A Comarca da Sertã nº203 01-08-1940

@@@ 1 @@@

 

— FUNDADORES -—-
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

“ Eduardo Barata da Silva Corrêa

 

O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIBTARIO: : dog
m Eduarda Barata da Jilva Concia TI. PORTELA FELÃO| |
e me REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO comeram CASTELO
| |RUA SERPA PINTO-SERTA | Ro
= = E TELEFONE
« PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS 112
ANO MV | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã ic o ga
Nº 209 | Oleiros, a E – Nova e la de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do conselho de Mação ) | 1940
E or : cri rim

 

Notas …

 

Santo.

 

António Es Lisboa

 

ENTE da minha terra.

Com esta expressão quero
designar todos os naturais da
Comarca da Sertã.

A gente da minha terra é
simples, trabalhadora. afável,
hospitaleira, alegre, lial, inte-
ligente, empreendedora e não
raras vezes audaciosa, abne
gada, idealista com a centelha
do gênio a brilhar-lhena fronte.

Corre-lhe nas veias o melhor
sangue beirão e nasce já em-
balada por sonhos de ventura.

Por isso não é raro ver os
meus patrícios, logo no alvor
da vida, despedirem-se dos
seus e irem para as regiões do
Brasil, da Africa, da América
do Norte ou mesmo de Macau
e Ortente.

Por onde quere que passam
tem de dizer-se que passou al-
guém.

Ãs dificuldades. não os de-
sarmam. Lutam, acomodam-se.

-— ao meio, criam amisades e em |
geral juntam o sen pecúlio que |

faz inveja aos povos sem ini-
ciativa.

Como eu admiro a gente da
minha terras.

Se se dedica ao amanho das
terras, são hortas verdejantes
por entre fragas impiedosas.
Num esfórço titânico perfura
o chão em busca de água que
lhe fertiliza o campo. Se-ao
comércio consagra os seus cui-
dados, então são triunfos cer
tos. Os meus conter; âneos têm
uma habilidade especial de
conquistar clientela.

Na lit:ratura, nas artes, nas
ciências, na indústria, em to-
dos os ramos da actividade,
aparece a gente da minha ter
ra a deixar um rasto de luz e
de saiidade.

Bonifácio da Cruz
Geog) de

DE vez em quando os meni-

“nos da «Académica», cos
mo se designa um grupo pon»
co desportivo cá da terra, vai
a essas localidades em volta
jogar a bola e leva sempre ta-
reia de criar bicho !

Que os meninos gostem de
se divertir, está bem; mas saí-
rem da Sertã sem preparação
algama, fazendo triste figura,
sujeitundo-se e sujeitando esta
terra a camentários sarcásti-
cos e deprimentes é que não
está bem e achávamos acertado
que se acabasse com isso de
uma vez para sempre…

Um grupo de futebol repre-
senta sempre a localidade don-

de provém; e assim é um dever:

honrá la e não envergonhar 0
seu nome.

Quem quere fazer desporto
nos meios estranhos tem obri-
Sação de se preparar conve-
nientemente e não se apresen»
tar de qualguer forma. Os me-
ninos não devem desconhecer
gue o futebol, como jôgo po-
pular, é um dos melhores meios
de propaganda das localidudes
que os possuem,

nhecimentos de muitos, –
deve iteropsar r àqueles que pride Ro ntege o

 

ELEITO PADROEIRO DE PÁDUA

ORAM vários os motivos que determina-
ram tomar para tema, dêste meu mo-
desto artigo um episódio da vida da-
quêle Santo Lusitano. |

De entre êles, devo destacar o facto
de haver, por aí indivíduos que conhecendo a
fundo todos os factos e heróis, batalhadores e
conquistadores,
glorioso da nossa História, desconhecem a vida

e a época em que. viveram-outros vultos que, p t |
terras estrantas, deixaram espalhado e respeita-

do o nome de Portugal. Não por feitos de armas,
mas pela acção exercida em prol da nossa Reli-

gião, que foi e será sempre a base principal e
poderoso sustentáculo da grande Catedral, que |

é a Civilização dos Povos.

Embsra os factos que-vou: descrever, não
constituam assunto novo, -a acrescentar aos co-
julgo, no entanto, que.

 

o primeiro. leitor de Teslveia é que. a pato

dem Seráfica (Ordem dos frades Franciscanos) .

teve, nasceu em Lisboa numa casa próximo da
Sé. A 15 de Agosto de 1195 foi baptisado no
referido templo e aí recebeu o nome de Fernando.

Tanto seu pai, Martim de Bulhões, que foi
encarregado dos negócios da Fazenda Real, co-.
mo’sua mãi, Tereza Taveira, descendiam: de no-
bres e ilustres famílias. E só assim se compreen-.
de que, notando os dotes de inteligência e vo=
cação, manifestados no pequeno, Fernando logo
nos primeiros anos, se tivessem interessado pela
sua educação e sacrificado, até O prazer da sua
companhia à vontade poderosa de seu filho de
viver em constante recolhimento, afastado de to-
dos, entregue ao estudo e à sua. profúnda devoção

Principiando os seus estudos, na citada Sé’
de Lisboa, daí saíu aos 15 anos, para tomar a .

murça de Cónego Regrante de Santo Agostinho
no Convento de São Vicente de Fóra, onde se

conservou durante. dois anos; “passando depois:

ao Convento de Santa Cruz de Coimbra. . ]
Titular do Convento dos Olivai’, tomou o

hábito de burel pardo e o: nome de António,

deixando o de Fernando e.a murça negra.
Tendo-lhe sido, conforme seu desejo, con-

cedida licença para abandonar o Reino, dirigiu-se |

a Marrocos; porém, uma enorme tempestade,
obrigou a nau, em que viajava, a aportar a Sicília.

A partir de então, e não voltando mais a
Portugal foram constantes as suas viagens. As-
sim, durante o periodo de 10 anos, que viveu na
Ordem Serática, foi dias vezes -a- França, duas a
Roma e, também, duas a Sicília. Esteve, ainda,

em Milão, Bobonia e Florença. Percorreu a maior
parte do Senhorio.de Veneza-e por fim dirigiu. .

se a Pádua, onde, Hitegeu com trinta e cinco
anos e dez dias, . .

E “4

Além da influêrcia que-sôbre Bles exerciam

os actos, os sermões e os milagres de Santo An- :

tônio, motivou resolverem os paduanos elege

rem-no para sey padroeiro os acontecimentos

que passo a descrever :

Apareceu por aquela época. ao: – serviço

dos exércitos de Frederico II, um temível. gene

DUAS:

sat HE

ESAF!

que formam o conjunto bélico.e

 

 

gs

| ás inimigo: acérrimo da Religião Católica, cha-

mado Excellino Romano, que, pelas suas cruel-
“dades, se celebrizou como o maior bandido do
– Seu tempo.

“ Escutando Santo António os clamores dos
povos, vítimas daquêle monstro, resolveu falar-
“lhe. Graças às suas sagradas palavras conse-
guiu que o miserável, atemorizando-se, se tor-
nasse um fiel servidor da Religião e assim, nun-
– ca mais repetiu as suas horriveis façanhas

Porém, tendo conhecimento da morte do
“Santo e julg: ndo-se a coberto do domínio que
sôbre êle exercia, nóvamente deu largas à sua
tirania, recomeçando a prática das suas proezas
e, com. elas o desassossêgo dos povos que ata-
cava e vencia.

