A Comarca da Sertã nº303 09-07-1942

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES.
— Dr. José Carlos Ehrhardt —

— Br. Angelo Henriques Vidigal =. 1º
—— António Barata e Silva —
Dr. José -Barata- Corrêa. e Silva,

Eduardo Barata,da Silva Corrêa |

Notas …

RESTA BELECIDÃ, no dia 9,
O 58º feira,acarreira de ca:

mionetas-:de: passageiros . de
Castelo-Branco para a Sertã,
êste semanário passa a publi-
car-se, novamente,às 9.º feiras.

nto et
restabelecimento da carrei-
“A, ASS feiras, de Cass

telo Branco para a Sertãe às
6º fesras, da Seriã para Cas

telo Branco, melhora am pou-|

co as comunicações das locali

dades sitnadas entre a Sertã

e Castelo Branco, tanto pelo

movimento de passageiros co:

mo por tornar um pouco mais
favoráveis as ligações postais,
atenua aigo os inconvenientes
gue expusemos, detalhadamen..
te no número passado, na lo-
cal sob a epigrafe «Carreira de
camione’as- Correios, mas não
os supre.

“Para não: falarmos. noutras
localidades da longa área
abrangida e servida exclusi-
vamente por aquela carreira,
o que se torna desnecessário,
compreende-se, muito bem, que
os. importantes aglomerados
populacionais que constituem
as freguesias de bEroença a-
“Nova e Sobreira Formosa, de
grande movimento agrícola e
comercial e com uma indústria
gue principia a desenvolver se
a passos firmes, não podem
receber e expedir correio ape
nas três vezes por semana:

Não temos pois, que alterar |

uma vigula do que dissemos
e só nos daremos por satisfei-
tos quando aquelas populações

passarem a ter correspondên-

cia diária, mesmo, provisórias
mente, transportada por qual.
quer carripana nos dias em
que não há camioneta.

Ao sr. Director dos Correios

do distrito merecem— disso es:

“tamos certos—-o melhor cuida

do todos os problemas sob a
sua alçada e não lhe podem

ser inaijcrentes as reclamações
dos povos quando elas levam
a:marca de direitos adquiri
dos, que não podem nem de:
vem ser postergados, pois, de
contrário, praticar seia uma
Injastiçã;e S, Er.“ não a admi-
te nem tolera, porque é um
juncionário distinlíssimo,, SEr-
vindo o Estado Novo com inez-
cedível : “competência ‘e dedi-
cação.

“Si, Exº reconhece, plena e
indubitâvermente,os direitos de
Proença a-Nova e Sobreira
Formosa e não descansará en-
guanto não vir resolvido, pela
forma mais prática, viável e
económica, êste caso que se
prende com as comunicações
postais, intimamente ligado à
:sBa vida económica.

S. Er.“ compreende que te-
mos, razão quando agui vimos
pôra cliro a sitração ponco
favorável daquelas terras e se
ventilamos o caso com persis-
“tência e até, talvez com certa
“foimosia, não nos move: qual.

ANG OLA-

“(Sontinuação do a. º* 29838)

GS: E se ds

logislar,. com tanta mais insistên

cia agora, quanto depois do fra-

casso da obra: de Norton de Matos cumpria

stabelecer as bases de uma Real colo-
n’zação.

Ao sejem promulgados os serviços de
Crédito Agricola ponsou-se ao mesmo pas-
so nos Serviços Especiais de Colonização,
cujo objectivo consistia no transporte, re-
cepção, instalação e assistência de: famílias
de agricultores portugueses. que quisessem
emigrar do País. À consegiiência porém de
tais serviços foi que, a breve trecho, ao a-

Nº tdo a 4 Colónia não cessava de |

presentarem-se na Agência Geral das Co-
lónias milhares de agricultores acompa-
nhados pelas suas famílias, tiveram que.

regressar aos seus trabalhos na Metrópole
p.rque a Agência só embarcou algumas
famílias, ficando as restantes aguardando
que a Colónia estabelecesse novo fundo,
pis aguêle breve se esgotou. E essos mes-
mos que seguiram ficaram mal instalados,

tal era a preparação que a Colônia tinha

para os receber,
Não passava, pois, de mera intnidado
a afirmação feita que a esse tempo se co-
eçaria a colonizar, pois não havia dinhei.
ro para o fazer, nem de-certu as activida-
des da Colónia estavam preparadas para
receber mais c.lonos, slém dos que a des:
dita do desconhecimento levou: às costas
ardentes da A’frica, Apenas se pensava mais
uma vez iludir o País e os seus habitantes,
pois não sômente escasseava verba para o
tezer, em razão do orçamento acusar um
deficit de 58 mil contos, que se tentava en-
tão suprir onerando o comércio e a indús-
tria com novos impostos, como ainda Ango-
la tinha em tôdas as suas cidades e vilas
imensa mole de gente desempregada, a
qual mais tarde devia regressar ao País,

o 4

O panda, portanto, só nos deixou
tristes recordações, mas o presente e o fu-
turo já se antevê mais claro e uma grande
obra tem sido levada a cabo, morósamen-
te, mas com eficiência.

E’ Angola a nossa mais vasta o rica
possessão, sem dúvida nenhuma a mais ge-
nuínamente portuguesa. |

Com uma área de 1 246.700 quilóme-
tros quadrados, superior, portanto, cêrca
de 14 vezes à do Continente, tem uma cos-
ta marítima de 1.625 quilómetros sôbre o
Oceano Atlântico, confinando ao norte com
os Congos Francês e Belga; ao sul com a
Damaralândia (hoje mandato colonial da
A’frica do Sul), a oeste com o Oceano e a
este com o Congo Belga e a Rodésia. .

As sua» principais bacias hidrográfi-
cas- são: ao norte, as do Quanza, Luango,
Cassai o Ohiluango; e ao sul, ao do Qnban-

“EIT

Colonização metia!
“Colonização presente

por: Mário Rebêlo Hespanha

go, Zaire, Loge, Dande, Benge, Zambeze
e Cunene, fronteira natural do sul.
“- Orográficamente, a província é cara-
cterizada por: Uma faixa, ao longo da cos-
ta, de terrenos de fraca altitude, constitul-
dos por caltáreos entre os quais se foram
depositando–os aluviões dos quartenários,
paralelamente ao curso dos rios.

“Uma sério de encostas suaves, ondu-
ladas, sulcadas por torrentes e rios, que se
prolongam. para além do cordão de rochas
cristalinas, formando os planaltos do cen-
tro do continente, os quais vão, depois, di-
minuindo de altitude, para o oriente.

– E? nestes planaltos que se encontram
os “mais altôs salientes: O
(2.970 metros) e o monte Elonga (2300
metros), ambos ao sul,

Com base nas características orográf
cas e na diversidade das formações geoló-
gicas, fez-se a divisão da província em três
grandes áreas fitogeográficas, a partir do
Oceano para o oriente.

1.º Zona costeira de cretáceo e terciá-
rio, incluindo as planuras aluvians do qua-
ternário, a-zona do litoral, de condições cli-
imatéricas suportáveis, devido à corrente
maritima austral;

“2º Zona de cordão montanhoso, for-

mada por terrenos cristalinos; zona tropical
compreendendo as áreas do enclave de Ca-
binda, Congo, Quanza Norte e Quanza Sul;
— 82 Formação do planalto central, cons-
tituído por terrenos de origem autóctona
ou local, de altitudes superiores a 1.000
metros, nos quais estão incluídos os distri-
tos de Malange, Benguela e Huíla.

