A Comarca da Sertã nº200 11-07-1940

@@@ 1 @@@

Dr.

FUNDADORES
=. Dr. José Carlos Ehrhardt —
-— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva ——
José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

 

O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO ? amu
A “Lindo Porila da Siva Crriiã ORTELIA FENÃO
< : a EA PRA dE E del
= — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO re . CASTELO
wW| | RUA SERPA PINTO-SERTAÃA | ia
a TELEFONE
< PUBLICA-SE ÁS QUINTAS Frias 112
ANO V | febiomadário regionalista, independenté, defensor dos intérésses dá comarca da Sestã: concelhos de Sertã | ne a 4
Nº 200 | Pisiros, ARA = â= Roe e a a Rei, 8 Ae de EA e Cardigos ( do conselho de Mação) | 1940

 

Notas …

OR vezes sucedem, entre
nós, coisas difíceis de en-
tender.

Um exemplo: entre Castelo
Branco e Sertã eriste uma
carreira diária de camionetas,
de passageiros e está natural-.
mente indicado, quanto mais
não seja por comodidade do
público que tem direito, den-
tro dos limites possíveis, a ser
bem servido, que a condução
de malas do correio seja feita
pelas camionetas da carreira,
sendo absolutamente justo que
a emprêsa concessionária rece-
ba o pagamento devido por
êsse serviço, que implica, ne-
cessáriamente, cuidados espe-
ciais e responsabilidades.

“Pretende-se que a condução
de malas seja feita por uma
ninharia e, como nem sempre
é possivel conseguir isso, pro-
cura-se efectnar êsses serviços
a cavalo entre localidades pou-
co distantes entre si. Ainda há
muito pouco foi aberto con-
curso, naquelas condições ens
tre o Moinho do Cabo e Ser
tà, que, segundo cremos, ficou
deserto.

Ora, se o Moínho do Cabo
é servido pela estrada entre
Sertã e Castelo Branco, pare-
ce-nos que a ideia nada tem
de feliz. Por outro lado, a ma»
nutenção das emprêsas de
transportes de passageiros
exige tam avultados encargos
que há até, talvez, o dever de
as auxiliar.

Com boa vontade é sempre
possível conciliar os interêse
ses de todos.

O td

B4′ encarregadas de estações
postais e telefónicas que

percebem o chorudo vencimen-
to mensal de 50 p:lhaços, com
a obrigação, ainda, dizem-nos,
de pagar a renda da casa.

Eº um pau por um óôlho,
como se vê! dg

Como se pode, nestas condi-
ções, erigir âquêle pessoal,
sem direitos ou regalias algu-
mas,que desempenhe com com»
petencia e zêlo as suas obri-
gações? Como se pode erigir
regularidade num serviço de
tanta importância ?

Que estímulo pode tero fun
cionário a quem se dá o sufi-
ciente para… morrer de fome?

NO concelho de Póvoa de La:

nhoso falecen, recentemens
te, um capitalista que legou
122 contos a instituições de

beneficência e para outros fins
de carácter filantrópico.

Daquela verba retiron 20
contos para fornecimento de
artigos escolares a estudantes
que mais se distingam pelo
seu comportamento, benefi-
ciando sete rapazes e outras
tantas raparigas com a condi-
ção expressa de não destraí-

 

REFLEXO

RR

 

EE

*” ARA quem lance um olhar seren
*0bre o Mundo dos nossos dias,

p observando, com calma e refle-
xão, o movimento das multidões,
analisan o, com consciência, firmeza e
despido de tôda a paixão, a vida dos ho=
mens, que tanto é dizer das nações, nota-
rá a existência de fortes perturbações he-
teróclitas, inteiramente ignoradas, um
amálgama de ideias é de conceitos que se
nos apresentam como quimeras, tam des=

viados estão de qualquer sistema filosófi- –

co conhecido,

Há um fenómeno de natureza psíqui-
ca tendente ou a lançar o Homem no abis-
mos ou a apontar-lhe o caminho de uma
nova era, pelo qual ôle vem sofrendo e lu-
tando: a era da Felicidade.

– O Mundo esfucela-se porque há fóre
ças de naturezas opostas a entrechocar-se
com inaudita violência; e desta luta ei
gantesca resultará a vitória eo consegier-
te domínio de uma sôbre tôdas as outras, |

Vencerá aquela que reponha o Ho-

mem no logar que Deus lhe marcou ha |

Terra, aquela que amordace a tirania, que
tanto é dizer a opressão, a violência é a
barbaridade. Correrá ainda o sangue de
muitus mártires, presencear-se-ão. abjeo-
ções sem nome, o PR da insânia

 

*3-

| açontará o orbe, de ca inocentes ro

| tarão lágrimas amarissimas, mas, por fim,

ao cabo da procela, surgirá, triunfante,
o Bem.

E porque não há de ser assim ?

Como é possível conceber uma exis-
tência de ódios e lutas permanentes, de
sórdido Es de tôda a espécie de
baixezas?

– Como pode a nossa razão admitir que

o Homem seja carrasco do Homem, que
haja senhorês e escravos, que se viva sob

| falsos princípios ro

4 perversidade humána mostra-se ho-
je em tôda a sua hediondez: a cobardia,
a corrupção da família, a negação da pá-

“tria e tudo o que ela êncerra de belo, pro-
vam que a sociedade está pútrida, que a
| gangrena já lhe corrõe aé entranhas,

se está a produzir, cujajextensão e conse-
quências são incalculáveis.

Dela resultará o extermínio do Mal.

O nosso espírito não admite que a in-
dighidade, a mentira e o erime continuem
campeando infrenes.

Isso seria à suprema ináldição.

EDUARDO BARATA

rem os ninhos ou maltratarem

a passarada.
Protegendo as avezinhas,

mostrou mais numa faceta do:

Jraquim M M.

A seu pedido foi transferido,

INSTRUÇÃO

Por portaria de 21 de Junho

Bravo Serra

 

Uma profunda e formidável revolução |

 

seu belo coração.
Epp

COMEÇARAM as obras de

calcetamento das ruas da
vila, segundo o projecto que
há tempo publicâmos. .

-otefpepag

Festas a Santa Margari-
da, em Oleiros

Nos dias 11 e 12 do próximo
mês de Agosto realizam-se na
vila de Oleiros as tradicionais
festas a Santa Margarida.

O pr grama, que noutro logar
publicamos foi criteriosamente
elaborado;por uma comissão:com».

posta dos srs. Francisco Mateus

Pinheiro, Artur Pereira Rei e

José Mendes, que se tem estore

qado por obter’o melhor êxito.

De Lisboa e dositras partes do
País é costiime deslocar-se muita
gente, sobretudo n: turais do con-
celho de Oleiros. para assistir às
festas e visitar as famílias, espe-
rando-se que o mésmo suceda
êste ano,

CONCURSO
A Câmara Municipal de Mas
ção abriu concurso. para o pro.
vimento do logar de. aspirante do
quadro privativo da sua secre-
taria.

E’ de 8.400$00-0 vencimento
anual.

 

de Oleiros para Castanheira de
Pera, o nosso amigo sr. Jaime
M. Bravo Serra, que, naquêle
concelho, exerceu, com muita
inteligência e zêlo, o logar de
chefe da Secretaria da Câmara
Municipal.

Jaime Serra, trabalhador infa-
tigável, cooperou lealmente com
a Câmara de Oleiros na acção
de ressurgimento que efa se pro-
pôs levar a cabo; e porqueé do-
tado das melhores qualidades de
carácter, grangeou, ali, grandes
simpatias, tenso nós, por isso,

a certeza de quê tôda a gente do
“concelho vê com mágoa-o-seu

afastamento.

O distinto lunciorário “tômou
posse do novo E na passada

2.º feira.

“Enviamos-lhe um. grande abra-

ico e fazemos votos sinceros pe-
las suas prosperidades.

