A Comarca da Sertã nº206 22-08-1940
@@@ 1 @@@
— ferentes: seria isso mais que.
‘— FUNDADORES –
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
N.º 206
O | | prRgcTOR, EDITOR E PROPRIETARIO Geo
E Eduando Sonata da Filva Coreia TI. PORTELLA FEÃO
= eme REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO a, SE NO
m||RUA SERPA PINTO-SERTA ||. SRpene
> – —. TELEFONE
«< PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112
ANO NW | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | q Enio o
| Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) | 1940
ESPIRAIS
Notas …
|
i
|
NOUTRO logar publicamos
a «Portaria» de 3 Rev”*,
o Senhor Bispo de Portalegre |
em que se proíbem nesta Dio |!
cese, sem qualquer excepção —
pelo menos enguanto sôbre o
mundo pesa a hecatombe da,
Suerra—arraiais e divertimen- |
tos profanos por ocasião ou a
propósito de festividades re: |
ligiosas. |
Vem làrgamente justificada
esta resolução e ao Clero e
fiéis cumpre acatá-la, não só
por dever de obediência, mas |
também pelos sentimentos de
» solidariedade que, nêste mo-
“mento de grave perturbação,
devem unir todos os cristãos.
Os sofrimentos de outros po-
vos não nos podem sêr indi-
falta de caridade e de coração,
— uma prova de manifesta in-
“consciência.
todo o País, a festa religiosa
está associada à profana; is
to, cert; mente, desde tempos
imemoriais eo povo quási não.
pode compreender que uma se
faça sem a outra Ele reconhe
ce que precisa de se divertir,
de dur largas à sua alegria
de esquecer, num único aia do
ano, a sua vida de trabalho
fatigante e duro, as suas ar-
relias e os seus desgostos,
Vem da tradição que a fes-
ta dedicada ao Santinho da
freguesia on do logar, além do
cumprimento dos votos sole
nes expressos em horas de
aflição e amargura, da missa
do sermão e da procissão, in
clua a parte prôpriamente pro-
fana: arraial com música, des-
cantes, danças. foguetes e bons
farnéis saboreados entre tra-
gos de capitoso vinho Arrai-
gado a tal costume, julgará
agora que é o seu pároco q
oprimí lo e a contruriá-lo na-:
quilo que julga uma legitima
regalia, não compreendendo, ‘
em seu rude critério, que o pá
Foco cumpre somente uma ore
dem superior.
A gente dos campos também
fem o direito de divertir se;
ninguém o contesta. Vê-se ago»
ra obrigado a mudar de ca-
minho e êste só pode ser mar-
car um dia especial para a
festa religiosa e outro para a
festa profana. Sem prejuizo
de maior, e respeitando os so-
frimentos de muitos para quem
a religião é um refrigério eo
divertimento um escárneo para
a sua alma atribulada, a gen
te do povo. pacífica e traba-
lhadora, deve continuar a go-
zar a existência dentro de li-
mites razoáveis.
e
TEMOS suportado um calor |
verdadeiramente
i seguintes
Portugal,
UE formosa figura de retórica, que pen-
samento tam feliz êste:
«. « Portugal, Pátria da nossa Pátria !
No dia 16 quando o vapor «Serpa Pinto»
seguia em demanda das Terras de Santa Cruz,
levando a bor o a Embaixada Brasileira às Co-
memor:ções Centenárias de Portugal, o seu ilus-
tre presidente, senhor General Francisco José
Pinto, enviou radingramas aos senhores General
Carmona e Dr. Oliveira Salazar; o primeiro re-
zava assim : ;
«Profundamente reconhecido a V. Ex.
por tôdas as expressões de sincero afecto e
fidalga acolhida tributada durante os meses
de inesquecível estada no glorioso Portugal,
Pátria da nossa Pátria, envio a V. Ex.“ em |
“meu nome e no da embaixada resp a ho- |
S : | menagem e votos de constante felicidade».
Na nossa região, como em | E GE o aa
«Portugal, Pátria da nossa Pátria» .
exprime todo o afecto e todo o reconhecimento,
que transborda da alma dos brasileiros ilustres, à
nossa gente a Portugal inteiro, pela simpatia
com que os recebemos, pela afabilidade que lhes
dispensámos, pelo calor e entusiasmo, bem sin-
ceros com que nos manifestâmos à partida, nes-
sa hora de inolvidável emoção, que torna maior
a saúúlade… Ro de
Poi todo o Portugal a tributar homenagem,
na famosa Praça do Império. aos insignes Em-
baixadores da Pátria Irmã, terra de lenda e ma-
ravilh:, formosa e rica, estuante de mocidade,
onde os corações dos brasilciros e de tantos por-
tusues s têm batido unísono, no mesmo ritmo,
pelas mesmas aspirações e por iguais sentimen-
tos, Império grandioso que os portugueses, um
dia — nessa época de glória para a Raça Lu ita-
na e para a Cristandade — descobriram e depois
colonizaram e desbravaram num; supremo estôrço
1a TE
: Ted iças
tra da nossa Pátria
“nárias, não foi uma simples visita protocolar nem
um acto de banal ccrtezia, mas um abraço frater-
nal e amigo do povo brasileiro ao povo portu-
dp
de gigantes, tornando-o o prolongamento da pe-
quenina Pátria do extremo ocidental da Europa.
Se os portuguéses encontraram no Brasil,
desde sempre, precioso campo para a sua. prodi-
giosa actividade, se as qualidades innatas da
Raça tornaram possível o aproveitamento do solo
fecundo e a exploração das formridáveis riquezas
do sub-solo, também, por outro lado, sacrifica-
ram à vida, quando preciso, para defen’er o ter-
ritório da cobiça estrangeira, lutando com psrti-
nácia e heroísmo pela sua integridade.
Enquanto os guerreiros, a pé firme e olhar
“atento, velavam pela segurança das famosas ter
ras, Os missionários internavam-se nas plagas
adustas do interior, levando ao indígena a nos-
sa Civilização e a nos a Fé, fazendo dêle um
elemento valioso na dilatação do Império Portu-
guês.
leira, nêste ano áureo das Comemorações C
guês, uma eloqgiiente manifestação de carinho e
de simcatis, que provém da comunhão de ca-
racteres, de sentimentos e de língua.
E assim como o Brasil tem sentido os in-
fortúnios de Portugal como seus próprios, tam-
bém, do mesmo modo, rejubila com as suas ale-
grias e glórias; é a voz do sangue a pronunciar-se.
Não podia o Brasil, por isso, eximir-se a
tomar parte nas nossas Festas, que são também
suas.
Os dois países. Portugal e Brasil, estão
de tal forma unidos que o próprio Oceano é um
eloa e treitá-los mais fortemente, a auscultar os
comuns an-eios, a falar-lhes das glórias passadas
e imorredouras, a predizer lhes um futuro cheio
de esperanças e venturas…
“EDUARDO BARATA
NO mercado da Sertã. de sá- | Carreira de Camionetas
da Sertã ,
bado passado, corriam os
preços: centeio,
O preco do azeite
Os serviços da P. S. P. de fis-
A vinda a Portugal da Embaixada Brasi. |
11800. milho 10800, batata,
5800 0513 544% litros (alguei-.
re), ovos, 3880 a dúzia, gali-
nha. 8850 e 9300. frango, 3850
a 5800 pera. 2850e 3800 e
pêssego, 7800, 0 quarteirão.
