A Comarca da Sertã nº201 18-07-1940
@@@ 1 @@@
FUNDADORES
“> Dk José Carlos Ehrhardt: —
.— Dr. Angelo; Henriques Vidigal —
e António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
“* Eduardo Barata da Silva Corrêa
MRRRESGISS RN q
? Composto. e Impresso |
O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO aa NA
a Loluondo Ponata da Tila Cheia TP. PORTELA FEL |
= —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— ol
> e ITELEFONE
« PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
ANO NW | Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã nes Pç o
No 204: Oleiros, Proença -a-Nova-e Vila de’ Rei; e freguesias de Emêndoa-e Cardigos-( do: conselho de Mação) | | 1940
Notas …
O Mundo tem os olhos pos-
tos na Inglaterra e na
Alemanha, as duas nações que
sebatem com tôdas as energias,
empenhando, na inta, o mári-
mo de recursos tanto mate-
riais como morais.
Dispondo, qualguer delas,
de poderio formidável, uma e
outra corajosas, de extraordi-
nária tenacidade, convencidas
ou, antes, absolatamente se-
guras de que a derrota de uma
será a sua ruína total, orga-
nizam-se para a batalha deci-
Siva, que será monstruosa pe-
lo furor de que se há de re-
vestir, pela perda de vidas e
destruições fantásticas.
4 batalha da Inglaterra, co-
mo já se lhe chama!
dE se um e outro povos
se conciliassem, se dessem as
mãos, pondo termo a uma
guerra incontestâvelmente pre.
– Judicial para ambos e para
todo o Mundo ?
ÉÊsse passo seria a vitória
iniludível das duas poderosas
nações, que são, indubitavel-
mente, as que mais têm con-
tribnido para o progresso hu-
mano no último século.
Mas a maldita ambição…
RE
O Comissariado do Desem-
prêgo joi autorizado a
despender do seu actual orça-
mento a verba de 657.950800
para alimentação dos inscritos
nos seus registos durante o 8.º
trimestre do corrente ano,
competindo, ao distrito de
Castelo Branco, a importância
de 7.050800.
rose
O resto da caiação dos prê-
dios e muros da Sertã
continua a fazer-se lentamente,
brova de que aquêles que a
guardaram para o fim, cam-
prem, constrangidamente, uma
determinação legal que é Hon:
co do seu agrado.
Mus tenham paciência! A
porcaria eo desleiro têm de
acabar, ainda que isso pese a
muitos desde sempre habitua-
dos a fazer o que querem.
As poucas casas que restam
por caiar destacam-se, agora,
muito mais entre aquelas que
se apresentam de caru lavada.
A Câmara também tem de
obrigar alguns proprietários
a caiar convenientemente os
prédios que levaram uma sim
– ples borradela por cima da pe-
dra núa!
Primeiro, a argarmassa e
depois a cai.
Essa coisa de querer deitar
poeira nos olhos dos outros…
não pega!
Serpro
q HOGO». Assim se intitula
o explêndido filme gue
hoje se exibe no nosso cinema,
Jonguemos o sonho que é lindx Ê
mar em fóra, as caravelas com as velas
entúmecidas, a Cruz de Cristo à assina-
02º trimestre do corrente ano:
dos Srs. José da Costa e Carlos la, um litro de azeite; de Manuel:
uma ml lo enal
—— ia
OMENTOS de emoção, únicos
na vida!
Há sons de alhoridade e e8-
parsos pelos espaços que pe-
netram em nossas almas; vozes aladas’ que
cantam, que ressôam e se repercutem em
nossos c rações enternecidos…
Ab! .. não é uma ilusão!… nós’ou-
vimos bem’ claras, bom altas, bem: sono»
ras, as notas vibrantes: dos clarins, das
trombetas, dos timbales, dos tambores, os
gritos dos guerreiros nos delírios das-vi-
tórias, os alaridos dos navegadores nos.
ansiadoa instantes-das descobertas mara-
vilhosas, num concêrto inexprimível de
alegrias, injjualável e único!
O coração palpita de entusiasmo e os,
olhos humedecem de júbilo !..
lá-las,. “Va com elas à alma da Pátria,
que se alteia nos cânticos da saiidade dos
impávidos navegantes, ao som-das-ondas-|-
que se entrebatam e das ventábias’ ao o8-
acompanham sibilando nas enxarcias.
Ah! mas continuemos o sonho ques so.
vai transformando numa realidade subli-
me… = a
Amiasa: -se terra até então desconheci-.
da ,. Nã:!.. não é sonho! .. Meu Deusl.
E’ um E uudo novo, grande esplendoroso
que se pisa, se palpa e se abraça… Lea-
vanta-se uma cruz perante a qual nos
ajvuelhamos e prostramos com lágrimas de
alegria nos olhos e o coração a bater em
fiémitos, inundado de glórias !..
Mas se o mundo é vasto, uia maior
é a nossa alma, o nosso anseio, e nós pros-
seguimos a róta em damanda do descos
nhecidcs Atravessamos a terra em todos
os sentidos, descobrimos regiões ignora-
das, penetrámos nos lugares mais recôn-.
ditos, dosvendâmos mistérios que pare:
ciam impenetráveis, alargâmos a Pátria
que se tornou um Império incomensurá.
sela., so mais mundos hoúvera, lá iria-
mos com o nosso valor, com a nossa ousa
dia e com o nosso predomínio!
+ 4%
“O meu Portiigal altivo, vencedor em |
cem batalhas heróicas, sempre grande o
sempre generos! . Nesta hora incerta
eu que a maior parte da Eúropa sé alaga
num matr de sangue e de lágrimas, e uma
pavoross núvem regra e sinistra ameaça
alastrar-se por todo o mundo, tu és um
faról de esperança, um raio de luz a fugir
na tenebrosa noite sem estrêlas!.,. O” mi-
%
Etapa dE de bonança prenunciado-
-ra-de- paz.eu te abraço, te beijo e de. joê-
– lhos-te bendigo !
e.
Já aqui, nestas notas despretenciosas,
“aludi- aum douto.e santo missionário ita-
“liano, o rev. Padre Luiz Carinci, que há
* três ou quatro anos fez uma missão reli-
giosa em Cardigos. Deixou-nos mui gra-
“tas recordações. Parece que já previa os
* pavorosos acontecimentos, que. estão en-
e
sangúentando a Europa e o Mundo. |
Um dia a meio de um discurso, excla
mou: «Portugal será salvo ! Sim, será sal
vo! Sim será salvo por um Milagre da Vir-
gem de Fátima! «Já de outra vez, numa
“ batalha que se fóriu portoda Cova de Iria, ‘nhecimento, de cansa bordam-.
o [om Aljubarrota» a Virgem Santíssima P a-|se leviana On maldosamente
droeira deste Pais, por um’ outro E
* Milagre, salvou Portugal»!
