A Comarca da Sertã nº30 04-03-1937

@@@ 1 @@@
E Re.
“cerca de 40.
DI RECTORE EDITOR
DUARDO BARATA
DA SILVA CORREA
– REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
AVENÇADO-
e PUNDADORES ————
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Es Angelo Henriques Vidigal:
ae António Barata e Silva —,
Dr: José Barata Corrêa e Silva,
Eduardo Barata da Silva Correa”
ao e neo
Tp. ore Fã
[CoSTELO BARNCO
“| Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, –
Nº 30 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
Nº próximo dia 15 termi
na 6 prazo para a en-
ttega, na’ Tesouraria da Fa-| ‘
zenda Pública deste concelho,
de todas as notas do Banco
de: ‘Portugal- em circulação
que apresentem: desenhos,
traços; números e lettas ou
escritos quaisquer dizeres e
bem assim as que apresentem
marcas de carimbos, rasgões
furos, descolorações ou qual
quer viciação, em troca das
quais se receberão outras
sem: defeitos;
“Findo este prazo perdem a
validade, e esta medida é
extciisiva, não só às notas
dos”
sentemente circulam, mas
tâmbém aquelas que, de fu-
túro, venham circular. .
“EMQUANTO a França e a
1, tlolanda utilizam total e
2
US
do nosso terri-
t 103,60:
milhões cultivados estamos
bem longe de conseguir a pro
Deviíamos ser um país agri-
cala;mas falta-nos muito para
atingir essa classificação, ain:
da-que muitas vezes seafirme
a
UMA medida que se impõe,
— equea Divisão Hidrau-
tica do Tejo podia realizar
seém.que isso lhe traga encar-.
go elevado, é a construção de
uma reprêsa na Ribeira Pe-
gúena, para juzante da ponte
em frente da Pensão Branco,
ponço mais ou menos na. di-.
recção da casa do sr. Antonio
Lourenço; as águas, subindo
de nível, cobririam por com-
pleto.os: terrenos reservados
ao.alveo, .o.que. daria .âquele.
curso, ao longo da Avenida
Baima de Bastos, um aspecto
bonito. A corrente sempre tão
fraca, que niais parece am ri-
beiro, mesmo: no inverno; e
tornava-se invisivel aquela sé-
riededatas,cântaros’ sem fun-.
dese objetos dos serviços no-
ciurnos, considerados inutili=
dades;toda à gente se lembra
deslançar “à ribeira, supondo
gue.ela deve continuar, inde-
finidamente; a ser o deposito:
de:ferro: velho e de todas as
porcarias eim:
«Vários:leitores nos têm lem-|
brado aquela ideia, que a nós
parece miiito razoavel.
Te eae
AGOTAÇÕES de géneros
frade, 15800; centeio, 14800,
08,13,5. litros; ovos, 2840, à
dúzia; galinha, 9800; frango,
6800, cada; vinho, de foras
BLÉPO, e-do: região, 40800, 0
tipos e chapas que pre.
amos inculto.
ejam 3,5 milhões |
os restantes 5,9.|
= M sessão de 4 de Fevereiro, o sr. José Fari-
nha Tavares, Presidente da Comissão Ad-
ministrativa do nosso município, propoz
que’se procedesse ao orçamento da despesa a fa-
zer ‘com a reparação das calçadas da Sertã, pe-
dindo-se-a comparticipação do Estado. E na mes-
sr. ‘João Cárlos-de Almeida e Silva, Vice-Presi-
dente, lembrou ‘a conveniencia e a absoluta ne-
cessidade de se proceder á regularização do ter-
‘rapleno que circunda o odifício dos Paços do
Concelho, cujo pavimento se encontra em mau
estado e não corresponde à importância do local.
“A Comissão, como não podia deixar de
ser, aprovou as duas propostas e deliberou mais
que oportunamente se faça a expropriação dos
“|casebres que se encontra próximos do Palácio:
Municipal, e que se faça o estudo da escadaria
| de acesso da estrada nacional ao mesmo edifi-
cio, com a construção de balaustradas nos mu
ros de suporte, entrando no plano geral a regue.
larizaç
se Multg Den e
de o add dh
vo vo.
-. Toda a gente conhece o estado verdadei-
ramente vergonhoso em que se encontram os pa-
vimentos das, ruas da Sertã, exceptuando, ape-
| nas, os do Largo Ferreira Ribeiro, Rua de Can-
dido dos Reis, Largo do Chafariz e parte da Rua:
de Serpa Pinto, em frente da Praça da Repúbli-
ca, recentemente. construídos a paralelipípedos,
Todos os outros não se aproveitam, tal o seu
estado irregular, prejudicados ainda com a aber=
tura de grandes covas destinadas à introdução de
canos para a ligação de algumas casas aos co-
lectores, não tendo havido o cuidado, por parte
dos particulares, de apertar e bater conveniente-
mente .a terra. e fazer a calçada, de forma que o.
terreno, dando de si, produziu cavidades fundas,
perigosas para a circulação dos peões.
O largo fronteiro ao edificio dos Paços do
Concelho precisa de ser regularizado quanto an
tes, e não convem de forma alguma protelar esse
trabalho; exige-o o- local, exige-o o movimento
que éle tem, dadas as suas condições especiais.
Sem qualquer pavimento sólido, nos dias de chu-
va torna-se “intransitavel. Mas, a nosso vêr, êsse
largo é de proporções mesquinhas em relação ao
| edifício, e, sendo assim, a Câmara devia fazer o
desvio da estrada nacional, de tal forma que se
fizesse a amplidão conveniente. Neste sentido
pronunciou-se abertamente o Conselho Nacional
de Turismo, que aqui enviou prepositadamente
um delegado, opinião que consta de um ofício
dirigido à Câmara em 26 de Novembro último.
Ha a imperiosa necessidade de demolir,
quanto antes, os casebres ou pardieiros situados
próximo dos Paços do Concelho e ninguem pode
CEE SAO
duplo decalitro; azeite,
o decalitro.
NECESSIDADE DA SUA REALIZAÇÃO IMEDIATA
sed |
ma’ sessão, e em aditamento aquela proposta, o.
ação dos muros da Rua do Castelo. |
58001 GHRESTIA DO AZEITE.
compreender que a sua expropriação não tenha
sido feita logo que o edificio ficou concluído, e
que de forma alguma devia ter sido postergada;
assim o reclama a importância do edifício, a sua
beleza arquitectónica e o fim para que se desti-
na; a Comissão Administrativa de então não
ponderou bem os inconvenientes da sua falta,
que afecta, em muito, a estética da grandiosa
construção e do Baitro da Liberdade, o único,
da vila, onde prodominam edificações modernas.
Sendo assim, o camartelo deve entrar já em ac-
ção; reconhecendo-se a vantagem. de afindar o
local, e livrar os Paços do Concelho de visi- |
nhança desses palheiros miseraveis, não ha outro.
remédio senão deitá-los abaixo.
Para o acesso ao largo dos Paços Munici-.
pais, lembrou se a Comissão Administrativa de
construir uma escadaria que parta da estrada na-.
cional, dotando-se de balaustradas os muros de,
suporte; supomos que esse acesso não é suficien-.
te e permitimo-nos lembrar a vantagem de regu-
larizar a Rua do Soalheiro, alargando-a e recti-
ficando os seus alinhamentos, de forma a trans-
formá-la, de rua tortuosa e estreita, em artéria
larga e recta tanto quanto possivel. E” necessá-
rio expropriar algumas edificações e quintais ?
