A comarca da Sertã nº19 30-11-1936

@@@ 1 @@@
E o Dig
EDUARDO BARATA
To PERECGTOR E EDITOR
DA SILVA CORREA
– REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: —
—. Rus SERPA PinNTÕÓO SERTA —
Proprigdade da Emarêsa Edilora d’E COMIACA DA SERTÃ [em crgalização)
AVENÇADO:
= FUNDADORES
+ Drjosé Canos Ehrhardt =-
Dr. Angelo Henriques Vidigal
— António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
COMPOSTOS Hope Há
ANO I Tri-Mensario regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sentã; goneelhos de Sertã, : se dns
Nº 19 | Oleiros, Proença -a- Nova e Vila de Rei: é Irequesias de Amêndoa é Cardigos (do eoneelho de Mação) | ts Ta na dr
Notas…
PUBLICOU agora o Governo
EM novo diploma, Sao
ntundo o ensino primário. Pre-
tende-se dar ao ensino mu ideal
Brálico e cristão de ensinar
bem a fer, escrever é contar,
Erercendo-se 2s virtudes smo-
reis, despertando nã Cria
Emi vivo amor q Portugal, fa-
Zendo-se todo o possivel para
eliminar o enciclopedismo ros
cionalista, tutal pera a saude
morale fisica da juventude, E?
sem duvida bela q ideia do le-
gislador, mas hú de haver di-
fienidade na sua aplicação,
Porque muitos professores an-
figos estão eivedos desse enci-
Clopeidlismo, que jaz parte in-
tegral do seu sistema de ensi-
HO, que é incontestavelmente
pernícioso, Us professores mo-
derinos têvr ais facilidade em
entrar no bom caminho.
Tendo o decreto, como ob-
fectivo principal, assegurar a
fodos 03 poritgaêses Em Eram
elementar de culinra, combo-
tendo com eficiencia o analfa-
delismo, procara-se difandir
por toda a parte os pustos es-
colares, forma embrionária da
escola elementar; o posto es-
colar terd edificio proprio, ma-
terial diductico indispensavel,
Ed SE FESENCia pude ser dada
4 pessoa idonea, ainda que
Rdo posstu diploma. Os de=
tmais postos de ensino são cons
vertidos em postos escolares.
Us pretos escolares é escolas
adopiarão o sabado pera o
canto coral e exercicios coleç-
tivos de educação moral e fisi-
Ca, passando a 5.º feira o ser
Bm dia miit,
Uma disposição inferessar-
te do diploma, que tem um
ande canho de moralidade,
to permitir que a projes-
fora efecite o sem casamento
Com pretendentes que tenha
vencimentos om rendimentos
Emi desharnonia Com E sem.
a +, Ha
Esperavamos que este diplo-
Ma resolvesse, o que infeliz
Mente Não sucede, & situação
anomalia de muitas escolas que
existem no pais sem professor,
algunas delas Rá muitos anos,
como sucede na dossa regido.
Devia este caso ser resolvido
guanto antes, para o qual não
existe explicação, visto haver
professores que-não têm esto-
la, não têm colocação, quando
muitas dezenas deles acaba-
FEM OS SEUS Cursos Ad anos,
e ff
AMANHA passa o 182º ani.
vergario da fendação da
Filurmonica Patriota Sertagi-
Rense, é quai foi dado o nome
de Unido Sertaginense, a quan-
do da sua fusão com a Sotite
dade Mesical Recreio Artista.
eia mp
EM data ainda não desigra-
dd, 08 professores desta
vila tencionam levar q efeito
Ema recita infantil em beneli
cio da Caira Escolar local,
para cujo exito fém trabalha
do afincadamente
resultava
1º DE DEZEMBRO DE 1640
ea nc
f TETE
TBERDADE! Liberdade! Viva o Duque
de Bragança, rei de Portugal | Viva o
senhor D. João [y 1
Tais foram os gritos que os conjutados sol-
taram ao povo de Lisboa, agzlomerado’na vasta –
praça em frente do paço onde viviam à traidor
Miguel de Vasconcelos e q Duquesa de Mântus,
nessa manhã radiosa de | de Dezembro de 1640!
Já aquele tinha sido assinado por csses fidalgos
conspiradores, que não podiam, pot mais tempo,
assistir indiferentes aus vexames e ds tortiras
inlligidos pela Espanha à sua Pátria, arrastada
para a desonra e para a igoarinia numa hora
tórva e amuldicoada da mossa História.
Us Felipes num domínio de 60 anos, ti-
bham vexado, tinham oprimido Portugal, esfram-
66
galhando-o: a nossa marinha, que fora uma das
maiores do mundo estava reduzida à nada, por-
que tinha desaparecido na yoragem das guerras
que a Espanha sustentava com outros paises, per- *
dendo-se a sia maior parte na tempestade que a |
alcançou ao dirigir-se contra a Inglaterra, e a H
que Pelipe [ demo irrisorio nome de elnvencivel
Armadas; as nossas colonias eram assaltades e
caqueadas polos ingleses e holandeses: inimigos
da Espanha; os impostos esmagadores, reduzi=.,
ram a população à major miseria, Detudo isto) PRE
que o comercio e a industria estavam —
paralisados, . pie nsaloo da
Ai por 1637, o povo esboçava a revolta,
descontente com o jugo estrangeiro, salientando-
se O de Evora; os impostos eram a principal cau= :
sa destes motins, que logo eram ofogados em
dangue pelos dominadores, Estas revoltas isola- |
das não produziriam qualquer resultado emquan |
to 0s-nobres não tomassem a sua direcção, À |
ocasião proporcionou-se quando o governo de
Madrid, so pretender domitar a revolta da Ca-
taluaha, quis obrigar os principais fidalgos por-
tugueses, entre eles o Dugue’de Bragança, a irem
combatir os revoltosos. À alma da insurreição
cetam João Pinto Ribeiro, que tambem représetl=
tava O Duque de Bragança, D; Miguel de Ai-
meida, Jorge de Melo, Pedro de Mendonça, An-
tonio de Saldanha outros; contavam que q Du-
que de Bragança aceitasse a coroa, mas ele nos»
travase embaraçado «e quas descontente, Poi
preciso que a Duqueza D, Luiza de Gusmão, sta
mulher, mostrondocse resoluta, O animasse, di-
zendo-lhe : «Antes ser rainha uma hóra do que
duqueza toda a vidas.
Depois de proclamada a independencia,
que 0 povo acompanhou com delírio, Portugal
teria de suportar o Magelo de uma longa Euer-
ra de 28 anos; O que faltava aos portugueses em
preparação militar e recussos materiais, sobra-
Va-lhes em valentia o amor pátrio. Uma, apoz
Gulra, Os espanhois foram derrotados em todas
– as batalhas.