Manoel Antunes Cabral

Encontrasse em Sernáche ‘do
Bomjardim, acompánhado de sua

espôsa, o nosso estimado assi-

nante e amigo sr Manoel Antu
nes Cabral, antigo e cornsidera |
do comerciante tia cidade da
Beira, Africa Oriental.

Damos-lhe um grande abraço.

de boas vindas e desejamos que
desfrute umas prolongadas e fe.
lizes térias,

foi criado um: posto escolar du-
plo no logar da Passando; fregue-
Sia da Sertã. .

“Poi exonerada:; a seu: pedido
de. regente do posto escolar do
Vale da -Galeza, fréguesia de
Pedrógão Pequeno, a; ‘sr.º -D.
Guilhermina-Messias Ribeiro. .

Foi provido no 2.º logar mas-
culino da escola de Malpica do
Tejo, concelho de Castelo Bran-
co, o sr, Manoel Vicente Beato,
professor em Sernacite do Bom-
jardim.

Foi próvida na “escola de
Paião, ‘côncélho da ‘Figueira da
Foz, a sr.*’D. Aria de:Catvalho
R beiro, professora na Amieira,
ai

oi convertida em du aa es-
Cola feminina da Madei a

Foi criado um logar-do-sexo
femínino nos Cunqueiros, fre
guesia-de Sobreira Formosa, res
sultánte ca conversão da escola

dupla. alia
E ro
BAILE

nense, festejando o 25.º aniver-
sário da construção do explêndi
do edifício social, promove, na

um ‘jazz-band de Tomar.

 

“E’deesperara maioranim-ção.

A Direcção do Clube Sertagi-.

lincapacidade física,

noite de 25 do corrente, um baile.
em honra dos sócios e suas fa-.
mílias, que será abrilhantado por

|… a lápis

E VE estar iminente o gran
de ataque italo-alemão à
Inglaterra.

O território da Grã Bretas»
nha que, pela sua posição in-
sular nunca foi teatro de guer-
ras, prepara-se para suportar
uma ofensiva de envergadura,
em que a aviação desempenha-
rá, por certo, uma acção de
terríveis efeitos.

Os ingleses encaram com
calma e confiança o seu futu»
ro, dispostos a jogar o todo

pelo todo. Corajosos, dicidi-
os cheios de ânimo e cons-
cientes da sua fôrça, da admi-
rável fôrça naval e aérea de
que dispõem, os filhos da ve-
tha Albion mantêm, perante a

‘borrasca que se avizinha, a-

quela fleugma extraordinária
e proverbial paciência que fi-
zeram da Inglaterra o maior
império do Mundo.

Não sabemos. que mais ad.
mirar no inglês: se o san-

|gue-frio, se o espírito de or- ‘
Sanização e de liberdade.

ros

0 combate entre as esqnilriio

britânica e francêsa em
Oran causou profunda impres-
são, como é natural: a Ingla-
terra e a França, amigas e

companheiras de armas ainda

há dois dias, baterem-se como
os mais terríveis e irreconcis
liáveis inimigos, é, de facto,
lamentável e demonstra a fas
libilidade dos melhores prin:
cípios, de tudo o que o espt-
rito e a alma concebem de
mais belo no campo moral.

Geralmente, os homens atin.
gidos pela adversidade, vivem
amordaçados ao desespêro;
assim se explica que percam
o raciocínio e deixem turvar
a razão.

petoghegago

CONSTA que no sítio do Ca.

daval, próximo de Cam:
bas, concelho de Oleiros, exis
tem Jjazigos importantes de
ferro, tendo alguns engenhei-
ros estrangeiros, que visitas
ram o local, procedido ao re-
gisto dos terrenos.

HO

PRANOS na 2º feira a

inspecção militar do man»
cebos recenseados pelo nosso
concelho.

Alguns rapazes, por fica:
rem isentos e como motivo de
satisfação, deitaram morteis
ros e foguetes de três respos«

tas…

Cada qual lá se entende!
Mas talvez o caso não seja
para alegria : é que ficar livre
do serviço militar comprova
isto é,
uleijão ou falta de saúde.

=>+ 0 1

PROCEDEU SEà caiação de
todos os muros do Adro,
o que-veio dar.a êste passeio

um melhor aspecto,te passeio

 

@@@ 1 @@@

 

mm (cas possa e oem sm

A Comarca da Sertã

os ESTA BELECIMENTOS

 

DE

António da Silva Lourenço

: São os que mais barato vendem e maior sortido têm.

OS MELHORES CAFÊS .

 

Lote

Lote «Família»
kilo 5400

 

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“Kilo 8400

Lote «Extra».
kilo 12800

 

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mercearias de 1,2 qualidade — Papelaria, miudezas e muitos

: outros artigos — Depósito de tabacos e fóstoros :

 

 

Ferragens, adubos, louças de vidro e camas de ferro — – Materiais de construção

canalizações, manilhas, etc. — Adubos eNitroplas da Soc. de Antlias, Ld.a |.

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BANCO NACIONAL ULTRAMARINO o

 

TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS RE = s ERTÃ

 

Balanço Geral da Eléctrica
RE em 31-12- 39

ACTIVO

CER 10: 41 19725; ‘* Deyedores,
9.066870; Caução de Corpos Gerentes,
600800; Material Eléctrico, 7.535$810;

António da Costa, 24.274360; Rede.

Geral 5. 400866; Hidraulica, 13 665800;

Central, 7.495$54; Caixa Económica

Portaguêsa 789675; Papel em Carteix

“ra, 200800; Móveis e Utensílios 584850;

Guoco da Central ( existência ),
4.789820; Soma, 82.900$60

“PASSIVO.

– Capital, 30.000800; Caução dos Cor-
“pos Gerentes, 600300; Fando de Re-
serva, .3.524827 ; Fando “Especial,
40.587888; Lucros e Perdas, 8 358845;
Soma, 82.900860.

LUCROS E PERDAS

Saldo, 5.509851;
10º/, p.” Fundo de Reserva, 550805;
Idem p.? Fundo Especial, 4 958856;
Rendimento de Obrigações na conta
A. Costa, 866830; Idem na Caixa Eco-
nómica Portugaeza, 2855; Idem na
conta de Material Eléctrico, 1.498$45;
Idem na conta de Taixas Mensais,
35450; Transierencia da conta de Ener-
gia Eléctrica, 56.240870; Depreciação
na conta de Móveis e Utensílios, 65800;

Transferencia da conta de Custeio |

Central, 18 795$50; Idem da conta de
Despesas Gerais, 11.504$55; Lucros e
Perdas, 8 388$45—44 152881.

Relatório da Direcção da Elee-
trica Sertagigense referente
ao ano de 1939

Excelentíssimos Senhores Aceio
nistas :

Vimos apresentar ao vosso exame
e apreciação o relatório e contas
referente ao exercicio findo.

Quanto à s’tuação da Empreza,
julgamos que os números do bulane
go a traduzem e que nos dispensam
de fazer qualquer consideração,

Os lucros liquidos do referente
exercicio depois de deduzidas as
despezas foram de Esc, 8.388545
para que vos propomos 4500 de
dividendo livres de encargos por
cada acção.

Sertã, 31 de Dezembro de 1939,

4 Direcção, — Antonio da Cos.
ta, Franoisco Rafrel Baptista e
Indro da Conceição Lopes.

Parecer do Conselho Fiscal

Senhores Acciontstas :

Examinando a exactidão do Ba-
lanço e contas da Direcção rela
tivo ao ano de 1939 a que se re
fere o relatório que antecede, vos
apresentamos e registamos com sa
tisfução os lucros apresentados e
bem «ssim « proposta do dividendo

Propomos que aproveis 08 4500

“de dividendo livres de encargos por
cada acção e ainda o relatório e
contas acima referidos.