Sem dúvida, mas o interesse dos munícipes as-
sim o exige, e não se podem encarar as coisas
sob o ponto de vista rectrospectivo. Talvez se
pudesse suavisar o declive da mesma rua, que é
demasiadamente ingreme; deixamos aos técnicos
– O estudo desse assunto, em que somos leigos. O:
acesso aos Paços do Concelho lucraria também,
e muito, com a reabertura do quelhão, que parte
do cimo da Praça da República, esse famigera-
“do quelhão que por mais de uma vez tem fo-
mentado discórdias, e que uma Câmara qualquer,
ha anos, se permitiu mandar fechar, com o que.
lucraram dois ou três habitantes! da Sertã em
prejuizo de uma população inteira. Essa artéria,
alargada e arborizada convenientemente, seria
uma bela via de comunicação para os Paços do
Concelho. Convinha mudar a abertura de forma
a facilitar o ingresso de veículos,
Está a Comissão Administrativa empenha-:
da em regularizar os muros do Castelo, mas.
para esse efeito será necessário alinhar a rua
desse nome, demasiadamente estreita e ingreme;
caso essa ideia se venha a-efectivar, e oxalá as-
sim seja, lembramos que os muros não deviam
ter uma altura superior a 1,50 metros, de modo
que os transeuntos vissem fácilmente O lindo pa-
norama que se estende por toda a margem es-
querda da Ribeira Grande, ao contrário do que
agora sucede, em que a vista se oculta por de-
traz de muros velhos, tortiosos, de pedra e bar-
ro, mostrando perfeitamente-o estado de abando-
no a que desde que nos conhecemos, tem sido
votada a coisa publica.
E mãos à obra, porque parar é morrer.
ERRA O AEDI ITA DST ORE TOR
cunitenha oleos é esteja devida-
mente clarificado.
o-mercado de 27 del
Fevereiro: trigo, 14800; mi-|
0, 10850; batata, 9850; cas»:
tanha pilada, 24800; feijão, |
Ds
O sr. Vice-Presidente da
Comissão administrati-
va da Camara foi por esia en-
“carregado de mandar executar
a esfera armilar, em fero, pa-
ra o Pelonrinho Municipal.
comissão promotora das
Festas da Semana Santa,
na Sertã, iniciou o peditório;
‘é composta dos srs. Armando
Lucena, Armando António,
João Nunes e Silva, Manoel
Antonio: e A, Inácio Cardim.
A folha oficial de 23 do cor-
rente publicou o decreto desti-
nado a impedir a alta dos preços
| do azeite, que no últimos meses
se acentou por virtude da escas-
sez das últimas colheitas.
Esse decreto é do teor seguinte:
«Artigo 1,º Até o dia 31 de
Agosto de 1937 é permitida a
importação de azeite para con-
sumo alimentar sem observancia
do disposto no n.º 4 do arti-
go 1.º do decreto n.º 23.410,
com acidez expressa em acido
oleico até 5.º, desde que não
«S unico. E” permitida a venda
para consumo de axeite com as
| características designadas neste
ua até 30 de Novembro de
1937.
«Artigo 2.º Até á data indica-
da no artigo 1.º é elevado a 5º
O limite consignado ‘no artigo
601-A da pautade importação.
Art. 3.º Fica o ministro das
Finanças autorizado a reduzir os
direitos de importação sobre o
azeite ou a permitir a sua entra-
da livre de direitos, durante o
1d. tias
periodo aque se relere-o artigo
ida lápis
– NO dia 11 do corrente pas«
sao 3.º aniversário da
fundação do Sertanense Foot-
Bail Club, devendo realizar.
se, nêsse dia, o Baile da Pis
nhata, promovido pela comis=
são de festas daguela Co-
lectividade.
Da actividade, inteligência
e boa orientação do sr. Casi-
miro Farinha em especial, que
é seu presidente desde a fun-=
dação, o Sertanense tem mars
cado, indubitavelmente, um
logar de destaque no nosso
meio.
ro
regulamento para. o sa
neamente desta vila, foi
enviado ao sr. Governador.
Civil do Distrito em 30 de
Dezembro, isto é, dentro do
prazo designado superior-
mente.
ge ore. esa
QUANDO os estudantes,
Espanha levar mantimentos e:
agasalhos aos nacionalistas,
para o que organizaram um.
comboio especial, foram reces:
bidos com grandes provas de.
afecto, eem Sevilha tiveram
um apoteose que marcou pela.
sinceridade e pelo reconhes
cimento. q
A alma lusa, sempre gene»
rosa e eternamente amoravel, .
erpande-se em ternura e afes
cto quando se trata de mino
rar o sofrimento dos seus se=
melhantes, vitimas imoladas a
uma luta craenta.
efe
MA comissão de senhoras
— que em Santarem cons-.
titui a Direcção da Liga da
Acção Católica Feminina, fez
recentemente um apêlo a to-
dos os corações generosos da
cidade, solicitando a cada fas
mília um óvo para que, em
cada sábado, se possa fazer
uma distribuição de ovos aos
pobres tuberculosos, ea todas
as crianças fracas beneficia. .
idas pelo Dispensario anti-tu=.
berculoso.
E seo pedido fôr atendido,
devem juntar-se algumas cen
tenas de dúzias de ovos se:
-manalmente, o que representa.
uma importância elevada.
Bem certo é que, muitos
poucos, fazem muitos.
Uma iniciativa simpática
gue deve ser imitada por nós.
Quem há aí que não possa dar.
um ôvo por semana para a
Sopa dos Pobres que as senho= .
ras da Acção Católica da
Sertã pretendem fundar, coro
dizemos noutro logar? :
e TOPO
DR. CARLOS MARTINS
Foi nomeado Conservador do .
Registo Predial desta comarca,
como substituto do sr. António |
I. Vitorino da Silva Coelho, o
nosso presado amigo e distinto-
advogado, sr. dr. Carlos Martins,
pelo que lhe apresentamos as
nossas felicitações.
Este numero foi visado pela |
Comissão de Censura de
» Castelo Branco
portugueses foram am a@@@ 1 @@@
2
A”TComarca da Sertã
Exame de consciência
Quando consulto a minha consciencia,
“Sobre as estranhas causas do meu
mal,
Ku não deseubro nada, que afinal,
‘Possa mer’eer a dôr d’esta existencia,
Temente a Deus, por erença e por tendencia,
Resumo em bem-fazer toda a moral;
EK, n’esta norma simples, natural,
O proprio mal encontra resistência, ,.
D’ahi, quem sabe, se eu terei
tambem,
Faltas, e grandes, muito convencido,
Andando mal, que tenho andado bem?
“Se errei, nos trilhos
bem intencionados
Deus me perdôe, e todo o mal sofrido,
Seja em desconto d’esses meus pecados.
Chá das Cinco
Quadro fípico
« Já fostes ao Vale das Abe-
lhas? Preguntar-me-ás, que-
rido leitor, onde vem a ser is-
so, e o que lá ha digno de
nota. Mas eu descrevo-te, sem
te aborrecer, o quadro que ali
se me deparou, e que é inte-
ressante, a-pesar-de não ser
inédito.
