A Comarca da Sertã nº222 12-12-1940

@@@ 1 @@@

 

“ANENÇADO

 

FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt -—
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

DIRECTOR, EDITOR E PROPRI ETARIO pita
Cuando Barata da Filva Coreia | TIP. PORTELLA PEÃO
—— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— CASTELO
RUA SERPA PINTO-SERTÃ ass
a E TELE FONE

| PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS 112
ANO VW | Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã É es E

Nº 222 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do conselho de Mação) 1940

a Tea

Notas Rca

O TRABALHO, de Viseu,
advoga a realização dum
Congresso da Peguena Impren
sa a-fim-de se apreciarem
gnestões para o seu bom an»
damento, tanto na sua vida
regional como nacional.

 

Parece que uma grande par- |

te dos pequenos jornais da
Província está de acôrdo com
a idéia do Congresso, alguns
dêles têm debatido o assunto
dentro dum critério muito de
lonvar e seguir, mas não há
meto de se assentar nos ter-
mos em que deve ser efectna-
do, onde e quando. –
Palavras, palavras e mais
palavras…
Em Setembro apresentâmos
“um plano, aquêle que mais
conveniente nos parecia para
a defesa dos interêsses mate-
riais da Pequena Imprensa.
“A nosso ver, êste está em pri-
meiro logar; depois debater-
“Se tam os da o

mica da Imprensa da Provin
ciaé má na sua generalidade

e só por uma acção enérgica

cumum se pode encontrar o
meio de lhe fazer face, partin-
do do princípio banal de que
o união faz a fôrça. O nosso
plano mereceu especial refe-
rência a R. Laranjeira, que
inteligentemente o escolheu pa-
ra tema de um belo artigo- À
Imprensa Regional, — publica-
do em diversos jornais. Certo
é que R. Luranjeira já muito
antes disso vinha defendendo,
com notável cópia de argu-
mentos, a vantagem ou, antes,
a absoluta necessidade da Pe-
guena (mprensa cerrar filei-
ras, trabalhando com afinco
por encontrar conveniente re-
médio para os males que a
ajligem, defendendo-se e de-
fendendo a sua causa, que é
a do bem da Greie da Pátria.

Se não se removem os em»
pecilhos que obstam à orga-
nização do almejado Congres-
so — de que muitos, talvez,
descrêm por o considerarem
fantasia — a maior parte dos
pequenos periódicos sossobra-
rá perante a dificuldade de
adquirir o papel que agora
custa tanto como onro do me-
lhor quilate. Juntando a isto
outros grandes males que já
“etistiam, como o avultado nú-
mero de parasitas que só des-
cobre gue o jornal não lhes
interessa depois da apresenta-
ção dos recibos das assinatu-
ras a pagamento, a existência
de poucos e mai pagos anún-
cios comerciais e a falta de
Pagamento de uma parte im-
portante dos anúncios judi-
ciais, faremos uma idéia bem
clara da bem negra vida dos
peguenos jornais, cujo único
desafôgo é a tranquilidade de
consciência e o seu amor pró
prio, sempre rebelde a cavila-
ções e chicanas,

E, por hoje, nada mais te-
mos a dizer.

 

Pois aebaier-| o seu gládio sobr
sé da! a -ucção regional | suticientes |

e nacional. À situação econó- | ei: :
intempestivo. Pior do que isso, revelou um pen-
samento estranho à época que não se ajusta com
as precisões das infortunadas povoações rurais

nterêsses regionais

Uma deliberação infeliz

RT

O uso do seu direito, deliberou o Con-
selho Municipal da Sertã reduzir
em 1941 os rendimentos camarários
cobrados cumulativamente com as
contribuições do Estado,

Éste facto, como não podia deixar de ser,
desalentou, pelo seu significado, os meios on-
de se pensa que a Sertã e os povos da sua cir-
cunscrição administrativa, precisam de avançar
e desenvolver-se no mesmo ritmo em que se
desenvolvem outras localidades não mais catego-
rizadas nem de maiores necessidades. Re

– O gesto daquêle organismo, descarregando
ce ;

cia que de todos os lados “não foi só

onde tudo falta e nada chegará sem a ajuda do
Município, nem com a legitimidade das exigên-
cias dos cent’os populacionais mais importantes
que, pela sua função oficial, classe ou tradição,
têm de evolucionar dentro dos moldes que a ci-
vilização sucessivamente vai impondo.

Não me move, neste arrasoaio, má von’ade
ou propósito agressivo contra quem quer que seja.

Tenho pelos membros do Conselho Muni-
cipal, pela sua inteligência, pelos seus predica-
dos morais a maior consideração. Todos me me-
recem respeito, e alguns são da minha simpatia e
amizade.

Não se trata, porém, neste momento das
suas estimáveis qualidades, que não estão em
discussão nem oferecem controvérsia.

O que importa e prende, presentemente, a
atenção colectiva, porque está sob a alçada da
sua livre apreciação, é o critério com que
actuem dentro do seu mandato, como homens a
quem cabe bom quinhão de responsabilidade nos
destinos do concelho.

Por isso, a votada redução das percenta-
gens camarárias não fugiu ao comentário geral,
que foi severo e incisivo, e alastrou, veloz, pe-
los diferentes departamentos da opinião pública.

De princípio ninguém acreditava; mas não
tardou que tôda a gente tivesse de render se à.
verdade que surgiu, compacta, a tirar as últimas
ilusões dos mais incrédulos.

Não restava dúvida.

Quando, sob o impulso criador do Estado
Novo, vem perpassando pelo País inteiro um fré-
mito de intenso progresso, incitando os povos a
satisfazer as suas razoáveis aspirações, e incutin-
do nos mais ousados o espírito dos grandes em-
preendimentos públicos, não podia o Conselho
Municipal da Sertã ter tomado medida que me-
lhor traduzisse a sua mentalidade política em face
do formidável movimento renovador que vai le-
vando aos mais recônditos logares. a posse plena
de realizações que, anos atrás, ninguém se arris-
caria a vaticinar. ;

Podia o Conselho Municipal, à faita de me-
lhor incentivo, deixar-se ir na corrente da Câma-
ra, de cuja presidência partira a opinião de serem
mantidas, no próximo ano, as percentagens co.
bradas neste. Esta opinião, de que o Conselho
foi previamente informado, baseava-se, — tudo
levou a crer, —- em verificada necessidade do plano
que estaria em mente projectar para 1941.

Não quis a caveira, aquela célebre caveira
que, de vez em vez, irrompe como pesadelo a

ea o

| muito q! 4 ter como R
vasta região; e para atender alguma coisa do que
“Outros aglomerados urbanos desejam e reclamam

TEGTANES mm SD

atormentar esta terra, que o Conselho Municipal
tomasse por esse caminho liso e direito.

O erário da Câmara foi, por isso, imolado
à bôlsa particular, menos dos que carecem em
maior escala da assistência material do municí-
pio, que daquêles que a conhecem e gozam, €
alguns fingem por vezes ignorar.

Não sei a que tamanho irá o naco corta-
do no bôlo camarário. Mas creio que, não dando
à maioria dos contemplados bocado que valha

meio cento de sardinhas, chegaria, nas suas exa-
ctas dimensões, para auxiliar a construção duma
fonte salubre onde o chafurdo putrífica a água de
“que bebem as populações abandonadas; para dar
concé € comarca uma parcela do.

otoncelho-e

ite precisa ter como fulcro primac

desta

com justiça.

Em todos estes sectores de administração
municipal se reflectíria, possivelmente, a manu-
tenção integral das receitas camarárias,

Contra os princípios da moral política esta-
belecida pelo Govêrno e praticada, largamente,
neste capítulo de administração pública, o Con-
selho Municipal preferiu a fatia inaividual ao in-
terêsse comum, num desvio que o deslocou dum
dos mais brilhantes períodos de renascimento re-
gional que a história portuguesa tem registado.

Não se pense que foi só pelo dinheiro ti-
rado à causa pública numa sangria inoportuna,
que o Conselho Municipal mereceu a justa crí-
tica. O que o seu acto teve de sintomático. san-
grou bem mais a aima dos que acarinham as suas
terras em alternativas de confiança e preocupação.

Em justificação daquêle golpe, já ouvi la-
nas dificuldades financeiras do povo conce-

io.

Conheço, infelizmente, essas dificuldades.
Também as sinto, e enfileiro entre os que an-
seiam por ver-se aliviado do seu pêso. Mas o
mal que a todos aflige tem múltiplas origens, e
pelas suas ramificações não é só português.

Tentar, deste modo, separá-lo do seu con-
junto mundial para o tratar no âmbiente dum
município à casta exclasiva dêste, foi uma
idéia de extraordinária fantasia, cujo malôgro na
finalidade procurada pelos seus autores, será, a
seu tempo. verificado e pago, com língua de pal-
mo, pelo concelho da Sertã que nunca deixou de
pagar, com usura, outros devaneios de natureza
diversa mas semelhantemente desastrosos e caros

é Para que hão-de observar-se da lua coi-
sas terrenas que melhor se veriam de perto ?

Afora razões poderosas que surjam a des-
viar o curso das actuais condições de existência,
a diminuição das percentagens camarárias não
lhe trará modificação sensível, tanto bastando pas
ra que, produzidos completamente os efeitos da
operação redutiva, ninguém dê por maior desafô.
go económico na sua casa, :

Como agora, nem os pobres acharão que
estão mais abonados nem os ricos menos preci-
sados. Os mesmos motivos suscitarão as mes-
mas queixas e só a potência construtiva da Cà-
mara é que não será a mesma pelo rombo feito
nos seus réditos.

Uma vez que o concelho da Sertã não pode
isolar-se dêsse mal inevitável, e que não há pa.
naceias caseiras que detenham as suas lamentá-

| (Continua na 3.º página)

«cc alápis

() ilustre Presidente da Re-
pública brasileira, sr. dr.
Getúlio Vargas, aproveita tô.
das as oportunidades para
enaltecer o aprêço em que O
seu país tem a colónia porta-
guesa, porventura a mais dis
gna e laboriosa de tôdas quan-
tas até hoje se firmaram nas
ubérrimas terras de Santa
Cruz. E ainda que outros me-
recimentos não tivessem os
portugueses do Brasil, que os
têm, de facto, sobrepujando
os demais povos immigrantes,
bastava êles representarem um
elemento integrante da raça
na expansão da vida social do
país irmão e amigo. No comér
cio, na agricultura, na indús-
tria, em tóda a actividade ecos
nómica, enfim, na instrução e
nas instituições de carácter fi-
lantrópico, os poringueses de-

sempenham um papel brilhan.

tissimo, verdadeiramente no.

-tável, honrando «sua Pátriae

aquela que os receben de bra-

ços abertos, considerando-os .

como obreiros valiosos e in-
dispensáveis ao progresso de
um enorme e riquíssimo impés
rio em formação.

gg

guerra, por agora, deixon
de despertar curiosidade
à fôrça de lermos e ouvirmos .
os fatigantes relatos dos gran»
des bombardeamentos da In.
glaterra, Alemanha e países
ocupados por esta; a própria
luta greco-romana deixou de
se considerar caso de sensas
ção, fartos, como estamos, de
saber, pelos grandes cotidia-
nos, que os gregos continuam
lutando vitoriosamente.

Tam afeitos estávamos a:
uma surpreza de oito em oito
dias, que, agora, só podemos
vibrar de emoção ao saber que
mais um país se lançou na
tremenda luta!

4 própria ofensiva diplomá-
tica não oferece nada de novo,

Broto GD pa

AS circunstâncias em que, na
Roménia, alguns elemen
tos da Guarda de Ferro, se
vingaram de muitos inimigos
políticos, assassinando-os nas
prisões em número de alga-
mas dezenas, causou profurns
da impressão em todo o mun»
do civilizado e revoltou a consa
ciência dos homens que não
têm embotados, por completo,
os sentimentos de dignidade.
Esta tragédia tem ama faces
ta amaríssima : a morte cruel
de alguns homens célebres pe-
lo seu saber e contribuição nos
tável dada à vida do seu pais,
homens que todo o mundo res
peitava e considerava,

Did

A Exposição do Mando Pora
taguês importou, núme-

ros redondos, em 35 820 con-

tos, sensivelmente o montante
estabelecido desde a primeira
hora,o montante
estabelecido desde a primeira
hora,

 

@@@ 1 @@@

 

 

Pelo Tribunal

JULGAMENTO

 

foi julgada procedente a acção €
a Feconvenção e, em consegiên-
cia, decretado o divórcio defini
tivo dos conjuges Maria de Je-
sus, do Venestsl, freguesia da
Sertã e Joaquim “Araujo Júnior
proprietário, do Casalinho, fre-
guesia do Cabeçudo, para todos
os efeitos legais e condenados
nas custas e em partes iguais au-
tora e réu, sendo fixado, nos
termos do n.º 15 do art.º 6.º do
Código das Custas, em quinze
mil escudos o valor do processo.

:
Por despacho de 28 de No-

vembro findo foi definitivamente
pronunciada, sem admissão de

caução, Otília da Conceição, Ha

lha de José da Cruz e de Maria
Engrácia, do logar das Barrocas,
freguesia de Pedrógão Pequeno,
de 23 anos, solteira, doméstica,
como autora de crime de infan-
tícídio (a que fizemos referência
no n.º 220) previsto e punido
pelo art.º 356 do: Código Penal.
O despacho de pronúncia tran-
sitou em julgado.

A ré encontra-se prêsa nas ca-
deias desta comarca.

; A
VIDA ASSOCIATIVA

 

Club Bomjardim

No Club Bomjardim, de Ser.
nache do Bomjardim, procedeu-
se, em 1 do corrente, à eleição dos
sócios que hão de servir na Me-
sa da Assembléia Geral e Di-
recção durante o próximo ano,
O resultado foi o seguinte:

Mesa da A:ssemblêia Geral — |.

Presidente, dr. Gualdim A. de
Queirós e Melo; Vice-Presidente,
Dr. Albano Lourenço da Silva.

‘ Direcção— dr. Lino Pinto Assa-
lino, Bernardino da Costa Morei-
ra e Lúcio Edmundo Graça; su-
plentes — António Nunes Teixei.
ra, José Matias e João Lourenço
Gomes dos Santos.

RA
Clube Sertaginense
“Foi convocada, para o próxi
mo domingo, 15, a reiinião dos
sócios a-fim-de se proceder à
eleição dos Corpos Gerentes e

Mesa da Assembléia Geral para
o ano de 1941.

Os

Mani a Comarea

(Noticiário dos nossos Correspondentes)

 

Exposição de trabalhos esco-
lares

PEDRÓGÃO PEQUENO, 8 — Na
sala da Junta de Freguesia, des ta vila,
que fica ao centro do belo edifício es
colar oferecido peio grande benemé-
rito Eduardo Conceição Silva, vai rea»
lizar-se uma Exposição dos trabalhos
escolares do primeiro período do ano
lectivo corrente.

– E’ a primeira exposição realizada
aqai, e dai o nataral desejo de todos
cooperarem para que seja de interêsm
se geral já dos alunos, já das famílias
dêstes, e até mesmo de outras pessoas
ou entidades públicas ou particulares.

:B Exposição abrirá no próximo
dia 15 pelas 11 horas, com todos os
trabalhos apresentados gelos alunos
de ambos os sexos eficará patente ao
público que a deseje visitar até ao dia
20, escolhendo=se os melhores traba-
lhos que serão enviados à Sociedade
de-Geogratia de Lisboa, para tomarem
lagar na sala «Portugal» onde se vai
realizar a grande Exposição de Tra»
balhos Manuais de tôda a Metrópole e
Colónias Portuguesas.

— Kegressaram de Lisboa a esta
vila as Sr.as D. Maria Constância
Brandão Lopes e D. Maria Eugénia de
Araújo,

— Encontra-se: aqui com sua es
pôsa e filhos, o meretíssimo Juiz de
Leiria, sr. Dr. João de Barros Cabral;
eo Sr. Américo Barbosa e Silva, es-
pôsa e filhos, de Lisboa,

–Para recôlha de dados estatísti-
cos para o recenseamento da popula=
ção, foi esta iregaesia dividida em 4
núcleos e nomeados 4 agentes recen=
seadores que estão a proceder à ela
boração do recenseamento.

 

A Comarca da Sertã

Os

ESTABELECIMENTOS

 

D E

António da Silva Lourenço

“Por sentença de 6 do corrente :: São os que mais barato vendem e maior sortido têm ::

 

Prefiram sempre os magníficos cafés desta
casa por serem importados erús, Os únicos,

na região,
a

CAFÉ MISTURA

Lote Popular, moído, em pacotes de 200 gm.

» Família, moído, .
x N. Apmoido + :
2—Extra ; á é
» em grão, torrado ‘

extra-escolhido kg

que são torrados e moidos para
vender ao público

 

1800 kg. 5800

é kg 6800
: kg 9800
i kg 12800
é kg 8$00

12300

 

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Professor Particular Diplomado

Habilita para os exames
de Instrução Primária, Ad-
missão ao Liceu o Postos
de Ensino por preços módi-
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Informa-se nesta Redac
ção.

 

 

Jorge Narçal

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Protessor diplomado loc-
ciona o 1.º ciclo (1.º, 2,* e 3.º
classes), apresentando a e-

xame.

Nesta Redacção se infor=
Mas.

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Norberto Pereira

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gam ao seu destino sem o
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EDITAL

Carlos Martins, Bacharel for-
mado em direito e Pres
sidente da Câmara Mu-
nicipal da Sertã:

 

Faço saber que no dia 18 do
próximo mês de Dez mbro, pelas
treze horas, no edificio da Câma
ra Municipal da Sertã, se há-de
proceder à srrematação do exclue
sivo do fornecimento” de carnes
verdes no concelho durante o
ano de 1941,

No caso de não convir aos in-
terôsses do Município nenhum»
das ofertas ísitas, segunda praç+
será realizada po dia trinta d’
mesmo mês, reservendo so » Cà-

mara o direito de não -adjudiosr | =

também na segunda praça se por
ventura as ofertas feitas na mes
ma, também não convierem,

As condições estarão patentes

no aoto da arremateção, podendo

desde já ser exsminadas nã Se-
cretaria da Câmerto,

E para constar ae passou o

presente e outros de igual teor.
que vão ser atixados nos lugares
do costuiãe, : fes Ú

Sertã e Paços do Concelho, 27
de Novembro de 1940.

O Presidente, — Carlos Martins

Colocação

Em qualquer parte do
País, Colónias ou Estrangei
ro solicita-a rapaz habilita
do com o 4.º anu do seminá
rio e curso de guarda livrus
por correspondência, tendo
bastante prática de escritu
ração comercial,

Intorma se nesta redacção,

 

re eeemimaecro sencmem

EDITAL.

João Carlos de Almei
dae Silva, Delegado
Especial do Govêr
no do Concelho da
Sertã:

TORNA FUBLICO que toda
os comerciantes de eg-ite, par-
se ilibarem de responssbilidades,
devem comunioar à 4 D legaçã:
do SubeSscretariadoJds Agrícuis
tura, comiseda em Santarém -Ras
Luiz de Crmôas, 28, em 1 de J..
peiro d= 1941, qual a existência
de szeite com acidez superior à
l gal,em set poder, nesta date,

Mais se torna públiso que de-
quela date em deante devem os
mesmos comerciantes de azeite
informar a referida Delegação do
movimento (entradas e seídss)
dêste género. comunicações que
devem ser feitas em duplicado,
para que um exemplar lhes sej-
devolvido e os sente de quelquer
procedimento legal,

Para conetsr se sfixu 8 to «

outros de igunl teor no: lugar
do costume,
Sartã, ? de Degombra d: 1940.

O Delegado Especial do Govêrno,
João Carlos de Almeida e Silva

 

[TD
CARREIRAS:
Castelo Branco — Sertã — Figueiró dos Vinhos — Coimbra

Companhia de Viação de Sernache, Ld.º e Viação
Castanheirense, Ld.º, avisam o público de que: principia-
ram em 9 do corrente mês de Setembro, com a combisação
dos respectivos horários, as carreiras que fazem a ligação
entre Castelo Branco e Coimbra:

Ás CO SUNDho QUARTAS E SEXTAS

CHEG. PART.
Castelo Branco 9.00
Sobreira Formosa li-oo l1lI-lo
Proença a Nova 11-50 11-40
Sertã 12-30 13-00
Sernache do Bonjardim 13-20 135.35
Figueiró dos Vinhos J4-15 14-25
Coimbra 16-45

ÁS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS

CHEG PART.
Coimbra 11-50
Figueiró dos Vinhos l4-05 14 25
Sernache do Bonjardim 15-07 15lo
Sertã 15-30 15-50
Proença a Nova 16 24 16 55
| Sobreira Formosa 1655 17.05
Castelo Branco 19 00

 

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SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza, | N
por serem seleccionados escrupu-
losamente da produção própria .
As boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas.
que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

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H.M. H. M.:
SAÍDA DE LISBOA 6,30 Saida DE ALVARO ai
egada ao Cesteiro
Chegada a Santarém 9,15 5 ORA 1 655.
Saída 9,20 Saída 17,30.
» Pernes 10,00 » Sernache | 17,50
» – Torres Novas – 10,35 – Saída | 18,00
3: Tomar: 11,20 > Fomneita do o o
» Fmimdolmmo 11,00) , Tomar 1940
» Sernache 13,00 » Torres Novas 20,25.
» Sertã 13,20 >» Pernes Aa

5 > Santarém

Cestei Saída ra > Cartaxo 22 10
2 nd » Vila Franca 23,10.
Alvaro 15,15 s Lisboa 0,10

Foram estes horários estabelecidos de harmonia cons as necessidades da região, evitando
assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo que
esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem, não deixando
de utilizar 05 seus carros. :

“Garage em Lisboa: — Avenida Almirante Reis n.º 62-H
Telefone, 4 5503

 

@@@ 1 @@@

 

“cas com dísticos fúnebres:

‘briosos, essa de terem que atra-

“No próximo dia 9 de Janeiro,

A Comarca da Sertã

 

Viagem de

Negócios!

 

(Uma história de há 22 anos)

I

O tempo foi passando e a guer-,
ra, para vergonha da espécie, |
prosseguia ferozmente devoran:
do se vidas com requistes de |
crueldade, aniquilando-se ener
gias, arrazando – se povoações,
cevastando se campos, destruin
do se obras de arte.

A própria mentalidade dos ho-
mens parecia ir se modificando, |
em escala regressiva, ao sabor |
dos acontecimentos!

O homem tornara-se o lobo do
homem. Em vez de arados e char-.
ruas, as fábricas produziam ca
nhões e projecteis; em vez de
ceifeiras e debulhadoras, gazes
asfixiantes e morteiros…

Na rectaguarda nos exércitos
erxergavam-se campos a perder
de vista, cobertos de cruzes bran

Tombé au champ de “honneur

 

Killed in action

 

Morto em combate

 

Im k riege getallen |

enquanto os hospitais e as

ambulâncias regorgitavam de fe

ridos, mutilados e loucos…
no.

“Portugal no entanto procura-
va assegurar a sua independência
ea posse d:s suas Colónias lu.
tando contra os alemãís, em Afti-
ca e na França.

Circunstâncias especiais da poli-
tica da época, que não é intenção
nossa criticar, fizeram com que
“levado número de oficiais por .
tugueses, mobilisados para o €.
E. P., (1) seguissem para França
pela via terrestre, em traje civil
desprovidos portanto de qualquer
comando de tropas. rc

Situação bem dolorosa, have-
mes de concordar, para oficiais

protectoras. Eram dez ao todo:

vessar a Espanha, d jutrica como
se fossem negociantes em busca
de filão rendoso ou turistas ávi-
dos ne tentar fortuna nos casinos
elegantes de San Sebastian ou
Santander.

Assim, A’lvaro receb u ordem,
em começos de julho de 1918,
para entrar no gozo da chamada
licença da morte. folga concedi-
da a todos os mobilisados para
a guerra, em vésperas da partida
para a França ou para a Africa

Era na época em que Lisboa.
sob a benévola protecção das au-
toridades, regorgitava de casas
de jôgo f cos de tentação e des-
moralisação onde o menos que
se perdia era o dinheiro ariisca-
do nos verisdos arranjos do pano
verde. Foram pcrianto dez dias
de vida al-gre e i.idosa consa-
grada ao velho cforismo de que
tristezas não pagam dividas !

E ” x

D. Maria da Cunha bem revol=
vera céus e terra para impedir a
partida do filho.

Vendo baldados os seus esfor-
ços, lançara mão dos seus melho-
res conhecimentos para obter car-
tas de empenho para que A’lva-
ro fôsse colccado em França em
cómoda situação, ao abrigo, se-
não dos «raids» dos aviões, ao
menos dos projecteis e gazes ve-
nenosos, tam pródigamente espa-
lhados pelo inimigo nas primei-
ras linhas da defesa.

Alvaro, aparentemente confor-
mado, aceitara todas as missivas

para o Ministro de Portugal em
Paris, para o Adido Militar, para
os generais do Corp” -Expedicio
nário, emfim para todas as indi-
vidualidades de quem pudesse
depender a sorte do filho que-.
fidd o o E
Ma ” (continua)

(1) — Abreviaturas de Corpo de
Exército Português. Ê

Necrologia

: Na passada sexta-feira faleceu,
em Lisboa, o sr. António Passos
Soares Viana, 2.º sargento do
Trem Hipomóvel, de 48 anos de
icade que deixa viúva a sr.? D.
) sefina de Jesus. Era cunhado do ‘
nosso amigo sr, António Luiz, |

da Sertã.

“A” família dorida apresentamos
sentidos pêsames,

“LHO 4
Encorporação na Armada

às 9 horas, devem apresentar-se
no extinto Arsenal de Marinha
os seguintes mancebos: António
Ferreira, filho de António Fer-
reia e de Maria de Jesus, da
Godeceira; António Acácio Al-
ves, filho de Acácio Joaquim,
falecido e de Hermínia Alves, de
Pedrógão Pequeno; Angelo da
Conceição, filho de António Mar-
tins e de Martinha de Jesus, fa-
lecida, do Vale da Galega; Ma-
noel Martins, filho ide António
Martins e de Martinha da Con-
ceição, natural do Figueiredo e’
residente na Várzea dos Cava-
leiros; António Luiz, filho de
José Luiz e de Justina de Jesus,
dos Moleiros (Castelo); e Simão |
Ferreira Simões, filho de José
Ferreira Júnior e de Amélia Lo-
pes David, da Lameira da Lagoa
(Cabeçudo).

“No caso de serem julgados in-
capazes do serviço da Armada
deverão os mesmos mancebos
apresentar-se no Distrito de Re-
crutamento e Mobilização n.º 15,
em Castelo Branco, no mais
eurto praso após a decisão da
Junta de Inspecção a que forem

“marcam resolutamente as melho-

submetidos,

«Sr. Director -do Jornal
«A Comarca da Sertã»

Para esclarecimento da verdade, ro-
gamos a V…,a publicação destas pou-
cas linhas, pelo que ficamos desde já
imensamente gratos. .

Em referência ao artigo publicado no
jornal «A Comarca da Sertã» não po-
demos ficar indiferentes às acusações
feitas a êste povo, pelo srt. que no mes-
mo artigo se assina com o nome de G.

O povo desta freguesia, foi sempre,
ordeiro, como sempre o tem demons-
trado, portanto, o sr. G. deve lembrar»
se, que quando se vem a público com
qualquer notícia, se deve ser mais edu-
cado e dizer somente a verdade dos
factos, tal qual êles se passaram, que
é o que nós agora vamos esclarecer,
sem citar nomes de ninguém, porque a
boa educação assim manda, e assim
respeitamos O rico e o pobre.

Notamos que o sr. G., que é um gran-
de amigo de ovos demasiadamente me-
xidos, mas tenha paclência, o sr. G. que
nós só daremos satisfações sôbre a
verdade dos acontecimentos, porque
não queremos, que amanhã diga, que
sabe mais do que nós.

Dia de Todos os Santos o amigo do
sr. G. veio a esta freguesia celebrar
missa, e o sr. G. deve lembrar-se da
criatura que o acompanhava no auto-
móvel, que é criatura de prestígio, e
por quem o povo desta freguesia tem
tôda a consideração, E

O sr. G. deve lembrar-se, os esfor-
ços, que S, Ex.* empregou, no sentido
do acalmar os animos, mas de todo, O
que foi impossível, E

A? saída da missa, todo O povo que
se encontrava no adro, protestou cons
tra a vinda do seu amigo, para esta
freguesia, dizendo que o não queriam
cá, e não alguns jornaleiros como o sr.
G. quer afirmar no seu artigo, tendo

gritando em altas vozes: — Mas que-
ro-0 eu cá,

O sr. G. deve lembrar-se, que nessa
altura estava, e se conservou, no meio
dos jornaleiros, quando todos diziam,
que o não queriam cá, :

O sr. G. está tão afastado, da verdam
de, que, nem ao menos falou no entêr-
ro, que nessa tarde estava para ser
feito civilmente, no caso do seu amigo
aparecer, No

“Graças a Deus, foi enviado a esta
freguesia nesse mesmo dia, um outro
Sr. Padre que foi recebido entre vivas
e aclamações do povo, tendo-se feito o
entêrro religiosamente. :

‘ Dia de finados, não houve missa, mas

melhor ordem, a suas casas,

defuntos, regressando todos na sua

No dia 3 novamente o seu amigo,
“veio dizer missa a esta freguesia, e à
saída o povo mais uma vez, manifestou
o seu descontentamento, dizendo que o
não quériam cá; apenas o sr. G. mais
os seus quatro companheiros, é que, se
manifestaram a favor.

Do que se passou no dia 10 0 sr. G
continua a faltar à verdade.

Efectivamente, o seu amigo veio ce-
lebrar missa, mas, se à saída, não hou-
ve manifestações de descontentamento,

 

Ifeesses regionais

Uma deliberação. infeliz

(Continuação da 1.2 página)

veis conseqiiências, indicado es-
tá,—e assim vêm fazendo outras

 

A o egiões,— que se =
“conínuo da Câmara Municipal | RiopRD que e Drapar ent,

lo mais aceitável por uma rever-
são, quanto possível compensa-
dora, em obras locais de benefí- .
cio comum. É
“O próprio Estado generosa-
mente o tem vindo sugestionan-
do às câmaras, animando-as a
promovê las com a sua coopera-‘
ção pelos fundos do desemprêgo
e melhoramentos rurais.

Como o Conselho Municipal
encorajou a sua Câmara a cor-
responder ao pensamento gover-
nativo, viu-se há poucas semanas.

Como os seus homens viram,
na hora que passa, as conveniên-
cias gerais das populações sujei-
tas à influência do seu mandato,
há-de ju’gá-lo a posteridade.

Entretanto, um dilema se eleva
e firma em destacantes propor-‘
ções: Ou o concelho da Sertã
muma decidida disposi-
ção de sacrifício acom-
panha, sem desfalecimentos, os
que nas avançadas do progresso

re

res posições, ou comprometerá
gravemente o seu futuro. ‘

E não há que esperar.

Com o avião à vista, devoran-
da distâncias e mostrando mais
vastos horizontes aos que nêle
são conduzidos, ai dos povos
que, pata não pagarem O exces=
so de velocidade dum logar ao
lado daquêles, se deixarem ir na
velha traquitana impenetráveis
à luz propulsora das novas rea-
lidades da vida.

“Que o pondere q patriotismo *

a quem deu instruções, no sentido, de
não deixarem gritar ninguém, e êle
mesmo se conservou no adro, até de-
pois da saída do seu amigo.

Sôbre os quatro indivíduos, que o
sr, G. diz terem ido a Portalegre, mais
uma vez mente.

Não dizemos onde nós fomos, por-
que entendemos, que não temos satis-
fações a dar ao sr. G. nem aos sets
quatro companheiros.

Diz o st. G. que a atitude dêsses

‘ quatro indivíduos é tomada atentatória

à moral e certamente a Deus. ‘ É
Não, esses homens, são homenside
bem a valer, da maior respeitabilidade

“no nosso meio, e fóra dele, são homens

de-carácter, que pugnai: pelos interês-
ses da terra onde nasceram, e que de-

‘ sejam o bem estar de todos os seus

patrícios, que êles consideram como
irmãos.

O sr, G. deve ter remorsos de dizer
que Deus lhes há-de pedir contas da
sua conduta. Como ?

Se a conduta dêsses quatro indivix
duos (que o sr. G. tão injustamente
acusa) é irrepreensível | ?

Aconselhamos o sr. G. a que peça
perdão a Deus das suas calúnias, e que

para a outra vez, quando lhe meterem

nas mãos um artigo para assinar, não
o faça inconscientemente,

O sr. G. aceite o nosso conselho e
confronte a nntícia da terceira página
do mesmo jornal, com a da quarta, e
por aí vê, que o povo da freguesia da
Várzea dos Cavaleiros, é correcto para
aquêles que o merecem, é justo e é
sensato,

E quanto ao resto, basta lembrar a
perseguição feita na pessoa que foi de
Luiz Antunes, e as suas tristes conse-
quências.

Por nossa parte o assunto fica atrum
mado e aconselhamos o sr G.a que
não mexa mais nas papas pata não in-
comodar mais ninguém.

Várzea dos Cavaleiros, 3 de Dezem-
bro de 1940. C.

de quantos, dentro do quadro pos

jítico e administrativo do con-
celhs da Sertã, são chamados a

: partilhar da sua orientação.

Silvânio

VÁRZEA DOS CAVALEIROS

apenas um só homem saído da sua casa:

“O povo, não deixou de rezar pelos seus.

à

deve-se ao regedor desta freguesia,
‘ que distribuiu vários cabos de ordens,

==Talada da Saúlalims

À minha velha guitarra
a um canto despresada,
já não vibra, já não canta,
foi à morte condenada.
Apoz agonia lenta.
parece que adormeceu
“a morrer de saúdades,
a suspitar pelo Céu!

Às suas cordas partidas
não falam ao cotação,

são a mortalha que envolve
tantas horas de emoção!

O minha guitarra triste
tão velhinha como eu,
que gemias ansiosa

por subirmos para o Céu!

E sempre tão minha amiga,
quando ao seio a enlaçava |

Ria, quando eu sorria,

carpia quando eu chorava!

Minha pobre companheira,
onde estão os teus trinados
que ascendiam ansiosos
para 05 mundos estrelados ?

E a triste guitarra muda,

pobre flor que emurcheceu,

já não brilha, já não fala

— é um astro que morreu !
Tudo passa num instante !
E eu recordo com saiidade
as guifarradas ardentes
do tempo da mocidade

em que as guitarras Vibravam
nas noites silenciosas,

28 VÍFgenS nOs- seus. recantos
suspifavam amorosas…..

– E recordo as serenatas
quando a lua no seu giro
— testemunhava, distieta, o
tamo seco supirol.o

E agora a guitarra morta,
— mortos tantos corações! —

Sou como harpa quebrada —

e q ss SE O sa
C% sd, & ? ds
e a O GO ta em? a a.

AGENDA é

a
h Pos
=
S os ss ns , ss
Peri Pa ai ea ta” Pa 5
Esteve na Sertã, com sua es-
pôsa e filha, o sr. Tenente Je-
rónimo Tasso de Figueiredo,
de Santo Amaro de Oeiras.

—Regressaram de Lisboa; a »
A’lvaro, a srº D. Maria En-.
génia de Mendonça David e à
Sertã, a srº D. Maria José
Corrêa e Silva. à EO

Aniversários natalícios :

5, menina Liliana Damas de .
Oliveira, Lisboa e dr. Geraldo
Tórres Rodrigues, Amadora;
6, João Luiz, Chão da Forca
e menina Maria da Conceição .
da Silva; 8, Custódio António,
! Lisboa; 9, menino Joagauim, fi=.

lho do sr. Manoel Lopes, Pe.
drógão Pequeno; 12, Joagaim
Nanes Rodrigues, Pedrógão »
Pegueno; 15, Isidro Freire,
Lisboa; 16, menino João Mi-
guel, filho do sr. Joaquim Ca-
lado, Lisboa; 17, Amadeu Ma
rinha David, Lisboa.

Parabens
Apaga

Dia da Imaculada Conceição

A festa realizada no passado
domingo, em honra da Imaculada:
Conceição, decorreu com a maior
solenidade: às 9 horas, houve
missa rezada pelo Rev.º José
Francisco, com acompanhamento
de órgão e cântigos, abeirando-
se da Mesa da Sagrada Comu-

nhão muitas centenas de fiéis; às
11, sessão solene na sede da
Acção Católica, que foi muito
concorrida e decorreu com in-
vulgar brilhantismo, tendo dis-.
cursado o Rev.º Eduardo Fer-
nandes e asr.º D. Maria José.
Corrêa e Silva, Presidente da Ju-.

do a sessão, com uma interessan-
te palestra, o Rev.” José Baptista;
|às 19 horas houve terço e bên-.

ao ruir das ilusões L…. ção do S. S. na Igreja Paroquial.
Cardigos, 1940 Oro |
Outubro Fe E
Oliveira Cavares Júnior Notas 4 / ap J Ss
pago
e (Continuação)

ERRATAS

“Por falta de tempo quási nunca
podemos ler o nosso jornal à
medida que se vai publicando.

Porém, em ligeiro relance, no-
tâmos, no último número, os se-

guintes êrros: em «Os livros —

sua aquisição económica», onde
diz «, .que só um outro mais
feliz adquire para seu provei.
to…», deve ler se «…que só
um ou outro mais feliz o adquire
para seu proveito…»; em «<As-
soreamento das ribeiras», onde
diz «.. seja de quem for e de
quem quer que seja…», deve
ler-se «…seja do que fôr e de
quem quere que seja. ..».

Êstes e outros êrros não dei-
xarão, certamente, de ser corri-
gidos pelos nossos presados lei-
tores. NC

e) dd
«O MELHOR VINHO»

Até 31 de Dezembro corrente
está aberto, nas Delegações da
Junta Nacional do Vinho, a ins-
crição dos produtores de vinho
ao coucurso «O melhor Vinho»,
destinado a cont’ibuir para me-
lhorar os processos de fabrico e
generalizor práticas correntes de
vinificação. ;

Este é o 6.º concurso e, como
sucedeu com os outros, são atri-
buidos prémios, uns pe uniários
e outros representados por irofeus,

À ciassificação é feita com re-
ferência a todos os vinhos da ade
ga do produtor e não ao vinho
de uma única vasilha.

As Delegações prestam todos
os esclarecimentos acêrca das
condições do concurso,

A’S vezes dizem os homens
“da minha aldeia: «Gos-
tava que o rapaz aprendesse
a ler para deixar a entrada».
Não me agrada onví-los,
Gostaria que me dissessem:
«Queria que o pequeno apren-
desse aler para que tirasse
da entrada o rendimento que.
eu não fui capaz de tirar». ‘

Dr. Oliveira Salazar
det pg

LGUNS moradores da rua
“Gonçalo Rodrigues Cal-
deira (antigo Trinchete) quei-
ram-se, com razão, contra o
mau estado de uma grande
parte daquela artéria, em que
severificam falhas na calçada
e o péssimo estado de quási
todo o pavimento; na presente.
época das chuvas formam-se
poças junto das entradas das
casas e estabelecimentos, que,:
por isso, nunca é possível
manter limpos. Ee
Enquanto os obrigam a ter.
as casas bem caiadas e pintas.
das e as lojas de comércio nas
devidas condições higiênicas —
dizem êles — a rua é um tres
mendo lumaçal porque as
águas pluviais não têm escoas
mento.

pie
DOENTE

Fem estado incomodada de
saúde a-sr.? D, Conceição da
Silva. Baptista. ;

Muito desejamos o seu rápido
restabelecimento,

ventude; houve recitação de poe-
| sias e lindos cânticos, encerran-.ncerran-.

 

@@@ 1 @@@

 

Cobrança de assinaturas

Enviâmos para o correio à
cobrança, os recibos dos nos»
sos presados assinantes de
Lisboa, Província e também
dos que residem em localida-.
des da Gomarca onde é pos»
sivel adoptar o mesmo pro»
eesso de recebimento,

A todos pedimos a melhor
boa vontade na liquidação e
lembramos-lhes que as der
voluções causam-nos graves
transtôrnos,além de despezas
que um pouco de atenção e
benevolência poderão evitar.

“K alguns dos nossos assi-
nantes enviamos mais de um
recibo pela necessidade de
actualizar e regularizar as
assinaturas, cujo pagamento
é adiantado.

Gonfiadamente, agradecer
mos a eonsideração que se
dignarem dispensar-nos..

A Administração
ereta

Falta de espaço

À permanente falta de espaço
com que lutamos obriga-nos a
demorar a publicação de muito
original em carteira; não repre-
senta isso, como se vê, a menor
parcela de desconsideração para
com os nossos presados amigos,
a quem devemos honrosa e leal
colaboração.

“Alguns artigos e informações,
pela sua natureza, não perdem a
oportunidade; já não sucede o
mesmo com outros, que terão de
ser inseridos logo após a recep-
ção, Ro ne
Bem contra nossa vontade não
publicamos hoje todo o discurso
do sr. dr. Rúben de Carvalho,
magnífico na sua contextura;
interrompemos a publicação do
inquérito às Juntas de Freguesia
e contavamos iniciar neste nú-
mero a inserção de uma!jinteres-
sante notícia sôbre a actividade
da Comissão de Melhoramentos
do; Seixo, (freguesia do Castele-
jo) o que também não é ainda
possível fazer hoje.

SD

Morte horrorosa de uma gringa

Os jornais trazem todos os
dias relatos trágicos de mortes
causadas por arma de fogo, que,
– por negligência criminosa, o ca-
çador levou carregada para casa
e. encostou ao canto do corre-
dor. . à mercê do filho peque-
nito, curioso e traquinas, que
anda por ali a brincar, e pega no
arcabuz, inconscientemente, co-
mo se se tratasse do mais ino-
cente brinquedo !

Lêem-se estas histórias, que
são de estarrecer, e borda-se um
ligeiro e quási indiferente co
mentário, acompanhado de um
encolher de ombros ..

Renuncia-se a tôda à cautela;
parece haver uma obsessão da
fatalidade ou minguado tino.

No logar da Roda da Estrada,
freguesia de Sernache do Bome
jardim, deu-se há poucos dias
uma tragédia impressionante :
Alípio Gonçalves Castanheira,
empregado de escritório encostou
a uma parede da sua casa uma
espingarda carregada; momentos
depois, um seu filho de 8 anos,
pesou na arma, que se disparou.
indo a carga atingir uma irmãzita
de 10 anos, que teve morte ins-
tantânea,

O acidente causou geral cons-
ternação, deixando os pais mer-
gulhados em dilacerante pranto.

meia

A Comarca da Sertã

Cornemorações Centenárias

Discurso proferido pelo sr. dr. Rúben de Carvalho,
Delegado do Procurador da República da Comar-
ca, na sessão solene realizada nos Paços do
Concelho, em 2 do corrente, para encerrament

 

Excelentíssimo Senhor Presidente
Minhas senhoras e meus senhores
Mocidade Portuguesa :

Encerra-se hoje, em todo o território nacio-
nal o ciclo comemorativo da Fundação e Restau-
ração de Portugal, o período festivo, há seis
meses inaugurado, da celebração do aniversário
multi-secular da nossa Pátria.

Portugal, velho de oito séculos, mas sempre
moço na renovada energia creadora e civilizadora
do seu génio, festejou com singular brilho e
grandeza aquelas datas que recordam a aurora e
o ressurgimento duma Pátria que, mercê de Deus,
resistiu, resiste e resistirá, firmemente o crêmos,
ao embate de quaisquer fôrças desagregadoras
da sua unidade conquistada e fortalecida em
anos de lutas e sacrifícios!

O período das comemorações centenárias
têve a assinalá-lo longa e brilhante série de so-
lenidades: exposições, romagens cívicas, actos
litúrgicos, sessões solenes, cada uma procurando
focar e exaltar determinado aspecto da vida na-
cional, ou na realização do Passado ou na aspi-
ração do Futuro, e tôdas tendentes a demonstrar
e glorificar as excelsas virtudes da Raça, o seu
grandioso esfôrço, a sua preciosa contribuição
para a Civilização, a sua epopeia militar e marí-
tima, o labor científico e literário dos seus sábios,
artistas, escritores e êsse labor anónimo, mas
valioso e heroico, do bom povo português.

O período que acaba de decorrer deve ter
representado para tôdos nós portugueses um mo-
mento de recolhida meditação nacionalista, não
em atitude de estática contemplação mas em ínti-
mo e fervoroso protesto de, ao espiritual contacto
com os feitos e figuras de antanho, prosseguir no
Futuro a obra dos nossos Maiores.

Tôda a actividade humana se exerce num
duplo sentido material e espiritual, na dupla sa-

|tisfação de necessidades materiais e espirituais,

aquelas correspondendo à realidade da nossa
condição física, estas derivadas daquela divina

parcela de que cada homem é portador e o eleva |

e distingue acima dos outros sêres.

A Vida só é bela quando vivida em grau de
espiritualidade e que maiores e mais preciosos
motivos de vida espiritual encontramos nós do
que na Fé que dignifica a vida, do que no amor
da Pátria que em si contém o sentimento da Fa-
mília, o culto das nossas tradições, a arreigada
afeição à terra onde nascemos, e êsse imperioso
sentimento de solidariedade com os indivíduos
que constituem a mesma comunidade de língua,
de cultura, de aspirações e que têm a mesma
história!

E o nosso Passado oferece-nos poderoso es-
tímulo, vivo e nobre exemplo, nas gestas herói-
cas das suas empresas, no alto relêvo moral e
humano das suas figuras, duma vida superior
vivida a bem da Nação e da comunidade humana.

Seja pois o nosso Passado a fonte emocio-
nal da nossa acção para o Fuiuro, escutemos a
voz de comando que ecôa do fundo dos séculos
e vem até nós, atravez dos tempos, para nos di-
namizar a alma e infundir valor e confiança que
nos permitam conservar e engrandecer o patri-
mónio que nos foi legado !

Entre todos os factos comemorativos dos
Centenários aquêle que mais avulta pela sua
magnífica realização, pela alta e permanente li-
ção que constituiu durante seis meses, foi a Es-
posição do Mundo Português.

Desejariamos que todos os portugueses lá
tivessem ido, que tivessem visitado aquêles ad-
miráveis Pavilhões, roteiro maravilhoso das nos=
sas passadas pelo Mundo, vivo documentário
composto a côres, figuras e imagens de sugesti-
va beleza, legendas de epopeia, da nossa Histó-
ria e da nossa Expansão por todos os Conti-
nentes. .

Para aquêles que não poderam visitar essa
brilhante e inolvidável exposição passo agora a
falar especialmente, convidando-os a visitá-la
comigo, em espírito, embora seja eu mau cice-
rone:

das festas no nosso concelho E

Eis-nos em Belém, na Praça do Império,
junto ao Tejo, em cujas águas azuis se reflete o
mesmo sol que há quinhentos anos tíngia de
oiro e púrpura as caravelas que, na hora da par-
tida, se preparavam, anciosas, para devassarem
os caminhos dum Mundo novo e desconhecido
que ficava para além dos horizontes, as mesmas
águas azuis, prateadas de luz, que em noites de
luar, embalavam cariciosamente, as silhuetas
negras das caravelas adormecidas, fatigadas das
longas caminhadas por êsses Mares além, eis-nos
em frente do Mosteiro dos Jerónimos, poema de
pedra rendilhada, nascido da própria epopeia
marítima como se alterosa vaga de espuma se
houvera mãgicamente convertido em pedra!

Foi entre essas duas testemunhas das nossas
glórias, nêsse cenário de sonho e de encanta-
mento que se abriu ao Mundo o Livro Iluminado
da nossa História, se edificou, na frase do Co-
missário Geral, Dr. Augusto de Castro, «A Ci-
dade histórica de Portugal»,

Ideou a, integrada no plano das Comemo-
rações, a grande figura moral e mental do Chefe
do Govêrno, concretizou-a e reproduziu-a em
Arte uma brilhante pleiade de artistas e artífices.

à Exposição do Mundo Português compreen-
de três grandes Capítulos: Histórico, Etnográfico
e Colonial.

Capítulo Histórico :.

‘ Comecemos pelo Pavilhão da Fundação:
Logo à entrada, nota dominante, a estátua de
D. Afonso Henriques, o Rei Fundador da Na-
cionalidade, cota de malha, nas mãos o pesado
montante, o rosto de linhas duras traduzindo o
pertinaz sonho da Independência e Grandeza de
Portugal.

Em seguida mais estátuas de valorosos e
esforçados obreiros da nossa Independência.

Noutra sala, envolta num feixe de luz iri-
zada, uma composição, em vulto, do episódio

| da morte de Martim Moniz, na conquista de

Lisboa, atravessando-se numa das portas do

Castelo para por ela penetrarem os seus compa.

nheiros de armas. = o
Nas paredes alegorias a feitos guerreiros.

Passemos ao Pavilhão da Formação e

Conquista :

Nêle se representa o período de formação e
desenvolvimento do território nacional, alargado
a golpes de espada, em prodígios de bravura,

Acolá oferece-se-nos á nossa observação um
documentário pictural e escultórico da obra cul-
tural, política e económica do Rei D. Deniz.

Nesta breve e fugaz visita entremos agora
no Pavilhão da Independência. –

Sintetiza, em maravilhosa figuração, todos
aquêles momentos da nossa História em que
triunfalmente repelimos o estrangeiro invasor:
Aljubarrota, Montes Claros, Restauração de 1640,
Guerras Peninsulares, repetida afirmação de vita-
lidade duma Pátria imperecivel!

Nesta peregrinação evocativa visitemos ag: ra
o Pavilhão dos Descobrimentosi:

“Nêle se representa essa maravilhosa epopeia
dos descobrimentos em que Portugal se trans
portou a todo o Mundo, enchendo de luz os ma-
res tenebrosos, deixando em cada terra um pa-
drão.

Numa sala está em baixo-relêvo o Infante D.
Henrique, rodeado dos seus colaboradores, rosto
exprimindo energia, confiança e fé, olhar perdido
no infinito, na crença forte dum Mundo por des-
cobrir.

Naquela cutra sala está a grande figura do
Rei D. João Il, o Homem, como lhe chamaram os
seus comtempo: âneos.

Noutra sala evoca-se o génio de Camões que
é o próprio génio da Raça que em imortais ver-

sos a imortalizou e evocam se os cientistas, car-

tógrafos e cronistas representados
obras.

Junto dêste Pavilhão que acabamos de per-
correr está a Esfera dos Descobrimentos, um
grande globo g ratório, onde estão inscritas as
derrotas das navegações portuguesas.

(Continua)

pelas suas

 

Engenheiro Joaquim Barata! pita! da Misericórdia da vila de

Corrêa dis

| NASCIMENTO

Teve o seu feliz sucesso no

came

Na

Comissão de Censura

Este niimero foi visado pela.

 

E de Castelo Branço

Por S. Ex.º o sr. Ministro do
Interior foi louvado, na fôlha ofi-
cial de 5 de Novembro último, o
engenheiro sr. Joaquim Barata
Corrêa, director das estradas do
distrito de Faro «pela contri-
buição generosa e esforçada que

pôs nas deligências e trabalhos

â
i

t

|

já antes, a Mesa Administra.
tiva desta instituição havia res
conhecido os seus prestantes sets
viços, colocando, entre os retra-
tos emmoldurados dos seus ben-
feitores, o do nosso prezado
conterrâneo e amigo. a quem fe-
licitamos efusivamente pelo pú-

blico testemunho de aprêço dado

! negessários à ampliação do hos-| à sua acção.

passado domingo, dando à luz

uma robusta menina a sr.? D.
Maria Ilda Gamciro de Almeida
| Corrêa e Silva, espôsa no nosso

patrício e bom amigo sr. dr. José

Barata Corrêa e Silva, distinto

notário em Tomar

A parturiente e a recém-nas-
cida encontram-se de óptima
saúde,

Ed

a compra do pronto-socôrro, os
seguintes donativos: 30800 do sr.
João Albino, de Moura e 20400
do sr. Tenente Jerónimo Tasso
de Figueiredo, de Santo Amaro
de Oeiras.
E &

das no passado domingo, da Me-
Gerentes para o ano de 1941:
Presidente, António da Costa;

va Lourenço; Secretários, José
António Farinha e Ernesto Casta-

Angelo Lopes e Adelino Nunes

Secretário, E. Barata da Silva
Corrêa ; substitutos, Joaquim Pic.
res Mendes, João Nunes e Silva

António Caldeira Firmino; Secre-
tário José Ferreira Júnior; Vogal,
João Lopes.

ad

Cribunal Judicial

Movimento de Novembro

Distribuição: 14) Inventários
orfanológicos por óbitos de: An:
tónio Nunes, Casal de Santo Es

 

Lameira do Pampilhal, Sernache;
Manoel António Sardeira Beirão,
Várzea dos Cavaleiros; Alberto
João. Verdelhos, Sertã; António
Salsa, Sobre’ra Formosa; Justina

-Nova; 21) Carta precatória para
venda por pr’postas em carta
fechada ou por negociação par-
ticular, extraída da execução por
custas, que o M.º Pº move cons
tra Maria do Carmo Mateus Pe

tãe réus Silvério da Conceição e
Silva e mulher, Chão da Forca;
28) Inventário orfanológico, vin-
do do ] M. de Oleiros, por óbi-
to de Sebastião Alves, Roqueiri-
nho, Mosteiro; Idem idem por

Madeirã; Carta precatória para
citação e penho a, extraída dos

é autor Francisco Mendes Morão,

da Silva, Sob eira

Formosa.

Car egais,

a
Comércio local

O importante comerciante des-
ta vila, sr. José Barata, abriu. há

estabelecimento de víveres lou-
ças e miiidezas, uma salchicha-
ria, que oferece tôlas as condi-
ções higiénicas e onde tem per-
manentemente à venda carne de

rio

ENSINO PRIMÁRIO

gistério pimário € sendo neces-
sário garantir o funcionamento
regular das escolas de ensino
primário, o Ministério da Educa-

fim, por agora, uma solução de
emergência.
Os candidatos a professores

nos de 28 anos de idade e a ha-
bilitação do antigo curso geral:
dos liceus ou o actual 2.º ciclo,

exame de cultura específica, está-
gio de preparação didáctica, exas
me de aptidão pedagógica e exa-
me de Estado. E

Os exames de cultura iniciams
-Se no próximo mês de Janeiro e
abrangem as disciplinas de Pore
tuguês, Matemáiica e Geografia-
“História e têm por fim verificar
se os candidatos estão na posse

ministrar.

devem ter mais de 18 anos e me-.

Ê

Bombeiros Voluntários de Sertã

A Direcção desta humanitária |
Corporação recebeu, para auxiliar *

Resultado das eleições, efectias
sa da Assembléia Geral e Corpos |
Mesa da Assembléia Geral:

Vice-Presidente, António da Sil- :

nheira Leitão; Vice-Secretários,

Serra. Direcção: Presidente, dr,’
Pedro de Matos Neves; Tesou- :
reiro, Armando António da Silva; –

e António Alves Murtinheira; .
Conselho Fiscal: Presidente, dr. .

têvão, Cabeçudo; Maria Josefa, .

Ribeiro, Vales Alvito da Beira;.
Maria José, Amoreira, Proença-a-.

dro, Roqueiro, Estreito; 25) Acção É
sumarissima em que é autor José |
Martins Barata, comerciante Ser.

óbito de Maria Antunes, Cava, .

autos de acção sumária em que.

Caria, e réu Prancisco Lourenço.

cêrca de um mês, anexa ao seu:
porco fresca, salgada e ensacada. .

Encontrando «se enceradas, .
desde de 1935 as escolas do ma .

ção Nacional adoptou, para esse

sendo submetidos às provas de.

dos conhecimentos que hão de.