A Comarca da Sertã nº254 25-07-1941

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FUNDADORES +=
a Dr. José Carlos Ehrhardt ue
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— Antônio Barata e Silva o
Dr. José Barata Corrêa e Silva,

Eduardo Barata da Silva Corrêa

N.º 254

Notas .. »

ACABA de se criar o Hospi-
pa – tal «Júlio de Matos» para
— o tratamento de doenças men

tais, sendo êste o segundo de

fundação oficial, pois o pri-
meiro foi o de Rilhafoles, em

1852, por iniciativa do mar-

quês de Saldanha.

Os restantes que existem no
“País são de origem particular

e assim se explica, em parte,

que haja um pavoroso número

de alienados sem receber o ne
cessário tratamento, abando-

“por carência absolata de meios

e outros porque as famílias,
— supondo criminosamente que
o mal é incurável — e que fôs-
; não gastar di-

u internamen-

É itais próprios, umano que
“no Pais existe am elevado nú-
mero de médicos especialistas,
“alguns de tanta competência
* que são de sobejo conhecidos
“no estrangeiro.
— A quantidade de doentes
— mentais cresce, fantâsticamen-
te, de ano para ano e só uma
pegueníssima percentagem
consegue tratar-se porque nos
– hospitais e casas de saúde lu-
ta-se com falta constante de
vagas.

O hospital «Júlio de Matos»
tende, como objectivo princis
pal, a precaver contra a decla-
ração nítida do mal, proteger
o doente, curácio e readaptá-
lo à vida e funcionará, muito
especialmente, como centro de
assistência médico-social des-
tinado à observação, trata.
mento e profilaxia das doen-
ças mentais.

gg apr
CHAMAMOS a atenção do

Câmara publicado nontro lo.
gar e especialmente para o pa-
rágrafo que tende a proteger,
de dano ou destraição, a cor-
tina e bancos da Alameda Sa-
lazar.
Rs rega

NTRE as numerosas crian»

ças que êste ano se apre-

sentaram ao exame elementar,
no nosso concelho, as melho-
res habilitadas eram as do
posto escolar da Foz da Ser
tà, de que é regente a sr.º D.
lida “Bravo Lima.

O facto merece referência €S=
pecial pela demonstração ine-
qguívoca de muito zélo e com»
petência, não se prestando a
“ erradas interpretações porque

nos foi garantido por pessoa
“ insuspeita e de toda a autori-
dade para o afirmar,

“nados à sua triste sorte, uns.

público para o edital da |.

Quem acode à Penuena Imprensa?

XCLAMAÇÃO que circula lés a
lós da terra portuguesa. O gran-
de número de interessados que se
deviam unir, esforçando-se para

que à Imprensa Regional, quem de direito,
lhe defina a posição oficial a que todos as

piramos, ouvem os clamores dos devotados

à nobre causa da organização preconizada
pelos apostólos sacrificados e, indiferentes
uns, comodistas outros, deixam correr o
marfim, continuando os jornais da proviu-
cia a debater-se numa aflitiva situação,
que o talentoso director do categorizado
jornal «O Figueirense», em sucessivos ar-
tigos calorosos, tem descrito e solicitado
a intervenção dos confrades do Norte, Cen-
ro do. País e Sul. Brada no deserto, não

ados afirmando que

Tirso, «Correio Elvense», de Elvas e 4

| Comarca da Sertã, as restantes centenas de

jornais alheadas dos clamores que recla.
mam uma acção comum.

‘Se Ramalho Ortigão existisse nesta
hora inquietante que atravessa a Europa,
como julgaria certos directores dos jornais
distanciados da elevada noção dos deveres
que incumbe a um jornalista na vida mo-
derna dos povos. Sabemos o que escreve-
ria mas, reservámo-nos para falar na pró-
xima reúnião magna da Imprensa Beirá,
dirigida pelo jornal «Diário de Coimbra»,
orgão oficial do movimento regionalista
Beirão e, patrocinada pela Directoria
da Casa das Beiras, a animadora e supe-
rior representante do Regionalismo, sob a
divisa: Beira e Pátria.

Eº que, os filhos do coração de Portu-
gal, não esquecem que o regionalismo é a
expressão fundamental e pura da naciona-
lidade.

Não há patriotismo sem regionalismo

e só pela sua divulgação, enraizando-o na
alma do povo, poderemos tornar em factos
o almejado Ressurgimento Nacional.
E quem, maior influência pode exer-
cer no espirito público, educando-o, orien-
tando-o, pará o amor à terra em que nas-
ceu, melhor que ninguém — a Imprensa
Regional.

Na autorizada opinião do director de
«O Figueirense», os resultados dos clamo-
res expressos nas colunas do seu arauto,
tera sido nulos, talvez porque nem todos
estejam suficientemente identificados com
a profissão. Ele que o diz…

e «O Democrata», de |
| Aveiro, «O Castanheirense», de Castanhei-
ira de Pera, «Semana Tirsense», de Santo

Rope

Estamos plenamente de acôrdo com o
prezado colega Comes de Almeida, noss»
irmão na luta jornalística de saiidosos
tempos:

Mas êste desinterôsse não deve amor:
tecer a ideia que corresponde a uma ne-
cessidade e que, como tal, tem de ser rea-
lizada.

Basta que se juntem alguns homens
de boa vontade dispostos a levar de ven-
cida a tarefa que todos desejam ver efecti-
vada, mas a que se não dispõem com o in-
terêsse que lhe deve ser dispensado.

As pequenas tiragens, porque peque-

no é o raio da sua acção, tôm necessidade,

de se organizar, não só para assegurar a

sua posição econômica e garantir o seu fu-
‘turo, como também para sé poderem defen-
der de todos os ataques que porventura lhes

possam ser dirigidos com o propósito de
as aniquilar.

Eis para o que tenazmente trabalha-
mos—organizar o viver da imprensa regio-
nal em igualdade com os colossos da pu-
blicidade, conquistando novamente as re-
galias que nos foram concedidas pelo de-
creto 19.493, de 23 de março de 1981, da
autoria do então Ministro do Interior ilus-
tre Coronel Lopes Mateus e actualmente
presidente da direcção da Casa das Bei-
ras, a patrocinante da reúnião magna da
Imprensa Beirã, que dentro de dois meses
o máximo, se realizará na luxucsa sede do
categorizado «Diário de Coimbra».

Ali, apresentaremos ao placet dos
valores positivos que no conclave intele-
ctual vão ocupar o seu fauteuil de Mestres,
o projecto para a criação do nosso Sindi-
cato, Federação ou a Ordem da Imprensa.

Se a história não reza dos fracos,
também desconhece da existência dos in-
diferentes ao serviço do convencionalismo.

R. Larangcira

Adelenda — No. momento em que terminá-
vamos este artigo, o correio traz-nos os confrades
«Defesa de Ardute que, nio logar de honra trans-
creveu o nosso último artigo publicado no «Diá-

rio de Coimbra», apoiando a realização do Con- |

gresso, louvando a nossa atitude, apoiando-nos
pela doutrina expressa

«Ecos de Sintra», vê no Congresso a fórmu-
la precisa à solução orgânica da imprensa regio-
nal e publica nossos artigos, solidarizando-se
com as aspirações que defendemos.

À César o que a César lhe pertence.

R. L.

Passagens de Classe

Transitaram para o 6.º ano do
liceu os srs. Aurélio Nunes Core

rêa e Arlindo Craveiro, alunos
do Colégio «Vaz Serra», de Ser-

nache do Bomjardim e Lauriano |

Alvares, de

Ferreira, aluno do Colégio Nun | na Escola «Jacome Ratton»,
“Tomar; para o 8.º,
omenino António Baptista Manso, ves.
alufio do liceu de Castelo Bran-
co; para o 3.º, a menina Izaura
da Conceição Alves, aluna do
Colégio «Vaz Serra». .
Completou o 3.º ano comercial

de
Tomar, o sr. Henrique Pires Al-

Às nossas felicitações.

Este número foi visado pela Co-
missão de Censura de Cas-
telo Branco

Compacto 8 ted
O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO NA :
= Eduardo Sonata da Filo Concia HP PORTELA FENÃO
E mma REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO mendes e
o | ÍRUA SERPA PINTO -SERTA avi O
> TELEFONE]
<[ PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 012

ANOVI O. | iebdomadári regionalista, igédênto defensor dos interêsses da comarca da Sestã: concelhos deSertã | (EO

7 | Oleiros, Proença – “gm Nova e dios de Rei; e ga e Fueaidos e E Neo conselho de Mação) | 1944

ea dd lápis

RESOLVEU a Direcção da
— Filarmónica «União Ser
taginenses, e muito bem, dar
concertos em tódas as sedes
de freguesia do concelho, aos
domingos, durante esta época,
alternando-os com os a reali.

zar na Sertã.

Já que a Filarmônica está
privada de comparecer em fes-
tas de igreja, não deixou de
se tomar uma medida prática
e inteligente, que visa, simuls
taneamente, dois objectivos;
continua-se cuidando da cul.
tura musical dos componentes
e proporciona-se ao público
uma diversão expiêndida e o
£gósto pela arte mais bela que
até o presente nos foi dado

| conhecer. .

O primeiro concerto reali-
za-se em Sernache do |Boms
jardim num dos próximos dos
mingos e o imediato na Vila |
de Pedrógão Pequeno.

Por certo o povo das fregues
sias não deixará de avaliar,
em tôda a sua extensão, uma
iniciativa que é digna do maior
lonvor e, por isso mesmo, me-
rece ser devidamente acarinha-
da; só assim ela poderá robus»
tecer-se; só assim a idéia pros:
seguirá, rodeada daquêle en-
tusiasmo que é indispensável
a tódas as manifestações de
espírito. Esta iniciativa tem,
também, um cunho de amiza-
de, que não deve ser esquecido,
prestando se, por outro lado,
a um mais perfeito estreitas
mento ae relações. ;

Estas circanstâncias dogiaia
nos a augurar lhe o melhor

êxito.
PO se

NOTA-SE, com fregiiência,

irregularidade na ilamis
nação de algumas ruas e lar»
gos, certamente pelas lâmpa-
das que se fundem e não se
substituem de pronto. Verifi«
ca-se também grande deficiên-

cia de luz no Adro ena Praça

e escassez, quási absoluta, na
Carvalha,

Para isto chamamos a aten»
ção da Câmara.

ro

HÃ jornaleiros na freguesia
da Sertã que vêm recla-
mando, com insistência, o au-
mento da jorna, baseando-se
na subida geral do custo da
vida e, designadamente, do
preço do milho. Parece mesmo
que alguns lavradores. têm
dado satisfação ao pedido.
Como, porém, se reconhece
a necessidade de estabelecer
pagamentos uniformes para
trabalhos iguais, julgávamos
acertado que os agricultores
se reiinissem e acordassem em
estabelecer salários comuns.
Assim se evitariam desigual.
dades sempre prejadiciais aos
trabalhadores menos compen-
sados e aos proprietários que
não pagam, de pronto, o aus
mento solicitado,os que
não pagam, de pronto, o aus
mento solicitado,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

Depósito Central em Tomar

JOÃO FERREIRA PINHO
TELEFONE N.º 118

Exames de Justrução Primária

Resultados dos exames de instru-
ção primária efectuados no
concelho da Sertã. .

3.2 CLASSE

Outeiro da Lagoa: 6m. e 6f.;9a.
e 3 .r.; Sertã (da escola da sr? D,
Virginia Baptista): 11 m., a; (da esco-
la da st? D. Leopoldina Rocha): 2 f.,
a.; (da escola da sr.º D. Joaquina Lo-
pes): 3 f.; a.; Pombas:3m. elf.;la.
e3.r.; Amioso:9 m.e4 f.;6a. e7
te; Troviscal: 6m e 1 f., a.; Code-
ceira: Im. 2 41.;2 a. e3r.; Passa-
ria: 6 m. e 3 f., a.; Macieira: Im., a.;
Aldeia: 4 m., a; Maxial:3 m elf.
a.; Mourisco: 4m. e 1 f., a.; Castelo:
2m. e8 f.,a.; Sernache do Bomjar-
dim:7m. e6f; 12a.e1r.; Quintã:
6m. e6 f.; lla. elr; Brejo:2m,
e31.;4a, e 1 r.; Cabeçudo:Sm. e3
f.,a ; Carvalhal: 12m. e21t.; 13a. e
lr.; Viseu, 2 m., a.; Pedrógão Peque-

no: 10m.,31f. el d.,a.; Vale da Ga-|

“lega:i2m. e2f;a.,; Bravo,4 m. el
f., a.; Cumiada: 11 m. e2tf., a., Pi-

sões:2m. ef.,a; Azinheira: im. e21

f., r.; Marmeleiro: 5m,, 2f. el d.;

2a e6r;Palhais:7 m.,a-; Trízio: 3
m.,a.; Valongo:9m. elf.;Ta. e 3)

r.; Pampilhal: 3m ,a.; Nesperal: 4 m.

e41t.;5a. e3r.; Foz da Sertã: 4m,,

‘a.; Sernache do Bomjardim: 1 p.,a.;
Cabeçudo: 8m. e3St,a.; Várzea dos
Cavaleiros: 8m. e 6 f.,a.; Isna de S.
Carlos:4 m e 1 f.,a.; Mosteiro Ci-
meiro de S. Tiago: 4 m. e 2f., a;
Relvas: 2m. e 2 f., a.; Figueiredo: 2
m.e3t,a..

Resumo : candidatos do sexo mascu=

lino, 187; do sexo feminino, 90; do en-:

sino doméstico, 2; do ensino particular,
1; aprovados, 245; reprovados, 25.

“Nota: m.= masculino; f.== feminino;
a.== aprovados; r.= reprovados; d.=
ensino doméstico; p.= ensino parti-
cular,

a
4,2 CLASSE

(Provas prestadas até 17 do corrente)

Pedrógão Pequeno: Angelina da

Conceição (d.), Angelina da Piedade:
Alves e Elvira da Conceição, aprova-

das; Isna de S. Carlos: lida de Jesus

“Farinha (d,), Maria da Conceição Mar-
tins, aprovadas; Mosteiro Cimeiro: Ce-
leste Dias Nogueira, aprovada; Várzea
dos Cavaleiros: Aida Lopes Figueire-
do, aprovada; Mourisco: Piedade da
C. Antunes, aprovada; Carvalhal : Ce-
leste de J. Marques e Maria do Céu
Alves da Silva, (d.), aprovadas; Mar-
meleiro: Maria José O. e Silva e Ire-
ne A, da Conceição Cardoso, aprova-
das; Codeceira: Izaura J. Pereira e
Maria dos Anjos Lopes, aprovadas (1
adiada); Sertã: Maria José Brito Duar-
te (ens. part.) e lolanda M. M. Tava-
res Moita, aprovadas.

Pedrógão Pequeno: Américo F. dos
Santos, Américo Nunes, António B.
Duarte, Artur C. Leitão, Firmino C.
Barata, Januário S. Barata, José A.
Fernandes e José F. Grilo, aprovados ;
Isna de S. Carlos: Carlos F.: Pascal
e Joaquim F, Farinha, aprovados (1
adiado); Figueiredo : [oão. António,
João L. dos Santos .e Ramiro L. Ma-
teus, aprovados (2 adiados); Moutis-
co (1 adiado).

Nota: (d)=aprovado com distinção.
Concerto Musical

À nossa Filarmónica, sob a re»
gência do maestro sr. António
Teixeira, deu um concerto, no
passado domingo, que foi ouvi-
do com bastante agrado.

A amenidade da noite e a exe-
cução de boa música proporcio-
naram umas horas de boa dis-
posição ao numeroso público
que ali se reiiniy.

«pede licença para destacar.o Exm.º Sr.

Quando se sente estremecer O
Mundo com a fôrça de cataclis=
mos como o actual, que parecem
destruir tudo o que nos habituá-
mos a considerar imorredouro,
os homens de ciência e sobretudo
os homens do direito são assal-
tados do desgôsto e da dúvida se
não é inteiramente vão o seu tra-
balho. Eu não tenho dúvidas de
que o Mundo se transforma, sob
alguns aspectos, a nossos olhos,
e também as não tenho de que
nesse Mundo em que tudo se mo-
difica o que menos muda é O
próprio homem. E isso quere di-
zer que, passada a tormenta, é
outra vez do espírito e dos seus
valores que os povos esperam a
cura de suas feridas e o estabe
lecimento das condições da sua
vida pacífica. .

* Oliveira Salazar .
oco emo.
“PROFESSOR.

Ensina instrução primária, 1.º
e 2.º ano dos liceus, contabilida
de e faz preparação cuidadosa
para os exames de regentes de
postos escolares e de admissão
aos liceus. Lecciona durante as
férias actuais.

Informa-se nêésta Redacção.

DR

Festa e feira de S. Neutel

No pitoresco bairro de Santo
António efectuam se, no próxi-
mo domingo, 27, as tradicionais
festa e feira de S. Neutel, a que
concorrem gados das espécies
bovina, muar, cavalar e asinina.

ia ug

INSTRUÇÃO

Conforme dispõe o decreto n.º
25.197, de 25 de Agosto de 1935,
os indivíduos que pretendam ser
admitidos à prestação das provas
de aptidão para a regência de
postos escolares, deverão reque-
tê-lo perante as direcções dos
distritos escolares, de 1 a 5 de
Agosto, impreterivelmente. Só po-
derão serão ser admitidos às pro-
vas os indivíduos do sexo mas-
culino com pelo menos vinte e
não mais de 45 anos de idade e
os do sexo feminino. com pelo
menos 18.e não mais de 45. A
idade é referida ao prazo do con-

curso.
BI

Agradecimento

Vitorino Martins da Silva, depois de
uma agradável estadia na Sertã, vem.
muito reconhecido agtadecer as provas
de amizade recebidas de todos os pa-.
rentes e amigos, e oferecer-lhes os seus
limitados préstimos e a sua casa em
Lisboa na Rua da Bela Vista à Lapa,
n.º 33-2.º. Faz esta publicação para
não incorrer em qualquer falta.

A todos fica imensamente grato, mas

Dr. Rogério Lucas pela forma gentil. e
atenciosa como o tratou e pela manei-
ra deveras carinhosa como lhe prestou |
os seus serviços profissionais, revelan-
do ser um autêntico mestre na Ciência.

“EDITAL

 

Carlcs Martins, Conservador
do Registo Predial e Co-
mercial e Presidente da Cà-
mara Municipal de Sertã.

FAZ SABER : Que em sessão
eselizada em 2 de Julho de 1941
a Câmara Municipal da Sertã de-
liberou introduzir as seguintes
rectificações e alterações no Edi-
tal de 3 de Abril dôste ano, as
quais foram votadas em sessão
extraordinária do Conselho Mu-
nicipal, realizada em 12 de Julho
corrente:

Art.º 1.º — O S único do art.º
b7.º das Posturas Municipais e o
S 3.º do Edital de 21 de Feve-
reiro. de 1934, ficam com a ses
-guinte redacção:
Art Dic

S único — Passadas as 15 hos
ras no horário de verão e as 14
horas no resto do ano, é livre,
nos dias de mercado e feira, a
venda das espécies e géneros &
que êste artigo se refere,

ArbiD D:0S

S único —- Aquêle que, de 1
de Junho a 30 de Setembro, se

pósitos públicos, e da água das
fontes com torneira, para fins di-
terentes do uso doméstico ou de
animais, incorre na multa de 108
por cada transgressão.

Edital de 21 de Fevereiro
E “de 1934

Aptog aco

Sets

S Rd .

$3º— A ninguém é permitido,
sob pena de multa de 10500, sen.
tarsse na cortina da Alameda Sa.
lazar fora dos bancos próprios, é
sob a mesma pena é pr: ibido c0e
locar na face superior da cortina,
ou nos seus bancos, cousas ou

ou sujar.

a Art.º BS — Estas alterações tes |,
Ivogam as disposições em contrás

rio e entrarão em vigor no dia 1
de Agosto de 1941,

Artº 3.º — Este Edital seró
afixado em todas as freguesias
do concelho nos lugares do estilo,

E, para geral conhecimento,
no uso das. atribuições que me

[são conferidas pelo art.º 77.º n.º

13.º do Código Administrativo,
faço esta publicação para todos
os efeitos da Lei.

Sertã e Gabinete da Presidône
cia da Câmara, 14 de Julho de
1941,

O Presidente da Câmara,
Carlos Martins

CERs

Faça a expedição das suas
encomendas

por intermédio da COM-
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE L, que lhe
garante a modicidade de
preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem
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rio em Sernache do Bomjar-
dim e qualquer dos nossos
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15-03 15-10
15-20

Branco

Sernache Bom.!m
Sertã… evogra.

Segue a EC,

Sernache Bom. “im 13-20 13-33
Pigueiró dos Vh.” 14-15 14-25
Coimbra E RM) 16-35

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salvo se o dia 23 iôr domingo, pois neste caso
efectua-se ao sábado
Cheg. Partd. Partd.
SD Coimbra “000 a. 16-00.
5.35 5-38| Figueiró dos Vh.s 18-25 18-30
6-20 6 25| Sernache Bom, im 1912 1915
8.45 Sertã eecotaseanoa 19-35 É

Cheg.
Será a
Sernache Bom. dim
Figueiró dos Vh.*
Coimbra ,..c…

 

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A Comarca da Sertã

LUTA PELA VIDA

por E. VENTURA REIMÃO

IV
(CONCLUSÃO)

A falência de uma casa do
Pôrto que abastecia a de Terên-
cio, concedendo-lhe as maiores
facilidades de pagamento, acele-
rara a ruína.

Aº beira da falência, Terêncio
estabeleceu concordata honrosa
com os crêdores e liquidou o
estabelecimento.

Valera-lhe Clarice nas horas
amargas da desgraça, encorajan-
do-o para que o desânimo o não
vencesse, mostrando-se sempre
calma e confiada, embora muitas
vezes o coração lhe estalasse de
dor, ao ver desfeito o lar queri-
do, em que vivera as horas mais
felizes da sua existência.

Repartido com a mulher o pou-
co dinheiro que lhe crescera,
partiu Terêncio para o Pôrto
uma bela manhã em busca de
ocupação.

— Tem coragem, mulher dis-
se à despedida, mal contendo
uma lágrima inoportuna e teimo-
sa; não sou homem a quem o

“ trabalho meta mêdo. Por amor

de ti e dos nossos filhos seria
capaz de palmilhar o mundo in-
teiro. Deus há-de proteger-nos |
Olha por êles e pela velhota,
que eu sigo o meu destino.
“Foi uma separação dolorosa
em que as lágrimas e os beijos
se entrecortavam com as reco»
mendações sem fim,

“Clarice deu-lhe a morada do
irmão, aconselhando-o a que o

procurasse, pois bem podia ser

beu-as Jorge correcta mas fria-
mente, no elegante palacete com
que o sogto o presenteara. Agra-
deceu a visita, que prometeu re-
tribuir (promessa aliás nunca
cumprida), oferecendo-se pro
forma para tudo em que lhes
pudesse ,ser prestável, lamentan-
do não poder apresentar-lhesga
mulher, que fôra passar uns dias
a Aveiro, de visita a una am’ga
de infância…

Decidida a contribuir com o
seu esfôrço para as despesas da
casa, visto o marido não ganhar
o suficiente para ocorrer a tôdas
as suas necessidades, Clarice,
com o dinheiro que ainda lhe
restava, montou uma capelista
numa pequena loja do prédio
onde habitavam. .

Vendia jornais e revistas, ta-
bacos, lotaria, chocolates e bu-
gigangas diversas. O seu as-
pecto amável e prazenteiro con-
quistara as simpatias da visi-
nhança e dos operários das fá
bricas próximas. Como as des-
pesas eram poucas, visto Clarice
ser a única empreguda do esta-
belecimento, o movimento e os
lucros da capelista foram aumen-
tando pouco a pouco, a ponto
de se ver na necessidade de ad-
mitir um ajudante para o serviço.

No novo emprêgo, logo Te-
rêncio revelou as melhores qua-
lidades de trabalho. As suas de-
cisões eram convenientemente
ponderadas, os seus actos exe-
cutados com método e seguran-
ça, Os seus conselhos dados
sempre com prudência. O bom

|conceito que os patrões dêle
formavam foi-se assim firmando

jos | Pouco a pouco. Ao fim do pri-

“Mal chegou Pôrto inic
Terêncio a sua peregrinação,
procurando os seus antigos for-
necedores em demanda de tra-
Dalho;. Rs

-Aº porfia, todos lhe foram dan-

do a mesma resposta: que a
crise aflígia tôda a gente e que
sendo os encargos e as contri-
buições cada vez maiores se

– viam obrigados, não a admitir

mas, sim, a despedir pessoal; no
entanto tomavam boa nota do
pedido e fariam o que pudes-
sem…; que voltasse pela rese
posta daí a algum tempo…

Terêncio não desanimou. Con-
tinuou batendo de porta em por»
ta durante três longos dias, até
que lhe apareceu um lugar de
moço no armazém de um bacas
lhoeiro, por trezentos escudos
por mês, Aceitou imediatamente
o modesto emprêgo, mas conti-
nuou, nas poticas horas vagas
de que dispunha, a procurar me-
hor ocupação.

Paciente na adversidade, tan-
to lutou tanto teimou, .que ao
fim de quatro meses conseguiu
arranjar, por anúncio, um lugar
de caixeiro num grande estabe-

lecimento de mercearias, com

um ordenado de oitocentos es
cudos.

-Alugou então uma modesta
casinha nos arrabaldes da cida-
de e chamou a família para a
sua companhia. Clarice não se
fez rogada : três dias depois che-
gava ao Pôrto com a mãi e os
filhos, precedida por uma ca-
mioneta com a mobília indispen-
sável, que o resto fôra vendido
por umas centenas de escudos a
um lavrador abastado da aldeia.

Clarice, que nunca fôra ao
Pôrto, ficara encantada com as
belezas da cidade e com o pano-
rama maravilhoso dos seus ar=
redores.

De acôrdo com o marido, foi
visitar o irmão, acompanhada
pela mãi, aproveitando a oca-
sião não só para lhe oferecer a
casa mas também para o felicitar
elo seu casamento, que se rea-
lizara havia pouco tempo, Reces

– | meiro ano aumentaram-lhe o or-
ny | denado e deram-lhe uma peque-

na gratificação. Progredindo
sempre, acabou, com o decorrer
do tempo, de ser chamado para
a gerência da casa com interêsse
nos lucros.

Desfizera-se a tormenta; vol-
tara a bonança. Dos maus dias
não restava senão a recordação.

A pequena capelista, obra e
orgulho de Clarice, continuou
subsistindo, modesta como sem-
pre, mas agora mais limpa e alin-
dadada. Já não era por precisão
que aconservavam; é que ela era
uma espécie de mascote daque-
le casal feliz, que conquistara a
felicidade lutando confiadamente
pela vida, e onde o amor assen-
tara seus arraiais uma só vez €
para sempre.

Da tia Joana resta apenas a
sua memória honrada. Lá repou-
sa, a seu pedido, no pequeno
cemitério da sua aldeia, na mes-
ma sepultura do tio Raminhos.

Manuel e Maria, os frutos do
ditoso casal, êle com dez anos e
ela com oito, são os animado-
res da casa, mocinhos espertos
e traquinas que fazem andar tudo
numa poeira sob as vistas bene-
volentes dos pais.

Jorge vive feliz, se felicidade
se pode chamar a uma vida de
estúrdia como a que êle leva,
quasi sempre longe da mulher,
que não se farta de visitar em
Aveiro a tal amiga de infância
que as más-linguas asseveram
trata-se de um fidalgote arruina-
do que teima em se fazer pas-
sar por grande senhor, à custa
de uns vagos rendimentos, cuja
proveniência até hoje ninguém
conseguiu descobrir, nem talvez
êle próprio…

LHrOIO—

Fletrologia

Em Chão de Codes (Mação)
faleceu o nosso estimado assi-
nante sr, Manoel Dias Simão,
industrial naquela localidade.

A” família enlutada apresenta-
mos sentidos pêsames.

Exames de Instrução Primária

Considerações oportunas

Terminaram os exames de ins-
trução primária de 3.º e 4.º clas-
ses e não obstantes não ser co-
nhecido o restltado geral à data
que escrevemos, pode afirmar-se
francamente, que os resultados
não foram animadores.

Porquê? Não será difícil en-
contrar a causa: os professores
e regentes que ministram o ensi-
no às quatro classes, não dis-
põem de tempo suficiente para
cuidar da“preparação necessária
das crianças que devem apresen
tar a exame e, assim, preocupan-
do-se com a quantidade, por vir-
tude da classificação de serviço,
põem um pouco de parte a qua-
lidade. De tal facto resulta que
os alunos ficam sujeitos ao de-
saire de uma reprovação — pri-
meiro grave desânimo de quem
entra a valer na vida — ou, apro-
vados, parte dêles fica sem os
conhecimentos precisos para ven-
cer no ensino secundário, sem-
pre coros e, por conseguinte,
vendo-se compelidos a recorrer
a muletas.

Se se exige, na escola primá-
tia, uma sólida preparação às
crianças que vêm a continuar os
seus estudos, de igual modo
dela não devem ser dispensadas
as que limitam os seus conheci-
mentos escolares às matérias do
2º grau para que na vida práti-
ca não encontrem, a cada passo,
dificuldades e obstáculos quási
sempre insuperáveis.

A classe do professorado pri-
mário merece-nos todo o respei-
to e a maior simpatia porque a
ela cabe uma missão do mais
ato valor social, que é a forma
ção intelectual, cívica e moral
dos homens de âmanhã,

Falta ao nosso professor pri-

mário o ambiente carinhoso que

o devia rodear e a recompensa
justa do seu labor honrado; e,
na sua função nobilíssima, de

que faz verdadeiro sacerdócio,

suporta estoicamente tôdas as
contrariedades, arrostando com
as ingratidões de muitos que lhe
devem o pouco que sabem…

Reatando o fio da nossa expo-
sição, parece-nos que é altamen-
te prestigioso para a classe do
professorado primário apresen-
tar a exame, apenas, os alunos
que possuam os conhecimentos
exigidos nos programas. Assim
se evitarão críticas e apreciações
menos justas que muitos igno-
rantes se airojam a fazer, alguns
dos quais, por incoerência, não
se dispensam de pedir tôda a
água benta para os seus meni-
nos nas vésperas de exame, no
momento psicológico das dores
de barriga!

ate
AMIGOS!

A Corporação dos Bombeiros
Voluntários, que ainda deve al
guns milhares de escudos pela
aquisição do pronto socôrro de
que carecia em absoluto e precl-
sa de comprar algumas dezenas
de metros de mangueira, pede a
todos os Sertanenses e amigos
da Sertã para a auxiliarem den.
tro do máximo das suas possibi-
lidades.

Trata-se de uma corporação
humanitária, cuja existência é im-
prescindível porque garante a
conservação da vossa vida e has
veres em caso de sinistro.

Prestai lhe, pois, sem reservas,
o vosso apoio incondicional.

«Vida por Vida» é o seu iema!
Ele soa aos nossos ouvidos como
toque estridente de clarim |

Ate
DOENTE

Foi operada num dos hospitais
de Lisboa, com óptimo resultado,
encontrando-se, felizmente, em
via de completo restabelecimento,
a gr. D. Maria Augusta de Men=
donça David Barata Corrêa, es-
pôsa do sr. Engenheiro Joaquim
Barata Corrêa, digno Director
das Estradas do Distrito de Faro,

ACADARO

Adoro-te, Maria!… Este segrêdo
Já não posso ocultá-lo dentro em mim ;
Adoro o corpo teu de querubim

E adoro o teu sorriso meigo e lêdo.

Um dia — sei lá quando!, — muito a médo,
Eu quis beijar teus lábios de carmim…
Quisera ouvir te murmurar um SIM,

Mas tu só me disseste: ainda é cedol…

Adoro-te, Maria… adoro tanto
As linhas do ten rosto transcendente
Que em pálidos e hnmildes versos canto…

Porém, onde possuis mais sedução,
Não é nessa beleza transparente,
Mas sim nessa alma pura de eleição 1…

Pórito.

Mans a Comiao
(Noticiário dos nossos Correspondentes)

PEDRÓGÃO PEQUENO, 11 — Vin-
dos de Lisboa, encontram-se nesta
vila o Sr. João da Craz David e Silva
sua filha a Sr.2 D. Fernanda de Matos
e Silva.

— De Tomar, os meninos Adelino
Vidigal Marinha e José Casimiro
Freire da Costa Fernandes. alunos do
2.º ano do Colégio de Nan’Alvares da-

quela cidade, que passaram ao 3,º ano,

G:
o

VILA DE REI, 12 — Realizaram-se
já aqui as inspecções militares.

— No passado dia 4 uma violentís-
sima trovoada acompanhada de mai-
ta chuva, vento e graniso algam
do tamanho de ovos de galinha pai
roa sôbre esta Vila e algumas povoam
ções da iregaesia e concelho, pondo
em sério risco tôda a espécie de cal»
turas, havendo ainda bastantes pre
juísos. A segair am calor tropical que
pôs à prova o bom funcionamento dos
poros, depois um arrelecimento de
temperatara acompanhado de alguma
chava. esa a

“ — Realiza-se aqui no próximo dia

20 a feira anual.

— Em Alcains onde era prolessor
no Seminário falecea o Cónego Pedro
Lourenço Viana. Nataral desta Vila
onde paroquioa algum tempo, após o
sea regresso de Aírica. Geralmente
agai estimado foi bastante sentida a
saa morte, porquanto o falecido era
dotado de bondoso carácter. À toda a
saa familia os nossos sentidos pêsam
mes. a

Ps
w

CUMIADA, 18 — Saia no passado
dia 8 para o Laso, a-fim-de repousar
as suas Íórças, o incansável Padre
Isidro Farinha, dig.mo pároco desta
freguesia de Cumiada. Desejamos ao
nosso bom pastor a melhor estadia e
o restabelecimento completo das saas
fórças.

— Saiu também para gôzo de férias
a Exm.? professora desta Iregaesia,
D. Laurinda Rosa Bicho, que êste ano
conseguiu levar 13 alunos a exame
de terceira classe.

— Após algumas trovoadas que nes=
ta região da Cumiada não tizeram
grandes estragos, excepto aos ce»
reais, apareceu de novo o sol quente,
sorridente que faz andar os lavrado»
res num vai vem contínao no tratar
mento das caltara, ánico meio de vi
ver desta boa gente de Cumiada. Os
milhos mostram-se maito promete
dores. Os pinheiros que escaparam
ao ciclone de Fevereiro, mostram-se
também com êste sol quente e tropi-
cal, maito recompensadores do tra-
balho do homem. As oliveiras conti=
nuam em geral carregadas com bas»
tante azeitona, pelo que se mostram
muito prometedoras. À uva, ao con
trário dos outros anos, mostra-se sã
e em maito bom estado, não atacada
ainda pelo oídio nem pelo míldio. Os
lavradores mostram-se assim maito
contentes, por verem que o saor do
seu rosto consegue fecandar a terra,

numa época em que as despesas au- |

mentavam e as receitas diminaiam.
Deus queira que os seas desejos sejam
realizados; no entanto digamos como
o «Borda d’Agua» : Deus super omnia,

Cc,

Ps: José Francisco

Partiu no sábado para a fre-
guesia da Amieira, concelho de
Oleiros, de que foi nomeado pá»
roco, o nossomprezado patrício e
amigo Rev.” P.º José Francisco.

Desejamos-lhe muita saúde e
tôdas as prosperidades que me-
TEC

Adriano Gaspar Isidoro

Es, UI) LO ss as s
| oo CX) o, o» é %
E O CS Ca CS a da

» AGENDA £

Va a Naa a a a

Partiram para as termas da
Felgueira os srs. P* António
Pedro Ramalhosa e António
Craveiro, da Sertã e Augasto
Fernandes, de Oleiros.

—Com sua espôsa e filhas
encontra-se, na Sertã, o sr
Francisco Fernandes, de Lis.
boa.

Aniversários natalícios:.

Hoje, Júlio Fogaça dos San
tos, filho do sr. losé Félir dos
Santos, Lagos; âmanhã,
Adrião Morais David, Lisboa;
26, D. Maria lida Marinha
David Lopes, espôsa do sr.
Manuel Lopes, Pedrógão Pe-

| gueno; 27, menino Vitor, filho

do sr. José António Alexandre
Júnior, Lisboa.
Parabens
presa

O clone de Fevereiro

* Para reparação dos estragos

produzidos pelo ciclone de Fe-

vereiro foram concedidas as se-
guintes verbas às várias entidas
des dos concelhos que indicamos:

Oleiros : cemitérios, de Olei-
ros, 3.337$50; Madeirã, 118$80;
Orvalho, 187350; escolas de Es-
treito, masculina, 438800; femini-
na, 108400; Roqueiro, 183$00;
Juncosa, 99800; Jjona, 202820;
Madeirã, 649850; Orvalho, mas-
culina, 260825; feminina, 187$50;
Foz do Giraldo, 225800; Sarna-
das de S, Simão, 705$00; Sobral;
380$25; Vilar Barroco, 375800.

Proença-a-Nova: escolas de
Vale de Agua, 276860; Vergão,
223495; S. Pedro do Esteval,
306$90; Conqueiros, 57800; Fóre
neas (posto escolar), 192800; So-
breira Formosa, 392850; Monte
de Baixo, 190450; Cimadas,
231875; Corgas, 114$00; Proença
a-Nova, 2.4008$00; Sobreirinho,
282800; Alvito da Beira, 178850;
Carregal, 283875; cemitérios de
Proença-a-Nova, 220850; Cors
gas, 360800 e Montes da Senhôe-
ra, 38425; quartel da «Legião
Portuguesa» em Proença-a-Nova,
145850. Ro

Sertã: escolas de Carvalhal,
165$00; Castelo, 1 941875; Cue
meada, 1.125400; Ermida, 375800;
Marmeleiro, 112$50; Pedrógão
Pequeno, 120875; Sertã, 120800;
Sernache do Bomjardim, 635840;
Mendeira, 540$00; Bezerrins,
225800; Maxial, 120800; e Tro-
viscal, 401825; cemitérios de Care
valhal, 187850; Cumeada, 75800;
Pedrógão Pequeno, 108875; Sera
tã, 129875; Troviscal, 150800; Mi-
sericórdia da Sertã, 336800.

Vila de Rei: escolas de Fun-
dada, masculina, 27$00; feminina,
513675; Boafarinha, 115850,oafarinha, 115850,

 

@@@ 1 @@@

 

Árvores do Barque da Cora É

Vota a Sr.º D. Guilhermina | Durão

«St, Director de <A Comarca
da Sertã»

O meu parecer a respeito do

– embelezamento da «Carvalha» é

que não deve tirar-se-lhe a sua

maior beleza que são as árvores

e antes pelo contrário plantar ou-

tras, onde faltarem.

Com muitos agradecimentos,
subscrevo-me RR
De V sete;

Guilhermina Darão

Vota o Sr. António Barata e Silvá

Quiz o Sr. Presidente da Cà-
mara, por um escrúpulo justifi
cado, subordinar ao parecer da
gente desta freguesia, a sua de-

cisão de substituir o velho arvo- ||

redo da Carvalha, entre a estra-
da central e a ribeira, por outro
mais bem disposto e selecionado
fazendo dali um parque moderno
e digno da sede do concelho.

“Vindo à chamada, confesso
que, depois dos trabalhos exe-
cutados naquêle recinto por ini-
ciativa de Sua Ex.º, o pensamen-
to que se propõe agora materia-
lizar é lógico e complementar
dêsses trabalhos.

é Será indispensável meter o
machado nas árvores que lá exis-
tem pos :

é Poderão ser poupadas algu

-mas sem prejuízo ou, até, com
vantagem do plano em perspec-
iva e

Há-de dizê-lo o técnico com-
petente a quem a Câmara, por
certo, encarregará do seu estudo

-e delineamento.

De positivo e real conhece-se

“a necessidade de replantar as ár-
ores que desapareceram ou es

me

samente entre outras já desenvol-
vidas e apossadas do sólo, por=

que seria perder tempo e ainheiro..

“Que fazer então?

O dilema está posto: Ot se
executa agora o plano da Câmara
arrancando as árvores que forem
incompatíveis com êle, ou se es-
pera que, uma a uma, estas vão
apodrecendo e morrendo aos
“bocados.
“Não há considerações de qual-

quer espécie que desviem a ques-

tão deste pé.

” Ninguém gosta de ver por ter-
ra árvores de largo período ve-
getativo, que nos habituámos a
olhar e tantas vezes nos desper-
taram simpáticas record-ções e
saiúidades. Mas a verdade é que
nem sempre êste sentimentalismo

se coaduna com o interêsse pú- |?

blico.

Está-me recordando, a propó-
Sito, à celeuma que se ergueu na
capital quando uma Câmara se
lembrou de cortar as árvores do
Rossio para dar nova estrutura ao
pavimento da grande praça.

Caíu o Carmo e a Trindade,

Desde o choradinho românti-
-Co até ao comentário incisivo e
“contundente, foram numerosos
os obstáculos lançados no cami-
nho da Câmara. E foi tal a atmos-
fera de agressividade formada à
sua roda, que, se à memória me
não falha, quando, em pleno dia,
a edilidade alfacinha quiz prin-
-Cipiar a tirá-las, teve, prudente=
mente, de desistir perante a core
rente de desagrado e oposição
que logo se estabeleceu.

Felizmente, nas cadeiras do
município sentavam-se homens
– conscientes da sua razão e da
sua responsabilidade, que não se
Geixaram intimidar pelo movi-
– mento adverso; e numa das noi-
“tes imediatas, a horas mortas,
sob as vistas da fôrça armada,
um piquete de operários fez a
– Operação eliminatória.
“Quando os primeiros alvores
da madrugada começaram a acla-
tar a cidade, o Rossio estava to-

“que | número, se vem esforçando |

8 Syd]
– não podem replantar-se disper-

talmente despido do seu orna-
mento arbóreo.

Seguiram-se as-obras projecta
das, plantaram-se novas árvores
em novos alinhamentos, e não
tardou que os seus mais intran-
sigentes inimigos, em contrito
arrependimento, constatassem o
alto-benefício citadino.

Em Tomar, quando ali se pen-
sou em modernizar a Várzea Pe-
quena sucedeu, pouco mais ou

| menos, a mesma coisa

Acorreram várias . pessoas a
defender as árvores condenadas,
com o intuito de salvá-las; mas
a Câmara teimou, as árvores
tombaram, outras surgiram, e
hoje aquêle local é um ridente
recanto da terra nabantina, in-
comparâvelmente superior ao an-
tigo, com decidido aprazimento
dos que o contrariaram.

Eº claro que não há térmo de
comparação dêstes factos com o
que está sucedendo em relação
ao parque da Carvalha, em que
a consulta do múnicípio está se
guindo os seus trâmites num am-
biente de placidez e compreen-
são patriótica.

Pelo menos, que eu-lesse nas
colunas dêste semanário, ainda
ninguém véio a terreiro em ar
de irredutível combate à concep
ção camarária. Pelo contrário,
as opiniões inclinadas à manu-

concepção, formulando | acêrca
dela, interessantes sugestões e
alvitres. Gan
‘Eu voto, francamente,

no meio da indiferença do.ma
elevar a minha terra adopti
moçando-a € tornando a mais

Votando pela construção do
parque, voto implicitamente pela
sua vedação, de maneira a impe-

por ali dentro.

por si, a reclamam. Sem ela
seria entregá las ao vandalismo
destruidor, e ainda’ haviamos de
ver os burros dos feirantes, prê
sos às barras do bonito parapei

to, a passar O focinho pelas flo-
reiras, ou em descansada espo-
jadura sob a sombria ramada da
pérgola. .

Na relatividade dos tempos
políticos, a administração pública
ão comporta hoje embaraços in-
superáveis. Melhor do que eu o
sabe o sr. Presidente da Câmara.

O que se está fazendo na Car-
valha que é exrclnsivamente sena,
que tem prosseguido sob as suas
vistas interessadas e está toman-
do formas de nítida beleza, há
de ser, na sua finalidade inte-
gral, um conjunto honroso para
o seu nome e para a sede do
concelho.

Tanto basta para que não deva
ficar a meio caminho.

Se me é permitida esta liber-
dade de sentir direi, até que, só
a sua Ex.” pertence levá lo a cabo.

Para terminar, não deixarei de
referir-me às arvores do lado sul
da estrada central da alameda e
às da praça, afora uma restrita
parcela, estão quási reduzidas ao
tronco, incapazes da sua função
natural, urgindo substituí-las. E
inteiramente de acôrdo com a
opinião inserta no número ante-
rior dêste semanário por um bom
amigo da Sertã, é de destjar que
se faça também a replantação no
Campo desporiivo, dando-se: a
êste um logar, mais adequado e
propício ao desenvolvimento que
ali nunca terá. …. –

António Barata e Silva

tenção da alameda na sua confi-.
guração e destino actuais, não
deixaram de encarar também a.
possibilidade de efectuar-se essa.

| pela,
construção do parque nas condi-
“ções deliberadas pela Câmara. |
– Sinto grande prazer em apoiar,
mbora desvalidamente, quem,

melhorando-lhe a fisionomia, re-

“alegre e atraente.» f

dir se que as feiras se estendam

já as obras executadas, só

Notas a lápis

(Continuação)

AMANHA, 25, passa o 26.º
“aniversário da construção
da sede do Clnbe Sertaginen-
se, explêndida casa recreativa
da nossa terra e, indubitâvel
mente, uma das melhores da
Província no género.
Nem uma simples «soirée»
ra a comemorar o fac-
OS.
Francamente, a Sertã caiu

num tal estado de inércia, que

entristece. Desapareceu tudo
aquilo que, entre nós, consti-
tuía um pretexto inocente de
diversão.

Vai para meio ano que não
temos cinema, passa-tempo ati-
líssimo, hoje indispensável a
gualguer meio da categoria
da Sertã e que a outros mais
peguenos não falta.

Dá a impressão que tôda a
gente vive alheada de tudo que
não seja o seu interêsse pes-
soal, Mas é bom que se crie
uma alma nova, que os rapa-
Zzes e raparigas, sobretudo, se
divirtam, sacudindo a melan-
colia que parece tê-los domi-
nado. :

pt Bea
;
kh muito satisfatória a colhei-
ta de batata na nossa re-
gião.

Os milharais apresentam
óptimo aspecto, o que não é
de admirar, visto que o tempo
voltou a correr-lhes favorável.

«Bote ep

O Sindicato Agrícola da Ser-

tã encomendou recente-
mente 16 sacos de 50 kgs. de
sulfato de cobre.

Como se tem verificado gran-

de escassez dêste produto, o

que vem causando cólicas aos
luvradores, o Sindicato, em
vez de procurar fazer uma dis-

los sócios, proporcional às
suas necessidades, armou em
mandão, pondo de parte quais-
quer considerações que, nesta
ocasião, mais do que em qual»
quer outra, seriam exigíveis e
o bom senso reclama.

Os sócios que agradeçam, a
quem se arvorou em seu mentor,
o favor gue acaba de lhes pres»

tar!

Falam os números: dos 16
sacos, 9 ficaram em Sernache
e dos 7, que vieram para q
Sertã, 1 foi entregue a um la-
vrador que o havia reguisita-
do, directamente, à União Fa-
bril “Talvez os sócios do Sin-
dicato gostassem de saber pa-

tribuição justa e racional pe-

a Com arca da Sertã

Cobrança de assinaturas [Uma idéia feliz da É

Enviámos para o correio, à cos
brança, os recibos relativos aos
nossos estimados assinantes de
Lisboa e da Província e dentro
em breve entregaremos, aos res-
pectivos cobradores, os dos nos-
sos prezados assinantes da Co-
marca,

De todos solicitamos a melhor
boa vontade na liquidação dos
recibos, pois só a sua cobrança
garante a existência dêste sema-
nário, que, além de meia dúzia
de anúncios, não tem quaisquer
outras receitas.

Os assinantes-que habitualmen-
to não permanecem em casa du-
rante o dia ou se encontram afas-
tados das localidades para onde
o semanário lhes é dirigido farão
a fineza de encarregar alguém do
pagamento, permitindo-nos lem-
brar-lhes que a devolução dos
recibos nos causa grandes trans-
tôrnos, implicando, ainda, uma
despesa desnecessária.

A todos que, devoradamente,
nos continuam prestando o seu
precioso auxílio e que se pode
manter pela indicação em tôdas
as oportunidades, de novos assi-
nantes, reiteramos o protêsto da
nossa maior consideração e apre
sentamos-lhes mais uma vez, sin-
ceros agradecimentos.

4 Administração:
ED ra

Hospital da Sertá

Subscrição aberta pela «Co»
missão dos Amigos do Hos-
pital da Sertã», em Lisbsa,
para a compra de material
cirúrgico:

Transporte, 7.520800.

– Exmos Srs. General António
Gorjão Couceiro de Albuquer-

que, 1008; D. Julieta Leitão e D.
Emília Leitão, 50$ cada; D. Ar-[
minda Leitão e Dr. João da Cos- | «yr
ta Ferreira Pinto, 208 cada. Soma, | qa «

“Casa da Sorte”

A «Casa da Sorte», com esta-
belecimentos em Lisboa, Pôrto e
Coimbra, dedica tôda a sua acti-
vidade à lotaria nacional. Pelo

grande interêsse que lhe merece |

o comércio de lotarias, a «Casa

da Sorte» tem estudado, com afin-

co e perseverança dignos de men-
ção, um novo plano que refunda
a estrutura do existente; para êste
fim tem-se socorrido de sugestões
e pareceres de muitas entidades,
todos êles concordes numa mo-
dificação que, incontestáveimen-
te, se apresenta vantajosa e, por
conseguinte, útil para a Santa
Casa da Misericórdia: e casas de

assistência beneficiadas pela lo-

taria, para o comércio que a ela
se dedica e para o público,

Que pretende, pois, a «Casa da
Sorte» ? Ss

Que se modifique o plano
actual, de forma a tornar a lota-
ria acessível a tôda a gente — o
que agora não sucede —, isto é,

mais atractiva nos prémios e,.

consequentemente, dar.lhe uma

maior expansão.

Os bilhetes passariam a custar |
60$00 e o décimo 6800; dêste
modo, a gente pobre teria, indis-

cutivelmente, maior facilidade em
habilitar-se à taluda, que bai-

xaria de 400 contos para 300, |
enquanto que o 2.º prémio pas.
saria a ser de 100 contose 0 3.º .
de 40 contos; êstes dois últimos
são, presentemente, de 30 e 10 |

contos. E

Além disso a distribuição dos É
pequenos prémios viria a ser, pelo

novo plano, de uma melhor co
veniência e garantiae s

A transportar, 7.760800. Ic : 4 Ôr

E a e se E

ra quem foram os 9 sacos que
ficaram em Sernache e como e |

por quem se dividiram os ou-
tros 6. Por certo, algans la-
vradores ficaram com bastante
sulfato, enquanto ontros chu-
cham no dedo. Deve ser assim
sem tirar nem pôr.

Quererão sr. gerente do Sin=
dicato explicar conveniente-
mente como se passou êste ca-
so da divisão do sulfato d
cobre? Em

E’ o explicas!

Em todo o caso nós muito
folgaríamos com isso!

que, posto em execução, to

serão bem beneficiados. GR

TAXAS POSTAIS

Um recente decreto-leifixaem |
50 centavos o porte da carta or. |
dinária para todos os territórios

portugueses.

“A MARGEM DA GUERRA &

ai ad rá

Parada

de fórças árabes da Transj

ordânia, eliida amigos e aliados da Inglaterra