As condições de salubridade variam
segundo as: altitudes; na região costeira é
terras baixas, o Sia é tropical e, geral-
mente, jeigafiibre: ao passo que nas regiões
planálticas há zonas, bastante vastas, con-
sideradas próprias para fixação e reprodu-
ção, sem degenerescencia, dos individuos
da raça branca.

Sob o ponto de vista climatérico, An-
gola divide-se em duas grandes zonas: a
do litoral e a planáltica. A primeira, árida
e insalubre, estende-se ao longo da costa,
numa faixa de 75 quilômetros de largura;
a segunda, segue lhe até aos limites orien-
tais da província, é salubre e, sob o ponto
de vista agricola, própria para as culturas
sub-tropicais e dos países temperadamen-
te quentes.

Os três planaltos principais tem os
nomes dos portos de mar que os servem;
de Luanda (tambéra denominado de Ma-
lange) de Benguela (embora o pôrto que,
principalmente, a serve seja o do Lobito)
e o de Mossâmedes, portes que ligam aos
respectivos planaltos por três caminhos de
terro de penetração—caminhos de ferro de
Luanda, de Benguela e de Mossâmedes.

(Continua na 4,º página)

monte Lovil

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO e

Lluards Dorinta da Silva Coreia TIP. PORTELLA: FENÃO

—— – REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: — CASTELO,

RUA SERPA PINTO-SERTA ERR aa

rag – TELE FONE
Ene ÀS QUARTAS FEIRAS 112

ANO VII, | tebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses dac comarea da estã concelhos de Sertã E se Fa a

ENS | Oleiros, ro ums E “Novare ita de Reis e freguesias de Amêndoa e “Cardigos (do concelho de Mação) |. “419492

quer má vontade contra quem
quer que seja, antes temos o
maior desejo, dentro da nossa
esfera de acção, em nos de-
sempenharmos do nosso man=
dato com tôda a boa vontade
e préstimo, animados dum
decidido espírito de bem ser-
vir, de sermos úteis à grei.

rd .

O caso passou-se na Arca de

Noé durante os quarenta
dias de chuva. Uma noite, de-
pois do toque de recolher, que |
estava a cargo do galo, Noé

foi acordado pelo elefante que =

vinha pelo corredor fora a fa-
zer um barnlho danado e a
protestar violentamente.

O Santo Patriarca ergnen-se
da tarimba e veio ver de que
se tratava,

— Então, que é isto Pl…

“ mlsto, patrãoyrespondemo

elefante, é que não posso dor-
mir com o burulho que fazem
por cima do men quarto… Já
tenho a cabeça em águal

Noé foi ver e passados mi-
nutos voltou com a explicação:

— Bem, vai sossegar, que o
barulho acabou. Era a centos.
pa, qae estava a gears
Se.

pp
JHAº tempo vimos um oficio
em que se liana parte ine

ferior da margem: minutado.
por Farinha, dactilografado
por Farinha.

Assim se desperdikatanta…

arinha !
f «nt Dag Es

PI determinado que as peles
para abafo ou adôrno pa:
guem, além da tara fixada
por despacho de 4 de Agosto
de 1981, 50 por cento sôbre o
valor da factura.
Quem quere luxos, paga-os!
Exceptnuam-se as peles de
crocodilo, lagarto, gazela, on:
ca, veado e corça, que ficam
apenas sujeitas ao pagamento
da taxa de 2800 por quilo.

eggs

QUA ANDO do ideia no
dia de S. Pedro, em bene:
fício dos bombeiros, algamas
meninas, que se entregavam à
humanitária tarefa, ao diri-
girese ado público solicitando
uns cobres, ouviram estas
observações contras parecidas:
— Dinheiro para os Bombei-
ros?! Então, mas o que é is»
so, êles não ganham o sufi-
ciente? Eº preciso andar: a pes
dir para lhes pagar?

Outra:—Para o fogo ?P! Ens
tão, mas a gente não vem cá
ver botar o fogo!

Assim se patenteia, clâra-
mente, a compreensão de gran»
de parte do nosso público por
estas coisas, pondo-se à prova
o sea discernimento e a sua

cultural

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

@@@ 1 @@@

 

A COMARCA DA SERTÃ

 

Horário da Carreira de Passageiros entre est, Sertã | FER É EA
Ta g Castelo. Branco (est) e Sertã PEDRO D’OLIVEIRA
+ Cencessicnário: Companhia de Viação de Sernache, Ld’ A E
| ao Cheg, Part, | Cheg. “Part. DOURAD OR E PINTOR FU .
| na a te tipos E ms E E –
| Castelo Branco (Estação). — 8 00 ic. É e | 1815 Ed eb RT & : Ss |
Castelo Bránco . | 9,05 9.15 | Moinho do Cabo . 13,80 18,30 É
Taberna Sêca . . . 93 9,35 | Vale do Pereiro. . 18,34 18,34 Douram – Se g pintam-se todos os trabalhos concernentes à.
Cabeça do Infante 955 955 | Moinho Branco. 18 40 18,40 arte relig.osa. Douramento em al- 4
Sarzedas . 1 10,00 10,10 Proença à Nova. +! 19,00 19,11 tares, a ouro fino, prata e douradura, Morcdentes e brunides.
Monte Gordo 10,25 1025 | Sobreira Formosa | 1935 | 1945 ] TODA A OBRA DE TALHA -— Tribunas, altares case |,
Catraia Cimeira. 10,40 10,40 |, Catraia Cimeira. | 220,05: 20,05 tiçais, tocheiros. banquetas, cadeiras pa «quiais, estantes à
Sobreira Formosa | 11,00 11.10 Monte Gordo . . «| 20,20 20,20 para missal, cadeiras, guardaventos, eic., ele… FINGIDOS : a
et : Nova. . .| 11,34 11,45 | Sarzedas . o | ado Em a todos os mármores e madeiras.
Moinho Branco. . .| 12,05 12,05 | Cabeça do infante . .| 20,50 U :
Vale-do Pereiro. . .| 1211 1211 | Taberna Stca . . | 2110 21,15 | Pintaras: Bandeiras em-séda com artísticas Pu pera d ire
Moinho do Cabo . 12,15 | 12,15 [Castelo Branco. . .| 21,35 | 21,40 edescaecin Diahdades; Imitação à Qamasces à COICS TUBE E
Sertã e o : 12/20 a Castelo Branco (estação) Es a esculhidas. Pinturas em Tabuletas em Vidro, Madeira Ou Pc ra.
aco aa eo Pinturas e retoques em imagens com esmerada- acab mento, 1º
| EFECTUA-SE TODOS OS DiaS ATÉ 15 DO CORRENTE. | Pessoal habilitado que se desloca a qualquer ponto a Pais = po
E RR
o = e Fo Auto-pintua à Pistola, pintura e repar:ção em autos e m. bi
E lias. Tiabalhos à prova no distrito de Ccstelo Branco, Santas –
ER Rr Ra rém Coimbra, SNBrEa: Pro na Exposição do talos
: nr E z Português e na Nau Portugal. Executam se todos os trabalhos
Bombeiros Voluntários da Sertã TRANSCRIÇÃO 4 VISO — que respeitam a arte religiosa, E
O nosso estimado colega «O EURO esses

AGRADECIMENTO

“A Direcção desta Associação,
. tendo no maior aprêço a boa von-

– tade com que a Juventude Cctó-,

lica Feminina desta vila e meni-
nas que se lhe agregaram desen-
valveram a sua acção na venda
da flor realizada no dia de S.
“Pedro em benefício dos Bombei-
– ros Voluntários, vem testemu-
nhar-lhes o seu público reconhe-
cimento, afirmando, do mesmo
modo, à sr.* D, Maria José Cor-
rêa e Silva, a justa gratidão que
merece o valioso e decisivo au-
xílio que deu à organização do
acto referido.
dies: ab
À Câmara Municipal da Sertã
incluiu no orçamento crdinário
do corrente ano, destinado à
const ução do Quartel, o subsi-
dio de Esc, 5.000800,

+
A Associação recebeu os se-
guintes donativos: do sr. dr.
Vergílio Go.inho, de Castelo

Brarico, por intermédio do sr.
Carlos dos Santos, da Sertã,
30800 e do sr Joaquim Crisós-
tomo, da Sertã, 20300,

ri pap
Câmara Municipal da Sertã

Nos termos do $ único da art.º
339º do Código Administrativo,
a Câmara Municipal da Sertã
tornou público que as suas ses-
sões ordinárias passam a efectuar-
-se às 14 horas das primeiras e
terceiras 4,ºº feiras de cada mês.

