A Comarca da Sertã nº162 14-10-1939

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% Ra
e
a

o

 

 

 

AVENÇADO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

eme TU),

Eduardo

 

=. Dr. José Carlos Ehrhardt —
Angelo, Henriques Vidigal
o António Barata e Silva +—

NDADORES ——

Barata Correaie Silva
Barata da Silva Corrêa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIRECTOR, EDITOR E PROP RIETARIO ei a
ola Barata da f Guia Coneia TIP. PORTELA PEÃO
É. REDACÇÃO E-ADMINISTRAÇÃO —— CASTELO
BRANCO

É RUA ER FIN cena eudnsa
TELEFONE
-. PUBLICA-SE.. AOS . SABA DOS… 112
ANO IV | Hebdomadário regista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sentã | sudita g

” 162 ii Nemo, Proença – à- -Nova e Vila de eia e freguesias de Bmêndoa e Cardigos (do-conselho de Mação) | 19839

 

 

 

 

VÁRIA $ causas, a que mos

«completamente-estranhos, |

“deram. origem.à que.o nosso

jornal não fôsse publicado em |… E |
“30 de Setembro, o que a nós,

mais do que a ninguem, cau:

“son elevado prejuízo e q con: |
– segúente acumulação de origi-| *
“nal, algum do qual teve de ser
“posto de parte por haver per-
a dido a oportunidade…
– Muitos assinantes, nos es

] : sconino

reclamando “contra

“jornal de 80 de Se-
“tembro, que não se: chegou a
publicar e outros, por razão

 

 

 

“bem justificada, várias vezes

vêm repontando com o atrazo,

que severífica no recebimento,

nem sempre atribuível aos cor+
reios. Nêste mesmo caso, e
ainda que se possa supor o
contrário, também não temss
cuipa; a demora é originada
por motivos quási sempre for-
tuitos, Não está em nossa mão,
remediar dificuldades de or:
dem técnica que presidem à
composição e impressão do
jornal. A tempo e horas or=
Banizamos nós tudo, de forma.

– que o semanário seja feito e.

depois distributdo e expedido:
com a devida regularidade,:

-como convém aos nossos as-

sinantes ea nós próprios: .
Entendemos ser do nosso de-
ver dar esta explicação a to.

“dos os presados assinantes,’

correspondentes, colaborado-
res e anunciantes e, em espe:
cial, âgueles a quem, por: fal-
ta de tempo, não foi possível
dar.resposta directa à sua cor-
respondência sóbre o assunto
visado.

‘Quenos desculpem, pois, tos|

dos, estas inconveniências, que.
procuramos sempre, dentro
das nossas fórças, remediar
tanto quanto possivel.

Oxalá que esta engrenagem
entre nos eixos de vez e que
não seja mais necessário vir
importunar, os que nos lêem,
com estas justificações.

ro

$ Vindas e ndo ininter
ruptas chuvas caídas na
semana passada, prejudicaram
bastante a agricultura, desi-
gnadamente a elevada quanti-
dade de milho que, por não ess
tar suficientemente sêco, ainda
não: havia sido apanhado.

As vindimas estão feitas e:
a maioria dos lavradores las |
menta a produção infima que
se verifica, consegilência das
geadas e doenças várias que
dizimaram as vinhas.

1 Os lagares de azeite aprese.

dorse para a azáfama anual,
que, êste, mercê da esperada.
boa Ro tra deverá ser pro».
ada o :

For nomeada regente do posa

to escolar de Penafalcão,
freguesia de Sobreira Formo-
Saya sr D, Maria Ribeiro, .

 

it mm mi mt pode ú ig” tas is oi

EAR +

 

 

cdês imaginar que êle viesse a causar

sto em forma entre algumas pessoas de Vila de
ei
«A Comarca da Sertã»
wvez-de defender, os interêsses daquela terra!

O sr. Joaquim Martins Rolo estava repou- :

sando na sua velha poltrona tauxiada, cogitando
nas reivindicações” territoriais da freguesia de Vi-
la de Rei e, ao mesmo tempo que sacudia com

insuportável calor, convidava a uma bo
Eis senão quando a serviçal vei

 

capo

o fio da série de meditações que Se entrechoca-
vam no seu cérebro exaurido, batendo à porta.
a câmara para entregar o jornal da Sertã; soera
Bue-se para o receber, abre o num, pronto e em-.
brenha-se na leitura -de «Uma tempestade nim

copo de água», Ainda não tinha mastigado bem
o texto e já sentia as entranhas revoltatem-sê, o

ligado em bolandas por tanto descaramento, por |

tanta vilania! «A Comarca da Sertã» era a soms
bra negra que se antepunha às sagradas aspi-
rações de um povo, à realização do seu espaço
vital! Maldita! Hipérboles horríveis foram en-
tão. proferidas tumultuosamente, saindo em bor-

| botão dos lábios crispados. Um acesso de demo-
níaca fúria fez saltar o nosso homem -da- poltrona;

confidente.de . tantos segredos e, num arrebatas
mento, deita: a destra ao montante poeirento qué

se ostentava na paredé ha mais de um século, |.
despôjo de-alguma-batalha napoleónica ! Bran-.

dindo-o com. intrepidez, deu uma cutilada ferói-
ca no cortinado carmezim do leito, rásgando-o

de alto a baixo | Por fim, farto de lutar contra o

inimigo invisível caí extenuado, TENGIaO + pelo
cansaço |

 

véssemos. na sua, ente: em tam trágico lance, O

menos que” nos” podia Suceder “era: Rea sem |

cabeça |
Livra: IR

+ +

Não estávamos nós a par da tremenda
“questão dos limites comúns das freguesias de Vi-

la de Rei e Amêndoa, que de ha muito se vem.

arrastando.

Só dela tivemos conhecimento, pela. riu

de artigos e correspondências que vieram a lume
nos nossos colegas «Notícias de Mação». e «Bei-
ra Baixas», êste de Castelo Branco. Porque não
conhecíamos o assunto, que logo nos despertou

curiosidade, como é natural e porque da leitura

dos artigos e correspondências referidos, sequiên-
cia de outros não lidos, não podíamos chegar a
uma: conclusão, pedimos a um amigo para nos
dar os elementos: precisos e devidamente Tunda-

mentados, mas com a recomendação expressa de,

que êles se deviam, basear em indiscutível -vera-
cidade. A pessoa a
satisfez o nosso pedido, interessada como estava
em. pôr tudo no devido pé, mas foi mais longe:

enviou-nos o artigo que publicámos em editorial,

completo, claro e conciso, sem conter uma belis-

cadura, cheio de correcção e bom senso.

eso Em nossa consciência, -a publicação de
que-se trata não fere nem. magoa seja quem for
de Vila de Rei ou-de Amêndoa, como não: atenta
contra os direitos e. interésses. de e qualguer, da-

Eus freguesias,

UANDO, êm 5 & in obail Adi pus 1
disto que, com excepção do sr. Rolo, ninguém

“blicámos o editorial «Uma tempestade |.
– protestou contra o que aqui se escreveu, não 0bs-

‘num’cópo de água», estávamos lofge
tanto borborinho ou, antes, um pro- |
diversos pontos do País e das: Colónias. –

Tomou o sr. Rolo a nuvem por Juno e,| NC

apontando-se logo, mais uma vez, que |. E
talvez espicaçado, atirou-se a nós como gato!

continnava a atacar em |

| com clareza e bom-senso e dentra do respeito

outrem.
insistência a môsca que O não deixava-entrêgare |
-Se.nos, braços de Morfeu, pensava, também de.
si para si, que aquela, tarde calma de Agosto: de ||
eca).|m

as suas aspirações a um critério são, repelindo : a.
supremacia de uns sôbre os outros, fazendo ces-
| -nadores e dominados, de senhores e de escravos.

–cidos de-que as pessoas de certa categoria: men-.

catando rivalidades e ódios numa torturante e

“Qlha-de que nos’ fivrámios, hein! Se pd

nidade de espírito e temperança de génio, temos

“sem que nos tenhamos visto obrigados a arripiar
‘ caminho, a desdizer hoje o que afirmámos ontem.

dos por quem é sensato e tem déz réis de miolo.
Eis tudo.

e 155, em cuja thiargem se lê:

“vez de defender, ataca e ridiculariza os inte.

– mesmo. tempo que acusávamos devolvido aquele | |
quem nos dirigimos não só .

– inteiramente insídiosas, injustas e ofensivas

“Quem-nos conhece sabe bem que, se as. | dade, correcção.e probidade para com ó pú-

| sim não fôsse,. nunca o publicaríamos.

| prazo de oito dias, a contar de hoje, justifi-

 

 

 

“Tanto! à dvamço -e-estamos nada

tante termos assinantes: na freguesia . de: “Vila de
Rei e outros dali naturais, residentes em Lisboa,

a bofe, em manifestação. de . bairrismo doens |
tio que o não deixa ver as “coisas como elas são, |

com que devem ser Fonsiderados, os Aireitos de

 

traduza, de qualquer aten.

