A Comarca da Sertã nº216 31-10-1940

@@@ 1 @@@

 

AVENÇADO

 

FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt —

— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
ide António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

DIRECTOR/ EDITOR E PROPRIETARIO o
Cuando Barata da Tilva Coreia. TI. PORTELLA FEIÃO
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— GA EO
RUA SERPA PINTO-SERTA | do.
[TELEFONE
PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
BINO W | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: eoneelhos de Sertã | aucu e
Nº 216 E Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa, e Cardigos, (do conselho de Mação) | 1940

e a

Notas A

amena

REGIONALISMO

« QUANDO a educação in-

tegral da mulher for

norma comum entre as gentes

ditas civilizadas, a cifra das

celebridades femininas baixará
imediatamente.

Em compensação subirá o
número das alianças sinceras
dos dois sexos, e pode presu-
– mir-se que o termómetro mo-
ral corrigirá bastante a actual
tendência para baixar a zero».

Alice Pestana
rd fig
PELA correspondência de
Vila de Rei publicada
neste número que transcreve-
mos do nosso estimado colega

<«Gazeia das Serras», vê-se ter
“caído bem no espírito da po:

defendida neste jornal da cons:
“trução da estrada directa Sera

ser fácil um entendimento dos
dois municípios para o fim
desejado, visto que na Sertã
a mesma ideia é geralmente
* defendida.

<A Comarca da Sertã» tem
* o maior desejo em apoiar qual-
“quer acção no sentido de obter»
seo importante melhoramento,
que muito virá contribuir para
o melhor estreitamento das
relações dos povos dos dois
concelhos.

a
ALGUNS muros caiados
ultimamente, que não

tinham capeamento nem espi-!

” gão acima do nível do terreno
que lhes está encostado, conti-
nuaram assim depois dessa
caiação, não se lembrando os
“seus proprietários que ás pri=

“meiras águas quê viessem, fi-
cariam sujos. como estavam

| antes. Foio que sucedeu agora.

o A chuva caída sôbre o ter=

reno escorregou por êles, dei-
“xando-os em misero estado.
– Com uma pequena despesa
evitariam o que provavelmente
“virá asuceder-lhes: serem obri
gados nóvamente a caiar e a
darem a esses muros o acaba-
mento de que carecem.
te)
Ministério do Interior
aprovou a deliberação da
Câmara Municipal de Proença.
a-Nova que deu de arremata-
ção o fornecimento exclusivo
de carnes verdes durante o ano

de 1941.

e Apa

“A Companhia dos Telefo-
nes, contra o que antes
havia estabelecido, autoriza
já o casamento das suas em-
pregadas. Eº uma permissão
tam humana e natural que por
mau e condenável caminho an-
dou a Companhia, ao impôr o
celibato, sem honra e proveito
para ninguém, muito antes pes
“lo contrário: é que ela não
podia proibir as relações ilt-
“Citas, a mancebia, que são es-

cândalo para a sociedade e’

– pulação daquela Vila a ideia |

ta-Vila ce Rei, o que significa |

 

O nosso inquérito às Juntas de Freguesia da Comarca da Sertã.

 

Depõe, hoje, o sr. Alfredo da Silva Mendes, digno Presidente da

 

Junta de Freguesia do NESPERAL (concelho da Sertã).

IS

N rperal, 14 de Outubro de 1940

Ao …Sr. Director de
da Sertã»

Respondendo à circular
2 do ecrrente mês informo:

” À— Melhoramentos obtidos por esta
freguesia: ampliação do cemitério (falta a
caiaçã), chafariz em Felgaria (concluido),
fonte em Nesperal (em construção), estra- .
da de S, Pedro (concluída), estrada de N
peral à Moita Fundeira (por concluír)e ess ||
trada de Nesperal à Felgaria (concluida).

2º-—Comparticipações dadas pela C..

Municipal: para a ampliação

1.1854, estrada de 8. Pedro 804, estrada
da Moita 2915 eestrada da Felgaria 9574
O chafariz e a fontetêm sido administra-
dos-pela O. Municipal.e pelo Estado não
sabendo esta Junta as importâncias gastas. .

8.º-Não houve auxílios

4º—Não há obras em execução, por

falta de verbas.

Bº-Na há obras a iniciar com com-

participação.

6.º—Há os seguintes pedidos para
melhoramentos, desde 3- 1 – 1939, sem que,
até esta data, haja satisfação ou compar-
ticipação : reparação de tôdas as estradas
que ligam tôdas as povoações à sede da
freguesia, que devem importar em mais

«A Comarca

Sertã
de V… de |

do cemitério

particulares.

de 2.0003, caiação do muro do cemitério
8004, construção duma casa para as reii-
niões: da Junta, de 6x bm, 6,0004, cons=
trução duma capela no cemitério de 5 X 4m,
2 0008, construção duma fonte e lavadou
ro 2 0008, construção duma fonte e lava-
douro em Moita Fundeira 2 0008, constru-
çáaiduma fonte e lavadouro em Galeguia,
5.0008, construção duma fonte e lavadou.
ro em Malhapão 2,0008 e reconstrução de
tôda a calçada do lugar de Nesperal 8 0008 :
“ T$—A Junta não projecta novos me
“lboramentos sem que seja atendida nos
pedidos anteriores. |

8º—As poucas obras que esta Junta
tom inandado executar tem sido com o
auxílio da C. Municipal. Esta Junta não
tem nenhumas receitas e recebeu apenas
da C. Municipal: em 1938, 2,0008; em
1939, 1 0008. Tem esta Junta um deficit
de 235815, desde 1939, ano em que rece-
beu o último. subsídio em Fevereiro.

9.º—Esta Junta, não tenciona levar
obras a efeito. por não ter verba e nem o
imposto braçal ter recebido.

As fontes a que aquijme refiro são tô-

: das de chafurdo e alguma secam no verão,

rizes…

 

carecendo serem substituídas por chafa-

O Presidente da Junta,

Alfredo da Silva Mendes

vergonha para quem as mans |.

tém.

Também não é pelo facto das
telefonistas casarem que dei- |
*arão de cumprir os seus de-
veres de empregadas.

HO sd

DIZiAM, há dias, os jora!
nais que as traineiras
de pesca descarregaram em
Matozinhos para cima de mil.
cabazes de sardinha, tendo a
sua venda atingido importân-‘
cia superior a 900 contos. Com
tanta abundância as fábricas ‘
de conserva passaram a traba-:
lhar em cheio,

O que não se compreende é
que, no nosso mercado — e
certamente noutros — a sardi-
nha tenha atingido nas últi-
mas semanas os preços fantás-
ticos de 3850 e 4800 0 quar-
teirão! De alimento vulgar e
económico, acessível às classes
mais pobres. passou a ser ar-
tigo de luxo |

ro

CERTA senhora foi visitar
D. Inez e levou consiga

Quem pode resolver.
êste caso ?

Muita gente da vila se queixa
que no talho espera tempo infi-
nito que a atendam e mesmo as-
sim é mal servida, pagando bem
cara a carne e osso que lhe im=
pingem, visto que ao comprador
não é reconhecido o direito de
escolher o que lhe apetece. Di-
zem mais que os melhores pe-
daços da rês não são para tôda a
gente… E” frequente ouvir di-
zer ao arrematante que os rins ou
o lombinho já estão vendidos a
fregueses doutras localidades |

Um pagode! Quem pode dar
remédio a isto ?

o filho, ຠsaída diz o peque-
no:

-— Então, mãt, não vamos lá
acima ?

— Aonde ?

— do sótão!

– Para quê?

— À mãisinha não me disse:

ontem que a sr.º D. Inez tem
macaguinhos no sótão ?

 

ATRAZO DE CAMIONETAS

À propósito do que dissemos
no penúltimo número, na secção
«Reclamações», acêrca do atrazo,
que por vezes se verifica, da ca-
mioneta do serviço combinado
(queriamo-nos referir à de To-
mar-Sertã), somos informados
que tais atrazos, mêramente aci-
dentais, têm a sua origem na fal-
ta de pontualidade da chegada
dos comboios àquela cidade, vis-
to que a Companhia concessio-
nária, como lhe compete e é da
sua conveniência, se esforça por
cumprir os horários estabeleci-

dos.
Srpre
Festa de Cristo-Rei

Promovida pela Acção Cató
lica e com a comparência de ele-
vado número de fiéis, efectuou se,
no passado domingo, a festa de
Cristo-Rei, que constou de mis-
sa e comunhão geral dos mem-
bros da A. C. e de muitas outras
pessoas ; de tarde houve sessão
solene na sede daquêle núcleo e,

depois, na igreja matriz, bênção

do Santíssimo Sacramento,

pos administrativos,

«e. ad lápis

O Govêrno de Moçambique
vai proibir o uso de lín=
guas estrangeiras, nas tabules
tas, cartazes, anúncios, recla-
mos, marcas de fábricas, etc..
Já devia ter sido há muito
tempo. Em todo o caso vale
mais tarde do que nunca.

Aguilo pela Colónia de Mo-
cambigue anda tam desnacio-
nalizado, com sintomas acen»
tuados de desprêzo pela língua
pátria ou ausência deplorável
de civismo, como quiserem,
que o mal não afecta só o co=
mércio, a indústria e os parti-
culares, mas os próprios cora
o que
causa calajrios.-.

Basta uma prova para de-
monstrar o que afirmamos: o
«Diário de Notícias» de 12 do
corrente publica uma reportas
gem da cidade da Beira, a se-

guinda em imporiância daquela

Colónia; ao alto da página
vem um reclamo da Câmara
Municipal à cidade, de que
transcrevemos esta parte; « Vi-
sitem. a cidade da Beira, Cli-
ma excepcionalmente aprazi-
vel desde Abril a Setembro.
Arredores pitorescos. Excelen-
tes locais para camping ao lons=

go da praia»,

Camping!!!

O abuso e a mania do es=
trangeirismo chegam ao ponto
de cs portugueses, de quals
quer ponto do Império, falarem
habitualmente as línguas dos
naturais de ontros países nas
suas relações particulares ou
comerciais, ainda mesmo
quando esses estrangeiros alt
vivem há muitos anos e até se
dá o caso indecoroso de haver
portugueses que entre si se
servem de idiomas alheios, re-
legando, para segundo plano,
a riguíssima e maviosa língua
de Camões. E”, ainda, valga-
ríssimo as casas comerciais
portuguesas usarem tabuletas
com: legendas em língua que
não é a sua. .

Tudo o que se fizer no sena
tido de reprimir esta tendên-
cia anti-nacional merece inteiro
e unânime aplauso daqguêles
que sentem orgulho por ter
nascido portugueses e demons=
tram sê-lo em todos os actos
da sua vida,

Conhecemos na Beira um
britânico que nos dizia; — Es
tive no Brasil muitos anos,
onde aprendi alguma coisa de.
português porque disso tive
necessidade; mas já esqueci o
pouco que sabia e aprendera
com dificuldade. Eº que agai
todos os portugueses se me
dirigem falando inglês!

Era a expressão da verdade! .

ra

SEGUNDO o Censo da Pos
pulação de 1980 a popa»
lação da freguesia do Nespe-:
ral (S. Simão), compreendia
245 varões e 268 fêmeas, dos
quais eram analfabetos 142
dos primeiros e 236 das se»
gundas,as se»
gundas,

 

@@@ 1 @@@

 

Colégio de Nun Alvares. de: Tomar

Resultado dos exames Oficiais dos alunos em E 40
(CONTINUAÇÃO DO N.º ar .

EMNAMES
E Zls
7º ANO s|E Bê lola até ALUNOS INSCRITOS: no À.
: RE $a : E ulo e
EL ACC QUADRO DE BONRA DO biceu
António Carlos da Costa Marques 10/12 /12/11/U |10/13/10
aa Ribeiro ne É : : H E 11 u 4 U E 3º AN O Seo
rlette Mourão Cardoso . Ê 16/14 14/17 13/15] António Dias Coêlho . ú 15 valores
Elisa da Piedade Remédio Varão. E |13/11/13/10/12/14/13 ses
Francisco Alves Tavares de Matos )15/12/12/15/15/15/11/14/ MZ Antunes Batalha. ; 1H valoros
a Santos Farrusco Júnior.|11 e to E É 14/12/10 8.º ANO
oão Gôrdo Mendes . 10 o) 17/31/10 EE
João Oswaldo Marçal C. A, d’Almeida|14/13/12/13/U |10/14/14/ Fernando dos Santos Oliveira-e Costa «16 valores (Distinto)
João Serafim Costa . . 110/10/E |10/U |U |11/10 mo A NO
Maria de Lourdes do Valle Barata 1313/10/10) E 1413/10/12 Ko E
Mário de Oliveira da Silva Pires 11/14/10/14/U |14/ 10/10] Arleito Mouão Cardoso 14 valores –
Vitalino Lopes Malho. . . JE [10/11/11/U [13/14/11] Francisco Alves Tavares o ditos ce MM valores

: Poderiamos acrescentar a êstes resultados, francamente bons, muitos outros que igualmente

o são, e bastantes outros que, sem favor, podemos classificar de exp
classificações de 13, 14, 15, 16 e 17 valores, obtidos-por alunos dos três €
de tódas as disciplinas que reguereram, designadamente no 2.º ciclo (6.º ano).

 

se em aprovação plena

Não o fazemos, porém, por se referirem a alunos que sómente requereram discinuhas: iso-
ladas e por ser nossa norma — como o leitor, desde sempre, terá verificado — publicar únicamente as
notas que se referém a alunos que completam os respectivos ciclos em cada ano escolar.

Não se incluem, como de costume, também, os resultados dos Exames de Admissão à Uni-

versidade por êste só serem conhecidos demasiado tarde.

Aprez nos, todavia, declarar que, desde que êsses exames foram criados, isto lê! há cinco anos,

êste Colégio pode orgulhar-se de ter conseguido nêles, até h je, a esmagadora percentagem de 98º 1

dae aprovações uas já muitas dezenas de alunos que até agora 0 realizaram.:
Todos os psflaraçimentas que interessarem a V. Ex.*, devem ser pedidos à

Direcção do Golégio de Nun’ºAlvares .
TOMAR

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Curso de Admissão a tôdas as Faculdades e Escolas Superiores das Universidades do País.

 

NOTA 1 — À indicação E em alguns alunos significa que, tendo ficado vas apenas a uma disciplina, a farão em Outubro próximo.

parte do núcleo do curso a que se destinam.

 

ORAR

NOTA o E indicação U em alguns alunos do 7.º ano, Significa que 0 exame essas disciplinas ‘ realizado na Universidade por fazerem

A Comarca da Sertã

ar

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lhores e os únicos que rivalisam com
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res

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DR
; DE

António da Silva Lourenço

| pois incluem muitas |…

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na região, que são torrados e moidos para
vender ao público

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» em grão, Barco kg 7309
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Castanheirense, Ld.?, avisam o público de que principia-
ram em 9 do corrente mês de Setembro, com a combinação
dos respectivos horários, as carreiras que fazem a ligação
entre Castelo Branco e Coimbra:

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Proença a Nova ll-3o 11.40
Sertã 12-50. 15-00
Sernache do Bonjardim 15-20 15-55
Figueiró dos Vinhos I4-15 14-25
Coimbra 16:45

ÁS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS.

CHEG. PART.
Coimbra 11-50
Figueiró dos Vinhos “. Mo5 1425
Sernache do Bonjardim “15-07 15lo
Sertã «15-50 15.50
Proença a Nova “16 25 16 35
Sobreira Formosa 1655 17-05
Castelo Branco 19 00 E

 

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“de Pedrógão. Pequeno |

enemies as seguintes per

tencentes a D. Clotilde Freire].

Costa:

1) Olival, ao Souto Carvão
de Cima; 2) Olival e vinha,
ao Souto Carvão; 3) Pequeno
olival, ao Souto Carvão; 4)
Vinha, oliveiras, mato e pi-
nheiros, ao Prazo (Painho);
5) Pinhal e mato, ao Vale
Ferreirc; 6) Mato cpn ei
ros, ao Vale da Froca (sul);
7) Matos e pinheiros, ao Va
le da Froca (norte) |

Kecebem propostas: Dr. An

gelo Vidigul — Sertã e Antônio

Martins – Amieira (Carvalhal )

 

ssa

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litros;

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valho.

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Professor Particalar Diplonado

Habilita para os exames

de Instrução Primária, Ade
missão ao Liceu e Postes
de Ensino por RuGuos módi.
COR;

Informa. se nesta, Ra
ção,

E Part. É e Cheg. | Part.
Pedrógão Pequeno . “o 30 Sertã, É o 18,00 o
Ramalhos. .. ; 6,50 6,55 || Póvoa R. Cerdeira. 118,20] 18 25
Póvoa R. Cerdeira . ul 1017/15 |Ramalhos. . 118,40
ISGMA pi no os 7,30 — || Pedrógão Pequeno . 19,00

18, ss.

De 1 de Julho a 31 de Outubro, disco

todos os dias excepto aos domingos.

De 1 de Bovembro a 30 de Junho, elecia- -S8
às 2.28, 5.8.6 sábados.

De 1 de Julho a 31 de Outubro, ini E

todos os dias excepto aos domingos.

De 1 de Eovembro a 30 de Junho, efecta- -S8
às 4,28 6.º e sábados.

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@@@ 1 @@@

 

A Gomarca da Sertã

 

Crónica do Chiado…

À Casa da Sertã na capital

Demonstrado que os sertagi-
nenses não abandonam o seu
eden, a edícula em que jazem, a
idéia começa a empalidecer, não
tardando que se entregue nos
braços acolhedores de Morfeu,
Enfraquece em vez de robuste
cer. Não evoluciona porque so-
fre de reumatismo ou qualquer
doença análoga. O mal, embora
não seja mortal, dificilmente afas-
tará as muletas. .

Redumdam em autênticos ma-
logros as tentativas que se fa:
zem; as boas vontades, sem um
apoio enérgico e decidido, es-
barram com inúmeras dificulda-
des, p edominando, entre elas, a
indiferença dos seus conterrâneos,
e, consegientemente, a sua dis:
persão. Estes obstáculos não são
insuperáveis; êles remover-se-
iam ante uma vontade forte e
inabalável.

Se triunfarmos que dirá o
mundo ? — preçuntou o capitão
Berry a Nelson, quando êste aca
bava de expor o plano da bata-
lha do Nilo. — Não há «se» —re-
plicou Nelson. Havemos de ga-
nhar com certeza,

“A Casa da Sertã em Lisboa
será um facto consumado quando
aparecer um sertaginense com
uma decisão e um entusiasmo
idênticos ao de Nelson, A vitó-
ria pertence sempre aos fortes; o
êxito resulta da tenacidade.

Os sertaginenses perderam o.
norte ao bairrismo; os poucos!

sertaginenses que há-—-na verda-
deira acepção va palavia — não
agem de molde a incutir, tam
edificante sentimento, nos seus
conterrâneos Estes poucos, ar-
dentes defensores do torrão na-
tal, alguns usulruindo situação
social preponderante, são fervo-
rosos sebastionistas e aguar-
dam-—olhar fixo no solo—serem
favorecidos pela sorte… Não
são iímitadores, por isso, a acção
desenvolvida pelos filhos de ou-

tras terras, em nada os pode in- |

teressar.

Já por diversas vezes, a «Co-
marca da Seriã» se tem referido
à Casa da Sertã em organiza:
ção, em noticiário emanado —
cremos — da Comissão Organi
zadora. Onde são as reiiniões
desta Comissão ? Que propagan-
da tem feito no sentido de levar
“ao conhecimento de todos os ser-
“taginenses a sua iniciativa? Não
sabemos. Inquirimos já de al-
guns e nenhum nos soube res-
ponder.

a

Com o objectivo de trazer Ã
publicida e o pensamento de al-
guns sertaginenses acerca de
tam transcendente assunto, espe-
cialmente aquêles que ocupam
lugar de relêvo na sociedade,
vamos proceder, telefonicamente,
a um inquérito. Será breve —
duas preguntas apenas.

Estamos certos de que colhe-
remos impressões interessantes e
uniformes.

Lisboa, 12/10/940,
tp

o cerologia

Mar:

No logar de Amioso (Sertã)
faleceu, no pretérito dia 5, o nos

so estimado assinante José joa-|

quim da Silva, de 69 anos, viú-
vo, barbeiro, pai do sr. José Joa-
quim da Silva e sogro do sr,
José Nunes Miguel, de Amioso e
do sr. José Armando Rodrigues,
da Cumiada.

Pessoa muito honesta, traba-
lhadora e de apreciáveis quali-
dades de carácter, o extinto era
geralmente estimado, O funeral,
sy efectuado no cia imediato para o

; cemitério da Sertã, foi muito

“e concorrido.

A família enlutada apresenta-
mos sentidas condolências.

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

Através da Comarca

 

VILA DE REI, 16-10-940 — Sob o título: Estrada di-
recta Vila de Rei — Sertã, insere o jornal a «Comarca da
Sertã» no seu n,º 213 de 10 do corrente, uma local na qual
pôs em d-staque as vantagens desta ligação, uma das
maiores necessidades desta região e grande aspiração de
Vila de Rei.

Mas ainda bem; ainda bem, que alguém assisadamente
com justiça, com claresa e sem espírito de favoritismo,
aparece a defender mutuos interesses de Sertã e Vila de
Rei, corroborando o que escrevi em «A Gazeta das Ser-
ras»,n.º.98, de 20 de Fevereiro do ano corrente.

Depois de uma acidentada viagem à Sertã, naquele
invernoso tempo, que para ser feita de carro necessário
era passar por 3 ou 4 concelhos estranhos, numa quilome-
tragem assustadora eu disse :

— «Porque não temos, ou havemos de ter, uma estra-
da directa de Vila de Rei a Sertã ?

Com excepção do nosso concelho, eu julgo que a sede
da comarca tem ligação directa com os outros concelhos
que dela fazem parte; não sei de quem é a culpa, se de
Vila de Rei, se de Sêrtã.

Bem compreendidas as coisas, dos dois lados.

Tal estrada, levando-nos ali mais a miudo, estabele-
ceria mais e maior amistosidade entre os dois povos,
creando-lhes relações comerciais em todos os campos,
mormente nos agrícola e pecuário, do que ambos muito lum
crariam e muito princi»almente a Sertã »

— Isto disse eu. ; :

Vila de Rei, a quem tem sido postergados os seus di-
reitos, viu com simpatia o que se escreveu na «Comarca»,
mas como muito bem diz o autor da local, os beneficios
do govêrno, não caem do ceu por expontaneidade divina,
mas se as Câmaras dos dois concelhos e conveniente seria
também a adesão da Câmara do Sardoal, em acção com-
binada, as juntas de freguesia, o comércio e as indústrias
locais, num movimento uno, com o apoio da imprensa re-
gionalista, forem junto de quem de direito, fazendo uma
demonstração justificada desta grande necessidade, estou
certo que a obra será possível.

Estou certo também que as estancías superiores ao
terem conhecimento de todas as vantagens advindas com
tal ligação, dadas as normas em que assenta o Estado
Novo, providenciariam de maneira que esta aspiração se
converlesse em realidade, cuja obra sendo de pequeno
vulto, é. no entanto grandiosa pelas vantagens económicas
e sociais que da sua feitoria advem.

Estabeleça-se um amistoso entendimento entre as duas
Câmaras, nomeie-se uma comissão mixta para tratar do
assunto, vá-se a Castelo Branco é a Lisboa solicitar do
Estado aquilo de que êle próprio também muito virá a
aproveitar, e a obra será um facto.

Avante pois pela ligação directa Vila de Rei — Sertã.

— Solenizando o acabamento dum trôço de calçadas
na povoação de Sobreira, sede da freguesia de Fundada e
promovida por uma comissão tendo em vista angariar fun
dos para a sua continuação, realizou-se ali no passado dia
6 do corrente, uma simpática festa, onde todos os de boa
vontade e amigos do progresso evidenciaram todos os es
forços para O seu rendimento e brilhantismo. | É

* Constou de um cortejo com as dádivas (tradicionais
fogaças), quermesse, venda da flôr, etc, arraial, fôgo e

 

(Noticiário dos nossos correspondentes)

| grande Exposição do Mundo Português.

percorreu as principais ruas desta localidade, enconn

“omigo Sr. Carlos Farinha Portela, tilho maito querido

 

Foi “abrilhantada pela Filarmónica de Vila de Reia 5:

quem o povo da freguesia de Fundada dispensou provas
de inesquecivel carinho. .

Foi bastante concorrida, decorrendo tudo na melhor
ordem.

Ainda bem que o povo soube cumprir com os seus de-
veres, calando assim a imbecilidade.

No mesmo dia também se realizou aqui a festa do S.
Coração de Jesus e primeira comunhão ide crianças, É

— Segue brevemente daqui uma excursão de visita Ã

E.
(De «A Gazeta das Serras»)

ueços
Festa do Sagrado Coração de Josus

PÊSO, 21—Com grande solenidade e extraordinário
brilhantismo, realizou-se ontem nesta localidade a tra=
dicional festa ao Sagrado Coração de Jesas. À ela assis«
tiu um número elevadissimo de fiéis vindos na sua maior
parte das terras circunvizinhas. A maitas dezenas de
crianças, vestidas de cruzados, foi ministrada a Sagrada

 

Comanhão, assim como a muitos outros fiéis, após o que
foi servido àquelas um pequeno almôço.

A simpática festa foi precedida de tríduo e teve como
prêgador o nosso Exm.” Rev.º amigo Sr. P.º António
Augasto Cardoso, que para êste fim aqui veio expressam.
mente de Portalegre. Foi sempre ouvido no meio do
mais fervoroso e proiundo respeito da numerosíssima
assistência de fiéis que enchiam o templo. Houve procis-
são que saia da igreja matriz, e que, na melhor ordem,

trando-se expostas à sua passagem, nas janelas de main
tos edifícios, vistosas colgaduras que tornavam mais
deslambrante e imponente ainda, tão bela e impression
nante demonstração de fé cristã. E já agora, não fica=
ríamos a bem com a nossa consciência se deixássemos
de endereçar os maiores e mais bem merecidos encómios
a um grapo de gentis meninas desta aldeia que tomaram
parte activa na primorosa e impecável organisação da
referida festa a que habilmente souberam imprimir ama
maior beleza e esplendor, graças à superior orientação
do nosso bom e zeloso Pároco.

— De visita a sua avó e tios encontra-se entre nós
o nosso presadíssimo amigo Sr. Januário José de Moura,
distinto funcionário do Banco Lisboa & Açóres.

— Regressaram à capital os Srs. António José de
Oliveira, conceituado comerciante daquela praça e saa
Exm.2 espôsa, José Maria Martins, mai digno iancioná-
rio do Banco de Portugal, sua Exm.? espõsa e filhos,
José Aparício da Silva, fancionário adido ao Consulado
Americano e saa gentilíssima filhinha a menina Maria
Amália. Todos êles nos deram o prazer de vir agailazer
um estágio de alguns dias.

— Para o Rio de Janeiro saiu em 28 do mês findo, a bôr-
do do navio «Serpa Pinto», o nosso grande e devotado

da nossa freguesia. Que tenha jeito ama ieliz viagem e
que a vida lhe côrra sempre bem propícia em terras bra-
sileiras é o que maito sinceramente lhe auguramos.

ANSEIOS

Subir, subir, quereria .

EO CO PF Edo Pa FE,
” ms tai fa? fa? o? “a
o

»* AGENDA É,

Assinaturas em divida—
estrangeiro

Pedimos aos srs. que passa-

aos Mundos desconhecidos
e, sem ser na fantasia,
maravilhar os sentidos |

Ver se a luz que revebera
em nosso seio ansioso

não virá da primavera
dêsse A Zérm misterioso |

E os segredos desvendar!

É subindo, transcendente,

à Promissão encontrar,
lá ficando eternamente!

Subir! Subir!….. 0! meu Deus,
como imenso é o Teu Poder!

Ah!….. Manda que eu suba aos Céus
ao partir….. quando morrer!

Cardigos, 1940
Outubro

Oliveira Cavares Júnior

OD

Subsídios para a História Re-
g’onal da Beira Baixa

| À nossa Junta Provincial acaba
de publicar o 1.º Tomo, de 144
páginas, desta interessante pu-
blicação que constará de 6 tomos
formando dois grossos volumes,
onde todos os beirões encontra-
rão alguma coisa de rigorosa-
mente histórico que lhes recorde
o passado da nossa Província e,
ainda e sobretudo, serão focadas
as suas aspirações de presente
su o aspecto económico e so-
cial.

Os «Subsídios» não serão pos=
tos à venda reiinidos em livro,
pois a tiragem será regulada sd-
mente para os assinantes que se
inscrevem como adquirentes do
1.º Tomo,

 

| Com sua filha esteve na Ser
tã asrº D. Isabel Maria Alves.

srº D. Isabel Marinha Mendes.

—Retiraram : de Oleiros pa-
ra Lisboa, o sr. João Domin»
gues ede Vila de Rei para
Fafe, com sua família, o sr.
Joaguim Nunes Campino.

— Estiveram no Seiro os
srs. José Lopes, José Marques

Manoel Martins,
Antunes e espôsa e José Antu-
nes, de Lisboa.

Aniversários natalícios :

 

1 de Novembro, D. Maria
Emília Rossi, Vila Flor; dr.
António de Mendonça David,
Alvaro e menina Georgina
Dias, filha do sr. António
Dias, Outeiro da Lagoa; 9,
menino José Gil, filho do nos-
so Director; 6, D. Maria Luí-
za de Carvalho Tavares Fa.
rinha, Rio de Janeiro (Brasil).

Parabens
ota g) sa

DOENTE

Tem estado grâvemente en-
fêrmo Mgr. Benjamim da Silva,
de Sernache do Bonjardim.

Fazemos sinceros votos pelo
*seu restabelecimento.

O 1d
Dr. Rogério Marinha lucas

Saiu para Lisboa, onde vai
prestar provas de Medicina Sani.
tária, o nosso amigo sr. dr. Ro=
gério M. Lucas, distinto médico
na Sertã.

Que obtenha os melhores re-
| sultados, são os nossos votos,

 

5 Es aa na Bs E
Y, %, o S |» f A e | o
tam? as” e? az a? os?

e espôsa, Joagaim Martins, |
Marcelino |,

| —Encontra-se em Lisboa a|

| Manáos, 21400.

Pará, 24800; Pires Franco, Pará,

 

mos a indicar o favor de liqui-
darem os déb’tos mencionados,
tam velhos que já têm cabelos
brancos :

Benjamim Ferreira, Fernando
Pó, 21800; Joaquim Albino, Rio
de Janeiro, 22800; Joaquim Cos-
ta, Recife, 20$00; José António
Beirão, Pernambuco, 41300; José
Barata Júnior, Manãos, 31300;
José Maria Lopes, Bulungu,
46800; José Maria Marques, Pa-
rá, 24800; José Marques, Recife,
14800; Manoel J. Matias, Pará,
24800; Mário da Mata Ribeiro,

12800; Vergílio Alberto Ferreira,

gaga 6) ago

António Nunes da Silva
Campino f

A bordo do «Moçambique»
parte depois de amanhã para
Luanda onde se vai dedicar ao cos
mércio, o nosso amigo sr. Antó-
nio Nunes da Silva Campino.

Desejamos lhe boa viagem e
tôdas as felicidades,

«tra

Tudo que quizer sa-
ber é só preguntar

Temos a resposta
na ponta da língua!

(Secção humorística)

P—Vi num jornal de Lisboa
um anúncio da venda de uma
casa, na Sertã, de tipo solar, O
que quere dizer tipo solar ?

R- Quere dizer que recebe os
qu solares (do sol) durante o

ja,

-—() que quere dizer terra at-
gilosa ?

R—Que tem argil,

Ites,

 

Repórter Melro

Que malvados!

Lá pata a freguesia de Cams
bas, do concelho de Oleiros,
houve agora uma festa a N. Sr.*
de Fátima, como é costume, e a
que aflui muita gente.

Cinco endemoninhados, ao
voltarem da romaria, sacudidos .
pelos seus instintos tigrinos e
turvados pelo vinho, de que se |
lembraram? Tomar posições num
cruzamento de caminhos e, mu-
nidos de facas — a arma mais vil
que existe! – marcar bem aquê-
les que, descuidosos, passassem

| pelo local. Os he ois da façanha

feriram, com certa gravidade,
Manoel Gonçalves, solteiro, al=
faiate, do Braçal com uma na-
valhada no ventre, que lhe pers
furou os intestinos, Júlio Mar-
tins, trabalhador, de Caneiros,
com algumas iacadas, sua mu-
lher, em adiantado estado de
gravidez, com uma facada no
peito, que, possivelmente, lhe

“atingiu um pulmão, José Mendes,

trabalhador, sua mulher e um
cunhado, do Sobral Magro, to-
dos com navalhadas.

Para conhecimento de toda a

gente é bom registar aqui os nos
mes dos selvagens: Eduardo
Joaquim, de 26 anos, natural de
Poças, Pampilhosa da Serra; An-
tónio Martins, de 23 anos, do
logar da Lapeira e Silvano An-
tunes, todos solteiros e trabalha
dores, o sapateiro José Mendes,
casado e o trabalhador José Al-
ves, também casado.
» Agora, certamente a contas
com as autoridades, vão pagar
bem cara a tremenda brutalida- |
de; uns anos de cadeia deve-lhes
dominar’o instinto feroz!

-O Manoel Gonçalves faleceu
no hospital de Castelo Branco,

ota) gp

Feira dos Santos em Oleiros

Efectua-se amanhã, na Vila de
Oleiros, a tradicional feira dos.

Santos.
ease
Palavras de Ouro

Quando se estuda a história
inglêsa há um facto que impres-
siona sôbre todos os outros—a
estabilidade. Estabilidade nas
instituições, estabilidade nos hos
mens que se perpetuam em famo»
sas dinastias de dirigentes.

Às elites britânicas renovam-se
constantemente. À própria nobre-
za foi sempre aberta. Mas, como
notou alguém, foram entrando
na direcção da Cidade, após a
aristocracia, a burguesia e O tra-
balhismo operário; simplesmen-
te, a aristocracia, a elite conti-
nuou e continua a «fazer as hon-
ras da casa». Os Cecil, os Chur-
chill, os Russel, os Cavendish,
os. Halifax, servem hoje, como
já serviam na era isabelina, na
Restauração e na era vitoriana…

Que admira, pois, que haja
um vínculo moral indestrutível
entre os vivos e mortos. forta-
lecendo e espiritualizando um
tradicionalismo sem par?

Nunca, e nenhures se casaram
em mais fecundo conúbio, o res=
peito do passado e as energias
renovadoras. O símbolo da In-
elaterra (como comparou com
felicidade Maurois) é o dos ves
lhos solares, cobertos de trepas
deiras, feitos de corpos diferene –
que, representam a pas
sagem e as necessidades de vida
da família através de algumas
gerações. Às paredes são velhas
e cobertas de vegetação parasi-
tária, que lhes dá a indefinível
patine das idades. Mas, por den=
tro delas, correm os fios da elec-
tricidade…

(Armando Marques Gue-
des – À aliança Inglêsa «
– Notas da História Dis
plomática).

catete EB epa

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seti comércio
e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na «Comarca
da Sertão,£o,

 

@@@ 1 @@@

 

P.’ Srancisco dos

Santos e Silna

Despediu-se dos seu paroqui-

anos, à missa conventual do úl=
timo domingo, o rev. P.º Fran-
cisco dos Santos e Silva, que
durante quási meio século paro-
quiou esta vasta e populosa fre-
guesia.

Foi em Março de 1897 que sua
rev. entrou no exercício dêste
cargo, e durante este longo es-
paço de tempo conduziu os des-
tinos espirituais desta paróquia
por uma forma tão correcta e com
um tacto tão acertado que disfru-
tou sempre da consideração geral.

Tendo vindo para esta fregue-

sia ainda muito novo, pois con-:

tava apenas 33 anos de idade,
bem depressa grangeou a estima

e o respeito de tôda a população ,

num gráu tão elevado que poucos
dos seus colegas o terão iguala-
do e nenhum certamente exce-
dido.

Começou sua reverendíssima a
sua carreira paroquial pela mi-
núscula freguesia de Vilar Bar-
roco donde transitou pouco de-
pois para a do Sobral, ambas do
concelho de Oleiros, e nelas dei-
xou vincada a sua passagem por
tal forma que ainda hoje, mais
de 50 anos volvidos, aquela
boa gente recorda com saiidade
O seu antígo pároco.

Em 1892 foi despachado para
a freguesia de Pedrógão Peque-
no, que paroquiou durante qua-
tro anos, passando dali para Vila

 

P.e Francisco dos Santos e Silva

de Rei onde poucos meses se
conservou, até que finalmenie foi
colocado na Sertã, cuja paroquia-
lidade vai deixar.

Estava nessa época em Pedró-
gão Pequeno a sede do arcipres-
tado, dirigido pelo rev. dr, Fran-
cisco Martins da Silva, de saii-
dosa memória. Após o seu fale-
cimento, ocorrido poucos anos
depois, foi o rev.” Santos e Silva
nomeado arcipres’e pelo então
Bispo de Portalegre, Dom Gau-
dêncio José Pereira, que em boa
hora lhe confiou a direcção dêste
distrito eclesiástico.

Não podia cair em melhor per-
sonalidade a escolha para tão

elevado cargo, pois sua ex.º cor=

respondeu plenamente à confian-
ça que nele depositou o seu su-
perior hierárquico, desempenhan-
“do as suas funções com critério
tão acertado, uma diplomacia tão
hábil e uma conduta tão elevada
que. tornaram êste arciprestado
modêlo dos seus congéneres.

“E? devido à acção do seu ar-
cipreste que Êste concelho gosou
sempre de uma situação pacífica,
debaixo do ponto de vista reli.
gioso, mesmo dufante as maiores
tormentas que a igreja atraves-
sou em Portugal durante os úl-
timos trinta anos.

Com a mudança das institui-
ções operada em 1910 coincidiu
em muitas terras do país a pers
seguição, ao clero e católicos,
desterrando-se padres, encerran»
do-se igrejas, proibindo-se o cul-
to externo e praticando-se injus-
tificadas violências.

“Neste concelho, a paz religiosa
foi, pode dizer-se, inalterável
devido à atitude firme e prestígio
do seu chefe eclesiástico e ao res-
peito e con-ideração que por êie
nutriam os próprios adversários
da igreja.

Reconhecendo-lhe estes dotes

e qualidades, os diferentes Pres!

lados que têm ocupado a Sé de
Portalegre lhe têm dispensado a

A Comarca da Sertã

A Abertura Solene ido: Tribunal: Judicial

 

da Comarca da Sertã em 1 do corrente

 

M.Ӽ Juiz de Direito ao

Dig.Ӽ Delegado do Procurador da
República

Caros Colegas

Honestos funcionários Judiciais

Minhas Senhoras e meus Senhores

A

nesta sala, os brilhantes discursos que

|O representante da Ordem dos Advogados, para
poder cimentar as suas conhecidas e honrosas
tradições.

Não o quís porém a idade, que, se muitas
vezes é indício certo de grandes vôos e discipli-
nados conhecimentos, é presentemente, mais um
motivo para o descolorido das considerações que
vou expôr, dentro dos limites para elas traçados.
Essa circunstância impôs me. êsse dever, e, a
uma obrigação só se podé corresponder cum-
prindo-a, e nunca fugindo como 0 soldado que
foge das fileiras no momento de perigo.

Mínhas Senhoras e meus Senhores :

Ministro cessante, aprovada pelo distinto Profes-
sor e actual titular da
ra dos Tribunais faz-se em sessão solene para
que todos possam conhecer, fóra da discussão
dos processos, como êles são tratados e discuti-
dos, pelas afirmações que neste momento são
produzidas, e que representam em resumo, a vi
da da Instituição Judiciária.

início do exercício da alta função social que a
Justiça desempenha, — de reintegrar tôdas as
actividades dentro da órbita das suas legítimas

aspirações.

de perto conhecemos. E” processo de seguir e
aconselhar : no

exercida nesta Casa. Começaremos pelo que mais

Tenho exercido a minha profissão nesta co-
marca, O tempo mais que suficiente para se mus
dar completamente o cenário do funcionalismo
Judicial, como de tôdas as outras instituições,
circunstância que me faz sentir o vácuo que à
nossa volta fazem aquêles que se afastam da nos-
sa companhia, e a saiidade pungente dos que
desapareceram para sempre.

conducta,

A Magistratura tem nesta comarca seguido
as suas tradições, procurando colocar-se muito
alto, dentro .da sua nobre função, donde não vê,
nem os interesses mesquinhos das partes, nem
ouve os ditos enganõsos que dilaceram e divi-
dem os homens. A sua sublime função não dá

los de rancor e víngança. Es
Os magistrados e funcionários de Justiça

lustram os seus antecessores mais distintos, an-
tes os igualam em rectidão e valor, se é que os
não exedem. !

“Se é verdade
suir as qualidades
zam em competência profissional e capacida-
de moral, para bem se poder desempenhar da

que o Magistrado deve pos-

suem esses requesitos no mais elevado grau, é
com Eles administram Justiça, com rapidez e im-
parcialidade, de forma a serem as suas decisões
recebidas, com a confiança que deve merecer tão

concreto, qual o direito correspondente e a reali
zar a sua aplicação.

– Essas qualidades tão sobejamente conheci-
das nesta, comarca, apoiadas na robusta inteli
gência que possuem, e enriquecidas com os pri-

magnificência e austeridade quexobservo.

acabo de ouvir, exigiam que outrém que
podesse corresponder-lhes, fôsse nêste momento .

Por deliberação do Ilustre Jurisconsulto, o

pasta da Justiça, a abertu-

Mais ainda, destina-se a to’nar solene 0

E porque assim é, eu vou começar por al- |
guma coisa dizer como essa função tem sido .

: Durante esse tempo encontrei também fun-
cionários de Justiça trabalhadores e honestos que
se salientaram pelo seu aprumo moral e recta:

guarida a ódios, nem acalenta os rugidos trému..

que presentemente compõem o Tribunal, não des-.

ou condições que se sinteti- |

sua missão, .os Magistrados dêste Tribunal pos-

difícil e alta função, — de declarar em cada caso

 

Discurso proferido pelo representante da Ordem dos
Advogados, sr. dr. Albano Lotirenço da Silva

 

mores do seu coração, que tornam o seu conví-
vio tão atraente, traduzem-se em decisões dignas
de confiança, e de que se não pode divergir, por
qualquer sentimento de ordem moral. à

Dêste logar muito me apraz em registá-lo
e coniessá lo. Os funcionários Judiciais desta co-
-marca não destoam do conjunto; a sua compe-
tência e honestidade é justo pôr em logar de re
lêvo.

” Educados em época em que tinham outros
réditos, e até alguns, diverso labôr, é de salien-
tar O seu excessivo trabalho, de dias inteiros,
sem limite de horas, com a pingue remuneração,
que auferem. Eles bem merecem ser recompensa-
dos de tão árduo e porfiante trabalho. E

Com Magistrados e funcionários com tão

– primorosas qualidades, a vida Judicial decorre

num ambiente amistoso, sem nada perder da sua
austeridade, e sem que algum’se sinta deminui-
do em seus reais merécimentos

Nêste ambiente amistoso e atraente, exer-
cem os advogados desta comarca a sua função,
procurando todos, sem excepção, cumprir os pre
ceitos legais que transformaram a sua missão de
meros contraditores, em verdadeiros colaborado-
res da Justiça.

Com tal funcionalismo, todos podem entrar
confiadamente no Templo da Justiça, convenci
dos de que terão o reconhecimento dos seus di-
reitos

Minhas Senhoras e meus Senhores :

Depois de descrever, embora a pálidos tra-
ços, a vida Judicial da comarca, passarei a fazer
lacónica referência ás últimas leis publicadas,
que é um dos temas próprios desta sessão: .

E’ dever de todos reconhecer que foram
promulgados importantes diplem:s durante o últi
mo ano Judicial ou nêle começaram a vigorar e
são os mais importantes: o Código do Processo
Civil a Concordata entre Portugal e a Santa Sé, o

“Código da Propriedade: Industrial e o Código

das Custas Judiciais,

Seria fastidioso fazer uma crítica de cada
um dêstes diplomas nesta se:são, quando, cada.

um dêles, daria-para preencher uma sessão pelo
menos. Contudo, pela acção que exercem na vi-

da dos Tribunais, não podemos furtar-nos à obri-

sação de fazer-lhes algumas observações : ;

Começaremos pelo Código do Processo

SCIISo

Tem êste Código o mérito importante: de
coordenar em um só diploma a matéria sôbre
processo: civil. e Comercial que andava dispersa
por tantas leis e decretos, facto que sempre per-

turba a acção da Justiça pelas dúvidas que origi-

na a incerteza de qual é a norma Jurídica vigen-
te em de’erminado momento. E não menor mé.
rito é o de dar solução a algumas dúvidas! que
em matéria de processo havia e que na jurispru-
dência tinha com freqiiência opostas soluções.

Outra vantagem tem sôbre o Código de
76, que é de regulamentar os processos de Juris-
-dição voluntária, e que nêste não tinham referên-
cia alguma, a não ser no artigo 1.º.

e Representa um grande esforço e marca um
grande avanço da legislação processual,

Contém porém, defeitos que devem ser cor-
rigidos em nova publicação, que urge fazer em
curto prazo : is é
Assim :

a) — Contém maitos artigos na parte relativa a
jurisdição contenciosa que são definições de termos e
instituições, sem vantagem, e com prejuízo da elaboram
ção da ciência Jurídica, que se vê continada aos limites
da definição legal, critério que já não adoptou na parte
relativa á jarisdição volantaria que nem sequer definia.

Assim não é o Código própriamente dito, visto não
se limitar á sistematização das normas Jurídicas de um

| determinado ramo de direito, que é o que carateriza um

Código, no dizer dos tratadistas.
b)— A matéria relativa ao mesmo processo, en-
contra-se dispersa em vários livros e secções, como sam

‘ cede com a relativa ao processo de execução.

c — Encontram-se nêle escusadas repetições. :
d — Contém muitas disposições que são de direito

(CONTINUA)

| “sabstantivo e não de processo.

 

sua confiança e dado provas de
uma grande consideração.

Dom António Martinho, já fa-
lecido, e o st. Dom Manel dos
Santos, hoje Arcebispo de Evora,
consideraram-no sempre como
um dos seus melhores colabora-
dores e muitas vezes recorreram

cipreste,
penhar.

Esta prova de confiança dada

ea falta de saúde não lhe per | de desejo de o vêr continuar à
| mitiam continuar & exercer, quiz | frente do arciprestado.

significarelhe o alto conceito em
que tem os méritos do exonera-
do, mantendo-o no logar de ar
que continuará a desem-

Ao despedir-se dos seus paro-
quiaços, dirigiu-lhes sua reveren-
díssima palavras de saiidade em

, que traduzia a emoção da sua al-
ma e a sensibilidade do seu co-
ração. Compreendemos perfeita-

ao seu prudente conselho em vás
rias dificuldades da Diocese,

 

mingos Maria Fructuoso, conce-
‘dendo-lhe.a exoneração da paros
quialidade que a idade avançada

O actual Prelado, Sr. Dom Dos

pelo Venerando Antístete causou
a melhor impressão em todos os

 

ro, que já tinha patenteado em
manifestação “colectiva junto do
reverendíssimo arcipreste o gran»

católicos e especialmente no cle..,

 

|

mente a veracidade desses senti-
mentos, e com a mesma sinceri-
dade desejamos-lhe que o resto
dos seus dias seja passado num
largo período de anos de felici-
dade e de paz. PB,

 

 

do

À dança dos nomes das rmas

O nosso prezado colega «Diá-
rio de Coimbra», de 22 do cora
rente, inseria a seguinte a córres-
pondência do Fundão: «Foi dado
o nome de José dos Santos Ba-
rata ao largo da Praça Velha;
do Município, ao Largo da Rex
pública; Dr. josé Alves Montei-
ro à rua da Cale; Dr. Teodoro
Mesquita à rua da Igreja e Beco
dos Borracheiros à Travessa 5
de Outubro. A mudança dos no-
mes caiu bem, com excepção do
Beco dos Borracheiros, a qual
tem sido motivo para comentá-‘
rios. Foram buscar o nome pri-
mitivo sem haver razão para tal;
estaria Dem, se a travessa fôsse
conhecida pelo povo’por es e
nome antigo».

E a propósito desta dança de
nomes dizia aquêle nosso colega
na secção «licos & Comentários»
do mesmo dia e com o título
«Educação Cívica»: O dia 5 de
Outubro representa uma data
histórica, dia em que foi procla-
mado o regime republicano em
Portugal e que, felizmente, ain-
da existe, não com característi-
cas jacobinas é de desordem, mas
sob a criteriosa direcção dum
Presidente da República, a que
tôda a Nação presta a mais cari- *
nhosa homenagem e dum presi-
dente de Conselho de Ministros,
com quem todis os portugueses
colaboram na viva fé do mais *
acendrado patriotismo. Porque |
esta data deve merecer o re:pei-
to e consideração de todos os –
homens educados, parece-nos
que não é digno vermos tomar
resoluções como a que nos aca-
bam de comunicar: a Câmara
Municipal do Fundão resolveu
substituir o nome de algumas
ruas, entre êles o nome de 5 de
Outubro, por – «Rua dos Bor-
racheiros»!

«Ora isto é verdadeiramente
rassombroso; e tam extraordiná-
rio que nos custa a acreditar».

“<Chega mesmo a ser imoral». |

«Talvez aquilo obedeça a qual.
quer nome tradicional… mas,
mesmo assim, não é decoroso».

x

Os comentários estão feitos;
nada temos a acrescentar.

Já agora, vem a propósito di-
zer que a Câmara Municipal da
Sertã, quando da alteração topc=
nímica das ruas da sede do con-
celho, resolveu, muito acertadas
mente, dar à antiga rua da Por-
tela o nome de 5 de Outubro,

Eis o contraste !

got) rep
FESTA ESCOLAR

Por iniciativa da regente do
posto escolar do Maxial realiza«
-se ali, âmanhã, uma interessan-
te festa em benefício da respecti-
va caixa escolar, que consta de
missa e sermão às 9,30 horas,
récita pelos alunos do posto,
quermesse, música variada e ven»
da de chá, café e vinhos.

eg O) ug
Casamentos

Na igreja paroquial do Castelo
realizaram-se no dia 12 do cor-
rente os seguintes casamentos:

Da menina Ermelinda de Jesus
Antunes com o sr. José António
Rodrigues, proprietário, ambos
do Seixo, onde continuam a re-
sidir. Foram padrinhos, por par« .
te da noiva, os srs. José Mara
ques e espôsa sr.? D. Adelaide
de Jesus Marques, de Lisboa e, .
por parte do noivo, os srs. Gui-
lhermino António Peixoto e D.
Maria Coelho Rodrigues, do
Seixo.

E da menina Maria da Assun- |
ção Lopes, do Seixo, com o sr.
Joaquim Martins, comerciante, :
de Lisboa, onde fixaram resi-
dência. Foram padrinhos, por .
parte da noiva, o sr. José Lopes,
de Lisboa e D. Maria José, de
Santa Rita (Moleiros) e, por parte
do noivo, os srs. António Mars
tins e espôsa D. Maria de Jesus,“
do Seixo.

Ãos nubentes desejamos tôdas

 

as felicidades de que são dignos,