A Comarca da Sertã nº31 11-03-1937

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Pam

e DIRECTOR
EDUARDO BARATA
ERDILOs CT.
DA SILVA CORREA
— 1 REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO |
—- “RUA SERPA PinTO-SERTÃ -—
Propriedade da Emprêsa Editora dA COMARCA DA SERTÃ (em organização)
AVENÇADO
FUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
—— António Barata e Silva -——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Dr. Angelo Henriques Vidigal |
A
q Ponta Teo
Al NO 1 | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação)
HSIONAL
NS
Notas…
E há um tempo a esta
parte, o Adro, um dos
passeios públibos mais fre-
guentados, passou a ser lo=
grâdoiro de galinhas e não
sabemos se, tambem de ga-
los…
Quem não tem capoeiras,
dispõe ali de uma bela quinta
para suavisar a vida dos ga-
lináceos, onde não falta boa| :
água e ares sâdios para con-
servação das espécies. Como
sevêa Sertã está-se aproxi-
mando da Aldeia de Paio Pi-
res, sea Guarda Republicana
não suprimir estes abusos.
Tambem por ali aparecem
às vezes umas aves de pêlo,
gue empregam o tempo a es-=
tragar as plantas e as árvores;
era uma obra de largo al-.
-cance enxotá-las para onde
não fizessem dano! .
– DEPOIS de muitos dias
: igníficos de sol aca-
j endo que j
gosávamios a Primavera, vol-.
taram dias chuvosos, frios,
morrinhentos, que não ponco.
inflnem. no acabrunhamento.
do nosso espírito,
= Os capotes, sobretudos e
sajfões continuam a ter a hon-
ra de se mostrarem, emguanto.
melhor tempo não os atirar |
para o canto. |
Um nosso amigo já nos dis-.
“se que só tira o sobretudo.
para o S. João! Tem mêdo
das constipações, e foz bem.
“AO contrário dos anos an-.
“ACM fóriores, não se reaia:
“Zam este ano, na Sertã, as so-
lenidades dos Passos, por, a.
comissão das cerimónias: da
Semana Santa, não ter obtido.
Os fundos necessários.
– O quarto Domingo da Qua-
— resma é chamado o Do-.
mingo da Rosa. Vem-lhe este:
“nome ‘ desde o: século XI, em
que foi mstituída, em Roma,
a festa da benção da Rosa do
Ouro, com que o Papa costu-
ma distinguir os monarcas e
e pessoas notáveis, mui prin-
eipalmente-as ráinhas católi-
* cas; Araínha:D. Amélia che-
: gen; a. ser distinguida com
am cativante honraria.
NA vila está lavrando, com
alguma intensidade, en-
tre as crianças, o sarampo,
que é uma febre exantemática
e contagiosa, caracterizada
Dor pintas vermelhas na pele,
eé acompanha de febre, infla-
mação catarral da membrana
mucosa das fossas nasais
“(defluro), angina e tosse.
“Não é caso para sustos. Tor-
na-se necessário que as crian-
ças atacadas estejam isoladas
é devidamente agasalhadas,
* fazer-lhes lavagens de soluto
de borato de Sódio, morno,
hos olhos, nariz, boca e anus,
== |
Imagine-se um criminoso sujeito ao cum-
ZM função da pena aplicada ao agente dum
oB – crime não se resume em privá-lo da li-
berdade, encerrando-o entre as paredes
nuas efrias duma cela, afastado do convívio so-
cial de que pelo seu procedimento se tornou in-
digno.
Visa, antes, dois fins: um de expiação do
delito cometido e outro, que sobreleva aquele,
de reeducação do criminoso. Este é, em verdade
o efeito mais importante que deve procurar-se
-com a execução da pena.
Longe vai o tempo em que a penalidade
[imposta ao criminoso tinha o caracter duma viz-
|rdicta, como compensação do abalo produzido na
-ordem: social, pelo delito cometido, Hoje não in-
teressa, apenas, segregar da sociedade aqueles
que a perturbam na ordem constituída, mas antes
interessa tornar êsses indivíduos elementos úteis,
capazes de uma vida honesta, readaptá-los á vida
social.
“Quantos não jazem numa prisão porque
[lhes’faltou de principio uma educação sólida que
| lhes formasse o caracter, que se deixaram per-
verter pela infuência dum ambiente dissolvente
| ou-ainda porque numa-hora-de desvairamento ou |
| de miséria se deixaram dominar pelo impulso do
instinto. o
É” preciso ir até junto dêles, instilar-lhes a
timento moral perventura obliterado, mostrar-lhes
a’nobreza e os benefícios de uma vida honrada.
A situação dum recluso é de algum modo
igual à dum doente que necessita da presença de
bem êle é um doente moral e a sua permanên-
cia na cadeia deve equivalar a um verdadeiro
noção do devêr, acordar-lhes no espírito o sen- –
médicos .que lhe prescrevam o tratamento salu-
tar e lhe ministrem os remédios adequados; tam- |
primento de pena de longa duração, sem qual-
quer espécie de assistência moral, entregue ao
desespero e desalento da sua situação, sem o
confôrio da presença de quem lhe saiba com-
preender o desânimo e dar-lhe a coragem bas-
tante para lhe resistir. Restituído à liberdade,
sente-se incompatibilizado com a vida, repelido
e desamparado, sem o forte esteio moral que lhe
dê a firmeza suficiente para se conduzir com ho-
nestidade.
E”, pois, necessario, é uma obra de pro-
fundo alcance social, é uma obra de coração ir
junto dos presos exercer o apostolado moral,
procurar convertê-los em elementos úteis à co-
“lectividade e asseguruar-lhes depois de restituí-
dos à liberdade, um modo de vida compativel
com as suas aptidões e cercando-os de uma dis-
creta vigilância.
Nestes tempos de tam intensa renovação: so-
cial em que se aspira à construção duma socie-
dade mais perfeita, esta obra — a assistência pri-
sional — merece todo o nosso interêsse, todo o
nosso carinho.
= Tem a- mulher, a mulher portuguesa, que
de tanta bondade é dotada, uma ocasião admi-
ravel de prodigalizar os tesouros de imensa ge-
nerosidade que existe no seu coração.
Convocar, pois, a atenção, o interêsse e a
simpatia de todos para a obra da Associação do
Patronato das Prisões, de que em breve se vai
organizar uma Filial nesta comarca, é oobjectivo
do que vimos expondo.
Num próximo artigo desenvolveremos com
minúcia e mais concretamente os fins daquela
Associação e a organização e funcionamento des-
sa Filial.
período de citra.
Rasa
bastante quente, de forma a
provocar grande transpiração.
mar o médico.
rose
COM a corrida aos arma-
ficando, em todo o mundo, a
procura de ferro, aço e com-
bustiveis líguidos. Temos no-
cido muito nos últimos meses.
Como nenhum país quere
ser a cigarra da fábula, trata
de fazer as maiores reservas,
para o que der e vier, bem en-
tendido. ;
“E tudo isto a-pesar-das -so-
lenes declarações de paz das
grandes potências.
