A Comarca da Sertã nº299 11-06-1942

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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO

EDUARDO BARATA DA SILVA CORRIA

RUA SERPA P

— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ——

INTO-SERTAÃA |

AVENÇADO

PUBLICA-SE ÁS

QUINTAS FEIRA

ANO VII Fsbdomadário regionalista, independente, defensor-dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã
N: 299

Notas a

nosso amigo € emiáindio: co-
laborador sr. Rodrigues
Laranjeira prossegue com en:

tusiasmo, com uma: exaltação
a roçar pelo fanatismo, a sua]

admirável campanha em -defe-
sa da sua dama: a Imprensa]
Regionalista.

Se admiramos o vigor dã
sua pena, jungida à defesa de
uma boa causa, salutar € jus
ta e, para mais, colocada em
primeiro plano pela fórça de
rivante das circanstâncias—tal
é a realização do Congresso
da Imprensa Regional —tenden-
te à formação de um bloco ho-
mogéneo, onde caibam todos
os legítimos direitos e congais-
tas, norteados pelos princípios
de uma indefectível e sã moral,
muito mais nos surpreende a

um certo estoicismo-e pm es.
pírito-de vencer. aee

Não há indiferença, nem sar-
dez, nem, porventura, mostras
de hostilidade por parte dos
comodistas, tolos e presanço-
sos; inchados de balofaimpor:
tância, que façam arripiar ca-
minho ou esmorecer quem -—
como Rodrigues Laranjeira —
traçou uma directriz ea pre-
tende seguir, convicto -e quem
o pode negar? — de que a ra:
zão está de seu lado:

Ao seu clamor, respondem
uns com a aprovação absoluta
e outros quedam-se em silên-
cio, numa apatia que irrita e
desconserta!

E, enguanto não surgir o
apoio geral ou, pelo menos, O
apóio da maioria, o amigo
Rodrigues Laranjeira. contis
nua a malhar… em ferro frio!
SOFREMOS um inverno ter-

— rível, frigidíssimo, incle-

mente, que tanto flageloa os
pobrezinhos, mas em compene
sação, agora, vimos suportan-
do um calor tórrido, que nos
parece excessivo porgue a ale
teração do tempo foi demasias
damente brusca,

Com a modificação da hora,
os dias são interihináveis, en-
quanto as noites mal dão pa-

rao repouso nécessário.

Dr

ver agora, n nestas manhãs.

de sol dourado, de céu lím-
– pido e sereno, e nas tardes
abafadas, em que, por vezes,
não corre a mais peguena Vis
ração, a azáfama que vai por
essas hortas, onde dezenas de
braços se entregam às sachas
e às regas, não se poupando a
canseiras para que a terra pro-
daza o necessário ao consumo
doméstico.

Sob as bênçãos do Criador,
tudo vai crescendo a olhos vis:
tos. À terra úbere, bem cuida-
da, desentranha-se em precio-
sos fratos mostrando ao ho-
mem que o trabalho oferece in-
comparáveis atractivos e dêle
dimana alegria, saúde, conjôr-

Dr.

2 cet sm i

FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt —.

— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
-=— António Barata e Silva —— .
José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Composto e Impresso
NA

TIP. PORTELLA FESÃO

CASTELO
BRANCO

TELEFONE
112 ESTE

| | Oleiros, Proença =a – Nova e Vila; de ie e freguesias de-Amêndoa e Gardigos Si concelho de Mação ) |

Pró- Imprensa Regionalista

EE MAD 3

D A tenaz. Inta algo sempre resulta,

Decorridos. trinta anos que pro-
pagámos o dever da unificação dos

jornalistas. provinçianos, exaltando o valor
de sua acção ao serviço do regionalismo, a

fôrça que na vida moderna dos povos atin-
giu como função social engradecendo a sua
nacionalidade, surjem dia a dia valores de
alto quila e a defenderem calorosamente a

definição oficial da Imprensa Regional.

Indice do despertar da apatia e, pela
qua’idade e quantidade dos novos comba-

‘tentes pró-realização do Congresso, afirmá-
“mos ser reduzido o número dos que con-
trariam a velha aspiração, subalternizados

a convencionalistas, aos indiferentes, capi-

teneados pelos oficiais de obra feita, des-

sua tenacidade, que resumbr À peitos nro os categorizarem jorna-

listas. | Pag
De êntre os devotados defonsáres da
organização do Congresso da Imprensa

Regional, que não cessámos de realçar à

opinião pública, ocupa nos últimos mezes
um lugar proeminente o respeitavel jornal
«Defesa de Espinho», incansável no com-
bate para a realigação do encontro dos jor-
nalistas regionais.

Submetemos ao aprêço do grande j juiz

‘— O: publico, o brilhante artigo do talento-

so jornalista Benjamim da Costa Dias: ,

«O problema continua sem solução,
mantem-se no mesmo pé, latente, sem que
se colijam esforços: e entusiasmos comuns,
sem que se imprima uma. acção colectiva,

dinâmica, que leve a termo justo a causa |’
que advogamos dos direitos que incontes-

távelmente nos assistem.

Vivendo cum as maiores dificuldades,
a nobilissima Imprensa Regional não dei-
xa, no entanto, de cumprir religiosamente
a sua missão, orientando a localidade, esti-
mulando actividades, defendendo.com bair-

rismo, com patriotismo, a verdade da me-
lhor e mais sã doutrina politico-social, pu-
gnando pela harmonia e-educação dos po-

vos, livre sempre de quaisquer interôsses,
que, se se lhe antolhassem, repeliria, pois,
acima de tudo, deseja não ter os seus mo-
vimentos prêsos, anquilosados, visto que é

característica sua falar sempre com auto-
ridade moral, sempre alto e bom som, ca-

beça levantada, com uma só cara e uma
só fé», a É

-— Continua ha dom do dia o tão al-

vitrado Congresso da Imprensa Regional,

cujas bases e directrizes já estão por de-

‘mais debatidas não só nas nossas colunas
como nas de vários colegas do País.

Vemo-nos, porém, a braços com mil e
um obstáculos — os portes do correio, ta-

[xas de cobrança, questão dos anúncios ju-
‘diciais, não recebimento, por vias legais,
de assinaturas em dívida, a crise medonha,

pavorosa, do papel para impressão, — e
não há possibilidade, não há meio, não há

Nervos, que nos façam juntar a todos, mas
todos sem falhar um só jornal de provín-
cia, para tratarmos da Organização Oficial
por que se anseia, para que quem de direi-
to nos ouça, nos atenda, nos auxilie, nos

senefecie, nos faça justiça.
A maior parte dos membros do jorna-

lismo regionalista parece que se encontra
neste particular, muito longe da brado há.

tanto tempo lançado já, mantendo-se num

marasmo irritante, doentio, nefasto.
Vamos já, preparemo-nos desde já

para o almejado Congresso da nossa Im-

prensa votemos o maior interêsse — todo

nossu – à causa sagrada do nosso jurna-
lismo tão necessário, tão salutar e tão que-
rido, e não nos deixemos amolecer por um
mutismo prejudicial que a nada incita, na-

da resolve, nada determina, nada indica e
nada impõe.