DS na
‘ Contra o oídio

Às vinhas têm sido fortemente
prejudicadas pelo oídio, devido
às manhãs ce nevoeiro. Vimos,
no nosso colega «A Comarca de
Arganil», que, para aqueles lados,
alguns lavradores aplicam cinza
peneirada e enxofre, em igual
volume, parecendo serem satis-
fatórios os resultados. –

Como nada custa experimentar,
aí fica a receita; se não der re.
sultado, também não faz mal
nenhum.

aaa
privar

Mensageiro», de Leiria, teve a
gentileza de transcrever, na ín-
tegra, a nota a lápis, publicada
no nº 297, acêrca das tabernas
e seus frequentadores fechando a
com ês:e oportuno e iudicioso co-
mentário: «Esta local transcre-
vê no-la, sem alteração duma vír
gula, do brilhante semanário Co-

p. p. Comentar seria estragar».
Agradecemos

ted)

ESCOLAS VAGAS

Encontram-se vagos os seguin-
tes luga es das escolas de ensino
primário: 2.º, masculino, da se-
de do concelho de Oleiros; 1.º*,
masculino e feminino, de Serra-
che do Bom, ardim e mixto, ce

Palhais.
Era

Marco Postal

Ex.”º Snr. João Baptista dos
Santos— Vila de Rei: Recebe
mos a sua prezada carta de 2 do
corrente e o vale para liquidação
dos recibos, agradecendo, muito
Teconhecidos, a sua atenção.

Fábrica de Fogos de Artilii
| A Pirotecnica Sertaginense |

= DE

10S: NUNCS E SILVA

SUCESSOR
Ição Nunes da Silva (Maljoga)
Sortã – (Beira Baixa) |

Encarrega-se de todos os tra
balhos da mais moderna pirote- |
cnia em todos os géneros,

Grande variedade de foguetes
de fantasia e «bouquets>.

Norberto Pereira
Ca rdim
SOLICITADOR ENCARTADO

Rua Aurea, 139 2º. Dº
Telefone 27111

marca da Sertã de 28 de Maio |

LISBOA

os
SE

E]

A Câmara Municipal de Sertã

Faz público que no próximo
dia 24 do corrente mês de julho,
das 13 às catorze horas, se pro-
cederá na Secretaria da Câmara
Municipal à recepção e abertur..
de propostas para a execução dos
trabalhos de construção civil da
obra de «abastecimento de águ.
à Vila da Sertã» abrangendo s
construção de tratamento, do re-
servatorio e da camara de perda
de carga.

O depósito provisório é de
2. 500800.

O Programa do concurso € ca-
derno de encargos acham se pa-
tentes na Secretaria da Câmara
Municipal, onde podem ser exa
minados pelos interessados todos
os dias úteis das 11 48 17 horas.

E eu, António Calaeira Firmi.
no, O subscrevi. :

Sertã e Paços do Concelho, 1
Julho de 1942.

‘O Presidente da Câmara,
Carlos Martins

E e

A VISO

CEEE eme

A Câmara Muaieipo! de Sertã

Faz público que no próximo
dia 24 do corrente mês de Julho,
das 13 às catorze horas, na Se-
cretatia da Câmara procederese-á
à recepção e abertura das pro-
postas em carta fechada para
«fornecimento e assentamento da
tubagem de fibro cimento é aces-

jsorios da obra de abastecimento

de água à Vila da Sertã».
O depósito provisório é de

«1 6. 300800.

O Programa do concurso e ca-
dernô de encargos acham se pas
tentes na Secretaria da Câmara
Municipal, onde podem ser exa-
minados pelos interessados todos
os dias úteis das 11 ás 17: horas,

E eu, António Caldeira Firmio
no, o subscrevi.

Sertã e Paços do Concelhó, 1
de Julho de 1942,

O Presidente da Câmara,
Carlos Martins

EDITAL

Eu, Simplício Barreto Magro,

 

médico veterinário e In=|.

tendente de Pecuária do
gs distrito de Gastelo Braneo:

Faço saber, nos termos do neo
12.º do artigo 98:º do Decreto n.º
27.207, de 16 de Novembro de 1936,

que José Antônio Delgado, preten |

de licença pura instalar uma of
cina de preparação de carnes em
Sertã, Rua do Pinhal. E como o
referido estabelecimento industriar
se acha compreendido na classe 3,º
da tabela 1, anexa ao Regulament
das indústrias insalubres, incómo
das perigosas ou tóxicas, aprovad
pelo decreto n.º

Agosto de 1922, com os inconve:

nientes de fumo, etc., são por isso.
À e em conformidade com as dispost=
ções do mesmo Regulamento, convr::

dadas tôdas as pessoas interessadas
a apresentar, por escrito, na sed:
desta Intendência de Pecuária a
reclamuções que julguem dever fa-
ger contra a concessão du liceng
requerida no prazo de 30 dias
contados da data da publicação dê;
te edital, podendo na mesma BR
partição serem examinados os do-
cumentos juntos ao processo,

Para constar, passo o presen :
que assino.

Intendência de Pecuária de Cas.
telo Branco, em 18 de Junho de
1942,

O Intendente-de Pecuária, –
plágio Barreto Magro

8.364, de 26 dr

Sim-.

EDITAL.

Bu, Simplício Barreto Magrii:

– médico veterinário e In=
tendente de Pecuária do»
distrito de Castelo Branco: –

 

Faço saber, nos termos do. n.º
12.º do artigo 93.º do Decreto n.º
“7. 207; de 16 de Novembro de 1936,

que Maria da: Conceição Mateus,

pretende licença para instalur um + ‘
oficina de preparação de carnes em:
Sertã, Rua Tranchete.

E como o ‘referido astaálaciideia
to industriul se acha compreendido ‘
na classe 3.º da tabela 1, anexa |
ao Regulamento ‘ das indústrias ineo
salúbres, incómodas, perigosas ‘o 4

| tóxicus, aprovado pelo decreto nº:

8.864, de 25 de Agosto de 1922,
cum-08 inconvententeside fumo, ete,,
são por isso, e em conformiidais ‘
com as disposições do mesmo Regu ‘
lamento, convidadas todas as peso:
s0as interessadas à apresentar, por |
escrito, na sede desta Intendência:
de Pecuária as reclamações qts.
julguém dever fazer contra a cun=
cessão da licença requerida no pra.
zo de 80 dias, contados da data da
publicação dêste edital, podendo na
mesma Repartição serem examina:
dos 08” documentos juntos ao: pros,
cesso.