“| Fraternidade na boca e ódio
no-coração.
É gps
Concurso das Bandas Civis
A Comissão organizadora do
Grande Concurso das Bandas Ci-
vis Portuguesas, resolveu soli-
citar das autoridades adminis-
trativas facilidades na constitui-
ção dos juris locais, na desloca-
ção das bandas e na organiza
ção de festas nas sedes dos dis-=
tritos; pedir ás bandas inscritas
que ensaem activamente as pe-
ças obrigatórias de sua escolha
e O hino nacional, que terão de
executar nos concertos do con-
dar-lhes chá, leite e caldos
curso,
Ninguem deve deixar de cha
mentos, está-se iniensi=.
tado que’o ferro tem encare-
| Conselho Provincial
da Beira Baixa
Segundo portaria publicada no
«Diario do Governo» ficou cons«
tituido pelos srs.: Major José
Aristides Guedes da Silva, dr.
Alexandre Calheiros Veloso, dr.
Celestino Tavares Monteiro, dr.
Adrião Torres Preto, dr. Domin-
gos Carvalho Megre, dr. Anto-
dr. João Filomeno ;Afonso dos
Santos, dr. Francisco Rebelo de
Albuquerque, dr. Eduardo de
Castro, Alberto de Oliveira Ta-
vares, José Nunes: Correia, Al»
fredo Lopes Tavares, José Lou-
renço Gil, dr. Alexandre de Al-
meida Garrett, Francisco da Sil-
va Ranito, Fernando José Dias,
João Figueiredo, João Sobral,
| João Pedro Lagarto, dr. Luiz
Victor Tavares Baptista, Manoel
José da Silva, Daniel Dias de
Matos, Dr. João Matilde Xavier
Lobo, Eng.º Ernesto de Campos
Melo e Castro e Joaquim So-
breira,
ê
Conforme o Código Adminis-
trativo, compõem o conselho pro-
vincial: um procurador eleito por
cada uma das câmaras munici-
dor eleito por cada federação de
gremios ou sindicatos nacionais
existentes na provincia, enten-
dendo se que, no caso de a fe.
nio I. Vitorino da Silva Coelho, ‘
RUBEN DE CARVALHO
deração ser nacional ou abranger
mais de uma provincia, só são
eleitores os grémios e sindicatos
com séde na área da jurisdição
do conselho a constituir; três pro-
curadores eleitos pelos provedo-
res ou presidentes das mesas,
admiristrações ou direcções das
associações e institutos de útili-
dade local referidos no art.º 359,
existentes na provincia; dols pro-
curadores eleitos pelo senado de
cada Universidade existente na
provincia; um procurador eleito
« pelos. professores efectivos dos
liceus e institutos secundários
municipais da provincia; um pro-
curador eleito pelos professores
efectivos das escolas de ensino
técnico da provincia; os directo-
pais da provincia; um procura- |
| res dos distritos escolares da pro-
| vincia.
“Compete ao conselho provin-
cial: eleger tricnalmente os vo=
gais da junta de provincia eres-
“pectivos substitutos; discutir e
votar o relatório de gerência e o
plano anual de actividade da jun-
ta de provincia; discutir e votar,
sob proposta do presidente, as
bases do orçamento ordinário da
província; pronunciar-se sobre
“as deliberações da junta de pro-
| víncia que, nos termos do C. A,,
dependam da sua aprovação para
E tornarem executórias.
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
11
Março
1987
seems
-««a lápis
Emissora Nacional tou
mou a iniciativa de or-
ganizar na capital, dentro em
breve, um grande cortejo fol=
clórico porthgnês, que, sem
dúvida, será um espectáculo
de beleza e de côr. Conta a E.
N. com o patrocinio da im-=
prensa, e com a colaboração
e apoio dos organismos eco-
nómicos e das agremiações re-
gionalistas e de caracter tn-
rístico; prestarão, também, o
seu concurso, os governado-
res civise mais autoridades
administrativas. Esta manis
festação de vitalidade regio-
nalista será o encerramento
do Grande Concurso das Ban-
das Civis Portuguesas.
Esperamos que as nossas
autoridades administrativas
| tomem a peito a representação
do concelho, de modo a ocu=
parmos um logar de destaque,
correspondendo a tam bela
iniciativa; temos elementos ex-
plêndidos que podem ser uti«
lizados e aproveitados; temos
ainda tipos acentuada e cara-
cteristicamente nossos, como
os originários do Vale do La-
go (freguesia do Troviscal) —
carvoeira, — que na exposição
dos Trajos Regionais, na As-
sociação Comercial de Lisboa,
em meados do ano findo, obte-
ve uma alta classificação e
e um valor correspondente.
O programa manda que ca-
da concelho envie a Lisboa
um rapaz e uma rapariga. o
o que não é dificil; é preciso,
somente, haver um bocadinho
de boa-vontade. Por nossa
parte estamos à disposição
das autoridades administrati-
vas para o bom êxito do nos=
so concelho; as colunas deste
jornal ficam inteiramente à
sua disposição.
Geogp tag
O Govêrno publicou, agora,
um decreto proibindo a
exportação do azeite, tempo-
râriamente, com excepção do
Brasile colónias portuguêsas.
Estamedida, conjugada com
aquela permite a importação
buirá, de-certo, para o emba-
ratecimente do importante e
indispesável produto alimena
tar.
Em Coimbra tem-se vendido,
ultimamente, o azeite, ao pres
ço, 8850 e 9800 cada litro;
aqui tem regulado entre 6850
e 7350,
Beat pag
ANTIGAMENTE, a proa
cissão dos Passos, ná
Sertã, era feita com o concur=
so de figuras vivas, subindo
o cortejo ao monte de Santo
Antonio, onde se armava o
Calvário, atraindo grande
ajuntamento de povo das tre-
concelho.
tgp ag
EM 1914 registaram-se no
concelho da Sertã: 678
nascimentos, 828 Óbitos, 159
casamentos e 2 legitimações,
do azeite estrangeiro, contri=
guesias visinhas e de fora do : fora do :@@@ 1 @@@
Bombeiros Voluntários da Senti!
