A Comarca da Sertã nº170 07-12-1939

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EE

 

 

E

-—— FUNDADORES —.

 

E br José Carlos Ehmhard
Dr.. Angelo Henriques Vidigal.

CADO.,

 

Tl

| — António Barata e Silva :

Dr. José Barata Corrêa e Silvã |

AVEN

Eduardo Barata da Silva Corrêa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIRE o R, EDITOR E PROPRIETARIO Composto e – Impresso E
: NA
Eduanolo Danata da Filua Comiia – TP. PORTELA FEUÃO |
E REDANÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ——’ CASTELO
E Ro ER BRANCO)»
RUA SERPA PINTO-SERTÁA inanssa cd]
TE IS E nm TELEFONE|
PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
ANO “e | Hebdomadário pemionidiai independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: conselhos de Sertã | sua ê
mu AMO o | Rtniras, PRRnA Agava é Vila de. Rei eso ai ê Gardigos ne Ea de Eid

1939

 

 

 

 

 

 

 

jCoNcELHO

» Acção DA CAMARA ami

Ex, Ee Senhores Vogais do Conselho
* Municipal de |

aa SE R T À
ELA. un vez, no exetéítio das mi-
nhas Tunções,. “tenho a honra de sub-:

Notas | a e E. e d lápis

 

 

 

 

 

 

 

Ministério das Finanças in- | :
“formou: Vista a dispari- | ‘
Pe de cotação do dólar e da).
fibra nas bolsas. de Londres el.
de Nova-York ec a consbghente Et
alta das moedas não Ra Da
O ovêrno |.
acordou com o’ único de Por-|
tagainas providências a tomar
pára, sem prejuizo de certa es-
tabitidade do; valor da libra, |.
reguerida pela maior comodi-|. Es
dade do mertado nacional, se| *
evitar o agravamento. de.moe-.
das que poderiam ter fégies
s$0€

bo | prosseouem metiilido É
mu mente as obras de aj di.
namento do Adro sob a dir
|ção de um técnico competente.

obrigatórias, E eai e só ao excedente a| Entreos desenhos escolhidos
Câmara vai-buscar o preciso para fazer face ás para os canteiros, figuram as
obras comparticipadas. Jarmas da Sertã ea Cruz de,
; São necessários prodígios “de equilíbrio, Crísto. Desapareceram as pe-
quando nos lembramos de que no orçamento dês- | dras que estavam ao redor do
te ano, temos de fazer face a despesás com as | tangue, tendo êste sido cimen-
“meter à apreciação de V, Ex.“ o rela- || seguintes obras, embora algumas o mais | fado de novo e estabelecida
tório anual – da gerência da Sâmara a | de uma gerências – uma concepção geométrica in=:
* que presido. ad “eso Fontes em Póvoa, Várzea: jos Cavaleiros: teressante, que denota gôsto e.
“São bem. conhecidas as ôniticões da em Bravo, Pedrógão: Pequeno; “em -Valesdo-Go-| causa boa impressão; em volta –
S | das em que se movimenta a actuação financeira” | dinho;, Marmeleiro; em Naves, “Marmeleiro; em | do tanque vê-se agora um can
: ” | do. Município, de parcos recursos a-pesar-do | Feiteira. Figueiredo; em Troviscal, sede; em Ma-, teiro. O antigo marco fonte-
ge “| conceiho ser de 2.2 ordem, e com encargos obri- | rinha do Vale Carvalho, . Troviscal; em Sorvel | nário, elegante, sim, mas pote
Propósito disse siA gatórios, enormes, prontos a absorver grande : Fundeiro, Figueiredo; ‘ em. “Nesperal, “sede; emjco prático, desaparete, colo:
Donfor Marcelo, Caetano: . ê paes das: suas receitas. Felgaria, Nesperal; em “Alcobia; Sernache: “Bom ‘cando-se um moderno próximo
E: ão estalar a, guerra, z EA – Não : obstante, a. ia traçou para si | Jardim; em Várzea dos Cavaleiros, sede; Cemi- | de uma das entradas do Eae

bra-papel sofreu nova depre- uma. trajectória de justiça que tem procurado se- | tério de Palhais: Calcetamento das ruas da Ser- | segundo nos dizem.
ciação «em relaçãoao onro: e -guir, sem se afastar das boas regras da econo- tã;. e escola de 4 logares nesta Vila. Vão ali ser postas muitas |
duma maneira geral em rela- mia, numa equitativa distribuição dos benefícios Tenho a consolação de anunciar que quê- | yvores de pequeno porte, pa É
ção: às moedas neutras: Mas | que pode levar ao seio das: populações… o [si tôdas estas obras estiveram, ou estão em cur: | rece, que, de preferência, rubt-.
isto não significa desconfiança | Vem a’pêlo abordar:o problema das com- SO no presente ano de 1939, faltando apenas ini- | ease tílias; das palmeiras”
RO triunfo anblo-francês. Mas partici pações do Estado: no obras de uilidade, ciar, Fogo seferá ud ae a ud Ra Na que existiam, as foram pos-
am país beligerante tem sem | pública, , esplêndida » uv od Sg an Ttas junto das escadas da Ta-

“pré uma situação económica e| medida que permi- paso Ear di dt da RR na o deiraeumaaproveitou-separa
financeira: anormal; deixa de tiu ao Estado Novo. o Ro e Do qi dtiio er di ias a pequeno e elegante canteiro
produzir riqueza para o giro fazer chegar aos NC a a o Co Slformado junto do muro de sita
do’comércio —- passa a concen-| mais recônditos Ty- Ea porte à curva da Ran em

 

 

 

 

 

 

 

 

 

trar o seu esfôrço numa acti: | gares, a acção bene. e is Relação Rquepa” Bm qu cu | Santo Amaro.

vidade especialmente destru | merante: do. Estadói Catto RR asda Piso À Mario moqu

tiva ea maior parte dos seus Nio devemos do. O Do o a pf aM aspira So eee.

capitais enpregam-se num con- Fem A ; + Ad id Frade Am aso Cds

sumo ligado às preocupaçõês perante. a “OC. A ; Trodifo irado “ pero. decreto n.º 29, 904; de

da defesa nacional. Dat resul- gare o eixo Fela Po e] are pi A : “ T de Setembro findo, fot

– : plação dos números, Rio A Sã o ci aa

tou a rápida queda da libra |P É cas Bar ti = Costelo ‘. AR ali ado proíbidaaexportação ou reexs

em relação ao dólar. queda E Ca gr pie E abecudo Valls/de By eia Pcs CA domd à. | portação de adubos, salvo pas
* que não se acentuou: mais de- a Hist mdado Trem o! EA ia Cintra br ra as !lhas Adjacentes e Colóas.
vido ao chamado «<acórdo nu ni sx Sernache do Boi Doridim Alda fere * MontrizolBendono: Me) Vias, mas mediante prévia «

triangular» entre Londres, Pa- hldei qua ea Vila, / ao a: e! Corhã bs Ermtda EM | torização da Inspecção Geral

ris e Nova-York, que logo no | aldeia, ou logarejo,, A a debe À Corolliica o ;

al A ldas Indústrias e Comércio:

e de Setembro se pôs tem a contrapartida ips Coral do hodalena o

 

EM Ma ARS po I Agrícolas. Desta medida são*

em jógo». no orçamento da e (uluna. qu Sertã fp Mall de Do ER ro lerciuídas a farinha de peixe É

cd Câmara. Quere di- | O Va o du Ure mf | E 1 em nd “Je as algas marinhas. desde: E

zer as Câmaras que “Naa ZA, a Tuna R Maljos ato AR Ique tenham sido adquiridas . :
NA. guerra da Europa abre. não tiverem no seu | EO, À deloiia pit RA pelos mercados externos em
«Se um novo e cruel capi- orçamento. ve rb a: o sd Rs contratos firmados com os ex
tnlo: o ataque da Rússia à | própria. para. aus tg A Niva, nad e E “|portadores anteriormente à da»
Finlândia, consegiiência do fa |liar-a do Estado, ja Ra od Z as – [ta do citado despacho. Tama:
moso pacto germano russo, em | não podem pensar Madafo Ger os [bém ficou suspensa a expor.
que a Alemanha deirou à Rús- | em fazer obras com= | ME tação de là churra ou fina é

sia as mãos livres no Báltico participadas, . Sem GA RTA o o CONCELHO DA SERTÁ consideradas caducas as licen..
a trôco não se sabe ainda bem comprometer o: tiro: dos seus ofcamentos, o, vesé calcetamento das ruas da sede do concelho. | £as para exportação de lã finas
de quê. mesmo é que dizer, o futuro do Município. Esta é a acção da actual Câmara e do Es-
“Um povo pegueno, satélite | E” por isso que, hoje tôdas as economias | tado Novo, no concelho da Sertã, nêste ano, sen- |
=. um grande e voraz, está da Câmara devem ter um destino único: Criar’| do de justiça Isalientar, aqui, a boa vontade el: pARA dival ; ga
nesta contigência – dolorosa : | verba, para auxiliar a do: Estado, nos melhora- ‘| valioso auxilio que a Câmara sempre encontrou | 4 di nu e e se
entregar se ser presa fácil dos | mentos a efectuar no concelho. “| no Ex.?” Governador Civil do Distrito, Senior | e th nho a MORE
apetites e das ambições dêle | E, assim, perante esta singela: explanação; | António Maria Pinto de Castelo Branco. – do Hran du demo e preciso; é
ou lutar até ao último arranco [já Vi. Ex. facilmente se apercebem do cuidado Estes, os factos; as palavras… pouco in- que os Ena de casas
bela defesa da. sua indepen- que tem, de ser posto na administração dos di- |’ tessam à Câmara: a que presido. . ai [e muros, não eme ao mandem
dência, Em qualquer dos casos | Nheiros, municipais, | das medidas que é precisô 4 d ua Dada Nos aceleração à êsa
8 situação é dificílima, sobre- adoptar, da arte” que é necessario desenvolver, ; É E €> “| ses trabalhos, não só para que
tado quando não ha vizinhos | para que êsses dinheiros possam juntar-se aos do | a vila apareça definitivamente .
fortes. are “a: -segu- | Estado, na medida indispensável para não com- limpa, mas também para dar
E prometer as finanças do Município e ao mesmo cumprimento ao que ha detere.
tempo, não deixar escapar a comparticipação do “nêste relatório, ao Ex.” Conselho Municipal, | Minado por ordem superior.
Estado. de que hã pouco foi a Câmara solicitada pelo | E” preferível cumprir as
O justo e necessário: equilíbrio que é pres à Ex.”º Presidente da Junta. Autónoma das Estra- | posturas de boa vontade a ser
ciso manter para atingir aquêle desideractum, | das, Secção de Melhoramentos: Rurais: para ela: | coagido a respeita-las, do que:
demanda, ás vezes; esforços titânicos, | borar o seu programa de melhoramentos para: os | se não tira nem honra nem

ro O

 

ps

“E como só fos factos’e-Obras interessem
à actual Câmara, como aliás’em geral a tôdas às
que nos precederam, devo dar conhecimento |

o 4 Austria, q Checo-Eslová-
quia, a Polónia .a Lituânia, a
Letónia, a Estónia e agora a
Finlândia são os cordeiros da

velha fábula. Se não jôste tu

que turvaste a água, foi teu
pai. “e. É

E depois, a seguir…
A voracidade ha de ter um

limite, mas antes disso, quan-.

tas vítimas sossobrarão, es-
carnecidas. e escravizadas ?.

 

 

“Não esqueçam V. Ex.º que as receitas
anuais, reais, andam à roda de:360 contos, e que
as despesas obrigatórias, só com encargos de di-.
vidas, aposentações, funcionários e secretaria,
subsídios ás Juntas, e serviços de água e luz,
somaram no ano passado, cêrca de 208. 500800,
quási dois terços das receitas municipais. Fóra
dêstes serviços, muitos há .cuja manutenção é.

anos de 1940, 1941 e 1942.

te e de melhoramentos :

 

ó À Câmara, tendo em atenção as: necessi- À
dades mais urgentes dos povos e ainda a cir-
cunstância de algumas freguesias noucas, esta-
rem sem receber benemerências do Estado Novo,
deliberou por unanimidade estabelecer o seEulis

(conti to nas pagina –

proveito.

Re

 

 

Este número foi visado pela
“Comissão de Censura
+ e Gastelo Branco”.

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pegas
: 2
g

à VE Ara

A a arca da Sertã

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ao: 19 vã Chapas —onduladas de Fi- ss
nn li pão DR Sera, limit RE RR: QLiLp came-nsimiis | É
o q a “o.
Ze S US Chanas—lisas para tetos, a
a Sa o paredes, etc. Er
(GARREIRA RÁPIDA) PA o s R Tubos — para água, esgôtes, chaminés, etc. a
RE No ea é
| L IS B OH — HI V A R O Ee Ra E) g emaca ioirADAS Donósitos — nara água, azelte e outros líquidos B
E mm [NS ri O q E
– Carreiras entre Sertá-Lishoa, sra ur e Sertá- Pedrógão Pequeno o ndo Ss E * | agente e Depositário : E
“o – – a nro E = a RR Pi E
E Donincos as SEGUNDAS CEIRhS = ncsss | João Ferreira Pinho E
o | HM. a | HM/elo ‘Ê são S E | TELEFONE, 113 Tomar | d.
SAÍDA DE LISBOA 6,30 SAÍDA DE ALVARO 15,40 | pod gr |
Chegada a Santarém 9,15 Chegada a Rato na Es | a Cos SIS €
so AR » er = 16,50 | é So00 e :
j Saída 9,20 O da toi Pose À nunelo Faça q expedição das sas
» ; Pernes 10,00 > Sernache 17,50] quem k E 800] | encomendas “
» Torres Novas 10,35 e » Saída 18,00 R Znom| = a E
>» Tomar 11,20) — hmimilnm 18,55 Pp pogEsia, es.
» Ferreira do Tezeto 11,00 eo TOni pulsa O BP unnas| E Faz se sabêr que no dia três| por; intermédio dá com.
“> Sernache 13,00 » Torres Novas 2025 EB sSS cale [do proximo mez de Fevereiro, PANHIA DE VIAÇAO DE
» Sertã 13,20] : >» -Pernes “+ 2600]-0L | EE com = pelas 12 horas, á porta do Tri |[SBRNACHE Lº, que lhe
Saída 14,00] > Santarém 21,40) & R igogR ecs bunal Judicial desta comarca, | garante a modicidade «de
» Cesteiro 15,05 : ne RE k go Sm &S se há-de procedêr á arremata- | preços, segurança e rapid z
> Alvaro pu | : “Lisboa, e 0,410 ê gro ” a E ção em hasta pública do imóvel | e à certeza de que elas che
Ro E s q Be O = abaixo descrito, penhorado na gam ao seu destino sem à
x | ao
“Foram estes horários estabelecidos de harmonia com. as resido a ão, pitando) Lo lo O é Sa fe E aa RR a a
eia um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamem à Capital, pelo que | Se dono o E Rodo euequente à Condo] Oousúlio o nôsmo esoritós
gs Companhia espera que os sens clients correspondam a mais esta vantagem, não deixando | Iê nos 2 & €| Nacional o execusado Daniel | rio em Sornache do Bomjar:
8 atilizar OS SOUS CAITOS. : e E nu a Mateus Muralha, solteiro, maior | dim e qualquer dos nossos
|| a q o a . x
Garage em Lisboa: — Avenida Almirante Reis n.º 62-.H R o E E Me . Fui cê a qua aa pues do pereurso de Liá-:
Telefone, 4 5505 Sis ES = [desta comqrca, disduers boa à Sertã, em Proençã-a*
| E los Ei O direito e acção á quinta | Nova, Oleiros, Alvaro 6 Por
BR Sic is a
PR ne a Io o põe de terras ? E no a
A ZE!I|T E E Case B A cias É ras, castanheiros, pinheiros, ow Telefones nº, Sertã 6; 5
r E Oo Q | tras árvores, mato e casas, cur. | Sernache, 4; Dói, TO; Sati.
Z zo o E | «8 E gu e na si e Povoi- tarém, sao Lisboa, 45508:
É R aaa nha ou ameira, jreguesia é
] E concelho de Oleiros Inscrito na e
ACIDEZ INFERIOR. No ERRO Agradecimento matriz predial da tréguesia de Nalami K
see | 7 Oleiros sob o artº 14 711 À | ) i pn
* Selddionado das melhores propriodades da região dé na Faves ia emos gia toma, na dezoito dezanove jávos. Vui,

| PEDROGÃO PEQ UEN e — – Beira Baixa imbossibilidade de o fazerem pessoal- | pela primeira vez á praça no

 

Curso dos Lios wir

 

São por êste meio citados
quaisquer crédores incertos pa-
ra assistirem á arremntação,

Sertã, 29 de Novembro de
1939,

patente, na sua pertinaz- e dolorosa
À dopnça; igualmente agradecem a tôdas
pessoas que tão delicadamente os
mpanharam, em horas tão amargas
laior carinho se interessaram
do do doente.

mente, hito reconhecidos agradece- E ã
UNICOS DEPOSITARIOS | reíhsaos il Iistres médicos Dt. Angelo Vim valor de oo mil quinhentos Bea Do.
ca Reno – digal, Dr.| Marques Canas id Rogé- | senta e um escudo e vinte e cin= nai E Heinis ASA
Vo id L a carinhosa como trução jm a.
CNC sc is rução Primária

 

q Sernache do Bomiarôirm |
LISBOA as

Sd o
pelo esta

 

 

erp rto Pereira

AN | que seja o prazo dos éditos, de: Para fqdas as pessoas que se digna-
AN UN CIO | i je op d d d rah aconifanhar o saiidoso infelizmorto Verifiquei Gardim
uzirem os seus pedidos de pa | ao] seu último répouso, vão os nossos

O Juiz de Direito

SOLICITADOR ENCARTADO
Armando Torres Paulo :

SANA

“Igamento. ros reconhecimentos.

RE sR E mais since
1.º Publicação Sertã, 28 de Novembro de tam múito sensibilizados paten-

1989 e a o séu acrisolado nao ; O Chefe da 3.º Secção T

o . a lódas |ds pessoas que se dignaram Ro ; o e
Faz-se saber que pela terceira Verifiquei dal-lhes,| pessoalmente, sentidos pe-l Armando António da Silva ua Aurea, 139:2.º-D,
secção da Secretaria Judicial O Juiz de Direito sem o q ——mae e | FEMEFONE 2711 4o
desta comarca, e nos termos do z Outeir) da Lagõa (Sertã), 30 de : co

Armando Torres Paulo L Is B o A

Navembrg de 1939
O Cheje da 3.º Secção, int.º,

em | Toradoros e Hgricalros

art.º 864 do Código do Proces’

 

 

 

 

 

 

 

 

 

so Coil, correm éditos de vinte] Armando António o Silva e e e |
dias, a contar da segunda pu: g sa Plantaí arvores! SAPATARIA

blicação dêste anúncio, cando; ANUNGIO PROGRES 5

as 4d a nei es Que vende Antonio José Batis- secs DE cuasso

quasquer crédores desconhecis : ta de Melo LAGOAS —Coim-

des nos autos de execução por gil 6) Di CEE * Publicação bra. Casimiro Farinha
eustas e selos, em que é exequen:- Viveirista autorisado. Possue

de à Ministério Público, e exe | OFICINA DE REPARAÇÕES) |No dia 8 do pres, de Fevereiro | nos seus viveiros as melhores

gutados Adelino Gomes «O Rei do proximo ano de 1940, pelas 12 | variedades de Laranjeiras, Oli Enbricânio o todo o género

“dos Falistas», prêso nas cadeias
civis desta comarca, e mulher
Maria da Assunção, do logar

Aptetrechada com os maquinismos
mais modernos.

Agencia da maquina UNDERWOOD
no distrito de Castelo Branco,

Venda de Maquinas novas e usadas

 

 

 

porta do Tribunal Judi

gta comarca da Sertã, se

2

beeder á arrematação do
baixo descrito, penhorado

veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
xieiras, Videiras, Barbados ame-
ricanos, roseiras. etc. Fornece
plantas fortes a frutificarem no

 

de calçado; Exportador dé
calçado para as Colônias .
e principais Cidades a

 

do Casal de Ordem, freguesia | e acessórios, a pronto ea prestações | 7 execti pi e RA mais curto espaço de tempo. do Continente. Ed

ue bão Exeguente-A Fazenda ds o
do Cabeçudo, desta comarca pa JOSÉ A. COSTA Nhcion À e executado Fernando| —Peçam Catálogo n.º 42 o o
ra; no prazo de dez dias, findo Covilhã teus |Muralha, casado, morador Quo so dia DRA a ERT ho a

Sed
7

 

le de Lisboa. a saber: O

 

 

bl acção á quinta parte de
campo que se compõe de terras
a, oliveiras, castanhetros,
4, outras árvores, mato e
currais e palheiros, sito na
da Lameira, freguesia e
q |de Oleiros sob o artigo
|) Medezoito dezanove avos,
|| primeira vez á praça pe-
de oito mil e quinhentos

 

los. ESTABELECIMENTOS
b DE ——
HKntónio da Silva Lourenço]:

hor São os que mais barato vendem e maior sortido têm, ss:

OS MBLHORES CAFÊS
A Loto «Família» Lote nº 1 |

 

 

 

 

 

Carteira de Camionetes de Passageitos é entre

SERTÃ E PROENÇA-A-NOVA
Companhia Ulação Sernache, na É

Séde — Sermache do Bomjardim

 

 

 

 

 

Lote «Extra»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

á Kilo 5400 Kilo 8400 “Kilo 12500 – | sepsenta p um escudos é vinte cen-
; tabos digo, e vinte e cinco centavos, , as Da po
É É ” Fazendas de algodão, lã, linho E aed e Sorgo iompleta de São Do caio meio cltaDa Ro A’s 3.5, 5.ºº e sábados Cheg. Part.
a mercearias de 1,2 qualidade — Papelaria, miudezas e, muitos Bi; . ; : :
: outros artigos — Depósito de tabaços e fósforos : quer cadporeco nesrtos ou desconhes | Serlã , . + sv a» sw a o 8
cidos’pama assistirem á arrematação Proença-a-Nova fa o 19 a ns
Fetragens, adubos, louças de vidro e camas de ferro — Materiais de construção | ? te aunciada : Rus dead
canalizações, manilhas, etc. — Adubos «Nitrophoska». da Soc. de Anilinas, Ld,à Serta,| 2 de Dezembro de 1989 A’s 2,8, 498 e 6,8 feiras Cheg.. Part.
Bio atoma do CHÁ LICUNGO delicioso paladar. Peso liquido em pacotes de origem, dêsde G$00 Verifiquei Brençaa Nova . 2 6,90
Kilo 40$00 — Desconto aos revendedores Juiz de Direito, Sd do acc no o
X ; ad

 

 

 

 

 

nando Torres Paulo

Chefe da 2.º Secção
gusto Soares Beato

“ Cotrêspondente da Companhia de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE e do
BANCO NACIONAL ULTRAMARINO

TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS = SERTÃ]

 

Dá ligação às Carreiras da mesma Companhia, de TOMAR e LISBOA
iLuxol Gonfortol Gomodidade! Segurançal Rapidez?

Escritório e garago em Lisboa: aa Almirante Reis, 62 My:

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã.

 

 

 

e

 

 

 

pe

AE y

Ei a esiraição des Catl,
tago, Roma. começou a|

ser grande é vencedora,
como nenhum outro povo jámais
fôra. Tudo denuncia que ela se»
rá a «cidade eterna»… Ainda
semi-bárbara, severa é arrogan-
te. Porém, impulsionada por um
génio político “extraordinário,

vaidosamente escrava dos seus,
deveres e. respeitadora. das leis
e costumes. Só. ela, então, na:
Europa, conhece 6 valor da pas:
lavra virtude (Mas, ó implacável
destino ! Roma, no entanto, con-
” sumirá depressa as suas ener-
gias. Passados alguns. séculos;
a mais brilhante das conquista-
doras será desfacelatta. ..) .

Exercida a primeira: vingança.
sôbre os cartaginenses, a auste-
ra e ambiciosa Roma resolveu
expandir o seu férreo jugo pelo:
Ocidente. Mas aí fôra rija e di=
latada a peleja. Um historiador
— de renome universal —diz que
a Espanha foi a primeira provín-
cia que os romanos invadiram e
a última que conquistaram,

Houve um homem, um humil-
de pastor lusitano, habitante dos
Montes Hermínios, que foi o herói
das cruentas pugnas, em que a
Espanha empenhou o seu maior
esfôrço contra Roma — era um
homem de corpulência robusta—.
ânimo forte e varonil, rija têm-.
neo de alma, que, pelo seu va-
ôr e famosas proezas, gozava |
de grande fama entre ios seus.
Este portento, chamado Viriato,
não podia resignar se que as
hostes romanas profanassem o
solo pátrio. Investiu-se no co
“mando dos seus camaradas, at-
remeteu contra o arrogante ini-
migo, e a vitória sorrilhe em
cinco-combates— 149 a 139 anos,
antes da nossa era.

Os “romanos não tendo podi-
do vencê-lo, resolveram matá-lo
à falsa fé Tamanha traição indi-
gnou o mundo inteiro, e até a
própria Roma se envergonhou
de semelhante acto…
quando os assassinos haviam
pedido a recompensa prometida,
respondeu-se-lhes- que, «Roma
não concedia prémios à traição».
‘ A luta com a Espanha foi tão
disputada que durou dois sécu-
los, e não raro fôram alí derro:
tadas — quasi exterminadas – — as
legiões romanas.

: Este enorme fracasso fôra a
vido, em parte, à atitude tomada
pêlo insigne e valoroso Sertório,

que, depois «da morte de Mário,

não podendo suportar as prepo-
tências..de Syla, generosamente |
se colocou ao lado de Espanha.

&

“Dom António, prior do Crato,

fôra aclamado rei e reconhecido

em Lisbôa e Santarém. Entretan-
to, o exéreito de Filipe II que
em Portugal se chamou Filipe
I—-penetrava em Portugal e apo-
derava-se sucessivamente de El:
vas, Estremoz, Evora, Montes:
mór e Setubal, e por fim vem
pôr cêrco a Lisboa. O prior do
Crato, que acampava em Alcân-
tara, é vencido e foge. Lisboa
rende-se aos espanhóis ‘e.reco-

Pois, |

Jotas da HlistórialAtravés da Comarca

 

 

E da se os sessenta anos
de dominação espanhola…

Felizmente terminou no glo-
rioso dia 1.º de Dezembro de
1640, o qual ainda hoje é bri-
lhante festejado em tôdo o país
e colónias, ;

: Dom: João IV subira de duque
de Bragança a’ rei de Portugal,
em resultado da patriótica revo:
lução que tôda a Europa admi-
rou pela sua moderação e pouco
sangue que custou. As côrtes,
reúnidas em Lisboa, em 1641,
reconheceram Dom João IV úni-
co e legítimo rei: de Portugal.
Porém, o duque de Olivares não
acreditava na seriedade e valôr
da revolução, pois, erradamente,
informava o seu monarca de que
a corôa de Espanha ia ter mais
um ducado, visto que o duque
de: Bragança, tão pouco cautelo-

so lôra que consentira ser pro- |

clamado rei pela sua gente. O

rei de Espanha, porém, ponderou

acertadamente as circunstâncias,
e resolveu acudir de pronto á:
sua província portuguêsa, a-fim
de castigar a rebeldia. Rebeni da
ha O a ER com a Espa-
nha

“As primeiras êscardinuças de-|.

ram se na parte da fronteira que.
fica entre Elvas e Olivença, mas,
eram antes os primeiros arremês-
sos, as primeiras provocações e
não a verdadeira luta,

Os portuguêses sob o comana:
do do governador das armas,
Martim: Afonso-de Melo, arreme-
teram de improviso contra Val-
verde, cuja guarnição lhes opôs
férrea e tenaz resistência e lhes
infligiu numerosas perdas, Estas
e outras escaramuças passaram-.
se pelos anos de 1641 e 1642,
Espanha não se decidia a atacar-
nos de vez, e nós iamos apren-
dendo a arte da guerra.c.

“Sobrevem, porém, o ano de

1644, e a 26 de Maio do mesmo. É

ano dá-se a formidável batalha
de Montijo |

Perante êste nome incline-se
com respeito quem sente correr
nas veias o sangue português.
Ao recordar tão heróico feito,
gloria-se a gente de pertencer a
êste valoroso torrão, quando fo
lheando as nossas velhas cróni=
cas, se lhe depara êste nome que,
só por si vale um poema — Al-
jubarrota !

Aljubarrota e Nuno Alvares
Pereira; Montijo e Matias de Al-
buquerque: Eis glórias de des=
lumbrante prestígio, que funda-
mentam e sobredoíram o direito
de ser da nossa Pátria.

Portugal, é cer’o, não estã se.
parado de Espanha por verda-
deiros limites naturais, Mas, há
êsse imenso Himalaia da nossa
História e das nossas imortedoi-
ras glórias!

Dom João IV havia perecido a
6 de Novembro de 1656, suce-
dendo-lhe seu filho Dom Afon-
so VI.

“A guerra com a Espanha con-
tinua com diversos fracassos e

investidas vantajosas para portu-
guêses e espanhois, e só ao ca-.

bo de 27 anos de incansável lu-
ta é que o rei de Espanha reco
nhece, finalmente, a independên-
cia de Portugal.

 

nhece. Filipe Il como monarca
porEuêS. a

 

Siríaco Santos

 

 

nho fél..

Apregonva, um cauteleiro há
dias, pof aí, jôgo do Natal.
“ «Bu tenho fé!» E” uma moda-
lidade de prêgão que não co-
-nhecíamos e que não calha nada
mal, Ainda: que o pobre homem
“não Espere pela taluda, quere
“que os outros tenham fé na sor-
e para conseguir vender o bi-

| eteNHo FED. |
5 «9058! 6.000 contos! Eu tes |:

– Primeiro de Dezembro
O aniversário da Revolução de

1640 foi comemorado, na Sertã,
com alvorada pela Filarmónica

União Sertaginense, tocando-se o

-se muitos foguetes. A bandeira
nacional foi içada nos edifícios
dos Paços do Concelho e posto
da G.N.R,. ;

As repurtições pontas e esta.
bele: imentos ci merciais e indus-
triais estiveram encerrados durante

 

Tiete, e isso é quanto lhe. basta |

todo o dia…

Hino da Restauração é lançando-

 

 

 

xa Escolar da Escola masculina, desta

crianças beneficiadas.

Fernandes da Silva Martins,

médico desta vila,

em “sinal de sentimento,

Lourenço da Silva, de Arrochela,

PEDRÓGÃO PEQUENO, 27— Ofereceu para a Cai-

50800, o nosso presado amigo Sr. José Caetano Martins
Leitão a quem penhoradamente agradecemos em nome das

; — No dia 25 faleceram a Sr.* Guilhermina de Jesus,
do Vale do Coura, desta freguesia, irmã do Sr. Manuel
Martins, da Póvoa de Alegria; e José Martins dos-Olivais,
do lugar do Vale da Galega, cunhado Ra Sr Fe Antônio

— – Para o Ervedal da Beira, saiu com sua esposa e .
filha, o nosso amigo e Sr. Dr. Domingos António Lopes,

“— Na sua sessão de 5 de Novembro, a Junta de
Freouesia desta vila, por proposta do Vogal –
Sr, Carlos Ferreira: David, a qual foi aprovada por unani-
midade, foi consignado um voto de profundo pesar pelo
falecimento da esposa do Presidente da Junta, Sr. Dt, Abel
Carreira, D. Carlota Neto Vasconcelos Silva Carreira, que –
foi Senhora de preclaras virtudes, esposa e mãí amantissí-
ma, sendo suspensa a sessão por espaço de cinco minutos, –

— Saiu pata Lisboa, o nosso amigo e Sr. Eirmino

(Noticiario sos nossos E

vila, a quantia de

“Secretário

 

— Regtessatam à Várzea Fundeira os Srs. José Fer-
reira Vidigal e António Ferreira Vidigal e Esposa.,

* Ao nosso amigo Revd.º P. António Fernandes da,
– Silva Martins apresentamos sentidos pêsames. É

o,
[O Séc)

Comemoração da Restauração

Alvaro, 2 — Por cêrca das 9 horas da manhã, foi
içada a Bandeira Nacional,
quenos das Escolas, que fizeram continência e cantaram o
Hino Nacional e da Mocidade Portuguesa. Em seguida foim
-lhes feita uma prelecção pelo professor, repetindo-se e:
mesmo à noite na Escola Oficial Masculina, para O povo.’:
Usaram da palavra o Revd.º P.e Bernardo Prata e 10ts sr. É
prof. lo. quim Bispo Amaro, Ms

perante a formatura dos pe-:

Colheita da azeitona

— Está no comêço a colheita da azeitona, nesta fre-.
guesia. Promete ser bastante regular, está a azeitona ainda:
bem conservada, esperando pois que a acidez do azeite
não seja muito elevada, ao contrário de muitas regiões.

Cc.

 

PLdaiS

4
Ma?

E 8
e

Tau?

2 AGENDA É é

PAR ” E EM, 5

o ; e

Estiveram: em Castelo Bran-
co, 0 sr. dr. Francisco Rebelo
de Albuquerque, de Oleiros;
na Cumeada, os srs. José, Pes
dro e Isidro Pedro, sócios da
firma Pires & Martins, Ld.,
de Lisboa; na Sertã, os srs.
General Couceiro de Albu-
querque, de Lisboa, Eutíquio
Belmonte de Lemos, de Coim-

Em “a a

E,
à Ê

‘y
fa

ta * tj 4

e esposa, de Bruxelas, actual-
mente na capital e Norberto
Pereira (Cardim, esposa e seu
filho sr. Eduardo Cardim, de
Lisboa. :

— De Santa Rita (Arnoia),
partiu para Lisboa o sr. Jor.
ge dos Reis Paixão,

— Saiu para Lisboa Made-
moiselle Aida Marinha Mendes.

Aniversários natalícios:

 

6, João Luiz, Chão da For-
ca; 8, Custódio António, Lis-
boa; 9, menino Joaquim filho
do sr. Manoel Lopes, Pedró-
gão Pequeno; I2, Joaquim:
Nunes Rodrigues, Pedrógão
Pegueno. |

Parabens.

ro

ASSINANTES DO ESTRANGEIRO

Os nossos prezados assinantes
residentes em Fernando Pó, Con-
go Belga, Estados Unidos da
América do Norte deverão en-
viar-nos os fundos necessários
para pagamento das suas assina
turas, em virtude da impossibi-
lidade de efectuarmos, directa
ou indirectamente, as cobranças
e dada-a circunstância de não te-
rem no Continente alguém en-
carregado de fazer a liquidação.

Os do Brasil podem fazer o
pagamento ao Ex.Ӽ Sr, Adelino
Ferreira, residente na Rua das
Florentinas, 213/226, Recife-Per-

passar os recibos.

O custo da assinatura para o
Estrangeiro é de Esc. 50800 cada
série de 50 números.

O atrazo de pagamento deter-
mina a suspensão, tornando-se
impossível fazer avisos directos

| em tal sentido. .

rose
N S. da Conceição

Amanhã, dia de N. S. da Con»
ceição, reza-se missa. às 9 horas,
na capela da sua invocação e go
meio dia ha, na Igreja Matriz,
missa prada e sermão,

 

corpos gerentes e mesas da As
sembleia Geral, a servir durante

bra, Angélico Nunes Campino |

onde ha tantos doutores e pre-

ignorante,

nambuco, que está autorizado a |

Natal dos Pobres da Sertã
Transporte . . . 60800

General Couceiro de Al
buquerque, Lisboaj. . 30800
A transportar . . 90800.

; Associações Locais .

Osr. Adriano J. Alves, de No:
va Lisboa (Angola), ofereceu à
Filarmónica União Sertaginense
o donativo de Esc. 100800. |
‘ —Estão marcadas para o pró-
ximo domingo as eleições dos

1940, do Club Sertaginense e da
Associação dos Bombeiros Vo-
luntários da Sertã.
epntegpgap—
NÃOdamosnovidadenenhama
dizendo gue em Portugal
continua-a crise do livro, sine
toma, supomos, de uma falta
de gôsto nelas boas leituras e
do desprêso pelo prazer espis
ritual que elas proporcionam.
Ha hoje as feiras do livro,
em que as obras de bons au-
tores se vendem por quási uma
bagatela, mas, nem mesmo as-
sim, se resolve a crise do sa-
ber e da ilustração num País

sumidos sabichões como cogu-
melos; êstes tudo discutem, de
de tudo falam, numa íncons-
ciência atrevida por ser muito

Se os verdadeiros ou notás!
veis escritores e jornalistas
votassem a sua actividade ex-
clusivamente às letras, teriam
de morrer de fome on viver da
caridade!

Nêstes tempos materialistas
é preferível conquistar as boas
graças do público dando a vol-
ta a Portugal em bicicleta, jo-
gando bem.o futebol ou saber
o bor— a luta mais estúpida
que se inventou entre os ho»
mens e que consiste em es
murrar os queiros adversá-
rios.

À base fundamental da crise
do livro reside ainda, na grun:
de percentagem de analfabetos
em Portugal.

| oe
Reportagem do Pêso

‘Os nossos assinantes naturais
do Pêso, que principiaram rece
ber «A Comarca da Sertã» de-
pois da publicação da reporta-
gem da Freguesia do Pêso, no
caso de terem empenho em ad-
quirir os exemplares que a cone
têm, deverão, nêsse sentido, es-
crever-nos.

— rose E
DOENTES

Continua gravemente doente,
na sua casa do Castelo, o nosso
amigo sr. Gustavo da Silva Bár
tolo, a quem desejamos prontas
melhoras,

— Encontra-se em Monfortinho,
em tratamento, a sr.º* D. Judite
Tasso de Figueiredo Couceiro de
> | Albuquerque, dedicada esposa do
sr. General Couceiro de Albu

Diz- -se

gue o o Pelanino recebeu alguna
milhares de latas para embalagem. .
da sua afamada pomada «Celina:
da», com que var tnundar 0s mera:
cados do país…

-— Que o fabrico de adubos var
merecer-lhe, também, pata
atenção. E
— Que -a Sertã, sob certos as=
| pectos, se parece muito com o Chão,
da Forca, ..
— Que as boas ane ien dê al-
guns funcionários nas suas relas.-
ções como público, são meréoedos:
ras de elogio e despertam tanta
simpatia que até faz imvrsssão…

— Que 0 chá continúa a ser uma:
bebida cara, a que nem todos: pom
dem chegar… É

— Que o nosso Félia Pevide, a,
suprema elegância masculina ca
do burgo traz o coração alvoroçado,
sem que a sua apaixonada 8e como
padeça de tanto sofrer… Dus.
tampar éobral…
— Que para 08 lados do Mira.
douro ha minas magnéticas!!!
Cuidado, rapazes, que a zona é pes
rigosa |

 

nto a
Doçaria caseira
Beijinhos de me!

Mel, 500 gramas; farinha, eso
gm.; erva dôce, 1 colher das de.
chá. Dissolve-se o mel em água
morna, junta-seslha a farinha, a
erva-dôce, e amassa-se durante al-
gum tempo, Depois tende-se nas .
-mãos com um pouco de farinha é
vai ao fôrno em fôrma polvilhada
de farinha,

 

Beilhós

Cozem-se duas ou três abóboras,
em pouca água, cortadas em pedas.
ços quanto maiores melhor, juntans”
do=se-lhe umas pedras de sal. De.
pois de cozilos poem se a escorrer.
em passador ou peneira. Uma vez
bem escorridos, adiciona-seslhe cus-
ca ou raspa de limão, ovos, ques
rendo, e farinha só a quantidade:
suficiente para se poder tender,:

Com uma colher vão-se deitando
no azeite, que deve estar bem quente:
e em vazilha funda, Depois de
fritos passam-se por calda de mel:
sôbre o lume; deve porém, pricns
der.se râpidamente.

Novos Assinantes .

O sr. Eutíquio Belmonte. dê
Lemos, de Coimbra, indicou-nos,
como assinante, o sr. Armando

| Carvalho Castanheira, da mess

ma cidade; e o sr. Carlos dos

Santos, da Sertã, o sr. Salvador

Leitão, do Nesperal. e
Agradecemos.

Alano Lourenço da a
ADVOGAD a

ANAIS

 

 

 

querque,

SERTÃ.

@@@ 1 @@@

 

a

SA Co

CONCELHO DA SERTA

 

(Continuação da primeira pagina) .

ANO DE 1940

Construção de um chafariz e!
lavadouro em Castanheiro Gran-
de e Casal do Calvo, processo

n.º 6007; Idem em Arrifana, |

proc. n.º 6.008; Idem, em Ses-
mo, proc. n.º 609; Idem em

Calvos, proc. n.º. 4.721; Idem.| –

em, Chão da Forca, (a) Idem em.

Pereiro; (a) Idem em Seixo; (a) | –

Reparação da estrada municipal:
de Sernache do Bomjardim a
Nesperal, Proc. f.º 6.808 e Cons-.

trução do primeiro trôço da es- | .

trada municipal da sede do Con-
celho para as sedes das fregue-
sias de Cumiada e Palh
n. 6.809, –

= ANO DE 1940 é

– Trabalhos de calcetamento das
ruas da Sertã, 2.º fase: proc. n.º
7.706; chafariz em Carnapete;
proc. n.º 4.721; Idem em Calva-
ria, proc. n.º 6.000; Idem em:
Ameixoeira, proc. n.º 6008; Idem
em Ramalhos, proc. n.º 6.009;
Idem em Tira, proc. n.º 6.003;
Idem em Castelo Velho, (a) Idem
em Ermida (a) Construção da.

estrada municipal da Passaria (a) |

ANO DE 1942.
Construção de uma ponte sô-

bre a ribeira grande, em Aldeia

Cimeira, proc. n.º 8.012; Chafa-
riz em Cardal e Tira, proc. n.º.

6.002; Repar-ção da estrada mui |.

ais, Proc. so
e | CEMILÉPIO:

CAPÍTULO 11
(a) Secretaria
CAPÍTULO 1Y
Tesouraria «

62812809

2.000800

r

– CAPÍTULO V

Serviços de saúde e médi-.

cos e <22.501950

“CAPÍTOLO VI

“Sanidade Pecuária e Vetes
rinário au

— caríTuLO Y

Serviços de higiene e lim»
– peza
é »aGARÍTULO V LH
Serviço de água e laz a. 15.506815
CAPÍTULO 1X
à o Vo762820,
“CAPÍTULO X |
Talhos e mafadoaros «| Ze135925
CAPÍTULO X1
& – 126:180847
CAPÍTULO XII
| Ais 14Jantasde Freguesia, .
– – para obras e melhora»
* mentos nas suas , cir-
cunserições +.
: “CAPÍTULO XIII |
| Jardins é arborização. is = 3» 947430
CS o o IBARIBULG RAN O
Cadeia « sa
“CAPÍTULO XVI
Serviços de aferição. « ; 3:478800
o GARITOLO SNI

Feed ae DI DOMAST

Obras

 

nicipal que sai da Estrada Na-

cional 12-1.º psra o ramal da; :
E. N. 595º para Sernache do |

Bomjardim, proc. n.º 7.866; Cha-
tfariz em Vale da Galega, proc..
n.º 5,902; Idem nos Mosteiros da
Várzea, proc. 5.997; Idem em

– Mosteito da Senhora dos Remé- |.
dios; (a) Idem em Pizões (a)|

Continuação da estrada para Cu-
miada e Palhais, e

a ec
( (a) Projectos que só agora dão.
– entrada no Ministério)

Éste é o programa estabeleci-
do pela Secção dos Melhora-
mentos Rurais; de. modo als,
gum. se entenda. que a-Câmara
não está disposta a-tratar de ou-
tras obras pelos Serviços Hi-
dráulicos e Direcção dos Monus
mentos Nacionais.

ad
JW

E agora impõe-se a leitura do
balanço das despesas efectuadas
pela Câmara até o dia de ontem,
Ode Novembro…

“+ Eilo, no total, por capítulos |
do orçamento. Seria fastidioso |

para V. Ex.º* ouvir o desenvol-
vimento de cada um dêsses ca-
pítulos, mas, se alguns dos

no a Fadtl, ap
Ex.”º Vogais do Conselho de [plano da nossa gerência anual,

sejarem pormenores, a secreta-
ria tem ordem para fornecer to=:
dos os elementos d
rem.

“CAPÍTULO 1

Encargos de Empréstimos “20.220898 E

e que careces +

E CAPÍTULO XVII

Instração e o 6684400
(o GAPÍTOLO XIX É

Pagamento a diversas-en=

*. tidades por consigna-

‘- | ção dereceitas (Inclaina |

– do descontos: a favor.
do Estado)

“CAPITULO MX So
Dívidas passivas. – « . | 2.859840

e (a) Como funcionalismo as-

-salariado na cobrança de taxas

serviço de utilidade para o mu-
nicípio; Material para a secreta-
ria; Mobiliário, incluindo o de
outras reparações; Expediente e
impressos; Aquisição e encader-

aquecimento; Seguros e contri-
buições; Renda’ de casa habitada

[pelo Dr. Juiz de Direito; «Diá-

rio do Govêrno»; Publicidade e
Propaganda; Telefones; Litígios;
“Solenidades e festas, na recepção
ide entidades oficiais; Julgamen-
to de contas; Instituições de be-
neficência e outros encargos. |

-E’ para terminar, só me resta,
Ex.2’s Vogais do Conselho Mu-
nícipal, pedir vos que aproveis O

se em vosso ato critério O jul-
gardes merecedor de aprovação.

O Presidente da Câmara

O relatorio foi aprovado por
unanimidade na sessão do Con-

 

 

 

o CAPÍTULO 11. “| selho Municipal realizada em 40:
Pensões de aposentação . 22.940890 À de Novembro.. o
Dr. Francisco Nunes Corrêa! INSTRUÇÃO

Esteve recentemente em Lis-
boa, onde fez exame de Medici-
“na Sanitária, tendo obtido apro-
vação, o distinto médico da Ser.’
tã e nosso prezado amigo, st.
dr: Francisco Nunes Corrêa.

Apresentamos
felicitações.

«Bt De
«Uma embalagem para
citrinos»

Sob êste título recebemos um
interessante folheto do Mini sté-
rio da Agricultura, coorder ado
pelo. engenheiro-agrónomg sr,
Mário de Brito Soares,

| Foi nomeada regente do pos-
‘to escolar do “Vale do Souto,
fregruesia-do – Mosteiro, concelho
de Oleiros, D. Olinda Farinha

| Fertandes.
«lhe as nossas! ‘

–Foi criado um curso noctut-
no na Casa do Povo do Orvas
lho (Oleiros). E

—-Foram criados postos esco-
lares na: Casa do Povo de So-
pbreira Formosa; em Pisões (Mar-
meleiro); em Vale da Galega
(Pedrógão Pequeno); e em Car-

 

Agradecemos,

valhal Fundeiro e Macieira (Tro-
viscal).

9. 144865

| am

“+ 48.000$00
Dou 13435!

Serviços de incêndio. . + 4.800800:

“SOMA + + 879.051850,

| nos mercados; Recenseamentos
— Eleitoral e militar; Deslocação |
lda Câmara e funcionários em

nação de livros; Tratamento de q
doentes nos “hospitais; Luz el,

|
b
|
|

|
|
]
|

|

|
|
|
|
|
|
|
E

 

 

a propriedade rústica

pessoas – pedem-nos

Violação

Diversa

| que chamemos a atenção-da Guar-

da Nacional Republicana e da
autoridade administrativa para a
série de abusos que vem sendo
cometida pu nalgumas
propriedades rústicas da fregue-
sia da Sertã: indivíduos sem es-
crúpulos de qualquer espécie e
com a maior desfaçatez entram
nos pinhais alheios e, munidos
de um pau comprido, ao extre
mo| do qual se prende uma po-
doa, das usadas pelos limpado-
res das oliveiras, desbastam, a
eito, a rama dos pinheiros, por
mais altos que sejam, não escas
pando nenhum, do mais peque-
nino aior. Arvores frondo-
-sas | nuas, como-açoutadas
| por tremendo vendaval!

e os (lonos aparecem a pro-

S |
testar, os ladrões tomam atitude

 

or sem-cerimónia, que a rama

tem | valor nenhum e que a
oveitam para lenha, para aque-
os fotnos de coser pão ! Mais
modo de roubar que merece
punido. com-todo o rigor. |
“Já não basta furtar a lenha do
chão, a fruta das arvores e in-
troduzir|

ma
não
apr
cer
um
ser

 

 

de Araújo, residente em
a (Africa Oriental) man-
fegar, por intermédio do
pátio

mé e | 0$

INEMA

ntado pela Lusa Fil-
à, de Lisboa, exibe-se
|8, sexta-feira, no Cine-
Fasso

NÇÃO DA TERRA

me que se impôs à admi-

 

 

 

i classificado como a mes
dução portuguesa reali-
hoje.

inda história de amor e
9. que tem: como cenário
lfaúora paisagem da ilha

pao
SG =

VI
|
v

 

ização de Jorge Brun do
à interpretação de Elsa
Barreto Pereira, Mari-
ia, Oscar de Lemos, o Peque:
ão Manoel, Antonio Moita
é José Welestino.
Apreciação da «República»:
Sem dúvida o melhor. o mais no-
ais puro e mais sério
rtuguês.
ograma faz parte o de=
» «Sketch», interpretado
pularissima «Orquestra

 

 

fantasia musical com
às engraçadíssimas e «ga-
um cómico irresistivel. .

| orgs É
IAS DIVERSAS

A Câmara Municipal de Vila
Rei abriu concurso para o
ento do logar de aferidor
5 e medidas.
poucos dias, um violen-
to incêndio destruiu, em Serna-
che do| Bomjardim, uma casa
pertencênte ao comerciante Al-
l into de Alcobia, que es-
shabitada.

pad) sp

 

de

de

pr
de

 

ta

 

religião| que se crê boa, é com
bater 9s bons pelo facto de se-
rem li fes e não professarem as
suas crenças, e amparar os maus,
ainda que comunguem «com ela
| por conyeniencia ou estejam apa-
| rentemênte submetidos à sua
autoridade.

Raumsol.

 

eacadora, alegando, com a

: nos terrenos arboriza-
| dos.ou cuitativados-rebanhos de
cabras!!!

‘ Perante o novo abuso, só nos
resta preguntar onde isto vai parar
se as autoridades-não tomarem á
sua conta a defesa das proprie-
dades que, por várias cireuns-
tâncias, |nem sempre “podem ser
guardadas pelos donos. ae

BENEFICENCIA

sso patrício sr. Ernesto.

que P. Moura, 10800 ao.
centenário Francisco
00 à Sopa dos Pobres.

o público e da crítica e

ona» e «A Hora H», es-|

| | area da Sertã €

OMO se sabe, uma brigada

( composta dos srs. profes-
sor Armando Leça, o Mú:
sico Caminheiro, e: Adriano de
Sousa: Lopes Vieira, Ch.fe dos
Serviços. de Som da Emissora Na-
cional, anda: percorrendo o País,
por incumbência da Comissão
Executiva dos Centenários, á pro-
cura de motivos para a gravação
de discos. isto é, inquirindo, in-
vestigando e reconstituindo a mú
sica popular portuguesa, os tie-
chos do cancioneiro p: pular, sen-
do a selecção confiada ao sr.
professor Leça.
Esta obra, de indubitável sen-
tido nacionalista, constitue inte.
ressantes realizações inscritas no
programa oficial das Comemo-

»se, acima de tudo, lançar cs
fundamentos da grande discoteca
nacional Ro
Ao nosso josnal foi dádo o
honroso. encargo de preparar o
núcleo de música popular do con
celh da Sertã, gostosamente acei
te, tendo a escolha recaído em

Lagoa e dos Calvos, que entusiás-
tica e alegremente receberam o
convite para prestarem o seu con:
curso, compreendendo, desde lo-

| go, que, com o bom resultado do
| À seu esfôrço, seria honrado o con-
“| celho da Sertã, a que pertencem,

“Parao êxito da exibção do
núcleo contribuíram decisivamen-
te oSr. João Martins e sua filha
sr? D. Ema Martins, do Outeiro
da Lagoa, que trataram da oíga-
nização inicial, e o regente da Fi»
larmônica da Sertã, sr. António
Teixeira, professor de música
competentíssimo e um g
admirador e entusiasta do f.lclore
regional, a quem foi delegada a
preparação artística, não se pou-
|pando a canceiras de forma a
obterem-se os mais lisonjeiros
resultados.

A brigada chegou à Sertã no
pretérito sábado, cerca das 15
horas, e a gravação foi feita pou=
co depois em frente do edifício
dos Paços do Concelho. 25 rapa-
rigas, com a sua indumentária
garrida e graciosa e 24 rapazes,
exibiram ali-seus cantares, dos
quais o sr. professor Leça apro-.
veitou os quatro compreendidos
na letra reproduzida abaixo

O sr. Presidente da Câmara
recebeu-a brigada com as maio-
res deferências, concedendo tô Jas
|as facilidades ao seu alcance pa-
ra que os trabalhos decarressem
o melhor emais satisfató iamente

mara fôtam muito atenciosos’ e
solícitos, prestando apreciável co-
laboração no local da recolha
das canções.
* Informaram-nos que os discos
das músicas populares deverão

Maio ptóximo, destinando se uma
semana a cada província.

“As principais estações estran-
geiras receberão discos de tôdas
as canções regionais portuguesas
que houverem sído recolhidas,

Comemorações Centendr

‘ Recolha da música popular portuguesa — O con-
celho: da Sertã é representado por um
núcleo do Outeiro da Lagoa e dos Calvos .

rações Centenárias, pretendendo».

rapazes e raparigas do Outeiro da

grande.

possível. Os empregados da Cã.|.

começar a ser radiofundidos em.

las

 

| segundo a permuta: estabelecida.
| entre elas e o nosso Govê:no.

“A laranjinha

A tua do Vale é minha,

i Que ma deu o rei potitença,
Quem nela tomar.amores

| Ha de me pedir licença,

: A bela rua do Vale,

| Cercada de lírios brancos, |
* Onde passei meu bom tempo,
Domingos e dias santos,
4 Adeus’vila da Sertã,

| Duas coisas te dão graça,

Po rilojo da torre,

E’ a’mimória na praça.

|
+ Adeus vila da Sertã,

‘ Adeus estrada de Boais,
‘ Numa perdi a iliisão,

‘ Noutra pérdi meus ais.

| ‘Olha-a laranjinha
+ Que caiu, caiu
“Num regato d’água,

Nunca mais se viu.

Olha a laranjinha,

Tem o-pé doirado,
“Olha o meu amor,
“Já não é soldado.

Vira

* Este milho amarelo
: E’ da côr do meu vestido;
| Já estou bem arrependida
, De tomar amores contigo.

: Óh! Que belo luar faz 1

* Menina, vamos às uvas;

– Vamos à’vinha de seu pai,
; Elas devem estar maduras!

t

Já no Adro nascem silvas,
“Já não ha passeadores.

| Já no Adro não passeia

! Quem no:Adro tinha amores.

Ora vita, se não vitó eu,
Acertem no vira,
Acertem-no bem,

Quem não. brinca o.vira
Muitas penas tem;
“Acertem no vira,
“Tornem acertar,

As voltas do vira.

“São boas de dat.

Enleio

A’ entrada da Sertã ..
Está um tanque d’água fria,
“ Qnde o meu amor se lava
“Atôda-à hora do dia

Adeus Outeiro da Vila,

‘ Adeus Portela formosa,

| Adeus corpinho bem: feito,
Minha delicada rosa,

| O Outeiro, ó Outeiro,
‘Quieiro de Alagoa,
Choro e tenho chorado
Por uma certa pessoa.

Ó enleio, ô enleiozinho,
Vamos todos a enlear,
– Meu pai é contradancista
“ Eu também quero contradançãe

z

À azeitona por ser preta,
Vai-se moer ao lagar;
Também eu por ser trigueira
Na-terra m’hei de gastar.

| Oliveira pequenina .

| Que azeitona pode dar ?

Um baguinho; até dois,
E”:o muito carregar,

 

Nós andamos na vindima,
“Que lindos cachos: que: tem 1
Depois vamos pendurá-!os;
Em todo o tempo sabem bem.

 

Camus Ear RPE

Escolas Primárias

O novo plano de escolas pri
márias exige um dispêndio de
200.000 contos para que tôdas as
criaúiças em idade escolar venham
a receber instrução. Conforme o
recenseamento de 1938, ha no
País, com excepção da cidade de
Lisboa 729.318 crianças, existin-
do. actualmente 10,317 escolas,
e 2.397 postos escolares. São ne-
cessários 12 351 “escolas, 3 741
postos esc: lares e 16.092 agentes
de ensino.

O monumental plano inclue a
cons’rução de 22 edifícios esco-
lares no concelho de Oleiros, 29
no de Proença a-Nova, 30 no da
Sertã e 18 no de Vila de Rei,

 

SFA

! onde, actualmente. ha (muitos em
péssimas “condições), respectivas

mente, 19, 15, 25 e: 9: O-rétéio,
seamento escolar acusa 1.487

crianças para o primeiro daqueles

concelhos, 2.004 para é 2.º, 2.861

para o 3.º.e 815 paraio úlitmo,

ro
Dr. Jaime Lopes Dias

Esteve na Sertã. com muita
pouca demora, de pastagem para
Oleiros, onde foi cilher elemen-
tos para a suavaliosa e apreciada.
obra «Etnográfia da. Beira», O
nosso b m amigo e distinto colã-
borador sr. dr, Jaime Lopes Dias;
ilustre Director dos Serviços Cen.
traís “da Câmara Municipal de

Lisboa;oa;