A Comarca da Sertã nº29 25-02-1937

@@@ 1 @@@
LD ia id
CORRE o cemma rig,
EDUARDO BARATA
DIRECTOR E EDITOR
DA SILVA CORREA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
Se NDA SERPA PINTO – SERTÃ
Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ (em organização)
AVENÇADO
FUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
— António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
COMPOSTO E
E A].
ANO I Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarrea da Sertã: concelhos de Sertã, a vuscicE
“N 29 Oleiros, Proença-a- Nova-e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) | Ss
HM 13 de Fevereiro, o ge:
– neral Queipo de Llano,|.
uma das figuras de mais pres-
tígio da Nova Espanha, aren«
gando às massas sobre a si-
taação angustiosa de Málaga,
— esmártir, disse, entre outras
coisas, que mulheres que não
tinham que comer, lhe foram
entregar as poucas joias que
possuiam, ao contrário de
muitos milionários que não
contribuiram ainda com um
E ad para o exército nacio-
na
– Isso sucede em toda parte: a
avareza caminha de mãos da-
a riqueza. Mas no
“meio da fogueira imensa que
abrasa a Espanha, mal se
compreende que êsses milioná-
rios, sem qualquer outro in-
tuito que não seja o da sua
defeza pessoal, não tratem de
pôr as barbas de mólho, ven-
do as do visinho a arder!
Mas certamente que hão de,
“abemoua mal, ubrir a burra
tam anciosamente guardada,
dê lá para onde der.
:E não há que tugir nem
ae
re
= QUANDO se pensa a sério
– na caiação dos prédios
da vila? Muitos da rua Can-
dido dos Reis, a arteria mais
movimentada, no coração da
terra; têm um aspecto de nojo,
de sujidade, de desleixo, o que
há de causar troça a quem
aqui vem.
E” claro que êsse estado de
porcaria e miséria mostra
absolura incúria do senhorio,
“Que só pensa em receber a
renda, e mais nada; o que po-.
de representar no sem orça-
mento uma caiadela de 3 em
8 anos, uma pintura às por-
tas e janelas deS em 5? Eo
estado de abandono chega ao
ponto de haver telhados que
se transformaram em cantei-
ros, tal a quantidade de lixo
que nêles se acumulou.
te Ds
O Escurrial, de que tanto
se tem falado depois da
guerra civil em Espanha, exis-
te um colossal mosteiro, esti=
lo Renascença, mandado edi-
ficar por Felipe II, na segun-
da metade do século XVI em
memória de haver vencido a
batalha de S. Quintino. .
**Trabalharam néle os arqui-
tectos, escultores e pintores
mais afamados do tempo; mas,
a- pesar – disso distingue-se,
não tanto pelos primores ar-
quitectónicos, como pela enor-
midade dassuas dimensôes:tem
10. 000 janelas e 12.000 portas!
tgp
“A Companhia Berta de Bi-
var-Alves da Cunha, es=
tá no propósito de mangar
connosco: em Janeiro, Alves
da Cunha, prometeu vir à Ser-
tã dar 2 espectáculos, mas pis-
gou-se para o Porto por ter
Era um contratc com o
Sá da Bandeira; em princípios
deste mês voltou a afirmar que
PESPONDENDO, no seu dilnbto a uma |
– comissão de representantes d’uma região
do Paiz que ali foi reclamar acerca da
ultima divisão administrativa, e refutando o que
já ouvira dizer do abandono a que tinham sido
votados, oficialmente, alguns concelhos, o Sr.
Ministro do Interior fez a seguinte afirmação :

Nunca nos passou pela mente que o nosso
velho conceito sobre os factores de progresso de
uma terra, tivesse o elevado e autorisadíssimo
reforço, e confessamôs que, se não nos sentimos
picado pela brotoeja da’ vaidade, não deixámos
de experimentar a impressão agradavel de ver=
mos expandir, tão altamente, um pensamento
que, pela sua oportuna exteriorisação, veio dar
alento aos que lutam, empenhadamente, em de-
feza do progresso do nosso concelho como riali-
dade d’uma politica que abriu ao Paiz novos e
vastos horisontes, e tem permitido, a outras ter-
ras, transformar, radicalmente, as suas anterio- .
res condições de vida.
viria dar as suas récitas em
20 e 21, e naquéle dia telegra-
fa para o Grémio, como qual
tinha feito o ajuste, alegando
que já não podia aparecer por
ter adoecido. Mas isto foi ba-
lela, porque nós sabemos muti-
to bem que a tournée se dissol-
veu em Figueiró dos Vinhos
muitos dias antes.
Em Tomar anunciou um es-
pectáculo, e faltou.
Chuchar com o próximo não
vale, e o melhor, para a outra
vez, é não dar troco quando.
Es
fançadas por quem pode
esa lE
“cia aos povos
mereciam ser
publicos,
das freguesias
vila.
mente.
povos anciosos
o seu futuro, é
mínios da sua
zão,
utilidade geral,
êle se dirija ao Teatro local,
procurando obter informes e
pretendendo entrar em nego-
ciações.
Francamente; tinhamos esta
Companhia noutra conta.
Já o nosso colega «Noticias
de Mação» se queixou da mes-
ma falta de correcção.
E procedimentos destes não
dão honra nem proveito a nin-
gue.
À verdade, a grande e confrangedôra ver-
| dade, que os mais otimistas reconhecem, é que
-o concelho da Sertã não avança, como deve, para
a satisfação das suas necessidades colectivas.