“Ficoú, aliim, consolidada a independencia
da Pátria Portuguesa. o es
aura ciais rip +. +
Traçando um ligeiro esboço deste quadro
da nossa historia, evocamhis à seção dos patrio-
tas dessa epõca já afastada, e hoje, como eitão,
unámonos: todos em volta da sagrada Bandeira
das Quinas para defender a terra de Portugal
| quando for necessario, e ônde o dever nos cha-
mar, contra as inve tidas e ambições dos povos
| estranhos-e da vilania de muitos que, mau gra-
terra lusitana,
mu
2 OBTIDA
Natal de 1936
Bodo a distribuir aos pobres
da iregucsia da Surtã
eansportes sa TRÓROO
Cota a e O |
rp e = : + BBDO
RA UOL RAR RT E
Ni ame MOL or A BR OG00
EE PEA O o E
JE E k prt qd RES
NESSE anOSA pa it Dto
Dre Carlos Martins +. FOSOU
à Transportar….. 285800
“+
Em. conlosmidade com a eXpSição
que fizemos nó n.º 16, dirigimos às Se-
nhoras da Sertã a seguinte circular:
=A Adniiistração deste jornal, dege-
jando distribuir um bodo-sus pobresi-
ahos da Freguesia da Sertã, no proximo
Natal para o que abriu una subscia-
ção 00 seu no lh de 30 de Quiyb-o, &
Estando tambem empenhada um fazer
una: distribuição de ROUPAS DE
MEASALHO AºS CRIANÇAS que vi-
FEM nã mais desoladora miséria, rgs
ga a 4. Ex* 92 digno cobleccionar
qualquer vesthario, envianço-o d Ré-
dacção alé go proximedla 1 de Des
Zembro, pelo que: antecipadamente lhe
apresenta Os seua sihteros agradec]-
mentos. O vastuario pode abranger fa- |
fra completos qu peçasy como Vo Exa
Hvêr por mais conveniente, para trian-
ças de ambos Os stxos, recêm-nascidas
“ou de poucos meses & até aosl0 anos»
Recebemos de Dam, MF. Barata |
vestido de flanela, | 7
A Di
É agora ocasido de a Câma-
ra mendar impar e rolar
as arvores dos passeios pabli-
os,
> + 4%
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
FA por at tabernas e mer-
cegrias que têm um as-
preto sórdido, fal éa porcaria
E o desleiro que nelas se 0b-
SEPPa, que repaena o todos
os gue têm alenm cuito pela
higiene, |
Devia o sr. Delegado de Saú-
de ceabar com esta faita de
fimpesa, quê É uma vergonha
fuma ferra que deseja civiti-
EMP SE.
É ee tag
À Câmara resolven, como 10-
Ficidmos, demolit & VAran-
da da cosa que pertencia q E-
pifanio Garcia. Francamente
Ando sabemos u gue atribuir es-
ta deferminação, que em nada
resolve q transito na rua Ma-
noel foaguim Nenes, por onde
não é possivel passarem ca-
mionetes E se assim não é,
Pedimos ao ilustre vereador
que fez q proposta para nos
esclarecer. :
festa
IMPRENSA
Tiveram a amabilidade de
corresponder à nossa visita os
presados confrades que se publi-
cam na Beira (África Oriental),
«Comercio da Beira» e «Piriria-
Ca, O que muito agadecemos,
e pago
Notas de 100800
Vão entrar em giro novas no-
tas do valor de [00400 com a
eligie de João Pinto Ribeiro, o
grande herói da revolução do
dia 1.º de Dezembro de 1640, e
a estajua da Liberdade (monu-
“mentoda Restauração), de Lisboa,
do nosso, nasceram na heroica
+ o
‘Dia 1.º de Dezembro
Pede-nus q sr. Delegado do Insilto=
to Nacional do Trabalho e Previdêno
cla, em Castelo Branco, a pablicação
da zeguinte
NOTA QFICIOSA
Delerminando q Degreto n,º 24.706,
de 30 de Novembro de 1934 que o dia
E de Dezembro é equiparado aq Djs
mingo ga 90 dia excepelonalmente re-
serpado so descanso semanal, fnzase
saber ao comércio e Indistria deste
disírito que 08 estobelecimentos eme
merelals deverão, féssedia, encerrar
a& Seas portas, permite eae ans Beis
proprietários, no entanto, usarem no
din 3 do corrente; da tuleránicia de
encerramento habitãal.na véspera do
dia. reservado po desqonso semenal.
Ds industriais que sob-o p nlg de
[vista dm prodoção, sofram graúdes
prejuizos, quardando Esse din, 0d dE
que-não queiram prejudicar 08 então
rios do, sem pessjal, podem asatdo
faculdade de requerer á Delegação do
Inslitito Naclonal do Trabalho e Pres
vidêneta: q prolongamento cxtraordia
náriv do trabalho por maisdiras du
quairo horas diárias, conlorme trabas
lhem com am od dels iornos de puse
s00l diferente, dotante 05 dias d0 de
Novembro, & 5, e 4 deDezemrro. é
Organização Nacional
«Defesa da Familia»
«E’ indispensável fazer sentir aos
noivos que todo o cagamento Em
neto de alta impórtaneia e que tomana
do à gtande responsabilidade da
consliluição de uma Familia, devem
Pensor nos perigos que correa sua
descendência, pela sao ignorancia ou
pela sua impradências, E
(Da Conferência «O Valor Social
da Saúde do Prof, Costa Sacadura)
ooo a lápis
ACABA de se fundar em Po
drdedo Pequeno Bra cõe
missão de melhoramentos, des
signáda por «Comissão de Me-
thuramentos pri-Pedrógio Pes
quero, de que juzem parte os
nossos umigos srs. Carlos Fera
reira David. Pº Antonio Fer-
nandes de Silva Martins, Dr,
Domingos Antonio Lopes, ad-
dico municipal, Pe Sebastião
Mariins Alves, pároco da fre-
guesio-e fogguim Nunes Ro-
drigues, protéssor primário.
São pessoas de toda à Féspei-
tobilidode, que muito podem
fazer em benefício da linda vis
la das margens do Zêzere, que
hd mais de 30 anos five em
completa decadencia e abanio-
no, originados porcaúusas mui
t> diversas. E
Estamos convencidos que
uma intensa propaginda dé
Pedrógdo, com a efecitvação
de alguns melhoramentos, quê
guanto antes, Erge realizar,
esta terre passará 2 ocapar q
logar que por direito lhe coris
pete entre outras da nossa re-
gido, que não são tem belas,
nem fam acirartivas, E q «Cos
missão de Melhor amestos pró-
Pedrógão Peguenor muito po-
de juzer, se, animada de boa
vontade conto está, tiver o apoio
material e moral de todos os
Pedrogmenses, a alguns dos
guias não escasseia ném intes
ligencia nem fortuna.
«Mas a Comissão tem em
grande papel à ereratar ântes
de entrarem realizações pré-
tendidos, com as inimisades
P’SsOgis E COM q politica mes»
guinho que divide os filhos de
| Pedrógito, de que ndo vem pro-.
veito nein a eles nem à sua ters
ra. Não devem ESQUECER qie-o
Cabril, só por si, é o seficiene
miração do lurista; a questão
é tirar desse ponto tai intes
com fodas as belezas, O maior
partido possivel, E feito isto,
ENÊrOr=-SE=Ê MEIA caininho alla
Mente DrOGressivO,
peito
on” ATO de 30 de No-
vembro de 934, todos oz estas
dustriats “deéverdo estar encéra
Prados dimenhã. No concelho da
tai do comercio.
ef eg
eniretêm a jogar q bola nas
edificios e incomodundo os
transeuntes, ; ;
Cação que convert corrigir,
ficas: acabar com os malene:
te pora impor Pedrógam à ad-.
ressúnie, que a Nolureza dotom.,
EM conformidade com o dec,
belecimentos comêrciais é “fra.
ruas, sejando as paredes dos
A Comissão de Melhoramen+
tos pode contar cofi 0 nosso.
guritio incondicional para q.
bom desempentio da sua missão.
Sertã o dia 1º de Dezembro .
coincide com à descanço sema
FARIAS pessous se queiram .
da falta de respeito de al.
guns garotos da vila, que se
A! Guarda Republicana é que –
compete acabar tom estes abs
sos, resititado de emu mi edas@@@ 1 @@@
A Comarca da Gertã
Sertaginenses ilustres
“Botonio lopes dos Santos Walente E
Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coim-
bra, escritor, ctc. Nasceu na Sertã a 4 de Dezembro de 1830, fa-
Jeceu em Lisboa a li de Abril de 1896. Muito novo ainda matri-
. fulou-se na Universidade no ano lectivo de 1858-1359, onde ler
um curso brilhantissimo, terminando a sua formatura em 1863,
“Pouco depois lol nomeado Administrador do Concelho de Vila de
Rei. cargo que exerceu com. singélar rectidão e cordura, À sua
carreira administrativa: não: foi longa;pois passados alguns anos
foi para Lisboa, onde concorreu a um lugar de amanúense na se-
crtetaria da Justiça, = all faleceu, no lim de bastantes anos, no lo-
r de 2.º olicialembora as suas faculdades excepcionais de eru-
ito lhe dessem direito a um logar muito superior.