Batâmo-nos pela realização do Con-

Igresso, a-fim-de encontrarmos meio de con-

seguirmos melhores dias para a nossa exis-
tência, para o nosso viver combalido, de-
primente, quási arruinado.

Em frente, estamos prontos, a postos,
para a luta pelo nosso idealismo incorrupto,
pela garantia do nosso futuro, para presti-

io do nosso lugar, que por direito de con-

quista, consoladoramente, sob o ponto de

vista espiritual e intelectual, com a maior

galhardia ocupamos».

Confiômos no êxito do combate que

|nos conduz ao triunfo da nobre causa em

que se empenham paladinos de elevada ca-
tegoria mental e social

O debate de «Defesa de Espinho», con-
seguirá o movimento reivincador a que tem

incontestável direito a sacrificada Impren-

sa Regional e seus jornalistas, escravos do
dever e devotados servidores da Nação, lu-
tando pelo prestígio que deve aureolar a
mais alta expressão do pensamento huma-
no — a Imprensa! Vamos para o Congresso,

R. LARANJEIRA

ALGUMAS simpáticas jovens |

Cremos que nenhuma das

inicia os primeiros passos no
mundo das letras e das idéias.

to é riqueza,

da Sertã já há muito se
reservam para nos enviar as
suas produções literárias, be-
los pedaços de prosa, onde se
condensa, por certo, o amor,
a pureza de sentimentos, os
afectos do coração, tôda a de-
licadeza dum sero que sabe
ser forte quando é preciso, ens=
corajando os homens nos mos:
mentos de adversidade,

nóssas futuras colaboradoras

se dedica às musas e é pena
porque a mulher parece exte-

riorizar melhor a sua sensibi
lidade através da poesia. Mas

agai o afirmamos clâramente:
Tudo o que vier será recebido
comcativante acolhimento,com

o interêsse e curiosidade que

merecem as produções de quem

Discordamos, contudo, que
as gentis patrícias tenham vin-
do fazendo caixinha, encerran-
do-se, hermeticamente, numa
modéstia um ponco exagera
da.. a privar-nos do prazer
espiritual de uma leitura agra-
dabilíssima.!

E já vai sendo tempo de
quebrar o silêncio!11
JUNHO

1942

“0. a lápis

ORQUE pouco interessa aos
leitores dum semanário e
Porque nos falta autoridade e
competência, furtâmo-nos de
falar em assuntos de guerra,
na tragédia que ensangiienta
os três continentes.

O desenrolar dos aconteci-
mentos preocupa, evidentemen-
te, tôda a gente de uma certa
cultura; contudo, o mais im»
portante, o que atrara aten»
ção pública, são os factos ocor-
ridos nas últimas. horas oà os
previstos nos dias próximos.
Ora, a um semanário torna-se
impossível acompanhar os di-
versos actos do drama coma
precisão e oportunidade que
se exigem.

O conflito que se desenrola
é de transcendente importân-
cia porque afecta o fatnro de
todos os povos.

Algans grandes homens, de
relêvo na política internacios-
nal, persistem em afirmar que
a paz é apenas o intervalo en-
tre duas guerras e que sem a
guerra o progresso ea civili-
zação das nações seria um
mitol

Não queremos discatir a ims
portância de tais afirmações,
quenos parece provirem de um
estado psíquico mórbido. Dei-
remos isso ..

Como portagueses, como ho
mens e como cristãos o que nos
repugna admitir é que o crime
contra a vida de um só homem
seja punido com a morte ajron=
tosa de dezenas e dezenas de
inocentes, nem ao menos se
pozpando velhos, mulheres e
adolescentes à carnificina fria
e premeditada, como se esses
desgraçados fóssem animais
ferozes que é preciso abater a
todo o casto, sem dó hem pie
dade!

Diz o nosso povo que Deus
não | dorme e é verdade. Por
conseguinte a Justiça Divina
há de castigar sem pau nem
pedra, inexorâvelmente, aquês
les que, por suas ambições de
riqueza e poderio, baixam às
maiores ignomínias e pervera
sões, tornando-se flagelo da
Humanidade.

LHrOLO

APROXIMA-SE a época dos
exames, cheia de cólicas
e de surprezas, em que se an-
tevê a realização dos mais be-
los sonhos da vida, de um far.
turo ridente, acalentado por
fagueiras esperanças…

Quantas vezes, porém, tôdas
essas aspirações ruem, se diss
sipam e desfazem em espuma,
como frágil bola de sabão!

O principal é não desanimar,
enfrentando as dificuldades,
que se deparam, com calma e
energia e até com certo estoi-
cismo, adaptando o espírito
às realidades!

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Brancolo Branco

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A Comarca da Sertã

Horário da Carreira de Passageiros entre Castelo Branco (est) e: Sertã]

Concessionário: Companhia de Viação de Sernache, Ld.
er – ERA,
| Cheg, Part, Cheg. Part.
|
Castelo Branco (Estação) . = 900 I|Sertá . . e — 18 15
Castelo Branco . Ê 9,05 9,15 Moinho do Cabo | 18,30 18,30
Taberna Sêca 159,35 9,35 |Valedo Pereiro. . .| 18,34 18,34
Cabeça do Infante . . 9,55 9,55 | Moínho Branco. «| 1340 18,40
maizedas ne. =. 1000 10,10 | Proençaa Nova. . .| 19,00 p 19,11
Monte Gordo . . 10,25 10,25 | Sobreira Formosa . .| 19,35 19 45
Catraia Cimeira. . «| 10,40 10,40 | Catraia Cimeira. . .| 20,05 20,05
Sobreira Formosa . .| 11,00 11,10 | Monte Gordo . . «| 2020 20,20
Proença a Nova. . .| 11,34 11,45 | Sarzedas . = | ROS 20,45
Moinho Branco. ., .| 12,05 12,05 | Cabeça do Infante =| 20,00 20,50
Vale do Pereiro. 2 12,11 Taberna Sêca . | 21,10 2t,lo
Moinho do Cabo . .| 12,15 12,15… | Castelo Branco. «. cl 21535 | 21,40″:
Será 0 ns pas — Castelo Branco (estação) . A 45 s—
| À’s 3.º, 5“ e sábados A’s 2.º, 4“ o 6%

ANUNCIO

(1.º Publicação)