Eu fiqui impressivuadissimo com q
tom” convicto da: voz do missionário, cu.
jas-palavras —que-.eu creio proféticas, ain
da hoje ecoam em meu coração, como sé
fôssem uma-previsão consoladora ?
o 9
E com que alegria íntima nós esta
mos assistindo às manifestações apoteótie
cas com que, e po: todo à Lwpério, so ce
lebram as festas centenárias /
“Cantam-se «Te Deum» de agradeci
mento nas suas sumptuosas: Catedrais e
nas Igrejas mais humildese;modestas, en
toam se hinos patrióticos, troam’ salvas
rúflosas, exaltam-se os seus heróis, Os
seus Santos e glorifica-se esta Pátria com
discursos inflamados, vemos o Clero, a
Nobreza’ e o’ Povo irmanados num gran
| dioso sentimento de glorificação, as forta-
lezas ressurgem das ruinas, e nas suas
““ameias, nas suas tôrres e castelos, flutuam
com alhardia os bal: a às bandeiras da
Pátria estremetida:!
“Ah! Como cálio” 180 é belo é conso-
lador!… E nós, 6 sais infimo dos filhos
desta Patria bendita, vamos fechar estas
notas-com um grito,» Ílo do mais Íitimo
da nossa alma, éque desejariamos fôsse
ouvido em tôda a parte onde paipita um
coração de português, para gue, repercu
tindo-se, acordasse 08 écos do passada, e
de nenipe:
ce derrerto | Abra Arrais] ! por Por-
tugal!
“Getdigos, 1940
Oliveira Tavares Júnior
Misericórdia da Sertá
Nunes Bispo, de Lisboa. 50800;
de Vergílio ]. Alves, de Leopol-
Donativos recebidos durante | dville 50800; de D. Hedwiges do
Sacramento Guimarães desta vi-
Nunies Robiço; da Serra do Pi.
nheiro, 45 quilogramas de bata-
“cias, desta vila, 10800.
dr.
tas e da Comissão das fogueiras
de S. João, no Largo das Ren E
sed lápis
4º se encontram. na, Sertã, a
em férias, junto de suas.
famílias, quási todos os sim
páticos moços que fregiientam
os diversos estabelecimentos. .
de ensino secundário do País..
Também já prestaram pros.
vas — ainda que se não saiba
o resultado —aquêles que che-
garam ao final dos ciclos.
“Que todos obtenham os mes
lhores resultados e gozem
umas férias agradáveis, são
Os nossos votos.
Ho
PORQUE muita gente atri-
bue o presente descalabro
da Enropa ao tratado de Ver-
salhes, nós gostaríamos que
nos dissessem o que teria res
sultado se, na Grande Guerra,
os vencedores tivessem ficado
vencidos!
Fala-se, comenta-se sem cos
comentários que são o resul.
tado de uma incompreensível
parcialidade ou goncepção
exaltada.
Por pior que tenha sido ês=
se tratado a verdade é que,
enguanto houver vencedores e
vencidos, êstes terão que se
sujeitar à dura lei imposta pes
los primeiros.
Assim foi sempre e assim
continuará a ser.
Bate
ÁS contas públicas de 1939
apresentam um saldo pos
sitivo de 184 mil contos, ele=
vando a 1 981.000 contos a
totalidade dos saldos das on-.
Ze gerências sucessivas, do sr…
Oliveira Salazar e dos
980.000 contos já despendi.
des dessa verba, 826.000 fo=
ram gastos com o rearmamens
to do Exército ecom areconss
titnição da a eda Avias
ção naval,
Str
A” meia-noite de 12 de Des
gembro far-seá o res
censeamento da população da
metrópole, 8º da série dos
modernos recenseamentos por=
tugueses, de que se fez o pris
meiro em 18604; e será prece:
dido de um: inventário comple:
to de todos os prédios e fogos
existentes no continentee ilhas.
otra
UMA camioneta de passagei-
ros que transformou o
Largo do Chafariz em garas
ge permanente, deixa ali, na
logar do poiso, espalhadas,
Zrandes e densas manchas de
óleo negro, que produzem efei-
to delestável.
Ora é bom fazer-se compre.
ender que isto não é terreno
conquistado !
Este número foi visado pela
* “Comissão de Censura
“1 de Castelo Brancopela
* “Comissão de Censura
“1 de Castelo Branco
@@@ 1 @@@
* É
Junta Nacional do Vinho
EDITAL
Esta Junta faz público que tc-
dos os vinicultores são obrigrdos
a manifestar, até ao dia 25 do
corrente mês, os vinhos e agus:=
dentes vínicas existentes em ade-
ge, indicando as quantidades ven-
didas ou por vender (rinda mê –
mo que se encontrem financia-
das por esta Junte).
As declarações pederão ser fale
tas em papel vulgar, devendo
mencionar : ,
1—0 nome do produtor;
v—A Freguesia e o Concelho
e que pertence;
3.0 local de armazenagem
dos produtos manifestados;
4-—Separadamente, as quanti-
dades vendidas (mas ainda exis-
tentes em adega, por conta do
comprador) e por vender, de:
Vinhos Brancos, Vinhos T n-
“tos, Vinhos Licorosos, Vinhos de
Queima e Aguardentes vincus
(do 76.º a 78.º) e serão remati-
das, devidamente assinadas, à.
Del-gações desta Junta, até aque-
la data,
Eº da máxima conveniência que
todos os vinicultores manifestem
com verdade, visto que da ine-
xactidão das informeções sômer =
te lhes poderão advir prejuizos.
Lisboa, 1 de Julho de 1540
Junta Nacional do Vinho
O Presi lente,
(a) José Penha Garcia
Se V. Ex.º está compra-
dor de Carnes de Porco,
verdes, Salgadas, fumadas
“e ensacadas, não deixe de
consultar os preços da
SALSICHARIA DA BEIRA
SIMÕES & PIRES, h.ºº
Praça da Republica- Sertã
E
EDITAL
A Camara Municipal da
Sertã.
Faz publico que, por de:
terminação tomada em ses
são de hoje, resolveu dar de
arrematação a obra de abas»
tecimento de água à povoa-
ção de Arrifana, fréguesia
de Cabeçudo, com a base de
licitação de vinte e um mil
trezentos e vito escudos, sea
gundo a Portaria publicada
no «Diário do Governo,» 2.º
Série, de 21 de Maio último.
Às propustas para execus
ção desta empreitada serão
entregues, até à5 catorze hc»
ras do dia 24 de Julho, na
Secretaria da Camara, onde
estará patente o caderno de
encargose programa do core
Curso
Camara Municipal de Ser.
tã, 3 de Julho de 1940
O Presidente da Câmara
— Carlos Martinse
Colégio TAL SERRA
Gurso dos Licous-
o
Instrução Primária
semache do Bomjardim!
A Comarca da Sertã
Horário da carreira de Passageiros entre Castelo Branco (est.) e Sertã
CONCESSIONARIO Companhia Viação de Sernache, Ld.’