0 MAMAS AAA
Subscrição para a aquisição ou
construção da sua séde social:
Transporte… 5.295400
Norberto Cardim…. 50400
Soma … 5.345$00
o
– Subscrição para a compra de
“material de incendios e equipa-
mento de bombeiros :
Transporte … 2 406450
Ezequiel Lopes Ribeiro 14$00
Simões & Godinho em
Comil. 20800
Drogaria Confiança. . 20$00
die emo Sm. 100400
Ginez Lopes & C.º…. 50$00
Corporação Industrial
do Norte, Ld*….. 20809
Soma…. 2.626$50
A Direcção solicita das pes-
Soas a quem pediu o seu auxilio
para qualquer das subscrições
abertas, e queiram corresponder-
lhe, o favôr de enviarem as res
pectivas importancias, o que a-
gradece,
+
Por alvará do Ex.mº Governa:
dor Civil do Distrito de 22 de
Dezembro ultimo foram aprova
dos os estatutos desta associação
que. como já disse, são os do
antigo projéto da sua fundação
com algumas alterações, agora
introduzidas, entre as quaes a
que, por acharmos interessante
conhecer-se no nosso meio asso-
ciativo vamos transcrever :
Paragrato unico do art.º segundo
«Quando os seus recursos fi-
nanceiros ou qualquer circunstan-
cias lh’o proporcionem, e sem
prejuiso algum da missão espe-
cialmente humanitaria para que
se constituiu, a associação pode-
rá, sob proposta da Direcção a-
provada em assembleia geral, or»
ganizar para uso exclusivo dos
seus socios, secções de naturesa
instrutiva, musical, desportiva e
quaesquer outras recreativas e
educativas, podendo tambem, em
tal sentido e sob as mesmas con-
dições aceitar a encorporação ou
fusão ide outras coletividades lo-
caes legalmente autorisadas, con-
tanto que d’ahí não resulte para
a associação dos bombeiros alte-
ração da sua denominação ou
restrição dos deveres, direitos e
regalias que a tradição e as leis
lhe conferem».
Encontra-se, portanto, legalisa
da a Associação dos Bombeiros
Voluniarios da Sertã e perfeita-
menie habilitada a partilhar das
prerogativas que o Novo Codigo
Administrativo concede ás cole-
tividades congeneres o que deve
concorrer para a sua consolida-
ção e progresso.
gh o
Conselho Municipal
CONVOCAÇÃO
São convocados os Ex,”ºs Srs,
Padre Sebastião Martins Alves,
Joaquim Pires Mendes, Padre
Augusto Antonio Ribeiro, Isídro
da Conceição Lopes. Dr. Augus-
to Henriques David, Dr. Carlos
Martins, Antonio Coelho Guima-
rães, Libanio Vaz Serra, Alcino
Martins Barata, Francisco Pires
de Moura, Padre Antonio Ber-
nardo, para se reunirem no dia
15 do corrente mez, pelas 13 ho
ras, na sala das sessões da Ca-
mara Municipal, afim de toma
rem posse dos cargo de Vogais
do Conselho Municipal, para que
foram nomeados por despacho
de 26 de Fevereiro ultimo.
Sertã, 4 de Março de 1937.
O Presidente da Comissão Ad-
ministrativa — José Farinha Ta-
vares.
Albano Lourenço da Silva
ADVOGADO
A Comarca da Sertã
ATRAVEZ DA COMARCA — !
PEDROGÃO PEQUENO, 22—Com bastante assism
tência, realizou-se, ontem, na Escola masculina, a rifa
dum relógio, cujo produto foi aplicado na compra de
um aparelho de telefonia para a Escola desta vila.
Fez a extracção dos bilhetes a menina Maria Amé-
lia da Silva Carreira e o bilhete premiado coube ao n.º
619 comprado pelo Sr. Antonio David Carvalho Martins,
de Pedrógão Grande.
Contribuiram para a respectiva rifa com as sex
guintes importâncias :
Os Srs. Dr. Antonio da Costa Lima, D. Maria do
Rosário Carronda, José Ferreira Vidigal é Antonio An-
tónio Ferreira Vidigal com 100800 cada um; Joaquim
Nanes Rodrigues, com 200800; Manuel Ramos, João
Henriques Serra, Aliredo Fernandes, Manuel Francisco
Lopes e Carlos Silva Martins, com 50$00 cada um; Ma-
nael Lopes, com 40800; Dr. João da Silva Martins, Car-
los Ferreira David, Engenheiro Júlio Ferreira David,
João da Cruz David e Silva, José Caetano Martins Lei-
tão Nano Conceição e Silva e Francisco David Silva,
com 20800 cada um.
A todos os que adquiriram bilhetes para tal fim,
e ainda às pessoas que iizeram a venda de bilhetes, mais
uma vez lhe testemunhamos o nosso grande reconhex
cimento.
a dd
+ 6
Melhoramento a que urge proceder
PESO (VILA DE REI), 5 — A reedificação e amx
Pliação do adro da nossa Igreja é um melhoramento
que O povo justamente vem reclamando há já algans
anos, e portanto é da competencia da Janta de Freguesia
as démarches a empreender no sentido de dar foras de
realidade á parte que visa, a sua ampliação. Porêm,
até hoje não consta que alguma coisa fizessem no sen
tido de dar efectivação ao melhoramento que tanto se
impõem.
Será por inépcia? má vontade? desconhecemos
qual seja o motivo, o certo é: que a Exm.? Janta não
ignora o veemente desejo que o povo há maito vem alix
mentando neste sentido. Para dar inicio á explenderosa
obra em referencia subsiste em primeiro lagar a neces-
sidade da Exm.? Junta instar pela aquisição da faxa de
terreno existente no lado sal da Igreja que pertença do
nosso ilustre conterraneo Sr. Alfredo de Oliveira Pires
— capitalista residente em Lisboa. E convicção de todos
nós que este Sr. acederia da melhor boa vontade ao
apelo que lhe fosse formalado neste sentido, e assim, 0
povo desta freguesia iicar-lhe-shia devendo o melhoras
mento que poderia orgulhar-se de possuir. tanto mais
que, 0 local a que nos reportamos alem de vir a ser um
belissimo logradouro de atilidade pablica influiria extra
ordinariamente na boa estética da nossa aldeia e prodiga-
lisar-nos-hia ainda uma utilidade que muito nos benefim
ciaria—um adro a circundar toda a Igreja. Sobre a reen
dilicação da parte do Adro existente, cujo estado actual
é de uma verdadeira vergonha, tal a forma de abandono
e ruina a que está votado, confiamos que a Comissão do
Calto de inicio aos melhoramentos de que tanto carece
dentro mais curto praso, visto que esta já pode contra
com O auxilio pecaniário de todo o povo, de quem já
possui algamas centenas escados destinados a este fim
por subscrição há meses aberta por uma comissão cons
tituida por pessoas desta aldeia. O nosso apelo aqui fica
registado e oxalá que em breve possamos desiratar O
efeito da nossa velha aspiração.