Notou-se pouca abundancia
e quási tudo por preço elevado. ;
O sr. José Gonçalves de Car »
va’ho, residente em Sernache do
Bomjardim, requereu a conces-.
são de uma carreira de camione- :
Branco.
Esta justa pretenção a ser de-
DrOLO E | ferida, traz grandes vantagens a
À um cavaleiro que montava .
com uma espora só pre-
Ê Z j , Z É 5 . e PPS
Ea Gosmsa Ea ao dd E’ amigo dedicado da o retalhista na impossibilidade
facto.
– Ora, porque há de ser? |
Porque é escusado pôr a ou.
tra. Se metade do cavalo an-
da, está visto que a outra mes
tade não fica para trás!
CONSTA que o Rev.º Arci-
preste, Pº Francisco dos
Santose Silva, Sacerdote muito
digno e respeitado, pediu a
: equato | sua aposentação, c que motiva,
rial, uma temperatura de tal.
segundo se diz a exoneração
tôdas as localidades que virá a
servir. +
SEDIA
* sua tira? |
Indique-nos, como assinantes,
itodos os paíricios e amigos que
ainda o não são.
O valor e o bom nome da sua
à lia dependem, em grande par=
te, da propaganda que dela se
; fizer nêste semanário.
Já? foi concluído o recensea-
mento da população e fo
forma elevada que se mantém, , do coadjutor Revº Pº José gos do nosso concelho, a que
quási inalterável, algumas ho- | Francisco. que irá prestar ser-
“ras depois do pôr do sol,
viço noutra paróquia,
faremos especial referencia no
t próximo número,
calização contra açambarcamen-
tos forneceram a seguinte nota à
imprensa:
«Os preços fixados pelo orga-
tas para O transporte de merca- nismo competente para a venda
‘dorias entre Sertã e Castelo de azeite ao público são : azeite
“rextra, 7840 o litro; fino, 6860;
de consumo, 6820 Como êstes
preços tem de resultar das ope-
rações de.compra e venda do ar-
;tigo desde a origem, êstes servi-
;ços fazem público que procede-
| rão contra aqueles que colocarem
| de vender o azeite de acôrdo com
i aquela tabela, devendo os inte-
ressados que tenham conhecimen-
to de que na origem ou os in-
– termediários estão pedindo pre
cos exagerados comunicá-lo à
é Polícia».
td) pg
INSTRUÇÃO
Foram criados postos escola-
e. à lápis
PEDIMOS à Câmara para or.
denar que a limpeza das
ruas seja de madrugada, aten-
to o inconveniente de a fazer
às horas em que há movimena.
to nas ruas.
Bem basta a poeira que nós
temos de respirar nas ruas cu-
jos pavimentos estão a ser res.
parados.
«tes Gago
A Fundação Nacional para a
Alegriano Trabalho in»
feressante e utilíssima criação
do Estado Novo, acaba de
constituir uma Comissão de –
Gimnástica e Desportos, que
se destina a beneficiar todos
os trabalhadores, aproveitans
do êstes o tempo livre na prá-
tica dos salutares exercícios
físicos. –
Empreendimento louvável de
[que muito h 7
á a esperar.
OS ataques da aviação alemã
à Inglaterra têm redobras
do de intensidade, desenro-
lando-se combates incessantes
em que entram centenas de
aviões dos dois lados. Ha
quem afirme não se tratar de
uma experiência germânica
para avaliar da capacidade
defensiva da aviação e artilhas
ria anti-aérea inglesas, mas
sim do prelúdio aa ofensiva
geral, que se vem anunciando,
contando-se como inevitável,
desie a rendição da França.
O poder aéreo alemão é for-
midável, mas os ingleses têm
reagido enêrgicamente e não
se limitam a defender a sua
ilha, antes desencadeiam ata-
ques contínuos contra objecti-
vos militares.
Parece que, ao contrário do
que sucedia com os outros
adversários, os alemãis esbar-
ram, finalmente, com uma re-
sistencia séria, com um inimin-
go de respeito, valente e pa
triota, disposto a ganhar a
guerra ou a vender a pele por
alto preço…
Esperemos pelos aconteci-
mentos e não confiemos nos
palões das agências que di
vergem profundamente no to=-
cante a perdas de oparelhos
sofridas por cada um dos
adversários.
À batalha de Inglaterra, a
grande batalha, pode já ter
principiado; contudo estamos,
upenas, numa simples fase da
guerra e tudo leva a crer queo
Govêrno inglês temrazão quan
do afirma que a luta pode dú-
rar anos…
Os adversários são poderos
sos, dispõem de enormes re-
cursos materiais e de grandes
Ii reservas humanas.
E alargundo o âmbito des=
tas simples notas, vemos que
a Rússia aparentemente adors
tes duplos no logar do Milreu, | mecida, espreita a ocasião de
freguesia e concelho de Vila de
Rei e na sede da freguesia de
Sarna’as de S. Simão, concelho
de Oleiros.
| dar novo salto. Ela, sim, ela é
| queestá a ganhar a guerra…
aos pontos, a guerra que os
!outros fazem!
@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
e e
| * Sédeem SERNACHE DO BOMJARDIM- Beira Baixa — Telelone 4
Azeites extra-finos, consumo e em latas estampadas de 1 a Slitros, marca (L. V. $S.)
Vende para a praça e exportação aos melhores preços do mercado
Fornecedor dos principais Hotéis e Restaurantes
Vinhos engarrafados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V.S.
Fábrica de Moagem; Serração e Oficina de Automóveis em SERNACHE DO BOMJARDIM
MADE,.RAS — Depósito em Sernache do Bomjardim
Azeites da região da Sertá e vinhos engarrafados — Depósito na Avenida Almirante Reis n.º 62-1º– LISBO À
7 7 a
PRODUTOS. DAECSA S APENA em
a a ra
COLÉGIO DE NON ALDARES |
TOM ”
O MELHOR SOLÉGIO BA PROVÍNOIA
SBSSSSESSEESssnEHnSONaSASs SEBSRONNEANESSESSDUBEr “3
Os mais brilhantes resultados nos Exames oficiais,
com uma média de 92 /, de aprovações nos seus
= = = noveanos deexistência = = =
qUsssuasanasaa
Canvesanasanno
4
sussa,
iii Instalações exemplares, obedecendo a todos os
= requisitos da h’giene e da pedagogia ==
Laboratórios completos de Física, Química, o
Biologicas e Geologicas, Gimnásio e Gampo |
de Jogos = = |
Instrução Primária, Admissão ao Liceu – Curso completo
do Liceu (1. e 2º ciclos) Admissão à Universidade Í
PREÇO SEM sumo RRÊNCIA POSSIV SL E SEM QUAISQUER EXTRAORDINÁRIOS É : |
“usa musa necososovase nb snasasanntas !
INTERNATO E EXTERNATO ta
57 Cenas
PEÇA O NOSSO REGULAMENTO ILUSTRADO é E
d ladas de Fibro-
Ro nidos à tefhiádos
— CHAPAS greeir jets
“Bos para Ur esgôtas, Chaminés, efe.
