A Comarca da Sertã nº174 04-01-1940
@@@ 1 @@@
— FUNDADORES –
Rs Dr. José Carlos Ehrhardt o |
— Dr. Angelo Henriques Vidigal Eee
—— António Barata e Silva a
Dr. José Barata Corréa e Silva”
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Õ . DERRCTOR. EDITOR E PROPRIETARIO mn
É Eotwanolo Sonata da Filva Concia TIP, PORTELA FEINÃO
. —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Ea Rica do
m| | RUA SERPA PINTO-SERTAÃ fifensde À
> TELEFONE
« PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112
A NO IV | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos inferêsses da comarea da Sentã: concelhos de Sertã | | ja E FR
Nº 174 edi PANA “8” o e RO de Rei é e freguesias de Bmêndoa e Agi a do concelho de ER | “4940
so Ec o
| lotas eo.
PROSSEGUE activamente a |
consirução da estrada da
Pampilhosa da Serra ao Zé-
Zere para conclusão da estra-
da que liga (Castelo Branco a
Coimbra, aspiração velha co-
mum aos dois distritos.
Falta depois a ponte sôbre
o Zêzere, de que foi feito o
projecto, mas cuja constração
não está: ainda a concnrso.
6d tag
REUNIU, no ‘passado sábado
a Comissão Executiva da
Junta Provincial da Beira Bai-
xa para estabelecer as direc-
trizes de alguns números dos
festejos comemorativos dos
Centenários e estudar nova
orientação nos subsídios a con-
ceder às Casas do Povo, de
forma a tornar mais eficaz a
assistência que compete a ês-
tes pda du
0 senhor professor Armando
Leça, que taz parte da
brisada que anda percorrendo
o País a-fim-de recolher mú-
sica popular, por incumbência
da Comissão Executiva dos
Centenários e que, por tal mo-
tivo, esteve na Sertã em 2 de
Dezembro, escreven- “Nos, mani-
festando o seu aprêço pelo re-
£ionalismo do grupo concelhio.
Refere-se, como se sabe, ao:
núcleo do Outeiro da Lagoa é
dos Calvos, que*jfoi por nós
morganizado bara a exibição de
cantares regionais em repre-
sentação do concelho da Sertã.
+ O sd
O ano que findou foi fértil
em catlúsirofes por êsse
Mundofora:nm tremendo abalo
sísmico na À’sia Menor, com
graves repercussões noutros
pontos do Globo, inundações
edescarrilamentos têm semeado
a morte e causado ruínas pa-
VOrosas,
Já não basta a guerra, que
reúne em si todos os flagelos!
te fP ate
Câmara Municipal da Pam»
pilhosa da Serra enviou
ao sr. Ministro da Agricultura
uma exposição, em que faz eco
das reclamações demuitos pro-|
prietários de algumas fregue-
siasidaquele concelho,os ghais, |.
possuindo propriedades nas
margens do Zêzere, diz-se na
exposição, se acham cada vez
mais alarmados com o. facto
de as suas DI opriedades pro-
duzirem cada vez menos ê;
algumas nada produziram na
colheita do ano corrente, devi
do ao envenenamento das águas
do mesino rio causado pelos
“resíduos de minério das Minas
da Panasqueira lançados no
mesmo rio.
Eº. pavoroso. tal estado de
coisas para os referidos pro-
– prietários que tendo feito as
suas reclamações no ano fin
do, nenhuma resolução foi to-
mada, sendo completa aruína
É eia E
Bombeiros Voluntários da Sertá|
ias
corporação dos Bombeiros Vo-
luntários da Sertã é possivel-
mente, a mais pobre do Pais:
dispondo apenas de uma carre-
ta dotada de bomba com uma agulheta,
ambas manuais, que há mais de 20 anos
adquiriu aos Bombeiros Voluntários da
Ajuda, encontra-se impossibilitada. de fa-.
zor face a um grande sinistro, seja qual |
fer a sua natureza e terá de se limitar a
assistir, por impotente, à consumação de.
uma tragédia de vulto.
“Não faltam aos 25 homens que com- lo
| bém manual.
põem o corpo activo o espirito de sacri-
ficio, o desprêzo absoluto do perigo e até
da morte se âmanhã for necessário, se as
condições o determinarem, se a sua inter-
venção ou o seu auxílio houverem sido
reclamados.
Mas de que vale isso, que vantagem.
ou que resultado se podem obter — em-
pregando mesmo extraordinária energia
e correndo grave risco — se o material de
que dispõe é comprovada e reconhecida-
mente deficiente?
Após a fundação da Associação, em
1917, alguns incêndios tem havido na Vi-
la da Sertã, ainda que poucos e de peque-
no vulto, Fela hto. O corpo activo, dado:
o primeiro sinal, aparece rápidamente, de-
belando o togo, usando de tôda a perícia,
decisão e sangue-frio que são indispensá-
veis nêsses momentos e suprindo as de-
ficiôncias do material de que é obrigado
a sorvir-se,
Até aqui está bem, Mas temos de
nos convencer de que uma corporação de.
salvação pública desta natureza precisa
dos apetrechamantos indispensáveis, ou |
como tal considerados, para fazer face a:
qualquer grande calamidade, não só fogo,
mas inundações, derrocada originando
soterramento de preciosas vidas humanas,
embate ou despenhamento de veículos,
que reclamam rápida prestação de BOCor-
ros, etc.
Por outro lado hemos ainda de con-
siderar uma circunstância importante: a
corporação não pode, nem deve, limitar a
sua acção à Vila da Sertã, mas a todo o
concelho, de área extensíssima, onde exis-
tem, disseminadas, Cerca de 500 povoa-
Nim
Ex Sado
“ções com a população global de 25 000
“que as con;
“lioso têm obtido.
“honrado a
“do dela ser “dotada,
se. deve esq
buição pará ajusta causa que detendemos.
habitantes, distribuídos por elevado nú-
| mero de fogos. Numa área destas é evi-
dente que,. todos os anos, hã incêndios: 0
outros. sinistros de maior ou menor im-
portância, que a intervenção rápida, epro-
ficua dos bombeiros pode evitar ou, pelo
“menos, atenuar sens graves efeitos.
De resto, a extensibilidade desta ac-
ção é imposta pelo Código Adminiatrati- |.
«vo, sendo,
– Mmma corporação que tem uma carreta mar,
contudo, absurdo exigí-la a
nual e uma bomba com uma Agulheta, tam-.
Impõe-se, pois, indubitávelmente, a
necessidade de dotar a Associação, dos
Bombeiros Voluntários da Sertã com um
“pronto-socôrro moderno. eu.viatura-auto-:
– móvel tanto mais. que as, localidades mais
“próximas da Sertã, com meios eficientes
“de socôrro,’ distam, uma 72 e outra 5O qui |
E lómetros, ou sejam c
mar.
pro é Branco e To.
Esta. afirmação mais. vem “aortobos:
“tar Oo que atrás se expõe com inteira ve-
“racidade. Contra factos. não há : NET
“tos.
A Direcção. da ps está. con-
vencida de que A humanitária. Corporação
merece todo o carinho e a maior solicitu-
de das entidades ‘ que lhos podem dispen-
“Bar, que podem dar remédio ao actual es-
“tado de coisas; e não tem o direito de dea-
crer dum poderoso 6 eficaz, auxílio, por-
nere: do País muito de va-
ara Municipal da Sertã. tem
a. “corporação com as me-
e boa-vontade no senti-
imediatamente, com a
e carece. Não se pode nem.
cer. “tam Importante contri-
À Cam
lhores : provas.
viatura. de *
ação dispõe de Else, 6 5008
“paraa Compra de uma auto-bomba, O seu
custo deve orçar, em segunda mão, por
BO contos, São precisos, dêste modo, Esc.
23.500800 para tornar realizável a nossa,
aspiração que é, também a da nossa Cã
mara Municipal e de tôda a população do
congelho-da séria.
Eduardo Barata
dos referidos propristários: í outras prioricdades de que
BOCADINHOS D DE E OU A
dentro de pouco tempo. Além |
dos prejuízos dos proprietá
rios ha o prejuízo geral com
a falta de peixe que fazia par
te da sua alimentação e que
desapareceu por completo do
rio.
A mesma Câmara solicitom
providências no sentido de ser
resolvido êste assanto com tô-
da a urgência, fazendo-se ces-
sar o motivo de envenenamento
das águas do rio ou obrigar a
causadora ao pagamento dos
prejuízos. Q contrário éarutna
de maitas famílias que não têm
possam viver.
Na mesma situação crítica
se encontram numerosíssimos
proprietários do concelho de
Oleiros, que têm teito idênticas
reclamações e pedindo em Jui-
zo 0 pagamento de indemniza-
ções a que se julgam com. di-
resto.
eee.
Os amigos da «Comarca»
Um amigo dedicado indicou-
nos dois novos assinantes. Agra-
decertios, teconhécidos.
o ilustre académica. francês.
Abel Bofinard, que se encontra.
em Portugal, falando,.-há. dias, |
de Salazar, teve esta expressiva
definição :
– — Salazar actua em tudo, se-
«gundo a Razão, mas não segun-
do uma Razão abstracta que mu-.
tila a realidade porque. pretende
dominá la sem a conhecer. Cha-
ma-se «sagesses a Razão que
“| inspira Salazar. Por isso também
nenhum. país suscita hoje em
França tanto interêsse e tam viva
aimpana como Portugal;
«-. alápis
QUA NDO. acabaráo mau cos
tume de se consultarem -os
barbeiros-cirurgiões em casos
de doença grave ou de enfera
midade de cansa desconhecida?
A confiança absoluta, o con»
vencimento que. muita gente
tem de que só nêles se conceris
tra a sabedoria, atira, continnas
mente, para a morte e reduz à
incapacidade física tantos
doentes, que:um tratamento
oportuno e acertado salvaria,
pidez, É
Que ha darbeihos consciens
ciosos, prudentes, práticos.em.
terapêutica, compenetrados das
suas -responsabilidades é que,
em caso de reputada importânie
cia-e gravidade, dizem termã.
nantemente ao. doente: queo
melhor é chamar-se so médico,
isso é verdade, Porém, nem to=
dos assim são e êsse é O mal.
Depois, muita gente, só se
dirige ao facultativo quando,
o paciente já tem. a morte no
| papo ou se échegado omomene
Ito de passar a Ra ado
certidão de. ÓDItO Lima rúro
Gente pobredosmeios rurais,
avençada com,o barbéiro em
alqueire de milho, dois litros
de azeite ou numa perna de
chibo, não se dispõe, mesmo
no pior dos casos, mas. por
uma questão de economia, q
chamar os médicos. e :
Nada ha mais absurdo :
“médico, como pessoa oca
dora do meio onde exerce a
clínica, é incapaz de explorar
ou de extorquir seja quem for
e muito menos levar caro à
quem por vezes não tem. um
vintém para comprar umas sar-
dinhas.
– Na nossa região ha médicos
| que alem de fazerem c trata-
mento gratuito a famílias suba
jugadas à mais cruciante mi=
séria, ainda lhes dão — quan-
tas vezes isso sucede! — os
medicamentos e pagam a coils.
dução do seu bolso!
Os médicos são, por via de
regra, pessoas caridosas.e sén-
tem, como seus próprios, ‘os.
males e sofrimentos dos semes
lhantes.: a
O médico é um amigo: cm
q quem; se pode sempre contar.
Honra lhes seja.
HA poratruas muitomal ilus.
minadas, travessas: onde:
não se enxerga um palmo.
diante do nariz.
Não se podiam eubsiitasr as.
| lâmpadas jundidas e colocar:
mais postes de iluminação ?…
Com um bocadinho de boa:
vontade e cuidado tudo é pose.
sível.
0
desprêso é a melhor rege,
posta aos ataques dos ims
becis, dos covardes e dos mi.
seráveis.
A justiçae a verdade dee
sempre por tratar e Su
dí-los.
Malditas ignorância e estima
@@@ 1 @@@
A Co
omarca da Sertã
EA a 1
DUTOS DA.
q
Séde em SERNACHE DO
lAzeites extra- finos, consumo. e. em
e Vende para a praça e. expor
“Vinhos engarrhfados das, suas: propriedades (Marca. Registada), grande
Co. Fábrica « de: Monge: a,
Sermação e
“MDEIRAS = peposit
à td a pegi ão fada Serie vinhos engarrafados
Ofiei
latas estampádas de 4 a E litros, marca (E. V. S.)
tação aos melhores preços do mercado
vinho de Mesa L. Vv. s.
TRAS
CASA. VAZ SERRA
BOMJARDIM -— — Beira Baixa — Teleione 4. |
e ; Fornecedor dos principais Hotéis e Restaurantes
na de. Automóveis. em SERNACHE DO BOMJARDIM
o em | Sernache do Bomjardim
— Depósito na Atendo Almirante Reisn.*69-1º– LISBOA | |
aa
Es
Preguntas e fepostas
“por Sliniaco Santos |
be rm — Porque É
Sol; desde man
2 — Porque é
nã á noite ?.
que a nossa mão
que nos fica do lido do coração, – |
nos | ==
e que, por cpiseguinte, :
aponta o Sol-nasgente, se chama e
canhoia ?
3 — Está pro Vaitissimo: que Cã-
da colmeia, páde conter 20, 30
ou mais abelhas emáteres»>.
que é que o
cada cortiço, não pode ter: mais
cats df
J é E
– À Junta Nacional dos Produ-
tos Pecuários estabeleceu os ses
guintes preços
gado suÃno, pisto em Lisboa e
Montijo: porcos |até 7 arrobas,
78800 por arroba em Lisboa e
77850 em Montljd; de 7 a Sarro-
bas, 79800 e: isboa e 78550
em Montijo; cbm mais de 8 ar-
robas, 80800 er
em Montijo.
“A partir de [ID de Fevereiro |
êstes “preços serão aumentados |.
tribuÃdo o’ subsÃdio de 500800 Ã
famÃlia mais pplre e numerosa
de cada concelio|do PaÃs, tendo |
sido contemplados: no da Sertã,
António Mendes d Maria da Con-
ceição, do Mi heiroz, freguesia
de Sernache -do| Bomjardim, com:
Garteira dé amics de
Passageiros e entre
que o gira- sol |
teima em beijaf fodos os dias 0; .
“Por- Jo
ulgo”afirma que |
Fedéiio para o o
indústria re, Su
Ãnimos para 0.
pela.sr.â€
Lisboa, e 79850
– MM filhos vivos,
no de Vila a
“Jesus, viúva, dê
filhos vivos,
Às famÃlias de
foram: contempla
Ea
odos menores;
e | Rei, Lúcia de
ilreu, com 10
gendo 9 menores. | ..
eiros e Proen-
Blas condições,
Has: na“
solene ao se tigctuou em Cas.
tos que o grantig Ga e Sr
uto. Felisberto |:
Eca, do Rio de:
y ao Govêrno ss
Dis paral ti
Comendador Pa
1! tim
Já por mais| de uma vez O
grande filantrogo
do dos pobrezinhgs da sua Pátria. |.
Abençoada Ãor
E de amparo a: tanto desgraçado, |
se tem lembra-
tuna, que serve
sessão |
17 de Dezem | o
EA E mo
SERTÃ E PRÕÓENÇ
as acesas
A-A- NOVA. sa
Luxo! Fr. Gonforto ! T
-Eserit 6: io e garage e em Lisboa:
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as [SE dr: Flávio dos Reise Moura e
de | distinio. advogado e notário e de
1º | sta esposa, sr? D. Judite. Vidi
e gm Marinha dos Reis e Mour
-neófito, . registado com o
a E ‘de Miguel Angelo Mari-‘
nha dos Reis e Moura, foram pa-‘
drinhos seus avós paternos, Sp
D. Maria Leonilde L. Simões dos
Reis e Motta e o sr. tenente-co-.|,
ironel Miguel. da Silva e Moura,
residentes em. Nova Goa (India);
«avó e
tio maternos. E
Den
BRINDE
EN importante é acreditada ti-
pografia é papelaria Portela Fei=|
jão, de Castelo-Branco. enviou-‘|.
—-Ànos uma utilÃssima – agenda de:
escritório para o corrente ano..
“Os nossos agradtcimentos. ao
Tsen gerente, (e nosaa amigo†so
José a Feijão. Fe
Norberto. “Pereira E)
Ca rdim.
SOLICI TADOR’ ENCARTADO.
ABIN Ny o
nha Ãurea, 139 9.º D.
“TELEFONE 27111:
LISBOA
“Somodidade! r
Aveni
represcittádos, “tespectivamente, |: &
: D. Angela:Vidigal. Nu- |
nes. Marinha, e. pelo:sr. dr. An- À
gelo. Henriques, Vidigal, .
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“Segurança! E
da Almirante Reis, 62 H..
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* Rua das Janolás Vordos, 34 a 46-
| Amêndoas 8, Ç Confeitos, Marmelada
oem |
, Frutas CobeÃtas, Oristalizadas,
Rebuçados de Musgo e de Frutas, .
Compota,
Ro Com Companhia Ulação Sernache, 1d.
Sédo + Sornacho do Bomiardim. dd
E E o Ses sábados, | Cheg.. * Part,
sa E Ra
Prothid à †Nova†e e E o A
As 2, Ra PE é 6. As, feiras Cheg. |. Part. e
a Soa a dE : e oo ego É
| Sertã Ei AE ê e o o 7,39 Ep E
“Dá Tiago a “Camiias “a mesma! ni te TOMAR O; LISBOA
cotes, Xaropes-de Capilé, Groseille,e Bis sai .
tos, Salsa, Limão e Morango.
Et odo s o s demais doces da sua indú stria
A major Casa do PaÃs, a que melhor fabrica e mais barato vend
‘ Bolachas avulso e em pa
+
XTRA.
: CACIDEZ
INFERIOR
PEDROGÃO. Rot
UNICOS DEPOSITARIOS –
CASA. MACAU,
P, do Brasil. ig O Tel 60245
sy
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RE
A 4 ERA
Sala lonado: das Meltdrio propriedades da região de
NO — Beira Baixa
e Ra
LISBOA!
Ropidez! r
aee cam : |
e q
dd Fábrica
DE
os. ESTABELECIMENTOS
António da Silva Lourenço
es “São os que mais barato vendem e maior sortido têm ss
OS MELHORES CAFÉS
Loto EmÃlia» | Lote
“Kilo 5800
kilo 8400
001 Lote «Extra»
kilo 12800
E e Fanalizações, manilhas, etc. — Adubos
cegas
– Fazendas de algodão, !ã, linho e sêda — Sortido completo de
* mercearias de 1,2 qualidade — Papelaria, miudezas e muitos
se : outros artigos — Depósito de tabacos e fósforos :
essa
| Ferragens, adubos, louças de vidro e camas de ferro — Materiais E construção
«Nitrophoska>» da dies de Anilinas, Ld.?
| Fnisimo aroma [0 ni LCUNO delicioso paladar. Peso liquido em pacotes de origem, dêsde 0800
“|. Kilo 40800 — Desconto aos revendedores
copio
E pera nona da Companhia de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE e do
es | BANCO NACIONAL ULTRAMARINO
à preLeroNE, so — RUA CANDIDO DOS REIS = SERTÃ
| ANUNCIO
1º PUBLICAÇÃO |
Cpo esto Juizo e pela segunda
Is cção da secretaria Judicial des-
|tacomarca da Sertã, correm édi
tos de 80 dias a contar da sgun-
da publicação, citando os herdeis |
ros da credora Inacia da Concei-
“ção David, viuva, falecida, e mo-
Iradora que toi no lugar dos
Fronteiros, treguesia de Pedro-
“| gam Pequeno, para assistirem a
* | todos os termos da execução fiscal
administrativa que à Fazenda
Nacional move contra Joana
Barata, viuva, residente no lu-
=tgar do Roqueiro, freguesia de
Pedrogam Pequeno e deluzirem
na referida execução todos os
“| Seus direitos, querendo
E * Sertã, 23 de Dszembro de
Gail 989, E
| e o Verifiquei
“O Juiz de Direito, — 1.º su
bstituto,—C. Martins. .
O Chete da 2: Secção, —
Angelo Soares Bastos.
€ E Lavradores é Agricultores
Plantaà arvores !
“Cu vende Antonio José Batis-
ta de Melo -LAGOAS-—Coime-
bra.
Viveirista autorisado. Possue
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli-
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
| xieiras, Videiras, Barbados ame.
ricanos, roseiras. etc. Fornece
plantas fortes a frutificarem no
| mais curto espaço de tempo.
Peçam Catálogo n.º 42
ar se envia Fita:
o Loro la la
ADVOGADO
NINE
SERTÃ
Faça a expedição das suas
encomendas
por intermédio da COM-
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
mais leve dano.
Consulto o nosso escritós
rio em Sernache do Bomjar- .
dim e qualquer dos nossos
agentes do poreurso de Lis-
boa à Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno,
Sernache, 4; Tomar, 70; San-
tarém, 200 Lisboa, 45503.
Casimiro Sarinha
Fabricante de tudo o gênera
de calçado; Exportador de
calçado para as Colônias
e principais Cidades
do RO
io VI SM
Curso dos Liceus
e
InsÃrução Primária
“Sernache’do Bomijardim
PROFESSOR
com larga prática de ensino, ex-
plica ensino primário secundá-
rio (1.º e 2º ano), admissão
aos liceus e curso de regentes
escolares
SERTI
dacção.
(
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE L:º, que lho |
lgarante a modicidade de
preços, segurança e rapidez.
Telefones n.º, Sertã, 5;
SAPATARIA PROGRESSO.
Dão se informações nesta Re.
oµes nesta Re.
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Necrolo gia
Gustavo José da Silva Bártolo
Após cruciante sofiimento de
longos meses, que suportou com
a maior resignação, faleceu na
2.º feira, pelas 8 horas, na sua
casa do.Castelo, o nosso bom
amigo sr. Gustavo José da Silva
Bártolo.
Contava 64 anos de idade e
era naturai da Sertã, onde exer-
ceu, durante muitos anos, o lu-
gar, há muito extinto, de secre-
tário da Administração do Con-
celho; depois dedicara-se exclu-
sivamente ao cultivo das suas
propriedades.
De uma esmeradíssima educa»
ção, o sr. Gustavo Bártolo man-
tinha as tradições ‘ ilustres e fi-
dalgas da família Bártolo, uma
das mais estimadas desta terra.
“Timbrando por uma cortezia e
afabilidade que encantavam, o
‘ falecido era uma pessoa genero-
sa e esmoler; marido e pai ex-
tremoso, dedicava à família uma
afeição ilimitada.
A sua morte foi muito sentida,
constituindo o funeral, que se
realizou no dia seguinte para o
cemitério do Castelo, precedido
de missa de corpo presente, uma
gtande manifestação de pesar,
em que fomaram parte muitas
pessoas da Sertã, do Castelo e
doutras freguesias próximas.
O sr. Gustavo Bártolo deixa
viúva a sr.º? D. Maria do Carmo
da Silva Bártolo e era pai das
sr** D, Alda, D Lídia, D. Maria
Emília e D. Maria Fernanda da
Silva Bártolo, irmão da sr.* D.
Georgina de Azevedo Bártolo
Ferreira de Matos esposa do sr. |
Dr. Bernardo Ferreira de Matos,
de Lisboa e do sr. Dr. José da
Silva Bártolo, da Sertã, e cunha-
do da sr.? D. Maria Cezaltina da
Silva, da Sertã, da sr? D. Maria
Virgínia da Silva Bártolo, espo-
sa do sr Sebastião Barata Bár-
tolo, do Estreito e do sr. Joa-
– quim Lourenço da S va, do Vi-
lar Cimeiro (Madeirã),
D Delfina de Jesus Tavares
No dia 26 do mês findo finou»
se, nia vila de Proença-a-Nova,
asr.* D. Delfina de Jesus Tava-
res, de 80 anos de idade. viúva,
mãi dassr*º D. Clementina e
Zulmira de Jesus Tavares e do
nosso estimado assinante sr. Jo-
sé Fernândes Caseiro, comer-
ciante, daquela vila e irmã do
. Sr. Silvério Luiz Tavares, de
Elvas.
1. O funcral efectuou-se no dia
imediato com grande acompa-
nhamento. E
Emilia de Jesus Nunes
No lugar do Castelo Velho
(Sertã). onde residia, faleceu em
23 de Dezembro a sr.? Emília
de Jesus Nunes, viúva do sr. José
Nunes.
Era mãi do nosso amigo sr.
Joaquim Nunes, do Castelo Ve
lho, cunhada dos srs. Ambrósio
Parinha, Albano Dias e Manoel,
Luiz e irmã do sr. Joaquim Nú
nes, do Chão da Forca,
O fune al cfectuou se no dia
seguinte cem grande acompa-
nhamento, em que tomou parte
a Filarmónica local.
As famíli s enlutadas apresen-
tamos sentidos pêsames.
apto OD pap
Posto da Guarda Nacional
Republicana da Sertã
Em substituição do 2.º Sargen-
to sr. António dos Santos Boa-
vida, transferido últimamente, a
seu pedido, psra o Quartel do
Carmo. em Lisboa, como noti-
ciâmos ficou a comandar o pos-
to da Sertão 2, cabo, recente-
mente promovido, sr. Estêvão
Augusto Gouveia.
ç
Ê
AB
Comissão de Censura .
fe Castelo Branco
Sado pela
A Comarca da Sertã
Através da Comarca
Dia de Nata! — Missa do Galo
PESRÓGÃO PEQUENO — Há já sete anos que
nesta freguesia mercê de circunstâncias várias se não rea-
lizava esta tão linda e comovente cerimónia,
Há na Missa do Galo a cerimónia do Beija-Menino,
talvez pelo adiantado da hora a que é realizada e pelo fa-
cto extraordinário que comemora, força oculta que electri=
za as almas e as faz vibrar do mais puro e santo entusias-
mo, bem expresso em seus alegres cantares que ecoou
por todo o templo e ruas próximas. | Fam
Foi celebrada missa solene pelo Rev. Serafim dos
Anjos Serra, pároco da freguesia e acompanhada pelo gru-
po coral desta freguesia, à meia noite. O vasto templo da
Igreja Matriz encontrava-se repleto de fieis vindos de to-
dos os recantos da freguesia e que em respeitosa postura
assistiram a toda a cerimónia. «Ao comunio» abeiraram-se
à sagrada mesa da comunhão algumas dezen.s de pessoas,
Bodo aos pobres
A Junta de Freguesia, composta pelos srs. Dr, Abel
Carteira, presidente; Angelo Ferreira Vidigal, tesoureiro e
Carlos Ferreira David, Secretário, distribuiu um bodo aos
pobres na importância dalgumas centenas de escudos e em
que foram contemplados cêrca de sessenta pobres.
Para êsse bodo contribuiu a Junta de Freguesia
com a importância de 200800 — legado de «João da Cruz
e Silva»; a Exm,2 Câmara Municipal da Sertã, com 100800;
e osr. joão Antonio Henriques Serra, natural desta vila e
residente em Lisboa, com 320800.
Distribuiu ainda a mesma Junta 12 esmolas de 5 es-
cudos a outros tantos alunos pobres de ambos os sexos
das duas escolas desta vila, e 5 prémios legado «João da
Cruz e Silva,» aos 5 alunos que mais se têm destinguido
pela sua aplicação aos estudos,
— Como nos anos anteriores, o nosso presado ami-
go sr. Manuel Ramos, residente em Lisboa, enviou ao sr.
Carlos Ferreira David, para serem distribuidos pelos po-
quantia de 200800.
— Pelo “professor desta vila [Joaquim Nunes Rodri-
gues, foi distribuido aos seus alunos cadernos, lápis, bor-
rachas, canetas, aparos e mataborrões, na importância de
80$00 proveniente da Caixa Escolar que tão útil auxilio
presta ás crianças,
‘— Saiu para Castelo Branco, a passar as férias do
Carronda.
= Encontram-se, nesta vila, a passar o Natal com
suas Familias os Srs. Capitão Raúl Ferreira Vidigal, Es-
posa e Filhos; Antônio dos Anjos Alves, sócio da «Mula-
tinha» — de Lisboa e sua Esposa; Fausto Santana e Espo-
sa; Francisco David e Silva, Esposa, Filhos e sua Mãe;
Dr, Eduardo David e Silva, de Lisbos.
— Regressou à sta casa na Arrochela o st; Firmino
C.
EsSoa
NOTICIAS
com sua esposa, o sr. Dr. Mario Sequeira o bem concei-
tuado especialista de clinica dentaria, em Lisboa.
— Tambem aqui se encontra o sr. Luiz Gonzaga Ta-
vates Alves Martins, estudante de Santarém.
| — Às intempéries próprias da quadra que atravessa-
mos já se vão assignalando pelas consequências desastro-
sas que ocasionam. No dia de Natal, uma casinha humilde
dum recanto de uma travessa desta vila, habitação de um
velhote, vivo e sem filhos, ruiu com grande estrondo. Fem
lizmente o dono estava ausente. Quando a este anuncia-
tam a derrocada, e lhe disseram que a casa tinha caído,
retotquiu com a maior fleugma : A
— Caiu ? — Pois os herdeiros que a levantem.
— A Conferência de S, Vicente de Paulo continua
na sua benemérita tarefa de protecção às familias mais
necessitadas. :
Nas suas reuniões de 17 e 23 do corrente reiiniu 12
e 18 confrades, respectivamente, socorrem 48 pobres com
145800, produto do rendimento das colectas e outras ese
molas.
Bem haja. 5 C.
>< 2]
CASAMENTO
MADEIRA, 27 — No dia 25 do corrente realizou-se
o casamento da Sr.: D. Amélia de Jesus Barata, da Vinha
Velha com o sr. Antonio Mendes Barata, comerciante em
Lisboa. so
A cerimónia religiosa realizou-se na residência da
noiva, sendo padrinhos por parte da noiva, a Sr.2 D. Amé-
lia Martins da Silva e o irmão da noiva, sr. Alberto Alves
Barata e por parte do noivo sua irmã D. Guilhermina Men-
des Baptista e seu marido. E
de água, retirando os noivos em seguida para Lisba onde
vão fixar residência.
MADEIRÃ, 29 — De visita a suas familias encoti=
tram-se aqui os srs. Dr. Pedro Pita e Esposa, Dr. José
Dias Garcia e Esposa, Dr. Afonso Lourenço da Silva, Con-
servador do Registo Civil em Silves e Dr. José da Silva
da Vinha Velha. c
“Sia. Bem haja.
bres desta vila e circunvizinhos, por ocasião do Natal, a
Natal, a professora, desta vila, sr.2 D. Maria do Rosário |
Lourenço da Silva, que se encontrava há dias em Lisboa.
CARDIGOS, 23 — Veio passar o Natal a Cardigos,
Finda a cerimónia religiosa foi servido um fino copo |
(Noticiario dos nossos correspondentes)
SOBRAL, 30 — O grande benemérito sr. Leopoldirio
da Silva Morgado, mandou distribuir pelos pobres desta
freguesia, donde é natural, a importância de 2.000800
(dois mi! escudos).
A entrega foi feita no dia de Natal, sendo contem-
plados cerca:de 150 necessitados
Aquele nosso patrício, que vive em Lisboa há mui-
tos anos, nunca se esquece da gente infeliz da sua fregue-
Co
Esgos
VILA DE REI, 16 — E’ sempre motivo de contenta-
mento quando lemos noticias referentes à nossa terra.
Foi o que sentimos ao ler o que o nosso ilustre
conterrâneo alferes sr. Isidro António Galo escreveu na:
Gazeta sob o título: Vila de Rei carece dum hospital.
Plenamente de acôrdo com o que diz, Vila de Rei
não tem as vías de comunicação a que tem direito, se as
tivera (eu já aqui o disse) ressurgiria como por encanto
do letargo que a prostra.
E é tanta a desdita a persegui-la que o ramal que
“liga com Amendoa e sede do distrito, por não estar em-
| pedrado é intransitável pelo menos durante a invernia,
obrigando o viajante a uma volta de 40 quilómetros.
O problema das águas, julgo estar em bom anda-
mento e creio ser a sua inauguração um dos numeros prin-
cipais do programa das festas comemorativas aqui do Du-
plo Centenário. :
Esgotos não pode haver sem a água necessária, no
entanto bem precisos são para bem da higiene, factor im-
portante da saúde pública. Tem havido, de-certo, da par-
te de alguns, muito boa vontade, mas o Municipio é pobre
e depois aparece sempre um ou mais, numa campanha sut-
da e teimosa a querer aniquilar qualquer iniciativa e as-
sim se vão amolecendo as vontades até se extinguirem,
Faz o srt. Gaio um termo comparativo com o Sar-
doal, é que êste tem como dedicação, a alta figura do sar-
doalense sr. Lúcio Serras Pereira, que à sua terra votou
todo o seu carinho e amor de bairrista, alindandona de for-
ma a obter reparos de todos. ea
Admiro-o por tudo quanto tem feito pela sua terra,
e esta pode orgulhar-se dêste seu filho, presumíndo que
ainda alguém aqui, adentro das suas possibilidades, lhe
seguirá o exemplo. ; É
Mas já que nos referimos ao Sardoal bomseria quê
– a nossa Câmara tomasse aquele como figurino, centrali-
zando. Assim sendo Vila de Rei terra mais pequena e me-
nos populosa que o Sardoal, seria extemporâneo não o
imitar, convergindo tudo para o ponto mais central, a=fim-
de impulsíonar novas iniciativas e dar mais vida às exis-
tentes : f
“Referindo-me à estrada da Moita, permita-me que
lhe dica: : dera
Alguém, sabendo o quanto utilitária séria essa es-
trada, abalançou-se a congraçar e justat vontades do pom
vo dessa região, mas as contrariedades € desenganos so-
frídos, causados por aqueles que deviam de acompanhar ||
bertamente e com ardor tal iniciativa, são tantos, que
ata exemplificar, dir-lhemei ter sido preciso O iniciador
dessa obra andar pelas tantas da noite nalgumas povoa-
ções de porta em porta a pedir o cumprimento do prome-
tido, sendo devido a êste estádo de coisas que os ditos
trabalhos não tem tido mais andamento, :
E’, pois, devido agradecimento e homenagens às fir-
mas Silva Pereira & Nazaré e Sociedade Fabril de Produ-
tos Resinosos, Limitada, de Alferrarede, que com mil es-
cudos cada, contribuiram para aqueles trabalhos.
Desculpe-me, caro conterrâneo êste quási meio de
conversação, mas já que me atrevi a tal, continuarei nos.
assuntos que versou e foram a causa primacial do seu
artigo: o hospital.
Sôbre êste assunto, sei de boa fonte que a Miseri-
córdia mandou ofganizar um projecto, já aprovado pela
Direcção Geral de Assistência, estando presentemente em
poder dum engenheiro para receber algumas alterações in-
dicadas pela referida Direcção Geral de Assistência, para
ser enviado às estações competentes a-fim-de ser com-
participado,
Até à resolução dêste problema, arranjou a Mise-
ricordia uma casa compesta de cozinha, dois quartos e
sala para intervenções cirúrgicas, tendo servido de hos-
pitalização a bastantes, encontrando-se ali agora uma
doente, a quem a familia, já aborrecida pela pertinácia da
doença, digamos, para não dizer mais, não dipensava o
“tratamento e carinho necessários.
O facultativo que a trata, revoltado com tal atita-
de, interna-a naquela casa para lhe fazer todo o tratam
mento médico e alimentar à sua casta, acção generosa,
digna de nota e reparo no nosso meio.
Mas ainda bem que almas caridosas, num gesto
de admiração por tal acto, acorrem também a prestar o
seu auxilio a tão virtuosa obra e frequentemente se vê
ali a espôsa do citado facultativo, a Exm.* Sr.? D. Alice
Ponces de Carvalho, prestando o carinhn consolador a
quem a desdita assoberba, naquele apostolado de verda-
deira virtude cristã. * :
Efectivamente devem ser bastantes as vitimas cau-
sadas por falta de assistência médica, culpados em par»
te, não por falta de recursos, mas sim por aquele espiti-
to rotineiro e agarrado do nosso povo, que começa
pelo espera-se até amanhã a ver no que isto dá.
Este óbice é possivel remediar-se. Vai fandar-se
aqui a Casa do Povo, instituição que, dado os seus be-
néficos fins, deveria já exístir. Com a sua caixa de pre-
vidência, e mediante a insignificante quota de am escudo
mensal é prestada ao sócio tôda a assistência na doença.
Póis tenho quási a certeza que será preciso uma
propaganda activa e tenaz para fazr compreender a ês-
te povo os beneficios de tal instituição, porque, inculto e
interesseiro, torna-se desconfiado por falta de compre-
ensão. po
E o meu presadissimo conterrâneo, espirito cul=
to e conhecedor do meio, vai de-certo, com a sua boa
vontade também, auxiliar, propagandeando pela palam
pra e pela pena a simpática iniciativa da fundação dama
institaição, que tanto tende ao bem estar dos povos.
€.
Eléctrica Sertaginense
Em 26 de Dezembro proce-
rentes e Mesa da Assembleia Gé-
que deu o seguinte resultado:
| Francisco Rafael Baptista e Isi- | res Bastos; Conselho Fiscal:
dro da Conceição Lopes (reelei- | Casimiro Fa inha, Abel Rama-
tos); Assembleia Geral: Presi= | lhosa e João Ramalhosa.
á CN delcão à dente, José Nunes; Vice-Presi-
Re a PRO Goa COrplS Sl as Demétrio da Silva Carva- É
o ho; Secretários, Armando Antó-| posto escolar do logar do Vale
ral para o triénio de 1940-1942, | pio” ga Silva, e Aníbal Deniz | Velido, freguesia de Vila de Rei.
Es Carvalho; Vice-Secretários, José
Direcção : António da Costa, ! Antonio Farinha e Angelo Soa? na p óxima 2.º feira,
: info prai
Foi exonerado o regente do
As escolas primárias teabrem
E A Cy Fa PY, E as
O Ca to ta? té? af?
B
“o
“,
8, 4 e 8 8 f
Fou? ea fa ” e
o
tuo? ow” ”
Estiveram na Sertã os srs.
General Couceiro de Albu-
querque e esposa, engenhei-
ros-agrónomos Alvaro Mars
tins da Silva e Reinaldo Lima
da Silva e Mário Florim, de
Lisboa; dr. António de Men-
donça David e D. Maria Eu-
génia de Mendonça David, de.
Alvaro; Eutíguio Belmonte de
Lemos, de Coimbra; Eduardo
Barata de Almeida e sua fi-
“lha Mademoiselle Otília Gameis
ro de Almeida, da Alhandra e
dr. José Barata Corrêa e Sil-
va, esposa e filhinho, de To-
mar.
— Encontram-se na Sertã os
srs. Adrião Morais David. e
esposa, de Lisboa e dr. Her
mano de Sande Marinha, de
Evora.
Aniversários natalícios:
Faz hoje anos a menina
Ivone, filha do sr. José Nunes
Miranda. Parabens.
Did
Diz-se
Que a aguardente redonda é.
a que se obtém do medronho
por éste ser… redondo! (Pi-
toresca definição de calino).
— Que em certa repartição
turas. . legíveis!
— Que a placa de sinaliza-
ginjas! e
-—- Que ha aí costureirinha
num dial “ a ce
— Que os jóvens cá da terra
estão chochinhos de todo; nem
âno Novo! E
— Que se a falta de dinheiro
é muita, a de iniciativa ainda
é maior! o
— Que isto nem com os azet«
tes anima! *
— Que há por aí gente que
a troco de um copo de vinho
encarrega o demente António
da Eira de furtar lenha e ma:
to das propriedades à margem
das estradas !
bom correctivo !
—Que o nosso dr. Matos
Neves tem agora um pó-pó
que manda… ventarolas!
— Que não há quem saiba
tocar os sinos!
—Que o Tonho Mouga dei-
xou de fazer amiudados pass
seios para os lados da Praça
Velha porque a paisagem jd
não lhe interessa!
de falar difícil, dá muito pon
tapé… na gramática!
—Que o Celestino vai dar
uma tiborna que há de ficar
de memória.
Repórter Melro.
Associação dos Bombeiros
Uoluntários da Sertã
Nos termos do $ 3.º dô artigo
604.º do Código Administrativo,
ja Inspecção de Seguros distri=
buiu à nossa corporação: de
bombeiros, o subsídio ordinário
de Esc. 1 30800, respeitante ao
ano de 1939, EMA
No ano transacto o subsídio
foi de Esc. 1.800800.
64 OD ad
Advogados sem causas, média
cos sem clientela, arquitectos
sem trabalhos, a vossa instrução
nem sempre vos servirá para
combater a adversidade, ao pas-
so que um bom ofício salvou
sempre o operário corajoso, pers
mitindo-lhe afrontar a inclemêne
cia da sorte.
Gustavo Kass.
> AGENDA é.
“cá do burgo se exigem assina=
ção, à curva da estrada a Sans.
to Amaro. está mesmo a pedir:
capaz de fazer sete camisas
um simples baile toram capá.
zes de organizar pelo Natal e .
— Que tal acção merece um
— Que quem tem a pretensãoa pretensão
@@@ 1 @@@
Comarca da Sertã
Es comemorações do Natal
ê. Ano Novo pa Sertã
Transporte (do n,º 172),
da subscrição aberta
por êste SE manário – 227850
Anófimo. do e TOS0O:
AERO S)
Anónimo RS 5500
Manoel Nunek Montinho 5300
Família Católica 20800781
Som: Pe GIARQUI
Do” produ o desta subscrição
retirã
que?
s senhoras da Juventude
Católica ofejeceram a 50 crian-.
ças da Cate quese. O resto foi
distribuí, jo.
pobres: da:
da “Chão dal Forca, Serra de S.
Domingos, Pómbas, Amioso e
Senhora dos Remédios, para
aquisição de & réneros alimentícios.
As. sénhor s da J. C., além do
lanche que ofereceram às crian-
ças dá Catequese, presentearam-
nas com brihquedos e distribui-
ram 40 peçab de vestuário, quá-
si todos por: las confeccionadas,
pelss crianciphas pobres da vila
A. Câmara Municipal.
290800 “de eb molas a 37 pobres,
na véspe-a dp Natal e, no último
doningo, a Administração do
em senhas por 45
Conceiho co templou 30 pobres |:
de pão, arroz e
com um boc o,
carne.
O núcleo da Legião Portuguê-
sa dividiu pt los filiados pobres
a cs de 95300.
pros
BOAS FESTAS à
Agradece os e retribuímos,
muito: sinceramente, os desejos
de Buis Pestis e votos de-teliz
“Ano’Novo, que nos têm sido en
viados por grande número del:
| mencionando: os
r falta de Spa
| amigos, não
– seus nomes pc
À pitoresch.
les, da freguesia de
tem-a sua éscola feminina há
muito encerra
trar o edifício em ruínas e por-
que, parece. hão há oútro que o
possa .substithir Brauisor ameno
que seja. |
Ea Propósito desta miséria,
disse o:Diário de Lisboa : « Va-
les é uma pitbresca povoação ro»
deada de horta
e olivedos pr
montes e serras, sobressai com
o seu: brancg casario, no verde-
escuro dos árvoredos, onde. o
pinheiro atrai a passarada can-
tante e exuberante.
Que falta 4
demandar a intervenção do jor
nalista? Tin uma escola prí-
mária leminira que foi mandada
encerrar, por| perigo de cair.
Pór quanto| tempo ?
Estas coisás| nunca: são rápi-
das e fáceis. | Apelamos para
quem de dirgito, pedindo para,
que se dé remé
vel urgência
crianças filhas
e trabalhadora,
dio, com a possi-
a éste mal. As
de gente humilde
expedidas ines-
peradamente para os seus lares
tristonhos, fidam, como os man-
gericos solithr os, a viver de
saiidades»,
Asêste brado
tamos, o-nosso: que, por humilde,
não deixa de [pRs sincero: :
fas OD sa
BENÉI FICÊNCIA
O nosso páttício sr. Vergílio
J. Alves, de Ldopo!dville (Con-
go Belga), por intermédio de sua
esposa, residente na Sertã, man-
dou-nos entregar 100800, sendo
80390. para a Bópa dos Pobres e
20800: para ul
* culosa e muitd
– – Também a br
“Alves nos ehy
destino ao Ho
Os nossos à
nome dos cont
necessitada.
iou 20800 com
spi’al da Sertã.
gradecimentos em
mplados,
FESTA ESC
os 20800. para, o lanche
ita Casal ‘da Estra |
“deu,
dê por se encon-
quintais, pinhais.
rtence à freguesia,
de Cardigos |cuja posição, entre.
ales para ter de,
f escola uma professora. a sr.º D. Mat
de angústia, jun=
a rapariga tubere, j (
| Carvalhal, Pe jornal,
D.M.B Pires, Rae
LAR NOS RAMALHOS
OMO oportunamente anunciámos, houve,
no dia de Natal, uma interessante e sim-
pática festa na escola dos Ra alhos, séde
‘da freguesia do Carvalhal, para ina guração da
sópa aos alunos que à Treqiientam, fundada pela
-D. Margarida Rope da
A
ed
U
distinta professora sr.?
Silva.
“Uma iniciativa assim, de tanta magnanimi-
tisfação íntima de praticar uma obra da mais
pura abnegação e amor ao próximo, formosa pela
caridade que dela se evola, “perfumada pelo sen-
tímento do Bem.
Dizia Taine que não bastava praticar o Bem;
era preciso. sabê-lo. praticar. Temos ja convicção
aquele desprendimento e dedicação é que só pode
partir, das almas boas, ..
que vivem próximas do.
Céu, despreocupadas
«das louvaiminhas é adu-
ações puéris, “indiferen
tesias apreciações.menos
justas daqueles que são
incapazes de fazer um
pequeno sacrifício pelos
outros, daqueles, enfim. .
que passam uma vida
cómoda, só: “preocupa: :
dos cofisigo.. ;
A – sopa: diária aos
alunos da escola do Car.
valhal merece o carinho.
e protecção de todos os
que os possam. prestar | ,
“Je sobretudo dos naturais daquela freguesia, E,
se assim for, esta linda obra vicejará dela bro-
que detramarão a fragrância suavíssima da cari-
| dade-e da-alegria ôbre os. corações de muitos
pequeninos. –
Está a! senhora professora disposta a todos
êncetada, se valorize e robusteça dia a dia, cada
sem Ea mas mais, muito mais; jorna-se ne-
sunt te tá, organizads
nólogos, poesi E
adrede preparadas e ensaiadas, números que des:
pertaram hilaricdade entre à enorme, assistência
que enchia, a sala de aula, Entre os números que
mais apreciâmos e a que achámos ir
sobressaindo pelo. óptimo desempenho, conta-se
«A moleirinha», que foi cantada em côro pelos
pequeninos. figurantes, cuja letra publicamos
do programa, artos aplausos.
“No início da festa e após a abertura do pano
do palco improvizado, as crianças tantaram A
Nacional, “Também cantaram muito bem o Hino
vra, tecen=
António Lopes: Manso, : fez uso da pal
inaugurar,
do o maior elogio à obra que se vai
lamentando que as condições de mu
escolares não tenham. permitido, ainda, a funda-
cios traria aos alunos, especialmente
pobres e quê vivem afastados. Bste
sido tratado em todos os seus relatóri
Diz que a população do Carvalhal pode consi-
derar-se satisfeitíssima por ter na direcção da sua
garida Lo-
pes da Silva, que vela pelas crianças com a in-
comparável solicitude de mãi afectuosa, que não
se poupa a sacrifícios e canceiras, que despresa
assunto tem
bem-estar e felicidade dos seus discipulos..
Éste discurso foi muito aplaudido, assim
como o da senhora professora, preferido em se-
guida, e que adiante inserimos.
o sr. Dr.
Educação
Novo, o sr. Presidente da República
Oliveira. Salazar eo sr. Ministro da
Nacional.
No final foi inaugurada a sopa;
o
distribuin-
alunos, meninos é meninas, saboreada
zível contentamento,
Adquiriu-se | um trem de cozinha magnífico
‘e as refeições são servidas nuns pratos e tigelas,
icom as iniciais E. C. (Escola do Carvalhal),
adquiridos na fábrica de louça de Saçavém.
Além de muita sente da freguesia do Car-
valhal e circunvizinhas e pessoas de família dos
alunos, viam-se na festa muitas senhoras e cava-
lheiros, algumas professoras e regentes escolares,
pároco das freguesias de Pedrógão Pequeno e
EC e
E
| «Meus senhores;
-* Minhas senhoras:
+20 lo e memo, que gun não saberia
dade, é digna de todo o. elogio, ainda que, disso
temos a certeza, à ilustre professora baste a sa-.
de-que, no caso presente, êle será exercido com.
tando frutos maravilhosos. engrinaldada de flores
os sacrifícios para que a altruísta iniciativa agora .
vez mais; mas é indispensável o amparo dos que.
o podem dar. E” preciso o apoio moral, valioso.
ensa graça,
abaixo; recebeu, como todos os outros números .
Portupuesa, ostentando, uma delas,|a Bandeira.
da Mocidade, O sr. Delegado Escolar, professor
itos meios.
ção de uma sopa ou cantina, que tantos benefi-
aos muitos
ios anuais. |
as suas comodidades para se preocupar com o.
Foram muito vitoriados Portugal, o Estado
do-se uma explêndida e apetitosa refeição a 65.
com indi-.
“Não vou fazerevos um discurso. Não quero fas.
: a a
ESCOLAR DOS Ena ar
, soda ela, “| nada. Vaisse perdendo à coragem de fazer mais preu
nan E uma É
pão, ==
Cams
asgZom si
” minha actividade costuma manifestar-se mais por
obras que palavras.
Desejo apenas dizer-vos a razão desta festa e
fuzer vos assistir em espirito a um quadro a que,
infelizmente e por dever de ofício, assisto, em pessoa,
todos os dias.
%
E” a hora do lanche na Escola,
*
O Professor deu o sinal de saída. Ouve-se o
“barulho de carteiras a fecharem se e ha já grande
borborinho: é a liberdade a espandir-se,
* Em eilôncio respeitoso seguem os alunos até à
porta. Mas ultrapassada esta, ouvesge o barulho
mais ensurdecedor que é possivel. a ouvidos humanos.
Este canta, aquêle assobia estridentemente, aquelou,
tro grita porque não achou na ocasião nada mais
* próprio, e delisca o companheiro mais chegado, só
“para ter o prazer de o
valeria de nada impor
silêncio Nem sequer nos
ouvirtum.,.
— A brincadeira toma po
rém outra feição:
— Este que tóda a ma=
nhã acarictou O pido que
“tinha no bolso satisfaz
agora o seu desejo.
Aquêle que tênha visto
um lindo botão na mão
do companheiro não quere
perder a oportun dade e
vai ganharelho, fites de
-mais nada,
Mas… o estômago co-
. méca! a: reclamar. os seus direitos: abre-se um parên-
tesis na brincadeira e abrem-se também as sacas do
“Jfarnel.
Até aqui sorrimos… mas começamos agora a
parte confrangedora,
– Aqui e além vê se uma criança que não brinca,
“que estárôxa defrio e que ndo puxa pelo seu farnel.
A professora interroga: então fulano, não vais
brincar? Então porque não comes o teu lanche?
E ouvimos então a resposta desoladora : eu
não trouxe lanche porque a minha mdi ndo tinha
– E de manhã, comêste ao menos bem?
— Não comi nada. ..
: Outro come tristemente a sua maçã e. Co. . mais
guntas a cutros, e- poa a ocasião E “preguntarmos
a nós própros: ;
— Entdo esta criança que até ao meio dia aine
da não comeu nada, poderá continuar assim até ao
fim da aula e sabe Deus até quando? E temos nós
o direito, quando tivéssemos a coragem de comer sós,
“o nosso almôço ? E acabo muitas vezes, respondendo
a mim própria, por levar para a minha mêsa alguns
dêsses, infelizes,
Os efeitos, são, porém, contr. rproducentes, por=
que a refeição destinada a duas pessoas não: chega,
evidentemente, para 6 ou 7 e Nosso Senhor não es»
tá sempre disposto a fazer a multa aa dos pdis
“e dos peixes, Ee
*%
E comecei a sonhar então com uma mêsa muis.
to grande; umas tigelinhas fumegantes, os rostos
zinhos córados e alegres; o pobrezinho sentado ao
lado do rico, comendo a refeição igual.
– E aquêles hábitos de limpeza que se iriam
“adquirindo 2
Olha lá oh! Manuel não deixes cair migalhas
no chão; António não entornes a sôpa na toalha, E”
com a mão d reita que se pega no garfo…
“EB viriam anda outros ensinamentos, como
por exemplos E
“— Quem dispensa um poucochinho da sua 80
pa para se encher esta pegpinha para aquêle pobres
ginho que está à porta?
* No fim da refeição lá viria o Padresnosso pe.
los nossos paizinhos que andam a esta hora traba
lhando para nós, pelos nossos bemfeitores, pelas ne=
cessidades da nossa Pátria e sobretudo, para que N.y
Senhor afaste de nós o terrivel a da guerra!
> x e
E à pensar nisto tudo, meus senhores e mi-
“nhas senhoras, fiquei enlevada! ! 1
E a pensar nisto tudo esqueci-me dos sacrifi-
-ctos e responsabilidades que representam para mim
a realização dêsse sonho e do trabalho a que vou
obrigar minha pobre mãe que já dobrou o cabo dos
60, mas que aceita da melhor b0a vontade À sua
parie nesta tarefa.
E p’euinha daqut,. apoio dacolá, palavras de
desânimo de um lado, palavras de incitamento doum
tro, cá chegámos.
Meus Senhores e
Minhas Senhoras:
Como me sinto felicissima, nêste momento, ao
vêr-vos junto a mim nesta singela festa!
“E que alegre êste dia a compensar tantos ou
tros de amargura! .
o que meus senhores e minhas senhoras: a
“nossa reunido de hoje eignifica que o meu sonho — o
meu grande sonho — teve realização e que enfim as
minhas criancinhas têm de ora avante o seu lanche
quente! Significi ainta que vós compreendestes o
meu gesto e que nos entenderemos nesta Cruzada de
bem, a que, em hora feliz: meti ombros,
ouvir gritar também Não
DOENTES
Na sua casa da Sertã tem es-
tado grãvemente enfermo o sr.
Francisco Fernandes, de Lisboa.
—Tem piorado nos últimos
dias o sr. Joaquim Nunes e Sil-
va, há longos meses enfermo.
—’Também esteve gravemente
doente no Hospital de S. José,
tendo regressado à sua residen-
cia, um pouco melhor, o nosso
distinto colaborador sr. Luiz da
Silva Dias, comerciante na ca-
pital.
“—Na passada 6.º feira ingres-
sou nos Hospitais da Universi-
dade de Coimbra, em busca de
lenitivo para os seus padecimen-
tos, o sr. Henrique Pires de
Moura, que se fz acompanhar
de sua dedicada esposa.
— Encontram-se doentes, guar-
dando o leito, o sr. dr. Flávio
dos Reise Mouta e a sr. D,
Margarida Dias.
—Estão em via de completo
restabelecimento a sr.? D. Al-
bértina Lima da Silva e os srs.
dr, Albano Lourenço da Silva e
Carlos dos Santos.
— Tem estado muito doente o.
sr. dr Francisco Nunes Corrêa,
distinto advogado em Espinho.
Fazemos sinceros votos pelas
melhoras rápidas de todos.
a E po a ,
AZEITONA
Prossegue, na nossa região, a
faina da apanha da azeitona, não
tendo os lagares mãos a medir.
A propósito do fino e magni-
fico azeite que entre nós se tem
obtido, diz-nos o sr. José Dias,
da Isna de S. Carlos, que no seu
lagar se extraíram, há poucos
dias, 80 litros de 3 décimos per.
tencentes a um proprietário da
Sarzedinha, freguesia de Proen-
ça-a-Nova. Acrescentou o mes:
mo st. que não se lembra de,
em tempo algum, se ter obtido
tal graduação.
Ea
Sei que posso bater à vossa
porta à solicitar da vossa caridade
um bocadinho do vosso sacrifício
nesta obra de bem e de amor,
Conto convosco; pois uma obra
que é dos vossos filhos será vossa
também. E uma obra que interessa
prontamente às criacças há-de in. |
teressar por sua vez’ao bem geral,
ao bem da nossa Pátria,
* :
A nossa festa vai começara Mui –
to singelinha como não. podia dets
gar de ser. B’ das crianças e para
as crianças.
Pedir desculpa aos que são dá
nossa terra, seria duvidar dos seus
corações de pais pois todos tem
mais ou menos aqui um poucoch
nho do seu sangue, do seu coração.
Tudo que sair da bôca de seus no
lhinhos, será para êles muito bont-
to e está de antemão desculpado,
Aos nossos ilustres visitantes res
comendarei apenas que não esques
| cam durante esta récita, que estão
vendo e escutando crianças do Cars.
valhal, quási tôdas, sem outra prá
tica que não seja a de guardar 08
seus rebanhos e que a sua profes«
soTA. e 80U EU, :
a
A MOLEIRINHA
Pela estrada plana, toc, toc, to
Guia 0 jumenfinho uma vêlhinha errante,
Como vão ligeiros, ambos a reboque
Antes que anoiteça, toc, toc, toc
À vêlhinha atrás, o jumentinho adiante,
Toc, for, a velha vai para o moinho.
Tem oitenta anos, hem bonito roll…
E contudo, alegra como um passarinho,
Toc, toc, e fiesta como o branco linho
De manhã nas relvas a corar ao sol.
Vai sem cabeçada, em liberdade ftanca,
O jerico ruço duma linta côr;
Nunca foi ferrado, nunta usou fefrança,
Tange-o, toc, toc, a moleitinha branca
Com o galho verde duma giesta em tlór.
Toc, toc, é tarde, moleitinha santa |
Nascem as estiêlas, Vivas, em cardumes…..
Toc, for, toc,.B, quando o gelo canta,
Logo à moleitinha, toc, se levanta,
Para vestir 08 pi Fm acender 0 MMa vestir 08 pi Fm acender 0 MM