A comarca da Sertã nº21 20-12-1936

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E
—- Sipação do Estado.
— £ial desta comarca.
pa e att RR a DE E
HEDUARDO BARATA
E EDITOR -———
DA SILVA CORREA
nO;
REDACÇÃO E A
RUA SERPA PINTO -SERTÃ —=
DMINISTRAÇÃO —
Propriedade da Emprêsa Editora d’l COMARCA DA SERTÃ (em organização)
Inarca
da Se
AVENÇADO
Eduard
— Dr, José Carlos Ehrhardt
Dr. Angelo Henriques Vidigal
—— Antônio Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
me em
FUNDADORES
o Barata da Silva Corrêa
ri
oo e
Tp Pot peão
1 ANO 1 Tri-Mensario regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, Sá ai à
y Nº 24 Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e frequesias de Emêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) E. E
a | E £ e
Notas… NATAL «.a lápis
a COMARCA DA SERTû
= deseja a todos os
“seus Ex “* Assinantes, À
nunciantes, e Amigos Us
-mas felizes Festas do Na-
“tal e um Novo Zno cheio
de prosperidades.
z dd
“CONFORME pablicamos
“ Cmontro logar, o Conselho
“Nacional de Turismo dirigiu
“Bm oficio à Comissão Admi-
istrativa do Município, elo-
“eiando-a e testemunhando-lhe
f sua simpatia pela ordem e
modelar asseio em que se en-
toniram todas as dependen-
“etas dos Paços do Concelho,
ê transmita a openião do seu
delegado, que recentemente vi-
sitou aquele edificio, sobre o
seu valor arquitectónico e am»
piidão das instalações. |
Sugere, e isto é o mais im-
portante, que a Câmara pode-
ta empregar todos os esfor-
«pos com o fim de fazer o des-
ivio da estrada nacional, de
«tal forma que pudesse alargar
– ferrado. que fica em frente
da fachada principal, que, in=
questionavelmente. é de pro-
porções mesguinhas em rela-
ão ao edifício,
“Faça a Câmara esta obra,
consiga uma pianta geral dos
alinhamentos da vila, a cum-
prir rigorosamente, trate do
seu embelezamento e ajardi-
namento, faça cumprir as pos-
turus, especialmente na parte
“que se refere a asseio da via
pública, caiação ou pintura
os prédios, e dará um gran»
de passo para gue a Seriã
Seja amanha um centro de tu-
“Fismo muito apreciado, alem
“Re que, como muita gente sa-
be, a vila tem arredores tin-
pdiíssimos e magnificas Águas
” E depois será preciso um
bom hotel, que tambem se
construirá, desde que esteja
“garantido um juro remnnera-
dor ao capital que para tal
fim seja empregado, !
“O sr. Governador Civil do
distrito entregou em 9
«do corrente, no Ministério das
Obras Públicas, o projecto da
distribuição de água a esta
vila, cujas obras se pretende
sejam feitas com a comparti-
Ro rose
PSTA? a concurso o logar de
chefe da Secretaria judi-
“QB da sua produção de azei.
2 te retirar 1 decilitro para
j ericordia da Sertã não
ficará mais pobre, e contri-
ATAL ! Natal! Como eu admiro a sim
plicidade amoravel do teu eclodir so-
bre a terra, pondo fim aos vaticinios
dos Patriarcas e Profetas |
Revoadas de anjos cantando o nova alvo-
rada da graça; humildes pastores conduzindo
mansos cordeiros; uma estreia nova que aparece
no horisonte dos ceus, e, mais além, no rastejante
presépio de Belém, o desabrochar para a vida do
suspirado das nações — Jesus — o unigénito filho
de Deus, nascido duma virgem de Nazareth.
Natal! Natal! Como eu contemplo as mara-
vilhas sirpreendentes da Ordem, Paz e Progresso
que resultaram para a humanidade depois que
Jesus veio á terra! Porque, antes tudo era du-
reza de coração sem um laivo de amor puro ou
reflexo de vida espiritual. A moral dos tempos
resumia-se na lei de Talião : -— olho por olho;
dente por dente — e aos pobres e miseráveis não
era permitida uma consolação futura para os com-
pensar das agruras do seu viver. Cerrava-se a
esperança com o último alento de vida e a morte
era a cortina impenetrável para alem da qual se
não vislumbrava luzir de nova luz,
Felizmente que, contigo e depois de ti, des«
pontou aqueia fagueira esperança de outro mundo,
que tanto É terror para maus e prémio para buns.
Já o egoismo é condenado e já a virtude é loum
vada no conceito dos povos.
Jesus, nascido num tempo em que aos po-
derosos tudo era devido, sem contemplação para
com os desherdados da fortuna, traz do céu á
terra a virtade da Caridade, – flor do sentimento
capaz de amaciar as asperezas do coração huma
no, e, para sempre, a humanidade perfumada pela
ambrozia dos céus se volve numa familia de mui-
tos irmãos a quem ordenou: — Amai-vos uns
aos outros,
Pode dizer-se que, se ainda ha misérias e
desamparos neste triste Vale de Lágrimas, a cul-
pa é de se despresarem ou não praticarem os su-
biimes ensinamentos do Presépio.
-—iloria e Deus no Ceu e paz na terra aos
homens de boa vontade-—tal foi a palavra de
Ordem dada ali á humanidade, para divisa da
nova reforma que se tem vindo a operar ha dois
mil anos.
Humanizou-se o escravo, até alí tido á con-
ta de animal; a mulher sobe em direitos á igualha
do homem; a amor substitui o ódio; o perdão
exclúi a vingança, e até os recemnascidos têm
direito ao respeito de estranhos. Relorma-se a,
moral e com ela aparece renovada a terra em
simbolos de grandeza material até então nunca
vistos, As grandes igrejas e basílicas, os mostei-
ros e conventos, as misericórdias e hospitais, as
creches e os asilos são por toda a parte uma flo=
ração variada de arte cristã, em que se não sabe
qual mais admirar, se o influxo espiritual que os
anima na tarefa de bemfazer, se o cunho de be-
leza material que neles se exterioriza forte e in-
confundivel.
E depois são as conquistas do Progresso
para gáudio e comodidade dos povos, tais como
os antigo nunca conheceram, por a Providência
não ter ainda depositado na sua inteligência o
segrêdo dos grandes inventos: Canais ligando
mares, pontes galgando rios, caminhos de ferro
transpordo continentes, tuneis furando monia-
nhas, vapores avassalando os mares, aeroplanos
dominando os ares, e, sobretudo e principalmente,
as descobertas da electricidade e magnetismo
com suas mágicas maravilhas de luz, calor, som
e movimento numa apoteose fulgurante 4 civili-
zação cristã actual.
Vasada em novos moldes, a indole humana
veio a corrigir-se na sua crueldade nativa para
nos dar, de par com a brilhante legislação de
nossos dias, esse novo código de amor: — As
obras de Mi ericórdia — teoria sublime inspirada
no Decálogo, de que parece rival, quando não é
mais que a aplicação prática exemplificada por
jesus,
Está ali todo o resumo da grande arte de
bemfazer, capaz de reduzir ao mínimo o infor-
túnio humano, e, quando passadas já longas ge-
rações de séculos, nada mais restasse da poeira
das revoluções do que êsse monumento doutri-
nário, êle chegaria, assáz, para documentar no
conceito dos viniouros: a’ grandeza moral dos
nossos tempos, tam outra, tam distinta, tam dife-
rente de tudo O que não seja cristão.
– E? por isso que nesta data de tantas incer-
tezas, ao ver jogar os destinos mais auspiciosos
da humanidade, com criminoso esquecimento e
despreso de tudo que actualmentesrepresenta o
apogeu da sua civilização material e espiritual,
termino como principiei:
Natal! Natal! Quem se não comoverá pe-
rante a tua consideração, se tu és o grande março
da historia entre dois muros diametralmente
opostos!
Para lá e antes de ti, a abjecção da treva,
sem norte nem rumo para Os anceios do coração;
para cá e depois de ti, a esperança dum prémio
eterno feita alvo da vida,
Bemdito sejas tu!
Sertã, XXX
“| um concerto musical sob a di-
| professor de música e técnico
im |em orgãos e pianos, sr. Go-
| boração de algnmas damas da
| Sertã, e cnjo produto reverte
(VOTAÇÃO de géneros, na
Sertã, em 12 do corrente:
azeite, 70800 o decalitro; vi-
nho, 32800 o duplo-decalitro;
milho, 11800; centeio, 12800 e
batata, 8500 (preço médio) os
13,9 litros; ovos, 4300 a du-
Zia.
Como se vê todos os géne-
ros têm subido demasiadamen-
te. Como hão de viver os po-
bresinhos ?
Og) ra
EM princípio de Janeiro deve
realizar-se no salão no-
bre do Grémio Sertaginense
recção do distinto violinista,
mes de Azevedo, com a cola-
a
favor do mesmo Grémio.
A data festiva que se come-
mora dentro de breves
dias no Mundo Cristão, des-
pertou entre alguns dos nos
sos mais distintos e eruditos
colaboradores a ideia de nos
enviarem artigos e poesias de-
diçados ao Natal. A tirania
do espaço, que sempre nos
tem perseguido impiedosamen-
te, impede-nos de publicar um
artigo muito interessante, de
grande valor intelectualemoral
da nossa presada colabora-
dora M. J., e igualmente não
podemos inserir, neste núme-
ro, diversos outros artigos €
noticias de Africa e Comarca,
pelo que apresentamos, agque-
la ilustre senhora e estimados
colaboradores e corresponden-
tes, as nossas desculpas, rei-
terando a todos os protestos
da nossa sincera gratidão,
NESTA região prossegue a-
fanosamente agpanha da
azeitona, de que se extrái o
magnifico oleo, condimento in-
dispensavel a toda a gente, e
gue os pobres tambem atili-
zam como meio de iluminação
Pode dizer-se que o azeite
daqui é superior, pela sua pu-
pureza e paladar, ao de quai-
quer outra parte do país, e
representa um valor economi-
co de primeira ordem.
infelizmente a produção e
muito pequena, e por conse-
guinte a apanha far-se-á rá-
pidamente,
Dag
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
QHAMAM a nossa, atenção
para o facto de, ao saba-
do, dia destinado ao mercado,
se juntarem muitas camiones
tas ao fando da Rua do Soa
lheiro e estrada nacional, as
quais se destinam ao trans=
porte de sardinha; sucede que
os seus condutores, a maior
parte das vezes negociantes
do saboroso elúpeo, não pos
dem sair dali porque não têm
logar para colocar as canas»
tras no talhão a tal fim reser-
vado na Praça, e além disso
não dispõem de local para ars
rumar as camionetas sem pre-
juiso do sen negócio. Ora a
polícia das estradas proíbe
que o trânsito seja impedido,
e com razão, De forma que
parecia-nos razoavel. que q
Câmara, atendendo às aca-
nhadas dimensões da Praça
em relação ao movimento sem-
pre crescente, escolhesse um
largo destinado sómente à ven=
da de peire, que podia ser —
salvo melhor opinião— o Tera
reiro das Acácias. »
E assim ficaria o problema
resolvido até à construção do
mercado coberto.
Dra
CONSTOU para aí que a
Câmara, numa hora feliz,
tinha resolvido arrancar as
velhas, enormes e desageita-
das arvores do Adro para as
substituir por outras de pe-
queno porte e fazendo ali um
jardim a contento de gregos
e troianos. Mas, dando o dito
por não dito, resolveu fazer o
que já estava feito, istó é, dei-
zar tado como dantes, limi-
tando-se a fazer-lhes uns cor-
tes. A
E é pena que não mantenha
a sua primeira decisão, visto
que o Adro presta-se para um
jardim espaçoso, e alem disso
as árvares que lá existem es-
tão danificando, cada vez
mais, os muros de suporte e
as paredes da igreja matriz,
Estamos, contudo, esperan»
çados, de que a C, À., ponde-
rando todos estes casos, re-
solverá o que fór mais con-
sentaneo com os interêsses do
burgo, )
ro
NO dia 13 sentiu-se na Var-
Zea dos Cavuleiros, pelas
20,35 horas, um tremor de
terra, que teve a duração de
poucos segundos. y
d+ Qd
NO dia 5 de Janeiro realiza-
se a assembleia geral da
Elecirica Sertaginense para a
eleição. dos Corpos: E
durante o triénto 1937/9 e’da
Mesa da Asssembleia Gera,
para o blénio 1987/8. :
Trata-se de uma empresa
organizada com o esforço dos
Sertaginenses, que convém at
xiliar e proteger emquantoso
problema da elecrificação dês.
ta área do país não fôr esth-
dado e resolvido, «Sopra não fôr esth-
dado e resolvido, «Sopra@@@ 1 @@@
; “0 Cesar ordenou em voz alta e forte;
E “Teve deir a.
Ases.
Ea Inundando o espaço em bátegas furiosas;
campo local de jogos, um en-
«contro de foot-Ball entre os «ll |
Unidos da Sertã» co «Acadé-
“mico Sporting Club Figueiroen=
se», de Figueiró dos Vinhos,
seus impressos, confrontem os
lhos da Tipografia Portela
-Foljão com os de outras ofi-
vinas.
i
í
Todos ao censo hão de ir sob punição de morte;
– Quero o numero saber de toda a raça humana,
Que presta submissão à Bandeira romana…
E, cabeça à cabeça, as gentes são contadas
“Como faz o pastor às ses ns malhadas! iG
O povo da Judge rangido e inquieto; a
| Belém cumprir êsse decreto aca
Do grande imperador, dissoluto e perverso,
Que pisaaa à seus pés quási todo o Universo…
E-no mês de Dezembro, o mês que a Natureza
Per toda a parte envolve ‘em letargo e tristeza,
Escurecem o ceu nuvens caliginosas,
Dever eee mma ca nas Cn as aaa n o na sa nen a
Rage, de quando em quando, o trovão enraivado;
Sopra vento cortante e desapiedado;
Enxurradas, caudais, rolam pelos algares,..
E o povo hebreu, deixando o conchego dos lares,
«De rosto amargurado e fronte sobre o peito,
Com olhar aflitivo e em lágrimas desfeito,
As túnicas em fic e descalços os pés,
Numa grande tristeza e em profunda mudez,
Lá se vai a arrastar pelas longas estradas,
Açoitado do vento e frias saraivadas…
Co’a triste multidão também de Nazaré
Vai a Virgem Maria e o espôso, São fosé.
Chegados a Belém à esposa estremecida,
Diz êste:— «Vamos ver se topamos guarida».
E lá foram os dois em dorida romagem
Bater de porta em portas implorando hospedagem.
Mas a turba percorre em ondas tamaltaosas,
Num egoismo feroz, as ruas tortuosas
Da vetusta cidade e, logo num redente,
Todas as casas são apinhadas de gentel…
Eº noite! Noite feia e de aspecto sombrio,
De trevas e de chuva é de vento e de friol…
E ainda a vaguear, já de todo abatidos,
Maria e São José sem serem recolhidos!
Não havendo em Belém nem um só peito amigo,
Que, todo compaixão, lhes desse algam abrigo,
Deiram a vil cidrde, aflitos, caminhando,
Segnem sem direcção, estrada fóra, quando
Dum relâmpago vivo o clarão azulado
Lhes mostra uma gruta ali mesmo q seu lado!
Entram e de animais asilo receberam,
Que belemitas cruéis lhes não ofereceram
Assenta-se Maria, a mimosa Cecém,
Percebendo chegada a hora de ser mai,
Em pedra rija e fria, emquanto São José,
Como guarda fiel, se conserva de pé!
mena seen o sa renira raca Pose ranmass
Lá fóra com fragor o vento a sibilar
E na cabana os-dois de frio a tiritart…
enamarnsnarisa resorts
anseneran tasas
porca ant iara onto ra dana tanta
E’ alta noite! e oh milagre, eis de lnz inundada
A gruta até ali em trevas mergulhada,
E entram, vindos do céa anjos de níveas vestes,
Em tiras dedilhando os acordes celestes!…
E* que nascera ali, naquela hora redentora,
Jesus, Filho de Deus e de Nossa Senhoral…
asus secs and nt Tin) bene seca raprrass tucenartars
«Vinde ver, diz um anjo, aos pastores do gado,
O Cordeiro de Deus nas palhinhas deitado» !
E os moços pastoris, lá da serra e do val,
– Ouvindo a Boa Nova, em marcha triunfal,
Dirigem-se à cabana e em pobre manjedoura,
Vêem Jesus a dormir sobre palha-ásp’ra e loira,
Em doce enlevação, São José e Maria,
Com os seus corações repletos de alegria
E, em côro magistral lindos anjos do céu,
A tocar e a cantar — Glória in excelsis Déo…
E a turba pastoril, inconsciente e jovial,
Num êxtase sem fim, num pasmo sem igual,
Ajunta a sua voz ao Cântico divino,
Entoando também Hossanas ao Meninol!t
IGNOTUS
indaga ievalin o ro cre ns ima mass ce
FOOT-BALL |D. Maria fingela da Con-
Está combirado para hoje, no ceição Vidigal
ted o
Antes de mandarem jazer 08 | aeste concelho.
e perfeição dos traba»
lhores votos
Ca RA A to
Encontra-se em Lisboa, onde
foi submetida a uma operação á
vista, esta Ex,”“ Senhora, virtuo-
sa mãe do sr, dr, Angelo Hen-
riques Vidigal, médico municipal
Desejamos-lhe um rápido res-
tabelecimento, fazendo os me-
elo Imed diato re=
gresso ao seu lar +.
s Natal de 1936
Esmolas em dinheiro e |
roupas a distribuir aos pobres
“da fregeusia da Sertã,
sy Transporte… 315800
MEC SAB. o So RE ALSO)
peini Pires Mendes “ 10800
adre Francisco dos Santos |
Silva . nos d 20800
J. Ventara . ‘ “ + 10800
Antonio da Silva Lourenço. 10300
Angelo Soares Bastos E 5$00
Dr. Albano Lourenço da T
Silva E . Ê . 10300
Joaquim Nanes Rodrigues – 500
Dr. Angelo Vidigal . . 10%00
Anónimo (por intermédio do
sr. H.P;Mogra) -— 100300
D. Mariana do Carma Blan=
co, de Lisboa a » 5300
A transportar. stogoo
dt
“7”
Recebemos: Das Ex.uas Srs D.
Fausta Costa, 1 enxoval com 7 peças;
D. Atália Rossi, 1 vestido de flanela,
casaco e touca de lã; D. Arminda
Ehrhardt, 1 camisola de algodão; D.
Maria Zélia Belmonte de Lemos, 1
casaco de lá; D. Maria Emilia de Oii-
veira Henriques Pereira, 1 casaco e
1 par de peúgas delã; D. C.M.B,3
casacos de ilanela; D. Julieta Gândara
da Costa e Sousa, 1 casaco delã e 2
vestieos de ilanela; D Maria Lopes da
Silva Borges Sanches, 2 vestidos, 1
combinação de flanela e 1 camisa. De
um anónimo, 4 cobertores e 24 cortes
de flanela. Das meninas: Noémia e
lrene Morais Carneiro de Moura, 7
camisolas diversas; Noémia Caldeira
Ribeiro, combinação, chaile e gorro
de lã; M. Li B; Serrano, 1 vestido; Ma-
ria Amélia Lourenço, vestido, combl-
nação e camisa; Maria Lídia Batista
Manso, 1 casaco, touca e peágas de
lã e combinação de ilanela.
dh
“w
Tencionamos fazer a distribaição
no próximo dia 22; contado mantemos
abertas as subscrições até 31 do cor-
rente, porquanto, se se verificar a hi=
pótese de que o dinheiro eroapas que
recebermos até áquele dia atenuam,
um pouco à miséria em que vivem os
pobresinhos da vila da Sertã — que
correspondem a cêrca de 60 familias
— queremos distribair tudo o mais
que recebermos depois de 22 pelas fa-
milias mais necessitadas de algumas
povoações próximas, como é nosso
desejo,
A todos os Ex.’hos bemieitores apre-
sentamos os nossos agradecimentos
em nome dos contemplados
PIN
“”
As roupas encontram-se expostas
na nossa Redacção.
O et
Insirucção
Provimento da escola de
Palhais
Comunicam-nos de Palhais
que a escola daquela Ireguesia
deve ser provida, o mais tardar,
até 7 de Janeiro próximo,
&
Foram nomeados regentes dos
postos de ensino: de Atalaia de
Estevão Vaz, freguesia de So-
breira Formosa, Isabel Maria Fa-
zenda de Aguilar, e de Milrico,
freguesia de Oleiros, João Perei-
ra Rei,
— Foi colocada na escola do
Alvito da Beira, a professora do
uadro auxiliar do distríto, Emi-
lia da Natividade Tomé.
teta
AVISO DA REDACÇÃO
Por virtude das Festas do
Natal e Aro Bom, o próximo
numeroido nosso jornal sái,
salvo qualquer impedimento,.
no dia 8 de Janeiro, começan=
do também a publicar-se se-
manalmente. ;
era
Récita de Amadores
Um grupo de amadores da
Sertã, de que fazem parte Mario
Florim, Joaquim Manta, Manoel
). do Vale Santos, Manoel A,
dos Santos, e José Serra, pro-
põe-se realizar um espectáculo
no Teatro Tasso na noite de
Natal, levando á cena as duas
engraçadas comédias «O diabo á
ol e o «Gabinete do sr, Re-
gedor» é umas “de variedades,
O ua a favor do
gu o de football EMA Agidos
a tão, é a “eia
Sessão ae 26 de D
Foi deliberado: Votar a percentagem «
posto de transito cobrado pelo Estado nos
decreto-lei n.º 24,326, de 9.de Agosto de 1934,
ceita do Municipio; Fazer alguns reparos na casa
funcionamento do posto de ensino na povoação da
freguesia de Sernache, oferecida pelo benemérito q Bei
de Brito, do Brejo Fundeiro. 3 Falsa SEA
ad e
Fo
Sessão de S de Dezembro
Deliberou: Proceder à limpeza das árvores dos
públicos; Comparticipar as obras de calcetamento da rua da Fon
e Largo da Quelha da Galega, em Sernache, com a a de 4008.
— Tomou conhecimento do ofício de 26 de Novembro findo, a
que lhe foi enviado pelo Conselho Nacional de Turismo, | 4
A. da R. — Neste ofício, aquele organismo comunica !
à Comissão Administrativa a excelente impressão colhida pes.
lo sen Delegado, que, andando a percorrer o País com o fim |
de tomar conhecimento de quanto possa interessar ao Turis
mo Nacional, viu e visitou demoradamente o novo edificio dos
Paços do Concelho da Sertã. Segundo o sen relato, trata-se |
de um belo e bem situado edifício, com belas linhas arquitec-.
tóricas e amplas proporções, pois que nele se encontram à |
vontade insialadas, além da Câmara, todas as repartições pi-
blicas do concelho e da comarca. Encarece o estado de perfeis
ta ordem e modelar asseio em que encontrou todas as depen-
dencias, e o Conselho iembra que se procure sempre fazer
manter tão belo edifício no perfeito estado em que se encon
tra, velando pela sua boa conservação, evitando os daria
a rotina, e infelizmente a fraca educação de muita da nossa
gente, inconsciente, se não malevolamente, causa ao que, cos
mo no caso presente, deveria considerar bens próprios. Leme
bra que a Câmara poderia congregar todos os desejos, no.
que aliás tem propósito, de levar q eteito, em futuro não qu
fastado, o desvio da estrada nacional que conduz ao edificio,
para poder prolongar-se o terrado para onde o edificio faz |
frente, e que é de proporções mesquinhas em relação ao porte do Pa-
lácio Municipal. Sugere como pormenor de pequena importancia, co-
lhido pelo seu Delegado, que se duplicassem os panneaux de azules
jos onde, no hall do edificio se afixam editais, pois que o existente
é manifestamente pegneno para as exigencias do serviço público, evi=
tando-se o começo de estrago dos estuques pela colagem de papeis,
o e
Sessão de 10 ds Dezembro
Resolveu: Por iniciativa do sr. Vice-Presidente, contribuir
com a verba consignada no orçamento — 200800 — para a compra
de cobertores para os pobres mais necessitados e para cujo fim o
proponente, como Administrador do Concelho, tambem contribuirá
com a verba de que puder dispor do Fundo da Assistencia da Ade
ministração; Regularizar o terreno onde têm sido despejados en=
tslhos, pelas obras da exploração das aguas nas nascentes da Bi.
ca, visto tratar-se de terreno particular.
RECENSEAMENTO MILITAR
Todos os mancebos que até 31
de Dezembro do corrente ano
tiverem completado 16 a 19 anos
de idade, são obrigados, nos ter-
mos do Art.º 39,º do Regulamen-
to Militar, a participar durante o
mês de Janeiro próximo, à Co-
missão do Recenseamento Mili-
tar, Igual participação deve ser
feita pelos pais, tutores ou pes-
soas de que os mancebos depen-
mese
Eléctrica Sertaginense
Assembleia Geral Extraordinária
Nos. tôrmos do artigo 6º
e seus parágrafos dos Esta-
tutos, convoco a Assembleia
Geral Extraurdinaria a reu-
nir-se no escritorio desta
Emprêsa, nesta vila, pelas
14 horas do dia 5 do próxi-
mo mês do Janeiro, para &
eleição da Mesa da Assem-
blea Geral para o biénio
1937-1938 e da Direcção e
dam.
A falta de cumprimento desta
obrigação corresponde a multa)
de 200800 a 300800, imposta em
processo de policia correcional,
rose aa Fiscal durante o
a triônio 1997 1989. í
Ofert Cai Escolar ,
ferta As º dê «Sçola Se por falta de repregen:
tação de capital não puder .
funcionar, fica convogada
para a mesma hora do dia .
26 do mesmo môa,
O sr. delegado Escolar e di-
rector das escolás desta vila,
acaba Rea rata que po e
intermédio do sr. Henrique Pires ea
de Moura, um Void Elnenos anó-| . Sertã, 18 de Dezembro de
nimo, sta generosa e amiga | 1936. a
dos pobresinhos, lhe entregou a i i
quantia de 100800 (cem aceda Õ Fios» Preni dente da As
para o fundo da Caixa Escolar | Sembleia Geral, —
das escolas desta vila. da Silva Carvalho.
Os respectivos professores, em É
nome das crianças pobres con- –
depiada agradecem reconhe-
cidos. :
Albano Lourenço da |
VENDE-SE | CERTA
Uma casa nova, na vila
de Alvaro, composta de lo-
jas, 1.º andar com 7 divi=des,
aguas furtadas é quintal.
Trata-se na Rua Nog
e Sousa, 11 0 13-—=Ls furtadas é quintal.
Trata-se na Rua Nog
e Sousa, 11 0 13-—=L@@@ 1 @@@
=
dios de
No dia 1 de Novembro revol-
veram algona coçadores de Tos
mar, it fazer a absrtara da Cous
tada que » Comissão Vonstóri
da Sertã, conseguiu de Comise
são Regionel do Oenter, — Era
limitada p la Ribeira do Amiôs,
estrada Sarta-Sernache do Bom.
jardim.
A?s primairas horas da maden-
gada os e-qasoras retuiram-sa e
os motoristas alinharem os antos
para derem pietida, — Lú som
guiram a cotrade de Tomar-S-r-
tã tó qua aleançeram » Ponte
do Velo da Drqa a vos 14 quim
lómetros da referido vilu pars
agora em na subida para
Sernaohe.
a
7 motors” ronçhvaim como se
ia osrga lhos posvsses — Tinhom
razão da sobra visto que 03 Ane
tomoveis transportavam 6 rapae
mes bem nuíridos e outros mais
magriços.
PO As 6 horas lá chsgaram os
rapazes; fozero E chamsda; nin-
gem fs| nvs, ú +xcepção do Cur=
tos, que tinha fiosdo enoravado
nas voltas do Zônero, porque o
‘burrinho ae tinha desferrado,—
Houve apresentações, enmpri-
mentos da praxa e lá seguimos
para o Vala Pero Corvo, onde
foi iniciada a orçada.
vv O tiroteio era serrado dando &
Ampressão dume guerra, — O pri-
meiro a mavoar foi o Pedro, com
am coslho toendo pelo «Furão»,
* em seguida o Carlitos, noma per-
E e ao meio dia todos tinham
gaga menos o compadre Tótó,
gua ainda anda com a mmalelio
às costas; mas por ultimo
empre marovu.
Aprozim=se a hora da meren=
“da, todos se reunem na fonte do
onçalmógão logar sprogiavel
o na Sartáginenses costumam
de os pio-nio:; todos puxam
“do sem papo sôco, com & sabo-
osA fetia de queijo, e vão agore
saboresr um belo copo de água
oferecida pelo Domingos. Co-
qam os oslõss, é o Merino,
que lhe manda o oano esquerdo à
meia encosta, mas erre, O Juime,
“O caão diraito, mas não deu fogo;
z
mais levava.
fez o
a, que foi snbatituíto
O mesto eZó» toca pou
“porque lhe faltou
aLigei
RIOO
NA És im, adubos, 1 direi
a pá des PORRA E aetmadisãa, o Ud pl dr io om
sabia de diversas dimensões, Manilhas
+ de 5, | as” para retreto e Autoclismos
— Torreiacção o Moagem de Caiés
Depositário do alamado adubo NITROPHOSKA» –
Rc
z :
; t
Uma caçada na Sertã
maldita da libre se saude te
“uães das pedizes mercath;
au como de costume, O
A tronpe H 8
m sorte, menos c d equim da
o
igeire» prnon fem.
TERI
pi
LVA LOURENÇO
lefone, 6 — SERTÃ.
o eau ca )
de 1.º qualidade.
do Pórto, Papelaria o mindozas.
paca
ULTRAMAR.
FPREVIDENTEV
“O meu kodak”
Voi o album ginda em prinoi.
que
E” bom datecessanto a «foto»
am alyº, porque reuma osrtos dia
tes nãs, embora não sejam do
balôss, Ilha dão so rosto um ar
de gundura & enlevo. Um rosto
gastam um ponco redondo, bem
morano, onda dois olhos escuros
como a vaio brilham, rfastindo
a sensação de carícia e bondade,
Ha em todo 6 seu asprot) à mea-
gia dolanta da quem deve lsêr
carinhosa Jpor, tendencis, Tem
uma boca linde e pequena como
dadal ds costura que deixs facil
mente dascobrir duas fiadas de
dentes bem alinhados.
Sorri dando nos labios um gos
to tão partiçular que parece uma
canção a avolar-se em notas de
sentimento.
O ceu olhar tem a expressão
dum continuo a deus de sauda
de,
E’ baixa — pequenias — um
miosoti
Joga o teanie, saltando um
ponor, mas com tauta aimplioi
dude como nos acalenta quando
conversas em todos os assuntos
em que a cua modestia a boa
dade ee revelam nigensivelmente.
Vive no centro de vila, nams
cisa qme, passa despercebida
pelo sepegio vulgar e simples da
sua fachade,
áinda mais d’go quo tem ca
balos prstcs, dum aveludado se-
dôse & que já uson um penteado
que maito lhe resiçiva o busto e
a graço duma cabegs lindo,
KODAK
: tido
Gremio Sertaginense
mem
“No passado dia 13 procedeu se
à eleição dos corpos gerentes
para o eno de 198% que deu c
seguinte resnltado :
Direcção
Bfeotivos — Antonio Barata e
“Silva, Ednardo Barata da Silva
“+Corrêa, José Botôlho de Silva
Mourão, José Nyaes Miranda e
José Ventura,
| Bastos, Joaquim Antonio Bran-
co; Jo é Ferreira Junior, Jusé
Tavares Mouta o Manuel Anto-
ara ; y
|
“Mesa da Assembleia Geral
Ebrhbardt; Secretários –Abilio Ri
res Jusquim Ferreiro
Tonteir:; Vice-Pregidente — Fran ,
Substitutos — Angelo Sosros de,
Presidente — Dimas Cuco
3 Vice Se=
oreira cOos|
As Comarca da gertã
RAT VR
Não é dado a todos os leitores
conhecer o entusiasmo, a alegria
comunicativa e o espiito com
que se testeja o Natal em Afiica,
sobretudo va Oriental que eu
melhor conheço,
Ha cli povos de todas os re
cantos do orbe, das mais variadas
raças, de branca, negra e bron-
zeada. tez, da indumentária mais
vulgarmente conhecila entre pós
á mais cstranha de tons berran:
tes, que bem se casam, gente que
se expressa em linguas gulurais,
numa aspereza irritante, harmo-
nios:s, ou numa algaraviada so
nora, sem d-articulação, acompa-
nhada de gestos ou momicês, as
semelhando-se a arlequins.
Mas no meto daquela Babel ha
Cristãos de fodos os dogmas; Cd-
tólicos, ortodoxos, protestantes e
das estes pinda subdivididos nout’os
nos dá neatá quadro de juventu- | credos, segundo os seus países e
des tão atraentes, tradições; o certo é que todos
Nnuca é tarda, par isso aguar- | êles tém um culto, uma adoração
iremos | cexão, em que «| suprema pelo Natal, pela Festa
bbjsotiva possa ir indo ma sum | da Familia, sem duvida a melhor
rota artistica. daquelas p 5. remotas, e a
runisonos, nu
» O5 Corações
areno
unica q g
ma. afeição invu
dos adeptos do Na
Dias antes do Natal já todos
anceiam pela sua festa preferida,
e previnem-se com algumas à
rias, frutas, doces ou guloseimas
que, muitas vezes, durante o ano,
não lhes foi d saborear, Mas
aquele dia é excepcional e a Fes-
ta justifica tudo o que se gastar
de extraordinário.
Que. diabo] Ninguem sabe se
chega ao outro Natal| E tristezas
não pegam dividas…
s casas comerciais têm uma
azafama enorme: toda a gente em»
tra para se encher, para se fartar
de boas amêndoas, nozes, passas
das mais exquisitas frutas, vinhos
do Porto, licôres, genebras, cog-
s, whisky, em garrafas ou bo
ijos, fiambre presunto, conservas
de t-das as espécies e doces; o
chefe de familia observa, ponde
vando na escolha de um brinque-
do para o bébé, mal sabentlo o
que hã de levar, tal a variedade
entre pirâmides enormes déles
quo prendem a vista, num con-
junto policromo, engraçado e pin-
turesço; ha estabelecimentos que
fazem a arvore do Natal, fanta
siando-a, polvilhando-a de carros
e bonecas de faces rutilantes, far=
tos cabelos pês grossos, quasi re
dondos, enfiados « apatos de
verniz, merecendo, das petizitas,
grandes palmas e gritos de ale
gria em que os seus olhitos vivos
se quebrantam de penetração
E a arvore do Natal tem ainda
pequeninos globos de cores vivas,
microscópicos cotos vermelhos
oulampadas de diversos tons, que,
ao acender se, produzem efeitos
fantásticos, diversificantes por en-
tre o ramo verde do habito! Mas
o chefe de familia ainda não tom
pletou a encomenda : tem de pers
Correr à Secção de modas paia
obter um corte de crépe da China
que deseja ofertar á esposa e que
ela deve esirear no solene dia.
Todos os empregados aguar
dam a vinda do Natal com ansie-
dade mal disfarçada: É que na
véspera o patrão dá uma gratifi-
cação generosa, que em gperai
corresponde a um mês de orde
nado! E sabe tam bem receber
g
e Es
está-se no fim do mês. não ha
vintém, e é preciso acudir a tanta
coisa, tapar tanto buraco, alguns
abertos desde o principio do ano!
No dia de Natal come-se e be
be-se de tudo, á grande, à fran-
cesa, junto da familia, dos ami
gos ou dos patrícios a quem a
dura lei da vida impoz o afasta-
mento do lar pátrio, do carinho
dos pais, que nesse dia são lem-
brados com mágua e eterneci-
mento indescritiveis, ;
E os pretos, apesar de pretos,
tambem são gente, tambem se
“divertem, tambem gosam o dia de:
Natal, comendo a mais O arroz €
“um caril especial, bebendo vinho,
– descrição até ficar
cerveja á
aquela teca… De mais a mais |
| de manhásinha |
mildes e blandí- |
E ARA
RRRaS
Telefone 30
é SIR JR E
E
atos
* Diateímia, Uliradiatermia
= Aparelhagem
FARAARAASAGULS
ANTONIO TAMAGNINI
Gabinete de Eleetro-radiologia
Radiodiagnostico, Teleradiografias
Radioterapia superficial e profunda
Ultraviolefas é outras agentes electroterapenticos
moderna, das melhores marcas € das mais potentes
Ea
ae
SA
BRA
ge
e
TOMAR
Duodeno em serie
| fravermelhos
30
: j
e
Eat
Comicio anti – eomunigta
Gar Presid nto da Bm
gsda: Doutrinadora, da
UN daCastelo Bran-
eo, pede nos a pubiica-
ção do seguinte:
Agradecimento
4 Brigada Doutrinadora
de Custeio Branco da União
Nacional, na manilesta vnpos
sibilidade de o fazer individu
almente, vem, por este meio,
dar publico testemunho de gra
tidão a todas as pessvas, entes
dunes oficiais e colectividades
que, correspondendo ao seu ape:
to se dignaram comparecer no
grande comicio distrital do dia
13, e incorporar se mo b ilhan
te cortejo que o precedeu.
Este agrardl cimento é exten-
sivo a todos quantos coadjuva
ram esta brigadu na realização
daquela magnifica jornada na-
cionalista, e sem eujo auxilio
pouco se teria conseguido,
A Brigada Doutrinadora
afirma a sua ilimitada satisfa
ção pela grandeza de que o cor
tejo e o comicio se revestiram,
munca iguilada em terras da
Beira Baixa, e felicita o distri-
to de Castilo Branco por ter
compreendido, nesta hora in-
certa, o dever que as circuns
tancias lhe impunham, e de o
ter cumprido integralmente.
com tanta emoção, galhardia
einteligencia,
Bem hajam, todos!
Castelo Branço, 15 de De-
zembiode 1936.
O Presidente da Brigeda
Doutrinadora —Virgilio Go-
dinho.
Experimente 08 cigarros
“ESTORIS” é 1
cará sendo seu consumidor.
São económicos, bem a-
paladados, não irritam a gar-
ganta e presorvam o orga:
niamo da acção da nicotina.
Agente g ral na região:
ANTONIO NUNES DA SILVA MATA — Ser-
nache do Bomjardim. 32
+ 4 $$
ciosos — numa sublileza tam sua
natural — dos musungos, patrões
ou conhecidos, fazendo tregeitos
e tagatés, batendo as palmas e
exclamando alegremente: Bom
festa, musungo, bom festa, à es-
pera do ineviável sdguáti (grati-
ficação) para melhor festejar o
grande dia da Festa Ciistã com a
sua manacáje (mulher), que tam-
bem será contemplada, por êle,
com um bom corte de seda de côr
garrida, que ela ievará à cidade,
a x
pela ultima moda.
enrolando-o à cintura, esperando |
Bombeiros Volwnários da Será
Subscrição para a compra de mate-
rial de incendio e equipamento dos
bombeiros ;
Transporte. ; = 1.766850
Dr. Albano Lourenço da
Silva E 4 ‘ 50800,
Manuel Pereira. « 20800
Jusé Martins ‘ . 30800
Dr. Carlos Martins ‘ 100300
D. Cristina Caldeira Ribeiro – 100800
José Farinha Tavares = 50800
Soma . 2116850:
A sabserição para agaisição ou
constração da séde social está em
4845550, À
4
pr
Teve logar no dia 13 do cor.
renio é eleição dos copos geren-
tes da Ascociação, sendo reelei-,
tos os do ano corrente a saber 4
Meza da Assembléa Getal
Presidente — Augusto Justigo
Rossi; Vice-Presidente — Manuel
Milheiro Duarte; Secretários —
Anibal Diniz Cervalho e Anto-
nio Tnaoio ‘Pereiro Cardim; Vê-
ce- Secretários — Auitsl Nunes
Correia e Carlos dos Santos.
Direcção
Presidente — Avtonio da Silva
Lour:nço; Tesoursiro — Alcino
Martins Baratr; Secretário — Ca.
tostino Pirea Mendes; Substitutos
— Antonio Alberto Craveiro, João
Nunes o Silva e Francisco Ra-
fel Batistas
Conselho Fiscal
Presidente — Antonio Burata é
Silva; Secretário-— José Ventura;
Vogal — Joré Farinha Tavares,
Colégio |
amas das
CURSO GERAL DOS LICEUS
a 10
SERNAGHE Do BONJARDI
JOSÉ BARATA JUNIOR
Avenida Joaquim Nabuco, 2493
MANÃOS-AMAZONAS=BRASIL
34
Com longa pratica e resi=
dência nesta cidade há ma»
is de cincoenta annos, ocu-
pa-se com toda a atençã
de procurações para admis
nistração de bens e outros.
assuntos — cumprindo com
toda a regular.dade, as or
den: de seus constituintes.
Comissão. Modica
DO ed
tes Modica
DO ed
tes@@@ 1 @@@
O Comício anfi= comunista |
em Castelo Branco ea re-
gsentação do concelho
da Sertã e de parias
ferras da comarca
a

A representação do nosso con-
celho, e em especial a da vila
da Sertã, no comicio anti-comu-
nista realizado no passado dia
13 em Castelo Branco, veio mais
uma vez afirmar que para nos
fazermos representar condigna-
mente, seja onde e como for,
não nos faltam elementos — há
só que coordená-los, e foi o que
se fêz. —Foi uma jornada de alir-
mação sinceramente nacionalista
e por outro lado da firme dispo-
‘sição dos Sertaginenses em com-
bater as falsas ideologias. Foi
tambem uma grande jornada de
alirmação das muitas possibili-
dades, espirito de organização
associativo e de esforços sem —
par que os bons Sertaginenses
tem empenhado em associações
locais.
Madrugada do dia 13, Geada
branqueando os telhados e ca-
minhos. São 6 horas e por todas
as ruas e em todas as casas da
– Sertã se nota uma azáfama que
bem nos mosira o entusiasmo e
boa vontade que a todos anima.
E” um bombeiro apressado, cor-
rectissimo na sua farda de sol-
dado da Paz, e que não se im-
portará de ser dá Guerra se
amanhã tanto for necessario. Um
musico vai escanhoar os queixos
para em seguida olhar nos ul-
timos retoquetes a dar à limpe-
za do seu instrumento; um legio-
nário orgulhoso do simbolo que
representa a sua braçadeira; O
Antonio do Gremio e Afonso do
Club empenhados em bem alto
erguerem os estandartes das as-
sociações — gente por todos os
lados na laina agradavel de bem
se fazerem representar, São 9
horas. No Castelo, junto à casa
da Filarmonica e da sede provi-
soria dos Bombeiros, começa a
formatura do cortejo que há de
ser a mesma a adotar em Caste-
lo Branco; á frente, um grande
distico: «Concelho da Sertã —
Deus, Patria e Salazar»; em se-
guida os Bombeiros, garbosos
€ marciais, comidos pelos olhos
das pequenas, que remiravam nos
seus capacetes luzídios; logar
destinado ao sr. Presidente da
Camara, Administrador do Con-
celho, União Nacional Concelhia
e Vereadores; estandartes do
Grémio Sertaginense e do Ser-
tanense Foot-Ball Club, empu-
nhados pelos respectivos conti-
nuos, aquele representado pelo
sr. Antonio Craveiro e este pe-
los srs. José Ventura, João Lo-
pes, Mario Florim e Antonio
Serra; Electrica Sertaginense, pe-
lo sr. Demetrio Carvalho e F,
Ralael Baptista; Mocidade Portu-
guêsa, Legionarios, marchando
admiravelmente no seu passo
militar, com as suas braçadeiras;
Filarmonica União Sertaginense,
com q seu lindissimo estandarte,
acompanhado pelo seu director
sr. Anibal Correia, e entre a
Filarmonica e a Legião todos os
regedores das ireguesias, presi-
dente e vogais das Juntas e Co-
missões da U, N., na cauda do
cortejo muito povo do concelho,
aproximadamente S00 pessoas.
Em Castelo Branco encorpo-
rou se no cortejo a Casa do Po
vo, de Sernache. O cortejo que
atravessou esta vila em direcção
á Carvalha, despertando entusi- f
asmo é palavras de admiração
pela sua beleza e imponencia,
chegou ali ás 10 horas prefixas,
tomando logar em 3 camionetas
e alguns automoveis em direção
«á sede do Distrito, onde chegou
ás 13 horas,
A entrada em Castelo Branco
até ao local da concentração, na
Sé, e depois até ao recinto onde:
se realizou 0 comício, o nosso
foi delirantemente vitoriado, rom-
pendo de todos os assistentes
VILA DE REI, 10— O 1.º de Dezembro foi aqui feste-
jado com brilho excepcional. Ao romper da aúirora sabi-
ram ao ar girandolas de foguetes e morteiros, que desper-
taram todos os habitantes desta vila; com a alegria natu-
ral para todos os portugueses. A filarmonica local percor-
reu as principais ruas, tocando o hino da restauração,
Pelas 11 horas foi celebrada uma missa sufragando a
alma dos Martires da Patria, mandada resar pelos profes-
sores prímarios de Vila de Rei; celebrando-a o Rev.? Pa-
dre José Martins Rolo na capela da Senhora da Guia, ten-
do assistido ao acto muito povo e todas as crianças das
escolas, devidamente formadas sob a direcção dos profes-
sores srs. José Maria Alves e D. Maria da Cruz Cardoso,
e que dava um aspecto agradavel à cerimonia religiosa.
Finda a missa todos se dirigiram para a escola, onde
se realisou uma sessão solene; o professor sr. José Maria
Alves convidou para a presidencia da mesa o sr. Joaquim
Martins Rolo, Presidente da Camara Municipal, que, por
sua vez, convidou para secretários os srs. José Feijão Ju=
nior e Augusto Nogueira Soares, Usou da palavra O pro-
fessor sr, Alves, que, numa bela oração, vibrante de sen-
timento e amor paítrio, enalteceu o valos da raça portu-
guesa, esteio da Civilização através de todos os tempos,
é referindo-se aos tempos actuais, em que a Força tendo
aniquilar a Justiça e o Direito dos Povos, poz em eviden-
cia a grande obra levada a cabo pelo sr, Dr, Oliveira Sa-
lazar, cuja acção digna merece o respeito e apoio de to-
dos os verdadeiros portugueses,
Procedeu-se dapois à distribuição de um lanche às
crianças, que foi feita pelas Senhoras da nossa primeira
sociedade, e em seguida fez-se a plantação de arvores em
numero correspondente ao dos alunos que frequentam as
escolas locais. Todos os assistentes acompanharam inte-
ressadamente as crianças no acto da plantação e na mar-
cha disciplinada que elas tomaram ao dirigirem-se à Ca-
mara Municipal, onde o sr. Presidente da Comissão Admi-
nistrativa lhes apresentou saudações e agradeceu a mani-
festação de simpatia, declarando que podiam sempre con-
tar com o auxilio da Comissão que dirige dentro da medi-
da das suas possibilidades. Voltaram novomente à esco-
la, onde se fez a comovente cerimonia da saudação à Ban-
deira Nacional por parte dos alunos e de muito povo, que
se descobriu respeitosamente e deu entusiasticos vivas a
Portuga! e ao sr. Presidente do Ministério.
Todos estes actos foram acompanhados e abrilhanta=
dos pela filarmonica desta vila, que;a isso se prestou gen-
tilmente, evidenciando grande aperfeiçoamento artistico
sob a regencia do seu mestre.
C.
Ls
e +
PROENÇA A NOVA, 10 ——- Saiu hontem para Espanha
o IV comboio automovel, organizado pelo Rádio Club Por-
tuguês, com viveres e agasalhos para os bravos soldados
nacionalistas que se batem em defesa da ordem e da paz,
O nosso concelho compartilhou ga!hardamente nesta sim
pática iniciativa, tendo também eaviado 2 camionetes com
varios artigos, sendo uma exclusivamente com artigos des-
ta freguesia e outra das restantes freguesias do Concelho,
E* justo salientar a forma como a comissão organisa-
dora desta freguesia conseguiu num tão curto espaço de
tempo um tão grande numero de dádivas.
Ricos e pobres, todos acorreram a entregar o seu óbu-
lo o que significa bem as ideias pacificas deste laborioso
povo.
Como algumas ofertas, tais como milho, trigo, feijão,
etc, não eram das que mais necessitavam as tropas nacio-
na istas, a Comissão organizadora resolveu reverter aque-
les generos em dicheiro e comprar outros artigos, tais
como: 1 fardo de cobertores de lã, 1 fardo de roupas de
agasalho, 1 pipo de aguardente, açucar, arroz, bacalhau,
café, manteiga, etc., etc.
Novo edificio escolar
Vão dentro em breve prosseguir as obras do novo
edifício escolar, cuja adjudicação foi entregue à conceitua-
ATRAVES DA COMARCA
(Noticiario dos mossos Correspondentes
fechar, soalhar e rebocar, todo o edifício.
,
Não ignoram certamente os nossos conterrâneos às
truidos: ha uma boa centena de anos, carece de uma im-
portante reparação pois que todo o seu vigamento estãa
pedir reforma, E” pois agora ocasião para se pensar à séu
rio neste assunto, é obtendo-se a Sampa do Es-
tado, fácil seria reconstruíxlos e ampliá-los de forma à
que o nosso concelho ficasse com um edificio condigno-
Sabemos que o Exm.º Senhor Presidente da Câmara está
interessado em que este melhoramento se realize, sendo
de esperar que todos os Proencenses apoiem esta ini iativa,
Aguas
A-fim-de examinar as obras da mina para abasteci-
mento de agua á povoação das Corgas, esteve ha dias
nesta povoação o Exm.”? Sr. Presidente da Câmara. Oxalá
que da sua vesita algum benefício resulte para aquela pom
voação, que é das mais afastadas desta freguesia, € que
pior caminho possui.
Comício anti-comunista
Reina aqui grande Intusiasuo pelo comício anti-comt=
nista, que no próximo Domingo se realisa em Castelo
Branco, devendo ir daqui muitas pessoas.
Falecimento
Com 53 anos faleceu em Lisboa, o nosso patrício e
amigo, sr. Joaquim da Silva Sequeira, conceituado comer-
ciante e industrial d’aquela praça O extinto que era um
dedicado amigo da sua terra, deixa viuva a Sr,à D. Justi-
niana Ferreira Sequeira, e era pai do sr. Mario Ferreira.
Sequeira, a quem apresentamos as nossas sentidas con-
dolências.
Gremio Recreativo Proençense
Festejou o seu 7.º aniversario esta prestigiosa celecti-
vidade, no dia 1.º de Dezembro. Por esse motivo, € ainda
por coincidir com a data glorlosa da Restauração de Por-
tugal, ioram lançados ao ar muitos morteiros e foguetes,
ao mesmo tempo que a tuna da mesma colectividade per-
corria as principais ruas da vila executando alguinas mú-
sicas, e.
> 9
PEDRÓGÃO PEQUENO, 2— à Revolução de 1 de
Dezempro de 1640 foi, festivamente comemorada nas es-
colas desta vila, com manifestações patrióticas, em que
tomaram parte as crianças das três escolas desta fregue-
sia, professores, A Comissão de Melhoramentos Pró-Pe-
drógão Pequeno, Presidente da Junta e familia dos alunos.
Hasteada a Bandeira Nacicnal fez uma palestra edu-
cativa o prof. Rodrigues. Houve uma sessão na Escola
Masculina presidida pelo sr. Dr, Lopes, Presidente da
Junta. Realizou uma prelecção a Professora oficial desta
vila, Exmº Sr D. Maria do Rosário Carronda, á-cerca-
do 1.º de Dezembro.
As crianças saudaram a Bandeira onde se procedeu á
inauguração de um emblema com os quatro pontos car-
diais, a esfera armilar e um cata-vento que ficou enciman-
do a cúpula da fachada central da Escola Eduardo Con-
ceição Silva.
Seguiu-se depois a plantação da Arvore do Renasci-
mento no Largo de São Sebastião e no Adro desta vila,
As crianças tomaram, depols, parte num «magusto de con
fraternização>.
€.
da firma da nossa praça, Fernandes & Farinha.
Podem afirmar-se, com justa
€ inteira razão, que o nosso con-
celho marçou um dos primeiros
logares entre os outros do dis-
trito. Terminado o comício, o
cortejo do nosso concelho deu
a volta á cidade, passando junto
ao Governo Civil em continên-
cia, aparecendo o sr, Governador
ctrica !
tonio Craveiro!
Coisas que fazem
admirar a todos
—A lata do Monteiro!
— À sensibilidade do st. An-
iai aci pi Ve pena
– 48» Necrologin
Os alinhamentos da Camara!
—A regularidade da luz elé-,
Faleceu em Sernache do Bom-
jardim, com idade de 87 anos, a
sr.” D. Matilde Leitão, mãe do
sr. Júlio Leitão, chefe da Esta-
ção postal naquela localidade,
Esta adjudicação foi feita por Esc. 54990800, para gl
Ampliação dos Paços do Concelho | ci
que fez a saudação, soltando vi-
vas, delirantemente correspondi-
dos, a Salazar, ao Estado Novo,
a Castelo Branco e ao concelho
da Sertã. Antes, e logo que ter-
minou esta manifestação, foram
apresentados ao sr. Governador
Civil todos os representantes das
associações e comandantes dos
Bombeiros, os quais receberam
efusivos agradecimentos de S.
Ex.º, que manifestou o seu agra-
do por tam bela representação.
Uma frase de S. Ex.* «O cor-
tejo mostra que o concelho da
Sertã quere viver»,
$
Todos os concelhos da Co-
marca se fizeram representar lat-
gamente por muitas das suas
pessoas mais categonizadas, e
sabemos que vila de Rei e So-
breira Formosa incluiram. nas
suas representações, as lilarmó-
nicas locais.
e
Padre Carlos Marçal Pequito
Deu-nos a honra da sua visita,
quentes aplausos e palmas, não
só á quantidade de pessoas que
compunham o cortejo, mas sobre-
tudo pela sua apresentação e or-
dem correctissima e marcialidade,
ais muito agradecemos, o Rº
‘P.º Carlos Marcal Pequito, da
| Maljoga (Varzea), que acaba de
ser nomeado pároco da Iregue-
sig da Fundada.
– O pulmão do sr. Demétrio!
— O líão do azeite do sr. Moura!
— Às pressas do sr. Vigário!
– A modéstia do sr. Manso!
—O pé coxinho do director
deste Jornal!
— As pantufas do sr. Antonio
Lourenço!
—O capote do sr. dr. Ehr-
hardt!
— A calma do sr. Alfredo Serra!
– À rabeca do sr. José Nunesl
= À tagarelice do sr. Manoel
Antonio!
— A cabeleira do sr. Olimpio |
— As unhas do sr. dr. Rogério!
—(Os encontrões do sr. Anto-
nio Barata (Tio) |
E mais nada! Esgotou-se O
reportório!
erro
RECITA INFANTIL
Prosseguem activamente os en-
saios para o espectáculo infantil,
em que tomam parte as crianças
das escolas locais, sob a dire-
cção principal do sr. Antonio
Lopes Manso, e que se deve rea-
lizar na primeira quinzena de
Janeiro. O produto reverte, como
dissémos, a favor da Caixa Es-
colar da Sertã,
o
O sr. José Lopes da Silva,
desta vila, recebeu confirmação
da morte de seu filho, do mes-
mo nome, em 4 de Novembro,
na frente da Batalha de Madrid,
onde combatia em defeza dos
nacionalistas espanhois; perten-
cia á 4º Bandeira do Tércio e
tinha 24 anos.
– As familias enlutadas apre-
sentamos o nosso pêsame muito
sentido, lamentando muito a mor-
te do pobre José Lopes da Silva,
que, levado pelo espírito de
aventura e pelo seu ideal, su-
cúumbiu na brutalíssima guerra
civil de Espanha.
Major Jaime A, da Rosa
edrinha
jinho do Cabo partiu
para com sua Ex.” Es.
posa, O ai passar O inverno,
resado am dis-
do ao
‘ Sua Ex.* teve a gentileza de
nos apreseritar as suas despedi-.
das, o que 8
Desejam
exíguas dimensões dos nossos Paços do Concelho. Cons- das
acompanhados dos ;
de cine a Band ndei
acional no momento em que
ta era hasteada no terraço «
edifício, E a
A’s 12 horas num dos salô;
do edifício, decorado com mi
tas flores naturais, realizou
uma sessão soléne na qual se vi-
veram momentos de efusiva 2
gria por parte da numerosa as
sistência.
Tomou a presidencia o digna
presidente da Junta de Freguesia.
Rev. Padre Augusto A, Rib
ro que, declarando aberta a
são, deu a palavra ao pr.fe:
director da escola masculina,
Domingos Dias, depois de ter
do entoado pelos alunos o Hino
Nacional.
Seguiram-se vários recitativos
por parte dos alunos e, por fim,
usou da palavra, improvisadas
mente, o sr. Presidente da Junta, |
dissertando brilhantemente ácers
ca de 1.º de Dezembro de 1640
e do renascimento actual de Por.
tugal, simbolizado nestasplantas
ção da Arvore do Renascimento, |
assúnto tambem versado pelo
primeiro orador. Tanto os dois
oradores como os recitativos fos
ram aplaudidos com vivacidade.
Seguidamente as crianças en-
toaram de novo a «Portuguêsar
depois do que foi encerrada à
sessão, no decorrer da qual se
deram vivas a Portugal, á Fé:
Cristã, a Suas Ex. * Dr. Olive
ra Salazar, Carmona, Ministrg
da Educação Nacional, e um i
pulsivo «abaixo o comunismos, |
Associou-se a esta festa a regen-
te do Posto Escolar da Fóz Ser
tã, desta freguesia, com Os seus
alunos, à
Pelas 13 horas, iniciou-se à
plantação das arvores no terreno
à volta do edifício escolar, traba-
lho que se estendeu por toda a:
tarde com muito afan, ao fim do
qual todos se sentiam plenamen-
te satisfeitos e contentes pela
electivação do dever cumprido, –
= Ota a
a a a a
| AGENDAL
da Pagar E na
a
Encontra-se em férias o sã
Reinaldo Lima da Silva,
— Com carta demora esteve
na Sertã o sr. Brigadeiro Cog=
ceiro de Albuquerque, de Lise
boa, encontrando-se nesta vila
sua Ex.Ӽ Esposa,
| — Encontra-se em Alvaro,
com sua Ex,Ӽ Esposa e filhos, .
o sr. Engenheiro Joaquim Bà-
rata Corrêa, digno Director
das Estradas do distrito de.
aro,
o
Fazem anos; no dia 22, q
srº D. Georgina Bartolo Pao
reira de Matos, de Lisboajem
2508 srs. Brigadeiro Concel |
ro de Albuquerque, de Lisbi
e Dr. Hermano Marinha, ;
Evora; em 24, o sr, Armando.
Antonio; em 26, 0 menino Ar
lindo Craveiro; em 31, q
D. Maria Bela de Monra; em
4 de Janeiro, o sr. Celestino
Pires Mendes e no dia 5, o st.
Antonio Nunes de Figu
arabens,
DOENTI Eu
Tem algumas melhoré
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A
4 4 e, ars,
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se
sr. Jaim
doe, ars,
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sr. Jaim
do