Debaixo do ponto de vista em que a acti-
vidade política dos homens que estão á sua fren-
te pode influenciar o desenvolvimento material
dºesta região, — e só essa actividade nos preo-
cupa de momento, — não inventamos dizendo
que, no campo das realisações praticas e assisten-
necessitados, a propaganda do
‘ Estado Novo precisa de ser intensificada e leva-
da até junto dos que ainda o desconhecem nºuma
“das suas mais belas modalidades.
Vai para 2 anos que, nas repartições com-
petentes, aguarda o seu justo termo, um consi-
“deravel numero de projectos de melhoramentos
mandados organisar por algumas das
anteriores comissões administrativas da Camara,
‘ Ali se encontram os das fontes e lavadouros de
Marinha de Vale Carvalho, Troviscal, Varzea dos
* Cavaleiros, Povoa da Varzea, Mosteiros Cimeiro
e Fundeiro de S. Tiago, Calvos,
Castanheiro Grande, Casal do Calvo, Ramalhos,
| Sesmo, Arrifana, Ameixoeira, Vale da Galega,
| Bravo, Triosio, Tira, Cardal, Alcobia e Calva-.
“ria; dos pontões de Ribeiro da Azenha, Codicei-
rinha e Venestal; das estradas de ligação directa
Carnapete,
de Palhaes com Sant’Ana, de
Varzea dos Cavaleiros com Ermida e de Serna-
che do Bomjardim com Nesperal e, mais recen-
temente, da rêde de distribuição de’águas | nesta
À nossa curíosídade justifica-se ir
Ante uma nova mentalidade politica que se
ergue sobre os destroços de formulas que fize-
ram o seu tempo mas, hoje, sem sentido para os
de desenvolver se e assegurar
obrigação de tados os cidadãos,
intervir nas questões vitaes da sua terra, sejam
quaes forem os sectores, posições ou circunstan-
cias em que hajam de faze-lo, e o grande criterio
dos que ainda não se tenham apercebido da epo-
ca que decorre e da existencia duma opinião
publica que está atento ao que se passa nos do-
critica e julga, inexoravelmente
que a impressiona e interessa.
Afirmou o Sr. Ministro do Interior que, se
alguns concelhos teem progredido mais do que
outros, isso se deve á iniciativa dos homens que
estão á sua frente.
Pois bem.
Com a forte couraça d’aquela suprema ra-
sentimo-nos sulicientemente encorajados
para, dentro do nosso fraco reducto, proseguir-
mos na batalha em favôr dos povos infortunados
do concelho da Sertã, e para dizer-mos aos ho-
mens que estão á sua frente que é necessario fa-
zer chegar ali, consubstanciada em obras de
a certeza, já dada aos mais feli-
zes, de que existe o Estado Novo e, como um
dos seu melhores florões, existe tambem o «Fun-
do de Melhoramentos Ruraes».
NIOTA
Funio de Caridade d’«A Co-
marca da Seriã»
JANEIRO
Transferência do saldo de es-
molas em dinheiro — Natal
de 1936 — conforme n.º 23. 183400
Recebido do sr. João Albino,
de Moura ss, 7850
190400
Donativos distribuídos . . 17800
Saldo. 173800
Aquele nosso amigo e patrício apre-
sentamos os melhores agradecimentos «
laudo
Era:
Rr
Notas…Palavras claras á bôa paz…a lápis.
OS dias de violenta tem=:
pestade e frio, têm-se
sucedido outros de sol radios
so e criador.
Parece que estamos em ple-
na Primavera; a verdura das
campinas começa a salpicar-se-
de boninas e malmequeres,
como enormes canteiros flori=
ridos. E as andorinhas já por
aí vão surgindo, procurando:
a docilidade do diáfano cem-
de Portugal; e com elas volta:
a alegria aos povoados, sob
cujos beirais construirão seus:
ninhos, tecidos com amor e
ternura, indiferentes ao desas-=
sossego dos homens.
Vai uma grande actividade-
por êsses campos com a plan-
tação da batata, tam indis=
pensavel como o pão ao nos-
so sustento; e o solo “produti-
vo vaisse revolvendo na prepa-
ração de novas culturas que
garantam o sustento de todos
nós.
A Natureza, sempre pródi-
a, vai-se deseniranhando em
riquezas, que são a suprema
compensação ao homem labo- .
rioso que volta para a terra o
esforço abençoado do seu bra-
ço potente.
ga gpa
A? aí artérias que muitas
vezes, durante noites e
noites consecutivas, permanes
cem na mais completa escnri=
dão. Fundem-se as lâmpadas;
ea Elecírica não as substitui
emquanto a Câmara não fizer
a respectiva requisição, se-
gundo o contrato.
E’ claro que nestas coisas
municipais hásempreum grana
de compasso de espera, de for=:
ma que só o público é que é
prejudicado.
o
RECENTEMENTE,
as propostas governa-
entre.
mentais ao parlamento sueco, .
encontra-se uma destinada a
estimular os noivos ao Casas
mento, por meio de facilida-
des monetárias para a consti«
tuição de novo lar. Os jovens
noivos receberão um emprés-
timo de 1:000 corôas para po-=
derem pôr casa, dinheiro este
que será reembolçado no pra-.
zo de 5 anos; aos mais neces
sitados dá-se, além disso, um
subsídio sem juro de 300 co-
TÕaS a
Em muitas paises,
pelo decrescimento da natali-
dade, ou, possivelmente, pela
necessidade de expandir a ra=
ça, em obediencia a planos de
imperialismo, e conquista, vai=
se fazendo uma guerra sem
tréguas aos celibatários, que
os põe a pão e laranja: ou
casam, ou pagam uma contria
buição levada dos demónios!