Chegada | Partida Chegada | Partída
Castelo Branco (estação) . — 9,00 || Sertã . E 1530
Castelo Branco . . . 9,05 9, 15 || Moínho do Cabo – É 15,45 | 1545
Faberna Seta. co: 9,35 9,35 || Vale do Pereiro ” 15,00) 15,90
Cabeça do Infante, . . 9,59 9,55 Moinho Branco Too | 15,99
Sarzedas. . . +. +. «110,00 | 10,10 | Proença a Nova 16,15 | 16,26
Monte Gordo o +» «| 10,25 | 10,25 | Sobreira Formosa. 16,50 | 17,00
Catraia Cimeira i 10,40 | 10,40 || Catraia Cimeira . . 17,20 | 17,20
Sobreira Formosa. 11,00 | 11,10 || Monte Gordo. . . |. las | 17d
Proençaa Nova . . 11,34 : 11,45 || Sarzedas. . arca 17,50 | 18,00
Maínho Branco 12,05 | 12,05 || Cabeça do Infante. 18,05 | 18,05
Vale do Pereiro. . . 12,10. 121400) Taberna Sea. . .: 18,25 | 18,25
Moinho do Cabo. . . 12,15 | 12,15 || Castelo Branco . 18,45 | 18,55
SER Cs à 12,30 — Castelo Branco (estação) 19,00 —
EFECTUAM-SE DIARIAMENTE
CINE – TEATRO TASSO
Hoje, quinta-feira, 18
a Pátria Filmes, Ld.º, de Lisboa,
apresenta uma obra comovedora
sôbre a luta perigosa mantida
pelos marinheiros franceses cone
tra os contrabandistas de armas
na costa africana
FO Go!
um dos grandes
sucessos desta época, com Vítor
Francen, Edwige Feuillére e Ai-
mos. Filme de uma intensidade
impressionante. À indecisão entre
o dever e o amor de uma mulher.
Completam o espectáculo: Docu-
mentário português, 1 parte e
«Um homem de acção», 6 partes.
Ge gpepeg
Correspondência por
via aérea
Estão suspensas as expedições
de correspondência, por via E
rea, para a Africa Oriental,
dia e América do Sul.
o
“Rogos o
Os distribuidores dos Correios
da nossa área estrearam, no dia
8, os novos fardamentos, que se
caracterizam por um tipo acen-
tuadamente militar. No boné tem
o emblema dos C. T. T. e na
gola uma corneta de metal sôbre
fundo vermelho.
HO
FUTEBOL
Deve deslocar-se, no domingo
próximo, a Castanheira de Pera,
o grupo desportivo local «Aca-
démica», que ali se defrontará
em desafio amigável com o onze
do «Sport Lisboa e Castanheira
de Pera».
EB seg
Agradecimento
Ifigénia Neves Corrêa e Silva,
encontrando-se quási restabele-
cida da grave doença que a pros-
trou no leito durante as últimas
semanas, impossibilitada de agra-
decer pessoalmente a tôdas as
pessoas que a visitaram, fá-lo
por êste meio, com a maior gra-
tidão, manifestando, também, tos
do o seu reconhecimento âque-
las que se interessaram, directa
ou indirectamente, pelo seu es-
tado de saúde.
temunhar a mais profunda grati-
dão ao seu médico assistente,
Ex.mº Sr. Dr. Angelo Henriques
Vidigal, pelo carinho, dedicação
e extremos cuidados que lhe
dispensou,
À todos, o protêsto da sua
inolvidável simpatia e gratidão.
Sertã, 13 de Julho de 1940.
GO de
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pode anunciálos na «Comarca
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todos os dias excepto aos domingos.
De 1 de Movembro a 30 de Junho, efectua-se
às 2.28, 5.º e sábados.
Este horárie anula todos os anteriormente nprosador
De 1 de Novembro a 30 de
às 4.28, 6.º e sábados.
Cheg.| Part. | Cheg. | Part.
Pedrógão Pequeno .| — | 630 |Sertã. . : — [18,00
| Ramalhos. | 650 | 655 | Póvoa R. Cerdeira .[18,20/18,25
Póvoa R. Cerdeira .| 7,10 | 7.15 || Ramalhos, – 118,40] 18,45
Sertã . – 47,30] — || Pedrógão Pequeno ./19,00] —
De 1 de Julho a 31 de Outubro, efectua-se
todos os dias excepio aos domingos.
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TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS = SERTÃ
ANUNCIO
Faz se saber que no dia
z0 do corrente mês de Julho,
pelas doze horas, à porta do
do Tribunal Judicial desta
comarca, se há-de proceder
à arrematação em hasta pu –
blica de: O direiro e acção 4
quarta parte de uma terra
de semeadura, sita à Lamei-
ra, limite dos Escudeiror,
freguesia de Sernache d»
Bomjardio, inscrita na ma-
triz sob o artigo dois mil o
setenta e nove, indiviso, a
cuja quaita parte correspon-
de o valor matricial de du-
sentos e ses enta e quatr»
escudos. Vai pela segunda
vez à praça por metade do
valor matricial, ou seja pela
quantia de cento e trinta q
dois escudos.
Penhurado na exocução
por falta de pagamento da
multa, imposto de just’ça
eacrescimos legais em que é
exequente o Ministério Pu-
blico e executado Joaquim
da Costa Ferreira, do logar
dos Escndeiros, fréguesia da
Sernache do Borjardim,
desta comarca.
Sertã, 8 de Julho de 1940,
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int.”,
Armando António da Silva
B NUNGIO
(2º PUBLICAÇÃO)
Faz-se sabêr que no dia
112 do próximo mês de Ou.
tubro, pelas doze horas, à
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se há de pro-
ceder à arrematação em has-
ta pública dos prédios a ses
guir descritos, pertencentes
à executada Maria do Car-
mo Mateus Pedro e Qelos.
tino Pedro (ou ao seu casal),
e penhorados na execução
por custas e sêlos que o Mie
nistério Público move con»
tra aquela e que corre seus
termos pela Sétima Vara da
comarca de Lisboa.
PRÉDIOS
1.º— Uma quarta parte de
uma terra de cultura, olivei-
ras e um curral, sita ao Pi-
nheiro, limite do Roqueiro,
freguesia do Estreito. Ins-
crita na matriz sob u art.”
1675, e descrita na Conser=
vatória sob o n.º 27.989. .
Vai pela primeira vez á pra- .
ça no valôr de 85480;
2,º—Uma quarta parte de
umas casas, sitas no logar
do Roqueiro, freguesia do
Estreito, descrita na Consbr’»
vatória do Registo Predial
desta comarca sob o Dr
27 990, e inscrita na matriá
sob o art.” 455, Vai pela priá
meira vez á praça no valôr
de 40$00.
Sertã, 1 de Julho de 1940.
– Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Prulo
O chefe da 1.º secção,
“José N’-nes
Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção
Colecção de 7 postais — 5460
@@@ 1 @@@
<a eira
COBRANÇAS
hos nossos prezados Assinantes
Estamos preparando os reci
bos para as cobranças das assi-
naturas em Lisboa, Províncias,
Comarca e Ilhas e, por isso, per-
mitimo-nos fazer algumas consi-
derações que julgamos justas:
Se êste jornal vive apenas das
assinaturas e de meia cúzia de
anúncios, parece-nos que nin-
guém ten o direito de se recu=
sar ao pagamento dos recibos
quando for feita a sua apresen-
tação pelo corrcio ou pelas pes-
soas que disso hajam sido en-
carregadas, Em Lisboa há mui-
tos assinantes que, durante o dia,
não estão em casa, para onde
lhes é remetido o jornal; assim,
nada custa dar ordem para nela
se liquidarem os recibos.
Com um pouco de boa vonta
de todos podem satisfazer êste
nosso pedido. As devoluções
causam prejuízo enorme, não só
por deixar de se receber uma
importância em dívida, mas pe-
los encargos inerentes à cobran-
ça, agravados, depris, por uma
segunda cobrança, que muitas
vezes também não surte efeito.
A situação da Pequena Impren-
sa encontra-se de tal modo agra-
vada com o aumento, verdadei-
ramente fabuloso, do papel de
impres:ão, que a falta de paga-
mento das ass naturas equivale a
vibrar nela um golpe mortal.
Não solicitamos uma esmola;
limitamon-osa apelar para a cons-
ciência dos nossos estimados as-
sinantes e leitores, fazendo lhes
compreender quão amarga é a
nossa situação nêste momento.
Uma pequena publicação, co-
mo <A Comarca da Sertã», exi-
ge, sobretudo agora, um despên-
aio formidável de energias, de
boas-vontades e sacrifícios e,
para se manter, necessita do
auxílio de todos.
Estamos convencidos de que
não é em vão que expomos es
“tas considerações. o
à Administração.
erra
Coinsidência interessante
A mulher do Jacinto Farinha
e a mulher do José António, da
Sertã, tiveram filhos no dia 1 do
corrente, precisamente à mesma
hora ! À primeira deu à luz uma
menina e a última, um rapaz,
ambos fortes e escorreitos.
O Jacinto, que já tinha três ra-
parigas e que, agora, contava
com um rapaz, ficou de saponta-
do e indispôs-se com a mulher,
como s> ela tivesse culpa de te-
rem saído os cálculos furados |
A mulher do Jacinto e o José
António são filhos de Manoel
Farinha, conhecido pelo «Come
e Dorme», não porque o seja;
ste, por sua vez. é casado com
uma irmã da mulher do filho e,
por conseguinte, cunhado dêste
e avô e tio dos filhos do mesmo
José António; consequentemente,
o José António é irmão e tio dum
filho do seu próprio progenitor,
que êle tem da segunda mulher.
Não é bem uma contusão de
narizes, mas pouco falta.
Ora
Respostas às preguntas
por Silvério da Rosa
(Continuação do n.º 193)
14 — Manha de raposa…
16 — E’ que à natureza não
lhe convém, sómente, granjolões
e «pequenetotes» — entende e
muito bem — que o termo médio
é o mais aceitável | Tratando-se,
é claro, dêles ou delas…
17 — Eº que aos pacóvios não
chega a língua para dizer tímpa-
nos ..
18 — Quanto mais valor tiver
O tesoiro, mais forte deve ser o
COIres,
19 — Eº porque pensa que a
palavra «mole» tem o mesmo
valor que a palavra «frescos…
A Comarca da Sertã
Através da Comarca
(Noticiário dos nossos correspondentes)
Saída — Várias Notícias
CUMEADA, 10 — Depois de alguns meses de traba-
lhos par »quiais saiu paia O Luso, em tratamento da sua
saúde, o Rev mo Sr. Padre Isidro Farinha, Pároco desta
freguesia da Cumeada. Desejamos ao nosso bom pastor
uma estada feliz e o restabelecimento completo das suas
fôrças.
— Faleceu no lugar de Vaquinhas, desta freguesia,
Clementina de Jesus, Ao seu espôso dedicadíssimo, Sr,
José Martins, apresentamos os nossos sentidos pêsames,
pois que a exemplo das uniões conjugais fez quanto:
era possível para O salvamento da sua saúde. Mas os re-
médios f.acassaram e a ciência médica tornou-se impoten-
te, fazendo-a entrar no tribunal da Divina Providência,
E — Como de costume os êxitos da nossa professora
D. Laurinda Rosa Bicho foram corcados do melhor êxito.
Os dez alunos da terceira classe, meninos Antonio Cardo-
so, Antonio Francisco, José Gaspar, José Farinha, José Sim
mão, José dos Reis, Fernando Eugénio Nunes Farinha, Ma-
ria Rosa, Mario dos Reis, Manuel Martins e um do segun-
(do grau Francisco Farinha Pedro ficaram aprovados nos
seus exames. Aos examinandos e à sua digníssima profes-
sora apresentamos as nossas mais sinceras felicitações.
—Como o tempo êste ano tem sido propício aos
milheirais, os agricultores encontram-se satisfeitos pela
colheita prometedora que os espera. Oxalá que os seus
desejos se vejam realizados e que possam ver o fruto de
um ano de trabalhos.
—A-pesar-de os milheirais estarem mais ou menos
prometedores, a vinha encontra-se bastante atacada pelo
míldio, o que leva este ano os vinicultores a ficarem bas-
tantes desapontados deante do trabalho que tiveram para
verem nas tradicionais noites do Outono os amigos reúni-
dos em roda do Velho Baco.
CG:
eeSox
PEDRÓGÃO PEQUENO, 14 — Subscrição aberta
pela Comissão de Melhoramentos Pró-Pedrógão Pequeno
Farinha, Pedrógão Pequeno 30$00; D. Eugénia Leite Fers
reira Vidigal, Pedrógão Pequeno 30800; António Nune-
Alves, Painho 10500; D. Maria da Conceição Silva, Pedró-
gão Pequeno 5800; D, Maria da Conceição Costa, Porte-
leiros 10800; Joaquim Costa, da Várzea Cimeira 103800; Jo-
sé Lourenço, Pedrógão Pequeno 10$00; Francisco Ambró-
sio David, Pedrógão Pequeno 10800; Manuel da Silva,
Outro Monte 10800; Bernardino Fernandes, Valeda Fro-
ca 10$00; Manuel Martins de Almeida, Arrochete 50$00 ;
António da Silva Barata, Pedrógão Pequeno 10800;
A transportar, 3 407885.
—Terminou ontem o ano lectivo pelo que foram
encerrados os trabalhos escolares nas escolas desta vila
com uma prelecção aos alunos e distribuidos os diplomas
dos exames de passagem à 2.º e à 3.2 classe.
Acompanhado de sua Esposa saíu para Lisboa O
facultativo municipal desta vila Sr. Dr. Domingos António
Lopes.
<a C.
CARDIGOS, 5 — Foi nomeado presidente dos júris
da 3.2 classe, na Zona Norte do nosso concelho, que abran-
ge as freguesias de Cardigos, Amendoa, Cordoeiro e En-
vendos, o Sr. Antonio de Oliveira Viegas Tavares, profes-
sor nesta vila. Nos exames aqui realisados houve 31
aprovações, sendo 12 das escolas de Cardigos, 5 da Cha-
deira, 4 de Casas das Ribeiras, 3 de Freixoeiro e 2 do
Posto de Mouta Reconce e á Escola de Vales, 6
—Com sua Exm.2 Esposa, encontra-se na Renova
(Torres Novas) o nosso amigo Sr. José de Oliveira Tava»
res Iúnior, colaborador deste jornal. Oxalá tenha melhora-
do o seu estado de saúde. no
—No passado dia 13 realizou-se em Belver uma
linda e patriótica festa, da iniciativa do Exm.º Sr. Dr.
João Calado Rodrigues, a comemorar o 746.º aniversário
da fundação do Castelo, Tudo decorreu num ambiente
profundamente patriótico e com bastante explendor. Feli-
citamos no.Sr. Dr. Calado Rodrigues todas as gentes das
Terras de Guidintesta, a que Cardigos se orgulha de.
pertencer.
para reparações na Igreja Matriz:
Transporte, 3.212$85; D. Anoela Vidigal Nunes
PELO TRIBUNAL
Foram enviados a Juízo: Ru-
lino Martins David, casado, de
48 anos de idade, dos Fronteiros,
freguesia de Pedrógão Pequeno,
indigitado como autor do crime
de violação da menor de 16 anos,
Maria Santa, cega e incapaz,
quando esta, em 22 de Abril fin-
do, estava recolhida numa depen-
dência da casa de Rufino, apro-
veitando-se, êste, da ausência da
avó da rapariga; avó e neta ti-
nham ido àquela povoação pedir
esmola; e José Luiz, do Mosteiro
de Oleiros e Alberto Alcobia,
do Fojo, freguesia do Troviscal,
que possuem, de sociedade, uma
camioneta de carga e últimamen-
te se vêm acusando, recíproca-
mente, de burlões O Alberto ti-
rou à camioneta, por desacôrdo
com o sócio, um pneu, a bateria
e um oleado e, nas contas que
apresenta, considera O outro co-
mo devedor de cêrca de 7 con-
tos, enquanto o Alcobia afirma
ser, sómente, 1.600 escudos; acon-
tece, porém, que apareceu uma
declaração de venda da camio
neta a determinada firma, anterior
à constituição da sociedade entre
os dois, dizendo o José Luiz que
essa declaração é falsa e que al-
guém se serviu abusivamente do
seu nome.
Às investigações dêstes casos,
que precederam a remessa dos
processos para Juízo, foram con-
liadas ao agente da Polícia de
investigação Criminal de Lisboa,
sr. Alfredo Maria da Silva.
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Encontra-se no Pêso (Vila
de Rei), a passar as férias
grandes, o sr, Pº Artur Men-
des de Moura, ilastre director
do Colégio «Vaz Serra», de
Sernache do Bomjardim.
— Saiu da Sertã, com sua
espôsa, em digressão por Lise
boa e Algarve. o sr. António
Barata e Silva.
-— Encontra-se na Sertã em
gôso de férias, o sr. Joaguim
Farinha Tavares, aluno do Co-
légio «Nun Alvares», de To:
mar.
Aniversário natalício :
24, Júlio Fogaça dos San-
tos, filho do sr. losé Félix dos
Santos, Lagos,
Parabens
ANS da Piedade, no Cabeçudo
No dia 25 do próximo mês de
Agosto realizam-se, na pitoresca
povoação do Cabeçudo, pompo-
sas festas a N.S. da Piedade,
que, além da parte propriamente
religiosa, a que se procura dar o
maior brilho, inciue um arraial
organizado a preceito, diversas
corridas, música e um magnifico
fogo de artifício. Prepara-se,
também, uma kermesse para,
com o seu produto, ocorrer às
reparações da Igreja Matriz e da
Capela de Santo Estêvão; com
o fim de obter donativos e pren-
das constituiu-se uma comissão,
de que é presidente o sr. José
António Martins, comerciante na
capital e de que fazem parte os
srs. D. Laura Baptista, D. Ar-
minda Graça, D. Maria do Car-
mo Costa, D. Matilde J, Silva,
D. Maria Emília Pestana, D.
Clotilde das D. Silva, D. Maria
Amélia Andrade, D. Maria Mi-
quelina Santos, D. Maria de Céu
Prata, D. Maria Helena L. da
Silva, D. Ilda Prata, Manoel da
M. Pestana, José A. Antão, Hen-
rique N. Gomes e José R.
Baptista.
4
No dia 27 do corrente realiza-
«Se na Sertã, na Capela de Santo
António, a festa a S. Neutel e
tradicional feira de gado cavalar,
muar, bovino e porcino.
+ 7
No dia imediato, 28, efectua.
-se no Troviscal a festa a S. Vi-
cente, orago da freguesia.
Gr OO
Congresso Beirão
Está marcado para os dias 15
a 18 de Setembro próximo a
realização, em Viseu, do VII
Congresso Beirão, que está des-
pertando o mcior interêsse.
A sessão de encerramento efe.
ctua-se na vila de Vouzela,
Vão ser convidados os srs,
Presiden’es da República e do
Conselho, bem como outras en-
tidades, a visitar a cidade nessa
altura, que coincide com as gran
diosas festas dos centenários a
realizar na linda e hospitaleira
capital da Beira Alta.
Festas e Feiras !Carta à Comissão de Melho-
ramentos da Cumeada
Acabo de ver a «Comarca da
Sertã» e tenho diante dos olhos
a notícia agradável duma «Pe-
quena monografia da freguesia
da Cumeada. E” um facto mais |
capaz de se sentir do que se es-
crever.
Sempre que se trata da terra
que nos serviu de berço tudo
nos parece pouco para a engran-
decer suficientemente. E que ês-
te patriotismo que nos levou a
lutar mais de cinco séculos da
nossa história contra os rigores
e ambições de Castela, e que
por fim conseguiu triunfar defi-
nitivamente em 1640, a comes
morar os Centenários da Fun-
dação e Independência de Por
tugal. ainaa vive e está arreiga-
da, hoje mais do que nunca nês
te povo simples e trabalhador da
Cumeada.
Os seus filhos ilustres em Lis-
boa quizeram honrá la com uma
monografia Agradeço-lhe em no –
me dêste bom povo da Cumea
da, que certamente rejubila ven-
do a sua terra natal exaltada pe-
los seus filhos ilustres que estão
adquirindo entre nós as melho-
res simpatias.
Idéa sublime da Comissão de
Melhoramentos da Cumeada foi
esta de uma monografia dêste
pequeno torrão da Beira. Não
é com injustiça que lhe é feita,
pois que dêste pequeno bairro
têm saído sempre os seus me
lhores filhos, que a tem feito
honrar, quer no Continente, quer
em terras de além-mar.
E é por isso que esta nossa
terra, merece uma monografia,
pois que serviu de bêrço a tan-
tas mãis cheias das melhores vir-
tudes, dignasde serem compendia-
das e de que os nossos antepas-
sados tanto se esforçaram para
nos legar.
Recebam pois, os nossos amá-
veis compatriotas em Lisboa,
agradecimentos dos seus natu-
rais que lhes desejam mil pros-
peridades e que esperam que es-
sa digníssima comissão continue
a trabalhar em prol dos benefí-
cios da Cumeada,
Cumeada, 10-7-1940. :
Um bairrista em férias,
3
E SEE Tr
Conversando
Te E
A Sertã em Camisa…
Numa destas tardes, de tempera-
tura amena, fai dar um passeio ao,
Adro, aproximei-me, um a um, de to-
dos os canteiros e gostei de os ver
bem tratadinhos, tapetados de relva e
de mimosas flores, viçosas e frescas.
