A Comarca da Sertã nº295 14-05-1942

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DIRECTO VEDITO

RE PROPRIETARIO | .

do am Creio |.

= REDACÇÃO EJADMINISTRAÇÃO- — |-,
RUA SERPA PINTO-SERTA |

PUBLICA-SE ÀS

AVENÇADO

= FS
QUINTAS FEIRAS:

2NO VIE |. febjomadário regionalista, inde ;
Nº 295 * | Dleiros, Proença-a «Nova e Vila! derRei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos

Notas

a À Comarca da Sertã», ao
entrar: num novo ano de
publicação, saúda, efnsiva-
mente, todos os seus estima
dos colaboradores, correspon-
dentes, assinantes e anancian-
tes, agradecendo todo o anzi-
lio e provas de confiança que
lhe têm dispensado e que es-
pera continnar a merecer,

Imprensa brasileira apro.
veita todos os ensejos para
realçar a colaboração dos por-
tagneses no desenvolvimento
do Brasil sob osmais diver-
sos aspectos. Com efeito, aco
lónia portuguesa impõe se pe-
la sua extraordinária. activi-
dade, inteligência, cultara e
filantropia, do mesmo passo
que acata, com firmesa e res-
peito, as leis do país que ca-
rinhosamente a acolhem.
Ainda agora, corresponden
pe) aum delta aaa se inten,|
sificar p’sgósto) e
algans aparelhos ea are RA
guiridos com o apoio moral
dos poringieses do Brasil 77,
Bem disse Assis aten-
briand:. «Portugal ad
neste pedaço do contiherite; op=
dem; justica, civilização é hn:
manidade». oilladet
OMEÇÃ a oferecerencanta-
dor aspecto ‘o jardim do
Adro, com as suas placas de
lindas, variadas e polftromas!
flores, com o seu tanque, de-
lineado com. dia mês.
tria geométrica, povoado de
peixes avermelhados & com as
suas árvores, exuberantes de
seiva, que já ostentam boa ra-

ma e se veem cresver digja dia, | q

numa ânsia de desenvolvimen-|
fo Edom rios Ss ARA SNPA PISA ÇÃ E
Não tem a Sertã que inve-
jar muitos dos melhores jar-
dins das terras congéneres.
Com certu razão podemos
hoje chamar ao Adro a nossa
saa de visitas! ger Ê
raro
JA” agora também é justo vol-
ver os blhos para a espla-
nada de Santo Amaro, nama
das entradas da vila,
Dispensa jardins e adôrnos
caros! A sua modéstia” não!
do, que algamas

caso mai,
árvores frondosas, de boa som» ||

bra, como que uma simples
nota de gósto a patentear har-
monia e boa orientação em
urbanismo,

Afigura-se-nos de boa polt-
tica, por Altamente útil, plan-
tar o maior número possível
de árvores na Sertã. Tantas
têm sido botadas’a baixo que
é justo reparar a gegpeira ar.
boricida com o povoamento de
todos os locais públicos apro-
– veitáveis para tal fim. » Este número foi visado pela’Co-

| cumprido -o nosso: dever sem’ tibieza nem: )
desfaleoimento, guiados pelo firme objeott* | Gapa’ que deve acobertar as próprias vi-

TT 2rntul – o ER

BEST

OM o número de hojo entra «A Co-
marca da Sertã» no 7,º ano de pu-
blicação.

(existência cômoda de” qualquer cidadão;

como meteoros luminosus ao riscarem 0 es-
paço infinito dos céus, sem a’ consoladora

para a groi, sem o contôrto espiritual, que
só a tranquilidade da consciência propor”
ciona, do cumprimento do dever a que nin:
guém sé pode 6ximir e sejam quais forem

Connosco, o caso muda de figura.’ Es-
tes seis anos, que parecem escassos; cir-
ounscritos ao tempo, foram longos, dêma-
siadamente extensos em canseiras, ttaba-
lhos, arrelias, desgôstos e contrariedades
de;tôda a, ordem, em esgrifícios e ingráti-
dões injustificadas, que levariam outros,

baquear, impelidos pelo desânimo, abeitamn-
do a-derrota por entre inglório e inútil quei-
zumo.’ H DIS)» |

Revendo: a nossa acção neste período
derseis/anos; temos a-consciônicia-de haver

vo de servir esta terra o a região, O pro-
grama, inicialmente apresentado, vem-se
seguindo à risca. Nada o te impedido:

olos de-pés de barro, nem as ameaças v
ladas dos tartnfos! A’s curvaturas de ser
hha, preferimos falar alto é claro, ‘duêu
os na fórça da razão E
vientes, proforim:

era de quem & pensa e hão precisa de,
Adular; entro o “elógio’fáoil é cômodo e a
brítica, optamos por esta; cuidando di vers
dade e alheando-nos de yaidadesque: eme

dos seus deveres, bastando-lhe o respeito!

d asrodeiam oa goncidadaos, 1-7 1

No Ra a a I de dirigen-
tes de;modeénta gazeta da Província, em
‘que tôda a acção está inexorávelmente su-.
jeita à um meio restrito, ora st.

dá-lo sos justos i : morais 6
PRAGA Epá Mona it

jmesquinhas e quixotismos’ Erotescos, À.

;- Quinta; Feira da. Espiga:

Hoje, 5: feira de Ascensão ou | Encontra-se gr

apanha da; espiga’ aos campos e)|.
dai-até À Senhorasdos Remédios |

missão de CensuradeC, Branco

para descansar e;merendar oi

são fugazes momentos que desaparecem, |’

lintempetivas, questões de lana “eaprina!
gosta Búdico polláiáaa di i
DOENTE

bastant ílias vã ) lhermeçdo Cabeçudo,
ain ias uau cai atas O seu-rápido restabelecimento)| Mela, a quem endereçamos: res-

– FUNDADORES —
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva -——
Dr.’ José Barata Corrêa e Silva

“Eduardo Barata da Silva Corrêa

TO 011”,

AR

nossa missão tem sido e continuará a ser
muito mais alta: a defesa dos interôsses
materiais. da região que servimos é dos di-

«SOveda

Seis anos pouco ou nada contam na |reitos incontestáveis da ‘sua população, la-

boriosa; pacífica ‘e patriótica.

Dentro destas directrizes, que trans»
parecem-eláras como o cristal sôbre que
incide o raio de sol, temos servido a Pátria

recordação de benefício útil ou proveitoso as instituições vigentes e colaborado com

as autoridades! na missão bem espinhosa
das suas funções; sem eyasivas e subterfú-
gios,”tómos“feito a melhor propaganda de
tôdas as terras da comarca, cunsiderando,

[o meio e o’ambienteem que tenha de actuar. | sempre, as suas magnas -aspirações’/comu

base.da prosperidade.comum,

” Não nos acusa a consciência de haver-
mos, umaúnica vez, sequer, atraiçoado o
programa que « nós próprios impusemos
ao fundar ôste semanário. Bem melhor êle
poderia ser? Talvez; o que nos sobra em
entusiasmo e amor pelas grandes causas e

menos’toraósos| e persistentes“ que ns; a jpelo: progresso da Sertã e das terras da

comarca“de’ que é sede, escasseia-nos em
competência.” Ao trabalho extenuante e
persistente de quem o dirige, opõe-se a in-
diferença e até a hostilidade de muitos, que
vêem, apenas, na Imprensa o azorrague
dos-seus inimigos pessoais e políticos ou a

lânias.
Pondo de parte ôstes casos, aqui ex-
postos à guisa de comentário e não de de-

nem considerações de ordem pessoal onfiaabafo, temos lutado dia a dia, incessante-

torne cada vezmais útil e interessante sob
todos os aspectos; para atingir essa finali-
dade não!basta contaniãó com o nosso es-

partiam as nem a sombra de af ancaça dos | mente, por que «A Comarca da Sertã» se
À

do; às vónias subser- | Forço, boa vontade e espírito de bem: ser-
conduta! digna é átis: | vir Nao::mos! “é dado“ obrar prodígios.