Pouco antes da sua morte, fot condecorado com a ordem de
5. Tiago, Santos Valente logo nos primeiros mezes do seu primei-
to ano de Direito se tornou conhesido na Academia como abali-
sado latinista, por causa de uma célebre dissertação escrita em la-
tim de Cicero, como a qualilicou na aula o Dr. Paes, lente da ca-
deira de enciclopedia jurídica e de história de direito pátrio, Dai
“Jhe veio ser cle durante alzum tempo conhecido em Coimbra pelo
e Citero. Profundamente versado nesfa lingua, componhã com a
maior facilidade, tanto em prosa como em verso; e desses estudos
–Fleou um magnífico volume, feito na imprensa Nacionai, a que êle
«põz-o titolo de Carmina,
E Não lhe erâm menos familiar a lingua grega, da qual foi
prolesor particular. Tinha tamb:m muita predilecção pela lingua
“ Haliana, e desde a mocidade o Dante foi sempre um dos seus poe-
tas favoritos. Traduziu diversos romances e outras obras da mo-
derna literatura da lalia, editadas sem 0 nome do traductor pela
tipografia Elzevériana, com a nota de Traducção autorisada, À sua
obra principal foi o Dicionario comismporaneo da lingua portu
gueza, que dizem ser o melhor que possuimos, sendo todo produ-
to do-seu trabalho, execpto o prefácio da introdução, que & do
– prolessor Caldas Aulete.
Estando ainda em Coimbra publicou, durante a sua forma-
tura, um volume de versos, intitulado Primícias, que foi muito a-
– preciado por tados os cultores da lingua latina é da lingua portu-
– gueza, que ele conhecia a-fundo, Na sua mocidade escreveu ainda
= versos latinos e portuguezes de muito apreço, que andem disper-
– 805 pelos jornaes e revistas literarias do tempo, ficando outros
ineditos. Era amigo intimo de João de Deus e dé Antero do Quen-
tal, e grande foio seu desgosto pela morte destes dois poetas. A
“Camara Municipal da Sertã, para exaltar a memoria do seu ilustre
nome, deliberou que a rua onde está a casa em que nasceu -ficas-
se sendo chamada rua do dr, Santos Valente,
;
ER dd tuo Cine ema
if Lidia Bombeiros Voluntários h en
nn
ri
Subscrição paras a Compra de matem
e to É
; nal e equipamento de bombeiros:
posa :
A ZÉ EE Transporte . TA 0A0)
Você, Zé Pinto, com a sia | jordeim E OR
sr Ed ad a da oc Pois DN
“ E ado se ria, Zé Pinto, e não Gualdino Carlos Godinho . InGdy)
, *ociedade Textil, Limitada » 10500
SE CPMENT OS QUE ” E
minho fra E ae Cide Sogaros Cidelidade “100500
dia dr dA RA CA de Segoros Portugal
RD Urdsimiamério Vendi Pretbidentas 5 sriiçãoes apo
P CR» | jacinto d’Olivelra Barata 1850
cmentat e som Jodos sabem, Antonio Gostanho pl
Rito Dgarrisia. Lami Elmitsda *. 20800
Fado que se diga e escreva | José Dias Esteves . 10100
em posa dm minha terra; tt- Henrique Brito 4 copos
“do que seja chamar é acção os Soma T1osis5)
Megs patrícios em prol dos in-
«feresses da minho regido & do
sen engrandecimento, COMOVE-
“me sensibilisa me, faz-me cho-
“rar de alegria.
Depois, não fica mula um
velho, a Em já quasi sepluade-
Hario, chorar, £é Pinto,
Chora-se de tristesa e chora
se de alegria.
No caso presente, chorei ds |.
alegria; chorei por saber que,
tê longe, muito longe de nós,
nessas paragens iInhospitas
onde Você se encontra, ainda
Rá quem não esqueça o ahen-
pondo forro que nos vit nas
cer, que nos qcalentou e quer
rinhou nos dias felizes é des-
cuidados da nossa infancia
Atúda ha um ZE PINTO que,
“COMO Cu, iuito quere aquele
cantinho beirão, que tem, E
Sempre teve, porele a suprema,
e grúnde ambição de o ver
progredir, de o ver acóimpa-
nÃgr o progresso em todos os
sets minimos detaihes,
De joethos, pois, ZE PINTO,
ante todos quartos, perto ou
longe, se não esquecem de nos-
sa terra e fuzem do sem pas-
sado de gloria uma oração que
Fesqm qo fembrar-se de que:
são filos de tão abençoado
Ser
rincão da Beira,
De joelhos, ante fodos os
gue, embora ndo nascidos nele,
Jfgeram, e fazem, da nossa fera:
era, à sita mai adoptiva e por
ja pRenaim, por ela se ente»
O &r. Carmélino Ferreira Pires qu
fereceu 15 machados de 4 *qualidade.
A subscrição porta q ngolsição oq
construção da cséde social está em
SBIS. O
es E poeta apo
Manifesto da produção agricola
Nos termos do dec, n,º 26,408,
o manifesto da produção de mi-
lho de sequeiro e de regadio,
arroz em casca, leijão, balata de
regadio, vinho, figo seco, uva
para vinho, castanha e azeitona
para conserva, deverá ser feito
pelos ggricultores até 31 de De-
zembro, Os agricultores que não
manifestarem e os que. fizerem
falsas declarações serão punidos
com amulta de 300300 a 2:500800,
nos termos dos art. “1,” e 2, do
decreto sobre transgressões esta-
listicas n.º 26 043, de 7 de ju-
nho de 1929,
Na: regedorias distribuem se,
pelos interessados, impressos
proprios: ;
“+ e
ressam fanto como nós, 08 fi-
lhos legitimos e, quiçã, aleuns
EulveZ mais
De joclãos, diz Você, ZÉ
“PINTO; de joelhos digo em
fombem. .
— Em grande e efusivo aperto
de mio, do velho
ai
ar
JOÃO SERTÃ
FOCAN DO FACTOS
E” preciso contretizarmos em
gcções o brio e o bairrismo, pois
comcrelizá-lo-emos mais uma vez
é sempre de comum atórdo com
as afirmações que particular e pus
blicamente «lemos feito, cónscios
de que com isso prestáremos um
grande bem à terra que sempre
nos acolheu gratamente e por ela
faremos iudo nó desinterêsse pes-
scal, para lão súmente ver o seu
progresso moral, material e inte-
lectual,
Às atitudes que lomamos são
livres de coações, falam alto &
bem claro, pois não tolhem os
NOgS0S passos Compromissos que
nos vexem ou que nos subordi
nem a misérias humanas que pu-
lulam entre glizuns personagens
da tiossa vila (muitos poucos fe-
Namente) e que brevemente tere
mos que desmascarar, se tanto
fôr preciso e continuarem com as
suas proezas tórpes e descabidas,
para que tidos os que ainda se
não deixaram adormecer no mais
pernecioso comodismo e indefe-
reniismo de inlerêsse geral da
nogãa Terra, saibam qual a justi-
ça que nos assiste E quais são os
que na sombra tripudiam e tolhem
“+ bom caminho que as toigas de-
viam levar no seu gumo normal.
Assim, é que ha quem em boa
ins chocarreiros e de taherma diga.
que a actual Junia de Freguesia,
nada fez, nada faz, nada zela
Santo Deus! Alê podem dizer
mais do que isso, mentindo, que
é o pão nosso de cada dia dos
delapidadores, malsinadores e in-
vejo6os.