* x
*%
A Delegação da Freguesia do Peso, recebeu do
Exm.º Administrador do Conselho de Vila de Rei por
ordem do Exm.º Governador de Castelo Branco Oo
seguinte :
140 litros de milho, 3 casacos, 2 chailes, que fo-
ram destribuidoy por 55 pobres desta freguesia,
+ 4
CARDIGOS, 3 — Realizou-se no segundo domingo
da quaresma, a feira anual que esteve muito concorrida. E,
de supôr que as transações não foram o que seria para
desejar. Os tempos vão maus, O ano pretérito foi péssi-
mo, Houve falta de vinho e de azeite e escasso em ce-
reais. À crise por que os pobres estão passando é medo-
nha. Estamos convencidos de que ha fome em muitos la-
res, Os jornais dos últimos dias têm publicado grandes
listas com valiosos subsídios para diversos melhoramen-
tos em muitas cidades e outras povoações do país. Bem
haja o Govêrno. Assim se promove o engrandecimento da
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
|
Pátria e se dá trabalho a grande número de operários. Mas
nós desejariamos e estimariamos que esta região tambem
fosse contemplada. E há tantas necessidades, tantas, onde
os subsídios seriam bem aplicados! A estrada, por exem-
plo, que continuaudo para o norte, seria um benefício in-
contestavel para a economia do país e traria trabalho a
tantos braços inactivos por falta de emprego ! Haveria pão
e alegria em muitos lares. «Pão e alegria em todos os la-
res»! é a dívisa de Salazar. Bemdita bandeira! Pois bem,
que a alegria ilumine todas as faces, e que o pão venha
minorar a amargura de muitas famílias onde a fome vinca
a fronte de muitos velhos e crianças, para que os seus
chefes válidos tenham onde empregar a sua actividade e
energia. E Cardigos, cujos habitantes são liais e trabalha-
dores, agradecerá, reconhecida, todo o auxilio que lhe
seja dispensado.
—No último número d’«A Comarca da Sertã» lemos
com prazer a local referente ao nosso presado pratício e
muito querido amigo, o sr, Luiz da Silva Dias, e as pala-
vras de justiça com que anunciam a sua colaboração tutu»
ra no jornal. De há muito conhecemos o sr, Silva Dias e
por isso, apreciando os seus dotes de alma, o estimamos
com verdadeira amisade, E” inteligentissimo e estudioso,
de que tem dado sobejas provas. Há anos escreveu e pu-
blicou uma plaqueite, em que visionava uma Sertã nova,
grandiosa, que, espraiando-se pela esplanada da margem
esquerda da Ribeira Grande, abrangendo o Pinhal é Abe-
goaria, seria, a ser aceite e executada a planta, uma das
povoações mais lindas, mais pitorescas e mais poéticas do
país. A Sertã, com as suas ribeiras, onde a água murmura
e os salgueiros escondem rouxinois que cantam, em hinos
de amôr, a beleza e os encantos que elevam e enlevam
mistérios que talvez só êles compreendam… a Sertã que
foi a pátria adoptiva do sr. Silva Dias, e que êle tanto
amou, e por quem tanto se sacrificou, foi sem dúvida a |.
inspiradora dessa alma sensivel e boa, nêsses versos em
que a freme e a vibra em acordes de incontestavel bele-
za. — Cardigos sente-se muito honrada por contar o sr.
Dias como um dos seus filhos mais queridos e dilectos. E
os que cá habitamos, sentimo-nos satisfeitos por sabermos
que êle a não esquece, e que muito se interessa pelos seus
progressos e melhoramentos. Saudâmo-lo com um afectuo-
sissimo abraço. :
E permitam-me que fale num outro amigo, também novo
e filho da nossa terra. Refiro-mo ao Rev.º P.º Henrique da
Silva Louro, pároco em Mora, Alentejo. Sabemos que tem
entre mãos, e que tenciona publicar brevemente uma «mo-
nografia> de Cardigos. Atendendo à erudição do nosso que-
rido amigo, aos seus vastos conhecimentos e estudos sor
bre arqueologia e história, à sua infatigavel energia na
pesquisa de documentos, à paciência com que investiga e
estuda, não esquecendo as tradições, etc., etce podemos
desde já assegurar que a obra será completa em todos os
seus aspectos e pormenores, e que dará honra a Cardigos
eao seu autor. Aguardamo-la com grande interêsse e
curiosidade.
+ o
CAMBAS, 2— Acaba de ser nomeado pároco desta
freguesia o sr. P.º Joaquim Graça, a quem desejamos
as maiores felicidades,
—Foi criado um posto escoiar no logar da Piso-
tia, desta freguesia; contado, ele não pode fancionar
emquanto não se arranjar uma casa para a sua devida
instalação. Foi nomeado para regente deste posto o
sr. João Dias.
—Já se encontra a funcionar o posto escolar do
Milrico.
+ 4
ORVALHO, 3—As crianças das casas de Zebreira
e Adgiraldo encontram-se privadas de ensino por já não
fancionar o posto escolar da Foz Giraldo, cujo regente
foi demitido. E’ toda a conveniencia proceder quanto
antes á nomeação de outro, para o que chamamos a am
tenção do sr. Director do Distrito Escolar.
+ +
MADEIRÃ, 4— Faz aqui sentir bastante a falta de
trabalho; por tal motivo e ainda por absolata necessidam
de dos habitantes das povoações próximas, privadas de
meios de comunicação, seria de incontestavel vantagem
que se concluisse o estudo da estrada n.º 59, 2.2, trôço
entre a Madeirã e o Alto da Cava, iniciando-se logo em
seguida, a sua constração. Para este assunto, que repam
tamos de grande importancia, chamamos a atenção do
sr. director das Estradas do distrito e de todas as outras
entidades que superintendem em melhoramentos desta
natureza.
Correspondentes
José Nunes Morão
E rece
o
s
E E ER E E
Ca Cai Ca Cai Tea
Este jornal necessita de cor-
respondentes em Alvito, | Montes
da Senhora, Peral, S. Pedro do
Esteval, Amieira, Cambas, Isna,
Mosteiro, Orvalho, Sarnadas de
S. Simão, Vilar Burroco, Fanda-
da e Amêndoa.
As pessoas que desejarem a-
ceitar estes cstgos, contribuindo
para a propaganda das suas fre-
guesias, e na certeza de que pras
ticam uma obra de regionaliamo,
fsrão o fevor de se nos dirigirem,
aceitando, nós, tambem, a indi-
orção de psssoas de respeitebili-
dade que estejam em condições
de exercer estas funções, pelo que
antecipadamente lhes sprosentas
mos Os nossos agrudacimentos,
Em algumas terras estava nas
turalmente indicado que fossem
Os pro essores primários a pres-
terem-nos o seu concurso, e mais
de uma vez nos dirigimos a ôles
neste sentido, Mas nada nos dis-=
seram, prova evidente de que não
estão para se ralar, ..
Bem basta ter maçada com ae
quilo que dá bons interôsses, não
é verdade? Cada qual progura
“SERTÃ j
tratar de ai e6 quanto basta,
Foi aprovado no concurso pa-
ra S-cretários de Finanças, fican-
do classificado como 3.º oficial,
este nosso presado amigo, intes
ligente aspirante da Secção de
Finanças de Castelo Branco, a
quem enviamos um grande abres
ço de parabens,
Exerceu durante algum tempo
aquelas funções na Sertã, onde
conquistou muitas simpatias.
Presa
Interesses Regionais
O sr, Governador Civil do Dis-
trito entregou no Ministério das
Obras Públicas e Comunicações
o projecto das obras de abasteois
mento de água á povosção de
Foz Giraldo, freguesia do Orvalho,
Dad
Actualmente estão vagas as
escolas nau seguintes localidades
do concelho: Palhais, . Amioso,
Mosteiro Cimeiro, Passaria, Cas
beçudo e Mendeira,
A da Passaria vagou, recentes
mente, com a morte da respeoti-
va professora.