Para constar, qe o present
que assino.

Intendência de Pecuária de Case
telo Brancá; em 23 de Junho de.
1942, É

O Intendente dê Pecuária, é a

Ê q! fcio Barreto Magro.

ANEMIA AUANT REI, b2- E t ELEP ONE o

SERTÃ E CSERMADHE DO BOMJARDIM

“são vendidos no máximo da pureza,
– por serom selecoionados esorupu-

hosamento da produção própria h j
“Às boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pÊ

Horário da Carreira de Passageiros entre Sertá e Lisboa

Concessionário : Companhia de Viação» de Sernache, L*

Cheg. | Part. | Cheg.| Part. Oheg. | Pert. | Cheg. | Part.
Sertã (Rua do Vale) . e 7,45] — | 12,50| Lisboa (Av. Alm. Reis, 62-H).) — | 6,30] — | 10,00
Sernache do Bonjardim 805 | 8,15) 1310/1330 | Vila Franca : | 7,35 | 7,40] 11,05 | 11,10
Ferreira do Zezere + 9,10) 9,15 | 14,25 | 14,30 | Cartaxo . 840 | 8,45 | 12,10 | 12,15
Calçadas | 9,451 9,45] 15,001 15,00 | Santarém «| 915| 9,20] 12,45 | 13,05
Tomar =… 0 | 95/1005 /1510/15,25 Pernes .. 5 «| 10,00 | 10,00 | 13,45 | 13,45
Tóôrres Novas «| 10,50 | 10,55 | 16,10 | 16,15 | Tôrres Novas, : «| 10,35 | 10,35 | 14,20 | 14,25
Pernes . AO «| 11,30 | 11,30 | 16,50 | 16,50 | Tomar E E «| 11,20 | 11,30 | 15,10 | 15,20
Santarém . +. 4 o [12,10] 12,30) 17,30 | 17,40 | Calçadas. E E s «| 11,40 | 11,40 | 15,30 | 15,30
Cartaxo. +. +. . . «| 13,00]13,05] 18,10| 18,15 | Ferreira do Zezere . «| 12,10 | 12,25 | 16,00 | 16,10
Vila Franca . 14,05 | 14,10 | 19,15 foraa Sernache do Bonjardim . «| 13,207 13,35 | 17,08: | 17,25
Lisboa (Av. Alm. Roi 62-H). 15,15 20,25 Sertã (Rua do Vale) 11355). — 117,45) —
ERCLAn sc pra eua ds 2º tias Electuam-se : ai ing aaa

Faça a expedição das suas

encomendas

por: intermédio da COM
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE L.’, que lhe
garante a modicidade de
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o

mais leve dano.

“Consulte o nosso escritó-

rio em Sernache do Bomjar-

dim e qualquer dos nossos
agentes do percurso de Lis-

boa à Sertã, em Proença-a-

Nova, Oleiros, Alvaro h

drógão Peqneno: “
Telefones n.º, Sertã,

Sernache, 4; Tomat, 70/| EE

atom 200 Lisboa, 45808. .

Colégio Vil a

(PARA AMBOS OS SEXOS)
Curso dos liceus. – ;
Admissão aos liceus

e Instituto Comgroial
e Industrial.

SERNACHE DO Aço |

 

@@@ 1 @@@

 

“A Comarea da SErtã

Miradouro…

Sercnatas

. Quem numa das últimas noites,
jã a horas mortas, à janela da sua
casa goz sse o irescor e a Brisa
deleitável, consoladora e émbria-
gante que se sucede ao dia cal-
moso, ou ainda não estivesse
embalado nos braços de Morfeu,
repousando das lidas, não dei-
xaria de sentir um certo enlêvo
ouvindo, a distância, um grupo
musical tangendo, não o cava-
guinho. que em tempos idos fez
a delícia de donas e cavaleiros
enamorados em noites luarentas,
mas variados instrumentos mo-
dernos, desde a concertina doce
e harmoniosa, à.viola, dolente em
seus acordes tristes. E apuraria o
ouvido, debruçando-se sôbre o

peitoril, para não perder pitada,

sôfrego de gozar melhor a mú-
sica maviosa que se lhe depara-
va com tanto encanto e beleza
que parccia provir da côrte ce.
lestial, como magnífica: e pura
orquestr ção de anjos… E” que
o silêncio da noite mais fazia
destacar os acordes musicais do
grupo, que na execução punha
todo o esmêro e sentimento da
sima. seno
Angelo: Mendes, rapazinho de

todos pendentes de pequenos ra-

uma espécie de tôldo a fim-de o

os quais somavam mil; depois vi

“maf meiras com

15 «anos, chele da orquestra, um |

portento na música talvez um

génio qu: se esboçi em contôr-.

nos palpáveis, arrancava da con-
certina as notas consonantes na
plena vibração da sua alma so-
nhadora e insatisfeita… Joaquim
Lourenço e Manuel Antônio. vio-
linos, Aníbal Loureiro, viola e
Armando Lopes, banjo, consti-
tuíam a famosa troupe que alvos
roçou a Sertã nessa inolvidávei
nome e
Que. prazer | Que sensação es-
tranha. invadiu o nosso ser ao

ouvir, executadas com tanta me-.

lodia, essa linda valsa, <A’s 3 da
madrugada», composição de An-
gelo Mendes e a «Serenata» de
Schuber ! E que delicioso aquêle
tango argentino, de que não sa-
bemos 0 nome !
‘ Pois continuai, moços alegres
e. simpáticos, nos vossos deva-
néios, d:ndo larga ao vosso es-
pírito folgazão, que os vossos
patrícios, a gente desta terra de
Celinda, que se baba pela b a
música, bem vo-lo agradece de
todo o. coração, com 0 mais pros
fundo reconhecimento,
y “e DP
“INTE! ESSES REGIONAIS

Foitr. fisferida, da Câmara Mu-
nicipal de Oleiros para a Comis
são de Melhcramentos da Mou-
tinhosa, a verba de Esc. 4.929800,
concedida pelo Ministério das
Obras Públicas e Comunicações
pará obras naquela povoação.

Att

“ Uma temível alcateia de lobos

hã’cêrca, de três semanas vem.

lançando o pânico nas povoações
de Serra de S, Domingos, Serra

de Pinheiro, Amioso €.Cimo da

Ribeira, desta freguésia, pois in-
veste contra os redis, banque-.
tendo-se com as cabras e ove-
lhas quê topa a jeito; a mortan-
dadet já é avultada, Nésta altura
db ano é, realmente, de surpreen-
e 8 lobos desçam aos po-
voados, mas, segundo nos di-
2êm, há uma explicação aceitá-

vel; parece que as feras. acossa-.

das das ban :asdo concelho de

êrro, quando defende as teorias:
-monistas. A matéria é inerte,
portanto, temos que admitir 21
existência de uma grande inteli-

Oleiros, onde hoôuve montaria,

buscaram refúgio
lados. 1!
-* Agora. com a bôca doce pelas

para aqueles

saborosss . e suculentas présas em quando ouvia uns monossí
com que se refastelam, só uma labos, dados por algum macaco-
batida em forma, preparada pe- | guia, os quais, evidentemente,
los habit ntes daquelas redonde- ! queriam dizer: — «Fujam, fu-

zas, as pode afugentar; e talvez
não haja tempo a perder, pois de
contrário .suj-itam-se a ver desa-
parecer os seus rebanhos, cor-
rendo, a sua própria vida, ris.
gos sérios, E

 

“fregueses do estabelecimento; um

oisas africanas:

Uma página da N aturezal

Mei de três mil ninhos pendentes de uma mafomeira:

A malomeira é uma das árvores
colossais que existem em tôda a
África Ocidental. Deram-lhe ê te
nome em homenagem a Mafoma,
Os ninhos oferecem um comple-
to confôrto às avezinhas; estão

mos, tên a forma de um forno
caseiro, a porta é coberta com

Sol e a chuva não penetrarem no
interior da casita. o

À contagem foi feita de uma
maneira muito rápida e prática :
contei num ramo cem ninhos;
agrupei a êste nove ramos iguais,

que restavam para contar dois
terços da ramagem dá árvore,
portanto o cálculo estava certo—
estavam contados mais de três
mil ninhos… Este caso foi con-
firmado num escritório da Baixa,
pelo ilustre colonista engenheiro
Salrêta, que declarou ter vi-to
nas margens do rio Catumbela,
mais de oito
mil ninhos! Achei ninhos de
mais, mas passei adiante, por-
que não tinha elementos para o

contrariar — e podia êle ter feito |.

a contagem pelo meu sistema…

Em virtude da leitura do met
modesto trabalho, fui procurado
por um amigo, (êste tratamento,
com «<a» pequeno dá-se a todos
os capadócios que nos maçam
com os seus disparates) que disse:

‘ — «Olhe que você labora em

gência que tege todo o Universo». !

Respondi, que não há matéria |
inerte — a teoria admite uma fôr=
ça potencial, encubada, em tôda |
a matéria bruta — e que a subs-
tância é tôda conciente. Em tudo
que vive, palpita um imenso de-
sejo- de maior vida! Existe em
tudo um instinto proporcional !…

À Natureza não dotou o pi-
nhão com uma grande asa por
fantasia… Era necessário dotá-
lo com aquêle aparelho voador
a-fim-de se transportar velozmen
te ao longe em terreno próprio
ao seu desenvelvimento, o que
não aconteceria se caisse debai-
xo da árvore «máter» em terre-
no completamente exausto de sei-
va.:

, À trepadeira dotada de ga-
viões, dos quais se serve, mari.
nhando até às cumieiras dos mais’
altos prédios, « nde encontra uma
atmosfera propícia às suas ne-
cessidades, revela nêste gesto o
seu instinto de conservação,

E o gira sol! que teima em.
beijar todos os dias o Sol, des-
de manhã à noite para fins de
que só êle conhece o segrêdo . .

E se passarmos d» reino ve
getal ao animal, ficaremos mara-
vilhados, por encontrarmos em
tudo que vive, instintos que ul-
trapassam tôda a nossa especta-
tiva… o

Durante a minha estada em
Angola, atravessei centenas de
vezes os grandes palmares do
Lóla. (Rola) (!) Quando não le
vava arma de fogo, apareciam
milhares dê macacos na minha
frente, que saltando de palmeira

em palmeifá e postando-se dian- |. o

te de mir, fazendo variados tre-
jeitos de troça, por eu os não
p der imitar nas momices e agi-
lidade… Mas, se acontecia le-
var arma caçadeira, não lobriga-
va macaco algum; apenas de vez

jam… que aí vem o homem da
espingarda! ..>

Existia no terraço da nossa
casa do Lóla uma grande mafo-
meira, que servia de sinal aos

dia fiquei maravilhado por vê-la
repleta de ninhos, que contei pelo
sisttma que acima indico. For-
mavam uma imensa creche, onde
reinava a maior ordem e activi
dade que os meus olhos jamais
viram!

Mais de três mil amas, à com
pita, para ver qual entre elas,
melhor alimentaria as acrianci-
tas» a seu carg», Uma cidade
aérea ideali Centenas de aveni-
das sem letreiros; milhares de
casitas sem números… nem «le-
tras».

A inteligente população daque-
la imensa esenza» apesar de o
grande labirinto de praças, ruas
e travessas tôda acertava com as
suas respectivas habitações. Uni-
dos todos os habitantes num
enorme abraço fraternal, só os
preocupava um dever: defender
raivosamente até à morte as suas
próles, a-fim de darem mais vi-
das à Grande Vila universal !

Passado aquêle momento de
admiração, fiquei-me a soletrar
aquela brilhante página de o
grande Livro da Natureza!

Que percebi ?

Nas mafomeiras que ficavam
ao lado do terraço — numa ro-

da-viva — uns subindos outros]

descendo. andavam centenas de
sardões, lagartixas e osgas de
todos “os famanhos e côres ..
E que lhes cheirava muito a ni
nhos aos quais não p diam che
gar por se encontrarem em re.
cinto fechado. Lá ao longe gras-
navam bandos de aves de rapi-
na, raivosas por não se poderem
aproximar—receavam ser atingi-
das por algum tiro — pois já ti
nham visto perecer algumas das
suas irmãs…
grande área estavam tôdas com-
pletament: desertas de ninhos.

Tendo em vista guindar o meu
amigo até à Natureza tarefa im-
possível – de realizar por ser um
fardo muito pesado — disse-lhe
que. os instintos nos animais
tinham sido cantados magistral-
mente, há mais de três séculos e

-meio, pelo grande Eºpico, na es-
tância que se segue :

Se já nas brutas feras, cuja mente,

Natura fez cruel desde o nascimento,

E as negras aves agreste que sómente,

Nas rapinas aéreas têm vivo intento
Tiveram por criancinhas piedoso sentimento,
Como à mãe de Nino já mostraram,

E aos dois irmãos que Roma edificaram (*)

Mas nada consegui, porque
aquêle cérebro tão descancarado
ás ficções ilusórias, continuava
completamente fechado para a
Verdade: por isso limitou-se a
dizer :

—<«Com você ninguém pode
discutir: vem sempre com argu-
mentos aprendidos lá com a pre-
talhaddae Africa». Es

Ora, tão criminoso paradoxo,
só podia ser admitido na bôca dos
habitantes de Rilhafoles. .. Aquê-
le amigo acabava de praticar,
com aquela resposta, o maior dos
desacatos, per ter chamado «pre-
talhada», às inteligentes «angoli-
nhas», de peito dourado lindas
como os amôres!

Siríaco Santos

(1) Lóla, era o nome de uma das fi-
lhas (há outra povoação chamada Paca,
nome de uma irmã da Lóla, do general
Morales espanhol, falecido em 1637—
governador, que foi da província de
Angola com séde, naquela época, em
Massangano por se ter dado o desastre
de os holandêses se terem apoderado
de Luanda e suas cercanias, os quais—
para honra nossa—algum tempo depois,
fôram dalí expulsos pelos nossos he-
róicos soldados comandados pelo glo-
rioso Pêdro Alexandrino.

(2) Éstes versos fôram postos na bô-
ca de Dona Inês de Castro, quando su-

plicava compaixão para seus filhinhos:

a Dom Afonso IV.
Conta a mitologia, que a mãe de Ni-
no, abandonada em tenra idade, na ilha

As árvores numa

Mlravés da Comarea

mtu
ORI aci ess Eram

o Mori dos nossos Comespondonts

Vias de cominicação — Orva-
lho-Barroea — Oleiro»-Foz
do Giraldo — Pampilhosa»
Gasteio Braneo

ORVALHO (OLEIROS), 16 — Foram
já iniciados os estudos da estrada que
há-de ligar esta localidade com o Fun-
dão. Este estudo teve comêço nas pro
ximidades do Orvalho, partindo da es=
trada 40-2,2 e dirige-se para a Barroca,
a ligar com a estrada do Fundão. Esta
estrada é de muita importância para a
tegião.