“Digam lã que a Junia de Fres
guesia não reparou o cemitério
desta vila — lugar santo de todos
e pata todos— gastando cêrca de
7.300 escudos!
— Que não se adquiriu parte do
Largo de S Sebastião, se terras
planou. os escombros do antigo
cemitério, vedando-o pelo sul,
Aconforme se impunha á decência,
fazendo Tl bancos num dos mu
tos, lancil e valeta marginal à es-
trada publica e arborizou ainda o
respectivo largo, gastando 5 400
escudos |
-—(jue não reparou as calçadas
dentro da vila que custaram SO
escudos]
— Nepuem, se são capazes, de
que’a mesma Junta, em vbras nas
Escolas, incluindo as retretes com
8 bacias para ambas as Escolas,
lerados aos professores e alunos,
etc,, etc, já gastou 3 800 escudos]
—B no relógio público Tot es:
cudos, nas reparações do talho e
matadouro 340 e nas fontes TO
escudos |
Isto &, ha pouco mais de quatro
anos já lá vão 18 contos, núme-
ros redondos, não contando com
outras despeses de pequenina
monia e com os ordenados aos
empregados (secretário. regulador
do relógio publico, covelro do ce-
mitério e oficial) e bam assim a
contribuição que a mesma Junta
paga, que é cêrca de 400 cacudos
anuais, dá mais um dispêndio de
cêrca de d contos,
Alem disto nêile rápido pe.
rodo de 4 anos, o Falado dem
nos 5 mil escudos.para as 3 es
colas da freguesia não contando
um donativo de 10 contos que
em 1931 reparou o edificio esco-
lar desta vila,
Pediu a Junta de Freguasia e
estão à espeta de dotação para
as fontes a Construir ns lugares
do Bravo e Vale da Galega
Porque não querera ver isto os
espiritos tacanhos ? Por ignorán
cia? Não. Por mã fé? Sim.
Estes melhoramentos são vistos
e considerados pelas pessoas de
bem que não anirem de ruins pai-
xões Ou visão enferma dos mor=
cepos & corujas.
– Além dêstes melhoramentos ou-
Miros foram pedidos pela Junia de
Freguesia, quer an ExPº Sr, Go.
vernador Civil, quer ao Ex.” Sr,
Presidente da Camara da Sertã,
em 1035.
Estava então na presidência da
Camara o Ex “* St. Dr. José Bas
o pêso de mais de meio século,
Pedrão Pague [SE CCÃO LITERARIA
RECORDANDO
Er
São 10 horas,
Sta lá em baixo o retinir de |
uma campainha acompanhada da
já conhecida voz «Carteiro», O
apa, um velho empregado dos
correios e telégrafos, mais largo
que comprido, aparentando uns
| anos, a cabeça vergada sôb
sauda-me com o seu ar habitual
que tanta singeleza dá àquelas
faces alteradas pelos anos,
Estendendo a mão, entrega-me
o jornal já bem conhecido, «(Co-
márea da Sertão, acompanhado
por uma carta cujo envelope en-
cima tipografado, a administra
são do jornal.
Com anciedade rasgo O enve-
lope e com avidez devoro aque-
la mela duzia de linhas, Fico
por uns instantes perplexo por
vêr nessa folha de papel o con-
vite de dizer alguma coisa que
sinto, & expandir naquelas colu-
nas preenchidas já por nomes
célebres, as minhas sigelas e ru-
des tagarelices.
Se o meu estado de espírito
não fosse suficientemente lorie
acreditaria mais num desdém à
minha fraca personagem do que
um convite deveras honroso.
“Pego uma, duas ou tres vezes
ta pena para gatafunhar as vinte
é quatro lútrás mas não me é
possivel encontrar conjunto que
faça uma prosa alegre e deleitá-.
vel para Os poucos que me lerem, –
Fico um pouco pensativo,
adyinhando o enfado que causa- |
rei aos nossos estimados leitores.
Queria possuir um génio de,
Antero, tima aingeleza de Ratna- |
lho e um espírito de Reiputias
Ferreira para que todos esses
dotes juntos ditassem alguma
coisa de aproveitável para o n0s-
so- jornal. Mas embora a provis
dencia me desprevenisse dêsses
dotes farci todos os possiveis
por ser agradavel, quanto a sima
de sincero Sertaginensc, me lôr
possivel,
50 nesté mundo. Abandonado
e abalado por um estado de es-
pirito depreciável contarei em
crónicas singelas, não a alegria,
mas sim a tristeza, sublime am-
paro dos desgraçados,
E neste momento em que a mis
nha tão querida terra gora do
mais nobre e belo arraial & em
que não posso comparecer vão
as minhas saudades eletnas.
Ex. Senhor Director da
Comarca»; possue de hoje em
deante todo O consentimento da
minha parte, para esfrangalhar
e queimar tudo o que de pobre
vir na minha vil e reles prosa,
Pessoas muito mais instruidas
é abalizadas do que eu estarão
preenchedo essas colunas para
erigir bem alto o nome da Ser-
ta. Com aquele esnirito forte, um
punhado de nobres Sertaginens
ses, deu ao mundo uma folha
imp essa onde cintilam cinco le-
iras.a encimá-la e cuja reunião
faz vibrar o coração de lodos 08
seus cônterranços.
Paladino de todos os interes
ses, delenssor da sua região,
grita bem alto, q que de mepese
sário se torna pata O seu conce-
lho. Nem o sol, nem o vento, e:
nem o iodo do mar serão capa-
-zes de apagar um só desses ins
citamentos,
Imploremos, gritemos e requei-
ramos com toda a nossa alma o
que de justo se torna para o nos-
[so concelho que dia a dia se
transforma no mais belo e en-
cantador canto da Beira.
E de longe, com o coração
trespassado de tristeza, direi um
adeus terno à minha querida
«Comarcão.
ReelVa
rata Corrêa e Silva, quando lhe
foi enviada a relação que segue:
a) Uma escola para o 2º lugar
masculino, na séde desta iregue-
sia, porque a frequência E actual-
mente grande e mais seria sehou-
vesse ouira escola.
&) Um lavadouro público no
sitio das Aveleiras que serve a
população desta vila e do lugar
do Painho, por serem respectiva-
mente. os 1.º e 3.º lugares popu-
lacionais da freguesia e de gran-
de necessidade,
e) Reparação nos telhados do
edificio das escolas desta vila,
por estar com telha imprópria,
ois àcérca de 50 anos que fai
elo e todos Os anos necessita
de reparações.
dt) Uma casa de habitação para
a Professora Oficial, no lugar do
Bravo, por naquêle lugsr não ha-
ver casa condigna que possa alu-
gar e go serem nomeadas, abarn-
donam o meio, logo que a lei
lho permite, com o fundamento
de não terem casa.
E) Reparações nas calçadas da
vila de Pedrógão Pequeno, por
estarem muito danificadas.
f) Reparação da passagem do
Ribeiro desta vila, no sítio de-
nominado a Cova, sendo de ne-
cessidade fazer-se um pontão,
pois a maioria da população da
lreguesia passa nêste local,
£) Uma estrada desta vila ao
lugar do Bravo, aproveitando
aos lugares do Casal dos Bulos,
Vale da Galega, Roqueiro e ou-
troús por serem lugares de muita
população e de grande extracção
de resinas e produtos agricolas,
vend-se actualmente inibidos de
o fazer, a não ser em péssimas
condições,
hh Uma fonte para o lugar do
Painho, por serem já indicados
os lugares do Brave Val: da
Galepa, e ser aquêle o 3.º lugar!
populacional, desta freguesia,
Em Ei À
captação de águas para esta vila,
para que possa adquirir-se mais
águas é reparação dálguma cas
nalização para o depósito,
—Nesta relação não foi pédi=
da a conclusão das estradas em-
tro esta vila c a Madeirã, e a que
segue para Pedrógão Grande,
porque havia pouco tempo que
tinha sido feito tal pedido, não .
com Outros que para tal Fim fo-
ram feitos, anteriormente,
“—Pósto isto, aguarda-se a al-
tura propícia em que o Estado
sempre generoso e bom, veja
chegada à nossa vez para con-
templar uma região que ainda
carece de muitos melhoramen-
tos, tals como os que ficam a-
pontados, Perante factos, as VOs
zes- sibilosas dos malsinadores
devem ter-se perdido no deserto
e gente de bem jâmais lhes das
rá ouvidos,
E” que Roma Pavia não se
fizeram num dia…
Pedrógão Pequeno
Outubro de 1936
JUNO
eine
CASAMENTO
No dia 19 findo realizou-se
em Cucujáis, onde reside, O cas
samento do nosso patrício é pre-
sado assinante, sr, David de As-
cenção Ramalhosa, tipografo no
Seminario das Missões daquela
localidade, com a sr.” D. Ados
zinda Borges da Silva.