Fazese saber que por êste Juízo
e terceira secção, nos autos de jus-
tificução da ausência de Manuel
Antunes Terezo, solteiro, maior
– uusente em parte incerta no Brazil,
– sem notícias por tempo superior a
. vinte anos, que nêste Paiz têve a
– sua última residência no logar da
Silveira, fréguesia da Fundada,
desta comarca, reguerida por seu
irmão António Antunes Terezo,
viúvo de Clementina d’ Oliveira,
também conhecida por Clementina
da Conceição d’ Oliveira Coelho,
agricultor, residente no menciona-
do logar da Silveira, são citados
os interessados incertos para no
prazo de vinte dias, findo que seja
« dilação de sessenta dias, contese
tarem o pedido ds justificação de
ausência, impugnando a mesma aus
sência, ou dedusindo a sua habili=
tação à sucessão do mesmo,

O ausente em referência é tam-
bém por êste meio citado, por éditos
de seis mezes, nos termos do $ 1.º
do art.º 1.107 do Código do Pro-
cesso Civil, para no prazo de vinte
dias, findos que sejam os éditos,
impugnar a sua ausência.

Sertã, 2 de Julho de 1942
Verifiquei :
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Cheje da 3.º Secção, int.º
Armando Antonio da Silva

Fabrica do Fogos de Artifício
| A Pirotecnica Sertaginense |

DE

JOSE NUNES E SILVA

SUCESSOR

João Nunes da Silva (Maljoga)
Sertã — (Beira Baixa)

Encarrega-se de todos os tra.
balhos da mais moderna pirotes
cnia em todos os géneros.

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de fantasia e «bouquets»,

Horário da Carreira de Passageiros enfre Oleiros e Sertã
Concessionário : Companhia de Viação de Sernache, Ld.º

mess

Part.

11850
26,00

Part,
6,00-
6 35 | 6,40
7,35

Cheg. es Berta E ii Ferreira Ribeiro, —
Alto do Cavalo. 119,25

Oleiros — Praça fa nica 20, 25

Efectuam-se diáriamente,

Oleiros — Praça da República
Alio do Cavalo. ..

Sertã — Largo Ferreira Ribeiro

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Palha de Trigo
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forma-se nesta Redacção.

ferem
José António da Fonte
Entre-asSerra (Sertã)

Pretende-se adquirir uma
Vendem-se
Toros de pinheiro, descas-
cados, de 12 palmos,

“Tratar com António Ba-
rata e Silva — Sertã.

dacção se diz.

Ê E
Papel para embrulho
Vende se nesta Redacção.

tros (12,04 me/?),

Ds inisgims AZEITE SP o

SERTÁ E sERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,

Às boas donas de casa devem experimentár. — Tôdas as fosso, É
LIBANIO VAZ SERRA |

Francisco Martins &

em bom estado, Nesta Re-| E

| ai aged

Horário da Carrelra de Patinptiros entre SERTÃ e ALVARO
* Concessionário : Companhia de Viação de Sernache, Ld.*

ESTES

Cheg. | Part. Cheg. | Part.
Sertã «Rua Cândido dos Mio — |1425|| Alvaro (estrada camarário) — 111,00
Maxeal . . . . ./1440/1440|| Cesteiro. . 10 /11,10
Alto do Cavalo « . 15 20 /15,20 || Alto do Cavalo o 20 TE ’20
Cesteiro. . 15,30 115,30 || Maxeal +. . – ./1200/12,00
Alvaro (estrala camarária) – 1540! — || Sertã «Rua Cândido dos Relg)12,15! —

Efectia-se aos demingos’ Efectua-se às 2.º feiras

Q A Voz de Londres

mm fala € 0 ndo acredita

– Noticiário: –

14,15

| GRZ 13,86 m. (21,64 me/º)

1. GSO0O: ‘ 19,76 m. (15 18 me/)

14,30 – Actualidades | GRV 24,92 m. (12,04 me/*)
23,00 (x) Noticiário FP GSC 31,32 m. ( 9,58 me/*)
ado SSB. + 31,95-m. (9,51 mes)

23,15 * Actualidades | GRT 41,96 m. (7,15 me”)

(+) Este noticiário ouve-se também em GR V, em 2492 me-

“A Emissora de Londesc, B. “C.—além das suas habituais
emissões, diurnas e nocturnas, respectivamente às 14,15 e às 23

horas, começou, no passado dia 4 de Maio, a fazer mais uma emis.

são para Portugal, Madeira e Açõres à 12,45, em satisfação dos

co numerosos desejos que lhe foram manifestados para tal efeito,

Assinai e: lêde «LONDON CALLING», semanário ilustrado

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interessam. pela: cultura e e pelas actualidades da guerra. Depósito
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Ferreira do Zezere -. 9,10 | 9,15 | 14,25 | 1430 | Cartaxo . : : ê 840 | 845] 1210/1215) ..
Calçadas o | 945] 945]150011500| Santarém | 95] 9,20 | 12,45 | 13,05 “RUA CANDIDO. DOS. REIS – — a E RTAÁ
Tomar + +, +. . . À 955/10,05)1510|15,25| Pernes . «| 10,00 | 10,00 | 13,45 | 13,45’
Tôrres Novas – | 10,50 | 10,55 | 16,10 | 16,15 | Tórres Novas. «| 10,35 | 10,35 | 14,20 | 14,25 costumes»
Peres. Sd 4 [1130/1130] 1050 | 1650 | Tomar . REA «| 11,20 | 11,30 | 15,10 | 15,20 a : à
Santarém + + 4 + [1210/1230] 17,30 | 17,40 | Calçadas. «| 11,40 | 11,40 | 15,30 | 15,30 H o
Cartão. . . 14 5] 1800/1505] 1810 | 18,15 [Ferreira do Zezcro. 1210 [1225/1600 [1610] PR oF ES Ss oR para os exames de tcstntos de,
Vila Franca . -| 14,05 | 14,10 | 19,15 | 19,20 | Sernache do Bonjardim .. « .| 13,20 | 13,35 |-17,05| 17,25 o!aos liceus. Lecciona durante as ‘
Lisboa (Av. Alm. Reis, 62-H) [1515) — [2025] — | Sertã (Rua do Vale) . [1355] — [17,45] — Ensina instrução primária, 1. fé tão
Rs Ê ue : a 14, € 2º ano dos liceus, contabilida- | férias actuais,Efectuam-se ; 80,6, podbado dg 2, feias Efectuam-se ; ago domingos | às, E nt e e faz preparação cuidadosa | Informa-se nesta Redacção,

 

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: BIBLIOGRAFIA :

Do nosso estimado patrício
Rev.º P.º António Lourenço Fa-
rinha, residente em Lisboa, an-
tigo e prestigioso missionário,
acabamos de receber, com amá-
veis dedicatórias, o I volume de
«A expansão da Fé na Africa e
no Brasil-Subsídios para a His-
tória Cclonial» e 1 exemplar de
«D. Afonso |, rei do Congo»,
obras eminentemente sugestivas,
produto de inteligente labor e de
aturadas e pacientes investiga-
ções, tendentes a aumentar os
conhecimentos âcêrca da nossa
História Colonial, projectando,
essencialmente, catadupas de luz
sôbre a acção dos missionários
portugueses, que influíram, de-
cisivamente, na expansão da Fé
Cristã e, por conseguinte, para
solidificar e robustecer o domi-
nio de Portugal em vastos ter-
ritórios do ultramar. Guerreiros
e missionários colaboram na més-
ma cruzada : engrandecimento da
nacionalidade e dilatação da Fé,
os primeiros firmando a conquis-
ta e o domínio político sob a
bandeira sagrada das Quinas, se-
gura garantia da igualdade e di-
reitos de tôdas as raças e os se«
gundos atraindo as almas para
Deus, para uma Religião basea
da no amor do próximo e-na
Caridade.

Parece-nos que a principal ra-
zão porque o aútor escreveu a
– primeira destas obras, que com-
porta nada menos de 551 pági-
nas, resulta da seguinte informa-
ção encontrada no prefácio:
«Conquanto pareça singular, não
encontrei neste país — que teve:
a subida honra de projectar a luz
sacro-santa do Evangelho até o
Brasil e Japão — uma obra de
conjunto que versasse conve
nientemente o passado glorioso
das nossas missões católicas e
me inteirasse bem das causas da
sua confragedora decadência nos
séculos XVIII e XIX».

Qualquer dos volumes citados,
se tem incontestável valor pela
matéria versada, não deixa, tam-
bem, de se impor pelo estilo li-
terário, pelas expressões Iluentes
e imaginosas, a suprir a aridez
que vulgarmente se nota. nas
obras de carácter histórico.

A edição é da Editorial Ati
ca, Ld.º — R.-das Chagas, 23 a
27 — Lisboa. .

Ao ilustre autor e nosso ami-
go, que tantas vezes nos ;tem
honrado com sua preciosa cola-

eira Xavier, além de que nessa

à A Qomaroa da Sertã

FOpÓSILO

Entoam-se hosanas e hinos em:
redor dos 2 250 contos, distri-
buídos para E. 54 2.º, que traz
às reg’ões por ela beneficiadas
todos os bens materiais, faltando |
somente, dar-lhe o céu, quando |
deste mundo forem.

Não se ignora, seria até injus-
to que não manifestassem o seu
regosijo por esse facto, depois
de tanto trabalho e canseiras pa-
ra o obterem. a

Assim vem publicada na «Co-
marca» n.º 294, de 7 do corrente,

uma local transcrita do Jornal de |

Abrantes, dizendo êste ser a
54-2.º, tal como o seu traçado
actual, «uma velha aspiração do
concelho de Vila de Rei».

‘ Peço vénia ao «Jornal de Abran-
tes» para lhe dizer que foi erro-
neamente informado, fazendo cor-
rer uma notícia que não é bem
assim.

Não quero historiar as vantas
gens ou desvantagens de tal fei-
toria, e se O seu traçado se coas
duna ou não com-os interêsses
mais vitais de Vila de Rei, por
que outros com mais autoridade
já disso se encarregaram.

“Alguém sob o pseudónimo de
«Vindex» o fez já no «Correio
de Abrantes» de 20 de Dezem-
bro de 1931 e logo em princípio
de 1932 voltou em resposta a
«Terra Nostra» a dizer o que se
lhe oferecia sôbre o assunto.

Nesta ocasião trabalhava – se
afanosamente no ramal de liga-
ção com «Amêndoa», e que en-
tre outros se deve ao muito es-
fôrço e saber do Dr. José de Oli-

época alguns maldosamente di-
ziam não passar de mera hipó-
tese esse ramal, porque tendia a
ligar com a directa —Vila de Rei
—Sertã.

Além de «Vindex,» também o
distinto causídico Dr. Vergílio
Godinho no «Correio da Beira»,
que ao: tempo se publicava em
Sertã, (Abril de 1932) frisou em
em todos os seus aspectos as di
rectrizes mais justas, menos dis
pendiosas e de maior interêsse
para a comunidade.

Nesse sentido, as Câmaras de
Vila de Rei, Sertã, Sardoal e
Abrantes representaram a sua
Ex.* o Ministro do Comércio e
Comunicações para que fôsse li-
gada directamente Sertã com Vila
de Rei, justificando a sua pre-

boração, apresentamos os nossos ; tensão: |

agradecimentos por tão preciosas
ofertas. aos

(ERAS SEE:

1.º—Por menos extensão do

projecto e menor número de

Er

obras de arte do

da E sãaque resultava
bas:ante economia ; i

2.º—Serventia de maior núme-

ro de povoações;

3.º— Ligação do concelho de
Vila de Rei com a sede da Co
marca;

4º-—Ligação da Comarca da
Sertã com a estação do caminho

-de ferro de Alferrarede e com o

Alentejo, facilitando com: gran
des vantagens o seu tráfego ter-

toviário.

Aqui tem.o «Jornal de Abran-
tes» o que «era a velha e justa

aspiração» de Vila de Rei, de

cuja representação a Sertã abju-
rou, para se: tornar madrasta de
Vila de Rei. .

“Todos os pedidos e represen-
tações. de Vila de Rei tombaram
por terra porque uma conjura
política organizou-se em detri-
mento de Vila de Rei, com tal
audácia, que se apresentaram em
reiniões representando a Câmara
e Conselho Municipal, sem que

lhes fôssem concedidos tais atri-

butos..

Era o livre arbítrio, e Vila de
Rei ficou «muda e quêda» para
não transtornar os planos de be-
nemerência. Esta é que é a ver-
dade.

A Vila de Rei não interessam
vias comunicatórias com os ou-
tros concelhos, o que lhe inte-
ressa são novos arruamentos pa-
ra satisfação de antigos e calcu-
lados planos; mas não se sabe
para que, porque nesta atmosfera
de incertezas que se respira, to-
dos sentem o declínio de Vila
de Rei, parecendo que o génio
do mal aqui impera e pontífica.

Necessária é pois uma forte
reacção unilicatória e represen-
tativa, a-fim-de que esta terra,
já pela sua posição geográfica,
já pela indole do ser povo, em
geral honesto, ordeiro, trabalha
dor, pela sua riqueza florestal, e
pelas riquezas inexploradas que
o seu solo encerra, se possa t.r-
nar grande e progressiva.

Mas já agora uma pregunta a
«Zé Ninguem» que deve ser <al=
guem» :

A «Comarca», na local trans-
crita do «Jornal de Abrantes» re-
feriu-se à estrada—Vila de Rei—
Alferrarede ?

