A Comarca da Sertã nº286 12-03-1942

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FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —

Eos —— António Barata é Siva. . er
Dr. José Barata Corrêa e Silva |

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Of |DirecrTOR, EDITOR E PROPRIETARIO apt 1 de

: | Entuando Sianata da Filva Conciao em |” PORTA HO

jr REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Fa CASTELO

| | RUA SERPA PINTO-SERTA dg inca

q TELEFONE
«| PUBLICA-SE As QUINTAS FEIRAS 112

ANo VI. | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de sont | | M pé Go
Nº 286 | Oleiros, Rioança “Aa=Nova € sia de Rei; é treguasias ae Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) | 49492

Notas . . If

O gado suínc, nos últimos

meses, tem encarecido ex-
traordinâriamente, a ponto de,
por exemolo, am bacorito, que

em época normal se vendia |

pelo preço médio de 100 escu-
dos, subir para 250 escudos,
como se verificou no mercado
de sábado último.

Mesmo no tempo das vacas |
gordas verificava-se um caso

singular: nos anos de boal

produção de azeite os suínos
atingiam um aumento de cas:
to que não se verificava nos
anos de escassez. E

Este facto parecia um para-
doxo, sem que ninguém o con:
segs etplicar.

epa

DURAN TE a semana findal
chovem contínua e torren

npo mai
se benigno, com excepção de

sexta-feira, em que severifi-

cou uma grande baixa de tem-
peratura, parecendo que a pró:
pria chuva era de neve. Em
tódas as serras em volta da
Sertã nevou abundantemente
nesse dia e algumas pessoas
foram. “de passeio ao. Alto dal
Serra para assistir à nevada, |
que se estadeava, formosíssi-
ma, pelos píncaros e sérros
como manto aidáfano e inco-
mensurável, espectáculo ines-
guecível que a Natureza pro
digiosa:. sabe patentear aos
nossos clhos, ávidos de cenas
maravilhosas e encantadoras.

Em virtude das chavas, as

duas ribeiras tiveram um au!
mento apreciável de caudal e

o açude da ribeira pequena, a
juzante da ponte de cantaria
junta ao Largo Ferreira Ri-
deiro, em que a dgua se des
penha com lonca fúria, em tur-
bilhões, sussurrante, forman-
do milhões de flocos de espu- |
ma, tem uma certa beleza,
a Da

No domingo de Páscoa de-
verá realizar-se uma in

teressante;festa escolar no On

tesro aa Lagoa, em que se in-
clai um espectáculo infantil.

A população dali está-enta
siasmuda com tam esplêndida
iniciativa, que demonstra, exn-
berantemente, o carinho que
os professores do Outeiro têm
pela saa profissão, elevando-a
âs’cnlminâncias de verdadeiro
sdberdócio, e o amor pelos pe-
guenitos que, em boa: hora,

lhes foram confiados.

TA gente do
te com’a expectativa de uma

festa bem diversa das que es-

tá habitaada a assistir, con-

firma o adágio de que enem)

só do pão vive O homem», a
quem, seja qual for o pretex
to-não pode ser recusada uma

diversão espiritual, quando ela
“se sabordina aos princípios de:

uma perfeita einilndível eda-
gação moral.

– Integrado no programa da
festa realiza-se, no-prózimo
dia 19, consagrado a S, José,
ai “bazar, cujo produto se’

UM dos últimos números do «Diário
| de Lisboa» vem publicado em fun-

do um sensato
hidráulica, onde se pô
fícios que poderiam ter adyido para o Pais,
se se tivesse prestado mais é maior carinho

ao seu desenvolvimento.
O assunto é de uma flagrante actuali-

1ê-se no artigo a que nos referimos, podia
constituir uma das bases. da nossa econo-

contra as surpiêsas desagradáveis, atá por
enquanto, em fase inicial,

E mais o seguinte :—-«que o problema
‘é vasto e à altura da engenharia portugue-
Sa», e referindo-se ás grandes barragens do
| Tejo e da Ocresa, assevera. «que uma vez
feitas, possuiriamus uma riqueza que pode,
sem hipérbole, denominar-se colossal».

E pregunta-se: -— Queremos nós, real
mente, construir o Portugal novo? E logo
a seguir responde-se : «Então passamos do

acção».

O artigo é instrutivo e interessante, e
cremos que calará bem nas almas patrióti-
cas de todos 08 portugueses.

. 4

Mas o mal vem de longe, Já há bas:
tantes anos que liamos nos jornais dessa
época, objurgatórias tremendas contra a
“concessão da construção de uma barragem

a irrigação de uma gtande. parte dos cam-

dade para iluminação, fins industriais, ete.,
ete.—O contrato foi anulado fez-se eilôncio
sôbre o caso e me parece que nunca mais
se pensou em benefícios que se perderam
com o ostracismo a que se votou um as-
sunto tão transcendente.

Depois, também já há alguns anos,
pensou-se na-barragem do: &bzere, no Ca-
‘beço do Bode, das: proximidades de Cons-

silêncio. Não sabemos. se o pensamento go-
rou, se está no chôco, O que aparentã é
uma paralisia que o aproxima das cousas
mortas,

Hã aqui ao pé da porta, no’ centro de
Portugal, nas visinhanças da Sertã, a bar-

dade. «A exploração das quedas de água,

mia, se na defesa do ouro é da segurança:

abstrato para o concreto, do sonho para a |

nas Portas de Ródão, do “Tejo, cujo fim era
grandes prejuizo.
pos do Alentejo e a produção de eléctrici-.

falta de carvão ;
ttrias não lutariam com a crise que se pro-
longa é alastra, etc., etc.

tância; Procedeu-se a estudos. Depois o

gu do Remore” no Cabril. Há que anos!

RIQUEZAS INAPROVEITADAS

E MR

sato id E para ali está a definhar,

na agonia, à morrer, sem haver uma alma

rtigo referente a patriótica que compreendendo os altos be-

relôvo os bene- |

nefícios que adviriam à região e: ao Pais
com a sua construção, lhe estenda a mão,
à levante e a faça progredir!

Como é triste! E esta nossa Patria

“bem. merecia ser melhor compreendida e

melhor amada.

De-há: pouco tempo para cá tenho ou-
vido também falar numa barragem em Bel-

ver, no Tejo, havendo já estudos realiza-

dos, etc. Irá àvante? ou como as suas con-

| góneres, terá os dias contados, e a sua cons-

trução não passará de projecto? Oxalá que
o sonho se torne em realidade, porque a
construção da barragem traria grandes e

incalculáveis progredimentos e benefícios
para Portugal.

E tantos… tantos locais despreza-
dos! sonhos lindos! . . Ilusões. sem fôrças
para se torna:em realidades! …

Não parece que estamos no Estado
Novo, porque se tem protelado estas supre-

«mas resoluções.

«E o tempo passa se na despreocupa-
ção frivola das guerras do Alecrim e da

Mangerona, esquecendo-se de. aproveitar

os recursos que a natureza prodigamente
nos oferece» como com razão, se lê no ar-
tigo a que nos temos referido.

” Eé pena, realmente, ter-se bandos
do um campo de riqueza que, a ter sido
apreveitado, estariamos hoje a salvo de
inúmeras dificuldades e
precalços inesperados. Não teriamos que
lamentar a falta de combustíveis para a

iluminação como; está sucedendo em E’vo-

ra, Caldas da Rainha e outras muitas ters
ras do País; não nos causaria desarranjo a
muitas fábricas e indús-

E-nas cidades, vilas, aldeias e casais

de Portugal.a lua eléctrica poderia brilhar

como uma estrela em todos os lares de to-
dos 08 portugueses!

Ah!—eo então sim; o Estado Novo te-
ria plena razão para ser assim chamado e
aclamado pelos corações de todos os filhos

“desta Pátria abençoada!

Cardigos OLIVIER

uteiro,. radian-

Solenidades dos Passos e
da Semana Santa

cinco que êste ano não
se- realizam, na Sertã, as tradi-
cionais solenidades dos Passos e
da Semana Santa.
SA SS SS
Eee em meet
idestina à Caixa Escolar das
escolas: dagaela localidade

Dizem-nos quenontras esco-
tas do concelho vão efectuar-se,
próximamente, festas do-mes-
mo-género, Uvas. DE MESA

Os proprietários que, na época,

de 1942-43, queiram beneficiar
do disposto no decreto 26.481,
de 30 de Março de-1936, o qual
permite a plantação de vinhas
destinadas à produção de uvas

de mesa, devem dirigir os seus

requerimentos ao director gefal
idos Serviços Agrícolas até O dia

15. Os requerimentos recebidos

posteriormente apenas-serão con-

| siderados na campanha seguinte,

VIDA MILITAR

Nas sedes de freguesia do con-
celho foram afixados editais com
a designação dos mançebos re-
censeados no ano findo, que de-
vem encorporar-se nas respecti-
vas unidades de 20 a 22 do cora

rente:

Os mancebos que não foram
inspecci-nados devem apresen-
tar-se no Distrito de Recruta-
mento n.º 15, em Castelo Bran-
co, de 20:a’ 22 do corrente,

“ca lápis

OS territórios de Manica e

Sofala serão reintegrados
na administração do Estado
em I8 de Julho próximo, de-
pois de estarem dependentes

ida Companhia de Moçambi-
“que 51 anos, à qual foram

confiados num período exce.
pcionalmente grave para a
nossa soberania na colónia de
Moçambique. Mau grado nos-
so, a Companhia de Moçambis
que cuidou mais dos seas in:
terêsses materiais do gue do
progresso e colonização da-
quelas terras anbérrimas, onde,
o que existe, é da iniciativa
dos portugueses, sempre con:
trariados, na sua acção, pela
concorrência comercial e in-
dustrial da própria Compas
nhia

Em Manica e Sofala sempre
os portugueses mostraram de
quanto é capaz o amor à Pás.
tria, que a Companhia de Mo.
cambigue jamais consegain
obliterar com a sua adminis
tração desnacionalizadora.

Conhecemos ali um período
em que havia dezenas de por-
tugueses sem colocação. Has
vendo vagas em empresas es=
trangeiras, estas exigiam, Ca
mo condição sine qua non para
conceder trabalho, que se son .
besse inglês L!t

Nunca a Companhia, que
dispunha de poderes magestá-
ticos, se dignou, como era do
sem dever, intervir para que
cessasse uma tal violência,
afronta ao nosso brio de pova’
independente l..

Conbe a Salazar —- porque
os políticos corruptos não q
conseguiriam — acabar com
uma situação anómala e ins
congruente, fazendo regressar
à administração do Estado
uma. parcela valiosa do Impé-
rio. Um periodo decadente da
nossa História colonial, agra-
vado pela administração caós
tica dos homens públicos de
então, permitiu tirar ao Esta-
do direitos de igue êle nunca
deveria ser esbulhado,,

LHS

AQUELE edificio, espécie de
ferro de engomar, com fas

chadas para as ruas Cândido
dos Reis e Serpa Pinto e lar=
go do Chafariz, está despros
vido de janelas exteriores no
2.º andar e as interiores apre-
sentam a madeira negra como
carvão |

Produz, assim, um mau efei-
to, agravado, ainda, pelo fa-
cto da casa referida estar nam
ponto muito central. A Câma-
ra poderia ordenar ao proprie-
tário que procedesse ao arran-
jo, que não é por certo, dis-.
pendiosos.

Trata se de um desmazelo
e nada mais.

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Brancosado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

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A Comarca da Sertã

– CONTRA J. Fernandes Pestana

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do Municipio) . — |14,25] — -|18,30] — |19,50]] Sernache do -Bonjardim .|:7,10/ 7,13) 13,20] 13,33 Compra evende ouro e prata cmsegrm mão &

 

Aldeia Cimeira” : UU
Sernache do Bonjardim . .) 15,07] 15,10
Sertã (L. Ferreira Ribeiro) . 15,30 -—

14,37/ 14,37] 18,42] 18,42] 20,02] 20,02]] Aldeia Cimeira, | 7,43 7,43

19,12
19,35

19,15] 20,32

20,55

20,35]| Figueiró dos Vinhos (Lar-

go do Município). | 7,55 ua pla des BEISNS E A TR

14,03] 14,03
14,15] —
A = Efectuam-se às 2.98, 4,28 e 6,25, Procede de Coimbra e segue a Castelo Branco, |
de 1 dé Outubro a 30 de Abril, às 3.25 feiras e dias 23 de cada mês. Se o dia 23 caír ao Domingo,

sa RE CO 4 :
B= » E : E E j à
a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 15,50. : ; ANAL JÁ CANELA JE PASSAGEIROS s
Cs > de 1 de Maio a 30 de Setembro, às 3.2s feiras e dias 23 de cada mês. Se o dia 23 cair ao Domin- ERRA – dna Ea =
” go, a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 17,20. ENTRE, PEDRDA di PE | ENO E ) [ ;
D= >» às 3,25 feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 caír ao Domingo, a carreira efectua-se no pa a a 4 a “UU E
* terior. Segue a Coimbra e regressa (horários Be Cj),

E = > às 3 as e 5.s feiras Sábados. Procede de Castelo Branco e segue a Coimbra. “Concessionário — es COMPANHIA DE VIAÇÃO DE SEE LIMITADA
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ROS DomMiINGOSs 5
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Chegada a Santarém 9,15
Saída 9,20
>» – Pames .. 10,00
> Torres Novas 10,35
> Tomar 11,20
» Ferreira do lezere 11,00

» Sernache 13,00 |
» Sertã 13,20
Saída 14,00
» ‘Cesteiro 15,05
Alvaro 15,15

Foram estes horários estabelecidos de Imrmonia com as necessidades da região, evitando —
assim um menor dispendio de fempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo “que”:
esta Companhia espera que os seus dlienes correspondam a mais esta vantagem, não deixando 3

de utilizar 05 Seus carros.

Garage em Lisboa. — Avénida Almirante eis n.º 62- “B
“Telefone, 45503… :

ALVARO «o
Alvaro e Sertã Pedrógão Pequeno e
Tás SEGUIDAS: FEIRAS
HM.
ER DE ALVARO | 15,40,
Chegada ao Cesteiro 15,50,
» Sertã 16,55.
Saída 17,305,
» Sernache 17,50 .:
Saída ao ‘
>» Ferreira do lero 18,55,
Saída 19,00
» Tomar “19,40:
» Torres Novas 20,25 .
» Pernes 21,00.
» Santarém 21.40.
» Cartaxo 2240..
» Vila Franca 23,10
» – Lisboa 0,10,10

 

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“A Comarca da Sertã .

Dr. David Lopes

“Meu querido Amigo Eduar-
do Barata | aa

” Não foi sem comoção. que eu

fi as suas sensatas e bem funda-
das considerações acérca do nos»
so muito ilustre conterrâneo, meu
satidoso Amigo e parente —a mi-
nha avó era irmã da avó do
grande arabista — Dr. David de
Melo Lop s, sábio eminente, ca-.
rácter impoluto, alma generosa
que albergava em seu íntimo q
mais puro sentimentalismo! Os
predicados de o ilustre professor
nesta época, em que, um egois-
mo feroz campeia impunemente
por tôda a parte—devem ser di-
vulgados por todo o país, é mui-
to especialmente pelo nosso con-
celho,-onde não abundam exem-
plos edificantes,..

‘ Eu apoio—de todo o meu-co-
ração-—a fcliz ideia do meu caro |
amigo Eduardo Barata, lembran-
do à nossa Câmara Municipal, a
colocação de uma lápida come-
morativa, em sítio onde melhor se
patenteie tão elevado distintivo.

“Todos os nossos patrícios, que
tenham a verdadeira compreen-
são de os seus deveres cívicos,
hão de, sem dúvida, sentir um
elevado orgulho, por reconhece-
rem que a sua querida terra teve
um grande talento de reputação
universal!

Pois que é À Câmara, da Ser-
tã encontrando desprezado um
lindo bloco de oiro, não p atica-
ria um patriótico gesto de valôr |
moral, polindo o, e patenteando-
-0 à todos os patriotas que com-
ag A o seu significado ?

odos nós ficamos esperançosos
que um tal gesto será um facto
que a Câmara jámais deixará no
olvido. .. :

Para muitos de os meus con-
terrâneos, esta última «tirada»
será alcunhada de lunática…
Mas-se assim fôr, não terei de
que melindrar-me, visto que êste
meu sentimentalismo «infantil»
ainda-hoje me acompanha, a-pe
sar-de.os meus 83 anos…

Sou, com a mais elevada es-
tina.

– Amigo-Grato e Dedicado

Outeiro ce Lagõa, 18-1l.42.
Sirífaco Santos

Freguesia dé Cardigos

A” Junta de Freguesia de Car-
digos, concelho de Mação, foi
concedida a comparticipação de
Esc. 18 088$00 para construção

Vão paralizar;og trabalhos de
—-taptação- de-ágnas para
abastecimento. de. Vila de. Rei ?

Vila de Rei, 27 — Consta-nos
que .vão paralizar os trabalhos
de captação de águas para abas-
tecimento desta Vila

Achamos isto inacreditável por
ser. contrário aos interêssesade
Vila de Rei, que são os interês-
ses do próprio Estado que tanto
tem contribuído para êstes tra-
balhos. nn
– Há 5 anos que se procura na
mina feita na serra da Milriça o
maior potencial ao: tão apetecido
liquido, que -os-técnicos diziam
encontrar-se ao chegar ao grani
to e nessa ânsia se tem trabalha-
do núma extensão pouco mais
ou menos-de trezentos metros.

Há pouco dotou o Estado esta
obra com a verba de vinte é dois
mil escudos para seguimento de
mais setenta metros de mina,
dos quais sessenta já feitos.

Porque se não fazem mais es-
ses dez metros que faltam, orça-
mentados é verbados pelo Esta
do?

A água que poderá ficar reti-
da nesses dez metros do tão al-
mejado granito poderá ser-nos
mu’to necessária; será pois mui-
to errónea a não conclusão da
obra.

ali colhida basta para o
consumo da terra tal alegação é
em tudo destractivel, porquanto
a água nunca é demais numa
terra, jâmais contando se com o
futuro, além de que existem duas
povoações uma próximo da mi-
na, outra próxima desta. Vila,
que poderiam ser beneficiadas
da abundância de água, exceden-
te- das necesidades de Vila de

À Rei.

Tão draconiana medida, não é
bem recebida pela população de
Vila de Rei.. au

Presa
DOENTES

Estiveram gravemente doentes
os nossos amigos srs. Adrião

| Morais David, de Lisboa e Carlos

Ferreira David, de Pedrógão Pes
queno.

Felizmente encontram-se livres
de perigo e em plena convales-
cença, o que nos apraz registar.

Também passou bastante inco-
modado de saúde, motivo por

dias, o nosso amigo Rev.” Eduar-
do Filipe Fernandes, digno e ze-:
loso coadjutor desta freguesia.

ceramente, rápido. restabeleci-

de calçadas e arranjos vários…

mento, ;

Poderá alegar-se que a água |

que esteve retido no leito alguns |.

A todos desejamos, muito sin-

‘tero do Vale Santos. funcionário

a sr* D. Maria da Conceição
Silva, ajudante da estação telé-

Serra, gentil sobrinha da sr.* D.’
| Matilde de Jesus Ferreira, de

— Foram padrinhos, – por | parte

tas que metcce.

Ida Sertã».

“Tribunal Judicial

‘ Movinidáto de Pévereiro

Distribuição : 9). Inventários

otfanológicos por óbitos de: Ana | .

Cardosa, Corgas, Proença-a-No-.
va; Maria de Jesus Santos, Ou-.
teiro da Lagoa, Sertã; carta pre-.,
catória para declarações de ca-
beça de casal extraída do inven-
tário orfanológico por óbito de
Alfredo Nunes Ramos. Vale da
Figueira, Santarém; 12) Inventá-|
rios orfanológicos por óbitos de:
Adelino José, Aldeia dos Couços
Vila de Rei; António Joaquim,
Bailão, Cabeçudo; Gertrudes
Dávid, Pedrógão Pequeno; Ma-
ximina de Jesus Vale da Fonte,
Carvalhal; Carta precatória para
venda de bens móveis por pro-
posta em cafta fechada, extraída
da execução por custas que o M.º
P.º, Feira, move contra Alfredo
Marques Serra, Sarnadas, Mação;
23) Execução por custas no pro-.
cesso de assistência Judiciária re-
querida por Júlia da Graça Cam-
pos, Tomar; Carta precatória pa-
ra arrematação, extraída da exe-
cução por custas que o M.º P.º
move contra Júlio Delgad”, Ser=
nache do Bomjardim, vinda da!
6.º Vara da Comarca do Pôrto.
CASAMENTO .
Na capela de Santo Estêvão
(Cabeçudo) realizou-se antes de:

ontem, 3.º feira, o enlace matri-
monial do nosso amigo sr. An-

público, da Sertã, filho do sr..
Carlos dos Santos e da sr.* D.
Maria José do Vale Santos, com

rafo-postal de Pampilhosa da

Santo Estêvão. .

do noivo, seus pais e, por parte
da noiva, seus irmãos sr.º D.
Matilde de Jesus e Silva, de San-
to Estevão e o sr. Francisco An-
tónio da Silva, de Lisboa.

Celebrou o acto o Rev.º Hipó-
lito António Gonçalves, digno
pâroco do Castelo e interino do
Cabeçudo. : :

Ao novo casal desejamos, mui-.
to sinceramente, tôdas as ventu

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio .
e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na «Comarca

Horário da Carreira

de Passageiros ertre Oleiros e Tomar (Estação);

Concessionário: Companhia de Viação de Sernache, L.º –

a à! hOlico;| Partels ofzass es sbil o! “Cheg||:Part.
Oleiros (P. da Daveza) | ?-=-*| 6;10:/] Pomár (Estação)-=’ o) — | 15,50
Alto do Cavalo : 6.45 | 6,45 | Tomar 15.53 | 16,05
“Sertã 7,35 | 8,05 |“JFerreira do Zézere 16,45 | 17,00
‘Sernache 8,25 | 8,45 | Besteiras 17,15 | 17,20
Bésteiras | 19525 | 9,30). Sernache… « | 18,00 | 18,10
Ferreira do Zêzere 9,45 | 10,00] – Sertã 18,30 | 18,50
Tomar : 10,40 | 10,50 | Alto do Cavalo 19,55 | 20,00
Tomar (Estação) 10,55 | — | Oleiros (P. da Deveza) |20,25 | —

“ iEfectuam-se diáriamente

Este horário anula todos os anteriormente aprovados.:

Sopa dos Pobres
Novembro de 1941

Movimento neste mês, sopa diária,

média de 35 indigentes.
DESPESA, 464440.
RECEITA: Cota mensal de um afió-

nimo, 100800; cotas diversas, 166850;
cotas da;Câmara, Agosto, Setembro e

“Qutubro, 300800; cota.de D. Guilhermi-

na Durão, 30800; Dorativo de P.e An-
tónio Ramalhoso, 100$00;- Donativo de
D. Arminda de Ehrhardt, 20$00; De um
anónimo por intermédio:de «A Comar-
ca» 50800; Do sr. General António Cou-
ceiro d’Albuquerque, 20800. –

SOMA, 786650. É

GÉNEROS: De um anónimo, “uma
lebre; de Jacinto Lérias, 1- alqueire de
milho e 1 quilo de batata; de D. Maria
Jasé Barata,-850 g.- de toucinho-e pre-
sunto e uma. quarta de batata; de um,
anónimo, uma; quarta de feijão, um qui-
lo do arroz, três quilos duzentas e cin-=
coenta de pão e tempêros de potco pa-

ra dois dias; de um anónimo, tempêro
para ímais dois dias; de um anónimo, |

tempêro. para um dia. : :
A-Direcção muito grata, agradece em

nome dos pobresinhos a todos os ben- |*

feitores e faz votos para que aumente à
caridade para com estes infelizes que
por si só-não podem manter«se, jamais
na época crítica que atravessamos,

Oras
OS AMIGOS DA «COMARCA»

Pelo nosso amigo sr. João An-
tunes Gaspar, de Lisboa, foram-
nos indicados, para assinantes,
os seguintes srs., residentes na
mesma cidade: Manoel Rodrigues.
Barata, Vitor Baptista Ribeiro
Barata, Albano Lopes Mateus,
António Rodrigues Dias, António
Garcia, António Mendes Barata,
António Macieira, António Lopes.
Marmelo, Alfredo Mendes Jorge,
Sílvio Afonso Lopes, João Bara-

ta Lourenço, António Ferreira.

Costa, Deniz Lopes Marmelo,

Epifânio Dias Mateus, Armindo .
Lourenço da Silva, Francisco Ba-,

rata Dias, José Barata Dias, dr.
António Barata Salgueiro. Albano
Martins e Alberto Antunes da
Silva. $

Os nossos agradecimentos.

ATRANVNES DA. COMARCA

% Nesperal, 14 — Esteve nesta
freguesia pregando e orando em

Sarita Missão o Rev.º José Vi-‘:

centé Morgado, do Seminário da
Costa, em Guimarães, nos dias
29 de Janeiro a 2 de Fevereiro.
Fôi: bastante elevado o núméro
dé fiéis que assistiam tódos os.
dias à devoção. Muita gente, que
hã anos sé não confessava, vimo- |
lá abeirar recebendo aquêle
Sáânto Sacramento,
«Chegam-nos aos ouvidos e so-
mos testemunhas de alguns fa-
ctos, levando-nos a crer que não
foi debalde a Santa Missão nesta
freguesia, Estão-se dando casos
em que certas consciências foram
despertadas, depois da confissão,
sendo posto a público, embora
discretamente, o arrependimen-
to. Sabemos que não é inédito
êste caso, após outras Missões, e
oxalá que tenhamos o prazer de
ver 0. povo do Nesperal voltar à
devoção dos nossos antepassados.
Tetminou a Santa Missão com
atesta ca Consagração das fa-
mílias ao. Sagrado Coração de

mo, que foi em grande número
de fieis á Santíssima Virgem.
‘ Houve elevado número de Co-
munhões e pena foi que não ti-
vesse sido mais prolongada a
Santa Missão.

—Está terminada a apanha da
azeitona, que aqui foi de boa
funda e o azeite de muito boa
qualidade. Ainda trabalham os la-
gares, porque devido á falta de
água, estiveram muitos dias sem
funcionar. E

— Tivemos o prazer de ver na
nossa terra, onde estiveram de
visita, a .Ex.”* Senhora D. Emi-
lia Barata e seu Ex.”º irmão sr..
Pedro Barata. é

o

Gasamento

Pêso, 18 -Na passada 2.º fei-
ra efectuou se na igreja paroquial
desta freguesia o casamento reli-
gioso do nosso querido amigo

ral desta freguesia, comerciante
na Província de Angola, com a

Jesus e-imposição dos Escapulá-

fios de Nossa Senhora do Cars!

Exmº Sr,* D. Gracinda do Car-
mo Silva Nunes, muito distinta

sr. Manoel Alves Branco, natu- | zades nesta ald-ja, e que, segui-

(Noticiário

professora do ensino primário,
no lugar de Vale da Urra, natu-
ral do Troviscasl, concelho de
Sertã.
Foi celebrante o Rev.º P.º An-
tónio Maria Martins Manso prior
de Amêndoa, o qual após o acto,
dissertou, com acentuado brilho,
sôbre a reciprocidade dos sagra-
dos deveres dos conjuges Apa
drinharam o acto por parte da
noiva o sr. Manoel Farinha Por
tela, Presidente da Casa do Po-
vo desta localidade, e sua Ex.”
espôsa sr.*. D. Zulmira Gil Por-
tela; e por párte do noivo, o sr.
Ernesto Dias, Presidente da Jun-
ta de Preguesia do Pêso, e sua
espôsa sr? D Nazaré Gil Por-
tela. Finda a cerimónia, os noi-
vos e os convidados, dirigiram-
«Se em viaturas automóveis á re-
ferida povoação de Vale da Urra.
onde, em casa da noiva, foi ser-
vido um fino copo de água. Aos
noivos que contam muitas ami

rão para o Lobito (Angola), no
próximo mês. onde vão fixar re-
sidência, auguramos um futuro
repleto de felicidades,

it

gas

Necrologia

D. Mariana da Gonceição . |
Ferreira Lima

Com idade de 84 anos faleceu,
no logar do Picoto, desta fregue-
sia; nº dia 3 do corrente, a sr.
D. Mariana da Conceição Ferrei-
ra Lima, viúva do sr. Manoel |
Ferreira, muito estimada pela sua
bondade e qualidades de carácter.
Era mãi do sr. Manoel Ferreira
“Júnior, do. Picoto, e do sr. José
.Ferreira Lima, de Uigi (Congo
Português) e sogra do sr. Manoel
. António, da Sertã, a quem apre-
“sentamos sentidas condolências.

O funeral, muito concorrido,
em qué tomaram parte a Irman-
dade do S. S. e a Filarmónica
União Sertaginense, realizou-se
no dia imediato para o cemitério:
municipal, tendo-se organizado –
diversos turnos durante o trajecto. –

E

PROFESSOR.

Ensina instrução primária, 1.º.
e 2.º ano dos liceus, contabilida-
de e faz preparação cuidadosa
para os exames de regentes de
postos escolares e de admissão
aos liceus. Lecciona durante as ‘
férias actuais.

Informa-se nesta Redacção.

e arm e mememenado

Livros de sensação

«Calcanhar do Mundo», por
“Vergílio Godinho; «Lagoa Es-
cura», por Hipólito Raposo; «Car=
tas a um céptico sôbre as formas
de Govêrno», por José Maria
‘ Pemán; «Dois nacionalismos»,
* por Hipólito Raposo; <A História
Sergista de Portugal», por J..
| Preto Pacheco.

A venda nesta Redacção.

dos nossos. eorrespondentes

Gasa do Povo

A Casa do Povo desta locali-
dade, recebeu mais, do «Fundo
Comum das Casas do Povo» a
quantia de 8000800, Esta impor-
tância destina-se a completar a
liquidação dos compromissos
criados com as obras da conclus
são da sede Semelhante dádiva
muito regosijou este povo, pois
vê assim a sua Casinha do Povo
liberta de quaisquer encargos, o
que, sem aquele valioso auxílio,
seria difícil.

—O nosso querido amigo, e

Reverendo Pároco desta fregue-

sia Ex.mº Sr. P.º Sebastião de
Oliveira Cardoso, que sofreu,
como noticiámos, fractura de uma
perna, tem obtido, felizmente,
boas melhoras, com o que muito
folgamos.

E;
é

Pedrógão Pequeno — Estive-

boa, tencionando sair brevemen-
te para Angola.

— Esteve em Lisboa, o Sr. José
Antunes Amaro, da Várzea Fun-
deira.

—Encontra – se gravemente
doente a Sr.? D. Maria dos Pra-
zeres Marques da Silva, estremo-
sa espôsa do Sr. Firmino Louren-
ço da Silva, da Arrochela, a quem
desejamos rápidas melhoras.

‘ D. Garolina da Goneeição
Alves da Gunha

Faleceu no dia 16 do corrente,
em Pedrógão Pequeno, a Sr.* D.
Carolina da Conceição Alves da
Cunha, de 85 anos, realizando-se
o funeral no dia imediato com
grande acompanhamento de pes-
soas desta vila e arredores. À ex-
tinta era mãi do sr. António Ale
ves dos Santos Ventura e das –
Sr.ºº D. Maria Silvéria Alves dos
Santos Rodrigues e D. Alice Al-
ves dos Santos Fernandes e so=

ram nesta vila os Srs. Veríssimo ; gra dos Srs. António Rodrigues,

Antunes Duarte Xavier, de Lis. i

boa; Claudino dos Anjos Alves e
Espôsa que seguiram para Lis-

António Fernandes e Aurélia Nunes Alves.

 

@@@ 1 @@@

 

VIDA MUNICIPAL

Relatório tido na sessão do Gonselho Municipal
realizada em I2 de Fevereiro de ig42

ANO DE 1940 DESPESAS CERTAS

1) Encargos de empréstimos.
2) Pensões de aposentação .
3) Funcionalismo da Secretaria
4) Tesoureiro . :
5) Méiic s municipais. :
6) Veterinário municipal .
7) Aferidor, contratados, etc.
8) Seguros, etc. – . 4
9) Anuidade do telefone, etc.
10) Subsídio a insttuições, etc,
11) Casa do Povo etc… a
12) A” beneficência pública

13) Fundo de cadastro . “
14) Percentagem ao Estado, etc.

Somam as despesas certas

40.229898

‘ . – 45 710895
. . . 2. 400800
: 25 200800

« 10.410800
– 17.162500
. 9.734385

1.263$95

. 6908.0
– 5. 100800
1.500800
7.017800
7.299$00

exesrmpesrareneraresesecems

199 28182]

s’ o e e oo e e º e
.’.

“OUTRAS DESPESAS

15) Obras novas, comparticipadas :

Ponte da Felgaria . E
Fonte da Póvoa da Várzea
Fonte do Bravo . :
Fonte de Alcobia . :
Fonte de Sorvel

Fente do Troviscal

Fonte da Marinha .

Estrada pra Sr.º dos Remédios

16) As Juntas de Freguesia .

17; Pequenos melhoramentos, etc.

18) Luz, etc. . a :
19) Aº?s escolas do concelho .
20) Expediente, etc. . .
21) Higiene, etc. . :

22) Beneficência no concelho, etc. . é : .
23) Tratamento de pobres nos Hospitais . : .
24) Aquisições e reparações de material, etc. . é
25) Quartel da Guarda Republicana : É é

26) Cadeias . E “
27) Plantas e projectos
28) Jardins, parques e árvores.

29) Recenseamento Eleitoral e Militar E : :
30): 8.º Recenseamento da População . –
31) Festas Centenárias, publicidade e quota para as

1.190820
15. 130$60
13,131$35
t 193300
; 3.793890
11 067885
. 5 362800 4
« 2:205800 53.073800

-13.600800
: 5,7176815
– 13.364%05

o. oo o

11.056567
1.735820

1 902850
6.298$10
3.579890
: . : 5 488850

: . . 3.632$00
– 12.326895
4.534870
6.862$00

festas na sede da Província | É já 8.026810
32) Tratamento de pobres nos Hospitais . Ê a 1.382850
33) Obras nos Paços dó Concelho . . . 4.705805
TOTAL É : ú Ê « : 3718704880
Receitas ordinárias cobradas em 1940 — 348.463%86.
(Continua)

BCIONETO DE GÊMEOS

No. di: 5—por conseguinte, no
próprio dia em que saiu o último
número—foi mandado afixar, pe-
la Câmara Municipal da Sertã,
um aviso determinando que o
açúcar, o arroz e o bacalhau vão
entrar em regime de racionamen-
to, a-fim-de poder ser assegurado
o abastecimento público de forma
tanto quanto possível equitativa.

Para êste efeito todos os che-
fes de família, residentes na área
da Ireguesia da Sertã, eram obri-
gados a entregar fia Secretaria da
Câmara, até ontem, dia 11, uma
nota em papel branco de 25 li-
nhas, com indicação do nome das
pessoas de cada família e respecti
vas idades e, ao alto, a povoação
em que residem.

Os proprietários de pensões e
os dirigentes de estabelecimentos
de beneficência indicarão o nú-
mero de hóspedes, ou socorridos,
por mês, consoante .a média acha-
da em relação à frequência dos
últimos seis meses.

As notas deverão ser datadas e
assinadas pelo chefe de família
ou alguém a seu rôgo Quando
se verificar que as indic ções são
falsas, quer em r: lação ao núme-
r de p’ssoas quer no que res.

peit: às quantidad.s con umidas.*

a fiuia respect va será «xcluída

qo racionamento,

Diversas vezes defendemos,
aqui, o princípio de racionamen-
to dos principais géneros alimen-
tícios, alegando es motivos que
nos levaram a tomar essa atitude
Não precisamos, agora, de 08 re.

petir, porque quási todos, infe= ! qualquer referência à sua pessoa, |

lizmente, os conhecem de sobejo,
: bastando contudo dizer que seria
| intolerável continuar a fornecer,
“aos meninos bonitos, compadres
|e amigos, tudo o que êles qui
sessem, sem conta nem medida,

gava tudo, usando-se de uma so-
vinice revoltante ou se vendia tam
pouco que mal chegava para o
gasto de um dia |

Não faz sentido, aqui o afir-
mamos clâramente, que, muitas
vezes, para obter a ninharia de
250 gramas de açúcar, arroz ou
bacalhau, seja preciso o público
desbarretar-se.ante os comercian-
tes, que por grande favor !he
fazem a venda como se fôsse uma
esmola, não obstante levar-se o
dinheirinho na destra…

Que todos possam comprar,
se não tôda à quantidade que
consumiam em época normal, ao
menos aquilo a que têm direito,
tomando-se, por base, o número
de pessoas de família.

Escusado será dizer que o ra-
cionamento deverá ser feito com
rigor, evitando-se excepções que
desgostam e podem ser causa de
grandes males e aborrecimentos.
“O pobre vive em permanente
regime de restrições, mas não
queiramos condená-lo à fomel

Temos, pois, de nos regosijar
co… a medida camarária, espe-
“rando que ela vr-duza os resul-
tados aprecláveis que são de pre

| Ver
«te Dep
INFORMAÇÃO

Devemos informar que a carta
publicada, no número anterior,
na secção «Humorismo», não é
dirigida ao sr. Adrião Farinha,
da Sertã, nem tam pouço contém

7.587840]

7.491$92′

enquanto que a outros ou se ne- |

Volasa lápis

– (Continuação)

‘Á negociante. por aí, a quei-

sar-se, amargamente, da
concorrência desaforada de
uns tantos ou quantos milicia-
nos que não pagam colecta e
se lançaram, com descaramen-
to inacreditável, a efectnar

transacções de compra e ven-

da, aproveitando a maré alta
da especulação desenfreada,
apostados, través de tudo, em
sugar o consnmidor, que vive
de paredes-meias com a misé-
ria e não só. se pode furtar,
por comprovada e indiscutível
necessidade, às arremetidas

de quem se propõe fornecer os)
géneros de consumo, poncos e|

raros, a trôco de punhados de
dinheiro, ganho com tanto suor
e sacrifício, poupado até à
avareza por aquêles que não.
têm de seu mais do que uma
modesta profissão e um mos
destíssimo salário. E todo. es-
se dinheiro mal chega para
fazer face aos encargos de
alimentação, agravados pela
séde de lucro que corre de-
‘saustinada e fremente por tôda
a parte À falta de escrúpulos
e de consciência substituin,
em certos casos, a lisura ços
mercial e a honestidade de
métodos |

Mas pretendem esses nego»
ciantes impedir que outros go:
vernem a vida ? SR ns

Nada disso. Não é a inveja
que os move Querem, sômen
te, que todos fiquem no mes-
mo pé de igualdade, pagando
ao Estado as licenças e con-
tribuíções inerentes à profis:
sãos.

Seria incompreensível e ina-
dmissível que, quem paga os
seus tributos, se encontre em
situação de inferioridade e su»
feito à concorrência desleal
perante quem faz negócios à
‘Socapa !

E” só isto e mais nada!
ego egreg
JÁ dias caiu o badalo do si-
no grande da tôrre da
nossa igreja matriz quando o

Isacrista -ajudante o puxava

com o entusiasmo próprio de
quem se-delitia como som:
alegre e alvoroçado do:bronzel
‘O rapaz não ganhoa para o
susto eo badalo foi precipi-
tar se sóbre o telhado do W.
C. da igreja, fazendo alguns
estragos.

Cro

Nos nossos prezados corres-
pondentes

O Aviso que publicâmos, sob
esta epígrafe, no nº 284. não foi
devidamente compreendido por
alguns dos nossos estimados cor-
respondentes, como. já tivemos
ocasião de verificar.

A necessidade que evidenciá-
mos, pelos motivos alegados, de

simplificar o relato de notícias, |

não inclui os assuntos de impor-
tância vital para as respectivas
localidades, que devem, sempre,
ser descritos, apresentados e de-
batidos com a maior minuciosi-
dade e clareza, sem preocupação
com o espaço que vierem a abrans
ger.

Somos forçados, bem contra
nossa vontade, a aproveitir as
colunas dêste semanário o melhor
possível, mas esta avareza não
chega ao ponto de impedir a pu-
blicação, na íntegra, de tudo que
se refira a casos de interêsse re»
gional prôpriamente ditos, por-
que para êste fim
—se criou o jornal. Os assuntos
dest: natureza devem destacar se;
assim o exige o bem público.

Coisas de somenos importân-
cia como, por exemplo, notícias
de carácter pessoal, é que podem
e devem reduzir se à expressão
mais simples…

Ficamos entendidos, não nos

note-se bem :

= A Oomarcada Sertã

– Como o anjo guiava o bíblico Tobias
A’sia fora, no pó de antiguissimos dias;

como a espada, que fôr de

vitória em vitória

leva o braço que a empanha aos páramos da glória;
como o córtice envolve o tronco em derredor
e a-corola defende o ovário a cada flor;

ave poisada e atenta à beira do seu ninho

guiando a asa incerta ao tenro passarinho,

— assim a Mãe conduz por luminoso brilho,
vigilante e serena, os passos de seu filho.

– Ea cera de que é feita a alma das crianças,
“sob a terna pressão dos dedos maternais,
sem custo se afeiçoa aos moldes naturais :
tem o valor da abelha, a graça das searas,

a virgem limpidez das águas frescas, claras,

ea bondade, a
1906

húmildade, o amor das pombas mansas |

CARDOSO MARTA

FONTE DOS AMORES,

Acompanhámos com entusias-
mo e desvanecimento, as cróni-
cas que sobre a Sertã, foram pu-
blicadas no «Diário te Notícias».

E por elas, pela primeira vez,
tivemos conhecimento da exis
tência da Honte dos Amores

Sabíamos que a Sertã era alfô-
bre de poéticas fontes: Fonte da

Pinta, Fonte das Negras, Ponte

da Boneca, etc., porém, da Fon-
te dos Amores não tinhamos a
mais leve reminiscência. |

“Séria um facto? A boa fé do

jornalista não teria sido ilúdida |
“por algum conterrânco de bair-

rismo hiperbólico ?

Acercámo nos de patrícios
mais idosos revolvemos velhos
e poeirentos arquivos, consultá-
mos vetustos alfarrábi s, e co-
roando o nosso afan, obtivemos

a certeza plena e insofismável de |

que a Fonte dos Amores existe
próximo da Sertã, na Marinha de
Vale Carvalho. ‘

Fernão Lop:s, já a ela se re-
fere, localiza-a no termo da Ser-
tã, no meio de Portugal e <no
meio do mundo». O gtande cro-
nista relata-nos o caso de D. Al-
d nsa Cogominhos e de seu ma-

rido, v. Paio Sancho, que após

vinte anos de união estéril e-in
compreendida, encontraram a fe.
licidade e o almejado. herdeiro,

depois de terem bebido na Fonte

dos Amores.
Prova-se assim que a fonte já
há séculos era famosa. E
Como foi possível’obliterar-se
da memória dos filhos da Sertã?

Uma joia deste quilate ão tem.

sido tratada com o carinho devi=
do à sua alta gerarquia.

Dará Deus estas fontes a quem
não tem sêde ?

Ainda que a Sertã não tivesse
outros atractivos que a fizessem
notável, bastar lhe-ia esta fonte,
para a tornar a mais visitada do
país, senão do mundo, |

Proceda se a uma bem orgas
nizada propaganda da Fonte dós.
Amores, saiba .todo o orbe terrá-
queo que a ventura do casamen
to só se obtem com a ingestão
da preciosa linfa. Esta não pro-
duz efeito só nos noivos; os-ca-

sais em crise teem ali o seu re-

médio, e o caso de D. Aldonsa

não oferece dúvidas.

De futuro não deveria ser per-

mitido unir em casamento sem.

que, préviamente, fôsse exibido
atestado, onde se verificasse o
encontro dos nubentes no Fonte
dos Amores.

Assim encontraria a Sertã a|-

alavanca para o seu progresso,
e, em breve, teríamos caminhos
de ferro, auto estradas, grandio
sos hotéis, aeroporto, etc.

Lx.º, 31- 10-941

Monte César
Arg

ESCOLAS VAGAS

alongando mais para não trans-
gredir a regra que a nós pró
prios impusemos!

A Administração

Encontram-se vagas as escolas

sulfato de amónio e de cobre |

Da Câmara: Municipal recebe-
mos a seguinte nota:

Devido aos bons esforços do –
Engenheir.: Senhor Maia Pereira,
digno Chefe da 8º Brigada Té-
enica de Agricultura, com sede
em Castelo Branco, foram atri-
buídos ao nosso concelho 1.300

| quilos de sulfato de cobre e em |

2.º rateio de sullato de amónio
mais de 4.000 quilos, adubos exe –
clusivamente destinados à cultu-
ra de batata, PRC a
Em conformidade com as ins-
truções emanadas da Direcção
Geral de Agricultura, à distri-
buição foi feita aus cultivadores |

que fizeram as suas requisiçõe:
na Secretaria da Câmara” levan-
do-se em conta o seú número, .
»pela forma siguinte:’ CS
Cabeçudo, 49 requisitantes, 270
quilos de amónio, 87,5. de: ul.
É to de cobré; carvalhal, k 100,
32,5 k.; Castelo, 62,350, 13,5%;
Cumiada, 59, 300, 9/5 k.; Ernie
da, 12,50, 20,5 k.; Figueiredo,
22,100, 28k.; Marmeleiro, 7,40, .
14k,; Nesperal, 9,50, 16k., Pas ‘
lhais, 29,140, 45,5 k.; Pedrógão,
23,150, 48,5.k.; Sernache, aee
195 k.; Sertã, 275.1.500, 457,5 k.;
Troviscal, 31,180, 58,5k.; Váre
zea, 21,170, 55,5 k,. É
é

Aproveita se o ensejo para
lembrar a todos os produtores à
conveniência de declarações tan-
to quanto possivel exactas, quane
do preencherem boletins estatis. |
“ticos qualquer que seja as ua na»
tureza, pois é sabido que OS nú.
meros fornecidos pela Estatística
servem de base para distribuição
e rateios nos momentos de crise
“como a actual. Já é tempo de os
proprietários se convencerem, t0e
dos, de que os maniféstos estas
tísticos não são aproveitados pas
ra aumento de contribuições.

DO

Licenças de Estabelecimenté
Comercial ou Industrial |

Durante o próximo mês. dê.
Abril encontram-se a pagamento
as licenças de estabelecimento
comercial ou industrial, a que es:
tão sujeitos todos os indivíduos
ou empresas que exerçam quals |
quer actividade tributada em coná
tribuição industrial, salvo se sé.
tratar de indústrias de transpor+
tes em veículos automóveis. |

Findo aquêle prazo poderão os

+contribuintes efectuar o pagamen»
“to nos dois meses seguintes;

ficando, neste caso, sujeitos ao
pagamento de juros de mora, pe-
las taxas -eguintes:: no primeiro .
mês 0,70 /,; no segundo, 1,45’/.
Nenhum contribuinte poerá ele. .
ctuar o pagamento da licença sem
se fazer acompanhar do recibo
comprovativo do pagamento da

contribuição industrial do anocor:
rente, recibo que exibirá no acto

-mixta de Valados, Vila de Rei e da solicitação da licença na Ses –
! masculina do Qrvalho, Oleiros. | cretaria da Câmara, – Rs