“Auxiliado por um facinora da sua espécie,
chamado Anselmo, pôs cêrco a Pádua e dela se
apossou, nomeando governador da cidade aquêle

seu sobrinho e cumplice. |

– Durante 19 anos sofreram os paduanos. os
“maiores horrores e perseguições por parte dos
‘ famigerados conquistadores. Até que o Pontifice

‘ Alexandre IV, valendo-se da suprema autorida- |
‘de da Igreja, declarou Excellino inímigo capital

“dos Estados Eclesiásticos e em conjunto com os
exércitos de alguns príncipes Católicos, fazendo
capitão-General desta liga, Octaviano Ubaldino,
Cardeal, Legado Apostólico, cercou a cidade de
“Pádua

Os desventurados habitantes por largo tem-
po sofreram os horrores desta guerra, vivendo en-
tre a vingança dos terríves senhores da cidade
e a esperança de salvação por parte daquêles
“que haviam-co’rido em seu auxílio.

Alguns religiosos, orando junto ao sepul-
cro de seu Mestre, espalharam, pela cidade que
Santo António lhes havia prometido que dentro
de breves dias, Pádua estaria livre do jrgo de
seus vencedores.

“Assim, ou por milagre ou temendo Excel-
ditos asira do Santo embora com tôdas as possi-
bilidades de resi tir ao cêrco ordenou a retirada
É, fugindo, deixou a cidade livre.

Agradecidos, os cidadãos de Pádua elege-
ramo seu venerável protector Patrão da Cidade
e decretaram que: «no seu dia concorressem to
dos os anos, às Vesperas, os três Estados, Go-

“vernador, Magistr:dos, Claustro Inteiro da Uni-

versidade e Comunidades Religiosas, em procis-
são, em memória da liberdade alcançada pelo
seu merecimento».

Ainda mais fizeram os paduanos que, em
sua memória, ergueram um dos mais ricos Tem-
“plos, sob o ponto de vista arqu’tectónico, onde
guardam as relíquias copiadas qo Nogão Santo
| António de: Lisboa. ao

o 9

“O que fica exposto servirá, julgo eu, pelo

menos para demonstrar a muita gente que San-.

“to António não serv’u só, para quebrar e con-

sertar, as bilhas das cachopas e sonhar com as,
tágides, Milagres e ientações estas, das quais,
pão encontrei escritos e considero de pura lenda. ;

Lisboa, 13 de Julho de 1940.
Carlos Simões (Filho)

 

F. ICOU deserto o: concurso | Câmara Manicipal com a base.
para arrematação da obra | de licitação de. 21 308800.

O prazo para o recebimento :

de abastecimento de água à:

Férias Judiciais

povoação da Arrifana; fregue- de propostas terminou em 24 rente e terminam em 30 de Se-

sia do Cabepudo, aberto Pa de Julho,

itembro-as férias judiciais

Principiaram no dia 1.º do cor. |

 

«ec alápis

 

COMO se sabe. a Inglaterra .
repeliu as ideias de paz
do sr. Hitler e talvez uma das
razões foi não se saber em que
termos ela devia ser feita.

Que vantagens, preguntamos
nós, feria a paz poposta por
uma nação que sempre tem
obtido até agora estrondosas –
vitórias militares? A lembran-
ca de pôr termo imediato à.
guerra seria ditada por uma
má situação económica interna
da Alemanha oa pelo receio
de, continuando a luta com a
Inglaterra, vir desbaratados
todos os planos conseguidos
com notável perícia, mas com
enormes sacrifícios de vidas: e
de dinheiro ?;

O futuro se encarregará de
responder. No entanto é certo
que a Grã-Bretanha está dis-
posta a correr todos os riscos
para se salvar e que não tem

|vacilado um momento sequer,

sôbre o caminho que se. deci
din seguir após a derrota da
França.

A Inglaterra e a Alemanha
são duas rivais dignas uma
da ontra.

4 Inglaterra tem fé nos seus
destinos e sente-se com a cos .
ragem necessária para se bas
ter por êles. Os povos que não
têm coragem, que vivem em
permanente receio, agarrando-
-Se q um inimigo, pura se lis

vrarem doutro maior, mal se ..
compreende que tenham uma |

vida livre.

Os poltrões devem ser trata.

dos como tal: sem clemência
de espécie alguma,

«rf tg

Á indivíduos a quem a fa-
talidade arrasta ao crime

e à desgraça. Nem por isso –
devemos deixar de ter consi-
derução por éles; consolá-los
e predispô-los ao arrependi-
mento, incutindo-lhes no espí-
rito uma forte vontade de se
regenerarem para que voltem
a ser cidadãos úteis à socies .
dade e reconquistem a const-
deração e estima perdidas em
negregada hora, é um dever
que nos impõe a consciência,
Sim, porque se forem des.
prezados, êsses homens bus-
carão em novos e piores crimes
a revindita da atitude que to-
mamos; considerarão mesmo q

vida como fardo odioso.

Se o castigo se impõe, tam:
bém. por outro lado, é preciso
perdoar Se prestarmos assis»
tência a êsses doentes morais,
podemos ter a certeza que pras
ficamos uma acção digna, que

la consciência ea razão apros
vam e que revela uma das. be-

las virtudes cristãs,a Caridade.

 

| Este número foi visado pela

Comissão de Censura
de Castelo Brancosado pela

Comissão de Censura
de Castelo Branco

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pr pr onrema pTr persor ec a acc mo em

Preguntas

por Silvério da Rosa

Publica-se de novo a pregunta
a 17 que saiu incompleta no
RR

— Porque é que o vulgo diz
sempre—Não me maces 0 «bicho»
do ouvido e não diz —- Não me
maces os tímpanos dos ouvidos ?

8
(Continuação do n.º 201) –

20.º — Porque é que as quimas
lancas, em Africa, alta noite, jun-
to às portas das ‘cubatas, ficam-
-se a chorar, imitando as crian
cinhas ?

21.º— Porque é que a fôlha da
sensitiva, quando algam insecto,
por descuido, a procura para
nela descansar, se comprime a
at de esmagar o co be vO-

til?

22.º— Porque é que dos mares
do Norte se deslocam grandes
correntes de água, que, pela sua
velocidade adquirem uma tempe-
ratura muito elevada e no fim do
seu percurso vão desaguar nos
goifos do Equador? — México,
Guiné, etc,

23.º — Porque é que o espíri-
tista (não digo «espírita) escolhe
sempre mesas de trê> pés — pé
de galo — para exibir as suas
«adivinhas» ?

 

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No próximo sabado, 3

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boa, apresenta o lindo fono-
filme português já con-
sagrado pelas plateias

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sua graça bem portuguêsa,
pela múiça de sabor popu-
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Sertã, . … 47,30] — || Pedrógão Pequeno . 19,00] —

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EDITAL

Msnuel Pereira Cheie da
Secção de Finanças do
Concelho de Sertã.

Faz saber que são convi
dados os cuntribuintes in-
dustriais do grupo C de ca
da uma das freguesias dêste
concelho, a indicarem até ao
dia 31 do mês de Agosto de
1940 e de harmunia com o
parágrafo 1.º do art.º 6.º do
Decreto-Lei n.º 24 916 de 10-
1-935,, o Delegado escolbi- |
do pelo respectivo gtémio
ou por classe de contribuin-
tes a-fim-de constituirem a
Comissão de que trata o mes
mo artigo para a fixação do
rendimento tributáv.l para
o lançamento da reterida
contribuição do próximo ano

E para que chegue ao co-
nhecimento de todus, se pas-
sou o presente e outra de

xados nos lugares públicos
do costume.

Secção de Fina ças do
Concelho de Sertã, 25 de Ju-
lho de 1940,

igual teor, que vão scr afis |

ANUNCIO

1.º Publicação

 

Faz se saber que pela ter
ceira secção da Secretaria
Judicial desta c marca, cur-
rem éditos de vinte dias, à
contar da segunda prblica:
ção do presente anuncio, ci
tando os credores desconhe
| cidos para, no prazo de dez

i dias, findos que sejam os é-

ditos, deduzirem o seu pe
dido nos autos de execução
de sentença junto da acção
sumária que, Augusto Maria
Torgal, ca:ado, proprietá
rio, do lugar e fréguesia de
Suuto da Casa, comarca do
Fundã, move contra Antó
nio Pedro e mulher Maria
Dias, dy lugar e fiéguesto
do Orvalho, desta comarca,

Sertã, 24 de Julho de 1940
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int.”,

Armando António da Silva

 

Postais com vistas da Sertã

 

O Chefe da Secção, — Ma-

 

nuel Pereira.

(EDIÇÃO PRIMOROSA)

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Castelo Branco . . |. 9,05 | 915 | Moinho do Cabo . o o 4 18,48] 1945
Taberna seca. rs, 9,35 | 9,35 | Vale do Pereiro . . . | 1550 | 15,50
Cabeça do Infante. . . 9,55 9,55 || Moínho Branco rp GSE LS, E) 15,55
Safzédas.U ** 2 =, 7501000 | 1010 || Droerqaa Nova .’ sc. 16, 15 | 16,26
Monte Gotdo. = 4 Ss 10,25 | 10,2: || Sobreira Pormosa. . = 116, 80 | 17,00
Catraia Cimeira «| 1040 | 1040 || Catraia Cimeira : iz 20 | 17,20
Sobreira Formosa. – | 11,00 | 11,10 || Monte Gordo. E 35 17,35
Proençaa Nova”. +. . =] 11,34 1 11,45 || Sarzedas. .. à 17,50 18,00
Moínho Branco 12,05 | 12,05 || Cabeça do Infante. 18,05 | 1805
Vale do Pereiro . . – 12.10 | 12,10 || Taberna Sêca. = | dS8,25 | BO
Moínho do Cabo. . .. 1245 | 12,15 || Castelo Branco «| 1845 | 18,55
Sentá co 12,30 -— Castelo Branco (estação) – 0/1900 | —

 

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Freguesia da Várzea dos Ca-

valeiros – O estado de ahan-

dono em que se encontram
as caminhos

Alguns habitantes da freguesia
da Várzea dos Cavaleiros pedem
Nos que chamemos a atenção da
respectiva Junta para o péssimo
estado em que se encontram to.
dos os caminhos da área da fre
guesia, designadamente os que
vão ligar à sede da freguesia e à
estrada nacional; intransitáveis
em absoluto, o que causa eleva-
dos prejuízos aos habitantes e,
duma forma geral, ao comércio e
indústria, é agora a época pró
pria de os reparar nas devidas
condições e antes do próximo
inverno.

Dizem-nos que há cerca de
três anos que se não efectua re:

paração alguma nos caminhos, o.

que não sucedia antes do lança-
mento do imposto braçal: se é
verdade q e a Câmara Municipal
cede à Junta parte da verba co-
brada daquêle ímposto, deseja
va-se saber qual a aplicação que
tem sido dada a tal dinheiro.

Const:ta se que nãot êm sido
efectuados melhoramentos alguns
e, por conseguirte, torna-se le-
gitimo o reparo de quem entende
que, pagando os seus impostos
e contribuições, tem direito a re-
ceber alguns benefícios.

ese OD tg
Professores na inactividade

Depois de longos anos de acti-
vidade pedagógica, exercida com
muita inteligência e zêlo, acabam
de passar à inactividate os pro-
fessores primários, nossos ami-
gos, srs. Joaquim Pires Moura,
do Retaxo e P.º José Ribeiro de
Mendonça, de Castelo Branco, a
quem apresentamos respeitosos
cumprimentos.

O sr. Pires de Moura foi pro
fessor na Sertã durante alguns

anos e, pela sua competência pre- |

fissional e qualidades de carácter,
conquistou entre os sertanenses
as maiores simpatiss; O seu nome
é recordado com saiidade por
todos os seus antigos alunos, que
sempre lhe votaram a maior
afeição. |

deteipetge

here gia

 

D. Maria Carolina Silva Serra

Na sun casa de residência, nes-
ta vila, fileceu no passado do-
mingo a sr.* D. Maria Carolina
da Silva Serra, de 55 anos de
idade, n tural de Alvaro. espôsa
do sr. Al’redo António Henriques
Serra comerciante, filha da sr.
D. Carolina Henriques Silva e
do sr. David Nunes e Silva, já
falecido, mãi da s.º D. Eulália
da Silva Serra Nunes da Silva,
espôsa do sr dr. José Nunes de

Silva, dasr? D Cacília Serra do |

Quental, espôsa do sr . Amâncio
ce Quental, de Lisboa e do sr.
Alfredo da Silva Serra, da Sertã
e cunhada dos srs. João António
Henriques Serra, de Freixofeira
(Tôrres Vedras), do sr. Paulo Ans
tónio Henriques Serra, de Algés
e do Sr, Augusto Henriques, de
Lisboa.

A extinta era dotada de ex-
celsas virtudes e porque muito
sofreu, o seu funeral constituiu
uma sentida manifestação de pe-
sar; O préstito fúnebre efectuou-se
no dia seguinte, com grande
acompanhamento, para o cemité-
rio municipal, sendo o caixão,
coberto por pano de veludo, con-
duzido na carreta da Misericór-
dia. No funeral tomaram parte
algumas senhoras, inúmeras pes-
soas de tôdas as categorias so-
ciais e uma delegação da Filar-
mónica União Ser’aginense com
o seu e tandarte, organizando-se
turnos no trajecto.

A? família dorida apresenta «A
Comarca da Sertã» sinceras con-
dolências.

 

“A Comarca da Sertã

COBRANÇAS

hos nossos prezados Assinantes

Estamos preparando os reci-
bos para as cobranças das assi-
naturas em Lisboa, Províncias,
Comarca e Ilhas e, por isso, per-
mitimo-nos fazer alrumas consi-
deraçõ:s que julgamos justas :

Se ê&st= jornal vive apenas das
assinaturas e de meia dúzia de
anúncios, p rece-nos que nin-
guém tem o direito de se recu-
sar ao pagimento dos recibos
quando for feita a sua apresen»
tação pelo correio ou pelas pes
:oas que disso hajam sido ene
carregadas. Em Lisboa há mui-
tos assinant.s que durante o di”,
não estio cm casa, para onde
lhes é remetido o jornal; assim.
nada custa dar ordem para nela
se liquilarem os recibos.

