A Comarca da Sertã nº175 11-01-1940

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a
|

 

E
— HE José Carlos Ehrhardt —

=— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
RR | António Barata e Silva -——
Dr. jogo Barata Corrêa e Silva

Eculiedo Barata da Silva Corrêa.

h

UNDADORES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O a ; | Composto E, Impresso
DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO | NA :
a Coluando Sarata da filva COnncia TI: PORTELA FENÃO
2 ——— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— race
wy| |RUA SERPA PINTO-SERTÃ nado
> LÍTELEFONE|
«< PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112 |
AN O IV “Febdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã :eoncelhos de Sentã | E eae RO
Nº 1 Vieiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Emêndoa e Cardigos (do conselho de Mação) | 1940
atemenesee sro Ee 7 E ea

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Noias Ei

 

 

 

O! publicado o orçamento

* geral do Estado para 1940,

matendo-se o equilíbrio com o

a saldo previsto de 1 400 contos.

o O total das receitas é avaliado

em 2.800.800 0098 e o das des=

pêsas fixado em 2.799.400.0008

Vai ser estabelecido o imposto

de salvação pública sôbre o
vencimento dos funcionários.

/

 

Gt) dE

4 Filarmónica União Serta-
£Sinense percorreu as ruas
da Vila no domingo, dando
as Boas Festas à população e
em especial aos seus sócios €
quisos.

 

Erro
ua é de tradição, o Meni-

 

“mesmo da e
“em obediência à velha
ção diversos £rupos, um
ais muito bem ensaiado,

: e cantaram pelas por
tas, pedindo uns cobres para
a pinga!

HO

DESDE o dia 4 gue as malas

– é» dotcorreio de Lisboa e do
sul do País aqui tim chegado
com irreoularidade, em conse-
giiência das inundações ao Ri-.
batejo.

– E ee

OS Correios que nos anos.
” anteriores tinham estabe-
lecido telegramas de Boas-Fes-
tas ao preço de um escudo, ês=
te ano, não se sabe porguê, re
solveram anumentá-los de 50
centavos! Foi esta a melhor
forma de quáci tôdu a gente,
por uma questão de economia
-— pudera ! — utilizar cartões
de visita para cumprimentar
amigos e pessoas de família.
Porque verdade, verdadinha
por dois escudos erpedimos
todos nós um teleorama dizen-
do o que nos apetece, sem nos
a + sujeitarmos à prosa dos Cora
e o reios !

 

Pote P eg Su

DIZ-SE de Cambas que mui-
a tas pessoas têm protesta-
cc pyr., do públicamente contra o tac
rm iOndo páraco da freguesia ter
“vendido algumas antiguidades
da igreja e pretender vender
também a secular bandeja, quê
tem sido utilizada para pedi-
tórios no templo.

Não será exagero? A’s vezes
os párocos contam muitos ini-
migos por seguirem numa con
duta recta, sem se importarem

E com êste on aquele, a quem

Es 18so pode não agradar.

E Que preciosidades terá a
gejereja de Cambas, que valha

4 empre é

 

ostaríamos de saber!

 

 

cia, sensatez, atenção € espírito

“cessário, apenas,

“penta trocar por dinheiro ?:

 

A Aviação ou Rage a

 

 

 

 

aviação. é dificil?. . Não é. E” uma

manifestação do génio humano, da

sua capacidade inventiva, da sua po-

tência audaciosa, mas por forma al-

guma a sua transcendência é impos-

sivel de chegar à compreensão de cada um que

queira ser aviador; tudo quanto os outros fazem,
não seremos nós capazes de lazer ?…

Haverá no mundo qualquer actividade que,

pelas suas complicações ou pela exigência de de- |

‘licados conceitos e consideráveis volumes de

| ciência seja apanágio de qualquer raça, sector,

grupo ou departamento da sociedade humana? ..

Se todos nós acreditarmos que no mundo nada |
| há difícil — mesmo até a resolução do problema
; temos resolvido 30º/, da

da: quadratura.., —
incógnita.
Se há aviões e aviadores, por que motivo

nós não havemos de, também, tão valentes como |
Os outros, tão capazes como os outros, suicarmos
q|0o ar com o mais pesado ? Não
| me parece atrevimento, hoje, sul-

dr O espaço mtido na carlinga
de um acropiano; o que é neces-
sário, O que se exige, é prudên-

de observação. E’ preciso ter em
presença também que em avia-
ção as imprucências se pagam
muito caras e que a maior parte
das vezes os desastres se mani-
festam: por FALTAS: falta de
campo, falta de altura, falta de
essência, falta de velocidade iÔ-
das as faltas, emiim, e que teem
por base a falta de atenção.

A arte de pilotar é uma arte
como qualquer outra: — é ne-
executar com
perfeição tôdas as manobras aé-
reas e senti-las, como em terra

[que ser subtís, dóceis para com o nosso apare: | nós o caso da aviação

lho, eliminando toda a brutalidade, efectuando
os movimentos com subtileza e sem de es.
pécie de contracção.

De início um aluno aironae com o abis-
mo que de mais em mais se avoluma debaixo de
si; faz movimentos nervosos, bruscos, atrapalha-
dos; crispa as mãos no «manche» e faz uma força
louca nos lemes de direcção, Tais movimentos
desordenados são desnecessários — por outra, são
perigosos — pois um aparelho no ar é dotado de
uma extrema sensibilidade: um ligeiro contacto
de pé é suficiente para imprimir ao avião a di-
recção desejada; o «manche» que dá ao aparelho

Jum movimento inclinatório, quer para à direita

ou para a esquerda, quer de subida ou descida,
exige apenas uma ligeira pressão para o sentido
desejado. Os 3 dedos da mão (polegar, indica-
dor e máximo) são o suficiente para se navegar
com precisão.

Há que ter em atenção que em todos os
actos da vida é essencialmente necessário O mé-
todo + e em aviação o método é de tôda a utili-
dade, Um bom piloto tem o.seu método e a sua
educação funcional; a educação na formação do
seu caracter aeronáutico depende muito da sua
formação inicial,

No “livro «Lºart du pilotage» diz-se que o

aviador é uma ave rara porque deve ter o olhar
da águia à qual nada”escapa; a doçura ou modés-
tia da branca pomba; a sagacidade da coruja e
a infatigável eloquência do papagaio que repete
os bons conselhos,

Voar espaço fora, conduzindo por nossa |

SEA RA

Ea a Rs

“fala é o papagáio, e no. entanto. não e ve «

 

 

António Vaz Rebordão Corrêa

piloto da Aviação Civil da
Colônia de Angola

 

pelo” piloto-aviador

António Vaz Rebordao Corrêa |

Ra Rs o Ao E é E

vontade e obedecendo a nossa inteligência, un
avião, é ser-se grande, de facto; mas dessa gran-
deza não deverá resultar imperiinência de mo-‘
dos, de aspectos ou atitudes e ainda de coricei-
tos. Em toda a parte se aconselha’a um aviador
que seja prudente, que seja simples, que. seja Sp-.
reno, que seja modesto, porque «a única, ave que

 

 

grande vôo».
Para se ser aviador não É exigível grândes
bagagens científicas, se considerarmos aviador

como um indivíduo que. sabe conduzir aparelhos

— um cavaleiro do ar, ou coisa semelhante. Mas
o aviador consciente das. suas’ responsabilidades

e que nessas reponsabilidades: tem incluída a sua | |

própria vida, deve saber maís alguma coisa—

“ teorologia, aerodinâmica, navegação aérea; deve

ser capaz de cobrir centenas de quilómetros e E
vôo directo, com rumos traçados, BORA si, “saber
voar à catia, a bussola, ete., etc. .

que nada há difícil nó mund
Tudo está ad nosso alcance, à
nossa inteligência: tão preclara
como outra qualquer.

Dir-me-eis que o que necessá-
rio é… é saber-se. Responde-
rei: absolutamente verdade… |’

Como .se forma um advogado?

Como se forma um. engenhei-
ro, um astrónomo, um. -quér Í-
COr So a

Estudando; só estudando,

prende sabe, E todos pode Sã =

Não é sem certa: Am de Do
ás vezes sifito a opinião dos que em matéria –
aviação estão ainda atrazados, que, por mais es-
forços que façam não conseguem ocultar o MEDO
que não sentiram ainda em voar mas que pode-
rão vir a sentílo. E terminam, -quási sempre,
por dizer que… «aquelas, coisas são só dos na-
lucos». Na verdade, lá com muito juizo não àn-
darão os aviadores, mas Os que.o não são. ta
bém nem todos são muito. -. ajuizadoss

A vida, se não iôrem as.comoções, deixa
de ter interêsse de maior,
bem a um homem sentir medo por qualquer
nifestação da actividade humana? –

«Tenho medo», oiço. por. vezes dizer. E, eu
sinto vontade de lhe. an SE TEM. MEDO ie

dades da ciência, é que se classifica de med
Medo num homem é sinal de fraqueza eum |
mem fraco será eternamente um ap” ‘gado. Se
zamos hoje os benefícios da ciência, não o es
mos devendo aos apagados, aos fracos, aos me-
drosos ..

A aviação é das coisas mais belas que eu

“encontrarei na vida. E, embora não seja miito

ajuizado, ainda não perdi por completo a noção
do equilíbrio e .. sinto que um aviador tem| de
ter mais equilíbrio que qualquer outra pessoa,

porque, de contrário, aepAcasA se acaba a falta

de juizo.
“(Continua na ds pagina)

 

ninguém iade: qué: serase avia- |

dor é ser-se super-homem, por= |
É “Itraidor, foge agora miserâvel+
mente perante as arremetidas
“do audacioso cachorro finlans.

Como se forma um, médico.

quém- estuda. aprende; quem (a |

e porventura ficará | . RE E an
Na Holand: ha uma pequena:

.s «dd lápis

 

 

 

— de catástrofe as inunda-
ções do Ribatejo: vilase aldeias

vadias pelas águas, enor=
limemente avolumadas por causa

da roptura de diques e milha:
res e milhares de hectares de
terras de semeadura destrul=
das e, consegiientemente, pre-
Juízos incalculáveis e centenas
de famílias reduzidas à mi-
séria.

|: FӐste o panorama que nos

oferece o princípio do ano da.

graça de 1940, que muitos va-
ticinavam de mau por ser bis.

sexto!
No distrito de Santarém oo
via, no dia 4, muitas estradas

intransitáveis.

Por aquí tem chovido tor-
rencialmente e a ribeira da

À Sertã aumentou muito de vo:
lume, exceptuando a destrui-
ção de qualquer horta margi-

nal — que é possível ter suces

Tl dido — não nos consta haver
danos sérios.

urso moscovita, ladrão e.
“sanguinário, covarde e

dês, que lhe arreganhou os
dente a valer!

ha de levar uma lição mestra,
que ficará de memória, pagan-
do caro o. atrevimento e a ves
lhacaria.

De boa fibra é Finlândia.
Que nunca as mãos lhe doaml

og) ep

A noite de 21 do corrente
desenrola-se no nosso
«écran» a interessante película
«Veneno», tendo, como prota-
gonista, o célebre actor Chat=

les Boyer.
A mesma película será esi-

bida em Sernache do Bom» fare
am no dia imediato. 5

vila com o nome de Poora

tugaal,
ee

Não ha canto algum do Mans

| do onde não existam vestígios

da passagem ou da assinalada
preponderância da nossa gens

quinhentista.

A municipalidade daquela
vila aproveiton a primeira via-
gem da nova carreira de avia-
ção comercial Amsterdão-Lise
boa para enviar aos srs. Pres

fias da localidade, significatis
va e carinhosa homenagem a
Portrgal no princípio do ano
festivo das comemorações cen»

 

tenárias,

“Que grande corrida em ossol

E se o cachorro tiver quem.
o ajude, como se crê, o nrso.

devido à influência de,

te, aventureira desde a época:

“sidentesdaRepúblicae do Cons.
celho dois albuns de fotogras

 

| TEEM assumido. proporções

E a E
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LA e e “A ag RRE
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LA e e “A ag RR

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)

 

FAÇO SABE

 

– que no

“próximo ano. .

Assiro, pelo| presente, convido os individuos d
Sexos ebm capacidade eleitoral nos termo
Decreto, a insereverem=se como eleitores) desde 2 de

» Janeiroja 15 de Março.

“Para a inscrição deve-se ter em vista Os seguintes preceitos

“1,º—São elkitores da Asseme
blsa Nacional e do Presidente da
República :
J— Os cidadãos portugueses do
sexo masculino, meioros ou eman-
cipados, que beibam ler e escres
ver, domiciliados no concelho há
nícis de seis meses ou nele exero
cendo funções públicas no dia 2
de Janeiro anterior à eleição;

– II -Os cidádãos portugueses
do sexo masçulino, maiores ou
emancipados, | domiciliados no
concelho há mais de seis meses,
que, embora não saibam ler e es-
crever, paguem ao Estado e Cote
pos administrhtivos, a um ou à
outros, quantia não inferior a
1005 por todbs, por algum ou
alguns dos esdguintes impostos :
contribuição predial, contribuição
judustrinl, imposto profissional,
impósto sôbre | splicação de capi-
tais,

“NOTA-A.

qualidade de con-
“tribuinte prov

h-se pela inclusão
ho mapa enviafio das Repartições
de Finanças ok pela exibição dos
Conhecimintos| que a comissão
eleitoral da freguesia averbará no
processo ou verbete do interessa-
do. É

“II —Os cidadãos portugueses
– do sexo femihino, maiores ou
emancipados, dom curso especial,
secundário ou] superior, compro-
vado pelo dipldma respectivo, doe
miciliados no |concelho há mais
de seis meses|ou nele exercendo

 

funções públicts no dia 2 de Ja-

neiro anterior à eleição,

– NOTA Esths habilitações pro-
vam-se pela exibição do diploma
do “curso, da
blica-forma refpectiva perante à
comissão referida,

A prova de| saber ler e escre-
ver faz se:

“a) —Pela exibição de diploma
de qualquer exême público, feita
perante a citada comissão;

b)—Por rsquprimento esorito, e
assinado pelo próprio, com recos
nhecimento ndtarial da letra e
assinatura;

c)-—-Por reyjerimento escrito,
lido e assinado pelo próprio pe-
rante a comissão aludida ou al-
gum dos seus) membros, desde
que assim seja atestado no reques
rimento e autenticado com o sêlo
kranco ou a tinta de ólso da
Júvt.

NOTA-A imolusão dos indi.
víduos nas relações dos chefes
das repartições ou serviços pú.
blicos civis, militares ou milita-
rikados, com indicação de sabe-
rem ler é escrpvar, é prova bas-
tante para efeitos de recensea-
mento,
– 2.º Não pod
“1-Os que

em ser inscritos :
receberem slgum

Na See

rais,

Paços d

 

 

 

ibal Nunes Corrêa, Aspirante, se
Cheie da Secretaria da Câmara Municipa
seador Eleitoral do Concelho da Sertã,

» hos termos e para os efeitos do n.º 1.º do art,”
8.º do Dperetonlei n,º 23.406, de 27 de Dezem
róximo dia 2 de Janeiro teem inie
ções pára organização do recenseament

tração de sua pessãa e bens, por

ertidão ou da pú-

rem tais documentos, nas penali-

| pressamente regulaf

 

retaria da Gâmara Munieipal e na

Juntas de Freguesia, onde funcionam as bardo
dão-se às esclarecimentos necessários e,
sonhecimento, publico o presente Edital, que vai ber afixado
nos lugares plúblicos do costume”

o Goneelho, 26 de Dezembro de 19%

Anibal Nunes Corrêa

 

 

rvindo de
le Recen |

bro de 1933,
o as opera-
Pp politico do

 

e ambos os
do referido

 

subsídio da assistência pública
ou da benefioência particular e
especialmente os que estenderem
a mão à caridade; |
“TI—Os pronunciados por qual.
quer crime com trAnsito em jol=
gado; |
II—Os interdito da adminis-

sentença com trânpito em julgas,

do, og falidos não rohabilitados ef]
em geral, todos os que não esti=
verem no gôzo do? seus direitos
civis e políticos;

IV—Os notôriamente reconhe:
cidos como dementds, embora não
estejam interditos |por sentença,

3.º-As relações| dos eleitores
a inscrever são orghnizadas pelas
comissões eleitorais das fregue-
sias, compostas pelo Regedor,
presidente da Junta e por um de-
legado da autoridade administra-
tiva do concelho, e/é perante elas
que os individuos devem fazer a
sua inscrição.

4,º-Até 10 de Abril, os cida-
dãos podem verifibar em cade
concelho ou bairro be vão inclui-
dos nas relações referidas no nús
mero anterior e replamar peran=
te a respectiva comissão do con-
celho, do recenseamento, a sua
inscrição como eleigores.

NOTA—Para efeito de reola»
mação, os interessados, de ll a
15 de Maio, podem examinar as
cópia dos recensegmentos origi-
nais afixados à porta da Secreta-
ria da Câmara Munhocipal.

às reclamações, | que não pe-
dem dizer respeito À mais do que
um cidadão, serão ihterpostas pa-
ra os auditores administrativos
até ao dia 20 de Mgio e terão por
objecto:

a) — Eliminação |no recensea-
mento dos cidadãos indevidamen=
te inscritos; É

b)—Insorição dos pidadãos que,
tendo requerido a |sua inscrição
ou devendo ser insctitos oficiosa-
mente, deixarem delo ser,

bº—Os diplomas, certidõss e
públicas-formas e demais docu-
mentos nevessários| À insorição
dos cidadãos nos tpaderncs elei-
torais e á instrução |das reolames
ções, serão obrigutólia e gratuita-
mente passados em vapel sem
sêlo, dentro dos prapos marcados
no citado Decretoslei, mediante
pedido verbel dos próprios inte-
ressados, incorrendo as entidades
que dem:rarem oun|não entrega

 

 

dades correspondentes ao orime
de desobediência qualificada.
6º-—Em tudo que não tôr ex-
o no citado
Decreto-lei, vigoralá, na parte
aplicável, a legisl:ção vigente,

sédes das
des Eleito»
para geral

d .

 

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ANUNCIO
o PUBLICAÇÃO

Por este Juizo e pela segunda
secção da secretaria Judicial des»
ta comarca da Sertã, correm éda
tos de 30 dias a contar da segun
da publicação, citando os herdeir
ros da credora Inacia da Concei
ção David, viuva, falecida, e mo-
radora que toi no lugar dos
Fronteiros, treguesia de Pedro:
gam Pequeno, para assistirem a
todos os termos da execução fiscal
administrativa que a Fazenda
Nacional move contra Joana
Barata, viuva, residente no lu
gar do Roqueiro, freguesia de
Pedrogam Pequeno e deduzirem
na referida execução todos os
seus direitos, querendo

Sertã, 23 de Dezembro de
1939,
Verifiquei.
O Juiz de Direito, — 1.º su
bstituto, ==, Martins,
O Chete da 2* Secção, —
Angelo Svares Bastos.

 

 

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Necrolo gia

Henrique Pires de Moura

– Causou profunda mágoa, na
Sertã, a notícia recebida pelo
telefone, na noite de domingo
último, do falecimento do nosso
presado amigo sr. Henrique Pi-
res de Moura ocorrido às 23 ho-
ras nos Hospitais da Universi-
dade de Coimbra, para onde ha-
via seguido em 29 de Dezembro
a conselho dos seus médicos
assistentes, que empregaram to-
dos os recursos da Ciência para
salvar uma vida que, dia a dia,

se extinguia com uma rapidez

assustadora,

A impressão da morte foi de-
veras penosa, porque a sua fa-
mília e os seus amigos, que mul-
tos tinha e a população da Sertã,
que o estimava, ante as notícias
optimistas de umas melhoras apa-
rentes dos últimos dias—notícias
que todos acompanhavam com o
maior interêsse — mantinham a
esperança de que o enfêrmo en-
trara na fase de restabelecimen-
to, por que todos ansiavam sin-
ceramente,

O sr. Henrique Pires de Mou-
ra pelo seu carácter inconcusso,
honestidade inabalável, primoro-

sa educação € trato lhano, conta-

va verdadeiros amigos, gozando
do respeito e estima gerais. Exu
tremamente af.ctuoso pela fami-
lia, podia considerar-se um ma-
rido e pai modelar.

Filantropo admiravel. sabia

– praticar a Caridade como poucos:

e

socorria dezenas de infelizes, fa-
mílias inteiras, enxugando as

lágrimas de muitos desgraçados

sem que êles soubessem quem
era o seu protector. |,

“Osr. Henrique Moura nasceu
na Sertã em 28 de Maio de 1877,

contando, portanto, 62 anos. Ce-
“do se dedicara ao comércio e.

muito novo partiu para Manãos

(Brasil), onde se demorou cerca

de 10 anos, regressando a Pota
tugal há mais de 30 anos, vindo
fixar-se definitivamente na Sertã.
Continuou depois a sua vida cos
mercial e nos últimos anos vota-
ra toda a actividade à exporta-

ção de azeites da Sertã, conquis-

tando muitos mercados no Bra-
sil e Africa porque a qualidade
do produto e as normas escru-
pulosas usadas nas transacções
he valeram o mais alto conceito
comercial, honrando a-par disso,
o nome da nossa terra,

O extinto fez parte de diversa
sas comissões administrativas da
Câmara Municipal do concelho,
entre as quais a primeira que se
constituiu após a proclamação da
República, em 1910, juntamente
com os srs, dr. José Carlos
Ehrhardt, que foi presidente,
Luiz Domingues da Silva, Zefe-
rino Lucas, da Sertã, Floriano
de Brito de Sernache do Bom-
jardim e José Januário da Con-
ceição e Silva, de Pedrógão Pe.
queno; desta comissão foi vice-
presidente o sr. Henrique Mou
ra. Pertenceu à comissão cons-
trutora do edifício do Club Ser-
taginense e Teatro Tasso e fez
também parte da comissão orga-
nizadora e da primeira direcção
da Eléctrica Sertaginense,

* O cadáver, encerrado em rica
urna de mogno, coberta de pano
de veludo, foi conduzido de

Coimbra pa à a Sertã na 2.º fei=

ra, onde chegou às 17 horas,
realizando-se, logo após, o fu-
neral, que foi extraordinária.
mente concorrido, vendo-se imen»
sas senhoras da nossa primeira
sociedade e muitos cavalheiros
de fora, sobretudo de Sernache
do Bomjardim. Durante o tra»
jecto organizaram-se diversos

“turnos, alguns constituídos por

senhoras. A Filarmónica União
Sertaginense, que ostentava o
seu estandarte coberto de crepes,

executou uma marcha fúnebre à

entrada do cemitério. A urna fi-
cou depositada no Jazigo da Fa-
mília Carvalho.

O sr. Henrique Pires de Mou-

ra era casado com a sr,* D, Lau-:

 

 

A Comarca da Sertã

 

 

 

Através da Comarca

 

PROENÇA-A-NOVA, 29 — «Para continuação da
fase dos melhoramentos que esta vila tem beneficiado do
Estado Novo, está quási concluído o calcetamento da rua
de Nossa Senhora, ficando por obras ali realizadas, a re-
ferida rua mais larga e já se vê acessível ao grande trân-
sito de veículos.

E’ um melhoramento que os proencenses muito as-
piravam e que ao Estado Novo ficamos devendo a sua
comparticipação nos referidos serviços

– Porque é de necessidade, chamamos a atenção do
ilustre Presidente do nosso Município, para a construção
duma pequenina capela, que já lá existiu, no cimitério da
vila, servindo além de fins litúrgicos, inclusivamente para
autópsias, quando haja necessidade para isso. E” um men
lhoramento que pouco sobrecarrega o Município e muita
falta faz no cemitério.

— Com 80 anos, faleceu no dia 26, nesta vila, a sr.?
D. Delfina de Jesus Tavares, viúva,

A falecida era irmã do sr, Silvério Luiz Tavares,
residente em Elvas, e mãi dos srs. José Fernandes Caseiro

sus; Tavares. É
O funeral que se realizou no dia 27, foi muito con-
corrido,

— Em visita a suas Ex.mas Famílias, lembra-nos
ter visto nesta localidade os srs, António Barata, Director
do Distrito Escolar de Santarém, Francisco Farinha Ta-
vares, industrial no Fundão, e António Alves da Silva, em-
pregado na fábrica de moagem da mesma vila do Fundão.

CG.
eeSoz

PESO, 4 — Devido ao mau tempo encontram-se pa
talisadas as obras de construção da Casa do Povo desta
freguesia, tendo-se como certo que estas recomeçarão
com tôda a actividade logo que êle mêlhore.,

— Continúa com grande entusiasmo o curso nocturno
que tem como regente o professor oficial sr. Luiz Martins

ortêa,

— Fizeram exame pata regentes de Postos Esco!a-
fes mesdemoiselles Mercedes Dias Carreira de Moura e
Madalena Dias Carreira de Moura, gentilíssimas filhas da
professora oficial da Fundada, Ex.ma Sr.2 D, Felícia Dias
Alves Fernandes e do Sr. Joaquim Correia de Moura. Os
nossos parabens.

— Entre as numerosas pessoas que aqui vieram pas-
sar as férias do Natal em companhia de suas famílias,
destacamos o nosso querido amigo P.e Artur Mendes de
Moura, muito ilustre e digno Director do Colégio Vaz Ser-
ta, de Sernache do Bonjardim, e as Ex.mas Sras Dr2 D.
Celeste Farinha Braz, professora liceal na Figueira da
Foz, Irene de Oliveira Braz, professora na Boafarinha, e
Os estudantes, srs. António Serafim de Matos Tavares, e
as meninas Maria Izaura de Matos Tavares, Catalina Pi-
tes Santana do Pêso, e Maria da Conceição Matos Gomes
da povoação de Cimo Valongo, |.

— — Causou grande pesar 2 notícia do falecimento do
empregado comercial sr. Izidoto Dias ocorrido em 27 do
mês findo numa das enfermarias do hospital de S, José em
Lisboa, onde poucos dias antes dera entrada.

O desditôso rapaz que contava apenas 24 anos de
idade e era natural desta aldeia, regressara ha poucos
mêses da Colónia de Angola com a saúde bastante abalada
e aqui viera expressamente movido pelo ardente desejo de
curat-se. Porém, o seu destino fatídico breve abalou se-

(Noticiario dos nossos correspondentes)

| melhante esperança, pelo que, a morte traiçoeira tão

comerciante nesta iocalidade, D, Clementina e Zulmira Je-.

– nosso cemitério,

 

novo
o arrebatou para sempre ao convívio dos seus numerosos
amigos, O seu passamento impressionou vivamente todos
aqueles que o conheciam e muito estimavam

— Com a idade de 84 anos faleceu também na po-
voação de Sesmarias, em 25 de Dezembro último.
Maria da Silva, mãi extremosa das srs. Maria da Si
Ana da Silva, A tôda a família enlutada e em especial aos
netos da extinta e nossos queridos amigos e presados as»
sinantes de a «Comarca» srs, António Luiz da Silva é Ra-
miro Luiz da Silva, residentes na Província de
apresentamos as nossas muito sentidas condolências.

— Está quási terminada a apanha da azeitona, cu
colheita abundante muito alegra os agricultores. O azeite
extraído tem uma acídez diminuta e tem-se vendido, por
bom preço. | z

— Mais uma vez chamamos a atenção de quem de
direito para o mau estado de conservação em que se en-
contra a estrada municipal de Pêso a Vila de Rei. As chu-
vas tornaram=na intransitável e se não lhes acudirem com
as urgentes reparações que requere, mais se avolumarão
ainda os enormes prejuízos que já está causando
freguesia.

 

 

C.

«A Comarca da Sertã» apresenta ao seu prezado
assinante sr. António Luiz da Silva, de Nova Lisboa (An-
gola) sentidas condolências.

Esgos

Hóspedes ilustres

CASTELO, 4 — Estiveram no Castelo, de visita ao
nosso amigo st. José António Fiel, distinto professor ofi-
cial em Tomar, os srs. Revd.º Cónego Adelino, Pároco
em Tomar, Silvino Gonçalves Vieira, Professor e Delegado
do Director Escolar de Santarém, Faustino Jacinto da Cos-
ta, Professor oficial e do Colégio Nun’Alvares, e Capitão
José Joaquim Lourenço.

Falecimento

— Depois de pertinaz doença, faleceu na sua |casa
do Castelo, no dia 1 do corrente o nosso amigo sr. Gus-
tavo José da Silva Bartolo, antigo presidente da junta
desta freguesia, já na actual situação, cargo que teve de
abandonar por motivo de doença, mas a que, nem pôr is-
so deixou de imprimir o seu prestígio e competência. Por
sua mãi descendia da família Lopes da Silva, uma da jmais
ilustres desta freguesia e que teve o seu solar na Roda de
Santa Apolónia. E a

O funeral realizado no dia imediato para o cemitério
paroquial foi muito concorrido, não só por pessoas da fre-
guesia, mas ainda também das freguesias da Sertã, |Ser-
nache, Cabeçudo e Carvalhal. :

Gemitério
— Qusamos lembrar à’ digna Junta de fregaesia que
se está fazendo notar a descuidada falta de limpeza do

Parece-nos que seria medida acertada a nomeação
de um encarregado para êsse trabalho, que poderia |acu=
mular o de coveiro, mediante o pagamento de qualquer
taxa por cada covato, |. o E

 

 

ra Morais Carneiro de Moura e
pai de duas simpáticas e gentis
meninas, Noémia e Irene; era,
irmão da sr.º D, Maria do Car- |

S A

António da Costa e do sr. Fran-
cisco Pires de Moura, casado
com a sr.? D. Inácia Maria Ta-
vares de Moura e cunhado do |
st. José Farinha Tavares, todos
residentes na Sertã.

A”? ilustre família enlutada a-
presenta «A Comarca da Sertã»
as mais sinceras condolências.

Joaquim Nunes e Silva

Faleceu nesta vila, antes de
ontem, depois de prolongado so –
frimento, o sr. Joaquim Nunes e
Silva, de 76 anos de idade, an-
tigo comerciante da nossa praça.

– Deixa viuva a sr. D. Luíza
de Jesus e Silva e era pai da sr.*
D. Maria dos Anjos e Silva Fer- |

mo Moura, da sr.*;D. Júlia de | Já passaste à mais elevada,
Moura e Costa, esposa do sr. | E deiraste saiidades d’lorosasl…
“No regaço deitaram te rosas,
“Levaram-te p’la mística estrada.

4 tua falta foi muito sentida,

Pois, assim não me posso conter,
Quando, às vezes, eu posso saber

Que não estavas ainda arrependida…

Onvi aquelas palavras magoadas,
Da que foi sempre muíio querida;
Senti encurtar os dias da minha vida.

E deixaste no leito a sofrer.
Aquéla que te via com ternura,
“Quem sabe se a tornarás a vêr Pl…

UDADES

Sertã, 1 de Novembro de 1989. |:

J. L. Sel 8

 

nandes, esposa do sr, Francisco
Fernandes, de Lisboa, avô dasr.?
D. Emília e Silva Fernandes, de
Lisboa, cunhado das sr.’* D, Ca- |
rolina Nunes e Silva e D. Joa-

MARCO POSTAL
Ex” Sr. José Martins Lo-À

Comissões de avaliação Pre-
dial Urbana e Rústica do

esta,

quina de Jesus, da Sertã; D. Ma-
ria de Jesus André, dos Calvos
e dos srs. António André e Ma-
noel Andre, do Olival.

. O funeral efectuou-se no día
imediato com grande acompa-
nhamento.

Aº família enlutada apresenta.
mos sentidos pêsames.

“e
No mesmo dia faleceu na Ser:
tã o st. Joaquim Lopes Mateus,
de 29 anos, comerciante, natural
de Vila Velha de Ródão, que
deixa viúva a sr.º Maria da Con-

 

posca idade,

(Congo Belga): Diz nos seu
pai que está muito preoeu
pado com a sua falta de no-
ticias, pedindo que, para o
tranguilizar, lhe escreva
imediatamente.

a o di

FEIRA

Realiza-se no próximo dia
‘1b, 2. feira, na Alameda
| Salazar, a grande feira anual
| de gados, fazendas, louças,
‘! quinquilherias, etc., que coe-

 

 

ceição Cardoso e duas filhas de ; tuma ser fartamente concor-
à rida.

pes—Las. Léopold II— Inongo |

Concelho da Sertã

Foram nomeados, para
fazerem parte daquelas |co-
missões, os seguintes cida-
dãos:

Da predial urbana, Ernes-
to Ferreira Biscaia, de Ser-
nache do Bomjardim, Aníbal
Deniz Carvalho e Joagbim
Francisco, da Sertã; da pre-
dial rústica, Demétrio| da
Silva Carvalho, da Serta,
José Antunes Antão, do Ca-
beçudo e Manoel Nunes, do

 

| Montinho (Sertã).

 

 

Sertanense Fo

Resultado das eleições, efectuas
das em 31 de Dezembro, da
Mesa da Assembleia Geral e
corpos gerentes para O corrente
ano: Ê

Assembleia Geral: Presiden-.
te, Dr. Angelo H| Vidigal: Vice-
Presidente, José Ferreira Júnior;
1.º e 2.º Secretários, 1.º e 2º
Vogais, respectivamente; Acácio.
Farinha, Carlos da Silva Firmi-‘
no, Joaquim da Silva Lourenço.
e Joaquim F. Monteiro. Direc-
ção: Presidente, Casimiro Farl-
nha; Vice-Presidente, João Lo-
pes; 1. Secretárip, Manoel An-
tónio dos Santos;|2.º Secretário,
Eugénio da S. Lol renço; Tesoti
reiro, César Lopes; 1.º Vogal,

Bal Cb

António Luiz; 2)º Vogal, José

Nunes da Silva. Conselho Fis-
cal: Presidente, | Manoel Antó-
nio; Vice-Presidente, José Nunes
Miranda; Relator, Domingos A,
F. da Silva; 1.º Vbgal, Pedro de
Oliveira; 2.º Vpgal, António
Rodrigues.

DOENTES :

Tem estado grávemente enfêr-
mo o sr. João Januário Leitão,
desta vila.

— Encontram-se doentes, guar-
dando o leito há dias, o st. dr
Carlos Martins e Bua interessan-
te filha, menina Maria de la Sa-
lette e o sr. Dr. Angelo Vidigal,
da Sertã e o srt. João Carlos de.
Almeida e Silva, de Sernache,

— Está um pquco melhor o

sr. Francisco Fer | andes,
Desejamos o restabelecimento

rápido de todos. |

goto

Posto tla G. N. R. da Sertã |

“Assumiu o tomando do
posto da G. N.|R. da Sertã.
o 2º sargento sr. Manoel
Freixo Buavida.

er

MISERICÓRDIA! DA SERTÃ.

Donativos recebidos de Julho
a Dezembro de 1939

Do sr, General Couceiro
de Albuquerque, 20 litros
de azeite; de E. Barata, 1
cesto de batatãs e cebolas;:.
do er. José Ferreira Júnior,
10800; do sr. Jpsé Farinha,
do Rio de Janeiro, 500800;
do sr. Delegado Especial do
Govêrno neste concelho,
200800; e da Ex.”* Sr.* D.
M. B. Pires Alves, por ins
termédio de «A Comarca da
Sertã», 20800. | se

10)
. TRANSCRIÇÃO

“A correspondência de Vi-
la de Re’, publicada no úle

|timo número, é transcrita dó

nosso prezado | colega «Gas
gota das Serras».

E ovradores| 6 Agricultores
Plantai arvores!

Que vende Antpnio José Batis-
ta de Melo-LAGOAS—Coime
bra.

Viveirista autorisado. Possue
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli-
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
xieiras, Videiras, Barbados ame.
ricanos, roseiras, etc. Fornece
plantas fortes a |frutificarem no
mais curto espaça de tempo.

Peçam Catálogo n.º 42

 

que se envia grátis. grátis.

@@@ 1 @@@

 

» Castelo Brango
da Senhora, “

4

hai hotis,

q Lápis

 

 

| história trábico – marítima.
“desta guéria não registon,.|
ainda, qualgher “combate ima
portante em: que, duas fortes

esquadras inimigas se entres!

-chocassem vomitando uma

sóbre a outra N

rentenas de to-

neladas de mbipalha, ‘despeda-

cando as mai |
Hemcó. ss
“Aos alemãis,|

r Jas, couraças

coma. “Sud es

quadra de Super: ítie-engatra-!
fada, resta o recarso da’ Quer
ra de corso shbmarinose con-
raçados te algibeira afundan
dó, à porfiá, típdos os navios

mercantes: ‘Pgs.

inimigos, que Er

nentros.

$iveis, quer de
dos Mroprivo.

“Houve. cont :do; últimamente,

um. encontro
britânicos Col
ráçado “de als
ral Graf: vô
mesmo com a
tilharia | pôde
tidas do inin
do a retugiar
tro de Monte

Tg e

beira

qe =

RO,
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de cruzadores
em famoso. CO=
ô «Adm
“Spee». = Nem
Ha poderosa are
esistir ÀS inves
E sendo força-

seno porto neu-

bideu Entre a:

detenção poriphrtedo Urugú í
e o aprisionamento ou des»

fruição pelos|i

polêses preferiu

afandar- “se Jupindo ao com-

bate. A Tela
já se provou

erra, como ate
nas presentes

hoStilidades,| mantém as suas
Sloriosastraflições, combaten-
do Sempre, -masmo perante a

superioridade
inimigo. Sela

Alemanha:tem,

como é incontestável, miarinhei-

ros valeiites e
cou se. nêste
posição
seu orgulho. |

ha história!

de todo o Mundo sempre foi |.

ousados, colos

tombate,. numa
incompatível com q

das. marinhas

prefeível irao: fando, com a
bandeira hastdada no topo do

mastro, do :lg
afundamento
«O suicídio,

Ze provocar o

Jo comandante

do cAdmiral Graf. von Spee»

dtenaa um pan
determinação
do que à prem)

 

ções o adi
tra: Alfredo d
bral; ‘ Antonio:
Sobral; lida dalC
Sobral;. Marial d

sima em que
quim Dias e 1
Jesus, . Proenta
Manoel Dias é |
Rosário Lou êr
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óbitos de: Luíkal
ros; Sobreira Fd
tónio Arrancde
Maria da Cbr
Casal Cimeira,
lhermina de Jés
sas, Proença A
tinha, Atalaiald
ta Formosa; |R
Catraia Cimei ‘a
nhora; Joaqui
“Vila de Rei:
“Mó, Alvito. da E
Jesús,
nandes, Outeiro
José . António .
Ermida; Margia
eira, Isna: del S
«dos Cavaleiros |
Tapada, Cabe
de Jesus; Valg:d
gão Pequeno
“Séideira, Milhei

É Bomjardim: * Top

Silva, Amiosb
“Pedro Pires,
“da; Felismind d
“4) João Esteyes
“têvão Vaz, Sobr
“Cârta precatória
“de Cabeça dd q
“inventário orfanl

to de: Antóniol:

co o-efeito duma

 

 

mais. humilhante

ia, derro tas
“4 Retardado)

| “Judicial

de Dezembro É
ÃO: 4) Execu-
pinistrativas con-
à Silva Reis, So-
da Silva. Reis,
Conceição Rosa,

Vireílio da Silva
Reis, Sobral;/7)

Acção sumariís-

são autores Joa-

lher Vicência-de:.
a-Nova e réus:
ulher, Maria do”
co, Montelhado,
anológicos por.
Lopes, Cunquei-.
tmosa; João: Anes.
ta; Vila de Reis.
ceição Oliveira,
ila de Rei; Gui
S, Vale das Bal-
ova’; Maria Fa-
0 Ruivo, Sobrei-‘
rancisco Nunes,
, Montes da Se-
Nunes. Salavisa,
aria ao Rosário,

da Lagos; Sertã;
anoel, Sipots,
ida de Jesus Mo-
– Carlos, Várzea:
José: Fernandes,
do; Guilhermina
o: Couro, Pedró-
oaquim da Silva:
róz, Sernache do
quim Lopes da
Sertã: Manoel

Iberzaria Cumea-;

to: Carmo, Sertã;
5, Atalaia do Es-
ira Formosa, 21).
pará declaração |
asal extraída do
ológico por óbi-
Martiris Santos,
e Venda, Montes |

 

 

“cristalina,
capazes, de que lhes paes tanto

esmagadora do: |

 

conheci,
quem passei alegrias e tristezas,
a; desaparecerem…
sido aviadores.

“ Tudô passa. E”o fatalismo da:

 

“A Comarca dá Sertã

Arão poda

 

(Continuação da 1.º página) –

Poderei morrer no ar ou por
qualquer trambulhão, é evidente,
mas é múito mais honroso que
seja dé avião que de bicicleta,
Antes ser se feito em farrrapos
a três ou quatro: quilómetros. de
altura, “com: uma granada: de
grande, “potência, que ser-se va-
rado..em-terra. por uma. bala en-

ferrujada de qualquer: pistolete, .
Dus:

espetado no giume de
qualquer: facalhão. O hábito de
morrer vem, já desde os tempos
mais romotos, embora graves
saçerdotes tivessem procurado

nos ritos da” sua hermenêutica
tuma sedução à maldita parca.

sem: distinção “mesmo – de qual

dos malditos mostrengos deveria | =:

ser requeimado em primeiro lu-
gar nessas retortas da velha al-

químia. Raios a parta, que nem

com quantas químicas dos in-
ventos diários a conseguem des:
viar cá dêste mundo de batotas.
E como remédio não há, olhem,
procure cada um a sua “vidinha
e sSuma-se cada qual nas dobra-
duras do mundo a ver se ela

não aparece, á mais dia menos
hora… E. depois de.ela ter caí
ido assim dariada como -un cão

hidrófobo num charco deágua
“digam-me, se forem

medo.na vida.
Morrer? ,.. enfim, morrer é

acabar, E deixar de existir, é de-
“saparecer — e eu vejo todos os

dias homens e mulheres que bem
com quem privei, com

sem. terem

existência, Quer sé Seja aviador,
quer se seja míneiro ou simples

vagabundo,

ada
“7

“Aqueles que, não querem voar,
por MEDO, pertencem à classe
dos “que não sabem.sentir a vi-
da: nas: suas (começões mais De-

las.
Angola Dande, Geno dê
1939,
RE ea

E Elotigos prealais

os ODAS o examis
nar as matrizes prediais, reque-
rendo alterações de nomes e re.

clamando eliminações e avalia-|

ções.
abate 6) pag

Durante o mes corrente estão
em pagamento voluntário nas te-
zourarias du Fazenta Pública as
seguintes contribuições de 1940:
predial, imposto sobre aplicação de

capitais (Secção A), industrial dos.

grupos À. B. C. compl: mentar e
profissional,

O imposto de capita s será pag)
por uma só vez n9 mez de Jan-iro,

A contribuição predial inferior
à 100500, e a contr buição indus.
trial e imposto prof’esipnal- infes
ror a 200500 são Pagis por uma
&ó vez no meg de Janciro.

4 contribuição predial dei impor-.

tancia.de 100200 ow mais, a in
dustrial e o imposto profisstonal,
de 200300 ou mais, podem ser pa-
gas em duas prestações gem stra’s
sendo a primeira em Janeiro e ses
gunda em: Julho, e em:4 prestações
trimestrais todos 08 contribuintes
que o tenham “requerido no Ema
legal,

Terminado o prazo da cobrança

á bôca do cofre, todas as contri-

buições” que não forem pagas fica
rão sugeitas au respéctivo juro de
móra, e. serão relaxadas dentro do
prazo mareado:-na| Leis

 

Este ao foi visado pela
“Comissão de denaúira
“te Gasleto Branco.

4 zembro último, para tornar pú-

Faamento de contribuições

ano

vas

atingido 40 centímetros de diã-.
metro na altura do peito.

 

a
Rr

 

 

o Decreto- fei n.º 30.254, de 4 |».
do corrente, contém as seguintes
disposições:

À expertênci de cêrca de o
aconselha a modificação de
algumas das disposições que
actualmente estabelecem os mé-
todos a adoptar. na resinagem,
dos pinheiros.

v
Co coque co o oro ro “ovos ge sosas

Artigo único. O artigo 1.º é
alínea a) do artigo 8.º de decre-
to-lei n.º 27.492, de 19 de Fe-
vereiro de 1938, passam a ter a
seguinte redacção: Res

Artigo 1.º. E? proibido fazer
feridas para resinagem’ de: pi-
nheiros que excedam as seguin-
tes. dimensões :

 

 

teores

 

 

No primeiro ano

No Segundo anbis “EL

No terceito ano mu.
No quarto anos 14 a a

“ agura Ara Profundidade
Centimetros | in Centimetros .
9 50 1,5
9 55. ES
ge las Ti
8 60 o

 

 

 

presas de dimensões inferiores a
1Q centímetros nem resinar pi-
nheiros com menos de 30 centi-
metros de diâmetro na altura do
Reto (a 1,”30 do solo). salvo,
e e último caso, quando se tra-
e de árvores para desbaste ou
E final
S$ 2.º — Salvo quando se trate
de árvores pára desbaste ou cor
te final, não poderão fazer-se nos
feridas na base de cada pi
nhe ro sem que as anteriores te-

 

‘nhem sido exploadas pelo me-

nos| durante três anos, mas a
exploração do primeiro ano de
uma nova ferida deve ser simul-
tânga com a do quero ano da
ferida anterior; podem, no en-
tantó, explorar se simultânea-
mente duas feridas no mesmo,
pinheiro independentemente des-
sa restrição, quando êle tenha

“ 83.º— Nos anos 1940 e 1941
são ainda permitidas feridas para

E resinagem de pinheiros que não
excedam 11 centímetros de lar- |.

 

gura e Eos centímetros. de Prod!
fundidade.

8 4º—Eº ainda permitido re-
sinar pinheiros com menos de
30 e mais de 25 centímetros de:
diâmetro na altura do peito
(a 1,730 do solo), desde que a

E ls e Não poderão fazer-se |

à Direcção Geral dos Serviços

tecipado “das respectivas despe-
[sas prováveis, vistoria para exa-|

 

exploração para resinagem dês-

ses pinheiros tenha sido inicia-
da antes de 194),

$5.º— Às dimensões das feri-

das medem-se:- da origem dos
tecidos vermelhos da casca (ou

carrasca) em linha recta e segun- |.
do as maiores dimensões, con-|

forme se faz usualmente nos ser-
viços dependentes da Direcção
Geral dos Serviços Florestais e
Aquiícolas,

6.º — Na: medição da largura
“das feridas é sempre admitida a

tolerância dé | centímetro e na

medida da profundidade a de!

0,5 centímetros.

S 7.º — Sempre que o desejem, SR
poderão os proprietários dos pi-|

nhais ou quaisquer interessados
na exploração resineira requerer.

Florestais e Aqúícolas, identifi-
cando minuciosamente a proprie-
dade, e mediante pagamento an-

me ou parecer sôbre a condução
da resinágem, o
oo Bb. RR

 

 

RtaLDO de gema estejam sendo
efectuados por capatazes, ou em-
preiteirvs inscritos na Junta a seu
pedido ou por quaisquer pessoas
que trabalhem por sua conta e
sob as suas ordens.

 

 

Disto Escolar do Vales

Pede nos o nosso amigo sr.
josé António Alexandre júnior,
residente em Lisboa. por carta
que nos escreveu em 31 de De-

blico que, por seu intermédio,
foi aberta uma subscrição a fa-
vor do posto escolar do Valon-
go, da freguesia de Palhais, en-
tre todos os naturais dos logares
da Rolã, .Orgueira, Valongo,
Eira e Salgueiro, moradores na
capital, com o produto da subs-
crição adquiriram-se um mapa!
das Colónias e os retratos de S..
Ex.’* os srs. Presidente da Re-:
pública e do Conselho, que já.
remeteu ao referido posto esco
lar, bem como a importancia de.
Esc. 50800 para auxiliar o paga-
mento da renda da casa onde o
mesmo está instalado.

td
Decifrações
=”

Que est; ção de caminho de
ferro é esta?

Não lhe falta nada.

Ras Kel

Uma pessoa queria atravessar
uma ribeira e, chegando a uma:
das margens, não vendo ponte
nem barco, preguntou a um mu-
do que por ali permanecia a ma-
neira mais fácil de o fazer. O
mudo escreveu numa pedra : :
XPTO. Pouco depois O. Viana
dante atravessava a ribeira râpi-
damente. O que disse o mudo

marido, sr. José Ennes Baganha,

noivo,

“valiosas prendas. Os nubentes

casamento da senhorita Olímpia

Júnior, antigo Director da Polí-

 

| naquelas simples. quatro letras R

CASAMENTOS

No dia 17 do mês findo rea-
lizou-se em Lisboa, na igreja de
S. Vicente, o enlace matrimos
nial.da menina Laurinda da Con-
ceição Braz, filha da sr.º D.
Margarida da Conceição Fontes
Braz e do st. Manoel Braz, co=
merciante na capital, com o nos»
so patrício sr. Mário Bernardo
Cardoso, . empregado: no comér=
cio.

Apadrinharam o acto, por par=
te da noiva, asr.* D. Júlia de
Jesus Rodrigues Baganha e seu

construtor civil e por parte do
seus tios sr.?
Deltina Lopes da Silva Cardoso
e marido, sr. Manoel Pedro Car-
doso, comerciante,

Na corbelha viam-se lindas e

continuam residindo em Lisboa.
=

Na capital efectuou- «Se, em 24
de Dezembro, o registo civil do

Júlia dos Reis, filha da sr.? D.
Elvira Monteiro dos Reis e do:
sr dr. José António dos Reis

cia de Investigação Criminal de
Lisboa e actualmente Conserva-
dor do Registo Civil, com o
nosso estimado assinante sr. dr.
António da Costa Lima júnior,
advogado na capital e acidental-
mente no Recife (Brasil), repres
sentado por procuração, filho da

sr.* D. Elvira Cândida Coelho |

da Costa Lima e do sr. António

da Costa Lima, já falecido.
Foram padrinhos, por parte da

noiva, a mai do noivo e o sr. dr.

a

Rt SSINAGEM DO DOS PINHAIS

-D. Maria |

 

Rui Glauço da Silva Perdigão,

Fr rancisco » Tomé €

cantor aaa

Foi a enterrar no sábado.o

simpático centenário Francisco
Tomé, há muito internado no
nosso Hospital.

“Tinha completado 108 anos
em Fevereiro e, dois dias de-
pois, publicámos aqui a sua in

teressante biografia e o seu res:

trato, que hoje inserimos nóva-
mente.

A sua longa vid Sais

como, em geral, a dé todos os’

filhos do povo, não deixou de

| ter alguns acidentes de sensação
e épocas de maior ou menor fe-

licidade,

Com as sus cãs e longas bar-
bas alvejantes — que O sr. Fe Cas
Vidigal não consentia cortadas !,
dizia — de bordão, chapeu coco

 

Francisco Tomé

e vestuário coçados (em que. sa

bressaía um curto sobretudo), de.

estatura meã, andar vacilante,

o vélhinho era olhado como uma
relíquia e toda a a gente lhe de.

dicâva simpatia, que êle pran-

geara, mercê da sua afabilidade aca |

e modo: respeitadores.

 

 

 

dância depois que o co
e que alguns dos, nóssos carído-

sos leitores se, condoeram do

vélhinho. De mês para mês sen»

tiase máis doente, com úma |

bronquite asmática a torturálo.
Desejava morrer sossegado, trans
quilo; Deus satislez a sua natú=
tal aspiração. Não lhe faltou O
carinho do- pessoal hospitalar
até os derradeiros momentos.
Francisco Tomé foi conduzido
ao cemitério na carreta da Misé-
ricórdia.

Nota emocionante: 6 simpáti»
co ancião, prevendo o seu pró-
ximo tim, distribuita, dias an
tes de morrer, pelos companhei-
ros doentes, os objectos que
possuía, todo o seu espólio, co:
mo lembrança e até talvez como

– | gratidão pela amizade que lhe

dedicaram.
Que descanse em Paz,

“«A COMARCA DE ARGANIL»
“No dia 1º dôste entrou no
40.º ano de: publicação o
nosso estimado confrado «A
Comarca de. “Arganil, um
dos máis importantes periós
dicos da província.
Enviamos- -lhe as nossas
sinceras saildações, com vo:
tos pela continuação de uma
vida próspera. o feliz

Peri í E
E : Esse

 

director do Banco Nacional Ul-
tramarino no Porto e por parte

do noivo, asr.? D Júlia Martins ‘

Pereira de Azevedo eo sr, dr;

Francisco Dias Ferreira Trancos.

so, funcionário superior das Bi
bliotecas.-

À nubente embarcou; em 6 do
corrente, para O Recife, no pas
quete. brasileiro «Almirante Ale.
xandrino», onde, após o desema
barque, se efectua a Pceimonia
relígiosa,.

o a los. es liimos em

comida e cama, emo
ta aquito; e tivera-o em “ab eo
ecemos e