A Comarca da Sertã nº165 02-11-1939

@@@ 1 @@@

 

AVENÇADO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

nr

 

—— FUNDADORES ——
“Dr. José Carlos Ehrhnardt**
Angelo. Henriques. Vidigal
António Barata e Silva —
Or. José Barata Corrêa e “Siva

Eduardo Barata da Silva Corra

 

 

 

sed
a

pie ade
R

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E ER : ERES LUMNOSLO
DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO : B Impresso,
Cuando Danata da TFilva Crneia TIP; PORTELA eo
= REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Ea CASTELO
BRANCO
RUA SERPA PINTO-SERTA sam
PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 12
ri | Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: conselhos de Sertá Noy Sea!
Nº 165 | Oleiros, ea -a- Nova e o de nes e Rae de nas e Gardigos (do conselho de ERC) 1989…

Notas …

 

 

 

HW hoje o dia especialmente
consagrado aos Finados,
aos Fiéis Defuntos.

Todos nós, sem excepção,
vimos desaparecer, do nosso
convívio, entes a quem dedicá-
mos tam entranhado afecto que
a sua recordação se mantém
imperecível em nossa memória
– pelos anos fóra.

* O tempo tudo faz esquecer,
menos a saiidade que sentimos
pelos mortos queridos.

Quando sôbre as suas cam-
bas vamos depor aleumas flo-
res, parece que nelas ficam de»
positadas fibras da nossa al
ma sensíveis às maiores emo-
ções.

: a Or
« BOLINHOS, bolinhos, À ho.
“ra dos Santinhos”,

Exclamavam ontem, mais
uma vez, em voz transida, os
rapazitos que logo pela ma-
hhã invadiram a vila, a per-
correram em todos os sentidos,
batendo às portas para im-
plorar uma esmolinha «pelo
amor de Deus», descalços, es-
farrapados, cheios de frio, lá-
bios arroxeados, com a sacola
em bandoleira.

No fim de tudo, uma côdea
de pão. que se come sem gran-
de canseira e um ralho ou re-
pelão sofrido dum ou dontro
melhorinstalado na vida; me-.
nos. disposto. a aturar estopa-
das, que não compreende o
quanto são ingênuas estas tras
a ra aa

a a o

NA noite de 24 de Outubro
= tivemos o grande prazer
de ouvir, no salão nobre do
Sertaginense, o notável grupo
de artistas composto da simpá
tica e atraente Deolinda de
Macedo, da insinuante canta-
deiraMariada Saiidade-cheia
de vivacidade e alegria, voz
bem timbrada, — estas já co-
nhecidas na Sertã, do canta-
dor Jacinto Pereira, que nos
déliciou. com a<«Canção de Ma-
“ria, «Fugitivo» e «Sim ou
não», do guitarrista Acácio
Gomes e do violista João To-
maz:
Um. conjunto cheio de har-
monia e de incontestável valor,
“que aqui se deslocou sem gual-
“quer compensação, tam demi-
“nuta foi a assistência. Lamen-
tamos o facto porque êle signi-
fica não ser apreciada, como

merece, a canção nacional, que |

êste grupo interpreta fielmente
e porque ainda, não se consi-
dera o sacrifício feito pelos
bons artistas quando nos que-
rem proporcionar algumas ho-
ras agradáveis a trôco de uns

escudos que precisam de ga-

“nhar..

É’ pena que assim seja por»
que a Sertã, até agora tem go-
zado a fama de saber apreciar,
najusta medida,o merecimento
da gente do canto e do teatro,

 

A Sertã
El

nova guerra europeia, depois da natural

perturbação que causou no espírito

público, segue a marcha inevitável,

restando, agora, desejar o rápido e

justo desfecho, e confiar inteiramente
na acção previdente e acertada de Salazar,

Sem dúvida que a tempestade, por longe
que ande, não deixará de molestar o país em
maior ou menor escala; mas encaremos todos o
mal com calma, e continuemos a fazer a vida
habitual, optimistas e crentes de que terminará
em breve sem grande dano para a Nação.

Será meia jornada no caminho da norma-

lização social que um pânico exagerado fez’per-
der, e um dos melhores serviços prestados a
quem, na hora gave que passa, carrega com o
p sadíssimo fardo da governação,

Tomando êste rumo, e sem que deixe de

sentir profundamente a tremenda calamídade, e

de seguir, com o maior interêsse, a sua evolução,
não interromperei, em quanto puder, os meus

“costumes de sempre, entre os quais inantenho, Sp
com aprazimento, o de olhar para as coisas pú |

blicas do meu concelho adoptivo e de manifese
tar a minha opinião sôbre as questões que lhe
respeitem, Não é porque tenha ilusões acêrca
da pobreza e esterilidade das minhas ideias, que
conheço e avalio na justa medida, mas porque
entendo que constitue um dever cívico dos que
são filhos ou se dizem amigos desta região, dar-
lhe a assistência da sua solicitude e bôa vontade:
por modestas que sejam e seja qual fôr a esfera
em que actuem, em tudo quanto de perto ou lon-
se se relacione com as conveniências e progresso
ela.

Eis a razão por que aqui trago, mais uma
vez, a descolorida prosa que, me sai da pena,
para ventilar um problema que à Sertã se impõe
resolver sem delongas: o de melhorar as suas
condições estéticas tornando-as, quanto pos»
sivel, mais atraentes e. convidativas.

, Sob este ponto de vista confesso que ou-

tras terras se distanciaram considerávelmente |
desta, aproveitando, em maré alta, o auxílio fi-

nanceiro do Estado.

As transformações operadas em algumas
surpreendem os que as conheceram há uma dú
zia de anos e dão a nota fiel da oportunidade
com que se integraram no movimento renovadôr
desencadeado em circunstâncias politicas, espe-
cialmente favoráveis.

Não direi, —- e seria injusto dizê- lo, — que
a Sertã estacionasse para cá de 1927.

“De que não estacionou dão testemunho o
acabamento dos Paços do Concelho-e a recente
demolição dos casebres que os alrontavam, a

restauração do pelourinho, a reparação da igreja

matriz, a construção duma escola e rêde de sa-
neamento, a pavimentação granitica da rua Câr-
dido dos Reis, a exploração de àguas nã Bica e
0 proximo calcetamento das ruas.

Isto é alguma coisa de imp” rtante, e só.

os inúteis para a causa pública não compreende-
rão o estôrço e tenacidade que representa a obra
realizada, Mas quem lançar um golpe de vista
para O que em igual período de tempo obtiveram

determinadas localidades da categoria da Sertã, –

de pressa verificará que a sede do concelho não
andou quanto poderia-ter andado, caminhando,
por vezes, com uma lentidão desconcertante e
inexplicável.

Já aqui tenho pôsto em evidência o bair-
rismo e sentimento patriótico da gente da terra,
assinalados nas transformações materiais por que
esta passou nos últimos 50 anos, e só me cum-
pre reafirmar a minha admiração pela acção
desenvolvida por alguns dos seus homens em
benefício do bem comum. Mas a verdade, tam-
bém, é que, a-par do que se fez e merece o agtas
decimento da posteridade, se vêem ainda nitida-
mente muitas necessidade a satisfazer,

 

 

 

 

e as suas necessidades materiais

a ——a

As ruas das Nogueiras e de Sanfo are (é

nio — por exemplo — são autênticas azinhagas
a desembocar no largo dos Paços do Concelho.
Ninguém, com um bocadinho de amôr a esta ter-
ta, passa por ali sem se sentir deprimido ante O
abandono, desmantelamento e ruína que apresen-

tam. À sua função actual no trânsito e acesso ás,
-Fepartições públicas exige que, num alargamento

suficiente e na. expropriação de. parte dos seus
terrenos marginais. para construções, Se lhes dê
o logar a que têem jús pela sua localização e vi-
zinhança do edifício camarario. E aquele largo,

mutilado à nascença, lá está a pedir, por sua vez |

que o regularizem pelo lado da estrada de Olei-

ros e que o ampliem para sul e poente, facultan-.
do-lhe as devidas proporções e tornando-o digno.

das linhas arquitectónicas daquela casa.

A pequena mata da Fonte da Pinta, que
a Sertã deve- aos seus homens de há 37 anos e
tão mal tratado tem sido, há de constituir o ful-

cro do futuro parque florestal da vila, Para sa-
tisfazer esta razoavel aspisção da: população
sertaginense, bastará meter-lhe dentro o terreno
a norte da fonte, cuja aquisição não será dificil

nem cara,

À explanada. do Castelo, onde a acção
particular muito fez e não é justo pedir mais, ca
rece, pelo menos, de uma parêde de suporte do
lado poente, sôbre a qual ficaria bem um para-
peito cortado em ameias. Com êste arranjo, a

plantação dumas árvores e a colocação de meia.

dúzia de bancos, o famoso mirante tomaria maior
relêvo no conjunto dos atractivos panorâmicos
que a Natureza, prodigamente, colocou nêste can-

– tinho beirão.

A parte da alamêda Salazar, compreendi-

* da entre a ribeira e a estrada central, dos reque-

sitos indispensáveis a um ajardinamento florido
digno do nome que honra o local. Não lhe falta
a água nem o bom solo à margem dum dos me-
lhores e mais pitorescos trechos: da ribeira,

Qualquer casa da especialidade o delinea-
ria em condições de ficar sendo uma interessan-
te e moderna «sala de visitas» que a Sertã abris-
se aos seus hóspedes. A vedação do recinto para
tal efeito não prejudicaria as feiras lá realizadas
que se estenderiam para além do matadouro.

A estrada de ligação do largo António

Ferreira Ribeiro com o bairro de Santo António, |
a contornar o Outeirinho, louvávelmente suges-

tionada à Junta Autónoma pela Câmara actual, é

“um melhoramento que influirá para a expansão

da vila. Ainda que outros benefícios não trou-
xesse — que traz — só aquele lhe daria. a: ah

– dade que adquiriu.

E as casas dos Magistrados. judiciais 2.

E o mercado coberto? ..

E a rede de distribuição de águas aos do-
micílios ?

Tôdas estas construções estão demonstra-
Demedio justificadas e favorecerão a economia
municipal. –

Para a primeira já um dos municípios da
comarca depositou na Caixa Ger2l dos Depósi-
tos perto de 11 000800, o que quere dizer que,

“com a contribuição proporcional dos restantes e a

comparticipação do Estado, poderá ser um facto

– próximo. Com relação à última, está o projecto

em curso nas repartições técnicas onde tem es-
barrado com alguns escôlhs..

“Segue os seus trâmites sob as vistas in-
teressadas da entidade executôra, o que dá.a es-

– perança de chegar a bom termo.

Seria ideal que um plano de urbanização,

, previamente organizado, disciplinasse. algumas

das obras aqui concretizadas. Acho que êsse ele=
mento da coordenação estética será um importan-
tissimo factor de desenvolvimento e progresso
que pode abrir à sede do concelho novos e me-
lhores Norisontes. o

(Cotinua na 4º pagina)

seguimos a organização ; de

recebemos do sr. prof. Leça:
seguinte postal;

rino Lucas.

ia lápis

 

 

 

música popular. portugrêsa
“ vai ter justa consagração
durante as comemoruções dos
Centenários e assim deve ser
porgue elaéa mais bela ex»
pressão da alma e do sentis
mento da nossa gente. Assim,
foi decidido que ao sr. prof.
Armando Leça se confiasse o
árduo e bem difícil trabalho
dereiinir, para serem grava-
das, as mais caracteristiças e
formo. sascanções de Portugal.

Apaixonado pelo folclore, o
sr. prof. Armando Leça per-
correu já alguns milhares de
quilómetros à procura! de mo
tivos para a gravação de dis-
a entendendo ser necessária .

a criação de núcleos músicos
«populares, bem representati-
vos da música popular regio»
nal, tendo estabelecido mais
de cem nos. principais ceniros.
da província.

Peferindo se depois à. música
popular de cada província, o
mesmo Sr. disse ha dias, no
que se refere à Beira Baixa,
que esta tem aspectos inuúsicais
variados, citando as principais
terras onde se podia colher:e
terminando por afirmar que
«Sertã e Mação talvez coopes
rem, marcando) a infiltração
setentrional do cancioneiro €S=
tremenho»e
“Ora, a propósito, nós, ha se-
manas esperánios pela vinda,
à Sertã, daquele senhor e do
sr. dr. Jaime Lopes Dias para
colher no concelho alguns. cans
tares de trabalhos rurais.e.de
romarias e, para. tal fim, com.

 

dois STupos.
Em princípios de Ontubro

 

 

«Por indicação do Eg.ro Sr.

Dr. Jaime Lopes Dias, escrevo

Mv
Incumbirameme oficialmente

da gravação de música. popu-

lar e a Sertã não deve: fultar.,

“Conheço bem a região e aí li

dei ainda com o talecido Zefes
Amigo conto

um: o ‘sr Dr. Ehrhardt. De

“Castelo Branco desanimei de .
“ir à Sertã por causa da estra-
“da e o tempo era reduzido.
Precisava do .rol das modas

que cantam para as escolher.

O povo dás vindimas, ceifas,

dessa região ainda conserva
bastantes e aproveitáveiss.
“Nós faremos todo o possivel

para corresponder ao pedido

e o- nosso empenho é que: 0
concelho da Sertã apresente
a: sua modesta contribuição
para mais uma parte impor
tantíssima das festas comemos .
rativas dos Centenários.

ros

FORAM publicados dois dei
“ cretos que fixam disposi-
ções, estatutárias para os or=

ganismos reguladores do cos ..

 

mércio de mercearia.mercearia.

@@@ 1 @@@

 

2

A Comarca da Sertã

 

 

 

 

2.88, 3.88, 4.85, 5.15 € 6.15 Cheg. | Part.

Figueiró dos Vinhos… ..cccosccosorsocs 18,50

Aldeia Cimeira ……cccccerroscereoreo] 19,05 19,05

Sernache do Bomjardim,…… End oo ceti 19,30 19,35

Sertã so0Soonccagso * seas nosso escrtqotoss. 19,55

Ss HS SE 6 o sábados Cheg. Part.

did sis ira Soo

– Sernache do Bomjardim…..ccescec.soos 5,35 5,40

Aldeia Cimeira… ..cccceesebcaer cce: 6,05 6,05
Figueiró dos Vinhos… ..ccecescececseese 6,20 ,

 

 

 

 

Fineiró. dos Vinhos

1850 Bairrada

3800 1$50 Ponte Bairrada
4$50 3800 1850
6300 4850 3800
9500 7:50 6800

TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES

“Carvalhos
1850 Sernache
4800 3$00 Sertã

 

Figuer a Coimbra, 12450; Sertã a Coimbra, 21950; Sertã a Coimbra (ida e volta) 40950
CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM 1/2 BILHETE

 

Da filme ssBOGAGE

Exibido no Cine-Teatro, da Ser-
tã, em 22 de Setembro findo.

EnnÇÃO DE ALCIPE

Às mulheres nos salões,
ado, como as flores,
simples e belas,

Trazem mel nos corações,
é há sempre ubelhus

-Q volta delas,

 

Sôóbre as pétalas do rosto
da abelha-amor

numa ânsia louca,

busca saborear o gôsto
que tem a corola

que se chama boca.

ESTRIBILHO

A mulher é uma flor

at nada há que se pareça tunto,
ambas tem perfume e côr

e há numa e noutra

o mesmo encanto,

A luz do sol cora as rosas,
como 08 amares
coram a mulher,

ficam ambus mais formosus | Maria José. Fixaram residência

sempre que há tal luz
ou que v amor quiser.

Cravos e rosas

8 jasmins e lírios;
“dálias formosas,
gotvos e martérios,
vem até mim,

parr compor

este jardim

onde palpita o amor,

Túlipas caras,

e jacintos de oiro, .

das folhas mais raras

o maior tesoiro,

em si resume

e exprime bem,

todo o perfume gne êle tem,

(Versos de Matos Sequeira e Pe-
reira Coelho—-música de A.
Correia Leite e Armando Ro-

A drigues,)

aa ota d) eg
-, Agradecimento

António dos Suntos e Luiz dos
Santos, da Sertã, José dos San
“tos, de Lisboa, Joaquim Luiz, do
Ameal, Domingos Luiz. do Casas
linho de 8, Facundo, José Luiz,
da Abegoaria e Joaquim dos San
tos. de Lisboa, apresentam os seus
mais sinceros agradecimentos a
todos que se encorporaram no fu
neral de sua saudosa mulher. mãi,
irmã e cunhada , Cândida Maria,
“falecida no Hospital da Sertã em

20 do corrente e também aos que:

“lhes manifestaram os seus senti-
mentos.

Sertã, 28 de Outubro de 1939.

| gível.

À

 

| te, os srs. Manoel Farinha e D.

.

 

Remessa ou entrega
de original

Sendo a publicação de <A Co-
marca da Sertão à 5.º feira, tô-
das as correspondências ou no-
tícias de carácter urgente devem
ser remetidas ou entregues a es-
ta Redacção até ao sábado ante-
rior, pois de contrário não pode-
mos tomar em consideração o
pedido de publicação imediata.

Outro-sim se torna necessário
que o original, sobretudo naque-
las condições, deve ser dactilo-
grafado ou, quando o não possa
ser, em letra perfeitamente le-

+ Odd

CASAMENTOS

No dia 22 do passado mês ce-
lebraram-se na Ipreja Paroquial
da Ermida os seguintes casamen-
tos

Do sr. José Farinha, do Monte
Fundeiro, Ermida, com a sr.º D.
Piedade Lopes, filha do sr. Luiz
Lopes e da sr? D. Maria Fari-
nha, do Braçal, Proença-a-Nova,
sendo padrinhos, respectivamen-

Maria Farinha e José Lopes e D.

no Monte Fundeiro.

Do sr. António Lopes, do Bra-
çal, Proença-a-Nova, com a sr?
D. Júlia Farinha, sendo padri-
nhos, do noivo, os srs, António
Farinha e D. Maria Marçal e da
noiva, os srs. Francisco Lopes e
D. Emília Marçal. Ficaram a re-
sidir no Braçal.

Desejamos lhes tôdas as feli-

cidades.
sd) 4

Comemorações dos
Centenários

Foi publicado um decreto-
«lei abrindo um crédito de
20.000.000$00 para refôrço da
dot-ção consignada no orçamen-
to a despêsas a realizar com as
comemorações do Duplo Cente-
nário da Fundação e da Restau-
ração de Portugal. ‘

 

Agradecimento

Maria Nunes Martins, de Amio-
so, João Martins. de Ambriz (An
gola). Francisco da Silva Martins,
de Lourenço Marques, António
Luiz dos Santos Lima, dos Rama
lhos, Antón’o Moreira e esposa,
de Lourenço Marques vêm, pr
êste meio, agradecer a tólas as
pessoas que se dignaram acompa-
nhar à ultima jazida seu chorado
marido. irmão, cunhado, sogro é
pai José Martins falecido em
Amioso, em 9 de Setembro findo e
ainda áquelas que por êle sein
teressaram durante a doença.

A tôdas ‘o seu sincero agrade

Arrematação de ferrenos

A Câmara Municipal da Sertã
tornou público que no próximo
dia 12, pelas 13 horas, no edifí-
cio dos Paços do Concelho, se
procederá à arrematação, pelo
maior lanço oferecido, de 130”?
de terreno no Monte de Santo
António, confinante com a Rua
dos Combatentes da Grande
Guerra, desta vila, destinado a
construção de prédios, sendo
5$00, por metro quadrado, a base
de licitação.

 

A nuneio

2.º Publicação

Por este Juizo e Primeira
Secção Judicial da Secretaria
Judicial e nos autos de execu-
ão Fiscal Administrativa, que
a Fazenda Nacional move con-
tra José Antonio Dias Junior,
casado, morador no logar da Pe
derneira, treguesia da Sertã,
correm editos de vinte dias q
contar da segunda e ultima pu-
blicação, citando os credores
desconhecidos para no prazo de
dez dias, findos que sejam os e=
ditos, deduzirem o seu pedido,
indiconio a natureza, montan
te e origem do seu credito, ofe-
recendo logo as provas.

Sertã, 18 de Outubro de
1939.

 

Verifiquei .
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo

O Chefe de Secção
José Nunes.

£ E

ACIDEZ INFERIOR A 1 GRAU

MA El.
Z

 

UNICOS DEPOSITARIOS

HORARIO ANUAL

Da carreira de Passageiros entre Figueiró dos Vinhos e Sertã
u Concessionária: Viação Castanheirense, Ld, – CASTANHEIRA DE PERA

EXTRA
E R E.

 

Selecionado das melhores propriedades da região de
PEDROGÃO PEQUENO – Beira Baixa

 

 

 

2* Publicação

Faz se sabêr que psla tercei
ra secção da Secretaria Judi-
cial. desta comarca, correm édi-
tos de vinte dias, a contar da
segunda publicação dêste anun
cio, citando os credores desco
nhecidos para virem deduzir os
seus direitos nos autos de execu
ção sumária, em que é exequen
te Celestino Pires Mendes, ca-
sado, proprietário, da Sertã e
executados João António Fidal
go Junior e mulher Leonilde
Lopes Branco, agricultôres, da
Fonte Branca, tréguesia da
Sertã.

Sertã, 12 de Outubro de
1939.

Veriquei
O Juiz de Direito,

Armando Torres Paujo
– O Chefe da 3,º Secção, int.”,

Armando António da Silva

 

ANUNGIO

2: Publicação

Por este Juizo e primeira
Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de execução Fiscal A
dministrativa que a Fazenda
Nacional. move contra Maria-
na Pinto, viuva, residente na
cidade de Lisboa na Rua da
Bombarda Numero nove, Réz
do Chão, correm éditos de vin
te dias a contar da segunda e
ultima publicação citundo os
credores incertos digo os credo
res desconhecidos, para no pra
zo de dez dias findos que sejam
os editos deduzirem o que tive
rem por conveniente.

Sertã, 17 de Outubro de
1939:
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe de Secção
José Nunes

 

 

 

 

cimento,

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<< >

 

Telefone 6.2315

 

SAPATARIA PROGRESSO

ssssss Dig suanes

Fabricante de tudo o gênero
de calçado; Exportador de
calçado para as Colónias

e principais Cidades
do Continente
emoção

 

 

SERTÃ

Casimiro Sarinha|

CASA MACAU, L.”* ..
P. do Brasil- 14-C – Tel, 60245 — LISBOA
ANUNCIO ANUNCIO

(1.2 Publ cação)

Por êste Juizo e Primeira
Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de Execução Fiscal
Administrativa que a Fazenta
Nacional move contra Miria.
de Jesus, viuva, moradora no
logar da Codeceira Grande,
correm éditos de vinte dias, cr:
tando os crêdores desconhecidos
para no prazo de dez dias tindos
qu: sejam os éditos, deduzirem
o seu pedido, indicando a na-
tureza, montante e origem do
seu crédito, oferecendo logo as
provas. à

Sertã, 24 de Outubro de

11939.

Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe de Secção,
José Nunes

 

ANUNCIO
(1,2 Publicação) a

Por êste Juizo e Primeira
Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de Fixecução que O
! Ministério Público move contra
Manuel Jvão e mulher Concei-
ção dos Santos Barata. mora»

Idores no logar do Lameirão,

freguesia de Alvaro, correm é-
ditos de vinte dias a contar da
segunda publicação, citando os
crédores desconhecidos, para no
prazo de dez dias tfindos que
sejam os éditos, deduzirem
o seu pedido, indicando a
natureza, montante e orig m do
seu crédito, oferecendo logo as
provas E

Sertã, 23 de Outubro d
1989. É
Verifiquei E
O Juiz de Direito
Armando Tcrres Páulo .
O Chefe de Secção
José Nunes |
Faça a expedição das suas
encomendas

por intermédio da COM
PANHIA DE VIAÇÃO DE

 

-SBRNACHE Lº*, que lhe
‘garante a modicidade de

preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas ches
gam ao seu destino sem o
mais leve dano. o
Vonsulte o nosso escritó-
rio om Sernacho do Bomjar=
dim e qualquer dos nossos.
agentes do percurso de Lia-
boa à Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno. e
Telefones n.º, Sertã, 6;
8 rnache, 4; Tomar, 70; Sanh-

 

tarém, 200 Lisboa, 45508,

 

@@@ 1 @@@

 

4
“com rms

 

 

 

A:

Imposto le prestação te trabalho

 

aDEnnESCAçO=

A actual Vereação foi a pri-
meira que fez cobrar êste impos-
to no Concelho não fugindo a
enf.entar as más vontades gue a
cobrança. de um imposto novo
naturalmente faz nascer. A sua
votaçã. Í i levada a efeito duran.»
te a gerência da Câmara trin.
sacta, tas a verdade manda di-

zer que foi o actuel presidente da:

Câmara ao tempo vogal do Cc n-

selho Municipal, quem lemb ou

a necessidade do lançamento do
imposto, bem depressa compre-
endida pela Câmara e Conselho.

‘O público, em geral, não se

ape:cebe com facilidade das cir-
Cunsiâncias que condicionam .a
criação de novos impostos, e por
isso é f’equente, umas vezes de
bôa, outras de má fé enconira:-
Se quem procure desvirtuar as
Causas e fins que se-teve em vis-
ta, ao adoptar medidas desta na-
fureza.
-. Para pôr côbro a especulações
que têm sido feitas, a Câmara
julgou co seu dever explicar as
razô.s que aconselharam a vota-
-Ção do imposto, e impõem a sua
«manutenção.

O lançamento não está. ainda
perfeito, é certo, já porque no
primeiro ano as juntas de fregue-
Sia e regedores se recusaram,
salvo honci sas excepções a for-
necer à Câmara os necessá ios
elementos para o cadastro, já

– porque, da parte dos contribuina
tes, não há o cuidado de exami-
nar os mapas de lançamento no
“prazo indicado nos editais.

– E” de esperar, porém, que as
imperfeições, aliás já rastante re-
duzidas êste ano, desapareçam
nos anos futuros.

=

Foi a entrada em vigor do no-
vo Código Administrativo, em 1
de Janeiro de 1938, que tornou
necessá io, no concelho, o lança-
mento do imposto de prestação
de trabzlho. No domínio da le-
gro anterior, a Câmara da

ertã, para fzer face aos encar-
gos provenentes da construção
dos Paços do Concelho e outras
obras (êste ano, para amortiza-
zões e juros, foi paga a quantia
de 40.220$98), estava autorizada,
por lei, a lançar uma percenta-
gem de 95º, sob’e as contribui-
ções do Estado. e

Em 1937, último ano da g>-
rência municipal tiansacta, esta
percentagem rendeu 241 384$24;
em 1938 primeiro ano da aciual
gerêncis, as percentagens admi-
tidas pelo novo Codigo Adminis
trativo, na predial rústica, 37º/,,
e na predial urbana, 19º/,, deram
um rendimento de 178.322$96

Uma aiferença, para menos, de

-63.061$28..
“* Quere dizer, em 1938 os con-
“tribuintes viram as suas con’ri-
baições gerais aliviadas naquela
“quantia, e o Município teve as
suas receitas deminuidas na mes
ma medida.

Para cobrir tal deminuição a

trabalho e ninguém poderá dizer,
com 1:zã , que o seu lançamen.
to não se impunha.

Negele ano de 38 0 rendimen.

miínuio nã» indo além de 25.9768,
o que vem dem nitrar que a
Câmaia, com a entrada em vigõr,
do Codigo Administrativo, viu
bastante cerceadas as receitas
municipais a-pesar-do lançamen-
to do novo impesto.

O cerceamento apontado acon-
selha a sua manu enção e aper-
feiço:mento, porque a Câmara,
além das desp-sas normais e
obrigatórias, já trazidas a lume
nêste jornél, no seu número de 6
de Mio úitimo, está a braços
com outras de grande enverga-
dura, provenientes da realização
de obias nas várias localidades
do C:ncelho, em coniperticipa-
ção com o Eslado Novo que, de
facto, justo é reconhecê-lo, não
tem esquecido as necessidades
dos povos da Sertã.

Eis as que pesam nº orçamen-
to municipal de 1939, embora al-
gumas atinjam mais de uma ge; ên-
cia:

Abastecimento de águas à po
vcação de Póvoa, freguesia da
Várzea dos Cavaleiros; orçamen-
to revisto no Ministério das Obras
Públicas, 39.045$00; compartici-
pação do Estado, 17.692800.

Idem, à pov ação do Bravo,
Pedrógão Pequeno, 20.424871 —
10.212$00

Idem, a Vale Godinho, Marme-
leiro, 18 919400 — 9,409850.

Idem, a Nóves, Marmeleiro,
17.870$00 — 8.935$00,

Idem, a Feiteira, Figueiredo,
11.572498 — 5 786800.

Idem, a Troviscal, sede, 30.9658
— 15 160800. Fon

Idem, a Matinha do Vale Car-
valho, Troviscal, 41.772400 —
20 886800.

Idem, a Sorvel Fundeiro, Fi
gueiredo, 12.899$15 — 6 449800.

Idem, a Nespera! sede, 8 5008

= JOB E
Idem, a Felgaria, Nesperal,
18.687848 — 7 472800,

Idem, a Alcobia, Sernache do
Bomjardim, 12 444469 — 6,2228,

Idem, a Várzea dos Cavaleiros,
sede, 45.619$54 — 18.248$00.
Cemitério (de Palhais, 72.500$00
— 36.000800. Re

tã, 1.º fase, 98 845$29- 40 9188,

Escola d: 4 lugares na Sertã,
onde já foi gasta, até 18 de Ou-
tubro corrente, a quantia de
7] 891$85, tendo o Estado con-
tribuído com a impor’ância de
29 591404.

Ai fica a elogiiência dos nú-
meros, para apreciação dos que,
de verdade se preocupam com
os interêsses do Concelho da
Sertã.

29 -X- 939

 

A Câmara Municipal

 

lTNão perca tempo!

– – é Quese ser agradável a sua es-
posa, sunvizar, um pouco, a vida
“monótona e fat’gante que ela leva
. proporcisnar lhe horas de alegria
»6 boa disposição 2
Ofereça lhe um par de meias,
“mas art:go bom bonto, apresentá-
vel, resistente, que só pode encon:
trarno REI DAS MEIAS LAR.
GO RAFAEL BORDALO PI.
NHEIRO, 32 LISBOA, a úni-
da casa que satisfaz todos os ca-
prichos du moda!
Não perca tempo, que é dinheiro!
» Haga hje mesmo o pedido, Cons
“vença-se de que é asneira guardar
para amanhã o que podemos fuzer

hoje…
4 () td

INSTRUÇÃO

+ Foi nomeada regente do posto
“escolar do Espinho Grande fre.
guesia de P oença-a-Nova, D,
Guilhermina Rosa de Sousa,

“Aldeia da Roupa Branca”

Exibe-se âmanhã, sexta-feira,
no Cine-Teatro Tasso, o afamado

| fono-filme português «Aldeia da

Roupa Branca», -afirmando-se
que êle constitue um espectáculo
cheio de graça e animação e é
uma das melhores realizações
portuguêsas da sétima arte.
Beatriz Costa, Santos Carva-
lho, José Amaro, Oscar de Le-
mos, Elvira Velez, Hermínia Sil-
va, o ciclista Joaquim: Manique
e outros desempenham papéis de
grande valor, que têm merecido
os melhores elogios da crítica.
Ha nêste filme 5 números mu-

Roupa Lavada, Canção Saloia,
Canção das Sombras, Fado do

 

Retiro, Fado Fadista.

Câmara fez cobrar o imposto de |

to pa:a o erário municipal foi de-

Comarca da Sertã

 

 

 

Através da Comarca

 

 

Os atnigos da «Gasa do Poso de Peso»

receber a quantia de 200800 que lhe foi enviada em partes
iguais pelos seus sócios protectores Srs. Mário Mendes
de Oliveira e Januário da Silva Moura, residentes respe-
ctivamente no Brasil e Moçambique.

A referida quantia destina-se segundo a vontade
expressa daqueles nossos amigos à aquisição de medica-
mentos para o Pôsto Sanitário,

Desnecessário se torna encarecer o fim tão altruísta
a que destinaram aquela verba, pois com ela se minorará
o sofrimento de muitos sócios necessitados que tenham a
desdita de cair na doença. A sua atitude humanitária é
pois muito de louvar e encontrará. eco em todos os bons
corações.

Novas Gomparticipações do Estado

* O Sr. Ministro das Obras Públicas e Comunicações,
concedendo pelo Fundo dos Melhoramentos Rurais a quan=
tia de 15.854800 para o alargamento do cemitério existen=
te nesta freguesia e edificação de uma capela no interior
do mesmo, prestou mais um revelantíssimo serviço á nos-
sa terra, que nos torna devedores da maior gratidão.
Também a povoação dos Colos beneficiou da concessão
de 5.450800 para a pesquisa de água potavel que abaste-
ça aquele lugar.

O rápido prosseguimento das Obras de
Gonstrução da Sede da Gasa do Posto
e os valorosos donativos até agora
recebidos em virtude da
subscrição aberta.

As obras de construção da sede da Casa do Povo,
para as quais já foram adquiridos todos os materiais ne-
cessários, prosseguem com o maior afan e já vão muito
adiantados. Conforme prometemos em correspondência an-
terior iniciamos hoje a descrição dos nomes e verbas de
todos os subscritores que até agora contribuiram para a
edificação do magestoso edífício que servirá de séde á
nossa Casa do Povo. E

Pelas verbas avultadas com que cada um vem con-
tribuindo, conforme adiante indicamos, é prova evidente
do bom acolhimento que teve por parte de todos os Pe-
senses a subscrição aberta. E” assim, com o nosso esfôrço
próprio e a ajuda do Estado Novo que conseguiremos den-
tro em pouco uma das maiores realizações para a nossa
freguesia, cujo grande jeito nos trará um futuro mais
previlegiado,

Mário Mendes de Oliveira, 5.000$00; Artur Farinha
da Silva, 500300; Manoel Farinha Portela, 5.009800; José
Farinha, 150800; P.e Artur Mendes de Moura, 100800; P.e
Sebastião de Oliveira Braz, 60800; Prazeres de Oliveira,
20$00; Maria Augusta Zacarias, 50800; Ernesto Dias,
00800; Abilio José de Moura, 150800; Manoel Domingos
de Oliveira, 60800; Antonio Dias Rosa, 50800; Antonio da
Silva Dias, 100800; Antonio Pires Carreira, 80800; João
Domingos de Oliveira, 100800; Maria dós Remédios de
Oliveira, 10$00; Sivério Henriques, 10800; Joaquim Carrei-
ra de Moura, 30800; Manoel José da Silva, 20800; De di-
versos, cujos nomes se torna dificultoso publicar por se-
rem numerosos — 177 pinheiros cujo valor é computado
em 3.540500; — Soma 15.530400. — (continua).

– Além das importantes dádivas que enunciamos há

areia que vários sócios, possuidores de carros e parelhas
de muar, teem feito transportar de longas distâncias
gratuitamente. seno

PESO, 25 — Esta benemérita instituição acaba de

ainda a acrescentar algumas centenas de alqueires de.

 

(Noticiario dos nossos correspondentes).

O mau estado de conservação em que se
encontra a estrada municipal que liga
esta freguesia à sede do Goncelho

As chuvas torrenciais que ultimamente teem caído
nesta região vieram prejudicar grandemente o trânsito
para esta freguesia, pois a única via de comunicação que
possuimos e que dá acesso a Vila de Pei encontra-se: nal-
guns pontos absolutamente intransitável, pelo que reque-
re imediata reparação. A quem competir pedimos urgen-
tes providências, &

Notícias diversas

Pela Junta de Freguesia foi enviado a S. Ex. o Mi
nistro das Obras Públicas um projecto que comprêende a
obra de terraplanagem e vedação do terreno onde vai ser
construído o chafariz destinado ao abastecimento de água
da população desta aldeia. Este terreno marginal a duas
das principais ruas desta Iccalidade ficará constituindo um
logradouro público ajardinado em parte e com arruamento
de calçada à portuguesa. Os muros marginais ás ruas são
de simples decoração formando bancos á parte interior.
A verba orçada para êste belo melhoramento é de
21.048$96.

—Continua bastante doente e prostrado no leito o
nosso querido amigo e venerando professor reformado St.
Izidto de Oliveira Braz, a quem apetecemos as melhoras
que tanto necessita no alívio dos seus sofrimentos. f

—Vieram. passar alguns dias nesta aldeia o Sr. Al»
bino Pires Santana dig.mo professor da C. P. no Entronca-
mento e sua Ex.ma esposa, e ainda a menina Amélia de
Oliveira Casaca de Alferrarede, Rae

—No princípio do próximo mês de Novembro ptitm
cipiará a funcionar como no passado ano o curso nocturno
sob a regência do distinto professor oficial Sr. Luiz Mar-
tins Correia, O número de alunos inscritos ultrapassa o
mínimo que a lei determina, pois frequentará o referido
curso cêrca de 40 alunos, E

— Visitaram ontem o Peso em serviço de fiscalisa-
ção das obras da «Casa do Povo» os Srs. Engenheiros
Venato e Horácio Moura, respectivamente chefe da Di-
recção dos Edificios e Monumentos Nacionais e chefe da
secção dos Melhoramentos Urbanos. ê

+ 4 =
Assalto

PROENÇA-A-NOVA 28, — Na noite do dia 27 do
corrente mês foi arrombado o estabelecimento do sr. José
Tavares, desta vila, por uma quadrilha de ladrões, que
conseguiram intr oduzir-se no estabelecimento e traze-
rem para a rua o coire que continha algans valores.
Tendo acordado com o baralho dos ladrões quando fam
ziam .0 transprrte do coire, o Sr. Chefe da Conservação
de Estradas que habita por cima do estabelecimento, cor-
reu sobre Os gatunos que obstoa realizarem os seas inm
tentos. Hoje foram capturados 3: gatanos e fagia um
outros. E :

Falecimento

Faleceu hoje nesta vila, O srt. Tosé Sequeira, bem

– quisto comerciante nesta praça. Era espõôso da sr.? D.

Emília Sequeira e pai dos srs. Carlos, Joaquim, António,
D. Maria do Rosário, D Maria do Carmo, D. Rosa:e
menina Irene Sequeira e sogro dos srs. José Lourenço,
fancionário colonial aposentado, António Alves e Ezen
quiel Ribeiro, comerciantes nesta vila. é

 

 

Calcetamento das ruas da Ser-|

sicais explêndidos. Canção dal

ESSAS TITIAS….

Um transeunte::

— À senhora pode-me infor
mar, por obséquio, onde é que:
fica a residência do coronel Car=
valhinho ?

Titia Maricota:

— Quem ?… Coronel Carva-
lhinho? Aquele comerciante que

anos? Pois não: o senhor vá
por aqui em frente; passe aquela
esquina onde o Juquinha do dou-
tor Gaspar vive aos beijos com
a filha da viúva Sarmento; dobre
o primeiro béco à esquerda; pas-
se pela casa do Dr. Alonso, o
dentista que roubou a mulher do
Quincas da farmácia; continue:
andando em frente até chegar
próximo à residência de D. Fi-
ló, aquela sirigaita que deve
950800 ao- português Adriano;

vive separado da mulher ha dois |

“PUBLICOU S. 8. Pio Xll a;

sua primeira Encíclica,
em que se estigmatizam o ex-
cesso de nacionalismo eo ra-
cismo e as concepções totalitá-
rias dos Estados, que se subs-
titnem a Deus e pretendem sa-
bordinar a êles as Famílias e
os indivíduos, denunciando-os
como os fautores verdadeiros
da guerra.

Nela se diz: «Adiando para
mais tarde à designação de
uma posição completa contra
os êrros modernos, o Papa
observa que a raiz profunda e
última causa dos males que
afligem a Humanidade se en-
contra na recusa de se reco
nhecer uma regra de morali-
dade universal, isto porque
práticamente se renega Deus,
a Divindade de Cristo ea sua
doutrina. Dagui, o, doloroso
regresso ao paganismo acom-

 

aí chegando, atravesse o largo

marido,
quando o senhor vir uma casa
pintada de encarnado bem vivo,
assim como os lábios da sobri-
nha do Almeida da Prefeitura,
pode bater que é a residência do
coronel Carvalhinho, aqui para
nós, o homem mais ladrão da
localidade.
(Do «Vamos ler»).
et seg

FUNCIONALISMO

Reassumiu o exercício das
funções o aspirante da Secção
ide Finanças da Sertã sr. Alíre-

 

No programa estão incluidos “do da Silva Marmelo, que havia

“um filme cultura! e outro de de- | sido substituído pelo aspirante

! senhos animados.
| Prevê-se uma ençhente,

onde D. Carolita esbcfeteou O consciências e nos Estados.
sábado de Carnaval; Dois érros fundamentais deri-
ivam dêste agnosticismo reli-

panhado de perturbações nas

gioso e moral: o esquecimento
da lei da solidariedade humana
e da Caridade, por um lado;
por outro lado, o êrro de que-
rer desligar a autoridade civil
de tôda a espécie de depen-
dência para com Deus e todo
o laço com a Lei Transcen-
dente, elevando-se o Estado à
dignidade de jim supremo da

dem moral e jurídica»,

ddr

COMEÇARAM no dia 24 do
mês findo as-obras de

 

provisório sr, Joaquim Flores
FROmão, o

ajardinamento e arborização
do Adro da Igreja Matriz,

vida e critério supremo da ore |

PLS ; “8 48, Pu 5 8, Pi
n” a a” : fa = fa =” fa = fa ” “ea

* AGENDA “É
8 e & a do s 5, Ea a des E + 8 de Ss 8 e Ra

Do Brasil, onde esteve alguns
meses em serviço profissional, res
gressou a Mesão Frio o gr. dr,
António Ferreira da Silva, dig=
tinto advogado e notário. Ra

—Estiveram: em Lisboa, o sr.
Antonio da Costa; na Sertã a sr.A
D, Maria de Jesus Baptista. de
8. Martinho do Porto, engenheis
rosagrónomo Antonio A. Bártolo
Ferreira de Matos, José Antunes
Paulo e Francisco Pedro, de Lis-
boa; Manoel José da Silva, do
Pêso; no Carvoeiro, com sua espo-
sa, o sr. dr. Pedro de Matos Nes
ves. e
— Encontra se em Sernache o
sr, Antonio da Silva Lemos, de
L’sboa.

— De Alvnro, regressou a Lau
boa o sr. Antonio Rodrigues Ba-
rata.

Aniversário natalício

6 de Novembro, D. Maria Lui-
ga de Carvalho Tavares Farinha,

 

 

Parabens :
«te 6)

Alfredo Marques da Silva

A bordo do vapor «Bagé» eme
barca na próxima semana, de
regresso a Pernambuco (Brasil),
com sua esposa, O nosso presas
* do assinante e amigo sr. Alfredo
Marques da Silva, conceituado
comerciante naquela cidade.

Desejamos lhe boa viagem,
muita saúde e todas as prospes

 

ridades, agradecendoslhe a gene
tileza das suas despedidas.

Rio de Janeiro (Brasil). E

 

=pecerrrera me.

 

@@@ 1 @@@

 

A Sertã e as suas neces-
sidades materiais

(Continuação da 1.º pagina)

Só o travão que virá pôr na
desordem dos alinhamentos ur-
banos, de que há nas ruas e lar-
gos da Sertã fantásticos e incon=
cebíveis especimens, valorizará
altamente a sua existência. Mas
“as vantagens que lhe reconheço
“não. me levam a aceitar que sé
ponha a execução dessas obras
na dependência duma coisa que
é, por emquanto, de problemá-
tica realidade próxima. De res-
to, nunca a sua falta noutras
terras (e poucas o possuirão)
impediu que beneficiassem de
rasgadas iniciativas dos seus
orientadôres.
“e À emprêsa a empreender é
pesada e demanda tempo e di-
nheiro ?

– Certamente.
Mais do que isso, até, requere
coragem, abnegação e sacrífício.
Mais do que o valôr monetário,
exige confiança, espírito desas-
sombrado de apreensões derro-
tistas e aquela fôrça de querer
que remove obstáculos e vence
as grandes dificuldades.

“=> Felizmente, afóra o reduzido

“numero dos que, afastados da
sua terra, a ignoram sistemáti-
camente, ou que, sendo ou não
seus filhos, aqui vivem indife-
rentes aos destinos dela, os ho-
mens responsáveis da Sertã reii-
nem em regra, aqueles predica-
dos.

Negá-lo seria negar, nos do-

– mínios da iniciativa particular e

oficial, a existência do Grémio |

e teatro, da ilumin:ção eléctrica,
do hospital, Paços do Concelho,

abastecimento de águas, praça, |

Carvalha e outros padrões que
vinculam os seus nomes. Seria

negar, do mesmo medo, as rea-

lizações posteriores, hoje inte-
gradas no património colectivo
da sede do concelho.

Podem alguns ter sido menos
felizes nas suas concepções, ou
mais errantes no seu critério e
órbita de acção, mas — que eu
saiba — nenhum ainda deixou
passar a sua hora na rotação
social e política da Sertã sem
que, a êsse património. levasse
uma maior ou menor das suas
parcelas.

Terá havido excepções ?

Talvez, mais por culpa de cir-
cunstâncias ocasionais que por
vontade. Que existam, nem as-
sim a regra deixa de ser subsis-
tente e honrosa, :

Com tal factôr, só a gente de
pouca fé me recusará a esperan-
ça de ver materializado o pen-
samento que hoje aqui me trou-
Xe e eu porfio em crer que será
realidade durante a vida que,
naturalmente, poderá restar-me.

A’ grandeza da taréfa corres- |.

ponderá a grandeza dos feitos
que a forem vencendo, a consa-
gração dos nomes que lhe fica-
rem ligados e a gratidão duma
terra que quer manter a sua po-
sição tradicional e armar-se, pe-
la sua elevação, para a defesa
da existência em conjunturas e
surprêsas que possam afectá la.
Mas só a Sertã tem as suas
necessidades? Não.

Outros povos do concelho as.

sentem.

Em futuros arrazoados as a-
bordarei que êste já vai longo
e ultrapassa a
leitores benévolos.

Silvanio
pod) pag

AVISO CONVOCATÓRIO –

| – Para cumprimento do artigo
30.º do Código Administrativo,
são convocados os Ex.m’s Vo-

gais do Conselho Municipal do.

Concelho da Sertã para a sessão
“ordinária a realizar no dia 2 do
próximo mês de Novembro, pe-
las 13 horas, no Salão Nobre do
Edifício dos Paços do Concelho.

– Sertã, 24 de Outubro de 1939.

O Presidente da Camara, —
Carlos Martins.

A Comarca da Sertã

 

 

ij

 

 

 

Experiências a que se procedeu e que o
eng.º dr. Bazant Júnior indica no seu artigo
«O emprêgo do betão armado para fortificações
e abrigos contra aviões» publicado no número
de Abril do corrente ano da revista «Travaux»,
levaram às seguites conclusões :

Os valores médios de penetração (S. ) em
metros, poderão ser deduzidos por meio da

| equação S=P-— E, sendo P, a carga

unitária da secção transversal da bomba cujo
pêso seja P, em Kg, e o calibre d, em cm. P,
será portanto: —

K é o coeficiente de resistência à pene-

 

 

 

 

 

 

 

 

Os valores médios de penetração para
K=1ex=-1 são os que a seguir se indicam:

 

 

 

Fe E Penetração « (1)
Bomba cou- | Calibra da Ea O a
raçada P (Kg) bomba d (cm)! (Má Seccão Betão e

P (Nyem)| Tera, Betão. armado

 

iq

 

 

 

 

 

 

Supoz-se de 250 “/; a velocidade de che-
gada da bomba e de 200 Kg/em? a resistência do
betão. A placa do rebentamento supoz-se apoia-
da em tôda a superfície.
ne Deve notar-se que êstes valores, como os
que a seguir se, indicam, são dados sob reserva,
porque estamos impossibilitados, pelo seu as-
pecto secreto, de-controlar as experiências mili-
tares que em cada país se realizam.

As bombas de paredes delzadas reduzem-
se a estilhaços e explodem directamente sôbre a
massa atingida, produzindo a matéria explosiva
no momento da explosão, uma grande quantida-
de de gases, que se espalham em todos os sen-
tidos. O pouco espaço que se oferece à expansão

 

Defesa passiva das populações civis contra os ataques aéreos

Conferência proferida em 9 de Outubro de 1937 pelo capitão Eduardo
Ventura Reimão, no Alentejano, por iniciativa do Grémio Técnico
Português — (Especial para a «Comarca da Sertã»)

III
(CONTINUAÇÃO)

dos gases força estes a escaparem-se pelos in-
terstícios da massa, formando assim um funil lar-
go mas pouco profundo.

Os resultados das experiências realizadas
com o fim de avaliar as dimensões dos funis pro-
duzidos no betão pela explosão de bombas de
paredes delgadas ainda não foram publicados.
Considerando porém a sua profundidade igual a
75 ‘/o da prefundidade dos funis produzidos pe-
las mesmas bombas na terra, que é O caso me-
nos favorável, Bazant Jun. indica-nos os seguin-
tes valores :

 

 

 

 

 

 

 

 

tração e varia segundo a natureza da matéria – E Profundidade do funil (m)
atingida; Bombas de pare-j Pêso da matéria , ER
A indica a influência que exerce sóbre a | des delgadas (Ro) explosiva (Kg) ha terra Ho betão e betão
penetração a forma do projectil; é igual a 1 para armado
os projécteis e bombas couraçadas de antes da –
Grande Guerra; 50 26 0,35 0,26
F, é uma função da velocidade, cujos va- 100 55 10,80(0,50) 0,37
lores fôram determinados experimentalmente. 300 165 |0,90(0,80)| 0,60
Os valores de F, são os seguintes: 1.000 550 1,10 0,82
E 1.800 1.000 139 1,00
iiia Velocidades de chegada, em */s =
aterial atingido “Os números entre parentesis não fôram
200 | 250) 350 | 459 verificados experimentalmente para bombas de
à ú a 100 e 300 Kg., mas adoptaram-se entretanto como
Terra (séta e móvel) um um 1640 2120 2600 2930 números base para o cálculo da profundidade do
é E E funil produzido no betão, porque se nos servis-
Beião (resistância de cêra de | So dE AmenÕE que estão fora dos parente-
200 Rg/0m?). om o) 137 | 185] 287] 396 | sis, que representam os valores determinados

experiment Imente, mas provavelmente falsos,
não se obteriam para bombas com aumento con-
tínuo de pêso, a mesma continuidade de profun-
didade dos funis.

Vê-se assim que as profundidades de fu-
nis no.betão devidas a bombas dos dois tipos
apontados não diferem de forma apreciável quan»
do se trata de bombas de 100 ou mais Kg., po-
dendo por isso ser aproveitados, para tais bom-
bas, os valores indicados para as bombas cou-

Às bombas incendiárias não afectam pra-
ticamente as construções de cimento armado,
devido não só à modéstia dos seus eleitos de
choque mas também à resistência perfeita que
oferecem ao incêndio aquelas espécies de cons-
truções,

“ Quanto às bombas de gás, não produzin-
do senão efeitos fisiológicos, somente dispositi-
vos especiais, como as mascaras, permitirão, até
certo ponto, resistir a elas. Uma bomba de gás

0,190 ao | 035

50 18 | 0,195 42 1 036 pagaas.
100 25 | 0205 Ad 0a
300 36 0.295 63 | 0,55
1.000 | 55 0,420 | 90 | 0,78
1.800 | 65 | 0,550 | 11,7 1,02

“poderá armazenar 50 a 60 º/, do seu pêso em

tóxico.

Os seus efeitos dependem especialmente
das condições atmosféricas, sobretudo tratando-
se de gases fugases, isto é, muito voláteis.

Tratando-se de gases persistentes, isto é,
pouco voláteis, o perigo é muito maior, porque,
actuando durante mais tempo, causam maior nú-
mero de vítimas e mais graves prejuizos morais.

(Continna)

 

JULGAMENTO

‘No Tribunal Judicial desta co |

Revd; P. Alíredo Cor-
– reia Lima

Concelho da Sertã

Movimento demográfico

tolerância dos !

respondeu José Leitão Junior,
solteiro, de 21 anós da Sertã, re–
sidente na Predesscura, acusado,
pelo Ministério Público, de ha-
ver atentado contra o pudor de
Maria do Céu, de 17 anos, filha
de João Antonio Fidalgo, da.
Fonte Branca.

Condenado na pena de qua-
renta dias de prisão levando em
conta a prisão sofrida, 500800
de imposto de lustiça com os
acréscimos legais, importancia
devida aos peritos e em 200800
de indemnização à menor.

gta) gago
AGRADECIMENTO

Manoel Nunes Roupiço e fa-
mília, vêm muito penhorados
agradecer a todas as pessoas que
acompanharam: seu saiidoso pai,
marido, sôgro e avô, à sua últi-
ma morada, bem como a todos
aqueles que durante a sua doen-

marca, em 23 do passado mês, |

 

ça O visitaram.

Sertã, 2 de Novembro de 1939, |

 

Partiu antes de ontem para S.
Facundo, cuja freguesia, bem co
mo a de Bemposta, concelho de
Abrantes, vai paroquiar, o nosso
prezado amigo Revd.º P.º Alfre-
do Correia Lims, antigo e pres-
tígioso missionário da colónia de
Moçambique, que de ha tempo vi-
nha desempenhando o cargo de
presidente da Junta de Freguesia
do Cabeçudo, em que revelou
invulgar competência e gactivi-
dade.

“Desejámos-lhe muita saúde e
que encontre, nas suas novas fun-
ções, tôdas as felicidades.

cado na
Falta de espaço

– Por virtude de falta de espaço
temos de adiar, para o próximo
número, as notícias da sessão
solene no Teatro Tasso, que en-
cerrou a «Campanha da Família»
e do desafio de futebol entre o
grupo desportivo da Escola In-
dustrial «Jacome Ratton», de To-
mar e a «Académica», da Sertã,
realizados no passado domingo,

 

Nascimentos, casamentos e óbi-
tos: Julho — Cabeçudo, 1, O, 2;
Carvalhal, 2, O, O; Castelo, 3, 1,
2; Cumeada, 2, 1, 2; Ermida 3,

Lo, 1; Figueiredo, 2, 0, 2; Mar-

meleiro, 1, O, 0; Palhais, 1, 0, 0;
Pedrógão, 3, 2, 2; Sernache, 9, 2,
7, Sertã, 18, 1, 7; Troviscal, 7,

0, 2; Várzea, 5, O, 1. Totais, 57,
7, 28. Agosto — Cabeçudo, 4, 1,

O; Carvalhal, 4, 1, 3; Castelo, 5,
2, O; Cumeada, 1. O, O: Ermida,
2,0, 1; Figueiredo, 2, 0, 0; Mar-
meleiro, 1,0 2; Palhais, 1,0, 2;
Pedrógão. 5, 0, 3; Sernache, 10,
1, 5; Sertã, 9, 2, 4; Troviscal, 5,
1, 3; Várzea, 3, 0, 2. Totais 52,
825.
<Bfe 6) ag

Os amigos da “ Comarca ,,

O nosso presado amigo sr.
José Lopes, de Lisboa, indicou-
“NOS, como novos assinantes, os
srs. Joaquim Martins, José Mar»
ques e Manoel Martins, da mes-
ma cidade.

Muito agradecidos.

 

Necrolo gia
José António de Moura

Na aídeia do Pêso (Vila de
Rei), onde residia e donde era
natural, faleceu, no passado dia
27, o sr. José António Moura,
de 81 anos de idade, proprietário,
casado com a sr.º D. Justina

| Mendes de Oliveira pessoa mu –

to considerada pela sua honradez
e boníssimas qualidades de ca-
rácter. a

Era pai do nosso bom: amigo
st. Abílio José de Moura, bem-
quisto comerciante naquela po-
voação, da sr.? D. Júlia Mendes
Moura também ali residente e do
sr. Padre Francisco José de Mot-
ra, missionário em Novo Res
dondo (Angola), irmão da sr,*
D. Beatriz Jesus de Moura e cus
nhado dos srs. Adelino José da
Silva e João Farinha Tomé, do
Pêso. o

O funeral, que se realizou no
dia imediato, foi extraordinárias
mente concorrido, constituindo
testemunho inequívo da bondade
que exornava tam simpático an-
cião. 2

À” família dorida apresenta
«A Comarca da Sertã» sinceros
pêsames, acompanhando-a nêste
angustioso transe.

D. Carlota Vasconcelos
da Silva Carreira

Após grande sofrimento. fi-
nou-se às 3 horas de sábado pas-
sado, no Hospital de S. José, em
Lisboa, para onde havia seguido
em 14 de Outubro, a sr“ D.
Carlota Vasconcelos da Silva
Carreira, de 32 anos de idade,
natural de Lourenço Marques, es
posa amantíssima do nosso ami:
go sr. dr. Abel Carreira, distinto
médico oftalmologista, residente
em Pedrógão Pequeno. i

A sua morte causou profunda
emoção, sobretudo em Pedrógão
Pequeno e Sertã, onde a ilustre
extinta gosava de invulgares sim»
patias pelos seus dotes de bon-
dade e acrisolado amor que de-

dicava aos pobresinhos, Ee

Deixa na orfandade cinco in=
teressantes meninos, por quem
sentia inexcedível ternura: Maria
Amélia, Abel Fernando, Maria
Alda, Maria Alexandra e Angelo
Jorge. : ee O

Ão sr. dr. Abel Carreira apres
sentamos as nossas muito sinces.
ras condolências. dos

Encorporaram-se no funeral,

que-se realizou em Lisboa, o sf.

dr. Angelo H. Vidigal e esposa:

e osr. dr. Francisco Nunes Cor-=:

teia, na
%

Faleceram nesta vila: em 26 de
Outubro, Guilhermina Marques,
solteira, de 77 anos e em 27, An=:
tónio Alves Carvalheira, de 78
anos, casado com Margarida de.
Jesus Alves Carvalheira.

44 0) pg

DOENTE

Acompanhada de seu marido,
nosso amigo sr. Carlos da Silva
Firmino, digno ajudante do Con»
servador do Registo Civil dêste
concelho, partiu para Lisboa;
onde vai sujeitar-seja melindrosa

operação, a sr.* D. Ivone Gore

calves Firmíno.

Fazemos votos por que regres. |
se breve à Sertã, completamente –

restabelecida.
=Butod) te

Cemitério de Palhais

Foi rectificido para 3.600$00
o saldo a anular da compartici-

pação de 36.000800 concedida .

para a obra de construção do
cemitério daquela freguesia,

0) se |
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo BrancoCastelo Branco