soberania é direitos d:

tre Os povos, chamando-os à razão. e ‘moldando

sar qualquer veleidade de predomínio, de domi-

Sem.nos alongarmos mais nêste capítulo,
ou recorrendo ao autem genuit, estamos conven-

tal e despidas de preconceitos, não’ podem dei-
xar de nós dar-razão e compreenderão bem o.
quanto é árduo e difícil.o nosso papel de jorna-
lista de província, onde as questões de lana ca-
prina |descambam,.. por vezes, no ridículo, .acir |

doentia: psicose.
Cumpre-nos estar alastados desta: mariilha-
da de ambições e-egoísmos que dividem os ho-
mens, raivando contra o bom senso, refervendo
desaustinada e violenta consoante -a idiosincrasia
de cada qual. :

Apelando para à nossa “consciência, sere-

cumprido a nossa missão com a calma necessária,

– Não podemos agradar a tôda a gente. Pou-
co importa… Podemos, todavia, ser. compreendi.

Em 14 de” agosto” o st. Joaquim Martins |
Rolo, de Vila de Rei, devolvia-nos o exemplar

* «Devolvido à Redacção, por não con
tinuar disposto a pagar. um “Jornal que. em

rêsses vitais de Vila de Retro
No mesmo dia lhe escreviamos. nós | e, ào

exemplar e transcréviamos a nota. marginal,
diziamos:

«Considerando gue tais afirmações são

do brio e dignidade dêste semanário, que se
presa de proceder sempre com a maior lial-.

blico e na defêsa dos interêsses legitimos das
terras da Comarca da Sertã, com tódas sem
excepção alguma, convido V. Ex.º para, no

car as suas asserções, resérvando meo direi
* ACONTINUA NA 44 PAGINA)

 

 

; | importância na “horá !
O bairrismo e Eus im dê nós de te-
var-nos à defêsa da nossa “terra natal, à defêsa
justa e rasoável das suas slimas aspirações, |

ras, Pára nós são tam respeitáveis os direitos de | 1237, no.

Vila de Rei como de Amêndoa e cabe-nt
igual defendê los dentro da. Verdade é porque
uma e outra, ainda que outras razões não houves-| .
Sé, fazem parte. da Comarca da Sertã, jurisdição
“que servimos com todo o entusiasmo e boa fé,
“| procurando dirimir todos os malentendidos efl-

st a lápis

 

 

 

s escolas primárias reabris
– ram.no dia 6, + 0
“O Colégio «Vaz Serra», de
Sernache do Bomjardim, onde
se ministra o ensino primário
e curso geral dos liceus, abriu
as suas aulas na pretérita 2.º

feira,
OO

O iúeio número inicia-
= remos q publicação. de
uia importantíssimo estudo in-
titulado «Defesa passiva. das
populações civis contra. Os
ataques aéreos», de a

 

de que é autor o sr. cai
Eduardo. Ventura Reimão

 

ten no de Doi
rêmio Al

enico Português, a
ourusro!. FAR

Estamos em pleno ôui 10
e breve chegará o frio incle-
mente-e, com éle, o. sofrimento
dos pobresinhos, a quem falta
a boa roupa que agasalha, um
caldinho quente e reconfortan-
tee umas achas para alimens
tar a fogueira acolhedora: que
desentorpece e reanima o cora
po flagelado pela: intempérie,

Quem se lembra dos po
de Deus?

As andorinhas partiram Pa
ra as terras lóngingquas, em
busca de melhor clima, obede-
cendo ao instinto da consera
vação.

Também os estudantes de-
bandaram, uns após outros,

| para os centros de ensino, não

porque o frio os assuste, mas
ém busca da luz do: espírito,
no desvendar dos vastos e
imensos horisontes da Ciência
e do aperfeiçoamento das qua-
lidades morais que distinguem
o homem dos brutos, sem as
quais não sairia das trevas e
seria impossível guindar-se ao
ponto culminante da glória, –

Mais um ano a vencer. Coras—
Zem, rapazes qué a nossa tera!
ra e vossos pais têm os olhos :
postos em vôs eo triunfo é;
para um e outros, um bem. .li-

gitimo e compreensível orga»

lhos
rare

“hino Cardoso ta sita

gua e alguns meses der reu
pouso em Sernache do Bomjar»
dim, embarca nôvamente para S,
Tomé, no próximo dia 14, a bor-
do do: «Mousinho», êste nosso
bom amigo. distinto “empregado
da Companhia Agrícola das Ne-
vês.

Que faça óptima viagem e cons
tinue gosando excelente saúde,
são Os nossos sinceros e ardens

!tes desejos.sejos.