Be êste semanário é do público e vive para
o público, é preciso que esse mesmo públi»
Co-=-neste vaso os habitantes da região—o
auzilice proteja, faoilitando-lhe a sua’mis-

briagam e estonteiam ; de resto, geralinen- | são, vindo, até Ble, confiar-lho 08 seus de-
to, quem é verdadeiramente merecedor de aejos legítimos, prestândo-lhe uma colabo-
elogios, despreza-os, porque! tem a;noção ração. verdadeiramente sincera e loal, Da

povoação-mais progressiva à mais modesta,
darclásse: sbcial:mais influente à mais hu-
milde, tôódas;!por igval, podem encontrar,
nestas’Colurias, o eco das suas justissimas
Bapiráções,

| Dentro dôstes princípios, que formam
um postulado, «A Comarca da Sertã» po-
derá vira desempenhar, no tuturo, um pa
pel” altamente preponderante.

EDUARDO BARATA

António A. da Rosa Mela

Avemente doen-| Foi transferido de Cantanhede

nã Espiga, muita-gente da Sertã lte a .sr.”/D.. Hermínia Luíza da) para Tôrres Novas o distinto che-
rá, como de costume, fazer a |siya, espôsa do sr José Gui-| fe de Secção de Finanças e nos.

so amigo sr. António A, da Rosa

que o-sinçeramente almejamos, | peitosos cumprimentos,

««. alápis

Composto & Impresso

NA
TIP. PORTELLA FEUÃO

CASTELO
BRANCO

TELE FONE
112

pendente, defensor dos inferêsses da comarca dá Sertã: concelhos de Sentã 144
(do concelho de Mação)

MALO
1942

E não esqueçamos a Alame-

da Salazar, outro passeio
magnífico, bem diferente do
Adro e superior a êle sob cer-=
tos aspectos.

Ainda não está arranjado,
ccmo. se torna mister, há ain
da ali muito trabalho a execu-
tar: «regularização do terreno
em tôda a extensão, arranque
das velhas árvores e plantação
das novas, acabamento da cor=
tina, etc.

Depois, quando tudo estiver
pronto, a Alameda será, por-
ventura, o retiro preterido pes
la sua frescura e amplidão e
ainda por ficar à margem da
ribeira grande, que a beija,
enternecidamente, por entre ar«
roubos, com as suas Águas
mnrmurantes.«

Volvidos algans anos, pota
cos, a Carvalha será um pas=
seio maravilhoso: a linda pér=
gola vestida de trepadeiras, os
alegretes fartos de mimosas
flores e as novas árvores em
plena pujança, oferecerão um
conjunto cheio de graça, bele-
za e poesia, sem similar em
muitas léguas em derredor.,

ão só os naturais mas tams
bém os visitantes encontrarão
ali tôdas as condições para
repouso e recreação de espíri-
to; e os viandantes, nas snas
longas jornadas do estio, ao
passarem pela Sertã cheios de
fadiga e calor, terão na Ala-
meda Salazar a sombra, fres«
cor e descanço que avidamens
te buscavam,

S autoridades policiais eg.
tão exercendo aturada vi=
gilância nas. feiras onde se
transaccionam gados para a-
bater, como intuito de’repri=
mir a desenfreada especalação
que se vein verificando.

eo

TODOS os dias, os jornais,

parece que à compita, tra:
zem colunas e colanas rechea-
das de relatos de crimes pavo-
rosos, com o contra de se des-
cer a tôdas as minndências
torpes, para gándio daquêles
espíritos doentios que encon-
tram nessa literatura o sen me-
lhor entretenimento. Mal em»
pregado espaço a que se Lj
dia dar melhor aproveitamens
to, uma finalidade moral e
educativa,

«Uma mulher levou o maris
do a vender um prédio e fa-
giu-lhe com o dinheiro», «Ins=
tigado pela própria mulher da
vítima, um indiívidao estran-
gulon um sexagendrio», tita-
los, em grande parangonas,
que escolhemos ao acaso de
um diário da pretérita semana
e exprimem, fielmente, quão
avassaladora é a onda do cris
me por todo o País, conse-
qiência, da falta sobretudo,
do analfabetismo e da falta
de educação moral e religiosa,da falta

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a AMAS MARQUES DA GL

Rua Serpa Pinto, 140 a 154 – Telefone 92

adquire lindas louças?

E eo DE dep sm

onde existe uma grande variedade de Mobilias em todos os estilos,
das mais luxuosas às mais modestas, Louças de porcelana, finíssi»

mas, da Vista Alegre e Sacavém,

para todos os gostos — serviços

completos e peças avulso — e Louças de vidro, ete.. V. Ex.” tom
muito por onde escolher, Garantimos-lhe que nas melhores con=
— dições económicas ficará ôptimamente servido. —

ANUNCIO

(2.º publicação)

No dia 28 do próximo mez de
Maio, pelas 12 horas, nesta vila
da Sertã e à porta do Tribunal
Judicial, desta comarca, em vir-
tude da execução por custas que
o Digno Agente do. Ministério
Público move contra Or executa=
dos Joaquim Alves e sua mulher
Maria Farinha, ele carpinteiro e
éla doméstica, residentes no los
gar do Onteirlnho, fiegue ia da
Varzea dos Cavaleiros, hão-de
ser postos pela primeira vez em
praça, para serem arrematados
pelo maior lanço oferecido, supe-
rior nos valores que adiante se
indicam, os seguintes prédios per=
tencentes aos referidos executas
dos, a saber:

PRÉDIOS A ARREMATAR

1.º—Horta com uma oliveira
na Aldeia Velha, freguesia da
Varzea dos Cavaleiros, insorita
na matriz respeotiva sob o art.º
808 e descrita na respectiva Cons
servatória do Registo Predial sob
o n.º 28,999. Vai pela primeira
vez à praça no valor de oitenta
e oito escudos 88500,

2,º—Terra com oliveiras e tesa
tada de mato no Vale da Fonte,
limites do Sobral, insorita na res
peotiva matriz sob o art.º 1,552
e descrita na Conservatória do
Registo Predial sob o n.º 29,000,
Vai pela primeira vez á praça nó
valor de oitocentos e oito esou-

dos 808500.

3,º—Duas conrelas com casta-
nheiros, no Vale Pendureiro, li-
mites do Sobral, freguesia da

“Varzea dos Cavaleiros, insorita

na respectiva matriz sob os artis
gos 1,446 e 1,452 e denorita na
Conservatória do Registo Predial
sob o n,º 29,001, Val pela pri=
meira vez á praça no valor de
duzentos + ‘vinte olto esoudas é
oltenta centavos 228580, :

4,º-—Terra com oliveiras, no
sitlo da Talha, inscrita na matriz
respeotiva sob o art.º? 4,68D é
descrita na Conservatória do Res
Bgisto Predial respeotiva sob o n.º
26.996. Vai pela primeira vez à
praçe no valor de quinhentos ea.
ondos—digo no valor de quinhen-
tos e vinte oito esondos 528500,

b—Terra com oliveiras, na
Ladeira, freguesia da Varzea dos
Cavaleiros, compreendendo a me-
tade norte duma cama para des-
pejos e páteo, mixta com Delfina
Farinha, insorita na respeotiva
matriz sob”o artº 1,594 e des.
orlta ma respeotiva Conservatória
do Registo Predisl sob o n,º
26 995. Vai pola primbira vez á
proçe uo vslor de quatrocentos é
quarenta escudos 440500.