– Pois é verdade : por mal dos
meus pecados tive de ir ao
Vale das Abelhas, casalorio.
desconhecido de toda a gente,
lá para a freguesia do Caste-
lo, perto do Casal da Escusa.
Que dificuldade em encontrar
o casal! Ninguem conhecia o
nome. Pois se ele é tão pegue-
no, tão insignificante! Vale
das Abelhas!…
– Sobe-se a encosta de um ou-
teiro por um carreiro margi-
nado de matos abundantes, e
ao cimo está uma pequenina
casa, assobradada, de télha
vã, sem qualquer divisória, sem
mansarda. Ali vive um casal,
aparentemente feliz no meio
da sna miséria, do seu labor;
naquele deserto ha uma nota
interessante, que não destõa:
a alegria comunicativa de três
filhos do casal, dos quais so-
bressai uma pequenita, talvez
de 4 anos, de grandes olhos
negros e cabelo louro, linda
como os amores. Não se afas-
taram quando me viram; e fi-
guei pensando que talvez es-
tejam habituados a ver gente,
Mas ali, naquele sitio, em meio
de terra esteril, é impossivel
ir alguem.
A mulher, mãi dos pequeni-
tos, dedica-se aos arranjos do-
mésticos e cuida des pimpo-
lhos, muito sujos, muito es-
farrapados, quási nusinhos; o
marido entrega-se aos traba-
lhostdo campo. A pobre mulher
tem cara de resignação. Debi-
litada pela falta de alimento
conveniente, apresenta aspecto
de velhice, ela que é nova; ali
se estíola, como a planta sem
ar e sem luz.
E em duas palavras conta-
nos a sua historia: casamos,
e com muito sacrificio fizemos
esta casita; como isto aqui não
produz nada, o mê home alem-
brou-se de abrir um poço para
aquele ludo (e indicou-nos o
terreno do lado poente); cha-
mon-se gente, afundon-se o
Poço, suou-se a valer, mas
âgua… nem eu. O mê home
durante mais de dois anos gas-
tou tudo o que ganhava com o
maldito poço, e agora nada
temos que vestir nem calçar…
Dei umas maçãs aos miúdos
gue as devoraram sofregamen-
te E á pequenita de 4 anos,
cuja beleza campezina fixei na
minha retina, prometi um ves-
tido novo quando ela vier à
vila; a mãi agradecen comovi-
da a minha alembrança. Saí
dali impressionado com a be-
leza castiça da criança e Pen
sando na possibilidade dague-
la pobre gente ser feliz no meio
da sua miséria, do sen viver
drimitivo… od
LUIZ DA SILVA DIAS
ESTO
Gamara Maniipal da Ser
Sessão de 14 de Janeiro
A Comissão, em obediência às
disposições dos art.º 17.º e 18.º
do Dec.-lei n.º 27.424, de 31 de
Dezembro de 1936, fez a distri-
buição dos actuais funcionários
da Secretaria da Câmara pelas
categorias e classes que lhes cor-
respondem nos mapas VIe VII
do novo Código Administrativo,
tendo em atenção a categoria
deste concelho—rural de 2.º or-
dem—pela forma seguinte : Qua-
dro geral do pessoal maior da
Secretaría e Tesoureiro da
Câmara e respectivos venci-
mentos: Chefe da Secretaría,
Augusto Justino Rossi, com o
vencimento de 1.200800; Tesou-
reiro, Américo Rodrigues de Sou-
sa, com a gratificação mensal, a
que se refere o $ único do art.º
123.º do C. A.; Dois aspirantes
— Antonio Alberto Craveiro e
Anibal Nunes Correia — com o
vencimento, cada um, de 700800;
Escriturário de 2,º classe — José
Nunes Miranda — com o venci-
mento de 600800 e a compensa-
ção de 1$50 pela diferença entre
o novo vencimento e o venci-
mento orçamental que auferia
anteriormente — última parte do
art.º 18.º do referido decreto-lei.
Tabela II — Pessoal maior dos
Serviços Especiais — Médico
da séde do concelho — Dr. An-
gelo Henriques Vidigal, com o
máximo de vencimento de 7008;
Médico do partido municipal de
Pedrógão Pequeno — Dr. Domin-
gos Antonio Lopes, com igual
vencimento; Médico do partido
municipal de Sernache do Bom
jardim — Dr. Gualdim de Quei-
roz e Melo, tambem com igual
vencimento; Inspector Municipal
de Sanidade Pecuária -— Dr, Pe-
dro de Matos Neves— com o
máximo de vencimento de 9008;
Aferidor — Carlos dos Santos —
com o máximo de vencimento
de 300800, além da percentagem
| que lhe compete pelos serviços
extraordinários, Tabela [II—
Pessoal menor —Dois contínuos
e oficias de deligências — José
Nunes da Silva e Antonio Luiz —
com o máximo de vencimento,
cada um, de 500$00; Carcereiro
— Antonio Micaelo Coelho —
com o vencimento de 120800;
Pregoeiro – Joaquim Rodrigues
=- com O vencimento de 10300;
Fiscal do Talho Municipal de
Sernache — Antonio Alves da
Piedade — com o vencimento de
50800.
brio GB epa
Aniversários natalicios
Fizeram anos: em 15 de Fe-
vereiro, o sr. Felipe Nunes Ba-
rata, de Lisboa; 18 a sr.º D, Al-
bertina da Silva Barata,
Fazem anos: âmanhã, o sr.
Antonio Domingos Barata, do
Dondo (Angola) e o sr. Demé-.
trio Carvalho; 8, a sr.º D. Faus-
ta Costa e o menino Rui Marinha
Mendes; 9, 0 sr. José Casimiro,
Fazer bem
Rs Senhoras da Acção
Gatólica da Sertã estão
empenhadas em fun-
dara «Sopa dos Pobres»
Vai por aí, por toda a parte,
enfim, um estendar de miséria,
que provoca compaixão ás almas
menos insensíveis. Na área da
freguesia da Sertã podem con.
tar-se por algumas dezenas os
infelizes que não têm outro re-
curso do que estender a mão à
caridade; doentes ou velhos, im-
possibilitados de lançar mão do
trabalho; mulheres válidas, sim,
mas muitas delas viúvas, a quem
faltou o amparo precioso, cheias
de filhos, forçadas ainda a cui-
dar de velhos pais entrevados, e
que apenas conseguem, nuns dias
por outros, de longe a longe, co-
lher a mísera féria de 3800. Ca-
sos e exemplos destes são de to-
dos os dias e não ha ninguem
que os não conheça de sobra,
Os pedintes enxameiam os
mercados e feiras, que é um pa-
vor, E” possível que alguns dê-
les não precisem, porque, habi-
tuados a passar privações, colhem,
pedinchando, numa semana, a-
quilo que lhes chega para duas
ou três. Mas também há muita
gente sem recursos, que nada
pede, porque não tem coragem
para O fazer, porque tem vergo-
nha. E são estes que merecem
mais compaixão, que precisam
de ser socorridos.
O público dá esmolas em di-
nheiro, dá um caldo ao pobre da
sua maior afeição, mas não pode
matar a fome a todos; seria isso
impossivel. A misericórdia não
pode socorrer todos os necessi=
tados, faltam-lhe os recursos. O
cofre de beneficência da admi-
nistração do concelho, que tem
prestado valiosíssimos auxilios
aos desprotegidos da fortuna, es-
pecialmente depois que o sr. João
Carlos de Almeida e Silva é admi-
nistrador, não é inexaurivel.