DEPÓSITOS – para água, axite e outros líquidos
+ dc.
– AGENTE E DEPOSITÁRIO
JOÃO FERREIRA PINHO
O
MAREA REGISTADAS
TELEFONE, 113 TO MA R
PENSÃO BRANGO
(ANTIGA CASA MARIA MOLEIRA)
A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi-
sita, pelo ssu Ótimo serviço de mesa e magnificos quartos,
INSTALAÇÕES MODERNAS, AMPLAS E BEM ILUMINADAS
Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e lindos
pontos de vista, não deixeis de procurar esta pensão.
PREÇOS MÓDICOS
Serviço privativo de automóvel,
SRT |
Avenida Baiama de Bastos -SERTÁ
Cau E É
os ESTABELECIMENTOS
António da Silva Lourenço
ss! São os que mais barato vendem é maior sortido têm
OS MELHORES CAFÊS
Lote «Família» Lote n.º 1 Ú “Lote «Extra»
Kilo 5$00 Kilo 8590 É kilo 12800 |
“Fazendas de algodão, lã, linho e sêda — Sortido completo de
mercearias de A A qualidade — Papelaria, miudezas e muitos
Esc deao : outros artigos — Depósito de tabacos’e fósforos : : 2:
BEI EIA IE sra
Ferragens, adubos, louças de vidro e camas de ferro — Materiais de construção:
canalizações, manilhas, etc. — Adubos «Nitrophoska» da Soc. de Anilinas, Ld,2
PTC erra Ta es sra tacar
Finssimo aroma do CHÁ LICUNGO delicioso paladar. Peso liquido em pacotes de origem, desde 1$90
Kilo 50800 — Desconto aos revendedores
cs mecraçã
Correspondente da RR de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE e do
no BANCO: oe ULTRAMARINO
ra
tor do
TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS = 8 RR T Â
Concurso Literário
«A Coarça da Sertã», com o ob-
jectivo de estimular a mocidade da
Sertã ao cultivo da língua pátria, criar
‘na rapaziada um maior amor ao estu-
do e despertar tôda a natural tendên-
cia para a colaboração literária, resol=
veu abrir um concurso dentro das se-
guintes condições:
1.: — Ao concurso serão admitidos
todos os actuais alunos, de ambos os
sexos, dos cursos liceal, comercial e
industrial, residentes da Sertã;
2º — À prova consta de uma redac-
ção, cujo tema fica à escolha do con-=
corrente, a qua! não deverá ser supe-
riora 4 laudas nem inferior a 3 e será
prestada na Redacção dêste jornal em
dia e hora a designar;
— O concorrente dispõe do tem-
po máximo de 3 horas para efectuar a
prova literária, devendo aprescniarase
E 2 papel necessário; –
— E’ permitido ao concorrente
din de qualquer dicionário de lia-
ea poriughega, d único livro admitido;
— O emprêgo de qualquer frau-
“de, ESA no decorrer da prova, é
causa de eliminação imediata;
6.4 — As provas são classificadas
por um júri oportunamente nomeado,
| servindo de base à classificação a clas-
se que o concorrente freqiientou ay
rante o findo ano lectivo;
73-— A classificação inicial é de
«Suficiente» e «Deficiente», recebendo
o prémio de Toosdo. o concorrente que
f obtiver mais alto valor;
82-— Se o juri considerar «Deficien-
te» tôdas as provas, nenhum concor-
rence fica com direito ao prémio;
9.2 — «A, Comarca da Sertã» reserm
va-se o direito de pablicar as provas
que entender e que ficam sendo pro»
priedade sua;
10.2 — A abertura do « concurso con=
ta-se desde hcje (10 do corrente) e
prolonga-se até 25 do corrente (domin-
go próximo), devendo os candidatos
comunicar por escrito a sua inscrição;
112— A Redacção avisará, também.
por escrito, com a devida anteceden-
cia, so dia e hora em que cada concor-
rente efectua a prova;
122 — À falta de copas torna
inválida a inscrição.
go VI SE
Curso dos Liceus
é — “0 a
instrução Primária
AUTORIZADO A MANTER O
ENSINO MISTO
Sernache do Bomiardim
“s V. E está compra-
Carnes de Porco,
verdes, salgadas, fumadas
e ensacadas, não deixo de
consultar 05, preços da
SALSI HARIA DA BEIRA
BR
SINES & PIRES, p.sº
Praça da Republica- Sertã
Colégio de Nossa Senhora de Fátima
ABRANTES
TELEF. 66
Para educação de Meninas inlerhas, Semi=INlernas é externas
Sob a Direeção das Irmãs de Santa Dorotea
Instrução primária, Admissão e Curso Geral dos Liceus
Grandivso edifício acabado de construir,
em local de situação magnifica e com todos 03
modernos requisitos higiénicos e pedagógicos,
Faça à expedição das suas
encomendas
por Re da COM
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE Lº, que lhc|
garante a modicidade de |.
ve srgurança e rapidez
a Ceiteza do que elas che-
o ao seu destino sem o
mais leve dano.
Consulte o nosso escritó.
rio em Sernache do Bomjar-
dim e qualquer dos nossos
agentes do percurso de Lis-
boa à Sertã, em Proença-a-
Nuva, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno.
Telefones n.º”, Sertã, 5;
S rnache,4; Tomar, 70;San-
tarém, 200 Lisboa, 45508.
PROPRIEDADES
VENDEM-SE
1º— Nas Regorices; (Ão ci-
mo da Praça) Terra de cultura | €
com muito bôa oliveiras neo
mimosa no verão). E
2º— Açude dºOrdem; terra de
milho, horta, oliveiras, natos e
pinheiros
3º— Vale Porco; Casas de
habitação, currais, quintais com
boas oliveiras, cotrelas de mato,
pinheiros e medronheiros.
4:— (odeceirinha; Um olival
com boas oliveiras,
5.*—Baiúca; (Junto à Estrada
de Oleiros) Uma courela de mato
com pinheiros (Bôa serventia.)
Todas livres de qualquer encargo
Aceita propostas e presta infor-
mações o proprietário
José Miranda — Sertã
« GOSTA DE HIGORES E XAROPES ?
COMPRE OS QUE TENHAM A MARCA
e I D E
A 1 9,
Fábrica de Licores Ideal, Ld.” WE
comemesnaeeo
Pateo do Tijolo, H — Lisboa
Bio
Os produtos desta fábrica são os me-
lhores e os únicos que rivalisam com
==… os produtos estrangeiros ==
coca E semen ines sema ts orãp
ENCONTRAM SE À VENDA EM TODAS AS BOIS CASAS
AVENIDA ALI
Ds inisgimas AZEICE
da região da
RANTE REIS, 62-H- TELEFONE aoOoa.
SER TÃ E SERNACHE DO BOmMSA RDIM
são vendidos no máximo da pureza,
“por serem seleccionados escrupu-.
losamento da produção própria
“As boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA SERRA
@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
PELAS ESFERAS…
Flores!
— Que lindas | De onde veio o encanto
que tanto nos seduz, atrae e enleva?
