A Comarca da Sertã nº163 21-10-1939
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DIRECTOR, EDITOR E. PROPRIETARIO.
| Coluanalo Bonato da f iba Cori e
as REDACÇÃO: E ADMINISTRAÇÃO —— |
| RUA SERPA PINTO – SERTÃ
— FUNDADORES —
= Dr: José Carlos Ehrhardt:. ==.
‘Dr; Angelo Henrigues: Vidigal,
António Barata e: Silva E |
Dr. José Barata, Corrêa. e Silva :
Eduardo Barata da Sd Corrêa. :
“ muanto
CASTELO
E TbLBRONH
PUBLICA-SE AOS SABADOS med]
PANO IV. | ebdomiadário egnaiste independente, defensor dos interêsses da. comarea da Sertã: concelhos dé Sertã ui TUBRO o ?
e NA les, | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Emêndoa é Gardigos (do conselho de Mação) . do
Not ur |
ES Tão quási concluídas as|
“obras da curva da estra- |
da a Santo Amaro, O aspecto
é muito diferente do e SG
previa.
– Com a “sobreelevação. quea-| + =
-gora se verifica. calçada para
O lado da ponte já fora dul
faixa da, estrada, suavidade
“das rampas, conistração dos
“muros e depois o-seu alinha.
mento, calcetamento das va-
-Jetas; completamente: modifi-
gadas de forma a facilitarem
acessos. a um e outro lado
a“ estrada e a vazão das
Gguãs, o local tem ama apre-:
sentação incomparavelmente
melhor.
– Agoraera preciso substituir.
Ss. velhas árvores, entre a es-
trada e o muro da serrada,
a outras mais bonitas, cons-
Públicas no antigo cemitério
cio até à curva da estrada, ao
longo da rampa que conduz
“ Santo Amaro. –
“Mas’ antes de mais nada,
Aridi: de remover tôda a st.
-cata-e ferro velho que’se esta-
deia: naquela rampa e que
causa péssima impressão. a:
quem por ali Passa.
qse
« NÃ O se pode erigir em on
te de direitos a grandes
za territorial populacional,
económica ou cultural dum
povo para destruir outro, Por
ser vitoriosa, a agressão in:
justa não deixa de ser conde-
nável sempre à luz de Cristo».
-««Como:portugueses, o nos»
SO. comum interêsse está em |.
“afirmarmos bem alto, além da
Fidelidade aos compromissos |
da Nação, a intangibilidade EA
preende os sofrimentos e males alheios, não po-
do direito natural».
«o culto da guerra é de na-
-fureza pagão.
. «0 nacionalismo pagão. ex»
“plora a desigualdade para és-
“tabelecer o. imperialismo e
«mais forte»..
isPortugal, ficando fiel à ci-
vilização . cristã, continua a
sua missão providencial e de-
fende a Europa, visto que esta
e históricamente, sinónimo da-
sn
“(Palavras de SE. o Car-
“dial Patriarca).
«A Europa | carece de socor-
na extraordinário. Tenhamos
ifé em Deus! Na imitação dos
exemplos do Salvador está a
* defesa das nossas almas, Por.
-tugal está em paz. Mas con-
tinuaremos assim? Não che-
garão até nós as “labaredas
dêsse fogo devorador que mi-
na os destinos das. nações fora
tese poderosas 2? Ninguém po-
ide fugir ao terror instintivo
pelo dia incerto de âmanhã.
Por deirds, dos. homens que.
truúir’o edifício para’as Obras.
saberea sua Justiça. Confie-
irregularidade verificada na publicação
– dêste semanário, nas últimas semanas,
“com a consegiiênte, acumulação. de.
original, impediu. que tivéssemos fa-
lado. sôbre 0:29.º-aniversário.da pro= –
clamação. da República em Portúgal, assunto que,
uns podem julgar agora fóra de tempo, outros
maçador por demasiado conhecido e osimais, os
restantes, “como satisfação do seu natural anseio.
“de patriotas e portuguêses.
Muitos dos portugueses dedicados à-sua
| Pátria não deixarão, certamente de sentir na.
| data do advento do regime. republicano, verda-
deiro júbito, convencidos de que, sem êle, seria
impossível a restauração do País, que em 1910
se debatia numa das mais. -Btaves crises da sua
História.
A hora presente deve marcar pela íntima
união de todos os. portuguêses. A procela ruge
| ameaçadora; não sabemos o que o Destino nos
eo muro desde aquele edifi-|
reserva, se amanhã seremos vítinras das maiores |
“calamidades. Por isso mesmo, esquecendo riva-
lidades políticas que: nos. dividiram durante os.
primeiros anos do novo. regime, sem qualquer,
atitude. acrimoniosa para os vencidos de 1910, :
como catisadores de muitos males que afligiram
a Nação, rendamos a nossa homenagem aos mát-
tires da República, que-nela viram o engrande- |
cimento e ressurgimento da Pátria, Ittando pelo :
seu ideal com a mais rasgada abnegação, verten-.
do seu sangue generoso, praticando actos de
heroísmo e lendária bravura sempre que a Pátria
ou a República corriam perigo. .
S-de Outubro- deve – recordar-nos os que
lutaram e se sacrificaram, com o maior entúsias-
mo e sinceridade, pela. implantação do novo res.
gime, que rasgou a Portugal vastos horisontes
no caminho da prosperidade e o repôs, nôva-.
mente, na vanguarda dos povos:livres, dignos e
independentes, que presam, acima de tudo, oseu
Pesado o e Ravel elton
o o
Obi tem um: pouco. de ond e com-
de deixar de sentir uma profunda consideração.
pela Polónia, a mártir e heróica. que, com ga
Thardia e altivez, soube defrontar-se contra os |
seus inimigos, que a não pouparam à” mais con-
denável-devastação e à qual reservam horrorosas
provações e inenarráveis martírios.
A iôrça brutal é a suprema lei dos gran-
dese poderosos. A escravidão veio substituir a
liberdade. Os direitos de umpovo, a sua inde- |
pendência, o seu crédo religioso nada são peran-
te a ideia do domínio e da: absorção.
” Da Polónia, aquela nação feliz ainda ha
pouco, orgulhosa do seu passado heróico, hoje
nada mais resta do que montões de ruínas, a de…
vastação completa, miséria, luto e amaríssimas .
dôres. O campo, fecundado pelo suor do. cam.
ponês, encontra-se empapado do sangue de-tan-
tos: valentes que até ao estertor defenderam, como
leões, com sotreheamara: energia, a-terra: sagrada
195 er Ro s
a E Ç
É < ‘y
Í
na Assembleia: Naciorial,
verdadeiramente magistral, oração notável de sa-
-piciência em que-se não omitit o mais pequeno
da pátria,
Mao
a 4:
y
“o disco do sr. Presidenté do: Conspiho
em 9 do: corrente, foi
pormenor sôbre a situação trágica da Europa,
“atribuindo-se as suas causas à crise de espicito É
de civilização..