E? forçoso procurar uma ma.
neira de atenuar esta situação,
que a nosso vêr é muito grave.
Propõem-se as Senhoras da
Acção Católica da Sertã fundar
a Sopa dos Pobres, com o fim
de servir irefeições em determi-
nados dias, aos necessitados. Pa-
ra levarem a bom têrmo a sua
ideia, cheia de sublimidade e
candura, como as suas almas,
precisam do auxilio de toda a
gente, ricos e remediados; cada
um dá o que pode: hortaliça, le-
gumes, pão, azeite, artigos de
mercearia, tudo o que possa ser
utilizado na confecção da sóbria
comida aos pobresinhos; o arre-
matante do talho e os salcichei-
ros podem oferecer ossos e al-
guns restos de carne. Outras pes-
soas podem subscrever-se com
uma pequena cota mensal para
este fim, auxiliando esta cruzada
de bem fazer.
E todos se devem convencer
de que a semente lançada em bom
campo, produzirá magníficos fru-
tos; as Senhoras que, sem osten-
tação e sem vaidade, se empe-
nham nesta obra saberão realizá-
la com amôr, com carinho e de-
dicação, se nós, outros, nos com-
penetrarmos bem da nobreza das
suas intenções e do grande al-
cance moral e social que elas re-
presentam.
Essas Senhoras têm um gran-
de culto pela Caridade, como
por mais de uma vez o tem pro-
vado.
Honra lhes seja, pois.
4
Nesta Redacção acha-se aberta
a inscrição para os sócios da
«Sopa dos Pobres».
Dad
Antonio Martins Vidigal Snlgado
Esteve gravemente enfermo,
mas felizmente já se encontra um
pouco melhor este nosso presa-
do assinante de Lisboa, tio do
sr. dr. Angelo Henriques Vidi-
gal, facultivo municipal da Sertã.
Ao respeitavel ancião deseja-
mos o rápido restabelecimento,
| eae aja asc De ea as e a ne e ea a e e e E
EE
E
ia
dado um bom
o Para isso
Sem
BEBE SEIS IE e Se e e ee
Melhoramentos Citadinos
A Camara encarregou o agen-
te técnico de engenharia, sr.
Carlos da Silva Cavalheiro, de
executar os projectos para a
construção de retretes e mictórios
públicos na Praça da República,
junto ao bebedoiro; no Largo
Ferreira Ribeiro, no Largo de
S. Sebastião, junto à estrada
nacional, próximo do bebedoiro,
e ao cimo da Ladeira do Adro,
junto do quintal da sr.? D. Cris-
tina Caldeira Ribeiro; os tres
primeiros são subterrâneos, se-
gundo o sistema que se está
usando em todas as cidades.
Para aproveitamentos dos so-
bejos das aguas das fontes, que
há até pouco eram vendidos a
particulares, e que agora se des-
tinam aos esgotos, construir-se-
ão reservatórios no Miradouro
Caldeira Ribeiro e no Largo das
Acácias, com o sistema de des.
carga manual; a agua da fonte
do Adro sera utilizada na retre-
te a colocar ao cimo da Ladeira
do Adro, que por sua vez, fica-
rá ligada à rede geral de esgotos.
Para o devido e indispensavei a-
proveitamento das águas das fon-
tes públicas, passarão depois,
a usar-se torneiras de pressão
como existe em quási toda a
parte do país.
Nota-se que as nascentes da
Bica dão água em extraordinária
abundância, sendo, contudo, ne-
cessário, captá-la o melhor pos-
sivel, de forma a que os esgotos
possam funcionar com a máxima
regularidade.
gafe
4h e
«> Necrologia
VV TT
Em 20 de Fevereiro faleceu
em Lisboa o sr. Antonio Gre-
gório Alves, de 67 anos de ida-
de, natural de Alvaro, e ali resi-
dente, antigo funcionário dos
Correios da Colónia de Angola.
Deixa viuva a sr? D. Carolina
Cristóvão Alves.
— Em 22 faleceu em Pedró-
o sr. Basilio da Silva Freire, que
contava 88 anos. O extinto era
filho do sr. Inácio Freire, notá-
;rio que foi daquela vila e irmão
do sr. Casimiro Freire, fundador
das Escolas Móveis, já falecidos,
e das sr. D. Maria do Nasci-
mento Freire Costa, D. Maximi-
na da Silva Freire, de Pedrógão
e do sr. Isidro Freire, de Lisboa.
— Faleceu no dia 23, em Lis-
boa, o sr. Firmino José David,
de 84 anos, antigo comerciante
daquela praça. Tinha fundado,
há cerca de 60 anos, a firma Ir-
mãos David então na R. Nova
do Almada e hoje na Rua Gar-
rett; há muitos anos que se en-
contrava afastado da vida comer-
cial. Era pai dos srs. Dr. Anto-
nio de Morais David e cunhado
do nosso amigo sr. Adrião Mo-
rais David, sócio da firma Fer-
reira & Ferreira, da R. da Prata.
O funeral realizou-se no dia se-
guinte para o cemitério dos Pra-
zeres,
— No dia 25 faleceu, em Lis-
boa, a menina Ivone Antunes de
Brito, de 3 anos de idade, estre
Dar bons adubos à terra é a certeza de ter
caminho às sementeiras
têm V. Ex. uma garantia…
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g2ão Pequeno, donde era natural,
hos SAS. AGRRICULTORESS
a
o
ANUNCIO
– 2º Publicação
No dia 14 do proximo mês de
Março, pelas 12 horas, à porta
do Tribunal Judicial desta comare
ca, se ha-de proceder á almoeda e
arrematação dos bens abaixo des:
critos, que se acham penhorados nos
autos de execução por falta de pa-
gamento de custas e sélos em que
é exequente o Ministério Publico e
executada Maria do Carmo Tóca,
solteira, maior, moradora na Pone
te da Froia, freguesia de Sobreira
Formosa, desta comarca, a saber:
1.º Duas arcas de madeira de
pinho, que devem levar uma cêrea
de quatrocentos e vinte litros de
cereais, e outra cêrca de duzentos
e oitenta htros; uma pequena mêsa
tambem de madeira de pinho e duas
talhas de barro, que devem levar
cada uma cêrca de cento é cinco-
enta litros, Vai tudo pela segunda
vez á praça no valor de trinta es-
cudos.— 30800.
2.º-— Uma casa com forno de
coser pão, no sitio da Ponte da
Froia, freguesia de Sobreira For
mosa. Vai pela segunda vez &
praça, no valor de quinhentos é
cincoenta escudos, — 550800.
3.º—Um pedaço de terra com
duas oliveiras e uma cerejeira, no
sitio da Ponte da Froia, freguesia
de Sobreira Formosa, Vai pela se.
gunda vez à praça no valor de
cento € cincoenta escudos. — 150800.
São por este meio citados quais-
quer credores incertos para assis-
tirem à arrematação,
Sertã, 20 de Fevereiro de 1987.
Verifiquei, — O Presidente da
Comissão Administrativa da Ca-
mara Municipal, Servindo de Juiz
de Direito, — José Farinha Tie
vares. :
O Chefe da 1.º Secção, — José
Nunes.