A freguesia de Palhais, onde
existe apenas uma escola, é £ que
mais tem sofrido com o seu en-.
gerramento,
AGENDA
E SA a PY 4%
a fa o” fa Pá ia o fa o %a
ga
Regressou a Lisboa qa st. D.
Guilhermina L. de Portugal Du-
rão.
— Partiu para a capital o sr.
Manoel Pereira, digno chete da
Secção de Finanças deste concelho.
— Partiu para Inhamantibira
(Atrica Oriental), com sua Exma
Esposa, o nosso presado patricio
e assinante, st. Vergilio ;Guilher-
me da Costa, a quem desejamos
muito boa viagem e todas as pros-
peridades. $
Fez anos, em 5, 0 sr. José Boa
telho da Silva Mourão; taz anos
em 17, asr. D. ludite P. Tasso
de Figueiredo Couceiro de Albu-
querque, de Lisboa.
Fotografias dos Paços do Goncelho
– Nesta redacção vendem-se :
Postais; cada 2850; ampliações
25 x 15 cm., 15800. Edição de
luxo a Sépia.
GAZETILHA |
=) Ge
Ora bolas, cebolório !
O Março, mês das tosquias
Não nos dá mas belos dias
P’ra alegrar o papo à gente.
Está o ceu enublado,
Inda o Deus das alturas
Não deu volta às fechaduras
Da invernia impertiínente,
Já vieram as andorinhas,
Nuncias da primavera,
Mas inda a celeste esfera
Se desfaz em cataratas,
Não podemos co’afoiteza
Ir até fora das portas,
P’las estradas e p’las hortas
Dar us nossas passeatas,
Inda 08 novos, inda os velhos.
Todo e qualquer cidadão,
Sem sobretudo e gabão
Andam a bater a tacha
Com um frio de rachar,
E todos se vêem à brocha
A procura da galocha
E da capa de borracha,
Inda não passam p’las ruas,
Sem andar numas frágoas, .
Sem sujar meias e anáguas,
Aºs damas gentis, coquetas,
Que estão presas p’los cabelos,
Mais que fulas, mesmo em brasa
Sem poderem sair de casa
4 mostrar suas toilettes.
Terminando a gazetilha,
Vou pedir-te, ó mês dos burros, .
Que nãa nos dês mais ensgurros
E ponhas têrmo ao chover,
As lamas, ao vento, ao frio,
Deixa esse negro carão
E arremetidas de hão,
Adeus… não me venhas ver…
Rutra
VEIDE-SE 31
Uma casa nova, na vila
de Alvaro, composta de lo-
jas, 1.º andar com 7 divisões,
aguas furtadas e quintal.
Trata-se na Rua Nogueira
e Sousa, 11 e 13—LISBOA.
ANUNCIO
(1.º Publicação)
No dia 28 do proximo mês
de Março, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha de proce:
der á arrematação do prédio
nos autos de execução fiscal ad-
ministrativa, em que é exequente
a Fazenda Nacional e executado
Antonio Teodoro, residente no
logar do Seixo freguesia do Cas-
telo, desta comarca, a saber:
O direito e ação á nona par.
te do direito ao arrendamento
a longo praso de uma proprie-
dade que se compõe de casa de
habitação, terra de cultura,
oliveiras, castanheiros e testada
de mato, no sitio do Vale da
Estradinha. Vai pela terceira
vês á praça, por qualquer
valor.
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação,
assim como tambem sãa citados
para assistirem á mesma os co=
proprietarios Jacinto dos San
tos, residente em parte incerta,
e José Maria, residente em Lou-
renço Marques, afim de usarem
do seu direito de preferencia,
querendo.
Sertã, 23 de Fevereiro ds
1987.
Verifiquei— O Juiz 2 * subst.*
— Albano Lourenço da Silva
O Chefe da 2.º Secção — An»
Foto do er, Eutiquio de Lemos,
gelo Soares Bastos,
ubaixo mencionado, penhorado.@@@ 1 @@@
25 =
a
ae Bda
SSD e had dad A SE
A Comarca da Serta
co ape o e pr nei
3
<<. axe Te SS SD SEIS DS SS IS DS DE De e ae ne ae ae de E e Ca dado um bom Sede DS De e Se de dede De e e ee aee , x Sh s «> Necrologia
WYW
No dia 25, faleceu, em Pedró-
gão Pequeno, o sr. Francisco Ma:
ria, de 62 anos.
— Na sua casa de residencia,
em Pedrógão Pequeno, faleceu
em 28 de Fevereiro, o sr. Abilio
da Paz Medeiros, de 68 anos, na-
“tural da vila de Avelar.
Muito novo, foi para aquela
vila, onde se estabeleceu com
uma farmácia, ganhando bem de
pressa as simpatias gerais, sendo
muito querido e estimado pelos
seus numerosos amigos, pelo que
a sua morte causou profunda de-
solação. Exerceu os cargos de
Provedor da Misericordia e Pre-
sidente da Junta de Freguesia,
que soube sempre honrar pela
sua boa conduta e excessivo zêlo,
Houve missa de corpo presen –
te, sendo o seu funeral uma gran.
-de manifestação de sentimento;
o
dida:
nêle se incorporou a Irmandade
da Misericordia de que fazia pat=
te, professores e crianças das
escolos e grande número de pes-
soas de todas as categorias so-
ciais.
Era pai dos srs. Albino dos
Santos Medeiros, de Mossâme-
des (Angola) e Anibal dos San-
tos Medeiros, de Lisboa.
A’s familias enlutadas envia-
mos o nosso cartão de pêsames.
—Faleceu no dia 6, nesta vila,
a menina Maria Olga Magalhãis
de Miranda, de 18 meses, filha
extremosa do nosso amigo sr.
José Nunes de Miranda, zeloso
funcionario da Câmara Munici-
pal é 1.º comandante do corpo
de Bombeiros Voluntários. O fu-
neral realizou-se no dia seguine,
com numeroso acompanhamen-
to, em que tomou parte a Filar-
monica local e um piquete de
bombeiros dirigido: pelo 2.º co=
mandante sr. Manuel António; o
Grémio Sertaginense e o S. F.
Club representaram-se pelos pre-
sidentes de direcção.
«A Comarca da Sertã» toma
parte sincera no rude golpe que
tam brutalmente veio ferir os de=
solados pais.
FRAVIO DOS REIS MOURA
– Advogado — SERTÃ
– Carreiras de Camionetas
A carreira automovel de pas-
sageiros entre Figueiró dos Vi-
nhos e Coimbra, de que é con-
cessionário o sr. Antonio Si-
mões, de Avelar, começou no
dia 1.º do corrente. Saída de Fi-
gueiró ás 6,25 h., chegada a
Coimbra ás 9 h.; parte de Coim-
bra ás 16 e regressa a Figueiró
ás 18,35 h.
