A Comarca da Sertã nº204 08-08-1940

@@@ 1 @@@

 

— FUNDADORES –
-=— Dr. José Carlos Ehrhardt -—

— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata: Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

 

O | | prrECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO a
. Coluando Barata da Filva Coreia TIP. PORTELLA FENÃO
– REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CASTELO
| |RUA SERPA PINTO-SERTAÃ RR es
– AS : TELEFONE).
«< PUBLICA-SE Ss QUINTAS esa E 11 2d
ANO NW | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | E = :s
N.º 204 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) 1940

 

Notas …

 

Fonte da Pinta etá sendo o

passeio favorito de muitas
famílias, que nele vão gozar a
frescura destas belas manhãs
de estío, aspirando o ar purís-
simo da sua mata e bebendo a
água férrea, que possui virtu-
des medicinais e abre o apetite
âquéles que sofrem do fastio.

Vêem-se ali, tódas as ma-
nhãs crianças brincando e cor-
rendo alegremente e não são
poucas as jóvens que aprovei
tam o recinto para jogar. para
se desenvolverem fisicamente e
entregarem-se às boas e agra-
dáveis leituras.

A Fonte da Pinta é bem um
ponto delicioso e poético, a
que alguns cultores das musas,
que a conhecem, têm dedicado
o seu estro.

ted) dp

PO! muito abundante de to-

dos os géneros, de um
modo geral, o mercado de sá:
bado passado, notando-se uma

-— grande variedade de peras e!

pêssegos das melhores quali-
dades a preços muito.razoá-
Velso

Conguanto de boa qualida-
de, a sardinha era cara: 2850
o quarteirão.

ano 3 ep

PROSSEGUEM acti vamente:

as obras de calcetamento
das ruas da Sertã abrangidas
no projecto de reparação.

rd

calo , agora, tem apertado

a valer, o que estranhamos
depois de um inverno tam ri-
goroso e prolongado.

= O)

A Administração Geral dos
“Correios, Telégrafos e Te-
lefones recebemos um pequeno,
mas bem interessante opúsculo,
sóbre «As estações regionais
dos C. T. T.—- As autarquias
locais e os particulares».

E | a

OS estrangeiros refugiados

— no nosso Poís tem mani-
festado o maior reconhecimen-
to e aprêço pela maneira cati-
vante e carinhosa como foram
recebidos e têm sido tratados;
seja qual for o ponto onde se
encontrem.

De facto, o nosso povo é ver-
dadeiramente gentil e hospita-
leiro e sente, como seus, Os
males e sofrimentos que a ou-
tros afligem.

Dizia há pouco um checoss
lovaco que se encontra na Fi-
gueira da Foz, fugido, como
muitos outros, aos pavores da
guerra :— Tenho viajado mui-
to, mas nunca vi um povo tam
amável, tam gentil, tam aco-
lhedor como o povo português.

Portugal sente se feliz por.
poder dar, aos que o procuram,
um pouco da sua paz. Que bom
seria que esta se estendesse a
todos os povos da Terral

PORTUGAL

NTRE Portugal e Espanha foi assinado,

em 29 de Julho, um Protocolo Adicio-

nal ao Tratado vigente de Amizade e

Não Agressão entre os dois p-íses. No

Protocolo apuseram as suas assinatu-

ras os Senhores Embaixador de Espanha em Lis-

boa e Dr Oliveira Salazar, na qualidade de Mi-
nistro dos Negócios Estrangeiros. :

A

Este documento diplomático vem dar maior
eficiência ao Tratado de Amizade e Não Agres-
são, porquanto os dois Govêrnos «se obrigam
a concertar-se entre si acêrca dos melhores
meios de salvaguardar quanto possível os
seus mútuos interêsses, sempre que se preve-
jam ou verifignem factos que por sua nature-
Za possam comprometer a inviolabilidade dos
respectivos territórios metropolitanos ou cons-
titair perigo para a segurança ou indepen-
dência de uma ou outra das duas Partes.
Qualquer das duas Partes pode tomar a ini-
ciativa de promover o dito entendimento quan-
do se verifique ou tenha como provável um
facto da natureza dos compreendidos no pa-
rágrafo primeiro dêste Protocolo. Este Pro-

 

 

 

tocolo tem a mesma validade que o Tratado
nãc agressão, ao qual fica ane-.

de amizade e 1
xo, quaisquer que sejam os tratados convé-
nios ou obrigações que tenham com terceiros
Estados as Partes contratantes as quais
igualmente declaram que nada néêles se opõe
ao que nêste acórdo fica estipulado».

O acôrdo teve as mais satisfatórias reper-
cussões na Europa, mesmo entre os próprios
grupos beligcrantes, e na América do Norte, em
que a Imprensa, exteriorizando o pensamento dos
Govêrnos, salientou o quanto se torna necessário
manter a paz na Península Ibérica, única porta
livre de comunicação existente entre o Velho e
Novo Mundo.

Não são só Portugsl e Espanha a lucrar
com a paz vos seus territórios; são os países em
guerra, porque assim se evita uma prejudicial
dispersão de fôrças bélicas, ao mesmo tempo que
a Európa ficaria praticamente proíbida de rece-
ber mantimentos e outros produtos de que carece,
absolutamente indispensáveis à sua existencia.

O alargamento do conflito à Península pro-
vocaria o completo isolamento, a integral sepa-
ração entre o continente europeu e o resto do
Mundo, e isto seria catástrofe irremediâvel, des-
graça talvez irreparável.

Cada um dos grupos de nações em luta re-
corre a todos os meios para vencer o adversá-
rio, para o subjugar, porque os seus interêsses
assim lho impõem, porque esta gu:rra é de vida
ou de morte; e nós temos observado que nem a
independência de alguns países, designadamente
dos pequenos nem os tratados, nem mesmo as
mais solenes promessas de respeito pelos direi-
tos e soberania dos povos têm sido cumpridos
quando há interêsses superiores, ainda que ile-
gítimos, a defender. Perante o mais forte, o fra-
co tem de curvar-se, de nada lhe valendo os di-
reitos reconhecidos pelos convénios; um simples
esbôço de resistência, uma prova de dignidade,
um sinal de desafronta, são tomados como acto
de inimizade, de hostilidade declarada e quebra-
dos ao primeiro ímpeto.

De que serve a uma nação pequena e fraca
invocar as suas tradições, os seus sacrifícios em
defesa da civilização, o seu amor próprio e o seu
orgulho? De nada, quando a mais forte tem já
decidido o seu plano de absorção ou de domínio;
para o conseguir todos os pretêxtos servem, ain-
da os mais .inconcebíveis. E quando à fôrca não
se pode contrapor a fôrça, quando se implora o
auxílio estranho e êle é baldado, porque as na-
çõ:s, como os homens, estão minadas de egois-
mo até à medula, ou se aceita a sujeição impos-

 

ta, por mais dura que seja, ou se luta com ânsia |.

 

gear

ET

 

5 ESPANHA

ER

e heroismo até morrer. Este o dilema oferecido
no actual conflito em maiores proporções do que
em qualquer outro. Se tem havido, por parte de
algumas nações, a resistência e esfôrço sobrehu-
mano na luta contra O inimigo gigantesco, pre-
ferindo-se sacrificar tudo à rendição humilhante,
revestida de indignidade e subserviência outras
têm-nos dado exemplo de cobardia, roídas por
doutrinas deletérias, em que a noção da pátria
foi banida em troca dum internacionalismo cor-
rupto, maldito e degradante, fazendo da liberda-
de uma vil mercância. | Rs

Mal dos povos que perdem a consciência

dos seus destinos e os atributos que,os tornaram
grandes e respeitados; aos baldões da sorte,
quando esta é ruim, se o vento não sopra de fei-
ção, cedo ou tarde serão prêsa de outros; basta
apresentar-se momento propício.

