A Comarca da Sertã nº171 14-12-1939
@@@ 1 @@@
ds
Fora Anta
AVENÇADO
Rus
ai
ne
“or
— FUNDADORES — |
— Dr. José Carlos Ehrhardt — |
Angelo Henriques Vidigal
+ António Barata e Silva |
Dr. José Barata Corrêa e Silva |
Eduardo Barata da Silva Corrêa |…
Notas . alt
E Sobreira Pirmisas na!
séde do Sport Club Sos = pe
breirense, inícion o sr, dr. Fer-
nando de Matos Pinto, distin=
to médico naquela vila, ama
série de conferências médicas
decarácter popular, tendo sido,
na primeira, em 26 de Novem-
bro, escolhido o cancro para!
dem
Ninguém poderá dnvidar da
vantagem de tam belo sistema
de lições e propaganda, sobre=
tado entre a gente humilde,
que vive à margem da mais
comezinha. higiene, ignorando
tado o que pode contribuir pas
ra a saúde da comunidade.
E tam grave é à falta de hi-
giene nas camadas mais bai-
tas da população do País, que
amortalidade infantil;para só)
preparado, nas fórças, inteligência e actos para |
| bem cumprir essas leis da sociedade, cumprir os.
deveres e as normas da ordem e gozar; entim,.
êsses: maravilhosos frutos —- os da civilização — .
falarmos nesta, apresenta uma
percentagem. aterradora.
+ com satisfação que damos.
tícia, sendo de. esperar.
esta ;
que, de; tam interessante e al- [4
trúísta “Iniciativa, a população
de Sobreira Formosa venha a
colher… os – melhores ensina-
mentos. e resultados mais sas,
tistatórios. ..
Quão, útil seria. que âmanhã
as conferências médicas popu-
lares se tornassem extensivas
astódas as regiões do. País.
enieaa demente. nos. centros
rarais!
CONTINUA a Serta. “a ser
enrameada de mendigos.
das mais. variadas procedên-
cias, “algans de aspecto dnvi.
doso: fazendo lamúria incós
modas apresentando um horris
vel estendal de. misérias que
muitas vezes não existem e
que servem; às milmaravilhas.
pára enternecer os bons. cora-
ções 1:
“Sobe selá quem va essa gentes
que não traz documentos com-
provativos du sua sitaação!Com
aqueles ares de pobreza, quan-
tos dêles serão vádios, para!
quem o trabalho é a deshonra
espesado fardo, quantos terão
boas economias e grossos ca-.
“bedais, obtidos no negócio que
exploram tam tgnobilmente ? |
“Porque se não ha’de acabar
comêste mercantilismo vergo
ghoso, autiliando- «se, a valer, |
tanto infeliz que existe no nos:|
só concelho? –
«LUA a Covilhã, o
am do outro E como um é de
origem judaica, o outro, para
o arreliar; pôs na porta do seu
estabelecimento uma tabuleta
toma legenda: Aqui vende-se
vinho ensião!
“Ojuden é que não quis fi-
car atraz, e sem demora, mar»
dou também colocar na porta |
“da sua casc um cáriaz, dizen-
so
Maite ms
– nar neiros têm os esta-
potbtimibidtos quási em frente
7 7 OMO. “muito bem. o provam os seus. dr
“gãos, suas faculdades e as múltiplas
tins, já prestando-lhe-tédo o bem e actividade de
que é capaz, já déla Pecado 1 imensos beneficios
acumulados.
Mas o homem nasce, eia intelectual e
moralmente incapaz de entrar na sociedade a que
êle se tornará apto a prestar à sociedade tôda
são, as suas leis, a sua protecção, e imensos bens
acumulados continuamente. pela civilização.
o Do preciso, pois, ser, educado, isto é, ser
“que, são herança cumum de. todos os hometis.
o seu bem e satisfazendo as necessidades da sua
natureza. E”, pois, impossível, separar, desligar
os termos, Homem, educação, escola e. socieda-
de. Tão: dificil é isto, como difícil seria igualar,
equiparar um.beto e bem delineado jardim, a um
| forte e desconcertado matagal, onde plantas, her-
vas, e bravas árvores se desenveram em desvol-
concertada desordem atropelândo-se mifuamente,
e só dando aos nossos olhos e paladar, flores e |.
frutos de cheiro e sabôr silvestres.
Ca dE E A CM SE AO “e. <v o cjacvcis sao”: ‘
Mas, educação é palavra. de. uso tão vul-
gar e corrente como difícil me parece, na inter-
pretação do seu sentido, a ideia que: exprime, já
mais importa — a sua realização prática —,
Assim: — Nós concebemos um indivíduo
que de tudo fala, patecendo saber muitas coisas,
e, todavia, dizemos : parece saber; mas nada per-
do a razão dos seus conhecimentos e podendo
aplicáslos: praticamente e dizemos: é muito ins<
truído, inteligente e hábil; mas é um indolente,
um preguiçoso, um. descuidado que nada faz;
Finálmente ainda concebemos um 3.º do=
E.
– Necessidades que. daí derivam; O ho-:
-mem- foi“criado para a sociedade. Só,
o pois, poderá realizar seus nobres
essa actividade e bem de que é capaz, já, a rece- |
ber déla, em tróca, todos êsses benefícios, que |
Dados os primei.os passos que hão-de tora.
nat o ente racional capaz dalgumas relações com |
o mundo exterior, é só na Escola que ele se for-
talecerá e se apetrechatá de todos aqueles meios |
que: o. farão um elemento de: ordem e capaz de, .
viver. com. os seus semelhantes, realizando todo.
“ooo teco .
pela extenção dos seus elementos, já pelo que .
cebe, nada compreende e nada realiza prática- –
mente; não é inteligente. Concebemos um outro ‘
que: mostra ser verdadeiramente instruído, dans,
tado: de muitos é verdadeiros. conhecimentos, Ê
aliados. a um grande desenvolvimento de. tódas lo
as faculdades, e, ao mesmo tempo, activo e enér-
gico, € igempare
é um homem de . profundos co |
nhecimentos,
mas então.. um velhaco, um astuto, um egoísta
“capaz: de tido fazer pelos seus interêsses: men-
| Mir, jurar falso, oprimir’o fraco e praticar; enfim,
tôdas as injustiças e: crueldades etel… .
Anda nos é- possivel conceber um outro
‘ que, sendo instruído; inteligente, activo, de boas
– Inclinações praticando todo o bem nas multiplas
relações com.a sociedade é todavia bastante in-
– sensível às alegrias da’arte e do belo, e, dize-
se destina. Só mediafite uma preparação é que | mos:
aquilo . é um verdadeiro homem de cará-
cter, sábio e “bom; mas não tem gosto, não tem
êste sentido das proporções; êste entusiasmo, pe-.
las coisas belas, êste respeito e Interêsse pelas
coisas-da arte. | ;
“Falem-lhe em ade obras sociais, al-
truistas, humanitárias económicas-ou industriais
e verão um homem – decidido, capaz e. firmel,.
mas se “lhe falam em mús! ca, em simetrias, em-
| belezamentos, estéticas ou coisas dêste genero,
então, mostrará, apenas, num encolher de om-
bros, uma: bem desdenhosa indiferença, dizen-
do: vaidades… coisas que não.dão de comer e
não remedeiam as imensas misérias humanas…
indice rose: 0 ooo nua tod oc:jasroscadt ticos se
aocosgrossóta Coto tecno oo rate ns ato go a:
Nestes 4 tipos apresentados vemos bem
cláramente que a educação visando ao desenvol-
vimento integral da pessoa humana, tem de con- |
siderar 5 pontos bem defnidos :
1.º Aostruio; ministrar, conhecimentos ú-
“teis e inteligíveis. E
vo 52º — Desenvolver, fortalecer tôdas as fa-
culdades, tanto físicas como intelectuais e morais.
3º —Cuitivar a energia, tornando-a vos
luntária e activa.
= + 4º — Guiar e corrigir as inclinações na-
turais ou adquiridas quando elas são contra as
leis morais, contra a ordem e bem da sociedade.
É 5.º — Desenvolver a sensibilidade estética.
fazendo homens alegres, entusiastas e vivos,
além de verdadeiros, justos e bons,
tores g. “o nos nico “eco o 00 ra tagegao ogro
O saber, a inteligência, a habilidade, a
energia, a bondade, a justica, e a beleza, eis as
divindades que, no céu da felicidade humana,
sempre brilharão e nunca serão de mais todos os
actos, todo o verdadeiro culto que os homens
lhe-possam- prestar, Eis, finalmente os alvos a
que tôda a obra educativa e sabia da Escola
SE têm de dirigir.
“Ermida, 20 de Novembro de. 1039.
, Tenente — 4. Pereira
anima)
do: Aquivende se vinho
foi baptizado |
O que resta saber êse’ algum +
dirá a verdade nos anúncios |
que nãoj “Sargento
cimento,
O
António Sanches
[0 Boavida
A seu. u pedido, foi transferido
que colocou: no sem, estabele-. da Sertã para o Quartel do Car-
mo, em Lisboa, o nosso prezado
duta e um acentuado aprumo
moral,
desempenhou o seu cargo com
agrado geral, soube honrar a sua
farda e prestigiar a corporação
da G. N. R.a que pertence. Co-
mandou o posto da Sertã durante
inteligentissimo e muito activo;.
na e heroica nação de 3 escas-‘
nhece. a realidade da hora pres E
“estéril, que não evita a morte
o 2.º Sargento Boavida
INSTRUÇÃO –
“Foi nomeada regente “do pos-
to escalar de Palhota, eee, conciliador,
0 Ester ral,
:D ; Maria Serafina,
amigo sr. António Sanches Boa-
vida, para onde seguiu antes de
ontem, com sua família.
Cumpridor dos seus deveres,
“mantendo sempre,
palndo nos momentos mais difí-
“ceis inquebrantável linha de con»
8 anos e tivemos tempo suficien-
te de avaliar as suas grandes.
qualidades de carácter.
Agradecemos os cumprimentos’
| de despedida que nos, apresen-
tou e desejamos-lhe tôdas as fe-
licidades. –
DIRE CTOR, EDIT OR | sá ROPRIETA E á í º ? — |Lomposto e Impresso
z NA
| : És, it de Sotam Cimeia “|. PORTELA: FEUÃO
—— REDACÇÃO: E. ADMINISTRAÇÃO: se CASTELO),
E o E BRANCO
RUA SERPA PINTO-SERTA mesma |,
– TELEFONE|
PUBLICA-SE As. ur. FEIRAS 112
E | ebdomadário. regionalista, independente, Esse dos interêsses da comarea da Sertã! orélhos de Sertã | | E aa
! Oleiros, Proença nu Nova e Vila de. dei, ê FEggESt de B plo e perda ei concelho de ce | 1959. ;
a lápis
Finlândia Sáncon um Honieho?
“nante apélo ao Mundo ole
vilizado, fazendo-lhe ver a sua”
posição trágica, a EnDOSSiDiNe
dade de enfrentar as arremes”
tidas dos sicários de Moscovo,
hordas famintas de escravos,
sem Deus, sem lei e sem morál, E
prontas a flagelar uma pegue: :’
sos milhões de habitantes. :
Aquilo não é guerra, É o as.
sassínio em massa, o’ salto das
quadrilhas para a prática do *
roubo, da deshonra e da mais
ignóbil escravidão ! . Fa
Se o Mundo civilizado à co-”
sente, se quere acabar com 0.
banditismo . desenfreado. se
tem um caminho a seguir : aus
siliar eficazmente o país vítio
ma da mais cruel agressão. e”
deixar se de protêstos platós
nicos, de palavriado. inútil e
e os sofrimentos amaríssimos
de tantos milhares de criatue
ras inocentes, a quem se quer
impor a lei da selva.
Obras, obras é que é preciso.” é
Palavras, quantas menos, mes.
lhor.
ro.
A Avenida Baima de Bástos
existe uma porção de ter=
reno onde seencontra um mon» *
te de pedra, servindo a barreis’
ra de pano de fundo. Para dar
um aspecto decente ao local e:
porque as Obras Públicas não ;-
permitem a construção de mus
ros ou outras obras a menos:
de 5 metros do eiro da estras
da, parecia-nos que o proprie-
tário do terreno podia ser in=’
timado a fazer ali um tapume
de madeira, como é corrente:
noutros centros urbanos. em.
casos dêstes.
rare
UMA recente portaria deter.
mina o termo da co-edu-
: a K
| cação no ensino primário ele. ;
mentar, se
às escolas e postos escola
res, fregitentados . pelos dois ;,
sexos, funcionarão em dois.
turnos, um para cada sexo; 0.
primeiro das 9. às 11,20.horas,,
leo segundo das 12 às 14,20,.
excepto aos sábados, que será.
das 9 às 10,80 horas e das.
10,45 às 12, 15. Nas localidas
des em que haja apenas uma,
escola teminina ou estejam,
criadas duas escolas e só ans.
torizado o funcionamento de. .
uma, qualquer delas funcio-,
nará como escola dupla, ena.
quanto não houver uma escola,
para cada Sexo, o nú
tp
DURA NTE os méses de ia
neiro e Fevereiro efectua-
-se o pagamento voluntário da.
taxa militar nos distritos de.
recrutamento respectivo ou nas,
“câmaras municipais: — csscss
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AVENIDA AUMIRANTE REIS,
à iisims AS
da região dao
A Comarca da Sertã
62-1- TELEFONE 46508
PEA
car
2?
SERTÃ E SERNAQHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
“por serem seleccionados esorupu-
losamente
“da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — T ôdas as pessoas
que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA
E
AZEITONA
Processos de colheita
Oa processos de colheita utili-
gados no nosso Paiz são O Vvêres
jamento, a apanha à mão e o gis-
toma misto (apanha à mão con:
jugada com o varejumento).
Infelizmente abusa-se ainda do
vhrejamento, por se julgar: que é
O sistoma mais económico, sem
reparar nos prejuizos que resul=
tam do emprêgo da vara, pelos
danos que causa, quer à oliveira,
quer à ezaitona.
Oom o verejamento privamese
&s oliveras de muitas fólhas e o
que é meis grave, destroem-se
thujtos raminhos novos, dêsge
“Ano, onde se encontram os gômos
que se deveriam transformar em
fruto no eno seguinte, pois como
é sabido, a oliveira frutifica nos
tamos de dois anos. Portanto, O
tarejamento contribue para &. E
terbãacia da orodução, porque
“hós anos de maior colheita (safra)
é consequentemente maior o nú-
mero de raminhos destruidos e!
portanto mais afectada a colheita
seguinte, em geral pequena (con-.
trasafre).
A azeitona fica, com o empre-
go, da vara, muito magoada, em |
más condições de conservação,
facilitando pc formentas
ções oujo resulsad.
qualidade do a
Sob o ponto de vista econômi-
co O varejo não é tão vantajoso
como pareos, pois quando o por-
te das oliveiras parmite a apanha
à mão, esta, feitas bem as con-
tas, não é mais dispendiosa,
À colheita à mão aprasenta sô=
bre o varejamento muitas vantas
geus entre as quais avultam as
seguintos:
1,º-—-Não vontunde a azeitona,
deixando-a em óptimo estado, o
que permite poder espsrar algum
tempo a sua vez de ser mvilda,
– sem prejuizo para a quantidade
do azeite;
28 facilita à escolha da azei.
tona;
B.*–evita na maior parte dos
egsos à lavagem;
“42 — deixa a oliveira em bom
estado de vegetação e não afecta
& a do ano seguinte;
–não é mais cara do que o
qareftmonto.
cj A colheita à mão, vulgarmén-
te designada por ripagem, pode
ser. : Vantajosamente auxiliada,
com o emprêgo dos chamados
«pentes de Dalmacia» que são
uns pequenos ancinhos de mas
deira com 6 ou 10 dentes, de oa
bô curto, para Os ramos onde sé
pode chegar à mão, e de cabo.
comprido: (1,50 a 2 metros) pera
os ramos mais altos.
“Quando a colheita à mão não
seja práticamente exeguível, por
so tratar de oliveiras de grande
– ports, devs então recorrer-se o
* sistema misto, que consiste em
*bolher à mão tôda a azeitona a
* qué se pode chegar, usando-se
tima pequena vara para os remos
mais desgerrados.
Este varejamento deve fazerese
batendo com cuidado, de dentro
pará fra, ao correr do ramo,
“* À colheita à mão obriga ao
úso de escadas que deverão, em
cada exploração, existir em uú-
mero suficiento e de vários tama-
nhos, Uam-se para ô-te efeito
; fins! é é má |
Ho
escadas de castanho, que são
realmente boas, dada a eua leve-
za e resistência, E’ também mui-
ijto conveniente usar panos de lia
nhagem que se esterdem debal-
xo das oliveiras, para evitar que
a azoltona so sujo de terra ou
lama,
Antes de começar a dolhfio
manda-se correr o olival para
apanher a azeitona do chão; este
deve ser trabalhada em separado
visto tratar-se de frutos na sua
maioria doentsa e que portanto
produzem mau azeite, que não
convóm misturar com o restante,
Para facilitar ôste trabalho e evi-
tar: que o fruto, já de si doente,
de estrague completamente ou
sejá arrastado pelas águas, é
conveniente que em volta de ca»
da oliveira o terreno seja bem
limpo e batido, construindo-se
um psqueno rebordo a dci
osda árvore.
“(De «O azeite» — Folheto
“de divulgação da Junta-Nacio-
nal E Azeite).
— TAXA MILITAR
“EDITAL
Manuel Pereira, Chefe da
Secção de Finanças do
Concelho da Sertã,
Faz saber que, durante os | .
meses de Janeiro e Faverei-
ro: de 1940, se deve efectuar |
o pagamento voluntário da
Taxa Militar de 1940,no dis:
trito de recrutamento res
peetivo, ou na Camara Mu
nicipal, para o quo dove
ali apresentar os seus titu-
los de isenção e as compe-
tentes estampilhas fiscais,
Os contribuintes que a não !
pagarem dentro do prazo a-
cima, ficam sujeitos ao seu
pagamento no dobro e ao
respectivo relaxe qua se €=
fectua em 1 de Maio de 1940.
Sertã, 8 de Dezembro de
1939.
O Chefe da Sa çãoS
M, Pereira
ICES|
a NG ]
2º Publicação
No| dia 3 do mez de Fevereiro
do prpaimo ano de 1940, pelas 12
horas, á a do Tribunal, Judi
cial desta comarca da Sertã, se
há de| proceder á arrematação do
imóvel abaixo descrito, penhorado
na decação
fiscal ademntatrativa,
e são Exequento.À Fazenda
Naciónal e executado: Fernando
Matetis Muralha, casado, morador
em q
na cidade de Lisboa, a saber: O
direito é acgão á quinta parte de
um chmpo que se compõe do terras
de cultura, oliveiras, eastanhsiros,
pinheiros, outras árvores, mato e.
casas, currais e palheiros sito na.
Povoinha da Lameira, freguesia 8.
concalho de Oleiros, sob o artigo
I4,71teAsdesoito dezanove avos,
Va: pela primeira vez à praça pe-
lo valor de oito mil e quinhentos
sessenta e um escudos e vinte cen-
tavos, digo, 8 vinte e cinco centavos.
São por este meio citados quais-
quer |credores incertos ou desconhe-
cidos|para assistirem & aranação
neste| aunciade,
Sertã, 2 de Dezembro de 1939.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
AFIRMO!
Estrela
| GARANTO?!
que é no Restaurante.
Valmor
“Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção
Angusto Soares Beato
a 19
O or)
8 q
a o
a
s 8
o Q
ra “ma
pe &
a fem
no
qo mi
vo fé
me o
co
E o.
o
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ANUNCIO
2* Publicação
Faz-se saber que pela terceira
secção da Secretaria Judicial
desta comarca, e nos termos do:
art.º 864 do Código do Proces
so Civil, correm éditos de vinte
dias, a contar da segunda pu
blicação dêste anúncio, citando
quaisquer crédores desconheci-
dos nos autos de execução por
custas e selos, em que é exequen-
teo Ministério Público, e exe:
cutados Adelino Gomes «O Rei
dos Fa listas», prêso nas cadeias
civis desta comarca, e mulher
Marin da Assunção, do logar
do Casal de Ordem, treguesia
do Cabeçudo, desta comarca pa
ra, no prazo de dez dias, findo
que seja o prazo dos éditos, de
duzirem os seus pedidos de pa
gamento.
Sertã, 23 de Novembro de
1939. :
Verifiquei
O Juiz de Direito,
“Armando Torres Paulo
O Chefe da 3,º Secção, int.”,
Armando António da Silva
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Faz se sabéh que no dia frágo
do proximo mez de Fevereiro, –
pelas 12 horas, á porta do Tri.
bunal Judicial desta comarca, –
se há de procedêr à arremata» .
ção em hasta pública do imóvel.
abaixo descrito, penhorado na .
execução fiscal administrativa,
em que é exequente a Fazenda –
Nacional e executado Daniel.
Mateus Muralha, solteiro, maior
do logar da Povoinha- Oleiros,
desta comarca, a saber: |
O direito e acção á quinta.
parte de um campo que se com .
põe de terras de cultura, olivei
ras, castanheiros, pinheiros, ou:
tras árvores, mato e casas, cura
rais e palheiros, sito na Povois: |
nha ou Lameira, fréguesia. e.
concelho de Oleiros. Inscrito na .
matriz predial da an de
Oleiros sob o artº 14 711. A+.
dezoito dezanove (ávos. Vai
pela primeira vez á praça no:
valor de oito mil quinhentos sess
senta é um escudo e vinte e-cina
co centavos,— 8 561925, |
São por êste meio: citados
; Iquaisquer crédores incertos pá».
PHON-Radio
R DA ACTUALIDADE
ra assistirem á arrematação, .
Sertã, 29 de Novembro de, |
1989, qi E
Verifiquei
O Juiz de Direito –
Armando Torres Paulo |
O Chefe da 3.º Secção . a e
Armando António da Silva.
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;
t
4
o
=
+
t
,
réira, levala a cfi’o pelo Dele
Associações Locais
No passado domingo procedeu=
se ás elsições ds corpos geren-
tes e Mesas da Assembleia Geral,
para 1940, das seguintes colec i-
vidades:
: Clube Sertaginense
– Direcção: Dr. Angelo H, Vidi-
gal, Dr. Nogéio Marinha Luc:s,
Dr. Francisco N. Corrêa, |. Fer-
nandes Lopes e Angelo S. Bastos.
– Conselho Fiscal: António Ba-
tata e Silva, Francisco P. de
Moura e António A. Craveiro.
— Mesa da Assembleia Geral: Dr.
E “Carlos Ehrhardt, Abílio R.
opes e Eduardo Barata da S.
Corrêa.
Associação dos Bombeiros
“Voluntários da Sertã
É
‘* Mesa da Assembleia Geral:
Presidente, ]J. Tavares Mouta;
Vice-Presidente, José Botelho da
S. Mou ão; Secretários, M. Mi-
lheiro Duarte e E. Castanheira
Leitão; Vice-Secretários, António
Inácio P. Cardim e F. Rafael
Baptista.
Direcção: Presidente, Dr. P.
de Matos Neves; Tesoureiro, A.
Antóni: da -Silva; Secretário, E-
duárdo Barata da S, Corrêa.
– Conselho Fiscal: Presidente, | |
Angelo S. Bastos; Secretário,
Carlos dos Santos; Vogal, João ‘
Nunes e Silva, | :
oo sor
“Semana da Náãi
A Obra das Mãis pela, Educa
ção Nacional é uma das mais in-
teressantes e simpáticas organiza |.
ções sociais do País tendente à
ia, que óptimos resultados deu o
ano passado. o
A IH Semana da [Mãi, que se
realizou Jem todo o País desde o
dia 8 aié hoje, foi comemorada
na Sertã, no passado domingo, |
tom uma sessão solene, que se
efectuou na Escola Conde de Fer-.
ado Escolar, sr. professor A.
Ives Lopes Manso, com o con-
curso das professoras locais.
A’ sessão solene presidiu a sr.?
D. Conceição Baptista, professo-
ra aposentada, secretariada pela
sr? D. Emília Barata, também
professora aposentada e sr? D.
Dinora Natércia Sousa Dias, pro-
fessora da Codeceira. Poi muito
concorrida, comparecendo tôdas
as Crianç s das escolas da Sertã.
“A professora sr? D. Virgínia
Baptista Manso fez um belo e
impressionante discurso sóbre o
papel da Mãi no lar, a missão
que ihe cabe nã recristianisação
da Família, afirmando que ela é
o; mais segur» esteio da Moral e
das Virtudes sublimes que podem
manter íntegro o ideal Sacrossan:
to do amor da Pátria. Foi muito
aplaudida.
As crianças cantaram o Hino
Nacional e da Mocidade e algu-
mas recitaram poesias, recebendo
calorosas palmas No final foi-lhes
servido um lanche, reinando sem.
pre, entre a petizada, grande ale-
gra. =.
‘ Agradecemos ao sr. Delegado
Escolar o honrcso convite que
nos fez para assistir à festa,
1-0) pg
DOENTES
ad é
“Saiu para Lisboa na 2.º feira,
ónde vai tratar da sua saúde, a
sr* D. Maria dos Anjos da Gra:
ça Craveiro, esposa do nosso a
migo sr. António Craveiro.
– Tem experimentado ligeiras
melhoras, com o que muito fol-
gamos, o nosso amigo sr. Gus
tavo da Silva Bártclo, que se en
contra na sua casa do Castelo.
Mano Lourenço da Siva
ADVOGADO
ANNE
emo
sua morte muito sentida; contava
A Co marca da Ser tã
nin
Através da Comarca
(Noticiario dos nossos correspondentes)
CABEÇUDO, 7 — Quando ontem se encontrava, na
sua propriedade do Vale Borreiro, a apanhar azeitona
sôbre uma oliveira, caiu desampatradamente, de grande al-
tura, O sr, José Joaquim Serrano, casado, de 54 anos, con=
siderado negociante, residente naquele logar, que ficou
muito contuso; transpcrtado para casa, foram-lhe imedias
tamente prestados socorros pelo sr. dr. Francisco Marques
Canas, distinto médico em Sernache do Bomjardim.
—De visita a sua mãi, sr.2 D. Tereza Viola, desta
localidade, que há dias foi acometida de conoestão cere-
bral, estiveram aqui seus filhos, Os srs. José Martins, com
merciante e António Martins, funcionário da Federação
dos Trigos, residentes em Lisboa. A doente tem experi-‘
mentado poucas melhoras, o que muito sentimos. Fazemos
sinceros votos pelo seu breve restabelecimento.
| —Mais uma vez vimos chamar à atenção da Câmara: À
Municipal para-o estado da estrada Faleiros-Granja, que:
se encontra completamênte intransitavel; há. tôda a neces-
sidade de a reparar, não só pelo grande movimeto que.
tem, mas ainda porque as grandes chuvas mais contribui-
rão pata a danificar e depois será muito dispendiosa a
reparação. ;
—Também vimos chamar a atenção da Junta de
Freguesia para o caminho vicinal de Santo Estêvão ao
Casal Ovelheiro: as valetas encontram-se obstruídas êm-
consequência das últimas enxurradas e pot isso, a não se- :
rem limpas ja, O leito ficará à mercê das próximas águas
pluviais, tornando-se depois dificil a passagem de veículos
e peões. Deve-se a construção dêste caminho ao Rev.º
Alíredo Corrêa Lima, que foi presidente da Junta e toda a
gente da freguesia conhece de perto as grandes vantagens
e comodidades que êle oferece.
de conservar devidamente aquela via dé comunicação.
«Encontra-se em Lisboa o Rev.º Mário Baptista, do
Tojal. a , e
o e
eegex
– CUMIADA, 8 — Estiveram nesta freguesia os srs.
José Pedro Pires e Isidro António, comerciantes na capi-
tal, que no dia 27 de Novembro, vieram assistir ao func-
ral de seu tio materno, sr. Manuel Pedro Pires, de Alber- |
garia, pessoa muito estimada
saiidades. ; ne ]
—Faleceu em Cardiga Fundeira, no dia 4 do corren-
te, O st. António Luiz, antigo Presidente da Junta da Pa-
róquia e que bastantes serviços prestou à freguesia. –
e que deixou bastantes
—Está bastante enfêrmo o sr, Manuel Francisco, de –
Casal dos Gatos e o sr. José Rosa, do Castanheiro. Pequeno,
—Prossegue a colheita da azeitona. Esta freguesia
terra natal, para o auxílio mateti
Existe, pois, a obrigação
“da Vila, noites havendo que
não tem razão de queixa; é mais abundante que a do ano
ropagania p’ó-defesa da Famí |. à
transacto e o fruto pouco se estragou, O que faz com que
o azeite seja, a maio parte, fino. :
——Andaram com algumas reparações indispensáveis,
nó edificio escolar desta MiesLesa, pata O que muito con-
tribuiu O zêio e o cuidado com que atende a todos os pe-
didos c Exm.º Presidente da Junta, pessoa competente e
muito digna de assumir o cargo que tem; lamentamos mui-
to, êle dizer-nos que já está vethote, para ter encargos
assim, de responsabilidade; é pena, se breve o deixar, por-
que sabemos que trabalha e se sactifica pata o bem da
freguesia ou seja, para o bem da Nação. ps
eçox
: PROENÇA-A-NOVA, 9:— lá há alguns anos que as
– Mesas Administrativas da Santá Casa da Misericórdia
desta localidade tentam levar. a efeito a constração dum
edifício hospitalar condigno para bem servir a população
necessitada’ desta freguesia, estando a actual Comissão
animada dos mesmos desejos de dar ptincípio, em breve,
| a essa construção. Por isso, esperam os membros da te-
ferida Comissão a melhor boa vontade dos proencenses
residentes nesta freguesia e dos qu mourejam lonje da
al preciso para a cons-
trução do edifício, já se vé com a valiosa ajuda do Estado.
Pensa-se promover no próximo ano algumas festas, a-fim-
de angariar fundos para a construção, :
– —Porque lhe passou a roda de um carro por cima
do peito, seguiu para a Frazoeita, a-fim-de se tratar na
Casa de saúde da referida aldeia, O Sr. Acácio Cardoso,
de Maljoga. SER :
: —Partiu para São Paulo ( Brasil), o Rev.º Padre
Joaquim Castanheira, que durante alguns meses residiu na
sede desta freguesia e onde grangéeou muitas simpatias
pelo-seu trato lhano e bondoso, :. : q
É —A substituir o Rev.º Padre José Mattins Coelho,
transferido para a freguesia de Alter do Chão, vigário que
com zêlo partoquiou esta freguesia, foi colócado aqui o
| Rev.º Padre João Marques da Silva Faia, irmão do sau-
doso: clínico Dr. Silva Faia, que duranta muitos anos foi
médico municipal nesta vila, cc.
: — Faleceu hoje, o sr. José Marques, conceituado co-.
merciante nesta localidade, O falecido era espóso da st.2
D. Domitila Martins Bernardo e cunhado do st, Dt, Carlos
Martins, digno advogado e Conservador do registo pre-
dial na sede da comarca, e :
— Temos notado imensa deficiência na luz pública
vend nem chega a apatecer. Bom
era que a Direcção da: Empresa tomasse as devidas pro-.
vidências. Rei RS
fi
Neerolo gia” |
José Marques
Na vila de Proença-a-Nova,
onde residia, faleceu, no pretérito
sábado, o sr. José Marques, con-
ceituado comerciante e proposto
do tesoureiro da Fazenda Pú-i
blica. : É
Pelas suas belas qualidades
de carácter e coração, o extinto
gozava da estima geral, sendo a
58 anos de idade e permanecera
largo tempo em Maquela do |
Zombo (Angola), onde se dedi-
cara ao comércio. oia
Deixa viúva a sr.º D, Domi-
tila Bernardo Marques, era pai
das sr.’* D. Alzira Bernardo
Marques e Edite Bernardo Mar:
AMIGOS
= POE Camito Castelo Branco
– Amigos, cento e dez ou talvez mais
Eu já contei. Vaidades que eu sential
Supuz que sôbre a terra não havia .
Mais ditoso mortal entre os mortais,
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que, já farto de os vêr, me escapulia
A’s suas curvaturas vertebrais.
“Um dia adoeci profundamente :
Ceguei. Dos cento e dez honve um sómente
Que não desfez os laços quási rôtos..
Que vamos — diziam — lá fazer ?
Se êle está cego não nos pode vêr !
“Que cento e nove impávidos marôtos !
ques e cunhado dos srs. dr. Car-
los Martins, advogado e Con-
CASAMENTOS.
: posa, sr.* Silvéria de jesus, da
gues Teixeira Leite. –
– Foram padrinhos, de cada um
“mente concorrida,
além de muitas pessoas de famí-r.
lia, diversos Professores, Advos +!
gados, Médicos, Engenheiros, –
servador do Registo Predial, da
Sertãe António Martins, proprie- |
tário, da Póvoa (Várzea dos Ca-
valeiros)
O funeral que se realizou no
dia seguinte, foi extraordinária
mente concorrido, nêle se encor-
porando, não só a maioria da
população de Proença, mas mui-
tas pessoas de fora, sobretudo da
Sertã,
A” família enlutada apresen- |
tamos sentidos pêsames.
Giro
Carreira de camionetas de
passageiros entre Sertã
e Castelo Branco
Começa depois de âmanhã,
sábado, a ser explorada, pela
Companhia de Viação de Serna-
che, Ld.º, a carreira de camione-
tas de passageiros, entre Sertã e
Castelo Branco, de que era con»
cessionário o nosso amigo sr.
Constantino Xavier de Carvalho,
de Proença-a Nova.
Esta carreira, como as restan-
tes da mesma Emprêsa, abrange
também a condução de encomens
SERTÃ
este ea 2
das,
Reportagem do Pês
Os nossos estimados assinan-
tes naturais do Pêso, que princi-
piaram a receber «A Comarca da
Sertã» depois da public:ção da
reportagem daquela Freguesia,
adquirir os exemplares que a
contêm deverão dirigir-se-nos
nêsse sentido.
gate)
E’ VERDADE!
Preguntando alguém a uma
mulherzita muito pobre, cá da
vila, porque deixava andar, pela
rua os filhos quási nús e, o que
era pior, muito sujos, ela respon=
deu prontamente:— E? que se eles
rapaditos, ninguém lhes dava
nadal!!
Boa resposta.
ed) qo.
CLUBE BOMJARDIM
– Para o próximo ano de 1940
foi eleita a seguinte Direcção :
Efectivos — srs. dr. José da Sil-
va Girão, António Coelho Gui-
maráis e Wenceslau Toaquim.
Ferreira; substitutos—srs. Antó-
nio Pedro da Silva, António Nu-
nes Teixeira e António Caryas
lho Portugal,
no caso de terem empenho em
andassem lavados, mesmo esfar= ;-
«Tragédia Imperial;
é o título do famoso e consagra-
do filme, emocionante e arreba-
tador, que a Pátria Filmes,
Ld.º; de Lisboa apresenta
no Cine-Teatro Tasso
no próximo dia, 21, 5.º feira.
Grandiosíssima interpretação
do inimitável e já conhecido ac-
tor Harry Baur, glória do cine-
ma. i
Arte! Beleza! São ali postas
em foco as tragédias da magní
fica e sumptuosa côrte russa.
pg
‘ António Barata
Setúbal para o de Santarém o
ilustre Director Escolar e nosso:
prezado amigo sr, António Ba-
rata, de cujo cargo tomou posse
perante numerosa e selecta assis-.
tência, sendo, naquele acto, e
muito justamente, postas em re-
lêvo as suas apreciáveis quali-
dades de funcionário inteligente,
zeloso e sabedor. a
Os nossos respeitosos cum-
Foi transferido do distrito de |
&
No dia 18 do findo mês reali- ..
zou-se, em Palhais, o casamento
do nosso prezado assinante sr. .
Américo dos Santos Marçal, cos
merciante naquela localidade, –
com a .sr.? Felismina Rosa, da.
Atalaia. Ao acto civil seguiu-se |.
a cerimónia relíziosa, de que foi |
celebrante o Revº pároco, P.º
Vicente Mendes da Silva. ss
Foram padrinhos, por parte da
noiva, o sr. José Antunes e es-..
Atalaia e por parte do noivo,…
seu cunhado sr. Manuel Marçal. :
e esposa, sr.? Albertina de Jesus,
“Os noivos ficam à residir em
Palhais.
«A Comarca da Sertã» faz os
melhores votos pelas felicidades ..
dos nubentes. X
— No dia 2 do corrente reali. |
zou-se em Lisboa, na igreja dos –
Anjos, o enlace matrimonial da –
sr.* D. Clotilde Ribeiro Laia, .
gentil filha do nosso amigo e |
assinante sr Domingos Roque |
Laia e da sr.? D. Clotilde Libã-
nia dos Santos e Laia, com o sr.
dr. Américo Rodrigues Leite, li
cenciado em Ciências Matemáti-
cas e engenheiro-geógrafo, filhos
do sr. Américo Rodrigues Leite, -:
guarda-livros e proprietário e da +
sr? D. Palmira Trindade Rodri- :
dos noivos, seus pais. e
“A” cerimónia, extraordinária-
assistiram, “
Comerciantes e Funcionários Pú.= :
blicos, das relações dos simpá-
Iticos noivos. Em seguida houve
um lanche em casa dos pais da
noiva, primorosamente confec-
cionado pela acreditada Pastela-
ria Tavares, da Rua da Palma, .
retirando os noivos para o Estos .
ril. E : sa
Os noivos receberam inúme-
tros telegramas de Í.licitações e:
“| muitíssimas e valiosas prendas. –
Aos nubentes desejamos, muis.
to sinceramente, tôdas as ventu- .
ras de que são dignos.
E
Julgado Municipal de Oleiros .
ANUNCIO
No dia 17 do próximo mês.
de Dezembro por 12 horas á
porta do Tribunal Judicial des. |
te Julgado, sito na Rua do Ras
malhal, desta vila de Oleiros,
se ha de pôr em hasta pública
e arrematar a quem mais der.
sôbre metade do valor da sua .
avaliação, uma terra de cultivo,
sita no lugar de Varzea da Ron:
te, freguesia de Oleiros, avalia –
da na quantia de 450500.
Este prédio foi penhorado na É
execução por impostos de justi-
ga, acréscimos legais e custas que
o exequente, Ministério Público,
move contra o executado Maxi-
mino do Nascimento, solteiro,.
maior, sapateiro, residente no
lugar de Carujo, treguesia de:
Oleiros. e
São pelo presente citados,
quaisquer crédores incertos pa
ra assistirem, querendo, á ar-
rematação.
Oleiros, 27 do Novembro de
1939:
O Chefe de secção,
João Texzugo de Sousa.
— Verifiquei
O Juiz Municipal,
primentos,. :
António Ferreira Pinto Pinto
@@@ 1 @@@
e
oqmarea da Sertã
JULGAMENTOS
Acusados pelo Ministério Pú-
blico, responderam, em 24 de
Novembro, José Dias Páteo, de
61 anos e mulher Maria de Jesus
dos Santos, também conhecida
por Maria Dias de 62 anos e fi=|
lha Margarida Dias, de 22 anos, 1 .
solteira, residentes no Bravo, fre-|
guesia de Pedrógão Pequeno, eis
pelo crime de ofensas corporais |
voluntárias na pessoa do queixo».
so Diamantino Simão, casado, de
65 anos, proprietário, do mesmo | d
logar, a quem causaram ferimen
tos que produziram 12 dias dei.
doença, com impossibilidade de.
trabalho nos primeiros 6, facto
ocorrido em 8 de Julho do cor
rerite ano. As rés foram absolvi-,
das e o réu condenado na pena
de 40 dias de p:isão, convertida
em igual tempo de multa a 108,
6 dias de multa a 2800, ou seja | t
na multa total de 412800, 5008
de imposto de justiça, êste e a-
quela com os acréscimos legais
imporiância devida aos peritos e
250800 de indemnização ao ofen-‘
dido.
AN
“>
Acusado pelo furto de dinhei
ro. e diversos cbjectos a Daniel
Pais Dias, da Felgaria, freguesia
‘ de Sernache do Bomjardim, para
o que assaltou a sua casa de re
sidência, respondeu, em.4 do cor
– tente, Adelino do Carmo Antu-
nes, solteiro, de 27 anos, do mes:
mo logar, que foi condenado na
pena de dois e meio anos de pri
são, levando em conta a sofrida,
500400 de imposto de justiça, e.
aquela e êste com os acréscimos
legais, 50800 para o seu defen
gor oficioso e 450800 de. indemni,
zação. ao queixoso.
Bocadinho de ouro .
«Senhores, jovens generosos e
acabou,
para honra da espétie humana,
bons que me escutais:
a escr-vatura dos negros e dou-
tras raças infelizes na “América. e
noutras portos da Tra. Não
consintamos nós,
se escravize a humanidade de
hoje à tirania dos instintos mais
grosseiros, à maldade, ao’ crime:
e; à mentira! Proclamemos a so-
berania definitiva do Espírito, o
império da Bondade e da Justiça E
entre os homens».
(Da conferência do Prof da
Faculdade de Ciências da Uni
versidade do Porto, sr. dt. Men-
des Corrêa, realizada em 2 de
Maio de 1938 sob o título «A es-
ea em Portugal e no Bra
sb.
<B> 0) dad
Exposição – Feira de india
Pelo: nosso estimado. Colabolia-.
dor, amigo e patrício, sr. João
Farinha Freire Júnior, de Luanda
foi-nos enviado um exemplar do
catálogo publicado sôbre Ras
importante certame.
– Os nossos agradecimentos,
oe.
AZEITE .
Continua com afã, na nossa re-
gião, a apanha da azeitona.
-Ão contrário do que se chegou |:
à supor e do sucedido noutras
partes do País, o azeite entre nós
tem saído da melhor qualidade, .
muito do qual com menos de.1.º.
de acidez razão por que vem
sendo bastante procurado e com
preços relativamente compensa-
dores.
“Segundo infórmações obtidas:
nos lagares. a funda da azeitona
é que não tem sido inteiramente
à. satisfazer os lavradores, atri
buindo-se o facto à apanha pre
matura do fruto pelo receiu de
que a demora na árvore o pre
judicasse.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
os homéns da
civilização e da inteligência, que;
é
É
| plode na própria cobertura.
“| lhos de fortificação é o aço macio;
ja 40 cm.
DE
Defesa: passiva dás populações civis contra os ataques aéreos
(Conti
AS ferros redondos são os mais|a
porque são os que oferecem
fície de aderência e menor pé
So são os mais aptos para serem
os que melhor facilitam a betonagem.
siasiamento «não, deverá em sia r 128
ém dis
caio
de Tide em “oda. 3. espessura ie obert Ira, mas
“No focal do choque as bartds quebi
potadés é indispensável que o projéctil à
para. penetrar no. betão. Em tôrnio do |funil as
barras são violentamente arranca as do betão,
destruindo a aderência, encurvando-s
do oposto ao da marcha do projéctil, sol
to do betão esmagado, que voa é pedal
E Se a cobertura é atravessafia, as barras,
tanto inferiores como superiores) encurvam se
para fora da; lagé, em sentido opbsto,
riores pelo betão projectado pelo e oque,
riores pelo betão projectado pelo furo.
— O mesmo sucede quando projéctil ex-
as infe-
À energia suficiente para |cortar barras
não constitui senão uma parte mínima da ener-
gia total de que está animado o prpjéctil, e é por
esta razão que não é possivel redúzir-se ja pené-
tração pelo simples expediente dd se en pregar
uma mais potente armadura. à
“Ms. Brentrúup preconiza a fo ma hélicoidal
para armadura da camada de choque, sendo as
as hélices entrelaçadas umas nas olitras e dispon-
do se entre elas barras verticais afastadas de 25
O aço que melhor-se presta|a Este
o emprego de
aços de melhor qualidade não é conveniente por-
que se quebram com mais, facilida e é não apre-
sentam qualquer vantagem especial.
A camada de choque retéir
que transmite ao! betão, quebrando-o, cê
90 º/, da sua fôrça viva. Os 10º/ restantes são
suportados pela camada de protedção, que
ser convenientemente armada paral resistir à fle-
) rojéctil,
‘xão produzida pelo choque. Exige portanto na |
que-re-
sua superfície inferior uma forte camada!
sista eficientemente à tracção e Que se
não só à derrocada da construção mas
à formação do menisco.
Na camada protectora: pode
oponha
também
es-traba-.
“um pouco.
“citos dá-se preferência a uma melhor qualidade
“selê:
ler-se: «Na camada de choque, a tracção»…
empregar-se
Conferência proferida em 9 de Outubro de 1937 pelo capitão Eduardo
– Ventura Reimão, no Cêntro Alentejano, por iniciativa do Grémio
Tecnico | Português e Co necia! para a «Comarca da Sertã»)
VI
uação do número 168)
tanto ferros redondos como ferros perfilados em 1.
As coberturas dos abrigos calculam-se ge-
ralmente como lages encastradas.
Para impedir que o betão se destaque nas
juntas de construção. é necessário completar a
armadura da camada protectora, da mesma for-
ma que 4 camada de choque, por estribos O be-
tão ticará assim armado nos três sentidos orto-
gonais e apto a resistir aos esforços dirigidos em:
qualquer direcção.
Poder-se-ia determinar a secção e o nú-
mero de. estribos necessários. supondo que. nas
juntas de construção O betão não apresenta re-
sistência alguma à tracção e que são os estribos
que devem opor-se aos esforços dessa natureza.
Sucede. porém que uma grande abundân-
cia de estribos atravessando tôda a espessura da
cobertura ocasionaria grandes dificuldades para a.
betonagem e torná la-ia mesmo impraticável em
| certos casos. Para obviar a estes inconvenientes!
M. Shitkewitch aconselha a que fraccionem os
estribos em troços que seriam ligados uns aos
outros durante a betonagem; poderiam assim du-
plicar-se e o seu afastamento mínimo poderia ser
de 40 a 50 em., trabalhando todos solidáriamen-
te entre si, Far-se-ia uma camada de betão até à
altura de um dos troços de estribos; os troços se-
guintes seriam ligados aos anteriores antes. ae se
prosseguir a betonagem,
M: Lobligeois, por sua vez,. dédildelha a
que não se execute a armadura com grandes bar-
ras rectas mas sim que cada elemento da arma-
dura seja constituído por uma barra curta de três
ramos de igual comprimento, formando dois de-
les um ângulo recto no mesmo plano, ficando o
terceiro ramo em posição perpendicular. Poder-
se-ia assim formar a armadura no decorrer da
-betonagem e ela substituiria a armadura quadri-
– cular assim como Os estribos.
rática as coisas passam-se de formal
Na
iferente. Com efeito, em certos exér-
de betão, permitindo a supressão dos estribos ;
noutros, pelo contrário, recorre-se aos estribos
cm detrimento da qualidade do betão.
(Continua)
ERRATAS: — No artigo V, segunda colana, onde
«Na camada de choque, a atracção»… deverá
Cobrança de assinaturas
D iz -se
Tenente-coronel Guedes
da Silva
me
‘ Enviámos para o correio. os ||
recibos dos nossos prezados as-.
Que «
as casas em frente do
* Acaba de ser promovido a te-
nente-coronel é colocado no Re-
sinantes da Capital, que os não
| liquidaram na última cobrança e
ainda os dos que foram inscritos
depois. da mesma. cobrança. A
uns é outros pedimos o favor de |-
| liquidarem os recibos logo-que |
lhes sejam apresentados e aque:
queles. que, dirante o dia, não.
se encontram nas suas. residên..
cias, podem nelas deixar ordem
para serem feitos os pagamentos
As devoluções catsame.nos
prejuizos e incomportáveis des-.
pesas, tanto mais que o nosso
periódico vive sómente. das as-
siniaturas, so
EN
<
Os nossos. “prezados assinan-,
tes residentes-em Fernando Pó,
Congo Belga e Estados Unidos
da América do Norte, que não
tenham ninguém no Continente
encarregado de fazer a liquida-
ção, deverão enviar-nos.os fun-.
dos mecessários para pagamento.
das suas assinaturas, em virtude
da impossibilidade de efectuar-
mos directa ou indirectamente,
as cobranças.
Os do Brasil podem fazer o.
pagamento ao Ex.”” Sr. Adelino
Ferreira, residente na Rua das
Florentinas, 213/226, Recife: Per-,
passar os recibos. .
O custo de assinaturas para o
Estrangeiro é de Esc. 50800 ca=
da série de 50 numeros.
O atrazo de pagamento deter=
nambuco, que está autorizado a.
Cine-Teatro estão a pedir uma
boa caiação e que a porta sis-
er substituída, a bem da de-
ência urbana e para que, os
ue nos visitam, não nos cha-
em desmazelados!
—Que o: filme «Tragédia
Imperial» está: despertando
grande curiosidade entre, os
Cinéfilos cá do burgo.
Que q «Canção da Terra»
ficou muito aquém do que se
previa!
—Que é mais difícil encon-
trar quem dirija as associa-
ções locais do que enxergar
ilagulha em palheiro !
—Que o perfume que se apa:
nha nalgumas ruas da vila,
em certas horas da noite, se
não é violeta… parece! Há
dizer que é chi-chi concentra
do, mas deve-ser peta |
—Que o Joaquim Lourenço
está arreliado por ainda não
se ter realizado:a Semana…
do Pail
— Que todos os géneros ali-
Imentícios estão a subir de
preço e quanto aos artigos de
vestuário nem bom é falar.
ia a ss persdo tornando-sê
mpossível fazer avisos directos
em tal sentido,
tema de capoeira precisa de
quem tenha o atrevimento de’
|
gimento de Cavalaria, 8, de Cas-
telo Branco, o distinto oficial sr.
josé Aristides Guedes da Silva,
ilustre Comandante Distrital da
Legião Portuguesa.
Às nossas felicitações.
O
Indústria de” Resinogos
No sábado passado realizou-
se no salão nobre do Club Ser-
taginense uma importante rei-
nião dos industriais de resinas
dos concelhos de Castanheira de
Pera, Figueiró dos Vinhos, Pe-
drógão Grande, Sertã, Oleiros,
Vila de Rei, Proença a Nova,
Fundão e Castelo Branco, pre:
sidida pelos membros do Con
selho Geral da União dos Gré-
mios dos Industriais e Exporta-
dores dos Produtos Resinosos,
para trocar impressões de cará-
cter geral e estudar a regula- |
mentação da indústria, especial-
mente no que diz respeito à or-,
ganização das resinagens,
+ Ore
DESASKRE
No dia 23 do mês passado, o
sr. Sebastião Nunes, casado, pro-
prietário, do Moínho do Cabo,
encontrava-se ali a assistir à
construção de uma sua casa,
quando uma trave abateu, atin-
gindo o no braço direito, que fi-
cou fracturado.
e A 4 O
HIADÚSTRIA DE CARNES
No seu número de 8 do cor:
rente e sob aquela epígrafe diz
o nosso confrade «Notícias de |
Mação» que «na imprensa da
província foi publicada, ha.
pouco, uma notícia tendencio-”
sa, com o fim de prejudicar a
indústria de preparação de
carnes do nosso concelho, Eº
nosso dever, pois, esclarecer 0.
assunto, para que as pessoas:
que nos lerem, fiquem sabendo,
ao certo O que se passon :. em
Agosto e Setembro foram abas:
tidos, clandestinamente, ale
gans suínos, com peste, e à
tcarne devidamente preparada. :
foi enviada para as zonas do .
costame. Logo que o Veteri-,
nário Manicipal teve conheci-
mento, por certos rumores, do.
que se passava, providencion
limediatamente no sentido de
não ser recebida qualquer
carne preparada nesta região; :
sem um certificado de origem; :
visto que todo o suíno abatido –
para consumo público ê devis:
damente inspeccionado. Desta –
maneira e com:as medidas de: –
defesa urgentemente adonta-. .
das, podem os consamidores
de carnes, dêste concelho, es-:
tar absolutamente seguros que.
elas são exportadas em exces.:.
lentes condições de sanidade.
Não ha dúvida! E” o próprio cos.
| lega a dizer terem sido abatidos:
clandestinamente alguns suis .
nos com peste ea carne envia-
da para as zonias do costume.
Isso levou. o sr. Veterinário
| Municipal de Mação a tomar sé-
rias providências e a Intendência
de Pecuária de Castelo Branco à
oficiar ao sr. Veterinário Munis:
cipal da Sertã nos termos a que
nos referimos no número de’9”
degNovembro. a
Na nossa notícia diz-se que:
havia suspeitas. ê
O colega apresenta a confira
mação | ce
Pot conseguinte não. houve;
pelo menos quanto a nós, (não
sabemos se outro jornal da pro-*
víncia se terá referido ao facto):
notícia tendenciosa e muito:
menos’o fim de prejudicar’ a:
indústria de preparação de
“ [carnes do concelho de. Mação
ou -dosconcelho de Vila de Rei,
mm ÃS medidas de fiscalização e*
de repressão podem prejudicar,
apenas, os negociantes pouco es-
erupulosos e não os honestos, .
que estão ao abrigo de tôdas as.
suspeições e aos quais, precisas
mente, no próprio interêsse, cons
vém indagar o que ha de verdas
dee a quem cabem as culpas,
pois que, sem dúvida alguma,
lhes repugna fazer traficâncias ‘
ip da saúde pública. | na
erro
Natal dos Pobres ia set
Está o Natal à porta e à nossa”
subscrição destinada a distribuir,
naquele dia, alguns géneros alia
mentícios pelos” pobrezinhos fes
cessitados, atinge, por enquanto,.
uma quantia mediocre. |
“Ha talvez, desculpem-nos Tg
franqueza, O dever, como cristãos
que somos e até por um elemen..
tar princípio de humanidade, de”
proporcionar, no dia de Natal. a.
tanto infeliz, que sé debate na.
mais negra miséria, um pouco”
de confôrto e alegria. Os pobre-
zinhos são nossos irmãos e têm
o direito de ser socorridos.
Pouco que se dê, será bemvin-
do e muito valerá aos olhos. de
Deus. a
Confiamos, portanto, na gene”
rosidade de todos os nossos amis.
gos, a quem não é indiferente à”
vida angustiosa dos desgraçados.
Transporte . a 90800:
Eugénio Trindade . . 2850/
Anónimo e je 0) “q 20800:
Angelo Bastos, . . . 10800.
À transportar . . 112850:
Da Ex.” Sr.º D. Fausta Cos-‘
ta recebemos: 1 vestido, 1 com=
binação, 1 camisa, 1 par de cal»
q
ças e 1 babete.
Agradecemos,cemos,