A Comarca da Sertã nº176 18-01-1940

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES.
—. Dr. José Carl
a Dr. Angelo Hen
—— António Bar

Dr. José Barata.

bs Ehrhardt —
rigques Vidigal —
tao Silves

Corrêa e Silva |

 

 

 

 

 

 

 

| Eduardo Barata da Silva Corrêa |
ê k
E | DIRECTOR, EDITOR E P ROPRIETARIO | | gra
se Coluando Sonata da Filva Coreia TI. PORTELLA FENÃO |
= REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— Ro
m| |RUA SERPA PINTO- “SERTÃ Ria
> TELEYONE
«< PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS | 112
ENO IM. | Hebdomadário regionalista, independente defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã NE a
Nº dio: | Oleiros, ia “gn aa ê Vila de é Re e pa de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) | 1940.

 

 

 

 

Notas o.

 

 

 

Eu 11 do corrente, foi ôrdie
mente comemorado, em
Lisboa, à 44.º aniversário da ||

morte de João de Deus, que) cics

enriqueceu a língua nacional

“com formosíssimas poesias,

 

 

 

 

 

 

BAIRRISMO

 

A criação da «CASA DA SERTû,
necessidade Festonal

servindo-se de expressões tam |

delas e simples que são bem a
revelação –
génio extraordinário.

João de Deus -o grande lí- !

rico, pela melodia e cadência
de seus versos foi um dos me-
lhores intérpretes. do Roman-
tismo, movimento literário eu-
ropeu que acabou com rotinei-
rismos e vêlharias, abrindo
novos caminhos ao: espírito
verdadeiramente português,
numa revolta contra o despo=
“tismo da Escola Clássica.
Que beleza e que suavidade
respiram as suas poesias!
“Tantas produções maravis,
lhosas. embriagantes, nos deu,
todos lemos com prazer
rimível : Raquel, Noit
es, A ida, Campo de Plo-

 

res e muitas ontras em que 0|:

seu engenho foi pródigo.
“Mas alguma coisa mais fi!
cou o País devendo ao grande
poeta: a «Cartilha Maternal»,
* declarada método nacional: nas
córtes de 1898, método nacio-
nal vara .o ensino da leitura,
que é bem o reflexo da sua ai
ma ingênua e bondosa; e por-
que foi feita com amor e por
amor às criancinhas de Portus |
gal, talvez por isso, se expli-
que o facto de aquéle método
ser o preferidô ontem, como
hoje e âmanhã, entre centenas
doutros que existem por aque-

dócio do ensino mae primeiras
/ letras.

maram o poeta.do amor.
Noutro logar publicamos
duas poesias, como modesta
Pe “à sua memória

uontar Fo
ro

“OI decretada a criação. sa
Instituto de Altos Es-
tudos Militares, que fica na
dependência directa do Estado
Maior do Exército e se destina:
a preparar os coronéis docora
po do Estado Maior e das ara
mas para o exercício do cos
mando de grandes unidades
– em campanha; a-ministrar aos:
oficiais das armas os conhes
Cimentos militares necessários
ao desempenho. do serviço do
Estado Maior; a servir de cen
tros de estudos: “práticos e de
ensaios do Estado Maior no
«campo da tática Ras e dos
a É

A Emissora Nacional, promos
vea organização de Jol
gos: Florais nos dias 26, 27-e.
“26 de Abril do corrente ano, a

qne podem concorrer poetas,
prosadores e compositores mu

rpontânea de um |

= mt Onde iouiá O Polstidmo de tôda

“esta boa gente da minha terra? .
São em número bastante ele-

 

dos as pontos do País,
“— O fim, que aqui os traz. é já bem co-

| Bhecido:: procurar melhor meio de vida,

empregando- se em variadissimos ramos

de actividado, |

Entre os muitos que aqui. afluem, des-

 

turaia “da Sertã e de tôda a sua comarca,

– » Não: é dificil, a quem vive no meio
E ORIcÍçIa, deparar, a cada momento, com
um conterrâneo; e, se ôste não é filho da

: Serta, 7 também-não é. dificil compreender

que é das proximidades, porque a sua pros

múncia ou sotaque denunciam logo -que

estamós na presença de alguém da nossa
região, . que, ali vivau ou. frequentou suas

escolas, o que dá bastantes vezes origem .

a eata interrogação: — OQ senhor não é da

Beira Baixa? Depois, coma: “continuação
“da conversa, verificamos que o nosso in-
terrogado nos conhece por vezes ou a al:
‘“guém que nos: pertence, que, foi mesmo
les que se dedicam ao sacer-| um companheiro de escola, mas a falta de
“convívio e o tempo: prolongado de Reparos

Com. sia anão lhe -cha- ção tudo permitem.

Muito embora isto siconteça, é certo
que, também, a nusga colónia nesta cida-

algumas pessoas que se conhecem e-por
isso se visitam de vez em quando. Mesmo
afastados, há aqui muitos filhos da Sertã
que fixaram residência, que aqui encon-
traram: ou procuram o seu modo de vida,

terra natal. ‘
Pois são ôsses que, Edi por amor
à sua terra, manifestam o bairrismo .pró-

prio de quanto. são amigos do progresso.
e propaganda da Sertã. Infelizmente, bas- |
tante mecusta dizê-lo, dêsses que amam :
verdadeiramente, a sua terra,o não a es

quecem, há bem poucos, poucos sim; mas

to: a ideia. nobre que dcalentam; do: a

ni E

pao que eu bem o sei, os filhos.
da “Sertã que se encontram dispersos por
esta béla cidade, onde todos os dias che- .
gam, e cada vez mais, procedentes de to-

tacam-se, principalmente r RO meio comer- |

de, em parte, nutre entre si amizades de

mas nunca deixam de. se lembrar da sua

| da Casa da Sertã?

embora ‘sós, não deixam de manifestar:
uma intenção que já é bastante conheci: .
da de-muitas pessoas e a que só por falta.
-de colaboradores não têm dado seguimen-.

“EM LISBOA, constitui
moral e material
por JOAQUIM NUNES.

nascer uma iniciativa tam aproveitável e
por tantos desejada,

O assunto que neste momento se de-
para, conquanto não seja de extrema ne-
cessidade, apresenta-se-nos como de apre-
ciável utilidade, não só para aqueles que
por êle se inieressam presentemente, mas

– com indiferença e que, inegavelmente, no
futuro, lhe reconhecerão valor. |

Poderá ser de grande na qui
mos, — não Ó para a nossa terra e para

os seus organismos, quer de recreio, quer
de propaganda e até de socorros; os seus
efeitos benéficos podem vir a sentir-se
amplamento. |.
A criação da Casa da Sertã em Lis-
hoa, seria a instituição mais aconselhável
para levar por diante uma obra de largo
alcancé em favor da nossa. terra
trícios residentes em Lisboa,
assunto várias pessoas amigas têm apre-
sentado os seus alvitres e dão a sua coope-
ração. Ele é, na verdade, interessante; 80-
bejamente reconhecido o seu valor, senão
foi contestado,
aquele ambiente favoravel e entusiasta
que seria de desejar.
Qualquer pessoa compreenderá a van-

 

 

Lishoa, mas têm taltado elementos para a
realização dêste tam simpático empreen-
dimento.
E Não é certo que existem, em Lisboa,
a Casa de Pedrógão Grande, o

Ferreira do Zêzere e outros mais ?