Pois cá na Sertã, sem em-
préstimos de dinheiro e com
casamento ou sem éle, q mina
dagem vai aumentando aolhos
vistos, que é uma consolação,
Diz-se que é para não aca-.
bar o mundo! Deve ser, não
há dúvida nenhuma o».
talvez
ii
ae
ii
ae@@@ 1 @@@
“do pelas suas grandes qualidades
“ra de acção, de forma a cumprir
“nha de conduta,
2
EA nona
– Luiz da Silva Dias
Começa no número de hoje a |
prestar-nos valiosa colaboração
o nosso bom amigo e apreciado
cultor das musas, sr. Luiz da
Silva Dias.
Por ser sobejamente conheci-
do na Sertã, onde viveu largos
anos, e onde foi sempre estima-
de caracter, dispensa apresenta-
ções. Em todo o caso devemos
pôr em relevo o seu entranhado
amôr a esta terra, manifestando
inúmeras vezes. Numa carta que
nos escreve, repassada de ado-
raçã. pela Sertã, e a propósito
de umas quadras que nos en-
viou, diz êle: «Este género de
poesia é dificil, e, por vezes, tive
que sacrificar a forma para elevar
os encantos dessa terra, que é
também minha e muito minha.
Oxalá que as minhas quadras, de
linguagem simples e clara, consi-
gam agradar e façam vibrar de na
tural entusiasmo e justificado or-
gulho, todos os corações que ini
ciaramo ritmo das suas pulsações,
debaixo desse ceu abençoado…
Mando também uns sonetos. São
folhas arrancadas ao livro da
minha vida; podem ter particu-
lar apreço para algumas das pou-
cas pessoas que ainda se lem-
bram de quem foi e é muito
amigo da Sertã,»
Por este pedaço da sua carta.
se verífica que o sr. Silva Dias
é dotado de uma grande sensibi-
lidade poética e concomitante-
mente mostra, tambem, uma ele-
vada dedicação pela terra de Ce-
linda e uma grande consideração
por todos os Sertaginenses.
O nosso colaborador é natura!
da formosa vila de Cardigos,
que o conta entre os seus mais
dilectos filhos.
Agradecemos ao sr. Silva Dias
a grande honra que nos dá cola-
borando nº
.
Dr, Grasst,
ATRAVEL DA COMAROA
GRIPE
(Continuação)
Para a evitar, é preciso:
6.º — Não fazer despejos nem :
para a rua nem para as proximi-
dades das casas, tornando assim :
bom o ambiente a estas. Não.
escarrar para o chão, nem em
casa, nem na rua. Os escarros
podem levar bacilos que vão
prejudicar os outros.
7.º — Evitar a exagerada fadi-
ga, quer nos trabalhos, quer nos
divertimentos; não perder as
noites. ‘
8.º— Evitar os ajuntamentos..
9.º-Cuidar dos doentes com:
todos os divelos, mas não fazer
visitas desnecessárias,
10.º— Quando se chegar a casa
molhado, mudar de roupa e la-
var os pés com água bem quen-
te e tomar uma bebida bem
quente.
(Continua)
(Da Delegacia de Saúde do
concelho da Sertã)
Legião Portuguêsa’.
O delegado da Legião Portu-
guesa na Sertã, sr. dr. João do
Carmo C. Botelho, está fazendo
também a instrução dos legioná-
ali, às 3,ºº feiras, das 8,30 às
10 horas. A
Nesta redacção vendem-se:
Postais, cada 2850; ampliações
25 x 15 cm., 15800. Edição de
luxo a Sépia. a
Foto do sr. Eutiquio de Lemos,
ANUNCIO.
1.º Publicação
Março, pelas 12 horas, à porta
do Tribunal Judicial desta comare
ca, 8 ha-de proceder à almoeda é
critos, que se acham penhorados nos
autos de execução por falta de pa-
gamento de custas e sêlos, em que
é exequente o Ministério Publico é
executada Maria do Curmo Tóca,
solteira, maior, moradora na Pbn-
te da Froia, freguesia de Sobreira,
Formosa, desta comarca, a saber:
1.º—Duas arcas de madeira de
pinho, que devem levar uma cêrca
de quatrocentos e vinte litros de
e oitenta litros; uma pequena mêsa
tambem de madeira de pinho e duas
talhas de barro, que devem levar
cada uma cêrca de cento e cincos
enta litros, Vai tudo pela segunda
vez á praça no valor de trinta
escudos.— 30800.
coser pão, no sitio da Ponte da
Froia, freguesia de Sobreira Fora
mosa. Vai pela segunda vez á
praça, mo valor de quinhentos e
cincoenta escudos, — 550500.
3.º—Um pedaço de terra coth
duas oliveiras e uma cerejeira, no
sitio da Ponte da Froia, freguesia
de Sobreira Formosa. Vai pela se.
gunda vez á praça no valor dê
cento e cincoenta escudos, — 150800.
São por este meio citados quais.
quer credores incertos para asbis.
tirem á arrematação, | a
Sertã, 20 de Fevereiro de 1937,
Verifiquei, — O Presidente da
Comissão Administrativa da Cas
mara Municipal, Servindo de Juis
de Direito, — José Farinha Tae
vares. us
O Chefe da 1.º Secção; — José
Nunes. Rea
44
RUY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS :
4
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid o
15
CONSULTAS EM TOMAR .
ás gas e 5.38 (das 11 ás 17)13,as e Que
(das 9,30 ás 12,30 h,)
rios de Sernache, que se efectua.
Fotogealias dos Paços do cone
No dia 14 do proximo mês de
arrematação dos bens abaixo desu:
cereais, e outra cêrca de duzentos.
2º—Uma casa com forno ds
e e@@@ 1 @@@
Ls Comarca da Sertã
3
Grande Concurso Nacional
Está despertando o maior in.
teresse o Grande Concurso orga-
nizado pela Emissora Nacional
de colaboração com o nosso cos
lega de Lisboa, «Diario da Ma-
nhão.
A* medida que vão sendo co-
nhecidos os seus detalhes, au-
menta o desejo de participação
neste Concurso, o qual consiste
em aolecionar sessenta frases se=
lecionadas dos discursos proferi-
dos por S. Ex.* o Presidente do
Conselho, er. Doutor Oliveira
Salazar e escolher, de entre elas,
a de maior valor patriótico e na=
cionalista. Estas frases que serão
diáriamente pablicadas no «Dia-
rio da Manhã», acompanhadas
do respsctivo cupão, serão igual
menta radindifandidas pela Emis.
sora Nacional de tarde e á noite,
em ondas médias e curtas,
São já numerosissimos e vas
liosos os prémios oferecidos pelo
Comércio e Industria de vários
pontos do País, representando o
seu conjunto, um verdadeiro cer-
tame de produtos nacionais,
A” Administração do nosso co=
lega «D ario da Manhã», em Lis=
boa, podem ser pedidos todos os
esclarecimentos bem como requi-
sitada as respectivas cadernetas.
Propriedade nos gu-
burbios da Sertã
“Que se compõe de terras
de cultura com agua, oli=
vais, pinhais, vinhas e casas
de residencia, palheiros, cur-
rais e de recolhimentos a-
gricolas.
Vende-se ou aluga-se a
longo prazo.
“Nesta redacção se dão in-
formações. 41
Companhia Viação de Sernacke,
ANUNCIO
(1.º Publicação)
No dia 7 do proximo mês de
Março, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial desta co
marca, se ha de proceder á ar
rematação do prédio abaixo
descrito, penhorado nos autos
de carta precatória vinda da
comarca da Ilha de 8. Jorge e
extratla dos autos de execução
por custas e selos em que é exe
quente o Ministério Publico e
executado José Lourenço, sol
teiro, maior, serrador, do lugar
da Maljoga, desta comarca, e é
o seguinte:
Terra de cultura e testada
de mato e uzinheiras, no sitio
denominado o Lameiro, limite
da Maljoga, treguesia de Prosn
ça a- Nova, desta comarca Vai
pela 1.º vez á praça no valor
de mil e seiscentos escudos,
1 600800.
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa
ra assistirem á arrematação. |
Sertã, 15 de Fevereiro de
1931.
Verifiquei. O Juiz, 2.º subs
tituto— Albano Lourenço da
Silva.
O Chete da 3.º secção, —Jo-
sé Botelho da Silva Mourão
Um bom presente
Quereis presentear pessoa
querida, ausente? Enviai-
lho o livro «4 Sertã e o seu
Concelho», Vendem: Silva
Lourenço, Sertã; Viuva Mar-
tins, Sernache; Livraria Mo-
rais, Lisboa (12859).
ANUNCIO
(1.º Publicação)
“No dia 14 do proximo mês
de Março; pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha-de proce
der à arrematação do prédio
abaixo descrito, penhorado nos
autos de execução fiscal admi.
nistrativa, em que é exequente
a Fazenda Nacional e executa
da Emilia das Dores, casada
com Manuel Antonio, residen
te em São Pedro da Beburri-
queira, comarca de Tomar, a
saber:
O direito e acção á nona para
te do direito ao arrendamento
a longo praso de uma proprie-
dade que se compõe de terra de
cultura, oliveiras, castanheiros
e testada de mato, casa de ha-
bitação, no logar dv Vale da
Estradinha. Vai pela segunda
vez á praça no valor de dusen-
tos escudos, 200500
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação,
assim como tambem são citados
para assistirem á mesma os co-
proprietarios Jacinto dos San.
tos, residente em parte incerta,
e José Maria, residente em Lou-
renço Marques.
Sertã, 16 de Fevereiro de
1931.
Verifiquei O Juiz, 2.º Subs-
tituto— Albano Lourenço da
Silva.
O Chefe da 1.º secção, —Jo-
sé Nunes,
sor de musica Gomes de
po Tete SECAS TESES
E Dos SAS. AGR
dado um bom cami
1 Para isso têm V. Ex.” uma
NITROPHOS
E
Aproveitando a oportunidade
Entonio da Si
SD SER
EEE OSS
Dar bons adubos à terra é a certeza de ter
garantia…
LEINAPRFE OO Ss
NITRATO S
BATATAIS os conhecidos ADUBOS
Que constituem a garantia de optimas colheitas
PRESTA TODAS AS INFORMAÇÕES E VENDE
RR
RICULTORESS
nho às sementeiras
KA IG
de aplicar já nos vossos
Iva Lourenço
TAS
ste
She dfe ode je SH ope oje Ojo ae je se aj ole age ajo oÃo cie aje
He DESISTE SE SEDE SIE SI DE SIG DEE SEE HS DEE E DES DE DEE SE SETE AR
Tipógrafo habilitado
Que disponha de algum
capital para constituir so-,
ciedade e dirigir oficinas ti-
pográficas na Sertã, preci-
sa-8e. 40
Carta a esta redacção às
iniciais M. B.
COMIDA
Fornece-se em optimas condi-
ções de preço e qualidade.
Tratamento familiar.
* Informa-se nesta Redacção.
Técnico de pianos & orgãos
Executa todos os concer-
tos ou reparação o profes-
40
Azevedo. 38
Carta a esta Redacção.
SECÇÃO DE
ANALISES CLINICAS
Laboratório de Bio quimica
DO –
Dr. Celestino Maia
Telef. 1080—Praça 8 de Maio, 25-2.º
COIMBRA
Execução rápida. Os resultados
mais seguros pelas técnicas mais
modernas.