Com um pouco de boa vonta-
de todos p’dem satisfazer êste
nosso pedido. As devoluções
causam prejuíso enorme, não só
por deixar de se receber uma
importância em dívida, mas pe-
los encargos inerentes à cobran
ça, agravados depois, por uma
segunda cobrança, que muitas
vezes também não surte efeito.

A situação da Pequena Impren-
sa encontra se de tal modo agra-
vada com o aumento, verdadei-
ramente fabuloso, de papel de

impressão, que a falta de paga-.

mento das assinaturas equivale a
vibrar nela um golpe mortal.
Não solicitamos uma esmola;
limitamo nos a apelar para a cons-
ciência dos nossos estimados as-
sinantes e leitores, fazendo lhes
compreender quão amarga é a
nossa situação nêste momento.
Uma pequena publicação co-
mo <A Comarca da Sertã», exi-
ge, sobretudo agora, um despên-
dio formidável de energias, de
boas-vontades e sacrifícios e,
para se manter, necessita do
auxílio de todos. a
| Estamos convencidos de que
não é em vão que expomos es:
tas considerações.

e Administração
Da

Raial da Senhora dos Remédios

Estão quási concluílos os tra-
balhos de reparação do ramal da
Senhora dos Remédios, que há
muito se impunham.

Fica obra de jeito: largo, de
forma a caberem dois automóveis
a par, bem à vontade, e com um
declive mais suave

o aa a
A mania de mentir

Fez ontem oito dias que por
aí correu um boato tétrico: um
avião despenhara-se junto de Va.
quinhas, próximo da Cumeada,
ficara num feixe e os tripulantes,
três, esmagados, desfeitos, numa
massa informe e ensangilentada,
verdadeiramente horrorosa!

O palão fôra espalhado por
um guidam vindo daquêles la-
dos e que afirmara ter visto o
desastre; garantira-o sem rebuço,
no propósito perverso, talvez, de
gozar os outros!

A Vila alvoroçou-se na espe-
ctativa da tragédia consumada.
Automóveis e outros veículos fo-
ram por aí fóra, à desfilada, em
direcção ao local, conduzindo

gente e mais gente. E até uma,

patrulha da Guarda Republicana
se pusera em marcha ao primeiro
rebate.

E nós já tinhamos carro para
seguir; viémos num pronto à Re-
dacção buscar a máquina fotográ-
fica para recolher a cena horro
rosa que à nossa mente arquite-
ctara Entretanto, os que tinham
seguido primeiro, regressavam
presto, mal reteitos do susto. Fe-
lizmente tudo isso não passava
de uma atoarda estúpida

Ainda bem: Mas o autor do
carapetão merecia bem oito dias

de cadeia a pão e água ou, en .

tão, uma tareia que lhe ficasse de
memória para nunca mais voltar
a chuchar com o próximo!

Nravés da Comarça
(Noticiário dos nossos: Correspondentes)

 

Um grande melhora-
mento

PESO, 21 — Com grande contenta-
mento foi inaugurado nesta linda e
pitoresca aldeia am marco fontenário,
acto a que assistiram as entidades
oficiais locais e numerosíssimo povo.
Tão grande acontecimento pelo alto
»alor que reprenta é dos que marca
uma data feliz na vida da nossa Íre-
guesia. Há longos anos que êste povo
crente e bom aguardava com viva an-
siedade a realização de tão útil e nes
cessário melhoramento. A saa espe-
rança, a sua angústia, suportada pa»
cientemente pelo rolar dos tempos na
ânsia bem compreensivel de ver sa=
tisfeita tão legitima e humana aspira=
ção, havia de encontrar como encon-
trou, neste ano em que Portagal vi=
brante de entusiasmo patriótico co=
memora alegremente os centenários
da sua fundação e restauração, o tão
felize almejado fino. Mas aquela jás
mais teria realidade senão tivessemos
a felicidade de ter um Govêrno que
atende e cuida das grandes necessida=
des dos povos, baseando a sua acção
governativa no mais elevado grau de
equidade e justiça que tem sido das
mais salutares que o País até hoje co=
fihecea.

Outrora os pequenos aglomerados
hamanos que se estendem pelo nosso
querido Portagal fora eram olhados e
votados ao mais completo e desprezi=
vel esquecimento; e hoje muito pelo
contrário | por mais afastadosq ae fix
quem dos grandes centros arbanos,
o Govêrno a todos acode com o mes-
‘mo dssvelado carinho, e a êles faz

rial de que carecem. Pela parte que
toca à freguesia de Peso, são tão gran»
des os benefícios recebidos que o seu
povo altamente reconhecido volta ho-
je com alegria a tribatar ao Estado
Novo a sua bem sentida gratidão-pelo
importantissimo melhoramento agora
alcançado.

Todo o progresso obtido para a
nossa pequenina e progressiva Íre-
guesia, nos últimos anos, em melho=
ramentos da maior importância para
ela, tiveram o sea bom êxito, graças
ao auxilio valiosíssimo do Estado Non

PO. a

O caudal de água potável que ago-
ra nos abastece e cuja quantidade se
julga saficiente para o consumo da
nossa terra foi captado e canalizado

de 2 quilómetros desta aldeia.

Para tal se conseguir foi aberta
É naquêle local uma mina que tem uma
extensão de 170 metros, graças à qual
foi possivel debelar tão velho e amar-
ga problema. Está pois afastado de
nós o terrivel perigo que corriamos
com as águas inquinadas, que eramos
obrigados a ingerir com manisfesto
prejuizo para a saúde.

Nêste momento, em que vimos pois
realizado um dos melhores e mais
ambicionados melhoramentos para a
nossa freguesia, justíssimo é tambem,
que consagremos algumas palavras
de bem merecido loavor a todos aquê-
les que de qualquer modo contribai=
ram para o seu bom êxito, é de uma
maneira especial desejamos referir=
nos ao nosso muito ilustre conterrã-
neo sr. Manoel Farinha Portela, ami-
go amantíssimo da sua e nossa terra,
e a cujo infatigável esfôrço, tenacida-
de e patrocinio se deve na maior par-
te a obtenção de tão notável melhora-
mento agora inaagarado.

E é para êle, e porque o seu nome
se encontra intimamente ligado à pros=
peridade e engrandecimento de que
goza a nossa freguesia, que ousamos
nestas simples e despretenciosas pa-
Japras prestar a S Ex 2 a homenagem
da nossa profunda admiração, do nos=
so vivo reconhecimento, e da nossa
ilimitada gratidão por mais êste rele-
vantissimo serviço prestado à nossa
; terra a que só uma alma como a sãa
inflamada de um verdadeiro bairris=
‘mo poderia dar inteira realidade.

C.

 

O are
Festividades Religiosas

Durante êste mês celebram-se
“festividades religiosas nas seguin
‘ tes localidades :

Dias 4 e 5, no Outeiro da La-
goa e Calvos, promovendo a res-
pectiva Comissão de Melhora-
mentos uma origina hermesse
com o fim de angariar receita
para obras de interêsse público
nas mesmas povoações; 10, em
Alvito, Sobreira Formosa; 11, na
Cumeada; 14 e 15, a S Nuno e
N. S. dos Remédios, na capela
desta Imagam; 18, na Ermida;
25 de Santo Estevão (Cabeçudo)
e no Marmeleiro.

Tôdas estas festas serão abri-
lhantadas pela Filarmónica União
! Sertaginense,

 

chegar o coniôrto e felicidade mate-.

“do Cimo do Valongo que dista cêrca.

 

Pa ea E Pa a a

» AGENDA 4

8 BU os no 8 sa 8
o, e | é £f O, o | é
eai ta CH 0 ta? Saí

Estiveram na Sertã os srs.
dr. José Nunes e Silva e espó-
sa, Amâncio de Quental e es:
posa, dr. António Nunes e Sil
vae Engenheiro Alvaro Mar-
tins da Silva de Lisboa e En
genheiro Mário Baptista Alê-
gria e espôsa, de Evora.

— Encontram-se: no Vimeiro
(Tôrres Vedras), em trata-
mento de saúde, o sr. P.* João
Esteves Ribeiro, de Amieira
(Oleiros); no Outeiro da La-
goa, a sr.º D. Maria de Jesus,
espôsa do sr. Eduardo Mar-
tins, do Pórto; em Pedrógão
Pegueno, com sua espôsa, o
sr. Fausto Santana, de Lisboa;

no Pinheiro (Castelo), com sua
Capitão José:

espôsa, o sr.
Joaquim Lourenço, de Tomar
e em Alhandra, com sua espó-
sae filho,o sr. dr. José Ba-
rata C. e Silva, de Tomar.

—Regressaram do Luso, à
Sertã, os srs. P.s António P.
Ramalhosa e José Baptista e,
à Cumeada, o sr. P.º Isidro
Farinha.

Aniversário natalício :

 

7, menino Amadeu. filho do
sr. foaguim Nunes Rodrigues,
Pedrógão Pequeno.

Parabens
PAD

Monumento a D. Nuno Alvares
Pereira em Abrantes

Continua a Câmara Municipal de
Abrantes a receber donativos para a
execução desta patriotica obra contan-
do com tôdas as bôas vontades dos
Corpos Administrativos, e em geral de
tôdas as classes sociais,

Entre os donativos recebidos con=
ta-se o de um; conto de réis, oferecido

pela Rainha D. Amélia acompanhado

da seguinte carta: |

Chateau Bellevue, 25 de Noves:ibro.

de 1939.

Ao Presidente da Camara
Municipal de

ABRANTES
Henrique Augusto da Silva Martins

Com grande atraso por causa dos
acontecimentos actuais, recebi com o
maior agrado e enternecimento, a pre-
ciosa e artística petição de pergami-
nho iluminado, cujos ornatos merecem
encómios tão perfeitos são o seu esti-
lo, execução e acabamento. As pala-
vras elevadas que elle contém mais o
valorizam e li com o m.ximo interes-
se a aprimorada exposição que me é
feita, aprovando de todo o meu cora-
ração de Portuguesa, a causa a que a
Câmara Municipal de Abrantes dá im-
pulso, e que o seu Presidente explana
com tão esclarecido e nobre saber.

O Santo Condestável D. Nuno Al-
vares Pereira, é a figura primordial da
nossa independencia e o symbolo mais
puro do patriotismo, da intrepidez, leal=
dade e generosidade da Raça Portu-
guesa. Ufanar-me-há pois de concorrer
para essa homenagem e escrevo ao
Conselheiro Fernandes de Oliveira para
êsse fim.

Agradeço as palavras de saudade
dirigidas à memória dos meus queridos
mortos e que são de tôda a justiça.

Agradeço a fotografia do Parque
Dr. Oiveira Salazar que muito me
apraz possuir.

Ênvio ao Presidente e a todos os
membros da Câmara Municipal de
Abrantes, o meu muito cordeal saudar.

Sua affeiçoada
(a) Amélia

As nobilissinas palavras de Sua
Magestade causaram a telhor impres-
são, representando um grande incentis
vo à realização desta obra de gratidão
nacional,

Que este comovente exemplo de
Quem mesmo de longe, Portuguesa de
Coração lembra com tão carinhoso in=
terêsse o seu querido Portugal seja
seguido por todos os bons portugueses.

a
INSTRUÇÃO

Foi transferida do posto esco-
lar de Casas da Ribeira (Mação)
para o de Casal Novo, Freguesia
de Vila Rei, a regente srº D
Arminda da Silva.

 

 

seen escore

EXAMES DO 2.º GRAU

Concelho da Sertã

 

(continuação)

Juri Masculino — Vár:
zea dos Cavaleiros : António
D. Nogueira, Alvaro L. Figuei-
redo, Elias F. Matias, Hermano
A. Ventura (a), Ludgero À. Ven-
tura; Cuomeada: Francisco F.
Pedro; Outeiro da Lagoa: Ane.
gelo do Carmo Dias; Codeceira:
António C. Martins, Francisco
Pires; Sernache do Bomjardim:
Alfredo P. Pinhal, Alvaro de
Matos Gomes, Alvaro da S. Fer=
nandes, António D. Gaspar (2),
Antônio Francisco, António M.
Baptista, Vasco Pires, jaime L.
Agostinho; Cabeçudo: Reinaldo
da Cruz Marques (a); Portela
dos Bezerrins: Amaro Farinha,
José António, José Mendes (a),
Manoel Francisco Ribeiro; Ser=
tã: Antônio L. Jorge (a), Arman-
do Matias Ribeiro, Eduardo Pi-
res (a), Felisberto Francisco Pau-
lino, Firmino Lopes, Germano
Augusto, João Luiz, José Lopes
(a), José Jurge, José Simões da
Silva, Manoel M. dos Santos,
Manoel F. Farinha, Raúl da Sil-
va, Rui Marinha Mendes (a),
Saúl F. de Oliveira Rodrigues,
aprovados.

(a) – aprovados com distinção.

Pensamentos

 

A frivolidade na educação.

Ponhamos de parte as frivoli-
dades que nos ensinam a crer
que são a maior graça do nosso
sexo e sejamos «Mulheres» como
o devemos ser : criaturas cons-
cientes e autónomas companhei-
ras e aliadas do homem, as vet-
dadeiras educadoras de seus.
filhos.

Como a dama romana que
mostrava os seus filhos como as
únicas joias: de preço que pos-
suía, teremos nós mais glória
em mostrar os nossos como ci.
dadãos livres, sóbrios e hones-
tos, em vez de lhes darmos
exemplos de ostentação e gran=
deza que se não coadunam com
a modéstia da nossa terra e
só provam a decadência moral
da sociedade em que vivemos.
Pensai nisto, senhoras, e ensinai-
o a pensar a vossas filhas por-
que tem mais interêsse para o
seu futuro e para o dos seus noi-
vos do que o último figur no, ou
a úlima valsa tocada de ouvido
ao piano.

Fazei de vossos filhos homens
saudáveis de corpo e alma, e das
vossas filhas as companheiras
dignas dês es homens, capazes
de os auxiliar no trabalho, ale-
gres nas privações como modes:
tas na grandeza, e tereis cumpri-
do a mais bela missão da mu-
lher, dado a mais alta lição do
verdadeiro e salutar patriotismo.

Ana de Castro Osório
Aga gD pg

FEIRAS

A feira de gado, de S. Neutel,
realizada no sábado, nesta vila,
esteve muito concorrida.

— Durante êste mês efectuam-
ne feiras nas seguintes localida-

es:

Em Cardigos, no dia 11; no
Roqueiro (Oleiros), no dia 14;
em Sobreira Formosa, no dia 4;
em Proença-a-Nova, a deS. Bar-.
to om:u, nos dias 23 e 24, na
Sertã, franca, nos dias 14 e 15;
em Sernache do Bomjardim, fran«
ca, no dia 20.

ri

E’ amigo dedicado da
sua terra?

Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se.
fizer nêste semanário,ário,

@@@ 1 @@@

 

À Comarca da Sertã

«asa da Comarca da: Serio; eu Lisboa: (eu-organizaçã

A excursão teve o melhor êxito

 

Em 21 do mês findo, domingo,
muitos dos nossos conter; âneos
residentes em Lisboa promoveram
uma excursão à região, visitando,
especialmente Sernache do Bom,
jardim, Pedrógão Pequeno e Sertã

O passeio tinha, como finali-
dade, robustecer nêles o amor
pela terra natal e uni los entre si,
em bloco homogéneo, criando no-
vas relações e estreitando os la-

ços de amisade existente, para,.

depois, se tornar viável a conse-
cução dum empreendimento di-
gno de tôda a simpatia e que
muitos apoiam com entusiasmo:
a fundação, na capital, da «Casa
da Comarca da Sertão, que, a
constituir-se. pode vir a exercer
um papel de alta importância,
pata as nossas terras, sendo, ao
mesmo tempo, um sólido esteio
dos conterrâneos que !abutam em
Lisboa.

A tarefa não é fácil, há muitas
dificuldades a vencer, bem sabe-
mos, mas a energia, a fôrça de

vontade, a união e o espírito de.

sacrifício que dimanam do amor
entranhado à terra-mãi, aos pá-
trios lares, remove todos os obs.
táculos, ainda que êles pareçam
intransponíveis.

Aos naturais da Comarca da
Sertã em Lisboa não-falta nem
espírito de bairrismo, nem facul
dades de trabalho, nem energia
ou perseverança. nem mesmo a
influência precisa para levarem a
cabo uma ob:a de tanta enverga
dura. Outros a têm conseguido,
porventura com menos recursos.

O ponto está em que todos ou,

pelo menos a grande maioria se
compenetre da importante função
que a «Casa da Comarca»
vir a desempenhar.

Os excursionistas, no total de
“48 pessoas entre cavalheiros e.

algumas senhoras saíram de Lis-
boa às 0,45 horas de domingo

numa explêndida camioneta da

Companh’a de Viação de Serna-
che e num automóvel e, após uma
pequena demora em – Sernache,
seguiram para Pedrógão Pequeno,
visitando o formoso Cabril, que
admiraram ; cêrca das 13 horas
dirigiram-se todos para um pe
queno outeiro próximo do Viseu
Fundeiro, freguesia do Carvalhal,
onde, à sombra dos pinheiros,

Saborearam um magnífico almôço

oferecido pelo nosso amigo er.
Joaquim Nunes, conceituado co.
merciante em Lisboa, dirigente
da excursão e um dos seus prin-
cipaís promotores, visto ser tam-
bém um dos maiores entusiastas

pela fundação da «Casa da Co ‘

marca». Durante o repasto reinou

Sempre a maior animação e no,

final tiraram-se muitos instantã-
neos, que ficam como a melhor re
cordação daquêles momentos
agradáveis, E
Por cêrca das 16 horas parte-se
para a Sertã e alguns componen-

Festas a S. Nuno e N. S.
dos Remédios

No pitoresco sítio da Senhora
dos Remédios realizam-se, nos
p óximos dias 14 e 15, as tradi-

cionais festividades a S. Nuno e
aquela veneranda Imagem, que,

além das solenidades religiosas,
incluem a cerimónia da inaugu-
ração do Cruzeiro da Indepen-
dência, erigido no adro da ca-
pela e uma «Kermesse» dirigida
por um grupo de meninas da
Sertã, destinando-se o produto a
auxiliar as obras de conservação
do templo. sido

A a di

DOENTE

Tem estado muito doente a sr.?
D. Maria da Conceição, e:pôsa
do sr. Olívis Luiz Ribeiro, desta
vila, que deu à luz um menino
no dia 13 do passado mês.

Desejamos o seu completo e |

imediato restabelecimento

pode

tes da excursão, naturais de Olei-

Formosa, não querem perder o
ensejo de visitar suas famílias:e
matar saúdades da terra e. dos
amigos, qn

“Na Sertã, acompanhados pelo
nosso Director e pelo sr. Benja-
mim dos Santos Pires, que por
amável convite do sr. Joaquim

r

caravana desde Sernache, visi-
tam os Paços do, Concelho His-
pital, Fonte da Pinta, Igr ja Ma-
triz e Adro, Club Sertáginense,
“Miradouro Caldeira Ribeir) Cas
telo e Alameda Salazar, di-per-
sando-se depois para percorrer,
em pequenos grupos, outros pon-
tos da Vila que muito lhes agra-
daram, sobretudo aquêles donde
se alcançam perspectivas interes-
santes. e

reliniram se todos na Alameda
Salazar, onde lhes foi servido
jantar préviamente encomendado
à Pensão Moderna, A ementa foi
bem escolhida e estava explen:

fes, então, eram uma maravilha;
belo vinho e frutas regionais,
muito saborosas e abundantes. A

tura.

O dia tinha sido de grande ca-
lor; à tardinha todos se sentiam
bem na Alameda, onde corria
uma doce viração.

Depois das 22 horas a maioria
dos excursionistas seguiu para O
Adro, onde a Filarmónica União
Sertaginense realizava um dos
seus apreciados concertos sob à
regência do maestro sr. António
Teixeira. Mo

O regresso a Lisboa efectuou-
se depois da meia-noite, encon-
trando se todos os componentes
da caravana ôptimamente dispos-
tos. e sem mostras de cansaço,
máite anterior: uu: np

A fadiga viria depois : jespera-

para consolação restavam-lhes as
melhores comodidades que hoje
pode proporcionar um auto carro
luxuoso e confortável como aquê

| le que a Companhia de Viação de

Sernache havia posto à sua dis-
posição.
%

dentes em Lisboa devem reiinir-

ternização, sendo então escolhi-

«Casa da Comarca»…
fem a

da a comissão organ zadora da

tóônio Nunes da Silva: Matta, dis.

Viação de Sernache, as duas ma-

 

ta, que amâvelmente lhes ofereceu:

Receita: Cota mensal de anô-
231800; cota da sr.º D. Guilher-

Géneros : de anónimos 1 litro de
azeite, 1/4 de grão e hortaliças.
Despesa; Sopa Diária a 45.in.
digentes, 6O6BIU.
“Movimento de Maio |
Receita: Cota de anónimo,
100800; cotas diversas, 194300;

soma. 464800. Géneros: de anó-
nimos, dois litros de azeite e
hortaliças.

 

digentes, 445800,

ros, . Proença-a-Nova e Sobreira.

Nunes, se haviam associado à

Pouco depois das 20 horas

didamente confeccionada; os bi-

Pensão Moderna portou-se à al-.

não obstante terem bDerdido a:

va-os uma viagem prolongada ;.

Os nossos conterrâneos resi=

-se brevemente núm re-tamwante.
da cidade, em almoço de confia-.

tinto gerente da Companhia” de:

gníficas caixas de vinho de mesa,.
da lavra do sr. Libânio Vaz Ser..l.

pras à
Sopa dos Pobres

“Movimento de Abril
nimo, 100800; cotas diversas,’

mina Durão, 30800; soma, 361800:

cota da Câmara, 1408C0, cota da |.
sr.º D. Guilhermina Durão, 30800:

Despesa ; Sopa diária a 45 in-

1A Companhia-de Viação dê Sernache,

“ Ld& toi autorizada, a explorar a

carreira de- camionetas de–passa-

» geiros entre Sertã é Figueiró dos
Vinhos com ligação a Coimbra.

A Companhia de Viação de
;Sernache, Ld.º [ii autorizada a
| explorar uma carreira de camio-
“netas de passageiros entre Sertã

«e Figueiró dos Vinhos com liga-

ção a Coimbra, que, possivel.

mente, se iniciará ‘na’ primeira
Quinzena dêste mês e, depois
disso, desaparecerá a actualmen-
te existente entre as duas vilas,
| mantida pela Auto-Viação Cas-

“tanheirense, de Castanheira de.
Pera. No entanto, esta emprêsa, |

| continuará a. explorar carreiras

“entre Figueiró dos Vinhos e!

“Coimbra, estabélecendo, depois,

do

sem. ligação -para a Sertã e: ou
“tro; -tais tarde, que ligará à car-
fede Sa
O. desejo da Companhia de:

“cessões de exploração que vai
concessão, aquela Companhia
plano interessante: a li:ação rá-

pida de Castelo: Branco: com
Coimbra e vice-versa, que se

mm
Castelo Branco (cidade) 1945…

 

‘lando Farinha Ribeiro, de 14

motorista, desta vila, caiu de um.

— “Ide o levar ao bebedouro de San»
e as à eae qe AO AM ÓMIOU: ota ass

Os excursiónistas agradecem,.
por nosso intermédio, ao s. Ane:

= Gravemenfe ferido na cabeça
seguiu. para a Casa de Saúde de
Prazoeira, onde, na terça feira,

pano: – :

rare

e Com o melhor aproveitamento,

|filho do. sr. Manoel Milheiro
| Duarte e Arlindo Craveiro, filho
do.sr. António Craveiro, ca Ser-
tã. alunos do Colégio: «Vaz Ser-
ra», de Sernache co Bomjardim.
“. Transitaram, para o 5.ºano, a
menina Maria do Rosário R. da
i ruz Dias de Matos e, para q 3º,
a menina Maria do Carmo R. da
Cruz’Dias de Matos alunas do
liceu de Castelo Branco é ficou
aprovado no: exame de admissão
ao liceu o menino Daniel da Cruz
‘ Dias de Matos, filhos do sr. Da:
niel.Dias de Matos, de Sobreira
Formosa. a
Concluiu o 1.º ano do ticeu;
mo Instituto Nun’A’lvares, de

tónio de Mendonça Barata Cor=

quim Barata Corrêa de: Faro.
Aos inteligentes e briosos’es;
‘tudantes, assim como a seus pais:

 

dois horários : um, de manhã,

Viação de Sernache é servir bem:
o público e tirar tanto quanto pos-.
sível. o melhor partido das con-
obtendo. Assim, com-a: nova!

consegue pôr em execução um

apresenta sob o seguinte horá-

Castelo Branco (Est) 300
Jem. teidado) o 36:
Aaizedas o DD ODE
Sobreira Formosa MAD ADO
|Proença-a-Nova 35 MO
SML ALID AZIO,
Semache 250 18
Figueiro ALMO AbIS.
Coimbra Ugo ei

Queda, de um cavalo
| -N. penúltimo sábado, 20, Or-.
‘ânos filho de António Ribeiro;’

cavalo dé que é tratador, depois.

23, lhe foi feita operação de tré [

— Há esperanças de que sé sálve..
passagens de classe |

concluíram o 1.º ciclo liceal os.
meninos António Vaz: Milheiro,-

Caldas da Saúde, o menino An-|-

rêa, filho do sr. Engenheiro Joa- |

– Só agora, passados dois meses, nos
deram elementos sôbre a interessante
festa da inauguração da escola do Va-
le da Urra, freguesia de Vila de Rei,
| após as importantes obras de restaura-
ção do edifício levadas a cabo por uma
comissão: de indivíduos daquela locali-
dade, auxiliados por muitos conterrã-
neos, uns ali residentes e outros em
Lisboa e noutros pontos do País. .

Se essa comissão, com o seu estôr-
“ço e boa vontade, não tivesse posto
mãos-à obra e não houvesse recebido
tam. valioso concurso material, teria-
“mos agora a lamentar o encerramento
de mais uma escola já antiga, porquan=
to, as más condições em que se encon-
trava o: edificio impediam, pelo des=
contôrto e falta de segurança, a perma-
nência nêle da professora e das crian-
ças. E?, pois, digna do maior elogio a
comissão pela sua iniciativa e mostrou,
não só um alto espírito de clarividên-
“Cia, pouco vulgar nêstes tempos, mas
também que uma acção enérgica e de-
“Cidida conseguem milagres,

‘A escola do Vale da Urra foi criada
em 1912 eo respectivo edificio acaboa
de se construir naquêle ano, note-se, a
expensas dos povos interessados. Com
o dobar dos anos, o edificio foi-se de-
teriorando e, porque não havia recur-
sos para as reparações, as ruínas iam
aumentando incessantemente, a ponto
“de se transformar em pardieiro.

Era preciso acudir-lhe sem deten-
ça, Foio que se fez; e em tam boa ho
ra que o bairrismo e o amor dedicado
à Instrução obraram prodígios: em
pouco tempo o edifício voltou a ser o
que era, modesto, sim, mas confortá-
vel e seguro, de forma a que nêle se
exerça a grandiosa missão para que foi
criado. E :
: ; Ad

TIO. Ri Ra a] 4
E ê Spade, pia A festa de inauguração realizou-se
no É Ê 4 rp | com grande alegria e entusiasmo no
Coimbra, joio ari DN aba iA SE dE Maio Aliio é à laçõe ns do-
Figueiro: “14,05 144,25 “| ciaram a população do e aca
à Gê Ê “Sra arredores, a professora e todos os alum
Sernache BS 1507 1910, nos e ainda pessoas gradas idas de
Soma , 15,90 . 15,90 | muitas outras terras; o Senhor pm
dem sn sd Jp »] José Alves Martins, Bispo de Cabo
Prognça-a-Nova : 16,15 e 60 À Verde, residente no Vergão, srs. dele-
Sobreira Formosa 4650. 17,00) gado escolar de Vila de Rei, Manoel
Sarzeitas: EM 1550 – | Mendes Vieira, José Bernardo, vogal

– [ida Câmara de Vila de Rei, professores

“António Viegas Tavares e D, Maria do

de Oliveira Tavares e espôsa, D. Er-

o nestina Vieoas Tavares e José Augus-
to de Oliveira Pires, de Cardigos, Se-

| bastião Alves Martins e espôsa, de
“Santarém, José da Silva, espôsa e filha,
do, Pêso, D. Palmira do Carmo, João

À da Cruz e José da Mata, etc. .
– À inauguração foi coroada por uma

“sessão solene, téndo usado da palavra
S. Revm,2 o Senhor Bispo de Cabo
Verde, a professora da escola do Vale
-mo Nunes, o sr, José Bernardo, vogal

«da Câmara, o sr. Mário Tavares é O
4sr. Isidro de Olivreira Martins, que tem

Carmo Tavares, de Cardigos, Mário

-da’Urra, sr.? D. Gracinda da Silva Car-‘

ceram palavras de elogio a todos que:

 

IANGURAÇÃO DA “ESCOLA OFICIAL DO TALE DA URRA

 

contribuíram para as obras de restau-
ração do edifício e puseram em desta-
que a missão da Escola Primária, base
da instrução e educação dos povos ci-
vilizados, quando subordinadas à Mo-
ral Cristã, como é hoje a escola em
Portugal. Os professores são os me-
lhores colaboradores dos pais na ob a
educativa que o dever e os superiores
interêsses da Família e da Pátria im=
põem a uns e outros. :

Os discursos foram sublinhados por
calorosas palmas e vivas entusiásticos
à Pátria, ao Estado Novo, aos srs. Pre-
sidentes da República e do Conselho e
Ministro da Educação Nacional, tendo
os alunos cantado a «Portuguesa» e o
«Hino da Mocidade».

Antes de se encerrar a sessão, O sr.
José Maria de Oliveira Martins, secre-
tário da comissão da reparação do edi-
ficio, leu o relatório e contas, que me-
receu a aprovação da assistência,

Excerpto do discurso da ilustre pro-
fessora da escola do Vale da Urra:

«Palavras de saiidação e agradeci-
mento quero também dirigir à Exm 2
Comissão das obras e a tôda a genie
que moral e materialmente contribui-
ram para:a reparação da nossa escola,
se bem que o melhor agradecimento
seja o facto que acabam de verificir
— a inauguração da reedificação da
nossa escola, —

Ficaria de mal com a minha cons»
ciência se não enaltecésse o que há de
meritório, de corajoso, de patriótico é
“de bairrista nêste acto que festejamos;
porque a Exm.? Comissão que no meio
das dificuldades da hora presente, le-
vou a cabo, à custa de.sacrificios e es-
forços que não é preciso citar, uma
obra que honra e ilustra a povoação
do Vale da Urra, merece o aplauso
que lhe endereço e em que V, Ex.as me
acompanham também com certeza.

– Não é hoje facto raro inaugurar unia
escola sob a égide do Estado Novo
cujo lema é — constrair. —

Mas, . esta que estava prestes a
sucumbir em virtude do seu estado
anti-higiénico e anti-pedagógico, renas-
ce à custa dos sacrifícios dos amigos
da instrução e educação das crianças
dêste núcleo escolar, nêste ano áureo
de 1940 para continuar a sua benéfica
acção; ensinando a ler, a escrever, a –
contar; ministrando hábitos de higiene
| e sociabilidade; desenvolvendo a intex
ligência, exercitando a vontade, o amor
ao trabalho, o apêgo à terra; fortalc-
‘cendo o corpo e a alma; emfim ens=
nando a bem servir a Deus, a Hátria e
a Família»

+

A pedido da Comissão das obras,
iniciaremos no próximo número a pu-
blicação da lista dos nomes dos subs-
critores, seguindo-se o mapa geral da,

da receita e despesa, o que não faze-
mos hoje pela sua extensão,

 

BAILE. DE 25 DE JULHO
O baile que se re:fizou no
Club Sertaginense, na passada
52 feira, festejando o 25º ani-
| versário da inauguração do edi-
fício social, decorreu animadis.
simo, assistin ‘o muitas famílias
da Sertã, Sernache do Bomjar-
dim, Pedrógão Pequeno, Cabe-

ra Formosa e Tomar. ;
* Uma orquestra jazz de Tomar
| prestou valioso concurso, exe-
cutando números do seu explên-
|dido programa, sempre ouvidos
com agrado, as ds
“Pela 1,30 horas foi servido um
chá e às 5 uma ceia magnífica,
sendo as senhoras da comissão
extremamente amáveis para to-
dos os assistentes .
pecto- encantador, a que as da-
mas, com suas lindas «toiletes»,
davam um cu
cia e distinção. . Esdo
A’ festa terminou às 7 horas e
‘pode dizer-se que, no género,
foi uma das melhores que se
t realizou na Sertã nos últimos
mio na
“A Direcção do Club, que pro-
moveu o baile, pode sentir-se
– satisfeita pela alegria e entusias-
| mo como êle decorre é cabe-nos
aqui felicitá la pela compostura
ye ordem verificadas e ainda pela
primorosa organização e apre-
sentação dos serviços do bufete,
de
Julgament
” Foi marcado para o dia8 de No-

 

» | vembro próximo, pelas 11 horas, o jul=

‘gamerito que se deveria ter realizado
na 64 feira, do falido Manoel Henri-
ques Dias, da Eira Velha, freguesia de

apresentamos 0s nossos parabens, Vila de Rei,

gudo, Serra do Pinheiro, Sobrei-.

– O salão nobre oferecia um as

m cunho de rara elegân- |

 

Diz-se…

 

Que o baile de 28 de Julho
marcou nos anais da história
elegante cá do burgo pela ma-
neira brilhante com decorreu.

—Queo nosso Zé Fernandes,
despenseiro-mór, se vin em
«palpos de aranha», mas pode
sentir-se satisfeito por não ter
dado o seu trabalho por mal
empregado.

—Que alguns meninos não
queriam ir de colete. mas o
dr. Lucas tirou-lhes as teimas !

—Que alguns déles arrisca-
ram-se, ante a sua obstinação,
a vestir um colete… de fôr=
ças!

— Que muitos cavalheiros de
fora tiveram de pedir coletes

emprestados e um dêles até

um fato um bocado usado!

—Queo Club da Sertã não é
uma tasca e é bom ficar-se a
saber isto de uma vez para
sempre!

—Que a educação anda um
pouco pelas ruas da amargu-
ra e que quem não quere ser
lobo… não lhe veste a pele!

Repórter Melro
et fp

NASCIMENTO

Teve o seu feliz sucesso no
pretérito dia 18 d: ndo à luz uma
robusta e interessante menina, a
Sr.* D. Olinda de Sande Marinha
Rodrigues Manta, espôsa do nos=
so amigo sr. Joaquim Rodrigues
Manta