Os maros do Adro, mesmo os exteu
riores, estão agora todos caiados e
vê-se que a Câmara actual se empe-
nhou por que a Sertã viesse a ter um
bonito passeio, proporcionando aos
sertaginenses a vaidade de afirmar
que o bom gôsto se começa a firmar
numa terra de magníficos dons nata-
rais, muitos dêles ainda por aprovei=:
tar.
Cogitava nestas coisas, tam caras
aos meus sentimentos bairristas,
quando ouço murmurar: eram duas
velhotas que, não muito afastadas de
mim, falavam e gesticulavam com vi-
vacidade, apostadas em porem a ná a
careca dalguma infeliz criatura que
não estaya nas suas boas graças! Sem
dúvida, devia ser isto. À cochichar
com tanto sossêgo, aquela hora, quan-
do em casa as mulheres têm sempre
que jazer…
Dei uma pequena volta para dis-
farçar e fai sentar-me, pé ante pé,
num banco de granito; elas estavam à
frente, de costas para mim Ao prin
meiro relance, logo as conheci: a D.
Ambrosina ea D Euirásla, ambas
maito virtuosas, incapazes de dizer
mal de alguém, solteironas por falta
de inclinação para o nó sacramental,
segando dizem, mas O que ninguém
acredita, e uma e outra roçando pelos
sessenta, O que são capazes de negar
a pés juntos…
Consegui surpreender o diálogo
—Minha amiga, a Sertã dantes era
outra coisa: vivia=se aqui como no
céu; a alta sociedade, uma só lamília,
disposta sempre para todos os pasu
seios, para todos os pic-nies; bailes
não faltavam, e bons, nas casas parm
ticalares e no velho Clab…
—E’ verdade! Que saiidades dêsn
ses tempos! Os rapazes de então…
Ai, filha, só falar nisso me faz tonta-
ras | Lembra-se do Aniceto, do Alei-
bíades ?.. Este, então, tam gentil,
tam delicado, encantava pelas suas
maneiras e correcção, era um perfeito
gentleman, as suas palavras melodim
osas e meigas eram como uma cari-
das –
—Edu sei, querida amiga, eu seigta-=
do isso; ainda tenho na memória a des
claração que êle me fez ao dançar
mos uma mazurka em casa de
quando êste festejou as vinte primas
yeras da filha, uma delambida e pres
sunçosa, que tôda a Sertã conheceu…
Tantos anos que lá vão! Então, eu
estremeci tôda e, se êle não me segun
ra, era capaz de cair |
—Não sabia isso! E porque não
aceitou o namôro ? –
—O rapaz não era da minha cona
dição… Compreende, a minha famís
lia é muito ilustre: meu avô materno
era coronel de laneeiros, meu avô pan
terno, camareiro-mór de el-rei, meu
Ralo
E —Ah! Agora compreendo. O Alcim
biades, realmente, era um pobretana,
um valdevinos, dizia-se até que fôra
recolhido na roda. .«
-—Em todo o caso êsses tempos
eram outros. As meninas de hoje só
têm vaidade, não sabem dizer nada
de jeito, vestem mal e nem mesmo se
sabem pintar | Que desconsôlo |
—E os rapazes? Que coisa! São
mil vezes piores. Têm pouca educação
e são desemchabidos de todo… A
maioria, bem entendido |
—Diz bem, é assim mesmo. E dex
pois que falta de animação se nota
nesta terra | Nem uma récita, nem um
pic-nic, nem am baile. Não há vida
nenhama. .
—Não é bem assim. Soube já que
a Direcção do Clab vai agora dar, no
dia 25, um grande baile para festejar
o aniversário da construção do novo
edifício. Contratou-se um belo jazz,
de Tomar e também as ceias são lá
encomendadas. Vai ser uma festa rija |
—Rinda bem, para não morrermos
de pasmo. Estou ansiosa por ver com
mo se apresentam as damas cá da
terra, que, é claro, nêsse ponto fazem
sempre boa figara |
—lIsso é verdade, e olhe que os
vestidos compridos são muito elegana
tes, sobretado nas raparigas altas.
Dos penteados de agora é que eu não
gosto: as meninas parecem umas pes
rdas!
—Que ideia! A minha amiga Sema
pre tem coisas | Eu tenciono kr, quann
do mais não seja para dar umas vam
lentes tesouradas nas deslambidas que
por lá apareçam…
—E eu também i Vou mandar já
arranjar o meu velho vestido de seda
preta; hei de meter muitas novas a
um canto ! Depois ficaremos juntas e
ao chá lá estaremos prontinhas a lana
gar os olhos e a deitar a mão aos
melhores bolos! Vamo-nos regalar ?
Que isto, agora, estamos num tempo
em que nada se pode perder .
-—Desperdiçámos, quando novas,
muita coisa boa e agora, . cruzes na
bôca |
Repérier Metro Metro
@@@ 1 @@@
[Ensino Secuhdário|
“A Comarca da Sertã
Por João Farinha Freire Júnior
IX
(CONTINUAÇÃO DO NÚMERO 200)
baptismo daquêles que
pela primeira vez atra-
* vessam a linha equato-
rial fazia-se de vários modos e
além do que acima citamos, ou-
tro era o seguinte : Um passagei-
ro antigo, isto é, veterano em
travessias do Equador, fazia de
barbeiro empunhando uma nava-
lha de pau, uma brocha servia
de pincel e um baldeservia de
recipiente para a água, ensa-
boando-lhe a cara e os olhos;
outro passageiro servia de padre
para proceder ao baptismo e
Neptuno presidia à cerimonia.
Dépois da barba feita, um dos
presentes despejava-lhe um bal-.
de de água pela cabeça abaixo
ao mesmo tempo que o que fa-
zia de padre arengava uma ora-
ção em que o bapismo em no-
me de Neptun), deus do Mar.
De qualquer forma, a passagem
do Equador constituia um moti-
vo de distracção para tôda a,
gente de bordo, mas esta praxe
vai caindo em desuso € é raro
fazerem-se hoje. Nesta viagem
alguns novatos ainia/ procuras
vam satisfazer a sua curiosidade
e queriam por fôrça ver a linha
do Equador e alguns mantive-
ram.se tôda a noite na amurada |.
para a verem, aconselhados por
alguns mais espertos, mas como
a linha é imaginá-ia e serve ape-
nas para dividir a terra em dois
hemisferios, por mais que loóbri-
gassem nada enxergaram.
Ao «romper da manhã do dia
6 de Outubro, o farol do ilheu
das Calras apresenta-se à vista
projectando sôbre o espaço os
seus relâmpagos luminosos. En-
volta na penumbra matinal, que
se vai desfazendo pouco a pou-
co, surge-nos a silhueta da ilha
de S. Tomé, essa maravilha de
exuberância tropical, descoberta
em 1471, por João de San arém
e Pedro de Escobar. Pelas oito
horas o vapor lançou ferro na
baía Ana -Chaves, da cidade de
S. Tomé, e imediatamente come-
çou a faina da descarga das mer –
cadorias destinadas à ilha, bem
como o desembarque dos passa-
geiros que aqui se destinam.
Às despedidas são afectuosas,
poís a convivência da viagem
gera sempre estima mútua entre
os passageiros, torna amigas
” pessoas que quinze dias antes se
” não conheciam. Tal como na Ma-
deira, o vapor foi assaltado pe-
los vendedores de bugigangas e
artizos japoneses, objectos de
tartaruga fabricados na ilha pe-
los pretos, frutas tropicais, piri-
quitos papagaios etc. As bugi-
gângas e artigos japoneses, são
quási exclusivos dos indianos,
mais conhecidos por «Monhés»,
que aqui se vieram estabelecer
devido ao regime pautal da ilha
ser muito benévolo, const tuindo
quasi um porto franço. Devido
à guerra, aumentaram também
os preços de venda e como é
costume, pedem sempre quási O
dobro para depois baixarem até
metade do preço primiivamente
fixado.
Muita gente vai no engôdo dos
Major Saltador Núnes Telíeira ;
O nosso amigo sr. Major Sal=
vador Nunes Teixeira acaba de
visitar Sernache do. Bomjardim,
sua terra-natal, tendo sito hós
pede do sr. dr. António Vitorino
da Silva Coelho da Póvoa.
Ilustre Governador Civil de
Bragança desde há anos, o seu
esfôrco pelo engrandecimento do |
distrito que chefia e dedicação à
causa nacionalista marcaram-lhe
uma posição de destaque incon-.
fundível e o maior prestígio.
Ao st. Major Salvador Teixei-
ra apresentamos respeitosos cum-
primentos. Ro
preços, pois realmente seria im
possível comprar uma camisa de
seda por 10800 e um pijama por
15300, em qualquer parte, mas
não sabem que é uma seda ve-
getal ordinaríssima e que à pri-
meira vez que se veste começa
pelo lôgro, mas nes a altura já
mar.
S. Tomé para visitar a ilha por-
que o vapor fundeia a uma dis
tância grande de terra € 0 mar
está bastante agitado, além de
que o gasolina leva 15800 por
cada pessoa, a taxa mais eleva
da que até agora temos visto. No
entanto alguns desembarcam, en-
tre êles os estrangeiros que se-
guem a bordo e vão de visita à
rior. O tempo ameaça chuva e
faz algum calor, mas não é coisa
que se pareça como em Dakar,
O ponto mais alto da ilha é o
Pico deS Tomé, com 2.024 me-
encosta para cima está envôlto
em nuvens ce chuva que se vê
terra as suas cargas de água,
umas após outras.
chove quási todos os dias e a-
bundantemente, a ilha de S. To-
‘mé é uma maravilha. Coberta
de densíssima vegetação e de
solo muito fertil, produz com
abundância, cacau, coconote, ca-
fé, bananas e todos os frutos de
origem tropical.
– Devido a um parasita conhe-
cido por «rubrócinta», que ata-
ca o cacaiieiro, a produção dês-
’40 mil toneladas, além do coco.
note e café, para uma superfície
que não chega a 900 quilome-
tros quadrados, tem decaído mui-
conseguem dar com o remédio
para debalar o mal, o cacau tem
sido substituído pela palmeira e
cafeeiro, para de certo modo
compensar o prejuíso; mas não
compensa porque a produção da
palmeira é mais pobre e o ca.
fé produz menos, de forma que
‘S. Tomé, que até há pouco tem-
-po atravessou sempre um vida
próspera e de abundância, tem-
se ressentido bastante há um
tempo para cá. Na ilha há roças
que são um modêlo de trabalho
derada com uma escola de agri-
cultura, tendo os seus métodos
sido adoptados noutras Colónias
portuguesas, onde é possivel fa-
:zê-lo. Angola fornece para S.
Tomé quási todos os generos
alimentícios, para indígenas e
europeus e fornece iambém a
mão de obra indígena para a
agricultura, que em tempos afas-
tados eram vendidos como es-
cravos, encontrando-se na ilha
muitos pret s descendentes dêles,
e que são conhecidos por pretos
«forros», que quere dizer preto
livre, que recebeu a carta de al-
forria.
(Continua)
O prego do pão
| Conforme. dispõe .o art.” 13.0
“do Decreto-lei n.º 30.757, de 10
do corrente, o pão de 1 * quali
“dade passou a ter o preço máxi-
“mo de 3860 por quilograma. |.
! O referido tipo de pão será
fabricado em unidades de pêso
coriespondentes a 820 $45 e 1800.
O pão de 1.º qualidade do pê-
so de 500 gramas será vendido
ao preço de 1865. O pão de 2*
continua a ter o preço máximo
| de 1$80 por quilograma, estas
belecido no art.º .12.º do Decre=
to-lei n.º 28.906, de 11 de Agos-
i to de 1938, PART PU
a rasger-se, só mais tarde dando,
estão longe e não podem recla-
“Pouca gente desembarca em.
cidade e algumas roças do inte- |,
tros de altitude e. do meio da.
nitidament: despejarem sôbre a |
Situada. no. Golfo da Guiné, |.
em plena região equatorial, onde
te género que chegou a atingir) N
-Ball Club encontra-se aberta,
to. Como os estudos feitos não
e perfeição e S. Tomé é consi- |.
Passagens de classe
Curso do liceu — Transita-
ram: para o 6.º ano, Hélena
Guimarãis, Egas do Vale San
tos e Januário Simões Barata;
para o 4.º, Luiz Simões Barata;
para o 3.º, forge Pires Alves,
Tomaz Pedro, Angelo Mendes,
Luciano Fernandes, Maria de
Lourdes Fernandes e Filômena
Marques, alunos do Colégio
«Vaz Serra», de Sernache: do
Bomjardim; para o 6.º, Lucila!
Baptista Manso, aluna do liceu
de Castelo Branco; para o 5.º,
Lauriano Ferreira, aluno do Co-
tégio «Nun’Alvares» de Tomar,
Carso comercial — Transita-
ram: para o 3.º, Henrique Pires
Alves e para o 2.º, Fernando de
Carvalho Tavares, alunos da Es-
cola: Jacoóme Ratton, de Tomar.
As nossas felicitações aos brio-.
sos estudantes e a seus pais.
k o
GRALHA |.
Na notícia que inserimos no
último número acêrca do nósso’
amigo sr. Jaime M. Bravo Serra,
Saiu, na epígrafe, por êrro típo-
‘gráfico, o nomê de Joaquim.
” Desculpe o gato, amigo Bra-
vo Serra, «que estas coisas suce=
dem ao mais pintado!
Rr tnaaE GA Dig
EXCURSÕES
Um númeroso grupo de con-
terrâneos nossos, residentes em
Lisboa, promove, no próximo
dia 21, domingo, uma excursão
à região, devendo, especialmen-
te, ser visitados Sernache do
Bomjardim, Ramalhos, Pedró-
gão Pequeno e Sertã Nos Ra-
malhos e na 3 rtã realizam-se,
respectivamente, um -almôço .e
jantar de confraternização.
