A Comarca da Sertã nº177 25-01-1940

@@@ 1 @@@

 

emb

E

 

FUNDADO
v— “Dr. José Carlos Ehrhardt —

Dr. Angelo Henriques Vidigal — ,
António Barata é Silva ——
Dr. José Barata Corr

duardo Barata da S

RES

êa e Silva |

Iva Corrêa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

UMA enorme vaga de frio,
muito mais violenta do
gue nos últimos anos, invade
– toda a Europa, não escapando
os países de clima temperado.
Nalguns, a neve impede as
comunicações regulares, pre-
judicando o abastecimento das
populações, as viagens terrese
tres e fluviais. a
Na: Finlândia chegou-se a
registar 60.º abaixo de zero,
o que deve ser uma temperatu
ra de se tirar o chapeu, con-
quanto, segundo se diz, favo-
reça as condições de defesa
do heróico país.
Em Portugal têm caído for
tes nevões, que cobrem o solo
de um manto alvejante e lin-
díssimo. O frio por aqui tem
* sido muito intenso, soprando
— de vez em guando um vento
– glacial, cortante e entorpece
* dor, que produz forte inani-
| Cem os telhados cobertos de
“geada, que os raios fartivos
“do sol não chegam a derreter.
| Custa a suportar o frio à-
queles que têm boa lareira e
farto agasalho. Se reflectir-
mos um pouco, vemos quão
grande amargura sentem os
pobrezinhos nesta época, sem
acha para queimar, sem um
caidinho quente, sem roupa a
aoncar seus corpos enregela-
dos.

 

E não poderíamos todos nós,

que não sabemos para que pros
vações estamos reservados,
contribuir para minorar, um
pouco, a vida de tantos infeu
lizes ?.

=<Bpt- Gta

BSTA’ o Carnaval à porta e

não se vislumbra a mais
pequena manifestação de agras
do qo Rei Mono bufão e trua-
nesco, chocarreiro de uma fix
ga, que teve a sua época de do-
mínio e grandeza, cheia de
alegrias e aventuras, de que
os velhos de hoje ainda se re-
cordam com saiidade.

Decrépito, o fanfarrão Ens
trudo passou a andar de mu»
letas de há uns anos a esta
parte; a sua chacota e riso al
var de outros tempos transfor=
maram se em gemidos ronfe-
nhos e dolorosos, como os de
todo aquele que, olhando para
o seu inútil passado, compreen-
de ser chegada a hora do fim
inevitável, sem ter alguém a
lamentar a sua morte!

Se é verdade que tristezas
não pagam dívidas, quem pos
de fer disposição para se di-
vertir ao verificar, contristado,
que o Mundo verga ao pêso
dos maiores infortúnios, que
a guerraeca fome flagelam q
Humanidade, pobre de juizo e
de virtude, mas rica de ambi-
ções. de inveja, de egoismo, de
vilania e imoralidade ?

Porveninra podemos nós ser

indiferentes aos horrores que
atormentam grande parte do
Mundo ?

 

m muitas manhãs apare-

 

 

EMOS visto muito em resumo, que
o homem isclado ou tóra da so»
ciedade para que a sua natureza

6

cebivel, na consideração dos elementos
que o constituem, incapaz de atingir um
fim, apropriar-se duns certos meivs em
ordem a êsse fim, progredir, realizar ten-
dôências e satisfazer quaisquer necessida-
des inorentes à sua propria natureza, à
realização do seu destino, Em todo o ente
a simples qualidade — existência — impli-
ca já: — essôncia, realidade, causa, fim e
Operação cu resistência aos agentes con-

a simples palavra existência, já de si ex-
primo relações e poderiamos dizer: con-
tinuidade, permanência, pricípio e fim.

Tôdas as coisas que nos. cercain só
existom para nós, porque subsistem ou
são sugoito, fonte una, estável, das suas
qualidades e modos de ser.

Porém, existir, viver, sentir, enten-
der, querer, determinar-se a si próprio e
por si próprio; amar, prever e prover, é
mais que existir, que já de ei significa, ac»
ção, euntinui lado e fim; é verdadeiramen-
te, crear e é pois o homem um verdadei-
ro no um pequeno mundo (microcós-
mo).

tem realidade, nos céus, na terra, nos ares
ou nos mares, uma unica voz se ouve: ac-
ção. Em tudo o que contemplamos à roda
de nós, nascendo, crescendo, morrendo ou
que dos abismos do passado nos fala e uté
nos chegou, só distinguimos uma voz sô-
bre tudo: — acção.

Quaisquer que sejam as explicações
dos filósofos sôbre a origem de todos ôs-
tes movimentos, de tôdas estas mudanças,
transformações e acções que em torno de
nós se patenteiam, uma coisa é para nós
absolutamente certa e inegável — é a sua
existência, a sua realidade,

Acção é o pensamento que tudo pe-

volvo e fecunda, acção é o movimento que
tudo transforma e combina em função da
loi que regula e da força que impele; ac-
ção, a vida, acção, os sentimentos, acção,
o calor que tudo agasalha e tudo faz crese
cer e tudo faz florescer; enfim, aeção, O

a ciência, a arte; acção, as próprias pai-
xões; acção, a palavra que tudo fixou, tu-
do desvendou ao homem; acção é a mo»
ral, é a alegria, é a dôr, é o grito, é,0
próprio bem, o fim de tôdas as criaturas,

sa alguma poderia existir,

 

à roda de nós se patenteiam, mais a nossa

o destina, seria, além de incon-

trários. Nada existe, ho mundo, isolado, e

Por todo o Universo, por tudo o que 7

neira e regista; acção é a luz que tudo en-.

juizo, acção, o raciocínio, a sensibilidade, ‘

o sem ela nada se poderia realizar ou coi- |

Porém no que, em tôdas as acções que

Palestras pedagógicas e educativa

(Continuação do numero 171)

 

Ai acção como meio e fim principal ma obra educativa
Motores das acções — Caracteres humanos

Nus
as

an comem eme qm rr

 

‘ sente desvendou o futuro. O homem

 

atenção se fixa e interessa é, propriamente,
nos laços que prendem essas acções. D

 

mento mais simples da natureza, o áto
mo, a molécula, qualquer corpo, até ao |as-
tro; desde a ervinha mais simples. à plan-
ta mais formosa e gigantesca, parece que
tudo se combinou, tudo se entendeu, t

o seu fim, o seu entendimento em causa,
proporção e fôrça, com tudo o resto. P

nós, para a nossa vista, em primeira im-
* pressão, apenas nós diatinguiremos,

riedades, diversidades; se examinarmos
mais um pouco, descobriremos logo,

mos, fatalmente, à unidade. Todo o Uni-
verso é, pois, uma unidade.

Ássim, pois, tudo se fixou por degraus
aucessivus, mas, não obstante esta comu-

hicação, esta dependência e mútua acção,

os seres, diz-se, conservaram as suas ha-
turezas.
Progridem, modificam-se, aperfei-
çoam-se, mas cada um dentro do seu tipo
que poderá transmitir sempre 4o sen sus
cessor.
Na vida, a hereditariedade, no mun:
do inorgânico, nunca os elementos dum
composto passaram além dos elementos
componentes. Número, medida, qualida-
de, bem entendido, o que no mundo, hão
propriedades até hoje, só se pôde trans-
mitir. Em todo o caso, debaixo de leis bem
patentes, as substâncias inorgânicas ten-
dem para fins bem definidos e entre si so
combinam infinitamente, servindo a ordem
universal, tão perfeitamente como os|se-
res vivos, cu que em si têm razão de fim
e meio. Posto isto, teremos, desde já
assinalar para 6 homem um campo muito
especial.
O homen, e só êle inventou uma lin-
guagem, instrumento maravilhoso com o
qual fundou uma vida àparte de todos. qs

 

seres:—a vida moral. Passou êle, então,

a transmitir, além da sua vida fisiológica

etc. uma outra: a vida das ideias, dos sen-

timentos, dos costumes de tudo o que,
mentalmente, a sua experiência adquiriu,

Poder extraordinario!… uma única par- |

cela do seu pensamento, jamais se per-
deu. O passado serviu o presente e o pre-
iu
minou-se, marcou caminhos,

Mais… muito mais,.. o homeml res

“cebeu em ei o fez girar dentro do seu pro-
prio crâneo o universo inteiro,

(Continua na é.” pagina)

 

 

a fico discurso que
icio de Magalh

de |

so Composto e Impresso
O | | prRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO NA
E Coluando SDanata da Tilva Coreia. em Tp. POELA FEUO
O o > CASTELO
2 || 7— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— BRANCO
mpjjRUA SERPA PINTO-SERTÃ: O Qmanmo
Real E E TELE FONE
<| | PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
ANO INV | Hebdomadária regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | sa dep Ee
Nº 177 | Oleiros, Proença-a=[lova e Mila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho) de Mação) 940

 

 

 

QUEREMOS anguivar nestas
colunas parte do magni-
osr, dr. Acá-
fis Ramalho
proferin na Assembleia Nacios»
nal em 11 do corrente.
Revelam, a-par-de uma pro-

| funda elogiiência, o pensamer

to de todos aqueles que se re:
voltam contra as maiores in-
jastiças e deshu
nossos dias:

“* «Entre os.
mais impressionantes e de.
maior repercussão internacios

nal, ocorridos durante o pa-

rêntesis aberto nos trabalhos

da Assembleia, avulta a místi=

ca exaltação de fé e de sobre-

humano heroísmo com que um

dos mais pequenos, mas não.
menos adiantados povos da

Europa — a mantirizada Fin»

 

 

lândia—na sua noite de supre-

ma angústia, que lhe vai sendo

“quási tam longa|comc as noi. |

tes polares, se

independência e,
pela civilização
contra a expans
soviética e do limperialismo
panslavista, vibrando-lhe o
golpe até agora| mais fando,

dando ao Mundo a mais em-
polgante e fecunda lição de
amor pátrio, escalando, numa
surpreendente ascensão triuns.
fal, as mais altas cumiadas da
glória e escrevendo, com a sua
indómita coragem e o seu abeno
çoado sangue, aigumas das

mais belas e épicas páginas

da História Universal»!

«A Providência defenda e
salve a Finlândia; mas se ela,
por mai da Humanidade, e da
Europa, quiçá, | houvesse de
morrer esmagada, à maravir
lha se ajustariam, como epi-
táfio honrosissimo, à sublime
tragédia do seu sacrifício,
aqueles versos de imortal bex
leza do divino cantor das gló»
rias de Portugal: .

«Digno feito de ser no Mundo etemo
Grande no tempo antigo e no moderno» |

ente gh pa

A-PESAR-DE, na nossa re.
gião, ter havido êste ano
muito e bom azeite, a feira de
15 do corrente |esteve fraca:
pouca gente e transacções des
minutas, consegiiência, cre.
mos, da subidalde preços de
todos os artigos e gêneros,
que origina sempre um nat
ral retraimento.
Não obstante,
do que se espe
suíno venden-se
rázoáveis.

ate pela sua
refleramente,
editerrânea,
da barbárie

ao contrário
Fava, o gado
por preços

nte

1 Imecimento de carnes
verdes

O sr. Ministro do Interior as=
sinou portarias que aprovam as
deliberações das Câmaras Muni-
cipais de Oleiros e Sertã, relati«
vas à concessão do exclusivo do
fornecimento de |carnes verdes

 

nestes concelhos.to de |carnes verdes

 

nestes concelhos.

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

 

 

em

 

 

 

RAR

 

Estrela

TO!

“que é no Restaurant

 

Yalmô

 

 

 

 

e e ornbodia

 

“Onde se co

‘competênci

do público em.

 

– AB
A
Rua Acto

 

e Taborda,

|
t

mitilio com mais aeseic e economia |
Serviço] camerado de cozinha com pessoal,
. O sem: proprietário, agradeco a
tratado cont todas as atenções pelo pessoal dá, SASA..
ERTO TODA A NOITE |…
URELIO ARTUNES BARA TA

2a 2 -Tol. 4

almoços: e jantares

je .
visita
geral: que será | É

 

isso |

EE

ao do- A

 

 

 

ANUNGIO

do Publicação ,
Por êste Juizo o Primei-
ra Socção da Secretaria: Ju-.
dicial, nos autos de execu-
ção que Joaquim António
Serafim, casallo, proprietá-
– rio, morador jna vila e fre-|
guesia de Prbença-a-Nova, |
move contra
e mulher Joa
agticulteres,
logar das Peh
fregussia de.
inosa, correm
te dias, a con
da e última púyblicação des-
te anuncio, &
“Cores discon
‘ no prezo. de d
— que sejam 08
E mirem os seus

— Sória, 4 de Jpnoiro de 1940 |

Veri
O Juiz de Direito, ds
Armando T prres Paulo.

O Chefe da Secção
ee us à

poradores no

Sobreira For.

becidos, para
ba diae,. fiados.

éditos, do
direito a

 

 

a

iquei.

NCIO

 

| ANUI

Por ôsta me
Julho Parinha,
do logar da Mo

solteiro, maior,
ugueira, frégues.

José Cardoso |
quina Ribeiro, ns

ires Brancas,| –

 

éditos de vin- |.
tar da segun- |.

itando os eré-|’

“António Fidalgo Juni

jo é notificados

 

sia da Sertã, ausante em partes
incerta na cidalle de Lisboa; de
que está designddo o dia 27 do
corrente mez,. pelas 12. horas, |
nêste Tribunal] para se proce.
der á arrematadão em hasta pá:
blica dos bens penhorados na e-
mecução sumária que, Celestino
Pires Mendes, da vila da Sertã
move contra Jjão António Fi-
dalgo Junior e mulher, da Fon:
te Branca, fréguesia da: Sertã,
podendo exercer, querendo; no
acto da praça, p seu dirzito de
preferencia na qualida de.. de
comproprietário de: «O direito,
e acção á-setimk parte de casas
de habitação com Ujas e primei
ro andar, cabanas para gado
casa de eira palheiro é forno,
terra de culturh, oliveiras, -S0..
breiros, arvores de-tructo e má
to, na Muugueira, que vai pela:
primeira vez dl praça no valor
ne 861500.» Ro

Sertã 16 de Janeiro de 1940
Ver

fiquei o

O Juiz de Direito,

Armando Torres Paulo:
o Chefe da 3.º Secção, inte
Armando António da Savel

“da, conhecida pelo Oli

Fparte de casasíde ha

su =— 361540.

“Da, com terreno anego
põe” de terra de cultura,

 

 

SEGUROS DB os

IROTAL EXCHANGE”

Segutos de automóvei
cêndios, agrícolas. de
no trabalho, cristais, p
EXE g

acidentes EA
“AÇORE Es
Seguros: ‘de-incêr

móveis, :
«Agrícolas, cristai

is, ins
Bastres

K
A”

dios, auto-

: * e :
: Como a areja. através dos
‘ dedos… assim É esvai
‘ O dinheiro e nada
“o Futuro! . Para teter al- .
– guns grãos, que
-, tarão, com senso | prático .
e previdência, a segurança
dos que lhe são queridos

SEGURE A SUA VIDA
Age na Sertã, Eduar

 

“AN UNCIO

E A “Publiorq

 

No dia 27 do cor
À dansito,: – pelas doze hpris, á por-

Ita do Tribunal Judici À desta co-
Imarca, se há-de procdder à arre
à maiução em hasta pública dos pré
| ntos a seguir descritos) penhorudas
‘ na execução sumária, é

que é emxeu
E de ntã: Celestino: Pires| Mendes da
| vila -da Sertã. e executados João
r e mulher
Leonilde Lopes Branco, agriculto

ves, da Fonte Brando, dreguedia da

Sertã, a saber:

12-— Uma terra de cultura e oito |
oliveiras no Vale Pêro

Côrvo, fre-
la primeira
de dois mil
b escid 08 ——

guesia da Sertã, Vai p
vez à praça no valor
trezentos e trinta 8 doi

desamor ed co

Do ri coma oii beiras. mato

e. pinheiros, “compreetdendo três

oco da estra-
bai do Paus
lino, no Bigoio, (Coutd da Sertã),
Vaí pela priméira vez lá praça no
valor de quatro mil e detenta-e oito
escudos e oitenta. gentavos,
4.078880

900 direito e ac ão à lima

oliveiras do tado de ba

lojus e” primeiro andar, cabanas
para gado, casa da ei
e forno, tersa de cultuda, oliveiras

«sobreiros, arvores de fruto “e mato,

na Mougueira. “Vai p
vez á praça no valor
sessenta e um escudo)

la primeira
de tresentos

ad Casa, de. habita

jas, «primeiro andar e,

ção, com bo
uma varan,
que se com-
vinha, via
to, oliveiras e“outras anvores, na
Fonte Branca: e: Vale Pêro. Corvo:
Vai á-praça no valor. da dois mil
oitocentos é cincoenta elseis escudos
e oitenta, centavos, —2 856580.

– Sertã, 5 de Janeiro de 1940,
Verifiquei. .
O Juiz: de Dirkito, . –
Armando Torres Paulo

io Chefe da 3.º Secção, int. :

“Armando antóniolda Silva ‘

 

ostais. |

acidentes pessoais, |.
e postais.

icapara
P I proceder á. rena em Cu

cimen-

bo Batata

= | res, já usado; uma pequena arca |
de madeira: de pinho e um cobertor
de lã, iá usado.

bitação com

ra palheiro.

e quarenta,

ilor de 3, 700500. (trez mil: setecene |
ftos escudos) e for penhorado nos

À executado:
Afonso; e corre 08 geus termos pu da a
segunda secção desta Secretaria e

 

 

 

q

BNUNGIO –
| e Publicação

Faz se saber que no dia tres do
próximo mez de Pevereiro, pelas 12:

publica do direito e acção á sua
meoção que o executado Francisco]

“| Afonso, casado morador no ligar |
Ida Azinheira, freguesia e concelho

de Oleiros, tem nus seguintes bene:

8)— Um pipo ds quatro abmudes.
um pote de barro, da cinco alquet-.

“b-Uma casa de habitação c com.
loja e sobrado, no lugar da Avi-
nheira, freguesia ae Olewros.

o)— Uma cása terrea sita na À-
amheira freguesia de Oleros..

9)— Uma casa que serve de par
lheiro, no lugar da Azinheira, tre-
guesia de Oleiros,

e)—Um pequeno curral coberto:
de colmo, no lugar da Rn
freguesia de Oleiros. . Rs

f)— Um sessenta ávos de um. ix
gar de desfuzir azritona, situado.
ao fundo da Ribeira da. Apiai
freguesia de Oleiros, A

g)— Terra de mata e árvores, nb
Relva Sobreira, a de e
ros,

Ribeiro, freguesia de Oleiros.

mato, no Ribeiro,

“Oleiros.

)— Terra de culfivo,
na Courela da Horta, freguesia de
Oleiros.

= Terra de Sullicor lindo 8
mato, sita na Gola, freguenia de |
Oleiros.

D—Terra de cultura é e
sita & Tapadinha, freguesia de
Oleiros, *

m)— Una no de cultura e oli

Oleirós, limite de Azinheira.

l Este referido direito e acção vai.
pela prime’ra vez á praça pelo va .

autos de execução por custas é. se
“los em» que são Exequente: O Di
gno Agente do Mnistério Publieo.é

0 referido. Francisog::

Judicial,
Sertã, 15 de Janeiro do 4940.
Vesifiquei. Rs
O Juiz de Direito, : is
Armendo, Torces Pe ulo
O chefe da 2.º secção, a nai

horas, á porta do ua Judicial |

b)— mirra de mato aipinhéiroR o]
sita na Courela de Avesseiro; noi

)—Terra de cultura, oliveiras e 4.
freguesia. a É

oliveiras, |

veiras, sta ao Pontão freguesia de |-

 

 

a) Angelo so trop Bastos |

 

 

ISERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM

* são vendidos mo máximo da Purozas,
nor serem seloovionados esorupu-

‘ losamento

 

es -da predução própria
“+ [As boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
– que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

BANIO VA

 

Z SERRA

 

E ANUNCIO

+ * PUBLICAÇÃO

 

“Por re se anuncia que no
próximo dia 27 do corrente mez

é ide Janeiro, palas 12 horas á por-
“Tta do Triibonal Judicial desta co-

marca da Seriê, se la=de proce

“ul dot: é arrematação em hasta pus

blica dos prédios a seguir de i-

“Jghados e pelo maior lanço ofes
“hrooido – Aoíma dos vulores abaixo

| indicados : se
“PREDIOS

Primeiro. – Uma proprisdade
que se compõs de terra de cul
tura com oliveiras e sobreiros,

“e mos limites do Monte do Trigo,
“À freguesia dos. Montes da Senhos

ra, desctita na Conservatoria do
Regiato Predial, respectiva, sob
o: n.º 26.970, Ved pela piimeira
“vez dá preça pelo velor matricial

de quetro mil quinhentos o cin-,
goenta. e oito escudos e quarenta.

esntsvos. 4.558)40.

que se compõe do terra com oli.
veiras é matos no sitio do Ber.
roco das Varzias, limita da fre-

-gussie: dos. Montes da Senhora,
descrita na Conservatoria do Re-

gisto Predial

respectiva, sobo
n.º 26, st. v

la primeira

 

ta e seis centavos 2,8092566.
, Ka ijosmo
serão vendidos em almoeda elipe-
lo maior lanço oferecido acima
“dos valores respeotivos os seu
guintes móveis esmoventes:

Duess arcas, uma meza, seis
cadeiras, Oito cabeças de gado
captiro, e duas cabeças de seua
suino,

*“Penhorados na execução de sene
tença em:que são, exequente, Jais
imo Amérioo Antunea, oassdi;
mercante, morador na vila de
Proenço à Nova, e executado,

“pr.

João Ribeiro Fernandes, proprios

tario, morador na frei nesih dos
Montes da Senhora, oujy execu-
ção gorro: seus termos pela ses

 

gundo. secção desta Secretaria
Juniciol
s ta, Bido June o és 1940,

E Ea
a oi de Direito, — Ar-
mando Tortes Paulo

O Chete da 2º Secção, —
| Angelo Soares Bastos.

lim, Lonrenço da Sil

ANNE

SERTÃ

 

Segundo so Uma. propriedade

 

 

Anunelio

 

Por ô.te se anuncia que no dia
vinte e sete de Jinsiro por dozs
horer, à porta do Tribun:l Judis
cial désta comarca, se ha-de pros
ceder à arremutição em hasta
pública dos prédios a seguir des
– | aignados e palo meior preço qua
fôr of-recido “cima dous valorag
respectivamento indicados,

PRÉDIOS

1º—O direito o acção « nms
sexta parte de uma terra da oul-
tivo com ocliveirea, sito é Fonta |
do Fundo da Aldeia, lemite das
Sirdeiras da Baixe, Via & aca
gunda preça no valor de 26515.

2º—0O direito e acção 5 uma
sexti parte de uma terra de cul.
tivo cm aliveiras, sito no Porto
|do Findo da Alds: e, digo, Porto
do Poje, lemite das Sardeiras da
Baixo. Vae & segunda praça nú
velor de 145922.

3.º-—-0O direito e acção à uma
sexta parto de uma propriededa
de terra de cultivo com videiria
a arvores de fruoto, sita nos Lis.

meiros, lemito des Sardeiras da
Baixo. Vee 8

á praça. pelo valor de dois mil | com oliv:
tresentos nove escudos e sensena Sard E
-— | Vae á segunda praça no valor Ne Ee
dia, hira, 6 local,

25867.

5.º—0 direito e aoção É sexta :
parte de uma terra com oliveiras .

Vae é segunda preça, no velar
de 10955.

Penhorados nos autos de exis
oução que o Ministerio Publico, |
move contra Manuel Alves e mh-
lher Inacia Maria, proprietárioa,
moradores no logar das Sardeia
ras de Baixo.

São por êste citados quaiaquel
orédores incertos para gesiatireta.
à arromateção neste enunciade,

Sertã, 13 da Janeiro de 1940, .
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe de Secção,
José Nunes

 

Norberto Pereira
“Cardim
SOLICITADOR ENCARTADO

EETIANANRNY

Rua Aurea, 189 2.º D.
‘ TELEFONE 27111
LISBOA

 

 

Z E Z

“ACIDEZ INFER

Selosionado doa melhores

ENTRA
E E E:

IOR A 1 GRAU

 

 

propriedades da região de

‘ PEDROGÃO PEQUENO — Beira Baixa

 

UNICOS – DEPOSITA RIOS

 

CASA MACAU, Ee o

* pedo Brasil. 14-Ç- Tel, 60245

“- LISBOA.

 

 

sita no Serradouro, lemite dito, | lemite dito,

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

 

Necrolo gia

 

Re ;
Valentim da Siiva

Faleceu, recentemente, em To= |

mar, onde residia ha bastantes
anos, o st. Valentim da Silva,
de 85 anos de idade, natural da
Sertã, sogro dos srs. António
Augusto da Rosa Mela, chefe da
Secção de Finanças de Tomar e
Manoel Frade, da mesma cidade,
a quem apresentamos os nossos
sentidos pêsames,

O sr. Valentim da Silva foi
muito estimado na Sertã, onde,
ha uns bons 50 anos, teve care
ros de aluguer, os primeiros que
apareceram aqui, tendo explora-
do, também, uma carreira para
Paialvo, de que muita gente ainda
se recorda.

Manoel dos Santos

Em 17 do corrente falecen, no
logar da Giesteira (Sertã), O st.
Manoel dos Santos, de 76 anos
de idade, proprietário, casado
com a sr.? Maria Felicidade, avô
do nosso amigo sr. José Pedro,
acidentalmente no Outeiro da La-
goa, a quem apresentamos con-
dolências.

: Do

AVES IMMIGRANTES

Pelo nosso amigo sr. Américo
Alves Pereira, da Castanhei’a
Cimeira, Ermida, foi-nos entre-
gue a anilha de um taralhão que
ali caçou em Setembro último,
anilha – que continha a seguinte
inscrição: VOGELWART – HEL-
GOLAND – 8431138.

Helgoland é uma ilha alemã
do Mar co Norte, que tem sido
frequentes vezes bombardeada

“pelos inglêses.
Por virtude da guerra não pos
demos devolver a anílha à ori-
— gem, como costumamos fazer.

CASAMENTO

Na igreja paroquial do Castes
lo, em 13 do corrente, realizou-
-se O consórcio da menina Cus-

“tódia da Conceição, filha da sr.*
Vicência da Conceição e do sr.
António Marques, proprietários,
com o sr. Joaquim Lopes de Al-
meida, filho da sr.º Maria de Al-
meida Lopes, proprietária e do
sr. António Lopes, já falecido,
do logar do Seixo.

Apadrinharam o acto, por par-
te da noiva, a srt.” Adelaide de
Jesus Marques e seu marido sr.
José Marques. empregado muni-
cipal em Lisboa e, por parte do
noivo, sua tia, sr.? Patrocínia de
Almeida Santos e c irmão do
noivo, sr. Manoel Lopes de Al-
meida, proprietário.

Os nubentes receberam lindas
e valiosas prendas e continuam
residindo no logar do Seixo.

Desejamos-lhes tôdas as feli-

cidades.
x

Deslocaram-se de Lisboa, para
assistirem ao casamento, os nos-
* sos prezados assinantes srs. José
Marques e esposa, Joaquim Mar-
tins, comerciante e Manoel Mar-
tins, proprietário.

Pro

Inferêsses das freguesias de |,

Amêndoa e Cardigos

O plano da actividade da Câma-.
ra Municipal de Mação, de que é
presidente o sr. dr. Abílio Tava-
res, compreende no ano de 1940:

Na freguesia de Amêndoa:
Arruamentos na vila de Amên-
doa, trabalhos nos caminhos vi
cinaís e subsídio à Junta de Fre-
guesia.

Na freguesia de Cardigos:
Abast-cimento de água à vila de
Cardigos e a diversas povoações
(a que fizemos referência em no-
tícias dali originárias), reparações
em caminhos vicinais e subsídio
à Junta de Freguesia, |

 

‘ grande»,

 

 

Através da Comarca

 

CARDIGOS, 19—Encontra-se nesta localidade o st.
José Maria Tavares e sua Exm.” esposa, na casa que aqui
possuem. O sr. Tavares é um importante exportador de
vinhos da região de Colates e reside na risonha povoação

de Azenhas do Mar.

>,
EO

CUMIADA, 14-—Estiveram nesta freguesia, passan-
do o Natal com suas famílias, o Sr. Jacinto Pedro e sua
Exm.º-Esposa; o Sr. Eugénio Farinha e sua Exm,? Esposa
anuel Farinha; agradecemos a visita, a qual se
pode classificar de verdadeira Caridade, pelas bastantes
esmolas que, segundo o costume, distribuiram pela pobre-

eosr.

za desta freguesia,

—Regressou no dia 8 para continuar com a sua jam
rdua e espinhosa, a digna professora desta
freguesia, Sr, D, Laurinda Rosa Bicho; teve uma viagem
péssima, visto que o automóvel que a esperava na Sertã,

buta, bem

(Noticiario dos nossos correspondentes)

 

bem contra a vontade do motorista, não a pôde vir trazer
a esta localidade, B
encontra a estrada, (se estrada se pode chamat) que liga
esta freguesia à Sertã. Está intransitável. Chamamos à
atenção da Comissão dos Filhos desta freguesia residenr
Ci 1 tes em Lisboa, que não descurem, junto de quem de direik:
to, para que seja uma realidade, a sua grande e nossa ast
piração, a construção da estrada.

— Esteve fortemente atacado com a gripe o Dir
gno pároco desta freguesia, St Padre Isidro Farinha; fer
lizmente já está melhor. Desejamos-lhe sinceramente que
de todo lhe passe, e o mais breve possível, o maléfico frut
to filho dêste tempo,

— Encontra-se também bastante doente, com doenk
ça melindrosa, o sr. Manuel Nunes, de Albergaria.
1 —Continua sentindo poucas melhoras o Sr. Jos
Rosa, do Castanheiro Pegueno.

De todo o coração pedimos a Deus, as rápidas me
lhoras dos doentes.

devido ao estado calamitoso em que s

ts

C.

 

 

Quem acode à Pe-
quena Imprensa ?

E? superior a 80º, o aumento
do preço do papel de jornal de-
pois da eclosão da guerra. Pe-
rante êste fabuloso ag avamento,
tornando muito mais difícil a vida
da Pequena Imprensa, já compli-
cada pela falta do pagamento re-
gular de assinaturas e incerteza
do recebimento do custo dos
anúncios.judiciais, nós conside-
ramos que ela só com grande
dificuldade poderá resistir a esta
tremenda provação.

Resta saber se é legítimo e

compreensível o aumento do cus-

to do papel, agora de novo ele-
vado; não o sendo, as entidades
competentes terão de pôr côbro
à investida dos fabricantes pa
peleiros para que a Pequena Im-
prensa possa viver, porque a is-
so.tem direito e porque a sua
acção na defesa e prosperidade
do País é tam importante e va-

* |liosa que não pode ser nem es-
Itorvada nem prejudicada.

– Já que o público não recebe

bem o aumento do preço das as-

sinaturas — talvez porque o não
compreende — ao menos poderá
cumprir o seu dever pagando-as
a tempo e horas e procurando
difundir os pequenos jornais en=
tre os seus amigos.

Quem acode à Pequena Im-
prensa ? E

O dO

Estação Teléfono – Postal de
Peliógão Pemueno
Foi contratada como encarre-

gada da estação teléfono-postal
de Pedrógão Pequeno, tendo en-

trado em exercício em 14 do cor- |

rente, a sr* D. Maria Eugénia
Araújo.
pri gpa

Publicações pecebidas

Do sr. Professor Armando Lex
ça recebemos a letra e música
do cântico patriótico «Portugal é
» de que são autores
aquele sr. e o sr. dr. António de

Oliveira, o

—Recebemos a visita do nos»
so prezado colega «O Comércio
e Indústria do Concelho de
Oeiras», com séde em Algés, de
que são director e editor o sr.
dr. Adão e Silva e redactor o sr.
Manoel Pinhanços,

-—Pela agência do Banco Es-
pírito Santo e-Comercial de Lis-
boa em Figueiró dos Vinhos foi-
nos enviado o relatório e contas

referido a 31 de Dezembro findo.

Agradecemos.
DI

Sesfas a S. Sebastião

Em Sobreira Formosa e Sertã
realizaram-se respectivamente,
no sábado e domingo, festas em
honra do Mártir S. Sebastião,
constando de missa solene e
sermão. Ê

Foram ambas abrilhantadas
pela Filarmónica União Serta-
&INEnse,

Denrique Moura

Quando ha dias escrevia duas
mal alinhavadas linhas sôbre o
passamento desta vida terrena
para a do Além, do nosso que-
rido companheiro de infância —
Gustavo Bartolo — lamentando
a perda de mais um do nosso
tempo, quem me diria que a

— o Henrique Moura — dimi-
nuindo mais ainda o número dos
sobreviventes, nossos compa-
nheiros inseparáveis das rapazia-

Deram-me, abrutadamente, a

dinos e apanharam-me de chofre
porque, embora conhecedor do
mal que atormentava o querido
morto, não esperava para tão
cêdo o fatal desenlace e, por is-
so, a minha sensibilidade sofreu,
no mais íntimo do meu ser, um
desgosto profundo, uma mágua
sem limites.

| Os poucos que restamos, com-

rezemos pelo seu eterno descanço
e peçamos ao Senhor a graça de
o tomar à sua divina protecção
até que, nós outros, lhe vamos
fazer companhia,

E curvemos a cabeça sôbre o
látego da fatalidade !

Que descanse em paz o ines-
quecível Henrique,
* Sôbre a sua campa depositará,
um dia, se Deus o permitir, mais
uma lágrima de eterna saudade,
o grande amigo que foi sempre
na vida terrena,

Fractuoso Pires
Paga Resp

CALENDÁRIOS

O nosso prezado amigo sr. Jo-
sé A, Alexandre Júnior, de Lis-
boa, teve a amabilidade de nos
enviar dois bonitos calendários
para o corrente, reclame das lâm-
padas eléctricas «Osram».

Muito agradecidos.

E

NOVO ESTABELECIMENTO CO-
MERCIAL NA SERTE

Com frente para a Praça da
República, e em parte da antiga
casa de João da Silva Carvalho,
Suc., abriu, em 15 do corrente,
um novo estabelecimento de co-
mércio, que compreende fazendas
de lã e algodão, sedas, ferragens,
mercearias, miiúdezas, louças e
vidros, papelaria, chapéus e guar-
da-sóis, etc. E

são as características de um es-
tabelecimento moderno, em que

| sobressaem -a ordem e asseio.

Gira sob a firma «Assis Lopes
& Irmão», dirigindo-o o sócio
sr. Assis Lopes, rapaz novo e
simpático, natural de Proença-a-
“Nova, onde foi empregado da
V.? de Joquim Martins Pereira &
Filhos.

E’ uma nova casa comereial
que honra a Sertã, merecendo
ser visitada e auxiliada pelo pú-
blico :

 

morte, essa parca implacável, ,
” adejáva já sobre o catre de outro

 

das de ha quarenta e tantos anos! |
ipelo que lhe expresso os meus

infausta notícia, os diários cita-,

Sertã.

temporâneos do saiidoso extinto, |

tiques Vidigal e Francisco Nu

A sua decoração e disposição |

 

Gravação de Discos de
Música Popular

Do Ex,Ӽ Sr. Vice-Presidente
da Comissão Executiva dos Cen

tenários recebemos um cativante.

ofício em que nos comunica ter
rem sido dispensadas, à brigada
que procedeu à gravação dos
trechos de música popular portul
guêsa, no centro do Pais, as
maiores facilidades, o que per+
mitiu o desempenho satisfatório
da missão de que se encarregar
ra. «Entre a colaboração presta
da — diz — não posso deixar de
dar especial relêvo à de V…,

maiores agradecimentos em meú
nome e no da Comissão Execut
tiva dos Centenários» e termina
S. Ex. por nos solicitar que tor
nemos extensivos os agradecír
mentos a todas as pessoas que
directa ou indirectamente contrir
buíram para o bom trabalho dá
brigada referida no concelho da

asd) de
Os amigos da «Comarca»

O nosso amigo sr. Joaquim
Nunes, de Lisboa, indicou-nos
como assinante, o sr. Ernesto
Ferreira, da mesma cidade.

Agtadecemos a gentileza,
egg

Agradecimento

Francisco Martins Fernandes
de Lisboa e acidentalmente nã
Sertã, encontrando-se quási res
tabelecido da doença que o pros
trou e pôs em perigo de vida
cumpre satisfatoriamente o deve
de tornar público o maior reco
nhecimento aos ilustres clínico
desta vila, srs. drs. Angelo Hen

T 28 “to

nes Corrêa, pelos socorros ime
diatos prestados, que determina
ram a debelação rápida do mal
e, dum modo especial, testemu
nha ao sr. dr. F. Corrêa, seu mé
dico assistente, a mais sincera
profunda gratidão pelos extre
mos carinhos e cuidados que lh
prodigalizou, comprovativos da
mais alta abnegação e da Maior
competência profissional.

Pede desculpa aos ilustres clí
nicos se, porventura, com a
palavras, vai ferir a sua modéstia.

Sertã, 15 de Janeiro de 1940.

e

( E CDTu

 

Ex. Loyradores é Agriculloras

Plantaí arvores!

Que vende Antonio José Batis
ta de Melo-LAGOAS-—Coim-
bra.

Viveirista autorisado. Possue
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli-
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-

 

xieiras, Videiras, Barbados amg- |

ricanos, roseiras. etc. Fornece

plantas fortes a frutificarem n

mais curto espaço de tempo.
Peçam Catálogo n.º 42
que se envia grátis,

 

“Colunas e o Jardim Zool

Itaria da Câmara

 

eis

HU MORISMO

Entrevista como Sólix Pevide

Amigo Félix foi há dias de visita à
capital, onde tudo o encantou, desde
tantos monumentos e edifícios gran-
diosos ao bulício enorme das ruas, do –
movimento colossal dos tafés às casas
comerciais, extasiando-se sobretudo,
perante a beleza do sexo fraco, de que
êle é um eterno e incorrigível admira-
dot Curioso, porque era a primeira
vez que visitava Lisboa, percorreu tu-
do o que lhe foi possível para não pêtm
der pitada !

Ão regressar à Sertã, mal o avistei,
dirigi-me a êle, sem me preocupar com
o costumado movimento |do largo Fer»
reira Ribeiro na hora da chegada do
gtande «expresso» de Lisboa, e pre-
guntei-lhe as suas impressões do seu
passeio à Lisbia amada;

—QOh! Aquilo é formidável, é outro
meio, Senti-me lá bem, recebi um belo
banho de civilização e consegui, como
está a ver, apurar a minha elegância,
adaptar«me melhor aos| figurinos da
moda..

De facto, o Félix veste agora com
maior requinte, apresenta-se mais pa-
ralta, o que faz inveja aos «botas de
elástico»! :

—Em que hotel se hospedou 2

“— Primeiro estive numa pensão cara
da Rua dos Correeitos mas, como ela
não satisfazia as minhas exigências,
mudei depois para o Ayiz Hotel; foi
isto mesmo que mandei|dizer para cá
aos meus amigos.

—Gostou do Hotel ?

-—Não é mau de todo e se me de-
moro mais tempo, o que era impossi-
vel por causa dos meus|trabalhos to=
renses, teria ido para o Estoril ..

— De que monumentos gostou mais?

—Percebo alguma coisa de litera-
tura, mas de arte muito | pouco; mas o
que mais me admirou foi o arco da Rua
Augusta, O lago do Rossio, o caís das
gico…

—Visitou alguma casa de modas ?

—Sim, o <Old Enoland>; o gerente
gostou tanto do meu físico, que me
contratou para modêlo na inauguração
dos fatos da próxima estação |

—Viu gente conhecida, patrícios ?

— Diversos, que me cumprimenta-
ram com todo o respeito, mas aos pe-
lintras não liguei meia !

– —Estou admirado com a recepção
que acabam de fazer; até foguetes deim’
tatam / o

—EF’ verdade, tenho cá muitos ami-
gos, sou muito conhecido, Queriam que
a música assistisse à minha chegada,
mas pedi-lhes que não me dessem essa
honta,.. Sou muito sensível a estas
manifestações sifilíticas | Ro

—Veio só?

– — Não; felizmente, desde Tomar tim
ve a boa companhia da Lira, o que eu
soube por me terem mandado um tele=
grama !

“—E quanto a massa,
lá muita ? ;

—Não faz ideial Em
tam-se à viola dois qu
que levei; quere dizer, trago 3 mil e
quinhentos. Convença-sel de que Lis=
boa é óptima terra para arejar as mas-
sas.

Tive de me despedir
lix porque os seus amigos, uma gran-
de multidão, o desejava abraçar e ofe-
recer-lhe seus préstimos. Todos Os cora.
rectotes dos hotéis, supondo-o pessoa ,
estranha à terra, o queriam palmar e.
da mesma forma alguns|moços dispu-
tavam entre si a condução das malas
bem pesádas e recheadas que trotxera,

Repórter Melro

AVISO.

A Câmara Municipal do
Concelho da Sertã:

 

 

 

gasta-se por.

oito dias fo-
los, que foi o

do nosso Fé- |

 

 

 

Torna Público que, até
às 17 horas do próximo dia
13 de Fevereiro dp ano cor-
rente, são recebidas na Se-
cretaria da Câmara as pro-
postas em carta fachada pa-
raa empreitada da execução |
de «Calcetamento das
ruas da sede do concelho
e Esgotos de águas flu-
viais na rua Cândido dos.
Reis». no

O programa do concurso
e caderno de encargos a-
cham-se patentes |na Secre-
todos 08
dias úteis das 11 ás 17 hc=
ras onde, pódam ser exami-
nados pur todos pa interes-
gados.

Sertã e Secretaria da Cà-
mara, aos 18 de Janeiro de
1949,

Q Presidente da Câmara,
– Carlos Martins.

@@@ 1 @@@

 

A Comar em da Sertã

 

 

 

Palestras pedagogicas é eda-

(Continuação da 1.º pagina)

Mas isto n
tadas tôdas ab coisas do mundo

e da vída por sinais incorruptí- |.
“transmissíveis — pela lin-

veis,
guagem — êlel projectou- se a si
mesmo e. ao |universo, cá fora,
criando a sociedade, o Estado, à
sua imagem e| semelhança.

E, seo homem é por excelên- |

cia;-to ente que a si próprio im-
põe fins e adopta meios, êle só
pôde sê lo verdadeiramente,
quando criou
meios — a linguagem.

E é ainda por essa mesma lin-
guagem, que 9 homem se tornou
que, verdadeiras

Assim: se p animal nunca rea-
lizou os seus|fins conhecendo as
relações entrp os meios e êsses
mesmos fins, também jamais
constituiu lagos permanentes de
qualquer união ou entendimento
de protecção| mútua, implicando
ligação para| além do instinto;
porque não inventou a palavra,

Sinal certo, ekterior do que pas.
sou e do: que
moralidade,

há-de vir. Justiça,
direito, dever, con-
ão, mas de vontades,
tos só poderam ser
possíveis qua do se exprimiram
na palavra sinal permanente, vi-
sível do que foi interêsse, pen-
samento. ou altôrdo.

Em tudo o| que é ensino, a pa-
lavra, a lingubgem, qualquer que
ela.seja é o instrumento do mú-
sico; a chave da porta, o corpo
da ideia, a |voz de tudo o que
dentro de nbs e fóra de nós é
inteligível e jassociável.

Ermida, Dizembro de 1939,
efe A. Pereira

 

 

(Continua) |
rose

SOPA DOS POBRES

Morin de Setembro: Re-
ceita – cotas diversas, I91%O;,

 

Câmara | Municipal, 70800; Anó!

 

nimo, cota mensal. 100800: D.
Guilhermina Durão, 30800; cotas
de julho a etembro de A. da
Casta, 403004 soma, 431800, Gé-
neros – da Câmara, 50 quilo-
gramas de tqucinho; de um anó-
nimo, | alqueire dé azeite e 1
cesto de maçãs; do sr. General
Couceiro de Albuquerque, 1 ar,
roba de batatas e uma oitava de
feijão sêco; de um anónimo, um
cesto de batátas e uma quarta de
feijão sêco; hortaliça de diversos.
Despesa – Distribuição de sopa
diária a 45 indigentes, 866810.

Movimento de Outubro : Re-
ceita – Cota mensal de um anó-
nimo, 10080]; Câmara Municipal,
70800; cotas diversas, 171800; do
St. Ernesto orfírio “de Araújo,
30300: da st? D. Guilhermina
Durão, 30800; ; soma, 401800. Gé-
neros = uma porção de hortaliça.

Movimentp de Novembro: Re-
ceita – Cota mensal de um anó-
nimo, 100800; cotas diversas,
174809; da Câmara Municipal,
710800; da gr.” D. Guilhermina
Durão, 30800; ; do sr. António Fa-
rinha, 5 mêsts, 12850; do sr. An-
tónio da Chsta, 10800; soma,
396850. Géneros :’de um anóni-
mo, 1/2 arropa de batatas; de um
dito, idem; | Kgm. de farinha e
700 gms. del toucinho; hortalíça
de diversos bemieitores; de um
anónimo, 1/2 arroba de batata.
“ À Direcção agradece muito re-
conhecida, por si e em nome dos
pobrezinhos| Nesta época ha tanta
hortaliça a perder-se, quando a
verdade é E se gasta tanta com

 

a sopa; sêdg generosos para com
os pobrezinhos.

 

Este númego foi visado pela
Comissão de Censura
de Captelo Branco

é tudo; represen-.

êsse meio dos!

 

EMAS D

DA -ACTUALID DADE

 

 

êste respeito é conveniente consultar o nú»
“ mero da revi
“artigo do Eng

 

 

“ M. Basant Jun. –

Fe *
Sob o pontp
os prédios com estrutura de betão armado pois
oferecer possibilidades incalculáveis. Segundo as
instruções práticasy sôbre a defesa passiva, pu-
| blicadas pelo Ministério do Interior da Fiança,
uma espessura de [17,10 de betão armado e de 4
metros de vão, resiste a bombas até 100 Kg;
entrando-se em linha de conta com a pa
normal e com a explosão.

Eº de notaf que, apesar das reservas o-
postas aos números fornecidos pelo eng.º Basant
Jun. e que anteriprmente- indiquei, a espessura
de 1710 aproxima-se bastante da que o aludido
professor índicou| como eficaz para as bombas
de 100 Kp. ou sejá 17,05.
com uma incidêntia de 30.º o-esfôrço normal
haverá desvio evitindo a explosão em contacto
com a cobertura, Segue-se que a aludiia parede

“bombas de 200 Kg. pelo menos. Se se diminuir
o vão do abrigo) para metade, poderá proteger

a inclinação aumentar para ’70.º, poderá proteger,
no primeiro caso) contra. bombas de 300 Kg.
(em vez de 200 Kg.) eno segundo caso contra

seja um acréscimo de 50º/;. Ora como a explo-
são não terá lugaf contra a parede de cobertura,
por causa do desvio, poderá concluir-se que uma
parede de. 1”,10 fle espessura, 2 metros de vão
e uma inclinação de 60.º a 10.º poderá proteger
eficazmente contra projécteis de pêso muito su=
perior. A publicação oficial em referência indica
a espessura de 07152 para as paredes inclinadas;
será pois razoável adoptar a média entre êste
último valor e alespessura horizontal de 17,10,
ou seja 0”,80.

Em resumo: espessura JE cêrca de 07,80,
“inclinação mínimalde 60.º, vão de 2 metros.

‘O intradorgo da cobertura do abrigo con=
E virá ser abobdadado, pois assim se melhorarão
ainda as suas conilições de resistência.

‘ Relativamet
não estão sujeitas à percursão directa e não te-
rão, por isso, que resistir senão aos estilh-ços e
ao sôpro, as instr ções francesas recomendam :

1.º — caixab de madeira sólida cheias de
terra, com uma espessura mínima de 02, 70, co-
locadas umas sôbje as outras;

go — alvenpria de E de O”, 22 de es-

pessura;
E “especial de 0º 18 a 0720 de

3 — petão,
espessura, entendendo-se: por. betão especial o
betão de o pritada utilizado para o betão
armado; en :

ou ainda:

duas paredds de betão armado de 0,06 a
0,08 de Ra espaçadas de-0″,25 a

ta <Travaux» de Maio último, –

“de vista a protecção aérea, –

Se a bombaatingir a parede da cobertura

de percussão: ficará reduzido a metade. Como .
de 4 metros de vão| será capaz de proteger contra

| contra bombas dg 800 Kg. E se em vez de 60.º

bombas de 1.200] Kg.:(em vez de 800 Kg.), ou |

te ás paredes laterais, como .

 

 

Defsa passiva das Rs a contra os ataques abreos
VII
“(Continuação “do número 178).

on :30, Eélido’ o interstício “prébncia com

areia.

A parede de tejolo de 0″,22 parece no en-
tanto ser menos eficaz para resistir ao choque e
ao sôpro do que o betão:

O betão especial de 07,18 a 07,20: de es:
pessura oferece, uma boa protecção.

As duas paredes de betão ou a parede de.
betão armado, pelo seu monolitismo, oferecem:

um. conjunto muito estável e uma grande resis-
tência ao sôpro.. Sa

* ao

O engenheiro M. Flament — Hennebique

declara-se contrário em absoluto aos abrigos en-

terrados, a não ser que sejam construídos a tôda

a prova.

Segundo êle, em caso de: bombardeamen-
to, seria peor aglomerar se a população em ca-
ves insuficientemente protegidas. do que deixar
os moradores dos prédios abrigarem-se junto das
paredes em cada andar, justificando a sua afir-

mação no facto de uma bomba de avião poder
atravessar qualquer prédio de construção vulgar.

em tôda a sua altura para sómente explodir na

Cave.

Ássim, os moradores do prédio refugiar-
se-lam na própria câmara de explosão da bomba.
Além disso, o pavimento do rez-do-chão

– seria normalmente insuficiente para suportar uma
-dercocada possível de construção. O engenheiro
‘ Raymond: Hins calcula que a carga estática que

deverá suportar o pavimento do rez-do-chão
para resistir à derrocada do. prédio é de tantas

| vezes 400 Kg. /m? quantos. os pavimentos sobre-.

postos que o compõem..,

Nos prédios vulgares, o. refôrço elicaz. dos
pavimentos do rez-do-chão com sobreespessuras
de betão não é de considerar, por não ser geral-
mente possível reforçá-los, nem superior, nem
inferiormente, . –

Acresce ainda a. circunstância de. que. as |
entradas das caves, em geral túnicas, tornariam.
a saída difícil; que os gases tóxicos, mais pesa |

 

dos do que o ar, procurariam descer p

que a ventilação é muito difícil nas caves e que,

por último, estão expostas a. tôdas as rupturas

das canalizações de água, gás e esgotos e ás.

suas perigosas conseguências.

M. Flament — Hennebique mostra- Se: por-
tanto partidário dos abrigos elevados isolados,

afastados das construções, protegidas em todo o

seu perímetro por uma soleira de betão de cêrca
de 1 metro de espessura, com a largura suficien=
te para proteger o abrigo contta os efeitos do
atacamento do solo pelas bombas,

A cobertura e o vão de tais abrigos obe-
deceriam sensivelmente . ás condições que ante-
riormente fôram indicadas, podendo mesmo re-
duzir-se as paredes inclinadas da cobertura, até
um mínimo de 0”,45, desde que a Reação
seja aumentada para 75.º

Em planta podem. adoptar-se « os traçados
circulares ou rectangulares, e apical as o
mentos rectos ou quebrados,

(Continua)

 

 

 

NASCIMENTO

 

nais Mis q Linis NOTICIAS DE

 

 

Na manhã de 18 do corrente
teve o seu feliz sycesso, dando à
luz um robusto rapazinho, a sr.º

| PODOS nós vimos verifican-|
do, sem grande esfôrço e

 

FIGUEIRÓ DOS o

D. Noémia Leitão) C. Ribeiro de
Matos Neves, dadicada espõsa
do nosso amizo|sr. dr. Pedro
Neves, distinto Inspector de Sa-
nidade Pecuária do concelho.
Às nossas sinceras felicitações
ao jovem casal, |que tornamos
extensivas ao avô, sr. João Luiz
Neves, do Carvodiro e aos bisa-
vós, sr.? D. Cristina de Figuei
redo Caldeira Ribeiro e sr. Eu-
génio Alberto del Carvalho E
tão, da Sertã

<B> 4)

AMIGA, DEDIC m DA SUA

Indique nos, como assinantes
da «Comarca», toflos os patrícios
e amigos que ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem. em grande par-
te, da propaganda que dela se

fizer neste semandio

 

 

 

iríos modestos,

dispensando mesmo cálculos
matemúticos rigorosos, que,
tudo quanto precisamos para
os nossos gastos sobe, dia a
dia, de preço.

O desequilíbrio da vida do-
méstica está a acentuar se com
o aumento constante dos gé-
neros de alimentação e de arti-.
gos indispensáveis em que as |
fazendas de algodao e linho |
estão a bater o record, atin- :
gindo já preços incomportá
veis às bolsas menos abastas.
das.

Se as receitas não seguirem |
o mesmo rítmo, os fancioná- |
os operários e |

‘os pouço endinheirados terão |
“de passar a andar de tanga

Í

dentro de meia dúzia de meses
E” claro que o aumento pa
raleto das receitas, caso fosse.
possível em todos os domínios
da vida privada, lançar-noscia ,
num círculo vicioso,
Que resta, eis fazer?

‘roso e prolongado s
o menino Sérgio Miguel, de cinco

| deira, de Lisboa.

9 de Janeiro Re

‘ Em casa de seus avós, na
vila e concelho de Barquinha, fa-
leceu há p ucos dias, após dolo-
sofrimento,

anos, filho da Ex.Ӽ Sr.* Dr? D.
Naiália Costa e do Sr. Armando
C. Enca: nao Fes da =
mata.

O cadáver foi depositado” em
jazigo levando à chave da pe-
quenina u na O Ex.Pº Sr Jacinto
Marques Agostinho, . dighíssimo
presidente da Camara Municipal
daquele concelho.

As nossas condolências.
—-Tomou posse de médico da

Casa do Povo desta vila o Sr.
Dr. José Ferreira da Silva, * de

Coimbra,

— Assumiu também as funções
de mélico-veterinário nê-te con.
celho o Ex.”º Sr. Dr. João Ten-

ea

 

Ramalhos

À protecção que vem sendo.
dispensada á altruista obra

Comarca da Sertã»

pequeninos e daquela comovedo-

neroso anónimo, feita por inter-
médio de V..

o EX.

| anonimato, Mesmo assim, não mé
dispenso de lho manifestar, apro:

| veitando o mesmo processo, em |

“meu nome e em nome dés meus
pequeninos,

«Eu não sou rico», diz S. Ex à.
Que impota, se Deus prometeu.
cem. por um a quem protegesse

so querido bemfeitor pudesse as
sistir, em qualquer ocasião, a
uma refeição na minha Escola,

moral que nos traz o bem que

a pena privarmo-nos a favor dos
outros, de qualquer coisa que,
na maior parte dos casos, satis-
faz apenas a nossa vaidade.

+.

entretinha a desfolhar.
Espectáculo

junto “á brazeira; mas horrível

sa e: cabeça: descoberta, E

pois mesmo os bem agasalhados
estavam transidos?.

Aborreci nesse dia a “minha
missão de professora que me fa-
zia presencear tantas misérias |

e as tigelas foram reclamadas

mesmo 3 tigelas!

aqueles «rostozinhos côrados»

espectáculo, nem desfazer aque
la atmosfera morninha deixada

mim dois dos mais pequeninos e

do histórias.
– Nesse dia não almocei.

enchido a alma e, O que é mais,

mentar também o corpo.

| O Padre Nosso pelos nossos
bemfeitores, saíu mais alto, mais
sentido, mais enternecedor…

las 60 boguinhas agradecidas 21.

a certeza, todos aqueles que con-
tribuem para esta obra de Amor
e lançar sobre todos nós. os que

va de bênçãos!!!

Sim. Sempre, sempré, A bem
de Deus e da Pátria.

Margarida Lopes da Silva

tre
GRÉMIO SERTAGINENSE

Passa hoje o 52.º aniversário
da fundação do Grémio Sertagia
nense, que não é comemorado,
segundo o costume, por virtude
“do recente falecimento do sr.
Henrique Pires de Moura, que.
fez parte da comissão construto…
ta do edifício social e foi presis,
dente da última. direcção,

 

mn os aluaos da Ea so

“ «.-St. Director de «À
Acuso 6 recebimento de 50800
que se destinam à sopa dos meus |

ra carta—oferta gentil de um ge. –

dispensa agradecimen-
‘tos visto que se encob iu com 0 |

alguém em Seu nome? Se o nos.

goz’ ria, como eu, a compensação.

espalhamos à nossa volta e sen. –
tiria mais uma vez que vale bem.

Há dias, caía a nálé em flo
cos — rosas que algum anjo se

lindíssimo para .
quem o presenceava através os
vídros, envolto em lãs e os pés |

para os pobrezinhos e pata mui-

tos dos meus alunos que vieram |

|de longe, calcando a neve. com
os pés nús, em mangas de camis

 

Acendeu-se um fogareiro.- “Mas a
Jo que era isso para 60 crianças,

A certa altura, porém, aparece.
a panela salvadora, ainda ferven- .
te. Houve um ah! de satisfação .

com avidez. Alguns comeram rã-..
pidamente o conteúdo de 2, e

Ao fim de poucos minutos nin.
guém sentia a neve que caía e.

manifestavam o maior contenta.
mento, Não quis perder aquele
pela sopa Sentei me a uma ex-.

tremidade da mesa, encostei a.

gastei o resto da recreio contan-.

A ale- :
gria dos meus alunos tinha-me-

teve o raro condão de me ali-.

“Deus ficaria indiferente âque-.

Não creio. Há de proteger, tenho, .

nos sacrificámos. uma ERA chu..