-6,º—Duas courelas de mato e
pinheiros sitas ao Fundo do Vale
ds Sobreira, inscrita na resprotla
va matriz aób os artigos 1.408 é
1,410 + descrita na Oueservatória
do Registo Predial sub o n.º
29.002. Vei pela primeira vez á
praça no valor de setenta e oito
esundo 78500,

TA xy pare dum mol-
nho de cer-sis no Fundo do Vas
lo du Azinheira, da ribeira da
Tenmelho, freguesla da Varzea

dos Cavaleiros, inscrito na mas
triz respectiva sob o art.º 116,1/6
e desorito na (onservatória do
Registo Predial respeotiva sob o
n.º 29,003. Vai pela primeira vez
á praça no valor de oltenta-escu-
dos 80500,

De todos estes prédios com ex-
cepção do primeiro é usofrutuá=
ria Maria Farinha, vinva, resia
dente no Sobral, freguesia da
Varzea dos Onvaleiros.

| Sertã, 27 de Abril de 1949, –

Verifiquei—O Juiz de Di-
reito, Armando Torres Paulo,

) Chefe da 2.º Secção, Am-
gelo Soares de Bastos. |

ANUNCIO

(2.º Públicação)

No dia 23 do próximo mez de
Meio, pelas 12 horas, á porta do
Tribunal Judicial desta comarca
da Sertã, em virtude da carta
precatória vinda da Comarca de
Castelo Branco e extraída dos
autos de execução sumária que o
exequente João Tomé, casado,
comerciante, residente na cidade
de, Castelo Branco move contra
o executado Domingos Cargalei-
ro, casado, proprietario, resíden-
te no logar das Rabacinas, fre-.
guesia, dos Montes da Senhorá,
concelho de Proença a Nova,
hão-se ser postos pela primeira
vez em praça, para serem arre=
matados pelos maiores lanços
oferecidos, superiores aos valores
que adianto se Íniicam, os se-
guintes prédios pertencentes. ao
referido executado, a saber ;

PRÉDIOS A ARREMATAR,

1,º—Uma terra com oliveiras
eita no Barro, limite das Rabas
oinas, freguesia dos: Monies da
Senhora, descrita na Coaserva-
tória do Registo Precial respeoti=
va sob o n.º 28,203 e insorita na
matriz respectiva sob o art.º
15.326. Vai pela primeira vez &
praça no valor de mil quinhentos
e dezoito esoudos 1,5188500,

2,º-—Uma terra de cultivo com
bliveiras, sita na Fonte, no povo
de Rabacinas, limite da freguesia
de Montes da Senhora, desorita
na Gonservatória do Registo Pre-
dial respeotiva sob o n.º 28,205
e insorita na respeotiva matriz
sob o art.º 16,529, Vai pela pri-
melra vez á praça no valor de
dois mil quinhentos e cingoenta
e sela escudos e quarenta contas
vos 2,b5654L, ;

Bº—Uma terra de cultivo com
oliveiras, nas Sarnadinas, desorim
ta na Conservatória do Registo
Predial resprotiva sob o n.º
28,204 e insorita na renpectiva
matriz sob o art.º 16.989, Vai
á praça no valor de mil cente e
dez escudos 1,110500,

Sertã, 30 de Abril de 1942
Verifiquei ;

O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chete de 2,” Secção,
Angelo Soares Bastos

Maio, pelas doze horas, à porta
do, Tribunal Judicial desta c0=
marca, se hasde proceder áarre-
matação em hasta pública, pelo
maior preço oferecido, aolma do
indicado, dos prédios infra men-
oionados, ponhorados na execu=
ção: por custas e sôlos em que é

executado António Coelho, sol-
teiro, agrionltor, do logar da Za-
boeira, a sabêr :

1.º—Uma terra com-oliveiras,
no sítio do Vale da Cova, limite
da Zaboeirs, descrita na Conser-
vatória ob o n.º 29,014, Vai pe-
la primeira vez & praça-no valôr

ta centavos.

2,º—O-direlto ejacção é quarta
parte de uma terra de cultura,
no sítio da Quinta d’Alem, limite
da Zsboeira, desorito-na Conser-
vatória sob o n.º 29,015, Val pe-
la primeira vez á praça no valôr
de quatrocentos e setenta e nove
escudos e sessenta centavos,

3,0 direito e acção á quarta

sítio dos Poços, limite da Zaboei-
ra; descrito na Conservatória sob
o n.º 29,016; Vai pela primeira
vez à praça no valôr de quarenta
e quatro esondos,,

48 -—() direito e ácção à quarta

aítio da Quinta, limite da Zaboels
ra, descrito ná Conservatória sob
o n.º 29017, no valôr matricial
de quarenta e quatro escudos,

5,º—O direito e acção a uma
quarta parte de uma courela de
mato e pinheiros, no sítio das
Macieiras, limite da Zabvelra;
descrito na Conservatória sob) o
n.º 29.018, Val pela primeira vez
é: praça no valôr de duzentos &
dezassete escudos e oltenta cons
tavos. !

6.º—0 direito e acção á sexta
ta parte de uma terra de cultura
e mato, no sítio das Barreirinhas,
insorito na matriz sob, digo, des=
orito na Conservatória sab o n,º
29,019, Vai pela primeira vez á
praça no valôr de duzentos e de-
zassote esoudos é oitenta contas
vos. |
: 7º—0 direito e acção Á quarta
parte de uma casa de habitação
elojas, no sítio da Zaboeira, des-
orito na Conservatória sob o n,º
29.020, Val pela primeira vez à
praça no valôr de noventa esous
dos, E
Sertã, ’29 de Abril de 194%,

vi Verifiquei,
O Juiz, de Direito

Armando Torres Paulo

O Chefe de Secção,
José Botelho da Silva Mourão

Oficina-de Reparações de
Máquinas de Costura

Compra e venda de máquinas
de costura, em 2,º mão, nas mes
lhores condições de preço,

Venda de peças para máquinas
de qualquer marca, incluindo
«Singei»

E” garantido por 5 anos o fun-
cionamento de qualquer máquina
saída destas oficinas. V. Ex. fi
carão bem servidos, dando por
útil o gasto de dinheiro com qual-
quer transacção ou reparação.

Deseja a sua máquina de costu-
ra afinada ou pintada ? Dou tôdas
as garantias de bom acabamento,

Por um simples postal peça
tódas as informações necessárias.

vJosó António da Fonte
Entre-a-Serra (Sertã)

Postais com vistas da Sertã

(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem-se nesta Redacção

Colecção: le Tpostais = 7800:

exequente o Ministério Público & |’

de cento e olto escudos e noven-.

parte de nma terra de cultura, no |

parte de ums terra de cultura, no |

Que U. Ex? mobilar confortivalmento a sua COBq) > “01 AO FER é

14,15 Noticiário |
14,30 * “Actualidades ‘ |
23,00 (*) Noticiário |
23,15 —Acttalidades |

(») Este noticiário ouve-se
tros (12,04 mcy/*).

2, Mo de Londos

fala e o mundo acredita

GRZ 13,86 m. (21,64 mc/*)
GSOo 19,76 m. (15 18 me/’)
GRYV 24,92 m. (12,04 mc/*)
GSscC 31,32 m. ( 9.58 mc/*)
GSB 31,55 m. (9,51 me/*)
GRT 41,96 m, (7,15 mc/*)

também em GR V, em 2492 mc-

A Emissora de Londres—B. B. C.,—além das suas habituais

emissões, diurnas e nocturnas,
horas, começou, no passado dia

respectivamente às 14,15 e às 23
4 de Maio, a fazer mais uma emis-

são para: Portugal, Madeira e Açõres à 12,45, em satisfação dos
numerosos desejos que lhe foram manifestados para tal efeito.

