A Comarca da Sertã nº230 06-02-1941
@@@ 1 @@@
ITO
[Dirgeros, ED
vo Eduardo; Panata
—— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
RUA SERPA PINTO-SERTA
RE PROPRIETARIO |
dba. Silva “Coreia
<;|,|[/PUBLICA-SE ÀS
cdr í
QUINTAS FEIRAS |,
we pratas Devdosó Carlos Ehrirardte
«foste DE Angelo, Hemiques. Vidigal;
pau REnTa.
Dr. José Ear ta Corrêa“é Silva
aaa Engesa (SE TI re am eme
JrEduardo; Barata, da;
UNDADORES —
vas, Corrêa
Coimpásto E Impresso
» NA!
TIP, PORTELA FENÃO
»|CASTELO
BRANCO
TIUCSS ANRACERTE Ad CUSeCS ADA E!
ANO | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca! da Sertã: concelhos de sent. pó
Et; E,
Notas …
ESPI CE |
NAsreiinião dos governadores
civis, realizada no passado
dia’80, 0 de Ministro do tn:
terior expôs o“pensamento do
Govêrno acêrca da execução do
novo Código Administrativo
—0 que é preciso — disse o
ilustre titular — é ter na alma
a convicção dos princípios nt-
tidos, vivos; impulsionadores;
e fora, na execução, o acêrto:
ea segurança das realizações
palpáveis úteis. E
O sr. Ministro do Interior
definin os pontos orientadores
do plano de acção a desenvol-
ver para que o novo Código
atínja plena execução em conmi-
pigto’ entendimento dos seus
printívios, agora que êle é já
lei definida. Explicou o papel
que nessa tarefa incumbe aos
governadores civis easseverons|
— No cumprimento dêsse
plano; o governador civil ao
levaria palavra nova aos ho-
mêns bons dos concelhos do
self “distrito deve ter sempre
sem espírito êste objectivo |
primeira importância: é ne-
cessário revigorar à adminise
ração local; animar as snas
enbreias, estimulá-la no em-
PD: desvertar as suas
possibilidades para uma acção
proveitosa e» dinâmica. Isto
exige a formação de uma
eléinde de bons es grandes
administradores, pois a Revoloção Nacional para ser pro-
funda e vincadamente renovas
dora tem de ser vivida por
que Amei folk
Pôs também em destaque as
larghissimas” at-ibnições que
o Código conceie ao presiden-
te Bo corpo administrativo do
concelho, ‘a sua “posição no
conselho municipal, onde êle é
o agente centralizador dispon
dovde poderes especiais: na
câmara, onde q autoridade do
Seu cargo se robustece: com
uma série de, prerogativas
gue lhe permitem bem orien-
far e coordenar tôda a acção:
e município, efectivar.as des
erações tomadas. exercer)
asy funções de magistrado
Rd fistralivo e de TA
de policial; na freguesia, onde.
fim um representunte sen di-
recto, ordena e fiscaliza a!
attividade dos órgãos de admin)
nistração paroquial e onde o
regedor está na sum directa
dependência, isto além de do-
minar com as suas faculdades
de fiscalização as operações
do recenseamento e controlar
todo o desenvolvimento do acto
eleitoral; na província, onde a
sua influência indirecta é tam-
bém decisiva, pois o conselho
provincial é constitnído, entre
outros, por procuradores elei-
tos pelos municípios da região
e 0 próprio presidente da Câ-
mara pode ser procarador do
citado conselho. Tam vasto
conjunto de funções e de pos:
— sibilidades de acção, tam pro-
luência de personali-
Interêsses regionais |
“à sede do Concelho». o
Estrada de Palhais
NTRE as estradas de que venha a
beneficiar a freguesia de Palhais,
sejam quais forem as suas dire-
c’rizes e povos a servir, uma se
impõe e justifica como realização imedia-
ta: a que deve ligar-a sua sede à sede do
concelho pel» tr jecto mais curto.
*- Data de 1925 0 seu estudo. Pelo pro=
jecto respectivo, remetido nessa época ás
estâncias técnicas, a ligação daquela fre-
guesia à sede do concelho será estabele-
cida por uma estrada que, partindo dali,
entroncará, nºs alturas do Casal de San-
tana, com a estrada naciónal n.º 64 2.º
que conduz à Sertã.
“> À primazia da sua construção não su=
porta qualquer:reparo, E” indiscutivel, no-
meadamente na esfera dos que são obri-
gados a vir a esta vila tratar dos seus ne-
gócios nas repartições ou tribunal, tantes
vezes em dias invernosos, por caminhos
arruinados ou quási intransitáveis,
Tão reconhecida é a’sua necessida-
de, tão radicáda anda no espírito dos ho-
mens responsáveis do concelho, que, se
não estou em ôrro, foi esta construção in-
cluída no plano camarário do ano passado
Não recebeu — é certo — a comparti-
cipação governativa como era de esperar
e a ‘gente interessada vem reclamando.
‘Mas voltou-a fazer parte do-plano da C4-
mara relativo ao ano corrente, numa de-
monstração significativa do empenho. que
o-município põe nessa obra.
Esta circuns:ânoia, a que ninguém |
pode tirar o devido sentido, deu flagrante
destaque à sua omissão na lista dos tra-
balhos a comparticipar pelo fundo dos’
melhoramentos rurais em; 1941, de que 08
jornais da Capital há ponco tempo se ocu-
param. di
– Ha-de sabôr-se, mais cedo ou mais
tarde, que causa determinou a inesperada
lacuna; e a entidade“que ge propõe efecti-
var’o trabalho não será, por certo, a me-
nos desejosá de desvendá-la. 1
“Pela minha parte, confess) a surpre
‘za “que me trouxe, direi mesmo o desa-
pontamento. que experimentei perante a
realidade duma falta com que não contá-
va, com que não havia que contar depois
da acção desenvolvida pela Câmara para
levar; à; freguesia; de: Palhais o instante
melhoramento. Eua E
jo fulcro de tôda à vida admi- | cais; possua úma soma de rés tusiasmo que deve exceder o.
nistrativa local, justificam ple: quisitos considerados. indis-! 1 ; ;
namente que o Código consi- | pensáveis pará orientareacon». das obrigações que; lhe. Comá)
dereo presidente da câmara selhar a sua escolha». ‘ 71, eni
bastam as normais ao serviço da causa nacional
como verdadeiro órgão munix|) «Não
cipal.
um prosseguimento de activi
anda in,
fa a,
de, que é por assim dizer,
| de Palhais ‘para a sede do concelho não
«Nº 230 | Oleiros, Proença-a-fova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do goncelho ide Mação ); FeveReino,
e Será, porventura, ‘a estrada a que
me venho referindo, dê demasiado dispôá-
dio, grande extensão ou de realização di.
ficil? A Pa DRE
Veja-se: PR cas
– Os seus oito quilômetros que tanto é
heraltápis
Cono se’sabe tenr estúdo é
gola-a ministrar instração da
poda, racionalidas, oliveiras a
am grupo. de 15. homens, Quea
Amanhã, estarão aptos a dirip
Air os trabalhos. desta-espê- «
* Foralidade ea ensinar onitros *
operários; vitro; por” conse.
guinte, a prestar valioso au-
o comprimento do. traçado, — são Ívitos. | aijio à-olivicuitnra-regtonal.
pela cumiada da serra, não existindo ri-
“beiro ou regato que demandem serviços
custosos À própria terraplanagem-é des!
mais ligeiras pelo reduzido volume-de ter-
ras a deslocar, bastando,-até,.em alguns
pontos, pouco mais;que-abrir:a Caixa para
meter o britado, . SRD R Ve
Com tôdas as condições de viabilidas,
de desta estrada, com tôdas xs xazões que
a elevam entre as necessidades de que so
síre a freguesia de Palhais, eu’não direi
que outras vias. de comunicação não se-
jam ali levadas com vantagem (ve- |
niôncia dos seus habitantes, – És
Nego, contudo; que algumh substi=
tua, com proveito para ôstes;-a-que mais
os aproximará da sede do concelho, meio
donde irradia a acção oficial que. os mo:
vimenta aliávés das exigências, direitos
e interêôsses que dela dimanam, e consti-
tue, por isso mesmo;-o-centro-para-onde
êsses habitantes convergem e caminham,
a cada passo, sob & pressão de negócios
e serviços que só aqui podem tratar e re-
solver. iv AUUR KSA
«—Dâm-se, portanto, se fôr possivel, qu-
| uma duzia/que seja, não resolverá o seu pro-
blema de viação como deve ser justamen-
te resolvido’em quanto não for construída
aquela que-lhe abrirá passhgón mais di-
recta para a Sertã, facilitando lhe a.vida.
de relações com os seus departamentos
públicos, reduzindo distancias: é ‘edono-
mizando témpo, À E de Lo RA
E” uma verdade: que se vê eisente,
que todos reconhecem e v Município abra-
çou com & sua iniciativa e manifásto: pro”
pósito de fazê-la ‘tribnfar. id
é Porque será, então, que a estrada,
apareceu nalista dos trabalhos a’conpar-
Os trabalhos têm sido até
agora feitos emi olivais próti-
mos de 3. João dó-*Cônto, à
um quilómetro–da- Sertã, e
junto à estrada para uma mais
fácil verificação. E:
| Soubemos. que p regente
agrícola afirmou que em toda
O! distrito, não, hu, oliveiras…
pior. tratadas do que, as do.
TpSSo concelho-e que .0s olivies.,
cultores só se lembram-delas ,
ebi Outubro! Talvez haja um…
ponco..de exagêro nesta afire..,
mação, isto é, o desmazélo e;
aifalta dê pessoal competente ,.,
para trabalhos.de poda e lima,
peZa de oliveiras não, devem»
str males exclusivos cá dm
de PUT ES
iEm-todo o caso, como só te-
mos. que-nos ocupar cannosco
e o mal
autoridade nesta matéria.
* Que os nossos olivicaltores
se esforcem por tirar a.maior
ntilidade da’visita daguêle fun-,
. À cionário “da Brigada Técnica
tras estradas à freguesia de Palhais; mas, eai Região, dirigindo-se.
ce pedindo-lhe informações .
com a finalidade de modificar
rótineiros processos, causa.
directa, possivelmente, da In, :
significante: prodição de’ azeis:
te de há muitos anos a esta
parte Ningaém pode pôr em
dúvida que, sé ama “grande;*
produção, porporciona explêne*
dida situação económica, à ess”
‘cassez origina *profundo mal.
«estar, miséria e“: definhas
mento detódas’as’actividades:
o Que. todos os olivicultores;’
enfim, se convençam de quesó :
um esfórço tenaz e bemorica-“.
tado; emprol de nossa otivis *
cultura; pela adopção-de-mes
ticipar pelo/Estado em 1941 P’v:»n3s 51 ididas racionais e práticas;
“E! a pregunta Quê agora faço a mim
mesmo e em que;fico a magicar)s ;% –
) qualidades de z !
> «Por tódas estas razões se| probidade e honradez, Eº pre- | estão confiados; um -sentido
exige, afirmou, que o presi- | ciso que êle tenha verdadeiro político ghe abranja a com-
dente do município, rodeado [espírito de administrador a preensão das espéciaisparti-
nas disposições da reforma | revelar na concepção e reali= cularidades dormeio onde age
por tantas condições que lhe | zação dos planos municipais; e de quanto. pode o espírito da
garantem um sólido prestígio e |um sentimento de decidido na-| União Nacional como factor.
vi | cionalismo e dedicação ao Es- | de auxílio para a solução dos
dade em tudo proveitosos para | tado Novo e à região, de ma« | problemas” dôste gérero nós
os mais nítidos interêsses lo» |neira que em tado mostre en-Icongelhosm ; ds sda
DE Sb VANIO
petem, entregando-se com amer
inteligência, . e dos interêsses locais que lhe
frio e simples “entendimento
pode mudar radical esprotans:
damente a-situação em queela ss
hoje seencontra, pouco prós wi
pera,e muito: longe-de ser Saes;
Tisfatória. ow de corresponder »s
dao que dela-se. devia esperan ss
eo. «BORg! vs
IFODAS às fórças’ répreseng
tativas das-províficias das
Beiras pediram ao Govêrno a
construção do porto da Fi-
agueira da Foz, como obra que
muito interessa à economia-dos
centro do;País. e
A esse pedido se associaram
as “Cámaras “Municipais” de”
Oleiros; Sertã, € Vila. de Reino
Este número: foi; visado pela
1 Comissão de Censura, …;
copo CaMpio HANG. ,,.o
irá nós um regente apro.
« Qs, ontros não nos
dá proveito, julgamos por cons .-
veniente. dar relévo à opinião <,
de quem tem competência e.ião <,
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– A Comarca da Sertã
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Sertão. .. 1730] — || Pedrógão Pequeno . 19,00] —
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de 2, 578 o sábados.
De 1 de Julho a 30 de Outubro, efectua-se
odos os dias excepto aos domingos.
De 1 de Movembro a 30 de Junho, etectua-se
às dºs, 67º q sábados. E
Esto horário anula todos os anteriormente aprovados
ANUNCIO
(22 publicação)
“No dia 15 do próximo mês de
Ea pelas 12 horas, à porta
do Tribunal Judicial desta comar-
ca, se há de praveder à arremata-
são em hasta pública dos Proa
a ssguir descritos, penh
acção sumária — em execução dê
sentença — que, Augusto Maria
* Torgal, do Souto da Casa, comare
ca do Fundão, move contra Antde
nio Pedro, e mulher, do logar e
fraguusia do” Orvalho, desta co-
marea.
PRÉDIOS
“ 1º — Uma terra com oliveiras,
no attio do Porto do Chão inscrim
ta na matris vob os art.º” 3,131 6
8,186, e descrita na Conservatõs
riaisob o n.º 26,408. Vai pela pri
meira ves à praça no valôr de seis-
centos e vinte e sete escudos,
2º— Um pedaço de terra de
cultura, nu sítio da Corga Alta,
inscrita na matsig sob o art º 3. 111
um quarto, é descrita na Con
aarvatória sob o n.º 26,418, Var
a primeira ves à pro no valôr
de quatrocentos é desoito escudos.
3.º — Um pedaço de terra de
cultura, no Airão o Porto Chão,
inscrita na matris sob o art,
2.622, e desorito na Conservatória
sob on.º 26,407, Vai pela prix
meira ves à praga no valor ds
astscentos é oitenta é dois escudos,
4.º — Um pedaço de terra com
oliueiras, no sítto da Passarinha.
inscrita na matriz sob o art,º 1,997,
e desçrita ng Conservatória aob o
nº 26,409, Vai pelo primeira ves
à praça no valôr de tresentos é
moventa o encudo é cincosnta centas
do Lagar, insoria
ta na matril sob o artº 1 894, q
areias sobon.
20, Eno Val pela: primeira vos à
rtudos,
ho v lor Ea noventa é nove
Berta, 22 do rm do 1941,
DA Verifiquei,
“O Juis do Direito,
Co demando Torres Paulo
O Obefe du 8.º Secção, int,º,
Armando António da Silva
Postais eom vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção
Jorge Nharçal
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ANUNCIO
(2º PUBLICAÇÃO)
No dia 8 do próximo mês de
Fevereiro, pelas doze horas, à
porta do Tribunal Judioial desta
comaror, se há-de proceder à are
rematação em hasta pública dos
prédios seguintes :
1,º — Uma casa que nerve de
habitação, com cinoo divisõ-s, no
logar das Rabacinas, freguesia
dos Montes da Senhore, inscrita
na matris respectiva sob o art.º
2b7, o descrita na Conservatória
do Registo Predial da Sertã sob
o n.º 28.155, Vai pela primeira
vez à praça no velor de dois mil
cento e sessenta escudos,
2.º—Uma terra de cultivo com
doze oliveiras, no Torao, no po-
vo das Rabaginas, insorita nana
triz sob o art,º 14,585, e descrita
us Conservatória sobo n.º 28,156
Vai pela primeirs vez à praça no
valor de dois mil oitocentos s ses-
senta escudos,
—3,º — Uma terra de cultivo
com oliveiras e mato, na Corga,
no povo das Rabacioar, insorita
na matris sob o art.º 15.123, e
descrita na Conservatória sob o
n.º 28,157. Vei à praçu pela pri=
meira vez no valor de dois mil
trezentos cincoenta e oito escu-
dos e quarenta centavos,
4,º — Uma terra de cultivo e
seis oliveiras, na Barrooa do Jcão,
no povo das Rabaoinas inscrita na
matriz sob o artº 15,284, e des-
crita na Conservatória sob o n.º
28,158. Val pels primeira vez à
praça no valor de dois mil seis-
centos e nove esondos e vinte
centavos,
Penhorados na acção sumaris=
sima — em execução de sentença
—em que é exequente Jcão Pires
de Oliveira, casado, industrial,
idente no Retazo, desta co-
Maroca, é executado. Domingos
Cargaleiro, cussdo, comerciante,
das Rabacinas, de cujo processo
que corre sens termos na comar-
os de Castelo Branco, foi extrai-
da a competente carta precatória
para arrematação,
Sertã, 18 de Janeiro de
1941,
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção,
José Nunes
eee eee
VENDE-SE
80 aduelas de castanho
com 1,6 m, de comprimento,
Bom. de grossura e J0cm.
de largura,
Batentes de castanho com
2,40m, de comprimento, 12
om. de grossura e 46 cm, de
largura,
Pequenos lotes de madei-
ra de dimensõss inferiores
àquelas.
1 caldeira de queimar re-
eina, usada,
Tratar com Joaquim
Matias Júnior —|Vale do Souto — oleiros.
AVENIDA ALMIRANTE REIS, 62-H- TELEFONE 4808
| msims AZEICES
da roglão dae
SERTÁ E SERNAOHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da puroza,
por serom solooolonados osorupu-
losamento da produção própria
Às boas donas de casa devem experimentar, — Tôdas as p
CARREIRAS:
Castelo. Branco — Sertã — Figueiró dos Yinhos — Coimbra
Companhia de Viação de Sernache, Ld.º e Viação
Castanheirense, Ld.º, avisam o público de que principia-
ram em 9 do corrente mês de Setembro, com a combinação
dos respectivos horários, as carreiras que fazem a ligação
entre Castelo Branco e Coimbra:
AS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS
CHEG. PART.
Castelo Branco 9-00
Sobreira Formosa ll-00 1I-lo
Proença a Nova 11-30 1l-4o
Sertã 12-30 15-00
Sernache do Bonjardim 15-20 13:53
Figueiró dos Vinhos 14-15 14-25
Coimbra 16-45
ÀS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS
t CHEG PART.
Coimbra 1150
Figueiró dos Vinhos l4-05 14-25
Sernache do Bonjardim 15-07 15lo
Sertã 15-50 15:30
Proença a Nova 16 24 16 35
Sobreira Formosa 1655 1705
| Castelo Branco 19 00
Mercearias Camas e Coleboania | dravatas | E
E –
8 E.
Perfumarias Cobertores de lá e algodão Modas | E
Papelaria e E 3 Malhas | E
EE Eno e
E E | Fr –
EE) louaemiiia |O) | RE | Riscaaria | 3
5 Ela é É
e) load Staim (| = |S tw Enfestados |
Em) evo [ml EITA | ramos etris [E
no É gu p E
Vidros & á Atoalhados | É
= Tabacos Colchas de seda: e gorgorão Retrasaria | g
E e it
Ferragens Lenços de lá e algodão finarda-sóis Ê
Os ESTABELECIMENTOS
DE
António da Silva LSCEERSOR
:: São os que mais barato vendem e maior sortido têm 1;
Prefiram sempre os magnílicos oafós desta
casa por serem importados cerús, Os únicos,
na região, que são torrados e moidos para
vender ao público cem mms
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Lote Popular, moído, em pacotes de 200 gm. 1800 kg. 5800
» Família, moído, . . . kg – 6800
» N.ºi,moído . j e kg 9800
» Extra É . e kg 12800
» em grão, torrado . 5 kg 8800
» DU Sis >» extra-escolhido kg 12800
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A comarca da Sertã
; E 5 J
Excursão Conimbriconse
‘Promovida pelo nosso amigo
sr. José Augusto Simões, distinto
mestre de obras, residente em
Coimbra, sócio, de entre outras
firmas, da Salsicharia da Beira,
Ld.º, desta vila, efectuou-se, na
assada 6.º feira, uma excursão à
ertã, fazendo-se os visitantes
conduzir em 3 automóveis,
Compunham a execursão, além
do:sr. Simões, os seguintes se-
nhores, residentes em Coimbra:
Dr: Witcomb, professor de inglês
na:Paculdade de Letras e director
da:Casa da Inglaterra em Coim-
bra, arquitectos A. Fonseca, À.
Machado e Moreira Júnior, enge-
nheiro A. Andrade, tenente Hen-
rique Guilherme da Silva, mestre
de obras Manoel de Jesus Car-
doso, Belmiro de Oliveira Car-
valho, proprietário da Fábrica de
Móveis na Granja César Rodri- |
gues Antero, proprietário da
«Marmorista>, Hilário Simões
Ferreira, gerente do Café-Restau-
rante Santa Cruz, Camilo Rodri-
gues e Henrique Jorge da Silva,
estudantes da Faculdade de Ciên-
cias e Aurelino Lima, agente co-
mercial. ú
A Salsicharia da Beira, Ld.º,
de que é sócio gerente o nosso
amigo sr. Benjamim dos Santos
Pires, ofereceu aos excursionis-
ae um explêndido almôço regio-
nal.
Visitaram os Paços do Conce-
lho. o Hospital e o Clube Serta-
ginense. levando da Sertã as me-
lhores impressões.
A partida realizou-se pouco
depois das 17 horas.
RADIODIFUSÃO
– Quereis onvir, sem estra-
nhos ruídos, as emissões
«da-B, B, C. de Londres ?
Do texto da palestra proferida
ao microfone da B. B. C. sobre
a maneira de evitar interferências
intencionais nos aparelhos rece-
ptores, reproduzimos o mais es-
sencial e importante:
«Primeiro que tudo, precisais
dum quadro — feito de madeira
ou de cartão forte. E” provável
que, tenhais à mão, sob a forma
duma caixa de madeira ou cartão,
da qual podereis retirar o fundo
e a tampa. Um quadro com cin-
qiienta centímetros em quadrado,
é o que mais convém, mas um
rectângulo igualmente servirá,
Em seguida, precisais bastante
fio isolado para dar dez vezes a
volta êste quadro. Se o vosso
quadro tiver 50 centímetros, em
– quadrado, precisareis de 50 cens
tímetros multiplicado por quatro,
ou sejam dois metros — o que
multiplicado por dez (pois deve
dar 10 vezes a volta ao quadro)
E igual a 20 metros. E não es-
j a mais outros 2 metros pa-
ra ligar o quadro ao vosso apa-
relho receptor.
“Agora, fazei dois pequenos
orifícios, com o intervalo de al-
guns centímetros no centro dum
dos lados do quadro. Passai uma
ponta de fio por um dêstes orl-
fícios, deixando cêrca de um
metro pendendo dentro do qua
dro, Então enrolai o fio pelo cx-
térior do quadro. Quando ches
– gárdes ao fim do fio, passai a
ppata pelo segundo orifício. Em
! da desligai os antigos fios
da terra e antena do vosso apa-
ita; eceptor. Retiral a substân-
la Ísoladora de ambas as pontas
do. fio no novo quadro e então
Hgai uma dessas pontas à toma-
da de terra e outra à da antena
“do vosso aparelho. Colocai o
quadro sôbre um móvel qualquer
e êle ficará pronto a funcionar.
“O que é preciso fazer, é ligar o
aparelho e ir voltando sucessi-
– vamente o quadro atêrque êle fi-
que na melhor direcção».
na ‘ At s
OS AMIGOS DA «COMARCA»
elo nosso amigo sr. Augus-
to Gaspar, de Apart foi-nos
cado, para assinante, o sr.
únio João, da mesma Vila.
Através da Comarca
(Noticiário dos nossos correspondentes)
Morreu o Velho Jastelrar
PESO, 24 — Sim, era esta a notícia tristemente evo-
cada, correndo de bôca em bôca, na tarde de 20 do cor-
rente ! Na verdade, êsse simpático e bondoso vélhinho, já
de cabelos encaniecidos pelos longos anos vividos, acaba-
ra realmente de exalar O último suspiro naquela lúgubre
tarde rodeado carinhosamente pelo aconchego acariciador
dos seus numerosos nétinhos, mais pessoas de família e
amigos. Momentos antes, foram-lhe ministrados os últimos:
sacramentos. Era popularmente ido por «Jasteii
mos 0 seu nome próprio era António Gomes de Oliveira.
i Cremos que o seu passado foi feliz sôbre a terra,
pois nunca lhe vimos a mais ligeira expressão de tristeza.
Sempre sorridente e bem humorado, foi, como soe dizer-
-se, uma verdadeira alma despreocupada e alegre. As suas
momices foram tantas vezes motivo de alegria para gáu=
dio da petizada | e aos adultos contava as mais graciosas
histórias sempre Psputdas de chufas picarescas a provocar
franca gargalhada. Aº sua volta todos se sentiam alegres
e satisfeitos, pois a sua presença constituía sempre um:
agradável entretenimento,
Nascera na freguesia e concelho de Toriar e viera
, contrair casamento nesta localidade por volta de 1878 on-
de a morte agora o veio arrebatar, com a bonita idade de
9ljanos, ao convivio amigo deste povo.Ha cêrca de 4 anos
uma congestão cerebral deixara-o muito abalado, motivo
orque foi afastado, desde então, do lugar de sacristão da
igreja paroquial desta aldeia, que desempenhara sempre
com a maior competência e zélo. O seu passamento tinha
fatalmente de deixar profunda saiidade e tristeza e disso
foi prova O numeroso cortejo que o acompanhou à ultima
morada.
Paz á sua alma,
Cc.
o
Essex
CARDIGOS, 24 — Realizou-se no dia 20 o baptisado
de uma filhinha do sr. Mário de Oliveira Viegas Tavares,
vogal da Câmara Municipal e da sr,à D. Aurora Alves
Tavares. 1
Foram padrinhos os srs. D. José Alves Martins, ve-
nerando Bispo de Bela e a sr.“ D, Maria de Lourdes Pe-
dreira Tavares, espôsa do sr. Dr, Abílio Tavares, Presi-
dente da Câmara. E
Administrou o Santo Sacramento do Baptismo o
rev.º P.e Sebastião Martins Alves, ilustre arcípreste de Niza.
Finda a cerimónia religiosa foi servido um copo de
água aos convidados e à noite um jantar às pessoas mais
íntimas, que decorreu na mais franca alegria, trocando-se
nessa ocasião amistosos brindes.
A criança recebeu o nome de Maria de Lourdes.
—Faleceu ontem nesta vila o sr. Augusto Mateus,
viuvo, de 67 anos que era irmão do missionário rev,º P,e
António Mateus, presentemente no Lúrio (Moçambique),
Ao Rev.º António Mateus apresenta «A Comarca
da Sertã» sentidas condolências,
—Faleceu também Delfina Alves, mais conhecida
pela Tia-Mouca, figura muito popular pelas suas excen-
tricidades.
—Encontra-se nesta vila o sr, José María Tavares,
Importante vinicultor em Azenhas do Mar (Colares),
acompanhado de sua Exm.º Espôsa, D. Elisa Tavares.
Um casal de andorinhas
Num destes dias de neve e de t;
acolheram-se duas andorinhas muito unidas, muito acon-
chegadas, no ninho, no beiral de um telhado, a nojvar, a
recordar talvez o idílio que as levou a construir aquela cam
sinha que agora procuraram |
Se nós pudessemos compreender o que elas diziam
na sua linguagem de recordações, do tempo em que por
lá andaram emigradas, nós estremeceriamos, ao ouvir a
descrição das tragédias da guerra, que elas por lá prex
senciaram |!
Agora, enternecidas, vêm procurar nesta terra aben-
qoada a paz e tranquilidade, o sol, o amor que lhe enche-
ra O coração de alegria — porque as andorinhas também
têm coração.
CRRNRERTECAERIRAS ASIA A NANA ARENAS MASE AS ARa Natas
—Saiu ha pouco, transferido para Sobral do Cam-
po, O rev.º P,e José Ferreira, que paroquiou esta fregue-
Sia alguns anos, ;
Nas vésperas da sua partida convidou as crianças
da catequese, das escolas, para uma missa na igreja ma-
triz. Reiiniram-se muitas e muito povo.
Em seguida sua reverência dirigiu-se às criancinhas
e numa homília enternecedora, deu-lhe salutares concelhos
incitando-as a que fossem sempre boas, trilhassem sempre
a senda da virtude, fôssem obedientes a seus superiores,
pei dos d; da lei de Deus
e da Igreja, amigas do trabalho, da sua terra, da sua Pá-
tria etc.
E depois, com entusiasmo pediu-lhes que nunca ca-
luniassem o próximo !
Teve palavras muito afectuosas e comovidas de des-
pedida para O povo que enchia o vasto templo.
ouve lágrimas.
Finda a missa, a multidão espera o rev.º pároco à
sua saída do templo, acompahando-o à sua residência, Aí
numa manifestação impressionante, ovacionaram-no ou-
vindo-se também muitos vivas à religião católica, a Cris-
to-Rei e à Pátria etc. etc,
—Em substituição do rev.“ P.e José Ferreira encon-
tra-se o rev.º P, Manuel Filipe, que vem paroquiar esta
freguesia.
Vem precedido da melhor fama e na sua apresenta-
ão ao povo teve palavras que produziram boa impressão.
rev.o P,e Filipe veio transferido da freguesia de Alcains,
que paroquiava, E
So
ussoz
PEDRÓGÃO PEQUENO, 25 — Com sua espôsa
esteve nesta vila o sr. António dos Anjos Alves, sócio da
«Malatinha», de Lisboa.
! — Saia para Lisboa, a-fim-de tratar da saúde, o
Sr, José Antanes Amaro, da Várzea Fandeira (Pedrógão
Pequeno).
— Movimento demográfico: Darante o ano de
1940 registaram-se na fregaesia de Pedrógão Peqaeno
21 casamentos, 45 nascimentos e 35 óbitos.
O
Eeçez
ÁLVARO, 26 — Em A’lvaro e terras cireanvizi=
nhas reina a maior crise de que não existe lembrança.
Não houve vinho, nem azeite, fontes de riqueza desta
região; os campos estão limpos de verdura por virtude
da intensidade daslgeadas; depois, as grandes nevadas,
que há mais de 25 anos se não registavam. Veio com-
pletar o quadro, já de si trágico, a enorme tempestade
que nos últimos dias assolou esta região, derrabando
pinheiros e oliveiras e originando oatros prejuízos nos
Campos e em diversas casas de habitação.
O rio Zêzere subia a am nível considerável, for-
mando um caudal impetaoso e de tal modo violento que
as passagens, de uma para outra margem, estiveram
saspensas darante maitos dias; como já temos dito mal-
tas vezes elas são feitas em barca e, por conseguinte,
sujeitas a grandes perigos. Precisamente nesta ocasião
é que nos devia visitar o repórter do «Diário de Notl«
cias», para, descrevendo os factos na sua para realida-
de, lembrar ao Estado Novo as grandes necessidades
dêste cantinho de Portagal, que há maito vem insistindo
pela constração da ponte sôbre o Zêzere e a ligação de
R’lvaro à Pampilhosa da Serra, o que transiormaria
radical a ç ica da região, pela vam
lorização dos prodatos da terra. Cá vamos sempre ba=
tendo nesta tecla até esta popalação, trabalhadora e só-
bria, conseguir satisfeitos Os seas desejos.
— Na Igreja Matriz desta Vila efectaoa-se, há dias,
o enlace matrimonial da menina Palmira das Neves, fix
lha dos srs. Maria Fernandes e Manoel das Neves, dos
Quartos de Aquem, com o nosso amigo sr, José Damas.
Foram padrinhos, por parte da noiva, os srs, Maria Ger»
trades e Manoel das Neves Júnior e, por parte do noivo,
os srs. Emília Damas Gonçalves e joão Antunes, gran-
des proprietários nesta localidade. Aos nabentes, que fi-
cam a residir em A’lvaro, desejamos as maiores felici-
dades. á
O nosso inquérito às Juntas de
Freguesia da comarca da Sertá
Em Outubro dirigimos ofícios .
a todos os srs. Presidentes das
Juntas de Freguesia da comarca
da Sertã, pedindo lhes para cola-
borarem, com êste semanário, na
organização de um inquérito acêr=
ca dos interêsses das circunscri-
ções administrativas que digna-
mente representam e dirigem e
nos termos que publicámos no
n.º 213.
Se é certo que alguns dos srs.
Presidentes das Juntas pronta-
mente anuíram à nossa iniciativa,
cujas múltiplas vantagens se tor-
na inútil encarecer, muitos dêles,
porém, ainda o não fizeram, dese
conhecendo, nós, a razão do seu
silêncio
Vimos, pois, lembrar a neces-
sidade de nos enviarem as suas
respostas com a máxima urgên-
cia,
Faltam os inquéritos das se-
guintes freguesias: Cabeçudo,
Ermida, Figueiredo, Marmeleiro,
Palhais, Sernache do Bomjardim,
Sertã, Troviscal e Várzea dos
Cavaleiros, do concelho da Ser-
tã; Proença-a-Nova, Alvito da
Beira, Montes da Senhora, Peral
e S. Pedro do Esteval, do conce-
lho de Proença-a-Nova; Oleiros,
Amieira, Cambas, Estreito, Isna,
Orvalho, Sarnadas de S, Simão
e Vilar Barroco, do concelho de
Oleiros; Fundada, do concelho
de Vila de Rei; Amêndoa e Car-
digos, do concelho de Mação.
Temos em nosso poder, para
publicar, os inquéritos das fregue-
sias da Cumiada, concelho da
Sertã e Pêso, concelho de Vila
de Rei.
os
Venda de bilhetes para
as sessões de cinema
A Direcção do Clube Sertagi-
nense pede-nos para tornar pú-
blico que a venda de bilhetes,
nos dias em que se realizam ses-
sões de cinema, se efectua, na
respectiva bilheteira, das 16 às
18 e das 20 às 22 horas.
Usa
Os Dez Mandamentos da Boa
Vontade
I-Respeitarás tôdas as mulhe
res, qualquer que seja a sua raça
ou a sua religião.
I–Protegerás e delenderás o
teu vizinho e a sua família con=
DA SEARA ALHEIA « » »
Cristo crucificado
A. Herculano
(1810-1877)
Quando tu, Senhor, lançaste
os olhos turbados do alto dos
céus para condenares os homens
orgulhosos, os sábios que rene-
gavam da origem de tôda a
ciência, tinham êles passado, e
não lhes achaste outro vestígio
senão o brando silêncio das
suas campas.
E a nós, que lhes sucedemos,
viste-nos de”joelhos à roda da
tua Cruz.
A árvore da sabedoria havia
bracejado mais robustos troncos,
mais virentes ramagens; e foi-
nos provado, então, que ela nas-
cera no calvário,
Hoje, Senhor, a história huma-
na vem confirmar todos os dias
a tua história divina, A filoso-
fia actual ergue sôbre as ruínas
dos sistemas passados o lábaro
da tua filosofia.
Às nações, que vês agifarem-
se e rugirem dolorosamente em
lutas civis, não fazem senão
préparar-se para poderem escre-
ver, nas táboas de bronze das
suas leis, duas palavras que re-
sumem todo o Evangelha a li-
berdade e a Iraiernidade,
Club Sertaginense| amigo dedicado da
– AVISO
Leva-se ao conhecimento
do público em geral e do co-
móércio em particular, que
esta Direcção não poderá
ser feita responsável pelo
pagamento de quaisquer
contas e despesas quando a
respectiva requisição não se-
ja visada por qualquer di-
rector,
Ore :ô
CONVOCAÇÃO
Para efoitos do art.” 29.º
do Código Administrativo,
é convocado o CONSELHO
MUNICIPAL do Concelho
da Sertã para a próxima sés-
são ordinária, que deverá
realizar-se no dia 12 do cor-
rente, pelas 12 horas, na Sala
das Sessões do edifício dos
Paços do Concelho,
Sertã, 1 de Fevereiro de
O Presidente da Câmara,
Carlos Martins
sua terra ?
Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.
O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário,
Faça a expedição das suas
– encomendas
por intermédio da COM-
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE L”, que lhe
garante a modicidade de
preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
mais leve dano,
Consulte o nosso escritó
rio em Sernache do Bomjar-
dim e qualquer dos nossos
agentes do porcurso de Lis-
boa 4 Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno.
Telefones n.º”, Sertã, 5;
Sernache, 4; Toma, 70; San-
taróm, 209 Lisboa, 46508,
tra os € de qualquer per-
seguição rácica ou religiosa.
I-—Exemplificarás com a tua
própria vida o espírito de com-
preensão e boa vontade,
IV—Entrentarás, sem tréguas,
a filosofia racial, venha ela donde
vier, proclamada pelo reis, por
ditadores ou demagõgos.
V=—Não te deixarás desenca-
minhar pela propaganda insidiosa
daqueles que tudo fazem no sen=
tido de lançar raça contra raça e
nação contra nação.
VI-—Recusarás, em absoluto, O
teu auxílio a qualquer organizas
ção que tenha por objectivo pros
pagar o anti-semitismo, o anti«
catolicismo ou o anti-protestans
tismo,
VII—Estabelecerás relações
com todos os que buscarem exal-
tar o espírito de amor e reconcl=
liação entre povos.
Vill—Atribuirás aos que ali=
mentam opiniões diferentes das
tuas o mesmo grau de sinceridas
de que atribuis às tuas próprias
opiniões.
IX—Sustentarás os direitos cla
vis e as liberdades religiosas de
tados os cidadãos ou grupos de
indivíduos, estejam êles ou não
de acôrdo com as tuas opiniões.
X—Farás mais do que simplesa
mente viver e permitir que os ous
tros vivam: viverás e auxiliarás os outros a viver,viver,
@@@ 1 @@@
DESPORTOS
0 qria Jocal, a «Acadêmica», doverá defrontar-
co se tom 0 team da Escola
Jácome Ratton, “de Tomar, no dia 16 próximo
‘ Anuncia-se, para o próximo
dia- 16, domingo, um encontro
de futebol entre os teams a
«Académica», da Sertã e o da
Escola Jácome Ratton, de To».
mar, na cidade do Nabão.
“A? hora a que escrevemos ain-
da não se sabe quais os elemen-
tos que constituem o agrupamen
to local, de que oportunamente
daremos nota,
Dizem-nos que a partida se
efectua ás 12 horas daquêle dia,
do largo do Chafariz, numa ca-
mioneta da Companhia de Via-
ção de Sernache; como há bas-
tantes logares vagos, quem qui-
ser pod:rá acompanhar o nosso
grupo desportivo mediante o pa-
gamento de 15$00 por logar, es-
tando a inscrição aberta na Bar-‘
bearia Celinda.
pre
FUNCIONALISMO
O sr. Afonso da Silva Teixei-
ra, chefe da secretaria da Câma
ra Municipal ce Vila de Rei foi
promovido a 2.º cla se e colo»
cado, mediante concurso, no lo-
gar de chefe de secretaria da
Câmara Municipal de A’gueda, |
Add it
Sopa dos PobresMovimento de Novembro
Receita : Cota mensal de anó-
nimo, 100800; Câmara Munici-
pal, 70800; Cotas diversas, 2208;
D. Guilhermina L. de Portugal
Durão, 30500; Alberto Fernan
des de Oliveira, Congo Belga,
50800; José Dias Cardoso, Bra-
sil, 20500. Soma, 490800,
“Despesa: Batata, arroz, pão
carvão e hortaliça, 580800.
Dádivas em géneros; de um
anónimo, 2 alqueires de batatas;
de” D. Conceição Gaspar, 5 li-
tros de azeite,
Movimento de Dezembro
Receita : Cota mensal de anó-
nimo, 100$00; Câmara Munici-
pal, 70800; Cotas diversas, 2108;
do sr, José Farinha, Brasil, 5008;
do sr. Delegado Especial do Go-
vêrno, 100500; do sr. Governa-
dor Civil do distrito, 250800;
do sr. Manoel Lopes Júnior, de
S. Domingos de Carmões, 108;
de um anónimo, por intermédio
da’ «Comarca da Sertã», 20800;
dasr.º D. Guilhermina L. de
Portugal Durão, 30800, Soma,
1.290800.
Despesa: Pão, azeite, batata,
hortaliça e cozinheira, 636850.
Dádivas em géneros: de um
anónimo, 1 litro de azeite e 4
de batata; de um anónimo, 1 al-
queire de batata e !/s de feijão;
de um anónimo, 1 alqueire de
batata; de quatro anónimos, chou-
riço para melhorar a sopa nos
dias de Natal, Ano Bom e Reis.
+ A Direcção agradece, muito
reconhecida, em nome dos po-
brezinhos,
Ea for
* AGENDA
ns a Va Poa og
Aniversários natalícios:
1, P. José Ramiro Gaspar; 2,
D. Prancelina C. Marrafas e Luiz
da Silva Dias, Lisboa; 5, Joa-
quim Rodrigues Manta, Gouveia;
8, Manoel Braz, Lisboa; 9 Mar-
celino da Silva, Lisboa; 10, P.
José Farinha Martins, Sernache
do-Bomjardim; 12, D. Ernestina
Marinha David, espôsa do sr.
Adrião Morais David, Lisboa,
Carlos A, de Sousa, Putubongo
(Congo Belga, e menina Guio-
mar do Céu Casimiro,
Parabens
Para a aquisição de diverso
material cirúrgico de que o nos-
so hospital muito precisa, cons-
tituiu-se, na capital, uma comis-
são, de que fazem parte os nos-
sos amigos srs. Adrião Morais
David, Reinaldo Alves Costa e
Raúl Lima da Silva. Lançou-se
já, esta comissão, na bem dura
emprêsa de colher donativos en-
tre os sertanenses e amigos da
Sertã residentes em Lisboa, ini-
ciativa simpática e que, pelo seu
cunho exclusivamente filantrópi-.
co, merece o decidido apoio de
todos aquêles que têm amor à
sua terra e sentem — porque têm
coração — o sofrimento de tantos
| infelizes que se vêem obrigado
a recorrer ao nosso hospital. O
HOSPITAL DA SERTÃ
Rm lishoa organizon-se a « Gomissão dos Amigos do Rospital da derlã »
aparelhagem completa, pelo me-
nos a considerada essencial, que
lhe permita desempenhar-se con-
venientemente da sua missão
A iniciativa da ilustre Comis-
são é do mais alto alcance moral
e material e estamos certos de
que alcançará o maior êxito.
Já há tempo sabíamos da sua
organização, mas nada quisemos
dizer porque uma indiscrição po-
dia’ser prejudicial. Preferíamos
que a ideia amadurecesse, que se
tornasse realidade,
A Comissão pode contar, in-
condicionalmente, com o nosso
apoio, ficando nós certos de que,
dando-lho, cumprimos um sim-
ples dever.
RE] Eq EO PR RR RP ER PUT
é
er A comarca da Serta
guesias de Amêndoa-e Cardigos
(do Concelho de Mação), nos le.
vam a abusar da sua bem conhe.
cida boa vontade para tudo quan-
to se relacione com assuntos re-
gionais, e pedir-lhe um cantinho
do seu jornal para defesa do
«Hospital da Sertã».
Sabe V… que está constituida
em Lisboa a Comissão abaixo
assinada, de amigos da Sertã,
que tem por fim conseguir fun-
dos para a aquisição de material
cirúrgico para o Hospital cujos
serviços, só a grande dedicação
do seu corpo médico tem permi-
tido o funcionamento.
Está erta esta Comissão que
com o valioso auxílio do seu
– Dentro em breve ouviremos o
Hornal em muito curto espaço de
número dêsses desgraçados é | ilustre Director do hospital acêr- | tempo, os generosos habitantes
sempre cada vez maior, enquan- |
to que os’ rendimentos são pe-
quenos é tam escassos que difi-
cilmente se pode dar aos doentes
o tratamento necessário, quanto
mais apetrechar o banco com
tôda a aparelhagem cirúrgica, há:
muitos anos considerada indis-
pensável e que não se tem adqui-
rido por falta de recursos.
A pobreza do hospital da Ser
tã roça pela miséria! Tôda a
gente, na Sertã, o sabe e o nos-
so bom amigo sr. dr. Angelo
Henriques Vidigal, seu ilustre
Director há anos, melhor que
ninguém. O Dr. Angelo Vidigal,
cirurgião distintíssimo, amigo de-
dicado do hospital, de inexcedível
carinho pelos seus dventes, tem
sofrido e suportado contrárie
dades incalculáveis pela falta de
ca das necessidades com que êle
vem lutando; assim se aquilatará
melhor da extensão de tais ne-
cessidades.
Recebemos da Comissão, que
mais própriamente podemos de-
signar por «Comissão dos Ami-
gos do Hospital da Sertã», a se-
guinte carta, que publicamos com
todo. o prazer:
Lisboa, 28 de Janeiro de 1941
««- Senhor Director do Jornal
<A Comarca da Sertã»
Só os muitos e revelantes ser-
viços que o seu conceituado jor-
nal tem prestado à região do
“concelho da Sertã, Oleiros, Pro-
ença-a-Nova e Vila de Rei; e fre-
SERTÃ- FOSPITIA Ii
da Capital, que daí são naturais,
terão coberto a quantia necessá-
ria para o modelar funcionamen-
to do Hospital, e assim tomamos
já-a liberdade de indicar os se-
guintes donativos:
Ex.”º Sr. Dr. António Nunes e
Silva, 250300; Ex.”º Sr. António
da Silva Graça, 100800; Ex.”º
Sr. Carmelino Ferreira Pires,
100800; Ex.”º Sr. Ernesto Leitão,
100800,
Creia V… na profunda gra-
tidão pela publicação destas li-
nhas e receba respeitosos cum-
primentos de
Adrião Morais David
Reinaldo Alves Costa
Raúl Lima da Silva
Nascimentos
Na cidade de Gera (Alemanha),
onde se encontra há longos me-
ses, deu à luz um rapazinho, no
dia 28 de Dezembro, a nossa
patrícia sr.” D. Maria: Amália
César Gruner, espôsa do sr.
Werner Crúner, empregado da
casa alemã A. E. G.
Mai e filho encontramsse de
saúde, felizmente.
Aos nossos amigos srs. Pru-
tuoso Augusto César Pires e
Eurico César Pires, de Lisboa,
avô e tio do pequerrucho, apre-
sentamos as nossas felicitações.
Calculamos quão grande será a
alegria da numerosa família Cé-
sar Pires, porque o varão agora
nascido, a quem foi dado o no-
me de Klans, é o seu primeiro
descendente em linha recta,
.
| No passado dia/31 teve-o seu
bom sucesso, dando à luz um
robusto rapaz, a sr.“ D. Georgi-
na Eugénia Dias, espôsa do sr.
António ídos Santos, de Giestel-
ra (Sertã),
A parturiente e ojrecém-nasci
do estão de saúde,
Um abraço de felicitações ao
avô. nosso amigo sr. António
Dias, do Outeiro da Lagoa.
Deu à luz uma criança do sexo
masculino, no passado dia 30, a
espôsa do nosso estimado assi-
nante sr, Carlos Lopes Cardoso,
proprietário, da Póvoa (Varzea
dos Cavaleiros)
– Mai e filho estão de óptima
saúde a
Volivicultura regional,
PAIXÕES E… GUERRA
Um anot… mais um ano…
Que irrisão ? |
— Trezentos e sessenta e cinco dias —
São trezentos milhões de agonias,
A?s vezes num só peito!…
Dos homens, do
oh! maldição leia
humano coração,
Se foram as mais santas, crenças pias,
E só ficaram tôrpes vilanias;
E, onde havia amor, só ha traição,
Mas um ano!… um só ano.
-» são momentos ,.
E um momento, um só, acções encerra;
Acções geradas são em pensamentos,
Como do ténue pó se forma a terra,
E o mar d’infºnitas gótas, — sentimentos,
Vis paixões —l tal de vós se forma à guerra,
Ji Au P.
“ Poda racional das oliveiras |º CÚMULO DA DELICADEZA!
Encontra-se neste concelho, a- |
fim de, racionalmente, ensinar a
poda das oliveiras, o regente
agrícola sr. José Martins Romão,
funcionário da Brigada Técnica
da VIII Região. ‘
O curso actual compreende 15
homens da freguesia da Sertã,
que, em futuro próximo, sem dú-
vida, prestarão valioso auxílio
O Bastos, dirigindo se ao sr.
Deniz, de Milheiroz, diz-lhe :
| — Desejo, sr. Deniz, que con=
h ,
tinue no seu estado interessante
e seja bem sucedido |
— Muito obrigado, sr. Bas-
aptos, responde o homem com
o8 olhos maréjados de lágrimas,
[Notasalápis:
(Continuação)
MORREU Metazas, presiden-”
grande patriota, estadista in=
e amarga situação quando o
seu país se viu compelido a
entrar em guerra contra q
Itália.
De antes quebrar que torcer,
Metaras soube conduzir a nau
governativa com uma sensatez
e clarividência que se reflectia
na condução da campanha,
numa demonstração elogiiente
das suas altas qualidades de
inteligência, saber e patrio–
tismo. us
ravao sen chefe de Govêrno,
períodos de grave crise nacio
mens de envergadura e de ta»
lento, homens que nem sempre
é facil substituir.
rose á
NAS regiões do Ribatejo é
Estremadura, principal-
mente, as inundações atingi=
a destruição de milhares de
hectares de terrenos cultivados
e dos haveres de muita gente
e perdas de centenas de cabe:
ças de gado, tudo somando
riquezas imensas queas águas
impetuosas arrastaram num
ramente diabólico.
Depois, uma crise avassalas
dora para a pobre população
rural, que vive apenas do suor
do seu braço. Mas esta crise
vai ser atenuada, felizmente:
o Govêrno, encarando com in-
teligência e patriotismo tôda
a extensão da tragédia e gra-
vidade das suas consegiiências,
ordenon a imediata comparti-
cipação do Estado em tôdas
as obras pedidas pelos corpos
administrativos das regiões
lhos já estudados e orçados,
ros
POR virtude das inundações
em diversos pontos do
País, que impedem o fancio-
namento regular dos comboios,
as malas do correio têm che-
gado à Sertâcom cleumatrazo,
Os
PARA DER E… DEGORARI
ler e decorar a seguinte reza:
S. Bartolomeu—Casar me que
ro eu,
S. Ludovico — Com um moço
bem rico.
S. Nicolau—Que não seja mui-
to mau.
S. Benedito — E que seja bo-
nito.
S. Jeremias — Que melleve ás
romarias.
S. Vicente—Que não seja Im-
pertinente.
ça a vontade,
S. Benjamim —Que seja do
por mim, “e
Santo André— Que não cheire.
tino. :
S. Gabriel — Que me seja fiel.
Sento Aniveto — Que se deixe
estar quieto. ‘
lua de mel.
S. Bento — Que não seja cili-
mento.
Santa Margarida— Que me tra-
ga bem vestida.
S. Simão—Que tenha bom co-
tação.
Santíssima Trindade—Que me
dê felicidade.
Amen |
te do conselho da Grécia,
-signe, que enfrentou bem dura –
A Grécia, que muito admi- –
nal que se conhecem os ho
ram proporções catastróficas:
torvelinho horrível e verdadeis»
As meninas casadeiras devem |;
chora hoje a sua perda e com *
razão: é principalmente nos *
devastadas e a Janta Autóno. –
ma das Estradas executará .
com nreência todos os traba- |
Santa Felicidade – Que me fa- *
rapé, )
S, Silvino = Que tenha muito |
S. Miguel-Que dure muito ae muito a