Quem necessitar de ir a Coim-
bra, dispõe de 7 horas para tra-
tar das suas coisas.
Em Vila de Rei, a empresa de
camionagem de João Barroso,
de Alferrarede, está tratando de
organizar uma central de trans-
portes em combinação com a
Companhia dos Caminhos de
Ferro, o que muitos benefícios
trará aquele meio,
A
E hos SAS. AGRRICULTORES É
Dar bons adubos à terra é a certeza de ter
caminho às sementeiras
Para isso têm V. Ex.” uma garantia…
NITROPHOSKA IG
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Aproveitando a oportunidade de aplicar já nos vossos £
BATATAIS os conhecidos ADUBOS
Que constituem a garantia de optimas colheitas
PRESTA TODAS AS INFORMAÇÕES E VENDE
Antonio da Silva Lourenço
2 SERTÃ
Se SRS dE SE SEIS TE E SE TSE SE ICAC IE IL ICIEIEIEAS
o
E
8
ax Mede SE SESC DE TE Se SC IE E IE IEEE TE
(é,
po
to
SEGÇÃO ALEGRE
Um estalajadeiro no confissio-
nário.
O confessor : — Vendeu algu-
ma vez gato por lebre !
— Não, sr.
— Mas eu já comi gato em
sua casa |!
— Então é porque v. rev.”
pediu lebre.
8
Um advogado pequeno de
corpo, mas grande em conheci-
mentos, foi um dia como teste-
munha depôr perante um juiz
corpulento. Como é da praxe, o
juiz preguntou-lhe a profissão.
— Advogado.
— O sr. é homem de leis?
preguntou o juiz admirado; e
continuou :
— Eu podia metê-lo no meu
bolso.
— Talvez, disse o advogado,
e olhe que teria mais jurispru-
dência no bolso do que nunca
teve na cabeça!
Livro Curioso
Desejaís saber a história de to
das as freguesias do Concelho ?
Lêde «A Sertã e o seu Concelho»
que vendem por 12850 Silva Lou-
renço, Sertã; Viuva Martins, Ser
nache; Livraria Morais, Lisboa.
GRIPE
(Continuação do n.º 29)
Curativos— 1.º — Quando
sentir mal-estar, dores pelo cor-
po, catarro, abatimento, falta de
apetite e febre, dar um banho si-
napisado aos pés, meter-se na
cama e tomar um chá bem quen-
te, de borragem, tília, casca de
limão, sabugo, ou de flores de
pessegueiros, com uma colher
de sôpa cheia de aguardente e
abafar-se bem. 2.º — Tendo tos-
se, aplicar sobre o peito e cos-
tas cataplasmas de linhaça sina-
pisada, ou ventosas. 3.º—No dia
seguinte, de manhã, tomar um
clister de cosimento de mercu-
riais ou um purgante, 4.º — Não
se levantar da cama, senão 2 ou
3 dias depois de se sentir
bem. 5.º—Se ao 2.º dia de doen-
ça não encontrar alivios, cha-
mar o médico.
(Da Delegacia de Saúde do
concelho da Sertã)
+
Eº sobretudo nos países da
Europa do Norte que a gripe
causa mais vítimas. Em Berlim
registaram-se, este ano, muitos
casos fatais.
Também nos informaram que
a gripe tem causado mortes, ain-
da que numa percentagem pe-
queníssima, em algumas fregue-
sias do nosso concelho.
Para prevenir qualquer com-.
plicação excepcional, é muito
conveniente observar as medidas
profiláticas aconselhadas pela
Delegação de Saúde, que, por
serem de interêsse público, te-
mos vindo publicando,
Mais vale prevenir…
DESPORTOS
deve efectuar-se um desafio de
foot-ball nesta vila, entre o Gré-
mio Desportivo Troviscalense,
do Troviscal (Castanheira de
Pera) e o Grupo «Os 11 Uni-
dos».
%
Para a subscrição destinada à
aquisição do equipamento para
o Grupo Desportivo «Os 11
Unidos», concorreram os Exmos
Srs. Antonio Barata e Silva,
20800; Joaquim Branco, 20$00;
va, 10800; dr. José Carlos Ehr-
hardt, 10$00; dr. Antonio Vito-
rino da S. Coelho, 10300; C. da
Silva Firmino, 10800; dr. Fer-
reira da Silva, 10800; dr. Alba-
no Lourenço da Silva, 10800;
Manuel Pereira, 10800. Soma, a
transportar — 110800.
ro
Negisto Civil do Concelho da Sortá
Movimento demográfico de Fevereiro
Nascimentos, casamentos e ó-
bitos: Cabeçudo, 2, 2, 2; Car-
valhal, 4, 1, 0; Castelo, 5, 1,1;
Cumeada, 1, 2, 2; Ermida, 1,
1, 3; Figueiredo, 3, 5, 0; Mar-
meleiro, 1, 1, 2; Palhais, 1, 0,
1; Pedrógão, 1, 1, 3; Sernache,
13, 3, 3; Sertã, 12, 4, 7; Tro-
viscal, 3, 3, 6; Varzea, 5, 1, 1.
Totais, 52, 25, 31.
Excesso de nascimentos sobre
os óbitos: 68 ‘/o.
10) pd
AGRADECIMENTO
Casimiro Farinha, na impos-
sibilidade de o fazer pessoalmen-
te, vem tornar público o seu gran-
de reconhecimento e a sua maior
gratidão a todas as pessoas que
se dignaram acompanhar á ulti-
ma jazida seu sogro, José Pedro,
falecido em 13 de Janeiro, sepul-
tado no cemitério da Sertãe bem
assim vem apresentar os seus
sinceros agradecimentos a todas
as pessoas que lhe dirigiram con-
dolências,
Sertã, 10 de Março da 1936.
POPULAÇÃO DA TERRA
O mundo só acaba… para os
que morrem. .
E”? de dois biliões quarenta e
um milhões e seis mil o número
de habitantes do nosso planeta,
couforme as últimas estatísticas
da Sociedade das Neções. A Eu-
rops — a parte do Mundo de
maior densidade — tem, nada mes
nos, de 510.850.000 habitantes
incluindo a Russia Europeia, A
Asia é a que tem maior popula-
ção das cinco partes em que a Tere
ra se divide,
Eduardo Barata
Ss “103 a €O + ps
SEsSTSIç|EESES
Cir tne Leça asse” a
GoRsrs os 3
o Emo L Fa) se
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E. SEG ES a
Ss os sa sao
a = tro, E soa
ZE ESa| |ESESE
= 88 e à os sa
crase, masos
“assa je:
RUA SERPA PINTO
JOSE BARATA JUN
Avenida Joaquim Nabuco, 2198
IR
34
Com longa pratica e resi-
dência nesta cidade há ma-
is de cincoenta annos, ocu-
pa-se com teda a atenção
de procurações para admis
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as or
dens de seus constituintes
Comissão Modica
No proximo domingo, dia 14,
Domingos A. Francisco da Sil-.