Quem melhor do que a colónia da
nossa comarca na “capital constituída por
elementos valiosos no meio cumercial é
por vultos que, dentro da política do Es

construir para tenar a cabo ta
aspiração ?
“* “Porque se não tem tratado da criação

grande

Não é a falta de boa vontade de al-
guns elementos, repito, mas a apatia e fal
ta. de bairrismo da maior parte. .

“Que aqueles que se interessam pelá
dos os esforços para transformar êsse al.
vitre numa iniciativa em marcha,

 

“Lisboa, 1819-989.

 

 

PARECE. que a à SA leranh | Reatênia, Eslováquia, Boémia e |

prevê a criação de uma, Ucrânia e que o arcebispo or-
Igreja Ortodoxa independente, todoxo de Berlim (chefe de um:
reduzido. número de russos

com séde em Berlim, para tô-

 

sicais portuguêses com, prod.
pe e O

sm as

 

a DR Prada

das as populações ortodoxas | brancos sobo domínio alemão),
ne Reich, la ara partia para Varsóvia q unrde

ser Peti eid como chefe da
| futura igreja.

Agora até se brinca às reli-
tio] ! Uma trapa’hada que
| ninguém compreende!

DONA A
sa

 

também para os que parecem enpcará-lo

A partir de
os naturais da comarca, mas ainda para |.

1a OS nossa

também não encontrou
para manu

tagem da existência da Casa da ertá, em |

tado Novo, ocupam lugar de relôvo, podia | 10 nánfragé

lende um

| positivos

o perigo da

sua terra se manifestem, empregando tc-

 

lápis

 

 

 

UMA nota alicasa formecida

à Imprensa, em 9 do cor
rente, pelolMinistério do Cos
mércio e Indústria, esclarece .

 

Igue o aumento agora verifis:.

 

cado nos preços da gazolina..
e de certos derivados do pe:
tróleo não se deve ao aumento –
de impostos, mas, porque, tens
dose erg fado os «stocks»
existentes data da eclosão :
da guerra, se verificou o aus.
mento de cústo da nova mera ;
cadoria importada.

‘ Foram abtorizados os aus
mentos sôble os preços que vi –
26 de Agosto de.
1939 para os produtos seguins»
tes: gasolina, 825; petróleo, .
8/5; gás oil, 825 e fuel-oil, 8/5.

Os

1 de Março pró-
Ds operários da
construção Givil dofnosso dis-
trito ficam|obrigados ao pas .
gamento das cotas a que estão.
sujeitos os| sócios dos sindi-.
catos naciohais. :

Dre

zimo,

s soldados são de.
fensores de tudo o que
é humano». :

E’douard Daladier,
rose

Municipal de Pas
de Coura foi atri-
rantia de 9.900800
jenção dos serviços
de extinção| de incêndios.

3 0) td

UM ilustre oficial da nossa
Marinha de Guerra, o sr.
Ponciano Bucci, inventou um
aparelho para salvamento de
náufragos de qualquer navio,
mesmo qué êle seja um suba
marino, tendo-se já feito, ha
dias, a demonstração na pre-
sença de vários técnicos, al-
guns dos quais de emprêsas
navais estrangeiras. A de
monstração consistiu no lans
camento à lgua de um supos»
, QUe, com o auxt-
lio do aparelho imediatamente
flutuou. Olaparelho compre-
ato impermeável e
insubmersível e diversos dis=
segrêdo do invens
tor — que mantêm o ndufrago
infinitamente à superfície. O
mais interessante é que não hà
morte por resfria-
mento e o aparelho contém um
pequeno depósito de viverês e
é munido de sinais que mars
cam a posição de nánfrago,
facilitando|os socorros.
Ainda bem que nem todos

2 Câmaro
redes
buíida a q

 

 

los homens lde Cência se dedi-

cam ao estudo do modo mais
prático de |destruir vidas hu=
manas, del flagelar a pobre
Humanidade.

Esta descoberta honra o ilusa
treoficialep nosso País elirará
novas e múito mais perfeitas
condições de segurança âqueles
que viajam por mar,ções de segurança âqueles
que viajam por mar

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

OS ESTABELECIMENTOS

DE

Entónio

da Silva Loúrenço

::: São os que mais barato vendem e maior sortido têm st

 

 

OS| MELHORES CAFÉS
Lote «Família» | Lote n.º 1 Lote «Extra»
Kilo 5800 | | kilo 8400 kilo 12800

 

 

Fazendas de Algodão, .lã, linho e sêda — Sortido completo de
mercearias dé 1,2 qualidade — Papelaria, miudezas e muitos
: : outros artigos — nepósio de tabacos e fósforos : 2: 4

 

Ferragens, adubos, louças de vidro e camas de ferro — Materiais de construção

canalizações, manilhas,

etc. — Adubos «Nitrophoska» da Soa de Anilinas, Ld.?

Finissimo aroma do CHÁ pi delicioso paladar. Peso liquido em pacotes do origem, dêsde 0400
Kito 40800 — Desconto aos revendedores

 

ea

 

Corrêspondente da Companhia de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE e do
BANCO NACIONAL ULTRAMARINO

TELEFONE, 6 RUA CANDIDO DOS REIS =SEBRTÃ

 

 

AGRADECIMENTOS

Mariana da Conkeição Ferreira
Lima, Manoel Ferreira Júnior e.
mulher Maria Roga Ferreira, do
Picoto, Maria da Conceição Fer-
reira e marido Mãnoel António,
da Sertã e José Ferreira Lima, de
Uigi (Angola), vêm, por esta for=
ma e porque se lhestorna impos-

sivel, bem contra |a sua vontade

fazê lo pessoalmente, apresentar
os seus sinceros Agradecimentos
a tôdas as pessoas que se interes:
saram por seu salidoso marido,
pai e sogro, Man | Ferreira, que
foi residente no Picoto, durante

 

 

o periodo da doença, que o acom-

panharam à derradeira morada é
que lhes manifestaram os seus
sentimentos. :
A tôdas, o seu |inolvidável re-
conhecimento.
Picoto, 7 de Janeiro de 1940,

Luiza de Jesus
tã, Maria dos Anjos e Silva Fer.
nandes e marido
tins Fernandes
Fernandes, de Lisboa, apresentam,
por êste modo, o$ seus sinceros
agradecimentos, à tólas as pes-
S as que tomaram parté no funes
ral de seu queridp e chorado ma-
rido, pai, sogro e avô, Joaquim
Nunes e nao fglecido na Es

 

A tôdas, a suajeterna gratidão.
Sertã, 15 de Ja eiio de 1940,

Posto Escola do Valongo

O Posto Esto ar do Val-ngo,
freguesia de Pal ais, de que é re-
gente a sr? D.|

Santo, e que já se encontra a fun-

; malditas gralh

– Como saiu,

 

cionar, devia se
último domingo
do sr. Delegado

inaugurado no
com a presença
Escolar e pároco

da freguesia. Po virtude do mau

tempo, a inaugu
tará de uma f

ação, que cons-

esta dedicada aos

alunos que o fregiientam, foi adia

da para data pr

Como dissem
dêste posto tem
liada pelos natu
de Palhais resid

fofa
DECIF
1º — E Carr
2º — Despe

GRA

São um verd

Ss

O autor do le
número é o nos
rio Vaz Rebd
Antônio V:z

 

bxima,

bs a instalação
sido muito auxi-
rais da freguesia
entes em Lisboa.

 

eiro flagelo zs

itorial do úliimo
o amigo sr. Amé-
ão Corrêa e não
ebordão: Corrêa,

Tanto ou mais que ao próprio

autor nos contr

 

de que pedimos

riou esta gralha,

desculpa.

de que não ne os culpados, mas

 

 

ADVOGADO

AA

SERTÃ

ária do Espírito |

“Mano Lourenço da úlia|

 

– Pelos Correios

Um diploma publicado na fôlha
oficial substitue pelo seguinte o ár.
tigo 52º do regulumento para o
serviço dos correios:

Artigo 52,º — As corresponden
cias registadas e as cartas com va
tor declarado podem ser jaceites em
tôlas as estações lurante o perto-
do mormal de abertura ao serviço
público, compreendido entre as 8
cas 18 horas,

$ 1.º — Quando a expedição da
respectiva mala se houver de fazor
dentro do periodo estabelecido para
a aceitação, as mesmas correspon-
dências devem ser apresentadas até
meia hora antes da partida da ma
lo, se o apresentante pr tender que
nela sejam expedidas,

$ 2º — Nas estações abertas ao

 

publico cujo funcionamente vá além

das 18 horas. pode aceitar. se cor:
respondencia para registo até às
20 horas, desde que lhe sejam afi-
gados os sêlos de franquia repre»
sentatrvos da sobretaxa de «corres-
pondências registadas |da última
hora», |

Estas correspondenci us aprovei-
tarão a primeira expedição do mesmo
dia quando sejam apresentadus meia
hora antes do fecho da mala res.
pectiva ou ainda as expedições que
se efectuem entre as vinte horas e
as oito horas do dia seguinte, |

$ 3.º -— À sobretaga referida no
parágrafo anterior será reduzida
de 50 por cento quando as corres»
pondencias ndo beneficiem das ex:
pedições previstas no
gratos

Ari OO dA sobret

 

 

sa

Salários mínimos dos
Motorista

Todos os motoristis que tra-
balhem (quer na indústria, quer
nos particulares) nas áreas dos
Sindicatos Nacionai: que têm Con:
trato colectivo de trabalho, deve
rão ser remunerados como dispõe
a cláusula 5? dos mesmos con-
tratos, Aos do distritg de Castelo
Branco, com excepçã) da cidade
da Covilhã, foram arbitrados os
seguintes salá ios mensais: moto-
ristas de auto-fáxis, 105800; de
caminhetas taxias e | caminhetas

ligeiras. 12080); de caminhetas e | p
140800; de

caminhões de carga,
auto cars, 154$00; de |particulares

| (a sêco), 152800; de jpa’ticulares

(com alimentação) 117400; de par-

ticulares (com alimentação e apo. |

sentadoria), 93800. |
Cabe lhes a cota |mensal de
5400, que deverá ser| descontada
pela entidade patronal e remetida
ao Sindicato, acom banhada de
nota elucidativa, até 8 cada de
mês. ; : |

 

Norberto Pereira

Cardim
SOLICITADOR ENCARTADO

BENI

Rua Aurea, 13P 2.º D.º
TELEFONE B 7111

LISBOS

 

 

 

INE = TENTRO TAS66

21 do

Damingo 2? , ce, Domingo

À lusa Filmes, Ld.º, de Lisbea,
apresenta 6
grandioso e extraordinário filma

YEN ENO

de E tó protagonista a cólebra actor CHAR-
LE OVER, ama das maiores das maiores glórias da cinema

– 8 mesmo filme fe ati, na aeito
Imediata, em Sernache de Bemjardim

 

 

 

 

 

 

 

 

E é sapo SERRA es
“ANUNCIO

1º Publicação

No dia 27 do corrente mez de
Janeiro, pelas doze horis á por-
ta do Tribunal Judicial desta cos
arca. se há-de proceder à arre
atuação em hasta pública dos pré
ntos a seguir descritos, penhoradas
na execução sumária, em que é exe»
quente Celestino Pires Mendes da
vila da Sertã e executados João
intónio Fidalgo Junior e mulher
Leonilde Lopes Branco, agriculto-
res da Fonte Branca, freguesia da
st a saber:

— Uma terra de cultura e oito
ralis no Vale Pêro Côrvo, fre-
quesia da Sertã, Vai pela primeira
vez á praça no valor de dois mil

 

trezentos e trinta e dois escudos, —

2. 332900.

| 2º— Terra com oliveiras, mato
e pinheiroe, compreendendo três
oliveiras do lado de baixo da estra»
da, conhecida pelo Olival do Paus
lino, no Bigoio, (Couto da Sertã).
Vai pela primeira vez á praça no

valor de quatro mil e setenta e oito

escudos e oitenta- centavos, —
4. o
| — O direito e acção á sétima

dita de casas de habitação com.

lojas e primeiro andar, cabanas
ara gado, casa da eira, palheiro
e forno, terra de cultura, oliveiras,
sobreiros, arvores de fruto e mato,
na Mougueira, Vai pela primeira
vez á praça no valor de tresentos
sessenta e um escudo e quarenta
centnvos — 361540.

4º-—Casa de habitação, com lo-
jas, primeiro andar e uma varan.
da, com terreno anexo que se com-
pôs de terra de cultura, vinha, ma
to, oliveiras e outras arvores, na
Fonte Branca e Vala Pêro Corvo.
Vai á praça no valor de dois mil
oitocentos é cincoenta e seis escudos
e oitenta centavos,— 2,8569580,

Sertã, 5 de Janeiro de 1940,
Verifiquei
O Juiz de Direito,
“Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int.º,
Armando António da Silva

 

[nos limites do Monte do Trigo,

 

 

 

HORARIO ANUAL

Da carreira de Passageiros entre Figueiró dos Vinhos e Sertã.

Concessionária: Viação Castanheironse, LE. – CASTANHEIRA DE FERA

 

 

 

 

 

 

 

 

TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES

Figueiró dos Vinhos

1850 Bairrada Fa
3800 1850 Ponto Bairrada
4850 3300 1350
6300 4850 3$00
9800 7e50 : 6800: –

2.0, 5,0, 2,8, 5.0 0 6,1 Cheg. | Part.

Figueiró dos Vinhos. sede certa 18,50

l Aldeia Clmeira crecosenasco rea stentatea 19,05 19,05

Sernache do e o o moves cosas] | 19,30 19,35
Sertã, cecrere rena casa sa roca datado 19,55

34, 4,9, 5,4,6” 6 sábados Cheg. Part.

Sertã RioP dam S qié o UG 0 0,06 D.6 0 0 0708 0 Ro O ra ado, 5,15

Sernache do Bomjardim…..es.cr.. ces. 5,39. 5,40

| Aldeia Cimcitd-seccocoscoo roer 605 6,05

Figueiró dos Vinhes.. coroõ e. pr AR estos. 6,20

Farvalhos
1850 -. Semache
4800. 3800 Surti

 

Feira Ctba, 1285; Sr a Cambra, 2150; Sr a Coimbra (ida o vol) MO$5O O

CRIANÇAS DE 4 A &0 ANOS PAGAM 1/2 BILHETE |

 

ANUNCIO |

1º PUBLICAÇÃO |

Por este se anuncia que:no
próximo dia 27 do corrente mex
de Janeiro, pelas 12 hotas por-
ta do Tribunal Judioisl desti co:
marca da Sertã, es haude proce-
der à arrematação em hústa pts
blica dos prédios a seguir desi- |
gnados e pelo maior lanço ofes
recido acima dos valores abaixo

indicados :
PREDIOS
Primeiro -— Umi

tura com cliveiras e sobreiroa,

freguesia dos Montes da Senho-.
ra, desorita na Conservatoria do

Registo Predial, respeotiva, sob |

o n.º 26.370, Val pela primeira
vez à praça pelo valor matriolal
de quatro mil quinhentos e cin-
conta e oito escudos é quarenti
centavos 4,5658540.

Segundo — Uma propriedade

que se compõe de terra com clic.
veiras e matos no sitio do Bar-
roco das Varz>as, limita da fre-
guesia dos Montes da Senhoro,
descrita na Conservatoria do Re-
gisto Predial, respectivo, sob o
n.º 26,371, Vai pela primeira vez
à praça pelo valor de dois mil
tresentos nove escudos e sessen-
ta e sais sontavos 2,3009566,
No mesmo dia, bira. e local,
serão vendidos em almoeda eipe-
lo maior lanço cfrecido a ima
dos valores respeotivos Os tes
guintes móveis esmoventes?

Duas eroar, uma meza, veis
cadeiras, oito cabeças de gado
capriro, e duas cabsqas de gado
sun”,

Penhorados na execução de sen-
tenç: em que são, exequente, –
me Américo Antunes, casado,
mercante, morador na vila de
Proença a Nova; e executiio
J ão Ribeiro Fernandes, proprice
tario, morador na freguesia dos
Montes da Senhoia, cuja exrou
ção ocorre seus termos pela ace

 

propriedade
que se compõe de terrá de cul |

gunda secção desta Socrataria
Judicial

“8: rtã, 8 de aBiro de 1940,

Verifiquei

O Juiz de Direito, — no

mando Torres Paulo :
O Chete da 2: Seção E

Angelo Soares Bastos,

=

Telefone 6.2315

Morango

ão e

 

tos, Salsa, Lim a
‘Etodos os demais doces da sua indústria

“A maior Casa do País, a que melhor fabrica e mais barato vende

Compota, Rebuçados de Musgo e de Frutas,
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UENO -—- Beira Baixa.

 

CADU Lo

 

LISBOA

@@@ 1 @@@

 

us as Beiras,”
Tomaram posse, em 2 do cors
rente, OS novos corpos gerentes
da Casa das Beiras, compostos
das seguintes individualidades :
Assembleia geral — Presidente,
‘ Conde de Penha Garcia; vice-pre
sidente, Francisco de Pina Este-
ves Lope:, oficial superior. do
Exército; 1.º secretá io, dr, Máiio
Pires Bento, licenciado em Ciên-
cias Económicas e Financeiras;
2º secreiário, Carlos Lebre, estu
dante de Medicina; 2.º vice-secre-
tário, Agostinho Martins da Silva
Barradas, oficial do Exército.

CONSELHO REGIONAL

Por Aveiro—Dr. Domingos Al-
berto Tavares da Silva, profes:or
do Instituto Superior de Agrono-
mia; dr. Paulo Cancela de Abreu,
advogado; dr. Afinso de Melo
Pinto Veloso, Juiz Conselheiro do
Supremo Tribunal de Justiça.

Por Castelo Branco — Engenhei.
ro João Alexandre Lopes Galvão,
oficial superior do Exército; dr.
José de Almeida Eusébio, advo-
gado; dr. Manuel Gonçalves Mon-
teiro, director da Aliandega de
Lisboa.

Por Coimbra—dr. José Joaquim
Castanheira de Figueiredo, Dele-
gado do Procurador da Reépúbli-
ca: dr, D. Fernando Pais de Al-
meida e Silva, funcionário supe-
rior Municipal; dr. Ernesto Nunes
Lobo, juiz de Direito.

Pela Guarda-—António Augusto
de Figueiredo, tesoureiro geral da
C. Portuguêsa; José da Cruz Fi-
lipe, professor da Casa Pia de
Lisboa; Pedro Ramos de Paiva,

— Tuncioná io público, aposentado,

– Por Viseu — Ares de Oliveira,
solicitador enca:tado; Engenheiro
| Duarte Veiga, oficial superior de
Engenharia; dr. ea Saldanha,
no io civil.

* Direcção — Efectivos: AmiÓdiD:
Silva, industrial;
‘* Seveto de Oliveira, ofícial do

a Exército; José Augusto Fernandes
‘ da Cunha Belo, dficiul do Exér-

– eito; Manuel Antunes Pereira fun-=
* cionário público; dr. Manue! Mar-

— tíns Moreira, advogado.

“Suplentes: dr. Adelino Martins
Simão, advogado; Amadeu Barata
Nogueira, funcionário público; An
tónio Maria da Rocha, regente

– agícola e comissário do Govêr- |

no junto do G’émio do Milho Co
lonial; Luiz Insé Gonçalves, ofi
cial do Exército; Manuel Casimiro
de Almida, funcionário corpos
tativo.

Conselho fiscal —Efectivos: Jo.
sé Bento Gonçalves de Almeida,
comerciante e proprietário; José
Gregório G’l, cficial do Exéicito;
José Paulo Pereira, oficial do Re=
gisto Civil.

Suplentes: António de Jesus Pe-
reira, comerciante; António dos
Santos, funcionário da Carris; Cia
priano Nunes da Fonseca, indus-
trial.

«A Comarca da Sertã» apresen.
ta respeilosas salidações aos novos
dirigentes de tam notável instia
tuição regionalista, fazendo votos
por que ela cintinue a sua acção
denodada e inteligente em prol
das Beiras.

Ba
DOENTES

Têmn estado grâvemente doens
tes a menina Zita, interessante fi
o d5 nosso patrício e amigo, .
St. Tosé Nunes da Silva, de
ivo eo sr. Antonio Carlos de
Oliveira, de Santo Estêvão (Ta-
vira).

—Encontram-se um pouco, me-
lhores os srs dr. Francisco Nu-
nes Corrêa, de Espinho e João
Januá-io Leitão, desta vila.

— E:tão em via de completo
“restabelecimento os srs. dr. An»
gelo Vidigal; dr. Carlos Martins
e sua fihinha e Antonio da Cos-
las
Fazemos votos pelas rápidas e
mp etas melhoras de tdos.

Eurico Bá: ista |

Chefe da Secretaria da Câma-

licenciado em Letras, que desems
penhava iguais funções no con: |

GUSTAVO BÁRTOhO

E assim, vão pandas á cam-
pa fria, os velhos — rapazes do
meu tempo ! ss

Agora mais um: o Gustavo.

Que tristeza senti ao conhecer ;
a infausta notícia ;. e, sensível,
como sou, chorei.. -chorei..

criança ?
velho é ser novamente. «eriança,

vida!
Pois chorei.
uma criança !

das alegres, felizes, que marca-
postura, uma época: de: engran-
decimento para a. minha querida.
Sertã.

E dessa. pleiade de moços resa.

| tam apenas, meia dúzia, de ve-.

lhos de hoje, de cujo número faço.
parte por fatalidade inglória do
destino !

Choremos, pois, os velhos
contemporâneos do Gustavo, a
perda da amizade e companhia,
e nas nossas orações peçamos
ao Senhor, que the e um des-
canso eterno; .

Nós outros, cêdo ou tarde, lá
iremos: também fazer lhe compa-:
nhia e seremos portadores da
nossa muita saiúidade, : :

Descança e beta, Gus-
tavo amigo. .

Frucinoso Pires.
HO

Notícias Militares

Durante os meses de Tanéiro.
e Fevereiro são pagas, na Cà..
mara Municipal, as anuidades da.
taxa militar de todos os mance-
bos dos contigentes de 1916 a
1939. Também podem ser pagas

em aro ê Abril, mas em na

*

Todas os mancebos que com»
pletaram 19 anos até 31 de De-
zembro devem comparecer na
Câmara Municipal durante o mês
corrente para prestarem declara-

ção os pais, tutores, ou pessoas
de ae dependerem.

Or

0 sentião humano da obra
e Salazar | E

Diz Roland de Mares, | na sua

«Chronique des Revues> do jor-
nal «Le Temps», sôbre a perso=
nalidade de Salazar :
«Nesta época em que o exces-
so de ditadores perturba tam
trágicamente, a vida do Mundo,
há um, pelo menos, que se afif-
ma com um sentido: profunda-
mente humano e cuja influência
se traduz no bem do seu País:,

gro.

ra Municipal da Sertã

logar de chefe da secretaria da
Câmara Municipal da Sertã, o sr.
dr. António Caldeira Firmino,

celho do Sardoal. .

A posse foi conferida péio sr.
dr. Carlos Martins, Presidente da
Câmara, quê saiidou o novo fun-
cionário, tendo assistido ao acto
muitas pessoas do concelho, so-
bretudo funcionários públicos. O
sr. dr. Firmino, que foi muito
cumprimentado,

dente da Câmara e a eompacheia |
à posse,

Ao novo chefe da secretaria,
que nos dizem ser um funcio-
nário inteligente e sabedor, apre;
sentamos respeitosos cumprimen:
tos de boas-vindas.

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura

 

le Castelo Branço

Será vergonha, “para um velho, | E
dizer que Ehorau como uma.

Não ; não deve ser, porque ser |
Somos duas vezes criança, na.
a é chorei. como.
Eº que vou vendo seguir para o.
Além os. amigos. da infância,
velhos companheiros de rapazia-

ram, pela sua iniciativa e com-|

LE

gal Durão,
|Lagoa, o sr. Alberto Ferreira,

| dr. Antonio
Inesto Leitão e Joaquim San:

| Sertã a sr.“

ção. Têm também essa obiiga-|

E: António de Oliveira Salazar»,

Tomou posse, na 2.º feira, do |

“agradeceu, no||
final, as saidações do sr. Presi-|-

Remi dede

[Poesias

de João de Deus|!

 

 

|

A

 

«rictória Solonna.

 

Há não sei quê divino, fórca é

im pe

‘ Pode amar o prazer

Polnha.

—Que Matos tu por aqui,
Triste folha despregada?

— O vento numa rajada
Arrancon de uma chapada
“O carvalho onde nasci;
Desde então, seguindo o vento
Na carreira desegual,

Nesses teus olhos de uma lez tam pura
Que ao vê-los, tive logo por segara
A qoterna poa que é meu constante anheio.

“Filha de Deas, nossa alma aspira a vê-lo;
Desprezando cadnca formosura

– Ela em sea giro eterno só procara
A. Forma; o tipo aniversal do belo.

Não pode. amar, não deve, uma alma casta
| Fugaz. beleza, graça transitória,
Coisa que 0 tempo levas o tempo gasta.

Nem também alma digna de memória

E Em vez do puro amor—sombra de Storia

 

| Rercorio a cada momento

“E ando neste movimento

crê-lo

E;

que o bruto arrasta,

caída.

Bosque, várzea, monte, vale;

Sem receio e sem desdoiro:
Vou na onda caudalosa
Que leva a folha de rosa…
E levava a tea de loiro!

 

 

 

ENANENE Ed

à AGENDA
Pega aa Ea Ed a ade

| Encontra-se na Sertã a srº
D. Guilhermina L. de Porta-

de Lisboa,
* Estiveram: no Outeiro da
de Lisboa; na Sertã, os srs.
Nunes e Silva, Er’

 

tos, de Lisboa; em Vila de
Rei, Os srs. Angélico N. Cam:
pino, de Lisboa e Joaquim N.
Campino, de Fafe.
—Retiraram para Lisboa os
srs. Adrião Morais David e
esposa e: Emangel Lima da
Silva.

“— De. Lisboa regressou à
D. Maria dos An-
jos da Graça Craveiro, espo-
sa do’sr. Antonio Craveiro…
“— Saiu para Lisboa o sr.
Joaquim Rodrigues Manta.

Aniversários natalícios

Ú, dr. sé Burdia C. e Sil=
va, Tomar, D. Maria Vitorina

 

 

de Oliveira Barat a e Manoel
Antonio; 13, Rev.º P* Antonio |
Ps Ramalhosa; 21,1 enina Mar.

ria. Odete, filha da srºD Ma:
ria: Madalena P. Dias Ferrei-
ra, Amoreira da Tôrre, e dr,

professora da Troviscal, D. Cons.

feminino da Casa do Povo de

ide 40º/, de rendimento na lavagem a

 

Antonio V. da Silva Coelho,
Sernache; 22, Menor! Milheis
ro Duarte.

Parabens. |

40 se
– CONGERTO MUSICAL

Seo tempo 0 permitir, a Filar-
mónica União Sertaginense rea»
liza na Praça da República, no
próximo domingo, das 13 às 15
horas, um concerto com o Ser
guinte programa:

l parte — Go (paso dor
brado), Teixeira: Flávia (ouver-
ture), Pinto Ribeiro; Dias Fe-
lizes (suíte valsas), Becussi; Su=
zetto (sinfonia), Mineiro. É
11 parte — Cantares de A*gue-
da (rapsódia), Pinto Bessa; Pou-
ca Sorte prada dobrado), a
xeira.

| erre

Licenças de Comércio
e Industria

Todos os individuos ou tirmas
que, na área do concelho, exer-

Instrução

À seu
situação

edido foi colocada na
e licença ilimitada a

ceição da Piedade da Cruz Cas
lado.
— Foram criados postos es=
colares nos logares de Ademoço,
freguesia de Cambas e Casal
Novo freguesia de Vila de Rei.
— Foram nomeadas Tegentes

dos postos escolares: [do sexo

Sobreira Formosa, D. Leontina
Matos Alves de Sousa e de Vale
da Galega, freguesia de Pedró-
ão Pequeno, D, Guilhermina
Messias Ribeiro.
‘— Encontra-se vaga a escola

pa).
gota ça
e tniacoes diversas

Foram superiormente fixadosjos se-
pinta preços das lãs nacionais : lás

rancas, tipo merino, de 45º/, de ren-
dimento na lavagem a fundo, 150800
por arroba; lãs pretas, tipo mérino, de
45º/, de rendimento na lavagem a fun-
do, 130800 por arroba; e lãs churtas,

fundo, 80800 por atroba.
— ‘Durante o corrente mês é obrigan
tório o registo de canídeos na secretas
ria da Câmara Municipal. O registo é
feito mediante declaração do interes
sado, em impressos fornecidos pela
mesma secretaria, que serão completa»
dos pela junta de freguesia, quando se
trate de canídeos de guarda, não po»
dendo, porém, existir mais do que um
em cada casal ou propriedade rústica
A falta de registo é punida com a mul-
ta de 100800 e respectivos adiciónais,
por cada canídio que não seja regista-

 

 

cam comércio ou indústria, de-
vem solicitar na Câmara Muni-
cipal, até ao dia 30 do corrente, ||
as respectivas licenças referentes
a êste ano. |

Os pedidos de fleencianignio
devem ser acompanhados do re-

to da contribuição industrial aq
Estado, ou do duplicado da res:

 

cibo comprovativo do pagamen-.

do dentro do referido prazo.

— Terminou em 15 do cortente c
manifesto de todos os veículos automós
veis (auto-ligeiros, camions, camione-
tas e motociclos).

— Já não é petmitido ás camaras
porem em arrematação a venda de
carnes verdes ao público, o que se tra»
duz em apreciáveis vantagens, visto
que assim o consumidor tem possibili-
dade de as adquirir por melhor preço
e ser mais bem servido. As poucas ca-
maras que ainda mantinham o exclusi-
vo estão autorizadas a cobrar, além:
de 820 por quilograma, 5º/o do valor
da carne exposta ao público, Da con-
correncia resultará a diminuição de
preço e aumentará o consumo; dal,
maior movimento nos matadouros, com
0 que as câmaras beneficiam.

do o
Encerramento da época
da Caça

De acôrdo com o decreto n.º
29.388, de 6 de Janeiro de 1939
a época da caça às espécies in
dígenas, no continente, ence!
rou-se no dia 15, ficando sujei
tos às cominações legais q
transgressores da lei,

ot dd tap

A” chuva torrencial de diasle
dias consecutivos, suce-
deram-se outros de algum sol.
mas de frio glacial,
Na madrugada de 6.º feir
“caiu aqui alguma neve.
O caudal da Ribeira da Ser-

se

w

,

a

 

pectiva declaração quando pe
ae de prada Roy ida

 

 

tê dimingia muito,

dupla de Corgas (Proença-a-No-

| condição. Escusado

 

Necrolo gia +

Antonio Alberto Perdiz

Vitimado por um desastre de
viação, faleceu em 24 de Outu-
bro último, no Hospital de Que-
limane (Africa Oriental), o sr.
Antonio Alberto Perdiz, funcio-
nário das Obras Públicas da
colónia de Moçambique, que re-
sidia em Pebane. O extinto, na-
tural de Ferreira do Zêzere, era
um bom chefe de famíla, traba-
lhador e honesto.

Deixa viúva e 6 filhos, 3 dos
quais menores; era sogro do
nosso estimado patrício e assi=
nante sr. Fernando Lopes da Sil-
va, distinto chefe da estação te-
légrafo- ostal de Mopêa, na mes-
ma colónia, a quem, bem como
à restante família enlutada, apre-
sentamos sentidos pêsames.

Menino Sérgio Carvalho da
Encarnação

Na Barquinha, em casa de
seus avós, faleceu em 2 do cora
rente o menino Sérgio Carvalho
da Encarnação, extremoso filho
do nosso prezado assirante e dis
tinto chefe da secretaria da Cà-
mara Municipal de Figueiró dos
Vinhos, sr. Armando Sérgio Car-
valho da Encarnação e de sua.
dedicada esposa.

Aos desolados pais enviamos
o nosso cartão de sinceras con=
dolências.

D. Maria Inez Serra

No logar do Pampilhal fale=
ceu, em 7 do corrente. a sr.* Ds
Maria Inez Serra, esposa do sr.
José Vaz Serra Júnior, proprietás
rio e cunhada do nosso amigo e
importante industrial sr. Libânio
Vaz Serra, de Sernache do Bom-
jardim, aos quais apresentamos
sentidas condolências.

O funeral efectuou:se no dia
seguinte, com grande acompa-
nhamento, para o cemitério de
Sernache.

“E era
Publicações

Da Legação da República Fran=
cesa em Portugal recebemos dois
interessantes opúsculas: «Décla-
ration faite à la Chambre des .
Deputés au nom du gouvernes
ment, par M. E’douard Daladier,
Président du Conseil» e «Paris»,
profusamente ilustrado; e ainda
um magnífico ,artiga intitulado
«Madagascar e; Moçâmbique-A –
misade Luso-Francesa», que res
servamos para publicar num dos
próximos números.

— Do nosso estimado patrício
sr. José Nunes Costa, residente
em S. Tomé, recebemos um
exemplar do número único de
«A Voz de S. Tomé», de 17 de
Dezembro findo, comemorativo
do VI aniversário de govêrno do
capitão de artilharia Ex.”º Sr.
Ricardo Vaz Monteiro, ilustre
Governador daquela colónia.

Os nossos agradecimentos.
O

Melhoramentos na Sregue-
sia do Cabeçudo E

(Continuação dá subscrição)

Impoftâncias recebidas : do sr.
José Nunes Firmino, 100800; da
sr* D. Mariana do Carmo Blan.
co, 20800.

Importância prometida: pelo:

sr. Joaquim Parreira de Carva-

lho, 500800.

]

«rose
Cobrador em Lisboa

Para proceder à cobrança de
recibos dentro da área da cidade
de Lisboa o pri pessoa idó=
nea, devendo prestar à caução de
250800.

À quem se nos didigir explica
remos o modo de satisfazer esta
será dizer
que é inútil escrever-nos quem

 

não a pus satisfazer,

@@@ 1 @@@

 

“Pa cadeia da. Sertã evadiram=
se, tia noite de 10 do corrente,
os présos Adelino do Carmo:
Antúrres, da Felgaria, condenado
— ma pena’de dois anos e-méio der
prisão” pelo crime de furto, José
his Valdeira, ‘doVale PR
co, autor da morte de
Gregório, da Senhor:
médios, condenado a penaimaior,

 

Joaquim Domingos; ratoneiro de |;

largo cadastro, cuja última prosr!

“za foiio assalto ao estabelecimen-

“to xomercial do sr, António,

* Agostinho, deSernachedo Bom,

– jardim, e-que
ue foge, Jos |

ntonio da Costa, o «Panoiar,

tes últimos iconiventes no ar.

bamento da. casa. comerci

r. José Tavares, de Proen:

aa-Nova, na noite de 27 para

Outubro lindo e captura-|

1s, como então noticiâmos, per-
de Mesão Frio, na freguesia
le Cardigos; aguardavam: julo
aménto, ‘ Re
rico evadidos não perma-
“todos na mesma prisão;
das voltadas para o lado
iram 3 dos 4 que a’oçu-
para conseguirem o seu
intento, os meliantes fizeram um;
buraco na parede da retrete: que
dá para o pequeno corredor co-
mum aquela: prisão e’à outra pri=
“são donde sairam 2, para o que
bastou partir o ferrolho exterior
da porta de entrada, Diversos
outros prêsos não se quiseram
aproveitar da iniciativa levada a)
“eleito com tanta facilidade; pre-
im ficar. Ê
cerca das 20 horas’de 6.º
o é, dois dias depois,
deu-se pela juga de um sexto
prêso, O
tes conhecido pelo «Francês»
co autor do assalto em Proença!
e que, provávelmente era espe
rado pelos companheiros, Diz-se:
“que Êste ameaçou os-outros prê-.

sem o alarme; o Fontes saiu por |
uma janela depois de forçar um
dos varões de ferro.
Crendo-sé que tôda a quad i-
lha e os outros estivessem na
Sertã ou arredores, organizou-se
uma-batida na noite de 6.º feira,
levada a efeito pela Guarda Re-.
publicana, alguns funcionários da,
Câmara e diversos civis, que não |
u qualquer resultado,.
— A tôdas as autoridades do Pais |
foi. solicitada. a captura dos cri-|
minosos.. ipa
De tudo isto o que se conclui.
É que a cadeia comarcã, além de,
mão. ser guardada como é açon.
lhável, não oferece: a devida
nça; O que é de lamentar,
almente porque, muitas ve-
ela estão encerrados prêsos

er pm o poe

 

 

 

 

lhhos, enviou-nas a
Há, Esc. 109800,» com
RODA aos Is
“Instituição, o [Rev
es de Mouray digno
Colégio «Vaz Serras,

o Bomjardim, dik

é nús escres

PERO Direc. |

Fuga de prêsos t€:

ii.

gatuno Júlio Garcia Fon-|’

* sos-com uma pistola se êles des |.

po

ças a.

tuado no campo de aviação (em construção)
ina Portela de de ;

acavém. =
milhares e milhares de formigas, Mas, como no
imelhor pano, é que cai à nódoa, um dia nasceu
uma formiguinha que era um castigo, para a fas.
lhe com um chicote.
0 Até que um d E
apanhar lenha, porqueo inverno aproximava-se,

trabalho não era difícil, porque: havia a um mes

|tro do formigueiro um pinhal, e bem grande,

onde abundava caruma que a formiga ia apanhar.
Um dia dêstes estava a nossa formiguita a

lençol, que sera: um pavôr pa
| que estava atárantada. ,

Tentar romper caminho entre-aquele inferno tô-
do também era uma temeridade,

voisa: esperar até a borrasca terminar. Era bas-

tinha de ser, lá morrer é
PÃd ao 00

As faíscas de quando em quando: deitavam pi-
nheiros abaixo. Os relampagos iluminavam o
Céu, um Céu côr de cobre. E finalmente os tro-
vões eram: hem fortes para rebentarem o:tímpa-

da poruma faísca.–Ai de mim-=suspirou a Tor-

ficomeduzida-a nada. Brrrrr: ,
| Vejamos agora o que sepassa no formi-
gueiro de’ Jymai A mêi da Tormiga já tinha man-
do mais formigas à procura da:filha; mas nin-
guém ainda a tinha encontrado. E não atinham:
encontrado paricausa dim grande inimigo: da vi=
sibilidade:: o»mevoeiro’!. E
Mas voltemos à [ormiguita, Estava ela
estranho, Descerrou as papebras e.

tractor que reboca as escavadoras do trabalho,
com duas a reboque, ia.não sabia.a formigaipara:

onde; num instante desatou/a-correr e, como o:

tractor andava mais: de vagar, ela num instante
alcançou as escavadorss. Como sabem as esca-
vadoras. teem afrás um. grande espaço para apa-
rar-calhaus, pedras, terna-e até penêdos. Ora Jyma:

onde.
lim dêsse tempo o.tractor parou.
dora e viir que estava à porta da estação do Ros-

sio, é, que os empregados ‘da C. P. estavam a
dizer qualquer coisa-sos grandalhões (referia-se

 

Preguntas.erespostas |
E vbliçã “por Silvério Rosa
“Done rg

| 1 Ouglrasol, «sendo um 8
Hor”erorme,. tem uma duração
au efêmera, pot i8so convem-
lhe beijar o.Sol desdemanhã à)
“noite; asfimede: vivificar:a grande
quantidade de pólem que’em si
contém O Rr
: 2= Foi’no/ Oriente que a Hqs |
mariidade teve O A Raelro
incremento.. E, reconheceu lou
o, que a fonte da Vida era o
ol, sportantoa mão-queo apon=:

tava devia ser considerada a
primeira (direita). A

QUEM

 

 

zem falta,

pensação,

 

 

Indique-nos, como assinantes!
da «Comarcas, todos: os patri-|
E e amigos: que ainda o não)

 

em grande partes:
que del

O valor das a terra depende, | ta
e; de propagenda |V
a 06 lizar nônio semanário,

ne
Crê

 

a tempestade.

FERA ama vez lum formigueiro que estava sie |

Ora esse formigueiro era habitado por |

zer trabalhar, sendo muitas vezes preciso bater- |.
ia a formiguinha teve de ir 1

e já tinha chovido algumas. vezes, Ora aquele.)

apanhar ‘caruma, quando o Céu se escureceu de |
repenté e, começaram aicaír gôtas de chuva que |
a pouco e’pouço-se transformaram em denso,
ra:a pobre formiga.

Subir: aos pinheiros: era uma: loucura. |

Tanto matutou no caso que resolveu uma |

tante difícil permanecer alia pé firme, mas… ‘
que a formiga não que- |

Aquiloera-horrivel: À chasiicalegava tudos |

no. ‘Derepeênte ouviu-se umsilvo. Jyma (erao .
nome da formiga) voltou se e… .o que vitlViu
que uma-das maiores árvores que até ali parecia.
rir se da tempestade, jazia agora-por terra-cortá

miga, = se uma-destas árvores-me cai em-cima::

num pranto desfeito quando ouviu) um’barúlho-
! – o que-viul
a menos de: 100 passos de distancia, estava-o –

saltou para êsse sítio e lá’foi não se sabe para ‘
= Assim se passaram algumas horas e, ao |

»»>Jyma deitou a cabeça: de fora da escava- :

Um rapazade Alvaro; muito
monesto é irabalhador, que não
vive em situação desafo
velo doer fia

volta, » quando: passava. .n
‘denominado. TALE

 

margem da. estrad,
fos, deu pelo desaparecimen
da carteira que continha um
| elevada vimportância e várias fa- |
cturas . é documen

Quem -av achou praticacá um:
acto ue – OMEGA raso
oa: Redacção idêste jorpalouina: sque já dobrou o. cabo dos:60».
Administração: ‘docconpelho, res: começõa, carinhosamente, uma
cebendo alvíçaras

ste | Ausistência nos: |
Co Mehzeite

ho,
Pa: É s’

 

 

ilando Infantil por Eduardo Antunes Gaspar,
de 9 anos incompletos, residente em Lisboa)

aos homens). Depois o tractor pôs-se outra vez
em marcha mas desta vez foi para aquele cami

nho “aos zig-zags que vai para a «gare» do ca-
minho de ferro. Uma vez aí os empregados da
€. P. agarraram em grandes correntes e içaram
o tractor e as escavadoras para uma grande casa
“(o vagão). A formiga não percebia patavina do
caso. «Casas» pegadas uma às outras que anda-
vam puxadas por «uma coisa grande que deitava
fumo», «apitos», barulho, etc. ete., etc. De re-
repente entraram por um buraco dentro (o tunel
do Rossio). Então a formiga preguntou aos ara-
nhiços que por ali andavam — senhores aranhi-
ços: — o que vem a ser isto? Tantos carros,
tantas «coisas» que deitam fumo, «casas que an-
dam» e por fim uma tão grande fumarada que é
«de uma pessoa endoidecer. Os aranhiços deram
fortessgargalhadas antes de responderem a Toma,
Então um aranhiço sábio, respondeu: — estas
coisas que tu vês, e a que chamas «casas que an-
dam» sãp os «vagãos», A formiguita ainda pre-
guntou:-— e êste buraco por onde nós entrámos
há poco o que €?—E” o túnei do Rossio, -=-res-

pondeu o aranhiço sábio, :

E

a]

| + 4

Muitos anos são passados.

Vamos encontrar a nossa heroína no sei
formigueiro contando-a sua mãi e às outras for-
migas que, em círculo, a escutavam :—Bu–prin=
cipiou |pma-—avistei o tractor que rebocava duas
escavadoras e, como um «gamo» corri para elas.
Felizmente consegui saltar para-a-última escava-
dara, .&, lá-consegui viagem. Fui à estação do
‘Rossip onde meteram tractor .e as escavadoras
em-«vagãos». Depois a locomotiva lez assim:
Taaaammmm tamm e depois começou a deitar
muito fuma que saía;de um: canudo disposto-à
frente da locomotiva, e depois entrámos pelo
| túnel. do -Rossio.e ficou tudo muito escuro. De-
pois preguntei uns -arânhiços O que era: aquilo
tido aquelaitrapalhada, e depois € que eu vim:
a saber«que não era nada daquilo que eu pensa-
va-exsinicoutra-coisa muito a ‘Depois fo-
mos dar a:uma-terra-onde o comboio parou. Es-
sa terra chamava-se, se não estoy:em erro, Avei-‘
ro. Andâmos -(eu e os aranhiços)-uma data de
tempo. – Daí a bocado sentimos, Que-um: cheiro

avançávamos pior. :Ponço depois-viemos a saber
quecprovinha-das rias. Depais: É que começou o
«mastivios-—Tive quertrabalhar mais-do gue -nya-

“fugir “das cheias que-no inverno pareciam «não:
terminar. Ai minha mãezinha! O que :tive-que
“rábalhar’para comer | — e sabe que tive sorte |
“Det o:formigueiro que tinha feito, lá para as for-
migas pobres-e depois fui Ziestação esperar:o
comboio. -‘Em- seguida foi só -montara-libélula
que mefoi> esperar à estação do Rossio e cá es-
tou!, -.— Graças àquele temporal que’ fez -damix
nha filhaium modelo das formigas bôas!—-‘disse
sua mãi abraçando-a. | :

 

 

Angilio d sopa dos aluhos da
-Bsgola dos Ramalhos

* Um, amigonosso .de ;Lisboas
peido filantropo, envioi-nos a
portancia de’Esc.’50$00, acom-
panhada da seguinte. e enterne-
cedora. carta, .que nos, permiti-
pus a ilus-
re”, professora: da, Escola… dos
Ramaihos ;
“-<As cetigelinhas fumegantes»
Quena cestas horas: (12):se acham
colocadas -sôbre-suma-mesa:mui-;
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como com». hora antes, a pôr:em ordem,
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E a nharalmas tanto, ou mais coma:
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| paedos .seusiqueridos e menos
inbastados:alunos;-Acimportância
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E SMA: : encantadora
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pestilento -que chegava até:nós, e, quanto mais:

ca para não morrer-de fome, e também tinha de:

 

CASAMENTOS

Em 9 do corrente realizou-se,
na Vá zea dos Cavaleiros, o enlace
matrimonial do sr. Dumingos
Martins Manso, comerciante, filho
do sr. José Martins Manso, con-
ceituado comerciante e industrial
naquela localidade, com a sr.* D.
Lucinda Nunes Lopes.

Ao acto civil seguiu-se a
cerimônia religiosa, de que foi
celebrante o Rev.º Pároco [José
Viana. Foram padrinhos, por
parte do noivo, o sr. Aniónio
Francisco Sardeira, da Várzea
dos Cavaleiros e a sr.” D. Mar a
Farinha, do Figueiredo; e por
parte da noiva, O sr Adelino
Nunes, do Troviscale asrº D
Lucinda Lops, do Moinho do
Cabo. Assistiram muitas pessoas
de família e das relações dos sim-
páticos noivos. Depo s houve um
lauto janta- em casa dos pais dos
nubentes, que recebe am valiosas
prendas e inúmeras f.lic’teções:

Ão novo cesal desejamos as
maiores felicidades.

—’Em 9 do corrente electuou-
ese o registo de casamento da
menina Maria da Natividade Mara
tinsFarinha, gentil filha da sr é
D. Mariaida Luz Matias Farinha
e do sr, António Farinha, comer-
ciante, já falecido, da Sertã, com
o nosso es’imado assinan’e e ami:
go sr. Joaquim Lopes, empregado
ferro viário, residente na cidade
da Beira (Africa Oriental) tam-
bém natural da Sertã, represens
tado por seu irmão sr. Angel)
“Lopes.

Apad:inharêm o acto, por pars
te da noiva, seu irmão e cunhada,
st. António Farinha Júnior e es:
posa st? D. Delfina da Ressuts
reição Tavares, da Covilhã e per
parte do noivo, sua irmã e cu-
nhado, sr.* D. Maria Luíza Lou:
renço-e marido sr, António da Sil-
va Lourenço, desta vila.

À nubente seguiu no mesmo
idia para Lisboa, tendo embarcado
no: domingo para a Beira, onde
serealiz2rá-a cerimônia religiosa,

Aos simpáticos noivos alme
jamos tórias as v-niusas de que
são-dignos.

+ OI

DAPTIZADO

Na igreja matriz de Tomar
-efectuou-se, no passado dia 71,0
baptizado do filhinho do nosso
estimado patrízio e distinto noiê.
no naquela cidade sr. dr. José
Barata Correa e Silva e de sua
esposa, sr.º D, Maria Ilda Gamei-

 

e
e

“ro de Almeida Barata Corrêa.

Do neófito, registado com o
nome-de José Eduardo, foram pa
drinhos sua avó Paterna. srº D,
ilfigénia Neves Corrêa Barata e
Silva, da Sertã representada pela

“Viiado pequenito, sr. D Maria

José Cor:êa e Silva e o avô ma-
terno, sr. Eduardo Barata de Al-
meida, de Alhandra.

Ds

«SEMANA TIASENSE»

Entrou no 42º ano de publi-
caçãoête nosso estimado con
frade, defensor acérrimo dos in-
terêsses do. concelho de Santo
Tirso,

Cumprimentâmo lo afecigosa-
mente,

erro

Bocadinhos de Ouro

E’ indubitável que as melhores
masas são aquelas nas quais a
mulher gosa de mais autoridade.
iMas quando a mulher desconhece
ia voz do chefe, do qual pretende
usurpar os direitos, para scr ela
ja única a mandar, de se nelhante
desordem apenas re: ultam miséria,
escândalo e deshonra.

). E Roussean

e
À mulher deve lembrer se-que
à familia’é a arça santa onde ela
pode refugiar se de todos os de-
sastres. Púrifiquemos, elevemos &

e | engrandeçamos a família e para

iso eduguemos a mulher,
Maria Av Vaz de CarvalhoCarvalho