica 20.