A Comarca da Sertã nº205 15-08-1940

@@@ 1 @@@

 

DAR A e da a

– nitos candeeiros de iluminação

“zelo que sempre lhe conhece-

— rancar uma corpulenta árvore
— eépossível que outras tenham | |
[de ser sacrificadas, mas não.

 

«— Dr. José Carlos Ehrhardt —.
«— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
|——= António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

UNDADORES -—

 

 

Op see cega amem

À Aviação ou Navegação Aérea

Notas o e e

COMEÇARAM na pretérita
semana as obras de alin-
damento da Carvalha, arrema-
tadas pela firma Lourenço, Si-
mões & Reis, Ldº, de Lisboa.
4 construção de um cais até
à margem da Fibeira e de uma
cortina sóbre o muro existen-
te, a colocação de algans bo-

 

eléctrica, de bancos cômodos e
modernos e de umas floreiras
constitue o projecto a executar
de harmonta com o pouco di
nheiro de que se dispõe e com
o intuito evidente e lonvável de
dar ao local uma apresentação
decente, pondo termo àquele
aspecto de abandono e desma-

mos. No ângulo do mnro, jun-
to do cais, será feito am ele-
gante caramanchão.

Houve já necessidade de ar

há ontro remédio.

Tenciona a Câmara cons-
truir a comporta, de que te-
mos falado, pura elevar o ni=
vel das águas e regularizar a
praia, encomendando, depois,
dois barguitos modernos— um
talvez de pedais — para ala-
guer, criando e estimulando o
gósto por um desporto que já
em tempos teve entusiastas e
gue deve recomeçar porque a
Sertã dispõe de condições es-
Peas para o cultivar e man
er.

A faita de dinheiro não per-
mite fazer da Carvalha, por
enquanto, o parque belo e
grandioso por que todos an-
siamos e que a natureza do
local indica.

Mas demos tempo ao tempo,
porgue à Câmara não escas-
seia boa vontade.

Roma e Pavia. .

ot pd

ANTE o receio de se cons=
truir um WC na Carva-
lha, na parte que vai ser afor-
moseada, já andava por aí
muita gente a repontar, sem
má intenção, por certo, mas
com evidente desconhecimento
das coisas.
No ponto que falavam var,
ser edificado um caramanchão |
Eº* preciso, realmente, um W:;
C ali perto, mas deve ficar em
sítio mais útil e central tal-
vez no Bairro de S. Sebastião.

al o

ENTRE os géneros de prix

meira necessidade, que
vêm aumentando continuamen-
te de preço, sobressai o bacça-
lhau, alimento precioso e quá»
si indispensável à mesa de po-
bres e ricos.

De fiel amigo que era, está-
-Se a tornar um amigo muito
caro e pouco simpático.
por ser ordinário! Se continua |
assim, a subir,a subir, não !
haverá outro remédio senão

 

arredá-lo, com grande pesar |

nosso, do convívio familiar e

 

HE formação de pilotos aviadores
Por &. VW. mebordão Sorrêa

ia

ARA uma nação com responsabil-
dades o problema da formação
de aviadores é dos que em pri-
meira plana devem constituir a

preocupação de nossos dias e a prepara-
ção de aviadores não é problema de pou-
ca monta na hora que passa Não é mes-
mo assunto banal na defesa e na vfensiva.

Não se inventam aviadores em casos
de emergência; mas preparam-se com a
necessária antecedência, pois que, para a
formação de um aviador capaz de se de-
sem penhar com eficiência de actos de guer-
ra, é necessário um ano pelo menos.

“Países hã. ,
de aviadores ne

inicial esteja concluída; isto é, logo que
o aviador adquira o diploma inicial da
sua preparação: Em edificios apropria-
dos, munidos de um «Link Trainer» que é
nem mais nem menos que uma redução
de um avião — com fuselagem, asas, co-
mandos, — fixo a uma plataforma girató-

ria, se dão as lições necessárias para que

um aviador possa manobrar instrumentos
de grande navegação pelo goniómetro e
em condições muito vantajosas porque não
há riscos de material e pessoal navega-
dor, sendo os movimentos executados em
condições absolutamente parecidas às do
vôo. Bem entendido que estas lições são
ministradas a aviadores já formados, mas
que necessitam de completar a sua instru-
ção aéronáutica para vôos sem visibilida-
de e de acrobacia como seja a «vrille»,
glissagem, vôo a picar, viragem cabrada
08 «renversement», «retournement» ou mu-
dança rápida de direcção a 180º, «ton-
neau» 6 «looping».

O piloto instalado na carlinga do pe.

MENOR —————

che», «paloanier» ou pedais, “painel de ins-
| trumentos onde so encontrar

utiliza um Ra intes Jus
anemómetro, variômetro, altiímetro, indi- | 25

ressante de ensino, logo que a preparação.

 

PILOTO-AVIADOR

He

queno avião ou «Link Traine!», que se
move pela acção da electricidade, encon
tra-se em frente de todos os problemas
que, em vôo a valer, terá de resolver sem
exitar. A familiarização com tais proble-
mas no «Lizk Trainer» traz confiança e
resolução quási automática ao aviador e
nas suas situações mais difíceis não se en-
contrará ante uma surprêsa com que não
contava porque os problemas são os mes:
mos.

Existem no «Link Trainer» todos os
instrumentos de um avião real: Cadei-
ra para a instalação do aviador, «man-

 

cadures le viragem e vel. cidade, acelera- |
ção, instrumentos diversos de vôo sem vi-
sibilidade, uma capota para encerrar, den-
tro o aviador quando em treino de vôo
sem visibilidade, não faltando mesmo o
escutador para à pilotagem por meio do
goniómetro.

As lições são sempre ministradas com
equipamento telefónico, pela acção do
qual o piloto recebo as instruções do mo»
nitor. É as manobras são executadas como.
se um avião pilotado pelo respectivo avia-
dor em instrução estivesse voando por
tempo calmo ou tempestuoso : com tôdas.
as manobras de vôo em linha recta e ho-
rizontal, subidas, descidas, viragens, mo-.
vimentos. espiralados e em S. Nesta fase,
a carlinga está descoberta e só na segun
da fase do treinv é que se passa a vÔo sem
visibilidade, sendo o aviador encerrado na
carlinga e obrigado a executar todos os,
movimentos apenas com a ajuda da apa-
relhagem de bordo mesmo por tempo mau

como se de facto estivesse de noite no ar.

 

honroso que lhe proporcio-
návamos !

Bom bacalhau cosido com
batatas, temperadinho com o
azeite da Sertã, é um petisco
famoso, um petisco.de se tirar
o chapéu!

Cro

& de Agosto de 1386.

Dia de giória e de triun-
fo que todos os portugueses,
cheios de unção patriótica,
não devem olvidar!

Formoso dia êsse para Por:
tugal, para esta bendita Pá-
tria, em que se travou a maior

“batalha da Guerra da Inde-

pendência.

Aljubarrota marca o epilo-
go das ambições de domínio
estrangeiro e toi uma iniludt-
vel demonstração do valor, co-
ragem e audácia do soldado

 

Congresso Beirão

Entre as muitas teses a apre-
sentar nêste contresso, que, co:
mo se sabe, tem logar em Viseu,
há uma que se ocupa da neces-
sidade da construção do «Palá-
cio das Beiras» em Lisboa.

Algumas companhias de ca-
minhos de ferro já informaram
que concedem aos congressistas

50º/, de desconto nos preços das
passagens,

 

voriuguês, irmanado na mes-
ma Fé e nos mesmos sentimens
tos de amor e devoção pela
terra sagrada de seus Maicres.

Semessa Fé e sem êsse amor
não seria possível o milagre
de Aljnharrota,

IN. Sr.º dos Remédios, que se

 

GOVERNADOR CIVIL

Esteve recentemente em Lis.
boa, onde foi tratar de assuntos
que interessam à vida do nosso
distrito, o ilustre Governador
Civil sr. António Maria Pinto |.
Castelo Branco.

Ea

Festas a S. Nuno e N.
Sr dos Remédios

Começaram ontem e prosse-
guem hoje as festas a S. Nuno e

têm efectuado com tôda a sole-
nidade perante muitas centenas
de fiéis

Abriu-se uma «kermesse», des-
tinando-se o produto a preparar |
um altar a Santa Teresinha, que

Õ DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO mma
“e Loluanolo isa da Filva Concia TP. PORTELA FEUÃO
E de REDACÇÃO É ADMINISTRAÇÃO. — CASTELO

m| |RUA SERPA PINTO-SERTÃ dan

ma a | TELEFONE

<| | PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112

ANO VW | Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã | a É = o
Nº 205 | Oleiros, Proença-a-Mova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) | “4,940

 

«.. ad lápis

 

Foi elevada a embaixada a
nossa missão diplomática
no Vaticano.

Eº uma consegiiência da
Concordata celebrada entre
Portugale a Santa Sé. acórdo
que definiu a situação da Igre-
ja Católica nas suas relações
com o Estado Português, re-
pondo a priméira no logar que
lhe compete e a que tem direi-
to pelo seu incontestável poder
moral,

Disse o sr. dr. Oliveira Sa-
lazar, ilustre Chefe do Govêra
no: «A Constituição de 1938,
com a clarividência que hoje
podemos apreciar, arrancou o
Estado Português à tentação
da omnipotência e da irres-
ponsabilidade moral e permi-
tin atribuir À Igreja, na cons
tituição dos lares e na forma-
ção da juventude, aquela par-
cela de mistério e de infinito
exigida pe consciência crise
tã e e, E

abrindo mão de tudo mais, se
ria fechar os olhos a vivas
realidades do nosso tempo;
não ir até ali seria igualmente
ter em menos conta o que é
exigência de justa liberdade e
necessidade da estrutura crisa
tã da Nação portuguesa».

Ore
concelho de Mação vai ter
representação honrosa

nas festas comemorativas do
Duplo Centenário a realizar
ina sede da Província da Beira
Baixa nos dias 30 e 31 de
Agosto e te 2 de Setembro.
Espera-se que todos os ou-
tros concelhos da Província se
façam representar condigna-
mente em Castelo Branco, es-
forçândo-se por que a Beira
Baixa reviva todo O seu pass

ii sado de gloriosas tradições e
| apresente, em magnificente pa-

rada, tudo o que diz respeito
ao desenvolvimento do seu co-
-mércio, indústriae agricultura.
Que acima de tudo — e isto
é oque se pretende —a Beira
Baira mostre eruberantemens
te, naquúéles dias, o patriotis-
mo de seus filhos e o intenso
desejo de contribuir para o seu
próprio progresso, que tanto
iê dizer de Portugal. E cada
concelho, à compita, deve tra-
balhar para se sobrepor aos
demais, com tôdas as suas
‘energias, arrójo e inteligência,
provando em absoluto que se
Integrou nas manifestações co-
memorativas da Fundação e
“Restauração da Pátria.

dao

ONTEM, 14, segundo 0 pros

grama oficial das Come:
morações Centenárias, foi o
«Dia de Nun’Alvares: evoca-
ção do esfôrço militar porta-

guês através dos tempos».

De hoje a 24 realizam-se
actos comemcrativos nos ars

 

há pouco se adquiriu para a Ca-
pela de N; Srsº dos Remédios.

quipélagos da Madeira e Açô-

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

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Edificio Escoler do Vote da Uria

Concurso Literário

 

(Vila de Rei)

Mapa da Receita e despesa respei-
tante às obras de restauração

 

(CONTINUAÇÃO;
DESPEZA

“Materiais

17 pinheiros, 300400; metro e meio |

de cal e mais 20 alqueires, 197850,
47,15 kg. de cal branca, 25815; telha
Marselha, 585400; 7 sacos de cimento,
99340; ferro, 51945; vidros, 53940, So-
ma, 1.311390. :

Oficiais

Pintores, tintas e pincéis, 364800; 8
dias e três quartéis de serradores,
175800; mais serradores de abrir 3 vi-
gas, 8800; pedreiros, 46 1/2 dias, 4658;
67, 60 metros de muro a 4$50, 304$20;

11/2 dia a emparelhar o muro, 15800;

carpinteiros, 500800. Soma, 1.831$20.
Serventes
Homens, 30 1/2 dias, 213350; mulhe-
res, 73850; arranque de pedra, 10 1/2
dias, 84500. Soma, 371800.

Pretes e cavagem de areia

Cavagem de areia, 40300; fretes de
areia, terra e pedra, 203390; fretes de
159305 “ Soma,

cal, Cimento e Su

 

Móveis
1 secretária, 55800.
Total destas verbas, 4, 138850,

*

RESUMO
Receitas, so 4.239880
Despesas . . 4.138 do |

E A Comarca da Satã com o ob-
jectivo de estimular a mocidade da
Sertã ao cultivo da língua pátria, criar
na rapaziada um maior amor ao estum
do e despertar tôda a natural tendên-
cia para a colaboração literária, resol-
peu abrir um concurso dentro das se-
guintes condições :

— Ro concurso serão admitidos
todos os actuais alunos, de ambos os
sexos, dos cursos liceal, comercial é
industrial, residentes na Sertã;

22 A prova consta de uma redac-
ção, cujo tema fica à escolha do con-
corrente, a qual não deverá ser supe-
rior à 4 laudas nem inferior a 3e será
prestada na Redacção dêste jornal, em,
dia e hora a designar;

3.2 — O concorrente dispõe do tem»
po máximo de 3 horas para efectuar a
prova literária, devendo apresentar-se
com o pape’! necessário;

42 E permitido ao concorrente
munir-se de qualquer dicionário de lín=
gua portuguesa, único livro admitido;

— O emprêgo de qualquer frau-
de, verificada no decorrer da prova, é
causa de eliminação imediata;

6.2 — As provas são classificadas
por um júri oportunamente nomeado,
servindo de base à classificação a clasm
se que o concorrente frequentou du-
rante o findo ano lectivo;

7.3 — A classificação inicial é de
«Suficiente» e «Deficiente», recebendo
o prémio de 100800 o concorrente que
obtiver mais alto valor;

8º — Se o juri considerar «Deficien=
tes» tôdas as provas, nenhum concor-
rente fica com direito ao prémio;

– 9»—«A Comarca da Sertã» reser-

| va-se o direito de publicar as provas

 

iedade sia: E
E | ura do DacUrso con

 

112 — À Redacção avisará, também

É por escrito, com a devida anteceden-

cia, do dia e hora em que cada concor-
redte efectua a prova;
12.2 — A falta de comparência torna
| inválida a inscrição.
0 +

Respostas às preguntas

 

Saldo que reverte a favor

da Caixa Escolar . . oco

A COMISSÃO
Isidro de Oliveira Martins, Presi-
dente; José Maria de Oliveira Martins,
Secretário; António Rodrigues da Silm
va, Gerente das Obras; Américo Meh-
des, Vogal; José Nunes Serras, Vogal.

= 0) 48—

Camioneta de carga
contra um boi

Na recta do Pinhal deu-se, pe-
la 130 horas da madrugada de
6.º feira, um embate de uma ca-
mioneta de carga pertencente a
Joaquim Cardoso, de Proença-a
Nova, que seguia de regresso
àquela vila, com um boi que fa-
zia parte de uma manada guiada
pelo seu proprietário, José Vaz,
da Lousã.

O animal ficou bastante mal-
tratado, tendo o Cardoso e o
Vaz chegado a acôrdo sôbre a
indemnização que êste devia
receber.

ros.

Alistamento na Polícia
de Segurança Pública

Alistou-se na Polícia de Segu-
rança Pública de Lisboa o nosso
estimado assinante sr. António
Lopes da Mata, filho do sr. José
Lopes da Mata, do Outeiro da
Lagoa.

 

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)

Vendem-se nesta Redacção
Colecção de 7 pstais — 7800

por Silvério da Rosa
(Continuação do n.º 203)

20.º — Maneira traiçoeira ce
atrair as pessoas a-fim-de as es-
trangular, para em seguida lhes
sorver O “sangue.

21,º— Para lhe absorver o suco.
A experiência foi feita por mim.
– 22º-—(Diz um livro de ensino
segundário ou secundário: «Dos
mares do norte deslocam-sc gran-
des correntes de água, impelidas
pelo vento») Isto é um dislate
de tal ordem que precisa ser
«amachucado» ..
indivíduos que tenham um pouco
de saber, reconhecem que a gran-
de maioria das chuvas que caiem
no nosso globo, são devidas às
constantes evaporações que se
levantam dos mares do Equador. ,
(Passei por lá uma dezena de:
vezes). As condições atmosféricas ,
do polo norte dã» azo a que caia
ali o quádruplo da chuva relati-
vamente às que caiem no nosso.
País. Portanto, era necessário dar
saída a êsse grande excesso do
elemento líquido. E é por isso:
que, do extremo norte, saiem
grandes correntes de água, as

do Equador, a fim-de suprir a
falta que as evaporações deixa-
ram. Uma destas correntes passa
a umas seis milhas, salvo êrro, a

nú:— como se fôsse um grande
rio que desliza pelo mar, procu-
rando o seu destino..
quetes que vão para Angola apro» |
veitam-a sua influência, levando
menos dois dias, para chegar a
S. Tomé.
– 23º — E’ que se movem a seu
feito. – o

 

que entender e que ficam pede a]

 

-se de h je e prolonganse até 25 | .
corrente, devendo os candidatos |
comanicar por escrito a sua inscrição;

Ora, todos os |

quais vão desaguar nos mares |

Oeste de Lisboa — vê-se a olho :

Os pa-:

Julgado Municipal de Oleiros

 

ANUNCIO
as Publicação

Faz se saber que no dia 18 do
proximo mês de Agosto pelas 11

| horas á porta do Tribunal Judicial

dêste Julgado, se ha de pôr em

| hasta publica e arrematar w quem
Imais der sôbre o seu valor 0 direis
to e ucção á quinta purte de uma |

propriedade constituida por casus
de residencia, lojus, currais e terra,

“lide semear e mato, com árvores de

nominada aCaanl da Povulnhr»

“sita no lugar da Povoinha, tregue.
sia de Oleiros, descrita na Conser=
vatória do Registo Predial da cos
marca da Sertã sob o n.º 27 849
e inscrita na respectiva matriz pres
diul sob 18/19 do artigo m. * 14 811
-A. cujo direito e acção tem o va
lor de 6.846500 e foi penhorado
nos autos de execução que o Min’s-

tado Daniel Mateus Muralha, sob .
teiro, maior, proprietário, rustdeno
te no lugar da Povoinha, freguesia
e concelho de Oleiros.

“Pelo presente se notifica António
Mateus Muralha soltero, maior,
ausente em parte incerta da pro
vincia de Mogambigue, de que fo-
ram designados os referidos dia,
hora e local, pura a ciano
do citado direito e acção pertencem.
te ao executado, a fim de, na qua-
lidade de compraprietário usar
querendo no acto da praça, do seu
direito de pref-rência

Oleiros 26 de Julho de 1940.

O Chefe de secção,
João Txugo de 5 usa,
Verifiques
O Juiz Municipal
“Antóaio Parreira Pinto

— –

tério Publico move contra o execu: |

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‘ pinheiros e medronheiros.
| 4’—odeceirinha; Um olival
com boas oliveiras.

5.’—Baitca; (Junto à Estrada
‘ com pinheiros (Bôa serventia.)
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A Comarca da Sertã

 

CARTA DE OL

 

OLEIROS

 

Conversando com alguém no Largo da Deveza

Depois de feitos os cumpri-
mentos do cos’ume e, como a
nossa mercadoria não tivesse
compradores aquela hora, dis»
semos ao nosso amigo:

Isto v:i ficar aqui uma cousa
linda com estas árvores tão iguais
e postas tôdas em linha; daqui a
dois ou três anos há de ser um
passeio encantador para as tra-
des do verão.

—São cousas dos Camaristas.
Sim ? E quem são esses camaris-
tas? Quem é o presidente? O
presidente é o Sr Dr. Rebêlo,
que todo o concelho estima e
quási venera.— Tenho ouvido fa-
lar, mas não tenho a honra de o
conhecer.

E já há muitos anos que é pre-
sidente ? Não, julgo que é presi-
dente só ha dois ou três anos,
que eu saíba. Então, e antes dis-
so? — Antes dêsse tempo não
sei, julgo mesmo que não ha-
via presidente nem vogais. Ora.
essa, ora essa, devia h ver; é
por que não está ao facto do que
se passava. Talvez.

Olhe. sabe o que por aí agora
dizem? é que a Câmara e todo
o concelho estão de luto e luto
pesado.

Então porque? Por ter saído
de cá o Sr. Secretário da Câma-
ra, um tal Bravo Serra, que era
homem muito trabalhador e que
sabia a valer do seu ofício. Foi

do se plantar m estas árvores. e
a arrematação dos esgotos, cuja
obra se está executando com a
maior actividade foi tudo f.ito
por êle.

E dizem que nessa Câmara
trazia tudo em dia e atendia o
– povo com a maior diligência e
uDanidades
Pois bem, concordo que tudo

* isso seja verdade, mas êsses lu-.

ares costumam ser bem pagos
e

“para o Mono — Oxalá NeR como
“O que saíu.

“—Mas, olhe lá, essa obra do
“assentamento dos canos para os
* esgotos que aí se está fazendo

deve custar muitos contos. Pa-
rece me até uma obra superior
ás forças do concelho e da vila.

—Também já pensei nisso,
mas dizem, que, quando o di-
nheiro é bem administrado, che-
ga para muito E consta, que,
logo que terminem estas obras,
começarão com as calçadas que já
há muit 3 anos pedem reparação,
e agora serão feitas todas de
novo.

Porém de tudo o que mais nos
interess: é a estrada daqui para
o alto da Foz Giraldo, que se
diz que será arrematada ainda
êste anc. Este sim, é um melho-
ramento por que todo o concelho
suspira e que virá dar maior va-
lor a todos os produtos da região
e desenvolver o comércio e a
indústria.

 

logo haverá quem “queira vir |

 

lá me disseram que é uma das
obras que a entidade superior do
ditrito, o sr. Governador Civil,
mais tim tomado a peito, e, sen-
do assin, não há que duvidar, a
estrada será um facto antes de
pouco tempo; tanto mais que a
nossa ( âmara e tôdas as indivi
dualidades de valor do nosso
concelho, que de alma-e coração
aderiram ao Estado Novo, não.
deixaram o assunto e são sempre
atendidos, nas suas justas pre-
tensõe-, como esta da estrada.—
Sendo assim, Oleiros, daqui a
poucos an: s será muito diferente
do que er: até aqui. — Assim O
esperamos.
Adeus Quindo por cá voltar…

Psiu !, psiu?

= O) que é?

Ouça lá, tenha paciência. São
só duas palavras

—. Então diga depressa, porque
não posso demorar mais, chegou
a minha hcra.

E” só pira me dizer alguma
cousa do muito, que certamente
por cá se tem Ísito sôbre instru-
ção e beneficência.

— Olhe sobre instrução tinha-
mos um professor para o sexo
masculino e uma professora para
o feminino, e este ano, foi criado
um 2º logar para cada um dos
sexos.

Está bem. Vejo que alguma

| cous1 vão fazendo.
êle que dirigiu os trabalhos quan- |

Enquanto a beneficência ?

— Não sei bem o que o amigo
quere dizer com essa palavra..

Pois sim, mas eu explico. E’
sobre socorros aos pobres e
doentes.

— Ah! Sim, agora já entendo.
Quanto a isso temos a Irmandade
da Misericórdia com igreja pró-
própria e a capela do Senhor dos
Passos com suas imagens, boas
alfaias, etc. Temos também o

ziveis dos arredores da vila

Não era bem isso que eu que-
ria que me dissesse. Era sobre o
seu funcionamento

— Ah! Tudo funciona bem,
graças a Deus, e (já no caminho,
a correr por lhe ser tarde, se-
gundo dizia, ainda acrescentou: )
Quando alguma coisa deixa de
funcionar costumam chamar o
mestre carpinteiro ou o serra-
lheiro,

— E assim desapar.ceu deixan-
do-me perplexo, sem saber que
juizo devo fazer deste meu «AÍ
guem» que ao princípio me dava
umas respostas tão acertadas e
que agora não percebe — ou fin-
ge não perceber — quási nada do
que lhe. pregunto e enfim. V.
Ex.’; Sr. relator e os leitores fa-
rão de tudo isto o juizo que lhes
aprouver, que eu só respondo
pela veracidade da conversa.

E:

 

Viação.

Conforme informámos, a Com-
panhia de Viação de Sernache
substitu’u a Auto-Viação Casta-
nheirense, de Ca tanheira de Pe-
ra. na exploração da carreira de
camionetas de passageiros entre
a Sertãe Figueiró dos Vinhos,
mas, por enquanto, não foi au-
torizado O prolongamento até
Coimbra.

Por conseguinte, os passagei-
ros que, aproveitando o percurso
entre as duas localidades, quei-
ram seguir para Coimbra, podem
utilizar uma camioneta que faz
a carreira ao Fombal e sai de
Figueiró às 16 horas, ou, então,
tomam ali o comboio para con-
tinuar a viagem até Coimbra.

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

Acção Católica

Esteve em Proença-a-Nova,
Sertã e Sernache do Bomjardim,
na pretérita semana, o Rev º P.º
Albano da Costa Vazassistente da
Acção Católica em Castelo Bran-
co onde efectuou conferências
de propaganda,

As sessões realizadas na Sertã
foram muito concorridas e osr. P.*
Albano Vaz ouvido com imenso
agrado; O conferente dirigiu-se,
especialmente, aos diversos or-
ganismos locais da Acção Cató-
lica e deixou em formação um
pequeno núcleo da Juventude
Masculina

gp
TRANSCRICÃO

O nosso prezado colega «jor-
nal de Albergaria», de Alberga-
ria-a- Velha, transcreveu, do n.º
201 dêste semanátio, a local
«Coincidência interessante»,

Agradecemos.

Por hoje ponto.,

 

“hospital, que é edifício moderno |’ E
e está situado ali adiante, num |
dos locaes. mais pitorescose apra- | .

“do Mundo Português,

 

Nranés da Comarça

(Noticiário dos nossos Correspondentes)

 

instrução

MADEIRA, 6 — Acabam de ser ex-
tintas duas escolas nesta freguesia. A
masculina de Madeirã e a dupla: da
Cana!

Assim, a instrução nestã freguesia
a caba de sofrer um golpe que-muito a
deve prejudicar.

A sede da freguesia, fica com uma

escola dupla e a Cana comsum pôsto

escolar.
Para a sede, o que mais a prejudica
é não ter uma professora efectiva ao
seen e
A professora antiga há 9 anos que

foi colocada na inactividade, aguardan=

do aposentação.

Nêste concelho vários professores
foram colocados nesta situação muitos
anos depois e já foram aposentados, e
esta continua nesta situação.

Resultado: Temos cada ano sua

; professora ou regente, “por vezes já |

tarde, não havendo a continuidade nos
serviços, sendo êstes de efeitos quási
nulos,

(e

egos

PEDRÓGÃO PEQUENO, 11 — Su-
bscrição aberta pela Comissão de Me-
lhoramentos Pró – Pedrógão Pequeno
para reparação na Igreja Matriz.

Transporte É – 3.505885
Fausto Santana, P. Pequeno 50800
D. Celeste da Silva Calado,

Pedrógão Pequeno . ç 5800
Manuel Fernandes, Vila da
Galega . 5 10800
Manel Martins, Póvoa da
Alegria . E 50800
Firmino Lourenço da “Silva,
Arrochela é Ê : 40800
A transportar . – 3.660485′

Inventário dos prédios
e fogos

Foi concluído o inventário de pré-

dios e fogos desta freguesia cujo resu- |

mo deu os seguintes números :

Prédios 874; fogos 508, com 2679
compartimentos; e o número provável
de habitantes no mês de Dezembro do
ano corrente 1938,

— Regressaram a esta vila, vindos
de Lisboa onde visitaram a Exposição

 

gos António E an e Filha.

PROENÇA: -h- NOVA, n — Com a
entrada do mês de Agosto tem-se fei-
to sentir imensamente o calor, e algu-
ma videira que ainda ciosamente guar-
da nos seus ramos o precioso fruto,
êste vai definhando a pouco e pouco
com as variações de tal temperatura.
Os amigos do deus Baco, nesta região,
sentirão a sua falta depois da próxima

colheita.

Como comecei com estas mal ali-
nhavadas linhas com o noticiário da
temperatura que nos sufoca, eu quero
aqui focar aos leitores de «A Comarca
da Sertã» a situação conifrangedora que
presenciei há dias na estrada nacional
de Sobreira Formosa a Castelo Branco,
Trabalham ali na reconstrução da es-
trada centenas de operários que deu
baixo dum sol tórrido e acompanhado
com nuvens de pó proveniente da pas-
sagem de carros, torna a vida dessa
humilde gente num verdadeiro marti-
rio, que talvez se suavizasse com
umas horas mais cedo de trabalho,
descansando assim mais algum tempo
em que o sol é mais sufocante. Isto era
humano e necessário à saúde dessa
gente humilde e prestimosa.

— Afim de angariar alguns fundos
para a Santa Casa de Misericórdia des

-ta vila, realizam-se nos dias 14, 15 e,

16 do próximo mês de Setembro gran-
diosos festejos, concorrendo de-certo |
para a vinda de muitos conterrâneos à .
terra que lhe serviu de berço e de fon
rasteiros atraídos pelo divertimento
dos três dias que gozarão nesta loca-
lidade.

— Por ter recebido ordens de pres-

bitero, canta a sua primeira missa na |

igreja matriz desta vila o sr. Padre
Alves. da Amoreira, no dia 18 do cor-=
rente mês.

— Depois de alguns meses de estas
da na capital, regressou a esta locali-
dade o nosso bom amigo sr David
Baptista acompanhado com a sua Exm.*
Familia. Que chegassem bem são os
nossos votos.

— Promovido pelo Secretariado da
Propaganda Nacional, esteve hoj= nes
ta vila um cinema ambulatite, apresen-
tando gratuitamente ao público algus
mas peliculas da vida africana e vias
gem do Sr. Presidente da Répública
às nossas Colônias. O povo ficou mui
to satisfeito, vitoriando no final o no«
me de Salazar e Carmona.

et é) ss

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na «Comarca
pa Sertã»,

o sr. Dr. Domin-.
amigos srs.
ide Alve

 

“Pousada Popular da Exposição”

No Palácio Cadaval, junto à
Exposição do Mundo Português,

pular da Exposição»,

ratas ou quartos
Há 3 refeições: pequeno almô-
ço almôço e jantar.

13800 e 15800 conforme pernoi- |
tarem em camarata (dependência .

ou quartos,
pessoas.

Os hóspedes desta «Pousada»,

quando requisitados os bilhetes
ao Comissariado da Exposição,
| têm a regalia de entrada, durante
todo o dia, ao preço de 2800.
“* Com estas vantagens torna-se
fácil a organização de excursões
à Exposição do Mundo Portu-
guês, que ninguém deverá deixar
de ver porque ela constitue uma
maravilha sem precedentes no
nosso País.

Quem tiver empenho em utili-
zar-se da «Pousada» e, assim,
obter esclarecimentos mais com-
pletos, deverá dirigir-se à Rua
de Pedrouços, 120 – 122 – Belém
— Lisboa,

HDS

Os amigos da ““Gomatrea

Os nossos amigos srs. Abílio
José de Moura, do Pêso, António
Marques Gasparinho e João Lo-
pes da Mata, de Lisboa, indica-
ram-nos, respectivamente, para
assinantes os srs. Francisco Luiz,
das Sesmarias (Pêso), José Al-
ves Carvalho e António Lopes
da Mata, de Lisboa,

Muito obrigados.

ng fogao

DOENTES

na maioria para 2.

“st.? Maria Peres, desta vila, mãi
dos nossos prezados patrícios e

e Mao Peres,

 

Desejamos 0 seu rápido resta-
belecimento.

bado o menino Eduardo, de 5
anos, filho do sr. António Ben-
gla, distinto Comandante do pos-
to local da G. N. R.. O peque-
nito seguiu no mesmo dia para
Lisboa, com o pai, em virtude do
seu estado inspirar sérios cuida-
dos.

De todo o coração almejamos
que não seja nada de gravidade
e que o interessante rapazito re-
gresse, sem perda de tempo e
completamente restabelecido, ao
convívio e carinho dos pais.

a im

Festa a M. S. da Piedade no
Cabeçuio

Estão muito adiantados os tra-
balhos para as festas que se vão
realizar a N. S da Piedade, no
Cabeçudo, nos próximos dias 24,
125 e 26, por um voto do benquis-
to comerciante da praça de Lis-
boa e nosso amigo, sr. José An-
tónio Martins.

Tudo leva a crer que a festivi-
dade se revestirá da maior pom-
pa. Consta que da capital vem
um grande número de conter-
râneos assistir às festas,

rosa
Queda grave

Quando, no passado domingo,
de manhã, descia umas escadas
de pedra, que ligam a sua casa
de moradia a um quintal, caiu
de grande altura, ficando muito
ferido. o sr. António Farinha,
casado, lavrador, da Perna do
Galego, freguesia da Ermida.

Porque o seu estado se consi-
derasse grave, foi conduzido em
automóvel na tarde do mesmo
dia, para Coimbra, acompanhado
de seu tio, o nosso amigo sr.
António Farinha da D. Maria,
ingressando no Hospital de San-
ta Cruz.

Fazemos votos pelas suas me-
lhorad,

 

foi organizada a «Pousada Po-:
que pode:
fornecer alojamentos e comida a.
cêrca de 500 pessoas, em cama-.

As diárias são ao preço de É

com núme:o superior a 6 camas).

Tem estado bastante doente a|

José António Peres,
de

: Engenheiro Joaquim Barata Cor.

— Adoeceu subiiamente no sá-:

VIDA ESCOLAR

Transitou para o 3.º ano do
“liceu -com- muito boa classifica-
ção, e fez exame do 2º grau,
com distinção, respectivamente,
os meninos António e Maria Te-
reza Cid de Carvalho Leitão,
| simpáticos filhos do nosso pa–
itrício e amigo sr. Ernesto E. de
| Carvalho Leitão, de Lisboa.

Ãos inteligentes moços, bem
| como a seus pais, 0s nossos pa-
rabens. –
“Ficou aprovada no exame do
3.º ano do curso de lavores a
‘ menina Maria Edite Valente Nu-..
“nes, distinta aluna da Escola An-
tónio Arroio, de Lisboa gentil,
“neta do nosso amigo st. Jacinto |
A. da Cunha Valente.

Os nossos parabens.

= Dad

Em Faro houve uma interes- :
sante festa dedicada aos
cantoneiros, enaltecendo-
-se as qualidades de in-
teligência e saber do sr,
Engenheiro Barata; Cor. .
téa, ilustre director das
estradas do Algarve

Pela segunda vez teve logar
em Faro, em 20 de Julho, no
novo edifício das oficinas e de-
pósitos da Direcção de Estradas
do Distrito, a celebração do «Dia |
do Cantoneiro», cerimónia a que
compareceram as entidades civis

e militares da cidade, Imprensa e

outros convidados.

Foi uma simpática festa de .
confraternização entre os cantos:
neiros — humildes servidores do.

Estado — e os seus chefés, pre- .

texto, bem louvável, para pre-

miar o esfôrço dos cantoneiros
que mas se distinguiram’duran-
te o ano no desempenho dá sua
tarefa e, simultâneamente, um
incitamento para, cada vez mais

e melhor, cumprirem os seus de-

veres.

Na memorável sessão os ora-
dores puseram em relêvo as al. |

e qualidades de trabalho e Sa-

rêa, director das Estradas do Ala
garve a quem aquela província
deve assinalados serviços.

O st Governador Civil pro-
cedeu à distribuição dos seguin=
tes prémios: 15 dias de salário
a 3 cabos e 15 cantoneiros;
200800, ofereci ‘os pelo Automó-
vel Club de Portugal a um can=
toneiro; 100300 oferecidos pela
C. M de Loulé a outro canto-
neiro; 11 medalhas a cantoneiros
com mais de 10 anos de serviço
sem castigos; e 6 medalhas a ou-
tros com mais de 5 anos de ser-
viço.

No final foi oferecido um abun-
dante lanche a todos os cantos

neiros.
= gp

Protecção dos atyoredos

Foi considerado de Interêsse

Público um lindo pinheiro bra-
vo que o sr. Manoel Milheiro
Duarte, aspirante de Finanças da
Sertã, possue na sua proprieda-
de do «Pocinho», ao Couto da
Sertã.
‘ Pela regularidade e altura do
tronco e disposição da rama, for=
mando todo um conjunto de nos
tável beleza, o pinheiro referido
mereceu especial atenção à Bri-
gada da Direcção Geral dos Sera
viços e Aqguícolas.

A respectiva portaria vai ser
publicada brevemente no +Diá-
rio do Govêrno». a

«ide AB ego
QUEM VÊ CARAS…

Um pacóvio de cara apaler=
mada veio uma vez da sua aldeia
à capital, e entrando numa loja
de Cambista, preguntou :

— O que é que se vende aqui?

O cambista, reparando no seu
todo alvar, e zangado com a pre.
guta, respondeu:

— Aqui vendem-se burros.

— Pois devem ter feito grande
negócio—comentou o aldeão, di-
figindo-se para a porta — porque.
já não vejo senão um |que.
já não vejo senão um |

 

@@@ 1 @@@

 

Literatura

o B

A Comarea da Sertã

OMBEIRO.

Quando.o incêndio irrompe traiçoeiro,
Como ladrão de vidas e deslares,

Em rubras chamas inflamando os ares
Tudo reduz a infernal brazeiro.

E’ o altruismo heroico

do bombeiro

Que vai, com suas asas tutelares;
Galgando escadas, tectos e andares,
Provar que é mais heroi do que o guerreiro.

Porqueo guerreiro em transes de odisseia,
Combate em fúria bárbara, aguerrida,
Mata irmãos seus e extermina, odeia:

Enquanto que o bombeiro expõe a vida
Salvando os bens em riscoeavidaalheia
No auge de uma gloria enobrecida.

De «Semana Tirsense>

EXPEDIENTE

Devolução de jornais

Maitos assinantes, sobretado os que
vivem em’Lisboa, ao mudarem de res
sidência, esquecem-se de nos dar o
novo enderêço, resaltando daqui que
os jornais vêm devolvidos e, por con-
seguinte, as expedições são cancela-
das, ficando a Administração do jorm
nal impedida, ainda, de cobrar as as«
sinaturas, o que representa elevado
prejuízo. Para evitar êstes inconpe-
nientes e ainda para que os nossos
estimados assinantes não fiquem pri-
vados de receber com regularidade
«A Comarca», nada lhes casta escre-
Vet-nos um simples postal dando conta
da nova morada.

Hoje começamos a pablicar os no=
mes dos assinantes a quem ioi cance-
lada a expedição pelo motivo que ex-
pomos é da mesma forma a residência
registada’nos arquivos, agradecendo
a tôdas as pe:scas, que souberem os
actuais enderêços, o obséguio de no-
lo comunicarem o mais breve pos
sível

A, Ribeiro Lopes Ca

“ Fanga o

Mendes,
; Ad

Fra :
“Conirabandistas, 6, D. António Anta=
nes Clara, R. Carvalho Araújo, 142 B;
António Barata de Almeida Jánior, R.
‘ Andrade Corvo, 11-2º, E; António
Cardim, R. dos Douradores, 148-Adega
das Faíscas; António Casimiro, R. Sem
bastião Saraiva Lima, 76, 5.º, E.; An»
tónio Lopes, R. do Grilo, 64; António
Marçal da Silva, R. Lopes, 52; Artar
Costa, R. Rui Barbosa, 2; Celestino
Marques, R. da Junqueira, 24, 2.º, Dt.º;
Castódio da Silva, R, José Carlos dos

Santos.
*

Algumas pessoas que assinaram o
jornal recasam-se a pagar os recibos
enviados depois de cancelada a expem
dição, alegando que deixaram de as
sinar e nada devem. Não é assim; pa-
rece, com esta atitude, haver o sim»
ples propósito de nos prejudicar. Nós
somos incapazes de pedir aquilo que
nos não é devido.

Sucede o seguinte : muitos daquêles
que foram nossos assinantes, depois
de liquidarem o último recibo, não re-
pararam que receberam números que
vão além dos que constam do mesmo
recibo. Por conseguinte, compete=nos

receber a importância dêstes números:

*

Alguns assinantes não devem es-
tranhar que a expedição lhes tenha
sido suspensa; é porque se recusaram
a pagar os recibos Dentro em breve
pablicaremos os nomes de todos os
que estão nestas condições se até en«
tão não pagarem as importâncias em
dívida.

O papel está por um preço faba-
logo, as despesas de pablicação são

enormes e, por isso, não nos interes.

sa ter assinantes de «borla».

A Administração,
cego Dojg>—

Carlos Joaquim Alves

Vindo de Loúrenço Marques,
encontra-se no Moinho Detrás
de Santo António (Sertã), com
sua espôsa e filhas, o nosso es-
timado “as inante e amigo sr.
Carlos Joaquim Alves, antigo e
distinto funcionário da Alfânde-
ga daquela cidade.

Felizmente chegaram todos de’

saúde ‘e oxalá o nosso amigo
goze o melhor possível’a licen-
ça concedida. so

Os nóssos cumprimentos de
boas-vindas, com votos pelas:
maiotes prosperidades,

rdoso, R. dos

 

sl António Martins,

MARIA FEIO.

a 1) Ee,

BE. sa,
* Pa eai! a E es

E» Ey
o em a

Es
By

é
Pe:

SO
so fas?

“au

À bordo do «Colonial» par-
tin para a Beira ( A’frica
Oriental), na 3.º feira, acom-
panhada de seus interessantes
ifilhos Maria Helena e José, a
srº D. Maria Costa, espôsa
do nosso amigo sr. Raúl Nuy-
nes Costa, antigo residente na-
quela cidade. Desejamos-lhe
boa viagem.

—Esteve na Sertã, com sua
espôsa, o sr. João Nunes da
Cósta, de Lisboa.

— Saiu para a Nazaré o sr.
Manoel Pereira.

—Encontram-se: na Sertã,
com sua espôsa e filhos, o sr.
David de Ascenção Ramalho-
sa, de Cucujães; no Ribeiro
(Cabegndo), com sua espôsa,
o sr, Carlos Martins, de Fer-
nando Pó; no Cabeçudo, c
ósa e

s. 0 sr, Jos
tón de Lisboa ;
no Casalinho (Sertã), o sr dr.
António Nunes e Silva, de

Lisboa; no Brejo da Correia

(Sernache), o sr Francisco
Inácio Corrêa, de Lisboa.

— Vindo de Sá da Bandeira
(Angola), encontra-se na Pó-
voa (Várzea dos Cavaleiros),
junto de sua família, o sr.
Eduardo Martins, a quem
apresentamos cumprimentos
de boas-vindas.

— Encontra-se na Várzea
dos Cavaleiros o sr. dr. Ma-
tias Farinha. E

—Partiram para Castelo
Branco e Barracão (Beira Bai-
ra), em gõso de férias, res-
pectivamente, os sr“ D. Cora
da Piedade Pais, professora
de Amioso e D. Laura E. Au-
gusta Gomes professora na
Passaria.

Aniversários natalícios :

 

17, D. Maria Farinha Ra-
mos, S. Torcato e Engenheiro
Joaquim Barata Corrêa, Fa:
ro; 19, António da Silva Ric
beiro, Portela-Outeiro da La-
£goa.

Parabens
Agogo Do

Baptisados.

domingo, dois filhos do st. Ade-
lino da Silva Pereira, da Sertã
de nomes Dácio e João, de que
foram padrinhos, respectivamen-
te osr. João Albino e espôsa,
sr.* D. Damiana da Fonseca Al-
bino, de Moura, —acidentalmente
nesta vila — e os meninos Maria
Edite Valente Nunes e João Car-
valho Tavarés.

O nosso patrício sr. João Al-
bino oferecem um jantar, na tar-
de do mesmo dia, no aprazível
passeio da Fonte da Pinta aos

 

, pais dos baptizandos e a tôda a,

sua família actuzlmente na Sertã,

vem sair os excursionistas com

* AGENDA *,

Ea; 8, sa, D.
Cd ENE SN
* e tu té

jamálg
ita

 

Depois de âmanhã, sábado, exi.

| falado em português, uma: alta

Foram baptizados, no passado

danças e trajos característicos.

 

to, Minho, Estremadura, Alen-
quer, Cartaxo, etc.

 

Excursão da Sertã a Lishoa |

em visita-a- “Exposição do:
Mundo Português,

E” depois de âmanhã, sábado,
pelas O horas, queda Sertã de-

destino a Lisboa, onde vão admi-.
rar a-já. afamada: «Exposiçãa do:
Mundo Português».

Foi coroada de êxito a interes=
sante iniciativa do Sertanense
Foot-Ball Club, que, assim,
proporcionou, economicamente, a
muitas pessoas, a-par-de um en:
cantador passeio, uma bela.opor-
tunidade para ver a magnificente:
«Exposição», síntese admirável
da nossa História Pátria e do es
fôrço colonizador da: gente. lusa.

O regresso da: camioneta:com
os excursionistas: está: designado
para a 3.º feira imediata, a hora
ainda não fixada, mas. talvez de
noite por causa do. calor.

Na 2 feira-última: a lotação
não estava completa: havia 22
pessoas inscritas; dada a hipó-
tese de haver ainda alguns logas-
res. vagos, não, devem: perder o
ensejo de os adquirir todosaquês
les-que o possam fazer.

FUTEBOL

No campo. de jogos local, no;
domíngo passado, houve um de-
safio de Í.tebol entre o «Onze
Maravilha», de Tôrres Novas e
a «Académica Sertaginense», que
terminou — como não podia dei-
xar de ser!— pela vitóiia do gru-
po visitante: Sa 2!

O «team» de Tôrres Novas não
é, muito longe disso, uma mara-
vilha, mas facilmente se verifi-
cou que cuida us: pouco mais da
»ua preparação do que o local,
que conta as derrotas pelos jo-
gos! | –

À «Académica» não é bem um
«team» de futebol, antes um
ama de moços que dão pon-
na bola um

 

grupo
sem a veruadeira e indispensável
association…

O desafio, marcado para as
17,30 horas precisas, principiou
às 18,8 por culpa, está claro, dos
jogadores locais, sempre desejo-
sos de pregar a partidinha ao
público ! Os visitantes é que de-
viam ter apreciado tam manifesta
prova de delicadeza!

Também não está muito certo
levar 1350 pela entrada a um
peão ! Que diabo custava arran-
jar umas bancadas para o po-
vinho? Suportar de pé todo o
tempo do desafio é um pouco
duro |

Já estamos daqui a ouvir dizer
ao nosso capitão, um bocado
irritado connosco: — Quem não
quere, não vai lá!…

E não deixa de ter as suas ras
zÕeS…

 

CINEMA

be-se no Cine-Teatro Tasso O
interessante filme

Hora de Tentação

comédia dramática cuja acção de-
corre em ambientes da maisíres
quintada elegância. Sob o ponto
de vista moral êle constitue «uma
lição para os homens e um aviso
às mulheres». O público terá o
prazer de ouvir a Ópera «Rigo-
leto» de Verdi, cantada por ce-
lebridades mundiais

No programa faz parte o do-
cumentário «Festa Vindimárias,
em 2 partes, focando os ranchos
que, desde o Minho ao Ribatejo,
foram a-Lisb a à festa do «(a.
cho Dourado»; serão apresenta-
dos os seus cantares regionais

Veremos, entre êles, os do Dou-

 

à bola um pouco ao acaso, |
sem coesão e sem técnica, |

 

Conhegamos a Vossa

e a Nossa Terra…

AS CRIANÇAS DE SERNACHE DO
BOMJARDIM E DO IMPÉRIO

[DASSA esta semana, no pió-
ximo: dia 14, mais um
ano após o g ande pré.

lio. Decidiu-se no Chão da Fei-

ra, junto de Aljubarrota.

Pela desproporção numérica dos
contendores e a rapidez do plei-
to. os: seus resultados causaram

 

assombro e admiração a nacios

nais: e estranhos. Todos os pen=
samentos: ali estavam concentra»
dos: O desbarato dos invasores,

comojgrito vibrante dos naturais,
ressoou em todo o orbe.

Os: portugueses, em número

iescasso, venceram. os-castelhanos
tres vezes e meia mais avultados..

*

Sernache do Bomjardim assen-
ta numa planíce fertil, cheia de
sol e muito aprazível,

A pvoação, com todo o as-
pecto de civilizada, atravessada
pela estrada de Castelo Bran.

«co – Sertã- Tomar, ocupa; airosa-
| mente o; melhor local da limitada
“planice. Bons largos, amplas e

bem. calçadas ruas; abundante e
potavel água, casas, prédios, vi-
vendas aparatosas, chalés contor-
nados de jardins, seminários e

* palácios grandiosos; quintas, hor-

tas, terrenos agríco as, campos
fertilissimos e uma vegetação exu

“berante por tôda a parte, tudo,

tudo, contribui para que Serna-
che seja uma das povoações mais
afamadas da Beira Baixa,

As suas vias de comunicação,
as estradas. ligam na ao Nespe-
ral, Sertã, Pedrógão Pequeno,
Figueiró dos Vinhos, Ferreira do
Zezere e outras povoações próxi
mas, Por intermédio daquelas es-
tá ligada a todo o país, a todo o
mundo…

Está a 5 quilômetros da mar-
gem esquerda do Zezere, a 3 da
margem

de, 10 da sede do concelho,

te, frutas, ct ação de gados, fá-
brica de serração de madeiras,
indústria e comércio, com merca-
dos semanais e feira a 20 de
Agosto.

À vida é cata; as jornas baixas.

Em todos os tempos os seus
naturais emirgaram. Alguns vol-
taram ricos. Construiram lindas
moradias, aproveitando os bons
aes e o clima suave e ameno da
sua terra,

Tem uma só freguesia, orago
S. S:bastião, que fez parte do
priorado do Crato. Pertenceu aq
bispado de Castelo Branco. Ex-
tinto êste, pertence actualmente
ao de Portalegre.

A povoação, atraente, não é
nova. Entre os. homens ilustres
-qui nascidos, que tantos são,
cita-se D. Nuno Alvares Pereira,
filho de D. Alvaro Gonçalves Pe-
teira. neto paterno de D Gonça-
lo Pereira, arcebispo de Braga
A avó paterna de D Nuno era
uma nobre dama de Salamanca,
que se deixou tocar do afecto
amoroso do estudante, cue depois
foi arcebispo e patriota:

D’ Nuno Alvares Pereira foi
armado cavaleiro peia propiia
rainha, D. Leon r Teles de Me
neses. :

A sua primeira vitória foi na
batalha dos At lciros, em que
derrotou os castelhanos coman-
dados pelo irmão, D. Pedro Al»
vares Pereira um dos traidores à
Pátria Portuguesa.

Onde mais se evidenciou D.’

Nuno, foi na batalha de Aljubare
t ta, 148 1385,
D. João, filho natural de D.

direita da Ribeira Gran |

a 180 da capital do Im-
Tem muitos cereais, azei-

Pedro e de D. Tetesa Lourenço,
“dama nobre da Galiza, nasceu
em Lisboa, em 1357. Reinou de
“1385 a 1433. Já rei, casou com
ID Filipa de Lencastre Dela
’teve 8 filhos, a inclita geração.

D Nuno nasceu em Sernache,
afirma-se, em 25 de Junho de
1360. Foi o 2.º condestave! do
reino, Faleceu em 1 do Novem-
bro de 1430. no convento do:
Carmo, em Lisboa, que fundou.
e onde se havia recolhido,

Em. 1441 e em 1647 pediu-se
para que fosse c nonisado. Não»
se conseguiu. Já, pe o menos por
mais 2 vezes, se tentou novamens-
te. e nada.

D. João I, que muito lhe de-
via, cumulou o de honras e ri
quezas: Depois de Aljubarrota
fê lo conde de Ourém, após a
vitória Valverde conde de Bar-
celus vais tarde, conde de Ar=
‘raiolos.

Foi mordomo mór do paço e.
e el rei lhe deu o senhorio de 60
vilas, devidamente fortificadas,

Foi o mais prestimoso à Nas
ção, 320 monarca; o maior em
honras e riquezas.

D. João | teve, de Inês F. Es.
teves, natural da Guarda um fi-
lho notavel Afonso, que mais
tarde perfilhou.

Este, conduzido pelo pai, ca-
sou com D, Beatriz Pereira, filha
única de D. Nuno

Ficou riguissimo. Foi conde
de Barcelos e o 1.º duque de
B agança.

Daqui veio a origem distante.
da 4.º e última dínastia portu-
guesa.

Nesta data rememoremos gos-
tosa e gratamente uns; lamente-
mos piedosa e civicamente ou=
HOS. o É
– Sernacke do Bomjardim, em.
povoações pequenas é uma das.

tura, superior a muitas vilas Pa.
ra isso muito tem contribuido.o |

to de 1855, e mandado construir
por D. João VI, quando ainda
regente.

Este seminário é um grande
edifício com vasta cê:ca, devidas
mente murada, extenso largo à
frente, tendo ao lado a respecti=
va igreja «ampla, sumptuosa. mas
gnificamente adornada», Na cêr-
ca à retaguarda, norte do edífia
cio, que é fertilissima, há abun-
dante água.

Houve. na povoação, um con-
vento de fiades, com boa cêrca.
E” hoje, parece um palácio: o
Palácio da Quinta das A”guias,
como ainda o designam.

A Igreja Matriz, em situação
elevada, junto da Praça com adro
convertido em largo circundan-
te, foi reedificada, depois ben-
zida solenemente em 1 de No-
vembro de 1874.

Além das 2 igrejas citadas,
tem a freguesia dentro da aldeia
e fóra, várias capelas.

O povo trabalhador e ordeiro,
é religioso, cristão. Vive, como
em toda a parte. com dificulda-
des mal. Mas cristão, resignado
e bom, caminha, caminha sem.
pre em procura de melhor futu-
fo. ce e

Neste ano do duplo centenário,
Cumprimento. Sernache do Bome
jardim, desejando-lhe as maiores
venturas,

| Bem hajam todos os que cones
tribuiram, e contribuem, para o
seu progresso!

Agosto, 1940,

Domingues

António À. da Rosa Nela

Poi transferido, conforme sos |

licitou, de Tomar para Canta-
nhede, o distinto secretário de
Finanças e nosso amigo sr. An»
tónio Augusto: da Rosa Mela, que
durante alguns anos permaneçeu

naquela cidade, onde deixa gran
des s mpatias pela sua competên-
cia profissional e qualidades de
carácter.

Ao ilustre funcionário apresen- |
tamos respeitosos cumprimentos
e fazemos votos pelas suas pros=
peridades

mais cultas; é mesmo. pela cul.

seminário criado em 12 de Agose