Sertão 3 de Juneiro de 1940

Antnio da Siva Lourenço,

Jó-é Antonio D-lgado e Manoel
Antento,

Em reunião da Assembleia Geu
ral foram aprovadas as contas

com excepção dos 4500 de divi
dendo,

 

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção

Colerção de 7 p: stais — 5360.

Transferencia de.

 

Festividades nos dias 11
e 12 de Agosto de 1910

 

“Decorrido mais um ano, a Co-|
missão, com “0 respectivo sim=4 *-

bolo (a bandeira) instituída com
o significado da sua perpetuação,
procura: angariar, os necessários
donativos apresentando a todos

lo seu apêlo, avivando aos cora-‘
ções as suas preces: na fé que,

têm em Nossa Senhora, Santa
Margarida. Crem.s que não se
olvida de quem generosamente
contribúa para 6 embelesamento
e brilhantismo da sua fanide.

PROGRAMA |

 

horas missa na Capela e em se-

guida procissão para a Igreja Mas

itiz onde haverá missa do dia
com as solenidades adequadas,

sermão e cânticos acompanhados.

por gentis meninas, o que cos-
tuma ser ouvido com agrado.

Pelas 16 horas, reunidas as
fogaças serão encorporadas na:
procissão e feito o percurso usual,

em acto contínuo no arraial, se
efectuará a sua venda.

Tombola, Iluminação, Fogo de
Artifício, Toques e Descantes e
Bailes Populares.

Dia 12—- À’s 9 horas, na Ca
pela, missa e sermão. Posterior-

mente entrega da bandeira à fu-
tura Comissão.
Pelas 17 horas, no arraial, Ses

rá rifado um belo. exemplar, con.

tinuando os diversos divertimen-
tos e foguetões.

 

Por tudo o exposto a comia
são conta que’se esmerem a não
afrouxarem os seus afamados
merecimentos – e a fílarmónica
desta vila, para isso escolherá
das melhores peças do seu vasto
reportório. Olhando para o re-
trato da Veneranda Imagem, do
fundo da nossa alma, que a de-
voção de todos influa em auxílio
com prolicuidade no trabalho,
sossêgo e réjuvenescimento ide
Portugal e paz em tado o mundo.

Intimamente reconhecida, agra-
dece
A Comissão,

Francisco Mateus Pinheiro, Ar:
tur Pereira Rei e José Mendes

seu. E está compra- e

dor de Carnes “de Porco,
verdes, Salgadas, fumadas

e ensacadas, não deixe de

consultar os preços da

SALSICHARIA DA BEIRA

DE =

SIMÕES & PIRES, ps»
Praça da Republica Sertã.

=

“queno, Daniel Fernandes Calado

desta comarca, se há de pro:

““|Imo Mateus Pedro é Celes-
Dia 1t—Alvorada.=A’s 9

freguesia do Estreito. Ins-

ça no valôr de 85480;

e um

TUBOS: para água, esgôtos, Chaminés, etc.
“DEPÓSITOS – para água, azeite e outros líquidos

“Agradecimento

Maria de Jesus Silva, de Pe-
drógão Pequeno, Daniel da Silva.

: | Calado, José Henriques da Silva |
“1 Calado e Anselmo Fernandes Ca- |

lado, de Lisboa, Celestina da
Silva Calado, de Pedrógão Pe-

e David Fernandes Calado, da
Herdade, Brites de Jesus Calado
e Maria Alice da Ascenção Ca-
lado, de Lisboa, vêm, por êste
meio, apresentar os sets since-

ros agradecimentos a tôdas as ,

pessoas que se interessaram pelo
estado de seu querido e chorado
marido, paí, irmão e sogro, Joa-

quim Fernandes Calado, durante-|..

o longo período da sua doença
e ainda a todas aquelas que:se
dignaram acompanhá. Ne à última
morada. t

A tôdas exprimem. o. protesto
da sua inolvidável gratidão.

Pedrógão Ceauino, 5 de o
de. tao.

Rca

B Núncio

(. a PUBLICAÇÃO)

Fazso! sabôr que no: io
12do (próximo mês de Qu-|
tubro, pelas doze horas, à|.

porta do Tribunal Judicial

ceder à arrematação em has
ta pública dos prédios a sa-
guir descritos, pertencentes
à executada Maria do Car-

tino Pedro (ou ao seu casal)
e penhorados na execução
por custas e sêôlis que o Mi-
nistério Público movo cun-
tra aquela e quo corra seus
termos pela Sétima Vara da.
comarca de Lisboa. .

– PREDIOS

1º—Uma quarta parte de
uma terra de cultura, olivei-
ras. e um curral, sita ao Pi-
nheiro, limite do Roqueiro,

crita na matriz sob vu art.”
1675, e descrita na Consere
vatória sob o .n.º 27 989
Vai pela primeira vez à pra
2º—Uma quarta parto de
umas casas, sitas no logar
do Roqueiro, freguesia do
Estreito, descrita na Conser
vatória do Registo Predial
desta comarca sob o nº
27.990, e inscrita na matriz
sob o art. 455. Vai pela pri-
meira vez à praça no » valo
de 40%0U.
‘ Sertã, 1 de Julho de 1940.
Verifiquei
“O Juiz de Direito,
Armando Torres Pauló
– O chefe da 1.º secção,

 

IMARCA REGISTADA)

 

onduladas de Fibro-
cimento parate!hados

– CHAPAS lisas para tetos.

paredes, etc.

bo

AGENTE E DEPOSITÁRIO

“JOÃO FERREIRA PINHO

TELEFONE, 113

E 2
TOMAR

 


Do o

ENSÃO

BRANGO

 

 

Serviço privativo de Rutdmidval,

 

(ANTIGA CASA MARIA MOLEIRA)

A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi-
– Sita, pelo seu ótimo serviço de mesa e magníficos quartos.

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Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e lindos &
pu de vista, não deixeis de procurar esta pênsão. »

ERRAR (0/10 (AA,

Avenida Baiama de Bastos – SERTÃ

PREÇOS MÓDICOS
BBGsaSr ssssonsansa: a?

 

– ANUNCIO

 

“- Paz se saber que no dia

pelas 12 horas, à porta do
Tribunal Judicial da comar-
ca da Sertã, se ha-de proce-
der à arrematação em hasta
publica e pelo maior preço
oferecido acima do seu va-
lor, o prédio seguinte:

Uma terra de cultivo com
oliveiras e videiras, no sitio
da Barroca da Oliveirinha,
limito de Aldeia Cimeira,

|freguosia dos Montes da Se-

nhora. Vai pela segunda vez
à praça no valor de quinhen
tos e quarenta tres escudos
e quarenta centavos.
Penhorada nos autos de
execução por custas e se-
los que o Ministério Publico
-móve contra João Ribeiro
Fernandes, casado, proprie-
“táriv; -morador -em – Aldeia
Cimeira, freguesia dos Msn
tes da Sonhora, e que corre
seus termos pela primeira
secção da secretaria judicial
da comarca de Castelo Bran
co, de cujo processo se exe.
traiu a competente carta
precatoria para arrematação

Sertã, 8 de Julho de 1940,
| Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo

O Chefe da 2.º Secção,

 

“José N: nes

– Angelo Scares Bastos

20 do corrente mez de Julho |

 

“iFaça a expedição das suas

encomendas

per intermédio cat OM-
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE Lº, que lhc
garante a modicidade de
preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
mais leve dano.

Consulte o nosso escritó-

rio em Sernache do Bomjar-

dim e qualquer dos nossos
agentes do percurso de Lis-
boa à Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno.

Telefones n.º, Sertã, O;
S,rnache, 4; Tomar, 70; San. .
tarém, 200 Lisboa, 45508.

ij LM

e
Instrução Primária

Sernache do Bomijardim

 

 

Norberto Pereira
É Cardim
SOLICITADOR ENCARTADO

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TELEFONE 27111
LISBOA

 

 

Horá rio da carreira de: Ra entre asilo Branco (est.) e Sertã
CONCESSIO NARIO Companhia Viação de Sernacho, Ld.’

 

-| Chegada | Partida “| Chegada | Partida
Castelo Branco (estação) me | 9,00 Sertã q 0 o ap 1530
Castelo Branco à +. 4 9,05 915 | Moínho do Cabo . A ca 50 | 1045
Taberna Seta: É va 9,35 | 935 || Vale do Pereiro Sara 1550 | 15,50
Cabeça do dd +. 1.955 | 9,55 || Moínho Branco : st lo so. | 1599
| Sarzedas, – . Ce «| 10,00 | 10,10 || Proença a Nova E «| 16,15 | 16,26
1 Monte Gordo. . . «.–» | 10,25 | 10,25-|) Sobreira Formosa. , +. . .1 16,50 | 17,00
* | Catraia Cimeira . o «| 10,40 | 10,40 || Catraia Cimeira ca 14,20 | 17,20.
Sobreira Formosa. pino) 11,005) BI fOS|-Ménte-Gordo. *. . 4 I735 | 7.
| Proençaa Nova . . . «| 11,34 | 11,45 | Sarzedas. . is 17,50 | 18,00 –
Moinho Branco . -.-. «.| 1205 | 12,05 || Cabeça do Infante – 18,05 | 18,05:
Vale do Pereiro… sv: oct 1210 [1210 | Taberna Séca. . +. 18, 25 | 18,25
Moinho do Cabo. . +. 12, (5 | 12,15 || Castelo Branco . na 18, 45 | 18,55 –
Rea dante O bios dao Az 30 — Pesado Bane (estação) 1 19,00 e
EFECTUAM-SE DIARIA MENTE:

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

qu aaa

Notas ao cores da pera

Uma alma boa

 

Acabo de lar o artigo da sr.
D. Margarida Lopes da Silva,
professora de Ramalhos publica-
do no n.º 177 de «A Comarca da
Ser’ã», de 25 de Janeiro.

Devo dizer francamente que
não conheço pessoa mente, nem
por tradição, a senh.ra professo-
ra de Ramalhos. Não sei, por is-
so, se é nova se velha, se lin ‘a
se feia, se alta cu baixa. O que
sei, porque o constatei com a lei-
tura do seu artigo, É que possue

uma formosíssima alma,

Pelo meu lado, e por isso a
coberto de quaisquer suspeiçõ s
malév las, sou um pobre octoge
nário cuja aspiração é acabar em
paz os seus dias, a bem com Deus
e em paz com o próximo… Amo
o que é bilo em tôdas as mani-
festações do sublime, sinto-me
transporta io com tudo que levan-
taa alma acima da trivialidade da
vida. Uma flô: a desabrochar es-
pargindo os seus perfumes, en
canta me. Uma gota de orvalho
a humedecer as raizes de uma
planta que se esti la enleva-mce;
uma lágrima de piedade a de;
prender-se scb e uma chaga de
sofrimento comcve-me. Um sus-
piro de có é um raio de luz,
muitas vezes, a rasgar uma treva;
uma benção, um soiriso uma fa-
tia de pã:, um agasalho, um ca
rinho, dado com amor a um de-
samparado eleva-nos até Deus!

Li, como já disse, a produção
da sr.” D. Margarida Lopes da
Silva, cuja leitura me emocionou
vivamente. Lica com a alma. E
através das palavras com que é
composta, eu vi e conheci bem a
alma da sr.* D Margarida—uma
alma cândida, boa, caridosa —
e — porque não dizer o que sin-
to? — uma alma senta!

Que ela me perdõe se a ofendo
com as expressões que seguem,

“que lhe parecerão ousadas, mas

que são puras e sinceras: Que
consinta que meu espírito apro
ximando se de sua alma, a beije
e estreite num amplexo de muita
admiração e respeito.

Não é uma alma vulgar a alma
da sr. D. Margarida. A suave
poesia e grande amor que trans-

– parece nos arrcubos das expres=

sões com que o seu coração afa-
ga as criancinhas, a sua alegria
por poder minorar os seus sofri
mentos, aquecê las, confortar-lhes
o estômag, vê las ruídosas e
contentes — falam melhor, dizem
mais do que as minhas descolo=
ridas palavras, o que de grande,
de elevado e de sublime há na-
quela alma privilegiada |!

Bemdita e Santa Mestra! Que
o teu exemplo frutifique, e que as
criancinhas de todo o mundo, ao
entrarem nas escolas sintam con
os carinhos dos Mestres, o calor
que ihes desentorpeça os corpi-
nhos, o alimento que as conforte,
e a luz pura da instrução que as
oriente e salve no meio das tem-
pestades de todo o género da
vida.

1940 Qua

—<Pot 6) dg

CINEMA

Na noite de 18 do corrente
exibe-se, no nosso «écran», O
filme «FOGO» de Jacques Ba-
roncelli.

ria

Agradecimento

Maria da Conceição Campino
e filhos vêm, por êste meio, mui-
to sensibilizados e verdadeira-
mente reconhecidos, apresentar
os seus sinceros agradecimentos
a tôdas as pessoas que se digna-
ram encorporar no furieral de
sua inditosa e sempre chorada
filha e irmã, Etelvina de Jesus
Campino, e bem assim às que se
interessaram pelo seu estado du-
rante a doença.

A tôdas testemunham o preito
da sua inolvidável gratidão,

Sertã, 8 de Julho de 1940.

 

Através da Comarca

 

(Noticiário dos nossos correspondentes)

Cruzeiro da independência

AMÊNDOA, 20 — Está já erguida, no môrro deno-
minado «’) Castelo» a grande cruz com que Amêndoa ce-
lebrará’o Dup’o Centenário e que será inaugurada, com
grande sclenidade, em dia ainda não designado do cor-
rente verão.

Por esta:mos informados da falta de espaço que ha-
verá neste número do «Concelho de Mação», não fazemos
hoje maisr referência a essa simpática realização dos
amindulenses, limitando-nos a iniciar a publicação da subs-
crição qu: para êsse fim foi aberta:

Padre J:ão Lopes, 500800; Joaquim Pires Tavares
(C. Branco), 600800; Lourenço & Irmãos, 500800; José Fa-
tinha Tavares (Gargantada), 200800; Vicente André da Silx
va fLisboa), 10)800; José da Silva Pires Lisboa 100800; Pe-
dro da Silva Pires (Lisboa), 50800; Ramiro Martins Manso
(Marinhais), 500800; Manoel da Silva Barreiros (Ribeiros)
50800; Total, 2.150800.

Falecimentos

Em Chão de Lopes, faleceu o Sr. Manoel Antunes,
casado, de 56 anos, tio do Sr. Dr, Mário Antunes.
— Também faleceu em Robalo o Sr. Manoel Fran-
cisco, casado, de 52 anos. E
– As famílias enlutadas os nossos pêsames.

(Do «Concelho de Mação»). C.
cegos
Joaquim Fernandes Calado

PEDRÓGÃO PEQUENO, 3U — Faleceu no dia 28 de
Junho, em Pedrógão Pequeno, o Sr. Joaquim Fernandes
Calado, de 70 anos de idade, realizando-se o funeral no
dia seguinte, que foi muito concorrido, incorporando-se
nêle as Irmanaades do Santíssimo e da Misericórdia, de
que o extinto fazia parte. Houve cinco turnos da casa on-
de vivia até ao cemitério desta vila.

O extinto era casado com a Sr.2 D. Maria de Jesus
Silva, pai dos Srs. Daniel Silva Calado, José Henriques da
Silva Calado e Anselmo Fernandes Calado, de Lisboa; e
da Sr.? D. Celestina da Silva Calado, de Pedrógão Pequex
no; e irmão dos Srs. David Fernandes Calado é David
Fernandes Calado, da Herdade ; sogro das Sr.’s D. Brites
de Jesus Calado e D. Maria Alice da Ascenção Calado de
Lisboa.

—Sairam para Lisboa, os Srs. P.e António Fernan-
des Silva Martins e P.e Serafim Serra, pároco em Pedró-
oão Pequeno. :

PEDRÓGÃO PEQUENO, 3 — Os professores desta
vila, D. Maria do Rosário Carronda e Joaquim Nunes Ro-
drigues, realizaram na 2.2 quizena de Junho, ‘os exames de
passagem das duas primeiras classes : Sexo feminino:

Da 1.2 à 2.2 classe 4; da 2.2 à 3.2 classe 4, Sexo
Masculino : da 1.2 à 2.2 classe 11; da 2.2 à 3.2 classe 10.

—Nos dias 1 e 2 realizaram-se nesta vila os exames
do Ensino Primário Elementar,

– OQ júri era composto dos Professores António Alves
Lopes Manso e D, Maria do Rosário Carronda, respecti-
vamente presidente e vogal.

O Prof. Rodrigues propôs 12 alunos a Prof.: D, Max
ria do Rosário, 4 alunas, e a regente da escola do Bravo,
3 alunas e 4 alunos. :

Ficaram aprovados conforme a lista que segue:

* Américo Ferreira dos Santos, Américo Nunes, An-
tónio Baptista Duarte, Artur da Costa Leitão, Firmino da

Cruz Barata, Francisco da Costa David, Jaime Francisco, .

Januário Simões Barata, João da Costa, José António Fer-
nandes, José Fernandes Grilo e Manuel Martins Júnior.
Sexo feminino de Pedrógão Pequeno; Angela da
Piedade Alves, Angelina da Conceição, Elvira da Concei-
ção e Lucinda de Jesus,
É Escola mixta do Bravo: Ilda da Conceição e Maria
Celeste Martins; Augusto Martins, José Laiz Capitão e
José dos Santos, :

Foram dois excluídos, sendo um do sexo masculino.

e outro do sexo feminino, da escola do Bravo.

—Começaram no dia 26 do mês findo as obras de
reparação que a Comissão de Melhoramentos Pró-Pedró-
gão Pequeno está realizando na tôrre e Igreja Matriz
desta vila.

A obras estão sendo activadas esperando-se que os
patrícios e amigos desta Terra enviem os seus donativos
a-fim-=de que não possam ser interrompidas.

Comemorações Centenárias

CASTELO, 10 — O início destes festejos foi anun-
-Ciado nesta freguesia por um repique de sinos, ás 12 horas
do dia 2 do corrente. :

Nesse mesmo dia, após a missa conventual e bênção
do Santíssimo Sacramento, efectuou=se um Te-Deum, ten=
do o Rev.º Pároco P.e Hipólito Gonçalves proferido, uma
patriótica alocução explicando aos seus paroquianos o si-
gnificado destas comemorações.

Assistiu muito povo Das autoridades, assistiu a
Junta de Freguesia e das escolas da freguesia, as crianças
da escola do Mourisco com a sua professora.

Festividades ao Divino Espírito San-
to e Sagrado Coração de Jesus

Realizaram-se como de costume nesta freguesia. A
primeira, a do Orago da freguesia, no dia 12 do mês p. p.,
constando de missa solene, sermão, novena, ladainhas e
procissão.

A’ noite efectuou-se a procissão das velas. Foi ex-
traordináriamente concorrida por pessoas da freguesia e
Ci produzindo magnífico e surpreendente
efeito.

A do Sagrado Coração de Jesus no dia 31 do mes=
mo mês, e constou igualmente de missa solene, sermão,
ladaínhas e procissão.

Foi ministrada a primeira comunhão a muitas crian-
ças, e numerosa foi também a concorrência de fieis, adul-
tos, que se aproximaram da Mesa Eucarística.

O sermão alusivo a este acto foi prêgado pelo Rev.º
Pároco, causando no auditório sincera emoção.

Na procissão encorporaram-se pela primeira vez,
nesta freguesia, um grupo de cruzados, feliz iniciativa do

– Rev.º Pároco a quem todos os louvores são devidos,

usçox

PESO, 5 — No edifício da escola masculina desta
aldeia procedeu-se na passada terça-feira aos exames da
3.2 classe a que prestaram provas 10 alunos de ambos os
sexos. O júri era constituído pelos professores oficiais Sr.
Luiz Martins Correia e José Lucas.

Houve apenas uma reprovação

—Para o Posto Clínico da nossa Casa do Povo rece-
bemos a quantia de 100800 que nos foram enviados do Rio
de Janeiro pelo nosso ilustre conterrâneo e amigo Sr. Má-
rio Mendes de Oliveira. Este acto de generosidade a-par-
-de tantos outros repetidas vezes praticado a favor da-
quela benemérita instituição é dígno de todos os louvores,
pois êle demonstra bem a intuição altruísta de Sua Ex 2.
Pelo recebimento de tão valioso óbulo e interpretando o
sentir da Direcção nos confessamos uma vez mais muito e
muito reconhecidos.

-—Visitou esta localidade o Exm.” Intendente Geral

“da Pecuária de Castelo Branco, Sr, Dr, Simplício Barreto,
“que aqui veio proceder à vacinação de todos os animais

de raça canina. ‘ :

– —pDe passagem pelo Pêso vimos o Rev.º P.e Alber=
to Barata, missionário em S, Salvador do Congo, e a quem
tivemos o prazer de cumprimentar, ;

—Com a idade de 65 anos faleceu subitamente, no
dia 2 do corrente, devido a uma congestão cerebral, o
bênquisto e abastado proprietário Sr. Francisco Fernandes,
natural de Casas das Ribeiras e residente na povoação
das Serranias desta freguesia. Era casado com a Sr.º D,
Lucina Baptista e pai dos Srs. Abilio, António, Izidro,
João José Fernandes Baptista, êste residente em Lisboa e
aquêles na Província de Angola, e ainda da menina Maria
Lucina Baptista-que vive no dito lugar de Sesmarias, irmão
dos Srs. António Fernandes, João Fernandes Bernandino e
cunhado do Rev.º P e losé Baptista Capelão da Miseri-
córdia da Sertã,

O extinto que era dotado dos melhores dotes de
carácter e coração extremamente bondoso, aliados a um
passado honestissimo e trabalhador, grangearam-lhe a es-
tima geral, razão por que a sua morte foi muito sentida.
O funeral seguido de grande acompanhamento realizou-se

-no dia 3 para o cemitério local, A tôda a desolada família

aqui deixamos a expressão do nosso pesar.

«A Comarca da Sertã» apresenta à família dorida a
expressão muito sincera do seu pesar.

 

Ea a a a Penas À ga MIOS dê Instrução Primária | Comemorações Gentenánias

 

 

4 AGENDA +,

8 se, BR, sa Es 1]
SUE USERS
fa a RP dh RW? af

Partiu para Coimbra a sr.
D. Emília Barata.

-— Saíram para o Luso os
srs. dr. José Carlos Ehrhardt
e esposa e P.º* António P. Ras
malhosa e José Baptista.

—Estiveram na Sertãossrs.
General Couceiro de Albuquer-
que e esposa, João Rafael da
Mata, Antônio Nunes da Silva
e Joaguim Baptista da Silva,
de Lisboa.

—De Lisboaregresscu a Pe.
drógão Pegueno o sr. Antônio
H Vidigal.

Aniversários natalícios :

6, Adélia da Conceição Ca-
simiro; 9, menina Maria Ma-

 

noela filha do sr. Isaias Cam,

pino; 13, dr. Angelo H. Vidi-

gal; 14, menino António loa-

quim, filho do sr. António Ba-
rata e Silva; 15, dr João do
Carmo C. Botelho, Escalos de
Baixo; 16, Antonio Dias, Ou»
teiro da Lagoa.