Da primavera ao distender o manto
ou das estrelas ao fugir da treva?
Do orvalho matutino que se eleva
e se desfaz em pórolas,
em pranto?
Do smor que em esperanças 86 revela
ou do Céos num sorriso
sacro-santo?
Não sei, nem quero desvendar o mito
que me enamora e eleva
ao Infinito
Sonhar! Sonhar! Ha sonhos côr de rosa,
irisados, de misticos odores
que levama jardins de
etéreas flores
-—á mansão ideal e venturosa!.,..
1940 – Julho
Oliveira Tavares Júnior
E) eo, sa sa sa 3
o SA EM, dd PP E,
Ed om? us? ta? fo? a *
*
* AGENDA é
8 na sa Ba a sa
dd PO FP PY, E
a Ma em” a Pu?
go:
É
».
a
a
2a
Da sua vivenda do Pinheiro
(Castelo) retirou para Tomar,
com sua espôsa, o sr. Capitão
José Joaquim Lourenço.
—Encontram-se: na Sertã,
acompanhada de sua mãi, sr.*
D. Leontina Beto Mademoiselle.
Maria Luíza Belo de Lisboa; .
em Vendas Novas, na Escola |
Prática de Artelharia, o sol-.,
dado-cadete sr. Reinaldo Lima |
da Silva; na Figueira da Foz,
com sua famíli:, osr Ernesto
Crisóstomo; em Alvaro, com
sua espôsa o sr Joaquim Fer-
reira, de Lisboa.
— Acompanhado de sua es
pôsa e filhos retirou para Ca-
cujâis o sr. David de Ascensão
Ramalhosa.
— Encontra-se nas Caldas da:
Rainha com sua espôsa, o sr.
João Albino de Moura.
Aniversários natalícios :
ea D. Margarida da Con
ceição Fontes Braz, espósa do
sr. Manuel Braz Lisboa; 27,
Dr. albono Lourenço da Sil
va, Quinta das A’guias, Ser-
nache,
Parabens
EXPEDIENTE
Devolução de jornais
Muitos assinantes, sobretudo os que
vivem em Lisboa, ao mudarem de re-
sidência, «squecem=se de nos dar o
novo enderêço, resu tando daqui que
os jornai: vêm devolvidos e, por con-
seguinte, as expedições são cancela-
das, ficando a Administração do jor-
nal impeúida, ainda, de cobrar as as-
sinaturas, o que representa elevado
prejuizo. Para evitar êstes inconve-
nientes e ainda para que os nossos
estimados assinanies não fiquem prin
vados de receber com regularidade
«A Comarca», nada lhes custa escre-
ver-nos um simples postal dando conta
da nova morada.
Hoje continuamos a pablicar os no-
mes dos assinantes a quem foi cancela-
da a expedição pelo motivo que expo-
mos e da mesma forma a residência
registada nos arquivos, agradecendo a
tôdas as pessoas que souberem os
actuais enderêços o obséquio de no-lo
comunicarem o mais breve possível,
Jacinto Lopes, Av. António Augusto
de Aguiar, 218, 2.0 Dto ; João Antunes
Alface, R. do emformoso, 19; João
– Fernandes Martins, Av. Elias Garcia,
102; Joaquim Ferreira Martins, Club
Tauromático, R Garrett; Joaquim Si-
mões, R, Barão Sabrosa, 264-1.0 Esq.
José Alves, R Manoel Bernardes, 77-1.º
José Ferieira dos Santos, R. + uiz Von
teiro,9-20 , José M.ria Gaspar, Calça-
da da Tapada, 4-5.0 , Dt.o (Alcântara);
José Tavares da Costa, R, Tomaz da
Anunciação, 47-30 , Esq; Manoel Pes
dro, R. do Saco, 10; D. Margarida Pe-
dro Dias, R. Carvalho Araujo, 100-2,9;
Pedro Dias, Av Almirante Reis, 29-2,’,’
Esq.; Ricardo Nunes Martins, R Cida-
de Card ff, 29-20, Dto; Venâncio Al-
ves, R. Penha de França, 104, 1/c, Dt.º,
—- todos de Lisboa.
48
“>
A todos os nossos estimados assis –
nantes que, por qualquer circunstância, |
desejando pagar directamente as suas |
assinaturas, não possam enviar-nas o
dinheiro em notas ou vales do correio, |
pedimos para, de preferência, nos re. |
meterem sélos do correio da taxa de
Mo
Desastre mortal
No passado domingo, junto à
noite, uma camioneta pertencen-
te a Joaquim Alves, da Cava
freguesia di Madeirã, guiada por
José Maria, das Safras (Alto do
Cavalo). con uzindo barris de
resina s-iu de Oleiros com des-
tino a Pombal; além do motoris-
ta seguta, também, sentado sõ=
bre os barris, José Antunes, de
18 anés, solteiro, alfaiate filho
de José Antunes, também alfaias
te e de Carolina dos Santos, com
seu» pais convivente nos Quar
tos de Além, freguesia de Alvaro.
À camioneta, próximo de Olei-
ros, no sítio denominado as
Hortas, resvalou para a valeta,
do lado da barreira e o rapaz,
perdendo o equilíbrio, caiu, fi-
cando entalado entre o veículo
e a barreira; sofreu fractura ex-
tensa de un braço e de uma per-
na e esmagamento do maxilar
inferior, além de outras contu-
sões e ferimentos graves. Pou-.
cas horas depois do desastre deu
entrada no Hospital da Sertã, jon-
| de-receb-u os necessários socor=
ros. improficuos perante o es-
vindo a morrer
feira.
O CDA ê
OS AMIGOS DA «COMARCA»
O nosso prezado amigo sr.
Amaro Vaz da Costa, de Lisboa,
teve a amabilida’e de nos ind’-
car para assinante a sr.? D. Vi-
cência Martins dos Santos, da
mesma cidade .
Agradecemos.
a a
Bombeiros Voluntários da Sertã
Passa no próximo dia 25 0
24º aniversário da fundação da
prestimosa Associação dos Bom-
beiros Voluntários da Sertã, cu-
ja inaug’ ração solene se realizou
no dia 7 de Outubro do mesmo
ano
4
Para o fundo destinado à aqui-
sição ou construção da sede so-
cial, a Associação recebeu a im-
portancia de Esc 40800, respei-
na tarde de 2.º
tante à tista nº 57, subscrita pe-:
los srs. Pº Jaime Boavida, P.º
António Martins da Costa e Sil-
va, P.º Eduardo Archer Leite e
contribuíram
quantia,
todos com igual
Pere
(Vila de Rei)
RECTIFICAÇÕES
rício da Silva, Lisboa, 100800
(e não 10$00- como saiu); D.:
Gracinda da Silva Carmo Nu-
nes, 20800 (e não 2500 como
saiu). HE
Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria ?
Ga-tindo uma insign’ficância,
pode anunciálos na «Comarca
da Sertão,
Através da Comarca
RELVAS (ERMIDA), 11 — No posto escolar desta
povoação há a registar o seguinte movimento no fim do
último ano lectivo: fez exame de 3/2 classe, | aluno; trans
sitaram € da 1.º para a 2.º classe e 8 da 2.º para a 3.º.
— No dia 15 do findo mês de Julho houve, no mes-
mo posto uma interessante festa escolar, a que assistiram,
além da regente e alunos que o frequentam, bastantes
pessoas das Relvas e doutras localidades p-óximas. Pro-
cedeu-se à colocação, com tôda a solenidade, na sala de
aula, dos retratos dos srs. Presidente da República e do
Conselho, para cuja aquisição forneceu a verba precisa O
sr. presidente da Junta de Freguesia. Alguns alunos recita-
à ram lindas poesias, houve diálogos que provocaram hila-
riedade e canções, que foram entusiásticamente aplaudi-
das pela assistencia. A sr.? regente falou do significado da
festa e pôs em relêvo a obra de engrandecimento nacional
levada-a cabo pelo Estado Novo, que tem realizado tudo
o que tem prometido, isto é, as máximas aspirações dos
povos; falou da missão da escola primária e dos deveres
dos alunos para com os pais, os professores e a Nação,
apontando Carmona e Salazar como os mais altos e di-
gnos representantes de Portugal, sob a égide dos quais o
País tem realizado uma profunda obra de restauração, S.
Exas, assim como o sr. Ministro da Educação Nacional,
Portugal e o Estado Novo foram muito vitoriados. No fi-
nal foram cantados a «Portuguesa» e o «Hino da Mocidade»
Lançaram-se muitos foguetes e depois da sessão a
sr“ regente ofereceu às crianças um belo lanche, que elas
saborearam com visível satisfação
— À população das Relvas encontra-se satisfeita
com o progresso que a Instrução tem aqui alcançado; bas-
ta dizer que ainda há muito pouco tempo, entre 180 habi=
tantes deste logar, só havia 4 pessoas que sabiam ler e
escrever sofrivelmente; hoje, por virtude do funcionamento
regular, primeiro da escola e depois do posto e, simulta-
neamente, do curso nocturno, hã cerca de 60 pessoas que
lêm, escrevem e fazem contas com facilidade. A” regente,
sr* D. Tereza da Conceição Fradique, se deve a maior
parte dêste bom resultado. E” digna, pois, a referida se-
nhora, de tôda a nossa consideração e estima. –
C,
ego
Besastre de automóvel
ALVARO, 13 — No dia 10 do corrente, quando o sr.
Joaquii: Ferreira, sócio da Pernambucana, Ld.2, vinha de
Lisboa para esta vila, acompanhado de sua espôsa e guian-
do o auto que lhe pertence, sucedeu que, perto de Fer-
reira do Zêzere, houve uma explosão no motor, de que
resultou aquela senhora, perante o perigo, precipitar-se
para fora do auto, mas, de tal maneira, que ficou grâve-
mente ferida. =
(Noticiário dos nossos correspondentes)
de que vem sofrendo Felizmente está quási restabelecido
e oxalá que dentro em pouco o vejamos completamente
bem,
À escassês do ano agrícola
A população desta freguesia está preocupada com
a escassês do corrente ano agricola, antevendo-se a maior
miséria. Basta dizer que as vinhas estão de tal maneira
queimadas e atacadas por diversas doenças que a própria
produção do próximo ano se encontra ameaçada; foi inst=
gnificante a produção de trigo, centeio e azeite também
não há nada êste ano.
Reina, por isso e com muita razão, o maior desâni-
mo entre os lavradores e o jornaleiro não sabe onde em-
pregar a actividade para ganhar a féria para seu sustento
e dos seus. Enfim, uma verdadeira calamidade. Deus quei-
ra que o próximo ano se nos apresente sob melhores aus-
pícios.
o
nego E
Feira Anual
AMENDOA — Com grande concorrência e boas
transacções, realizou-se, no dia 4, a feira anual,
O Cruzeiro da Independência E
Estã conciuíido o Cruzeiro da Independência,”cuja.
inauguração se realizará, provavelmente, no dia 25 de
Agosto corrente, coincidindo com a festa do Sagrado Co-
ração de Jesus. É
Não queremos ser nós os julgadores do valot do
Cruzeiro. ;
Cremos, porém, que podemos afirmar, sem que nos
acusem de bairrismo cxcessivo, que o Cruzeiro é uma rea-
lização que honra a nossa vila e tôdas as pessoas que
contribuiram de qualquer forma para que êle fôsse erguido.
Continuamos a lista dos subscritores :
tado lamentável em que ficara, |
David Remalhosa,: de Cucujáis; |
aificio Escolar do Vale da Upra.
“Na Receita, publicada no n.º;
204. há ajemendar: Casimiro Apa-.
Regresso
Fazemos votos pelas suas melhoras,
— Regressou a Alvaro o sr. António Augusto Alves
“Júnior, filho do comerciante e proprietário sr. António Au-
aaa que há tempo se encontrava em Lisboa, onde –
oi consultar um especialista por virtude de uma doença
e : = “(Do Concelho de Mação)
Transporte É o . – 4.107800
Luiz Henriques Amêndoa ; ; . 10800
Manuel Alves Necha » É . 5$00
Joaquim de Oliveira » : : c 20800
Prazeres D, Pires » : 5 : 5$00
José E. da Mata » . . Ê 10$00
Joaquim António » a : 5 10800
loaquim A Aparício, Revelha . a – 1000
João Henriques » . “ . 10500
Abílio E. da Mata, Lisboa . . . a 2º800
Antônio Lopes » . Ê É 20800
“José S Barreiros » É : 20800
José Maria S, Reis » E E Ê : 20800
Dr. Angelo N, Tavares, Redondo . “ 100500
Joaquim P. da Silva, Robalo. É ê é 5800
Luiz S. Quitério, Vinha Velha ; S : 20800
Manuel Francisco, Vilar Chão É 5800
António Garcia, Val de Vacas É : Ê 50300
João Valente, Fonte de Amendoa . : 10800
Padre Luiz Aparício, Torres Novas . 25800
a -. A transpoitar C co.
— 4582900.
PORTARIA
D. Domingos Maria Frutuoso, por
Mercê de Deus e da Santa Sé Apostóm
lica, Bispo de Portalegre.
Ao lustríssimo e Reverendissimo
Cabido, Reverendo Clero e mais Fieis
desta Diocese, Saúde, Paz e Benção
em N. S. Jesus Cristo,
* O flagelo da guerra, que tem cei-
vado a desolação e a miséria a tan
tos Estados que vêem ameaçada etal-
vez perdida para sempre, a saa inde=
pendência, vai alastrando pelo mando
inteiro dama forma verdadeiramente
assustadora. Se não soúbessemos
diríamos que a excedem os desvarios,
verdadeiramente criminosos, da hora
que passa, agravad’s com o desco-
santa Lei.
pesando actualmente a justiça Divina;
e só as lágrimas da penitencia e o
perfame das orações podem restituir-
-lhe, como outróra ao povo eleito, de=
pois das agraras dos cativeiros, a
tranquilidade e a paz.
Por uma graça especial da Provi=
dência, que nunca saberemos devida=
mente agradecer, temos sido até hoje
poupados a êsse terrivel ilagelo, com
que o Céu quere chamar para si os
corações dos seas filhos pecadores e
rebeldes, como os do povo que a Sua
bondade escolheu para guarda da Sua
doutrina. :
Faltaríamos à caridade. que deve-
mos a todos os filhos de Deas, mesmo
aqueles que não reconhecem os seus
direitos eternos, se não sentissemos
: O coração despedaçado pelo pranto
de milhares de máis que, tanto como
o saigue de tantos mancebos mortos
na ilor da vida, há-de atrair sôb:e o
mando a misericórdi, Divina. Ê
R’s incertezas da luta tr menda
“que se está travando, ameaçando uma
| civilização tantas vezes secular, vem
i juntar-se a deficiência da prodação
l agricola, fazendo pairar sôbre: as
| nossas Cabeças o espectro da fome,
– companheira insepa:ável da guerra.
i- As informações que até nós che-
“gam não podem ser mais desanima-
– doras À terra portuguesa, que a mão
i de Deus tem abençoado darante oito
– séculos, deixou no corrente ano de
abrir o seu seio para patentear-nos
generosamente 08 seus tesouros, O
fado tantas vidas, desfeito lares e le-‘
que é infinita a Misericordia Dívina,.
nhecimento e perseguição dos direim |
tos de Deus e do respeito devido à Sua |
Sôbre o mando. em chamas está ‘
pão, O azeite eo vinho, que consti-
tuem a maior riqueza da terra alen=
tejana e de todo o país, vão faltar em
muitos lares, onde nunca se soube O
‘ que é privação e miséria.
Nestas circanstâncias impende som
bre todos os cristãos a obrigação de
fazerem, quanto em: suas-fôrças caiba,
por merccerem a misericórdia de
Nosso Senh r,;e a Nós a quem foi
“confiado o bácalo do Pastor, o Direi-
to de usarmos de tôda a Nossa aato=
mento dêsse dever.
Se o tempo que corre é de inqaie-
tações e de lato, inqaiet ções pelo fa-
turo que se nos apresenta s:mbrio,
“lato por tantas vítimas da malícia has
mana, sacrificadas à pervertida glória
‘ gastemos para apagarmos os pecados
próprios e alheios e merecermos ao
céu a grande graça de dar por ter=
| terminado o ciclo-das nossas dores.
Acabemos, portanto, com “o es=
– pectácalo degradante da orgia dos
arraiais celebrados por ocasião das
festas religiosas É
Não vinham os gritos impádicos-e
blasfemos de uma maltidão desvaira=
“da perturbar as orações que se fazem
“junto dos altares, quantas vezes com
as lágrimas nos olhos, e o coação
retalhado pela dor, que só aos pés de
Deus encontra leniiivo.
As providências, que por esta por-
taria tomamos, aprova-as, temos dis-
so a certeza absoluta, o coração e a
so que Nos consola; as dificuldades
que por ventura possam surgir (e com
.elas contamos Já), não Nos preocu=
pam nem interessam. Seguiremos os
ditames da Nossa consciência, o
exemplo de algans dos Nossos irmãos
nº Episcopado e os des: jos de muitos
sacerdotes da nussa Diucese.
Contando, pois, com a cooperação
e boa vontade dos Rev“ Párocos,
Nossos
“sempre prontos a cumprirem as Nos=
sas ordens e a escutarem a Nossa pa-
lavra. Hapemos pot bem ordenar o
seguinte: a
1.º —.Ficam proibidos, enquanto
durarem as’tristezas da hora presn=
te, e não ordenarmos o contrário, tom
dos os arraiais e divertimentos profau
festividades religiosas, ainda mesmo
aquelas que’se destinam a angariar
donativos para Misericórdias, Hospi-
tais, ou ogtros Institutos de caridade.
2.0 – Nos requerimentos que Nos
forem dirigidos pedindo licença para
alguma festividade, os Rev.º* Párocos
deelararão que não se realiza arraial,
ridade para chamá-los ao cumpri-;
do mando, na penitência e oração o!
alma dos verdadeiros crentes, e é ism .
prestimosos cooperadores,-
nos por ocasião ou a propósito de |
so
nem outro qualquer divertimento pron
fano.
30 — Os Mt.os Repv.0s Arciprestes
informarão o requerimento de que
trata o n.º anterior, corroborando as
alegações do Rev.º Pároco.
40 — Ainda mesmo que as infor
mações que Nos sejam prestadas jas-
tifiquem apa’entemente a concessão
da licença, reservâmo-Nos o direito
de a recasar, quando em consciência
“a julgarmos inconveniente.
5» — Ros Rev ºs Párocos que ce-
‘Jebrarem nas suas Iregaúesias festivi-
dades em contrário desta Potaria, e
‘ aos Revºs Sacerdotes que nelas cola-
borarem, impomos a pena de saspena
são a divinis.
69 —E para que chegue ao co-
nhecimento de todos, publique-se, e
seja lida às Missas de tôdas as igrejas
– e capelas oficiadas e em todos os do»
‘ mingos de Agosto, Setembro e Oatas
: bro.
7.º — Esta Portaria entra em vigor
| no dia 20 do corrente mês.
|- S único=As estas a realizar além
i dessa data, mas cuja organização env
; polpa contratos feicos antes da pabli-
* cação desta Portaria ficam sajeitas á
: legilação anterior.
Í Dada em Portalegre, sob o Nosso
sinal e sêlo das Nossas armas aos 6
de Agosto de 19240, na Festa da Trans-
figaração de Nosso Senhor Jesas
Cristo.
t DOMINGOS, Bispo de Portalegre
GerBIA
Agradecimento
António Nunes da Silva
Matta e sua mulher Maria
Nanes da Matta vêem por
esto meio apradecer muito
reconhecidos a todas az pes
!soas que lhes enviaram con=
dolôências pelo falecimento:
de eua tia Maria da Jesus
Ferrera.o iguzlmente muito
agradecem a todes cs que
so dignaram acompanhã la
à sua ultima morada,
Sernache de Bonjardim,
19 Agosto 1940,Agosto 1940,
@@@ 1 @@@
à
ob?
ne
À Comarca da Sertã
Um Modelar Estabelecimento de Educação e Ensino
0 COLEGIO DE NOSSA
SENHORA DE FÁTIMA
vai ser inaugurado, na Cidade de Abrantes,
Do próximo m
ês de Outubro
Mais um magnífico estabeleci-
mento de educação e ensino pa-
ra meninas foi criado no País,
abrindo as suas portas em Outu-‘
bro próximo. fa
Trata-se do Colegio de Nos:
sa Senhora de Fátima, para
educação de meninas internas
semi-internas e externas, sob a
direcção das Irmãs de Santa
Dorotea, que tem a sua sede em
Abrantes.
Dois problemas tam comple-
xos, como a Educação e Instru-
ção, têm encontrado a melhor
solução por parte da iniciativa
particular nos últimos anos, por-
que a ela preside uma verdadei-
ra vocação pedagógica e o firme
propósito de preparar as crian-
ça… para a vida prátia, dando:
«lhes, a-par-da instrução indis-
pensável. uma sólida educação
moral, sem dúvida não menos
importante do que aquela
O pensamento dos educadores
modernos é orientado no louvá-
Edificio do Colégio de Nossa Senhora de Fátima, de Abrante
vel desejo de tornar a criança de
ducação artística é ministrada
em cursos particulares de dese-
nho. pintura, arte aplicada, visi-
tas a monumentos artísticos, de-
clamação e música, em lições in.
dividuais de piano e outros ins-
trumentos, “dedicando-se, tams
bém, um cuidado especial ão de-
senvolvimento físico das alunas.
Há disciplinas facultativas: pia»
no, desenho, pintura, arte apli-
cada, corte e dactilografia,
O edificio foi cons ruído num
local de situação explêndida-e
lhado pelos modernos preceitos
pedagógicos ou que a mais rigo-
rosa: higiene possa exigir. Tem
o novo Colégio doze salas de
aula, havendo um espaçoso ga-
binete de física e ciencias natu-
rais, um laboratório de química
com chaminé e câmara envidra-
çada própria para experiências,
uma saia de lavôres e costura,
um grande gimnásio e uma vas-
ta capela. Os dormitórios mui-
go
7
to amplos e arejados: são em nú-
nada lhe faltará que seja aconse-‘
hoje, homem de âmanhã, em ci- | mero de três, estando um deles
dadão útil a si próprio, à socie-, dividido em 25 pequenos quartos
dade e à Pálria, cultivando nela initividuais, que se destinam às
os melhores princípios morais, alunas de mais idade. Espaçosos
abrindo-lhe o coração e a alma à são tambem o refeitório, a cosi-
prática das mais sublimes virtu. nha e os corredores que deitam
des, c iando-lhe, no espirito, a para um grande e bem ilumina-
fórça de vontade nezessária para
combater as más inclinações e os
vícios que transformam o homem
por vezes, em ente repulsivo.
O Colégio de Nossa Senhora
de Fátima vai impor se pela sua
bela, e inteligente orientação, fi-
cando, indubitávelmente, a ser
um dos melhores estabelecimen-
tos de ensino e de educação re-
ligiosa para meninas no País. O
seu fim é a formação moral, ci
vil e literária das alunas por
meio duma instrução sólida e
verdadeiramente prática, visando
dum modo especial a cultura e
desenvolvimento das virtudes
que fortalecem o carácter e for-
mam o coração,
Com o ensino da Religião Ca-
tólica as slunas cursam a Instru
ção Primária e Secundária Liceal,
até ao fin do 2.º Ciclo, receben-
do um desenvolvimento prático
nas línguas francesa, inglêsa e
alemã. Desde as primeiras clas-
ses tod:s as alunas são obriga-
das, segundo a idade, aos dife-
rentes trabalhos manuais: costu-
ra, bordados, rendas, etc, À e-
“do pátio central.
As instalações sanitárias mere-
ceram uma particular atenção e
| assim fizeram-se constrvir cabi-
;nes em nú nero necessário para
que, no curto espaço de meia
hora, tôdas as alunas possam to=
mar diáriamente o seu duche
quente. que será obrigatório e
gratuito preceito higiénico êsse
que entrará nos hábitos cotidia-
nos de tôdas as internadas.
À educação física fica entregue
a pessoa da maior competência
técnica Além do amplo gimná-
sio, existem vários recreios e um
belo campo de jogos onde se
cultivarão os desportos adequa-
dos ao sexo feminino, como o
tenis,.. patinagem, basquet-ball,
wolley ball, croquet, etc,
Nesta sumária descrição traça-
mos as linhas do. importante Cos
progressivo futuro, porque os
pais só eutregam suas filhas 20s
estabelecimentos de ensino e edu-
cação que lhes merecem a mais
absoluta confiança.
Festividades Religiosas
Até ao fim do mês efectuam-se
as seguintes: em 24, 25 € 26, à
N. S. da Piedade, no Cabeçudo,
conforme programa oportuna-
mente publicado; 25, no Marme-
leiro.
Ambas as festas são abrilhan-
tadas pla Filarmónica União,
Sertaginense, regida pelo maes-
tro sr. António Teixeira,
Dr. Angelo Henrinuos Vidigal
“Foi nômeado Delegado de Saú-
de do concelho da Sertã funções
que já vinha exercendo interina-
.mente há. mais de um ano,o
nosso bom amigo sr. dr. Ange-
lo Henriques Vidigal, distinto
facultativo municipal,
Um grande e síncero abraço
de felicitações,
légio a que-está reservado o mais,
| plaudidos. As
X
Pestas a S. Nuno é N. 8. dos)
Remédios 6 Inauguração
do Cruzeiro da independência
Assistiu -muito povo às festas
de S. Nuno e N. S: dos Remé-
dios, algum. vindo de bm lon-
ge para cumprir suas promessas
e trazer dádivas aos santinhos
da devoção. .
Nos dois dias, 14 e 15, hou-
ve missas e-sermões e, na tarde
do último dia, luzida procissão.
assistind) muitos fiéis a tôdas
estas cerimónias Na noite de 14
efectuou-se a costumada ePro-
cissão das Velas» em volta da
capela e depois da meia-noite
foi queimado um surpreendente.
fogo de artifício produzido na
importante fábrica da Sertã per-
tencente ao sr. João Nunes da
Silva (Maljoga). A Filarmónica!
União Sertaginense deu um bom |
concurso às festas sendo ouvida
com geral a:rado,
No dia 15, um pouco depois
das 12 horas foi inaugurado o
Cruzeiro da Independên: ia, ere-
cto no adro da Capela de N. S.
dos. Remédios por ini iativa do
respectivo Capelão, Revº Gui-
lherme Nunes Marinha. Da Ca-
pela saiu um cortejo, formado
pela Irmandade do S S. da Ca
pelania, de cruz alçada, Juventu-
de Católica Feminina com seu
estandarte, crianças da Cruzada
Eucarística, os Rev.’S Arcipres-
te. P.º Francisco: dos Santos e
Silva, P.º José Francisco, coad-
jutor. P.º José Baptista, P.º Gui-
lherme N. Marinha e P.º Isidro
Farinha, pároco da Cumeada, os
srs dr. An’ónio Caldeira Firmi-
no e foão Nunes e Silva, res-
pectivamente, chefe da S creta-
ria e vogal da Câmara Munici-
pal, em representação desta, dr
Matias. Farinha, Delegado do
Procurador da República em
exercício, dr. Angelo H. Vidi-
“|gal, facultativo municipal e De-
[legado de Saúde e outras pes
soas de destaque do nosso meio,
Legião Portuguesa, Bombeiros
Voluntários e Filarmónica que
se dirigiu para o local do Cru-
zeiro, onde se postou. Uma mas-
sa compacta de povo assiste,
com o maior respeito, à cerimó-
nia
Descerrado o monum
se achava coberto com a ban-
deira da Fundação, são lançados
alguns morteiros que atroam. os
ares A Filarmonica toca o Hino
da Restauração: Em seguida o
Rev º Arcipreste procede à’bên-
ção do Cruzeiro; há um si’êncio
profundo, de verdadeira emoção
religiosa e patriótica, vislumbran-
do-se lágrimas em muitos ros-
tos.
Terminada a bênção, usam da
palavra, pimciro, o Rev. P.º
José Batista e depois o sr. dr.
Angelo Vidigal, que se expan-
dem, com muita fluência, sôbre
o significado da Cruz, símbolo
adoptado desde o nascimento da
nacionalidade pelos nossos reis,
guerreiros, descobridores e mis-
sionários como a mais alta ex-
pressão da Fé e devoção religio-
sa e patriótica. Os Cruzeiros
êsses simples e singelos monu-
mentos de pedra que vemos es-
palhados por Portugal inteiro,
dizem os oradores, representam
o culto fervoroso da Religião
Cristã e da Pátriae o pequeno
Cruzeiro que acaba de ser ben-
zido nêst: ponto que é o cora-
“ção de Portugal, assinala a cos
memoração de dois fac’os bem
gloriosos: o oitavo centenário
da Fundação da nossa Pátria e
o terceiro da sua Restauração.
Os discursos foram muito a-
ento, que
Ê
Depois de ouvidos os primei:
ros acordes da «Portuguesas, a
Juventude «atólica Peminina en-
toa um lindo côro relisioso e
| patriótico — O Cruzeiro da Inde-
pendência — , que foi escutado
com visível satisfação.
id AS NBS E q ie mm a ci
Este número foi cisado pela
– Comissão de Censira
de Castelo Branco
or. Eugénio Farinha e o Sr.
sro eco
? . ré : a o :
A. Comissão pró-Cumiada
E a vós patrícios amigos que me dirijo-aqui, nzs colunas aco-:
lhedoras da «Comarca», para vos dizer: Muito bem.
Com que então, vós, os Cumiadenses que residis na Capital,
reúnistes-vos num almoço de confraternização que decorreu animá-
damente.
Foi em 4 de Ma
de vós.
Ouvi falar o Sr. Jacinto Pedro, o Sr. António Nunes, o Sr.
António Joaquim Marques, o
o de 1939, não foi? Eu estava lá no melo
José Pedro Marçal.
Que eloqiiência! Nem Cíce-
ro, nem Demóstenes falaram
assim.
Estavam presentes mais de
50 Cumiadenses que recorda
ram coisas dos seus tempos
de meninos e evocavam cenas
singelas do viver idílíco da
Cumiada. Falavam no velho
mestre, Sr. Professor Manuel
Luiz da Silva que todos lem
bram com uma seiidade cres-
cente. A Cumiada pareceu-vos
como um oásis delicioso onde
mirastes a candura das vossas
mais. .
Ouvistes á luz baça da lua,
o cantar «à desgarrada» das
moças presunçosas de Alber-
garia e da Rebairia dos Faus-
tnos.
Sentistes toda a nostalgia
do nosso torrão natal e ben
dissestes o murmúrio cantante dos regatos da Cumiada,
Não quisestes porén que a nossa reúnião tôsse uma coisa
trivial e procurastes dar lhe por isso, colorido e vida como às fi-
guras do Cinema
Ali mesmo ficou constituída a Comissão pró-Cumiada.
Sim senhores, 4 cumiadenses de antes «gu: brar que torcer»
como foram os nossos maiores, de que fala o poeta e que tornas
ram grande a nossa Pátria. S
Ides tornar também grande a nossa Cumiada A” frente dos
Melhoramentos deve ser colocada a estraa Cumead -Sertã, E’
uma necessid de imperiosa, é uma necessidade inadiável. =
” Lavadouros e fontes de bica fazem também muita falta.
“ E publicastes uma pequena Monografia da freguesia que re.
cebi ontem pelo correio e que sugeriu estas palavras. A igreja ca
minha terra, o cruzeiro, a ponte da Cova do Moínho, que derecor- –
-dações gratas não trouxeram ao meu espírito!
— “O Sr. P$ Isidro merecia uma referência muito especial
é êle o bom Pastor a quem a Cumiada muito deve ? Sia
Fico-vos muito grato pelo oferecimento do livrinho da nossa
terra. Numa 2.º edição eu sugeria que Iôsse mais amplo. Há mui-.
tas coisas mais que mereciam ser conhecidas, como, usos, aforis=
mos, canções, expressões peculiares etc.
“ Fica para outra vez, não é?P:
Na derrocada da Bélzica, da Holanda, da França era fre.
quente ver-se na Imprensa: o Go:êrno. de algures comunica.
Também na arrancada pró-Cumeada há mensagens vibrantes,
de algures de Portugal.
A” Comissão pró-Cumeada também digo: Contai comigo;
Parabens, àvante. .
“Algures, 20 de Julho de 1940.
Dois dos mais antigos Cumiadenses —
(Fot, J. Marçal)
Um Cumiadense
«Casal de Carvoeiros do
Vale do Laço»
BAPTIZADO
No passado dia 31 teve lugar,
. na Ivreja Paroquial de San:o
Já seguiu para Castelo Bran-| Estêvão, concelho de Tavira,
co, onde deve fig rar na Expo |o baptizado do menino Luiz
sição que ali se realiza, nos ias Antóúio Camp s e Oliveira, fi-
30 e 31 do correntee 1 e 2 de’ ho do sr Alberto Carlos Neves
Setembro, por ocasião das Co- | de O iveira, professor naquela
memorações Centenárias da nos- localidade, e da Sr.* D. Júia Sa-
sa Províicia, o «Casal de car | raiva de Campos e Oliveira,
voeiros do Vale do Laço:, du s! Foram padrinhos o sr Enge-
interessantes e perfeitas figuri- nheiro Joaquim Barata Corrêa,
nhas vestidas com o maior ri- distinto Director de Obras Pú-
gor, tipo. característico e incon- blicas no distrito de Faro e sua
lundível daquêes sítios, que per- espõsa, D Maria Augusta de
tencem à freguesia do Trovis- Mendonça David Barata Corrêa,
cal dêste concelho. tendo sido celebrante o Rev.
A preparação do casal foi de José Jorge de Melo, pároco da
iniciativa da Câmara Municip.l freguesia de Santiago, da cidade
e confiada ao hábi! pintor e nos- | de Tavira.
so amigo sr Pedro de Oliveira,
alma de artista e pessoa de re-
quintado bom gosto.
: As duas figurinhas. estiveram,
durante alguns dias, expostas na
montra da Farmácia Patrício.
pet da pe
«Correio de Abrantes».
: Entrou no XV ano de publi-
cação o nosso simpático colega
«Correio de Abrantes», órgão da
União Nacional e ntemerato de
fensor dos interêsses daquele
concelho.
Felicitâno-lo vivamente e fa-
zemos votos por que. conte mui-
tos e venturosos anos, sempre
com a mesma galhardia e deno-
eat ED gua
mms
tasos do dia.
A Polícia procura activamente
Antônio Farinha, o «Napoleão»,
natural do Monte Fundeiro e há
tanos estabelecido em Lisboz,
que é arguido de burlas na im-
it po tância de 180 contos.
—Há dias a imprensa diária
da capitel informou tir vindo
para a Sertã um agente da P 1.
C. a fim-de apurar um caso de
burla de 100 contos de que ha-
va sido vítima um negociante
do nosso concelho. Ap rou se
existir. apenas, uma divergência
de contas entre dois indivíduos,
por causa de um negócio, que
ficou solucionado com o paga-
mento de uma importância infe-
do nêste combate do dia a dia. irior a dois mil escudos,