Assinal e lêde «LONDON CALLING», semanário ilustrado

e órgão oficial da B. B. Cs,

revista indispensável a quantos se

interessam; pela cultura e-e-pelas actualidades da guerra. Depósito
na Livraria Bertrand, Rua Garrett — Lisboa. — Preço, 1820.

Sntónio da Gilva Pourengo

acaba de

SECÇÃO DE

abrir uma

OURIVESARIA

JOIAS, OURO E PRATA

Interessantes e magníficos artigos, de
finíssimo gôsto, próprios para brindes

“Compra cvende ouro c prata cm segunda mão

RUA CANDIDO DOS

REIS—S E RT À

Vendem-se as seguin-
tes propriedades:

Casa conhecida pela
«Quinta de SantalCrnz»,R/C
e-1.ºandar, jardim e quintal,

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dar, sita na rua da Boavis-
ta. Antiga casa Chico Tei-
xeira,

— Casa em Milheirós, cem
àgua corrente e horta toda
murada. Antiga casa de Ma=
nuel dos Santos Antunes,

—Propriedade A’ estrada
da Quinta, conhecida pelo
Canado, Tudo terreno de
cultivo. Oliveiras, Vinha e
Arvores de fruto.

— Vende-se: Um carro de
parelha erespectivosarreios.

“Trata-se em Sernache:
Nos Escritórios de Libânii
Vaz Serra. 1

Papel para embrulho
Vende-se nesta Redacção.

Fúbrica do Fogos. do. Artiliio

| A Pirotecnica Sertaginense |

= DE =
JOSÉ NUNES E SILVA
SUCESSOR

João-Nunes da Silva (Maljoga)
Sortã — (Beira Baixa)

Encarrega-se de todos os tra-
balhos da mais moderna pirotes
cnia em todos os géneros,

– Grande variedade de foguetes

‘de fantasia e «bouquets», .

Francisco Martins

MARCENEIRO – SERIÃ

Encarrega-se da construção e res

paração de mobílias e Ide qual;

quer trabalho respeitante à sua

arte. Encontra-se habilitado e exe-

cutar todos os serviços da cons=
trução civil

Faça a expedição das suas
encomendas

por intermédio da COM-
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE L.*, que lhe
garante a modicidade de
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e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
mais leve dano.

Consulte o nosso escritó-
rio em Sernache do Bomjar-
dim e qualquer dos nossos
agentes do percurso de Lis-
boa à Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
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Sernache, 4; Tomar, 70; San-
tarém, 200 Lisboa, 45503,

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TELEFONE 27111
LISBO a5503,

Norberto Pereira

Gardim
SOLICITADOR ENCARTADO

 

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GLÓRIA A MARIA!

Nesta hora devemos ter ‘ainda
na alma o eco de triunfo que fez
vibrar, em unísono, todos os co
rações daquêles que tiveram a
dita de assistir á viagem e á
chegada triunfal de Nossa Se-
nhora de Fátima a Lisboa, ou
que pelo menos a viram passar
no seu lindo carro de flores, cos
mo visão de paz, de esperança e
de consolação para as almas tor
turadas! Horas indescritíveis de
emoção e de ansiedade!

No seu regresso ao local ben-
dito das aparições, entre outras

– terras, passou pela cidade de To-
mar, onde era aguardada por
grande multidão. Nas janelas, lin-
das culgaduras, as ruas atapeta-
das de verdura, um lindo arco
de flores na rua principal: um
conjunto de beleza e de amor
para sciidar a Mãi celestial!

O cortejo veio com atrazo, fa-
zendo crescer a ansiedade das
almas! Apareceu [inalmente e
num momento parecia ter electri-
zado todos os seres; enquanto,os
corações ficavam presos de in-
tensa comoção, os sinos repica-
vam festivamente, os foguetes
estralejavam no ar. O Rev.º Vi-
gário Geral fez uma linda e co-
movente satidação á Senhora de
Fátima, expressando bem o seu
sentir e da gente de Tomar na-
quela hora de intensa vibração
espiritual,

Os legionários lizeram garbo-
samente sua guarda de honra,

A multidão presidida pelo Rev.º
Pároco e dominada pelos semi-

naristas e pelas diversas associa-,

cões religiosas, entoava com al-
ma o cântico em honra da Rai-
nha da Paz.

Enq a Senhor: cava
lentamente no seu trono de flo-
res, por entre alas compactas,
choviam sôbre Ela muitas deze-
nas de lindíssimos ramos,

Muitos pombos avançavam no
ar e nova chuva de pétalas bran-
cas caía sôbre a linda imagem da
Imaculada que parecia sorrir, es
palhando bálsamos, infundindo
esperança nas almas desalentadas
e fazendo reviver a Fé amorteci»
da em muitos corações!

Passados êstes momentos que
a palavra humana é «impotente
para descrever, seguiu o cortejo,
a que novos carros se vieram
juntar ao saír da cidade. Pela es-
trada fóra, até Fátima, não fo-
ram menos impressionantes as
manifest ções de Fé e de carinho
de que foi alvo a Mai do Céu.
Em Carregueiros, lindos arcos
de verdura afravessavam a estra=
da por onde a Senhora havia de
passar e as corporações relígio-
sas, em que se destacava a Joc
presidida pelo Rev,º Pároco,
acompanhadas de muito povo,
tadeavam a estrada em grande
extensão, entoando cânticos a N.
S. e ao vê-la partir acenavam com
os lenços, num adeus de ternura
e de infinda satidade !

Aqui e além viam-se vêlhi=
nhas de mãos postas, como que
extáticas, com o seu terço pen-
dente das mãos, ficavam longos
momentos na mesma atitude de
amor e de recolhimento, ao mess
mo tempo que as lágrimas de in=
tensa comoção lhes deslizavam
pelas faces enrugadas. Os traba-
lnadores ao avistarem 0 cortejo
corriam pressurosos a:sjoelhar se
num gesto de Fé e de confiança
nºAquela que passava, abençoan-
do as sementeiras.

Mais adiante, grupos de crian»
ças de joelhos e de mãos ergui-
das faziam lembrar os videntes

aliviado dos seus males e certa-

mente que a sua confiança não
foi em vão! Se a Mãi do Céu
lhe não curou o corpo, sem dú-
: vida lhe transformou a alma pelo
bálsamo da resignação cristã e
por mil bênçãos celestiais.

Surge depois Vila Nova de
Ourém : os sinos tocavam em san
to alvorôço, raparigas da Juven
tude com as suas blusas azues
agitavam com entusiasmo peque-
nas bandeiras em que se lia uma
salidação à Virgem: «Glória a
maria»! Ramos de verdura ata-
petavam o chão e mais flores
caíam em profusão sôbre o mon-
te florido em que surgia a figu-
ra luminosa da Mai celestial !

Por tôda a parte, à beira dos
caminhos, nas janelas e até nos
muros velhos, colchas de varie-
gadas côres a emprestar uma no-
ta de alegria e encanto. Nas mais
humildes povoações, cobertas de
chita, cobertores de diversos ma-
tizes e até alvos lençóis rivali-
zavam no mesmo preito de Pé e
amor com as preciosas colgadu-
ras que pendiam das casas apa-
laçadas nas grandes cidades.