A paz na Península convém a tôda a Euro-
pa; tôdas as nações, mesmo as que estão em
guerra, o reconhecem,

Espanha e Portugal formam hoje, perante
a situação grave que se antolha, um sólido blo-

co de paz em que ressalta a mais perfeita harmo- |
nia: a harmonia de interêsse comuns, a harmo-| «Que O
“nia de instituições políticas e a harmonia de | Carrotes de cimento, ainda p
É de passar, mas ao menos que.

sentimentos religiosos e princípios moiais. E
além de tudo isto existe uma fé entranhada nos
seus destinos, o amor próprio que não conhece

-desfalecimentos e a íntima semelhança de raças,

com os seus defeitos psicológicos, mas também
com as suas eminentes qualidades, tam altas e
elevadas que tornaram possível a dilatação da
Fé e da Latinidade através dos Continentes, fun-
dando nêles impérios magníficos, soberbos, vin-
culando-lhes a grandeza do seu génio altivo e
empreendedor e a sua forte personalidade.

A Espanha trabalha hoje com afinco e per-
severança para se refazer da guerra civil que a
exgotou; e êsse trabalho requere muito patriotis-
mo e um enorme somatório de boas-vontades e
sacrifícios sem conta. Mas sem a paz, uma paz
digna e honrosa, como o exige o cavalheirismo
e nobreza da grande nação irmã, o ressurgimen-
to não é possível; as ruínas semeadas em três
anos de luta só podem ser reparadas após um

dilatado período de calma, de tranquilidade e-de |

confiança nas suas energias e aproveitamento

| eficaz dos recursos do seu solo e sub-solo ubér-

rimos. E não falemos nos sofrimentos morais
causados por essa horrível luta fratricida, por-
que êsses não têm reparação.

Portugal, que também sofreu os desastros
sos efeitos de rivalidades políticas internas du-
rante dezenas de anos, vê hoje consolidade a

“sua situação financeira e reanima-se para reatar

o fio das suas heróicas tradições históricas, aque
las que noutras épocas o tornaram respeitado e
admirado por tôdas as nações.

Portugal não tem ambições territoriais, nem
amb ções ilegítimas; tem sómente a ambição, bem
humana e compreensível de viver sossegado, em
paz com tôdas as nações, trabalhando para a sua
prosperidade e contribuindo, o melhor possível,
para a felicidade dos outros povos, esforçando-
se por minorar o mau estar é as desgraças que
hoje os vitimam.

Portugal e Espanha, respeitando-se e com-
preendendo se miútuamente dão um exemplo de
fraternal amizade e estima; unidos no mesmo pen-
samento de se engrandecerem, estão igualmente
dispostos a defender a sua independência ou a
integridade dos seus territórios se for necessá-
rio, se para isso houver razões.

Um e outro país não abdica, nem pode
abdicar. de modo algum, dos direitos que pos-
sue sôbre a herança, regada com tanto sangue,
que os antepassados lhe legaram.

EDUARDO BARATA

 

co. lápis:

 

HA poucos dias os aviadores

” alemãis, tal e qual como .

já em tempo tinham feito os
ingleses ao voarem sôbre q
Alemanha, lançaram panfletos
em regiões da Grã-Bretanha,
tentando, talvez, impressionar
os habitantes pelo último apêlo
à razão, de Hitler |!

Os ingleses, certamente, não
se comoveram, mas os bons
exemplos frutificam semprel…

– Cree

nosso colega «A Constras

ção» insurgia-se, em artigo
recentemente dado a lume, con=
tra o abuso do emprêgo, quási
exclusivo, do cimento nas edi-
ficações, considerando desa-
foro o seu aproveitamento na
construção de jazigos, mal que
depoisfoi sustado pela Câmara
Menicipal de Lisboa; e a pro-
pósito fazia estas sensatas
considerações:
– «Que os vivos se metam em

aos mortos se aê para sua úl.
tima morada uma jazida cons»
truída com material arrancado
à terra sagrada de Portugal e
que tenha a aparência eterna,
a pedra, pois material algum
possue a notu de sossêgo e paz
como ela. À cantaria, por mais
simples que seja a obra em
que jor empregada, dá-lhe,
sempre um aspecto de gran
deza que a ennobrece, e um
cunho de solidez que a impõe.
Os templos gregos, devem. jus»
tamente, a sua beleza e austes
ridade dominadoras, à pedra
que os perpetua numa harmo-
nia eterna, na qual, a arte que
ostentam, tam clâramente afir=
ma o consórcio entre o espírito
ea matéria de que provém».

Ed io

NOS Estados Unidos tem ha-

vido uma violenta vaga de
calor, a ponto de se registarem
mortes por insolação.

Resta saber se, na época da
canícula, os criadores de gado
americanos, ao ordenhar as
vacas, vão encontrar o leite
transformado em pó!

Portugal então, tem um cli-
ma deliciosamente benigno; as
temperaturas extremas supor-
tam-se sem dano de maior.

«Bote O pd

Na França procura-se averi-
guar a quem competem as
responsabilidades da sua en-
trada na guerra, da derrota,
no descalabro a que chegon.
Deve ser diticil saber, tantos
contribuíram para a dolorosa
situação em que hoje se debate
aquéle país. O mal vem de lon-
ge e, possivelmente, tem raízes
fundas na intensa propaganda
comunista, que-arrefeceu todo
o entusiasmo patriótico e fez,
de muitos, criminosos instru-

mentos ne traição.

 

@@@ 1 @@@

 

Horário da carreira de Passageiros entre Castelo Branco (est) e Sertã
CONCESSIONÁRIO Companhia Viação de Sernache, Ld.’

A Comarca da Sertã

 

| Chegada | Partida Chegada | Partida
Castelo Branco (estação) . E q00 | Setá cs E sa 1530
Castelo Branço 9,05 915) Moinho do Cabo. . . | 1545 01545
Taberna Sêcal Os 9,35 9,35 | Vale doPereiro . 11550 1550
Cabeça do Infante, .,.. 9,55 9,55 || Moinho Branco… . 4155155
Sarzedas: -| 1000 | 10,10 || Proença a Nova . e cm Oo 1 16,26
Monte Gordo 0. 1025 | 10,2» | Sobreira Formosa. . . 16,550 | 17,00
Catraia Cimeira . . +. .| 1040 | 1040 || Catraia Cimeira > 17,20 | 17,20
Sobreira Formosa. . -. | 11,00 | 11,10 | Monte Gordo. . . . 11735 [1735
Proençaa Nova . . +. 411,34! 11,45 || Sarzedas Se 17,50 | 18,00
Moínho Branco Raso «| 12,05 | 12,05 || Cabeça do Infante. 1805 | 1805
Vale do Pereiro. , HA2O | ÃO | Tabema sea. 18,25 | 18,25
Moinho do Cabo. . . 1215 | 12,15 || Castelo Branco esa 18450 | 8,50
SERIA as a cl 12,90 — Castelo Branco (estação) . .| 19,00 =

DIARIAMENTE.

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Nossa Senhora da Piedade |

 

» Que se venera na capela de Santo Estêvão

CABEÇUDO — SERTÃ
À realizar nos dias 24, 25 e 26 de Agosto de 1940
PROGRAMA

DIA 24 — A’s 18 horas — Inaugura-
ção das barracas, bandeiras etc,

DIA 25—-A’s 7 horas da manhã – Al-
vorada com uma salva de morteiros e
girândola de foguetes.

A’s 9 horas da manhã—Chegada da
Filarmônica União Sertaginense, o
apreciado agrupamento musical da vila
da Sertã, sob a regência do hábil mes-
tre Ex.mo Sr. António Teixeira.

A?s 10 horas — Chegada de várias
excursões de Lisboa, que serão aguar-
dadas pela Filarmonica e pela Comis-
são dos Festejos, à

A’s li horas — Saída das fogaças
do largo da Igreja Matriz, parta o local
das festas, fazendo-se acompanhar da
Filarmónica. :

A’s 12 horas — Missa solene, acom
panhada a órgão, fazendo=se ouvir um

grupo coral de senhoras do Cabeçudo..
A’s 14 horas — Abertura da Ker-

– messe, Barracas de Chá, Refrigerantes, |
Tômbola, Argolas, Carreira de liro e
Vistas das maiores cidades da Europa.
“oeqda RC

* A’s 16 horas — Corrida de fitas, em

– biciclete, havendo um prémio ao cor-

“redor que tirar maior número de fitas,

(As inscrições da corrida acham-se |

abertas nos importantes estabelecimen-
“tos dos Srs antonio da Silva Louren-
ço, da Sertã, José Matias, de Sernache
do Bonjardim e Henrique Nunes Go-
– mes, da Fonte da Mata.)

A’s 18 horas — Sermão por um dis-
tinto orador sagrado, seguindo-se a
procissão e continuação: do Arraial.

A’s 23 horas — Abertura do Leilão
das Prendas.

A! meia noite — Será queimado um

lindo e vistoso fôgo de artifício do há-.

bil pijotécnico sertaginense João Nunes
da Silva «Maijoga).

DIA 26 — A’s 10 horas — Missa na
capela uc Santo Estêvão.

A’s 12 horas — Continuação do Ar-
raial, E

Aºs 16 horas — Corridas de Sacos,
Luta de iracção, Corridas de Cânta-
ros € outros atrativos, a cujos vence-
dores serão conferidos artisticos é va-
liosos prémios.

AA tenção
A” melhor FOGAÇA que se

apresentar será entregue um lindo
prêmio,

 

ceqaas

 

A inscrição para as excursões de
Lisboa a Sanio Esiêvão acha-se aberta
nos .importanies estabelecimentos da
capital: Pires & Martins, Ld.?, tua Gor-
Feia Teles, 63 – Rua Nogueira e Sousa,
N.º 1i-e hvenida Marquez de lomar, 83
e 85, e na Garage da Companhia Viação
de Sernache, Ld.?, Avenida Almirante
Reis, N.º 62-H.

 

O transporte dos senhores excursio-
nístas de Lisboa faz-se nos cómodos
auto-cars aa Companhia de Viação
de Sernache, Ld.2, qe que é proprittám
rio O bemquisto industrial Ex.mo sr,
Libânio Vaz Serra, de Sernache do
Bonjardim, efectuando-se a partida da
capital ás IY e ás 23 horas do dia 24,
e para a viagem de regresso partem
Os mesmos auto-cars do Cabeçudo ás
2 hoias da manhã do dia 26, chegando
a Lisboa ás 8 horas da manhã,

Preterir as camionetes da Compa-
nhia de Viação de Sernache é tera

certeza antecipada de viajar com tôda |

a comodidade e segurança

reage o70 eins saem

Este programa poderá ser alterado
por qualquer motivo imprevisto, não
se poupando porém a Comissão a to-
dos os esforços para o cumprir inte-
gramente,

6 6

I D

“ es
aa, ss a
Ne SN
ENA DE sá

lhores e os únicos

Cn Dia

Os produtos desta fábrica são os me-

os produtos estrangeiros

ENCONTRAM SE À VENDA EM TODAS ÀS BOAS CASAS

A Ts 3

que rivalisam com

aoremarcnesmaec seen rrcemes

 

Julgado Municipal de Oleiros

EA
ANUNCIO

1 Pabliseção
Fuz se gober que no dia 18 do
proximo mês de Agosto pelas 11
horas áporta do Tribunal Judicial
dêste Julgado, se ha de pôr em
hasta publica e arrematar a quem

Imais der sóbre o seu valor o drrei-
to e ueção à quinta parte de uma.

propriedade constituda por casas
de residencia, lojus currats e terra
de semear e mato, com árvores de
nominada aQasal da Povo >»
sita no lugar da Povvinha, fregue
eia de Oleiros, descrita na Conser-
vatória do Registo Predial da co-
marca da Sertã sob o n.º 27 849
“e inscrita na respectiva matriz pres
drul sob 18/19 do artigo nº 14 811
A. cujo deito e “ego tem o va
lor de 6846500 e foi penhorado
nos autos de execução que o Minis:
térto Publico move contra o execa
tado Daniel Muteus Muralha, sol
teiro, mator, proprietário, residens
te no lugar da Povoinha, freguesia
e concelho de Oleiros.

+

Mateus Muralha sulterro, maior,
ausente em parte incerta da pros
vincia de Mogambigue, de que fo-
ram designados os referudos dia,
hora e local, para a arrematação
do citado direito e ucção pertencen:
te ao executado, a fim de, na qua-
lidade de comproprictário, usar
querendo no acto du praça, do seu
direito de preferência
Oleiros 26 de Ju’ho de 1940
O t hefe de 3 cção,
João Txog) je S usa
Verifiquei
O Juiz Mumcip id
Astósto Rorr ira Piuto

 

Venda de tonéis

Sulaco Santos, do Outei-
co Ge àAlagõa, pretende
vender um tonel, quási nº-
vo,e ma capacidade de 235
Imudes é outro com a capa-
cidade de 135 zImudes.

 

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)

Vendem-se nest: Redacção |
Colecção de 7 p stais — 5860

 

[rem éditos de vinte dias,a|
contar da segunda publica)

Pelo presente se notifica António |

De Bibi cado

Faz se sab» que pela ter
erira secção da 3 rutaria
Judicial desta Comarca, cor-

ção do presente anuncio, ci

tando vs credores desconhe |
cidos para, no praz» de dez |
dr

dias, findos que sejam os é-
ditos, deduzirem o seu pe-
dido nos autos da execução
de sentença junto da acção
sumária que, À gusto Maria
Turgal, casado, proprietá-
rio, do logar e f éguosia do
Siutu da Cass, cumáica do
Fundãn, move contra Antó
nio Pedro e mulher Maria
Dias, do logar e fiéguesia
do Orvalho, desta comarca,

Sertã, 24 de Julho de 1940
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo

O Chefe da 3,* Secção, int.º,
Armando António da Silva

 

 

Se V. Ex.” está compra-
dor de Carnes de Porco,
verdes, sºlgadas, fumadas
e ensacadas, ndo dele de
consultar os preços da

SALSICHARIA DA BEIRA

= DÊ ==

 

SIMÕES & PIRES, b.ºº,

Praca da Republica- Sertã

 

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Saída 9,20 “Saída 17,30
» Pernes . 10,00] >» Senaçia ú nao
» Torres Novas 10,35 aíida . 18,00
: oo 1120 » Foreira do ei aê
: ida
» mira do leme 11,00) Tomar o 19:40
» Sernache 13,00 » Torres Novas 20,25
> Sertã 13,20 » Rea so
E » antarém |,
: “Saída ps » Cartaxo 22 10.0
» Cesteiro 15,05 » Vila Franca. 23,10
» Alvaro 15,15 » Lisboa 0,10a 0,10

 

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Tribunal Judicial

 

Movimento de Julho

Distribuição: 4) Acção ordi-
nária em que são autores Ma-
ria do Carmo, viúva proprietá-
ria e seus filhos e réus Lourenço
Antunes da Silva e espôsa, aquê-
les da Roda de Cima, Sobral e
êstes do sobral de Baixo; Acção
de expropriação de utilidade pú-
blica proposta pela Junta Autó-
noma e re peitante ao trôço en-
tre Proença-a-Nova e Sobreira
Formos:; 8) Acção sumaríssina
requerida por José Alzxandre
casado, negociante, Estevez, Pe-
ral, contra José Cardigas e mu-
lher Maria Ribeiro, Santos, Ma-
ção; 11) Execução sumária em
que é exeqiientes José Tavares
Mouta, Sertã e executado Antós-
nio Ferreira Pimpão, Herdade,
Sertã; Inventário orfanológico,
vindo do J. M. de Oleiros, p r
óbito de Ana Ribeiro Delga o,

Isna; D’to por óbito de Maia.
Vicência Serimógão, Proença a |
Nova; Dito por óbito de João:
Lourenço Tavares, Vergão Fun-:

deiro, Proença-a-Nova; Dito por

ico a ae eb e | quim de Brito, 3800; João Aparício,
3

dim; Dito por óbito de António

Vicente, Moínho do Cabo, Vár-.

zea dos Cavaleiros; Dito por
óbito de António Antunes, Sei-
xo, Castelo; Dito por óbito de
António Leitão dos Santos, Cal-
vos, Sertã; Dito por óbito ide
Clementina de Jesus, Vaquinhas
Fundeiras, Cumeads; Inventário
de maiores por óbito de José
Lopes Parente, Várzea dos Ca-
valeiros; Execução Fiscal em
que é exequente a Fazenda Na-
cional e executado António da
Silva Reis, Sobral; 15) Inventá-
rio orfanológico por óbito de
Francisca da Conceição, Macha-
da,Vila de Rei; Dito por óbito
de Manoel Féliz de Oliveira,
Casal Cimeiro Vila de Rei; Car-
ta precatória para penhora ex-
traída da execução por custas e
sêlos que o M. P. move contra
Nazaré do Carmo, Maxial Gran
de, Sertã; 25) Acção ‘sumaríssi
ma requerida pelo Digno Agcn-
te do Ministério Público na qua-
lidade de representante em Juízo
da Câmara Municipal de Vila de
Rei contra José Aparício, casado,
ex-chefe da Secretaria Municipal
e sua espôs2, aquêle residente
na Sertã e esta em Envendos,
Mação; 29) Acção sumaríssima
em que é autor João António
Manso, casado proprietário, Ri
beirinha e réus João Levita Ser-
ra e mulher, Troviscal

od) pap

Morto na engrenagem
duma azenha

Foi encontra jo morto em Cun-
queiros, Sobreira Formosa, en-
tilado na engrenagem da sua
azenha, o sr. Manoel Dias Cae-
tano, casado, de 61 anos. Su-
põe-se que o desastre se deu
– quando o infeliz pretendia lubri-
ficar o engenho. O falecido deixa
doisfilhos menores ao desamparo.

— Ot 0) dp

Festividades Religiosas

Realizam-se, durante êste mês,
festividades religiosas nas seguin-
tes localidades :

Dia 10, em Alvito, Sobreira
Formosa; 11, na Cumeada; 11 e
12, a Santa Margarida, em Olei
ros, conforme programa que pu-
blicâmos no nº 200; 14 e 15, a
S. Nuno e N. S. dos Remédios,
na capelinha dedicada a esta ima-
gem, nos subúrbios da Sertã, ha-
vendo inauguração do Cruzeiro
da Independência e «Kermesse»;
de 16 a 19, em Sobreira Formo-
sa, a S Tiago, orago da fregue-
sia, Santo António e Sant’Ana,
constando do programa a bênção
do antiquíssimo Cruzeiro, recen-
temente restaurado; 18, na Ermi-
da; 18 e 19, ao Senhor Vale Ter-
reiro, n Madeirã; em 24, 25 e
26,a N S. da Piedade, no Cabe-
çudo, segundo o programa inseri-
do noutro logar; 25, ce Santo Es-
tevão (Cabeçudo) e no Marme-
leiro,

Edificio Escolor do Vale da Urra

 

(Vila de Rei)
Mapa da Receita e despesa respei-
tante às obras de restauração

 

RECEITA

Subscritores co Vale da Urra Cimeiro

D. Maria da Natividade Silva Ta-
vares, 374$0(; Armando Tavares, 7800;
João Simões, 7800; António Farinha,
37450; António dos Reis, 10300; José
Joaquim 3500; Joaquim Laiz, 15800; An-
tónio Pi es, 15800; D. Amélia de Olivei-
ra, 7800; José Salgueiro, 14$00; João
Aleixo, 14300; Viúva de José Salgueiro
e filho-, 65800; Francisco Rodrigues,
50800 –

*

José de Oliveira, Lisboa 100$00; Casin
miro Aparício da Silva, Lisboa 10800;
D. Justina da Silva, América do Norte
135800 ; Joaquim Martins de Oliveira,
Tomar 53$00; José Aparício da Silva,
50800.

 

Subscritores do Vale da Urra do Meio

D. Ana d: Oliveira, 14800; José Ma-
ria Rod. igues, 10309; José Maria de
Oliveira Martins, 105$00; Isidro de Oli=
veira Martins 53800; Américo Mendes,
25800; José Dias Morgado, 30800; Joa-

30800; Francisco dos Santos, 9800; José
Aleixo, 7800; João Marçal, 5800; Antó-
nio Rodrigues, 40800 ; D. Conceição de
Jesus Ridripgues, 44800; José Rodrigues
da Silva, 20800, José Nunes Serra, 2)$U0.

*
João de Oliveira Xavier, Fundada
86300; Mgr. Sebastião de Oliveira Xa-
vier, 500800

Subscritores do Vale da Urra: Fundeiro

João Baptita Aparício, 12850; José
Alves, 14800.

Subscritores das Várzeas

João Pedro, 20800; João Claro,
20800; Francisco Rodrigues, 12850; José
Rodrigues, 6800; José António, 10800;
António Claro, 20800; Devid Dias,
10$00; António Reis, 2500; Francisco
da Silva Florêncio, 10800; António da
Silva Florêncio, 20$00; Manoel Gaspar,
15800; João Simões, 12850; Abílio Si-
mões, 5400; João Farinha, 10890; José
Aparício, 20800; José Gaspar, 17450:
José Maria Mendes, 10800; António
Rodrigues, 12850. :

Subscritores da Eira Velha

“Augusto Jacinto, 20806; Narciso
Francisco, 5600; Manoel da Silva Alei-
xo, 10800; D. Maria Aleixa, 14$00;
Manoel Azenha, 10800; Manoel Sargen-
to 5800; Joaquim Henriques, 7$50;
João Jacinto, 10800; António Ferreiro,
20800; Augusto da Silva Aleixo, 10800;
José Carriço, 10800; João Pereira 10$00;
Joaquim F:ancisco, 5800; José António,
10800; Francisco António, 10800; João
Agostinho, 2800; Joaquim António,
10800; José Maria Dias, 10$00; Joaquim
Nunes Cardiga, 10800; António Carva-
lho, 5800; Manoel Ferreiro, 5800.

*%

D. Gracinda da Silva Carmo Nunes,
2800; Casimiro Nunes Serra, Borreiros
5800; Câmara Municipal de Vila de Rei,
1.150$00; Produto da venda de telha
velha e madeiras velhas, 364830.

Recebido depois da inauguração

De um anónimo, 5o$00; De Vicente
Farinha, Lisboa 100500.

* Soma Esc. 4 236880.

(Continua)
Bege gago

Feriados Municipais

Os dias l£$e 15 do corrente
são, respectivamente, feriados
municipais nos concelhos de
Proença-a-Nova e Sertã, estando,
por consegiiência, as repartições
públicas encerradas.

DrOIo
Viação

Foi cancelada a carreira de ca-
mionetas de passageiros entre a
Sertã e Figueiró dos Vinhos, ex-
plorada p:la Auto Viação Casta-
nheirense, Ld.’, de Castanheira
de Pera e, em sua substituição,
foi conc-dida out a carreira, en.
tre as mesmas localidades, à Com-
panhia de Viação de Sernache.
Em breve, possivelmente até ao
dia 15 do corrente, esta carreira
diária deve fazer ligação a uma
outra directa a Coimbra,

O horário, que publicâámos no
último número, fixa a saída da
Sertã às 12 30 horas e a chegada

 

a Pigueiró às 14; a camioneta sai
| desta última vila às 14,25 € che
ga à Sertã às 15,30 horas,

A Comarca da Sertã

‘ CEREBRAL e Tuta: Rian Ra =

 

Mlravés da Comarça

 

(Noticiário dos nossos Correspondentes)

Doente

PESO, 25 — Na passada semana
seguia para Lisboa, grávemente doen=
te, numa ambalância vinda proposita-
damente daquela cidade, a Exm.2 Sr,
D. E melinda de Oliveira Braz, reco
lhendo a am dos quartos particalares
do hospital de S José. onde foi sab-
metida a uma melindrosa operação
de argência, que decorreu com bas=
tante êxito. A” bondosa senhora, que
ainda se encontra hospitalizada e já
experimenta felizmente sensiveis mex
lhoras, maito desejamos o seu pronto
restabelecimento.

Em férias

Entre as muitas pessoas, que te-
mos o prazer de ver entre nós a pas»
sar a quadra do verão, contam-se os
nossos querídos amigos Rev.º Padre
Artur Mendes de Moara, Director do
Colégio Vaz Serra de Sernache do
Bomjardim e o Exm.” Sr. Engenhei-
ro Agrónomo Mário Batista Mom
rais da Silva Alegria, professor do
Colégio Agricola de E’vora e sua
Exm.’ esposa, D. Maria Júlia de Moa-
ra da Silva de Ajegria, êstes apenas
com a demora de alguns dias.

Reparação da estrada
Peso-Vila de Rei .

PESO, 1 — Acêrca dos necessarios
trabalhos de reparação da estrada
que liga esta freguesia a Vila de Rei,
cujo estado intranzitável nos lepou há
pouco a pedir urgentes providencias
nêste mesmo lagar, é-nos grato rem
gistar já hoje que não foi em vão que
fizemos o nosso apêlo — aliaz bem
justo e compreensivel. Ao encontro
do mesmo desejo veio prontamente a

Exm.2 Câmara Manicipal de Vila de |

Rei, que para o melhoramento aludi-
do contribuiu com a importancia de
2000800. Também dois generosos be-
neméritos que se encobrem no anonix
mato quizeram prestar o seu valioso
auxilio dando cada um 1.000$00. Há
pois um total de 4.000800 para levar
a efeito os referidos trabalhos de re=
paração, os quais já principiaram a
ser executados na corrente semana,
sob a administração directa da Câma-
ra. Aº edilidade do nosso concelho e
aos dois beneméritos cidadãos aqui
deixamos, pois, o testemunho da nos-
sa gratidão pelo útil e grande benefi=
cio prestado a bem da nossa ireguesia.

Partidas.
“Com destino a Caldelas, “termas

-onde vão repousar por algam tempo,

Sáiram ontem os nosses amigos Srs.
Manoel Farinha Portela, Presidente

da Casa do Povo do Pêso e Ernesto

Dias, Presidente da Junta de Fregae-
sia. Acompanhavam-os saas Exm’as
esposas, respectivamente, D. Zulmira
Gil Portela e D, Nazaré Gil Portela.
Tambem se encontra ausente por al=
guns dias o Exm º e Rev.º Pároco da
nossa freguesia sr. Padre Sebastião
de Oliveira Cardoso, que, graças às
reconhecidas qualidades de bom ve-
dor, já postas à prova em inúmeros
e proficaos trabalhos, uma vez mais
foi chamado a percorrer algumas ter»
ras do País a-fim-de proceder a pes»
quizas de âguas É

eSom

Diversas

CIASTELO, 2 — Brilhantemente,
conelaia O seu carso de bacharel em
Direito, na Universidade de Lisboa, e
regressou já à sua casa da Arnoia, O
nosso amigo sr. Dr, António Peixoto
Correia.

Para comemorar êste facto reiix
nia, no dia 28 do mês p. p., nam al-
moço intimo, algumas pessoas de sãa
famíla, a que assistiram também o sr.
Dr. António Vitorino da Silva, Dig.mo
Chefe local da União Nacional e o sr.
J. Carlos d’Almeida e Silva, Dig.mo Des
legado Especial do Govêrno no nosso
Concelho.

— A-fim-de assistir ao casamento
de sua Sobrinha Maria Idalina, ena
contra-se na Arnoia a Sr,2 D Ange-
lina Arnauth Lopes, espôsa do nosso
amigo sr Manoel Lopes, Dig.mo fans
cionário da Companhia Carris.

— À passar a estação calmosa,
chegou ontem à sua vivenda Guida,
em Santa Rita, a família do sr. Dr.
José Antonio Ferreira. distinto oficial
do Exército e advogado.

— Reompanhado de sia espôsa
encontra-se na sua casa do Casal do
Pinheiro o nosso amigo e ilustre ofi=
cial do Exército, sr. Capitão José
Lourenço

— A passar algumas semanas são
esperados hoje em casa de saa famí-
lia nos Moleiros, o nosso amigo sr.
João dos Santos e espôsa, de Lisboa.

€,
Gt ób ag

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indistria ?

Gastando uma insignificância,
pode anunciáslos na «Comarca
pa Sertão,

Na Madeirã vão realizar-se

imponentes festejos ao Se-

nhor Vale Terreiro em 18 e 19
do corrente

Nos dias 18 e 19 do corrente
realizam-se, na Madeirã impo-
nentes festejos em honra do Se-
nhor Vale Terreiro, que devem
atingir o máximo brilhantismo,
– como de costume, a avaliar pelo
interêss: que estão despertando,
tanto naquela freguesia como en-
tre os madeiranenses ausentes;
“anunciam-se já várias excursões
de conterrâneos, que aproveitam
[à ocasião para visitar as famílias,

O programa, que está a ser ul-

timado, apresenta algumas agra-
dáveis surpresas, entre as quais
“um surpreendente fogo de arti-
– fício, preso e do ar, a colabora-
ção da Flarmónica Oleírense,
| bailes, descantes populares, ilu-
minações feéricas, etc.

As cerimónias religiosas serão
orientadas pelo Rev.º Pároco Ma-
noel Heitor, havendo missa so-
lene cantada por um grupo de
gentis senhoras e sermão pelo
Rev.º Padre Prata.

A Comissão não se poupa a
esforços para que a festa agrade
a todos e o povo da Madeirã e
localidades circunvizinhas se pos-
sa divertir, descançando nos dois
-dias de festa após um ano de
exaustivo trabalho.

ee
Dr. Antônio Peixoto Corrêa

Concluiu a sua formatura em
Direito, na Universidade de Lis-
boa, o nosso amigo sr. dr. Antó-
nio Peixoto Corrêa.

Ao novo bacharel, que já se
encontra na sua casa da Arnoia,
apresentamos as nossas felicita-
ções desejando-lhe um venturoso
futuro.

 

+
– INSTRUÇÃO

Foi nomeada para o posto es-
colar de Cardosa, freguesia de
Sarnadas de S. Simão concelho
de Oleiros, a sr.* D Isaura Cal-
deira Barreto.

— Foi prorrogado por 60 dias
o prazo para a posse da sr*? D.
Maria Freire Ribeiro, nomeada
regente escolar de Viseu, fregue-
sia do Carvalhal, concelho da
Sertã.

— Encontram-se vagas as es-

Bomjardim Outeiro da Lagoa,
concelho da Sertã, e Oleiros,
sede do concelho (2.º logar) e as
duplas de Amieira, Roqueiro e
Mosteiro, concelho de Oleiros.

— Foram nomeados para a co-
missão encarregada de elaborar
os textos do livro único destina
dos a cada uma das três classes
do ensino primário: Dr. Francis-
co da Luz Rebêlo Gonçalves,
professor catedrático da Univer-
sidade de Coimbra e licenciada
D Aurora Fernandes David, pro-
fessora liceal.

+ 0) sad

Várzea dos Cavaleiros — re-
paração de caminhos vicinais

Acabamos de ser informados
que principiouo conserto dos ca-
minhos vicinais que ligam as fre
guesias da Várzea dos Cavalei-
ros e da Ermida pelo Maxial dos
Hilários, aproveitando-se, para
êste fim, a verba de 250800 con-
cedida pela Câmara Municipal,

Sep Be

Acidez do Vinho

Tendo em atenção o volume
| da última colheita vinícola e a
escassês e elevado preço do
ácido tartárico, e ainda as difi-
culdades, se não impossibili-
dade da sua importação, foi de-
terminado que a acidez mínima
em vigor seja reduzida para 2,2
p f litro, expressa em á-ido sul
fúrico, corresp-ndente a 3,367,
por litro, expressa em ácido tar-
| tárico.

 

colas masculinas de Sernache do |

 

BOM HUMOSRS

Na Sertã, quatro amigos estas
vam discutindo a propósito dos
serviços de bufete na noite em
que havia um grande baile e
um dêles preguntou o que seria
mais conveniente servir em pri-
meiro logar, se o chá ou a ceia.
E logo um dêles que não quere
deixar passar a oportunidade de
empregar um termo bombástico,
bem sonoro, responde pronta-
mente:

— Aqui os nossos dois amigos
Xe Y, como são enciclopédicos,
é que devem resolver o assunto.

*

O amigo Romão, aqui há tem-
po, conduzindo um dos seus au-
tomóveis, parou no largo Ferrei-
ra Ribeiro em frente da Pensão
Moderna; o seu sobrinho Adeli-
no esperava-o e aproximou-se,
logo que êle parou, para lhe dar
um recado. Era quási noite. No
largo um dos pequenos do Do»
mingos pesquisava os carros que
chegavam, na ânsia de arranjar
hóspedes para a pensão. Mal viu
o adelino vír ao encontro do
automóvel do tio e não tendo
visto êste, supôs que.o outro
andasse ao mesmo, a arranjar
freguesia, pois o Romão também
tem pensão; todo léjido, o pe-
queno correu para o carro e pre-
guntou rápidamente :

— O sr. não precisa de pensão?

-—-Se me queres lá de graça,
está bem! — respondeu o Romão
tranquilamente.

Ate GD 1d

AS indecorosas exibições de

nudismo e vários desman»
dos que se vêm praticando,
com fregiiência, nas nossas
praias e termas, foram objecto
de uma representação entregue
ao Govêrno pela direcção da
Obra das Mãis pela Educação
Nacional, em que se solicitam
providências imediatas de re-
pressão.

rose
Um pinheiro de interês-
se público

Um formoso e vetusto pinhei-
ro bravo, que também se desta –

ca pelas suas avantajadas propors

ções, existente no «Casal da
Áveleira», hoje pertencente à sr.2
D. Maria José Corrêa e Silva, da
Sertã, foi considerado de Inte-
rêsse Público pela Direcção Ge-
ral dos Serviços Florestais e
Aqiícolas,
go (=6) pag

Agradecimento .

Alfredo António Heriques Ser-
ra e Carolina Henriques Silva,
da Sertã Eulália da Silva Serra
Nunes da Silva e marido José
Nunes da Silva, Cacilda Serra
do Quental e marido Amâncio
de Quental de Lisboa, Alfredo
da Silva Serra, da Sertã, João
Antônio Henriques Serra, de Prei-
xofeira (Tôrres Vedras), Paulo
António Henriques Serra, de Al-
ges e Augusto Henriques, de
Lisboa, vêm por êste meio,
apresentar sinceros .agradeci-
mentos a todas as pessoas que
se dignaram acompanhar à últi-
ma jazida sua querida e satidosa
espô a, filha, mãi, sogra e cu-
nhada, Maria Carolina da Silva
Serra àquelas que lhes manifes-
taram os seus sentimentos e ain-
da às que se interessaram pela
extinta durante o período da
doença.

A tôdas, o testemunho da sua
inolvidável gratidão.

Sertã, 2 de Agosto de 1940.
Pee er e ra rp

Cégio TAL SERRA

e
Instrução Primária

Sernache do Bomiardimiardim

@@@ 1 @@@

 

Uma explicação

A secção «Diz-se. ..», da au-
toria do nosso a AE «Re-
pórter Melro», publicada no nús
mero anterior, provocou uma cer-
ta celeuma na Sertã, injustificada,
por certo, porquanto ela não visa
directamente ninguém e é, quan-
do muito, uma crítica inofensiva,
a algumas pessoas de fora que
aqui vêm aos bailes.

Nota-se, com frequência, que
alguns cavalheiros estranhos apa-
recem nas nossas reiiniões fami-
liares com uma indumentária que
está muito longe de ser a mais
apropriada, digamos, mesmo,
bastante decente, em festas de
bom-tom, em que as senhoras
exibem «toilettes» ao rigor da
moda,

A Direcção do Clube, que se
esforça por manter a compostura
e apresentação tradicionais a uma
casa freqiientada pelas melhores
famílias da Sertã, determinação
que aprovamos e defendemos in-
condicionalmente, se não exige,
como nunca exigiu, o uso de ca-
saca ou sobrecasaca em bailes
de gala, tem, contudo, o dever
de impedir que, alguém, permita
apresentar-se no salão como lhe
apetece, sem gravata e de camisa
escura, de fato claro aos quadra-
drinhos, às vezes bem amarrota-
do, de sapatos cambados e de
guedelhas rebeldes, que não vi
ram sombra de pente há um ror
de horas…

E quanto aos coletes, que mo-
tivaram injustificado reboliço, pa-
rece-nos serem êles peças de ves:
tuário indispensáveis aos cava-
lheiros que têm de se apresentar
em qualquer cerimónia, festa so-
lene ou acto de importância.

Nestas coisas há um limite e

até uma certa tolerância que, não |

observada ou se se exagera, cai
no ridículo e degenera em troça.

Cabe aqui dar esta explicação.

«Diz-se…» é uma secção que
que nada tem de malévola, um
pouco linguareira de natureza,
como se compreende que seja,
mas sem O espírito de magoar ou

Re
ore

CINEMA,

Exilbli-se, no nosso <écran»,
no passado sábado, o interessante
fonofilme português «Aldeia da
Roupa Branca».

«Hora de tentação» — todo fa-
lado em português—é a película
que se desenrola na próxima ses-
são. Dizem-nos ser uma mara-
vilha.

RA

Comemor:ções Centenárias
nas Caldas da Rainiia

Prometem atingir uma invalgar
grandiosidade as Festas da Província
da Estremadara — integradas nas Cos
memorações Centenárias—a realizar
nas Caldas da iksainha dezde 11 de
Agosto a 15 de Setembro.

A-par-de uma importante Exposi-
ção Agro-Pecuária e Industrial pro-
ceder-sená á inauguração da nova rê-

da do mais moderno mate:ial, que

cidades mais bem ilaminadas do País,
dos nuvos e modela;es edilícios dos
Correios e Telégraios e da benemérita
Misericórdia,

Variados e elegantes pavilhões pox
voam já o vasto recinto da Exposição

—0 Parque da cidade–entre os quais :

se torna justo destacar o edifício do
Masea Provincial. o pavilhão do Es=
tado Novo, o da Caça, « o represen-
tativo de todos os Concelhos da Es-
tremadara. Está igualmente assegu»
rada, quer com Stands privativos,
quer mosiruários especiais, uma vas
ta representação, não só da província
estremenha, mas também da maior
parte do comércio e indústria nacio=
nais.

Finalmente, visando apenas á maior
grandeza a dar às fesias, a Câmara
Manicipal, uv Hospital e a Comissão
de Turismo contrataram a Banda da
Guarda Nacional Repablicana para
dar concertos no Parque, durante to-
da a época balnear, o que valiosam
mente Vai contribair para emprestar
ás Festas das Comemorações Cente-
nárias, nas Caldas da Rainha, o má-
ximo brilhantismo.

Este número fai visado pela
Comissão de Censura
fe Castelo Branco

êle passou sem’ criar nem” alimentar

:A Comarca da Sertã

mi eememene cem =

 

IN. MEMORIAM

António Eugénio de Carva-
“lho Leitão

 

No dia 13 do corrente passa o 25.º
aniversário da morte do sr. António
Eugénio de Carvalho Leitão, que eta
casado com a sr,2 D. A’gueda da Con-
ceição Leitão, da Sertã, pai da sr.º D.
Guilhermina Leitão de Portugal Durão
e dosr. Ernesto E. de Carvalho Lei-
tão, de Lisboa e irmão do sr. Eugénio
A. de Carvalho Leitão, da Sertã e do
sr. Alberto E. de Carvalho Leitão,
também já falecido.

Em sua referência fúnebre diz «A
Na da Beira» de 21 de Agosto de

«Era um novo, pois contava apenas
51. anos de idade. Querido de todos
que com êle tratavam, António Leitão,
não obstante os seus :51 anos, era ain-
da para os sertaginenses o menino Ann
tônio».

«Bem novo ainda foi nomeado ama-
nuense da Câmara Municipal, em cujo
logar se manteve até que vagando o
de secretário pela aposentação do sr.
José de Almeida Ferreira Maio, foi nêle
provido pela Câmara por unanimidade
de votos.. Talera o conceito e estima
em que era tido por todos os srs. ve-
readores. Assim passou tôda a sua vida
nêste belo torrão, que era a sua pátria
muito querida e que êle muito estimava
ver engrandecida».

“ «Um belo carácter, duma honestida-
de inexcedível, cumpridor como pou-
cos dos seus deveres de cidadão & prôm
fissionais, António Leitão, pautadíssi-
mo nas suas mais pequenas coisas, não
conheceu inimigos neste mundo e por

ódios, vivendo uma vida suave, entre=
gue sempre ao labor dos seus deveres
profissionais ou da administração dos
seus haveres»,

«Morreu nos braços do seu irmão
muito querido, o nosso amigo Eugénio,
que o. acolheu a sua. casa no intuito
muito louvável de esgotar os recursos
da medicina para o salvar, e foi duran-
te o período agudo da grave doença
que o prostrou, um enfermeiro incan-
sável, dedicado e bom».

Oo
Do pó dos arquivos

A Sertã em 1914, Quando os
srs. automobilistas se: dignarem
andar mais pianinho, pelas ruas
da vila já os habitantes da rua
do Vale, por exemplo, podem
abrir as suas janelas e tomar um
pouco de ar puro.

E vamos que bem Preeinan

os

“A inda de Oleiros repre- .
sentou em Agosto de 1914. ao |

Ministério do Fomento pedindo o
sub-ídio de um conto para auxiliar
as despesas de aba-tecimento de
águas potáveis àquela vila, me-
lhoramento que a Câmara: não
podia realizar por absoluta falta
de meios, porque as suas recei-
tas ordinárias não excediam dois
contos.

O
ad es o Pá Ve Sn
A ( ENDA É

ça
&

É aa 8 se,
a ea Ea E, a É

Cau

Encontram-se: nos. Calvos,
os srs. Albano Antunes Costa
e António Mendes ; em Entre-
a-Serra, o sr. António Dias ;
em Oleiros, com sua família,

 

o sr, José Mendes, de Lisboa;

de de iluminação eléctrica, «peirechan, 724 Sertã, a srº D. Gertrudes)

Pinto Serrano, de E’vera e o
tornará as Caldas da Rainha uma das

sr. João Albino e espósa, de
Moura.

— Regressou de Lisboao srs
antónio Domingos Barata. |

— Estiveram na Sertã: com;

sua espôsa e filha, o sr. Al-
berto Pires Mendes e com sua

Casamentos

Na Igreja de Pa:anhos da ci-
dade do Pôrto celebrou-se, no
dia 22 de Junho próximo passa-
do, o enlace matrimonial da sr.”
D. Maria Helena Amaral, gentil
e prendada filha da sr.” D. Zélia
Amaral e do sr. Abílio Augusto
Amaral, comerciante daquela
praça, com o nosso prezado ami-
go e assinante sr. Dimas Nunes,
digno Regente Agrícola, tam-
bém residente no Pôrto.

Foram padrinhos, por parte da
noiva, seus pa’s e, por parte do
noivo, seus tios sr.º D. Marga-
rida David e Silva Fernandes
Nunes e marido, sr José Nunes,
escrivão de direito na Sertã.

Aos nubentes, que são dota-
dos das melhores qualidades de
carácter e-coração, desejamos to=
das: as felicidades de que são
dignos.

No: passado dia-24 realizou-
se, em Montes da Senhora, o
enlace matrimonial da sr.? D.
Laura Marques Silvares, profes-
sora oficial, com o sr. Francisco
Cardoso Barroca. Foram padri-
nhos da noiva, seu irmão, sr.
josé Gregório Ganito’ Cartaxo,
abastado capitalista e sua -espo-
sa, sr.*-D. Maria da Piedade Car-
‘taxo e, do noivo o sr. Daniel
Dias de Matos, de Sobreira For-
mosa ea sr*D. Filomena Mar-
ques Silvares, irmã da noiva.

Aos recém casados desejamos
todas as venturas.

É er
Assistência pública
Foram distribuídos os seguin-

tes subsídios: às Misericórdias
de Oleiros, 2.000300, de Pro-
ença-a-Nova, 1.000400. de So-
breira Formosa t.000800, da
Sertã, 9 050800, de V lá de Rei,
1.500800 é de Pedrógão Peque-
no, | 00080) e ao Patronato das
Elorinhas Cris às, de Vila de Rei,
1 000800.

0 o
— NASCIMENTOS

“Teve o seu feliz sucesso, nesta
vila, no dia 31 de Julho, dando
à luz um rapazinho, a sr.º D.
Lourdes Barata Serrano, espôsa
do nosso amigo sr. José Antunes
Júnior, indu-trial, da Macieira
(Troviscal).
Mai e filho. encontram-se, fe-
lizmente, bem.
&

Também na 6.º feira passada
teve o seu sucesso à espôsa do
nosso amigo sr. António Rodri-
gues, funcionário dos Correios
da Sertã,

O pequerrucho está bem, mas
a parturiente tem estado doente.

belecimento.
Eos

EXAME

Ficou aprovada no exame de
admissão aoliceu a menina Mas
noela Lopes Lourenço, filha do
sr. António da Silva Lourenço,
desta vila.

Os nossos parabens,

= 0) sd

 

espôsa, o sr. Francisco Fers
nandes, de Lisboa.

— Saíram para a Nazaré o
st. dr. Flávio dos Reis e Mon-
ra; espôsa e filho e com sen.
filho, a srº D. Emília Pereira,
espôsa do sr. Manoel Pereira.

— Encontram-se na Sertã as
srs D Guilhermina Leitão de
Portugal Durão e:D. Eurica
dos Anjos de Oliveira e, acom-
panhado de sua mâi,o nosso
patrício e amigo sr. Amilcar |
Francisco de Oliveira:

Aniversários natalícios :

 

Pd Marta dos Remédios.
Marçal, espôsa do sr. José An-|
fônio Alexandre Júnior, e
boa; 13, dr, José Nunes e Sil.
Va; Lisboa.

Parabens

halo às vilas da Qugrra

Soitinds aberta, nestas eos

lunas, a subserição a favor

“dos infelizes refugiados da

Guerras
Transporte. . «70800

gi
DOENTES

Continua doente a sr.” D. OÍ-

| mida de Sande Marinha Rodri-

| gues Manta, espôsa do sr. Joa-
quim Rodrigues Manta,

Tem obtido ligeiras melhoras,
nos últimos dias, a espôsa do sr.
Olívio Luiz Ribeiro.

A’s enfermas desejamos com»
pleto e imediato restabelecimento,

Desejamos o seu breve resta- | e

 

E RAM quási 18 horas quando

 

rumo a Luanda, o porio mais im-
portante da escala do paquete,
dos portos nacionais, mais imp r
tante por lhe dar maicr tráfego e
movimento de passageiros, por-
que, quanto a porto própriamente
dito, deixa muito a desejar e fica
muito aquém do Lobito, Lourenço
Marques e Beira. .
Não tardará muito que entremos
em águas territoriais de Angola
pois Landana e Cabinda não nos
devem estar longe. Segue-se de-
pois Santo Antônio do Zaire, que
fica na embocadura do grande rio
Zaire, um dos maiores rios do
mundo, que nascendo na Africa
Central. no Lago Vitória, percor-
re-milhares de quilómetros, vem
ali desaguar depois de receber
numerosos afluentes, alguns de
respeito, como sejam o Cassai e
o Bangui. Às suas águas, projec-
tam-sé muítas centenas de milhas
pelo mar denir,, especialmente
na época da: chuvas talé o for
midável caudal e q volume das
suas. águas, chegando quási às
proximidades de S. Tomé, pois
destinguem-se bem por ser bar-
renta, arrastar muitos destroços e
inúme:as ilhotas e não se mistu-
rar com água salgada do mar.
Já Camões quando por ali pas-
sou a caminho da India, se referiu
a ê e nos Lusíadas, nêstes termos:

Ali o mui grande reino está do Congo,
Por nós já convertido à fé de Cristo
Por onde o Taire passa claro & longa,
Rio pelos antigos nunca visto.

No dia 9 de manhã, muito cedo
ainda, nota se a bordo um certo
alvoroço, andando uns para um

constantes cruzamentos. São os
passageiros que desembarcam em

seus objectos de toilette e de ves-
tuá io ea disporas suas bagagens
para o des mbarque e são nada
menos de 100 passageiros de tô
das as classes, que ali devem
desembarcar

Pelas seis horas da manhã es-
tamos em frente do Ambiizete,
vilh e porin do norte de Angola,
por on ie são expoitados o café é
outros géneros produzidos nas re-
giõ=s do B’mbe, Uige e Maquela
do Zomb», que constituem o seu
hinterland e: ão servidos por uma
magnífica estrada. Foi nesta vila
que queimámos parte da nossa
mocidade, em tempos. já distantes
que apesar de tudo, não dei-
xainos de sentir por esta terra um

certo bai rismo, RE injustifi-
cado.

A seguir surge-nos a Vila do
“Ambr.z, terra antiga e laboriosa e
de honrosas tradições onde vi-
vem muitos conte:râneos nossos.

Passamos sucessivamente em
frente do Libing», Dande e Ca-
cuaçco e eisgque por volta do meio
dia, nos surge à vista a cidade
de “Lu n’a,a c:pial de Angola,

seus 5000 euopéus e 20 mil ne-
gros aproximadamente, fundada
por Paulo Dias de Novais em 20

Os amigos da “Comarca”

Como auxílio à «Comarca», O
nosso patrício e amigo sr. João
Albino, de Moura, actualmente
de visita à Sertã, entregou-nos
20800.

O sr. Herculano. Martins da
Silva. do Lobito (Angola), indi-
cou- para assinantes o sr. José
Antunes Portugal, da mesma ci-
dade eo Quiosque do Lobito,
Ldo

O. nosso amigo sr. Joaquim
Antunes, comerciante, da Várzea
dos Cavaleiros, indicou para as-

 

sinantes os srs. Luiz Antunes,

lado e outros para o outro, em

Luanda que começam a emalar os |.

a maior parcela do Impé io com:

 

Por João Farinha Freire Júnior

us I
(Conclusão)

de Fevereiro de 1575 e que lh:

deixámos Ponta Negra, se | | deu o nome de Cidade de S. Pau:
guindo costa abaixo com,

lo da Assunção de Luanda, pr
ser o dia consagrado a ê s’ San-
to, mas tal como no tempo de
Paulo Dias de Novais, não ten
cais acostável e os navios ficam
ao largo, longe de terra, dif. rindo
sômente que então os passageirces
eram conduzidos para terra em
barcos a remos e hoje é em ga-
zº2 inas— grande difeença,.. pas
ra o tempo decorrido!
zeram váijos estudos para a con: =

trução do pôrto, mas nenhum de=.

les conseguiu ter execução
se sabe porque.

Houve um Governad r que
aproveitando os antigos conie-
nados conseguiu f-zer um molhe
de pedra solta, com alguns mé-
tros de comprimento, mas sem re-
sultados práticos. A baia de Luan=
da defenlida do ocean» e dos
ventos por uma língua de areia
muito comprida, chamada ilha ds
Luanda, forma um seguro por o
de abrigo de águas mansas € tran
quílas filiando-lhe apenas o cais
acostável para que sé time um
dos maiores e melheres p rios de
todo o continente africino, pouco
dispendioso, pois tem profund’-
dade suficiente para qu.Iquer ca-
lado de navio, não sendo preciso

nã»

| dragá-lo nem construir qualquer

quebra-mar para o tornar port»
seguro,

‘ Ultimamente procederam-se q
novos estudos para a construção
de tão necessário e discutido me-
lhoramento e oxalá seja o últim
e que dentro em breve vejamos à
início das obras do cais, dotand .
a capital de Angola com tão im-

portante melhoramento que muito
:a virá valorizar assim como a

a região.
Pelas duas horas da tarde, O
«Niassa»,

sear, invadindo por completo o
navio. São caras conhecidas.

Abraços e apêrtos de mão eusi=.

vos, numa alegria expansiva por

se tornarem a encontrar, ávidos.

de saber notícias de parentes e
amigo: que há muito não vêem e
informarem-se mutuamente da
saúde e do que foi feito durante
a ausência que os separou. Sôbre
o vapor evcluciona uma elegante
avionete do Aero Club de Ango-
la, em vôos muito baixos, que
razam quási os mastros do navio,
dando ao momento quási festivo
o seu concurso de boas-vindas,
saiilando os passageiros,

E assim chegamos ao terminus
da nossa viagem com dois dias
de atrazo, pois segundo o itene-
rário devíamos ter chegado no
dia 7, percorrendo aproximada-
mente 4.000 milhas. coisa pare-

cida com 7.400 quilómetros, ou.

| 480 léguas, que decorreu relas
tivamente bem e com o mar mais
ou menos calmo.

E aqui terminam Nba 03
nossos apontamentos de viagem,
mal alinhavados é certo, mas fei-
tos com o propósito de acertar,

BENEFICÊNCIA.

Com destino aos pobres pros
tegidos pela «Comarca» foi nos
enviada, pelo nosso prezado as-
sinante sr. Hermano Martins da

Silva, do Lobito (Angola), a ima,

portância de 40800, que muito
agradecemos.

EAD ISREES ERA ATA
e

do Maxial dos Hilários Joaquim
Antunes Alves, do Beirão, Ma-
noel Lopes, das Ribeiras Cimei-
ras e José Jorge, do Boiçô. todos.
da freguesia da Várzea.

 

cidos,

Já se fi

lançou ao mar a SE
pesaua âncora é logs 0 navio foi
abordado pcr inúmeros gazolinas.
carregados de gente que vinham
esparar pessoas de famílias e ami».
gas e outros simplesmente pas-

| Impressões de viagem de kisboa a luanda”

Agradecemos, muito reconhes

BR DR co (Aq PAD RO AT SRD ER A aa A AG PRA