@@@ 1 @@@

 

trees

RE ANUNCIO

Ja
a
: Ni E

HORARIO ANUAL

“Da carreira de Passageiros entr

ê Figueiró dos. Vinhos é Sertã

“Concessionária: Viação Castanheirense, Ld. – – CASTANHEIRA DE PERA

 

 

 

 

 

 

 

a 2.8, 5.8, 4,88, 5.º 6.º Cheg. Part.,
“Figuiro E Vinhos. Se tennerc ao o
+ Aldeia Cimeira dure Vs es) 19,05» É 19,05
| Sernache do » Bomiaáim cenconeneseconoa) 19,80. | 19,35 1
Sertã, eis. nene sfteernad ic 0.00. : ia 19,55 oi
Foo 358, Ms, (5,6, 67 as .e sábados | Cheg. | Part.
| Sertã socsçe = aa Es Pa bo iu 5,15:
“Sernache do Bomjardim…..et.s. fe | 2 9do 5,40
Aldeia Cimeira. RRR sn o 6,05 6,05
Figueiró dos Vinhos. . Aninestroges |: 6,20:

 

 

– TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES

qui dos Vinhos

1850 Bairrada
3800 1850 Ponte lairmada cs
“4850 – 3800: 1850 Caras El
* 6800 4350 3$00 18:50. doada
9800 7«50 6500 – 43800 3$00 Sertã

 

ipoo a Coimbra, 12850; Sertã ã Ci, 21850: Sertã a Coimbra (ida e volta) 40950
CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM ip BILHETE

 

Do Publicação

| No dia 15 do próximo mez de)

E Outidir, pelas doze horas, à por-
ta do tribunal Judacial desta. Co-

marca, se há-de proceder á arre-|.

matação do imovel “abaixo. – dese;
erito, penhorado na execução fis-
cal administrativa, em que é exe;
quente. a Fazenda Nacional e e.
mecutado Fernando Mateus Mura-

lha, casado, morador na cidade de É

Eisboa a saber; cs

O direito e acção á dsnad par.
te: de um campo que se compõe de
terras de cultura, oliveiras cas.
tanheiros, pinheiros, outras arvo
res, ma.o e casas, currais e palhei-
ros sito na Povoinha.ou Lameira,
freguesia. e concelho de Oleiros ins
erito na matriz predial da fregue
sia de Oleiros sob o ar:igo 14 711:
4- «desoito desanove: avos. Vai pela
cido mil e quinhentos sessenta é um
escudos e vinte centavos, —
8.561525. |

“São por êste meio oitados
quaisquer credores incertos para
assistirem. ê arrematação nêste
ênuncied..

“Sertã, 31 de Julho de 1939,

Verifiquei

– O Juiz de Direito;
: Armando Torres Paulo

O Chefe da 3 * Secção, interino
“ —Atmando António da Silva

Rogerio Lucas

Consultas todos os dias, das
12 às 15 horas.
| Consultório e residência

Rua do Soalheiro — SERTÃ |

 

 

Icrito,

, Hm Tra ha sin

ADVOGADO
SER E Â

 

| NUNO”,

“ No dia 15 do proximo mez de

 

| Outubro, pelas dose horas, à por-

ta do Tribunal Judicial desta co
marca; se há de procedêr à ar-
rematação do imóvel abaixo des
– penhorado na execução
fiscal – administrativa, em que é
exequente a Fazenda Nacional e

| executado: Daniel Mateus Mura-

lha, solteiro, maior, do logar de
Povoinha Oleiros, desta comat-
ca, a sabêr:

O direito e acção à quinta par-
te de um campo que se compõe
de ‘terras de cultura, oliveiras,
castanheiros, pinheiros, outras ar-
vores, mato € casas, currais €
palheitos. sito na Povoinha ou
Lameira, fréguesia e concelho de
Oleiros. Inscrito na: mattiz pre-
dial da fréguesia de Oleiros sob
o art.º 14.711 A-dosoito dezano-
ve ávos, Vai pela primeira vez
à praça no valôr de oito mil
quinhentos sessenta e um escu-
dos e vinte e cinço centavos,
8 561425.

São por êste meio citados
quaisquer. credores “ince:tos para
assistirem à arrematação,

Sertã, 18 de Setembro de 1939
Verifiquei
O Juiz, 1.º Substituto
– C. Martins
O Chefe da 3.º Secção, int.º
Armando Antonio da Silva

 

conserta? efremassaad Penn remonta

 

A Pernambuca

na, L.