O sr. Dr. Oliveira Salazar marca, uma
E vez mais, à situação de Portugal perante o tre-
“mendo conflito e, interpretando os sentimentos
“de todos os portuguêses dignos, diz: o
CC eA Inglaterra nada pedira em nome da
aliança e amisade seculares que nos obrigasse a
“entrar no conflito; nós não tínhamos nêste, aparte
os interêsses que nos solidarizam com todos os
“mais como membros da comunidade europeia e
“filhos da sua civilização, um interêsse próprio. eo
“directo a defender, O Govêrno podia assim ma-
nifestar ao País a deliberação e’a esperança de
manter na paz 0 povo português, salvo se a di-
gnidade, os interêsses ou os nossos: deveres no- |
-la viessem a fazer abandonar. Em todo o Caso
não ficaríamos de bem com a nossa consciência
se—amigos que não voltam a cara na adversida-
“de alheia — não reafirmássemos naquele grave:
– momento os nossos sentimentos de amisade e
tôda a nossa fidelidade à aliança inglêsa, A
Câmara sabe como a Inglaterra ap’eciou e con-|.
siderou bemvinda a declaração do Govêrno: a |:
atítude tomada era de facto a que melhor corres-
pondia à defêsa dos interêsses comuns das duas
nações.
Tôda a Nação recebeu com orgulho as
declarações: do sr. Presidente do Conselho, di-
– | gnas do passado de um povo que presa a sua
honra e a sabe defender nos momentos precisos,
9 LS
Milhares e milhares de peregrinos de todo
“O País se dirigiram a Fátima, emit2 do corrente,
fazendo preces pela Paz.
Manifestação de fé, altamente comovente
“impressionante. Todos os corações batiam
Enisónoi sentindo, como vítimas fôssem, as amar-
“”guras do desgraçado povo polaco, seu irmão em
crença.
E tôda essa gente, soluçando, orou ferve-
rosamente, pedindo a Deis protecção para as
vítimas inocentes dessa guerra monstruosa, que
hoje.se sentem inconsotáveis pela morte de seus
entes queridos, destruição de seus a e- perda
da-sua. Radios pátria :
E. Barata.
passam e geo “multidões gue |. -OS lucros Hoaias das lota- | Obras da Igreja Matriz :
se agitam está Deus com o sen
mos n’Éle.. ;
(Palavras do sr. do
de Evora, em Fárima, por
ocasião. daúltima peregrina-
plgle emo st gingtt
— rias da Misericórdia de
Lisboa, no ano de 1987, im-
portaram. em 41,014.365800, | Sa
ligue foram assim divididos:
para o Estado, 21.900.559800, partida em partes iguais, os srs.
Misericordia, 12 053 797800; Joaquim Martins, da Calyaria e
Casa Pia; 3. -460.000800; hos- | Antonio Joaquim da- Silva, do
pitais civis de Lisboa, 3.000. QOOS0O, ‘ Pampilhal,
Para auxílio das obras da nos.
igreja matriz contribuiram
“com a importância de 40800, re-
Rendamos a nossa: omEna sema e o nosso |.
respeito à nação valorosa que, por seus, feitos e
» virtudes, virá a ocupar, uma vez mais, o seu
‘ logar entre os povos. civilizados, – a
nomia da região.
ve preocupar,
Je porque, dêste modo, 8
I-e ste a lápis.
“mortandade de suínos, no
nosso: concelho, durante
éste ano tem sido pavorosâe
cremos que deve exceder em.
muito à dos anos. anteriores,
em que as: baixas foram, tams
bém, muito elevadas.
Tem hoje o lavrador miBdio
“mais: cuidados com os seus
animais, que podem’e são,
rerande parte déles; assistidos
e desveladamente tratados pê
“ ddo sr, veterinário municipal,
|-mas,.- não obstante tudo isso,
as perdas vão crescendo’ de
“ano-para’ ano, representando
dezenas e dezenas de contos
cerceados à economia domés-
tica, que tanto ê dizer: É eco.
Pregantamos. sómente : Ji
é possível pôr em prática me-
didas radicais de profilaxia,
ainda que obrigatórias em par=
fe, que obstem a tanto prejni-
zo? Um método obrigatório,
sem grande dispêndio para(o
lavrador? Um sistema que
poupe a região a tam brutais
danos ?
Tem a palavra o sr. inspege
tor de sanidade pecuária do:
concelho, que é um veterind-.
rio sabedor e zeloso ea quem
a resolução dêste assunto der
tanto ou mais –
que aos próprios que perde-
ram os seus animais, com a
compra e criação dos quais
gastaram, muitas NeReSo ta
gas somas.
pad
: NÃO de acabar com
õ o velho e mau costume,
“que existe entre nós, de muita
gente entrar nos olivais que
não lhe pertencem para tirar
a azeitona caída, antes do las
vrador proceder à apanha ge
ral? E” um hábito antigo, mãs
“não deixa de ser um abuso. .
ed Quem garante ao propriê-
tário que muita dessa gente
“não colhe a azeitona das éra
vores ?
Sôbre êste caso já falâmos
mais de uma vez e não acha-
mos justo que a propriedade
particular esteja à mercê de
quem quer que seja. E absup-
do admitir que, quem não tem
uma oliveira, arranje, à cus»
ta do esfôrço alheio; azeite
para sen gasto. Entendemos
que o direito da apanha, na-
-|-quelas condições, devia- depen=
der de autorização prévia das
da por escrito pelo lavradôr
8 a
facilitado o policiamento “à
Guarda Republicana.
=oteó td
Gomo já estamos em: “ins
de Outubro e o inverno
não tardará, desejávamos sa-
ber porque ainda não princi-
piaram a reparação das cal-
cadas e o ajardinamento e
: plantação de árvores.no Adro,ão de árvores.no Adro,
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Se
A Comarca da Sertã
AFIRMO
que é
Estrela
GARANTO!
no Restaurante
Valmôr
micilio com mais
do público em.
tratado com todas as aten
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Rua Actor Taborda,
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Onde se come e fornecem almoços e jantares ao do-
Serviço esmerado de cozinha com pessoal de
‘ competência. O seu proprietário agradece a visita |
AURELIO ANTUNES BARATA
asseio e economia
geral que será. :
ções pelo pessoal da casa. .
DA A NOITE
2a 24-Tel. 4 1359
Junta Nacional do Vinho.
EDITAL,
A Junta Nacional do Vinho faz pó-
biico que, nos termos do decreto-lei
n.º 28 164 de 15 de Novembro de 1937,
todos os vinicaltores da sua área, quer
sejam proprietários, rendeiros, par
ceiros, ou, ainda, senhorios que recem
bam rendas em qualquer prodato vi-
nico, são obrigados a manilestar, até
ao dia 31 Outubro do corrente ano, a
sua produção, bem como as existên=
cias de vinhos e derivados provenien=
tes de colheitas anteriores.
Às quantidades a manifestar dever |.
rão ser declaradas em boletins. im»
ressos, preenchidos em tríplicado, por,
reguesias, de harmonia com as ins=
trações indicadas no verso dêsses bo=
letins.
Os nossos agentes. pica não, a
caso de dúvida, todos os esclarecimen-,
tos necessários.
» BR Janta Nacional do Vinho aviamt
todos os indivídaos obrigados au ma-
nifesto de que não procederá à reco=
lha dos boletins, pois é aos interessa-
dos que conpete entrega-los, devidam |.
mente preenchidos, na Delegação resm:
pectiva, ou agente dessa Delegação,
ou, ainda, ao regedor da freguesia; é, | –
“contudo, da máxima conveniência en-
tregar os manifestos directamente nas
Delegações, pois não serão aceites bom
letins fóra do prazo com a alegação
de que a demora se deve à entidade | E
que o recebeu, .