MANAOS- AMAZONAS-BRASIL | 383
Horário anual da carreira de
Passageiros entre Figueiró dos
ANUNCIO
(1.º Publicação)
No dia 4 do próximo mês de
Abril, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial desta co
marca, se ha-de proceder á ar-
rematação do prédio abnixo des
rito, penhorado nos autos de
execução de sentença, em que
são exequente Maria Farinha,
viuva, proprietaria, do logar
do Sipote, freguesia da Ermi-
da, e executados José Alves e
mulher Herminia Farinha, pro
prietários, do mêsmo logar e
freguesia, a saber:
Uma terra de cultura e oli-
veiras e sobreiros, no sitio da
Futinha du Rã, limite do Si-
pote. Descrita na Conservatória
sob o n.º 25.282. Vai pela pri-
meira vez á praça no valor de
mil e ottocentos escudos, 1 8008
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa –
ra assistirem á arrematação, e
a cargo do arrematante ficará
o pagamento da respectiva sisa
Sertã, 6 de Março de 1987.
– Verifiquei — O Juiz 1.º subst.º
—Antonio Ildefonso Victo-
rino da Silva Coelho,
O Chefe da 3* Secção, —
José Botelho da Silva Mou=
rão.
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Ponte Espinhal : «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal |. | 17,15 | 17,15
Podentes . «| 8,05 | 805 | Avelar . ; . «| 17,40 17,50
Portela do Gato «| 8,35 | 8,35 | Pontão . – : «| 17,58 | 18,00
Coimbra. «| 9,00] — | Figueiró dos Vinhos .| 18,35] —
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(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos 42
4800 Pontão
4450 $50 Avelar
8450 4850 4800 Podentes
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pográficas na Sertã, preci-
Sa-So. 40
Carta a esta redacção ás
iniciais M. B.
Colégio “iz Sera
CURSO GERAL DOS LICEUS
CRE 10
SERNACHE Do BONJARDI
Técnico de pianos & orgãos
Executa todos os concer-
tos ou reparação o profes-:
sor de musica Gomes de
Azevedo. 38.
Carta a esta Redacção.
GOMIDA
Fornece-se em optimas condi
ções de preço e qualidade.
Tratamento familiar.
Informa-se nesta Redacção.
40
Propriedade nos gu-
burbios da Sertã
Que se compõe de terras
de cultura com agua, oli»
vais, pinhais, vinhas e casas
de residencia, palheiros, cur
rais e de recolhimentos a«
gricolas.
Vende-se ou aluga-se a
lengo prazo.
Nesta redacção se dão in«
formações, . a@@@ 1 @@@
4 Cc £A Comarca da Sertã
Conserondor do Resisto Prediml |
Perante numerosa assistência, tomou
posse daquele logar, em 4 do cor-
rente, o st. dr. Carlos Martins
à O acto de posse do sr. dr. Carlos Martins, do logar de Con-
servador do Registo Predial desta comarca, no Tribunal |
Judicial, foi imensamente concorrido, e a êle assistiu tudo quanto
ma. Sertã e noutras terras da comarca, há de mais representativo :
magistrados, médicos, advogados, clérigos, comerciantes, funcio-
nários públicos da séde da comarca, na sua quási totalidade e in-
«dividuos das mais diversas profissões e posição social, significan-
do bem o:apreço e a consideração de que gosa o ilustre advoga-
do, pelas suas nobilissimas qualidades; uma tão expontanea ma-
nifestação de carinho mostra o alvoroço com que foi recebida a
sua nomeação em todos os sectores da opinião pública, que aplau-
diram, sem reservas, o gesto do sr. Ministro da Justiça, que pra-
ticou um acto de verdadeira justiça. E nem outra coisa era de es-
perar: se S. Ex.” procura, através de tudo, pugnar pela moraliza-
ção e prestígio dos serviços da sua pasta, é evidente a necessida-
de de se rodear de funcionários competentes, rectos e honestos;
estas qualidades são atributos do.sr. dr. Carlos Martins, que de
sobejo têm sido postas á evidência no desempenho das suas fun-
ções como ajudante de Conservador do Registo Predial e como
advogado.
Esta manifestação mostra, ainda, que uma grande parte da
população da vila tem esperança de que o sr. dr. Carlos Martins,
num futuro muito próximo seja o intérprete das suas reivindica-
ções mais justas, o esteio seguro dos seus direitos, e pensando
adeste modo, pensa bem, porque o ilustre advogado tem todas as
“Qualidades para triunfar, para se impôr; basta a sua inteligência e
o seu carácter.
Aa PN o
“” pr” x”
Depois de os presentes apôrem as suas assinaturas no livro
de autos de “posse, usa da palavra o sr. dr. Albano Lourenço da
Silva, advogado e Conservador do Registo Civil, que, em breves
palavras, põe em evidência a rectidão, a competência e a dignida-
«de em todos os actos do sr. dr. Carlos Martins na sua vida oficial
é particular, frisando que ele é um advogado distinto, que se con-
duz, sempre, dentro da mais incontroversa lialiade, provada exu-
berantemente, e que ele, orador, tem apreciado através de longa e
aturada convivência com o empossado. Faz votos pelas felicidades
“do sr. dr. Carlos Martins e congratula-se pela sua nomeação.
e Segue-se o sr. dr. Ruben Anjos de Carvalho, Delegado do
Procurador da República, que dirige saudações ao empossado fa-
gerido votos pelas suas prosperidades pessoais e desejando que
êle encontre, sempre, as maiores facilidades no desempenho do
cargo para que acaba .de ser nomeado.
Usa.a seguir da palavra o sr. dr. Antonio Victorino da Sil-!
va Coelho, Conservador substituído, que põe em relevo o caracter
do-sr. dr. Carlos Martins, funcionário distintissimo e sabedor, que,
tem o verdadeiro culto pelo dever, inflexivel no cumprimento da.
lei e cuja honorabilidade merece ser salientada. Há muitos anos
que consigo trabalha, que consigo convive, e sabe bem avaliar a
nobreza dos seus sentimentos. Agora, na ante-câmara do esqueci-
mento, diz S. Ex.º, recorda com saudade e emoção os longos anos
que aqui passou no desempenho do seu cargo, e o convivio, de
sincera amisade, com o seu substituto; muitos foram os momentos
de alegria e satistação, algumas vezes, é verdade, conturbados por
aborecimentos estranhos; é assim a vida. O sr. Ministro da Justiça
— acrescenta — fazendo a nomeação do sr. dr. Carlos Martins para
É logar de Conservador, praticou um acto de justiça, que muito o
onra.
Fala, depois o sr. dr. Angelo H. Vidigal, médico munici-
pal, que põe em relevo as qualidades de caracter e de coração do
St..dr. Carlos. Martins, que conhece há muitos anos, e que em vá-
tias épocas foi seu colega, como estudante, primeiro e como pro-
fessor, mais tarde, tendo sempre reconhecido nele um lial e verda-
deiro amigo, para quem a amisade e a dedicação não são palavras
vãs; diz ainda que o sr. Dr. Carlos Martins tem seguido, toda a
Sua vida oficial e particular, dentro da mais estrita honestidade, e
da sua competência como advogado e como ajudante de Conser-
vador do Registo Predial, tem dado as mais brilhantes provas.
