A Comarca da Sertã nº202 25-07-1940

@@@ 1 @@@

 

– FUNDADORES —
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr, Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva e
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

 

O | EDrrECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO i Hi

ç Eduardo Barata da Silva Coreia TP PORTELA FEVÃO

es —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO RR Oo

m||RUA SERPA PINTO -SERTÃ O Liens

a É | TELE FONE|

< PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
ANO W | Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã A aro á

Nº 202 | Oleiros, Proença-a=fova e Vila de Rei; e freguesias de Emêndoa e Gardigos (do conselho de Mação ) 1940

 

Notas …

 

Sertã, nesta época de es»
tio, oferece admiráveis
encantos que a Natureza tam
pródigamente lhe proporcio-
nou.

Possue miradonros donde
se observam lindos panora-
mas e passeios encantadores
com óptimas sombras, onde se
goza deliciosa frescura de ma-
nhâsinha ou nas tardes cal-
mas.

Carvalha, Miradouro Col-
deira Ribeiro, S. João, Adro,
Fonte da Pinta, Parque, e Ma-
ta do Hospital oferecem-nos
horas de repouso e encanta-
mento, onde o ar perfumado
que se aspira a longos haus=

tos, do pinheiro. da acâcia, da:

tília e do eucalipto, tonifica

os pulmões e restaura perdi-|

das energias.

À Fonte da Pinta, então, tam.
Cheia de poesia, no seu con-:
junto admirável em que a be-.

– leza se casa com a harmonia,
com a sua farta mata de eu-
caliptos e pinheiros e a sua
fonte de água férrea, é bem o
passeio preferido, o logar edê-
nico por excelência.

treta

A Alameda Salazar, mercê
da boa vontade da Cãâ-
mara, vai sofrer grandes trans-
formações, tornando-se atraen-
tee propo’cionando comodida-
des e até um certo confôrto ao
“público.

Sobre o muro vai ser cons-
traída ama cortina, outros
bancos,: cómodos. de pedra,
substituirão os de madeira,
jarrões de flores serão espa-
lhados, formando um conjun-
to harmonioso e alegre e será
construído um cais decente
até é margem da ribeira.

O projecto foi elaborado pe-
la firma Lourenço Simões &
Reis, Ld.º e já se encontra em
poder da Câmara.

HO

CONSTA que a Hidráulica
de Santarém intimoa o
dono do açude junto à ponte
romana da Carvalha a cons
truir uma comporta a-fim-de
se evitar o assoreamento da
ribeira.
CE se tôsse feita uma re
prêsa com uma comporta?
Assim, no verão, elevar-ses
«ia o nível da água, dando um
belo aspecto âquela parte da
Ribeira Grande, enguanto que,

no inverno, a comporta evita»:

ria a aglomeração de areias.
e

Sob otítnlo «Livros proibi-

dos» diz a «Ordem»: Fo-
ram há ponco postas no index
e condenadas portanto pela
autoridade competente as o-
“bras de Oriani, de tendências
socialistas e manifestamente
pagãs, em cujas teorias se

inspira a obra doutrinária de|
Mussolini, que foi amigo pes.

soal daquéle.

 

RECORDANDO

 

RA ande

STA? hoje em festa o Clube Sertaginense.
Comemoram-se as bodas de prata
da inauguração do magnífico edifício
que é a sede do Clube Sertaginense,
de linhas modernas, de instalações
grandiosas, soberbo na sua estrutura, obra de
alto valor social a afirmar nitidamente o bairris-
mo dos sertanenses, um amor profundo é dedica-
do à Terra-Mai, um esfôrço extraordinário quê
não conheceu -desânimos nem vacilou perante os
maiores obstáculos. in
— O edifício do Clube, que aí vemos, repre-
senta muito mais do que a energia férrea dos
sertanenses que empreenderam tam grande obra:
sintetiza uma linda ideia posta ao serviço de cau-

uma concepção inteligente e o carinho ilimitado
por uma terra que tem direito ao amor e grati-
dão de seus
filhos pela sua
história cheia
de nobres e
fidalgas tradi«
ções. ;
E” grande
e importante
O burgo que,
possue um co-
mércio flores-
cente ou uma
indústria pro-
gressiva, sem
duvida; mas
isto só é pou-
co se, simul=
taneamente, .
não se cuidar
da educação .
das camadas :
sociais, do es-
treitamento :
de laços que
devem unir
as famílias,
criando nelas
uma forte coesão e o desejo de buscar o pra-
zer espiritual, porque só assim se suavizam as
agruras da vida cotidiana. HA
“A Sertã pode-se ufanar da sua obra social:
a amizade e convivência entre as famílias man-
tém se inalterável através do tempo, indiferente
a credos políticos ou relígiosos E” êste o melhor
brazão que podemos apresentar e o melhor ex-m-
plo que oferecemos áquêles que para aqui vêm
ou nos honram com a sua visita.

Torna-se oportuno, ao traçar estas linhas,
lembrar, mais uma vez, o esfôrço admi ável da-
quêles que empreenderam a construção do Clube
Sertaginense, prestando-lhes o nosso preito de
gratidão .e as nossas sinceríssimas homenagens.

Se nem todos êsses cidadãos ilustres haviam
nascido .na Seriã, aquêles que aqui se f’xaram e
votaram a esta terra todo o seu carinho e inteli-
gência, elevando a e dignificando-a, eram bem
sertanenses pelo coração.

Nesta modestiíssima evocação prestamos res
peitosa homenagem aos sobreviventes da Comis-
são Construtora do edifício. do. Clube Sertagi-
nense e nas campas dos Mortos desfolhamos as
flores da nossa perene e immarcescivel satidade.

10. O

 

| Conforme já dissemos, a Direcção do |

sa nobre; significa um pensamento admirável,

 

de Tomar.

CLUBE SERTAGINENSE E TEATRO TASSO

Passa hoje o 25.º aniversário da inauguração da sumptuosa sede do Clube Sertagin
nense. — Breves notas das festas então realizadas com todo o explendor,
extraídas do semanário «Voz da Beira», — A Direcção comemora as bodas
de prata com um grandioso baile, que leva a efeito esta noite no salão nobre.

EU

gt

Clube Sertaginense oferece hoje um gran.
dioso baile aos sócios e suas famílias.
Nesta interessante festa, que deverá
proporcionar horas de inolvidável alegria,
toma parte uma explêndida orquestra-jazz

+ %
O assentamento da soleira da porta princi-
pal foi feito, com tôda a solenidade, a 14 de

Junho de 1913.

e: |
A 1º Direcção era composta dos srs. dr.
“António Nunes de Figueiredo Guimarãis, dr.
Bernardo de Matos, Fernando Bártolo, Adrião
David e Zeferino Lucas.

 

“FACHADA PRINCIPAL DO CLUBE SERTAGINENSE

+ 4

Clubhe- Teatro

Chegou alfim o dia’da conclusão dos tra-
balhos dêste majestoso edifício.
À comissão consttutora composta dos srs.

Domingos Tasso de Figueiredo, presidente, dr.,

José Carlos Elrhardt, Tôrres Carneiro, Antônio
Barata Zeferino Lucas Henrique Pires de Mou-
ra, João Pinto de Alvuquerque e Luiz Domin
gues vai hoje fazer entrega da obra que durante
mais de dois anos consumiu a sua actividade,
zelando com carinho e amor os dinheiros que ao
seu dispor e para tal fim puseram to ‘os os subs-
critores. ‘ e
Dentre os que trabalharam com afinco e
vontade para êst: desiderato, pondo em prática

planos e suscitando alvitres para que a Sertã con-.

tasse mais êste melhoramento, lícito é dizê lo,
cabe o logar de honra ao Ex “º Snr. Dr. José

Carlos Ehrhardt, porventura: o iniciador dêste

movimento que conseguiu pôr em acção a vonta-
de colectiva da vila, Várias tentativas tinha já
havido nêste sentido, a úl ima se bem nos recor-
da em 1899, mas tôdas saíram frustradas ante a
falta de meios, desde que uma vontade forte não
domina a atenção popular arrastando-a subjugada
ante a simpatia da causa, :

 

(Continua na 4a pagina)

«e. d lápis

 

EM Mação foi recentemente

assaltada uma escola e
quem praticou a proeza não
teve pejo em rasgar papéis,
quebrar móveis e levar objectos

de uso dos professores.

d Para quê? d Que proveito
tiraram os assaltantes da sua
acção, que nem sequer tems,
por certo, a justificá-la o ron-
bo de qualquer coisa de valor?

Nem as escolas, templos sa-

grados onde se educa e instrue

a infância, em que as almas

em flor recebem os ensinamen-

tos do Bem. escapam ao assalto
daguéles que transformaram a
vida nam dêédalo de permanen-
tes infâmias ê monstruosida-
des.

Por certo que os heróis da
façanha não tiveram quem os

Imandasse à escola! Esta a

razão de ser da sua malvadez,

porque a Escola desviá-los ta

do Crime para lhes indicar o
Dever.

Ci

A Sertê tem bons ares, ópti-

mas águas, lindos pas:
seios e arrabaldes que fazem
dela uma recomendável estânz

cia de repouso na época cal-

mosa, sobretudo para os que
passamo ano inteiro nas gran.
des cidades.

Mas faita-lhe alguma coisa
e esta sobreleva qualquer ous=
tra pela importância: não tem

E casas de habitação disponíveis

e, se alguma coisa aparece,
pede-se um dinheirão pela ren-
da, não oferece confôrto, não
tem boa mobília, nem grandes
comodidades.

Esta circunstância, só por
si, impede a vinda de famílias
à Sertã durante o verão, isto

sem falar nas cumpanhas de-
tractoras que, injustificada |

mente, se levantam nalgumas
terras contra a nossa e de que
já nos temos feito eco.

As pensões da Sertã, se os
seus gerentes tivessem o sentis
do das realidades e se com-
penetrassem do seu papel, po
diam atrair muita gente, pros
porcionando-lhe as comodidas
des compatíveis com O meio
e dando lhe sâdia alimentação,

considerândo quea melhor for- .

ma de ganhar dinheiro não é
fazer mera exploração mêrcans
til, antes levando e ajustando
todos entre si uns preços ras
goáveis, preços de rêclame,
digamos, que não escaldassem

Fazendo – se uma intensa,
cuidadosa e inteligente propas
ganda obter-seiia bom resal»
tado, ainda que fraco nos pri
meiros tempos. . E

A verdade é esta: não é poss
sível colher sem semear.

sd

coqueiro, a palmeira, à àr»
vore da canela, a da pi»
menta, a da cânfora e outras
especiarias crescem na India

espontaneamente,

merescem na India

espontaneamente,

@@@ 1 @@@

2

 

A Comarca da Sertã

 

Impressões de viagem de kisboa a luanda

 

x
(CONTINUAÇÃO DO NÚMERO 201)

cidade de S. Tomé é pe.
AA quena e não tem nada
digno de menção a não
ser a vegetação abundante que o
clima lhe proporciona e alguns
passeios aprazíveis como o «Es-
palmador» e o do Hospitai. A for-
talesa de S. Sebastião, com os
seus -velhos canhões de carregar
pela bôca e que hoje servem de
adôrno aos seus muros, atesta o
nosso poderio e glorias passadas,
relíquia duma época cheia de
epopeias que espantou o mundo
inteiro. Na cidade o movimento é
quási nulo e as lojas pouco ne-
gócio fazem, talvez seja uma con-
sequência da guerra, porque ela
agora serve de pretexto para tu-
do:-para elevar escandalosamen
te os preços; para OS retirar do
consumo até que êles atinjam um
preço mais alto; para justificar a
falta de clientela; e até para…
protêsto de letras.

Ao. sul da ilha, separada por
um canal, fica o ilheu das Kolas
e é precisamente sôbre êste ilheu
que. passa a linha do Equador,
que divide a terra em duas par:

tes. Foi aqui também que há anos:

naufragou o navio de carga «Zai
re», indo de enconiro a uns’ro-

chedos que não estavam assina-

lados nas cartas maritimo-geo-
gráficas.

Pelas 18 horas da tarde, o na-
vio. levanta ferro e segue agora
nôvamente com rumo ao Sul em
demanda do porto francês de
Ponta Negra, (Pointe Noire), que
fica na Africa Ocidental France-
sa, no Baixo Congo.

No dia 7, por volta do meio-
“dia, começamos a «vistar a Cos-

ta- Africana e pela latitude em

que estamos, pois o ponto é sem»
pre tirado ao meio-dia para sa:
ber a posição do navio e o nú-
mero de milhas percorridas, é a
costa francesa do Gabão e daqui

até Ponta Negra fomos sempre.

com terra á vista. Na mesma oca-
sião avistamos duas enormes ba
leias que seguiam rumo norte com
enorme velocidade atirando para
o ar, de vez em quando, enormes

jactos de agua, As toninhrs tam-

bém fizeram a sua aparição acom-
panhando o navio por largo tem
po. De noite avista-se de vez em

quando, luz em terra, que certa:

mente eram povoações pequenas
da costa ou algum farol.

No dia 8, por volta das 10 ho-
ras, entramos no porto de Ponta
Negra, onde se encontram fun
deados dois navios franceses e
um navio português — o «Save».
Embora o porto não estivesse tão
defendído, militarmente, como
Dakar, havia as mesmas precau:
ções e não deixaram sair nin-
guém de bordo para visitar a ter-
ra, como não deixaram entrar a
bordo senão as pessoas para isso
autorizadas. A bordo do «Niassa»

seguiam 20 passageiros que se

destinavam ao Congo Belga, en-
tre êles o nosso conterrâneo e
amigo Antonio Farinha Júnior,
que utilizando o caminho de fer=
ro de Brazzaville, deviam desem-
barcar em Ponta Negra, para se
guirem para Leopoldville, no
Congo Belga mas à saída de Lis-
boa, foram avisados pela Compa-
nhia de que em virtude da Fran-
ça estar em guerra não podiam

ali desembarcar e teriam de se..

guir até Luanda e tomar aqui o
meio. de transporte que mais lhe
conviesse, até ao seu destino.

vêrno Prancês, em Brazzaville,

 

Por João Farinha Freire Júnior

 

ee nei

Horário da carreira de Passageiros entre Castelo Branco (est.) e Sertã
CONCESSIONARIO Companhia Viação de Sernache, Ld.’