— Já foram iniciados os trabalhos de
construção da estrada que há-de ligar
Oleiros com a estrada 40-2.º, na Foz
Giraldo, encurtando, assim, o caminho
para Castelo Branco. Esia estrada,
além de Oleiros, vem ainda beneficiar
outras freguesias. :

— A estrada 40-2.2, na parte com-
preendida entre Pampilhôsa da Serra
e o Zêzere, está quási concluída. Os
carros já podem avançar até à margem
do Zêzere. Para que tique concluída a
ligação Castelo B-anco-Coimbra, falta
apenas a ponte sóbre aquel» rio.

Ad

VILA DE REI, 23 — Estão a ser cor-
tadas as quinas dos prédios onde se en-

sr. Joaquim Aparício da Silva e da que
ihe fica fronteiriça, pertença do sr. Joa-
quim Nunes Campino. A bem destas
mais duas vão soirer o mesmo reparo.

— Para a condução do precioso ma-
nancial de água captado na serra da
| Milriça, comparticipa o Estado com a
quantia de cento e nove mil escudos;
por tal motivo reina grande regosijo
na população desta vila.

Este sim, e não outro, é um dos «ve-
lhos sonhos» de Vila de Rei; devem por
isso sentir-se bastante satisfeitos todos
os que, desinteressadamente, contribui-
ram para tão útil como necessário me-
ihoramento, que muito poderá concor-
rer para uma nova feição a dar a esta
terra, ;

Até que enfim o Estado Novo vai
provar a Vila de Rei, que embora mui-
ta vez postergados os seus dircitos,
talvez por falta indicativa, não se es-
queceu completamente dela, vincando
em tão útil melhoramento a sua extensa
e progressiva obra.

— Como nos anos anteriores reali-
zou-se aqui no dia 26 de Maio a festa
em honra da Rainha Santa, que decor-
reu com bastante brilho. Foi abrilhan-
tada pela filarmónica local, sendo bas-
tante a concorrência de fieis.

Estado geral das culturas

Os vinicultores desta região estão
bastante desanimados porque as cripto-
gâmicas têm atacado bastante os vi-
nhedos, causando prejuisos de vulto, e
para cumulo, dizem-nos que os orga-
nismos que em tal superintendem ten-
cionam suspender para aqui a distri-
buição de um escalão de sulfato com a
alegação que esta região não é atreita
ao mildiun.

Se assim é, em nome dos mais altos
princípios de equidade, pedimos a quem
de direito, no sentido de tal medida
não ser posta em prática, porque daí
resultariam maiores prejuísos à lavou-

ra concelhia.
Ci

Desastre de viação

SERNACHE DO BOMJARDIM, 30 —
Quando, há dias, o estimado negociante
em Sernache de Bomjardim, sr. José
Dias de Sousa, se deslocava na sua
charrete, que seguia com certa veloci-
dade, foi cuspido do veículo, ficando
gtâvemente contuso.

Felizmente, porém, graças à compe-
tência e solicitude do seu médico as-
sistente, sr. Dr. Francisco Marques
Canas, tem o st Sousa experimentado
sensíveis melhoras, encontrando-se em
plena convalescença, com O que muito
folgamos, desejando-lhe próximo e
completo restabelecimento.

Estrada do Vale da Galega
à Arrochela

PEDRÓGÃO PEQUENO, 30 — A Co-
missão encarregada dos trabalhos que
há um ano vem trabalhando afincada-
mente na abertura e regularização da
estrada que vai do Vale da Galega à
Arrochela acabou já de ligar, pela re-
ferida estrada, as duas povoações po-
dendo circular já os carros.

Espera, agora, a Comissão que os
conterrâneos que desejem dar os dona-
tivos prometidos para os trabalhos ci=

da Secília, foi alimentada por dois cor-
vos.

Igual sorte tiveram Rômulo e Remo;
porém, êstes fôram alimentados por
uma enorme chacalina, (loba). Cresce-
rame formaram-se dois homensextraor-=
dinarissimamente (nunca na minha vida
escrevi uma palavra tão comprida) ro-
bustos, com tão avantajada corpulencia,
que não lhes sendo dado ficar inactivos
—puzeram-se a pensar—-e resolveram
ir edificar Roma !…

38

contra o estabelecimento comercial do- JMenrique Nunes

Faleceu na Sertã, no passado

dia 27, o sr. Henrique Nunes,
de 71 anos, carpinteiro, casado. .
com: a sr.? Maximiana de Jesus;
pai dos srs. Rufino Nunes, fun-
cionário dos Correios, Aníônio
Nunes, da Sertã e Augusto Nu-
nes, empregado da Companhia
Nacional de Navegação, de Lis-
boa e das sr.’* Evangelina de
Jesus, de Lisboa e Idalina de Je..
sus, da Praia do Ribatejo.
“O funeral, que teve grande
acompanhamento e em que se
encorporou a Filarmónica, reali.
zou-se no dia imediato.

A” família entutada, e em es-
pecial aos nossos amigos Rufino
e Augusto Nunes, apresentamos
sentidos pêsames.

4

Garlos da Silva Firmino

Vitimado por uma terrivel e
pertinaz doença, que de há mui.
to o minava, faleceu antes de
ontem, dia 7, o nosso amigo sr.
Carlos da Silva Firmino, de 31
anos, natural da Sertã, digno
ajudante do Conservador do Re-
gisto Civil do concelho, a quem
tôda a população desta terra vos
tava grande estima pela sua bon-
dade e primores de carácter.

Já há oito dias que, sentindo-
se bastante doente, não saía de
casa; mas esperava-se que mais
uma vez vencesse a crise afliti-
va e cruciante que o torturava;
a notícia, por inesperada, maior
e mais proíunda impressão cau-
sou a tôda a gente, que via em
Carlos Firmino um excelente ra-
paz, uma alma bondosíssima, que
passou os últimos anos de vida
em transes de inenarráveis sofri-
mentos.

Que descanse em Paz a fiosso
amigo. a

Sôbre a sua campa desfolha-
mos, sinceramente comovidos,
as pétalas oa eterna saiidade. ..

varreira Castelo Branco – Sertã

“Até 15 do corrente a carreira
entre Castelo Branco e Sertã
efectua-se todos os dias, obsers
vando-se o horário de há múito
estabelecido.

Bop EB pa –

CONCERTO MÚSICAL |

A Filarmónica União Sertagi-
nense deu um excelente concerto
no Adro, no passado domingo,
executando o seguinte programa:

I parte; Passo dobrado «Trans=
montano»; divertimento sinfónico
«Os falcões»; fox «Dançando e
conversando»; rapsódia de cantos
regionais; II parte : Sweet de val=
sas «Dias felizes»; marcha po-
pular. É

rologia

Em benefício da Filarmó-
nica local

A Direcção da Filarmónica
União Sertaginense resolveu efec-
tuar, por todo êste mês, na Ser.
tã, um peditório, a-fim-de anga.
riar donativos para a compra dum
fardamento.

OS AMIGOS DA «COMAREë

O sr. Marcelino da Silva, de
Matozinhos, teve a amabilidade,
que muito agradecemos, de in.
dicar para assinante o sr. José
Marques Pruxa Júnior, do Pôrto.

“4
ni A

tados que o façam o mais depressa pos=
sível, a-fim-de ultimarem pagamentos
em dívidas e apresentarem as respecti-
vas contas aquêles que se dignaram
subscrever com quaiquer importâncias.