Parabens

! Os exames elementares termi-
– nam esta semana. .
Às provas escritas dos exames
do 2.º grau principiam na pró:
| xima 2.º feira, 15, havendo, nês-
“te concelho, 76 candidatos de
ambos os scxos, incluindo 4 do
ensino pariicular.
| Camo se sabe, as provas dês-
te exame continuam a ser pres-
trdas nas sédes de concelho: na
Sertã, possivelmente, funcionas
rão. 2 júris, 1 masculino e outro
misto.
Quer dos exames elementares,

‘ quer dos do 2.º grau daremos os

“resultados logo que estejam con-

| eluídos.
Gt pa

EXCURSÃO

O Sertanense Foot-Ball Club
promove uma excursão a Lis-
boa, em camioneta, no próximo
mês de Agosto, em dia a fixar;
a inscrição é livre e já se encon
tra aberta na sua sede.
| O preço é de 45800 por pes-

soa, com direito a ida e volta,
| sendo de dois dias a permanên

“cia na capital,

PROGRAMA
Época Imperial

Julho, 11 — Inauguração do
Parque Florestal de Monsanto.

“A” noite, recepção dos congres-

sistas coloniais na Secção etno-
gráfica colonial da Exposição.
12 — Récita de gala no Pavilhão
de Honr:. 13 — Banquete do en-
‘ cerramen’o dos Congressos. 14
(domingo) — Festa dos «Lusía-
cas» na Exposição do Mundo
Português.
+

Segue-se o «período intercalar
correspondente às férias», que
vai até 9 de Agosto inclusivé.

2286) tap
VIDA CATÓLICA

Visitou a Sertã, Oleiros e AÍ
varo, a sr? Drº D. Piedade
Cristóvão. Presidente Diocesana
da Juventude Católica Feminina
de Portalegre; aqui, fez uma con-
ferência e em Oleiros e Alvaro
formou centros da Juventude
Agrária. .

Dotilme “Bocage”

Exibido no Cine-Teatro Tasso, da
Sertã, em 22 de Setembro de 1939

«Amor é cego e vê»
SERENATA

No homem ou na mulher

amor é uma cegueira :

mas Só não vê quem não quere
8 VÊ sempre a quem o queira

 

O amor é cego e vê

. Dão sei porquê (bis)
Deus lhe deu essa graça,
êsse poder fatal
de ver dentro de nós o que se passa
como se o peito fosse de cristal…
Se o amor nos olha logo a gente
prêso na alma o sente
8 escuta a Sua VOZ
mas o que emtim se não entende,
é que ele que se prende
é quem nos prende a nós.

0 amor é cego e vê
não sei porquê (bis)
Por mais que feche os olhos p’ra não ver
acabas sempre por me aparecer
Se o amor nos olha logo a gente
prêso na alma o sente
e escuta a sua VOZ;
mas o que emfim se não entende,
é que êle que se prende
é quem nos prende a nós.

(Letra de Matos Sequeira e Perei-
ra Coelho =musica de A. Cor-
reia Leite e Armando Rodri-
gues).

SHI

Movimento demográfico do
concelho da Sertã

MAIO

Nascimentos, casamentos e
óbitos Cabeçudo, 2, 1 2; Car=
valhal, 1, 2, 1; Castelo, 5, 0, 1;
Cumeada, 1, O, 1; Ermida, 1, 0,
0; Figueiredo, 1 O, 0; Marme-
leiro, O, O, 1; Palhais, 3.0, 1;
Pedrógão, 3, 1, 1; Sernache, 14,
4, 3; Sertã, 22, 7, 11; Troviscal, .
3, 0, 6. Totais, 56, 15, 28.

—$t-0)

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria ?
Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na «Cómarca
pa Sertã».
Grip se

+ necrolo gia

 

D. E’sa Alice Nunes Gardoso

Faleceu em Lisboa a st. D,
Elsa Alice Nunes Cardoso, na-
tural da Sertã, espôsa do sr.
Adolfo Nunes Cardoso, a quem
«A Comarca da Sertã» apresen-
ta sinceras condolências.

A fp pag— |
CURIOSIDADES

 

Só de encomenda…

Disse alguém que um homem
deve ser sempre um pouco mais
alto que sua mulher e um pou-
co mais velho, e um pouco mais
corajoso, e um pouco mais fores
te, e um pouco mais sabedor, e
um pouco mais amante dela do
que ela dêle. E a mulher deve
ser sempre um pouco mais flova,
e um pouco mais bonita, e um
pouco mais prudente do que seu
marido.

Exacto! Muito bem ! Se mario
dos e mulheres fôssem feitos de
encomenda, que boas, que be-
las, que inteligentes, que ajuíiza-
das, que aceitáveis criaturas has

viam de ser |…

HO

Eº’ amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário,io,

@@@ 1 @@@

 

“A Comarca dá Sertã

VIII
(CONTINUAÇÃO DO NÚMERO 199)

E manhã entrou no porto :
) um submarino inglês que
depois de fazer algumas
evoluções foi fundear na parte
destinada aos navios de guerra,
Mesmo de bordo se nota uma
atmosfera grave e pesada que é
uma conseqiiencia da guerra. O
porto também tem pouco movi.
mento porque a; navegação dei-
xou de o escalar e só os navios.
neutros o frequentam.

Finalmente, pelo meio dia, o
«Niassa» iça o sinal de partida e
todos . os passageiros soltam um
suspiro de alívio por se verem
livres daquela atmosfera pesada
e sufocante, partindo para o seu
destino. Com a-arribada a Dakar,
o vapor atrazou dois dias a sua
marcha, que para quem viaja e!
está ansioso por chegar.ao ter-.
mínus da viagem é muito impor-
tante,

Pelas quatro horas da tarde,,
depois da visita e de meter no-
vamente piloto, o navio levantou;
ferro, navegando com as mesmas;
precauções da chegada, até fóra |
do porto, onde quási parou para
deixar o piloto, seguindo depois
à toda O pressão que as suas ve
lhas e cançadas máquinas lhe
permitiam, não conseguindo po
rém dar mais de 14 milhas à ho».
ra. A’ saída de Dakar desabou
sobre nós um grande aguaceiro,
mas, apesar disso, a atmosfera
não relrescou, mantendo-se hú-
mida e quente, como sucede nos
trópicos e, como clima, Dakar
não deve ser dos melhores. |

Vamos agora direitos a S. To-
me, mas até tá ainda nos faltam
seis dias. Seguimos ao longo da
costa mas nunca mais vimos ter=
ra, se bem que, de vez em quan-
do, se vejam as gaivotas sobre-
voat o navio em procu:a de ali
mento ou dejectos deitados ao
mar e quando se vêem gaivotas
ou pássaros marinhos, é sinal de
terra próxima, mas também é
certo que.elas se metem a gran-
des distâncias pelo mar dentro.
O mar da serra Leôa tem fama
de mau e para não fugir à regra
encontrámo-lo bastante agitado.
Também as chuvas aqui são cons-
tantes, sendo raro o dia que não
chove, mas em vez de aguaceiro
manteve-se durante todo o dia
uma chuva miudinha e nevoenta.

Segue-se a costa da República
da Libéria, que tem por capital
Monrovia, país que. está sob a
protecção dos Estados Unidos da
América do Norte, fundada em
1822 e para onde a América man-
dou quási todos os pretos que
tinha no seu território, descen-
dentes de antigos escravos que
para lá tinham sido vendidos.

Logo que dobrámos o Cabo
Palmas, o navio mudou de rumo,
pois que tendo vindo sempre até
aqui aproado ao Sul, segue agora
com rumo ao Nascente, entrando
no grande golfo da Guiné, que
forma um enorme hemiciclo, no
meio do qual se encontra a nossa
ilha de S. Tomé. Pela primeira
vez nos surgem de todos os la-
dos as toninhas que nadando com
espantosa velocidade convergem
tôdas para o navio acompanhan-
do-o até se cançarem. Não sei
porque o fazem, mas vê-se que
acompanham o vapor com enor-
me satisfação, saindo constante-
mente fóra e mergulhando novas
mente e assim nos acompanham
por largo espaço de tempo. O
mar do golfo da Guiné éum mar
calmo, mas em compensação, cos-
tuma fazer muito calor; nesta via-
gem nem isso encontrámos, pois
dos lados do sul soprou sempre
uma brisa fresca e agradável.

A vida a bordo tem continua-
do monótona e aborrecíla, sem
distracções, notando-se todavia
uma certa satisfação nalguns pas-
saceiros por se julgarem a salvo
dos submar nos, pois no seu.
conceito torna se impossível êles
ghegarem até aquela latitude, pela

 

Impressões de viagem de lisboa a Ruanda

 

Por João farinha Freire Júnior

enorme distância, A noite passa-
da houve uma cena de pancada-
ria na segunda classe, entre al=
guns portugueses e ingleses, a
que não deve ser estranho o al-
cool, pois encontravam-se todos
em copiosa libação. Foi o caso
que alguns desejando acompa-

 

nhar a festa com música, ligaram.
a telefonia, mas ou porque ela
lhes ferisse os tímpanos, ou por-
que não soubesse bem de mis-
tura com a cerveja, desligaram-
na; mas os outros tornaram a li-
gá-la e tanto desligaram e liga-
ram, que por fim envolveram-se
todos em desordem, pondo o na:
vio em alvorôço. Alguns estive-
ram.para ir curtir a bebedcira no
fundo do porão, mas atendendo
ao estado em que se encontravam
não houve sanções. |

Estamos próximos de S, To-.
mé e por conseguinte da linha

do Equador. Noutros tempos, |:

talvez porque a vida corresse
melhor, a passagem do Equador
constituía um motivo-de festa e
alegria para todos os passageiros,
mas hoje passa o caso desper-
cebido. Antigamente, tôda a tri-
pulação do navio, de mistura com
os passageiros, tomava parte na
festa, constituindo-se um tribu-
nal para julgar os que pela pri-.
meira vez atravessavam a linha:
imaginária que fixa o meio da
Terra. Da sentença do tribunal.
não havia apêlo nem agravo e
tinha de ser rigorosamente cum-
prida. |

Um homem vestido de Neptu-
no, Deus do Mar, de tridente na
mão, símbolo de realeza e de
fôrça, de enormes barbas bran-
cas, ar grave e solene, assumia
a presidência do tribunal. Havia
advogados de acusação e defesa,
júri e beleguins que traziam os
réus à presença do tribunal, que.
eram sempre condenados a qual-

quer castigo ou a faz:rem-lhe a

barba com uma navalha velha e
ferrugenta que em vez dos pêlos
trazia pele e tudo e uma vassoura
sérvia de pincel, ou então da-
vam-lhe um banho forçado, para
o que havia sempre à mão uma
cêlha com-água. a

Neptuno invocando-o seu do-
mínio nos mares, fustigava os
que pela. primeira vez devassa
vam o seu elemento sem a ne-
cessária autorização, mas uma
vez cumprido o castigo, aconse-
lhava-os a que amassem o mar €
se por ventura viessem. a ser ma»
títimos dessem provas de cora-
gem .e audácia como os portt-
gueses de antanho,.

Depois da audiência manda- |.
Dispensário de Puericultura Dr.

vamao réu que fechasse os olhos
e jurasse seguir à risca os con-
selhos de Neptuno e nesta oca-
sião, acompanhado de uma grande
arenga, alguns circunstantes pin-
tavam a cara do-réu com carvão
em pó ou com farinha, saindo
dali desfigurado. Alguns zanga-
vam-se, mas tanto pior para êles
pois eram alvo de apupose chacota
de todos e não tinham outro re-
médio senão acabar por se rir
também e levar o caso para a
brincadeira, como de facto era,

(Contintia)
DOENTES
Encontra-se em via de resta-
belecimento a sr? D, Ifigénia
Neves Corrêa e Silva
«-— Esteve bastante doente, en

contrando-se, felizmente, melhor,
o menino José Eduardo, interes

-sante filhinho do sr, dr. José Ba-

rata Corrêa e Silva de Tomar

De todo o coração desejamos
o seu rápido e completo resta-
belecimento.

 

Este miúmero. foi visado pela

as mes

Tribunal | Judicial

Movimento de Junho

 

Distribuição : 3) Execução hi-

potecária em que é exequente,

José Bernardo, viúvo. comercian-
te, Vila de Rei e executado. José
Aparício, ex-chefe da Secretaria
da Câmara Municipal de Vila de
Rei; Inventário de maiores por

“óbito de José Farinha, Trovis-
cal; 6) Acção sumaríssima em,

que é autor José Tavares Mouta,
casado, comerciante, Sertã e-réu
Antônio Nunes, casado, agricul-
tor, Cardal Grande, Palhais; Di-
ta em que é autor Carlos Se-

queira, casado, comerciante,

Proença-a-Nova e réus Elias
Martins Pedro e mulher, Amo-
reira; Carta precatória para are
rematação, extraída dos autos de
execução por custas e sêlos que
o M.º P.º, Castelo Branco, mo-
ve contra João Ribeiro Fernan-
des, Aldeia Cimeira, Montes da
Senhora; Dita para penhora, ex-
traída dos autos de execução
por custas e sêlos que o M.º P.º,
Lisboa, move contra Domingos

da Senhora; 13) Inventários or-
fanológicos por óbitos de: Ma-
ria Marques, Casal Novo, Vila

de Rei; Maria Rosa, Pisão “Ci-‘
meiro, Vila de Rei; Luiza Ribei-

ro, Pereiro, Sobreira, Formosa;
Maria Ribeira, Chão do Galego,
Montes da Senhora; Ana Ribei-
ro, Monte de Cima, Montes da

“Senhora; João Sequeira, Rabaci-.

nas, Montes da Senhora; Maria
de Jesus, Catraia Cimeira, Mon-
tes da Senhora; Ludovina de Je-
sus, Vale do Laço, Troviscal;
Miguel Mendes, Ventoso Fun=
deiro, Sernache do Bomjardim;
José Vicente Xavier, Sesmo, Car-
valhal; 17) Ácçio sumaríssima
em que é autora a firma Viúva
de Joaquim Martins Ferreira &
Filho, Proença a-Nova e réu José

Mendes, Vale-da Carreira Proen-:

ça-a-Nova; Carta precatória para
arrematação extraída dos autos
de execução por custas e selos
que o M.º P.º move contra Ma-
ria do Carmo mateus Pedro,
Roqueiro, Estreito; 20) Inventá-
rio orfanológico vindo do J. M.
de Oleiros por óbito de. José
Fernardes, Braçal, Oleiros; 24)

Acção de divórcio em que é au-

tora Maria de Jesus, Venestral,
Sertã e réu Joaquim Araújo
Júnior, Casalino, Cabeçudo; 27)
Inventário orfanológico vindo do
J. M. de Oleiros por óbito de
Alexandre Alves Barata, Vinha

Velha, Made-rã; Idem, idem.por
óbito de Joaquim Henriques, Ca-

salinho do Dão, Oleiros. É
«Apa Depp

Colónia Balmenr fatia Nozaré
Como nos anos anteriores, o

Alíredo Mota, de Castelo Bran-
co, magnífica instituição de be-
neficência, organiza, no presente
ano, a Colónia Balnear Infaniil
da Nazaré, em que tomam. parte
muitas crianças pobres do dis-
trito. A

“Enquanto no ano passado fo-
ram beneficiadas, com,os banhos
e tratamento hélio-maritimo, 30
crianças do concelho da Sertã,
na presente época o seu número
eleva-se. a 40, assim distribuídas
por freguesias: 12 da Sertã, 10
de Sernache do Bomjardim, 3 de
Pedrógão Pequeno, 1 de; cada
uma das Ífregues as de Cabeçudo,
Carvalhal, Ermida, Figueiredo,
Marmeleiro, Nesperal e Palhais e
2 de cada uma das freguesias de
Cumeada, Castelo, Troviscale
Várzea dos Cavaleros.