Saúda, tambem, osr. dr. Antonio Victorino, por quem manifesta a
sta simpatia, reconhecendo que S. Ex.* desempenhou sempre o seu
cargo com a maior rectidão e dentro das normas que o impuzeram
á consideração e .ao respeito gerais.
+ Por último fala o sr. dr. Carlos Martins, que em termos re-
passados de sentimento, reflexo da alegria que lhe vai na-alma
por tão grande manifestação de carinho e amisade prestada por
tanta gente que assiste á sua posse, agradece, sensibilisado, as pa-
lavras amigas que lhe dirigiram, e a comparencia das pessoas que
assistiram ao acto, especialmente àquelas que vieram de longe, ma-
nifestando a todos a sua gratidão. De tudo o que os seus amigos
disseram, e que sabe bem ser ditado pela amisade que lhe dedi-
cam, apenas quere salientar que no desempenho do cargo de aju-
dante de Conservador, nunca antepôs os seus interesses ou os de
outros aos dos demais, interesses êsses que sempre considerou e
Fespeitou com o mais absoluto rigor. Sente que ao logar-para que
foi nomeado, seja adstrito o de Juiz substituto; nuncateve inclina-
ção para a magistratura, não obstante reconhecer que é uma das
carreiras mais brilhantes e de maior valor da sociedade; mas não
há outro remédio senão cumprir a lei, e é preciso saber cumprir
bem. Por fim rende as suas homenagens ao sr. Ministro da Justi-
ça, que no desempenho das suas funções tem dignificado a pasta
que; dirige, reformando-a dentro dos principios básicos de uma sã
morei, mostrando-se grato a S. Ex.* pela nomeação que lhe foi
conferida.
+ O $
Todos os discursos foram sublinhados com longas salvas de
palmas, tendo o sr. dr. Carlos Martins, no final sido muito cum-
primentado,
| + & 4
A posse foi conferida pelo sr. dr. Albano Lourenço da Silva,
2.º substituto do Juiz de Dircito desta comarca em exercício.
OS
Efemérides
MARÇO
1914, dia 29–A Junta de Pre-
guesia da Sertã põe em arrema-
tação o cedro de S. João do
Couto, com a base de 6800. |
1914 — Regressa a Pedrógão
Pequeno, vindo do Pará, o im-
portante comerciante Adelino
Nunes Marinha. |
1914, dia 21 — E” nomeado
governador civil de Castelo Bran.
co o dr. Francisco Rebelo de
Albuquerque, de Oleiros.
1915 — O preço dos ovos é
de $12 a duzia. :
1915, dia 7—Realiza-se a Fes
tada Arvore, na Sertã, plantan-
do-se oliveiras na Fonte Branca,
1915 — Solicita-se a dotação
para ocorrer a trabalhos no lan-
ço da estrada compreendido en-
tre Oleiros e Sendinho de San-
to Amaro. :
1915, dia 10 — O dr. Antonio
Vitorino, Conservador do Re-
gisto Predial da comarca, reune
na: sua quinta da Povoa muitos
amigos, a quem oferece um opí-
paro jantar ao ar livre. De Ser-
nache e Sertã estava tudo o que
havia de mais selecto, e além de
todo o elemento oficial, a quem
a festa foi oferecida, estavam
Emídio Magalhães e José Fari-
nha Tavares, da: Sertã, Brindou
pelos sertaginenses o dr. Ber-
nardo de Matos.
1915, dia 13— Abre ‘a casa
comercial Manuel Antunes &
“, de que foram primeiros só-
cios Manuel Antunes e João P.
de Albuquerque.
1915, día 16 — A Câmara Mu-
nicipal de Vila de Rei, repre-
sentou ao ministro do Fomento
pedindo a ligação, por meio de
estrada, de Vila de Rei á Sertã.
1915 — A Administração: des-
te concelho determina que o mi-
lho não pode ser vendido por
queire 13,51).
1915 — A Misericordia conti-
nua com a arborização da mata
do hospital de N, S. do Carmo.
1900, dia 30 — A comissão da
subscrição para o novo hospital
na Sertã faz publico que, por
espaço de 20 dias, recebe pro-
arrematação da obra. O presi-
dente da comissão era o dr. Ro-
mão de Mascarenhas e secretá
rio o dr. Ehrhardt.
1910, dia 13 — Há uma vio-
lenta explosão na casa de retem
de fogos de artifício de David
Nunes e Silva, nas Regorisses,
tendo a porta sido arremessada
à ribeira, e a parede da frontaria
abateu totalmente.
Os prejuisos foram calculados
em 150800.
gaga
Récita Infantil
A repetição da récita infantil,
na Sertã, teve a receita de 815850
e despesa de 249850; o saldo,
566800, foi dividido pelas 6 es-
colas desta vila, cabendo, a ca-
da uma, 94833, Nesta redacção
encontram-se as contas para quem
desejar verificá-las, até ao dia
20 próximo.
O nosso Director apresenta os
seus nielhores agradecimentos
aos srs. professores primários
desta vila, pala oferta do bilhe-
te que lhe destinaram para a 2.º
representação.
+ + +
Mendonça David, de Alvaro; P.º
P.º João Martins, do Castelo;
Alfredo Lopes Tavares, Presi
dente da Camara Municipal de
Proença-a-Nova; Daniel Dias
Matos, de Sobreira Formosa;
P.º Antonio Augusto Ribeiro,
de Sernache do Bomjardim; P.º
Hipólito Antonio Gonçalves. de
Pampilhal .e Francisco Luiz da
De tóra vieram assistir ao acto os srs, : dr, Antonio A, de
Silva, de Proença-a-Nova,
preço superior a $51 cada al-
postas em carta fechada para a.
Manoel Martins, do Troviscal;.
presado colega O 6 se
Assoma ai a primavera. As árvores começam a revistir-Se
de folhagem e os passarinhos constroem seus ninhos criadores.
“E”? agora que se começa a estudar por todos os cantós-e
jardins. Não se pensa já nas estúrdias de outrora. Quve-se como
dito histórico o nome de PadºZé Pantaleão, etc, e o Castelão é um
boémio-humorista deslocados dos tempos pretéritos,
19-2-37 FRANCISCO DE MATOS GOMES
soves eo dose covecocregecseo « vvcsec aco be
eia
Boca e dentes
Dão-se na Sertã consultas
desta especialidade todos os
domingos, desde as 10 horas,
IMPRENSA
Recebemos a visita do nosso
semanário independente e regio-
nal, que se publica em Sinfãis,
sob a direcção do sr. A. Perei-
ra Bríto. :
‘ Agradecemos a deferencia, e
– com muito gosto vamos permtu-
“tar,
na Pensão Branco, por um
médico especialista.
Fazem-se extracções sem
dor, obturações, dentaduras
parciais e completas, ete, 37