 

Os passageiros, em face da
necessidade que tinham de seguir
viagem, sujeitavam se a tudo,
mas no entanto, do alto mar ex
pediram um telegrama para o
agente da Companhia e para o
Consul português em Leopoldvil-
le, para tratarem junto do Go

para que autorisasse o desembar-
que e trânsito dos passageiros
pelo seu território.

Quando chegaram a Ponta Ne
gra, as autoridades não tinham
conhecimento de coisa alguma, o
que provocou funda decepção nos
passageiros e já se resignavam a
seguir até Luanda, o que lhes
traria grandes incomodos, dis-
pêndio de dinheiro e demora em
chegar ao seu destino.

Alguns mais animosos porém
não desistiram e tratam do assun-
to com o Comissário de Polícia,
Capitão do Porto e com o agente
da Companhia, que seguiram para
terra para resolverem com as res-
tantes autoridades o que seria
possível fazer. Cêrca do meio-dia
chegou a almejada autorização,
o que os encheu de contentamen-
to, mas com a condição porém
de assina’em cada um um termo
de responsabilidade, desembar
carem todos juntos e seguirem
imediatamente, sem qualquer de-
mora em feria, numa auto moto
ra dos Caminhos de Ferro que qs
conduziria a Brazzaville, atiaves
sando depois o rio Zaire para
Leopoldville que lhe fica fronteira.

Aceitam de bom grado as
condições pois a todo o transe o
que querem evitar é a continua-
ção da viagem até Luanda e po-
dem agradecer ás autoridades
francesas que nêste caso se mos-
traram muito gentis e muito amá-
veis, considerando que a França
está em guerra e as leis militares
são inflexíveis.

Ponta Negra é uma pequena
cidade com uma população euro-
peia de 750 habitantes, pouco
mais ou menos, mas é uma cida
de recente, pois há 10 anos ti-
nha meia dúzia de casas e o seu
desenvolvimento deve-se à cons-
trução do Porto e Caminho de
Ferro até Brazzaville, que serve
de escoadouro aos produtos do
Alto Congo e antes era fit pelo
porto belga de Matadi de difícil
acesso à navegação, pois o rio
Zaire é muito caud-loso e asso-
reia fâcilmente, formando se ban-
cos de areia movediços, conside-
rando-se além disso, como porto
estratégicamente comercial e mili-
tar. Nestas obras, a França tem
gasto muitos milhões e terá ainda
que gastar, pois o porto ainda não
está acabado, E” um porto artifi-
cial, onde o engenho humano te-
ve de vencer a fúria do mar, que
aquí é muito batido e bravo,
constituindo primeiro um enorme
paredão ou quebra-mar e depois
o porto de abrigo que fica por
detrás, com os cais acostáveis !
mas por enquanto só acessíveis
a navios de pequeno calado. Pon-
ta Negra é a testa das carreiras
aéreas da Companhia Francesa
Aero-Maritimz, que semanalmente
liga com Dakar, Casablanca e
Tânger, conduzindo o correio de
Portugal para Angola e vice ver-
sa, vindo aqui semanalmente um
avião do Aero Club de Angola,
buscar e levar o correio para a
Europa.

(Continua)

 

Protuoso A, Pires de Oliveira

O nosso amigo st. Frutuoso
À. Pires de. Oliveira, que esteve
bastante tempo em Castelo Bran-
co, como informador fiscal, en
contra-se desde Junho em Lisboa
prestando serviço na 1.º Repar-
tição da Direcção Geral das Con-
tribuições e Imp stos

IMPREVIDÊNCIA

Em Brejas do Barco, freguesia
de Cambas, uma pequenita de 3
anos, filha de António Dias da
Silva, sofreu graves queimaduras
no rósto por ter caído na lareira.

A maior parte dos desastres
que sucedem às crianças deve se

 

Chegada | Partida Chegada | Partída
Castelo Branco (estação) — 900» | Sertã: 1 oo, E a 15,30
Castelo Branco . … 9,05 | 915 | Moinho do Cabo . . -. =| 15,45 | 1548
aberna Séca. o dc. 9,35 9,35: | Vale-do Pereiro. + =. 4,1 15,50 | 15,50
Cabeça do Infante, . 9,55 9,55 || Moínho Branco . . SS, 59 | 19,90.
Sarzedas. 5 >. 0 1: 10,00 | 10,10 | Proençãa Nova – .. «| 16,15 | 16,26
Monte Gordo. . – «| 10,25 | 10,25 | Sobreira Formosa. . . «1 16,50 | 1700
Catraia Cimeira . . . «| 10,40 | 10,40 | Catraia Cimeira E Cas 7,201 17,20
Sobreira Formosa. . . 11,00. || -11,10 .)] Monte-Gordo <=. o ATI LAIS
Proençaa Nova . . Ã. 11,34: 111,45. ||-Sarzedass creia o 17,50 | 18,00
Moinho Branco 12,05 | 12,05 || Cabeça do Infante. 18,05 | 18,05
Vale do Pereiro . . . 12,10 112,10 || Taberna Sêca. Rn 18,25 | 18,25
Moinho do Cabó =. | 12s | d2,15-]| Castelo Branco. Ss A 1845 1 18,50
Settd.. ss e nha DS CALADO — Castelo Branco (estação) . .| 19,00 ——

EFECTUAM-SE

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A transportar 70800
À 0) 1

Ne

D. Ester Ribeiro Lopes

cerologia

 

Faleceu na Sertã, na passada 2.2
feira, a sr.’ D Ester Ribeiro Lopes,
de 61 anos de idade, modista, nataral
de Sernache do Bomjardim e aqui re-
sidente há maitos anos.

A extinta era muito afável e bon»
dosa pelo que a sua morte foi deveras
sentida.

Era Irmã das sr.’sD Ana Ribeiro
Lopes Serrano e D. Cezaltina Ribeiro
Lopes, residentes nesta: vila. a quem
apresentamos as nossa sentidas con-
dolências. S

O faneral efectaoa-se, na tarde do
dia imediato, com grande acompas
nhamento.

 

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A Comarca da Sertã

 

COBRANÇAS.

hos mossos prezados Assinantes

Estamos preparando os reci-
bos para os cobranças das assi
naturas em Lisboa, Províncias,
Comarca e Ilhas e, por isso, per-
mitimo-n s fazer algumas consi
derações que julgamos justas:

Se êste jurnal vive apenas das
assinaturas e de meia dú-ia de
anúncios, parece-nos que nin-
guém ten o direito de se recu-
sar ao pagamento dos recibos
quando for feita a sua apresen-
tação pelo correio ou pelas pes-
soas que disso hajam sido en=
carregadas. Em Lisboa há mui-
tos assinantes que, durante o dia,
não estão em casa, para onde
lhes é remetido o jornal; assim,
nada custa dar ordem para nela
se liquidarem os recibos.

Com um pouco de boa vonta-
de todos podem satisfazer êste
nosso pedido. As devoluções
causam prejuiso enorme, não só
por deixar de se receter uma
importância em divida, mas pa-
los encargos inerentes à cobran-
ça, agravados depois, por uma
segunda cobrança, que muitas
vezes também não surte efeito,

A situação da Pequena Impren-
sa encontra-se de tal modo agra-
vada com o aumento, verdadei.
ramente fabuloso, de papel de
impressão, que a falta de paga-
mento das assinaturas equivale a
vibrar nela um golpe mortal.

Não solicitamos uma esmola;
limitamc-nos a apelar para a cons»
ciência dos nossos estimados as-
sinantes e leitores, fazendo-lhes
compreender quão amarga é a
nossa situação nêste momento.

Uma pequena publicação, co-
mo <A Comarca da Sertã», exi-
ge, sobretudo agora, um despên
dio formidável de energias, de
boas- vontades e sacrifícios e,

para se manter, necessita do
auxílio de todos.

“Estamos convencidos de que
não é em vão que expomos es-
tas considerações.

À Administração
te Date

Considerandos sôbre q fnmília

Os filhos de pais incógnitos dariam
tado maitas vezes para saberem a que
família pertencem. Em compensação
ha muita gente que, se padesse rifar
a família que tem, o faria de bom gra-
do. Um parente só tem razão de exis»
tir dêsde que seja átil. Compreende-se
um primo bem colocado, que arranja
emprêgos, oferece jantares e empresta
dinheiro sem se tornar a lembrar do
empréstimo. Um primo que vem jan»
tar a nossa casa, nos pede cartas de
recomendação e nos dá o seu tiro de
vez em quando, não tem o direito de
existir. Ainda se admite uma tia velha
que esteja entrévada e que morra deim
xando-nos papéis de crédito e mobília
de valor. Uma tia a quem tenha que
se dar uma mesada e nos caia tolhida
em casa, antes uma febre tifoide de
três em três meses.

Se os parentes são ricos e nós pom
bres, incomodâmo-los e não gostam
de nos ver. Se somos ricos e êles po=
bres, êles é que nos incomodam e nós
é que não temos gôsto em pôr-lhes os
olhos em cima. Se todos somos ricos,
há sempre velhas rixas de família que
nos levam a sapor que nos fartaram
aquilo que têm. Se todos somos pon
bres, dizemos que para desgraça basta
a nossa e não os encontramos com
prazer. Se fazemos tolices vexamsnos
os comentários azêdos que fazem os
nossos parentes pelos desgostos que
lhes damos e as vergonhas que lhes
fazemos passar. Se são êles que fazem
asneiras, temos um solene desprêso
por tam ínfimas criaturas e não pera
demos um ensejo de os negar, como
Pedro negou a Cristo.

Se um parente casa bem etira o
pé de lado, invejamos-lhe a sorte. Se
casa mal, cortamos relações com êle.

Em resumo: os parentes são uns
estranhos como os outros, com a din

Jerença de serem da nossa família, de

saberem melhor da nossa vida, de nos
terem conhecido pequenos e de estas
rem, portanto, mais habilitados a fora
mar de nós o mau conceito que nós
formamos dêles.

Eis a expressão da verdade.

te BD pag

NOS últimos doze anos da
dominação castelhana fo-
ram os claustros os laborató-
rios activos da revolução res-
tauradora, Ê

Através da Comarca

 

(Noticiário dos nossos correspondentes)

CASTELO, 19 — Com satisfação constatamos que
continua sendo muito lisongeiro o resultado final obtido
pela Exm.2 professora da Escola Mista do Mourisco, Sr.2
D. Matilde de Jesus e Silva,

Dos 6 alunos levados a exame ficaram todos apro-
vados.

– Os nossos parabens.

Casamento

No dia 16 do corrente realizou-se na Capela de San-
ta Rita o casamento de João Pires Júnior com a menina
Maria Idalina Ribeiro Arnault, filha do nosso amigo An-
tónio Antunes Ribeiro e de sua Espôsa, proprietários do
lugar da. Tapada,

“Celebrou o casamento o Rev.º Pároco P.º Hipólito
Gonçalves, sendo padrinhos por parte da noiva D. Amélia
Maria Nunes Correia e Joaquim Ribeiro d’Andrade, e por
parte do noivo a sr.2 D. Maria José Gonçalves e o nosso
amigo sr, Dr, Albano Lourenço da Silva.

C..

ceSoz

Exames do 2.º grau

PEDROGÃO PEQUENO, 20 — Propostos pelos
professores desta vila fizeram exame do 2.º grau na Sertã,
respectivamente 5 alunos e 3 alunas, obtendo os seguintes
resultados :

Sexo masculino — António Dias Barata Salgueiro,
Jerónimo da Cruz e Jorge Duarte Caetano, aprovados
com distinção — José da Silva Barata e José Carlos At-
nauth, aprovados. poi

Sexo teminino — Maria Irene, aprovada com “distin-
ção — Maria da Conceição Baptista e Maria Henriqueta,
aprovadas.

Pró-Pedrógão Pequeno para reparações na Igreja Matriz :

Transporte, 3 427885; D. Maria Angela da Concei-
ção Vidigal, 50800; Januário António Serra, 12800; Ve-
ríssimo Antunes da Cruz, 6800; Teotónio da Silva Barata,
Pedrógão Pequeno 10800; A transportar, 3.505$85.

NOTA: Na última lista publicada na «Comarca»,
atribuiu-se a verba de 30800 à Exm.? Senhora D. Angela
Vidigal Nanes Marinha, quando devia ter sido de 50900.

C,

cegos

A festa do Castelo de Belver

AMÉNDOA—A representar a freguesia deslocaram-
-se a Belver, nos grandes festejos organisados pelo jornal
«O Concelho de Mação», para comemorar a fundação do
seu castelo, os senhores; João Henriques da Silva Nex
ves, Manuel Lourenço e Antonio de Matos Tavares.

Os representantes vieram encantados com as belem
zas naturais daquela vila, bem como com o brilhantismo
com que decorreram todos os actos.

Subscrição do Cruzeiro (continuação)

Transporte, 2.159800; Casimiro Garcia, T. Novas
150300; José Dias Simão, Alferrarede 150800; Antonio Ma-
tos Tavares, Setubal 100800; João Correia, Lisboa 100800;
Américo da S.* Catvalho, Lisboa 50300; Francisco M. Man-
so, Lisboa 50800; José Francisco, Lisboa 50800; José M.?
Delgado Farfalha, Lisboa 10800; Joaquim dos S. Tavares,
Alferrarede 115$00; P.e Antonio Cardoso, Portalegre 20$00;
D. Sofia M. da Mata, Martinzes 100800; A transportar

 

Subscrição aberta pela Comissão de Melhoramentos

3.054$00.

 

Cc.

 

DESASTRE

A? 1,40 horas de sábado pas-
sado o automóvel Ford V 8-85-GL
1008 despenhou-se na proprie-

| dade do sr. Luiz Lourenço, des-

ta vila ao fundo da Recta do
Pinhal, subúrbios da Sertã. O
auto pertence ao sr. Manoel Ne-.
ves Martins, casado, comerciante,
de Lísboa, que nêle seguia com
sua filha Maria de Lourdes Men- |
des Martins, de 17 anos, estu
dante, ecom António Pinto Man-
so Júnior, casado, empregado
daquele sr., que conduzia o veí-
culo.