FRAVIO DOS REIS MOURA:
Advogado — SERTÃ
DESPEDIDA
Joaquim Antonio Branco, tene
do de partir imediatamente para
a Africa, e não lhe sendo pose
sivel, por fala de tempo e saúde,
ir à Sertã despedir-se de todos
os seus amigos e pessoas das
suas relações, que lhe dispensa-.
ram sempre inequivocas provas
de consideração e amisade, que
nunca poderá esquecer, fá-lo por
esta forma, receando cometer
qualquer excepção, apresentando –
O todos os seus melhores agra-
decimentos.
Lisboa, 13 de Fevereiro de 1937
ssa ES SOS Ta Ano
a
mosa filhinha do nosso estimas
do assinante sr. Pancrácio de
Brito. O funeral da inditosa
criança, que era todo o enlevo
de seus amargurados pais, rege
lizou-se no dia seguinte, às 16
horas, partindo da Azinhaga do
Alto Varejão, n.º 48, para O ces
mitério do Alto de S. joão.
A’s familias enlutadas enviga –
mos o nosso cartão de pêsames,
aiii da 1@@@ 1 @@@
RR
“NOTA OFICIOSA
Delegação do Instituto Na-
cional do Trabalho e Pre-
videncia. E
COVILHA
Para conhecimento dos interes-
sados, faz-se publico que, a par-
tir desta data, todos os requeri-
mentos dirigidos a esta Delega.
ção, pedindo a insenção do hos
tário do trabalho para pessoas
de familia de proprietarios de es-
tabelecimentos comerciais e in-
dustriais, deverão ser acompa-
nhados de certidão comprovativa
do grau do parentesco.
– Mais se esclarece que, todos
08 requerimentos pedindo autori-
zação para quaisquer trabalhos
go Domingo devem ser entregues,
nesta Delegação, até ás 13, (Do-
ze) horas do sabado.
Covilhã. 26 de Fevereiro de
1997.
O Delegado, — Pedro José Ben-
to Carneiro Proença
tee
Agradecimentos
José Antonio, vem, por este
meio, apresentar cs seus agrade-
cimentos a todas as pessoas que
se dignaram acompr-nhar à últi-
ma morada -ua saudosa mãi, Ma-
ria da Conceição, falecida nesta
vila, no dia 8 de Janeiro próxi-
mo passado.
Sertã, 27 de Fevereiro de 1987.
o
Wenceslau Joaquim Ferreira
e sua Esposa, Ema Moreira Fere
reira, por não o poderem fazer
passoalmente, vêm por este meio
agradecer a todas as pessoas que
se interessaram pelas melhoras
da sua estremosa filhinha,
Sernache do Bomjardim, 27 de
Fevereiro de 1987.
é
– Panorácio de Brito e sua espc=
Ba, Laura Antunes de Brito, res
sidentes em Lisboa, na Azinha-
ge do Alto Varejão, n.º 48, re-
geando qualquer falta involun-
tária, veem por esta forma apre.
sentar os seus sinceros agrade-
cimentos a todas as pessoas que
se dignaram tomar parte no fue
meral da sempre sua chorada e
saudosa filhinha, Ivone Antunes
de Brito, falecida ontem e bem
assim a todas que os acompas
nharam em tam doloroso transe,
dirigindo-lhes pelavras de con-
forto e amisade, que jámais po-
derão olvidar,
-À todas, o seu eterno reconhe-
cimento,
-Lisboa, 26 de Fevereiro de 1987
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DPólvoca. E eo
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ANUNCIO
(2.º Publicação)
No dia 14 do proximo mês
de Março, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha-de proce-
der á arrematação do prédio
abaixo descrito, penhorado nos
autos de execução fiscal admi
nistrativa, em que é exequente
a Fazenda Nacional e executa-
da Emilia das Dores, casada
com Manuel Antonio, residen-
te em São Pedro da Beburri-
queira, comarca de Tomar, a
saber:
O direito e accão á nona par
te do direito ao arrendamento
a longo praso de uma proprie-
dade que se compõe de terra de
cultura, oliveiras, castanheiros
e testada de mato, casa de ha-
Estradinha. Vai pela segunda
vez á praça no valor de dusen-
tos escudos, 200800
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação,
assim como tambem são citados
para assistirem á mesma os co-
proprietarios Jacinto dos San.
tos, residente em parte incerta,
e José Maria, residente em Lou-
renço Marques.
Sertã, 16 de Fevereiro de
1937.
Verifiquei O Juiz, 2.º Subs-
tituto— Albano Lourenço da
Silva.
O Chefe da 1. secção, —Jo-
sé Nunes,
Tipógrafo habilitado
Que disponha de algum
capital para constituir so-
ciedade e dirigir oficinas ti-
pográficas na Sertã, preci-
Sa-80. 40
Carta a esta redacção ás
iniciais MB. |
bitação, no logar dv Vale da
agree ———
Telefone 30
RARA
xo
Fazendas, mercearias, lou-
ças, vidros, ferragens, per- es
fumarias, livros, etc., etc.
se Novidades para brindes. Es
José Ventura
R. CANDIDO DOS REIS-SERTÃ
43 NORMA DESTA CASA: Sa
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dee O semearação
Doégi Vaz Serra
SERNAGHE Do BONJURDIN
Propriedade nos gu-
burbios da Sertã
Que se compõe de terras
de cultura com agua, oli=
vais, pinhais, vinhas e casas
de residencia, palheiros, cur-
rais e de recolhimentos a-
grícolas.
Vende-se ou aluga-se a
longo prazo.
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ça a- Nova, desta comarca Vai
ERES
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ore
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TOMAR É
ae
od
a

30
e
a
de
ANUNCIO
(2.º Publicação)
No dia 7 do proximo mês de
Março, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial desta co-
marca, se ha-de proceder á ar
rematação do prédio abaixo
descrito, penhorado nos autos
de carta precatória vinda da
comarca da Ilha de 8. Jorge e
extratda. dos autos de execução
por custas e selos em que é exe
quente o Ministério Publico e
executado Josê Lourenço, sol-
teiro, maior, serrador, do lugar
da Maljoga, desta comarca, e é
o seguinte:
Terra de cultura e testada
de mato e azinheiras, no sitio
denominado o Lameiro, limite
da Maljoga, treguesia de Proen-
pela 1.º vez á praça no valor
de mil e seiscentos escudos,
1.600800.
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 15 de Fevereiro de
1981.
Verifiquei. O Juiz, 2.º subs-
tituto—Albano Lourenço da
Silva.
O Chete da 3.º secção, —Jo-
sé Botelho da Silva Mourão
Pedro de Matos Neves
Médico-Veterinário
23
Nesta redacção se dão in:
formações, | 41
SERTA
ANUNCIO
No dia 7 do próximo mês de
Março, pelas 12 horas, á porta do
Tribunal Judicial desta comarca,
se hade proceder á arrematação
dos bens abaixo descritos, penhoras
dos nos autos de execução por
custas e sêlos, em que é exequente
o Ministério Publico e executados
João dos Santos e mulher Beatriz
de Jesus, do logar do Roqueirinho,
freguesia do Mosteiro, concelho de
Oleiros, desta comarca, a sabêr:
1,º— O direito e acção a metade
de uma terra com oliveiras e uma
de loja e sobrado, no Covão Cia
meiro, de que são co-proprietários
Maria Josefa e Antonio Mendes
Serra, solteiros, maiores, da fre-
guesia do Mosteiro. Vai pela se-
gunda vez à praça no valor de ses
tecentos escudos. (700800).
2º— O direito e acção à decima
parte de uma terra de culti-
vo com oliveiras, pinheiros, mato e
um palheiro, sita no Vale das
AÁveias, de que são co proprieta
rios Maria Josefa, Antonio Men-
des Serra, Augusta Josefa, Felise
mina Josefa e Antonio Mendes
Serra, todos da freguesia do Mosa
teiro, Vai pela segunda vez á pra:
ça no valor de quinhentos e cine
coenta escudos, (550500).
3.º— O direito e acção á décima
parte de uma terra de cultiro, com
oliveiras e uma casa de loja e 80u
brado, no sitio do Covão do Vale,
de que são co-proprietários Mar.
garida de Jesus e marido Manuel
Antunes, Maria Josefa, Antonio
Mendes Serra, Augusta Josefa e
Felismina Josefa, e de que é usum
fructuaria vitalicia Maria de Jeu
sus, viuva, do Mosteiro, Vai pela
segunda vez à praça no valor dé
setenta e cinco escudos, (75500).
Cm O direito e acção a um vinte
avos de uma terra de mato e pis
nheiros, no sitio da Barróca dos
Salgueiros, ou Selada Grande, de
que são co proprietarios João Mas:
nuel e mulher Maria de Jesus,
Maria Josefa, viuva, Margarida
de Jesus e marido Manuel Antus
nes, Maria Josefa, Antonio Men.
des Serra, Augusta Josefa e Fe-
lismina Josefa, todos da freguesia
do Mosteiro. E” usufructuaria vê-
tulicia deste predio Maria de Je-
sus, viuva, residente no logar é
freguesta do Mosteiro. Vai pela
segunda vez á praça no valor de
desassete escudos e cincoenta cen-
tavo. (17550).
5.º—O direito e acção á quinta
parte de uma casa e curral, no st=.
tio da Aldeia, de que são cospros
prietarios Maria Josefa, Antonio
Mendes Serra, Augusta Josefa 6
Felismina Josefa. E” usufruciugs
ma vitalicia deste prédio Maria de
Jesus, viuva, do Mosteiro, Vai pela
segunda vez à praça no valor de
quarenta e cinco escudos, (45800).
6.º-—O direito e acção a um vinte
avos de uma terra de cultivo, uma
casa, oliveiras, palheiros e mato,
no sitio dos Lameiros, de que são
co-proprietários Jodo Manel e mu-
lher Maria de Jesus, Maria Jose-
fa, Antonio Mendes Serra, Auguss
ta Josefa e Felismina Josefa, do
Mosteiro. Vai pela segunda vez á
praça no valor de cento e vinte é
cinco escudos. (125500).
São por este meio citados quais.
quer credores incertos para asais-
tirem á arrematação.
Sertã, 22 de Fevereiro de 1937.
Verifiquei, — O Juiz, 8.º Subs-
tituio,— José Farinha Tavares.
O Chefe da 3.º Secção, — Joté
Batelho da Silva Mourão.
Tino de iamos € Orgãos
Executa todos os concer-
tos ou reparação o profes-
gor de musica Gomes de
Azevedo. 38
Carta a esta Redacção.
GOMIDA
Fornece-se em optimas condi
ções-de preço e qualidade.
Tratamento familiar.
40
Informa-se nesta Redacção,@@@ 1 @@@
4 A. Comarca da Sertã
S saltimbancos tinham-se instalado no patio do lagar da Ta-
pada de Alcaidaria, junto á capela de St.º Amaro.
A «familia» compusha-se de um homem, uma mulher,
uma pequenita, dois cachopos, um cão eum urso ! Ao todo sete
desgraçados que arrastavam pelo Mundo a sua miseria, a sua fo-
me é os seus trapos.
Como a fome é negra e a barriga não tem fiador, logo no
dia seguinte havia espectaculo. E toda vila correu a vê-lo.
Depois de um preambulo oratório, numa miscelanea de
hungaro — espanhol — malgache e português, em que o homem,
“envergando um fato roto de palhaço, fazia as apresentações e pe-
día a benevolencia do respeitavel publico, a musica — cornetim,
tambor e ferrinhos — começava de atacar com alma uma sinfonia
barbara!
Em seguida uns saltos de palhaço, umas cambalhotas do.
petiz e entrava-se a fundo no programa.
Aproximando-se de uma cortina desbotada, que tapava a.
porta do lagar, o homem trazia de lá pela mão uma múmia vesti-
da: de amarelo. Mais uns salamaleques para a direita e para a es-
querda e, avançando impavido até meio do terreiro, com o porte
majestoso de Pilatos na semana tragica do Golgota, bradava com
voz roufenha!
ECCE HOMO!
e apresentava a mulher !
Ainda umas piruetas, ainda uns salamaleques e a mumia,
tomando balanço, arrancava — ab imo pectore — uns guinchos in-
fernais, acompanhados pelo cornetim e pelo tambor, que no pro-.
gtama figuravam com o nome pomposo de «uma area de TOSCA»!|
Pobre Puccini!!!
E” chegado o momento solene! Vai aparecer o principal
numero do espectaculo.
Uma berrata para a outra banda do lagar e… ei-lo em pt-
ico.
A frente uma pequenita macilenta, de olhos pretos meigos
e lindos, entra em passo de dança tocando pandeireta.
. Segue-se-lhe a MUMIA segurando uma corrente presa ao
nariz de um urso — se é que se pode dar esse nome a um ôÔsso
embrulhado numa péle suja e safada que avança cambaleando para
o meio da arena. eo
Atrás do urso e empunhando uma enorme trança, O palha-
ço, de olhos esbugalhados e soltando grandes-berros, fingia man-
ter em respeito a «terrivel féra» dando assim ao quadro uns lai-
vos sinistros de tragedia |
O gesto do homem era puramente convencíonal, porque o
desgraçado animalejo, arruinado pela fome, pela idade e pelas pri=
vações, não poderia, nem mesmo fazendo apelo a toda a sua bra-
vura passada, levantar sequer uma gata pelo rabo! Ele nem se
tinha nas pernas!!!
No meio da arena o urso levanta uma pata, em seguida e
com muito custo, levanta a outra, a mulher desata a berrar, os
cachopos a gritar, o cornetim e o tambor atroam as-ares com uma
barulheira formidavel e, no sector do sol onde o Mata-burros e o
Velhinho pontiticavam ao lado de Maria Henriqueta, o entusiasmo
do rapazio toca as raias do delirio ! .
– Mais um peditorio feito pela pequenita e a função acabava
assim. Saiamos de lá: os míudos com a face demudada pelo as-
sombro que o espectaculo inedito lhes causava e nós… a rapa-
ziada dos bons tempos — com a convicção profundamente arrei-
gada de que, neste Mundo, pode ser-se tudo menos. .. urso em,
mãos de saltimbancos !
4d
4 é |
A noiie desdobra sobre a nobre vila da Sertã o seu negro
manto de sombras rasgado aqui e ali pela luz mortiça dos can-
dieiros que começam de acender se.
«De — repente… ouviu-se um borborinho para os lados da
Misericordia, dois garotos aparecem na rua do Vale a correr e a
gritar, atrás dos garotos vem um homem, atrás do homem duas
mulheres; ás janelas assomam cabeças, ás portas dos estabeleci=
mentos formam-se grupos e do Grémio, que era então ainda na
Praça-Nova, toda a gente corre para a rua.
— Que ha?! Que aconteceu ?!
Passa um homem, passa outro e ninguem sabe!
Respira-se uma atmosfera pesada de misterio ! Paira nos
ares a anciedade enervante que antecede as grandes catastrofes |
A providencia dos curiosos surge enfim na pessoa de um
garoto, que desce a quatro e quatro, os degraus da praça e grita
com quantas forças tem :
— Aí vem o urso! Fujam que aí vem o urso!
À noticia corre de boca em boca com a velocidade do raio;
as. portas fecham-se com rapidez, as mulheres e as creanças tran-
cam-se em casa, e no Grémio organiza-se imediatamente uma bri-
gada de valentes atiradores que se propõem livrar a vila de tão.
perigosa visita |
– Começam a aparecer grupos armados; os mais animosos
correm a casa em busca de bacamartes e a aferrolhar as familias,
outros, mais prudentes, espreitam das janelas a passagem da féra
dispostos a despejarem-lhe em cima todos os tarecos que lhes vi-
nham á mão! :
Não havia um plano de ataque preconcebido, mas o que
estava no animo de todos, é que o bicho tinha de ser morto fosse
como posses a ferro, a fogo, a pau, a pedra, a cadeira, a jarro,
vaso
Pobre urso ! Não lhe bastavam as miserias e privações que,
de longa data, andava arrastando pelo Mundo em fora, como ain=
da ver-se na contingencia de acabar ingloriamente nas ruas de
uma vila meridional com a cabeça escaqueirada pot qualquer tacho
de:cozinha ! Que insulto para uma féra que se préza! Ee
– E? bem cruel ás vezes a sorte dos ursos |
-. Alguns moradores, porque a idade, ou prudencia, lhes não
permitia já medirem as forças com um urso, aferrolhavam as pro-
prias janelas e, ao abrigo das espessas paredes dos predios, con-
tavam á ffamilia, para incutir animo, façanhas extraordinarias dos
tempos passados em que o narrador tinha obrado feitos homericos
em luta com javalis, lobos, texugos e outras bichezas exoticas |
Houve mesmo tum que chegou a matar dois leões lá para as ban-
das do picôto Rainho !
Algumas Senhoras da vila, de candíeiro na mão e vassou-
ta em punho — ah! Nobres descendentes de.Celinda | vasculham
Qs mais reconditos escaninhos da casa, não fosse q trso, possi-
Jaté debaixo das camas, receosas de:
|-bérros. chiliques, desmaios -e,-não sei:
[ queima-roupa apontou à cabeça, Es-
Obteve aprovação nos concur-=
ficando classificado como’3.º ofi-
cial, este nosso bom amigo, ze-
loso e competente aspirante da
Secção de Finanças deste con-
celho., soe
Damos-lhe um grande abraço
dé parabens, e fazemos ardentes
votos pelos melhores triunfos na
sua carreira.
erra
Vida Religiosa
Nos dias 25 e 26 do mês findo,
o Rev.º Padre Berhardo-Prata,
Vigário da freguesia de Alvaro,
prêgou na igreja matriz, desta
vila, um tríduo de preparação:
para a comunhão “Pascal das Ju-
ventudes Católicas Feminina e
Masculina, que se efectuou. no
dia 28. .
, 4 4
velmente susceptivel de aumento ou
diminuição, meter-se dentro de qual-
quer meia no seu proprio-cestinho de
costura ! Rd
As meninas, amedrontadas, corriam
para os seus aposentos espreitândo
que o terrivel bicho se atrevesse a
profanar com a sua indesejavel’presen=:
ça o santuario augusto e inviolavel dos
seus quartos de donzelas. É
E andavam. estremecidas ! O mais-
pequenino ruldo, um ratinho que se es-
gueirasse pela frincha mal unida de
uma porta, uma mosca–que zumbisse.
no espaço £… eram logo gritinhos,
se mais alguma coisa!
O
Para os lados do Castelo, Miseri-
cordia, Soalheiro e Santo Antonio, ou=
viam-se, de espaço, tiros isolados.
– Dir-se-ia que a vila tinha sido visi-
tada, já não digo por um-simples urso
de saltimbanco, mas por uma caravana
inteira desses terriveis habitantes do
Caucaso | Po e
A breve trecho, para as bandas do
Adro, começou de ouvir-se rijo tiro-
teio, Não havia duvida; era o primeiro
contacto entre o homem e a féra.
Momentos depois, o estrondear da
espingardaria retumbava por todos re-
cantos da vila e era extremamente pe-
rigoso atravessar uma rua ou mesmo
aparecer à janela. Se de noite e em
‘tempo normal, todos’os gatos são par-
dos, em tempos de saltimbancos, todas
as sombras são ursos ! fe;
A” simples hipotse de um vulto Stis=
peito as descargas cruzavam-se em to-
das direcções e o chumbo, ricochetean-
do sobre as pedras. da calçada, batia
na vidraria dos predios como confei-
tos em boda rica: Se
Pouco e pouco o fogo concentrou-
se para os lados do Terreiro da Por-
tela. O ataque localisava-se.
A féra descia: agora a quelha que
vem dar à Praça-Nova. alvejada. de
longe (a coragem não exclue a pruden-
cia) pelas surriadas da fuzilaria.
A cada descarga, dada com chumbo:
miudo, o bicho gemia, torcia-se, enco-
lhia-se mas, não caia.
Já com os quartos trazeiros pelo
chão, contornou a loja nova, subiu a
praça até casa do José Carolino e me-
teu-se no largozito da venda da sar-.
dinha. :
Naquele bêco -sem-saída,-com-a-re-
tirada cortada pelas paredese a fren-
te barrada pela muitidão dos caçadox
res, os dias do pobre bicho, que, natu-
ralmente, tinham começado risonhos,
em qualquer despenhadeiro. dos Alpes,
iam findar irrisoriamente numa praça
de peixe ! Triste destino ‘dum urso!
Cartegar ! apontar… fogo! Mais
uma descarga, muis um estrebuchão
mas .. nada de morrer! Eta preciso
pôr fim àquilo. A chumbo miudo, a
«coisa» não ia. O o qua
Do grupo dos caçadores saiu então
um homem decidido, Não sei se o João
Albuquerque se o Dr. José Bartolo.
No rosto lia=se-lhe a serenidade do
heroismo, nas mãos via-se-lhe reluzir,
ao clarão palido dos candieiros da pra=
ça, O reilexo metalico de um brinque-
do sinistro — uma pistola «SAVAGE».
Avançou com passo. seguro e, à
‘talou o tiro, A féra soltou um rugido
de dôr, da boca saiu-lhe uma golfada
de sangue e, de lingua pendente e a
cabeça esmigalhada péla bala, tombou
para não mais se levantar.
Abriram-se as janelas, apareceram
candieiros e tudo correu para o bicho,
Pelos rostos espalhou-se tma con-
tração de pasto, de ironia depois, e
uma estupenda gargalhada, abalando
até os alicerces os predios da vila, per-
deu-se ao longe pelas margens da ri»
beira. = a
A féra temerosa que durante uma
grande parte da noite tinha posto em
pé de guerra a nobre vila da Sertã
era… um cão do Pinhal de Baixo que,
partindo a corrénte, em má hora se
lembrou de vir passear para-o povoado!
