A Comarca da Sertã nº183 14-03-1940
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FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt me A
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— antónio Barata e Silva — al
Dr. José Barata Corrêa e Silva
| Eduardo Barata da Silva Corrêa |
Notas . : ;
(4 GRA CAS ao nosso trabalho,
nossa disciplina, â nos:
sa confiança, sairemos vence-
dores dêste conflito tormidável
gue põe em cansa não só a
existência das nações como tô-
da a nossa concepção de vida.
Temos, efectivamente, de ga-
nhar a guerra,e ganhá-la-émos
mas temos, além disso, de ar-
rancar uma vitória que ultra-
passe, em muito, a vitória das
armas.
Em face do mundo de senho
res e escravos, que os insensa-
tos que reinam em Berlim pre
tendiam forjar. nós temos de
salvar a liberdadee a digni-
dade humanas»,
Daladier.
ro
NUMA circular que há tempo
recebemos do Banco de.
Angola, com sede em Lisboa,)
Raa da Prata, 10. “22, diz-se
que um dos maiores obstáculos
à expansão do intercâmbio en-
trea Metrópolee Angola reside
nas incertezas, intómodos e
riscos a que estão sujeitos os
exportadores: não saberemcom
“segurança quando obterão
transferência das suas cobran
ças em Angola, rr
«Ora é justamente êsse obs=
– táculo—diz—que a intervenção
daguele Banco fará desapare-
cer com as novas modalidades
de operações».
Em seguida, por meio da
mesma circular, o Banco etx=
plana-se em considerações de-|
monstrativas do que afirma e
gue devem ser lidas e estuda-|.
das por todos aqueles que fa:
Zem transacções com a referida.
Colónia.
erro
O tempo levantou. Surgiram,
depois de tonga é aborre-
cida invernia, dias de belo sol,
desaparecendo frio penetrante
que nos entorpecia.
4 Primavera está à porta e!
com ela os mil encantos que
nos proporciona a Natureza,
flores a desabrochar, viçosas
e inebriantes, por êsses cam-
pos além, como a saiidar o ho-
mem e mostrando-lhe o poder,
infinito do Criador.
O camponês vai preparar a
terra fecunda para as semen»
teiras da época, suando traba
lhos e canceiras;
pode produzir abastança e
proporcionar confórto e ale-
gria.
Bagre
A Câmara Municipal de Vila
* Nova de Ourém foi auto-
rizáda a ceder gratuitamente
ao. Estado um terreno coma
área de 558,50 m2, situado
naquela vila, para a constra-
ção de um edifício próprio pas
ra instalação dos serviços de-
pendentes da Administração
Geral dos Correios, Telêgra-
fos e Telefones,
Eelo. País fora podem se:
êle “sabe
bem que só um esfôrço aturado
A
prometido é devido.
Quando há tempo, neste mes-
mo logar, aludi a varias necessi-
dades da Sertã, afirmei que vi-
ria aqui referir-me, também, às de outros
povos do concelhr.
“São tantas, porém, e de tão diversa
natureza, que só por partes se poderão ir
desfiando e pondo diante dos que se inte-
A cabeça do rol, “sobrepondo-se i ime-
diatamente às demais, encontrasse a do
abastecimento de água potável a muitis-
simas populações rurais que. sofrem a. sua
falta.
O tema não é novo e bastantes vezes.
tem sido desenvolvido nas colunas dêste
semanario. Não sei, até, se alguns dos seus
leitores so sentirão saturados por LÔva-
mento. lho ser sorvidc, Seja como fôr, e
por mais quo se tenha dito ou venha a
dizer sôbre êle, não perderá a actualidade
enquanto persistirem as causas que o des:
tacam e impõem à comiseração humana,
E’ que o mal de que se trata é tão
vasto e visível que surge sempre numa
lastimosa e confrangedora evidência, para
| onde quer que a vista se slargue.
Não faço retórica nem exagero a pa-
vorosa realidade.
Ha povoações que bebem dos mes-
| mos chafurdos onde os irracionais se des-.
sedentam. Com o nome de funtes existem,
por aí além, poços que recebem infiltra
ções pútridas de lavadouros próximos ou
escorrências ns
Oda a ordem. .
E” autêntico por muito que custe a- .
| creditáslo. |
Tentou, há púucos anos, uma comiss
são administrativa da Câmara, dar com- .
bate a esta miséria higiênica, Perante a |
impossibilidade manifesta de dominá la.
| duma assentada, fez o que mais acessível
se lhe deparou: realizar alguma coisa co-
mo pocto de partida, ao menos, para
maiores cometimentos futuros. Dentro
dêste principio, mandeu organizar pro-
jectos de abastécimento de água e cons
trução de fontes para duas Ircalidades de
cada uma das 14 freguezias do Concelho,
levando, assim, a esperança de melhores .
dias a quem só c. nhece o Estado e Muni-
cípio através dos encargos tributários,
* Vem-me, neste momento, à recorda-
ção, & intriga e chicana tecidas à roda da.
ileia camarária, mas não vou agora me
xer nesse velho resquício politiqueiro de
ltriste memória, a que, quando puder, de-
dicarei um capitulo especial. A-pesar-dos
obstáculos postos no caminho da referida
comissão, foi por diante o pensamento dos
homens que a formavam, e, em Junho» de
19385, os ae seguiram o devido des-
nauseantes de detritos de |
CUM p R F N DO…
|- tino com o pedido da Compartioi
| do Estado.
; ás das. virtudes e do
; desfralda a vela,
= ea Composto e Impresso
O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO | NA
a Eotuando Sjanato da Tilva Coneia E
o REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— | o
a | |RUA SERPA PINTO- SERTÃ de
eo TELEFONE
«<. PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS > 112
ANO IV | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sestã: concelhos de Sertã | | a ir a
“Nº 188 | Oleiros, Proença-a-fova e Vila de Rei; e freguesias de Emêndoa e emana (do conselho de Mação) | 1940
Não se pode dizer que tenham per-
| corrido os seus trâmites, nas repartições
| técnicas, com a celeridade desejada pe-
| log directos interessados; mas a verdade é
| que alguns já floriram em obras que
ates-
tam o seu beneficio. E a Câmara actual,
‘ perfilhando e incluindo a execução dos
| restantes no plano de actividade
pal para 0 triênio de 1940-1949, demons-
trou a simpatia que lhe merecem e ja con-
– cordância e solidariedade que dá 2
‘ dos que os iniciaram, a par-do significati-
vo relôvo do seu interesse por este ramo
Mm unici-
acção
de, administração concelhia.