Foram padrinhos: por parte da
noiva, 4 sr? D. Ana Amélia Pi-
nho Costa e seu pal, sr. João
Borges da Silva; e por parte do
noivo, sua prima Maria Olimpia
Ramalhosa e seu tio materno,
Rev. Padre Antonio Pedro Ras
malhosa,. que tambem celebrou
o casamento.
Aos noivos desejamos 0 mais
) Conclusão das obras de
ridente fuiuro.@@@ 1 @@@
e
E ds Enade “da Sertã,
era remererenças
“Compahhia Viação. | de E AA eh el Limitada
SEDE EM. RR asd DO BOMJARDIM
Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso ) ntre Pedrógam Pequeno Sertã e vice versa Entre Sertã — Oleiros
Localidades Cheg. Parag, Part. “Localidades Cheg. Parag. Part, Localidades Cheg. Parag. Cheg. Localidades Cheg. Parag. Cheg.
Sertã . — TAS | Lisboa = — — 10,00 || Pedrógam Pequeno . =— — 630] Sertã = = 8,00
– Sernache do Boinjardim 8,05 ,05 81014 Santarém. À – 13,00 0,15. 13,15 || Ramalhos. Ê 6,50 0,05 6551] Maxcal’. Isi5 0,05 18,20
“Ferreira do desete E 9,05 005 – 910: Tôórres Novas . 14,35 0,05 14,40 || Póvoa R, Cerdeira . 7,10 005 7,15] Alto Cavalo 19,00 0,05 “19,05
“Tomar 9,50. 0,10: 19,00; Tomar 15,30 010 15,40 || Sertã a – 7 30 10,30 18,00 | Cesteiro . 19,15 005 19,20
Tôrres Novas . – 10,50 0,05 10,55 Ferreira do Zêzere 16,20. OO 16,30 || Póvoa R, Cerdeira : – 1820 0,05 18,25 1 Oleiros 1930 — =
Santarém. . 12,15 ,20 12,35 Sernache do E 1730 0,10 17,20 |! Kamalhos. – 1840 0,05 18,45 : E as fei
Lisboa 1530 == 1 sestno ss 740 — -— || Pedrógão Pequeno . o ss so leia.
o . : ; : : Oleiros = -— 5 6,00
Não se efeetua aos Domingos Cesteiro . 610 005 615
– = Alto Cavalo 6,25 0,05 6 30
Não se efectua aos Domingos Maxeal Tlo 0,05 7,15
CAMIONETES ENC ARNADAS — A «Companhia Hagão de Sernache, “Ed Sertã 0 —
toma a ppngobiágae de todos os seus serviços. 12 às 3.ºº e Sabados
“FRANCISCO MATEUS
– SOLICITADOR JUDICIAL
SERTÃ
Augusto Justino Rossi
* Solieitador Ensartado
ss E R TA
Sena)
282
HTetetono 12906 –
Mobiladora: das Avenidas
a DE «se.
* Valente Ralo Lind
MOVEIS, ESTOFOS
E COLCHOARIAS
| BISBOR 18
€ nO E E
“| Avenida 5 de Outubro, 37 a 41
ge de o
PENSÃO
x
BRANCO
Ro visitardes a Sertã,
(Antiga Casa Maria Moleira)
| A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã na a vi»
sita, pelo seu ótimo serviço de mesa e magnificos quartos,
Instalações modernas, amplas e bem iluminadas.
pontos de vista, não deixeis de procurar esta pensão.
Serviço privativo de automóvel.
Avenida Baima de Bastos — SERTÃ
que tem belos paseios e lindos
‘ Preços módicos.
Me
Farmácia hueas, Sug.?
Eng
PGARMINA PATRICIO BASTOS
Licenciada em Farmácia :
Aviamento escrupuloso de.
todo o recei
tuário e análises clinicas
barao do Chafariz –
4
Sertã
RIAA dia na a a
álon Sos Uhos,, Ruy Puga
nl sP0ss vovo. Voss
Especialisado nos Ri
de Lisboa, Paris e Madrid
“Consultas em Tomar aos Sábados, ge
>
eae
-gundis é y Terças das H ds LT horas,
“Atende casos de urgencia aos
Iso
— Domingo até ds 41 horas,
– |José Ventura
Desse * esemennt
FERE RARE
à Fazendas, | marcsátias, lou- ç
e ças, vidros, ferragens, per- es
fumarias, livros, etc sete. E
E ovidades para brindes. &
o tem E
R. CANDIDO DOS REIS-SERTÃ
g3 NORMA DESTA CASA: $ã
SS SEMPRE OS MELHO. fk
49 RES ARTIGOS E OS fã
MAIS BAIXOS PREÇOS
»
GD E ço É mm o – es
Esso SEsES
E o E
= o to: to Seagçe
sata SG Se mM
ve as o = es =
o ss Easas
es = va 5 se
= Ss rs À o aa 5 5
Es DO R === Ss
E Ss ES = 535 a
sos sa sasSES
TA = q tc. a As ca.
assess Eq ssS
ss UNI a Aa *a
as es a sas
sEsS.o Ajsasss
Ema o –
Ass = 57 Ecos
Pedro de Matos Neves
Médico-Veterinário
SERTAÃA
23
Quereis segurar numa bôa Cmpanhia ?
Preferi a
“E idelid ade’
Correspondente ns Sertã
Bntonio Barata 8 silva
Proximo da Sertã ven-
d:m-se oliveiras e pinheiros.
Informa-se nesta redação.
iam Ini lá der
ssa de 19 e Novembro
– Deliberou: E Anibal Di-
-niz Carvalho para a comissão. de
avaliação de prédios urbanos é
José Crisostomo pata a comissão |
-de-avaliação de prédios rústicos;
Por proposta do vogal sr. Ade- |
lino Farinha, suspender a delibe- |
ração tomada no sentido de re-
munerar os guardas do posto da
Guarda Republicana desta vila
com a participação de 25 % so-
bre as multas aplicadas nos ter-
mos do Decreto 18. 125, acontar
de Janeiro.
= — Tomou conhecimento do-o- a
fício enviado pelo sr. Governa- |
dor Civil do Distrito em que se
comunica a realização de um
gtande comício anti-comunista
ma séde do distrito que se deve-.
rá celebrar na data em que Madrid |
fôr tomada: pelas tropas nacio-
nalistas de Espanha, aproveitan-
do-se a ocasião para prestar ho-
menagem e apoio ao Estado No-
vo, esperando que a Comissão.
tome no devido apreço tão ele-
vada iniciativa. fazendo com que
os povos deste concelho se fa-
çam representar neste grandioso
acontecimento Foo
Verineol viii do o0n-
“-Celho da Sertã de Julho a-
Outubro de 1996
e adddênios, casamentos e ó-
bitos : Cabeçudo, 8,3, 2 Car-
valnal, 10, 1,5; Castelo, Fi
8; “Cumeada, 5. ls Ermida,
1, los: Figueiredo, Ds mi
Marmeleiro, 6,1,0 Nesperal,
50 0, “Palhais, lê, 2, à: Pê
drógão, 18, 2, IA Sernache,
41, 9, 20; Sertã. 49, 12, 35:
Troviscal, 19, 5, 13; Perri,
16, so o.
Totais: nascimentos, 204; cã-
samentos, 48, óbitos, 117,
“| ra, freguesia do Troviscal
A MINHA DOR
“ | No mando só encontrei
“| Desgóstos, paixões, tormenios1..
Soá infeliz. . que mais direi P!’
Em mea peito acalentei
O maior dos sofrimentos ll…
A fatalidade em amar
Alguem que Deus me proíbia
– A vida me fez passar
Amargamente a chorar
– Um ideal que fugia l
E; em qualquer hora que passa,
Tão triste amor esquecer
Não posso por mais que faça III.
Resta-mé a eterná «nadie
Do meu destino soirer..
– O Deus da imensa bondade, .
Tôdo compaixão e amor, .
Faça-se a vossa Vontade, Fa
Mas, Senhor, por pasadeso
Suavisai a minha dor lll..
LEUNAM
“ANUNCIO.
2º publicação
Por este Juizo e primeira secção
da Secretaria Judicial, correm é
ditos de trinta dias, a contar da
segunda-e última publicação des-
te anuncio, citados interessados
[incertos que se julguem com di-‘
|reito aos bens deixados por Ma-
nuel Dias falecido em Luanda,
natural do lugar do Fojo da Ser-
desta
comarca, filho de Manuel Dias
tambem conhecido por Manúel
| Dias Cimeiro, já falecido e de
Maria Rita, para no prazo de
vinte dias find:s que sejam os
éditos, impugnarem querendo a
acção de habilitação respectiva,
sob-pena da mesma correr seus
termos e-não poder m aptes ntar
qualquer oposição findo que seja
o referido prazo.
– Sertã, 12. de ant de 1936
“Verifiquei — O Juiz 1.º Substi-
tuto, — Antonio lidefonso ao
da Silva Coelho,
E eu José Nunes, escrivdo o
– subsgrevi.
ANUNCIO
de Dezembro pelas 12 ho
ras, à porta do Tribunal Ju-
dicial desta comarca se há-
“|de proceder à arrematação
“|do prédio abaixo menciona
do, penhorado nos autos de
execução fiscal administra
tiva, em que é exequente a
Fazenda Nacional e execu-
tado Albino Pedro, do lo-
gar da Macieira, freguesia
do troviscal, desta comarca,
a saber:
“O direito e acção. a um
catorse avos dê uma terra
|com oliveiras, outras arvo-
res de fruto, mato e pinhei-
ros, no sitio do Cimo de
| Corjanas, limite da Ponti-
nha, freguesia do Troviscal.
Vai pela primeira vês à pra-
ça no valor de dois mil es
cudos. (2,0008900).
quaisquer credores incertos
para assistirem à arremata-
ção.
: Sartã, 20 de DN cuitro de
1936
“Verifiquei— O Juiz, 2º
Subat.º,— Albano Lourenço da
Siva:
O Chefe da 2.º serção, —
Angelo Soares Bastos.
VENDE-SE 3
“Uma casa nova, na vila
de Alvaro, composta de lo-
jas, 1.º andar com 7 divisões,
aguas furtadas e quintal,
– Prata-se ny Rna Nogueira
e Sousa, ll e 18–LISBOA,
No dia 20 do pra ximo môs.
Ida Silva Coelho.
– São por este meio citados |
[ganta e preservam o crga
ANUNCIO
2.º pnblicação
Por este Juizo e cattório da
terceira secção correm éditos de
dez dias, a contar da segunda
publicação deste anuncio, citando
quaisquer credores que pretende
rem deduzir preferencias no de-
posito existente na Caixa Geral
de Depositos, pehorado nos autos
de execução de sentença, junto
da acção sumária. movida por
David Martins Valdez casado co-
merciante, de Oleiros contra os
menores Celestino Martins e ir-
mãos, residentes em Oleiros, co-
mo representantes legais de seu
falecido pai João Martins viuvo.
Sertã, 7 de Novembro de 1936.
Verifiquei— OSJuiz 1º Substi=-
tuto — Antonio lidetonso Vitorino
O Chefe da 3.º Secção, — José
Botelho da Silva Lourenço.
Experimente os cigarros
“ESFORIS” e £
cará sendo seu consumidor.
São económicos, bem a-
peladados, não irritam a gar-
nismo da acção da nicotina,
Agente geral na região:
ANTONIO NUNES DA SILVA MATA Ser-
nache d? Romjardim. 32
VENDE-SE
Boa casa de habitação
com | jas, primeiro andar e
magnificos quintais, nv me-
lhor local da Serta.
Trata se: na Sertã com
José Ferreira Junior e Car
los dos Santos; em Lisboa
com Antonio Augusto Ro-
eme
3
drigues – R, de 8. Julião, 140,
Joaquim Pires Antunes
Maria Tomazia Pinto Untunes
Manoel Antunes
Maria Farinha Mendes
intonio Pires Mendes.
Veem por este meio agra-
d cer a todas as pessoas de
s’as relações d’amizade que
8: interessatam durante a
doança de ua chorada ese
ro:a, filha e nora, Maria da
Encarnação Pinto Antunes
Mendes, e bem assim a to-
do ‘ os que a acompanharam
à suaultiman orada, a quem,
p romiscão involuntaria, o
nio tenham feito
TSE UMA ii
Avenida Joaquim Nabuco, 2198
MANAOS-AMAZONAS=BRASIL
34
Com lenga pratica e resi=
dência nesta cidade bá ma-
is de cincoenta annos, ocu-
pa-se com teda a aterção
de procurações para admin
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
tcda a regularidade, as ota
dens de seus constituintes.
Comissão Modica
Colégio “az Serra”
CURSO GERAL DOS uceus
CE MS
9ERNAÇÃE Do BONDARDINDARDIN@@@ 1 @@@
omenmento da Vila da Será!
Decreto-lei n.º 27.137 de 21 de Outubro
(CONCLUSÃO).
Art. 14.º–A Camara poderá-e=
fectuar directamente as obras a
que se refere o artigo 13.º, ou a-
djudicar em hasta pública a sua
realização total ou parcial, deven-
do porém tomar para base do
concurso os preços por unidades
de trabalho.
8 único–Em qualquer dos ca-
sos o proprietario será avisado,
por carta registado com aviso de
recéção, de comeco e conclusão
das obras, devendo, no praso de
quinse dias, após a sua conclu-
são, liquidar na Camara as res-
pectivas despesas ou requerer a
sua liquidação em prestações, con-
forme prevê o artigo 13.º.
Art. 15.º—No caso de falta de
pagamento da importancia devida
será o mesmo pagamento exigido
perante o tribunal das execuções
fiscais, nos termos estabelecidos
para as contribuições municipais.
Art. 16.º—-E’ permitido aos pro-
prietarios de prédios urbanos li
gados à rêde de saneamento da
vila da Sertã, quando arrendados,
cobrar dos respectivos inquilinos
uma quantia correspondente a 8
por cento ao ano do custo da o
bra, dividida por duodéssimes,
8 1,ºSe o prédio estiver ocu=
pado por mais de um inquilino, a-
distribuição do produto daquela
percentagem será-feita na propor-
ção dos respectivos rendimentos
colectáveis inscritos nas matrizes,
= $2º—0 inquilino poderá po-
rem eximir-se da obrigação do
aumento de renda desde que re-
queira á Camara, antes de con-
cluida a obra, para efectuar o pa-
gamento, em dinheiro, do seu
custo ou da parte proporcional fi-
xada nos termos do parágrafo an-
terior, para o que deverá instruir
o requerimento com certidão da
repartição de finanças.
8 3.º-—Nos prédios de rendi-
mento colectável inferior a 100400
não poderá éste aumento exceder
10 por cento da renda que cons-
tar do contrato de arrendamento.
Art. 17.º—A taxa de conserva
ção será anual e paga em duas
prestações semestraes. E
8 único—Ficam isentos do pa-
gamento da taxa de conservação
os prédios cujo rendimento cole
ctável anual seja inferior a 100800.
Art. 18.º—A obrigação do pa-
gamento da taxa de conservação
ficará a cargo dos. proprietários
dos prédios, se estes estiverem
devolutos, ou proporcionalmente
à parte devoluta e aos seus mo-
radores na proporção das respe-
ctivas rendas quanto habitados.
Art. 19.º—Para a realização das
obras de saneamento, sua inspe
cção e fiscalização poderá a Ca-
mara Municipal pelos seus em –
pregados ou adjudicatários entrar:
durante o dia, livremente, median-
te prévio aviso, nos prédios a be
neficiar ou beneficiados, para o
que requisitará, se tanto fôr ne
cessário, o auxilio das autorída.
des locais; e
Art, 20,º– A Camara Municipal
da Sertã submeterá á aprovação
do Governo, até 31ide Dezembro
do corrente ano, o projecto do
regulamento para o saneamento
da vila, o qual só en’rará em vi-
gor depois de aprovado pelos Mi
nistros. do Interior e das obras
Publicas e Comunicações.
Art. 21.º–As dúvidas e omis-
Sões respeitantes à técnica e exe-
cução das obras referidas no pre.
sente decreto-lei serão resolvidas
por depacho do Ministro das Obras
Publicas e Comunicações ouvidas
as entidades competentes.
tig—
Em Tomar, morreu no dia Il,
do corrente, o velho «Gil», an-
tigo proprie’ário do Hotel União |
daquela cidade Sempre solicito,
8
Lobito, 15 de Setembro.
respondente de À Comarca da Sertã nesta flo-
beirões filhos da Comarca da Sertã, que moure-
jam nestas terras de Angola especialmente os
que residem nesta Cidade, Vila de Catumbela e
Cidade de Benguela pelo facto do aparecimento
de 4 Comarca da Sertã. Assim, a todas as in-
dividualidades que empreenderam nesta bem be-
néfica obra e que dela fazem parte, têm sido fei-
tas justissimas manifestações de simpatia. Quan-
to a nós, enviamos a todos os seus colaborado-
jres especialmente ao seu ilustre Director, since-
ras saudações e desejamos sucessivos anos de
vida ao magno defensor desse cantinho beirão.
-— Acompanhado com sua Ex.”2 Esposa,
seguio para Lisboa, no passado dia 9, a bordo
do paquete «NIASSA», o nosso conterraneo e
sincero amigo sr. João Farinha, comerciante na
praça de Bengula, que desde ha tres meses a es-
ta data se encontrava muito abalado das suas fa-
culdades mentaes, sendo por isso aconselhado
pelos medicos a retirar-se afim de ainda poder
obter cura do terrivel mal que está torturado. Fa-
zemos votos para que tenha rapidas e merecidas
melhoras e uma boa viagem.
— Para comemorar o decimo primeiro ani-
versario da sua fundução, vae o Lusitano Sport
Club (O CLUB POPULAR) realisar no proximo
mez.de Outubro-as suas tradiciones festas, tendo
para isso já muito adiantados os seus artísticos
pavilhões. E” de esperar que sejam muito con-
corridas atendendo ao seu programa que dizem
ser muitissimo completo de actractivos e tam-
bem porque á população desta Cidade já ha bas-
tante tempo que lhe não foi proporcionado qual-
quer divertimento á excecção de uns desafios de
Foot-Ball que ha de vez em quando. A? presada
Direcção, os nossos antecipados votos pelos bons
resultados que possam auferir.
Lobito, 26 de Setembro.
Casamento
Realizou-se hoje, o consorcio civil da Sr.º
D. Guilhermina: da Purificação, com o sr. Al-
berto dos Santos Barreto, comerciante nesta pra-
ça, nosso prezado assinante e amigo, ambos fia-
turaes de Carnapete. Paraninfaram “o acto:”por
parte da noiva, seu irmão e sua cunhada, sr. Ma-
nuel Dias Ferreira, proprietario da «Barbearia
Central», tambem nosso amigo e assinante e sua
esposa Sr, D. Ezaltina Soares Ferreéira;’e-por
parte do noivo, sr. João Ferreira Monteiro, co-
Sr.* D. Josefina Gaspar Monteiro. Aos nubentos,
desejamos uma felicissima lua de mel.
Antonio dos Santos
Fez ontem anos este nosso amigo e assi-
nante do nosso jornal, activo empregado dos
Armazens de Viveres do Caminho de Ferro de
Benguela, filho do sr. José dos Santos, proprie-
|tario da «Pensão Central» em Sernache do Bom-
jardim, — a mais línda aldeia da Comarca da
Sertã. Os nossos parabens.
Muitos filhos do Concelho de Vila de Rei,
vio este paladino regional, ficam com certo pe-
sar por lerem “noticias de quasi todos os Conce-
lhos e freguesias da Comarca e não as encontra-
ço, pois que salvo erro, só tivemos esse deleite
uma vez
Não temos a honra de conhecer a pessoa
ilustre do correspondente de A Comarca da
Sertã naquele Concelho, mas a pesar d’isso, nos
tomamos a liberiade de lhe solicitar a gentileza
para que nos vá mimoseando uma vez por outra,
com umas noticiasinhas,. pois que nos dispõe
bem, a nós que estamos longe da patria amada.
Aqui deixamos o nosso apelo, convictos
de que seremos ouvidos e antecipadamente dei-
xamos tambem registados os. nossos cinceros
agradecimentos. Rasca. :
Lobito, 6 de Outubro.
Adelino Lopes da silva
A fim de ir restabelecer-se da sua saude,
Ao darmos início à incumbencia de cor-
rescente Cidade, o dever nosso manifestar o con- |
|tentamento que reina no avultado numero de .
mercianie tambem nesta Cidade e sua esposa
por aqui residentes, lendo sempre de fio a pa-.
“cerimonia,
rem da sua querida terra que lhes serviu de ber-
deverá seguir para Lisboa no paquete «João Be- .
£. Comarca da Sertã
DE TERRAS DE ALÉM-MAR!
(COLÓNIA DE ANGOLA)
lo» este nosso patrício, sócio da Pescaria Alvo-
rada Limitada, de Benguela, e genro do sr. José,
dos Santos, proprietario da «Pensão Central»,
em Sernache do Bomjardim, A
A primeira avionete particular.
que aterra no Acroporto Lobito
No dia 27 de Setembro p. p. foi esta for-=
mosa cidade visitada por uma avionete pilotada
pelo seu proprietario mr. Staub, medico em Leo-
-poldville, vindo acompanhado com sua Esposa
esperar dois filhos, que no dia imediato chega-
ram no paquete belga «Thysvillo». Na parte
da tarde do mesmo dia, afluiu muita gente ao
campo para ver aquela linda avionete, tendo nes-
sa ocasião subido e sobre-voado a cidade algu-:
mas individalidades da alta esfera socia!. No dia
seguinte, ás 8 horas levantou vôo, seguindo com
escals po, Luanda e dali directamente para a vi-
sinha colonia Belga.
TS. FF,
Emissora Nacional |
Ha um mês para cá já se têm ouvido com
muita nitidez todas as suas omissões, pena é que
só nos seja dado ouvi-las a partir das 22 horas,
pois até essa hora ha uma outra: estação de tele-
grafia talvez de mais potencia, que sufoca esta,
impossibilitando assim de a ouvirmos uma ou
duas-horas antes.
CT. L AA (Radio Colonial)
Não podemos esquecer que foi esta a pri-
meira – emissora portuguesa que nas colonias se
fez ouvir, transmitindo-nos, assim, a voz do
nosso querido Portugal, graças:a-um:devotado
amigo dos colonos que é o sr. Abilio Nunes dos
Santos, seu ilustre proprietario. Ele tem: sido de
uma-dedicação em extremo pois, que,ídia a dia,
as suas audições vão sempre melhorando, pro-
porcionando a todos os colonos, possuidores de
receptores, as melhores audições. an
+ –À este sr. aqui deixamos expressos as nos-
sas felicitações. Ass
Lobito, 31 de Outubro.
NOTAS DO MEZ
Facho. Simbolico
A bordo do paquete belga «Albertville>
“que passou neste porto no passado dia 24 do
corrente vindo da visinha colonia belga, passou
“o FACHO SIMBOLICO daquela colonia, que
segue para a Belgica:a tomar, parte nas cerimo-
nias a realisar ao Soldado Desconhecido daque-
lepaiz, pe a A
seno a sub-agencia da Liga dos Comba-
tentes desta cidade p:estar a sua veneração âque-
Simbolo o que para isso compareceram no cais
todos os seus membros, bem assim-uma Compa-
nhia Indigena de Infantaria que prestou as devi-
das honras militares sob o comando de um te-
nente. Por especial deferencia do comandante da-
quele navio, foi o Facho descido ao-cais-onde o
encarregado do governo da provincia Ex.”*:Sr.
Tanente Coronel Medico, Dr.-Ornelas colocou
um laço com as côres nacionais. . a a
Após. a ‘ cerimonia, num dos luxuosos sa-
lões da paquete, foi servido: uma taça: de .cham-
pagne a todas as pessoas: que faziam parte da
É
O Trevo de 4 Folhas
Sempre com uma casa rasoavel, foi exibi-
do no salão «Lobito Sports Club> o filme sono-
ro O TREVO DE QUATRO FOLHAS, não é o:
film que se esperava no entanto duma maneira
geral agradou, sf oddar 4
| Vasos de guerra inglêses
” Encontram-se neste porto os cruzadores
H. M. S. Amphion e H. M. S. Carlisle, o primei-
ro um lindo barco de grande tonelagem trazen-
do doishidro-aviões, onde viaja o vice-almiran=
te sr. FP. L. Tottenham camandante em chefe da.
Esquadra estacionada no Cabo. .: E +
No dia 8 do corrente “completou 36 anos o
sr. Adelino Nunes, comerciante nesta praça, nos-
– prezado essinante que é natural de Ramalhos.
Parabens sinceros. = e
Falta de Higiene na Varzea
dos Cavaleiros
cortês, de grande afabilidade e |
respeitador, o Gil recebia bem.
todos os seus hóspedes ea nós,
tratou-nos sempre amavelmente
quando por acaso aproveitava-.
mos o seu hotel,
“Que descance em paz, !
: O
Escreve-nos um nosso assi= | “Stas
nante de Lisboa, informando-nos |.
Falando nós a um membro da |
esa A ecoa comme mremmmimamemos romemsmemarraimt o
– ES O EE e een cpem pa erepar Ta Er
nauseabundo, tornando-se, tam- | onde não há calçada é preferi-
bem, um viveiro de mosquitos, | vel haver estrume, pois de -con=
condutores das mais graves mo- | trario, no inverno, a lama impe-
diria o transito.
Parece-nos que seria de toda
que no centro da povoação da | Junta sobre o assunto, ele disse- | a conveniencia que a- Junta’ de
Varzea existe uma estrumeira, | Nos que há dois ou tres anos se | Freguesia tratasse, junto da -Ca-
para onde se canalizam todas as | fez uma parte da calçada, mas,
aguas, sejam de que-origem fo-| por falta de verba, não pode ser
rem, de que resulta um cheiro | concluída; e que na parte da rua
É dies
mara, do calcetamento de toda a
povoação o mais depressa pos-
sivel. aut Sd eo É
|
|
Foot-Ball
No passado dia 22 houve um
novo “desafio de foot-ball no
| campo do Sertanense, na Carva-
lha, desta vez entre os «Onze
Unidos da Sertã» e os «Vetera-
nos:da Bola», que despertou en-
tusiasmo entre a assistencia e
| provocou gargalhada constante.
Do lado dos «li Unidos» ali-
nhavam: Diogo, Firmino, Henri-
que, Costa, Angelico, Oliveira,
(Pechincha), Jaime, Monteiro,
Manta, Sousa- e Justino; faziam
parte dos «Veteranos»: José Fer=
reira, Manoel Ferreira, Balio,
Cesar, Lucena, Eutiquio, Bastos,
Crispim, Branco, Orlando e Este-
ves. Como se sabe nem todos es=
tes são veteranos, antes pelo con-
trário, estão novinhos-em folha
e sem compromisso. Mas era pre-
ciso metê-los na luta para haver
algum equilibrio entre as forças
que se degladiavam. .
Não era dificil aos «tl Uni-
dos» vencer, porque entre eles
havia treino e por isso coesão,
que os outros não tinham; dos
«Veteranos», Eutiquio, Branco,
Esteves e Crispim jogam alguma
coisa e já o têm mostrado em
desafios a que temos assistido.
Mas para agora poderem fazer
frente, com algum exito, aos ad-
versários, era necessário ter ha-
vido uma intensa preparação, O
que não sucedeu. Ce
– Em todo ocaso, cada um fez
o que pôde, e a mais não era o=
brigado. O público riu-se a va-
ler, porque para outra coisa não
foi ao jogo. Cambalhotas, pon-
tapés: na atmosfera, foi um lou-
var a Deus! Havia menino, que
á falta de ciencia, usava a força,
e alguns, como Cesar e Manoel
Ferreira, tiveram arrancos furio-
sos, ímpetos violentos, que se
quebraram de encontro às filei-
co até ficou com o seu respeitá-
vel nariz bem esmurrado!
– O desafio começou às 15,35
horas e passado 1 minuto os «ll
Unidos» marcavam o 1.º goal;
pouco depois o árbitro sentencia-
va um penalty contra os «Vete-
ranos», porque, coitados, esque-
ciam-se e punham as mãos…
no ar… aliás na bola! À 7-mi-
nutos do jogo, os «ll Unidos»
furavam as redes dos contrários
pela: 2.º vez, e desde então os
goals foram bastos: 5 na 1.º par.
te e: 6:na 2.º; sem que os «Ve-
teranos»’ metessem um para a-
mostra, > md
* Arbitrou o desafio Manuel An-
tonio dos Santos. +
Misericordia. E
“E? muito interessante que es=
tes desafios se repitam frequen-
tes vezes;-porque provam a boa
harmonia que existe entre a ‘ta-
paziada’daFrigideira, e servem
de distracção ao público.
+
Amanhã devê realizar-se um
desafio de foot-ball em Figueiró
dos Vinhos entre o grupo daque-
la vila eos 77 Unidos da Sertã,
fe ESCROs te nm o g o é a GERA
instrução
Está aberto concurso docu=
mental para o provimento dos
seguintes: logares de escolas dé
“ensino primário elementar:
(sexo feminino); ++ = sos
Abrunheiro Grande, concelho
de Vila de Rei (mixta).
ore
CONCELHO DE VILA DE REI
Alem da escola do Abrunheiro
masculina da Fundada. Para uma
e outra foram requisitados pro-
fessores do Quadro Auxiliar,
não tendo este pedido sido satis=
ver no distrito. A da Fundada
tambem se encontra a concurso,
O numero de creanças recen-.
seadas é de 795: Vila de -Rei,
556: Fundada, 192: e Peso, 47,
Frequentam as escolas, 496,
ras contrárias. O Joaquim Bran-
* Parte da receita destinou-se à |
““Cabeçudo, concelho da Sertã
Escolas Vagas e recenceamento escolar
Grande, está tambem vaga a.
feito, por virtude de os não..has |as |