Se assim foi, não sei ler nas
entrelinhas, o que é certo é ter-
se ventilado já tal assunto na
«Comarca» em correspondências
de Vila de Rei, dizendo-se que

Tribunal Judicial.

Movimento de Maio

Distribuição : 4) Inventários orfano-
lógicos por óbitos de : Engrácia de Je-
sus, Vinha Velha, Amêndoa; António
Francisco, Ribeiro do Souto, Oleiros;
Carta precatória para entrega de bens
que não foram arrematados ao execu-
tado, vindo do J. M, de Mação, ex-
traída da execução por custas contra
Alfredo Marques Serra, Sarnadas, Ma-
ção; Acção -sumarissima requerida por
Manoel Duarte, Cardal Grande, Pa-
lhais, contra António Antunes Costa e
mulher, Outeiro da Lagoa, Sertã; Ac-
ção especial de consignação em depó-
sito requerida por Luiz Rodrigues Ba-
rata e mulher contra José Martins e
mulher, Nova Caledónia, Oleiros; 7)
Carta precatória para declarações, ex-
traída da execução sumária em que são:
exeqiiente, Inácio da Cunha Guimaráis
e executados, os herdeiros de Jaime
Augusto da Rosa Alpedrinha, Moinho
do Cabo, Várzea dos Cavaleiros, vin-
da da 4,2 Vara de Lisboa; Inventários
orfanológicos por óbitos de: Manoel
Dias Catarino, Vale Clérigo, Peral; 11)
Alberto Nunes Ramos, Vale da Figuei-
ra, Santarém; Maria da Natividade Al-
ves Farinha, Vale Godinho, Marmelei-
ro; Jacinto Pires, Codeceira, Sertã; Ana
de Jesus, Escudeiros, Sernache; Antó-
nio Nunes da Silva, Cruz Fundeira,
Sertã; Maria Joaquina, Sernache; [oão
Marçal, Sarnadas, Marmeleiro; Maria
Custódia, Roda da Estrada, Sernache;
Teotónio Mateus, Mougueiras de Ci-
ma, Oleiros; José Henriques Júnior,
Agua Formosa; 14) Carta precatória
para arrematação, extraída dos autos
de insolvência de José Martins, vinda
da comarca de Huíla (Angola); Carta
precatória para arrematação, extraída
da execução que o M.º P.º move con-
tra José Martins, Montemór-o-Novo;
18) Inventários orfanológicos por óbi-
tos de: Luíza de Jesus Josefa, Milreu,
Vila de Rei; Maria do Rosário, Sendi-
nho,. Alvaro, vindo do J. M. de Olei-
ros; Maria Teresa, Covões, Estreito,
vindo do J. M. de Oleiros; 25) Inventá-
rio de maiores por óbito de Manoel
Jorge, Sorvel Fundeiro, Figueiredo; 28)
Acção especial de justificação de au-
sência, em que é requerente António
Tereso e requerido seu irmão Manoel
Antunes Tereso, Silveira, Fundada; Ac-
ção especial de expropriação por uti-
lidade pública em que é expropriante a
Junta Autónoma das Estradas e expro-
priados José João e mulher e outros,
Cambas, respeitante ao lanço da E. N.
40-2,2, compreendido entre Pampilhosa

“da Serra e o rio Zêzere.

FER ci

pela força das circunstâncias se-
ria obrigatório o seu alargamen-
to, dado que fôsse um facto a
ligação directa Vila de Rei—Ser-

Portanto o que «Zé Ninguem»
diz sobre a estrada Vila de Rei
— Alferrarede é a realidade, mas
não transcrição.

Desculpe, mas devemos acla-
rar as Coisas como elas são, para
maior compreensão de tudo e de
todos.

Vila de Rei, 26 de Maio de
1942. e
UM BAIRRISTA

(Noticiário dos nossos correspondentes)

CARDIGOS, 3t — O «mildio» ata-
cou poderosamente os vinhedos a-pe-
sar-das sulfatações dos viticultores.

as classes menos abastadas, não têm

Desta vez nem só as parras foram ata- ,

cadas. Os cachos sofreram grandes
estragos.

– —-Reulizou-se a Festa do Espírito
Santo que constou de missa cantada,
sermão e procissão, como de costume,

Grise de trabalho — Estrada
as y 54 d br

–Como o Govêrno dotou a estrada
54-22 comíuma importante verba
2.250 contos é grande o entusiasmo
que sê nota por mais êste melhoramento.

+ Espera-se que os trabalhos come-

cem depressa a-fili-de acudir à crise
de falta d2 trabalho que se nota nas
classes trabalhadoras, .
; Esta estrada Louzã-Belver foi co-
meçada há cerca de cincoenta anos!
Por que houve quem pugnasse para
que ela não passasse por Cardigos,
seu primitivo traçado, a sua execução
esteve suspensa… meio século! Esta
terra está grata ao Exm.º Presidente
da J. A, das Estradas por acabar com
estas delongas, fazendo justiça a quem
de direito.

O trajecto nesta região é o seguinte:
Sertã, Marmeleiro, Pêso, Cardigos,
Mação, com um ramal para Vila de Rei.

-—Foi nomeado para a escola desta
vila osr. prof. Anseimo de Oliveira
Tavares, transferido a seu pedido da
escola de Sernache do: Bomjardim.

-—A Camara Municipal de Mação,
composta dos senhores Dr. Abílio Ta-
vares, Mário Tavares e Benjamim
Paisana, não se tem poupado a esfor-

os quanto ao abastecimento de. milho |

pata esta região. Graças à sita acção,

tido falta de pão, o que na época pre-
sente é de um alto alcance moral e
material,
– —âcaba de dar-se um desastre que
impressionou tôda a população desta |
terra. Uma rapariga, de nome Sofia Ro-
drigues Querida, de 25 anos de idade
estando a tirar água à picota pata
aguar umas hortaliças caiu à áoua e…
momentos depois era cadáver! Pobre
rapariga! Estava para construir a sua
casa para casar | e que a desgraça não
permitiu que desse realidade aos seus
sonhos côr de rosa ! Era boa rapariga
e toda a gente lamenta a sua triste sorte.

A propósito: A corda da picota es-
tava pôdre como pôdres estavam os
paus do estrado em que ela estava
apoiada. ; 4

“Mesmo com as picotas bem emma-
deiradas os desastres dão-se, bem
sabemos. e jo i

Entretanto, lembramos que as Cãà-
maras deviam mandar fiscalizar todos
os engenhos que não oferecessem con-
dições de estabilidade e muitá-los.

Hã verdadeiras «ratoeiras» da mot-
te que confrangem.

Assim se evitariam mais desastres.