Quelimane — Zambezia A gosto
sos para Secretários de Finanças, |
cisco Luiz da Silva, Julio Ferreira de Matos e Manoel Dias Cravo
| assinante, sr. Alberto Pedro Mar-
Caçada no Urso nas uns da. Sertã er» Setas eme CONSELHOS. MUNICIPAIS
: i 48 a : psd.
“Foram constituídos os Conselhos Municipais dos 4-conse-
lhos:da nossa Comarca, da-forma que segue : “nShro
* Oleiros- Presidente, dr. Francisco Rebelo de Albuquerque;
Vogais: Alfredo de Mendonça David, dr. Joaquim Pedroso Barata
dos Reis, Antonio Lourenço Silva, Jaime Dias, P.º José Ribeiro-da
Cruz, Augusto Fernandes, João Henriques da Conceição, Teotônio.
Pedroso Barata dos Reis e Joaquim Martins.
“Proença-a-Nova—Presidente, Alfredo Lopes Tavares; Vos
gais: Antonio Ribeiro Vaz, Antonio Cardoso Morgado, Joaquim.
Faria Rombo, José Martins Ribeiro, Lino Ferreira de Matos, Frans .
Sertã-—-Presidente, José Farinha Tavares; Vogais: P.º Ses
bastião. Martins Alves, Joaquim Pires Mendes, P.º Augusto Antos,
mio Ribeiro, Isidro da Conceição Lopes, dr. Augusto Henriques.
David, dr. Carlos Martins, Antonio Coelho Guimarãis, Libanio,.
Vaz- Serra, Alcino Martins Barata, Francisco Pires de Moura;e P.º
Antonio Bernardo. o – i 051,20
““Vila de Rei-Presidente, Joaquim Martins Rolo; Vogais:
Antonio Henriques Neves, Julio Mendes Laranjeira, Francisco Mars
ques Reis, dr. José de Oliveira Xavier, Manoel Farinha Portela,
“Candido Martins da Silva, Joaquim Aparício da Silva, Antonio
Francisco Martins e Antonio Alves da Silva. . a
” Ep
Segundo o Código Administrativo, o Conselho Municipal: é
composto: do presidente da câmara; de representantes das juntas
de freguesia do concelho, até ao máximo de 4; de um representan-
te das Misericordias do concelho; de um representante das ordens
ou respectivas delegações concelhias; de um representante de cada
sindicato nacional, ou respectivas secções concelhias, e de quais-
quer outros organismos análogos que venham a constituir-se, até
ao- máximo de 2; de um representante de cada Casa do Povo do
concelho. ou da Casa dos Pescadores, onde as houver, até ao má-.
ximo de 2; de um representante de cado grémio ou de qualquer,
outro organismo corporativo de entidades patronais ou de prodii-.
tores, existentes ou que venham a constituir-se no concelho, até.
ao máximo de 2; dos dois maiores contribuintes da contribuição,
predial–rústica, nos concelhos rurais, com domicílio na circunscri-..
ção municipal; dos dois maiores contribuintes da contribuição pres.
“dial rústica ou urbana nos coricelhos urbanos, com domicílio na
área délés. == – ga : ga e
Compete ao Conselho Municipal: Eleger trienalmente os
vereadores e repectivos substitutos; Revogar o mandato aos verea-
| dores, quando, em face da exposição fundamentada do presidente
da câmara, o julgue conveniente à boa marcha da administração”
‘municipal; Requerer ao Govêrno inquérito aos actos do presidente
da câmara; Discutir e votar o relatório de gerência e’o plano aniial”
da actividade da câmara; Fixar as perceritagens adicionais às cons”.
tribuições do Estado, nos termos do Código Administrativo; Dis-”
cutir e votar, sob proposta do presidente da Câmara, as bases do
orçamento ordinário do município e-as dos orçamentos suplemen-.
tares nos casos não exceptuados no artigo 650; Pixár o número de:
partidos médicos e veterinários municipais, nos termos do Código
Administrativo; Pronunciar-se sobre as deliberações da Câmara
que nos têrmos do mesmo Código, dependam da sta aprovação
para se iornarem executórias; Sancionar a remuneração ao presis*
dente da câmara nos.concelhos de 1.º ordem, conforme o disposto.
õ
no 8 1.º do artigo 74.0. a
“BIBLIOGRAFIA COLONIAL |: Graça alheia:
“O nosso presado patricio e
cal, distinto funcionário público
ém Macau teve a gentileza de
nos enviar os seguintes volumes,
que muito vem contribuir para a
valorização da nossa modesta
livraria. 2 4
«Carta da Cidade de Macau
levantada em 1927>; «Carta Hi-
drográfica das águas territoriais
de Macau»; «Macau e o seu por=:
to artificial»; Macau the portu-
guese Colony in China»; Macau
é a sua primeira exposição in-
dustrial-e feira»; «Includ a trip
to Macau» (guia de turismo);
«Romantic Macau» (propaganda);
«Cidade do Nome de Deus não
há outra mais lial», com a cola-
‘boração de diversas’ entidades
da Colónia, para a exposição |
Portuguesa em Sevilha;: «Macau:
a mais antiga Colónia Europeia
no Estremo-Oriente»; e «Dire-
ctorio de Macau». ses
Estes volumes, que constituem
um valissíssimo repositório para
‘o estudo da remota Colonia Por
tuguesa da Ásia, sob os seus
múltiplos e variados aspectos,
ficam à disposição de todos
aqueles dos nossos assinantes -a
quem, por ventura, interresse a
vida de Macau.
Sempre que o espaço no-lo
permita, téncionamos respigar
dêles aíguns capítulos que mere-
cam especial, atenção, e que con-
tribuam para o conhecimento do
minúsculo território português si-
tuado no litoral da- China:
Cativou-nos muito a impor-;
tante oferta do nosso amigo, a,
quem apresentamos. os melhores
o seguinte diálogo: | E
— Então, ainda não acabou a:
aguentar so o
rece que os bormelhos têm c0=
mido trolha a valer! ne
-0O que é isso dos borme-
lhos? São os alentejanos?
—P.os
»
Bocae dentes
desta especialidade todos os
domingos, desde as 10 horas,
na Pensão Branco, por um
Fazem-se extracções sem
parciais e completas, ete. 37
Proença-a-Nova
reção Geral dos Serviços Flos
restais Agrícolas, foi nomeada a
seguite comissão venatória, para
aquele concelho: srs, dr. Manoel
«gado. :
25 x 15 em., 15800, Edição de
luxo a Sépia. É
PE
de 36. a
Zé PiTO
agradecimentos. o
| Foto do sr Eutiquio de Lemos
“Andavam dois operários: tras»:
balhando,; travando-se entre êles
— Isso sim, aquilo demora. Pas
‘ Dão-se na Sertã consultas;
médico especialista. Edo
a
dor, obturações, dentaduras-»
Comissão Venatória de
Conforme despacho da Dires
“Gregório Lopes, Carlos Lopes |
Manso e António Cardoso Dels:
Fotografias dos Paços do Gone.
– Nesta redacção vendem-se :**
Postais; cada 2850, ampliações: