A Comarca da Sertã nº236 20-03-1941

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-— FUNDADORES -—
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
FRA. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva — |
Dr. José Barata Corrêa e Silva |

Eduardo Barata da Silva Corrêa. ;

 

O : Composto e Impresso:
DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO NA

a Cuando Ponata da Fila e áiiido m: rea ih

E — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— da Cd

| [RUA SERPA PINTO-SERTÃ E

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<< PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS io Í

ANO VW | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sestã: concelhos de Sertã a PEA 5

Nº 9236 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) 1944

fá as

Notas …

ERANTE a destruição do
arvoredo em todo o País,
consumada pelo ciclone de 15
de Fevereiro e que, pelas suas
extraordinárias proporções,
vibrou furioso e tremendo gol-
pe na nossa riqueza florestal,
verificamos que o Govêrno tem
tomado uma série de medidas
de alta importâacia e com os
objectivos expressos e bem de-
finidos de: primeiro, salvar
todo o arvoredo que for pos-
sível de entre aquêle que não
sofreu dano total; segundo,
aproveitar, metôdicamente, to-
dos os terrenos susceptíveis
de plantação de novas árvo-
res, além dos que forain asso-
lados pelo furacão.
Assim, dentro de policos

> anos, as florestas virão a ocu-

par uma área muito maior do

que antes da data em que se

desencadeou o ciclone,

Para levar a efeito a conve-

niente tarefa de reconstituição
das florestas, aproveitamento
de baldios com novas planta
ções e ao mesmo tempo atenuar
os prejuízos causados pela ca-
tástrofe, pretende o Ministério
da Economia: evitar a dete-
rioração das madeiras por não
serem aparelhadas e serradas
a tempo e impedir a-deprecia-
ção injustificada destas, das
le nhas e das cortiças; ceder
gratuitamente «aos proprietá-
rios atingidos no ser patrimó-
nio, e durante o prazo de três
anos,
e outras árvores de fruto e,
bem assim, plantas, penisco e
mais sementes de espécies flo-
restais, tendo em conta, quan-
to à distribuição, os danos so-
fridos pelos proprietários e
as suas condições de vida, que
o Grémio dos Exportadores
de Madeiras para Minas po-
derá requisitar fábricas e on
tras oficinas de serração, que
estiverem paradas on em re»
gime de laboração reduzida,
para ayroveitamento das ár-
vores arrancadas por efeito
do temvoral, a pedido dos
Grêmios de Lavonra ou dos
interessados; que se autorize

– a instalação e transferência
“de serrações fixas e a labora=

ção de serrações móveis para
evitar a perda ou deterioração
das madeiras; que, durante
seis meses, seja proibido o
corte de árvores para madeira
ou lenha, com excepção das
que se destinem ac consumo
dos seus proprietários.

“Além disto foi fixada uma
reserva especial de carvão ve-

getal até 80′)o do consumo

anual e vai ser elaborado um
plano que fixará as emprêsas
obrigadas a queimar lenhas,
exclusivamente, ou a percenta-
gem de lenhas e de carvão a
utilizar como combustível,

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

oliveiras, amendoeiras.

riem da

de Mala e 0 “Orig Mestre Mame”

Eee MR a

– NUNCIANDO a tomada de Mogadicho,
– pelas tropas sul-africanas, publicou o
«Diário de Notícias» uma fotografia,
* focando um-dos muitos monumentos
que, espalhados por esse mundo —
além, perpetuam e assinalam quanto foi vasta e
gloriosa a nossa expansão.
Tanto para aquêles que lhes foi dada a fa-
culdade de já conhecerem tais factos, como para

‘os que não tiveram essa ‘ oportunidade, nunca é

demais recordá-los.

Dentro dêste princípio, é dever, então, de
todos os portugueses, segundo as suas possibili-
dades e conhecimentos, e por todos os meios ao
seu alcance, recordar, demonstrar e dar a conhe-
cer, não só todos os factos notáveis, como tam-

bém divulgar e glorificar os nomes de nossos .
antepassados que viveram e pereçeram lutando

pela Fé e bom nome de Portugal. e
Foi êste mesmo espírito que presidiu à
grande realização da Exposição do Mundo Por-
tuguês e é nêle integrado que transcrevo, para
as páginas dêste jornal, o nome de um grande

português, que se chamou D, António Manuel :

de Vilhena. ê

Obedecendo á epígrafe, vou dividir, êsse
modesto estudo, em duas pares. E assim, pria-
cipiarei por dizer algumas palavras a-cêrca-da
origem e fuiidação da Ordem de Malta.

No ano de 1048, havendo tomado grande
incremento as peregrinações aos Logares Santos,
deliberaram os mercadores de Amalfi, reino de
Napoles, edificar um mosteiro, para frades da
Ordem de.S. Bento, e nêle instalaram um hospi-
tal para socorrer os peregrinos que, nessa época,

afluiam de tôda a parte, onde havia chegado a.

Fé Cristã.

Decorridos 44 anos e por iniciativa de Pe-
dro o Eremita, teve lugar a primeira cruzada,
para conquista da Terra Santa e evitar assim,
que os cristãos que nela residiam, ou a visitavam
continuassem sendo vítimas dos ultrajes que os
infíeis lhes infligiam.

Vencidos os que defendiam Jerusalém, en-
trou esta cidade na posse dos exércitos cristãos,
comandados por Godofredo de Boúilion, Duque
de Lorrena. Exércitos bastante desorganisados,
só á valentia e astúcia do seu comandante, os
Eos ficaram devendo a conquista da Cidade

anta.

E por assim o haverem reconhecido, qui-
seram proclamar Godofredo seu soberano, po-
rém, êste, contentou-se com o título de barão.

Livre do jugo dos adoradores de Alah e
devido ao govêrno do Duque de Lorrena, Jeru-
salém deixou de ser alvo de cobiças e voltou
a ser objecto de santas peregrinações.

Quanto ao hospital dos beneditinos, pelas
grandes doações que Godotredo lhe fez foi reti-
rado da tutela dos frades é uma nova congrega-

ção se fundou denominada «Hospitalários de S,

João de Jerusalém».

Vinte anos após a conquista de Jerusalém e
já sob a direcção de Raimundo de Puy, foi por
êste estabelecido um regulamento para orienta-
ção da nova Ordem, confirmado em 1113, pelo
pontífice Paschoal II.

Regra que pouco depois (1130) era trans-
formada, por Inocêncio II, numa nova constitui.
ção, que impunha a todos os indivíduos, perten-
centes á referida Ordem, 0 dever de, com armas,
defender todos os cristãos. Assim. aquela insti-
tuição tomou o carácter de Ordem religiosa e
militar. Composta, na sua maioria, por nobres
oriundos de todos os Estados onde imperava a
Fé Cristã, que ali achava meio poderoso de dar
combate a turcos e arabes que, nessa êpoca e
por muitos séculos, foram os seus maiores
inimigos.

Devido aos enormes contingentes de cava-
leiros e ás avultadas e valiosas doações com que
cada Estado contribua, e sôbre êste ponto de

 

vista podemos destacar Portugal (Reinados de
D. Afonso Henriques e D. Sanho 1), da quási
humilde ordem religiosa, nasceu a poderosa e
temerária Ordem dos Cavaleiros Hospitalários
de S. João de Jerusalém, à frente da qual, embo-
ra por pouco tempo, esteve D. Afonso de Por-
tugal, filho natural do. nosso primeiro monarca,
um dos heróis de Santarém.

Em constantes lutas contra os exércitos
turcos e por mais de meio século se conservou a
Ordem na capital da Terra Santa.

Porém, em 1187, caiu Jerusalem em poder
de Saladino, depois de heroica resistência por
parte dos valorosos cavaleiros.

Os quais se viram obrigados a passar a
Acre, onde por mais cem anos sustentaram gran-
des batalhas contra os seus ferozes inimigos.

De Acre à cidade de Limiso, na ilha Chi-

“pre, e depois a Rodes, que conquistaram em

1310, onde a Ordem sofreu nova remodelação,
passando a denominar-se «Ordem dos Cavalei-
ros de Rodes»

Nesta cidade se encheram de glória, nas
lutas contra Mahomet II e no assédio que êste

lhes fez em 1480. Mais tarde, porém, viram-se.

obrigados a capitular.

Desde então e até à data da sua instalação,
por iniciativa de Carlos V, na ilha de Malta

(1530), a Ordem conservou-se, quási dispersa,
sob a protecção de Roma.

Como havia acontecido em Rodes, tomou
a Ordem ao instalar-se em Malta (Século XVI),
o nome de «Ordem dos Cavaleiros de Malta»,
sendo seu grão-mestre L’Ile Adam, eleito para
esse lugar quando ainda os cavaleiros se encon-
travam senhores de Rodes. E

Nesta ilha adquiriu a Ordem, nôvamente,
todo o seu poderio, que o desastre sofrido na-
quela cidade muito havia enfraquecido,

Como todas as instituições, teve a Ordem,
a que venho fazendo referência, vários governa-
dores, os quais se dominaram grãos-mestres.

Desde a sua fundação com o titulo de «Or-
dem dos Cavaleiros de S. João de Jerusalem»,
até á sua instalação em Rodes, foram em número
de 23, os grãos-mestres que presidiram a seus
destinos.

Dado o facto de aqui só pretender salien-
tar o papel que um dos grãos-mestres portugue-
ses desempenhou na Ordem de Malta, não farei
referência pormenorizada a nenhum dos outros
que a governãram, antes e depois dela: se haver
estabelecido na referida ilha.

E”, porém, justo citar o nome de La Valet-
té (Jean Parisot de La Valette, natural de Tou-
louse), o qual, eleito por unanimidade, em 1557,
faleceu em 1568,

Durou, pois, 11 anos o seu mestrado, onde
muito se distinguiu pelo seu valor militar e
administrativo. À êle devem os malteses a funda-
ção da que é, ainda hoje, a mais importante ci-
dade de Malta, que do seu nome se chama La
Valeta, E hd ;

4º e :

Desde o primeiro quartel do Século XVII
até meados do Século XVIII, foram eleitos grãos-
mestres da Ordem de Malta quatro portugueses,
a saber :

Em 1622, Luiz Mendes de Vasconcelos,
que faleceu 5 meses depois da sua eleição, sen-
do seu sucessor António de Paula, que faleceu
em 1636. Em 1722, António Manuel de Vilhena
e em 1741, Manuel Pinto da Fonseca, falecido
em 1773, com 91 anos.

E? do terceiro, o mais ilústre de todos, que
a seguir nos vamos ocupar.

A partir de 1636, ano em que faleceu An-
tónio de Paula, até á eleição, por unanimidade,
de D. António Manuel de Vilhena, ocuparam a
poltrona de grão-mestre nove estrangeiros.

(Continua na 4.º página)

… ad lápis

NO nosso mercado tem-se au
centuado a falta, que não

só a carestia, de bacalhau e

manteiga.

A pescada vendeun-se, no sá
bado último, a 9800 o quilo-
grama, isto é passou a ser
artigo de luxo, que nem todos
podem gastar !

Sardinha, nem vê-la e sabe-
se que transtórno faz a sua
falta, especialmente às classes
pobres.

Mas não é de admirar a fal.
ta ou raridade de peixe, se tiu
vermos em conta os enormes
prejuízos sofridos pelos pese
cadores de tôda a costa de
Portugal, coma perda de gran
de parte dos seus barcos, por
ocasião do ciclone. Esses pres
juizos devem subir a algans
milhares de escudos.

No que diz respeito a frata,
o ano passado aparecia no
mercado óptima laranja; à
dêste ano é de ínfima qualida-

de, sem sumo, de mau sabor

e, para cúmulo, pedem por ela
um preço injustificável: nada
menos de três escudos o quar-
teirão !

| Ora temos de concordar que
isto é um desaforo !

fa GD mag

SOBRE as qualidades come

bativas dos soldados ita.
lianos na campanha da Líbia,
disse o Major Jayme, antigo
adido militar em Lisboa e que
tomou parte na dramática
marcha pelo deserto que cora
tou a retirada aos italianos
de Benghasi: «Os italianos
bateram-se muito melhor do
que muita gente pensa, mas a
maior parte das suas fórças
eram de infantaria, armadas
apenas de espingarda e não
há muitos soldados capazes

de fazer frente a «tanks» só:

com essas armas. Quanto aos
artilheiros combateram inva.
riâvelmente com valentia e ge-
ralmente morriam agarrados
aos seus canhões. Na batalha
final de Benghasi, quando os
italianos tentaram furar as
nossas linhas para atingir
Tripoli incitados pelo general
Berganzoli, as guarnições dos
«tanks» bateram-se com a
maior bravura»…

«Da parte dos combatentes,
acrescentou o Major Jayme,
não havia ódios duns para es
outros; cinco minutos depois
do combate os nossos soldas
dos ofereciam presentes jaos
prisioneiros. Os italianos às
vezes eram muito cavalheiro=
sos; tendo caído em seu poder
um oficial britânico das guar-
nições dos «tank», os italias
nos mandaram umavião lan.
car uma carta dirigida por
êle ao seu coronel. Quando
um piloto britânico morreu
nas linhas italianas, manda-
ram outro avião com uma nou
taa dizer que tinha sido en.
terrado com tôdas as honras

Imilitares»

io

ERsa dos cabo cmi o ogitares»

 

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galeiro, casado, morador no
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que se encontram à ordem
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nos autos de execução que
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Cargaleiro.

Sertã, 14 de Março de 1941
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A Comarca da Sertã

OTA INTERNACIONAL

Enquanto as atenções do mando se
voltam agora, com mais insistência,
para os Balcãs, na expectativa do
ataque alemão, que se prevê violento,
a desferir contra a Grécia ou Tarn
quia, ou contra os dois países simal=
taneamente, as aviações germânica e
britânica continuam na sua obra de
destruição e represália, iustigando im-
piedosamente os portos, centros fa-
bris e tudo o mais que representa
ponto de resistência ou falero donde
dimana fôrça bélica.

Se a atitude timorata da lagoslávia,
não é de estranhar atendendo aos
poucos meios de resistência de que
dispõe e à situação geográfica pouco
ou nada favorável, já não se pode dix
zer o mesmo da Tarquia, cuja atitude,
pouco clara a nosso ver, tem oscilado
entre dois pontos diametralmente ox

ostos, sem que, desde o ataque à

récia por parte da Itália, os actos
tenham correspondido às palavras!
Declarou a Tarquia, ainda há pouco,
que a Grécia está dentro da sua esiem
ra de influência, não admitindo, por
isso, que o seu território venha a ser
de novo invadido; mas é de admirar,
por consegainte, que não tenha reagi-
do perante o ataque italiano àquêle
país. Nam fataro, de-certo muito pró-
ximo, veremos se a Turquia corres»
ponderá à fidelidade devida à Inglater-
ra e que tantas vezes tem apregoado.

Os soldados do Império britânico
continuam, por toda a Africa, a série
de triunfos contra as tropas de Roma,
restando saber se os ingleses conse
guirão coroar as suas vitórias com a
conquista de Tripoli, nó górdio prepam
rado pelo «eixo» e onde o exército de
Wawell há de deparar com uma re=
sistência que até agora não encontrou
nas campanhas do deserto. ;

Com o auxílio já declarado dos Esn
tados Unidos, a Inglaterra conseguia
ver desaparecer uma das mais graves
dificuldades que se lhe deparavam,
que era a do abastecimento de navios
e de tôda a espécie de materia bélica,

“que as latas nas diversas irentes con-

somem vorazmente, ao mesmo tempo
que se trata de apetrechar, com maior
solidez, as bases do Mediterrâneo e
do Extremo Oriente e manter em pé
de guerra as guarnições em muitos
pontos do Império, evitando-se, a todo
o transe, a abertura de uma brecha
que depois se torne difícil tapar.

Os Estados Unidos juntaram os seus
destinos à Inglaterra porque, além das
afinidades de raça, são comuns os
seus interêsses e conservam os mes»
mos ideais, baseados na tradição de
ama liberdade que a outros poros
pode ser pouco simpática, apresentan-
do até graves defeitos, mas que se a-
dapta perfeitamente à psicologia dos
anglo-saxões.

A Inglaterra está preocupada com
Os ataques aos seus navios, incessan=
tes e mais intensos de semana para
semana; com o auxílio dos Estados
Unidos é de supor que os ataques dos
sabmarinos alemãis redobrem de in-
tensidade, tendentes a anular tal aum
xílio, que é, na prática, a colaboração
preciosa de um aliado poderoso. Se
neste caso, como noutros que já se
têm deparado no actual conflito, não
há declaração de guerra de qualquer
das partes, é porque a moral interna-
cional anda por completo retorcida,
chegando ao ponto de algans países
tecerem louvaminhas e fazerem taga»
tés a outros que, não na sombra, mas
declaradamente, aproveitam tôdas as
circunstâncias de manifestarem a sua
hostilidade.

do di

VIDA MILITAR

Deve apresentar-se na 1,2 Compa-
nhia do Trem Hipomóvel, de 20 a 23
do corrente, para onde foi transferido.
o soldado n.º 38/1940, Armando Fari»
nba Florêncio, domiciliado no Carva=
lhal Cimeiro, ireguesia do Troviscal.

9

Foi feito convite aos soldados de In-=
fantaria, que se achem licenciados, rem
sidentes no concelho da Sertã, que
desejem ir servir nas Colónias, nos
termos do Decreto n.º 13.309, de
25:3-027, dependo, os que aceitarem
êste convite, enviar as suas declara=

ões para o Centro de Mobilização de
niantaria 15, em Tomar, até ao dia
22 do corrente e apresentarem-se até
ao dia 24, também dêste mês, a-fim-de
E ui presentes à Janta Hospitalar
dé Inspecção; devem ter bom compor-
tamento, estando na 1.º ou 2.2 clasm
ses de comportamento, e bom aspecto

físico. ae
PRODUTORES DE LÃS

“A Janta Nacional dos Produtos Pen
cuários, no intuito de, na próxima é-
poca das tosquias, poder prestar aum
xílio ao maior número possível de lam
pradores na venda das lãs da sua
produção, e tendo necessidade de or-
ganizar os seus serviços com antece-
dência, publicou am «Aviso», do qual
constam os termos em que vai ser
orientada a campanha.

O princípio 2.º diz que «os lavrado-
res que desejarem que a Junta venha
a ocupar-se da venda das suas lãs,
devem solicitar a assistência dêste
Organismo até ao dia 15 de Abril
próximo, :

E

| Evasão de um cadastrado

Da cadeia civil desta comarca
evadiu-se, na passada sexta-feis
ra, aquêle temível cadastrado

| que em Janeiro findo, como re- .

latámos, foi encontrado de-baixo
ide uma cama na residência do
| Rev.º António Bernardo, de Ser-
;nache do Bomjardim. Trata-se,
| como os leitores se devem res
cordar, de José Pinto da Fonse-
‘ca. de 25 anos, que se diz pa-
| deiro de profissão, natural de
Sôbre-o-Tâmega, concelho de
| Marco de Canavezes, mas sem
residência certa.

O Fonseca, que dois dias an-
jtes de ser prêso em Sernache,
lurtara 10$00 em dinheiro, umas
largolas de ouro e um relógio de
«pulso na residência da sr.* D.
| Maria Albestina de Carvalho Tas
;vares, do Pinhal (Sertã) e fôra
pVisto na feira de Janeiro com
| Uma barraca de fantoches, acom-
“panhado de Jaime Lopes, de Lei-
tia, que soube pôr-se em fuga,
estava a cumprir a pena, a que
itinha sido condenado em 3 do
corrente, de 10 meses de prisão,

finda a qual ficaria a cumprir |

uma outra em que havia sido
condenado pelo 5.º Juízo Crimi-
nal do Pôrto.

O salteador fugiu descalço,
em mangas de camisa e de ca-
beça ao léo. E” conhecido pelo
«joão da Galega», filho de Joa-
quim Pinto da Fonseca e de Ma-
ria da Conceição, tem de altura
1º,68, rosto redondo, cabelo cas-=
tanho, olhos pretos, nariz regu-
lar e barba cerrada. Em 18 de
Janeiro de 1939 foi Julgado em
Evora como autor do crime do
art.” 437.º com referência ao
432.º do Código Penal e punido
pelo n.º 3 do Art.º 421.º; em 3
de Junho de 1940 respondeu em
processo de polícia correccional,
no Póôrto, pelo crime do Art.º
421.º, n.º 1, do Código Penal;
prêso em 18 de Abril de 1935,
em Lisboa, por mendigar; prêso
em Abrantes, em 25 de Julho

de Evora, por roubo e tentativa
de homicídio.

Em 1936 assentou praça na
1.º Companhia de Administra-
ção Militar em Póvoa de Varzim
e serviu na tropa durante 14 me-

ses.

Antônio Alves Murtinheir

Acaba de ser transferido para
Lisboa, para onde seguiu já, in-
do servir no 6.º Bairro Fiscal, o
nosso amigo António Alves Mur=
tinheira, que, com zelo e distin-
ção, serviu, quási dois anos, co-
mo aspirante na Secção de Fi-
nanças dêste concelho.

Pela sua educação e fino trato,
Alves Murtinheira conquistou as
simpatias de tôda a gente da
Sertã, que não é sem pena que o
vê afastar-se do nosso meio.

Desejamos-lhe tôdas as felici-
dades que merece.

di

Serviços Telegráficos e
Telefónicos

Já se encontram regularizadas
as comunicações telefónicas no
nosso distrito, mas, para fo-
ra dêle, por enquanto, só se acei-
tam chamadas urgentes.

Também se aceitam telegramas,
utilizando, para êste fim, as li
nhas telefónicas.

CLOIS

SESSÕES DE CINEMA

tro Tasso está dependente, ago-
ra, de várias formalidades legais
a adoptar; por isso, e enquanto
elas não se regularizarem, estão
suspensas as sessões cinemato-
gráficas ou quaisquer outros es-
pectáculos,

A Direcção do Club vem em-
pregando os seus bons ofícios
para remover todos os obstácu-
los que inesperadamente surgi-
ram, estando convencida de que
o público não estará por muito
tempo privado de cinema, que é
hoje, sem dúvida, uma diversão
indispensável,

de 1939, a pedido da P.S. P.

O funcionamento do Cine-Tea- À

“Mravés da Gomare

amar
(Noticiário dos nossos Correspondentes)

Muta abatida eriminosamen-
te a tiro de arma caçadeira

PÊSO, 12 — Ontem pelas“oito
horas da noite foi morta a tiro
uma mula pertencente ao sr. An-
tónio Pires, casado, proprietário,
residente nesta localidade. O fa-
cinora, autor da selvática proe-
za, penetrara áquela hora na ca
valariça do dito proprietário, que
dista a pequena distancia da sua
residencia, desfechando a arma
sôbre o animal. À detonação pro-
duzida pela descarga atraíu ao lo-
cal a presença de numerosas pes-
soas, que viram o animal caído
por terra e já morto.

Concluiu-se de que o crime
foi cometido com um tiro de ar-
ma caçadeira. As autoridades pro –
curam descobrir o autor de tão
requintada e revoltante malva-
dez.

usgos

PROENÇA – A. NOVA, 11 —
Vão-se conhecendo com mais por-
menores os estragos causados
com o ciclone do mês passado,
sendo os prejuizos principalmen-
te nas matas de pinheiros, de
funestas consequências.

O pobre lavrador que atraves-
sa presentemente uma crise agrí
cola tremenda, tinha a algum
tempo como balança salvadora
para a sua situação financeira, a
resinagem do pinheiro, e com.a
sua devastação pelo ciclone, fica
a menos sem esta fonte de ri-
queza.

— De visita ás escolas desta
vila e acompanhado pelo Rev.”
Padre Sebastião Alves, vigário
em Nisa, esteve entre nós o sr.
Director do Distrito Escolar, sr.
Silvestre Maria de Figueiredo.
Sua Excelência ficou bem impres-
síonado com o edificio escolar,
que classificou como um dos bons
edificios do Distrito.

— Com 52 anos de idade, fa-
leceu no dia 8 do corrente mês,
a Srº D. Ermelinda Alves Par-
dal, espôsa do sr. Joaquim Car-
doso, comerciante nesta vila.

A falecida teve um funeral
imensamente acompanhado com
a maioria da população desta vi-
la, cuja morte sentidamente todos
lamentam. é

PrOLO

AVISO

António Alves, residente no
Castanheiro da Ribeira, freguesia
de Pedrógão Pequeno, vem por
êste meio tornar público de que
não autoriza a entrada de gados
de qualquer espécie nas proprie-
dades que possue, ainda mesmo
naquelas onde existem sómente
pinheiros e matos, situadas nos
concelhos de Oleiros e Sertã.

Verificada a transgressão dêste
aviso, procederá contra O agres-
sor por todos os meios que a Lei
lhe faculta,

Castanheiro da Ribeira 17 d
Março de 1941.

‘ «Sr B ID
Uma infame calúnia

Nós abaixo assinados num ges-
to de devida confraternização e
ciosos da honestidade e bom no-
me da nossa família, vimos, pú
blicamente, declarar que é uma
verdadeira e vil calúnia dizer-se,
em Sernache do Bomjardim, e
não sabemos mais aonde, que a
nossa cunhada, espôsa do nosso
irmão José, o ab:ndonou fugindo
com um amante !!

Aqui vivemos, todos na mes.
ma casa, todos casados e na me-
lhor harmonia conjugal.
Desprêzo à calúnia e aos calunia-
dores e Deus seja comnosço,

Favaqueira — S. Fecundo, 16
de Março de 1941,

Antônio Antão Cavalheira, [oa-
quim Antão Cavalheira e Jaime
Antão Cavalheira.

 

Os efeitos do eielone

«E” preciso salvar o que é
susceptível de algum apro»
veitamento e procurar des-
de já iniciar a obra de re-
construção», diz a nota for-
necida pelo Ministério da
Economia |

(CONCLUSÃO)

Às pernadas e ramos partidos ou cortados deverão
aproveitar-se para estacais

É mais conveniente proceder ao es-
tabelecimento de um viveiro em boa
terra do que realizar no lugar definitivo
as operações indicadas, pois as regas,
sachas e mondas, que só no viveiro é
possível realizar, garantem o êxito da
operação e asseguram o rápido desen-
volvimento das árvores.

Convem esclarecer que o processo
de propagação indicado não é dos mais
aconselháveis, reconhecendo-se-lhe o
inconveniente do apodrecimento do le-
nho, que, por vezes, contaminará as
raizes novas, Ele constitue, no entanto,
um dos processos ainda hoje mais usa-
dos no nosso Pais e no país visinho
com resultados bastante satisfatórios.
Na emergência em que nos encontra-

| mos não deve hesitar-se, portanto, re-

correr a êle,

Quando em vez de arrancadas, as
oliveiras tenham sido quebradas, tendo
a base do tronco permanecido no lugar
onde se encontrava, pode esta ser aprom
veitada para produção, Corta-se, para
êsse efeito, O tronco um pouco acima
das cordas e engrossamentos da base,
cobrindo-se depois com terra que se
calca cuidadosamente,

Durante o verão surgirão numerosos
rebentos, devendo suprimir-se os mais
fracos, conservando apenas oito ou
dez dos mais vigorosos, bem separa-
dos uns dos outros. Com uma navalha
fazem-se umas leves escoriações jna
base de cada um, junto ao tronco que
lhes deu origem, amontoando-se a se-
guir cuidadosamente. Passado um ano
êstes rebentos terão raiz, podendo nes-
sa altura ser destacados do tronco e
plantados noutro local.

Essa operação pode repetir-se mui
tos anos a seguir, pois o velho tronco
continuará a emitir rebentos durante
muito tempo,

Às pernadas e ramos partidos ou
cortados deverão aproveitar-se para
constituir estacais. Convém para êsse
efeito dar a preferência aos ramos
sãos e que não sejam demasiadamente
grossos.

Deverão cortar-se as estacas de 0,50
a 0,60 cm, de comprimento que se plan-
tarão em viveiro em linhas dístanciadas
de 0,80, ficando as estacas a 0,20 umas
das outras. Deverão ficar quási com-
pletamente enterradas; apenas 0,05 a
0,10 ficarão fora da terra. Poderão, dem
pois de se lhes ter feito umas leves es-
coriações à navalha, ser plantadas à
enxada ou ainda enterradas a maço.

Às árvores que tenham sido apenas derrubadas
poderão ser endireitadas

As árvores que tenham sido apenas
derrubadas conservando ainda na terra
parte do seu sistema radicular poderão
ser endireitadas com muito cuidado dem
pois de se ter escavado cuidadosamente
a terra do lado oposto àquele para on-
de entram. Outras, cuja inclinação não
seja excessiva, poderão ser escoradas
e conservadas na posição em que fica-
ram. De qualquer forma deverão ser
sempre cuidadosamente amontoadas.

As oliveiras nestas condições não de-
vem sofrer uma poda tão rigorosa,

Sempre que não haja necessidade de
obedecer a um alinhamento rigoroso, é
conveniente plantar perto destas árvo-
res, prevendo que algumas se não ve-
nham a reconstruir convenientemente,
outras árvores novas destinadas a su-
bstitui-las num futuro próximo,

Nas oliveiras que tenham sofrido a
quebra de alguns ramos ou pernadas
convem suprimir as partes fendidas,
alizando seguidamente os cortes.

As fruteiras quando muito novas, po-
derão ser replantadas, devendo proces
der-se pela forma já indicada para as
oliveiras. Estas espécies não apresen-
tam, porém, a mesma faculdade de re-
construir com facilidade o seu sistema
radicular uma vez destruído. Algumas
delas, estão sujeitas, além disso, aos
ataques da gumose, (cerejeira, pesse-
gueiro), que surge invariavelmente des-
de que tenham de praticar-se grandes
cortes. As tentativas de replantação
têm, por isso, neste caso, menores pro=
babilidades de êxito. Julga-se, por isso,
preferivel na maioria dos casos o apro-
veitamento da lenha ou da madeira e a
sua substituição imediata por árvores
novas.

Convém não esquecer efectivamente
que a madeira de grande número de esa
pécies frutículas tem grande aplicação
no fabrico de móveis e aparelhos vá-
rios, chegando por êsse motivo a al-
cançar grande valor.

Estão neste caso a nogueira, a oli-
veira, a laranjeira, O limoeiro, a perei-
ra, a macieira, a cereijeira, etc.

E’ pois da maior conveniência guar-
dar os troncos das árvores que não se-
jam susceptiveis de qualquer outro
aproveitamento desde que apresentem
regulares dimensões.

Palos serviços oficiais será prestada aos lavradores
à assistência técnica de que careçam

Todos qs organismós regionais des

plecerologdia

José Farinha Leitão

Em 10 do corrente faleceu, na
Codeceira, o nosso estimado as=
sinante sr. José Farinha Leitão,
solteiro, de 49 anos de idade,
importante proprietário do con-
celhe, benquisto pelas suas qua-
lidades de caracter e coração.

Filho do sr. António Farinha
Leitão, já falecido e da sr.º D.
Maria da Conceição Leitão, res
sidente naquêle logar, o extinto
esteve em Luanda alguns anos,
como empregado da Casa Sá
Leitão, primeiro e sócio da fire
ma Gonçalves & Leitão, depois,
tendo “regressado há 8 anos, de.
dicando-se, desde então, exclusi-
vamente, à administração da casa
agrícola da Família Farinha Leis
tão, uma das maiores e mais ri-
cas da região. Os trabalhadores
rurais da Codeceira e proximis
dades perdem, com a morte do
sr. José Farinha Leitão, um bom
amigo e protector.

Era irmão do sr. Guilherme
Farinha Leitão, despachante ofi-
cial em Luanda e cunhado das
sr.*º D. Emília e D, Arminda
Gonçalves Leitão; ainda há mui-
to pouco falecera, em Lisboa,
seu irmão sr. João Farinha Lei-
tão.

O funeral, efectuado no dia
imediato para o cemitério local,
foi muito concorrido; à entrada
do cemitério distribuiram-se mui.
tas esmolas pelos pobrezinhos
que acompanharam o préstito.

A” Família Farinha Leitão a-
presenta «A Camarca da Sertã»
sinceras condolências.

Manoel António Apolinário

No logar do Trízio, freguesia
de Palhais, donde era natural,
faleceu o sr. Manoel António
Apolinário, de 74 anos, que dei-
xou viúva a sr.* D. Felismina da
Conceição.

O extinto gozava de grande
estima, motivo por que o seu
funeral constituiu uma grande
manifestação de pesar. Ficou de=
positado em jazigo de família,
no cemitério de Palhais.

A” família enlutada apresentas
mos os nossos pêsames.

es
INTERÊSSES REGIONAIS

A? Câmara Municipal de Vila
de Rei foi concedida a compar-
ticipação de Esc. 4.586800 para
abastecimento de água à povoa
ção de Palhais (1.º fase) explo-
ração,

tr BD pe

Hospital da Sertã

Subscrição aberta pela «Co»
missão dos Amigos do Hose
pital da Sertã», em Lisbca,
para a compra de material
cirúrgico :

Transporte, 1.900$00.

Ex.”os Srs. Carlos Pinto Tas-
so de Figueiredo, Jorge Vidigal,
José Alves e Olímpio do Ama-
ral, cada 50800.

À transportar, 2.100800.
ota

INSTRUÇÃO,

Encontram-se vagas as esco-
las: masculina, de Sernache do
Bomjardim e mixtas, do Bravo,
concelho da Sertã e Salaviza,
concelho de Vila de Rei.

EEE

pendentes da Direcção Geral dos Serm
viços Agricolas — Estações, Postos
Agrários e Brigadas Técnicas e suas
delegações — prestarão aos lavradores
sinistrados todo o auxílio de que care-
cam, fornecendo-lhes a assistência téc-
nica de que necessitarem e tôdas as in-
dicações precisas para o melhor apro-
veitamento das oliveiras e árvores de
fruto desvastadas pelos recentes tem»
porais.

Deverão para êste efeito os lavrado=
res dirigir os seus pedidos ou consul-
tas aos organismosgtécniços regionais
mais próximos,

 

@@@ 1 @@@

 

Arigom da Oem de Hoi amet

(Continuação

Vilhena nasceu em Lisboa a 28
de Maio de 1663. Muito novo
ainda, e havendo ingressado na
Ordem de Malta, foi nomeado
patrão da galé que comandava
uma armada que os malteses en-
viaram contra Tripoli, sendo fe-
rido nessa batalha.

Tornando se notada a sua co-
ragem e grande espírito militar,
resolveu a Ordem nomeá-lo ca-
pitão dum dos navios que par-
“tiam de Malta para a conquista
de Morea.

Contando apenas 24 anos, já
nitidamente fazia prever do que
era capaz o filho do Conde de
Vila Flor, D. Sancho Manuel,
herói de Elvas e do Ameixial.

Assim é que, 16 anos após
“aquela nomeação e depois de ter

desempenhado vários cargos com:

os postos de Major, Coronel de
milícia de campanha, Gran-cruz,
Comissário dos ornamentos e
Comissário das guerras, foi ele-
vado ao cargo de Grão-chance-
ler da Ordem e chefe das lín-
guas de Castela e Portugal. Pou-
co depois é nomeado baílio de
S. João dºAcre e Governador do
Tesouro. Finalmente em 1722 é
eleito Grão mestre da Ordem de
Malta.
Pelo que fica exposto se vê
que não se deve, como se tem
pretendido, limitar a sua acção
aos 14 anos do sew glorioso
mestrado, dado o facto de eleter
ocupado, anteriormente à sua
eleição, todos os cargos existen-
tes na referida Ordem.

Descrever aqui a sua acção
como batalhador seria assunto
que muito valia pormenorizar,
“mas que se tornaria extensivo em
virtude dos numerosos feitos de
armas dêste mais ilustre dos
grãos-mestres que cheliaram a
Ordem.

Somente diremos que os tur.

cos, avaliando quanto lhes seria:

difícil vencer, em combate, tão
valoroso soldado, tentaram ven-
Cê-lo pela astúcia, servindo-se da
espionagem, fomentando revol-
tas entre os cativos que se en»
coniravam na ilha e propondo
tratados, planos que resultaram
infrutíferos, graças á perspicácia
e prudência do «Grão – mestre
Manue!», como então lhe chama-
vam.

Aliado ao seu elevado talento

militar andou o seu grande es-
pirito administrativo, ao qual não.

foi estranha a filantropia. Assim,
a êle devem os malteses nume-
rosas fundações e construções,

oUspensão da remessa do jornal

A alguns dos nossos assinan-
tes do Brasil, Congo Belga e
Fernando Pó, vamos suspender
a remessa do jornal porque, não

nos enviando fundos e estando |

nós impossibilitados de proceder
a cobrança por qualquer meio,

os débitos vão-se acumulando |

de mês para mês, trazendo um

encargo elevado é incomportá-

vel com os recursos financeiros
de um semanário modesto, que
vive, somente, das assinaturas €
de uns escassos anúncios.

Espéramos que aquêles: que
são objecto desta resolução cum-
pram o dever de nos remeter
fundos quanto antes, para líqui-
dação das contas em dívida, ha-
bilitando nos, assim, a recome-
çar a expedição dêste semanário,
que vale, quando mais não seja,
como uma simples carta de fa-
mília para aquêles que vivem
longe da terra natal.

efe BD que E
Cobrança de assinaturas

“Vamos proceder, pela forma
habitual, à cobrança das assina-
turas em Lisboa e Província, es-
perando dever a todos os nossos
estimados assinantes a gentileza
de liquidarem os recibos logo
que lhes sejam apresentados,

A Comarca da Sertã

da 1.º página)

estas últimas, na sua maioria, á
sua custa, Edo] sia
Fundou e fortificou, em La
Valeta, um bairro novo, abrindo
miradoiros e ruas, o qual se cha-
mou Burgo Vilhena e é hoje o
bairro Floriana. Ergueu palácios
e monumentos. Fundou um hos-
ipital para inválidos e: outro para
velhos e incuráveis de ambos os

ilha á entrada do porto, um for-
te que recebeu o seu nome (For-
te Emmanuel), do qual, entre
muitas outras coisas notáveis, se
deve destacar a construção de
uma soberba ponte de um só
arco. Sôbre a porta de entrada
do referido forte, existe uma lá-
pide com o nome do glorioso
grão-mestre, onde se lê, também,
que da sua bôlsa saiu o cust
daquela obra, É RO!

Este grande português, que se
chamou D. António Manuel. de
Vilhena, reiinindo todos os dotes
morais, políticos e militares, que

do por todos os soberanos da
Europa. ES BLQra RIR DÁ

Assim, também, o. entendeu
Benedito XII, conferindo-the o
estoque é casco bentos, distinção
que só até então havia sido con-
cedida a 42 pessoas, príncipes e
personagens que se distinguiram
por feitos notáveis contra os in»
liéis. Distinção que consistia nus
ma espada de prata de 5 pés de
comprido e num barrete de ve-
ludo carmezim, com a imagem
do. Espírito Santo, em pérolas:
Foi D. António Manuel de Vi-
lhena o único grão-mestre da
Ordem, que recebeu tão honro-
sa distinção

Ao centro da praça do citado
forte por iniciativa do Comenda-
dor Suzo, lhe erigiram uma es-
tátua e uma outra, em bronze,
se encontra no palácio dos grãos-
-mestres.

O seu túmulo, na capela de S.
João, é uma maravilha, que mui.
tos têm comparado ao dos Me-
dicis em Florença. o

Bem hajam aquêles que sou-
‘beram reconhecer a. grandiosa
obra do seu chefe, o que-nem
sempre acontece. . é cainviê qÃ

“D. António Manucl de Vilhena,
faleceu a 12 de Dezembro de 1736.

de Malta por êste dissolvida,

 

Carlos Simões (Filho)

DOENTES
Encontra-se gravemente enfêr=
ma a sr.º* D. Maria Nunes Mari.
nha, da Senhora dos Remédios,
irmã do Rev.” Guilherme Nunes
Marinha. E aa
“—Têm . passado incomodados
de saúde a sr? D. Conceição da
Silva Baptista e o menino José
Carlos, filho do sr. António Ba-

rata e Silva.

—Já se encontra em via de res-

nes, vítima de uma: queda, como
noticiámos.

raro
Prevenção

Joaquina Maria, casada, pro-
prietária, moradora no Rio Fun-

celho de Ferreira do Zêzere,
previne o público de que seu
marido, Francisco Alves, sofre
de alienação mental; e por isso
a ninguém é lícito fazer negócios
com êle, nem ela se responsabi-
liza por negócios que êle faça
ou dividas que êle contraia,

 

“dor Civil reiúnitam se, em Cas-

sexos. Construiu, numa pequéna:

o tornaram célebre, foi respeita-.

| mília, de que aquêles eram am-
| paro, condenada à miséria ou à

ção apresentada pelo sr. Sub-Se-
cretário de-Estado da Assistência
[na última reiúinião dos Governa-

ASSISTÊNCIA SOCIAL

 

A convite do ilustre Governa-

telo Branco, em 9 do corrente,
os Presidentes e Vice-Presidentes
das Câmaras Municipais, Prove-
dores das. Misericórdias, Direc-
tores das diversas instituições de
beneficência e representantes da
Imprensa do. distrito, a-fim-de
ficarem conhecendo-as novas di-
rectrizes – da assistência social,
que se baseia, especialmente, na
prestação de socorros ou auxílio
às Iamílias necessitadas, porque
é a Família, célula da sociedade

bem organizada, que se deve |,
proteger, procurando pôr de par- |:

te o auxílio exclusivo ao indiví-
duo; dêste modo, a assistência
deve orientar-se no sentido de
abranger tôda a família, quando,
porventura, o chefe se encontre
comprovadamente impossibilita-
do, por doença ou: invalidez, de
prover ao seu sustento e manu-
tenção.

Enquanto que, até agora, se
recolhiam os doentes e os velhos
nos hospitais, ásilos e outras ca-
sas de caridade, prodigalizando-
lhes assistência directa e em seu
benefício exclusivo, ficando a fa-

mercê da compaixão fortuita da
sociedade, de ora avante a assis.
tência deverá convergir para a
família necessitada, que ficará
dispondo de alguns recursos para
se manter, 40 mesmo tempo que
cuida: do “doente’ ou inválido.
Pretende-se: que: a família com-
partilhe de todo o socôrro até
agora dispensado só ao chefe.

Diminuírão os encargos dos
hospitais e das outras instituições
de caridade para, por outro lado,
tornar mais eficiente a assistêne
cia pública.

Os hospitais passarão a ‘ser
subsidiados na base das despe-
sas’ que se fizerem com a sua
manutenção.

‘O sr. Governador Civil expôs

o complexo problema da assis-|.

tência nas suas linhas gerais e
em conformidade com a orienta-

 

escutado com muito-interêsse
pelos: presentes,: que, no final,
[lhe tributaram uma grande salva
Ve; ; “de palmas. :
Sessenta e dois anos depois, | .

em 9 de Julho de 1798, por. oca-:|
siãoda célebre viagem de Na- |
poteão ao Egipto, foi a Ordem |

| Região, sr. losé Martins Romão,
Ii que vem inquirir dos prejuízos |

tabelecimento o sr. Eugénio Nu-.

deiro, freguesia de Dornes, con-:

 

Rio Funáeito, 27 de Fevereiro
ROO Ol a é ua

“dores: Civis em Lisboa, sendo

rg

O Ciclonê no concelho
da Sertã

‘. Encontra-se na Sertã, desde
‘6.º feira última, o regente agrí-
cola da Brigada Técnica da VIII

causados pelo ciclone ao arvos
redo do concelho da Sertã,

Marco Postal

-* Sr. António Barata Figueis
redo — Lisboa. — A sua carta
mereceu-nos a melhor atenção.
Talvez mais que o st. sentimos,
nós não ter conseguido, até hoje,
um correspondente na freguesia
do Troviscal. O sr. atinou com
o motivo: é por não haver nin-
guém que se queira incomodar.
As maçadas estão proibidas.

O Troviscal não é excepção;
há outras freguesias onde não se
arranja correspondente; contra a
corrente de comodismo e indife
rença não podemos lutar. Mal
dos tempos!

A pesar-da nossa insistência
não conseguimos ver ainda satis-
feito o pedido dirigido ao sr. Pre-
sidente da Junta de Freguesia do
Troviscal para responder ao in
quérito sôbre os melhoramentos
efectuados na: freguesia após a
Revolução: Nacional: de 28 de
Maio. Tôda a gente do Trovis-
cal, sobretudo a que vive afasta-
da, gostaria de saber o que até
agora se tem feito, Os seus con-
terrâneos, – porém, entendem as
coisas de modo contrário. Que.