— Encontra-se nesta vila o sr. Fran-
cisco David e Silva com sua espôsa,
mãi e filhos, que aqui vêm passar O
verão. a

— Já se encontram em férias os estu-
dantes : Luiz Simões Barata, do Bravo,
que passou para o 6.º ano dos Liceus,
e Amadeu Marinha David Rodrigues,
de Pedrógão Pequeno, para o 3 º ano,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

Bendita seja à Yidai Notas a Lápis! sr margem da: “guerrá,

Ca Fernanda Vieira )

“ Bendi ta seja a vida, abençoada:
Pela nobreza, o Amor que em si encerra!
– Bendita como a leira fecundada

A Natureza sábia, a grande Terra |

De cada Alma, creança, imaculada, |
-Se erga um hino de amor como da serra
* A’s vezes brota a flor de madrugada

E a corola mimosa á

à luz descerra!

Sejã bendita a Vida, o Universo,
Abençoado o Bem que anda disperso
Em cada coração, em cada serl..

Que em todo o olhar seateiaadoce rusiiá
Da Bondade que o Espírito dimana
‘ P’ra que O cego de vida possa ver…

Castanheira Pera
Junho-1942

Maria da Saiidade

ANGOLA

(Continuação da 1.º página)

Os três planaltos, considera-
dos aptos para a colonizaçã por
“europeus, têm as seguintes áreas:

Planalto de Luanda 2.100.000 hectares
Planalto de Benguela 4.510.000 >»
Planalto de Mossâmedes 1.170.000 >

na área total de, 7.180,00 >», o

que é superior a oito vezes a
– área do Continente da República.

“* População: O censo, segun-
do as estatísticas, acusa decres-
“Cimento na população nativa, en-
quanto que a mixta tem aumen-

tado considerâvelmente, acompa-.

nhando o acréscimo da europeia,
como se pode verificar pelos se-
guintes números.

|“Anos | Branca | Mixta Preta

1846] 1 830] 5.750/5.378.923
1900] 9 198

1920/20 700] 8.100/4.250.000
1931154 493/13.960]2 937.665:
1934158 098

1936/59. 622

Em todo o caso, pelo que fica
exposio, verifica se que nos úl
timos anos tende novamente a
aumentar a população que de-
cresceu considerâvelmente nos
anos de 1900 a 1931. Não se en-
contra averiguada a causa que
motivou esse abaixamento, mas
não é difícil depreender-se que
somente a falta de assistência o
poderia ter motivado. E, à seme-
lhança da Europa, também em
Africa existe uma percentagem
maior de fêmeas, pois enquanto
os varões atingem a cilra de
1.608.130, aquelas sobem a
1.621.885.

(Continua)

ro E
Cobrança de assinatu-
ras na comarca

Vamos entregar aos nossos
cobradores da àrea da Comar-
ca, exceptuando as localidades
onde existem estações de co-
brança, os recibos relativos aos
assinantes nela residentes, espe-
rando ficar a dever a todos o
obséquio de os liquidarem pron-
tamente. Qualquer adiamento ou
devolução só nos causa trans-
tôrnos e prejuízos, visto serem
certos e inadiáveis os encargos
que oneram a publicação dêste
semanário.

A todos os nossos estimados
assinantes agradecemos, anteci-
padamente, a melhor atenção pa-
fa’o nosso -pedido..

A Administração

| guesa»,

Corpo Auxiliar para Combata

à Incêndios

O Comando dos Bombeiros
Voluntários da Sertã pro-
“cura constituí lo, convi-
dando, para esse efeito, to-
dos os indivíduos nas devi-
das condições,

O sr. Comandante, interino,
dos Bombeiros Voluntários locais
recebeu uma circular do sr. Ins-
pector do «Serviço de Incêndios
da Zona Sul» em que comunica
haver conven ência em intensifi-
car a instrução do pessoal da
nossa Cerporação e ao mesmo
tempo, alargar a sua acção a to-
dos os indivíluos que com ela
se prestem a colaborar e difun-
dindo mesmo o mais lâàrgamente
possível os conhecimentos gerais
à população, se possível fr.

Torna-se, pois, indispensávil
aumentar o número de pessoas a
quem’ seja ministrada instrução
completa de todo o material de

3.112/4.7117.636 : socorro, promovendo à inscrição

de indivíduos fora da idade mi-
litar que não façam parte das

19. 572/3.147,045 Organizações patrióicas -Leg’ão
21,357/3.225.015 Portuguesa» e «Mocidade Portu-.

(dos 18 aos 20 anos e
além dos J0). Paralelamente ao
Corpo activo poderá ser criado
um Corpo auxiliar no qual se
c mpreendam os indivíduos me
nos robustos e aquêles que, por
fôrça das suas ocupações, não
possam fregiientar assiduamente
as instruções, ministrando-lhes os
conhecimentos elementares se-

guintes : material de socôrro, no-:

menclatura e utilização; estabe-
lecimentos de mangueiras e tra-
balho com agulhetas; engates e
arvoramento de escadas; conhe
cimentos dos métodos de salva
mento; meios de extinção de in
cêndios, a água, a areia e Os ex-
tintores: transporte de feridos
com ou sem maca; respiração at-
tificial; socorros de urgência —
cuidados especiais a observar.

Nesta conformidade, o Coman-
do dos Bombeiros Voluntários
da Sertã faz, por êste meio, con-
vite a todos os indivíduos, que
puderem aceitálo, a inscrever-
se, 0 mais rapidamente possível,
na lista patente na Redacção de

«A Comarca da Sertão e, opor.

tunamente, por aviso pessoal,
indicará o dia, hora e local da
primeira instrução.

nor
DOENTES

Tem estado doente e, por tal
motivo, retido em casa desde há
dias, o nosso amigo sr Carlos
da Silva Firmino.

— Encontra s> em trat-mento
no hospital de S. José o nosso
amigo sr. Sérgio Gonçalves da
| Conceição, de Lisboa.

A ambos desejamos pronto

; restabelecimento,

(Continuação)

interessante artigo «Uma
página da Natureza» .revela
extraordinário espírito de
observação, um culto carinho-
so por tudo quanto se prende
com os mistérios da fanna e
flora da terra angolana onde
viveu largos anos, trabalhando
afincâdamente e queimando as
suas melhores energias, e, mais

“que isso, uma memória prodt:

giosa, guási um fenómeno em
Dessoas que já ultrapassaram
a meta das quatro vintenas !
Quem o vê por essas ruas,
depois de vencer a pé a, rela-
tivamente, longa distância do
Outeiro da Lagoa, onde vive
em modesta casinha, à Sertã,

nhece pessoalmente, mas sabe
aquilatar o valor désse homem,
a pureza da sua alma, boa e
simples, a posição de destaque
que êle marcou neste concelho
nos primeiros anos após o

advento da República, prestan- |

do ao manicípio uma colabo-
ração lial e dedicada e ligan-
do o seu nome a uma obra que
então vinha merecendo tôda a
protecção dos governantes e o

amparo dos homens inteligen-

tes e cultos: a difusão das Es-
colas Móveis, em que, também,
sobressaia como vulto emi-
nente, o já falecido pedroguen
se Casimiro Freire.

E nesta propaganda aturada
contra o analfabetismo.o maior
cancro que tem corroído o
País, em que as Escolas Mó
veis tinham por finalidade, pa-
triótica e social, extirpá lo até
o âmago, adaptando se às con
dições de qualquer meio raral,
por mais simples e bucólico,
Siríaco Santos então no vigor
da vida, mostrou de quanto
era capaz a sua energia e a
sua actividade em benefício
dos humildes, que, como éle,
e por inguebrantável fôrça de
vontade, podiam formar e cul.
tivar o intelecto, tornando-se
úteis, no mais alto grau a si
próprios, à sociedade e ao
País

Siríaco Santos, não obstan-
te contar hoje 84 anos revela
nos seus artigos a plena pu
iança de um espírito fecundo
e criudor, bonomia e mesmo
uma certa graça, que mais
agradável torna a sua prosa.

Contâmo lo, com muito pra-
Zzer, no número dos nossos me-
lhores e mais apreciados cola-
boradores, sentindo que a ti-
rania do espaço não permita
Proporcionar, com mais fre-
giúência, a boa leitura das
suas produções aos seus pa-
trícios, amigos e admiradores.

to) sd

OS ovos vendiam se no álti-
mo mervado local por 8
escudos a dúzia aumentando,
assim, dum salto brasco, nada
menos de 1 escudo
Agora, que ha tanta galinha
poedeira e que ninguém se tem
descnidado na tarefa de pôr
galinhas a chocar, é exguisito

não é ?
os

EXAMES

Ficou aprovada no exame de
3.º classe (1.º grau) a men’na
Maria de la Salete Martins, in-
teressante filha do sr. dr. Carlos
Martins, da Sertã

—’Transitou para o 2.º ano a

menina Fernanda Mendes da
Conceição. aluna d liceu de D.
Filipa de Lencastre, de Lisboa,

| filha do sr. Sérgio Ro nRÁIves da

Con.eição.

“Aºs simpáticas e inteligentes
estudantes, bem como a seus
pais, apresentamos as nossas fe-
licitações. –

SIRÍACO SANTOS, no seu,

de pau na dextra, mas ainda.
todo desempenado, e o não co-,

Milhares de mulheres de tôdas as classes estão empregadas nas
fábricas produtoras de potencial de guerra; enquanto os homens
vão ocupar lugares mais arriscados nas frentes de batalha,

“Tribunal Judicial

Movimento de Junho

Distribuição: 1) Acção espe-

cial de expropriação vor utilida-

de pública em que é exproprian
tea Junta Autónoma das Estra-
das e expropriad s Man el Al
ves e outros; Cabas, respeitan
te ao lanço da E. N. 40 2.º, com
preendido entre Pampilhosa da
Serra e o rio Zêzere; 4) Acção
sumaríssima em que é autor Ma-
noci Lopes Parente, Várzea dos
Cavaleiros e réu António Fer.
nandes Póvoa; 8) nventários or.
fanológicos por óbitos de: Maria
José, Abrunheiro Grande, Fun-
dada; joão Cristóvão dos Santos,

Troviscal ;
gos, Figueira, Sobreira Formosa;
António Farinha. Nesperal; Maria
Nunes, Painho, P drógão Peque-
nº; 18) Inventário de maiores por
óbito de Ana Maria, Castanheira
Cimeira, Ermiia; 22) Acção su
maríssima em que é autor João
António da Silva, Sarzedas (Cas-
telo Branco) e réu José Alves,
Sobrainho dos Gaios Alvito da
Beira, vinda da comarca de Cas-
telo Branco; Inventário orfanoló-
gico por óbito de Manoel Fer-
nandes dos Santos, Leiria do
Meio, Sobral; 29) Acção especial
de expropriação p r utilitade pú-
blica em que é expropriante a
Junta Autónoma das Estradas e
expropriados José Mendes e ou-
tros, Cambas, respeitante ao lan-
co da E. N 40-2º, compreendi-
do entre Pampilhosa da Serra e
o rio Zêzere.

go SD gago

Recenseamento de solípades
mobilizáveis

O Serviços de Remonta do

Exército tornaram público, ten-:
do, para esse efeito, sido já man- |

15) António Domin-

dados afixar os resp ctivos edi.

tais em tôdas as sedes de fregue-
sia dêste concelho, que no dia
30 do corrente mês de Julho com-
parecerá. uma Comissão de Re-
censeamento de Solípedes: Mobi-
lizáveis na Sertã a-fim-de-proce–
der ao recenseamento dos solí-
pedes mobilizáveis existentes na
área do concelho.

Pelos mesmos editais foram
convocados todos os proprietá- |
rios de cavalos, éguas, garranos
e garranas, mulos e mulas, para
comparecerem ou enviarem al-
guém em seu nome devidamente
autorizado, acompanhando os so-
lípedes, suas propriedades, à Ala-
meda Salazar (Carvalha), na Ser-
tã, às 8 horas “o referido dia 30 –
para a mencionada Comissão
proceder ao seu exame e classi
ficação ..

Sento êste serviço considera-
do de D-fesa Nacional, a nin-
guém é dispensada a apresenta-
ção dos sclípedes acima indica-
dos sujeitando se os infractores
às sanções militares aplicáveis a

Notas da Sociedade

Casamento

Num ambiente da maior inti-
midade realizou-se, em 2 do cor-
rente. na capela de N Sr.? dos
Remédios, subúrbios da Sertã, o
enlace matrimonial da sr.* D
Maria Zélia Ma inha Belmonte de
Lemos, gentil e prendada filha
da sr.* D. Amélia Marinha Bel.
monte de Lemos e do sr Bráu
lio Martins Belmon e de Lemos,
Secretário de Finanç s. já fale
cidos. com o nosso bom amigo
sr. Joaquim Pires Mendes, – Ócio.
da conceituada firma comercisl
desta praça, Antunes & Mendes,

A cerimónia foi celebrada pelo
Rev.” P.º Guilherme Nunes Ma
rinha capelão de N Sr? dos Re-
médios e tio maierno da noiva
duran’e a missa rezada pelo Rev.º
P* Eduardo Filipe Fernandes,
coadjutor da Sertã, assistindo pes-
soas de família dos nubentes. Fo-
ram padrinhos, por parte da not.
va, sua tia mat:rna sr.? D. Maria
Nunes Marinha, da Senhora dos
Remédios e seu irmão, sr Eutí-
quio Marinha Belmonte de Le-
mos, funcionár o da 3.º Reparti-
ção da Direcção Geral das Con-
tribuições e | postos de Lisboa
e, por parte do noivo, a sr? D:
Maria Tomázia Pinto Antunes e
marido, sr. Manoel Antunes, co-
merciante, da Ser’ã.

Na resdência do Rev.º P.º
Guilherme N. Marinha foi, no fi-
nal, servido um primoroso copo
de águ=, durante o qual se tro-
caram afectuosíssimos brindes,

«A Comarca da Sertã: faz sin-
ceros votos pelas perenes felici-
dades dos simpáticos noivos, a
que têm jús pelos primorosos
dotes de coração e carácter que
os exornam,

re
MEIAS DE SÊDA

Até ao século XVI mesmo .os
reis e asrainh.s só usavam na
Europa meias de lã ou linho. O
Rei de Inglaterra, Henrique VIM,
foi o primeiro soberano – inglés
que usou meias de-sêda, impar
tadas de Espanh-. ,

Às raínhas, no entanto, conti. .
nuarami a usar meias de linhô.
como diimtes, até que a Aluna,
Isabel adoptot às “de sêda. E

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Ed %

Encontra-se na Sertã a sr? D.
‘ Guilhermina L. de Portugal- -Du-
rão, de Lisboa.

— Acompanhado de sua espô-
sa retirou para Lisboa O sr.:Eu-
tiquio Belmonte ce Lemos.

— Encontrasse na Praia do Ri.
batejo, com sua espôs:, O sr. dr.
Francisco Nunes Corrêa,

Esteve na Sertã o sr. Gene
ral António Couceiro de Albu-
querque, de Lisboa, na