A Comarca da Sertã nº278 15-01-1942

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— Dr.

 

– FUNDADORES –
-— Dr. José Carlos Ehrhardt -—

— António Barata e Silva -——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Angelo Henriques Vidigal —

Imprensa do País, designa-
damente os grandes diá-
rios, vem incitando os lavras
dores a aproveitar, devida e

convenientemente, todos os ter- |

renos cultiváveis, semeando,
em especial, os produtos de
– que mais carecenios e que não
temos possibilidade de impor-
tar, como os cereais panificá-
veis e os legumes. Ao mesmo
tempo insiste-se pela planta-
ção de batata em larga escala,
reconhecida a sua importância
extraordinária na nossa ali-
mentação.

– Essa campanha tem dado os
seus frutos e tanto assim que
alguns municípios, como o de
Vila Viçosa, distribuíram pe-
la população, para esta última
cultura, todos os terrenos de
que dispunham e permaneciam
inaproveitados.

Tam inteligentee sábiardêia;)

porque está dentro do apregoa-
do princípio «Produzir e pou:
par», merece ser seguida, sem
pestanejar, por todos os por-
tugueses, E’ uma fortaleza
que se ergue conira fome e
“prova de resolução inabalável
“de um povo disposto a fazer
face a tôdas as dificnldades,
sempre cada vez maiores, em
matéria de abastecimento de
géneros alimentícios.
* Pôrém, para que cada um
possa cumprir tal imperativo,
é necessário estabelecer condi-
ções favoráveis para o forne-
cimento de sementes e de adn-
bos químicos, pois que não só
os aanbos orgânicos nem sem-
pregarantem uma produção re-
“eular e compensadora, mas
também porque se torna muito
difícil produzir estrumes em
quantidade suficiente para fer-
tilizar muitas terras,
Compete, segundo cremos,
aos Grémios da Lavoura pres-
tar a devida atenção ao impor=
tante assunto do fornecimento
de semeites e adubos pelos la-
vradores da sua área; se assim
é, manda uma elementar cante-
la que se inicie quanto antes o
estudo t> problema. Guardá-lo
para a última hora podem sar-
£ir sérios inconvenientes. Nos
concelhos onde ainda não há
Grêmios, como sucede no da
Sertâ—não sabemos porquê! —
podia o assunto ser confiado
às Câmaras.
Mais do que a de sementes,
a possível falta de adubos es-
tá preocupando já os nossos
lavradores.
PDA –

A Sertã continna a bater
enorme dificuldade para
adquirir algans sacos de sal,
Exige-se, pelo pouco que tem
aparecido, 49800 por 100 gui-
Jogramas ! Estupendol
* Nesta época de matanças po
dem-se bem avaliar ,os prejuí-
zos e contrariedades que isto
causa, agravados, ainda, ses
gundo nos dizem, pela falta de
condimentos para o fabrico e
gude do enchido, Assistência médica 2 às po soplaçãos rurais

no de assistência para o corrente |:

D’ a Junta de Província nc seu pla- |
ano:

E” com certo desvanecimento que que-
remos lembrar que ‘a Junta de Provincia
da Beira Baixa foi.o primeiro organismo
administrativo do País que encarou as
«Casas do Povo» como fulero eficaz para
a resolução do magno problema da asgis-
tência médica às nossas populações rurais,
propugnando a sua difusão na Provincia
como organismos vivos a desentranhar-se
em benefícios palpáveis».

– «Vinte e duas «Casas do Povo» tem
hoje à nossa Provincia, e outras e mais se-
rão em breve realidade, e tódas elas a Junta
de ‘ Província dotou e dotará com Postos Médi-

cos apetrechados com a aparelhagem mecessária.

para casos de urgência cirurgica e ainda com
os medicamentos de uso corrente no exercício da
medicina»,

E mais adiante :

«A verdade nua e crua é que com tô-
da a beneficência distrital com o contrapê-
so da municipal e paroquial, as nossas po:
pulações rurais não têm práticamente as-
sistôncia, nem na doença, nem no desem-
prôgo, nem na velhice. Nada. A miséria
das misérias, a vergonha das vergonhas!
E no entanto, se juntarmos as percenta-
gens lançadas pelas Juntas Gerais, Câma-
ras e Freguesias, e as Somarmos com os
adicionais que o Estado englobou nas con-
tribuições, e directamente cobra, nós temos

montanha de escudos à beneficência desti- |-

nados. Sômente a montanha pulveriza-se,
e ao povo só chega poeira incapaz de se
corporizar em obras de eficácia social».
Chamado a orientar a actividade da Junta
de Província, não podia nem devia êle es-
quecer a doutrina que publicamente havia
apostolizado, e teve a boa sorte de ver
perfilhado o seu modo de pensar pelos seus
dedicados colaboradores. Assim foi possi-
vel com o apoio da Auturidade superior
do distrito, iniciar e desenvolver uma obra
de assistência médica às classes rurais, em
colaboração com a benemérita instituição
das «Casas do Povo», que mereceu públi-
co Icuvor do Sub: Secretário das Corpora-
ções e Previdência Social, e é o orgulho
da nossa Província. Esta obra a que temos
consagrado carinho e amor, a queremos
continuar até estar completa a rêde dos
Postos Médicos, ou seja a rôde das «Casas
do Povo», de maneira a ser realidade a as-
sistência médica às classes pobres, em
tôda.a Beira Baixa».

«Em matéria de assistência médica às

vincia não podia nem devia confinar a sua
actividade na criação de Postos Médicos.
Mais além tinha de ir, entrentando o gra-
ve problema da-hospitalização des doen-

tes, por imperativo de justiça social»,

classes pobres regionais a Junta de Pro-

Po cervoga casa rso st soa gr notas poe Ses tens d 00.

– «O problema da hospitalização na
Beira Baixa tem de assentar no fulcro dos

bogpitais de Castelo Branco e Covilhã, quo
por’benemerência de particulares em gera-

ções sucessivas criaram condições de bem
servir os pobres dos respectivos concelhos.
Chamar os dois hospitais para além da sua
órbita de acção, confiando-lhes a missão
de acudir aos doentes pobres dos conce-
lhos limítrofes, é obrigá-los a maiores des-
pesas que os seus orçamentos não compor-
tam. Aqui nos parece que por fórça do
art.” 814.º do Código Administrativo, o Es-
tado terá de vir em auxílio daquelas duas
casas de caridade, fazendo de sua conta ex-
clusiva as obras que necessitarem para bem

O | | DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO. He à area
a e E

= Estuando Barata da Silva Comeia TI. PORTELA FEÃO

= —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —. CASTELO

my ||RUA SERPA PINTO-SERTAÃ pe
> dE fena

« PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS RR

ANO VI | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sestã: concelhos de Sertã a E io
CN D7B | Oleiros, Proença «a=Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Ração) 1942

“e. a lápis

MANTEM-SE, desde há ses
manas, uma temperatura
frigidíssina em todo o País.
A Sertã tem suportado uma
regular quota parte desta in=
vernia tormentosa; de tudo um
pouco: frio glacial, vento desa-
brido e chuva de neve, importa
do o nso de capotes, sobretus
dos, bota alta e tôda a espécie
de abafos, inclusivé uma mon-
tanha de cobertores na cama!
Aparecem, tôdas as manhãs,
os campos cobertos de espêssa
camada de geada e a superfi-
cie das ribeiras, nos pontos
onde a água se move com mui-
ta lentidão, não rarãs vezes
surge gelada. /

O frio tem impedido os tras
balhos agrícolas e as hortali;
ças veem-se mirrar de um dia
para outro, tal a quantidade

se desempenharem da mova missão. qUEl de geada que tem caido.

Thés vai ser confiada. É aizemos de conta

exclusiva do Estado para vincar bem que
pensamos ser função do Estado .o velar
pela saúde pública, ordenando todo o ne-
cessário para que nada falte aos que nada

têm».

Uma das mais importantes funções da
Junta de Província é, precisamente, coor-
denar a acção de assistência médica às
classes rurais pobres em colaboração com
as «Casas do Povó». Ao mesmo tempo a
Junta entende que o problema da hospita-
lização da Beira Baixa tem de assentar no
fulero dos hospitais de Gastelo Branco e
Covilhã.

Tudo isto, porém, se refere à assistôn-
cia às classes rurais pobres.

Contudo, continua de pé um proble-
ma, cuja resolução reputamos da máxima
importância: é o que se refere à prestação.
de socorros médicos às populações que vi-
vem nos meios rurais afastados jdos cen-
vros dos partidos médicos ou não abrangi-
dos nas áreas de «Casas do Povo». Nestes
centros, se não é impossível à prestação de
assistência, ela é pelo menos, altamente |
dispendiosa em A consequência do custo e:
carência de meios de transporte,

“Nas 14 freguesias do concelho da Ser-
tã, por exemplo, há, apenas, partidos mé-
dicos na Sertã, Sernache do Bomjardim e
Pedrógão Pequeno; algumas freguesias. que
confinam com estas não se encontram
assolutarnente privadas de assistôúcia, mas
já o mesmo não acontece com outras, coma
as de Ermida, Figueiredo, Várzea: dos Ca-
valeiros, Marmeleiro, Cumiada é Thovistal,
onde a chamada do médico custa 08 olhos
da cara, já pela longa distância que as se-
para d> qualquer das sedes de partído, já
pelos caminhos impraticáveis que-as ser-
vem, determinando o preço fabuloso dos
meios de condução e não raras vezes a re |
cusa de transporte por parte daquêles que
não se conformam com a deterioração dos

(Continua na £.* página)

DERA ce”

é petisco raro numa casa e q
pouca que aparece nos merca-
dos é disputada a pêso de
ouro!

Os animais quási nada têm
para comer,

tri

DURANTE a noite ou mesmo

de dia, quando o tempo
está nublado, o que mais nos
arrelia ê a falta de lnz, prin:
cipalmente quando urge efe=
ctuar trabalho de importância.
Isto sucede na Seria todos os
dias.

A Eléctrica, mesmo nestes
dias de inverno, com escassas
e fagídias horas de sol, enten=
de que só deve fornecer luz de-
pois de fechada a noite. Se
ennerva esperar pela iluminas
ção, não menos ennerva ser
forçado a recorrer a candeeis
ros e velas.

Dando iluminação mais ce-
do, a horas convenientes, não
adviria prejuízo para a emprê-
sa desde que cessassem as
avenças, que muitos |sabem tam
bem aproveitar que se não dis=
pensam de ter lnz à farta, com
lâmpadas de alta voltagem,
em tôdas as divisões da casa
e até ferros de engomar !

Mas isto é para quem é!

CONTAM-SE por muitas de-

*zenas os individuos prêa
sos e multados, nas últimas
sémanas, por especulação,
açambarcamento e alteração de
Igéneros alimentícios e de mui-
tos artigos de consamo coti=
díano de absoluta necessidade.

Não pára a sêde inexgotá-
vel de exploração, parecendo
serem insuficientes todos os
meios de pôr. fim ao-lacro in
saciável e torpe que transfors
mon muitos negociantes em
qu drilheiros, em declarados
inimigos do povo e da Nação.

Este niimero foi visado pela
Comissão de Censura

de Castelo Branco

 

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A Comarca da Sertã

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Figueiró dos Vinhos (Largo Sertã (L. Ferreira Ribeiro)) — | 6,50] —-/13,0 |
do Municipio) . 5 | — [14,25] — | 18,30] — | 19,50]|-Sernache do Bonjardim,| 7,10! 7,13/:13,20] 13,33
Aldeia Cimeira | 14,37] 14,37] 18,42] 18,42] 20,02] 20,02|| Aldeia Cimeira. . 4748 143 14,03] 14,02
Sernache do Bonjardim 115,07] 15,10] 19,12/ 19,15] 20,32] 20,35]] Figueiró dos Vinhos (Lar- : |
Sertã (L. Ferreira Ribeiro) .| 15,30] — [19,35] — |20,55| — go do Município). «| 7,55) — [14,15] —

A = Efectuam-se às 2.28, 4,28 e 6,28, Procede de Coimbra e segue a Castelo Branco,

de 1 de Outubro a 30 de Abril, às 3.25 feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 caír ao Doiniigo;
a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 15,50.

de 1 de Maio a 30 de Setembro, às 3.2 feiras e dias 23 de cada mês. Se o dia 23 caír ao Domin-
go, a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 17,20.

às 3,28 feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 cair ao Domingo, a carreira efectua-se no dia an-

B= >
CG = >»
D == »
| : terior, Segue a Coimbra e regressa (horários Be C),
E = >

às 3,2se 5.as feiras Sábados. Procede de Castelo Branco e segue a Coimbra.

aa, == E

Para bom entendimento do público esclarece-se que as carreiras ( astelo Br nco — Coimbra, e vice-
* versa, não sofrem alteração com os presentes horários

” Morto por causa do frio

No logar de Cancinos (Olei-
tos) foi encontrado morto, por
causa do frio, José Coelho, de
69 anos, casado. O pobre homem
sucumbiu quando regressava a
sua casa, ao anoitecer, duma das
suas propriedades do! Vale do
Souto.

QUEDA

Na passada 2,º feira, quando,
num olival do Boeiro, andava a
apanhar azeitona, caiu duma es-
cada Clementina de Jesus Garcia,
solteira, de 60 anos, sofrendo
fractura da clavícula direita.

— rose
Instrução

Foi nomeada regente do qua É

dro de agregados do distrito, por .

portaria de 17 de Dezembro, a
sr.” D. Judite Magalhãis, da Sei

gras Livros de sensação

«Calcanhar do Mundo», por
Vergílio Godinho; «Lagoa Es-
cura», por Hipólito Raposo; «Car-
tas a um céptico sôbre as formas
de Govêrno>,

por Hipólito Raposo; «A História
Sergista de Portugal», por J.
Prero Pacheco.

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Colecção de 7 postais — 7300,

 

 

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A Comarca da Sertã

Através da Comarca

VILA DE REI, 28 — Estão em curso
as obras de alargamento da rua de San-
to António, artéria que ligando com as
estradas de Abrantes e Amendoa e par-
tindo do Largo de Nossa Senhora da
Guia, sendo a principal entrada de Vila
de Rei nos conduz ao seu centro.

Esta obra hã tanto tempo desejada
é recebida por todos com simpatia e
entusiasmo, porque além de suprir uma
necessidade valorisa e embeleza.

Depois da obra concluída diremos;da
sua estética,

— Também principiou o alargamento
da rua que ihe fica paralela lado norte;
não pela sua importância em trânsito,
mas pela sua utilidade é de suma im-
portância esta obras,

Caso curioso e flagrante contraste,
estas obras são recebidas por todos
com tanta simpatia como de repulsa e
má vontade, novas ruas já faladas, por
todos verem, entenderem e calcularem,
que em pouco interessam ag comum e
nem agora nem em longo futuro serão
necessárias.

Bem haja a Câmara evidenciando es-
forços a-fim-de que as obras mais ne-
cessárias vão a seu termo, porque as-
sim fazendo será digna de louvores.

— Depois de operado na casa de
saúde do Dr. Manuel Fernandes em
Abrantes, regressou aqui o rev.º Padre
Sebastião Esteves Calvário, digno e
estimado pároco desta freguesia.

— Faleceu em uma casa de saúde o
sr, Abilio Lucas Martins, irmão do sr.
José Lucas Martins, digno professor
oficial em Milreu importante povoação
deste concelho. A toda a sua Exm.?
familia as nossas condolências.

— Encontram-se aqui os Ex. mos Srs,
Joaquim Nunes Campino, João e Ar-
mando de moura Campino, acompanha-
dos dé suas Ex. mas esposas, os srs. Ra-
fael Campino e José da Conceição e
Silva, bem como o sr. Renato Baptista
Santos e os alunos liceais Luiz Bernar-
do Rôlo e João Henriques Neves.

Grave desastre

Nos trabalhos de captação de águas
para abastecimento desta Vila foi atin«
gido pelos pedregulhos resultantes da
explosão de um tiro de dinamite o mi-
neiro António Vicente, vulgo o «Tosm
tão». Em estado meiindroso deu entra-
da na casa de saúde do Dr. Manuel
Fernandes, em Abrantes, onde foi ope-
rado. :

— Nesta hora em que a morte, pela
bôca dos canhões e metralhadoras solta
sôbre o mundo casquinadas que cau-
sam calafrios.

Nesta hora em que a luta cruenta en-
tre os homens subsiste mais viva, mais
feroz, sangue generoso de inocentes ir-
responsáveis afoga o Universo.

E porque ? E para que ?

Não o’sei, mas tortura-se-me a alma
sentindo tanta vida perdida, tanta ilu-
são, tanto ideal desfeito, tanto esforço
inutilizado, que ao serviço da humani-
dade poderia ser posto.

E a morte vai ceifando vidas, cortan-
do esperanças, queimando fôrças que
nos são precisas.

– – Longe, muito longe das esferas onde

se fomentam as colisões, não assistindo
a êsse inferno que o próprio Dante não
saberia descrever, desejamos a todos
os nossos leitores um novo ano chelo
de Paz, grande bem quê neste momen=
to todos anceiam.

C;

O

SERNACHE DO BOMJARDIM, 5 —
Tem a «Comarca» feito várias referên-
cias à falta de milho nos mercados da
Sertã.

Também em Sernache, se tem dado a
mesma: falta, não se exagerando dizen-
do que desde a última colheita relati-
vamente bôa, não houve ainda um mer=
cado regularmente abastecido.

Está dito por muitas vezes que a ho-
ra que atravessamos é grave mas nun-
ca é demais repeti-lo, visto haver pes-
soas que ao caso não ligam a menor
importância.

Tem-se especulado com êste magno
problema do abastecimento de milho e
não é péssimismo afirmar-se que pode
trazer-nos sérias consequências.

E” por isso ocasião de todos dedica-
rem um pouco de atenção ao assunto
estudando a melhor forma de resolvê-
lo e coadjuvando a autoridade na sua
resolução evitando tanto quanto pos-
sível possíveis violências para aquisi-
ção do milho para consumo público.

E” quási certo existir no nosso con-
celho. milho suficiente para o seu con-
sumo.

— E então que fazer ?

Parece-nos que a autoridade admi-
nistrativa, entidade competentíssima
para enfrentar êste problema devia
convocar uma reunião dos mais pro-
prietários e pôr-lhes o problema :

Existe milho para o abastecimento ?
Será o seu preço remunerador ?

O preço de tabela actual é demasia-
do baixo para compensar o proprietá-
rio das suas despezas, mas não será di-
fícil encontrar um meio termo e então
ou individualmente ou por meio de co-
missões a constituir, garanta-se o abas-
tecimentó dos mercados, racionando-se
até se tanto fôr preciso.

— Está quási terminada a apanha da
azeitona, sendo a colheita do ano abun
gante e de fina qualidade, ;

(Noticiário dos nossos correspondentes)

— A passar as férias do Natal tem
estado em Sernache com sua, fâmília o
nosso assinante sr, Libanio Vaz Serra.

— Também aqui estão a passar as
férias os académicos srs. Henrique Sil-
va, Albano Silva e Joaquim Almeida.

— Regressou já a Arganil.o st. Dr.
José Bravo Serra, Juiz de Direito da-
quela comarca, é

&

OUTEIRO DA LAGOA, (SERTÃ), 5
— Nestas manhãs frias que mal o Sol
aquece a Humanidade, a nossa alma
quási que vôa até ao Infinito numa an»
siedade louca de brindar a Natureza
com um poaco de orvalho matatino e
de trazer mil bençãos fecandas para
a terra.

Foi nam dêsses vôos de fantasia que
a minha alma pensoa balancear a saum
dade de muitos, longe da Terra Mai,
para estabelecer o equilibrio da dism
tância nestas linhas escritas numa
manhã em que as pérolas de prata co=
briam os campos dêste lagarejo.

Achei-me cercado no meu castelo
de ilusões através da realidade dos
campos prateados nestas manhãs
frias de Janeiro.

E, preso, na saudade das saudades,
nêste luar que o ano não contém, re-
solvi que a almá iôsse mansamente
estabelecer uma corrente, fazendo um
conto de fadas do mês de Dezembro
qae passou. E o mea castelo de ila-
sões, no 1.º de Dezembro tornoanse
independente. Tinha por aoldados fir=
mes e honestos os alunos das escolas
dêste lagar, guias dum Oateiro novo,
pequenos, que âmanhã serão homens
e resolatos a defenderem a Pátria em
todos os momentos. São assim os
portagueses |

E nama sessão solene festejando a
independência de Portagal a professom=
ra dêste lugar e o professor Eduardo
António de Caires deram=nos mais
ama lição de alto valor patriótico en-=
levando a minha alma até à realidade
dos factos heroicos dos nossos ante
passados.

Preso no mea castelo foi resistindo
ao frio e ao descalabro do mando,
sempre firme e de sentinela âlerta.

Vibrei, fiquei encantado por ver que
neste lugar pequenino, se comemyra-
va na escola — bérço das nossas lex
tras — o feito mais grandioso da His=
tória da nossa Pátria e que orgalho=
samente as criancinhas balbaciavam
conpvictas que «aqui também é Portas
gal» nosso, eternamente nosso.

8 de Dezembro. Dia da Imaculada
Conceição, Padroeira de Portagal,
Mai de todos os portagaeses. E teve
o início da Semana dá Mai êste tão
grandioso dia. E o Uateiro, coisa que
a minha fantasia não concebera nane
ca, realiza também a Semana mater=
nal. Distribui-se na escola masculina
em sessão solene sôb a presidencia
do ren.” Padre João Pratas e dos
professores três enxovais completos a
três recém-nascidos.

Todos os alanos lembram-se das
suas mãis ofertando-lhes algamas
lembranças. O reconhecimento do
amor maternal pelos seas filhos é nes=
te momento consolador, pois de todos
os olhos as lágrimas correm de alex
gria por tamanho quadro contempla-
tivo perante os olhos de tôda a assis
tencia. E, aum a um lá vão os filhos
prendando as suas máis com o beijo
filial e a lembrança mais qu menos ri»
ca, acompanhada sempre da benção
das mais pedida pelos filhos. Acto ani=
camente grandioso | E, mais ama vez
a lição do mestre caía no coração das
crianças e enchea a alma e o coração
das Mais de transbordante alegria.
Que bela lição de moral para os tilhos
deste lugar e àqueles que tiveram a
ventura de a ela assistir. Que saibam
aproveitá-la fazendo dela um renas=
cimento completo nas raças vindoum
ras, seria mais que milagre se em rea»
lidade tivessemos os melhores fratos

desta lição que nos deu o Dia da Mai |

na Escola Masculina do Oateiro da
Lagoa.

Porém, agora habitaado às vibram
ções constantes deste flagelo tremen=
do da gderra, abandonei as minhas
ilusões e o meu castelo, e a minha
emoção voltou a crescer quando vol»
tei novamente ao edifício escolar,
contemplando um presépio do nasci»
mento do Menino Jesas.

Então convenci-me que as fantasias
e as ilusões nada valiam comparan=
do-as com a realidade do quadro que
os meus olhos — e que mãos de mes»
tre — hasgiam realizado para servir de
retrato contemplativo a todos que tim
vessem a suprema felicidade de 6 ir
admirar. ê É

Foi ali naquele presépio que os meas
olhos se hamedeceram de lágrimas
contemplando a realidade dos tempos

idos, nessa lição de hamildade que o:
Menino nas suas palhinhas havia dado

à Humanidade e que os homens de
hoje tão perversamente haviam aban=
donado na ambição de laxos e gran=
dezas, Ê ;

E, entristecia pensando em tudo is=
tol E agora que vivo na realidade,
observando sensatamente as ilasões,
volto nestas manhãs brancas de geam
da a fazer am apêlo junto do presépio
do Menino Jesas, para que o Qateiro
em breve possaa um edificio escolar

próprio, certo de que o Estado Novo,
obra incansável de Salazar, não olvi=
dará que neste lagar onde a escola é
frequentada por 117 crianças, agaar=
da dia a dia um edifício, para que no
novo ano q Presépio do Menino venha
a ser feito com uma promessa do mi»
lagre que Ele nos conçcedera.

Realmente am lugar com tamanha
irequencia, com ama escola imprós
pria, sem ar, sem luz e sem a devida
higiene quási que dificalta por com»
pleto as bases essenciais do ensino,
tirando aquele aproveitamento que al=
mas fortes como a do mestre do Ou»
teiro possae actualmente e que dese-
jaria produzir mais e melhor com re=
lativo esiôrço, vê as saas fôrças quási
que anigailadas observando que lhes
ialta tado quanto é necessário à vida
escolar.

E o presépio? Que quadro de pin«

tara trazido. à realidade com tado o
que a Natareza deu ao «Homem |! Rg
de, simples, mas belo! E o mestre
constrator desta maravilha é digno da
nossa estima e consideração. à
Ele bem sabe que 0 povo lhe quere

maito e o povo. também conhece o |

muito que êle lhes quere. ;
E, com espanto da minha própria

“vista eu vi na manhã primeira do Ano
de 1942, que junto do presépio do Me-:

nino as mãos do mestre trazia para as
mãos dos seus alunos, roupas, brinque-
dos e tantas outras coisas que almas
caridosas – auxiliaram-no nesta sublime
cruzada de dizer aos pequeninos que o
Menino Jesus lhes trouxera a cada um
uma pequena lembrança.

A lição foi mais uma vez dada, que
dela todos aproveitem o bastante para
no amanhã saberem enaltecer as suas
qualidades morais na sociedade em que
viverem e que nunca esqueçam os fru-
tos colhidos durante a sua infância na
escola com o seu professor, dignifican-
do assim a raça portuguesa e o culto
verdadeiro e sagrado de amor a Deus,
a Pátria e à Família,

E, agora, novamente, volto ao meu
castelo de ilusões ao principiar o Ano
Novo. E vou sonhar certamente que o
Menino Jesus dará a Paz ao Mundo e
um edifício escolar no Outeiro da La-
goa. Nos meus sonhos sairei deste lin-
do Portugal Continental para ir mais
longe junto daqueles que vivem longe
daqui em distância, mas, perto em co-
ração e pensamento, e, humildemente

como rei encantado neste castelo de.

marfim de ilusões abençoadas vou-lhes
segredando e pedindo que se lembrem
que a Escola Masculina do Outeiro da
Lagoa, tem uma Caixa Escolar muito,
muito pobresinha.. . :

E, sonhando, sonhando… irei aguar-
dando a realidade… do que produzir
na alma daqueles que lerem estas li-
nhas, escritas no meu castelo de ilu-
sões, nêste cantinho da serra na pro-
vincia mais perto do Ceu onde a alvura
da neve incita os pecadores a conser-
varem as suas almas brancas e puras
como os montes que ela cobre com o
seu manto angelical. a

|. Várias noticias

CUMIADA, 6 — A-fim-de passar o
Natal com sua família, esteve na Vár-
zea dos Cavaleiros o antigo pároco
desta freguesia da Cumiada, Rev.º Pa-
dre Izidro Farinha. Desejamos-lhe mui-
to-boas festas e um ano novo repleto
das maiores bênçãos de Deus.

— Pela destituição da Exm.? Pro-
fessora desta freguesia D. Henriqueta
dos Prazeres Leal, foi nomeada Regen-
te Agregada desta escola a sr.º D. Ma-
ria Alice Chambel, natural de Abrantes.
Desejamos-lhe mil felicidades e por
conseguinte que o seu nome não seja
escrito no número das destituídas.

— Tem abundado ultimamente nesta
região, o coelho bravo. Os agriculto-
res queixam-se neste sentido, porque
além de tantas calamidades e revêzes
ae lhes vieram, sobreveio mais êste

agelo, o coelho bravo.

Abundando muito: nesta freguesia e:

circunvizinhas, a: caça indígena esten-
de-se numa vasta região, que vai des-

“de o Marmeleiro até Cardiga Cimeira;

não deixando de enumerar Vale da Cor-
tiçada onde parece que ela mais se faz
sentir. Se fôsse permitido caçar êsses
animais daninhos, embora: com a pól-
ra cara e a vida com poucas folias, ao
menos espantá-losS-iam para outras re-
giões, onde fariam menos danos. Mas
assim, neste estado de coisas, os agri-
cultores mostram-se deveras inquietos

“porque o pouco que a geada deixara,

não fiça com esta verdadeira calamida-
de-que os assolou. Assim são unâni-
mes em pedir a quem de direito, pro-
videncias no sentido de se verem livres
por qualquer forma que seja, deste no-
vo, aliás velho flagelo, a caça indígena,

-— Por uma-pessoa, que se diz ser
anónima foi entregue ao rev.º Padre
izidro Farinha uma certa quantia em
dinheiro e em roupas a-fim-de serem
distribuídos pelos pobres mais necessi-
tados desta ireguesia. Bem haja quem
tão evangelicamente: sabe cumprir a
virtude da caridade.

— As oliveiras também êste ano dão
o que prometiam. O azeite sai sobre-
tudo muito fino, a-pesar de não fundir
tanto- como se esperava, Talvez devi-
do ao verão que foi muito grande,

“Noite

de Prirpavera 1941

Um novo livro de Vergílio
Godinho?

Chegasnos a notícia de que o
já consagrado escritor sr. Dr.
Vergílio Godinho, distinto advo
gado em Castelo Branco, está
dedicando todo o seu labor à
preparação de um novo roman-
ce: intitula-se «A Herdade dos
Castros».

Virá a constituir, por-certo, o
mesmo triunfo do que «Calca-
nhar do Mundo», cujo 2.º milhar
está quási esgotado, obra prima
da literatura moderna em que
Vergílio Godinho patenteia um
rasgado espirito de crítica e
observação, extrema subtileza e
um estilo próprio e inconfundi
vel muito seu.

Se a nova obra saír do prelo
tam cedo, como é de supôr, po-

tenacidade do autor em produzir
trabalhos de vulto, confirman-
do-se, uma vez mais, O seu ta
lento,

O enorme êxito de livraria al.
cançado por «Calcanhar do Mun
do» é garantia plena de triunfo
para o romance que se anuncia,
pois que êle está sendo esperado
com bem compreensível interês-
se pelo público.

fp aage E
A Madeirá já tem ligação tele-
fônica com o País

Estão de parabens os nossos
amigos Madeiranenses por verem
a sua terra ligada, por via tele-
fónica, com todo o País, cuja
montagem foi, recentemente, e-
fectuada pelo chefe da Circuns-
crição dos €. T. T. da provin-
cia.-

E” um acontecimento que fica
a marcar na vida de progresso
por que a Madeirã vem pugnan-
do com insistência e a que tem
inegável direito.

Dê-se, agora, à Madeirã a es-=
trada até ao Alto da Cava, a que
aspira há um ror de anos, visto
que os seus interêsses económi-
cos a reclamam e porque essa
via, sendo talvez a mais praticá-
vel e económica, lhe cria condi-
ções de desafôgo, e ficamos con-
vencidos de que o povo da hos-
pitaleira terra e povoações cir-
| cunvizinhas lembrará, com im-
perecível gratidão, o Govêrno do
Estado Novo, cuja obra de res-
tauração financeira e de renova-
ção material em todo o País se
impõe ao reconhecimento de to.
dos os portugueses e assinala
uma época de raro esplendor nos
últimos tempos.

id
BENEFICÊNCIA

Com destino aos pobres nos-
sos protegidos enviou-nos 30$00
a sr* D. Maria Amélia Valente,
da Amadora, a quem testemu-
nhamos o nosso maior reconhe-
cimento. rder-se-á aquilatar do esfórço ou

(Aº talentosa poetisa D. Maria da Soledade)

Lago dormente. Margens olorosas

e nos salgueiros rouxinol descanta
de saudades, em notas lacrimantes
saídas do âmago, que chora e canta…

E ha tanto amor, tanta ternura,—-tanta,
no poema de lágrimas e rosas, FESTA
que a gente escuta a divinal garganta
enlevada nas notas deleitosas..

Passa pálida a lua nos espaços…
Há mistérios de amor… Ouvem-se abraços
a ocultas,a fremir,na solidão…

Há melodias que transcendem beijos
a soluçar, em cálidos desejos… o
-«–—0Os rouxinois também têm coração l…

OLIVIER

EA a ea aa” WS %

» AGENDA é

a a a a aà a

Encontra-se na Sertãa sr*
D. Guilhermina L. de Portus
gal Durão, de Lisboa. s

— Regressou do Porto a sr£
D. Céa Branco Vaz, espósa
do sr. Romão Vaz.

—Estiveram: na Tapada
(Cabeçudo), com sua espôsa e
filho, o sr. Fernando Pires, de
Lisboa e, na Sertã, o sr. Ans
tónio Antunes Júnior, do Bars
reiro. Eergeo

âniversários natalícios: .

8, Armando Martins Carvas
lho, Belas; 11, dr. José Barata
Corrêa e Silva, Tomar; 13, P*

José Francisco, Amieira, (Oleis-

ros); 15, P.º António Pedro
Ramalhosa; 17, Francisco Mare
tins Farinha Carvalho, Lutans
da (Angola); 20, Mário de Olis
veira Tavares, Cardigos; 21,
menina Maria Odete, filha da
srº D. Maria Madalena P. Dias
Ferreira, Amoreira da Tôrre e
dr. António Vitorino da Silva
Coelho, Sernache do Bomjar=
dim. CORTA
Parabens .

Atua

BOAS FESTAS .

Tiveram a amabilidade de nos
enviar cartões de Boas Festas o
nosso estimado assinante sr. João
Fernandes, de Lisboa e.o pese
soal gráfico da Tipografia Pora
tela Feijão.

Retribuímos e agradecemos.

DOENTES

Passou bastante incomodado
de saúde, pelo que esteve retido
no leito alguns dias, o sr.-dr.
António de Mendonça Dhvid, de
Alvaro, que, felizmente, já se
encontra melhor, Es ae

—Tem alcançado aprtciáveis
melhoras, nos últimos dihs, o srs
José Maria Delgado, vítima do
desastre de automóvel a que nos
referimos no passado número. .

—De Santo Estêvão (Cabeçiie
do) retirou para Lisboa, onde
vai tratar da sua saúde, a sr.* D,
Clotilde das Dores e Silva. Fas
zemos sincefos votos pelo seu
restabelecimento.

dd a
NASCIMENTO

Teve o seu bom sucesso no
passado dia 8, dando à luz um
robusto menino, a sr.* D Alcina.
Pacheco Pereira, dedicada espõe
sa do nosso amigo sr. Adelino
Nunes Serra, importante comer-
ciante da nossa praça.

Parturiente e recém – nascido
encontram-se de óptima saúde,

 

@@@ 1 @@@

 

Assistência Médica às po-
pulações rurais

: (Continuação da 1.2 página)

dos carros, onde empregaram:
todo o capital e que constitue
stu modo permanente de ganhar
a vida.

Não queremos trazer para aqui
o abuso de um ou outro moto:
rista que explora a fundo a im
praticabilidade “dos – caminhos,
pondo as facas do peito de quem
reclama os seus serviços : — Ou
me dão o que peço ou recuso-
me a fazer a viagem! E o que-se
pede é uma exorbitância aque
deixa o paciente a sangrar. .
Também outros motoristas pre-
textam ter qualquer serviço a
efectuar, fugindo, assim, à cha-
mada. Existem, de facto, abusos
de que, em certos casos, têm re
“sultado consegiiências graves; é
preciso, sem dúvida, reprimir
certas atitudes, mas, muitas ve-
zes, ponderando bem tôdas as
“eircunsiâncias, não pode deixar
de se reconhecer que a recusa é
po mppeenshrelo

Daqui..resulta, necessâriamen
te, que, nas freguesias que. men
icionámos, «não só os.pobres es-,
tãó’ privados” de “todo o socôrro |
«por falta de meios, mas até os:
“rêmediados, pois que, restando »
“Mesmo “dispostos a gastar o di-
nheiro necessário e a suportar
“todos os sacrifícios, não conse-
sgaicam levar o médico às suas.
casas,

:- À. perspectiva da morte por
falta. «de assistência médica ater
roriza e confrange até as pessoas.
de menos sensibilidade. Morrer
um: ente humano. ao abandono
— 0 que aos próprios irraci. nais
raras vezes sucede — fere pro-
fundamente a nossa alma, aturs.
de-nos e entristece nos como
inaudita brutalidade de lesa-hu-
manidade.. EA

“O ‘caso reveste-se de uma gra-
vidade extraordinária e uma aná
lise fria e superficial basta para
a considerar e reconhecer.

Nem o médico tem culpa, nem
O próprio motorista a terá muitas
vezes, mas há um conjunto de
causas que as mantém e impede,
dbstinadamente, em modificar
um estado de coisas que consi-
deramos: atentório dos mais ele-
mentares princípios da defesa
humana.

Estamos convencidos de que
O alargamento da rêde das «Ça-
sas do Povo» no.concelho da
Sertá-(citamos êste para exemplo,
como poderíamos citar outro qual-
quer da região) traria inegáveis
benefícios a tôda a sua popula-
ção rural, mesmo porque os pos-
tos médicos poderiam, mediante
retribuição conveniente, prestar
assistência às famílias remedia-
das. Mas será possível alargá-la,
até: limites convenientes, dentro
de poucos anos? Eis a questão.
A criação de «Casas do Povo»
comporta. elevados. encargos fi-
nanceiros e as dificuldades de
momento. hão de tornar lenta a
sua difusão, permanecendo, por-
tanto, em situação difícil, no que
se refere a assistência, todos a
queles que nelas: puseram, as me-
lhores esperanças, –

– Cremos que o próblema pode-
ria ser resolvido desde já pelo
menos transitôriamente “com a
criação de partidos médicos nas
sedes: de freguesias: da“ Várzea
dos Cavaleiros. e do; Wroniscal;

Será isso exequível 7:

– Ver-se-ia dêste modo satisfeita
uma .das maiores e mais justas |
aspirações das populações rurais |
até agora Agenda à sita
sorte ?

Que responda. quem. tem auto-
ridade e competência para o fazer.

– Eduardo Barata
E e “Instrução

“Foi extinto o posto escolar fer
minino do Pêso, concelho de: ú
Vila de Rei, o A

Informações nitois’
-Para-o peixe vendido nas lo-
tas do mercado de Lisboa foi fi-
xado um limite máximo, estabe-
lecendo-se, para os intermediá-
tios, uma margem: de lucro ra-

zoável, o que tomará possível
determinar qual o preço exacto

por que o público consumidor |
| deverá pagar o quilo das dife. |

rentes espécies.

e
– À Inspecção Geral das Indús-
trias e Comércio Agrícolas resol-
veu tornar conhecido dos pro:
prietários de lagares de azeite,
licénciados para uso exclusivo
da produção-da sia lavoura, e
de aquêles que os possuam e há
mais de dois anos estejam encer-
rados que podem requerer auto-
rização para o funcionamento
dessas instalações na modalidade
industrial mais geralmente desi-
gnada «maquia», caso se reco-
nheça a possibilidade da sua acti-
vidade no regime referido.

O. Ministério da. Economia,
para: obviar às dificuldades de
aquisição, nos mercados, de sul-
fato de cobre para tratamento
das vinhas, resolveu. requisitar
itôda’ a sucata de cobre, bronze e
latão que haja no. País.

– Vai ser suprimido o fabrico-de |

pão aos domingos, aplicando-se

várias modalidades sôbre a en-.
corporação de farinhas. no pão, |

cujo preço não será alterado. À
farinha de trigo para fabrico de
pão será de extracção não infe
rior ao pês» do cereal por hecto

litro acrescido de cinço quilos. O.

pão fino será fabricado com fari-
nha de trigo extreme ;: o. pão de

2: e:T. U, com farinha de:trigo | ‘
jos: AMIGOS. da: “LOMARGh:

e de milho com percentagem não |.
inferior a 25º/, em relação ao lo
te, conforme viera ser: detennds

nado.
e.

“AO Tribunal Militar Especial
foi dada competência para. co-
nhecer todos os delitos de açam-
barcamento e especulação.

Para evitar a | imuitiplicação de
intermediários na vida económi

ca e social do País vai ser pu-‘

blicado um decreto que torna o
exercício de qualquer actividade
comercial dependente de inscri-
ção prévia dos indivíduos ou en-
tidades colectivas que pretendam | m
exercer o comércio quando tal
inscrição não seja ses dt po
lei especial,

Era

Está a pagamento 0 dipiden-|.

do dos accionistas da Elé-.
círica Serfaginense

– Desde o dia,15 de Dezembro

que está a pagamento o dividen-

do. de 4800 por acção duques
emprêsa,

-“Ficam, dêste modo, osaccio-

nistas a:par-desta deliberação, já:

que a Direcção entendeu por bem
não a tornar: pública: pela: Im=
prensa, como era: seu: dever ea
let impõe sovici e

Os: leitóres facilmente com-
preendem-que a Eléctrica, orien-
tada’por um espírito de economia
muito de lóuvar, não quis dar-
-nós “d ganhár-a ridicularia dé
meia dúzia de escudos que po-
deria gastaf com a publicação: do
aviso “O” dividendo é pago ‘me-
“diante a entrega de recibo é apre-

| sentação-das ‘aeções Tespectivas”;

o aviso, colado à: porta do es-
critório, “diz que o pagamento é
feito nêle, das 14-às 17 horas,
todos os dias úteis: Como, porém,
o escritório está quási sempre
fechado, terão. os accionistas

– usando de um pouco de paciên- :
| cia; de-mandar: receber’o dinhei.
“ ro’a- casa do: sr. António-da Cos-”

ta, no mesmo edifício.”

“E: se êle estiver ME é
mandar no dia seguiáto… se

na, já ós proprietários dos
veículos particulares podem

lhes exgote’o precioso: líguido.

cios, que cabem a todos sem

Midias a Igpis | nb is Vl frios dy Serif Como se dorme.

(Continuação).

Q0OM:a distribuição de livre-
tes de consumo da gasoli

circular quando lhes apronver
e até bem entendido, que se

Há muito quem. se lamente
da avareza da distribuição, mas
é preciso considerar que a épo-
ca é de dificuldades e sacrifi-

excepção,

Demos tempo uo tempo e ado
desesperemos porque nada lu
cramos com isso.

que

IXA- SE: NOS: um nosso
assinante-que é de lamen
tar que: se não saiba distiniguir os açambarcadores das

pessoas. que. procuram adgui-
rir onecessário para gasto de
suas casas durante a semana,
pois que no mercado . de Ser-
nache, de- 4: do- corrente, foi,
injustamente envovalhado por |
gaem, arredado da sua: pro

fissão e do respeito com que a
deve rodear e manter, se mos

tron: supinamente indelicado e
falho de senso, incapaz de des-
brinaar o trigo do joio…

Gross

No seu discurso de Ra

ração do novo ano judi-
cial, o sr. ministro da Justiça
afirmom «gue podem ser boas
“as leis, que de pouco ou nada
servirão se os órgãos encarre-
gados de executá-las não tive
rem a necessária BrSPArRERO
Serie e moral»,

Pára: auxílio -ao nosso. jornal
terebemos- ós.. equinos omatio
vos:

50800, doi sr. Aurélio Antunes
Barata, proprietário do impor-
tante Restaurante Valmor, de Lis-
boa; 40800, do..sr. José Caeianio
Martins Leitão, de Lisboa; e 5$,
de um anónimo. Também o sr.
Aurélio A. Barata fios indicou,
para. assinante, .o sr. Engenheiro
Arlindo da Fonseca Maratá, ‘de
Lisboa.

A todos os nossos amigos a-
presentamos sinceros’ agradeci-
mentos. –
Bege ED pa

q ribunal Judicial

“Movimento de Dezembro

Distribitçio: — 2) Inventário
orfanológico por óbito de-Maria

“Dias, Olival, 255;
“de Moura, Sernache, 20$; Abílio
«J. de Moura, Pêso, 208; Francis- :

| cial de Pombal, Ld.?, 208;
| Amado. &
Esteves & Costa, Sue:

Delgado: Dias, Cunqueiros, So-
breira Formosa; 4) Inventário de;
maiores – por óbito de António;

dos Santos, Poiares, Várzea dos.

Cavaleiros; 8) Inventários orfa-.
nológicos – “por óbitos de: Rosá- ;
ria do Carmo, Milriça, Vila de

Rei; Orlinda Maria, Lagoa Ci-. –

meira, Fundada; Maria de Jesus, |
Sobraínho, Alvito da Beira; Mar |
ria de Jesus Espinho Grande,
Proença-a-Nova; Alberto Cardo- |
so, Ripanso, Sobreira Formosa;
Alberto Nunes Ramos, Venestal,
Sertã; 11) Maria Costa, Chão da:
Forca, Sertã, António Luiz, Rie :
beiro do: Touro, Troviscal; Ane
tónio Baptista, Vale Cortiço, Ca-‘
beçudo; Adriano : Martins, Vale,
do Laço, .Troviscal; Maria Rosa, |
Portela do Outeiro, . Sertã; Maria |
Alves : David, : Fontinha, “Carva. dt
lhal; Gertrudes: de Jesus, Feiteira, |
Figueiredo, Carta precatória para
inquirição de testemunhas, ex-
traída dos autos de embargos de
terceiro em que é embargante
Maria de Jesus Atónso Es

| vinda da comarca “de Bvorat:
Inventários orfanológicos | Por

| óbitos de : Maria Custódia, .Tro-

ea

viscainho, Trovisgal;…Maria de.

Jesus Cardosa;: mp 4

– forge Verner y
– exemplares do seu interessante

AOomaroa da Bortã

ialivos recebidos pela Comissão ‘
–promotora das festas em benett: *
cio. da;Associação dos Bombeiros

Voluntários da Sertã, ejectuadas .

em Setembro findo :

Ex.Ӽ* Srs. Dr. Carlos Martins, !
Sertã, 50$; Eduardo V. Reimão,
Li: boa, 108; Artur A. Barata, .
Pedrógão Pequeno, 58; Alípio ).
Condessa, Valença do:
208; Almirante José Nunes da
Mata, Caxarias, 25%; Campos
Ferreira & C.º, Lisboa, 10$; Fer-

nando Almeida & C., Guima-

rães, 10$; Instituto Pasteur ve
Lisboa, 20%; Tenente – « oronel
Alberto P. Tasso de Figueiredo,

Tomar, 25800; Joaquim N. Cain- |
pino, Fafe, 208; U pedroguen-e,

Lisboa, 508$; Reinaldo À. Costa,
Lisboa, 308: José dos Santos
P. Artur M.

col; Corrêa Lisboa 58; Joaquim
D. Figucira, Tôrres Novas; 105;

‘ Simões .& Godinho em Comt?
i’ Tomar, 208; Martins & Rebêlo,

Lisboa, 20%; Sociedade Comer-
Dias,
as iLdÉs Porto, 108;
Leiria,
54; Dr José Silva Bártolo, Sertã,

1008; Joaquim P. Tavares, Cas-
D. Isabel M.’
-Alves, Lisboa, 208; D. D. Ema

tels. “Branco, 508;

e“ Judite M. Guimarães, Sertã,

208; Sociedade Mercantil Toma:

rense, Ld.º, 20; Portela Feijão,
Castelo Branco, 208; António F.
Gomes; Lisboa, 5%; Escol Porto,
20%, Acácio B. Ribeiro e Fran-
cisco. B. Dias, Lisboa, 10%; -.D.
Maria Emília A Pcreira aSil-
va, Lisboa 2008; Rafael Ferreira,
Lisboa, 108, P serafim A. Serra,
Pedrógão Pequeno, 208; Manvtl
Matias, Lisboa, 208; Estêvão A.
Gouveia, Sertã, 5$; José Parínha,
Rebaxia dos Faustinos, 58; Có-
nego António M. da Silva, Lis-
boa, 208; Manoel F. Martins |”,
Mosteiro Cimeiro de 5. T ago,
5%; João Figueiredo, .Maxial da |.
Carreira, 2850; Horácio.G. Guer-
ra, Oleiros, 58; Artur -F’ da Sil-

va, Lisboa, 208; António Nunes,

Sertã 7850; D Mar Esta de Je-
Sus, “Lisboa. 10%; Veríssimo .D.
Xavier, Lisboa, 208; Dr. Antó-
nio N. € Silva, Lisboa, 1508; Vi
cente B. dos santos, Vila de Rei,
108; Norberto P.. Cardim, Lis-
boa, 508; José Fernandes,: Serna-
che, 208; Joaquim R. Manta,
Gouveia, 208; Mafioel F. Porte-
la, Pêso, 500;. Comissário José
Gonçalves, Lisboa, 208; Joaquim
Nunes, Lisboa, 208; José Simões,
Lisboa, 15%; Manoel Nunes da
Costa, Casal do Calvo, 2850; D.
Annie H. L. Nickless Ferreira,
Roda (Sernache), 508; Isidro Ci
Lopes, Várzea dos Cavaleiros,
208; José.D. da Conceição, Tro-
viscal 30$; P. Mário S. Baptista,
Tojal, 508; José L. Nunes, Lis-
boa, 2850; Luiz ml: Tavares, Pe.
ral, 108). Joaquim L. da Silva,
Trajouce,. 208; António Dias,
‘ Lisboa, 5%; Eugénio A. C. Lei-
tão, Sertã, 208; Carlos P. Tasso
dé Figueiredo, Lisboa, 258,

(continua)
pa

BRINDES

“Do sr. Adido de Imprensa à
Embaixada Britânica, em Lisboa,

recebemos uma colecção de lin.

dos calendários, para 1942; e da
importante Tipografia Portela
Feijão, de Castelo Branco, 2 cas
lendários e um bloço-memoran-
dum

Agradecemos. a gentileza.

Em henéficio dos Bombeiros

“O. nosso amigo e puhlicista
-enviou-nos 5

livro «Assuntos Regionais —Pro-
sa. revolucionária, revertendo o
produto da venda, Esc 50$00,
em benefício da Corporação. de
Bombeiros local,

Minho |

Todos-os sêres tem 4 sua ma-
“neira-especial de dormir. Ve
jamos :

O homem deita se para dormir
em posição horizontal, por ser a
mais cómoda.

O elefante pref-re dormir ea
“pé, corque tem dificuldade «
“Tevantar se. Encosta-se a uma dr
| VOfê a.

em pé ao passo que o boi se
deita sôbre as pernas dobradas.
| As aves em geral, dormem
sôbre uma perna e escondem a
cabeça sob a asa, Os galináceos
predien empl-irar-se em ramos
Os peixes deitam-se na arcia
| do fundo do mar-ou do rio e as-
sim descansam Porém, os que
vivem em mares profundos, per-
manecem suspensos nas águas

o canguru senta-se para dor-
mir. O m caco dorme acocorado,
com os braços pendentes ou cru-
zados sôbre a cabêça Alguns,
como o grangotango. ficam de-
pendurados do galho por um
braço.

O ouriço enrola se formando
uma bola.

Quanto aos insectos permane-
cem imoveis sôbre as patas, com
as antenas dobradas sôbre os
olhos…

Pelo que fica exposto se con»
clue que ninguém pode passar
sem dormir, embora s jam várias
as maneiras de fazer ó ó .

(Do «Século»)
pe ng

«O CASTANIEIRENSE»

Entrou no 6.º ano de publica-
ção o nosso estimado confrade
«OC stanheirense», esplêndido
semanário regionalista que se pu-
blica na risonha e importante
vila-industrial de Cast nheira de
Pera sob a direcção do sr. Eduar-
do Silva .

“As nossas melhores felicitações.

rose
Em UI do Hospital da Sertã

SA «Comissão dos Amigos do
Hospital da Sertã, em Lisboa»
mandoú fazer uns azulejos com
as armas da Sertã, iniciativa in-=
teressantíssima, que merece rodo
o; nosso splzuso. O dinheiro apu-
rado na venda destina-se a au-
xiliar o Hospita! local

LrorO

Ros nossos prezados assi-
nantes residentes fera do País

A todos os nossos prezados
assinantes residentes fora do País,
que têm em atrazo o p:gamento
das suas assinaturas, pedimos o
favor:

Aos de Angola — Para paga-
rem os recibos enviados por in-
termédio do Banco de Angola;
aos de Moçambique — Para pas
garem os recibos que deverão
ser expedidos da estação dos
correios de Lourenço Marques;
aos de. Macau e Timor – Para
pagarem os recibos enviados pe
lo correio; aos de S. Tomé,
Congo Belga e Fernando Pó—
Para nos fazerem, directamente
a remessa de fundos, atendendo
à imposs biliiade de fazer as co=
branças pelo correio ou por in-
terposta pessoa; aos do Brasil —
Para pagarem, directamente, ao
Ex.Ӽ Sr. Adelino Ferreira, R.
João do Rêgo, 213, 229 – Recife,
Pernambuco.

Aniecipadamente apresentamos,
a todos os melhores agradeci-

mentos.
o Orar

Pagamento de assinaturas

Dignaram-se pagar-as suas as
sinaturas até os números que vã)
| indicados, os srs.: António Nus
nes Júnior, Barreiro, 308, 208;
Tomaz Namorado, Cano, 277,
108; D Maria Amélia Valente,
Amadora 304, 20%; Rev.º Alfre-
do Corrêa Lima, S. Facundo
(Abra tes), 303 158.

 

O cavalo eo burro dormem

A todos, os nossos agradecimentos