Sempre considerei a melhor
onde há justas aspirações colectivas a sa-
tistazer, a certeza duma situação política
que nos reconhece e auxilia na sua reali-
zação.
Contudo, não acalentem 08 poyos ne-
cessitados a ilusão de que a assistência fi-
nanceira do Estado cai do céu à imitação
do maná biblico. Grave êrro praticarão os
que se deixarem adormecer embalados por
essa falsa miragem, e não forem ao encon-
tro do generoso e patriótico incentivo,
ampondod da. bôa vontade + 8 E
cipação governativa além de do d dc
cargos para que se solicita, e sendo
cedida sómente a pessoas ou entidad.
assumam a responsabilidade do exc
te, bem andarão os que cooperarem, no
máximo do seu possivel esfôrço material,
com aquelas que, assumindo-a, sej dispo
nham a trabalhar para minorar-lhes o in-
fortúnio,
Quanto mais se repartir op
obrigação contrei Ja, mais fácil será
tá-lo e maiores serão as probabilidades de
aproveitar a oportunidade dum ddóbio
oferecido aos povos rurais com vantagens
e garantias que, à nanhã, por contingên-
cias imprevistas, podem minguar|ou de
saparecer.
– Não valerá esta razão um po
sacrificio dos que precisam ?
Penso que sim,
– Quando sopra o bom vento é
ês0 da
que se
SILVANIO
contar por dezenas as . sedes |
Um desejo veemente fo pro- em que só conseguiam
de concelho quetem feito o mes- | gresso sacode muitas terras, | Coisa de jeito as que
| em dposição « aos velhos tempos lâmpada acesa em Mecal
alguma
tinham
; Rennes
supor- |
uco de |-
“e. alápis
| MERMINA âmanhã, 15, o
— prazo da inscrição dos
eleitores de ambos os sexos
com capacidade eleitoral, cu=
jas operações, para organiza:
ção do recenseamento político
do corrente ano, tiveram sen
início em 2 de Janeiro.
Não sabemos se todos os in=
divíduos do concelho da Sertã,
nas condições legais, regueres
ram a sua inscrição e se as
comissões eleitorais das fre-
guesias, compostas pelo Rege-
dor, presidente da Junta e por
um delegado da autoridade
administrativa do concelho, te=
‘rão cumprido o seu dever, es
forçando-se por recensear tõe
das as pessoas com direito a
voto.
Satisfazendo estas obrigas
ções, manifesta-se uma elevada
| consciência cívica e, simuls
| fancamento, 5 desejo de. so
rar valorizar as terras do
so concelho, algumas das quais
ainda não receberam quaisquer
| benefícios de ordem material,
ao inverso da quási totalidade.
das do País, onde os cidadãos:
se consideram no direito de
pedir melhoramentos porque
têm seguido sem tibieza, uma
orientação de incondicional
apoio «o Estado Novo.
Esta a verdade e não vale à
pena termos iltisões.
Quem não dá, não tem o dis
reito de pedir! A eterna lei das
compensações.
Observa-se ainda que, quem
requereu a sua inscrição, pode,
até 10 de Abril, verificar se foi
incluído nas relações dos elei=
tores organizadas pelas comiss
sões eleitorais acima designa
das e, se houver omissão, tem
o direito de reclamar a sua
4 OI
exército finlandês tem rea
cnado um pouco no sector
de Viborg e perdido álgumas
ilhas do litoral.
Que admira, se êle é am pix
gmeu comparado com o colos-
SO ruSSO, que dispõe de resera
vas formidáveis de homens e
quantidades inergotáveis de
armamento Z
Os avariços têm custado à
Rússia perdas faniásticas,; dês
monstrando-se, assim, que os
finlandeses têm uma organizds
ção militar magnífica e a
com fúria leonina para que à
sua pátria não venha a ser ess
|cravizada pelas hordas de la-
drões e assassinos.
Vencer oumorrer, eis o lema
do heróico povo da Finlândia,
que tem provado ao Mundo
quantos sacrifícios comporta
o desejo de uma vida indepens
dente, cheia de honra e digni=
dade.
Grande e admirável pais! :
Teve diminato movimento . a.
Feira dos Passos; pouca
gente, falta de compradores €
de vendedores. falta de compradores
de vendedores.
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A Comarca da Sertã.
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9300 4650 6800 4300 3800 Sertã
Figueiró a Coimbra, 12850; Sertã a Coimbra, 21950; Sri q trair (ida e volta) so
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canalizações, manilhas, etc. — Adubos «Nitrophoska» da Soc. de Anilinas, Ld.2
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TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS = SERTÃSERTÃ
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Ea Co marca da Sertã
as ; ; s
«Ouviu-se a palavra — Mãi!
” «Eram dois, ficaram: três…
| De António Correia de Oliveira
Sim — eram dois, ficaram três — é certo,
eo sol iluminou aquela casa.
Sorrindo brilha na lareira a brasa
eacasa já não é um lar deserto.
O futuro deiron de ser incerto
Ha chilreios, odôr, frémitos de asa
| um poema de amor que tudo abrasa
e a terra transformou-se em Céo abertol…
E a vida continua e se propaga…
Eº já falange. Cresce como a vaga |
que se derrama pelo mar profundo.
e onda sobre onda sempre avante
não para, não socega um instante .
e—ó milagre! — de vidas enche o mando!
Cardigos, 1939 « Dezembro
PUBLICAÇÕES
A Câmara Municipal de Loulé,
teve a gentileza de nos enviar:
um exemplar da luxuosa brochura
que editou em Janeiro; divide-se
em três capítulos, consubstancian-
do, em iÔôda a minúcia, a vida
do concelho: relatório da gerên-
cia – 1939, plano de actividade –
1940 e realizações dos últimos 4
anos. À sede do contelho é uma
das mais lindas vilas algarvias |
onde se concentra densíssima po-
pulação.
A brochura, trabalho de pri-|.
meira ordem, tanto sob o ponto
de vista de organização técnica,
como gráfico, apresenta magnífi-
casfo ogravuras, constituindo mo-
* tivo de propaganda do progres-
sivo concelho de Loulé.
O valioso trabalho é oferecido
ao ilustre louletano professores
“Engenheiro Duarte Pacheco, no-
tável Ministro das Obras Públi-
cas e Comunicações e testemunha
sincera admiração e aprêço por
três dos mais distintos colabora-
– dores da C, M. de Loulé: Major
Armando Monteiro Leite, Gover-
nador Civil, de Faro, Engenhei-
ro Joaquim Barata Corrêa e dr.
José Bernardo Lopes, delegado
de Saúde no concelho.
«Das duas palavras de justifi-
cação» seja-nos desculpada a vai-
dade de reproduzir aqui as refe-
rências justas ao nosso prezado
patrício sr. Engenheiro Barata
Corrêa. que há anos exerce o
cargo de Director das estradas.
do Distrito de Faro: «O Ex.”º
Sr. Engenheiro Joaquim Barata
Corrêa, que com a sua proficiên:
cia e grande amor por Loulé,
tem feito muito além do que seria
razoável exigir-se lhe».
4 ,
Da Junta Nacional das Frutas
recebemosdoisexplêndidosopús-
culos: «Sete anos de labor 1931
1938» e «Frutas de: Portugal —
amêndoas, avelãs, castanhas, fi-
gos, nozes — Algumas receitas
para a sua aplicação na doçaria
caseira».
”
Pelo Sporting Ciub de T
DO OO da fundação do Seita-
foi-nos enviado um exemplar do
número único do jornal do mes-
mo nome, publicado em 25 de
Fevereiro, que contém Soa cola-
boração desportiva e literária é
reclames de muitas casas comer-
ciais da formosa cidade do Nabão.
Na publicação figuram como
editor, director e redactor, res-
pectivamente, os nossos amigos
srs. drs. Jorge Marçal António
Lopes e Fernando Ferreira,
À todos, os nossos agradeci
mentos. : ;
Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção]
– Oliveira Tavares Júnior –
AAA NÃ “4
AGENDA £
E ai a a ea Rd
Eus 7
Estiveram, na Sertã, o sr.
Ea
o
A
a )
da 4
tao a
Eutíguio Belmonte de Lemos,
de Coimbra e na Tapada (Ca-
beçudo), o sr. Manoel Braz,
de Lisboa.
— Partiu para Lisboa o sr:
Dr. Matias Farinha.
Aniversários natalícios :. ú
15, menino José Carlos, fi=
lho do sr. António Barata e
Silva. Sertã e menina Otília
Eugénia, filha do sr. António
Dias, Outeiro da Lagoa; 17,
Senhora de General Couceiro
de Albuquerque, Lisboa; 19,
Senhora de Dr. José C. Ehr-
hardt e Aníbal Deniz Carvalho.
” Parabens
DOENTES
Vindo de Coruche, onde há
três anos se encontrava. empre-
gado da casa comercial do: st.
João Henriques dos Santos, en-
contra-se na Sertã, gravemente
doente, o sr. Fernando Martins
da Silva Carvalho, de 15 anos,
filho do nosso amigo srt. Demé-
trio da Silva Carvalho.
Desejamossinceramente assuas
melhoras. . pres
“— Encontra-se um pouco me-
ihor o. sr Olímpio Craveiro.
PAPEL PARA JORNAL
‘ Compramos até 1000 kgms. de
papel para impressão dêste se-
manário, segundo ó formato em
que se apresenta. e
Amostras e condições devem
o dirigidas a esta Administra-
E Sngodp pego
Sertanense Foot – Ball Club
Passou na 2º feira o 5.º ani
nense Foot-Ball Club, progres-
siva associação local, |
À Filarmônica União Sertagi-
nense, acompanhada do seu di-
rector sr. Anibal Nunes Corrêa,
apresentou cumprimentos à ilus
tre Direcção.. so
po fD pag
Preços no mercado de 9
do corrente
Galinha, 10850; milho 11800,
batata, 12800 feijão frade, 208,
feijão encarnado, 28800, grão,
22840, cada 13,544 1. (um aíquei.
re); ovos, 2850, a dúzia,
Notou se relativa abundância
* Colecção de 7 postais — 5460
|de géneros, sobretudo de batata,
muita da qual boa para plantação,
CoOcentos poguarasussca” cova cseco |
tugal, entre Ourique e Guima-
|. Aºs 6,30 horas— Alvorada no.
-carístico da Pátria. O Chefe do
|vais populares, espectáculos de
Comemorações Centenárias;
— Sa Fundação
PROGRAMA
2de Junho;
| — Chegada de S, Ex.” 0 Pre-
sidente da República a Guima-
ráis.
pulação aguardarão S. Ex.º no
limite do Concelho.
‘O Chefe de Estado será hós-
pede da cidade e alojar-se-á no
Castelo de Guimarãis. é
“A’s 16 horas — Chegada dos
Corredores que disputam a Cor-
rida Ciclista das Flores de Por-
4’s 22 horas — Toque de re-
colher junto às muralhas do Cass
telo. Velada de armas até à al-
vorada do dia 4…
4 de Junho
Castelo, por clarins. Retirada da:
Guarda que velou. Ocupação do
Castelo pelos guerreiros da Fun
VAGÃO oi
4’s 6 horas—Partida do «Core
tejo das: Flores» do Campo da:
Feira para o Campo do Salva-
dor. Deposição [das flores junto
ás muralhas do Castelo. Concen..
tração popular para a Missa Cam-
pat no Campo do Salvador, .
-A?s 10,15 horas—Missa Cam-
pal com «órgão e coros rezada
por Sua Ex.º Rev.”* o Arcebis-
po de Braga, com a assistência
do Chefe da Igreja Portuguesa,
Sua Eminência o Cardial Patriar-.
ca de Lisboa. ‘
“A’s 1180 horas — Discurso
de S. Ex.º o Presidente do Con=
selho para o Império Português.
“A’s 22 horas – Momento Eu-
Estado iça no alto da Tôrre de
Menagem a primeira bandeira
de Portugal. Apoteose ao oitavo
centenário da Nacionalidade em
todo o Império. Comunhão das
almas portuguesas em correspon-
dência com”a solenidade que te-
rá lugar no Castelo onde nasceu
Portugal-Nação.
4?s:12,30 horas —Desfile do
elemento . oficial e do povo pe-
rante o Chefe de Estado, no in-
teríor: do Castelo de Guimarais.
Das 13,30. ás 22 horas =Gui-
marãis em festa. Intervalo de pro-
grama para visita dos forasteiros
à cidade engalanada, aos seus
palácios, ruas e museus. Festi-
ar livre, etc.
– Aºs 22 horas — Representa-
ção, no Castelo de Guimarãis,
do «Auto da Fundação de Por»
tugal» original de Ramiro Gue-
des de Campos, gelos melhores
artistas portugueses, em teatro
da Natureza.
— Arraiais e festas populares
na cidade.
Concerto pela Banda da G.
d’s 23 horas—Saida do Cor-
tejo Luminoso. ass
— Iluminação a barricas de al-
catrão de todos os pontos cul-
mihantes que cercam Guimaráis.
Aº’s 23,45 horas— Passagem
do Cortejo em frente da porta
Sul do Castelo, IluminaçãoZdo
Castelo. Ea
A’s 24 horas — Apoteose pi-
rotécnica das festas.
5 do Junho
Aºs 10 horas —f;Partida de S.
Ex.º. o Presidente da República
e de sua comitiva para o Pôrto.
Cumprimentos de despedida
no limite do Concelho,
Obras literárias
Dos melhores autores à
venda na Livraria Portella
Feijão (Sucursal)
As festas ; em Guimaráis E
– A Câmara Municipal ea pol
leiros; Manoel Lourenço, Casais,
– | Giesteira, Sertã; António Lui
| Esteval; José Dias, Giesteiras Ci
PENSÃO
ANGO
AA
BR
(ANTIGA CASA
A preferida por tôda a gente qu
pontos de vista,
Serviço privativo de automóvel.
ss BOSBBSOBABNSBORESSPaSDEA DOBBaNsDEsas
MARIA MOLEIRA)
é permanece na Sertã ou a-vi-
sita, pelo seu ótimo serviço de mesa e magnificos quartos,
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Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e lindos:
ão. deixeis de procurar esta pensão.
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Avenida Balama de Bastos — SERTÃ
PREÇOS MÓBICOS
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20 DSRSSUBEHaaS o)
Tribunal Judicial
Movimento de Fevereito
Distribuição: 1) Acção suma-
ríssima em que é autor João Ri»
beiro Cardoso, Sobreira Formos
e réus Domingos Cargaleiro
mulher, Rabacinas; Inventário or
fanológico por óbito de Manoel
Ribeiro, Atalaia de Estêvão Va
Sobreira Formosa; Carta pre
tória para arrematação, extraíd
do inventário orfanológico po
óbito de Manoel dos Santo
Luzio, Tomar; 12) Inventário
+ lananircos por óbitos de: Iná
cia de Jesus, Maxial dos Hilários,
Várzea dos Cavaleiros; José Ja-
cinto Duarte, Várzea dos Cava
Castelo; Manoel Nunes Marçal
Cumeada; Manoel dos Santos
como
Martins, Ladeiras, Sertã; Joaqui
Lopes Mateus, Sertã; Amélia d
Jesus, Codeceira, Sertã; José An
tónio Lopes, Rafael Fundeiro
Proença-a-Nova; Maria Joaquin
do Matos, Padrão, S. Pedro d
meiras, Sobreira Formosa; Casi
miro Lopes, Maljoga, Proença a
“Nova; Rosa da Conceição, Va
les, Alvito da Beira; Antóni:
Bernardo, Ribeira, Fundada; Luíz
da Silva, Fonte das Eiras, Fun-
dada; Acção sumaríssima em qu
é autor Manoel Pedro Fernandes
S. Pedro do Esteval e réu Fran
cisco Manso, Pedra do Altar
Peral; Dita em que é autor
mesmo. Manoel Pedro Fernande
e réu João Luiz, Pucariço, So
breira Formosa; Dita em que
autor Manoel António, Sertã
réu Joaquim Alves, Cava, Ma
deirã; 22) Execução sumária e
que é exequente António da Costa
Cava, Madeira; 29) Carta preca-
tória para penhora extraída da
execução de sentença na acção
sumaríssima em que é exeqgiiente
João Pires de Oliveira, Retaxo €
executado Domingos Cargaleiro
Rabacinas.
Lt OD sp
TRANSCRIÇÃO
O nosso prezado colega «O
Comércio», de Lisboa, no n.
135, de 20 de Fevereiro, trans.
creve a local ha tempo publicada
por nós sob o título «Vales, da
freguesia de Cardigos— Apêlo aq
e Ministro da Educação Nacio:
nal»,
Agradecemos,
gafe
CALENDÁRIOS
O nosso bom amigo sr, Jos
C. Martins Leitão, sócio da con
ceituada firma «Andrade Leitã
& Joaquim, Ld.º — Mercearia
confeitaria Andrade», com estas
belecimentos em Lisboa, na ru
Entre Campos 33-A a 33-F
Avenida dos Estados Unidos d
América, 1 a 3, teve a amabili
dade de nos enviar 11 lindo
calendários do ano decorrente
– Também o nosso patrício
amigo sr. Joaquim dos Santos
sócio da acreditada firma «A
Lopes & Oliveira», com met.
cearias por atacado na Rua do
Bacalhoeiros, 55 a 59, nos ofer
tou 1 bonito calendário par:
1940, réclame da referida casa
CASTELO BRANÇO
» À um e outro apresentamos 0
Sertãe executado Joaquim Alves, |
NOTICIAS DE Rio
FIGUEIRO DOS VINHOS
3 de Março
Falecimentos
Com 64 anos, fáleceu no dia
27 p.p. nesta vila, a Senhora
D. Hermínia Lacerda, dedicada
esposa do sr. Joaquim’A, Lacer.
da Júnior, ex-governador Civil
de Leiria. Ra
A bondosa senhora era mãi do.
Sr. Dr. Ernesto Lacerda, consers
tvador do R. P. e sogra do sr. .
Dr. Joaquim Morgado, conser-
vador do R.C. e vereador da
Câmara.
O seu funeral constituiu uma
profunda: manifestação de pesar,
tendo-se incorporado algumas .
centenas de pessoas. ua
— Com 84 anos faleceu tam-
bém no dia 29 o sr. António
Azevedo Lopes Serra, farmaceu-
tico.
O finado, que gozava de ge-
ral simpatia pela sua grande pos
pularidade, era uma pessoa mui-
to modesta e culta, tendo exers |
cido com a maior competência |
lugares de destaque. tdo
A’s famílias enlutadas o nosso;
cartão de pêsames. e
| pa
Joaquim André Nunes
Depois de alguns meses de re=-
pouso no Continente, embarca
para Luanda, no vapor «Niassa»,
que sai de Lisboa no dia 23, 0
nosso estimado assinante e amie |
go sr. Joaquim André Nunes.
Desejamos lhe una óptima vias .
gem e as maiores prosperidades,
agredecendo a gentileza dog’seus
cumprimentos de despedida,
;
E
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“La National”
SEGUROS DE VIDA :
NVAI E ”
“ROVAL EXCHANGE”
Seguros de automóveis, in-
cêndios, agricolas, desastres
no trabalho, cristais postais, ..
X acidentes pessoais X |,
“AÇOREANA”.
Seguros de incêndios, autos.
móveis, acidentes pessoals;
agricolas, cristais e postais:
Como a areia através dos *:
dedos… assim se esval é
0 dinhelo e nada fica para
o Puturp! Para reteral.
guns grãos; que cimén.
tarão, com senso prático
e previdência, a seguránça
“dos que lhe são queridos 4
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“APÉLO
Brezaissimos asian, Ee HE
“Tomamos a liberdade de cha-
mar a vossa atenção para o se-
guinte: Estamos a proceder Ã
cobrança, periódica, das assina-
turas, “esperando que todos, pa
gando†os* recibos ao ser-lhes
apresentados, nos auxiliem no
estôrço que estamos dispenden-
do: para manter a publicação“de
um: semanário. que é o melhor:
defensor da nossa região e da
nossa-terra, um jornal que é de
vós todos, ainda | po
Não terá êle, por certo, quali=
dades apreciáveis, “mas. póssui:
uma que o vosso critério consi-
dera de merecimento: dá-vo
notÃcias Iregueêntes da’régião, da
pequenina aldeia, como se se
tratasse de uma ‘earta’de famÃlia.
O papel de impressão, ami-
gos, de Outubro*de 1989 até
agora subi .S1º!!! Comprá-
mos naquela”altura algum a 2860;
o quilograma e agora, com mui-.
ta dificuldade, obtivemos uma.
pequena quantidade a 4$70! Os
nossoós fornecedores ainda não.
conseguiram que a fábrica satis-
fizesse uma encomenda por nós
leite mn’2 méses] oc
Não vimos implorar misericór-.
dia, ném solicitar uma esmola |
ainda que aceitemos todo o auxÃ..
lio e a ajuda que nos for prestado
como: próva de-dedicação e boa
voritáde. E†-que não somos or-
gulhosos? A
O que pedimos à vossa bene-
volência é que pagueis Os reci-
bos:e: nos indiqueis mais assi-
nantes; assim iremos vivendo e
suportando os contratempos ac-
tuais: com * a“energia e coragem
necessárias. ‘ Rd
Cumpre-nos dar uma explica-
ção aos nossos assinantes: al-.
guns há que, com apenas um re-
<ibo, não pagam os números
publicados “até ao princÃpio dês-
te mês; por isso e pelas razões:
expostas, resolvemos passar dois,
mas fica entendido que, se al-
gum discordar do pagamento dos
dois recibos — não. obstante a
cobrariça ser adiantada — pode
devolver o 2.º que não tomare-
mos o’facto como desconsidera-
ção Nós sabemos que alguns
vivem com dificuldades. Há
também outros assinantes a quem,
tendo’pago em Dezémbro ou Ja-
neiro últimós, as assinaturas, va-
mosienviar novos recibos; o ca-
so explica: é-que alguns dês-
ses “pa gaméntos: Foram: feitos em
ocasião-*postérior à : fixada, isto
é, tratava-se de recibos apresen-
tadós“E-quasi todos — pela se-
gunda vez, visto, que na primeis
ra não se tótnou possÃvel rece-
bê-los — Os destinatários não fo-
tam entonittádos’ ou por qual-
quer outro motivo — ; de resto,
note-se, os nimeros: abrangidos.
ibos já estão publica-
nêsses recib
dos. Re a
Supomos tér-nos explicado com
clareza, para que não sejam des-
virtuadas as nossas intenções,
conduzidas sempre por um cas
minho’récto e dignó.
Mercearias. e..Sabão
Segundo -a: tabela fixada, pele
Grémio; dós Retalhistas de. M
de.
cearia do Centro, com sede. em
Coimbra, estão fixados, preseg-
temente, OS, preços que vão ine
dicados para os seguintes artigos:
Açúcar; branco, quilograma,
4865; dito amarelo claro, 4845;
ditó’amaárelo escuro, 4830 arroz
mercantil M, 2880; dito B, 2870;
dito corrente À A, 2840; baca.
lhaw nacional, 5850: dito Islân
dia, 5$00; sabão, 2880. .
Este vúmero foi visado pela
jnosso amigo sr, Manoel Pereira,
Ide ser
“1 Branco, dr. Antão -da Cunha
lo
efa |
|finan:
A Comarca da Sertã
“A fôlha oficial de 2 do corrente
insere uma portaria acêrca do:
digno chefe da Secção de Finan-
“ças do concelho da Sertã, que:
reza assim:
– «Louvado, de harmonia com a:
proposta da Inspecção Geral de
Finanças, o secretário de finanças
de 3,º ciasse Manoel Pereira, em.
serviço no concelho da Sertã, pe=:
las Suas qualidades profissionais
pouco vulgares, demonstradas no:
seu interêsse pelos serviços e no
vincado aprumo com: qué tem
exercido o seu cargo»,
Foi com grande satisfação que
lemos aquela portaria e. apraz-
nos inserÃ-la e pô-la em relêvo,
porquanto, o sr, Manoel Pereira,
é um fincionário muito sabedor,
aplicado, de uma alta competên-
cia; núma palavra, distintissimo,
dotáda’ de grande cultura, chefe
dinados cumpridor inflexÃveldos
sd
JpaMooi o: custe eo
-tem especial impor .
“+ O elogió
tância é por isso corista do «Diá-|
rio do Govêrno>, o que é potco.
| vulgar; procede do recente exame
feito à Repartição de Finanças
pelos srs. Insp
ção Geral de Finanças,
E? interessante notar que o sr.
Pereira. tem 29 anos de idade e é
| secretário de finanças há’ pouco.
Imais de 5 anos; além do cornce-
lho da Sertã, prestou serviço só-
mente no de Vila de Rei, onde
esteve 2 anos,
viço, incluÃndo um como
4
ços a seu cargo, dando-lhes tam
grande perfeição, que ela tem sido:
justamente apreciada pelos -seus:
modêlo para reorganização de.
outras repartições de finanças, –
– Ao sr. Manoel Pereira apresen=
tamos as nossas sinceras felici-
tações e oxalá que, sem prejuÃzo.
da sua carreira, se conserve por
Targos anos na Sertã, onde, pelo
Seu trato lhano, goza das maiores
simpatias. – add atra!
Casa do Povo de -Sernaçhe.
– do Bomjardim
“Além de tôdas as outras Casas
do Povo do distrito, o Inspector
sr. dr. Neves Martinha visitou a
Bomjardim em 15 de-Fevereiro,
isto é, no dia imediato à da Ca-
sa do Povo do Pêso. O sr. Ins.
pector era acompanhado do sr.
dr. José R; Cardoso, de Castelo
Delegado do E N.T. da“Covi-
lhã e Pihenta da Gama’do Sub-
“Secretariado das Corporações.
:* Foi submetido a aprovação su
Iperior “o projecto de construção
do edifÃcio para sede da Casa do
Povo de Sernache, “cujo terreéfio
foi oferecido pelo:sr. dr. Gual-
dim de Queiroz e Melo, e
Na: Casa: do Povo devem co-
meçar, em breve, as conferências
culturais,» ==1 0 é ORA
A’s “consultas no posto médi-
co tem “afluÃdo elevado número
de -sótios“ doerites, fazendo-se,
deste Modo – uma apreciável obra,
de “assistência, que a Direcção
pretende desenvolver ao máximo
e de. harmonia com ós recursos.
E ieeiros’ de que dispõe tam:
importante instituição dé carácter
social)
Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio |
Cómissão de Censura |
Gde astelo Branço –
Gastando uma insignificância,
ode. anunciá-los na. «Comarca
pode.
da Settân o o
exemplar, amigo dos seus subor-‘
seus deveres, sim, mas sem usat,’
+-com o-público, daquela aspereza’
*e intransigência que tornam a lei |
:detestável é o funcionário anti=)
“ecc o “banda por aà a vender cautelas e |
ectóres da Inspee-|
Conta nove anos |
m tal louvor não-nos surptes.
endeu, porquanto sabemos que 01: :
activo e inteligente funcionário.)
modificou de tal forma.os Servi-4
superiores e considerada como.
«jacentuada tendência pára o mal,
“ «ja absoluta falta de sensibilidade
ede carinho por aquilo que é)
| com-tanta prodigalidade.
oo A-prática dêsses actos, dum.
–| modo-geral, demonstra estupidez,
-falta de cultura e educação; mas
Casa do Povo -de Sernáche do!
| contentes com roubar flores, fo-.
| nÃaca, denunciadora de instintiva
| Quem sabe! A’s vezes, quando
e produtos da sua indústria? |
tsema als?
da Conservatória e atirei-lhe.com:
esta“à queima-roupa: A
‘ — Olhe lá! A travessa em
frente da’ porta da sua casa está
tam cheia de trapos, de cascas
de laranja, de lixo, que é uma
vergonha ! Porque é que você
não pede ao Almeida da sua zona.
para a limpar? .
—E? boa, essa! Eusnunca reparei
nisso… respondeu um. bocado
atrapalhado | o Ea
‘ — Homem! À
lixo sai todo da sua casa, pela,
janela, pela porta, pela gateira. . ..
-— Não, sr.. Que grandes ve-
lhacos!!! Quem tem o atrevi-
mento de me caluniar dessa ma-
neira? Patifes! À minha vontade
ergo sit a ls
Cheguei-me ao pé do Manel .
té dizem que o|
HUMORISMO | Um amigo
Ira furor brevis est…
Máxima de Horácio : «a cólera, com
mo tôda a paixão violenta, é uma alu-
Cinação momentânea».
Pois querem os leitores saber ? O
sr. Gustavo Alves está escamado con-
| nosco a valer e se pudesse era capaz
| de nos trincar… ;
Em carta que nos escreveu, de 30
(de Janeiro, zurze-nos impiedosamente,
-esó lhe falta chamar-nos nomes feios..
Vamos por partes, Diz êle: «Depois
da verdadeira. perseguição: feita à mi=’
inha pessoa através do seu jornal «A
“Comarca da Sertã» fiquei mal compre-
“endendo a sua atitude pelo que tenho
aguardado qualquer justificação cabal,
-da sua parte que não apareceu e reu-
finindo dados verifico que a v/ parté hã
grande soma de má vontade para co-
migo». :
verifico que a v/parte há gran-
| Cree.
| Raspei-me. O rapaz ficou iria:
“tado e, palavra de honra, fiquei.
-que êle tinha faltado à verdade!
Há dias, o Nuno Passos, que
“a polir calçadas, atirou-se com
tal fúria ao Orlando Rodrigues
que o mordeu na cabeça é ainda
“lhe arrancou um bocado do cotro
cabeludo; e dispunha-se a comer.
‘O rapaz, mesmo .assim vivinho
[da costa e com fato e tudo, quan-
do outros intervietam, arrancan»
do-lho das unhas: O Nuno, que
é antropófago, vai passar a usar
coleira e açamo, sendo depois
enviado patao Jardim Zoológico
de Lisboa, ficando na jaula dos
sd anda Repórier Melro
amigo dedicado da
sua ferra?
Indique-nôs, como assinantes,
todos tos patrÃcios € amigos que
ainda o não são. ERR RE ed
– O valor e O bom nome da sua:
terra dependem,” em grande par-
te, da propaganda que dela se
| fizer nêste semanário.
SELVA
| «Quemh destrói as árvores e as
plantas mostra, além de uma
belo e que a Natureza nos oferece:
quando se invade uma: proprie-|
dade alheia: para arrancar flores,
reveste-se de um aspecto grave:
é o roubo, o crime consumado,
que tem de ser punido e está sob,
aialçada da lei, 2
‘O nosso amigo sr. Eugênio de
Carvalho Leitão, da Sertã, pes-
soa muito considerada pelo’seu |
carácter e afabilidade, contou-nos
gue uns dÃscolos, que desconhece,
entraram na sua:linda propriedade
da Bela Vista e lá furtaram uma
quantidade enorme. de camélias,
que nesta época vicejam e encan-;
tam nossos ulhes pela beleza e]
colotido de suas pétalas; não.
ram-se às plantas e partiram al-
gumas delas, numa fúria demo-
malvadez. Provavelmente as flo-
res roubadas são vendidas no
nosso mercado.
‘0 desacato e,.ao. mesmo tempo,
esmorecido, porque sente enor-
me alegria e embevecimento “so
contemplar as flores da sua que=
tida-Bela Vista, — Sans
* Talvez a Guarda Republicana
pudesse dar por ali – uma volta.
mal se espera. apanha-se um na:
tau com a bôca na botijal
-Ese a autoridade administra
tiva indagasse rigotosamente Ã
proveniência das: camélias que
convencido de que desta vez é: |
GENS!
e danificar plantas, então o caso | |
Os amigos da “com AR cnâ€
– O sr. Leitão estã revoltado com’|
a nossa rude inteligência não consegue
fingir. Fes : :
f sr, doutor Alves «aguardava
qualquer justificação cabal da nossa
parte», mas justificação de quê e por-
quê? Porventura temos que lhe dar ex-
plicações dos nossos actos ? Como pro-
va que foi perseguido ? e
Entra depois em explanações, que
-não transcrevemos por falta de espaço,
“mas aque respondemos:Da polêmica
‘a Senhora da Confiança, vocemecê dis-
vejados responderam com dignidade e
“correcção, defendendo-se dos seus ata-
“ques. Queria que lfes coarctássemos. o
direito de defesa? O sr. afirma que
-acabámos por lhe fechar a defesa, E*
mentira: O sr. atingiu quem pretendia;
por fim, da sua justiça. À roupa suja
tinha sido. posta de-barrela, A Redac-
“i-ção não podia permitir que a discussão |
“continuasse; seria faltarmos ao respei-
1 to aos leitores e a nós próprios
– O artigo que aqui deixou sôbre
«Azeites» não tem sintaxe nem oportu-
nidade; é um amontoado de asneiras,
Porque não fregienta, O sr., O curso
mos: isto e o sr., se tivesse reflectido,
“tituÃmos porque-nos cabe êsse direito
talo de «Mistifório asnático» !.
* – Quanto ao pelourinho — admira-nos
a sua coragem de falar no pelourinho!
diz O sr. que «o caso serviu bem,
não para fazer jornalismo, mas para
ataques pessoais ao ponto de se trans=
formar O jornal bem pouco agradável
à maioria dos habitantes desta terra»,
“Esta frase é um pedaço de primorosa
literatura! Não há dúvida. A sua fúria
de destruição, sr. Gustavo, devia ser
ruÃdosas manifestações de simpatia e
“co dos réus, como criminoso ! Ironia do
Destino ! E’ sempre assim, sr. Alves]:
de soma.–> é expressão clássica que:
– em. consequência do seu escrito sôbre:
se o quequeria e lhe apetecia e os al-‘
êles contestaram;’o sr., na réplica pôs.
iponto.final à questão; mas assistia aos.
pseudo-arguÃdos o direito de dizerem;
nocturno ‘da’ escola da sua terra, estum
dando: um bocadinho de português?:
Foi por delicadeza que não lhe disse-.
podia-o ter compreendido; não lho res-
-Há-de fazer parte de um livro a editar:
num futuro próximo com o pomposo ti-:
celebrada,. pelos seus patrÃcios, com:
admiração à sua pessoa; mas êles pa-
garam com ingratidão o feito ilustre:
do sr. Alves, fazendo-o sentar no ban-‘
os homens ilustrês como Y. Ex. estão |
sujeitos a sensaborias e desgôstos ! E’
dos diabos!
O sr. Gustavo: Perieito Sequeira Alves
— | armou em vitima de perseguição
a injustiça. humana a espesinhar os es-
pÃritos superiores! As grandes perso-
nalidades estão sujeitas a êstes tram-
;bolhões, tanto maiores quanto mais al-
to sobem ! Conforme-Se com os lances
‘trágicos desta vida ! Já os imperadores
romanos sofreram amargos de bôca
| bem grandes e nem. por isso os seus
nomes deixaram de ficar gravados na
História! Quando “alguém se propuser
| fazer a história da sua terra — que era
“digna de melhor sorte, não é verdade?
i= o nome de V. Ex.“ há de ser glorifi-
cado, destacando-se, dos demais, pelo
seu fulgor, a ponto de irradiar chispas !
*†Foi penu que o pelourinho tivesse
sido. deitado a: baixo porque nêle figu-
fava a sua efÃgie, pintada nusia hora
Létiz! V. Ex.2 que o diga /
U seu vandalismo, sr. Alves, pode
| comparar-se, salvo. as devidas propor-
ções, ao de Atila, o flagelo de Deus,
Rquando, Ã frente dos hunos, invadiu a
| Itália, levando tudo diante de si.
“Sôbre o caso da máquina de costu-
ta cá da terra, diz O sr. que dêle não
fizemos publicidade, não obstante as
suas consegiiências assumirem bastans
te volume. Quantos metros cúbicos ?
Realmente, o caso da máquina de cos-
tura devia-lhe interessar muito. Que lhe
importa que o não tratássemos ? Não
somos imensos, nem podemos esmiiiçar
tôdas as questões de lana caprina para
satisfazer aqueles que .só se preocu=
“pam com nicas e com a má lÃngua.
«Em resumo — diz o sr. — pelas tam
zões expostas e porque infelizmente o
»v/ jornal não consegue calcar os inte-
rêsses particulares, despresando vaida-
des para se tornar paladino dos inte-
rêsses desta terra, sigo a corrente que
já existe de abandonar o vosso jornal,
«pelo que desde já me pode considerar
fora do número dos vossos assinantes»,
“O jornal não quere calcar os inte-
rêsses particulares, que são respeitá-
veis quando legÃtimos, compreendeu
sr. Gustavo ? Em que tempo viu o sr.
colocarmos nos carapitos da lua as vai-
dades de alguém ? Porventura, pôr em
destaque as boas qualidades de ou-
trem, é alimentar fatuÃdades ? :
O sr. deve sentir-se revoltado por
nunca nos dispotmos a fazer-lhe sala=
-maleques, satisfazendo as suas vaidam
des, birras e caprichos, que têm servi=
“do para fazer sarilhos em Pedrógão e
criar dissidências entre pessoas que
poderiam viver sempre em harmonia.
– + O melhor paladino dos interêsses
de Pedrógão não é êste jornal, mas o
st. Alves] Tôda a gente o sabe! Far-
tas têm sido as provas! ]
“Não nos preocupa «a corrente que
já existe de abandonar o nosso jornal»;
ela existe na imaginação doentia do sr.
Gustavo e, talvez, na de mais algum
pateta das luminárias.
– Não ‘querÃamos responder ao sr,
Gustavo; mas considerâmos que êle
podia ter a veleidade de imaginar e
fazer constar que a sua carta era um
libelo que não oferecia contestação,
tam amargas verdades continha !
Tenha juÃzo, sr. Gustavo.
Seria ligar-lhe muita importância
considerá-lo nosso inimigo, a-pesar-de
haver muita gente por êsse mundo fora
que é preferÃvel tê-la por inimiga do
que por amiga.
Não o queremos, pois, por inimigo,
mas antes por amigo dos diabos!
O sr. José C, Martins Leitão,
sinante o sr. José Ramos Corôa,
da- mesma: cidade; e o sr. José
deu-nos a seguinte lista de no-
vos assinantes: fosé Dias da Sil-
va, José Martins, António Ivo
Mateus, Roberto Alexandre, An-
tónio [Nunes, Francisco da Silva
Gonçalves, José Martinho e dr.
“Novas, José Dias Possidónio, do
tónio Lopes dos Santos, da Gor-
Fernandes e dr. Simão Lopes
Gonçalves, de Angola,
A ambos os nossos atigos
aqui deixamos consignados os
melhores agradecimentos pela
sua gentileza. .
— CHI
Indústria de Resinosos
“Na nota publicada no n.º 181,
relativa às cotas de laboração
que cabem ás fábricas de resina
instaladas na área da Comarca
da Sertã, não incluÃmos por las
pso, a fábrica do sr. João [da
Cruz, de Cardigos, Ã qual com-
petem 261.900 quilogramas de
aparecem à venda nos mercados
e
gema; pertence à 3.º zoná,
de Lisboa; indicou-nos pára as-
Pedro, do Outeiro da Lagoa, !
José Maria Lopes dos Santos, de
Lisboa, José-Cardoso, de Tôrres:
Outeiro da Lagoa, Sargento An-.
dinheira, Manoel dos Santos:
Solenidades dos Ramos, da
Semana Santa e de Domingo
E de Páscoa
No próximo domingo realiza-
«se, na Igreja Matriz, a cerimónia
dos Ramos, que consta de de
missa cantada e procissão em
volta da Igreja.
Na 5.º feira, 21 ao meio dia,
missa soléne e à noite, ofÃcio das
Trevas, seguindo-se a procissão,
Na 6.º feira, 22: às 10 horas,
missa dos Presatitificados, ado-
ração da Cruz e sermão da Pai-
xão, pregando o Rev.º P.º José
Baptista: Ã noite, OfÃcio das Tre-
vas, procissão e sermão do En-
têrro.
No sábado de Aleluia: bênção
da pia baptismal e missa.
No domingo de Páscoa, 24;
missa cantada, procissão da Res=
Surreição e sermão,
Nota: A†data que escrevemos
só nos foi indicado o Rev.º P.º
|José Baptista como prégador,
desconhecendo-se os nomes dos
outros sacerdotes incumbidos dos
sermões.
de Dag
“Feira de Março em Oleiros
Realiza-se no próximo dia 25,
em Oleiros, a feira vulgarmente
Teonhecida por feira de Março,§o,