A partida efectua-se em Agosto.

SO sd
Funcionalismo

Em substituição do st. Alfredo
da Silva Marmelo, transferido

para a Figueira da Foz. ioi no-|.

meado aspirante estagiário – da
Secção de Finanças da Sertã o
sr. forge Galamba. Marques..

 

Comissão de Censura
de Castelo Branco

O novo funcionário já aqui se

“. encontra,

Cargaleiro; Rabacinas, Montes,

Aquisição dum

* À Direcção da Associação dos
Bombeiros Voluntários subme-
teu à apreciação e aprovação da
Assembleia Geral, em reúnião
extraordinária de 2 do corrente,
a seguinte

PROPOSTA

A Direcção da Associação
dos Bombeiros Voluntários da
Sertã, reiinida conjuntamente
com os senhores primeiro e se-
gundo Comandantes do corpo
activo em 18 e 27 do corrente,

Considerando que a Inspecção
de Seguros preguntou ao Ex.Ӽ
Snr. Presidente da Câmara Mu-
-nicipal da Sertã se esta Corpo-
ração está na disposição de ad-

Quirir uma viatura – automóvel,

para o que aquela Inspecção con-
cederia um subsídio de Escu-
dos 9.200$00 (nove mil e duzen-
tos escudos), o que consta do
ofício n.º 626, recebido da Cà-
mara em 14 do corrente e em
que é pedida resposta urgente;
“Considerando que a oferta é
altamente vantajosa e é de tôda
a conveniência aceitá la porque
não envolve imposições ou res-
trições de qualquer ordem, nem
sequer limitação de prazo para
efectuar a compra;
Considerando que o pensamen-
to constante da actual Direcção,
bem como das anteriores, tem
sido concentrar todos os esfor

é possível a nossa Corporação
cumprir com eficiência a sua no-
bilíssima e altruísta missão de
defender as vidas e haveres nos
momentos de perigo, para o que
não basta a boa-vontade e espí-
rito de sacrifício, tantas vezes
comprovados, do corpo activo;

cimento público e absolutamente
notório: que a Associação dos
Bombeiros Voluntários da Sertã

ro, sómente de uma carreta e
bomba manuais, adquiridas há
cerca de 25 anos aos Bombeiros

boa, e que esia, já então, pôs
de parte por reconhecida e com-
pleta deficiência;
– Considerando que .a prestação
rápida de socorros só pode ser
prestada por viatura motorizada
dotada de apetrechamento mos
derno; a
:- “Considerando que a Corpora-
ção não pode, nem deve, limitar
a sua acção à Vila da Sertã, mas
a todo o concelho, de área ex
tensissima e com cerca de 25000
habitantes distribuídos por 500
povoações, algumas delas à dis-
tância de 25 quilómetros; |
Considerando que a sua acção,
segundo o Código Adminisirati
vo, se torna extensiva, ainda,
aos concelhos confinantes, sem-
pre que seja solicitada interven-
ção, havendo a notar que as cor-
porações mais próximas ficam a
72 e 50 quilómetros, r.spectiva-
mente;
‘-Considerando que o actual
Presidente da Câmara Municipal
da Sertã, Ex.”º Snr. Dr. Carlos
Martins, tem dedicado à nossa
Associação o maior carinho e
desvêlo, dando. lhe todo o auxí-
lio e protecção possíveis, de for-
ma: que ela: prospere, facto que
registamos com grande satista-
ção e mais nos anima a velar pe.
lo sen engrandecimento;
Considerando que os fundos
existentes em-31 de Maio último

te dos quais -Esc. 9 154595 —

|se destinam à construção ou

Interêsses Regionais

Pelo -Fundo.de Melhoramentos
Rurais foi concedida, à Câmara
Municipal de Vila de Rei, a
comparticipação de Esc. 9 3678
para abastecimento de água à
povoação do Abrunheiro Grande.

 

ços no sentido de adquirir um
pronto-socôrro, sem o qual não:

“Considerando que é do conhe-.

dispõe, como material de socôr-:

Voluntários da Ajuda, em Lis-:

se elevam a Esc. 18.395024, par- |.

pronto-socôrro

aquisição da Séde Social e Es-
tação, sendo o restante—Esc.
9 240329 destinado à compra
de material e diversas outras des-
pesas necessárias;

Considerando que, mesmo sen-
do possível retirar desta verba
de Esc. 9.240829, a quantia de
Esc. 6.500800 para a compra do
pronto-socôrro, e adicionando-
lhe os Esc. 9.200800 do subsídio
oferecido pela Inspecção de Se-
guros, o que perfaz Esc 15.7008,
se julga tal importância muito
aquém da quantia precisa para
a compra em referência;

Considerando que a verba
existente, destinada à compra do
edifício social e estação foi obti-.
da exclusivamente para êsse fim, .
mas que, por agora, podia ser
aproveitada na aquisição do
pronto socôrro, repon:o-se, de
futuro, a pouco e potico, de har-
monia com as receitas obtidas,

Considerando que esta solu-
ção não apres-nta qualquer in.
conveniente, antesse dá bom e útil
aproveitamento a um capital imo-
bilizado, cuja única compensa:
ção é o recebimento de juros, a.
uma taxa deminuta, da Caixa
Gerel de Depósitos, onde se en-
contra depositada a totalidade
dos fundos da Associação.

A Direcção, animada do espí-
rito de bem-servir uma Corpora-
ção que merece todo o carinho
e auxílio da população do con-
celho e designadamente da Vila
da Sertã, ousa submeter à cons
sideração, apreciação e aprova-
ção da digna Assembleia Geral
a seguinte

PROPOSTA.

1.º — Que concedais à Direc-
ção plenos poderes para a com-
pra imediata de um pronto-so-
corro;

2.º — Que autorizeis, para tal
efeito, a aplicação de todos ou:
parte dos fundos existentes ain=.
da mesmo. daquêles destinados
à aquisição do edifício social e
estação segundo os respectivos
considerandos;

3.º — Que, em consegiiência,
a Direcção possa solicitar auto-
rização superior para que sejam
aplicadas, na compra do pron-
to-socôrro tôdas ou parte das
verbas que, no orçamento para
o corrente ano—ainda não apro-
vado — se destinam a fins dife-
rénies da «Aquisição de Mate-
trial»,

Sertã, 27 de Junho de 1940,
À Direcção,

“Pedro de Matos Neves
Armando António da Silva .
Eduardo Barata da S. Corrêa

a

Por proposta do sr. António
Barata e Silva o penúltimo con-
siderando ficou assim redigido:

«Considerando que a verba
existente, destinada à compra
do. edifício social e esteção foi
obtida exclus vamente para êsse
fim, mas, que, por agora, podia
ser aproveitada na aquisição do
pronto-socôtro, repondo-se de
futuro, pela fonte das receitas ge-
rais (com excepção daquelas a
que se refere o $ 3º do art.º
604 º do Código Administrativo),
no minimo de 50º e em atos
sucessivos até integral reembôl-
so».

Introduz da aquela modificas
ção a proposta foi aprovada

 

por unanimidade.

meme

Os amigos da “*GComarea ”

O sr. Manoel Farinha Tavares,
da. Ermida, indicou para assi-
nante o sr: Manoel Lourenço, da
Carvalheira, Ermida. .

Os mossos agradecimentos;