Aífica o alvitre.

PEDROGÃO PEQUENO, 2—Acom-
panhado de sua espôsa partiu para S.
Torcato (Guimaráis), o nosso bom amis
go sr. Manoel Ramos, de Lisboa, que
acaba de enviar ao sr, Carlos Ferreira
David, desta vila, a importância de
150800 com destino aos pobres mais |

-A Junta de Freguesia reiiniu ex-
traordináriamente a-fim-de requerer, ao
Exm.º Director dos C. T. T. do dis-
trito, o seguimento do correio que vai
da Sertã para os Ramalhos, para vir
até Pedrógão Pequeno.

PROENÇA-A-NOVA, 5—Com a re-
cente inauguração do belo edifício es-

. colar desta vila, fica a população infans |

til higiênica e pedagógicamente instala-
da, sendo considerado o mesmo edifício

“um dos melhores do distrito, quer pelo
sítio aprazível e acessível da sua ins-

talação, quer pela amplidão € areja-
mento das suas seis salas, ragadas de
janelas espaçosas com caixilharia de

ferro, assim como as portas de entrada :

e dos recreios que dão acesso ao edi-
fício. e
co metros, pelo lado da estrada nacio-
nal, o edifício escolar tem uma escada-
ria em cimento com quatro lances, cuja
escadaria é circundada com terreno a
ajardinar e vedado com um muro res-
pectivo. E :

Tem o edifício de comprimento 40
metros e de largura 16 metros e meio,
sendo a construção de alvenaria ordi-
nária. –

“Ao Cimo da escadaria que dá aces-
só ao edifício há um pequeno alpendre
€ transpondo o portal encontramos um
amplo vestíbulo que comunica por dois
espaçosos vestiários para as quatro
salas de aula do sexo masculino, com
os respectivos gabinetes para O corpo
docente, isto no rés-do-chão, havendo

j Ê
Têndo o terreno um desnível de cin-

o primeiro andar que Comunica com o
mesmo vestíbulo por uma escadaria de
madeira, duas salas de aula para O sexo
feminino = outros tantos gabinetes,
separando as salas de aulas do primei-
ro andar um amplo salão para exposi-
ção de trabalhos escolares e museu das
escolas do edifício.

“Hospital da Sertã

Subserição aberta pela «Go»
missão dos Amigos do Hos»
pital da Sertã,» em Lisboa,
para a compra de material
eirúrgico :

Transporte (do n.º 294), 14.4 0840
Ex.” * Snrs. Dr. Albano Lou-
renço da Silva, 2508; D, Laura
Carneiro de Moura, José Farinha
Tavares e Padre José Baptista,
100$ cada; Padre António Pedro
Ramalhosa, 508; Soma, 6008.

À transportar, 15.080840,
gore
QUEM PERDEU?

Encontra-se nesta Redacção
uma chave de porta, encontrada
no Miradouro, que será entregue
a quem pertencer.

eg
OS AMIGOS DA «COMARCA»

Pelo sr. Manoel Fernandes Jú-
nior, do Carvalhal Fundeiro (Tro-
viscal) foi indicado para assinan-
te o st. Adelino António,. do
Troviscaínho (Troviscal). Agra-

decemos.
SO
Abastecimento de águas
á Sertã

Pelo Comissariado do Desem-
prêgo foi nomeado fiscal das
obras de abastecimento de água
à Sertã o sr. António Bravo Li.
ma, do Cabeçudo.

Beta fb pap
RECGTIFICAÇÃO

Na 8.º linha do 2.º período da
4º nota a lápis do último nú-
mero deve ler-se roça e não
raça, como, por êrro, se publicou.

E’ amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se

fizer nêste semanário.

aos alunos das escolas.

Com a valiosa comparticipação do
Estado e os esforços das ilustres edili-
dades do nosso município, ufana-se es-
ta vila de possuir tão magestoso edifi-
cio, que honra os homens que para êle
contribuíram, sendo de lamentar não
ter sido ainda nomeada serventuária

Todos os compartimentos são estu- ! para a límpeza do edifício, que compor-=

O novo edificio escolar da vila de Proença-a-Nova

cados, sendo o vestíbulo e vestiários
do rés-do-chão de pavimento de mo-
saico. Na rectaguarda do edifício há
três recreios com os respectivos alpen-
dres, sendo o do centro destinado às
meninas e os laterais aos rapazes.
Cada recreio tem três retretes e
lavabo, sendo uma de cada recreio des-
tinada ao corpo docente e as restantes

ta uma população escolar superior a
200 crianças.

—Com feliz sucesso, deu à luz no
dia 4 do corrente mês uma robusta
criança do sexo masculino, a espôsa do
Sr. António Rodrigues de Albuquerque,
digno Chefe de Conservação das Obras

G,

| Públicas nesta vila,

 

@@@ 1 @@@

 

Canta! que a tna voz melodiosa

tem encanto divino que me eleva

e transporta, num sonho cór de rosa,
a um Mundo ideal que nos enleva.

Cantal À vida a

e alenta os degredados filhos de Eva
O ten cantar é vida esplendorosa
e falge como a luz que apaga a treva!

Mas donde vem a flâmula ideal
gue nos transporta a estrêéla sideral

e nos atrai a alma para Deus ?

Ah! em seil As cadências que irradiam
flamas e o coração nos inebriam
vem até nós em projecções dos Cénsl..,

Cardigos, 1942
Fevereiro

A Comarca da Sertã

sonhar é deleitosa

“Oliveira Tavares Júnior

Pedras amontoadas Has ruas

Alguns moradores da rua Cân
dido dos Reis e travessas cir-
cunjacentes solicitaram da Cà-
mara a remoção, para logares
mais convenientes, das pedras
que se encontram amontoadas
em vários pontos de algumas
travessas e designadamente na
do Carvão e escadinhas de aces-
so à rua da Misericórdia, vist
que, segundo alegam, dêsses
montes de pedras saí um cheiro
desagradável, originado pela a-
glomeração de imundícies arras-
tadas pelas águas pluviais e aín-
da porque impedem o trânsito
em certas zonas, com os conses
gientes riscos, e causam mau
aspecto.