A Junta faz tambémnotar que, em
‘virtade de ter sido investida das fan= |.
ções de orgão de notação estatística
-—nos termos do decreto-lei nº 28,164.
=, O ianifesto realizado na sua área
de influência substitui o manifesto do |
Institato Nacional de Estatística, na
parte relerente a vinhos e seas deri-
-vados,
Dêste modo, os vinicaltores ou sex
nhorios que não manilestarem a pro
dução respectiva, prestarem falsas de=
clarações, ou não observarem os pra»
“zos estabelecidos, incorrem nas pena-
“lidades indicadas no decreto n.º 16.943,
de 7 de Junho de 1920, constituidas por
multas, que poderão variar, consoan-
te a gravidade da falta, entre 20800 e
24800800,
£ A Janta Nacíonal do Vinho lembra
todos os vinicaltores que, no seu pró-
prio interêsse, devem apresentar ma-
nifesto, declarando com inteira verdam
«de as quantidades produzidas e em
»existência, pois, em caso contrário,
“além de ficarem sujeitos ás penalída-
‘ des acima indicadas, não poderão bem
neficiar de quaisquer operações de
crédito ou de assistencia técnica que
esta Janta venha a conceder.
A veracidade das declarações pres»
tadas não só evita, pois, dificuldades
aos vinicaltores, como também facul»
ta a esta Janta melhores elementos
para o estudo das medidas a adoptar
em defesa da Vinicaultara.
: Lisboa, 15 de Setembro de 1938.
O Presidente,
(a) José Penha Garcia
CINE – TEATRO TASSO
SABADO, 21
Manifesto da produção de Ra
a Pátria Filmes, Ld.,
“de Lisboa, apresenta
ARTILHBIROS NA VADIAGEM
uma fita cheia de graça
inimitável, continuação dos |
<3 artilheiros»,
já exibido na Sertã e que
“encantou todo o público.
|
paredes, etc.
Chapas natas de Fi-
bro-cimento para telhados
tubos — para água, “esgôtos, chaminés, etc.
* Chanas-lisas para tetos,
Depósitos — para água, azeite e outros líquidos
João Ferreira Pinho.
pa So
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“1 pi
Io o
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& a =
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P, do Brasil. 14-C = Tel. 6024
TOMAR
ANUNCIO |
(1. Publicação)
O Doutor Armando Tor-
res Paulo, Juiz de Di-
reito da Comarca da
Sertã:
Faz saber que pela segunda
|secção da Secretaria Judicial
da comarca da Sertã,e nos ter-
mos dos artigos 864’e 865 do
Codigo do processo Civil, córrem
Il éditos de vinte dias a contar da
segunda publicação do respecti
vo anuncio, citando quaisquer
credures desconhecidos nos autos
de execução por custas e selos
em que são exequente, o Ministe-
mo Público e executado, Fran
cisco Afonso, viuvo, morador no
lugar da Azinheira, freguesia
le concelho de Oleiros, para no
prazo de déz dias depois de fin
do o prazo dos éditos, deduzirem
os seus pedidos de pagamento, |
indicando a natureza, montan –
te e origem dos seus creditos e
oferecendo logo as provas.
Sertã, Ii de Outubro de
1939.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos
Ex” Logradores é oialaes
Plantaí arvores! |
Que vende Antonio José Batis-
ta de Melo -LAGOAS-—Coim-
bra.
” Viveirista autorisado. Possue
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
xleiras, Videiras, Barbados ame-
ricanos, roseiras. etc. Fornece
plantas fortes a frutificarem no
mais curto espaço de tempo.
Peçam Catálogo n.º 42
que se envia grátis.
ANUNCIO
(1.º Publicação)
Faz sabêr que pela terceira
secção da Secretaria Judicial
desta comarca, correm éditos d-
vinte dias, a contar da Segune
da publicação do rzspectivo a
nuncio, citando os credores des
conhecidos para virem dedusi-
os seus direitos nos autos de er
g.cução por custas e sêlos, em
que é exequente o Ministério
Público e executados Manoel
Fernandes e mulher Maria Fa
rinha, proprietários, do lugar
do Pereiro, freguesia de Várzea
dos Cavaleiros, desta comarca.
Sertã, 10 de Outubro de
1989,
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, Int.º,
Armando Antonio da Silva
Rogerio Lucas
MEDICO
Consultas todos os dias, das
12 às 15 horas.
Consultório e residência
5 L ISBO A | Rua do Soalheiro — SERTÃ
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SERTÃ E PROENÇA- A – NOVA
Companhia-Viação Sernache, Los
Soto e do anmiaro ca
A’s 3.º, as e cAbadis ‘ Cheg. Part. |
Sertã e e .. Ss. o º e s e 18
Proença-a-Nova +. +. ce | 9
A’s 2.º, 4.º e 6.ºº feiras . – Cheg. Part. :
Proença-a Nova ecc 6,30
Sertã e e o do fio ‘. . E e . 7,30
Dá ligação ás Cameias da mesma Companhia, de TOMAR e LISBOA
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Escritório e garage em à lepoa
– Comodidade! I
-SegurançaT Rapidezl
Avenida Almirante Reis, 62 H.
ANUNCIO
(28; Publicação)
O Doutor. Armando. Tor-
res Paulo, Juiz de Di-
reito da comarca da:
Sertã:
Faz saber que pela segunda
secção da Secretaria Judicial
da comarca da Sertã e nos ter
mos dos artigos 864 e 865 do
Codigo de Processo Civil, cor
rem éditos de vinte dias a con
tar da segunda publicação ci
tando quaisquer crédores des-
conhecidos nos autos de execu-
ção por custas e selos em que
são exequente, o Ministerio Pu.
blico e executados, Bernardino
Rodrigues e mulher Maria Men-
donça, moradores no lugar das
Kabacinas, freguesia dos Mon-
tes da Senhora, para no prazo
de 10 dias, depuis de findo o
prazo dos éditos, deduzirem os
seus pedidos de pagamento, in:
dicando a naturesa, montante
e origem de seus créditos e ofe:
recendo logo as provas.
Sertã, 4 de Outubro de 1939.
| Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Tôrres Paulo
O Chefe da 2.º Seoção,
Angelo Soares Bastos
ANUNCIO
(a Publicação)
Por este Juizo e Primeira
Secção da Secretaria Judi-
cial, nos autos de execução
que o Ministerio Publico
move contra Manuel Alves
e mulher Inacia Maria, mc=
radores no logar das Sar-
deiras de Baixo. freguesia
de Olsiros, correm é litos de
vinte dias a contar da se-
gunda e ultima publicação
deste anuncio, citando os
credores desconhecidos, pa-
ra no prazo de dez dias fin-
dos que sejam os éditos, de
dusirem o seu pedido.
Sertã, 4 de Outubro de
1989.
Verifiquei
O Juiz de Direito .
Armando Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção
José Nunes
Colégio TAL SERA!
Curso dos Liceus
jd a
Sernache do Bomjaróim
ANUNCIO
(2. publicação)
O Doutor Armando “Tor.
res Paulo, Juiz de Direito
da comarca da Sertã:
Faz saber que pela segun-
da secção da Secretaria Ju-
dicial da comarca da Sertã
e nos termos dos artigos
864 e 865, do Código de Pre»
cesso Civil, correm éditos da
20 dias a contar da segunda
pubicação citando quaisquer
crédores desconhecidos nos
autos de execução de sen-
tença em que são exequen-
te: Jaime Américo Antunes,
casado, comerciante, mora-
dor na vila de Proença a No-
va e executado João Ribei-
ro Fernandes, casado, pro-
prietário, morador na fre-
guesia dos Mentes da Sa-
nhora, para no prazo de 10
dias, depois de fiados o prazo
dos éditos, deduzirem . os
seus pedidos de pagamento,
indicando a naturesa, mon-
tante e origem de seus cré-
ditos e oferecendo logo as
provas.
Sertã, 4 de Outubro de
1939,
Verifiquei,
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O chefe da 2º secção,
* Angelo Soares Bastos .
Diversas propriedades de
terra de semeadura, olivei-
ras, vinhas, pomares com
casas de arrecadação, pa-
lheiros, adegas, lagares o
estábulos com água para re-
ga, sitos na freguesia do
Cabeçudo.
Informa-se nesta Re-
dacção.
SAPATARIA PROGRESSO
DE
Casimiro Sarinha
Fabricante de tudo o gênero
de calçado; Exportador de
calçado para as Colónias
e principais Cidades
do Continente
cu
SERTÃ
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“Eduardo, a sr? D. Maria Eugé-
Ls a
codec oral mn
CU us BE CIR Da; s
E a Pr FG do PN,
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A e
à AGENDA +.
e, e » Ea “es a “e L “o, a ç a
E fa o
“Retiraram para: Lisboa, do So=
“bral, o sr. Aurélio Antunes Baras
ta; de P.drógão Pequeno, os srs.
Francisco David e Siva, esposa e
filhos, João da Cruz David e Sil..
va esua filha D. Fernanda Noé-|
mia de Matos e Silva, Daniel da
Silva Calado. esposa e filhos e
Eduardo C, Brandão Lopes; da
Arnoia, o sr. dr José António
“Ferreira; Leiria, de Pedrógão Ps
queno, o sr. dr. João de Barros
Morais Cabral, esposa e filhinhos;
Evora, da Sertã asrº2 D, Ger-
trudes Pinto Serrano; e Amoreira
da Tórre, da Sertã, a sr* De
Maria Madalena P. Dias Ferreira,
: — Embarcou para a Ilha da
“Santa Maria (Açôres), onde foi |
colocado como Juiz de Direito, o
er. dr: Henrique S Craveiro Feio,
— Estivoram: na Sertã, a sr *
D. Maria de Jesus Bapt sta, de
“8. Martinho do Porto o sr. Ge-
neral Couceiro de Albuquerque e
“esposa de Lisbon o sr. Eutiquio
“Belmonte de Lemos de Combra;
ma Junceira, o sr. Francisco Nu.
nes, em Tlunha-asNova, o sr, dr.
Jaime Lopes Dias e em Alvaro,
com sua esposa, o sr, Joaquim
“António Ferreira, de Lisboa.
| —» De Espinho regressou a Al.
varo, com seu sobrinho Antônio
nia de Mondonça David.
— Encontram-se: na Estrad
nha, com sua familia, o sr, dr.
Bernard, Ferreira de Matos e na
Serid, com seus filhos, a srê D;
Maria do Céu C. Peyssoneau Nu
nes.
— Saiu para Lisboa a sr.* D..
Carolina Nunes da Silva,
— Encontra se presentemente no
Seminário de Sernachs do Bom.
Jardim, o Rev.º P.º António Mur-.,
tins da Costa e Silvas
— — Fixaram residência em-Sune
to Estêvão (Tavira) 08 srs. Antó..
nio Carlos de Oliveira e seu filho
sr. Alberto Carlos Neves de Oli.
veira e esposa, de Pampilhosa da
Serra.
gre
Carta duma sopeira
a um Niagala
Senhôre Manel
Cá arrecevi a sua impistla cas
quelas ófrásias d’amôre tão umo-
rósias canté me fezeram du cura:
ção um refugado salvo seija, Nem
le sei dezer o quê sintt acando are
rocevi a sua degelaração cassim
tão arrepenicada feguei canté me
desfazi touda com lecensa. Só le
sei dezer qui cantés que le pran.
tei os mês ôlhos im ribu u,mê cura:
ção anspra a le botar. falu cum
que lê diga o cagu: nã le posso
dezer arrcspêto tamém daquele dia
que foi aquela suóré de noite im
que nós bálhámos tunto. Sim mais
apareça ámanhém à hora da mer.
ca nabiças á sua inté ó dia de fi-
nados.
SR Chica
ad
“IMPRENSA.
“ Entrou no 60.º ano de: publi.
cação o nosso presado colega «A
Voz do Operário», importante
órgão privativo da Sociedade de
Instrução e Beneficência do mes-
mo nome, com séde em Lisboa.
; E” um belo jornal, apresentan»
do, sempre, óptima colaboração.
Ão seu corpo redactorial en-
viamos as nossas saiidações, fa-
zendo sincéros votos pelas pros»
eridades de tam magnífico ba-
luarte da nossa imprensa.
“— — Recebemos o Boletim da
Casa das Beiras de Lourenço
Marques. respeitante ao mês de
“Agosto findo, que, como de cos-
tume, apresenta interessantíssima
colaboração. a
Og
Este número foi visado pela
” Comissão de Censura
e Gasíelo Branco
| soante o regimen |
A Comarca da Sertã
Carta de Lisboa
Quando procurava, nos meus
papéis veélh»s, uns apontamentos
de que carecia para um trabalho
que tenho entre mãos descobri
algumas notas sôbre Fialho e en-!
tre elas a que vou arquivar em
«A Conarca» por entender que
nas suas páginas ficam muito bem
guardadas:
FIALHO DE ALMEIDA —
«Qrm diria ao contemplar a
campa de Fialho d’ Almeida, no.
derroculo cemiterio de Cuba, que
ali repousa um dos miivres escri-
tores do seculo ido, o panjistário
terrível que desempenhou, acom-
panhudo por outros o papel de
demolido: da sua patria !…
Não resta dúvita que para o
descalábro do mecanismo da nos:
sa existência concorreram as pé-
nas mais ilustres que adornam a
nossa Lterotuna,
E forçoso confessácio e Fialho
d Almeida foi, num dos periodos
da sua vida, o combatente acérria
mo da sociedate poriuguesa.,.
Foi Fialho um panjfistário ter.
rível porque o seu riso, aliado à
sua arte, o Azeram vencer sempre,
Fialho riu irónicamente, mor»
‘dazmente de tudo.
O seu nervoso fizera-o, por ve-
tério de Cuba, onde dois gatos in
dicam ao viandante descuidado, o
panfletário apaixonado, audaz, que
vibrou na monarquia, apodrecida
pelos êrros dos ultimos reis, 08
golpes formidáveis que a fizerim
tombar, Observador de raras qua-
lidades, influenciado naturalmente
pela imensidade dos campos da
sua terra, Fialho, foi o escritor
brilhante que traçou páginas ad.
miráveis da língua portuguesa,
páginas que através dos tempos
| nos farão recordar com viva sai»
i dade, o prosador elegante que amou,
como há. muito tempo ja não suce-.
din, as letras decadentes da nossa
terra,
– Espíritos como os de Fialho, são
raros, e quando aparecem, arras-
tam vidas miseráveis por entre à
indiferença dum público ignorana
beca e
“ Mestre no conto, Fialho d’ Ale
meida, deixou à sua pátria uma
obra imortal.
* Observador de raras qualidas
des, descrevendo com inusitado bri=
lho, o autor do País das Uvas
Item páginas soberbas onde o seu
espirito crítico, aliado à sua arte
ide savoir dire conquistaram a
admiração dos entendidos do seu
tempo e ainda hoje constituem o
zes injusto, O riso de Fialho, no pnosso melhor enlevo de espírito, O
seu rosto melancólico, era uma ar
Ima invencível, O riso era a cari-
catura do seu pensamento,»
Fialho foi um crítico audaz nas
letras e na política. É
Criticou todos nem o proprio
rei fugiu à pnixão ardente do seu
idealismo.
Criticou, ridicularizou, riu, de:
moliu, conseguindo abalar forte-
mente essa monarquia que caiu
desamparada há oito anos, sem ter
monárquicos para a defenderem…
Tal foi o resultado palpável da
obra dos panfistários irreverentes
Ido seculo XIX, entre os quais pe
lo seu fino espérito, Malho d’ Al
meida ocupava um logar de desta» |
ques o a
” Lutou, batalhou, venceu ?…
Não! Fialho d Almeida, dos seus
Tataques polticos, bem depressa se
arrependeu,
E’ porque Fialho sonhou uma
nova Taça, mas as raças, 08 cos
tumes dos povos, mais ainda, as
suas indoles, não se modificam con
Condenado a assistir à efectivi.
dade das suas doutrinas, Fialho,
adoeceu mor ilmente,
“Os seus escritos perderam o bri.
lho do amor intenso que 08 anima-
va. a.
Arrependeu se… SEN
O revolucionário tombou, Catu
em si… era já tarde! A
4 aldeia esperava-o, Para lá
foi procurar na paz dos campos
repouso ao seu atribulado pensar.
À paisagem converteu q…
“O espirito serenou,,, À morte
encarregou=se depois de lhe levar
a vida, arrastandoso para o cemis
Fialho d’Almeida nervoso, irre-
quieto, é o Fialho critico,
criticou os melhores mestres do seu
tempo, entre êles Columbano que
ndo devia ter ficado muito contena
te, na ocasião, com os dizeres ver:
dadeiramente injustos com que o
critico o tratou…
Foi este temperamento trrequieto
que o fez político e como conse-
qiiência dêste facto lavrador nos
“ultimos tempos da existência, quan-
lhe mereceram mais atenção que a
literaturas :
“Tudo esmoreceu em si!
“Ficou lhe o carinho pela nutu
reza pelos campos, pelas vinhas
em que punha todo o seu talento
pura que us suas uvas fossem gra-
das.
Já que os homens não lhe apros
veitavam as doutrinas, que apro
veitassem as uvas, que lhe bebesse
o campo o talento…
Recolhido na sua casa de cam-
po para lá ficou; pintando, ,. esse
talento, esse mestre querido, que
traçou as paginas sadmiráveis do
entêrro de D. Luiz!
Assim terminou um dos vultos
gloriosos da literatura portuguesa,
esquecido na sua casa do Alemte
jo, tendo únicamente para aliviar
o espirito a planicie imensa e o
céu azul da sua pátria, ..
do riut,.e»
a) Augusto d’Eságuy
Pela cópia:
João Sertã
Despedida é agradecimento
“Augusto Caetano de Sousa, ao
sair da Sertã, onde permaneceu
durante 10 mêses, como motoris- |
ta, ao serviço de Domingos Fran- |
cisco Barata, despede-se de tôdas.
as pessoas que imerecidamente o
distinguiram com a suã amisade
e oferece os seus préstimos na
Praia do Ribatejo. Outro-sim de.
seja, também, patentear o seu
reconhecimento e gratidão às inú-
meras pessoas da Sertã que sem=
pre o trataram com a maior con-
sideração e estima e, muitas ves
zes, lhe deram a preferência de
| seus serviços na praça.
A tôdas, o seu sincéro agra-
decimento. –
Sertã, 15 de Outubro de 1939.
rd pag ;
Cemitério dos Palhais
Concluída a construção do ce-
mitério de Palhais, determinou o
sr. Ministro das Obras Públicas
que êle fôsse entregue à Câmara
Municipal da Sertã,
BAPTIZADO
Na passada 2.º feira foi bapti-
zada, na Igreja Matriz da Sertã,
uma filhinha do sr. dr. Antonio
J. Ruano Pera, Conservador do
Registo Predial de Miranda do
Douro e de sua esposa, sr. D.
Natália Belchior Rossi Ruano
pera.
Da neófita, que recebeu o no-
| Me de Maria Tereza, foram pa-
drinhos sua tia materna, sr.º
Dr. D. Maria Emília Belchior
Rossi, notária em Murça e seu
avô materno, sr. Augusto Justino
| Rossi, chefe da Secretaria da
| Câmara Municipal da Sertã,
| aposentado.
José Quciroz
Ha poucos dias fomos infor-
| ados ter falecido o sr. José Quei-
|roz, que esteve bastantes anos
; na Sertã como regente da antiga
– Filarmónica Patriota Sertagis
inense,
Fialho adorou a pintura,.. e
do as uvas das sua propriedades
O Fialho d’Almeida que de tu.
GASAMENTO
Na igreja matriz da Sertã rea-
lizou-se, no passado dia 12, o
casamento da menina Maria de
Lourdes Barata Serrano, regente
do posto escolar do Maxial, filha
da se? D. Maria Amélia Barata
Serrano já falecida e do sr. Al-
berto da Silva Serrano, oficial de
deligências do Juízo, aposentado,
desta vila, com o nosso presado
amigo sr. José Antunes Júnior,
industrial, da Macieira (Trovis-
cal)
Apadrinharam o acto, por par-
te da noiva, sua tia sr.? D. Cle-
mentina Barata Marques, da Ser-
tãe seu pai, e por parte do noi-
vo, seus tios, D. Maria do Ro-
sário Antunes e seu marido, Ma-
nuel Antunes, da Macieira.
A cerimónia religiosa foi cele:
brada pelo Revd.º P.º José Fran-
cisco, coadjutor desta freguesia
que, antes dela, celebrou missa,
durante a qual comungaram os
noivos e muitas meninas da Ju-
ventude Católica, que entoaram
alguns cânticos apropriados.
Aos noivos, que fixaram resi-
dência na Macieira, desejamos
tôdas as felicidades de que são
dignos.
tre
NASCIMENTO
Na Amadora, onde reside, te-
ve o seu bom sucesso, em 28
do findo mês, dando à luz uma
robusta criança do sexo femini-
no,a sr. D. Ruth Correia Va-
lente Rodrigues, dedicada espo-
sa do nosso amigo sr. Ildefonso
Tito Reis Rodrigues, funcionário
da Câmara Municipal de Lisboa.
Mãi e filha encontram-se de
óptima saúde, felizmente,
ra
FESTA DA FAMÍLIA
No próximo dia 29, em que à
Igreja celebra a festa de Cristo
Rei, deverá realizar-se nesta vila
a «Campanha da Família». .
Será precedida dum tríduo pre-
paratório nos dias 26, 27 e 28,
que constará de: missa às 8 ho-
ras e comunhão geral de todos
os membros da Acção Católica;
às 15,30 horas terço pelas fami-
lias e bênção do S. S.
O primeiro dia do tríduo será
consagrado aos país e mãis de
família. O segundo, à juventude
e o terceiro dia às crianças.
O programa do dia 29 é o se-
guinte: de manhã, missa e co-
munhão geral, como nos dias
precedentes; às 14,30, reiinião
na sede da A. Católica; às 15,30,
terço e bênção do S. S.; às 21
horas, sessão solene no Teatro
Tasso.
O 1d
S sessões mensais de cine-
ma, na Sertã, que se efe-
ctuavam no dia 22, passam, a
nau dêste mês, a ser no dia
td) seg
Pedido de casamento
Pelo sr. Carlos Ferreira David,
notário aposentado desta comar=
ca, de Pedrógão Pequeno, foi
pedida em casamento, no passas
do dia 12, para o nosso amigo
sr. Eutíquio Marinha Belmonte de
Lemos, distinto 3.º Oficial da
Direcção de Finanças de Coim-
bra, filho da sr.? D. Amélia Lu-
cinda Marinha Belmonte de Le-
mos e do sr. Bráulio Belmonte
de Lemos, Secretário de Pi.
nanças, já falecidos, a mão de
sua prima mademoiselle Aida
Marinha Mendes, gentilissima fia
lha da sr.” D. Izabel Marinha
Mendes e do nosso amigo st.
Celestino Pires Mendes, comer-
ciante desta vila.
À noiva, muito prendada e ex=
tremamente bondosa, pertence a
uma das mais ilustres famílias da
Sertã; o noivo é um rapaz culto,
inteligente e possuidor das me-
lhores qualidades de carácter,
gozando nesta terra das maiores
e mais sinceras simpatias.
O enlace deve realizar-se no
próximo ano.
NOTICIAS DE |
FIGUEIRÓ DOS VINHOS
19 de. Setembro
RP bis
dão as notícias da nossa autoria,
publicadas nêste conceituado jjor=
nal, Como sempre, há per parte
je cerios vadios, que supõim ter
adivinhado quem é o desconhe-
cido correspondente, que, icima
de tudo procu’a citar factos e não
apontar pessoas, aquêle instinto
de cinismo de que todos os seus
actos e pensamentos são revesti-
dos. Ê a
Assim, na c rrespondência em
que aludiamos a uns taís vaga-
bundos que tôda ag: nte conhece,
fazendo-lhe ver que, 4 propósito
do cinema o seu logar Jevia ser
na «sala dos cãis», êstes entende-
ram que a bordoada lhes era dã-
da únicamente por prevocarem
uma das pessoas da assistência,
sem se lembrarem das outras,
culpando-a até, segundo nos pa-
tece de ser ela o autor destas cor=
respondências, quando tal criatu-
ra, embora nos dê razão nada tem
com o caso e passa indiferente;e
com correção perante «pinos, co
xos e mercurianos». Cu
Para tais figurões, dotados de
grande sensibilidade nas suas-pa=
pieas, porquanto têm o condão-de
mudar o sitio aos cbjectos dos
outros para êsses, o maior tor=
mento é a sua propria existência;
dade da vida e perder tempo a
ensina-los seria o mesmo que ten-
tar ensinar um burro a escrever e
um porco a roncar, salvo O devi-
do respeito por suas excelências.
Consta que um dêsses bicos por
meio das suas habilidades, fez
evaporar uma caneta de tinta pet-
manente a um guarda-livros des-
ta vila e vai ser tosquiado porque
só em março é pouco; não só por
esta como por outras por exem-
plo quando ao voar por certa re-
gião do Algarve atraíu, com o
seu forte poder magnético, divers
sas meicadorias a um cofceitua-
seguida, à brasileira.
O mesmo sucederia a outras
pessoas honestas se a tempo não
fossem prevenidas de tal «raposo»
manhoso. E
C
o gb im dE
Pequenas dívidas
Pelo novo Código Civil foi
dada satisfação ás reclamações
do Comércio quanto à cobrança
de pequenas dividas. Nos ter-
mos de algumas disposições
dêsse importante diploma, todos
os devedores estão sujeitos a
que lhes sejam penhorados Os
seus vencimentos, desde que não
disponham de outros haveres,
até 50 por cento, quando os for-
necimentos tenham sido de gé-
neros alimentícios, e um têrço
nos outros casos, até que a di-
vida esteja liquidada, o
good tap o
ATRAVESSA NDO uma
filosofo Diógenes : «Esta gen-
te andaria bem se vendesse a
ponte para comprar água» f
y
pa OD te
docaria caseira
Bolos de mel
Mel, 1 litro; azeite, 1 litro; o
vos, 12; açúcar, 250 grs.; fari-
nha, quanto baste. Mistura-se o
mel com o azeite, encorporando
a séguir as gemas batidas e o
açúcar. Batem-se as claras à par»
te. Deita-se a farinha que embe-
ber, amasse-se muito bem, fazen-
do pequenos bolos, que se colo-
cam em fôrma untada de mantei-
ga e levam-se ao fôrno a coser,
Tên sido lidas com sofregui. .
não compreendem a responsabili-
do comerciante vestindo-se ém
grande ponte assente só-.
bre uma ribeira sêca, disse o
D Mel-Suas aplicações na
@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
do fi “POC”
Exibido no Cine – Teatro,
Tasso, em 22 do corrente:
“Matcha dos Marinheiros
Os marinheiros
“Aventureiros,
São sempre os primeiros
ha terra e no mar…
Ão ver as belas .
Pelas janelas
Soltam logo as velas
Para as conquistar.
Ao navegar
Sôóbre as ondas, desde Goa!:
Nôs. viémos a pensar
“Nas meninas de ua
Desembarcados,
Mesmo assim, os marinheiros
Vamos ficar ancorados.
A uns olhos traiçoeiros.
Salgadas pelo mar
Às nossas bôcas vêm
Procurar
O mel que os beijos têm
Que é tam bom para os adoçar.
Largamos vela
Da Ribeira de Pangin,
ÂÀ pensar numa janela
Enfeitada de alecrim.
Entrando a barra,
Mal a nau chega a Belém, :
“O marujo deita a amarra
4º mulher que lhe convém.
Saigadas pelo mar
Às nossas bôcas vêm ‘
Procurar
O mel que os beijos têm
Que é tam bom para as adoçar,
“A marinhagem
Ão soltar dos escaleres,
Quando chega da viagem,
Põe-se à pesca das mulheres.
Deita c arpão
“Sem saber se é linda ou feia,
Vem às vezes um peixão
e outras vezes uma Paleta.
“Os marinheiros
“Aventureiros,
São sempre os primeiros .
Na terra e no mar…
“Ao ver as belas
Pelas janelas
“Soitam logo as velas
Para as conquistar.
(Versos de Matos Sequeira e
Pereira Coelho — música
de C. Calderon).
gi dg
DOENTES
Gravemente enferma, partiu
para Lisboa, em 14 do corrente,
asr,º D, Cariota Vasconcelos da
“Silva Carreira, de Pedrógão Pe-
quem: esposa do nosso amigo e
istinto médico oftalmologista sr.
dr. Abel Carreira.
Desejamos sinceramente O seu
rápido e completo restabeleci-
mento.
Encontra-se um pouco melhor
o sr. dr. António J. Ruano Pera,
distinto Conservador do Registo |
Predial de Miranda do Douro,
que adoecera na Sertã quando há
semanas, viera de visita a seu
sogro, nosso amigo sr. Augusto
NE
Grgagh pato
ÍN oticias Militares
A 2.2 entorporação da classe
de 1938 é de 23 a 25 do corren-
te mês, entregando-se as guias
na secretaria da Câmara Munici-
pal até ao dia 22.
gg Qbnpage
CINEMA
Em 21 de Novembro e 21 de
Dezembro, respectivamente, a
Pátria Filmes, Ld.º, de Lisboa,
apresenta no nosso cinema 3.
filmes formidáveis de arte e gra-
ça, que deixarão o público ma-
ravilhado : «Sinfonia dE pto
€ <«Injusta suspeita» e «Tragédia
Imperial» com Harry Baur, |
” PROBLEMAS DA ACTUAL IDADE
guês me ordena que faça ouvir a minha
voz, roubando a V. Ex, que têm a gran-
| de bondade de me escutar, uma pequena fracção
[do vosso precioso tempo.
Na minha primeira palestra, discorrendo.
| sôbre a organização do trabalho nas antigas cor-:
porações de artes e ofícios, limitei-me a sacu-.
dir do pó dos sécul ‘s algumas páginas da Bo:
ria pátria e a lê-las a V. CExS,
Hoje, outro é c meu objectivo.
Não se trata do passado, nem-tam pouco
do presente; trata-se do futuro, trata-se de cha-
mar a esclarecida atenção de V. Ex.’* para o gra-
ve problema da deiesa passiva das populações
civis contra os bombardeamentos aéreos.
Perante assistência tam selecta, a que não
falta, sequer, o encanto das senhoras, mal me
custa abordar tema tam árido, e justo receio me
a atenção de V. Ex.’s.
Trata-se, efectivamente de um assunto que
melhor se presta à leitura do que à exposição
por esta forma, fiando da vossa infinita longa-
nimidade.
Não me deterei a fazer perpassar perante
da guerra feroz, da guerra integral dirigida pre-
positadamente contra as populações civis, para
govêrnos.
Basta ler nos jornais o que vai pelo Orien-
trágica da Guerra,
Quando nas minhas horas de ócio, que
| poucas são, me delício com a descrição dos Tei-:
tos heroicos dos portuguêses de tempos idos, de
Toi possível talhar na Península, na Africa na
India e no Brasil, a golpes de montante, as fron-
teiras da nossa Pátria, com justificado ‘alvorôço
-patentear-se hoje a heroicidade dêsses nomes an-
tepassados se lhes fosse dado regressar ao nosso
convívio, ao contemplarem, impotentes e cheios
de desespêro, as asas sinistras dos aviões inimi-
gos, dando deliberadamente a morte aos velhos,
às mulheres, às crianças! Eº que, V. Ex.ºº bem
o sabem, perante uma bomba explosiva de al-
gumas centenas de quilos, arremessada do espa-
ço, de 1.000 ou mais metros de altura, animada
de uma velocidade prodigiosa, não há her: ísmos,
não há valentias possíveis. Em tal emergência,
heroicidade, e grande, será apenas a de bem mor-
rer, entregando confiadamente a alma ao Cria»
dor e o corpo à terra fria.
arremessavam-se resolutamente ao encontro das
bombas, julgando assim cumprir o seu dever.
Mas a sua mentalidade primitiva não pode, evi-
dentemente, medir-se com a nossa.
Um célebre político inglês disse há tem-
pos,
mos voltado à [ei da selva. Nunca uma frase foi
proferida com tanta oportunidade e com mais
acêrto.
Com efeito, voltâmos à lei da selva, que
é como quem diz à lei do mais forte! Tal é a
minha convicção de que assim é, que me permi-
te pôr em dúvida se no futuro se farão declara-
rações de guerra e se pouparão as vidas dos
prisioneiros |
O direito é uma palavra vã, quando se
Defesa passiva das populações civis contra [O ataques aéreos
Conjerência proferida em 9 de Outubro de 1937 pelo enpitdoi Eduardo
Ventura Reimão, no Grémio Alentejano, por iniciativa do: Grémio.
Técnico Português — (Especial para a «Comarca da Sertã»)
ELA segunda vez o Grémio Técnico Portu-.
aflige de não conseguir prender suficientemente
verbal; não deixarei, no entanto, de o abordar.
V. Ex. quadros de tragédia, visões dantescas
as levar a exercer pressão sôbre os s respectivos.
te para se fazer uma pálida ideia do que nos es-
pera quando no relógio do Destino soar a hora’
que a nossa história está cheia, mercê dos quais |
eu pregunto a mim próprio como seria possível
Na campanha da Abissínia os indígenas .
no Parlamento da sua Nação, que havía-.
não dleronia de fôrça bastante para o fazer res-
– peitar. Ontem, como hoje, e certamente como,
: âmanhã, a fôrça continuará a prevalecer sôbre o.
direito |
Eu sei que o nosso País e o nosso Go-
vêrno não aspiram senão à Paz, porque só na
Paz e. na ordem é possível levar à cabo as gran-.
-des- reformas sociais que o País reclama. Mas,
também sei-que está tanto nas mãos do Govêrno
|. tolher. o passo aos acontecimentos que entene-.
brecem os horisontes do mundo, como impedir o.
desencadeamento de uma tormentosa tempestade |.
Prever. para breve uma nova conflagração
armada é tam razoável, como prever que haja |
calor no verão e frio no inverno! .
Não me deterei a justificar as razões que
fundamentam a minha tese, porque me limito a
traduzir em palavras aquilo que todos V, Ex.“
sentem. À guerra é inevitável e dificilmente nos
* poderemos alhear dela. Preparemo-nos portanto
“para tôdas as eventualidades, cértos de que os
aviões modernos, com a velocidade e o raio de
acção de que dispõem, escarnecem das fronteiras
dos Estados.
“O Grémio Técnico Português, cometen-
“do-me o melindroso, mas muito honroso encargo,
de divulgar algo do que, sôbre a defesa passiva
das populações civis. está sendo preconizado lá
por fora por abalizados especialistas na matéria,
procura assim prestar o seu modesto mas de-
sinteressado concurso para o estudo e resolução
“de tam momentoso problema, |
as bombardeamentos aéreos podem ser
executados, tanto de dia como de noite, por es-
quadrilhas-compostas de dezenas de áviões, evo-
‘* lucionando entre 2.020 e 3.000 metros de altura,
animados de uma velocidade prodigiosa podendo
lançar algumas dezenas de bombas até 500 qui-
lómetros do seu ponto de partida, ou mesmo
mais, .
Citarei, por me parecer interessante, que
no «Salão da Aeronáutica» realizado em Paris |
“em Novembro do ano findo, se expuseram tipos
de aviões dos mais recentes modêlos, tanto civis
como militares, destacando-se, pela sua extrema
velocidade, o avião holandês «Fokker» e os in-
| glêses «Hawker» e «Bristol Blenheim», os dois
primeiros susceptíveis de atingir velocidades da
-ordem dos 480 Km/h e o último da dos 430
Km/h. Comparem-se êstes valores com os das
velocidades máximas dos aviões de há 20 anos
e que não excediam 170 Km/h. [
Se o objectivo do avião fôr um determi-
nado ponto do terreno e se suposermos traçados
quatro circulos concêntricos em tôrno dêsse pon-,
to, que servirá de centro, o primeiro raio igual
à vigéssima parte da altura de lançamento das
bombas e os restantes distanciados uns dos ou-
tros da mesma fracção dessa altura, obteremos
por essa forma o esquema de dispersão do tiro
aéreo. Assim, se o avião evolucionar à altura de
2.000 metros, o. primeiro círculo terá de raio
100. metros, o segundo 200 metros, o terceiro
300 metros e o quarto 400 metros. No interior
do primeiro círculo o número de impactos pode-
rá ser calculado em 50 “/,; no interior do segun-
do em 82 ‘/o, Ou seja 52º), mais 32 º/,; no inte-
rior do terceiro em 96 º/,, ou seja 82 */, mais
14 º/;; e no interior do quarto em 100-%/,, ou se-
ja 96 6 “jo mais 4 º/o-
(CONTINUA)
Um caso de pungente miséria
Dizem-nos dos Moleiros, fre-
guesia do Castelo, que vive ali
uma pobre mulher, que em tem-
po estivera internada no Manicó-
mio Miguel Bombarda donde
regressou curada; depois disso,
um dia em que andava a traba-
lhar, aleijara-se, ficando impos-
sibilitada de angariar o sustento.
Passa agora uma vida de misé-
ria e sofrimento junto do mari-
do, 9ouco ajuizado, que a sujei-
ta a maus tratos e torturas, a
molas obtidas.
“de Lisboa,
utilizar convenientemente as es- :
Confrange o viver daqueles,
desgraçados, principalmente da número encontrará explicado o
mulher e apontamos êste quadro | motivo que o levou a escrevet-
às almas caridosas, pedindo, | |. nos o seu postal de 11 do cor-
também, ao sr. Delegado Espe-, rente. Compreendemos o seu re-
cial do Govêrno, se isso está, ; paro, mas pedimos-lhe que, para
-debaixo da sua alçada, para que ;à outra vez, use de maior bene-
consiga o internamento da infe.’ ‘ volência connosco, tanto mais que |
liz mulher em qualquer Hospital nunca receâmos exteriorizar o
ego E) pag
Carreiras de Camio-
MARCO POSTAL
“Tomé da Hofia o LISBOA, Nêste
“nosso modo de pensar. Quando
tiver de se nos dirigir, faça o de
outra maneira, revelando o seu
nome; desta forma nos entende.
remos melhor.
ponto de a fechar num curral de
suínos!
Pessoas condoídas da sorte do
casal,
têm conseguido angariar |
donativos para o socorrer, insu-.
ficientes, a-pesar-de tudo, para
seu alimento, situação que, dia
à dia, se agrava por O marido, |
“vitima de alienação mental, não | Alferrarede-estação e Cardigos, !
netas de passageiros
Por João Barroso, de Alferra-
rede, foi pedida a concessão da
carreira regular de passageiros
entre Cardigos é Chão de Lopes, |
passando por Amêndoa, em su-
bstituição da que explora entre
oa
INSTRUÇÃO
Foi transferida do posto esco-
lar do Carvalhal para o de Aldeia
da Ribeira, desta freguesia, a re-
gente D. Francelina José Ribeiro,
Casimiro Freiré,
“Os omé de valor não: mor
rem: Desaparecem, pára. sempre;
| do nosso convívio, mas os séus
| nomes deixam na Terra uma au-
réola, um. nimbo de flagrante e
radiosa luz para guiar, nas tre-
vas, as gerações vindouras,
O als aniversário da morte
de, Casimiro Freire comemora-se
|. amanhã, 20, e por isso queremos
render o nosso preito de home-
nagem ao pedroguense ilustre
que foi um grande e sincero
apóstolo da Instrução; à sua
acção persistente, ao seu muito
“amor ao País, ao seu incansável
desejo de difundir o ensino .da
leitura e escrita entre as camadas
populares, se deve a fundação:
propagação da Escolas Móveis
pelo: Método. de João de Deus,
como. o sistema mais adequado
a eliminar o anelfabetismo, ‘em
Portugal.
«E. a propósito do Método. x
João de Deus, que-tam. guerrea-
do foi logo de início, não fica
mal, nêste logar, inserir um pe-
-queno excerpto transcrito. do
«Boletim de Propaganda» do 1.º
trimestre de 1916 : «Quando da-
qui. a meia dúzia de’ anos não
houver em Portugal um único
analfabeto, a não ser recemnas-
cido ou macróbio, então a crítiça
volverá seus olhos arregalados
para todos êstes figurões . que
sem talento, nem ciência, nem
consciência. se esforçaram por
abafar, sufocar, desacreditar, in-
famar um instrumento de civiliza-
ção, de que ainda todos os por-
tugueses se hão-de orgulhar: E
ge6 ag
Os Amigos da «Comarca»
Tiveram a amabilidade de nos
indicar novos assinantes os nos-
sos amigos srs. António Joaquim
da Silva, da Pampilhal e Sertório
Rodrigues, de Vila Ro fe
Xira.
Fundo obrigados.
ro o
Aniversários. natalícios
1 de Outubro, dr. Ruben An=
jos de Carvalho e menina Naza-
ré, filha do sr. António Dias, do
Outeiro da Lagoa; 8, D. Virgínia
Baptista Manso e Joaquim Nunes
Campino, Fafe; 12, D. Maria dos
Prazeres Vieira, e José Lopes Ri-
beiro Tavares, – Lisboa; 14, D.
Ema Martins Ferreira; 16, Joa-
quim Simões. Lisboa e espôsa do
sr. César Lopes; 18, D. Mafia
Miquelina Abreu dos Santos, Ca-
beçudo e menina Hermínia de
Jesus; 19, D. Elvira Nunes Cor-
reia da Cruz, Praia do Ribatejo;
22, D. Maria do Céu C. Peyssãs
neau Nunes, Lisboa e dr. Gual-
dim de Queiroz e Melo, Sernas
che; 23, António Dias (filho),
Outeiro “da Lagoa.
Parabens.
efe 6 pag Fr
Festa da Codeceira
Realiza-se no dia 22 do cor=
rente domingo, a festa à S. Tiá-
go, na Codeceira, que consta de
missa solene, procissão e arraial,
“sendo abrilhantada pela Filarmós
nica União Sertaginense
good) pe
Notícias Diversas
: A feira das Varas, que-se rêge
lizou no passado domingo, esteve
muito concorrida e animada,
efectuando avultadas transacções,
prova de que nos espera um bom
ano de azeite.
— O sr. Ministro do Interiôr
permitiu que o peditório nacio-
nal, a favor dos cancerosos, sej a
levado a efeito nos dias 1 é 2º
Novembro, como de costume. Às
senhoras que pertencem à Cos
‘missão de Iniciativa Particular de
Luta Contra o Cancro principia-
ram já os seus trabalhos para a
qe do peditório,io,