Saíram de Lisboa às 22 horas!
do dia anterior e dirigiam-se a
Castelo Branco, onde tenciona-
vam pernoitar, partindo na ma-
nhã imediata para Vale de Pra-
zeres a-fim-de assistirem a um
casamento. :

O sr. Neves Martins ficou mui-
to ferido na perna direita e com
leves ferimentos no joelho es-
querdo e na’cabeça; sua filha res
cebeu ligeiros ferimentos e o mos
torista algumas escoriações na
cabeça. Conduzidos ao hospital
local pelo motorista da Sertã, sr
Domingos Francisco Barata, ali
receberam imediatos socorros dos
srs. drs. Angelo Vidigal, Francis-
co N. Corrêa e Rogé io Lucas

Os feridos, cujo estado, feliz-
mente, não é g’ave, foram con-
duzidos para Lisboa, na manhã
de domingo. num auto-máca dos’
Bombeiros Voluntários de Cam:
po de Ourique.

O automovel ficou sêriamente
danificado.

dd o dl

DOENTE

Foi operada em Lisboa, com
feliz resultado, a sr? D. Maria
Farinha Nogueira, espôsa do nos
so amigo sr. Manoel Joaquim Nos
gueira, importante industral do
Vale do Pereiro.

A* doente, que ainda se encon=
tra na- capital, desejamos pronto
restabelecimento.

SHOP

Concursos para opera-
dores de Reserva

No concurso para operadores
de reserva dos Correios, Telé-
grafos e Telefones, efectuados,
na última semana, na sede do dis
trito, ficaram aprovadas Mesde-
moiseiles Matilde Silva e Maria
da Conceição Silva, em serviço
na estação de Castelo Branco,

 

EXAMES DO 2.º GRAU

Concelho da Sertã

Juri mixto —-Ermida. Her.
mínia P. Lourenço (a); Pedrógão
Pequeno: Maria da Conceição
Baptista, Maria Henriqueta A.
David, Maria Irene (a); Castelo:
Maria des Anjos, Maria de Jesus
Martins (a); Sernache do Bom-
jardim: Maria do Céu F. Ro-
lim (a), Maria da Natividade S.

los + Maria do Céu Farinha; Vár-
Zea dos Cavaleiros. Adélia M.
Brísio (a), Fernada A. Lopes, Ma-
ria Luz Lopes (a); Sernache do
Bomjardim: Maria Celeste Ane
tunes (a-b); Sertã : Edite da Gra-
ça Craveiro, Maria do Céu Gas-
par, Hermínia de Jesus A. Gou-
veia, Clementina D. da Mata,
Ivone Teixeira D. Botelho, Ma-
ria Emília N. Pedro (a), Maria
Emília P. Antunes Mendes (a),
Maria Ivone P. Alves(b), Stela
Margarida P. Alves (b); Serna-
che do Bomjardim; Fernando
B. Lima G. da Costa (a-b), Afi-
António A da Silva Moura (a-b),
Camilo Dias Cardoso (a), apro-
vados.

Juri masculino — Ermi-
da: Abílio Marçal(a) António
A. Farinha, António Esteves,
Manoel Martins; Pedrógão Pe-

ro (a), Jaime da Silva Barata, Je-
rónimo da Cruz (a), forge Duar-
te Caetano (a), José Carlos Ar-
nauth; /sna de S. Carlos: Li-
bânio Alves, Manoel Cristóvão
Cardoso; Mosteiro Cimeiro: An
dré dos Santos Martins; Pampi-
lhal: João Antunes dos Santos;
Nesperal: José David, José da
Silva Leitão, aprovados.
à (Continua)
(a) – aprovados com distinção.
(b) – alunos do ensino particular.
É ”

Os exames terminaram antes de

often.
ted) qo

Feira e Festa de S. Neutel

Eº depois de âmanhã, sábado,
que se realizam a feira de gado
e festa a S. Neutel no aprazível
Monte de Santo António.

HO

IGREJA DA ISNA

Foi transferida para a Junta de
Freguesia da Isna a compartici-
pação de Esc. 7.551800, conce
dida ao Govêrno Civil de Cas-
‘telo Branco para reparação da

 

As nossas felicitações,

igreja matriz daquela localidade,

da Cruz Graça; /sna de S. Car-|

queno: António D. B. Salguei-

 

Pd aa eai ea aa ea a
5, 4
e, o
* AGENDA +,
ed aa “a, EA a A e a e f

Estiveram na Sertã os srs.
Isidro Ferreira, espôsa e filho,
Joaguim Nunes ceespôsa, Fran-
cisco Ferreira José Gonçalves
Ribeiro e espôsa, José Antanes
Paulo e Amaro Vaz da Costa,
espôsa e filho, de Lisboa.

“— Encontra senas termas de
S. Pedro do Sul o sr Paulo
Henrígues Serra, de Algés.

— Encontram-se em férias :
em Malipica do Tejo, o sr. Ma
noel Vicente Beato e em Ata-
laia – Sobreira Formosa, o sr.
Mário Cardoso Segueira, pro
fessores primários, respectiva-
mente, em Sernache do Bom-
jurdim e Cabeçudo.

-— Com sua irmã, sr.º D,
Maria E. S. Martins e seu afi
lhado, sr. António José Mar
tins, encontra-se em Pedrógão.
Pequeno osr, lost Martins de
Moscavide.

Aniversários natalícios :

Hoje, Adrião Morais David,
Lisboa; 27, menino Vítor, fi-
lho do sr. José A. alexandre
Júnior, Lisboa.

 

Parabens
to ED da

BENEFICÊNCIA

O sr. Amaro Vaz da Costa, de
Lisboa, entregou-nos 10800 com
destino aos pobres protegidos
pela «Comarca»,

Agradecemos.

Os amigos da **Gomarça”

O sr Amaro Vaz da Costa
indicou-nos, para assinantes,
os srs. João Vaz da Costa e
Antônio Mendes Serra e o sr.
Francisco Ferreira o sr. Ber-
nardino Vaz Ribeiro, todos de
Lisboa.

Muito agradecidos.

«SHOP

Excursão a Lisboa

Como já dissemos, o Serta-
nense Foot-Ball Club promove
uma excursão a Lisboa no pró-
ximo mês de Agosto, sendo livre
a inscrição, O preço é de 45200
por pessoa, que dá, sômente o di-
Teito à viagem de ida e volta e a
saida está marcada para o dia 18,
domingo de madrugada.

‘A inscrição fecha do dia 11.

Saidação

 

“|| A minho querida
re terão É

À terra 6 o ninho quente onde nascemos,
O berço lindo que nos embalou
O canto amigo onde descuidada
À juventude alegro se passou.

Ela é a amiga que nunca se olvida
Pela estrada do: nosso viver,

Por isso se ama com tanto carinho
À terra querida que nos viu nascer.

Ama-se a casa onde nos sorriu

À mãi extremosa pela vez primeira,
Corcando o berço de cuidados mil
Enquanto o lume cresce na lareira.

Ama-sg a Igreja, 0 altar da Virgem
Cheio de lumes, de místicas flôres
Onde em silêncio, quási ao pôr do sol,
Se vai buscar alívio a tantas dôres.

Amam-se os prados com suas boninas,
Verdes campinas cheias de violetas,
Onde em criança tardes se passaram
Correndo alegre atrás de borboletas.

Amam-se as árvores, onde os passarinhos
Ruscam abrigo em dias de calor,

Amam-se as fontes onde a aura passa
Ouvindo as fernas confissões d’amor.

Ama-se 0 arroio puro, cristalino,

Ama-se o verde-escuro dos olivais, |
Amam-se as colinas, as urzes do monte,
Amam-se os moinhos, amam-se os trigais.

É quando uim novo progresso regista
À terra querida que nos viu nascer,
Pulsa mais forte o nosso coração,

Sente-se a alma ansiosa estremerar.

Eu te saúdo, pois, ó minha terra |
Nínho de amor! recanto de poesia !
De pé, embora ajoelhada a alma,

Eu te saúdo cheio de alegria !…

(Do falecido poeta sertanense
“ José dos Santos Silva),

a
LOGAR A CONCURSO

Encontra-se aberto c ncurso
para provimento do logar de
ch-fe da secretaria da Câmara |
Municipal do concelho de Oleiros.

rr
Abastecimento de água à pom
voação da Arrifana,

Terminou ontem o prazo para
entrega na Secretaria da Câmara
Municipal, das propostas para
arrematação da obra de abaste-
cimento de água à povoação da
Arrifana, freguesia do Cabeçudo,
com a base de licitação de 21.3088.

=> 0) 10

«Casa da Comarca da Sertã»
em Lisboa (em organização)

A excursão promovida por alguns
dos nossos activos conterrâneos
residentes em Lisboa, empenhados
na organização da «Casa da Co-
marca da Sertã» na capital, efec-
tuqu-se, no passado domingo, co-
mo haviamós noticiado, a Serna
che do Bomjardim, Pedrógão Pes
queno e Sertã, tendo nela toma»
do parte 48 pessoas.

Foi uma express va manifesta
ção regionalista e de propaganda;
o passeio deecrreu na melhor
ordem e ent’eo maio: entusiasmo.

Por falta de espaço nêste nú-
mero, reservamcs para o p:óxi-
mo o merecido e desenvo vido
relato da magnífica excursão, cue
jos elementos foram aqui recebi=
dos com tôda a simpatia.

erre
QUEM PERDEU ?

Encontra se depositada, na De-
legacia do Govê no na Seitã uma
moeda de ouro com guarnição
do mesm» metal, em feitio de
-meda ha, que foi encontrada, no
dia 16 do corrente, no caminho –
da Póvoa, freguesia do Castelo.

Entregar se à a quem provar

pertencer-lhe

@@@ 1 @@@

 

Le

“Nomenagens a Run” Algaras Pe=
reirao Gongalo Rodrigues Caldeira

No número 199 aventâmos a
ideia de, nos dias 14 e 15 de:
Agosto próximo, serem prestas
das públicas homenagens, cívicas
e religiosas às duas gloriosas fi-
guras da Guerra da Independên-
cia.

Maior seria o entusiasmo e O
calor das manifestações da po»
pulação desde que se trata: de
dois heróis naturaís do concelho:
Nun’ Aº vares, de Sernache do
Bamjardim e Gonçalo Caldeira,
da Sertã. o

À propósito escreve-nos o ilus=
tre Governador do distrito de
Bragança, sr. Major Salvador
Nunes Teixeira, que muito nos
honra com a sua amizade, felici-
tando nos pela ideia e acrescenta:
«Oxalá que ela seja bem com-
preendida e se levem a efeito às
homenagens por forma a contri-
buir para. afervórar nos vivos O
mais são patriotismo € significar-
mos o nosso respeito e reconhe-
cimento pelas virtudes dos Gran-

des de Poriugal, que fundaram e |

cimentaram a Nacionalidade»,
Dre

Festas a 8, Lucas, no Outeiro
da Lagoa

Abrilhantada pela Filarmónica
União Sertaginense realiza-se, no
dia 4 do próximo mês, a tradie
cional festividade de S. Lucas,
no pitoresco logar do Outeiro da
Lagoa. vê

Como de costume, haverá mis-
sa solene, sermão e procissão.

Espera-se a ida de muitas fa-
mílias de Lisboa, naturais do Ou-
teiro e povoações circunvizinhas,

cuja presença é motivo de alegria

e que sempre contribuem para
uma maior animação da festa.

sro
Cheques depositados na
“Secretaria Judicial

Encontram-se depositados na

Secretaria Judicial cheques a fa-
vor de Francisco Nunes Madeira,
de Vila de Rei, de 15890; Júlia
Oceania da Fonseca Pereira, de
Lisboa, de 30850; de João Perei-
ra, de Envendos (Mação), de
2.260830; de José António Del-
gado, da Sertã de 4827.
O prazo de recebimento termi-
na em 30 de Setembro próximo.

É CDI
Casamentos Religiosos

Em Angola fizeram os seus ca-
samentos religiosos os nossos
patrícios srs Joaquim Antóúio
Branco e José do Vale, segundo
diz osr. P.º Alberto D. Barata,
superior da Missão de S. Salva-
dor do Congo ao referir-se a uma
viagem feita ao Uige, que dista
400 quilómetros daquela missão.

Esta informação vem na publi-
cação mensal «Cruzada Mi-sio-
nária».

: Ra

Ros nossosassinantes do Bra-

sil, Congo Belga Fernando Pó

Pedimos para liquidarem as
suas assinaturas com a possível
brevidade, tanto mais que a ex-
pedição para o E-trangeiro re-
presenta um elevado encargo.

Os do Bra il podem fazer a li
quidação ao Ex” Sr Adelino

Ferreira, R. das Florentinas,

213/229, Pernambuco-Recife; e

os do Congo Belga e Fernando:

Pó, dada a impossibilidade tem-
porária de transferência de fun-
dos talvez tenham a facilidade
de encarregar alguém na Metró
pole de efectuar os pagamentos.

A todos agradecemos desde já
a melhor atenção para o nosso
pedido.

A Administração

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Casíelo Branco

 

A Comarca da Sertã

 

Foi o que fez, há três anos, o
dr. Ehrhardt.

Encarnou em si tôda a gran-
deza do projecto que pretendia
realizar, analizou-lhe os prós e
contras da sua exiquibilidade,
[expô-lo à opinião dos seus afei-

vontade e a outros infundiu co-

todos começou a dar os primei-
ros rebates do alento, ei-los que

ta em porta, de rua em rua, de
aldeia em aldeia, por todo o
concelho e por todo o País, pela
Africa, pela América e por todo
o Mundo onde havia um: patri-

pedir donativos, como quem es-
itá convencido da necessidade
iduma grande obra e ce que pra-
tica com ela tma aspiraçã no-
bre.

O Ex.Ӽ dr, Carlos Ehrhardt

com esta sua decisão o melhor
dos agradecimentos da Sertã,
como já há anos se tornou crês
dor da simpatia de todos com a
construção do hospital, outra
obra da sua iniciativa.

Honra lhe seja, Todos saiida-
mos hoje em S. Ex* o propu-
gnador dêstes doisestabelecimen-
tos “públicos, que nos últimos
tempos marcaram bem 0 avanço
material dá Sertã. .

Entretanto que S. Ex.º assim
erguia ós ânimos para a emprê-
sa não faltaram elementos de va-
lor que secundasssem a sua ini-
ciativa dando lhe amparo é ca-
lor. Domingos Tasso de Figuei-
re’o organizava em moldes plau-
síveis a planta do edifício. Luiz
Domingues e Tóôrres Carneiro
com a sua energia de ferro dão
o rumo inici:l duma administra-

a dedicação que dispersou em
tôda a obra, assume a responsa-
bilidade da decoração artística
produzindo um belo trabalho de
pintúra e realizando uma econo-
mia só proporcional ao fino gôs-
to com que soube desempenhar-
se do seu compromisso. Carlos
Caldeira Ribeiro, o laureado alu-
no das escolas de Mitweida, na
Alemafha, filho de Carlos Ri-
beiro, o presidente do antigo
Teatro — Instrução e Recreio—
dá generosamente todo o con-
curso dum profissional electri-
cista para a montagem da luz.
Não há negá-lo: foi valioso o
seu serviço na instalação do dina-
mo e distribuição da-rêde ele.
ctrica que abrange profusamente
todos os escaninhos do edilício.
A ê&e: e Zeferino Lucas se deve
“uma importante economia nas
obras que semo Seu-auxílio as-
cenderiam a -quantiosas somas
pela vinda de profissicnais de

tora.

Foram mestres de obras: pe-
los carpinteiros Manoel da Cos-
ta, do Outeiro e pelos pedreiros

| Jerónimo Albino, desta vila.

Ao darmos êste pequeno rela-

ito dos nomes que mais directa-

mente influíram na erecção dês-
te monumento que atestará aos
vindouros a dedicação patriótica
dos sertagineénses, pretendemos
também contribuir com o nosso
magro tributo para que a glória
desta terra por tantos títu’os notá-
vel alcance na posteridade o res-
p.ito de suas virtudes.

“+
Edificio

Composto de dois corpos in-
dependentes o Clube e Teatro,
tem cada um a ‘sua entrada-inde-
pendente. à

O Clube serve-se pela entrada
principal que dá para o largo do
Município e compreende dois na-
vimentos; além dum súperior on-
de está o mirante, todo servido
por ‘uma bem lançadavescadaria
de dois metros de largura.

No pavimento” Inferior e ao

 

çoados, aproveitou duns a boa,

lado direito da entrada está a
sala de bilhar ampla bastante
para os jogos de duas meses. A’
esquerda tem. várias salas: de
espera, de leitura, de jogos e na
trazeira o bufete, cozinha, insta-
lação eléctrica e retretes.

No andar nobre há à di eita o

y t ; salão de baile com pintura deço-
ragem e, quando a energia de rativa pelo sr. Zeferino Lucas,

|

cio ou um amigo da Sertã, a

sem ser filho da Sertã ganhou |

ção sólida, Zeferino Lucas, afora:

 

espaçoso para as reiiniões da
vila e à esquerda salas de vários

como um só homem vão de por- ‘ jogos, quarto toilete das damas,

biblioteca, museu e ret.etes,
O Teatro com. entrada pela
travessa do Pina tem um amplo

vestíbulo onde está instalado o

bufete e donde sai a escada de
comunicação para as galerias. |

Dentro tem acomodações para
mais de 500 pessoas, compreen-
dendo além da plateia duas gran-
des galerias, uma contornando

todo o salão e outra, superior,

abrangendo apenas 0 fundo.

Ao alto, do lado direito, está
o medalhão de D. Cézar Bazan
e à esquerda o de Hamlet. |.

O palco é espaçosíssimo e
com bôca suficiente que dá vista
para qualquer ponto do salão. O
cenário é de Zeferino Lucas e-0
movimento das diferentes peças
é todo mecânico. E

Os camarins são amplos e de-
centes, construídos no dessous
do palco e com porta indepen-
dente para a rua, para o movi-
mento do respectivo pessoal.

Nas: trazeiras do salão há as
respectivas retretes para damas €
cavalheiros, além dum confortá-
vel quarto de toilete para as se-
nhoras. Pelo completo de tôdas
as dependências que se nota nês-

te edifício, a que nem sequer:

faltou um depósito de água dis-

tribuída pelos locais mais conve-.

nientes e a luz eléctrica com tô-
das as montagens para serviços

desta natureza, é justo que se,

diga que a Sertã não tem inveja
a tantas outras construções simi-
lares da província.

No exterior dois grandes focos
eléctricos iluminam fórtemente o
largo do Município e travessa do
Pina por onde se fazem as res-
pectivas entradas para o Clube
e Teatro. H

A: comissão que o construiu
esmerou-se: no acabamento, sai-
bam os vindouros conservá-io à
altura do primeiro estabelecimen-
to que possuímos.

Récita
(Realizou-se em 25-7-915)

Como estava anunciado a ré-|

cita principiou às 10 horas da
noute coma engraçadíssima co-

média «O Deputado Independen-:

ted.
Serenado o sussuro daquela

grande. enchente. que ameaça in-.

vadir os domínios reservados à
orquestra, esta rompeu -o-hino
que foi ouvido. silenciosamente
e de pé por todos…

Ao levantar o pano a-sr.* D,
Judite Figueiredo recita com voz
agradável a mimosa poesia, ori-
ginal do sr. Filipe Pinheiro; de
dicada aos subscritores, que de-
pois foi prolusamente distribuída
pelos assistentes num: magnífico

folheto composto e impresso a:

expensas do autor.
: Fartos aplausos chamam à ce-

“Ina a recitante que se houve-com

arte e correcção na forma como
soube exprimir o sentimento do
autor que igualmente foi chama-
do ao público, onde recebeu de
todos uma grata demonstração
de estima,

Era deslumbrante nessa altura
o cfeito cénico do salão: As. ga-
leri’s, diremos pessoalmente or-
namentadas a flores vivas, tal
era a profusão de senhoras da
nossa primeira sociedade, de Ser=
nache, de Pedrógão, do-Cabeçu-

do, de Proença e Sobreira que

nos deram o mimo da:sua pres:

(Continuação aa 1º pagina)

sença, atraíam ençantadoramen-
te as vistas pelos matizes das
toiletes e formosura dos rostos.
“A luz eléctrica, serena naquela
grande impressão de: apoteose
ao progresso, contribuía ainda
mais para êste resultado feérico,
coando palores opalinos nos
seios palpitantes das damas, tô=
das elas rivais na beleza e dis-
tinção’ do porte. Dir-se-ia que:
não estávamos na província, mas

oculares: dalgum trecho arreba-
tado aos salões de Biarritz ou
de Nice.

A récita desempenhada a ca-
pricho por todos que nela toma-
ram parte, alguns já da velha
“guarda, mas todos amadores e
Os mais pela primeira ‘vez, en-
treteve durante os quatro actos
‘a hilariedade constante do salão
“que prodigalizou merecidos a-
plausos,

verdadeiras compleições de ar-
tista que pela visualidade íntima
com que souberam apoderar-se
do sentir do autor, encarnando
às personagens que lhes foram
distribuídas, mereciam aqui re-
levo especial. Não o fazemos,
porém, para não alongar êste re-
lato e mesmo porque falar dum
nos obrigaria a falar de todos.

A simpatia da plateia foi bas-
tas vezes comprovada pelas cha-
madas gerais e particulares que
lhes fez e mimosos bonguets
que de continuo lançavam à ri-
balta.

À orquestra composta de ama-
dores foi de execução aprimora-
da nos vários trechos de música

culdade na sua organização e
bom desempenho do seu repor
tório um dos números mais apre-
ciados das festas.

À meio do espectáculo foram
tiradas duas fotografias à luz do
magnésio, que serão úma recor-
dação ifielável dessa noite de
alegria. f

Eram duas horas quando ter-
minou esta inolvidável festa, ter.
mo. suspirado das aspirações de
tôda uma geração e resumo elo-
quente dos trabalhos e esforços
dos que nela tiveram a suprema
corda de glória.

ada
DA

O. elenco era. composto das
sr.’* D. Judite Figueiredo, D.
Fausta. Costa, D. Judite Serrano,
‘D.-Branca Ascensão, D. Edvi-
ges Ascensão, D. Clotilde Pires
e dos srs. Frutuoso Pires, dr.
“Bernardo de Matos, Adrião Da-
vid, “Augusto Rossi, Francisco
Moura, – António «Barata, -Demé-
trio-Carvalho, Carlos | Ascensão,
Gustavo Bártolo, Manoel Mi-
| lheiro Duarte, Acácio Macedo,
Carlos A. Ascensão e Olímpio
Craveiro.
4

Baile
(Realizou-se em 27-7-915)

Seriam 10 horas quando os au-
tomóveis e carros de várias pro-
cedências começavam a afluir ao
largo do Município. Todo o edi»
ficioestavalindamente iluminado,
estando içadas nos extremos do
pavilhão central as bandeiras na-
cional e do Clube.

As lâmpadas iluminavam todo
o largo e a rua da Padaria, dan-
do a concorrência de assistentes
ao baile e de mirones um lindo
aspecto às ruas,

Em menos de uma hora as sa-
las do Clube estavam repletas e
o salão de baile périeitamente
cheio pelas damas que ostenta-
‘vam lindas toiletes, vestindo da-
mas e cavalheiros no último-ri-
«gor da moda. Ainda não eram 11
horas quando o mestre-sala: sr.
idr, Bernardo de Matos deu-o-si-

 

antes gozando as impressões |

Entre as damas é cavalheiros
que nela tomaram parte havia

que fez, constituindo pela difi-|

é

Instrução

Encontra-se vaga a escola do
sexo masculino do Orvalho.

— Foram nomeadas regentes
dos postos escolares do Ve:gão,
freguesia de Proença-a-Nova e
de Mó, freguesia do Alvito da
Beira, respectivamente as sr.º*
D. Maria Leonor e D. Filomena:
Vaz da Conceição.

— Foram colocados os seguin=
tes professores: na escola mas-
culina de Sobreira Formosa, o
sr. António Marques Flor e nas
femininas de Cabeçudo e Pedró-
‘gão Pequeno, respectivamente,
as sr.** D. Felicidade Agostinho
Dias e D. Maria do Céu.

—Foram extintas as escolas
duplas do Verpão, Ireguesia de
| Proença a-Nova, da sede da fre-
guesia da Ermida e masculina da
sede da freguesia da Madeirã.

—Foi provida na escola dupla
do Mosteiro Cimeiro a sr.? D.
Amélia Marques, da extiata es-
cola da Ermida (concelho da
Sertã).

 

nal para a quadrilha de honra,
que foi animadamente dançada.

Dançava o presidente da co-
missão construtora com a sr.* D.
Olímpia Guimarãis, espôsa do
presidente da Direcção seu vis-
“d-vis que dançava com a sr? D.
Arminda Ehrhardt. O 1.º par dava
a direita ao sr presidente da
Câmara que dançava com a sr
D. Inácia Moura e tinha por vis-
-A-vis O st. dr. José Carlos Ehr-
hardt que dançava com a sr.º D.
Amélia Silva(?). espôsa do sr.
presidente da Câmara e a esque:=
da ao sr. dr. juiz de Direito, que
dançava com a sr.* D. Maria do
Céu Queiroz, espõsa do sr. dr.
Sub-Delegado de Saúde, que ti-
nha por vis-d-vis O sr. Fernando
Bártolo, vogal da Direcção, que
dançava com a sr.º D. Judite Tas
so de Figueiredo, ocupando os
restantes vogais da Direcção, sr.
Eduardo Barata que dançava com

lasr* D, Albertina Matoso, es-

pôsa do sr. dr. Juiz de Dircito e
tinha por vis-d-vis o sr. Francis-
co Moura que dançava com a sr.º
D. Piedade Carneiro, e st. Joa-
quim Tomaz que dançava com a
srº D. Georgina Matos e tinha
por vis-à-vis o sr. dr. Bernardo
de Matos, que dançava com a sr.?
“D. Amélia Albuquerque, e o sr.
Adrião David que dançava com
a sr? D. Albertina Silva, que ti-
nha por vis-d-vis o sr. António
Barata e Silva que dançava com
a sr.* D. Ernestina David. Í

Terminou a quadrilha come-
caram outras danças sempre com
grande animação. As 2 horas foi
marcado o primeiro intervalo pa-
ra-ser servido o chá, tomado o
qual se continuou dançando ani-
madamente.

A’s 4 horas foi marcado O se.
gundo intervalo, descendo todos
os-presentes ao Teatro onde foi
servida a ceia. Na plateia haviam
sido colocadas várias mesas, que
se achavam lindamente ornamen-
tadas sob a direcção do sr. Fera
nando Bártolo, membro da Di-
recção, a quem havia sido dis-
tribuído o encargo de dirigir
todo o serviço de bufete, e que,
seja nos’ lícito dizê lo foi incan-
sável nêste trabalho, apresentan-
do-nos uma variada e abundan-
tíssima ceia.

Voltando ao salão, uma nova
quadrilha foi marcada pelo sr.
| dr. Nunes Correia e terminada
ela continuaram os pares dan:
cando com entusiasmo até que
às 7 horas da manhã começaram
debandando tôdas as famílias.

Uma orquestra sob a regência
do st. Ferreira de Andrade to«
cou as quadrilhas e vários nú-
meros para dança, tendo sido
alternadas ao piano por vári s
damas e cavalheiros que a isso
amâvelmente se prestaram.

O sr. dr. Luiz Loreno fez al.
guns recitativos de improviso,
alguns dos quais provocaram
gargalhada. O sr. Luiz da Silva
Dias escreveu também à úl ima
hora uma poesia dedicada à Ser

 

tã, que recitou num intervalo.