Ss
V
Na sede do Sertanense Foot:
como dissemos, a inscrição livre
para uma excursão a L’sboa no
próximo mês de Agosto, em dias
‘a designar; o preço é de 45$00
por pessoa, com direito a ida e
‘volta, sendo de dois dias a per-
‘manência na capital.
| Em condições excepcionalmen-
te económicas faculta-se, assim,
uma visita à Exposição do Mun-
do Português, em Belém, que,
pela sua grandiosidade, merece
ser vista por todos os portugue-
ses, ainda que isso represente
algum sacrifício.
rara
francisco Mateus
Foi nomeado chefe da secreta-
ria dogTribunal de Trabalho de
Leiria o nosso amigo st. Fran. |
cisco Mateus,
Às nossas felicitações.
ri
Baile de 20 de Julho, no Glubé
Seria ginense
À Direcção do Clube Sertagi-
‘nense, empenhada em manter as
tradições fidalgas e distintas dês-
“te tam explêndido centro recrea-
tivo; onde se reiine a melhor so-
ciedade da Sertã, promove, na
noite de 25 do corrente, no seu
salão nobre, um grandioso baile,
que há de marcar, como é costu-
|me, pela elegância e animação.
Festeja-se, como já dissemos,
o 25º aniversário da construção
do, edifício social, que, pelas suas
instalações é, sem dúvida, um
dos melhores da província.
O baile será abrilhantado por
uma orquestra-jazz de Tomar, a
mais afamada, de que fazem par-
te 7 figuras de grande valor at-
tístico.
Serão servidos um chá e uma
ceia, primorosamente confeccio-
nados,. aos sócios, suas famílias
e convidados. :
Foram feitos convites indivi-
duais aos sócios, esperando-se
Morte e horrores !… o lato da
Oculto o seu punhal, devagarin
O crava ao inocente coração;
Que a luz fech
E a justiça afe
Pensai tudo. . um infinito de
Cobrindo todo o mundo de lam
PAX?
traição
Do bandido que á beira do caminho,
ho
A dôr escarnecida, a opressão
Feita dum ódio tórvo, ódio daninho,
a nas trevas do escaninho
rróôlha na prisão.
tormentos !. –
Dóôres e aflições, as mais agudas,
entos es
Que vós não achareis, ó dôres mudas,
Tristezas, horrores e sofrimentos
Que valham um só beijo… dos de Judas
Jap:
= INFORMAÇÕES ÚTEIS =
A 1 pre tação semestral da
contribuição predial e do impos- |
to complementar, em dívida, po-,
de ainda ser paga, com juros, |
até 31 do corrente.
Não pagando dentro dêste
praso, só poderá, depois, pagar
as duas juntamente, tendo para
isso novo praso até 29 de Setem-
bro, acrescida, tôda a dívida, dos
respectivos juros de mora com
relaxe em 30 do mesmo.
— Também até fins de Julho
pode ainda ser paga com juros
de mota a 2.º prestação trimes-
tral da: contribuição industrial e
profisional, bem como das acima
já citadas cujo pagamento deveria
ter sido efectuado em Abril.
— Às contribuições e impostos
ou quaisquer outras receitas que
hajam de ser recebidas nas Te-
sourarias da Fazenda Pública,
podem ser pagas por meio de
vales do correio, ordens postais,
cheques da Caixa Económica Pot-
tuguesa é outra forma legal de
remessa de dinheiro por intermé-
dio do correio enviados ao res-
pectivo tesoureiro.
— Os estabelecimentos que
tenham à venda ou em depósito
adubos e correctivos agrícolas
devem de ter afixado, em lugar
visível, uma tabela em cartão
branco de onde conste, em cará-
cteres negros e bem visíveis, O
nome, natureza, percentagem e
preços de todos os adubos ali
existentes. A sua falta é punida
com a multa de 2008. Os que
venderem adubos sem estarem
munidos da respectiva licença,
incorrem na multa de 5008 e res-
pectivos adicionais.
“Diário de Coimbra”
A propósito das festas da Raí-
nha Santa, o nosso prezado co-
iblicou, ém 11 do corrente, um
número
apresentam, a côres, a Raínha
Santa e uma evocação da linda
c dade do Mondego.
Aquêle número constituiu, sem
dúvida alguma, um notável êxi-
to jornalístico, o que nós apraz
registar. À
Ao: «Diário de Coimbra» a.
presentamos as nossas, felicitas
ções. O e
fed pg
Mercados semanais
No mercado de sábado passa»
do, 13, corriam os seguintes pre-
ços: sardinha, 2400 o quarteirão;
ovos, 3850 a dúzia; frango, 4800
e 4850; galinha, 8850, 9300 e
10800; milho. 11800 e batata 58,
o alqueire; ameixa, 1850 e pera,
870 e $80 o quarteirão; laranja,
$50 cada e 4300 o quartei ão;
feijão verde, $50 o prato.
Notou-se bastante fartura de
sardinha, que era de boa quali-
dade, de batata e de ameixa e
a vinda de bastantes péssoas de
Jora. metia prles ui
lega «Diário de Coimbra» pu-|
ilustrado, cujas capas |
Aoilio às vitimas a Guerra
De M,”º Amé Leroy espôsa
do ilustre Ministro da França em
Portugal, recebemos a seguinte
carta, que públicamos com o
maior desvanecimento :
«.. Sr. Director de «A
Comarca da Sertã»
SERTÃ
Venho vedir a V. um canto
do seu muito lido jornal, pa-
ra agradecer comovidamente q
todo o povo de Portugal, a tô
da a alma portuguesa, a in-
comparável bondade, a solida-
riedade generosa com que act-
diu ao meu apêlo em favor dos
refugiados
Não tenho palavras para di-
Zzer a que ponto o espectáculo
de bondade e de humanidade
que Portugal vem dando, se
£ravoni para sempre na minha
ser, para a minha alma amar.
gurada, esquecimento e leniti=
Vos
Continuamos a receber conse
tantemente donativos, pois o
problema dos refugiados cons
tinua infelizmente o mesmo. Es=
ses donativos são imedíatamen=
te encaminhados para os seus
pobres beneficiários, por inters
médio da Cruz Vermelha In+
ternacional, da Craz Verme:
lha Americana e da Cruz Vers
melha Portuguesa reunidas.
Tratamos também de socorrer
Jagui Os casos que se nos apre-
sentam.
Não quero porém retardar
mais este comovido «obriga-
do», este fervoroso agradecis
imento que devemos todos à al-
ma luminosa de Portugal. E
só peço que os que depois vie:
rem se sintam abrangidos por
êle, pois a todos vai, do fundo
da alma, a minha gratidão de
imulher, de mãi e de francesa.
Mancêlle Amé Leroy
* 4
A subserição aberta nestas
colunas, a favor dos infelizes
refugiados da Guerra continua
Transporte . sog00
Tenente José Alves Pereira, j
Ermida. Cs 10800
A transportar 60800
6) pg |
Concerto Musical
A Filarmónica União Sertagis
nense dá um concerto, no Adro,
no próximo domingo, das 22 às
24 horas, com o seguinte pros
grama:
1 parte: «Portugal», marcha,
de Teixeira; «Flávia», ouverture,
de Pinto Ribeiro; «Ilusões perdi-
das», solo de saxofone, de Pai-
xão; «Romaria a Santo Hilário»,
fantasia descritiva, de Pina.
1! parte: «Rap ódia de can.
tos populares da Beira Baixa»,
de Teixeira; «Surprezas», cona
certo a 3 saxolones, de Morais;
pera, frutas da época,
Marcha, de Baltazar Valente,
alma-e até certo ponto poude |