ULTRA— MICROSCOPIA — FOs
TOMETRIA
Provas Biológicas
Exames funcionais
39
FRAVIO DOS REIS MOURA
Advogado — SERTÃ
Limítade
SEDE EM SERNACHE DO BEOMJIJARDIM
Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso ) Entre Pedrógam Pequeno-Sertã e vice-versa Entre Sertã — Oleiros
Localidades Cheg, Parag, Part. Localidades Cheg. Parag. Part, Localidades | Cheg, Parag. Cheg. Localidades Cheg, Parag. Cheg,
Sertã as — 7,45| Lisboa . o . — 10,00 || Pedrógam Fequego — -— 6,30 | Sertã » — — 1800.
Sernache do Bomjardim – 805 0,05 810] Santarém. : 13,00 0,15 13,15 || Ramalhos. E 6,50 0,05 6,55] Maxeal . 18,15 0,05 18,20
Ferreira do Zêzere . – 9,05 0,05 9,101 Tôrres Novas . 14,35 0,05 14,40 || Póvoa R. Cerdeira . 7,10 0,05 7,151] Alto Cavalo 19,00 0,05 19,05
Tomar . É . – 9,50 010 19,001 Tomar . . 15,30 0,10 15,40 Sertã Ê : 7,30 10,30 18,00 | Cesteiro . 19,15 0,05 19,20
Tórres Novas . é – 10,50 0,05 10,55 | Ferreira do Zêzere , 16,20 010 16,30 || Póvoa R, Cerdeira 18,20 0,05 18,251 Oleiros . 19,30 — ai.
“Santarém, es 1215 0, 12,35 | Sernache do somam ATO 0,10 17, ,20 Ramalhos. . . , 1840 005 18,45 : É as
bboa so —- sa 1740 Pedrógão Pequeno . 900 = às 2º e 6.8 feiras
E : Oleiros . — — 600
Não se efectua aos Domingos Cesteiro . 610 005 6,15
Re É Alto Cavalo 6, 25 0,05 6,30
Ea Não se efectua aos Domingos] Maxeal . 7,10 0,05 is +
CAMIONETES ENCARNADAS — 4 «Companhia Viação de Sernache, Ld» Sertã , 7,30 e
toma a responsabilidade de todos os seus serviços. 12 ás a, “e Sábados
CEOTTO
NORBERTO PEREIRA CARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
nansmacçõo naasEs
Rua de Santa Justa, 95=2.º
| “TELEFONE 26607
u LISBOA
O im Md
Telefone 42906
Mobiladora das Avenidas
—e— DE go
Valente & Ramalho, Limitada
MOVEIS, ESTOFOS
E COLCHOARIAS
Avenida 5 de Outubro, 37 a 41
LISBOA 18
OBICHOSTO
(ET
TE dg sb a O
o
5
PENSÃO
(Antiga Casa Maria Moleira)
A preferida pór tôda a gente que permanece na Sertã nu a viu
sita, pelo seu Ótimo serviço de mesa e magnilicos quartos.
Instalações modernas, amplas e bem iluminadas.
Ro visitardes a Sertã, que tem belos paseios e lindos
pontos de vista, não deixeis de procurar esta pensão.
Serviço privativo de automóvel.
Avenida Baima de Bastos — SERTÃ
BRANGO
Preços módicos.
K
K
Depósito de madeiras e todos os seus produtos
RUA SILVA CARVALHO, 2539-241 – Telefone n. 46404-| ISBO
Farmácia kucas, Sue.
ERR
DARMINA PATRIGIO BAGTUO
Licenciada em Farmácia
Aviamento escrupuloso de
todo o recei- !
tuário e análises clinicas
BEI |
bargo do Chafariz — Sertã
14,
SÉDE EM | SERNACHE DE BONJARDIM – BEIRA BAIXA – TELEFONE 4
Azeites, Extra-Fino, Consumo e em latas estampadas de 1 e 5 litros, Marca (L.. V. S))
Vende para a Praça e Exportação aos melhores preços do mercado
Vinhos engarrafados exclusivo da sua propriedade (Marca Registada), grande vinho de Mesa Le V« $z Fornecedor dos principais Hoteis e Restaurantes
Fábricas de Moagem, Serração e Oficina de Reparação de Automóveis em SERNACHE DE BOMJARDIM
A GO GO@@@ 1 @@@
4 LA Comarca da Sertã
Pepe
Camara Municipal da Sertã,
Sessão de S1 de Dezembro
*. Presente um telegrama do sr. Governador Civil do distrito,
comunicando que o orçamento para o ano de 1937 pode ser apro-
vado até 15 de Janeiro seguinte, conforme ordens superiores.
Intei ada.
e —Presente a copia da acta da sessão da Junta da Higiene
deste concelho, realizada em 28 do corrente, na qual, entre outros
assuntos, se apreciou a circular n.º 1631 da Direcção Geral de
Saúde, que recomenda a promulgação de uma postura proibindo o
mau hábito de cuspir no chão, nos estabelecimentos oficiais, nos
particulares e nos carros para os transportes publicos, ficando igual-.
mente proibida a aplicação de saliva sobre dinheiro, papéis ou
quaisquer artigos apresentados para compra, troca, venda ou re-
clamo. Trata ainda do estado lastimoso em que se encontra a maio=
ria das escolas primárias desta vila (a que oportunamente fizex
mos referência) e da observação das disposições legais, quando
venha a construir-se qualquer prédio urbano. Tomadas na devida
consideração as referências expostas naquele documento, foi deli-
bérado tomar nota das providencias a adoptar no sentido de uma
inteligente e imediata colaboração com a entidade que superintende
nêsses serviços.
E —O sr. Presidente aproveita o ensejo de informar que a
Câmara Municipal de Proença-a-Nova vai ser notificada para pro-
ver o logar de inspector de Sanidade Pecuária; e como esta Cà-
mara, quando do provimento do mesmo logar, neste concelho,
convidou a associarem se os concelhos limitrofes de Oleiros, Vila
de Rei e Proença-a-Nova, para comparticiparem no vencimento es-
tabelecido àquele funcionário, o município do ultimo concelho acei-
tou essa sugestão, imas restringindoa-a à condição do partido de
Sanidade Pecuária ter a sua sede na vila de Proença-a-Nova. En-
tende que é de aproveitar a oportunidade de, novamente, propôr á
C. M. de Proença-a-Nova a associação do partido veterinário en-
tre este e aquele concelho, a-fim-de se estabelecerem as condições
do provimento do logar. À C. A., reconhecendo a vantagem de se
estabelecerem aquelas negociações, encarregou o sr. Presidente
de as iniciar. pd
Sessão de 7 de Janeiro
Presente ‘o oficio n.º 5, de 4 do corrente, da Direcção dos
Edifícios Nacionais do Centro, pedindo o envio duma factura em
triplicado, de acordo com o modêlo oficial, dos trabalhos respei
tantes á construção de um edifício escolar na vila da Sertã, con-
forme proposta superiormente aprovada, da importancia de 20.0008.
O sr. Presidente informou que foi satisfeito o pedido. :
—Tomou conhecimento da circular da 2.º secção do Gover-
no Civil de Castelo Branco, dando conhecimento que a fiscaliza-
ção dos géneros alimentícios que estava adstrita ao Ministério do
Interior, a partir de 1 do corrente passa para a Inspecção Geral
das Indústrias e Comércio Agrícolas. Inteirado, deliberando a Co-
missão cooperar em tudo que possa facilitar a fiscalização a cargo
daquele organismo.
—pPresente o ofício de 31 de Dezembro-p. p. da Direcção
da Associação dos Bombeiros Voluntários da Sertã. agradecendo
o subsídio que lhe foi concedido para auxiliar as despezas que
efectuou com a ida do seu corpo de bombeiros a Castelo Branco,
no dia da manifestação anti-comunista, aguardando confiada que
no-corrente ano lhe seja dado um subsidio para auxilio das suas
despesas gerais, de maneira a poder cumprir a sua missão huma-
nitária, Tomado na devida consideração
—Presente um ofício do Juizo de Direito desta comarca,
rogando que a C. A, delibere que seja instalada com a brevidade
possivel a luz electrica na Secretaria Judicial, e em seguida em to»
das as dependencías do Tribunal, de harmonia com o preceituado
na Portaria n.º 8578, de 17 do mês findo. Deliberou satisfazer o
pedido dentro das possibilidades financeiras da Câmara e, para ja,
providenciar que se faça uma instalação provisória para não pre-
judicar o sprojecto definitivo da instalação de todo o edificio dos
Paços do ;Concelho, que exige ser bem estudado para correspon-
der á importancia do edifício em referência.
— Presente um ofício da Junta de Freguesia de Varzea dos
Cavaleiros, solicitando o auxilio de 1.000800 para a construção de
dois aquedutos no caminho vicinal entre a Maljoca- Moinho Branco
ea Estrada Nacional, com ligação com outras povoações da fre-
-guesia, que estão dispostas a contribuir para esse melhoramento
com o serviço braçal, como já foi comunicado á Câmara em Agosto
do último ano. Deliberou atender á pretensão, com prévia vistoria
do local e orçamento das obras a fazer.
— O sr. Presidente, tendo conhecimento que o vogal da Co-
missão, sr. Adelino Lourenço Farinha, fez à sua custa umas pe-
quenas obras para beneficiar a fonte pública do Braçal na povoa-
ção do Pampilhal, propõe que seja consignado nesta acta o registo
dêsse benemérito acto que bem prova o zêlo e interêsse que tem
como representante desta Comissão pelos melhoramentos públicos
municipais. A C. A. associou-se a este justo voto de reconhe-
cimento.
tiu para a Prais do Ribatejo, a-
pressadamente, seu filho, o sr.
D. Maria Adelaide Gruz
Tem estado em perigo de vi- fuigal Pon, Ro
da esta bondosíssima Senhora, | Este jornal faz os mais since-
mãi dos nossos amigos srs. Ani- | TOs e ardentes votos pelo resta-
bal Nunes Correia, funcionário | Delecimento da saúde da tam
da Câmara Municipal da Sertã e, Virtuosa Senhora, a quem apre-
dr. Francisco Nunes Correia, . senta as suas respeitosas e in-
quintanista da Faculdade de Me- | concussas homenagens.
dicina de Lisboa e sogra do sr.
Luiz da Cruz, importante indus- |
trial da Praia do Ribatejo. |
Vive esta Senhora ha tempo, |
naquela vila, mas residiu na Ser- Libanio Lopes de Almeida,
tã durante muitos anos, onde foi das Relvas, freguesia da Ermi-
sempre respeitada e estimada | da, declara que os seus filhos,
pelas suas nobilíssimas qualida- | nascidos naquela povoação, fre-
des, pelo que a marcha da sua | quentam e continuarão frequen-
doença tem sido acompanhada tando a escola de Ftgueiredo,
com a maior solicitude por toda em virtude de residirem neste
a gente daqui. = logar, em casa do sr. Antonio
revendo fatal desenlace, par= | Cristóvão Gaspar.
te p te
Declaração
Dignaram-se pagar as suas assina»
turas, de 18a 21 de Julho de 1936. os
Ex.mos Srs.: João Martins, Outeiro da
Lagoa; Antonio da Mata (Bomb. 420),
José da Silva, D. Albertina Silva, Lis-
boa; Alberto Neves, Sarzêdo; D. M.à
Amália M. de Matos, Paço de Sousa;
Aliredo S. Mendes, Cónego J. Mendes,
José Higino e D. Matilde Leitão, Nes-
peral; dr. A. M. Pedroso Barata, Lagos,
A. Simões Ferreira, Coruche; dr. M,
Andrade Gomes e A. Carlos da Rocha,
Montemór-o-Novo; J. Nunes Campino,
Fafe, dr. Carlos Fagulha, dr. Alves Mar
tins e F, Nunes de Oliveira, Santarém;
G. Lopes dos Santos, Vila Fernando;
P. J. Dias Bernardo, Rio de Moinhos;
Antonio Matias, Oliveira de Azemeis;
Antonio Lopes, Mangualde; Cap. David
Ferreira, Parede; Cap. Salvador Tei-
xeira, Bragança; A. Custodio Marques,
V. Franca de Xira; Alipio A. A. Santos,
Armamar; D. M.º Jesus Baptista, S.
Martinho do Porto; dr. Hermano S. Ma-
rinha e L, Alves Martins, Evora; J Fa=
rinha dos Santos, Seixal; L. Lopes Fer-
reira e J. Nunes da Costa, Dafundo;
Isidoro Albino e Alberto Malagueta,
Amadora; [João Albino, Moura; Carlos
Santos, Cesar Lopes, D. Fausta Costa,
J. M. Miranda, J. À. Delgado e D. Etel-
vina Belo, Sertã; F. Farinha Tavares,
João F. Baptista e Manoel Salvado,
Fundão; A. Martins Cardoso e Antonio
A, Fernandes, Beias; Ten. J. Tasso de
Figueiredo, Oeiras; Antonio Teixeira e
dr. José B. C. Henriques da Silva, Al-
vaiázere; Eduardo Mendes, Cons. do
Reg. Civil, D. E. Lacerda Nunes e dr.
Joaquim Morgado, Figueiró dos Vinhos.
ul ad det
MOVIMENTO DE JANEIRO
Orfanológico — Distribuição :
14) Inventários de Ana Ribeira,
v.?, das Pedras Brancas, Sobrei-
ra Formosa; Luiz Pereira, Vale
dos Matos, S. Pedro do Esteval;
Luiz Cardoso Coelho, Alvito da
Beira; Antonio Dias, Proença-a-
Nova; João da Silva Azinhaga,
Boafarinha, Vila de Rei; Joaqui-
na Maria, Fundão, Troviscal;
Manoel da Costa, Casal Novo,
Pedrógão Pequeno.
Civel —Distribuição: 18) Car-
ta precatória para penhora ex-
traída dos autos de execução por
custas e selos, que o M.º P.º mo-
ve contra Luiz dos Santos, casa-
do, proprietário, do Vilar do Chão,
Vila de Rei, vinda do Julgado
Muninipal de Mação; 21) Dita
para inquirição de testemunhas,
extraída da acção de investiga-
ção de parternidade ilegítima que
o Curador d s Menores na Tu-
toria da Infancia, como represen-
tante do menor Adelino Abilio
Nunes, move contra Abílio Men-
des Ingrês, vinda da 1.º vara da
Comarca de Lisboa; 25) Dita vin-
da da comarca da Ilha de S. Jor-
ge, Açores, para avaliação e ar-
rematação extraída dos autos de
Lourenço, da Ilha de S. Jorge.
“Especial—Distribuição: 4) A-
cção sumarissima requerida por
José Leitão, casado, castrador, de
Alcoutim, contra José Martins
Valdeira e mulher Herminia do
Carmo, da Sertã; 11) Dita reque-
rida por Felicidade da Concei-
ção, solteira, maior, do Trovis-
cal, contra Custodio Fernandes,
solteiro, maior, residente na Rua
da Atalaia, em Lisboa, e outros.
Crime-—José Martins Valdeira,
do Vilar da Carga, Sertã: por
acórdão do Tribunal da Relação
de Coimbra, de 2 de Dezembro
de 1936, que transitou em julga-
do em 7 de Janeiro, foi confir-
mada a pena em que foi conde-
nado nesta comarca por acórdão
do Tribunal colectivo, de 21 de
| Julho de 1936. O reu não pagou
e não se instaurou a execução
por não possuir bens.
Boca e dentes
Dão-se na Sertã consultas
desta especialidade todos os
domingos, desde as 10 horas,
na Pensão Branco, por um
médico especialista.
Fazem-se extracções sem
dor, obturações, dentaduras
parciais e completas, ete. 37
papado
Este numero foi visado pela
Comissão -de Censura de
Castelo Branco
EXPEDIENTE:
execução por custas contra José
Crónicas úteis
A RAIVA
II
Conforme prometêmos na nossa primeira crónica, vamos
apresentar alguns dados estatísticos para provarmos que é o cão
o principal transmissôr da raiva. É
Nas estatisticas de 1920 a 1934, do Instituto Vital Brazil,
modelar estabelecimento instalado no Estado do Rio de Janeiro,
damente raivosos, 2.357 fôram determinados por cães e apenas 379.
por outros animais, Em França, segundo os dados colhidos de,
1850 a 1872, pelo Comité de Higiene, verificaram-se,717 casos de
raiva humana, dos quais 665 determinados por cães e apenas 52
por outros animais. k
“Isto é mais que suficiente para demonstrar que o cão é o.
principal disseminador da Raiva, o que de resto está universal=
mente reconhecido. . e
Não é na sua agressividade que reside o maior perigo, por-
que todos nós por instinto procuramos evitar ser mordidos: o verda-
deiro perizo estã, justamente, nos animais que são meigos e dóceis,
que correspondem ás nossas carícias lambendo-nos as mãos.
Sendo na baba, conforme já dissémos, que se transmite, prin=”
cipalmente, o virus rábico, essa baba depositando-se sôbre alguma,
escoriação por vezes microscópica, ou sôbre as mucosas, introduz
assim o virtis no organismo, onde êle recomeça o seu ciclo de de-
senvolvimento apossando-se do sistema nervoso onde rápidamen-‘
te progride e se multiplica, causando mais uma victima que a ou-
tras victimas tranmitirá a fatal doença. co
Deve-se a Pasteur a descoberta da vacina anti-rábica, e bem”
merecido culto tem de lhe tributar a humanidade, porque graças á.
sua benemerente descoberta têm sido salvas milhares de vidas.
Só no Instituto Vital Brazil, em cêrca de vinte anos que, O;
mesmo tem de existencia, já foi feito tratamento preventivo a perto
de 40 mil pessoas mordidas por animais suspeitos ou provadas
mente raívosos. Pelo expôsto deduz-se, facilmente, o alcance pros
filactico contra a raiva humana, que teem as medidas visando a
premunição dos cães contra a raiva. .
Os estudos modernos de imunisação tendo resolvido satis-:
fatoriamente o problema de protecção segura dêstes animais contra:
a doença, justifica bem que na maioria dos. países civilizados,
vacinação sistemática dos cães, acabando-se com a prática bárbara
do extermínio destes animais, como medida de defeza contra a:
propagação da raiva. –
A Sociedade das Nações por intermédio da sua comissão:
técnica, dirigiu-se às várias nações que fazem parte da Liga, a-fim
de determinar se os cães podem, com segurança, ser imunisados:
contra a raiva, as repostas foram favoráveis aos resultados das
vacinas.
Assim, na Faculdade de Medicina da Concessão Japoneza
na Mandchuria em 3 anos fôram vacinados mais de’26 mil cães e
nas inspectorias veterinárias do Japão mais de 755 mil cães, nos
municipios onde imperava a raiva e apenas 170 animais contrais
ram a doença.
Nos Institutos Veterinários de Turim, Pigneral, Alexandria,
Mandovi, Modena, etc. em 15 mil vacinações não se registou um
único acidente. É
Tão elevada estatistica de cães vacinados sem acidentes, é
EM
tão excelentes são os resultados obtidos com a vacinação, que 0:
Director da Escola Veterinária de Bombaim diz ser «chegado 0
momento de se modificarem os regulamentos sanitarios no tocante
á Raiva». amp 6
Póde dizer-se que é geral a noção de que a’ vacinação É
anodina e confere imunidade: portanto não se justifica já, o bar»
barismo de exterminar os cães para se evitar a propagação da
doença, mas sim vacina-los para evitar que a doença se manifeste,
porque quando o cão aparece raivoso póde ter transmitido já aiin-
fecção a dezenas de pessoas, uma grande parte das quais não ches:
ga a ter conhecimento de que o animal enraíveceu alguns dias des
pois de lhe haver lambido as mãos. o
Eº êsse um grave perigo que existe € portanto para o evitar,
a forma mais segura, sensata e inteligente, é proteger os animais
por meio da vacinação preventiva. an
E” pois necessário que todos os possuidores de cães se cone,
vençam que vacinando os seus animais, essa pequena verba que
anualmente dispenderão na vacina compensará bem a tranquilidade
e segurança do lar. se
E assim, pouco a pouco, se eliminará das colunas dos jor=
nais o noticiario das pessoas mordidas ou victimadas pela fatal
doença denominada Raiva. ;
INTERÉSSES REGIONAIS
|as povoações de Valongo, Care
dal Grande e Tira, era de 20
quilómetros, quando depois, ses
gundo calculos feitos come prai
exactidão, se verificou abranger
Tendo a Junta de Freguesia | S0 quilómetros. e
de Palhais reconhecido que não E e a
lhe era possivel assumir o en-| O Governo concedeu a com-
cargo do pagamento diário de, participação de 9:456$15, à Junta
1$25, necessário à modificação | de Freguesia de Sobreira For.
do actual serviço dos correios | mosa, para o abastecimento de
dentro da sua jurisdição, e que | água à povoação de Penafalcão,
Correio de Palhais
| visava à criação de mais duas *
caixas postais— uma em Valongo
e outra em Cardal Grande, —con- = Goveemador Chiido DAR
verifica-se que em 2.736 casos de mordedura por animais declara-.
onde a doença exíste, os regulamentos municipais obriguem á-.
forme exposição publicada no
número 23, deste jornal, o sr.
Director dos Serviços dos Cor-
reios do Distrito determinou que
o serviço continuasse como até
agora, isto é, a condução coti-
diana de uma mala directa de
Sernache do Bomjardim à Tira,
sede da freguesia. Na exposição
referida dizia-se. que. o percurso,
a contar de Sernaçhe, e servindo
trito pediu a comparticipação do
Estado, pelo Fundo do Desem-
prego, para alagamento do ces
mitério e construção de uma ca-
pela na freguesia do Pêso,
ted o
INSTRUÇÃO É
Foi nomeada regente do’po 1
escolar da Cerejeira, freguesia
do. Alvito ..da Beira, Maria dá
Conceição Pires de Carvalho,
Jin cantiio
qi
A
Ê
F
k
4