Mais pertinho de Fátima, mui
tos ramos cortados das árvores,
como arbustos que tivessem sur-
,gido à beira da estrada à pas-

sagem da Senhora e florinhas de
moita colocadas dum lado e ou:
tro pela mão humilde e peque-
nina dalgum pastorinho da serra,

A Igreja paroquial de Fátima
surge ao longe, já se ouve O re-
picar dos sinos. Os irmãos do
S. S. com as suas opas encarna
das, as criancinhas da Cruzada
com as bandeiras na mão, que o
vento agita, a Juventude e tôdas
as 4 jações religiosas com
todo o povo da freguesia aguar-
dam a passagem de sua Mãi e
especial Padroeira. Já é um pou-
co tarde e o cortejo apenas atrou-
xa a marcha e todos como que
electrizados e fascinados pela
atracção irresistivel daquela en-
vantadora visão de paz e de con
solação, esquecendo a distância
e não olhando para a rapidez
com que o cortejo prossegue a
marcha, correm atrás dêle numa
correria louca, na ânsia de o po-
der acompanhar até ao local das
aparições! E lá vão, ainda que
a- velocidade dos carros não seja
possível alcançar seguem o cor-
tejo mais atrás e por largo tem-
po se vêem ao longe as bandei-
ras flutuantes das crianças da
Cruzada,

Avista-se, finalmente, o pórtis
tico da entrada da Cova de Iria |
No seu trono flórido passa por
êle a imagem de N, Sr.” de Fáti
ma. Na escadaria da basílica e
junto à capelinha das aparições
muitas pessoas aguardam a sua
entrada solene. Uma mulherzinha
diz alegremente: «Já cá temos a
nossa vizinha !»

Passados momentos celebra se
a Santa Missa, cantando-se, har-
moniosamente, a «missa dos An=
jos». O Senhor Bispo de Leiria
faz no final uma pequena mas
vibrante alocução, referindo-se à
viagem triunfal de N. Senhora a
pa onde teve a mais vibran-
[E manifestação de Fé e de cari»
nho que a capital jamais peigo
ciou. Por tôda a parte, nas cida-
des, vilas e aldeias pequeninas,
Maria loi solenemente aclamada
como Mai e Rainha da Paz,

Era já tarde; os peregrinos ca
meçaram a debandar, levando em
seus corações à recordação inde-
lével daquela ditoga” jornada em

de Pátima ca/sua candura e sin. companhia da Mai celestial;!

geleza de pastorinhos da serra;
numa “pequena povoação estava
um doente à beira da estrada e,
prostraao no seu leito de dores,
aguardava confiadamente a pas-
sagem d’Aquela que é a saúde
dos enfêrmos e a consolação dos
allitos.. Como outrora os paralí-
– ticos, Os cegos e os leprosos es-
perando e clamando por Jesus,
que passava curando a todos,
assim aquêle doentinho esperava
a passagem de Maria para ficar

+ Militantes da A. C. e todos
nós, membros desta gloriosa or-
ganização!| E” preciso que esta
visão de paz e de amor perdure
em nossos corações e jamais dê-
les se apague. A nossa Mai do
Céu é a estrêla matutina que re-
fulge nas trevas da noite escura
em que por vezes decorre a nose
sa. existência é a tábua de sal-
vação para todos nós que naves
gamos no mar fempestuoso da

Tribunal Judicial

Movimento de Abril

Distribuição : 9) Inventários oríano-
lógicos por óbitos de: José Baptista,
Orelhão, Oleiros; Emília Baptista, Rou-
co de Cima, Oleiros; Maria de Jesus
Martins, Póvoa da Talvinheira, Olel-
ros; Maria Mateus e marido, Ameixoel-.
ra, Oleiros; Maria Rita, Pêso, Vila de
Rei; José Ribeiro, Casalinho, Montes
da Senhora; Manoel António, Figueira,
Sobreira Formosa; Joaquim Martins,
Casalinho, Proença-a-Nova; Joaquim
Ribeiro, Ripanso, Sobreira Formosa;
Carta precatória para declarações de
cabeça de casal, extraída do inventá-
ro orfanológico por óbito de Alberto
Nunes Ramos, Vale da Figueira (San-
tarém), vinda da comarca de Santarém;
13) Inventários orfanológicos por óbi-
tos de: José Joaquim, Matos do Pam-
pllhal, Sernache; António Antunes Ri-
Reiro, Tapada, Cabeçudo; Pancrácio
de Brito, Matos do Outeiro, Sernache;
Júlia da Conceição Ferreira, Póvoa da
Ribeira Sardeira, Castelo; Manoel Ca-
lado, Picoto, Sertã; Manoel Antunes,
Covões, Troviscal; Clementina de Je-
sus, Chão da Telha, Cumiada; Carolina
de Jesus Serra de S. Domingos, Sertã;
António Moreira, Aldeia da Metade,
Carvalhal; Conceição de Jesus, Cimo
do Vale, Troviscal; Manoel Segundo,
Ribeiras, Vila de Rei; João da Silva
Braz, Pêso, Vila de Rei; José Luiz, Sa-
lavisa, Vila de Rei; Acção sumaríssima
requerida pela firma Antunes & Men-
des, Sertã, contra a sociedade Auto-
-Viação Constantino, Ld,*, Proença-a-
-Nova; Execução sumária requerida
por Emídio da Silva Rosa, contra An-
tónio Pereira, Pisão Cimeiro, Vila de
Rei; 23) Inventários orfanológicos por
úbitos de Maria Farinha, Troviscal;
Jacinto Gonçalves, Corga, Estreito; 27)
Carta precatória para arrematação,
vinda da comarca de Castelo Branco,
extraída da execução que João Tomé,
Castelo Branco, move contra Domin-
gos Cargaleiro, Rabacinas, Montes da
Senhora; 30) Carta precatória para pe-
nhora, extraída dos autos de execução
por custas que M,º P.º move a José
Gonçalves de Carvalho, Sernache, vin-
da 3.º Vara da comarca do Pôrto; In-
ventário orfanolópico por óbito de Pie-
dade da Conceição, Vidigal, Oleiros,

BRINDE

Dos «Estabelecimentos de An-
tónio da Silva Lourenço», desta
vila, recebemos dois grandes
envelopes-rêclame, ilustradoscom
uma fotografia dos Paços do Con-
celho, contendo bom papcl de
carta. Agradecemos.

O Acôrdo Postal Luso – Bra-
sifeiro

Do acôrdo postal Luso-Brasi-
leiro, promulgado e posto em vi-
gor em 3 do corrente, em come-
moração da aata da descoberta
do Brasil, resulta a aplicação da
tarifa postal interna às corres-
pondências a permutar entre os
dois países, isto é: carta, $50;
bilhete postal, $30; impresso, $10;
jornais, $05: amostras, $20 e re-
gisto, $50. Há, por conseguinte,
uma redução superior a 70º/a.

O novo regime tarifário, auto-
rizado pelo decreto-lein.º 31,421,
de 26 de Julho de 1941, estabe-
leceu a taxa única de $50 para
as cartas permutadas entre todos
os territórios do Império Portu
guês, já generalizada às rel.ções
entre o nosso Império e a Espa-
nha e seus territórios coloniais,
memos ao aee ito mi meme
E eg
vida e que corremos perigo de
naufragar.

Se queremos vencer, unâmo-
-nos Aquela que é nossa Rainha
e Podroeira de Portugal.

Sob o seu manto de realeza é
no seu: coração de Mai, que po-
demos femer ?

“Seja, pois, esta Mãi Imaculada
o nosso modêlo, o nosso relúgio
e o farol luminoso que nos guia
a’pórto seguro através do mar
encapelado que vamos sulcando.

Que êste ano das Bôdas de
Prata das aparições de N. Senho-
ra de Fátima fique marcado por
uma chuva de graças celestiais
sôbre Portugal e que estas se es
tendam ao mundo inteiro, fazen-
do surgir a aurora da paz tão
desejada e tão ansiosamente es:
perada!

A comarca da Sertã

ROUBO

No dia 3 do corrente, domingo,
deu-se um importante furto na
Calvaria, freguesia de Sernache
do Bomjardim: um homem, des-
conhecido da população do lo-
gar, que se suspeita ter-se apre-
sentado sob disfarce, tirou cau-
telosanente um vidro de uma ja-
nela da casa de habitação de José
Martins Carnapete, penetrou nela,
deu volta a todos os armários e
malas, surripiando duma destas
sete contos em dinheiro, dois
cordões, uma corrente e quatro
aneis, tudo de ouro. Fê-lo em
pleno dia, sem que os habitantes
notassem a sua entrada ou saída
da casa, aproveitando-se da au-
sência do Martins, que, com a
mulher, tinha ido ao mercado de
Sernache.

Nem o gatuno foi prêso até
agora, nem, que nós saibamos,
o roubado apresentou queixa à
autoridade administrativa.

omni
CORREIO

O correio dirigido à Sertã pas-
sou a vir, diariamente, por To-
mar desde 7 do corrente, che
gando aqui às 18 horas. E foi
assim melhor, passando a verifi-
car se uma certa regularidade
que não existia quando as malas
vinham, em seu maior volume,
por Castelo Branco, visto que,
desde há semanas, a carreira en-
tre Sertã e aquela cidade deixou
de ser diária.

Bencficência

Em sufrágio da alma de sua
avó enviou-nos 20800, com des-
tino aos pobres protegidos por
êste semanário, a sr.” D. Mariana
do Carmo Blanco, de Lisboa,
que muito agradecemos.

O
Agradecimento

Manoel Ferreira Júnior, do Pi
coto (Sertã), José Ferreira Lima,
de Uigi (Congo Português), Ma-
ria da Conceição Ferreira e ma
rido Manoel António, da Sertã,
vêm, por êste modo, e porque
recelam qualquer omissão, apre
sentar os seus sinceros agrade-
cimentos a tôdas as pessoas que
se dignaram acompanhar à sua
última jazida sua querida e cho-
rada mãi e sogra, Mariana da
Conceição Ferreira, tornando ex-
tensivos os agradecimentos àque-
las que se interessaram pelo seu
estado durante o período da

ça e lhes it am con-
dolências.

A tôdas, o protêsto da sua
inolvidável gratidão.

Sertã, 9 de Maio de 1942,
Dee

EM PROL DA RAYOURA

Do Ministério da Economia recebe-
mos uma série de novos interessantes
e oportanos opásculos de propaganda
agrícola, que podem ser consultados
nesta Redacção por todos que q desen
jorem.

Intitalam-se: A casa rural — À ham
bitação, Milho à terra — Terás pão e
forragens, Matos — O tojo, a caltara
da feijõa, Matos — À glesta, Noções
elementares âcêrca da caltura do tom
mate, Soja, A caltara da couve, A cal«
tara de pepino, A caltara da batata,
OAB C da apicaltara mobilista e
Horticaltara* familiar.

Do primeiro opúsculo — «A casa ram
ral» — seja=nos permitido transcrever
uma désis parte, porque 0 espaço
não dá para mais, da «Iluminação e
arejamento»: As casas rarais enfer-
mam maitas vezes do defeito de sem
rem escaras e pouco arejadas. Ora,
segando os bons preceitos higiénicos,
o ar, a laz e o sol devem poder entrar
abundantemente em qualquer dos
compartimentos da habitação. O ar,
porque é ab indisp
que se dê a substitaição do que se en-
contra viciado, por oatro mais puro;
a laz, para que se veja bem dentro de
casa, permitindo trabalhar sem can=
paro para a vista, e para que se des=
cubram “fácilmente as imandícies; o
sol, porque destrói os micróbios cau=
sadores de doenças e troz alegria à
famílias
Cn Ee

Publicações recebidas

Recebemos :

—pDe José Aparício (J, Lencastre) —
Sertã — o fascícalo n.º 5, que acábá
de ser publicado, do seu interessante
e útil trabalho «Manaal do Contencio-
so dos Impostos e outros Rendimen=
tos Manicipais, que contém importan=
te legislação, notas, circulares, des-=
pachos, doutrinas e jarispradência.

Ro acusar a recepção dos primeiros
dois Jfascícalos, fizemos nestas cola=
nas especial referência à citada pabli=
cação, que Os interessados têm a más
xima conveniência em adqairir.

—O Relatório e Contas da Direcção
e Parecer do Conselho Fiscal, respel=
tante à gerência de 1941, «Inválidos
do Comércio», magnífica institaição de
solidariedade entre os que labatam no
Comércio Portagaês, que se impõe pe-
la saa óptima orientação, ocupando,
pelos seus filantrópicos fins, logar de
excepcional relêvo no meio social.
Nam rápido exame, pois a míngaa de
espaçonão nos permite generosidades,
verifica-se : que o total dos resultados
da gerência de 1941 foi cêrca de 950
contos; que em 31 de Dezembro exis=
tiam 35.450 associados e 115 interna=
dos; que houve, no decorrer de 1941,
valiosos donativos, um dos quais de
100 contos, somando uma importância
superior a 140 contos e, além disso,
nino legados.

Relatório da Direcção, ainda que
simples e despretencioso, revela, na
sua linguagem clara e bem expressi=
va, a energia férrea e a visão clara de
alguns homens de boa vontade que
condicionam a sua acção ao rasgado
e loavável espírito de servir, digna=
mente, uma classe activa, por isso,
mesmo, estimável e digna de tôda a
nossa consideração, como é a do Co»
mércio Português.

A institaição «Inválidos do Comer=
clo» vai singrando pela vida fora, cam
da vez mais próspera, derramando O
Bem pelas almas infortanadas daquê-
les que, impossibilitados de trabalhar
por falta de saúde ou vergados ao pêm
so dos anos, necessitam de amparo e
carinho, de alguma consolação a mix
norar as agraras da existência. Mem
rece ela tôda a nossa simpatia e la=
mentamos que nem tôdas as classes
laboriosas do País, Incluindo os pró=
prios e humildes trabalhadores da ter=
ra, não possuam organização de pre-
vidência baseada nos moldes de «Im
válidos do Comércio». Só dêsse modo
se evitaria toparmos por aí, a cada
passo, a chasma de pedintes que nos
atormentam, muitos dos quais, quando
novos e válidos, desperdiçavam na
tasca os vinténs que sobravam da fé-
ria e que, se tivessem sido poupados
e canalizados para ama institaição
própria de socôrro, constitairiam um
refúgio na adversidade e a garantia
de ama velhice tranquila,

go
Nascimento

Deu à luz uma menina, em 17
do mês passado, a espôsa do
nosso estimado assinante sr.
Francisco Ferreira Leitão, de
de Lisboa,

rose
Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria?

G do uma insignificância,
pode anunciá-los na «Comarca
da Sertã»,

PROFESSOR

Ensina instrução primária, 1.º
e 2.º ano dos liceus, contabilida-
de e faz preparação cuidadosa
para os exames de regentes de
postos escolares e de admissão
aos liceus. Lecciona durante as
férias actuais,

Informa-se nesta Redacção,

Livros de sensação

«Calcanhar do Mundo», por
Vergílio Godinho; «Lagoa Es=
cura>, por Hipólito Raposo; «Cara
tas a um céptico sôbre as formas
de Govêrno», por José Maria
Pemán; «Dois nacionalismos»,
por Hipólito Raposo; <A História
Sergista de Portugal», por J.
Preto Pacheco. r

A” venda nesta Redacção.

Resinciros

Bicas, vende-se qualquer
quantidade.

Falar com Luiz Lourenço

 

@@@ 1 @@@

 

 

A Comarca da Sertã

Oniros exiba oo ni | 152f 1 marbém da guerra

UMa das-sUasMaioresaspirações

A me

Estendo os olhos pelos céus além
a-procurar a essência do meu ser

e tanta, tanta luz o céu contém

que fico a olhar sem nada compreender…

mória de Antero

Como’havíamos informado: noi |
nosso número de 23:de’ Abril fin-
do, a Junta Autónoma das Estrá-
das abriy concurso: público para!
‘arrematação da empreitada der!
construção” do lanço da estrada | |
[99-2.º, entre Oleiros é d Portela |
“VdaRozdo:;Giralio (B.;N. 40,2).
Coma ibase«de icitação de
3.757 971800, os! trabalhos “de
construção foram arrematados em.
‘|6-do corrente perante a Direc;

ção dos Serviços de Construção

em Castelo Brarico, mm!

-A “população de Qleiros-rece
beira notícia; no: dia imédiaro;
com estrondosas! mánifes áções
de alegria, sendo lançados mui”
tos foguetes, ao mesmo tempo.
que a filarmónica’ percorria vas
| ruas” por entre o; regosijo públi»
co; pouco depois organizava-se
em grande cortejo, que se diri-

“E ponho-me a pensar donde nos vem…
a’atracção?… Omistério demorrer?
do que provem o mal?.0 que é o bem? |
A dôr? Oriso? À ânsia de viver?

E prossigo; — Esta sêde do Infinito,
revela uma alma que não é um mi to,
filha de Deus, do autor da Oriação…

E eu creio no Seu grandeje eterno amor:
“ que; com a consciência, dew a dôr I
| 8 também, com o amor,—o coração |.

– N r e TRES Une DES CE NG TE ; O bombardeiro ínglês’ Avro-Manchester é como se vê, um apa-
“1 rêlho colossal, bem apetrechado para o ataque e para a defe-

OLIVEIRA TAVARES JÚNIOR t UCA á
sa: Transporta enorme carga de bombas e está munido de oito

Cartas + Saiidade

-Há tempo tomámos a iniciati-
va de enviar o nosso. jornal a
todos os’expedicionários da re-
gião ‘que -representamos, ou se-
jam os naturais dos concelhos de
Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova
evVila «de Rei e das freguesias
de Amêndoa’e Cardigos (do con-
celho de Mação) e, para esse
fim, pedimos. às pessoas de fa-
milia: que nos apresentassem os
nomes e enderêços completos
dos ‘valorasos rapazes, a quem,
nos «territórios, de além-mar, foi
confiada a’ galharda e honrosa
missão de defender a soberania
da Pátria, j

‘ Fizemos o pedido porque te

ios a certeza de que a mossa
idéia, encontra a melhor simpa-
tia: e acolhimento, de. parte dos
expedicionários, sedentos de no-
dEMa dos suas terras, que éles,
lá longe, sabem amar com mais
fervor e carinh’; porque o jornal
da região, na sua simplicidade e
modéstia, é o traço de união en-
tre êles eça terra natal, o amigo
que lhes fala à alma e o mensa-
geiro das boas novas :que’se re-
cebe por entre alvorôços do ca-
ração e com mal contida alegria,

ao mesmo fempo que mitiga as

saiidades da família e da Patria.

Ao nosso apêlo correspondeú

limitado número dz pais dos ex-
pedicionários, uns porque dele
não tiveram conhecimento e ou
tros, tolvez, por o considerarem
sem importância, recebendo-o,
possivelmente, com um encolher
de ombros…
;- Seja como for Aqui continua-
tmos à disposição de quem queix
ra aproveitar a iniciativa, que,
não sendo condicionada ao pa-
gamento obrigatório da assina-
tura, representa, tão somente, en-
cargo exclusivo para nós.

Mas a que vem o título «Car-
tas de Saiidade» ? ;

E” que, a título de retribui.
ção — digamos assim — nós de-
Sejariamos que todos os expedi-
cionários da região nos envias-
sem, por sua vez, cartas para
publicar. Simples, singelas, des-

| preteníciosas, despidas de retóri
ca, essas cartas seriam lidas com
avidez por’ todos os parentes e
amigos; dos signatários. Descre-
veriam todos Ds episódios e acon
tecimentos que ocorrem à sua
volta e, directa ou indirectamens
te, se prendem com a sua vida,
a. beleza dos pontos onde per-
manecem, os costumes dessas
gentes, tão diversos dos nossos
e tudo o mais que a vista con
templa e a alma sente… cartas
que seriam lenitivo para as saii-
dades que despedaçam o cora-
ção É

Valeu? Cá ficamos à espera
dessas tão apetecidas e belas
missivas . o hão-de causar sen
Sação por ineditismo e cunho de
Sinceridade,”

Homenagenda Cruz Vermelha
Poriuguesa ao nosso
falecido patrício sr.

Eugénio A. de Carvalho Leitão

A Cruz Vermelha Portuguesa,
com sede em Lisboa, prestou,
em Pevereiro, uma significativa.
E honrosa homenagem à memó-
ria do satidoso sertanense e nos
So amigo sr. Eugénio À, de Car,
valho Leitão, que, durante mais
de vinte anos, desenvolveu uma
apreciável acção em benefício da
prestimosa instituição,

Dessa homenagem é dada par-
ticipação à neta do extinto, sr.’
D. Noémia Caldeira Ribeiro de
Matos Neves, nos termos que sé-
guem: «Por deliberação plena
da” Comissão Central desta Ins-/|
tituição,! efectuada em 9 do cor-
rente (Fevereiro), venho perante
V. Ex.º e seu Ex.”” Marido, ma-‘
nifestar o nosso profundo pesar
pelo falecimento do seu querido
Avô envsso colaborador:tão de-
dicado, sr. Eugénio Alberto de
Carvalho Leitão. O Ex.” Sor.
Henrique José Monteiro de Mens
donça, Presidente da Cruz Ver-
melha’ Portuguesa, recordou com
palavras de justiça a acção que
durante mais de vinte anos o
nosso amigo tão inteligenteménte
desenvolveu nesta Instituição.
Acompanhando V, Ex.“ em mo
mento, tão. allitivo, apresênto à

x ?º as nossas homena-
gens da maior consideração. Pela
Cruz Vermelha Portuguesa — O
Secretário Geral, (a) Afonso de
Dornellas»,

RECGTIFICAÇÃO .

Na 3º linha do editorial do
número transacto — Estrada Na-
cional-n.” 54.2,º — deve ler-se
2,250 contos e não 7,250 contos.

FESTA ESCOLAR DO DISTO

Raliza-se no próximo domin-.
go; em Castelo Branco; a-Festa
Escolar do Distrito, em que co-
laboram tôdas as escolas da área,
devendo associar-sé todos os
agentes de ensino e numerosas
deputações escolares de «Lusi-
tos» de alguns concelhos.

E? de prever uma festa inte-
ressantíssima, despertando, por
inédita, grande entusiasmo entre
a população daquela cidade, que,
como é de tradição, ostentará as
suas melhores galas em, honra
dos visitantes. t
“Do programa constam: a cele-
bração de uma missa -campal,
desfile, perante as autoridades,
de alguns milhares de alunos,
ums com o seu unilorme de «Lu.
sitoss e outros de bata de traba,
lho, jogos infantis, parada de
gimnástica, exposição de traba-
lhos manuais de tôdas as esco
las e espectáculo de. gala tom.
números de diferentes escolas.
“Algumas filarmónicas brilhantarão os festejos, ;

giuà residência do ilustre-Presi
dente da Câmara, sr. dr.:Pran’
cisco , Rebélo’ de. Albuquerque;
ali os manifestantes ovacionáram
calorosamente, por largo-tempo,!
o sr, dr. Rebêlo de Albuquer-
que. Qisr, Cônego Augásto’ Ma-
ria Romão, interpretando os sen:
timentos da vila ie concelho de
Oleiros, rendewas stias hoména-:
gens à Câmara actual pelos apre-
cláveis, esforços e sábia-e-inteli-
gente’ orientação que vem desen:
volvendo em bentlício do con-
celho, Que se amotda, nítida e
perleitamente, à política de rea-,
lizações do Estado “Novo, que
tanto é dizer à satisfação dos in-
terêsses materiais é morais. da
população do País e extensivos:
à mais humilde aldeia, contras-
tando com o abandono que ou-
trora se votava às;peguenas ter-
ras, inteiramentê entregues à sua
sorte. -Salientou:que a construção
da estrada de Olciros à Portela
da Foz do Giraldo abre novos é
dilatados horizontes de progres-
so: à vila de Oleiros-e a-todo o
concelho, ;pondo-o em comunica
ção fácil e rápida com a sede do
distrito, contribuindo, assás, para
o desenvolviménto económico da
região. Satisfeita esta velha am-
bição, que há poucos anos, ain-
da, se poderia considerar, um so:
nho, o concelho de Oleiros virá.
a alcançar a prosperidade por
que aspira desde velhos tempos.
Se é verdade que aquéle con-
celho não permanece completa-
mente isolado, porque “possue
uma boa estrada a ligá-lo 4 der-
tã, notemos, porém, que ela não”
satisfaz, inlegralmênte, as suas
necessidade económicas. À nova
estrada representa um importan-
tíssimo, melhoramento e aparece
como indispensável, também,
para uma ligação rápida e cómio-
da, num futuro próximo, com o
distrito de Coimbra, ,
“Oleirós e, todo o sudoeste da
Beira Baixa têm motivbs de so-
bra. para patentear a sua grande
satislação pela abertura: da nova.
via de comunicação; ela significa
um aumento considerável ‘e in=
discullvelmente importante da
rêde de estradas da nossa Pro-
víncia, que tem de ser aumenta-
da para-compensar a falta-quási
absoluta de caminhos de ferro,

BESTA”, provisdriamente, sus-

pensa a expedição do cor-
reto para as nossas-colónias.
de Macau e Timor.

i HO
Artur: Caldeira Ribeiro

Por informações: telegráficas
recebidas, há dias, na Sertã, sou-
bemos que se encontra grave-
mente doente, no hospital de
Vila “Pery (territórios de Manica
e Sofala), colónia de Moçambi-‘
que, o nósso estimado patrício e
amigo sr. Artur Caldeira Ribei-
ro, antigo e activo colono, di-
gno director geral da Compagnie
Cotonnitre du Mozambique, em
Nova Chupanga-Chemba,, |

Fazemos os mais sinceros vo-|
tos pelas suas melhoras,

metralhadorasv Visita muitovamiúde os territórios inimigos

Antero de Quental

Em: Ábril’ comemorou-se, no
País, o primeiro centenário da
morte de Antero de Quental, po-
deroso génio da literatura nacio
nal, que figura: na vanguarda dos
que se insúrgiram contra o Ro-
mantismo,! marcando posição de
assinalado relêvo nas novas-ten-
dências-poéticss da sua época,
que se caracterizaram pela liber-
tação dev velhas fórmulas, inde-
pendência e insubmissão inaivis,
cual.

Se,’ então, a poesia toma uma:
feição’poptilar com Simões: Dias,
patriótica com” Domaz: Ribeiro,

amorável e simples com>João de |.
Deus; com Antero: de Quental).

ela’reveste uma tendência acen-
tuddamente filosófica; só lhá um
traço- comum entrevos grandes
poetas dêsse período : todos-as-
piram a’ atingir! a“perfeição má:
xima. – 1
As. composições poéticas “da
Antero obedecem ao pensamento:
filosófico; o dom do’seu’ talefitos
soube encontrar uma forma su-
blime e inspirada. As suas obras
principais são: «Raios de extinta
z>, «Odes Modernas» e «So-
netos». th : ]
Dêle disse Bulhão Pata: «Es-
pírito eminentemente filosófico,
se tivesse nascido duzentos ou
trez nt-s anos atrás, seria um
cenobita, talvez retirado nas agrh=
ras da montanha, elevando” os!
seus hinos a Deus, em êxtasis
místicos», REFalta de pagamento
de assinaturas

“Vários recibos, respeitantes:a
assinantes da Provinciave Co-
marca, enviados à cobrança pelo
correio, vieram devolvidos; algu»
mas. devoluções surpreenderam»
nos porque os destinatários re-
sidem nas: próprias localidades
das: estações: telégrafo – postais,
A lim des evitar novos e inúteis
encargos de cobrança, agradece-
mos a todos que nos remetam as;
respectivas: importâncias coma
máxima brevidade, ,

A Administração
pias

JMecro logia

Nos Paleiros (Cabeçudo) fale-
ceu, em 4 do corrente, a sr.” |.
Maria da Conceição Graça, viú-
va do sr, Augusto Guilherme,
mai das sr.” D. Arminda, Geor-:
gina é Maria da Conceição Gra-
qa, sogra do sr. Joaquim Lopes |
irma dos srs. José Marques, do
Outeiro da Lagoa e Manel Mar
ques, do Cabeçudo é cunhada:
dos srs. José Guilherme e Joa-
quim Guilherme “do Cabeçudo,

A? família enlutada apresenta
mos as nossas condolências

e

“1! Lisboa.

q

|| ção-de destaque na

Sn, E e, o?
Ea dae E aa
” 4

4,

à AGENDA *.,

E
EEE DA AV
a a a aà ea ra

Sain’ para Monfortinho o

evº Pe José Baptista.
“Encontra se na Várzea
dos Cavaleiros o sr, António

“Farinha Ribeiro, de Lisboa.

1 Estiveram: na Sertã, com
sua espôsa, o sr. Francisco
Fernândes e, nos Calvos, o sr.

“Joaguim Martinho Lopes, de

R

; Ora
vlimata. Municipal. do Sertá
i Principais deliberações tomadas

em sessão ordinária de 6
« de Maiode 1942;

Tomar conhecimento de diver-
sa correspondência recebida ;

— Indicar: o nome do Sr. An-,
tónio: Barata e Silva. para presi-
dir à Comissão de Vistoria de
Hotéis e Pensões. nos termos: da
al. b) do $ 29.do art.º 7º do De-
creto n.º 19:J01;

—Intimar vários. proprietários
de prédios; que não procederam
à caiação ou pintura dos mes
mos dentro dos; prazos prescri-
tos. pela Câmara, “a. fazerem-no
num prazo de trinta dias;

—Fixar o quadro do p-sso.l
menor, especializado e operário,
nos termos do artº 651.º do Có-
digo Administrativo e submetê-
-lo a aprovação superior ;

==Aprovar diversos pagamens
=—Deferir diversos requeri-

mentos.
se

OS “AMIGOS Da «COMARCA»

Pelo sr. Comendador José Si=’
mões, de Lisboa, foi indicado
para” assinante O Sr: Joaquim-da
Silva, da mesma cidade, Agrade-
cemos,

Dr. Custódio: Lopes de Castro:

“Foi promovido à [.º,clasbe e,
ao que nos cornista, colocado em.
Setúbal, o sr. dr. Custódio L
pes de Castro, Meritíssimo’ Julz
de Direito da comarca de Tomar,

À uma vasta e profunda cutu-‘
ra jurídica é ao seu critério de
julgador, que lhe: marcam posi-
agistratura,
alia o fúlgor da sua erudição, |
enriquecida em numerosas via-
gens ao estrangeiro ; basta dizer
que conhece a malor parte dos
países da Europa. Í

– Dotado de fino trato e de gran.
de modéstia, o sr. dr. Lopes de
Castro irradia extrema simpatia,
conquistando sinceros admirado –
res em tôdas as comarcas que
tem servido;

«A Comarca da Sertã» felicita
S. Ex.” pela promoção e faz’os
melhores votos pelas suas prose
peridades, a