 

“Dt. Jaime Lopes Dias

 

“Código Administrativo”

nosso bom amigo e distinto colaborador sr. dr. Jaime Lo-

pes Dias, ilustre Director dos Serviços Centrais da Câma-

ra Municipal de Lisboa, acaba de nos oferecer, com gen:

tilíssima dedicatória, um exemplar do «Código Administrativo» e
Estatuto dos Distritos Autónomos das ilhas adjacentes.

Esta edição tem a valorizá la as anotações, notas marginais

e repertório alfabético da autoria do sr. dr. Jaime Lopes Dias, au-

tor consagrado de muitas obras de Direito, como «Acção cível.

 

Alegações e resposta à arguição de incompetência em razão da

matéria» «A Junta Geral na vida
administrativa portuguesa» «Re-
ceitas e despesas municipais»,
«Código Administrativo», de 31
de Dezembro de. 1936», «Lei
eleitoral», etc. 48%

Escritor fecundo, dotado de
rara erudição e assombrosa acti-
vidade, o sr. dr Lopes Dias con=
segue repartir uma pequena par=
te do tempo que lhe sobra da
sua profissão com o estudo da
história e costumes da Beira
Baixa, sua e nossa província,
que ele ama entranhadamente
como poticos, auscultando os
seus anseios e aspirações com o
verdadeiro carinho de um bei-
rão e patriota fervoroso. Assim,
contam-se por dezenas os traba-

lhos produzidos pela sua pena

habilíssima sôbre etnografia (de que temos publicado magníficas
produções), história e regionalismo e ainda sôbre problemas so-
ciais e económicos. Tudo o que o dr. Jaime Lopes Dias tem escri-
to merece o interêsse da gente estudiosa; tôdas as suas obras en-
cantam pelo primor da linguagem, tam simples e despretenciosa,
e pela autoridade, competência e desassombro com que são desen-
volvidos e expostos os assuntos escolhidos por tema.

O «Código Administrativo» anotado, a que nos vimos refe=
rindo, é, como se diz no prefácio, um «livro especialmente desti-
nado aos que estudam ou, por amor à causa pública, na adminis-

tração dos negócios locais se consomem,»

E”, pois, uma obra de raro merecimento que todos devem
ostentar na sua estante e que contém todos os elementos de cons

trativa.

sulta para os que desejem conhecer a orgânica da vida adminis.

Resta-nos. apresentar ao sr. dr. Jaime Lopes Dias os nossos

sinceros agradecimentos pela oferta que tanto nos desvaneceu.
E” depositária a Livraria Ferin, de Tôrres & Ct.*, R, Nova

dó Almada, 70 a 74 — Lisboa.

WNolasa lápis
(Continuação) |

INDA não foram removidos
os escombros daquêle edi-
fício que ruin estrondosamens
te na rua Dr. Santos Valente,
o que está impedindo o trânsia
to, ao mesmo tempo que as
paredes que ainda se conser-
vam de pé pôem em perigo a
vida dos que por ali passam.
Seria de todo o ponto acon=
selhável que os proprietários
fôssem imediatamente intima-
dos a demolir-a parte da casa
que não oferece garantia de
segurança e tratassem, quan
to antes, de remover, do leito
da raa, os entulhos.

 

tado de ruína, constituindo
temível ratoeira para os tran-
seuntes; por agora citemos
apenas aquela do Canto, onde
há pouco tempo se declarou
um incêndio e uma outra na
embocadura da rua Gonçalo
Rodrigues Caldeira, no limiar
do largo Ferreira Ribeiro, a
fachada principal desta tem
uma inclinação que muito se
deve aproximar da célebre tôr-
re de Pisa… e

Parecia-nos que todos os
edifícios e muros arruinados
deveriam ser vistoriados por
técnico competente e que, no
caso de oferecerem perigo, os
proprietários seriam intima-
dos a demolí los; verificado o
não cumprimento desta ordem,
a Câmara tomaria o trabalho
da demolição a seu cargo, cor-
rendo as despesas por conta
do proprietário, que não teria
outro remédio senão pagá-las.

Cremos que não pode haver
melhor solução em casos desta
natureza. Conhecemos mani
cipalidades onde se adopta
êste sistema, que tem a mani-
festa vantagem de abolw os
espantalhos e melhorar a esté-
tica urbana.

Há por at pardieiros, que
estão a pedir a aplicação do

 

havemos de fazer ?

camartelo, como pão para a

Ibócal ;

Há mais casas por alem es:|

1) sm sa B CO 8
2% 4», do O s Y,
tn aa a fa tuo? ta

s Es, Da Es Bs, o
eai” eai? eai” Ve eat ai

Deu-nos o prazer da sua vi-
sita, que muito agradecemos,
onosso amigo sr. Carlos Duar»

Cardoso, Lopes, Ld.º, da Bei-
ra (Africa Oriental), para on=
de deve seguir ainda êste mês.

— Da Chamusca regressou
à Sertão sr. José Luiz.

— Vindo de Ponta Delgada,
encontra-se no Barreiro o sr.
| António Lopes da Mata, digno
agente da P. 8. P..

E á Sa
| Aniversários natalícios:

 

15, menina Otília Eugénia,
filha do sr. António Dias, Ou-
teiro da Lagoa e menino José
Carlos, filho do sr. António
Barata e Silva; 16, D. Vicêne
cia Ré de Sousa e Mário Silva
Valente, Lisboa; 17, D. Judite
Tasso de Figueiredo Couceiro
de Albuquerque, Lisboa, 19,
D. Arminda Ehrhardt, e Ani=
bal Deniz Carvalho, Sertã e
Eurico César Pires, Lisboa; 22,
D. Maria Angela da Conceição
Vidigal, Pedrógão Pequeno,
D, Maria do Rosário Carrons
da, Alcanena e José de Oliveis

Salgado, Lisboa,
Parabens

8 (Deja

Novo Cheie da Secção de
Finanças

Em substituição do nosso ami-

rido para sub-chefe do 3.º Bair-
ro Fiscal de Lisboa, tomou pos=
se, na passada 6.º feira, do lo
gar de chefe da Secção de Finans

Amaral Marques, que exercia as
mesmas funções no concelho do

Barreiro.
Ao sr. Amaral Marques apres
sentamos os nossos cumprimens

tos de boas-vindas,

 

? AGENDA £

te, sócio da acreditada firma

ra Tavares Júnior, Cardigos;
25, António Martins Vidigal

go sr. Manuel Pereira, transfes-

ças dêste concelho, o sr. Lúcio:úcio: