A Comarca da Sertã nº273 11-12-1941

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FUNDADORES
| —. Dr. José Carlos Ehrhardt – —
– m-Dt. Angelo Henriques Vidigal.
e António Barata e. Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

COM o o mena que dia a

dia se vem acentuando, re-
conhece-se a necessidade de
criar, na Sertã, uma delega-

ção on sucursal da Caixa Ge-|
ral de Depósitos Crédito el

A

Previdência e o ideal seria
construir edifício apropriado
para tal efeito, à semelhança
do que recentemente se fez em
Sera e já em muitos outros
concelhos do País.

Eº cada vez mais numeroso

rer aos serviços da Caixa, que
funciona adstrita à Secção de
Finanças; dada a acamulação
de trabalho nesta Repartição,
é eviaente que os empregados
que a servem, não podem, a-
pesar-de tôda a sua reconhe-
cida deligência, préstimo e boa
vontade, atender o público com

a rapidez on promo “que:
ês: E

te Rose;

SO q noP EA Mm,
paciência para esperar, desis-
te dos serviços da Caixa, não
obstante reconhecer as suas

– utilidade e vantagem.

«e Did

(0OMO era de prever, faliram

as nezociações entre os
Estados Unisos e o Japão
para solucionar as principais
divergências entre os dois paí-
ses, que de ha muito se olha-
– vam de soslaio, com manifes=
ta e mel disfarçada descon-
fiança.

Entrechocam – se, magacias
paragens do Oriente, os. inte:
rêsses económicos de ambas
as partes, causa fundamental
de tódas as guerras,

Às hostilidades princívias
ram no domingo e os dois co-
lossos vão medir-se com bras
vesa, empenhando, na luta,
todo o seu formidável poten-
cial bélico, que absorverá, ine-
roravelmente, todos os recuar»
sos.

Mais sangue precioso e abso-

“latamente inútil vai correr! O
predomínio que qualquer da
guêles países vier a alcançar
não compensará tantos sofri-
mentos, sacrifícios e misérias,
gue ambos fatalmentes hão de
sofrer.

A Inglaterra e a Rússia não
deixarão de se ressentir com o
novo conflito, derivante do que
var pela Europa; é quea Amêé-
rica, em inta aberta e declara-
da com o Japão, não lhes po-
derá dispensar tam importan-
te auxílio, material como até
agora.

seg)
WPEM-SE feito sentir am frio
Llacial.

De manhâzinha surgem os
campos e os telhados cobertos
de uma alva e espêssa camada
de geada, que só se desfaz ao
dardejar dos raios dêste sol
apetecido de Dezembro,

Não há agasalhos que che-
guem, nem lenços para acudir
ao pingo do nariz! A lareira,
gênio, sabe que nem patas dl] pi rn il

para à Ra no terreno imed de rop orações uns

SEUS REFLEXOS NA VIDA LOGAL

urbanas na Sertã foi sempre notó-

A Sertã, devido, especialmente, à sua
posição orográfica irrogularissima, não dia-
põe de terrenos bastantes para novas edi-
ficações. E” certo que existem uma faixa
“aproveitável para construções na Recta do
Pinhal e outra paralela à estrada que, par-
tindo da ponte nova da Garvalha, segue

| que ali não há a humidade que se verific
ca em grando parte da Vila, pois que, além

de serem locais desafogados, receberiam
sol’durante quási todo’o dia; acrescente-se
a esta-vantagem o bom arejo, pela proxi-
amidade-de abundante arvoredo, sobretudo
de pinhais, a óptima vista Que sé desfruta
e a comodidade proporcionada pelas estra-
das adjacentes,

Citamos êstes pontos por nos parece-
rem os melhores, actualmente existentes,
para o futuro alargamento da área urbana
da Vila e não porque exista qualquer pro-
jecto para o seu aproveitamento. Todos
êstes terrenos estão nas mãos de particu-
lares e não é muito provável que ôlos faci.
litem a sua venda visto constituírem logra-
douros das suas moradias; só por absoluta
falta-de dinheiro se dosfarão dêles ou rece-
bendo. uma verba que venha a compensar
a desvalorização -das propriedades que fi-
cassem na sua posse depois de promovida
a venda. Neste caso séria exigida ao pre-
tendente uma suma tam elevada que o le-
varia a a ana dos seus
projectos. A

Existem, dentro da Vila, anna
velhas, em manifesto estado de ruína, cn-
jos’ terrenos podiam e deviam ser devida-
mente aproveitados para novos e belos edi-
ficios, de estética moderna, decentes, con-
fortáveis, é cômodos, que mudassem, em
grande parte, o aspecto geral do casario;
mas, para a-sua aquisição, existem dificul-
dades enormes; bem difíceis de remover,

porque os seus proprietários não vendem |:a

êsses terrenos ou pedem somas tam eleva-
das que tornam impraticável a compra. O
pior, ainda, é os proprietários não demoli
rem êsses pardieiros, substituindo-os por

novas edificações, ou porque, na maior par”

te dos casos, não dispõem de capitais ou
porque, possuindo-os, consideram “insufi-
ciente e incerta a remuneração do dinheiro
dispendido, pelas rendas pouco compensa:
doras no meio e pelos tributos demasiados
e despesas avultadas de conservação.
“Analisando o problema à luz clara da

ps E É qu es Sor çe

falta de terrenos para-construções,

ria através dos teíúnpos; mas; de há:
anos a esta parte, pode dizer-se que enfi-,
leira entre os problemas de maior impor-

a tância para O progresso da vida local.
o público que pretende recor-).veitar. para: construções convenientes, ea

te, diremos que ainda há poucos me

A a a

realidade não encontramos outra solução
que não seja, por agora, a abertura da ave-
nida que, partindo do Largo Ferreira Ri-
beiro e seguindo pela margem esquerda da
ribeira pequena, vá-entroncar com a estra-
da de Oleiros, por altura de Santo António,
projecto êste que há tempo mereceu tôda
a atenção da Câmara actual —crendo nós
que êle não foi posto de parte-—-porque,
além de oferecer uma área considerável de
terrenos para boas construções, desconges:
tionaria o intenso movimento da Rua Cão-

dido dos Reis, cada vez maior, por ser a

artéria principal da Vila e pro:

Câmara, por certo, não deixaria de regular

as condições de cedência de modo a evitar

que a Sertã, no futuro, viesse a ser preju-
dicada. Porque, evidentemente, não basta-
ria comprar os talhões marcados pelo Mu-
nicípio; seria preciso fazer construções
apropriadas, submetendo os projectos à

aprovação de técnico competente nomeado

pela Câmara, de maneira que nunca mais
se permitissem as construções rústicas,
ineatóticas, que são uma vergonha autênti-
ca para quem as delineou e autorizou, de

| que por aí temos abundantes mamarrachos,

sobressaindo, pela fartura e qualidade, us
que se estadeiam na Rua Gonçalo Rodri-

‘gues Caldeira, como cartaz de desmazêlo

e miséria local, E esses futuros edifícios,
de arquitectura moderna, ainda que sim-
ples, valorizar-se-iam, dando uma nota de
encanto, alegria e bom gôsto, se à frente
tivessem jardins graciosos, como aquêles
que observamos, por exemplo, em Serna-
nache do Bomjardim e à entrada de Pe-
drógão Pequeno. à

Encontrando-se à frente da adminis-

|tração municipal uma pessoa de térrea

energia, animado da melhor vontade de
embelezar a Sertã e de contribuir, o mais
possível, para o seu progresso, é muito na-
tural que aquêle grandioso projecto venha
a efectivar-se dentro de poucos anos.

-» * “Como sertanenses e pelo dever que

nos: incumbe de defender os interesses da
nossa terra, não deixamos de lamentar que

a falta de terrenos mercê de variadíssimas
causas, tenha obstado, nos últimos anos, à
construção de edifícios que viria a aer da
maior utilidade para o meio. Julgamo-nos
dispensados de apresentar pormenores,
mas, sem que isso represente inconveni

importante companhiagindustrial do conce-
lho pretendeu um terreno para construir
amplo edifício que servisse de garage e ofi-
cina de reparações de veículos automóveis
e viu-se obrigada a desistir do projecto
porque tôdas as dificuldades, possíveis e

O DIRECTOR EDITOR E PROPRIETARIO y Cega impresa
E Eduardo Sanata da Filva Coneia TP. DORTELLA-EENÃO |
E —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, =— |) E Se AME
LI|RUA. SERPA PINTO- “SERTÃ | À * náua
a TELEFONE
E PUBLICA-SE ÀS : QUINTAS FEIRAS, b 112
NO VI | Hebiomadário regionalista, independente; defensor-dos interêsses da comarca da Sextã: concelhos de Sertã | OCR
Nº 973 “+ Oleiros; Proenta «a = ova e Vila de Rei; e-frequesias de Emêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) 1944

“eo a lápis

sr. Alfredo Pimenta, arvo=

rando-se numa espécie de
mentor político, empunhou a
saa pena, intolerante e intole-
rável, para azorragar, com
ódio e inaudita violência, to»
dos os portugueses que não
pensam como êles. E” de lamen=
tar que uma pessca erudita,
como dizem ser o sr. Pimenta,
perca tempo precioso a ferire
a beliscar, com insensata fe

reza, aquéles que têm tido sem
Pre por norma respeitar os
ideais políticos dos adversá-
rios. Afirmou o sr. Pimenta,
no jornal «A Voz», de 28 de

| Novembro, entre muitas outras

coisas, «que a monarquia consa:
titui hoje para todos os: por-

tugueses sem excepção am

dogma político fandame. tal»,

No fim, para que se discu-
tem formas de govêrno ou res
gimes entre portugueses, se
todos podemos viver em har=
monia, evitando trazer à su-
perfície questões mortas? Para
que semear ódios e discórdias,
se o nosso dever é dar ao Go-
verno da Nação todolo auxílio
necessário para que o Paiz
continue gozando os benefícios
da Paz e prossiga a £grandio-
sa obra de restauração finan-
ceira feita com o sacrifício de
todos ?

Então, neste momento par.
ticalarmente grave para a Ha-
manidade, em que se exige da
nossa parte muito senso e abso«
luta união em volta da sagras
da bandeira da Pátria, é que
nós vamos dar ao Mundo o
triste espectáculo de rivalida-
des internas ?

Pelo amor de Deas, sr. Pi-
menta! Tenha prudência |

Pre
perereca

imagináveis, lhe levantaram,

Não se atendeu ao futuro desta

terra, nem se considerou que es

sa companhia, desenvolvendo |
aqui a sua actividade, contribui-

ria para um maior desatôgo da

vida económica local, além da

que, dando presentemente traba-

lho a bastantes operários da Ser-

tã, viria a proporcioná-lo a mui-

tos. outros. Foi pena que assim
tivesse sucedido.

Nenhum particular, salvo casos
de considerada e imediata utili-
dade pública, é obrigado a ceder
os seus terrenos, quer estejam
ou não aproveitados. Em todo o
caso é de lamentar a resistência
passiva de muitos que encaram
tudo, única e exclusivamente,
pelo seu interêsse, ou, então por
espírito de inveja e manifesta má
vontade não consentem que ou-
tros progridam e alarguem a sua
esfera da actividade, de que re-
sulta, necessáriamente, muito
mais que a vantagem própria, o
bem da colectividade,

Eduardo Barataantagem própria, o
bem da colectividade,

Eduardo Barata

 

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‘ Farmácia Cortez ,

TUBO (ORI

[oa A Comarca da Sertã | cy

CURA

DAS

navio PAEIAM

J. Fernandes Pestana

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————— pra Universidade de Lisboa SEER

sefiuva de Joaquim Martins Pereira (Filhos), Limita-
| da”, com sede em Proença-a-Nova

– Escritura de remodelação do pacto social

António da Slva Mouga, aju-
dente do Notário da comereu da

“Sertã, Doutor Joaquim Henri.

ques de Almeida com sede na
vila de Proença a Nov», certificc:

Que, no cartório do referido
Notário, e livro numero cincoen-
ta e cinco, pendente ainda, da
sua nota, para actos e contratos
entre vivos, de folhas catorze a

“desaseis ver-0, se encontra & efe

critura do tecr seguinte :

“No dia vinte e nove de Outu-
bro de mil novecentos quarenta
e um, na vila e freguesia de Pro-
ença a Ncva, comarca da Sertã
e meu cartório sito á Praçs, pe-
rante mim Joaquim Henriques de
Almeida, Notário da comarca,
com sede nesta vila, compareces
ram como outorgantes os senhou
res: Alvaro Luiz Pereira e Leo-
nel Gonçalves Manso, casados,
comerciantes e industriais, mora-
dores nesta vila, e pessoas cuja
identidade certifico por serem do
meu conhecimento pessoal,

“E por êles foi dito: Que, pela
presente escritura, e em conses
quencia da dosção que da sua
respectiva quota lhes fez a ex-só»
ois Rita da Conceição Pereira,
*eem remodelar O pacto social da

– Sociedade comercial e industrial,

– Por quotas, que entre ôles é aque- | aotiva e passivamente, Dorme

la existin, com sede nesta vila,

onde girou sob a firma «Viuva

de: Joaquim Martins Pereira e
ilhos», nos termos seguintes :

Primeiro-Eles ontorgantes fie
cam sendo ns únicos sócios da.
quela sociedade, que ha-de re-
ger-se pelas clausulas e condi»
ções dos artigos seguintes;

Segundo—Esta sociedade por
quotas, de responsabilidade. limi
tada, continua adotando a firma
«Viúva Joaquim Martins Pareira

(Filhos) Limitadas, fica com se-

de e estabelecimento nesta vila
de Proença a Nova, podendo es.
tabelecer filiais ou sucursais on-
de lhe convenha e fôr deliberado;

Terceiro—O seu objeoto conti-
nua sendo o exercício do comér-
cio de fazenda ferragens, quins
quilharias, a indu-tria e comér-
olo de resinosos, e ainda os de
quaisquer outros, de livre exers
cíclo, que convenham á socieda-
de. segundo deliberação unânime
dos sócios;

Quarto=A sua duração é por
tempo indeterminado, e o início
da sociedade data de um de Ja-
neiro de mil novecentos e vinte e
cinco;

Quinto O capital social é de

– Sessenta mil escudos, em duas

quotas eguais pertencentes a Gas
da um dêles sócios, e estão to-
talmente realizadas, é represens
tadas por tódos os bens e valo-
res sociais cm nome da sociedas
de ora remodelada, incluida a in.
dustria de fesinosos com todos
os respectivos pertences e corres-
pondente alverá;

Sexto-—A cessão de quotas ou
de; parte destas a estranhos, fica
dependente do consentimento da
sociedade, a’ qual poderá, ques
rendo, amortiza-las, pagando-as
pelo velor resultante do último
balanço, acrescido da correspon-
dente parte do fundo de reserva,
e dos lucros correspondentes ao
tempo decorrido do ano em cure
ao, achada pela aua média nos
últimos três anos.

Sétimo — Quando a sociedade
não use do direito de amortize-
ção, cabs aos sócios individual-
mente, 6 direito de preferência

na vendas a estranhos, E pretensa
dendo usar dele muis dc que um,
será a quota ou parte da quot:
por 8le- dividida prop rcional=
mente à quota ou psrte de quota
dos pr: tendentes,

Oitavo — E” dispensada a au-
torização da sociedade prra &
cessão de parte de uma yuota «
favôr de um ass:ciado, bem cos
mo para a divisão de quotsa por
herdeiros e conjuga de aócio fr.
lecid »,

Nono — À proposta de aliens
ção será feita à sociedade en
ussembleia, por carta qu por in
termédio da gerência que, nêste
caso e no praso de cingo dia.
convocsrá obrigntórismente & a»
sembleia geral par« resolver :ô.-
bre c direito de amortização. N
caso de decisão negativa, pod:
rão tlogo os sócios usar do direi.
to de preferência consignado no
artigo sétimo. Num caso como
no outro, Bo proponente será da-
do conhecimento no praso de
vinte dias a contar da data em
que foi feita ou recebida a prc-
posta, sob pena de o mesmo ad.
quirir plena liberdade de aliena-
ção.

‘ Décimo — A sociedade será re-
presentada em juizo e fora dêle,

bos os sócios, a quem fica per-
tencendo tôda a gerência dos
negócios da sociedade, sem can
ção: com a remuneração que for
deliberada, e só êles poderão
user da firma social.

Décimo primeiro — Em caso
algum poderá empregarsse a fire
ma em fianças, abonações letras
de favôr, e mais actos ou doous
mentos estranhos aos negócios
sociais,

Décimo segundo — O ano sos
cial é o civil, e os bslanços dar.
se-hão no dia trinta e um de Des
zembro respectivo.

Paragrafo único — Os ganhos
liquidos que se apursrem, dedu-
gidos cinco por cento para o fun.
do de reserva, e até completa ine
tegração dêéste, serão divididos
em partes eguais pera cada um
dos sócios ou seus represent ne
tes,

Décimo terceiro — Quando a
sociedade Gareça de fundos, e não
delibere aumentar o capital, qual
quer sócio poderá fazer supris
mentos, ou ainda recorrer-se 80
empréstimo de estranhos,

Décimo quarto — As reúniões
da sociedade serão convocadas
por carta registado, com aviso,
dirigida aos sócios aom à anteges
dência de cinco dias, salvos os
casos para que a lei exija outra
forma de convocação.

Paragrafo único — Os sócios
ausentes poderão fazerase repres
sentar por procuração conferida
a qualquer dos outros, nos têre
mos da lei,

Décimo quinto — No caso de
falecimento ou interdição de qual.
quer sócio, os sets herdeiros
exercerão em comum os respectis
vos direitos, mas ferase-hão res
prasentar por um dêles junto da
sociedade a quem próviamente
indicarão o nome do r- presentan-
te e, na falta de tal indicaçã,
pelo mais velho com capacidad
legal.

Décimo sexto — Esta socied=.
de não se dissolverá velo fal-ot
mento ou interdição de um só-
ci», Mas poderá diseclver-se por
deliberação de um só dos sócias,

desde que lhe correspondam três |

Companhia de Viação de Sernache, Limitada

Concessionária da carreira de passageiros entre

FIGUEIRÓ DOS VINHOS-SERTÃ
Comunica ao público que, a partir de 25 de Agosto corrente, en-

Exonera cem

tram em vigôr os seguintes horários:

Che. | Part. | Cheg. | Part. | Cheg. | Part.

Figueiró dos Vinhos (Largo
do Municipio) . c à — |14

Sertã (L. Ferreira Ribeiro)) — | 650] — |13,00
,25] — |18,30] — | 19,50] Sernache do Ecnjardin . |
Aldeia Cimeira . : «| 14,37| 14,37] 18,42] 18,42] 20,02] 20,02] Aldeia Cimeira.
Sernache do Bonjardim «| 15,07) 15,10] 19,12) 19,15] 20,32] 20,35] Figueiró dos Vinhos (Lar-

Sertã (L. Ferreira Ribeiro) .| 15,30] — 119,35] — 120,55] — go do Município) . | 7,55| — 114,15] —

7,10! 7,13/ 13,20] 13,33
«| 7,43| 7,43/ 14,03] 14,02

A = Efectuam-se às 2.25, 4,25 e 6.2, Procede de Coimbra e segue a Castelo Branco,

de 1 de Outubro a 30 de Abril, às 3.2s feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 cair ao Domingo,
a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 15,50.

de 1 de Maio a 30 de Setembro, às 3.28 feiras e dias 23 de cada mês. Se o dia 23 caír ao Domin.

| ; go, a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 17,20.

às 3,28 feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 caír ao Domingo, a carreira efectua-se no dia an-
terior. Segue a Coimbra e regressa (horários Be C) E

às 3.8 e 5.as feiras Sábados. Procede de Castelo Branco e segue a Coimbra.s

Para bom entendimento do público esclarece-se que as carreiras Castelo Branco — Coimbra, e vice-
versa, não sofrem alteração com os presentes horários

quartas partes dos votos de todo
o capital,

Décimo sétimc-—Dissolvida «
sociedade, procader-se-bá á lie
quideção e partilha como 8» de-
liberar e dentro do praso legel,

sslvo se algum sócio quizer ficar |,

com o estabelecimento e val res
sociais, ou seja com todo o acti-
vo e passivo da sociedade; e seres
lhechá feita a adjudicação pelo
preço que estipularem, Quendo
porém, mais do que um ócio

pretendam a adjudio:ção, haverá |

licitação entre ôl-a, e será esta
feita ao. que maior lanço ofereça.

Décimo oitavo — Em tudo o
mais, que fôr omisso, regularão
ss disposições da lei de onze de
abril de mil nove centos e um, e
mais legislação aplicável, Assim
o disseram e outorgaram psrante
as testemunhas senhores Carlos
da Silva, proprietário, e Manuel
Dias Farinha, sapateiro, casados,
moradores nesta vila, pessoas
cuja idoneidade certifico por se=
rem do meu conhecimento pes-
soal, os quais vão sasinar esta
escritura com os outorgantes, «
comigo Notário que a escrevi,
depois de por mim ser lida e ex.
plicada em voz alta aos outore
gantes na presença simultanea
dêstes e das testemunhas, apons
do aquêles as impressões digitais
do indicador direito pela ordem
da respeotiva enumeração,

O Notário — a) Joaquim Hen
riques de Almeida.

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2* publicação

Faço saber que no dia 7 do pró-.
aimo mês de Dezembro, pelos 12
horas, no Tribunal Judicial dêste
Julgado, sito na Rua do Ramalhal
desta vila, e nos autos de execução
por custas que o exequente, Minisa
tério Público, move contra o emxe=
cutado Tomás Patrício, viuvo, pro-.
prietário, residente que foi nesta
vila e presentemente ausente em
parte incerta, se hão de pêr em
hasta, pública e arrematar a quem
mais der sôbre os seus respectivos
valôr es, os seguintes bens perten-
centi:s ao referido executado a sa-
ber :— Uma pequena casa de habi-
tação, sita na Rua do Carril, des-

 

VENDE-SE .

AUSCIN SEVEA

ta vila, inscrita na respectiva mas
triz predial sob o artigo n.º 825,
com o valor de 360500; e— Um pes
quemo quintal, sito na Quelha do
Caril, inscrito na respectiva mas

Em bom estado — Tratar com | triz predial sob os artigos numee

-—Dr. António Manoel Fer- |
reira — TOMAR,

Livros de sensação.

«Calcanhar do Mundo», por
Vergílio Godinho; «Lagoa Es-
cura», por Hipólito Raposo; «Cars
tas a um céptico sôbre as fognas
de Govêrno», por José Maria
Pemán; «Dois nacionalismos»,
por Hipólito Raposo; <A História

Sergista de Portugal», por J.!

Preto Pacheco.
À* venda nesta Redacção.

dros 1.793e 1.794, com o valor
de 154500.

Oleiros, 12 de Novembro de 1941,

O Chefe de Secção, — João Te-
aca de Sousa,

| Verifiquei a exactidão,

O Juiz Municipal, — António
E mcir Ponto.

ra

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(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nestá Redacção

Julgado Municipal de Oleiros,

Faça a expedição das suas
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garante a modicidade de
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e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
mais leve dano.

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rio em Sernache do Bomjar-
dim e qualquer dos nossos
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boa à Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
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S:rnache, 4; Tomar, 70; San-
tarém, 200 Lisboa, 45508.

CURSO LICEAL

Professor diplomado lec-
ciona o 1.º ciclo dos liceus
(1.º, 2º e 3.º classes), apre-
sentando a exame.

Nesta Redacção se infor-
ma.

Norberto Pereira

| Gardim
SOLIC!TADOR ENCARTADO

RENAN
Ru» Aurea, 139 2ºDº
TELEFONE 27111

Colecção de 7 postais — 7800

LISBOA

 

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“A comarca da Serrtã

Pobres de Eristo-.

OS MENDIGOS

Vejo os passar a tiritar de frios

por essas ruas a pedir esmola

os rostos tristes, válidos, doentios,
num fadário pungente que desola…

Causa tristesa, causa calafrios

o sem aspectos

Ãos ombros a sacola.

E’ um drama de dor dos mais sombrios
o drama que a sangrar se desenrola.

Quem sabe se já foram venturosos
alguns que agora passam andrajosos
cheios de fome, snjos; despresados ? .

Quem sabe se vivendo na abundancia
os não desnorieou a estravagância
e sofrem o castigo dos culpados ?

LL

OS DESRERDADOS

Mas passam tantos, tantos desgraçados
vitímas da miséria que os fulmina,

viuvas, orfãosinhos, enjeitados,

presos á negra sorte que os domina…

Tantos, men Deas, e passam amarrados
em dolorosa e sórdida ruína E
sem amor, sem carinhos, malfadados *
à truculenta e pavorosa sina !…

Tenhamos coração !… Os pobresinhos
deambulando por ásperos caminhos

são os filhos dilectos de Jesus.

Dêmos-lhe o pão, conforto e vestuário,

sejamos Cirineus no sen Calvário
auxiliando-os a levar a Craz !…

Cardigos
1941

Oliveira Tavares Júnior

Tribunal Judicial

Movimento de Novembro

Distribuição: 3) Acção ordi.
nária requerida por Maria Ribei-
ro, casada com Prancisco Lou-
renço Dias, Lisboa, contra Ma-
nuel Martins bBretes e mulher,
Castelo Branco; Acção de di-
vórcio litigioso requerido por
Bernardino Vicente, Aldeia das
Mulheres, Carvalhal, contra sua
mulher Júlia da Graça Campos,
Tomar; Cata precatória para de-
clarações de inventariante, extraí-
da do inventário orianológico
por óbito de Maria Delgado Dias,
Lisboa; Dita para avaliação de
bens, extraída do inventário or-
fanológico por óbito de Belmira
Du:ião Ma tins, Aviz, 6) Inventá-
tios orfanológicos por óbitos de:
Manoel joão André, Gaspalha,
Alvaro; 10) João Martins Cardo
so, Relva da Louça. Proença-a-
Nova; Manoel Matias Vicente,
Vilar, V.la de Rei; Josefa de Je-
sus da Silva, Estevais, Vila de
Rei; Pedro Martins, Portela do
Curral, Vila de Rei; Luíza Mas
ria, Cabecinha, Vila de Rei; Ma-
tia Cardoso, Espinho Grande,
Proença a-Nova; Manoel Gon-
galves, Monte de Cima, Montes
da Senhora; 13) Maria Farinha,
Sipote, Ermida; José Francisco,
Macieira, Troviscal; 27) Manoel

António, Labrunhal Cimeiro,
Proença-a-Nova. .
ro ea

CARTEIROS RURAIS

Estão abertos concursos, na
Administração Geral dos Cor-
reios, Telégrafos e Telefones,
para carteiros rurais de diversas
circunscrições, entre as quais a
da Beira Baixa,

gia
VIDA ASSOCIATIVA

No próximo domingo efec-:
tuam-se as eleições dos Corpos
Gerentes e Mesas da Assembléia
Geral que hão de servir em
1942, da Associação dos Bom-
beiros Voluntários da Sertã e do
Clube Sertaginense,

Professorado é Ensino Primário

“Foi concedida a aposentação

anual voluntária. de 6 869866 à

professora da escola de Amioso,

freguesia da Sertã, D. Olímpia
A. Abranches das Neves.

— Foram designados regentes
dos cursos nocturnos das Casas
do Povo de Orvalho e Sernache
do Bomjardim, respectivamente,
os professores srs. José Domin-
gos Rodrigues e Anselmo de
Oliveira Tavares.

— Foi transferida do posto es-‘

colar do sexo feminino da fre-
guesia do Pêso para o de Viseu,
ireguesia do Carvalhal, a regen-
te sr? D. Mercedes Dias Car-
reira de Moura. .

– —Por Portaria de 11 de Novem-

bro findo foram providos, defi-

nitivamente nas escolas que vão ||

indicadas, os professores sts.:
da sede do concelho de Oleiros,
D. Adélia Lopes Amoreira Serra
e João Nunes; da Amieira, D.
Emília Augusta Vieira Azevedo
Amador; de: Vilar Barroco, D.
Olinda Vitória da Silva, de Sos
breira Formosa, António: Mar»
ques Flor; do Cabeçudo, D. Fe-
licidade Agostinho Dias, da Co-
deceira (Sertã) D. Dinora Natér-
cia Dias de Sousa; e de Vale da
Urra (Vila de Rei), D. Gracinda
do Carmo Silva Nunes.

— A? professora D. Henrique-.

ta dos Prazeres Leal, que exer-
ceu q magistério em Alhos Ve-

‘dros, concelho da Moita, presen-

temente provida na escola mixta
da Cumiada, foi aplicada a pena
de um ano de inactividade com
50º/, de vencimento, seguido de
aposentação.

LOS

Cobrança de Rssinafuras na
Comarca

Os recibos dos nossos estimas
dos assinantes das áreas de Olei-
ros, Proença-a-Nova, Sobreira
Formosa e Vila de Rei, foram
entregues, respectivamente, aos
nossos amigos srs. Ruy dos San:

tos Madeira, Carlos Sequeira, :

José Ribeiro da Cruz e João
Baptista dos Santos, -a quem de-
vem ser liquidados com a máxi-
ma urgência,

Nas a bomarea
otário le nossos Comespondentes)

Independência de
Portugal

PÊSO; 6 — O 1.º de Dezein-
bro, data da Independência de
Portugal, foi condignamente co-
mêmorado nesta freguesia com
uma interess ntissima festa esco
lar realizada no – panorâmico lar-
go fronteiro á escola mixta. A
ela assistiu, além das entidades
oficiais desta freguesia, muito
povo, e tôdas as crianças da es
cola. No extremo norte do refe-
rido largo foi posta uma mesa, e
junto “desta estacionavam as en-
tidades: oficials, outras pessoas
de representação social, e 2
crianças erguendo bandeiras na-
cionais — o povo, disposto em
anfiteatro ocupava por completo
o amplo recinto, dando o centro
ás criancinhas. :

O acto foi anunciado com uma
salva de morteiros, após o que
se seguiu um brilhantíssimo dis-
curso de exaltação patriótica alu-
sivo à data comemorativa que
tornou Portugal para todo o sem-
pre Independente e livre — profe-
rido pela Ex.m! Sr? D. Maria
Joaquina Boavista, muito ilustre
e distintissima professora oficial
nesta localidade. Seguidamente
todos os alunos da escola, can-
taram, acompanhados da sua pro-
fessora, senhora D. J. Boavista,

at hinos religiosos e patrióticos,

oúvidos com o maior agrado e

| respeitoso silêncio da assistência.

Para encerrar com o maior
brilho esta enternecedora e inol-
vidável festinha, cuja impecável
organização e maneira atraente
como decorreu, coubs: exclusiva-
mente á esclarecida iniciativa da
Ex.” professora em referência,
que justamente foi alvo dos maio-

se ainda, com a maior perícia, e
revestidas de trajes adequados,
por sinal de um pitoresco muito
engraçado em numerosas danças
típicas que arrancaram á assis-
tência fartos aplausos, propor-
cionando-lhes uns momentos bem
animados.

Por último, um benemérito da
nossa terra, que assistia á sole-
nidade do acto, fez distribuir,
num gesto que muito o nobilita
grande quantidade de bolos a to-
d’s as criancinhas, que gulosa
mente os deliciaram com sofre-
guidão.

“Casa do Povo

À inauguração da sede da Ca-
sa do Povo desta localidade, que
era aguardada com o mais vivo
interêsse do povo desta iregue-
sia, para o passado mês de Ou
tubro, não pôde sê-lo então, em-
bora fôsse esse o desejo muito
sentido da sua Ex.””* Direcção,
devido, infelizmente. a motivos
de ordem técnica, não previstos
no projecto da referida edifica-
ção. Desta maneira, a solenidade
daquêle acto, tão ardentemente
desejado, foi adiada temporária-
mente. Todavia uma coisa temos
como certa: a Sua Ex.”* Direc-
ção envidará todos os esforços
possíveis para no mais curto
prazo prover ao necessário que
agora obsta a que procedamos á
sua inauguração.

Éste é, afinal, o desejo do po=
vo desta freguesia.6

otofpget
ATENÇÃO

A Administração dêste sema-
nário, mediante pequena comis-
são, encarrega-se, na Vila e con-
celho da Sertã, de tratar da
aquisição de documentos nas re-
partições públicas e cobrança de
“quaisquer importâncias, mesmo
| daquelas que digam respeito a
assinaturas de jornais, revistas ou
| outras publicações.

Comemorando a data da ,

1887, concluiu o curso em Julho

res elogios, as crianças exibiram-

“quási todos os seus bens para

mos sentidos pêsames.

+N ecrologia

Gónego Benjamim Verissimo
da Silva

No dia 1.º do corrente faleceu,
em Sernache do Bomjardim, don-
de era natural, o Rev.º Cónego
Benjamim Verissimo da fSilva,
de 69 anos de idade.

O extinto entrou no Colégio
das Missões de Sernache em

de 1896. foi ordenado de pres-
bitero no ‘ano imediato, em que,
também, cantou a ‘sua primeira
missa. Ainda no mesmo ano em-
barcou para Macau, sendo no-
meado capelão e director dos
calégios a cargo das religiosas
canosianas; pouco tempo depois
partiu para Timor e foi nomea-
do capelão e director dos colé-
gios de beneficência de Dili;
meses depois ficou exercendo O

cargo de ajudante do Superior

das missões de Timor, que sem
pre acumulou até à sua saída da-
quela província. Fundou uma
missão no Reino de Hermera on
de, com o auxílio do Rei D.
Francisco Martins, conseguiu em
7 meses edificar uma boa capela,
enriquecendo-a com as alfaias e
mais utensílios necessários ao
culto trazer ao Catolicismo 639
almas e fundar uma escola bas-
tante freqiientada, tendo sido
louvado por tam assinalados
serviços.

Após um largo período de in-
tensa actividade missionária em-
barcou, de regresso ao País, em
30 de Março de :1904 e pouco
depois foi nomeado secretário
do Colégio das Missões de Ser-
nache e posteriormente prefeito.

O Revº Cónego Benjamim
da Silva, por falta de saúde, es-
tava há bastante tempo afastado
das suas funções sacerdotais.
Era irmão das sr.ºº D. Leopoldi-
na da Silva Garcez e D. Ifigénia
da Silva Gonçalves, espôsa do
sr. António Silva Gonçalves, de
Sernache do Bomjardim |

O funeral efectuou se no dia
imediato com grande acompa-
nhamento, revestindo-se da maior
simplicidade por determinação
expressa do extinto.

No. seu testamento o Rev.
Cónego Benjamim da Silva le-
gou a sua casa de habitação e

a criação dum asilo a fundar sob
o patrocínio de Nun’Alvares Pe-
reira.

A’ família enlutada apresenta-

HO

Bênção de uma lápida dedica-
da a N. S. da Conceição

Na passada 2.º feira procedeu
se, nesta Vila, à bênção solene
de uma lápida com a imagem de:
N. S. da Conceição, colocada na
fachada da casa do sr. Luiz Iná
cio Pereira Cardim para o lado
do Largo do Chafariz.

A iniciativa partiu do Rev.
José Ramiro Gaspar, digno pá-
roco da freguesia. Muitas deze-
nas de fiéis assistiram à cerimó-
nia.

— COLO
«Socôrro do Natal»

Acaba de ser instituído oficial-
mente o «Socôrro do Natal», ten
do, como finalidade, distribuir,
desde 24 de Dezembro a 6 de
Janeiro, alimentação e vestuário
às famílias necessitadas em todo
o Pais.

Porque êste movimento pro=
cura atingir por forma mais equi-
tativa as necessidades que é de
uso socorrer através dos bodos
do Natal e fim do ano, não se-
rão concedidas as costumadas
licenças para peditórios ou subscriçãos públicas, sob. qualquer
forma ou pretexto, destinados a
essa forma de prestar assistência.

Todos os. óbulos generosos

deverão reverter para 0 «Socôr= |

ro do Natal».

Monge Vit Viniola à vogião |

Relatório sôbre a campanha de assis-:

tencia técnica nos concelhos de Sertã, .
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei,

pelo técnico Joaquim de Moura Portugal
V
(Continuação do n.º 271) ‘

Adegas e material vinário

Descrição geral das adegas e do ma-
terial vinário — Aqai, na região onde
prestei os meus serviços, é difícil en=
contrar-se uma adega construida des.
baixo dos mais elementares princi
pios técnicos e apetrechada com o
material necessário para um racional
fabrico de vinho. Estas instalações
limitam-se a uma só casa, onde as
upas são manipuladas, o môsto fer
mentado é o fataro vinho.

Sendo o vinho tam sasceptivel de fix
xar maus cheiros e adquirir gôstos
extranhos, seria lógico que os môstos
fermentassem numa casa á parte dos

vinhos velhos, facto êste que não tive .

o prazer de presenciar. ai
Por falta de vasilhame e ainda de=

vido aos processos rotineiros como é

feíto o vinhó nesta região, não pade=.

ram ser segaidos totalmente os meus .

conselhos.

A maioria das adegas que observei,
a não ser am ou outro vinicaltor mais
abastado, são térreas, tendo mesmo:
observado algamas com o chão enlam
meado, o teto e as paredes não form
rados, dificultando por isso uma him
giene cuidadosa. Cheguei mesmo a
encontrar algumas exalando cheiros
naaseabandos, revelando não haver
ali os mais elementares preceitos de
higiene e a ignorância absolata do
mal que podia advir ao môsto fermen»
tando naquelas condições ea um vin
nho conservado naquéie meio. Mates
rial vinário é maito deficiente nestas

adegas. limitando-se a uma série de.

dornas, baldes para descarregar as
uvas para serem lançadas no lagar e
aí pisadas. Ancinhos, pás, por vezes

construídos de ferro, dos quais se ser».

vem sem qualquer isolamento nas
partes que contactam com o môsto, e
pouco mais, sem esquecer uns desen»

gaçadores manuais a que dão o nome.

de «cirandas».

Condições higiênicas das adegas e de.
material vinário — Antes de se iniciam
rem as pindimas, as adegas são mais:
ou menos desocupadas, pois, durante
o ano, servem ireqiientes vezes de ar=

mazém de retém a produtos diversos.
O pavimento, o vasilhame e algumas .

vezes parte do restante material pin
nário, é lavado com -algamas águas,

ficando assim apto para a manipulas –
ção da nova colheita. Acontece, po= .

rém, que maitas vezes o pasilhame en»

contra-se atacado de certas doenças ‘

contagiosas, insusceptíveis de desapam.

recem somente com a lavagem de:
água simples e, por essa razão, O prom

duto néle armazenado é contagiado:
com frequência. Entre as doenças que
mais vulgarmente atacam o vasilha»
me, figuram, como principais, a azen:
dia e os bolôres, além de outras de
menor importância.

A-pesar-de se encontrarem nesta

região certos vinicaltores escrapalo=
sos na boa higiene das suas vasilhas,.
é difícil encontrar-se ama irrepreen=
sipelmente lima, pelo que tive neces=
sidade de aconselhar alguns .tratam
mentos de desinfecção para estas.

Desintecção do vasilhame e do mate-
rial vinário — Não basta ter uvas sás,
não basta corrigir os môstos, porque
um vinho bom lançado numa má vam
silha será mau vinho dentro de poaco:
tempo. E’ da qualidade da vasilha que
depende 100 º/o a qualidade do prom

duto nela armazenado Porém, infes

lizmente, deparei a cada passo com
pinicultores que desconheciam que as»
sim é, e que por essa razão não dis»
pensam ao vasilhame e restante mar

terial vinário, os cuidados indispensá- ;

veis de que carecem. DA

Conforme já atrás Írisel, os vinicals’.

tores desta região vinícola limitam=se
a lavar com água fria e simples—dois
ou três dias antes de iniciarem as
pindimas — o vasilhame que vai ser=
vir para arrecadar o prodato de um
ano de árduo trabalho dedicado às ces
pas, quer êste se encontre em bom ou
maa estado de sanidade. Devido aos
poucos caidados dispensados ao vasi=
lhame, após a saída do vinho, êste,
regra geral, encontra-se atácado das
doenças mais variadas. ,

cuidados que tive ao chegar à região
foi dedicar especial atenção ao tratas
mento do referido vasilhame e do max
terial vinário-

Entre outros tratamentos que tive
a oportunidade de aconselhar, cito
aqueles que melhores resultados prós

ticos me deram, os quais se seguem :

em resumo.

Vasilhas novas de madeira — Pata
cada pipa de capacidade prepara-se a
seguinte solução: água fervente, 50
litros : sal de cozinha, 5 quilos. Lan»
case a solução dentro da vasilha que
se pascoleja energicamente de iorma
a bater dentro dela a água salgada.
Repete-sse a operação tantas vezes

quantas as necessárias para que a .
água saia bem clara e, finalmente, |

lava-se com água limpa.

(Continua)

otipado, –
pois, por êste facto, um dos primeirosros

 

@@@ 1 @@@

 

“A Comarca da Sertã.

Votasa lápis! Pagumento de Asitatutas

Acedendo ao nosso pedido,

Vino egolução: justa silmpútica

À margem da guerra |

Sabe tôda a gente da Sertã as

elrcunstâncias em que ocorreu a.

morte de José Nunes da Silva,
diligente e zeloso funcionário da
Câmara Municipal: numa atitude
resoluta de quem’nião temia qual-
quer perigo, por mais clâramen-
te que êle se mostrasse e por es-
pírito de abnegação, porque pre-
tendeu defender dois guardas re-
publicanos – que. tentavam domi-
nar-o tresloucado António Fran. |
cisco da Silva, de Vilar, Nunes
da Silva lança-se sôbre êle, sen-
do atingido mortalmente por uma |
navalhada. . SA | |
Passou se a tragédia em 24 de
Maio do corrênte ano no edífício
dos Paços do Concelho. José

CE” (Continuação)
NO mercado de sábado..pas-

“ Sado, primeiro do mês pe-‘
dia se pelo gado suíno um pre: ,

ço extraordinário. Quere dis

zer que a carne de. porco sa-|

dirá, dentro em ponco, a cifras
fabulosas Bem sabemos quea

época é de dificuldade e tndo

está cada vez mais caro, mas
é singular que nos anos em
que há mais azeite é que o pa-
do suíno ê mais caro.

No sábado corriam os se-.

guintes preços: . sardinha,
graúda e de muito boa quali.
dode, 4 3850 e 4800, 0 quar-

“Peito por circular .já enviada a

t dos os prezados assinantes da
Província, dignaram-se pagar as
suas assinaturas, até os números
que vão indicados, os srs.:

António Duarte, Santarém, 279,
108; António: “Lopes da: Mata,
Barreiro, 288. 10$ António Rosa
Mela, Cantanhede, 282. 108; .Ar-
mano Martins: Carvalho, Belas,
272, 118; Augusto Pinto.da Mos

tomam

Praia, do Ribatejo, 277, 108; Ma-
noel Cargaleiro, Foz do ‘Co-

ta, Covilhã, 271, 108; Tenente
Jerónimo Tasso de Figueiredo, . .
Santo Amaro de Oeiras, 277,
108; Joaquim Rodrigues Manta, ‘
Gouveia, 284, 108 Luizida Cruz,“

Nunes da Silva foi vítima do seu . teirão; ovos, 6800, a dúzia;

dever; não vacilava, um momen-* castanha, 7850 e 8800, a ra-
tô sequer, no seu cumprimento soira; galinha. 12800 (preço

brão, 274, 108; Manoel Vicente ;
Beato, Malvica. 7350; Dr.* D.:
Maria Emília Rossi Ferreira de

a oa

– lução que se apresentava.

– por vezes, de desempenhar mis-

um prédio sito no Largo Dr. joão

Lotação em altomóveis particulares

fôssem quais fôssem as circuns-
tâncias, por mais difíceis, que !
se depara sem. Assim o reconhe- |
ceu o ilustre Presidente da.
mara, sr dr. Carlos Martins, que,
num gesto digno de todo o elo
gio e ditado por um alto sentido
de Justiça, expôs ao sr. Gover
nador Civil as causas da morte
do pres’imoso e dedicado funcio-
nário, lembrando que a família,
desprovida. de meios de subsis-
tência, deveria-ficar ao abrigo da
miséria e, por outro lado, pre-
miar-se-ia o mérito de quem mor-
rera no seu posto; uma compen-
sação, neste caso, apresentava se,
ainda, como um forte e salutar
estímulo a imperar aa conduta de
todos os. funcionários que, pela
natureza das suas funções, têm,

sões ariscadas, sujeitas, por con-
seguinte, a uma agressão. O ilus-
tre Chefe go Distrito-atendeu a
petição com o interêsse que lhe:
merecem tôdas as causas legíti-
mas, se antes concordara, por
alvitre do sr, Presidente da Cà-
mara, que o logar de José Nunes
da Silva fôsse preenchido: pelo
filho, agora empregou todo o seu
esfôrço e boa vontade por que à
viúva e às duas filhas menores
da vítima se concedesse uma pen

são de sangue. Foi a melhor so-

– A causa da família de José Nu-
nes da Silva foi apreciada, pelos
srs. Governador Civil e Presi. !
dente da Câmara, com uma de-
dicação pouco vulgar e vista por
um: critério de equidade, que me-
rece tôda a nossa simpatia e ca.
loroso aplauso. :

Ea
Câmara Nunicipal’

“Principais deliberações toma
das em sessão de 3 do corrente:

-Nomear para a Comissão Per.
manente de Avaliação da proprie-
dade rústica e urbana, no ano de
1942, Manuel Nunes e Joaquim
Francisco;

“Encarregar os mesmos indiví-
duos-de proceder à avaliação de

António de Azevedo, no qual se
prevê a instalação do quartel de
bombeiros;
“Proceder à arrematação da azei-
tona das oliveiras municipais si-
tas na Bica; :
Fazer a distribuição de mates :
rial escolar por 12 postos de,
ensino e algumas escolas;
-Autorizar vários pagamentos,

redonda

-Levantando:se constantemen-
te, dúvidas sôbre o excesso de
lotação, em carros ligeiros par-
ticulares, informa a Direcção Ge
ral dós Serviços de Viação que
existe, para êsses carros, certa
tolerância, que nem sempre é res-
peitada, o que dá -motivoa re- .
clamações que podiam evitar-se,
desde que os condutores tives-
sem conhecimento dêsse facto.e
à Polícia se limitasse a cumprir
O – que estáestabelecido. Assim,
os automóveis ligeiros particu-
lares podem transportar, além da
sua lotação habitual, uma criança
de idade não superior a 10 anos. |

 

médio); frango,.4800 (preço
médio). Ea

Milho é que não aparece na

praça há umas poucas de se

manas. Nem um bago para
mostral fi
efnge dB epa
GOMO os dias de Natal e
Ano Bom coincidem com
as. feira, dia em que é proi-
bida a circulação de antomó-
veis particulares por motivo
das restrições de gasolina, a
Direcção do Antomóvel Clab
de Portugal solicitou autori-
zação, ao sr. Ministro da Eco-

‘nomia, para que a circulação

seja livre nesses dias, permt
tindo-se, assim, a fácil deslo-
cação de muitas pessoas que
desejem visitar suas famílias.
Um pedido justo, que nos
parece deve ser atendido.

ES pg

DOIS marítimos de Setúbal
receberam, há dias, do

adido aeronáutico inglês, sr.
JF. Chriber, prêmios em di-
nheiro e emblemas da heróica
R. A. F.por terem prestado va-
lioso auxílio, com risco da vi-
da, à tripulação dum hidroa-
vião britânico quando, por oca-
sião do ciclone de Fevereiro e
em consegiiência do forte ven-
daval, êle teve de amarar jun-
to à praia de Troia.

A Inglaterra nunca perde a
ocasião de mostrar a sua gra
tidão e generosidade,

61

Natal dos Pobres

‘* Cá estamos outra vez a apelar
para as almas csridosas, sendo
desnecessário lembrar-lhes que o
Natal não está longe e é dever
imperioso de todos nós, cristãos,
proporcionar aos pobrezinhos um
pequeno confôrto e alguma ale-
gria no dia de Natal.

Dinheiro, géneros, roupas, tu-
do aceitamos. Tudo quanto vier
ajudará a minorar indizíveis so-
frimentos e angústias. O pouco
será tam bem acolhido como o
muito, pois certo é que muitos
poucos fazem muitos.

Há por aí muito lar sem pão,

| muitos velhos e crianças sem

agasalho, a tiritar de frio, sem
um farrapo para se cobrirem,
sem um gravato para a fogueira,
sem fio de azeite ou migalho de
toucinho para temperar um cal.
do! No casebre desolador impe-
ra a miséria, o frio e a fome ne.
gra!

Lembremo-nos todos dos po-

* brezinhos, sem outra conpensa- ;
“ção que não seja pr-ticar um ele-
‘mentar dever de Humanidade.

a

Abrimos, pois, uma subscrição
para, com o seu produto. distri
buir géneros na véspera do Natal
aos pobres mais necessitados:

Transcorte . . 60800
D. Olmida Lopes de San-
ce Marinha Manta,
Gouveia . “o 10800

A transportar ,

Castro, – Vila. Flor, 274, 10$; D.

281, 103; Engenheiro Agrónomo
Mário Baptista Alegria, Evora,
216, 108; Dr. Mário. Tavares,
Labrugeira, 268, 108$.

mentos. Í
o

culares pedindo a liquidação das
assinaturas, e ainda o não fize-
ram a é à data, rogamos a fine-
za de não demorarem a remessa
das importâncias inuicadas, evi-
tan io, assim, causar-nos trans-

dêste semanário traz elevados

encargos.

Marco Posta

Er.” Sr António Benja

mim Mendes — Estreito : Para
liquidação de 5 recibos recebe
mos 42850, que muito lhe agra-
decemos. E
“Exrº Sr. Joaquim das Ne.
ves—Nampaula—hova Chaves
(Africa Oriental) Em 30 de
Novembro recebemos a s/ preza

da carta de 4 de setembro, que
muito agtadecemos e de que re

do B. N..U., que produziu 45800
metropolitanos. Responuendo, de-
vemos dizer lhe que, em devido
tempo, começamos a expedir o
jornal desde o:;n.º 117, cancelan-

135 por. ter vindo devolvido o

pelo Correio; ficou, pois, incluin-
do as despêsas de correio, um
débito de 21800, de que enviá-
mos novo tecibo à cobrança em
22/10/940, também devolvido em
26/4/41, o que nos levou-a pe-
dir-lhe por escrito, directamente,

Em vista da s/ carta recomeçá
mos a expedição a partir do
n.º 263 e, com a importância de-
signada. de 45800, fica o débito

paga até o n.º 286. Pedimos-lhe
o obséquio de nos remeter, di
rectimente, mais fundos ou, se
o. preferir, pode fazer a remessa

Silva, digno Aspirante do Qua-
dro Telégrafo Postal da Colónia
de Moçambique em Lourenço
Marques, Aqui estamos sempre
ao s/ incondicional dispor.

ro

Como auxílio ao nosso semas
nário enviou-nos a importância
de 5$00 o sr. Joaquim Rodrigues
Manta, de Gouveia.

Pelo sr. Joaquim Patrício Men-
des, de Bajoné (A’frica Oriental)
| foi-nos indicado, para assinante,
o sr. José Duarte Carvalho, da

“mema localidade; também pelo

sr. José Nunes Cardoso, de Lis-

: boa, nos foi indicado, para assi,

‘nante, o sr. António Baptista, da
mesma cidade, . do
A todos, os nossos melhores

70800 hsagradecimentos,

Maria. de Gusmão -Mesão Frio,

-Os nossos sinceros agradeci- |

À todos a quem enviámos cir-

tôrnos, pois que a publicação |

tirâmos uma nota de: Esc. 50800.

do a expedição a partir do. n.º.
recibo de Esc. 53$00, enviado.

a liquidação dos referidos 21800..
liquidado e ainda a assinatura.

para o sr. António Francisco da

OS AMIGOS DA «COMARCA»

“ Operações no Deserto da Libia. Uma inesperada surtida bri-

tânica permitia aos ingiêses obter informações sôbre o
potencial inimigo e foi ocasião de tomarem centenas de

prisioneiros e destruirem muitos tanques e canhões
germânicos antes de voltarem a Tobruk.

À Câmara Corporatina Verificação dos Poderes dos

aprovoll o parecer sôbre
a «Lei dos Meios»

A secção de Finanças e Eco-
nomia Geral da Câmara Corpo-
rativa, formada pelos srs. Dr.
Rui Ulrich, Ezequiel de Campos,
Velhinho Correia e Albino Viei-
ra da Rocha, aprovou o parecer
dêste. sôbre a. proposta <Autori-
zação de Receitas e Despesas
(Lei dos Meios) para: 1942.

De acôrdo com esta autoriza-
ção as taxas da contribuição pre:

Idial do ano de 1942 serão ve

10,5 por cento sôbre o rendimen-
to dos prédios urbanos e de 14,5
por cento sôbre os rendimentos
dos prédios rústicos.
Continua a cobrar-se no ano
de 1942 o adicionamento de 4
por cento ao imposto sôbre as
sucessões e doações a que se re-
fere o artigo 2.º do decreto n.º
19.1969, de 29 de Junho de 1931,

valor dos bens abrangidos na
liquidação do referido imposto

cento a taxa para as transmissões
operadas a favor de descenden-
tes quando iguais ou inferiores
a 5.000
cada um déles.

ir Entdo
AMIGOS!

À Corporação dos Bombeiros
Voluntários, que ainda deve al-
guns milhares de escudos pela
aquisição do . pronto socôrro de
que carecia em absoluto e preci-

de metros de mangueira, pede a
todos os Sertanenses e amigos
da Sertã para a auxiliarem den-
trá do máximo das suas possibi-
lidades. ia
Tratase de uma corporação
humanitária, cuja existência é im-
| prescindível porque garante a

veres em caso-de sinistro.
Prestai-lhe, pois, sem reservas,
o vosso apoio incondicional,
«Vida por vida» é o seu lema!
Ele soa aos nossos ouvidos como
toque estridente de clarim:!

GrOs—

“ Pelo sr. General António G.
Couceir.: de Albuquerque foi nos
entregue a importância de 100800,
a distribuir: 50800 pela Miseri-
córdia, 25800 pela «Sopa dos
: Pobres» e 25800 p los pobres
| nossos protegidos,

Muito reconhecidos, agrade-
FEemas, novos Vereadores

” Teve lugar no passado dia 5
“do correnie a reiiniao para a ve-

– rificação de poderes dos Verea-

dores da Câmara Municipal da
Sertã que hão-de servir no qua-
driénio que princípia em Janeiro
de 1942,

“Compareceram todos os Ve-
readores efectivos eleito:, e 2
substitutos, não tendo compare-
cido os restantes por motivo de
falta de saúde.

Após a verificação de poderes
procedeu-se à elcição do mem-
bro da Câmara que, por fôrça
do art. 288 do Código Admi
.nistrativo, ha-de representar o
Município no Conselho Provin
cial, tendo siso eleito, pela
maioria de 4 votos, o Presiden-
te da Câmara. Em seguida o
mesmo Presidente agradeceu a
prova de confiança dada pelos
Vereadores e saiidou a Câmara
que acabara de constituir-se,

incidindo aquela taxa sôbre o

relativamente a cada beneficiário, ,
Pela referida proposta de lei
continuará reduzida a três.por.

escudos, em relação a:

sa de comprar algumas dezenas

conservação da vossa vida e ha-

acentuando que tem a certeza de
que a nova Vereação, tai como
aconteceu com aquela cujo exer-
cício esta a’findar, num estôrço
de franca cooperação com o Pre-
sidente não se poupará a traba-
lhos a fim de pocer continuar a
obra de engrandecimento do con-
celho que vem sendo realizada.

Por unanimidade foi delibera-
do enviar telegramas de saiida-
ção a Suas Excelências os Se-
nhores Governador Civil, Minis-
tro do Interior e Presidente do .

Conselho.
RS

Cobrança de assin:turas na
Província

Dada a impossibilidade de fa-
zer a’ cobrança das assinaturas
pelo correio, como era costume,
vimos rogar a todos os nossos
prezados assinantes da Provín
cia o obséquio de nos enviar a.
importância necessária para re-
gularizar o pagamento das suas
assinaturas, utilizando a emissão
de vales do correio, Os que re-
sidem em localidades onde não
existem estações emissoras de
vales e não tenham possibilida-

| de de aproveitar a estação mais

próxima, podem enviar-nos es-
tampilhas po-tais de 50 centavos..

Na “secção «Pagamento de as-
sinaturas» daremos conta dos
recebimentos e indicando até
que número fica liquidada a as-

 

BENEFICÊNCIA.

sinatura.

Pela atenção que se dignarem
prestar a êste pedido, antecipa-
damente apresenta agradecimen-
tos
| À Administração
|
| Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco