A Comarca da Sertã nº169 30-11-1939
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GADO
EA
|—— FUNDADORES —
E ce
Dr. Angelo Henriques Vidigal
+ | António Barata e Silvas e Ji
|| Dr. José Barata Correa e Silva
A Eduardo Barata caisiNe Coca:
E
po nae de
DIRÉCTOR, EDITOR E PROPRIETARIO Lato Impresso :
a A : é a
— Coluardo Bonato da Sitia Combi TIP. PORTELIA: BELO | =
CREED E, CASTELO|.
e REDACÇÃO ‘ so Fr BRANCO
RUA SERPA PINTO-SERTA meme |
meme mn é TELEFONE|
PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS a UTI Bet
GO EM | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | NOVERERO
-Nº 169 | Oleiros, Próença-a-flova e Vila de Rei;-e freguesias de Emêndoa e Gardigos (do conselho de Mação ) Ê 19829 “&
O dia 1.º de Dezembro de
1640, um domingo, raia»
ra alegre, parecendo querer
associar-se ao grito de revolta
de João Pinto Ribeiro, do ve.
nerando. D. Miguel de Almeis
da; dé Jorge de Melo e de tan-
tos outros que deliravam ante ||
« consumação do acto que se
tramara em 12 de Outubro da-|
quele ano, no palácio de D.
Antão de Almada, ao Rossio.
Era tempo de correr com o es-|
trangeiro intruso, de pôr fim
aos verxumes e opressões que
martirizavam a Pátria: os con-
jurados assaltam o paço, in-
vestem com aguarda, assas-
sinam Miguel de Vasconcelos,
soltando ao povo, que se com-
primia cá fora, os gritos de:
– «Liberdade! Viva o Dague de
Bragança, rei de Portugal!
Viva o senhor D. João IV!»
O povo da capital aclamon
os libertadores num frêmito de
indescritível entusiasmo -e por
todo o país ecoa, com delírio,
o mesmo grito de «Liberdade».
Começaria depois a guerra
que havia de consolidar, defi-
nitivamente, os direitos de li-
berdade ao heroico povo.por-
tuguês, que tam galharda e
abnegadamente sonbe sempre
defender a sua independência.
Ê ted) pg
AMANHÃ, por ser feriado.
“nacional, estão encerradas
as repartições públicas.
erp a
DURANTE a semana finda o
sfrio fez-se sentir rudes
mente, tendo caído grandes
camadas de geada; em duas:
manhãs os telhados aparece-
ram alvacentos, :
Se a geada favorece a azei-
foia, já não se pode dizer o
mesmo da chuva, que caiu na
6.º. feira em abundância. –
4 apanha da azeitona pros-
segue nos nossos sítios, não
se esperando grande percentas
gem de azeite fino por virtude
da dacus oleae, q terrível môs-
ca da azeitona. Eê
Os lagares da região estão
em plena azáfama.,
PROSSEGUE sem tréguas a
: guerra contra os açam-|
barcadores. Se assim não-fôs-
se, já estaríamos a pagar bem
caros os géneros de primeira
necessidade e depois até nos
levariam a camisa… Essas
sanguesugas só pensam em
enriquecer sem esfórço e pe-
los. processos mais indignos
Para esta gente é indiferen-
te que os outros estourem de
fome!
Agora não é como em 1914.
Os tempos são outros. O Go
vêrno sofreou os ímpetos des.
sas aves de rapina e quando
elas estendem a garra adunca
já sabem a sorte que as espera.
[Etimologia da
| nome de Oliveira (do Hospital), se alterou nêste,
* Umnotabilíssimo denoimento para-<A Comarca da Sertã»;
«coque muito a honra, do antigo e ilustre director e|-
– Dtofessor do Curso Superior de Letras, Senhor Dou-
“tor David de Melo Lopes, —Excerpto de um-bosquejo
HISTORICO sr e Ê
TO número de <A Comarça da-Sertã»-de.
| 9 de Novembro corrente, o meupre-.
zado Amigo Siríaco Santos publicou
um artigo — Sertã antiga e Sertã mo-:
: – . derna — que me deu muito prazer.
Com efeito, li aí que a Sertã tem novo escudo:
desde de Fevereiro de 1936–um castelo fadesdo
por dois rios. Ignorava o: facto, assim como que:
êle desde 1913 tinha proposto essa modificação | pêsso sertão, e que daqui receberam -o nome as:
ao escudo. Concordo com: ela inteiramente. Já em
tempos num semanário da vila me ocupara do.
caso. . pn O a
– A origem do nome dela deve set na ver:
dade serta aquae, isto é (vila) «ladeada de água»,
porque assim é de facto com as suas duas ribei.:
ras. Mas deve também ter havido um cruzamen-.
to com o vocábulo comum sartago, «frigideira»,
sem o que a forma actual do nome se não pode
explicar. Teria sido esta a evolução de uma e |
outra forma: com abrandamento de q em g, ser
ta aquae deu serta ague (também «aqua» deu,
«água») e depois sertagme ou «sartague», que.
Ena tam próxima de sartago e se fundiu com”
ela. Ri
À sertã ou. frigideira. provém do acusa
tivo, como é de regra, sartagine (m), em que &
medial intervocálico caiu, como também é de re-.
gra: temos, pois, sartaen ou seja na forma mo-
derna «sertão e «Sertã». Sem o cruzamento das
duas formas, serta aquae não pode explicar
«sertão: tendo havido abrandamento para seria.
ague, a evolução dessa expressão teria ficado aí. |
Parece, pois, que no nome da «Sertã>-ha..
alguma cousa da’frigideira e por isso sem dúvi-
da se formou o velho escudo da vila. Foi assim –
que se fabricaram escudos de outras vilis de |
Portugal: de Chaves, por exemplo em “que apa
recem chaves, quando o nome provém dé «(aquas)
Flavias>, que não tem nada com chaves. Foi de.
forma análoga à de Sertã que Ulveira, primeiro
como o mostrou o. Dr. António Ribeiro de-Vas-
concelos na revista de Coimbra Biblos, vol. VII,
‘ |. Como oétnico «sertaginense» se presta a
uma errada origem do nome, devia ser súbstituí-.
do pelo derivado: próprio e directo de «Sertã»:
esertanenses. e san
Para Lisboa ainda se-diz «olisiponense»,
mas também «lisbonense», que está mais perto.
do nome actual. da capital. EaD A cara
E
-; De um; exemplar daceDescrição topogtá-
fica da Vila da Sertã, editado em 1874, existente,
na bibliotéca do Club Settaginense, de que é au-.
tor Fernando. Bartolomeu, consta: |
Esconde-se nas trevas da antiguidade a
origem e princípio desta povoação (Sertã), nem |
“ha monumento que com certeza a testifique. Al. ‘
gumas opiniões se aventam apenas baseadas ém’
conjecturas, de forma que ninguém sabe se al-
guma toca à probabilidade, Acreditam muitos que *
ela fôra fundada setenta e quatro anos antes de
Cristo (!) pelo famoso Capitão Romano Sertório, |
depois que, fugindo a Sylla vencedor, se retirara
à Lusitânia; e que dêste tomara o nome-(deven-
do por isso a inicial do nome ser S, e não C.).
Esta mesma origem lhe dão Madureira Feijó —.
Bluteau—Eduardo Faria – Roquete—e muitos ou-
tros, mas sem fundamento algum sólido, e só –
talvez baseados na similhança do nome da po-
voação com o daquele suposto fundador. Houve
ainda outro escritor, que não menos a esmo, e
sem até lhe indicar fundador, faz remontar a sitá
| tornar. geral,
“fundação a quatrocentos: anos antes -de Cristo.
“Outros, considerando a: fertilidade natural dêste
solo coadjuvada pela irrigação das ribeiras e
-Tiachos, em que abunda, espontaneamente pro-
dutor de muito arvoredo, assim naquelas . mar-
do ainda ermo e incúlto, fôra êste’ ponto um: es-
p’imeiras moradas de alguns: .pescadores, ou de
alguns colonos, que, junto: da-confluência:. das
“darem princípio ao roteamento e cultura do ter-
| reno, sendo muito fácil a posterior corrupção do
“Sua carta corografica de Portugal dá a esta vila
sobretudo a analogia, uma das principais fontes da
ortografia, pois que achando-se no concelho de
“Oleiros, limítrofe, um logar ermo é selvático,
«ainda hoje é um Sertão, parece ter-se-lhe adicio-
. nado, o adjunto —velha— para distinção do outro
vem com -C – em desprêso de sua etimologia,
— a palavra latina Serta,”orum, (os Sertões). |
coco — Certago sternit certagine hostes A
Cumpre notar-se aqui o barbarismo desta inscri-
“ção com relação às duas letras iniciais de—-Cer-
tago, e Certagine — pois, que, segundo encons
“tramos em todos os monumentos da boa latini-=
dicionário ou escrito algum: das- idades mais cule
refectirmos na imensa corrupção, com que aquela
“língua era naqueles tempos falada nas províncias
| mais: distantes da capital do Império Romano,
onde, por um édito, se pretendera implantar e
= B’osem dúvida o êrro daquela inscrição
que dá lozar a escreverem muitos, embora lite-
| ratos, e até nas regiões oficiais—Certã— com um.
-C-; e à sua imitação o vulgo quási geral-
| mente. (3) :
– sereflectissem no que fica ponderado, e na ver»
– dadeira etimologia da palavra — Sertã — (frigidei-
; Ta), a latina—Sartago—e que é assim que escre-
— vem todos os ortógrafos além de Bluteau, Feijó,
– Faria e Roquette, já citados. Seja pois qual tôr
nenhuma outra se propala), fica sendo a maneira
“de escrever a palavra, senão certa, pelo menos a
, mais segura, com um —S — e não— C—,
(1) Assim o refere o Sanctuário Mariano no Tito 8.º
pag. 456. . RIR aÃ
|| ()Eé por virtade daquele êrro ou barbarismo que
– já-em antigos tempos escreviam alguns (como se refere
no citado Sanctaario Marianno) Certagem e depois Cer-
tã derivando a palavra da errada Certago (frigideira)
em vez de Sartago; escrevendo outros Sertagem e de-
pois Sertã, derivando=a de Sertorius ou Sartago.
” (Estas notas foram apostas pelo sr. dr. losé C. Ehr-
| hardt na mencionada «Descrição topográfica da vila da
dertã»),
frias do
gens, como nos. terrenos adjocentes, têm. como-
“mais provável, que em remotos tempos, e quan»: tado de revolta latente, como 0…
vulcão prestes a; vomitar os
gases inflamados .e as lavas
incandescentes. voc
– duas ribeiras constituíram: suas choupanas, para |
de perto se aplicarem ao exercício da pesca, ou
o respeito e simpátia.
“vocábulo. ficando Sertá em logar de Sertão. Em | ease
| apoio desta presunção temos a autoridade do an» “FORAM aprovados os truba
“tigo Geógrafo Espanhol —- Lopes — que ainda em.
O presumível primitivo nome de Sertão; e ainda | vendo
ção de 8.245 edifícios: com
que de-tempos imemoriais se chama Sertã Velha,
“nome, que sem dúvida, lhe proveio de ter sido como
“Sertão, ou. desta povoação – denominada Sertã — |
Se pois foi esta a verdadeira origem do nome
ejnas, tomou uma fase gra
desta vila, ;manifesto êrro cometem os que escre-
de, nos mares de Inelaterr
Cine enrtobtedos peVacadetgsT ans ndo gos.
“Sertã com uma Sertã desbarata os inimigos.
“mães:’por intermédio dos bára
cos neutros. Daqui, o’ ágras
dade, se deveria escrever Sartago, nem; por ous|
| tra forma se encontra escrito: êste vocábulo em | nha; que agora há-dêé reagir
“de formaa provocar maiores:
tas da língua latina, não: devendo causar admi | calemidades. o:
* ração, que assim erradamente se: escrevesse, se |.
seis Morrores: SU: us casa
– Eamentável, sobretudo; é a
tidos nas minas.
“+: Com certeza reconheceriam êles êste êrro,
«das três indicadas a. etimologia da palavra (que
“PELOS modos, checos e po-
– Tacos jogam valentemente
as cristas com os seus proteca
tores alemãis, fazendo-lhes pa”
gar caro o domínio firmado .
na tirania e na brutalidade, >
“Eº claro que sofrerão. as
3
e
consegiiências até ao dia em
que possam livrar as sas pá-
opróbrio e da vergos
Alano Pie minmemi dO
“A ideia da independência e
lrberdade das nações mantém
nos povos escravizados o ese
“O povo submetido; mas conse…
ciente da sua história, e dos
seus destinos, merece-nos todo |
O do
| lhos de organização da
rede de escolas do.ensino pri;
mário, prevendo-se-a constr.
10.860 salassde aula…
) y FE o : – ne
A guerra, por assim d
E limitada AOS MATES,..
sando do ataque dos st.
rinos ao lançamento da
com. o uso das célebres min
magnéticas, espalhadas. pel
alemâis, em profusa quant
Respondeu esta ao ataque com
duras:’represálias, tornando
mais complicada a já difícil
exportação de produtos ale”:
vamento económico da Alem
E” a’ guerra com todos 08º
perda de tantas vidas: inotêns
tes; originada: pelo afunda:
mento de. navios mercantes;
uns torpedeados e outros bas
NIB EE cer
“Mas é de todo o ponto era
vel que a Inglaterra descobris :
rá um engenho que tornemos:
fensivas ou menos perigosas
as temíveis minas magnéticas…
| rose.
As transacções Sôbre azeites
de acidez elevada
A Junta Nacional do Azeite es
tuda o problema das transacções –
sôbre – azeites de-acidez: elevada,
fes
| no sentido de garantir ao produ-
tor uma remuneração em .harmo»
nia’ com as condições de produ-
ção é com o valor do produto. .
– Necessita, porém, de recolher”.
elementos re ativus à quantidade -.
e qualidade dos azeites da pres
sente colheita, ainda agora ini-
ciada, para determinar até que |
ponto se torna necessária à sua.
intervenção,
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| HORARIO ANUAL
Da carreira de Passageiros entre Figueiró dos Vinhos é Sertá
“Concessionária: Viação Castanheirense, Lá, – CASTANHEIRA DE PERA
A Comatca da Sertã
2 sas see Cheg. | Part.
Figueiró dos Vinhos……cccsecsemeseee 18,50
j Aldeia Cimeira RR o O aid ad E 19,05 19,05
Sernache do Bomjardim.-…. cce…) 19,30 | 19,35
Sertã 70 Covo sto peo tu. cenas RhQ cas 19,55 cl
3,0%, bºs, 5.º, 6.º e sábados Cheg. | Part.
Sertã Rato ias gi nÊ 55
Secnache do Bomjardim……………..| 5,35 5,40,
Alécia Cimeira……..e.eces soon our 605 | 6,05
Wigueiró dos Vinhos………………. 6,20
Rgueiró dos Vinhos .
1850 Bairrada
3800 1850 Ponte Bairrada
4350 3800 1850
“6800 4850 3$00
9800 7450 6800 –
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
Carvalhos
1850 Somache
4500 3800 Sertã
: Figueiró a Coimbra, 12850; Sertã a Coimbra,
= CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM 1/2 BILHETE
21850; Sertã a Coimbra (ila 6: volta) 40550
Regulamento Municipal das li-/
cenças para exercicio
– Ge Comercio é Indas-
tra no concelho de Sertã:
| Art, 1,º — Para O exstoicio de
gaalquer actividade comercial ou
dustrial é obrigatória a licen-
4h camarária e que se referem o
8.º 5 do art.º 600.º e artigo 606.º
do Código Administrativo.
“$ único — Nos termos do dia-
posto do Decreto p.º 17,813, de
80 de Dezembro de 1929, fica
exceptuada a indústria sôbre vit
turas Automóveis. e
“Art, 2,º — As licenças de que
tratã o artigo anterivr, respeitam
Bó periodo pelo qual tiver sido
Hquidada, pelo Estado, a res-
pectiva contribuição industrial,
jevendo ser pedidas ou requeri-
das no Presidente da Câmara até
aU dia 81 de Janeiro ou nús 30
dias seguintes áquels em que fôr
inloiada a actividade comercial.
fadustria!, e pagas pelos interesse
tados até ao último dia de Abril
dê cada emo cu destro do BO
dias que seguem áquelo em que
à ectivideds comercial ou indu
trisl se iniciar, ee
| Art, 8º — As licenças de
tabeleoimento comercial cu in.
dústrial são cevidus pelas em-
presas singulares ou colectivas,
guEs eucurdais, filiais, agencias,
delegações, correspondencias cu
estabelecimentos que exerçam
dani remo de comercio ou
lndustria nesie concelho, é a suá
liguidação terá por base o lança-
mento da contribuição industrial
do Estado — verba principal — e
as declarações dos contribuintes,
quando se trate de sucursais, fi-
ais, egenoia:, delegeçõee, cor.
respondencias, ou estabelecimen-
“tos que sejéim ci lectados por ou-
tro concelho,
$ único— As declarações com-
preeuderão o ramo de comercio
ese.
on industria e o rendimento ili=
quido presestivel ds sucursal,
filial, agemsia, delegação, corres=
pondemala em estabelecimento,
devendo &sr apressntadas na se.
cretaria desta Cemara Manioipal,
até 81 de Julho da cada eno.
Art, 4,º — As taxas de licença
serão as fixadas no orçamento
municipal, dentro dos limites do
art.º? 607.º do Código Adminis-
trativo, ou seja até do máximo
de 10º/, da tmportencia dá co-
leota da contribuição indastrial
paga ao Estado, ou de 5º/, trãs
tando-se de sociedades anónl.
mas. e
Art, 6.º — Os rendimentos do
Estado, abolidos nes licenças c&-
marárias, pelo ar’.º 8.º do De-
creto — lei n.º 22,520, de 13 de|
Maio de 1933, são substituidos
pelo adicional criado pela alinea
a) do $ 1.º do citado artigo.
Art, 6º — A falta de licença
é punida com à multa da impor»
tancia de DOJ00 pela primeira
vez, ecrescida de um terço por:
cada reincidencia, nos termos do
disposto no n,º 2.º do $ 2.º do
arte? 52,º do Código Administra-
tivo.
S único — A reincidencia, pela
faltá de licença verifica-se dez
dias depois da ultima autuação.
— Art, 7Tº—A Secretária da Câu
mara, sob pena da sanção comia
nada no $ 2.º do art.º 195.º do
Decreto n.º 16.731, de 13 de
Abril de 1929, não poderá pas-
sar as licenças solicitadas, sem
ur o oops velado mm
do recibo comprovativo do paga-
mento da contribuição industrial
ou do duplio do da declaração «
que se refere a Portaria n.º 6.305,
de 5 de Agosto do mesmo ano,
quando se trate de industrias
novas.
$ único— Para as licenç:s pes
didas até 31 de Janeiro da cada
ano, poder-se-á aceitar os reci»
bos do ano anterior, conforme.
concessão estabelecida nelo art.º
4º do Decreto n.º 16 874, de 24
de Maio de 1929, e Aviso do
PLANTIO DE VIRHAS
Informa-se todos os Viti
cultores que 8. Excelencia
o Ministro da Agricultura
por seu despacho de 28 de
Março de corrente ano de-
terminou que para efeitos
das disposições concedidas
pelo Decreto N.º 27,285, de
24 de Novembro de 1936 só
poderão ser tomadas em
consideração as vinhas que
tenham sido identificadas
| peloa funcionários das Bri-
gadas Móveis dos Serviços
Reguladores do Plantio da
Vinha.
Gonsequentemente tôdas
las vinhas que forem arran-
cadas, sem que a sua exis-
tencia tenha sido prévia-
mente constatada por fun-
cionários desta Brigada, não
poderão ser tomadas em li-
nha de conta para futuras
plantações.
9, Brigada Móvel dos Sar-
viços Reguladores do Plan-
tio da Vinha, aos 20 de No-
yvmbro de 1939
o Engenheiro – Agronomo
Chefe da Brigada
(2) Norberto: Campos de Al
buquerque de Azevedo Coutinho
Faça à expedição das suas
encomendas
por intermédio da COM:
PANHIA DE VIAÇAO DE
SERNACHE Lº, que lhe
garante a modicidade de
preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
mais levé dano. À
&
Consulte o nosso escritó-
rio em Sernache do Bomjar-
agentes do percurso de Lis-
boa à Sertã, em Proença-a:
drógão Pequeno,
Tolefoncs n.º, Sertã, 5;
Sernache, 4; Tomar, 70; San-
tarém, 200 Lisboa, 45503.
Mao Lourenço da Sil
ADVOGADO
SERTÃ
e e
Ministério das Finanças, de 21
de Janeiro de 1936.
Art 8º — A fiscalização das
disposições contidas nôste Regu-
lamento compete aos funcioná-
rios municipais d-la endarrega
dos, e aos agentas de policia e
da Guarda Nacion»! Republicana,
e os processos das tran:press0s
seguirão os termos prescritos nor
ert. 685.º é seguintes do Códi.
= go Administrativo.
$ único — Nos termos do diz.
dim e qualquer dos nossos
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe- |
(MARCA REGISTADA)
Agente e Depositário :
João Ferreira Pinho
TELEFONE, 113
Tubos — para água, essôtes, chaminés, etc.
e see
Degósitos — para água, azeite é entros líguidos
TREE ee
Chapas —onduladas de Fi-
bro-cimento para telhados
Chapas—lisas para fetos,
paredes, etc.
EE a
REGE A
Anuncie n”“A Comarca da Sertã, —
ao E mos ; i
e E EL” Logradoros e Agricallore
“Es õ
xo es Plantaí arvores]
sEcaena “om g oni
= Que vende Antonio José Batls-
Bs So E 8 |ta de Melo -LAGOAS- Coim-
=s Neo S q | bra.
pe á a E 0 Viveirista autorisado. Posse
rr O em s “3 fe jnos seus viveiros as melhores.
Ellrmrd es = mc E variedades de Laranjeiras, ON.
O ES O É e veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
pe n Pes a a xieiras, Videiras, Barbados ame- “|
& Mon 2 ricanos, roseiras. etc. Forrece
Gus) a 00 plantas fortes a frutificarem no –
di om | so mais curto espaço de tempo.
e d Cogus ls Peçam Catálogo n.º 42
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Es doc
O 3 sssss)E Inoécio VIT CDA
& sp togão | l | RAD
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Ea A Merss = |Carso dos Licens ‘
= 3 SOS4E| =:
ea 4 sasús – – 6 A
Elimad a EE do a Instrução Primária |
E a o – .
| aa & “a os Sernache do Bomjardim
un O D e sois
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O gre 9 ES Ra
ES 3 nl S t|Norberto Pereira –
q a MH 1 o
ES sua = Cardim |
Gs & o E es ul O EO
eo Pg ES «| SOLICITADOR ENCARTADO . –
atas E =|]. e a
a E ea ESSA qe
= oa =| Rua Aurea, 139 2.º D.º
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Bl
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competência, O se proprietário agradece a visita
“do público em geral que será
tratado com todas as atenções pelo pessoal da casa,
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A E E | l E É E X T R A posto no art.º 6292,º do citod:
Código, aos autnanútes pertenoe
Concessionário — COMPANHIA DE vação DE SERMACHE, LIMITADA
x É 7 E R E metade do valor da multa.
ese des Ra 9º — O penta Rasa Gs] Pio | Che. | Far
mento que revegã todss as de- ; ; .
Acinra INFERIOR A 1 GRAU terminações camarárias anborio- | Pedrógão Pequeno | — 1630 JSertã. . . . «| — 118,00
O res em contrário, entrurá em pla | Ramalhos. – . |6,50| 655 || Póvoa R, Cerdeira .|18,20/18 25
Selécionado das melhores. propriedades da região de no vigor em 1 de Jansiro de 1940 | Póvoa R. Cerdeira .| 7,10] 7 15 || Ramalhos. – (18,40) 18,45
Es Sertã. – 4730] — || Pedrógão Pequeno .[19,00] —
Sertã. 15 de Novembro de 1939
PEDROGÃO PEQUENO -— Beira Baixa
UNICOS DEPOSITARIOS
CASA MACAU. L.”:
Po do Brasil. 14-C. Tel. 60245 LISBOA
De 1 de Julho a 34 de Outubro, efectua-se
todos os dias excepto aos domingos.
De 1 de Novembro a 30 de Junho, efectua-se
às 2.8, 5.º q sábados,
De 4 de Julho a 31 de Outubro, efectua-sa
todos os dias excepto aos domingos.
De 1 de Novembro a 30 de Junho, etectua-se
às 4.8, 6.º e sábados,
Aprovado em sessão do Con.
E selho Municipal de 10 ds N.-
vembro de 1939,
O Presidente da Câmara
” (e) CARLOS MARTINS
Este horário anula todos os anteriormente aprovados
@@@ 1 @@@
de nmas,
“Silva, ex pároco das freguesias de
‘ Oknão há:
ROO qa cegos
Seg ei
o
2 AGENDA é
“eg
Com sua esposa, encontra-se em
Lisboa o nosso presado patrício e
amigo, sr. Angélico Campino, de:
Brugelas (Bélgica). o
—Fiwouw residência em Proença-
a-Nova, o-Rev.º Manuel Tomé da:
Madeira e Sobral.
— Esteve: na Sertã o sr, José
Aparício da Silva, de Lisboa,
A iveceatios natalícios:
1, menina Valentina Rosa da
Silva; 5, menina Liliana Damas
de Oliveira, Lisboa; 6, menina Mas
ria da Conceição da Silva.
– Parabens,
40
do filme “BOCAGE”
Exibido no Cine-Teatro, da |
* Sertã, em 22 de Setembro findo,
CANÇÃO DO NICOLA
Quem na rua anda a vender,
“Ehlá lo
Grita bem o seu pregão
lg à subir e a descer,
ent vai l
Bireitinho ao coração.
Cheio de fruta o cabaz
– Tem côr
E nas russ de manhã
é elã que a graça traz
“e o sabor
da fruta madura e sã.
“REFRAIN
Laranjas ! quem quere comprar |
Os peros bons cor de oiro |! sa
Boas maçãs p’ra trincar !
motor tesoiro 1
Do que a fruta que Deus da! :
Fem paixão:
Êste pregão:
Compra a fruta de agora
Melhor que a minha não há |
Eavozporatfora
Eh lá….
Nas junelas a espreitar
—Eh lá
Que desejos isto faz
Vejo caras de pasmar
Namorar nes
4s laranjas do cada
Os rapazes a seguir me
vem
Cada qual diz o que quere
Pois quem sabe à um ser firme
tem
Todos os mais que puder.
(Versos de Matos Sequeira e
Pereira Coelho — música
de A. Correia Leite 2 Ar-
mando Rodrigues),
| oe
Eatreira de camionetas de
passageiros enfre a Sertã
: & Castelo Branco
“Por despacho de 16 do corren-
te, o sr. Constantino Xavier de
xarvalho, de Proença-a Nova,
fói autorizado a ceder à Compa-
nhia de Visção de Sernache, Li-
mitada, com sede em Sernarhe
do Bomjardim, os direitos de ex-
ploração da carreira de camione-
tas de passageiros e condução de
encomendas entre a Sertã e Case]
felo Btanco.
Oportunamente noticiaremos a
data do início da carreira por
aquela emprêsa,
a mo
POR UM MARIDO
Si eu desconfiasse o que era.
meu esposo, teria-me arrcjado ao
mar, antes de casar me — dizia
uma casada a uma solteira,
Pois eu —. respondeu esta —
arrojar me-ia ao mar si soúbesse
que .no fundo encontraria um
marido.
a , e
E a aa a Vea a ;
A Comarca dá Sertã
Através da Comarca
(Noticiario dos nossos: correspondentes)
P.º Sebastião de Oliveira Braz .
“PESO, 15 — Com a idade de 79 anos, faleceu. em 6.
do corrente o Rev.º P.e Sebastião de Oliveira Braz.
-No dia seguinte teve: missa de: corpô presente ‘ha
sua própria residência. pot amável permissão do st. Bispo
da Diocese e foi celebrante o Rev.º P.e Sebastião de Oli-
veira Cardoso, Em 8 teve ofício fúnebre de corpo presen-.
te ria igreja: matriz, encontrando-se o templo repleto de
povo. Em seguida formou-se um enormissimo acompanha-
mento em direcção ao cemitério desta fregúesia, onde ficou
sepultado. O acompanhamento constituiu uma imponentism
sima manifêstação de pesar, : e
– O Revº P. Sebastião de Oliveira Braz recebeu
ordenação sacerdotal em 1883. Serviucomo missionário
na Prelazia de Moçambique.até 1888. Então regressou à
Pátria, grávemente doente, consegiiencia dos climas trou
picais. Algum tempo depois ingressou de novo no Colégio:
das Missões de Sernache, onde havia completado.o curso
teológico e aqui foi regente de várias cadeiras durante 20
anos dando provas exuberantes dos seus grandes méritos
como professor. Já exausto, depois de uma vida esplendo- ‘
rosa de trabalho, veio para o Pêso, aconchegando-se aos |
desvelados . carinhos da família, pela qual sentiu sempre
um atreigado amor e foi seu melhor amparo ; nêste ponto
pode elevar-se o hômem num merecidíssimo elogio, pois |
+
PSebastião de Oliveira Draz |
nunca conheci mais enternecido amor e “dedicação: como
ê!e soube votár. a ER Cd É
A sua longa carreira sacerdotal foi das mais nobres
e elevados exemplos das sublimidades cristãs é o seu now
me eneontra-se ligado a inúmeras obras de benemerência,-
“sendo de uma maneira geral muito esmoler. Graças ao seu
auxílio moral e material, muitos sacerdotes lhe dévem a
sua ordenação, Figura de grande prestígio, carácter inte-
gro, muito culto, coração extremamente bondoso, tais são,
em Sta, as brilhantes qualidades que. exornavam tam.
É virtuoso. sacerdote. |
– A sua morte causou geral consterhação e, logo que
foi conhecida, inúmeras pessoas se dirigiram a casa da-fa«
mília a apresentar condolências. o
O falecido, que era aparentado com as mais distin- |
tas famílias dêste concelho, era irmão do professor -apOn
sentado sr. Isidro de Oliveira Braz, de Fraricisco de Oli-”
veira Cardoso, industrial’e das Eximas Sr.as D. Ermelinda
de Olivoira Braz, D, Conceição de Oliveira Braz D. Ma-
ria de Oliveira Braz, e tio, entre outros, das professoras
primárias D. Irene Farinha Braz, D. Domitila Farinha
Braz, D. Clotilde de Oliveira Braz e Dr.’ D. Celeste.
Farinha Braz. . o sê * ds
Na freguesia não havia pessoa de mais lúcida inte-
ligência e esta afirmação muitas vezes a’ouvia pessoas |
da maior evidência da terra, Há muitos meses que estava
últimos meses, pai e mãi,
|-20 Abilio Matias Gonçalves, .
dia 22, de tarde, sem mais formalidades.
| de cama é foi seu médico assistente o sr. dr. António Pon-‘
| ces de Catvalho, cuja dedicação foi grande, mais talvez
“ pela grande amizade que entre êles existia, :
É O extinto: foi secretário de D, Antonio Barroso,
Bispo que acompanhou no destêrro da sua Diocese do”
Porto até à morte daquele. .
Vicente Mendas do Azevedo
-“ » Faleceu nesta localidade, em 8 do corrente e sepul-|
tou-se, após missa de corpo presente-em 10, q sr. Vicente.
Mendes de Azevedo, natural do Vale da Urra, freguesia
de Vila de Rei. Era viuvo, contava 80 anos de idade, pro-
prietário e aqui residia há muitos anos. = 0.
-O seu funeral muito concorrido, : a
Era pai dos srs. Mário Mendes de Oliveira, gerente
de uma filial do Banco: Nacional Ultramarino no: Rio de
Janeiro, Alvaro Mendes de-Oliveira: e Júlio Mendes de
Oliveira, importantes comerciantes no Brasil e das Ex.mas |
Sr.as D, Ermeiindá Mendes de Oliveira e D. Maria José
– Mendes de Oliveira. Era também pai do falecido P,e Acá-
cio Mendes de Oliveira: Re ce RE
Esta família tem sido bem mártir 1 Em 22 meses fa»
leceu um irmão, que era o referido Padre e, nêstes três
; asgoz E RA
Diversas |
CASTELO, 22 Foi nomeada para Trancoso de
“Vila Franca a regente escolar Sr.2-D, Palmira Silva, filha |
“do nosso amigo e conterrâneo Sr, Domingos Luiz da Silva
| que, na Louriceira, exerceu idênticas funções, deixando ali
. as maiores simpatias,
– | —Regressaram às suas casas de Lisboa as Sr as D,
Maria da Conceição Araújo, acompanhada de seusfilhinhos,
| a Sr.2 D, Carlota Silva e suas interessantes neta e sobri-
nha, e o Sr. Carlos Vicente de Sousa Cunha.
-“— —De passagem, esteve nesta freguesia 6 nosso ami-
go Sr. Anselmo: Tavares, distinto professor oficial.em Ser-
nache da Bomjardims
“— —Acompanhado de’sua esposa e filha, 0 nosso ami-
– Continua: doente na sua casa do Castelo o nosso
| amigo Sr. Gustavo Bártolo, antigo Presidente da Junta des-
ta Freguesia, a quem desejamos prontas melhoras,
ER RO pe RR RE
: O
E
“VILA DE REI, 17 — Pensa-se equi, na fundação da.
“| Casa do Povo, organismo da mais vasta concepção social,
E E? vastíssimo o campo onde a Casa do Povo pode.
desenvolver a sua acção e fazer sentir a sua influência
benéfica, transformando ós ritmos da vida, criando à sua
* volta e por mercê das suas iniciativas, uma atmosfera de
– saúde espiritual e alegria, vincando bem a base popular
do Estado Novo. o É
: O papel de correspondente dum jornal regionalista,
não deve limitar-se à participação de-partidas e chegadas
– e a dizer se o tempo está bom oumau. . : : É
– Compete-lhe também agitar < ssuntos de: carácter |
local e colectivo.
– Que assunto melhor, mais útil, mais transcendente
se poderá encontrar, pata a celebração aqui do Duplo Cen
tenário ? Seria uma das mais belas realizações a inaugura- |.
“ção da Casa do Povo e duma escola primária para os
dois sexos. Será êle viável ?
– O querer é poder, e a todos, incluindo as estâncias |
““supetiores, êle deve ser simpático.
eeZez
ts
– MADEIRÃ, 25 — Na noitede 21 para 22 do corrente
“faleceu na Póvoa do Serrado, desta freguesia, O proprie-
“ tário Manuel Barata, casado, ali residente, Ea
a A sua morte, que ocorreu subitamente, ficou
envolta em certo mistério e a opinião pública reclamava
que o cadáver fôsse aútopsiado, para q esclarecimento-da
:* verdade e-pafa evitar suspeições..
Tal facto não se deu e o cadáver foi sepultado no
Consta-nos que alguém participou este caso ao me»
“|. ritissimo Juiz dê Direito da Comarca e este magistrado
ordenou logo, por telegrama, que várias testemunhas hoje
* compatecessem no tribunal: da Comarca, para inicio das | |
respectivas investigações. | :
; €
CRÍTICA INOFENSIVA ….
NOVOS ASSINANTES |
4 Eleição da Comissão Ve-
– matória Concelhia
hatal dos Pobres da Sertã |
Transporte. . . 50800
José Fernandes Lopes,
Sertã, 2 nimquer o ulOR0D O
(Do «Vamos ler»).
“Você tem reparado na elegân-
“cia das toilettes de mademoiselle.
X, a maneira graciosa: como ela
se apresenta em tôla a parte, O
furor que causa nas reiiniões de
bom-tom ? aa
— Sim, tenho netado isso, co-
mo todos os mirones que a fitam
embasbacados esperando que ela
os favoreça com um sorriso…
mas fique sabendo que tôla a
sua elegância provém do modo
como se calça, das meias mara-
vilhosas que usa, tam bonitas que
fazem inveja às suas amigas.
— Pc. SE
— E! assim mesmo, A única ca:
sa que satisfaz o gôsto da for-
mosa dama é o Rei das Meias,
no Largo Rajael Bordalo Pinhei.
de um sortido colossal.
). Alves, antigo e considerado co-:
“Tiveram à amabilidade de nos
enviar: listas contendo elevado.
número de possiveis assinantes o
nosso “prezado amigo sr. Abílio
José de Moura, do Pêso e outro
nosso amigo residente na capital.
– – Também o nosso amigo sr. Eu-
génio Alves, de Lisboa, nos indi-
cou, como assinante, o sr. José
Alves, da mesma cidade. .
Muito agradecidos.
ADRIANO J. ALVES
– De regresso a Nova Lisboa
(Angola), embarca no -vapor- «Cos
lonial», no próximo dia 9, o nos-
so patrício e amigo sr. Adriano
merciante naquela colônia. –
nhecidos, os cumprimentos “de
despedida que teve a gentileza:
de nos apresentar.
“Desejamos lhe boa viagem e
É “muita saúde, agradecendo, reco.
ro, 32, em Lisboa, que obedece *
às exigências da moda e dispõe.
“Está designada para o próxi-
mo dia 3, no edificio dos Paços
“do Concelho, a eleição da Cos
“missão Venatória Concelhia para | .
o triénio de 1940-1942; no caso |
de não comparecer: o número le-
“gal de eleitores, a eleição fica adia-
da para o domingo seguinte, dia
IO. di
rop
“Freguesias de Cardigos e
Durante o fim do ano de 1938
a Câmara Municipal de Mação
gastou, com as freguesias de
Cardigos e Amêndoa, respecti-
vamente, as verbas de 5.0008 e
3.5008,
sas Gute) tg
| Pelo concelho de Oleiros
“Roi nomeado arbitrador do Jul-
gado Municipal de Oleiros o sr.
Amadeu Mendes Barata Salgueiro,
Neecrologia T
António Nunes de Figueiredo
Faleceu, nesta vila, no passado
domingo, o sr. António Nunes de,»
Figueiredo, de 75 anos, propries
tário, natural da Póvoa, fregue-.:
sia da Várzea dos Cavaleiros e
aqui residente ha muitos . anos. |
O extinto permaneceu cerca de .
20 anos na Ilha de S. Tomê, de-
dicando-se ao comércio e agri- .
cultura, sendo verdadeiramente”
considerado pelas suas qualida-
des de carácter. ec
Deixa viúva asr.º D. Maria *
| Carlota de Almeida Maio Figuei=
rédo, a quem apresentamos sen-
tidas condolências. a
O funeral efectuou se no dia;
imediato, com grande acompa- .
nhamento, em que tomou parte a ,.
Filarmónica União Sertaginense….
A bandeira do Grémio Sertagi-…
nense, de que o extinto era só- .
cio, conservou-se a meia adriça, –
no dia do funeral. as
+
“Arménio Marques
“Deve ler-se Arménio Marques *
e não Armíndo Marques o nome
que consta desta secção publi-
cado no número passado.
e Did
AZULEJOS DO SÉCU LON
O museu do Club. Sertagi-..:
nense encontra-se, agora, enri- -:
À quecido com 16 magníficos azue.
lejos emoldurados, do século XV, .
luso-árabes fe mais um hexago- ..
nal, que pertenceu à Sé de Goa…
o
|(índia Portuguêsa), foferecidos …
pelo nosso amigo. e dedicado…
sertaginense, sr. Eugénio de Car- .
valho Leitão. Todos os azulejos «.
são formosos, desconhecendo-se .
a data do último.
gpa
escaçraaa arcar
A transportar « « 60800,
SAUDAÇÕES
O nosso patrício e bom amigo .
José Nunes Firmino, no sábado |
passado, momentos antes de em=
barcar] no vapor «Quanza», de
regresso a Maquival – Quelimane ‘.
(Africa Oriental), envioa-nos de
Lisboa o seguinte telegrama: :
«Ao deixar Portugal saido –
Comarca e abraço amigos». a
Por nossa parte, os melhores –
agradecimentos, com sinceros vo- **
ltos de uma feliz viagem e as”
maiores prosperidades.
rode
DE LUTO .
Por virtude do falecimento de
sua Mãi, encontra-se de luto o
st. tenente José Antonio da Con- .
ceição, distinto oficial de Cavas..
laria 8, aquartelada em Castelo
Branco. er
| Apresentamos lhe as nossas
sentidas condolências,
Ao
“Tanto a local «Vila de Rei ca-
rece dum Hospital» como a cora
respondência de Vila de Rei,
inserta na respectiva secção. são
transcritas do nosso prezado-co=
lega «A Gazeta das Serras».
MOU DE ESCREVER
OFICINA DE REPARAÇÕES
Aptetrechada com os maquinismos
mais modernos.
Agencia da maquina UNDERWOOD
no distrito de Castelo Branco,
Venda de’ Maquinas novas é usadas
é acessórios, a;pronto-e a prestações
JOSE-A. COSTA.
Covilhã
TRANSCRIÇÕES |
@@@ 1 @@@
Interêsses
“A Comarca da Sertã
Regionais
A acção dos Municípios da Comarca a Sertã
<A Comarca da Sertã» no in-
tuito, como é de seu programa,
de esclarecer a opinião pública
da área da Comarca acêrca da
acção dos municípios-que a com-
põem, dirigiu aos srs. presiden-
tes das Câmaras Municipais de | |
Sertã, Proença-a-Nova e Vila de
Rei, em 17 do corrente, o pedi-
do que adiante se transcreve,
são o tendo feito à de Oleiros
por, naquela data, ela ter, ex-
pontânea e louvâvelmente, apre
sentado os elementos desejados.
– Resta-nos ainda solicitar do
senhor presidente da Câmara Mu-
tiicipal de Mação o obséquio de
nos remeter nota de todos os
melhoramentos obtidos pelas fre-
guesias de Cardizos e Amêndoa
durante êste ano e bem assim
dos que nelas se projectam levar
a efeito durante o próximo ano
de 1940. Aquelas freguesias, fa-
zendo parte da Comarca da Sera
tã, merecem-nos, no que diz res-
peito ao seu progresso, a mesma
consideração e interêsse que tô-
das as outras da Comarca divi-
didas pelos quatro concelhos.
*
«Crendo interpretar os desejos
de V. Ex.”, tenho muita honra
em pôr à disposição de Vi Ex
as colunas de «A Comarca da
Sertã» para. publicação do «Res
latório anual da gerência de 1939>
e «Plano anual da actividade»
relativo ao ano económico de 1940
da Câmara Munici| a da hiana |
presidência de V. Ex. ede har-
monia com o dispo: o no n.º 4.º
do art.º 77.º do Ronca Admi-
fistrativo.
Tal publicação tem sido feita
por diversos municípios do País;
como V. Ex.” sabe, ela interessa
aos contribuintes e ainda às pes-
soas que, vivendo afastadas, to-
mam no devido e verdadeiro
aprêço tôdas as manifestações de
progresso registadas nas terras
donde são naturais.
Ficando ao inteiro dispor de ‘
Ve Ex beco com a
mais elevada consideração
At.”, ven. e mt.º grato,
‘ O Director de «A Comarca da
Sertã»,
“Da Câmara Mainicipal de Vi
ja de Rei recebemos, em 23 do!
corrente, o ofício n.º 906, em res-
noso ao nosso de 17:
»- «Senhor Director do jornal
A Comarca da Sertã» – Sertã.
rente, venho agradecer, de har-
monia com o que foi deliberado
por esta Câmara na sua reiinião.
de 21 do corrente, a amável gen-
tileza da cedencia das colunas
dêsse conceituado periódico pa-
ra a publicação da actividade
anual administrativa do Conce-
lho de vila de Rei.
Infelizmente, não p.dea Câma-
ra enviar já êste anga V…. O
seu. «Relatório», em virtude de
não ter elaborado trabalho des»
tinado a publicação. |
Agradecendo, no entanto, mais
uma vez, a sua amabilidade, |
apresento a V…. os meus me-
lhores cumprimentos,
E “A bem da N..çãe.
Paços do Concelho de Vila de
Rei, 22 de Novembro de 1939.
“O. Presidente – substituto, em
exercício aa :
“Abílio Francisco Ri
*
O senhor presidente da Câma-
ra Municipal da Sertã atendeu,
com tôda a solicitude, o nosso
pedido; enviando-nos um cati-
vante ofício acompanhando o re- |
latório. anual da gerência, muni- |.
cipal lido na sessão do Conselho |:
Municipal. de 10 do corrente, o
plano de melhoramentos dos anos |
de 1940, 1941 e 1942 e o balan-.
ço das. despêsas até ao dia ante- |.
rior àquela sessão que publica-
remos em logar de honra no pró-
ximo número em virtude da im-
possibilidade. de o fazermos nêste,
como desejávamos.
CASAMENTO
Na igreja paroquial da Sertã |
celebrou-se, no dia 20, o enlace
matrimonial.
Ventura, gentil filha da sr.* D.
Adelaide da Conceição Costa
Ventura e do sr. José Ventura,
comerciante, já falecido, desta.
vila, com o sr. Júlio Luiz Se-
“queira, natural de Sobreira For-.
mosa e residente em Aldeia For-
mosa (Luanda) — Angola, —onde
é comerciante e agricultor, filho
da sr.* D. Joaquina Sequeira Gri-
lo e do sr. João Luiz Grilo, tam-
bém ali residentes. Foi celebran-
te o Rev.º Vigário Francisco dos
Santos Silva.
O acto civil teve logar, na
Conservatória dêste concelho,
no passado dia 13,
As cerimónias revestiram-se da
mais tocante simplicidade, dado
o luto da família da noiva.
Apadrinharam o acto, por par-
te da noiva, sua irmã Mademois
selle Gabriela da Conceição Cos-
ta Ventura é seu tio paterno, sr.
António Ventura, de Lisboa e por:
parte do noivo, a sr.º D. Maria
do Rosário Sequeira Lopes Mot-
gado e seu marido, sr. António
Cardoso Morgado, de Sobreira
Formosa.
Os nubentes partiram, pouco
depois, para Lisboa, tendo em-:
barcado para Angola, no sábado
a bordo do vapor «Quanza»,
Comarca da Sertã» deseja
Me simpáticos noivos tôdas as
felicidades de que são dignos.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura:
de Castelo Branco.
de Mademoiselle
Antonieta da Conceição Costa
PERFIL
– A minha perfilada de hoje é de
uma tal simplicidade, tam avessr a
vaidades, que passa despercebida à
apreciação. e contemplação dos jo:
vens galãs da Sertã. sempre dese.
josos de encontrar nas damas aque.
la série de – pequeninos defeitos, e
piêguices que, por vezes, as tornam
adoráveis e que melhor. agradam
aos seus olhos de conquistadores in
satisfeitos, para quem as puerilida.
des, quási sempre, valem mais que:
as qualidades e dotes morais,
“Não sei, falta me talento para
retocar. a simpática figura de ra-
pariga que vos apresento, Fazer
mais do que um simples esbôço
(carregar demasiadamente, 08 traços
teria o inconveniente talvez de fu
zer perder o cunho fiel da imagem;
ea fidelidade do, esbôgo impõe-se,
Olhos cor de: azeviche, cabelos de
ébano, tez morena, ela, a minha
perfilada, é bem o tipo da mulher
das terras da lenda, profundamen=
te dedicala e escrava do amor,
que lhe absorve à alma, transpor-
tandosa a regiões paradistacas na
evocação dos mais lindos e ilusó-
rios sonhos, À ternura do seu olhar.
o seu modo de fular, pronuncian
do as palavras como que a medo,
todo o seu ser. enfim, mostram a
grande bondade do: seu coração;
sempre generoso é predisposto à
prática das maiores virtudes.
Veste e calça com simplicidade, .
com mvulgar modéstia e detesta
a inveja, a vaidade e o orgulho,
que tornam abomináveis as mulhe-
“res por. mais bonitas que sejam,
DA Fentão
FIGUEIRO DOS HI InHOS
|nuel Jardim que, como então se
E. Barata du Silva Corrêa».
|ternacíonals não poude seguir
Acusando a recepção do ofício ira pois Su
de V…., datado de 17 do cor-|
26 do mesmo mês.
O fornecimento de-ener-.
NOTICIAS DE
Novembro, 20
Em Idanha-a-Nova foi agora
preso mais um dos ciganos im-
plicados no crime de morte de
que foi vitima o trabalhador Ma-
disse, foi barbaramente assassi-
nado a tiros de zagalote por um
grupo de dez ciganos.
Consta que o julgamento Sera
brevemente.
Artur Nunes Agria
Devido aos acontecimentos in-‘
para à Alemanha aquêle senhor,
que ali fregiientava o curso de
engenharia química na Escola
Técnica de Charlotemburg.
Lamentando a forçada inter-
rupção dos seus estudos, congra
tulamo-nos com o prazer que
nos dá a sua agradável presença.
Mercado de peixe
Depois de alguns dias de es-
pera, por causa do mâu tempo,
principiaram os trabalhos para a
construção do mercado de pei-
xe, obra que, como tantas Ou-
tras, ficará a atestar a acção dos
homens do Estado Novo.
—Pelas 21 horas do dia 15,
foi assinalada nesta vila a pas-
sagem de um aerolito que deixou !
atrás de si uma faixa de clari-
dade tal que iluminou todo o
“horizonte visual.
““— Encontra-se doenteo sr. Ca-
‘milo de Araújo Lacerda, pro-
prietário desta localidade. Dese-
jamos lhe rápido restabelecimen-
to º
: E:
—g4 GB ope
E
Vila de Rei não tem estradas; |
não tem ainda água canalizada à
sede; não tem luz eléctrica; não
tem rêde de esgotos; e, finalmen-
te, não tem- um simples hospital !
E? bastante lamentável! que isto
suceda… E, entretanto, os im-
postos cobrados pelo município
e pelo Estado são deveras peza-
dos para as posses dos contri-
buintes. de tão desprezado con-
celho.
A quem atribuir a culpa dêste
deplorável estado de coisas a que
chegou este concelho, numa épo-
ca em que todos os outros pare-
cem florescer ?
“Não vamos mais longe: ao pé
da porta temos um exemplo bem
flagrante: — o Sardoal!
Quem por ali passou há dez
anos e quem por ali passa hoje |
verá a série de melhoramentos
que aquela vila usufrue, melho-,
ramentos alguns não de necessi-
dade mas de reconhecido luxo,
até |
Como se entende que uns se-
jam filhos e outros enteados?..
Não quero atribuir culpas a À
B ou C, mas quere-me parecer
que Vila de Rei jámais teve à
testa do seu município alguém
que se interessasse verdadeira-
mente pelas suas reinvidicações!
Saber pedir é uma virtude a
que se não deve desprezar, nês-
tes casos, a persistência e o de-
sejo inabalável de se conseguir
o requerido.
Quando os. caminhos a seguir
são múitos o melhor é saltar por
| cima de todos êles e ir à fonte
“limpa. Há, até, por vezes, p eci-
‘ são de se sacrificar os assuntos
| particulares, o que está de acôr-
Eléctrica Sertaginense
4
ASSEMBLEIA GERAL EX-
TRAORDINARIA
|
Convida os seus accionistas a |
reúinirem-se no escritório da sua |
emprêsa, pelas quinze horas do
dia 12 de Dezembro próximo,
para a. eleição dos Corpos Ge-
rentes, Conselho Fiscal e As:
sembleia Geral; para o: triénio
de 1940-1942. |
Se por falta de representação
de capital não puder funcionar,
fica para a mesma hora do dia |
Sertã, 22 de Novembro de 1939
— O Vice-Presidente
Demétrio da Silva Carvalho.
Agp
Problemas de interesse lo
cal e: regional
gia eléctrica
Com referência à local que.
com aquelas epígrafe e sub-epi-.
grafe, publicámos no n.º 167,
escreve nos a Companhia. Eléc- |
trica das Beiras, com séde na
Lousã, a agradecer as informa-
ções que publicámos sôbre os
seus planos, dizendo mais: .
«De. facto esta Companhia pos;
deria entrar em negociações com:
a Eléctrica Sertaginense e Câma-
ras Municipais dos concelhos li-:|
mitrofes.no caso de entre todos ,
se estabelecer um acôrdo que.
nos facilitasse. a construção: da |
linha de alta tensão para essa re-
gião.,’
Dentro desta base pode V….
dizer no seu jornal que a Com
panhia Eléctrica. das Beiras se
disporia electrificar êsse conce-
lho e os seus concelhos: vizi-
nhos».
*
Têm agora. a palavra a direc |
ção da Eléctrica Sertaginense: e |
as Câmaras Municipais da Sertã |
ido com a responsabilidade do
lugar que se ocupa. Quem se fia
em promessas de políticos arris-
“ca-se a andar tôda a vida à es-
| pera que elas sejam cumpridas…
Bles, sob êste ponto de vista,
são generosos para conseguir os
seus fins, mas uma vez obtidos
êsies não se pisa mais no ca-
so.
Desiudida de tantos prometi-
mentos, feitos pelas auto idades
civis do Distrito à sede do con: |
‘celho, o seu povo chegou à tris-
te conclusão que, se quizer al-
guns melhoramentos, terá de
contar, apenas, como seu pró
«prio esfôrço.
Assim num gesto, merecedor |
ide todos os elogios, o povo da
Moita lançou-se à construção
duma estrada, que corta essa re. |.
gião; de- modo a valorizar um
| pouco mais a sua riqueza agri-
cola é ‘a conseguir que os seus.
produtos possam mais fácilmen-.
te chégar sos mercados. Por
meio de subscrição pública, com.
tôda a espécie de auxilio, o cer-
to é que-a estrada lá vai rasgan-
do as colinas daquela àrea Abe,
guana ideia!
‘”Mas, “leitores de Vila de Rei,
falei no início dêste modesto ars
tigo num hospital e é nêste sen=
tido que-me-abalancei a trazer a“.
| Público cstas simples considera-
oses Êste não pode estar à es-
perá de sutscrição pública. O –
Estado: é que deve adquiri-lo,
– Um hospital por mais modes-
to que seja, é a obra mais ne-
“cessária, presentemente, em Vila
de. Rei. Quantos indivíduos não ;:
são vitimas. da morte por falta de…
assistência médica e por falta de –
recursos? |.
– Há “povoações “que distam da
sede pelo menos 10 quilómetros,
o que-torna impos-ivel a devida
assistência clínica e os socorrós
em medicamentos com a pronti=:.
dão e assiduidade que certos Ga
sos exigem.. E
“Vila de Rei tem a sua aGieA
quatro monumentos destinados |
ao culto religioso e, não obstane –
te isso está-se procedendo wo
construção de um quinto editi- ,
cio! Não contesto a sua neces *
Le)
ciativa dessa construção, mas .
quere-me parecer que um hos *
pital seria o primeiro monumen-
to a erguer numa terra onde êle
tão necessário se:torna, embora
modesto que seja, servindo a:
população do concelho e estaria, –
também, sob a alçada do espiri+ *
to religioso de que é dotada a”
totalidade dessa população, pois >
consiste: na prática da mais di. :
vina virtude: a caridade por a E
queles que soirem e vivem: e
mo
clínicos do concelho, cabe êste
empreendimento, que de-certo =.
não será muito custoso, atendén. |
do, como já Írizei, ás caracterise..;
ticas de singeleza, mas que res
velantes serviços poderá prestar,. –
socorrendo e evitando a morte a .
tantos miseraveis, por carência
de meios e assistência médica…
e «A Gazeta das Serras») .
fsidro António Gayo’ us
Interêsses do concelho Ge
Proença-a-Nova
Pelo Ministério das Obras
‘ Públicas e Comunicações foram
concedidas comparticipações pa-
ra a execução dos seguintes tra=
balhos:
Abastecimento de água à po-
voação de Sarzedinha, 12.8088; |
idem à povoação do Galisteu
Fundeiro, 7.035$; idem à povoa-
ção da Relva da Louça, 15.4348;
“idem à povoação do Caniçal Eis
meiro, 13.066%, sendo anualdas
ias: portarias que concediam as
| comparticipações de
7.1818, 16.791$ e 14 457$ para
abastecimento de água, respecti-
vamente, a cada uma das supra- |
«Citadas povoações,
ted) dg
DOENTES:
Encontra-se guardando o leito.
gravemente doente, o sr. Antó
nio Nunes de Figueiredo.
Também continua bastante
e dos concelhos próximos, a ;doente o sr. Gust:vo Bártolo,
quem o assunto, certamente, de |
verá merecer a maior atenção |
pelo alto valor. e interêsse: que |
representa: a ; electrificação – da
região. *
que se encontra na sua casa do
| Castelo,
Desejamos as prontas ao
de ambos. . ss
13.9968,) =
Conselho Munic’pal do Con-
celho da Sertá
“Na reiinião do. Conselho Mus
foi resolvido: manter a cobrans..
ça dos rendimentos cimo no
ano aterior; aprovar as bases do
orçamento ordinário de receita e
despesa! para o’ futuro ano: altes-
indústria quanto ao prazo para” –
pagamento das licenças (publi:
camqdas noutro logar):
Cro
, Antônio Alves Carvalheira
Maria Judite Alves Carvalhei=
ra, na impossibilidade de o fazer
pessoalmente, vem por êste meio.
agradecer a todas as pessoas que |.
se dignaram acompanhar à ulti-…
ma morada seu saidoso paí An..
na Sertã em 27 de Outubro fino
ao e
“Lisboa, 31 de Novembro dei
1989,
sd
sidade nem ouso criticar a ini= é
cipio, em apoio com os; –
nicipal do nosso concelho, que ,.
se efectuou em 10 do corrente,
rar o regulamento do comércio é
tónio Alves Carvalheira, felecido. eo eo