Como se sabe, aquelas pedras
destinam se à reparação dos pas-
seios da rua Cânsido dos Reis,
trabalho que não se podia efe
ctuar sem que fôsse concedida
comparticipação para a obra de
abastecimento de água aos do-
micílios, o que só recentemente
se verificou,

Entre tôdas as razões alega-
das, sobreleva a do mau cheiro
e esta é muito de atender, so-
bretudo nesta época de calor tros
pical. Procurando fazer a arru-
mação das pedras, de modo a
ocupar uma faixa estreita da via
pública no sentido do compri-
mento, podia a Câmara, ao mes-
mo tempo, mandá-las colocar sô-
bre planos afastados do chão, de
maneira a facilitar a limpeza da
rua em tôda a extensão. Tam-
bém os peticionários fundamen-
tam o seu pedido para desobs-
truit a via pública na possível
necessidade da passagem do pron
to-socôrro em caso de sinistro.

td do
Club Sertaginense

Foi convocada para depois de
amanhã, sábado, pelas 21 horas,
a Assembléia Geral do Club Ser-

taginense, o melhor centro re
creativo da nossa terra, com vis-
ta a tratar-se de dois assuntos de
grande importância: a mudança
do nome, que não poderá conti-
nuar a designar-se por Grémio,
visto tal designação ser hoje ex-
clusiva de determinadas corpora-
ções de actividade económica; e
leitura dos Estatutos já «prova-
dos eim Assembléia Geral e após
a redacção definitiva.

Ao contrário do que gera men-
te sucede, é legítimo esperar,
desta vtz a comparência de to-
dos ou, pelo menos, da maioria
dos sócios, mostrando, desta f r-
ma, que pugnam, a valer pelos
interêsses de tão antiga como
prestimosa colectividade, indis-‘
pensável ao bom convívio da

melh r sociedade da Sertã em!

que se proporcionam diversões
agradáveis durante as horas de,
azer, À

Agricultura da região

Diz-nos um lavrador amigo:
Este ano há, de facto, videiras
atacadas de clorose, vulgarmente
designada por rubagem, mas
não com grande intensidade. A
clorose distingue-se do míldio
porque atinge alguns cachos e as
fôlhas antigas, mais. ou. menos
enquistadas pelo frio. O sulfato
não atenua o efeito desta doença,
que felizmente foi passageira e é
apenas causada pelas neblinas de
Maio.

Quanto ao míldio, disse-nos
aquêle amigo—vinhateiro enten-
di o—que êste ano ainda não viu
nenhuma fôlha de videira atacada
por êle, que geralmente só atinge
as fôhas muito mimosas.

A-pesar-de não ser ano de co-
lheita, algumas oliveiras na nos-
sa região têm bastante Ilôr e esta
apresenta se bem conservada.

O grande calor tem sido útil
para olivais, vinhas, milharais,
feijoais, mas prejudicial aos ba-
tatais serôdios, trigais e centeais
porque ficariam muito mais gra-
dos se agora tivesse vindo algu-
ma chuva; contudo, se ela vier
dentro de duas semanas ainda
pode prestar alguns benefícios a
estas culturas.

A pessoa que nos deu êstes
informes é de opinião que êste
ano não deve haver muito míldio,
baseado no facto, pouco vulgar,
de o mês de Dezembro ser de 29
dias seguidos de gêlo e o de
Fevereiro de 25 dias também de
gêlo constante e, como se sabe,
o gêlo é aniquilador dos micró-
bios O míldio vem da terra, de-
vido á humidade com o vento
do sul; por conseguinte, quando
se sulfatam as videiras, deves
-Sse poupar a rama mimosa (que
é o pulmão da videira), aplican-
do-se o sulfato nos cachos, pés
de videira e no chão em volta
da planta,

arfo 6D efreg—
Homenagem ao Srt. Dr. José
Bravo Serra

O sr. dr. José Bravo Serra,
que, durante os quatro anos que
permaneceu em Arganíl, exer-
cendo as altas funções de Juiz de
Direito, conquistou as mais sin-
ceras simpatias entre a população

Repercussões – do Alér |Julgatwenhos em Tribal Goleiro

 

pelos seus dotes de magistrado
e primores de carácter, acaba de |
receber um significativo preito |
de homenagem: a Câmara Muni-.,
cipal de Arganil, interpretando |
o sentir uvânime dos munícipes, |
deliberou considerar o sr. dr. |
José Bravo Serra cidadão hono-
rário daquela importante vila.

Eº com muito prazer que da-
mos esta notícia, felicitando o
ilustre homenageado por tão ex-
expressivo testemunho deaprêço.

Como dissemos, o sr. dr. Bra-
vo Serra fo! promovido, por dis
tinção, à 2.º classe e colocado na
comarca de Abrantes.

responderam, em 2 do cotrente, no
Tribunal Colectivo desta. comarca:
Aliredo António Henriques Serra, de
67 anos de idade, viúvo, comerciante,
natural de Pedrógão Pequeno e-resis
dente nesta vila, de no dia 24 de Mara

go do corrente: ano, no Casalinho, |

desta freguesia, com premeditação,

haver ofendido voluntária e corporal= |

mente, com intenção de matar, com
um tiro de revólver disparado a cêr=
ca -de dez metros, Joagaim Pires, de

24: anos, solteiro, trabalhador e resi= |

dente na quinta da Marinha, . desta
fregdesia, atingindo-o na região iron=
texparietal esquerda, causando=lhe am
gravelerimento que deveria ter proda-
zido como resaltado a morte do ofen»

dido e, todavia, não a prodázia por cir= |

canstâncias independentes da’sãa von-

‘tade, mas contudo condicionoa 15 dias

de doença, igual: tempo de impossibi-
lidade para o trabalho e deformidade
pouco notável; não possuir licença
para uso e porte do referido revólver
de calibre inferir a 6,55 com que co=
meteu o.crime; no momento da capta-
ra lhe ser apreendido um box, cuja

detenção é proibida; no dia 15 de Fe-

vereiro haver oiendido volnntária e
corporalmente, a soco, o mesmo Joa-
quim Pires, causandonlhe. lesões que
determinaram 6 dias de doença com
impossibilidade para o trabalho nos
primeiros dois; e aquêle Joaguim Pi»
res de-haver olendido volantária: e
corporalmente, |
referido Alfredo António Henriques
Serra, causando-lhe ferimentos que
condicionaram Í0 dias de doença com
impossibilidade para o trabalho nos
primeiros cinco. :

O Tribunal julgou procedente a aca=
sação em relação ao réa Alfredo An=
tónio Henriques Serra e declarou-o
autor dos: crimes de ofensas corpo=
rais volantárias, previstos e punidos
pelos n.ºs 2e 1 do artº 360.º do Có=
digo Penal e da transgressão do-arti=
go 94 º do dee. 18.754; condenando-o
na pena de oito meses de prisão, le»
pvando em conta a detenção soirida,
sessenta dias de multa a cinco esca-
dos diários, dois mil escudos de im=
posto de Justiça, aquela e éste com

-os legais acréscimos, emolumentos

devidos aos peritos, trezentos esca-
dos de emolimentos para O seu de=

fensor oficioso e na indemnização de.

cinco mil escudos afavor de Joaquim
Pires, não o declarando delinquente
por tendência. Ainda o Tribanial jal=
gou improcedente a acusação dedazi=

da contra o Joaquim Pires por julgar

procedente a- legitima defesa inpoca-
da pelo réu; êste foi absolvido.

Os réas Aliredo António Henriques

Serra e Joagaim Pires tinham, por
patronos, respectivamente, os srs.
drs. Albano Lourenço da Silva e Flá-
vio dos Reis Moura, advogados nes
ta comarca. es

«srta

di iindaão pe Ea ” animalejos, gasta dinheiro para

Foi transferida pata a escola
masculina. de Alcongosta: (Fun-
dão) a professora da escola mix-
ta” de Palhais sr.* D. Aurora
Dias Borges. .

-angefBeta

vmara Municipal do Sertá
Principais deliberações tomadas
em sessão de 3 de Junho
de 1942:

Tomar conhecimento de diver-
sa correspondência recebida;

-— Inscrever 32 crianças do
concelho nas próximas Colónias
Balneares Infantis organizadas
pela Junta de Província da Beira
Baixa;

— Considerar sem efeito a a-
bertura do concurso para provi-
mento do partido médico de Pe-
drógão Pequeno;

— Estabelecer os preços das

cadernetas de racionamento de

açúcar e arroz para O trimestre
de Junho a Agosto;

— Intimar o proprietário de
um prédio sito na Praça da Rê-

pública, desta vila, a rebocar e:

caiar as trazeiras do referido pré-
dio e a proceder à construção de
uma chaminé; Rar
-— Deferir diversos requeri-
mentos;

— Autorizar diversos p:gamen-

tos.

Ag pe
NECROLOGIA

Faleceu nesta vila, na última
sexta-feira. o sr José Casimiro,
de 72 anos, distribuidor rural,
aposentado.

O funeral re:lizou-se no dia
seguinte, encorporando-se a Fi-
larmónica Sertaginense.

com um cântaro, 0h

A margem da guerra

Acusados pelo Ministério. Público).

Tropas polacas em treino de paraquedas na Grã-Bretanha

 

“Furto de criação

D. lligénia N. Corrêa e Silva.
“desta vila, anexas à sua residên-
cia, para 0 lado da ribeira gran-
de, desaparecendo 11 coelhos 3
galinhas e 3 patos! Desconhe-
cêm-se os autores da proeza, mas
aqui fica a notícia para que todos
os criadores de animais domés-
ticos tomem cautela com os atre-
vidos ratoneiros que não hão de
bicharada vale agora bom di-
nheiro e, mesmo correndo o ris-
“co de apanhar uma cacétada ou
dr parar ao chelindró, nãn deixa

“cros sem despesas e maçadas.

zir e poupar, privando se de

bons petiscos, perde tempo pre-
cioso e -arrelia se a cuidar dos

“os criar, sempre na mira de obter

alguns proventos e por fim, num
abrir e fechar de olhos, as ca-
poeiras e coelheiras sofrem razia
tremenda, deixando o dono sem
pinga de sangue, estonteado, a
cogitar. se vale a pena fazer sa-
crifícios para… OS outros, Os

| pilha-galinhas, os malandros !

NASCIMENTO

Teve o seu bom sucesso na
5.º feira passada, dando à luz
uma menina, a-espôsa do nosso
amigo sr. João Casimiro, distri-
buídor rural ao serviço da esta-
ção dos Correios desta vila,

Mãi e filha encontram-se bem.

Festa do Gorpa de Deus

Na 5.º feira realizou-se, nesta
vila, a tradicional solenidade do
Corpo de Reta A algu
mas centenas de fiéis. A’s 13
horas houve missa cantada, sen-
do celebrante o digno coadjutor

De tarde, luzida procissão p r-
correu as ruas habituais; nela se

| encorporaram, além do Clero, os:

núcleos católicos locais com seus
estandartes, o «cast-lo» da «Mo-
cidade» e um pique de bom-
beiros, que fazia a guarda de

honra. No percurso foi cantado
o «Queremos Deus».

Em muitas janelas viam-se lin-
das colgaduras e as ruas do tra-
jecto encontravam se atapetadas
de junco; sôbre o pálio lança-
vamese, continuamente, nuvens
de pétalas.

Na noite de sexta feira foram
“ássaltadas as capoeiras da sr.*

ficat por aqui, sabendo que esta .

de agradar conseguir bons lu :

Farta-se uma pessoa de produ- |

P.º Eduardo Felipê Fernandes,
que, em seguida, prégou sermão.

‘Eº assim mesmo!

O Govêrno da Nação, agindo
de conformidade com o interêsse
público, modificou o regime de
Cumprimento de pena para os
crimes de :çambarcamento’ e es-
peculação, agravando-a. À prisão
deixa de ser remida ou suspensa;
eleva-se para 300 c ntos o limite
máxino da multa e as emprêsas,
cuja laboração houver sido sus-
“pensa pcr sanção, ficam obriga-
das ao pagamento de salários ao
respectivo pessoal enquanto se
; mantiver a suspensão.
Um g:go entra numa farmácia
| para comprar pastilhas de ipeca-
cuanha e começa:
coe=Pá so fá… faça favorde…
de… mê… Mec. dar dé…
dé. ss dez tos. ..r tos. “e. tões
de… des.. de pas. . tilhas
de… de… ip… ip… ip…
-Hurrah ! exclama. o farmas
cêutico!. ..
efe Pega
TRANSCRIÇÕES
Apondo:lhes os títulos de «Co-
merciantes… ou traficantes?» e
«Produtores agrícolas», que se
| harmonizam com os textos, trans-
creveram «notas a lápis», respe-

“Fetivamente, dos n.º 282 e 296

dêste semanário, os nossos cole-
gas «A Construção», de Lisboa e
«Semana Tirsense», de Santo
Tirso. Agradecemos. – E
; afeta pag

– Com um dedo decepado
“Dois irmãozitos, um de 8 anos

: me José Eduardo, filhos do nos-
so amigo sr António Fernandes,
comerciafite, do Sobral, no pass

‘ sado dia 30 brincavam, descui-

dadameénte, na casa paterna, quan-

do, em dado momento, o pequer-
| ruçcho, empurrado pelo outro,
“apanhou forte entalão numa por-
ta; entregue aos cuidados clíni-

Corrêa, da Sertã, a infeliz crian-
ca sofreu a amputação da falan-
geta do indicador direito.

Lamentamos, do coração, a
triste ocorrência, que tão dura-
mente contristou os pais.

pagamento das suas assinaturas,
até o nº 292: 53300, o sr. Ber-
nardino Rodrigues, de Vila Pery
(Africa Oriental) e 10800, o sr.
José Luiz, do Dafundo. Muito

À obrigados,

+ € outro de 16 meses, Êste de no-

cos do st. dr. Francisco Nunes

PAGAMENTO DE ASSINATURAS