 

CASA DE CAFÉS DO BRAZIL
Composta dos ex-empregados de A BRAZILEIRA, Ld;

Joaquim Ferreira e Joaquim
negócio de GAFÉS OR

Duarte. que passou a explorar
ÚS E TORRADOS.

-Esmeradíssimo e muito afamado é já o tipo de café A P.

próprio para venda à chavena.

Mantêm se os preços e condições estabelecidas
nine V. Re: sem Mie U

 

ME

 

UCANA,

Lda

a será pronra mente servido

RUA ANTÓNIO. MARIA CARDOSO, 1

Peletons 2 s8s1

LISBÔA

cerpsamenayrases, 47 da, “ opere seram

 

Comarca da Sertã

ANUNCIOS

(1. pubugAção!

O Doiitor. Atmando. Tá

res Paulo, Juiz de Direito

da comarca da Sertã:

“Faz saber que pela segun-
f secção da Secretaria Ju-
dicial da comarca da Sertã
* |e nos termos: dos artigos:
– | 1864 0865,do Código de Pro-

cesso Civil, correm éditce de

20.dias a contar da segunda ;
| pubicação citando quaisquer |

erédores desconhecidos nos
autos de execução de gsen-
tença.em que, são exequen-
te: Jaime Américo Antunes,

casado, comerciante, mora-

dor na vila de Proença a No-
va e executado Jcão Ribei-
ro Fernandes, casado, pro-

prietário, morador na fre-
| guésia: dos Montes ‘ da Se-

nhora, para no prazo de 10
dias, depois de findos o prazo

dos éditós, deduzirem os

seus pedidos de pagamento,
indicando a naturesa, mon-
tante e origem de seus cré
ditos e cferecendo logo as
provas. .
“Sertã, 4 de Outubro de
1939,
Verifiquei,
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O chefe da 2.º secção,

* Angelo Soares ara

 

ARRENDAN SE

“Diversas propriedades de
terra de semeadura, olivei-
ras, vinhas, pomares com
casas de arrecadação, pa
lheiros, adegas, lagares e
estábulos com água para re-
ga, sitos na freguesia do
Cabeçudo.

Informa-se nesta Re-
dacção.

 

ANUNGIO

(1º Publicação)

O Doutor Armando Tor-

res Paulo, Juiz de Di-

reito da comarça da
Sertã:

“Faz saber que pela segunda
secção da Secretaria Judicial
da comarca da Sertã e nos ter
mos dos artigos 864 e 865 do
Codigo de Processo Civil, cor
rem éditos de vinte dias a con

“|tar da segunda publicação ci-

tando quaisquer crédores des
conhecidos nos autos de execu-
ção por custas e selos em que
são exequente, o Ministerio Pu-
blico e executados, Bernardino
Rodrigues emulher Maria Men-

donça, moradores no lugar das
“Habacinas, freguesia dos Mon-
tes da Senhora, para no prazo |.
de 10 dias, depuis de findo o

prazo dos éditos, deduzirem os
seus pedidos de pagamento, in-

dicando a naturesa, montante
e origem de. seus créditos e ofe-
recendo logo as provas.

Sertã, 4 de Outubro de 1939.
| Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Tôrres Paulo
O Chefe da 2: Seoção,
Angelo Soares Bastos

 

PENSÃO

 

BRANGO

 

 

? Serviço privativo de automóvel.

 

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ANUNCIO
j ao Publicação). |

Por este Juizo e Primeira
Secção da Secretaria Judi-
cial, nos autos de execução
que o Ministerio Publico
move contra Manuel Alves
e mulher Inacia Maria, mo-
radores no logar das Sar-
deiras de Baixo, freguesia

de Oleiros, correm éditos de
vinte dias a contar da se-

gunda e ultima publicação
deste anuncio, citando os

credores desconhecidos, pa-.

ra no prazo de dez dias fin-
dos que sejam os éditos, de-
dusirem o seu pedido,

Sertã, 4 de Outnbro dell.

1939,
Verifiquei |
O Juiz de Direito
Armondo Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção
José Nunes

 

SAPATARIA PROGRESSO

esansa DE sunnas

Casimiro Sarinha

Fabricante de tudo o gênero
de calçado; Exportador de
calçado para as Colónias
e principais Cidades
– do Continente

 

 

em
SERTÃ

 

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Instrução Primária

Sernache do Bomjardim

 

> E)

 

 

ie pa
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Rua Aurea, 139-2.º.D.º.

TELEFONE 2 71411
midia Ss BOA

 

e

com larga prática de ensino, ex-
phca ensino primário, secundá-
rio (1º e 2º ano), admissão
aos liceus e curso de regentes
escolares.

Dão se informações nesta Re-
dacção.

 

Companhia Viação de Jeriache, Limitada

 

 

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LISBOA — ALVARO

“7” Carreiras entre Sertá-Lisboa, Sertã Aluaro e Sertá Pedrógão Pequeno

 

 

 

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Chegada a Santarém 9,15
Saída 9,20

» Pernes. 10,00

» Torres Novas 10,35

» Tomar 11,20

» Ferreira do Jezoto 11,00

» Sernache 13,00

» Sertã =. P9,20
Saída 14,00

» Cesteiro 15,05

* Alvaro 15,15

 

ÉS SEGUNDAS FEIRAS |
H. M.

SAÍDA DE ALVARO – 15,40
a ao Cesteiro 15,50
Sertã 16,55
Saída 17,30:
» Sernache “241,90
Saída 18,00
> Ferreira do Lozoro 18,55
Saída . 19,00
» Tomar 19,40
» Torres Novas 20,25.
» Pernes 21,00.
» Santarém 21,40
ȼ Cartaxo 22, 10
» Vila Franca 23, 10
» – Lisboa 0,10

 

Foram estes horários estabelecidos do harmonia com as necessidades da região, evitando
assim om menor dispendio de fempo às pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo que
esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem, não deixando

de utilizar 05 seus carros, .

 

Garage em Lisboa: — Avenida Almirante Reis n,º 62- H
Telefone, 4 5503

 

@@@ 1 @@@

 

EA sr

Cima Mui de Dos

– Deliberações tomadas nas
“últimas sessões: .

 

1.º — Atender o pedido feito

“verbalmente pelo sr. Dr. José
Dias Garcia, Agente do Ministé-
rio Públizo do Julgado Munici-
pal dêste concelho, no sentido
“de se adquirir rêde forte néces-
“Ssária para colocar interiormente
nas janelas da cadeia desta vila;
de modo a impedir que aos pre-
-sos sejam fornecidos objectos,
artigos, bebidas alcoólicas ou
quaisquer outras coisas;
2.º — Conceder 30 dias de li-
cença graciosa ao escriturário de
2.º classe da Secretaria da Cà-
mara, senhor Celestino Ferreira
“de Matos; as
3.º — Confirmar o julgamento

“em falhas de várias dívidas ao | .

município do ano de 1932 33: ,
4.º — Elaborar o projecto da

postura sôbre pesos e medidas

dêste concelho, a-fim-de ser sub.
metido, superiormente, à apro=
vação; .

5.º — Conceder várias licen-
ças da construção e reconstru-

ção de prédios urbanos;

6.º — Autorizar vários paga- 5

mentos;

7.º — Pedir a criação dum pos-
to escolar no logar do Vale do

Souto, freguesia do Mosteiro,
dêste concelho, em virtude da
população de crianças ser já im-

portante e susceptivel de aumen-.

tar. E :
Oleiros, Setembro de 1939.

“CONCELHO DE OKEIROS

«Resultado da sessão extraora:

“dinária do Conselho Munici-
pal, realizada em 25 de Se-
tembro.

| Primeiro — Fixação das per-
centagens adicionais és Cons

“tribuições do Estado: No uso |

das atribuições que lhe confere
o n.º 5.º do art.” 28.” do Código
Administrativo e de harmonia
com o art.º 602.º do mesmo Có-
digo, deliberou o Conselho Mu-
nicipal, por unanimidade, fixar
as seguintes percentagens adi-
cionais ás contribuições do Es-
tado, para constituirem receita
no próximo ano económico de
1940: 35’/ sôbre a contribuição
predial rústica; 17’/, sôbre a
contribuição predial urbana;
14º, sôbre o imposto profissio-
nal e contribuição industrial,
grupo A eC; 25º sôbre o im

posto de aplicação de capitais,

Secção A. Determinou que se
envie cópia autêntica desta de=

liberação à Direcção de Firian-|

ças do distrito, nos termos e
para os eleitos legais, E
Segundo —- Bases do orça
mento primeiro suplementar
para o actual ano económico :
Sob proposta do senhor Presi-
dente da Câmara Municipal, de-
liberou, com prévia discussão,
votar as bases do orçamento pri-
meiro suplementar para o actual
ano económico, sendo esta de-
liberação tomada por unanimi-

ee
Festividades Religiosas

* Realizou-se no passado do-

mingo, no Sobral, a festa a $.1

João, que constou de missa so-
lene, sermão, procissão e arraial
com fogo preso e do ar, con-
feccionado pelo hábil pirotécni-
co local, sr. João Nunes e Silva.
Abrilhantou-a a Filarmonica
Oleirense. É

No mesmo dia efectuou-se, na
capela da Senho-a dos Remédios,
próximo. da Sertã, a tradicional
festividade a N, S. da Graça.
Deu o seu concutso a Filarmó-
nica União Sertaginense.

Tem lugar, no próximo dia

22, a festa de S. Tiago, na Co-

deceira, que, igualmente, será
am pela filarmonica lo-
Cal,

 

A Comarca da Sertã

K

 

 

 

 

Pela Instrução

“CASTELO, 22-Pela Câmara Municipal da presidên=
cia e vice-presidência dos Snrs. Dr. Carlos Martins e Alu
meida e Silva, a quem, todos os louvores são devidos, a-

| caba de ser comtemplada com o arranjo de 14 carteiras, a

escola mixta do Mourisco que, desde a sua criação, em
1915, jámais recebeu subsídio algum.

: “Os mesmos são, ainda devidos, à sua digna Regente
‘Snr.2 D. Matilde de Jesus Silva por todos os seus esforços
e dedicação. –

a Fontes

“Com a estiagem e tempo sêco que tem feito volta a
fazer-se sentir a falta de água e de higiene nas fontes das
| diversas povoações.

A do Mourisco encontra-se reduzida a um autêntico

charco, estando a população a abastecer-se de poços par-

ticulares, –
Estrada Povoa Castelo.

Pela pedra que vemos catreada e distribuida à mar-
“gem desta estrada constatamos, com sincera satisfação,
que se encetaram, finalmente, os trabalhos do-seu empe-
dramento, ao que ouvimos, por administração directa da
Junta. É

Lembramos à digna Junta, que, com pequeno dispên-
dio, seria de toda a vantagem um novo arranjo à estrada
que: liga a povoação da Póvoa com o Mourisco, de forma

a torná-la transitável por qualquer veículo,
Diversas

Acompanhado de sua Esposa e interessante filhinha
encontra-se nas suas propriedades da Póvoa o nosso bom
Amigo Sur. José Gonçalves, ilustre comissário de Policia
na capital, alto cargo que está desempenhando com tôda a
proficiência e muita distinção,

: —Para Lisboa retirou o nosso bom Amigo Rafael
Ferreira, ilustre Redactor do «Seculo», acompanhado de
sua esposa e sobrinho.

-—Aº mesma cidade regressaram as Snr.as D. Maria

e D, Mariana Polanco, dedicadas esposa € filha do nosso

| Amigo snr. Cândido Polanco,

–A passar algumas semanas, encontra-se nos Mo-

| leiros acompanhada de seus interessantes filhinhos a Snr.º

D. Maria da Conceição Araújo, esposa de nosso Amigo
Mário de Araújo, funcionário superior de Finanças em
Bunda E E

magoa

NESPERAL, 22 Encontra-se na sua «Quinta da Por-
tela», a passar algum tempo, o:sr. dr Antonio Dias da Sil-
va, distinto médico em Lisboa, suas Ex.mas esposa e filha,
Cumprimentamos S. Ex.as e desejamos passem o melhor
possível, gozando assim um bem merecido repouso.

– | Estamos quási no novo ano lectivo e aqui, como
em tôdas as escolas, deram-se as férias em Julho. Feliz-
mente, a-pesar-de. conforme noticiâmos, a escola estar des-
provida da maior parte do material didáctico indispensá-
vel, conseguiu a Ex,ma professora, sr.º D. Ilda de Moura
Ribeiro, levar a exame 5 alunos, que ficaram todos apro-
vados, denotando um grande esfôrço, não só da parte da
professora, mas também dos alunos que apenas por expli-
cação tiveram de trabalhar, no exame, com aparelhos que
nunca tinham visto, como por exemplo a caixa métrica,
Além disto, a escola não tem quadro; os mapas são anti-
gos. Há já alguns meses, isto é, no príncípio do passado
ano lectivo, nêste mesmo jornal «A Comarca da Sertã» fi-
zemos o pedido à Ex ma Câmara para o fornecimento, pe-
lo menos, do mais necessitado material. O que ainda exis-

sas suas, o colocou ao serviço ‘ Mais uma vez hoje, aqui
fica expresso o pedido que á Ex.ma Câmara dirige o povo
do Nesperal. É

—Causou aqui grande susto a trovoada e grandes
chuvas que ontem pairou sobre esta região Felizmente não

C.

“houve desastres.

es
Ego

PEDRÓGÃO PEQUENO, 23-Realizou-se hoje o en-
lace matrimonial da Sr.º D. Angela dos Santos Medeiros,
filha de Abilio da Paz Medeiros, já falecido e da Sr,à D.
Maria Inácia dos Santos, com o Sr. Antonio dos Anjos Al-
ves, comerciante em Lisboa, e naturais desta vila.

O acto civil teve lugar em casa da mãi da noiva e
o religioso na Igreja Matriz, sendo celebrado pelo Revd.”
“Padre Antonio Martins da Costa e Silva. :

Foram padrinhos os Srs. Francisco dos Anjos Alves
e sua Esposa D. Maria do Ceu Teixeira Alves, por parte
do noivo, e Antonio Henríques Vidigal e D, Angela Vidigal
Nunes Marinha, por parte da noiva. Pegou na cauda a me-
nina Nair Marinha David Lopes e levou:as alianças o me-

| nino Amadeu Marinha David Rodrigues. Em seguida foi o»
‘ferecido um «copo de água» a que assistiram os nubentes,

muitos convidados das suas relações de amisade, de Pen
drógão-Pequeno, Sertã e Lisboa, falando aos brindes o Sr.
Dr. Angelo Vidigal…

– Os noivos seguiram para Coimbra. |

“Na cotbeille viam-se muitas e valiosas ofertas.

“AQ novo casal, que vai fixar residência em Lisboa,
desejamos sinceramente, tôdas as felicidades.

. Encontra-se nesta vila o Sr. João da Cruz David
e Silva &-sua filha a Sr.3 D. Fernanda Noémia de Matos e

Silva |

– —Já regressou a esta vila o Sr. Dr. Abel Carreira,
Esposa e Fílhos, que esteve na Nazaré e no Estoril.

te foi obtido pela Ex.ma professora, ainda na situação de:
| inactividade, sr. D, Emília das Dores Barata que, a expen-

 

Através da Comarca

“(Noticiario dos nossos correspondentes)

Recreativo Proencense

: PROENÇA A NOVA, 22 —-Decorreram com
grande brilhantismo as festas realizadas pelo Re-
creativo Proencense, nos dias 24 e 25 do corrente, as
quais foram abrilhantadas pela filarmónica Oleirense, a
qual se fez ouvir com geral agrado.

No dia 24, Domingo, apareceu-nos um lindo día de
sol, permitindo assim que a festa nêste día se realizasse
com uma enorme concorrência de forasteiros, vendo-se
entre a assistência muitos dos nossos ilastres conterrâ-
neos, residentes em várias terras do nosso país que
propesitadamente vieram assistir a esta festa.

São já bastante tradicionais as festas organizadas
por esta colectividade, por serem sempre as mais des-
lambrantes que se realizam nesta vila, e aínda pela ior-
ma como são sempre organizadas de modo a satisiazer

“todos os assistentes.

Este ano o mau tempo prejadicou bastante os pre”
parativos e ornamentação da Íesta, cujo prejuizo prin”
cipal foi ocasionado pela chuva que no dia 25 caiu quási
ininterraptamente.

Nêste dia, dedicado aos desportos, devia também
realizar-se uma récita ao ar livre, por um grapo de
amadores desta vila, o qual devido ao tempo não per»
mitir, não pôde realizar-se. No entanto realizou-se ain»
da uma interessante «gincana» de bicicletas, a qual man»
teve sempre a assistência em constante entusiasmo pelo
decorrer da- prova, mostrando todos os concorrentes

enorme sangue frio, para deirontar todos os obstáculos.
A classificação foi a segainte:. 1.º, Antonio da:

Silva, 19 pontos=2.º, [osé Caetano Rôlo, 20 pontos

=3.º, Antonio Gil, 25 pontos =4.º, Joaquim Quinteira,.

as pontos ==5º, Alíredo Farinha, 55 pontos == 6.º, Ber-
nardino P. Marques, 44 pontos.

Estas provas terminaram ás 16 horas e em segai-
da procedeu-se à abertura da Kermesse a qual, como
no dia anterior, se encontrava repleta de valiosas pren-
das. Porém, passados alguns momentos, começa a cho-
ver torrencialmente, obrigando todos os forasteiros a
abandonar a local das festas. :

Como é de calcular a maoria das prendas que se

encontravam expostas na Kerimesse ficaram bastante
danilicadas com a chapa.

Também estava marcada para as 17 horas a che
gada dos componentes do grupo de Foot-Ball «A Acadé-
mica» da Sertã, mas, como a chuva contindasse, per-
dea-se a esperança de que êste grupo nos visitásse; no

entanto, pouco depois, foi-nos dada a agradável notícia
da chegada a esta vila dos componentes daquele grapo.
de Foot-Ball, notícia esta que foi recebida com geral sam,
tistação: Em seguída os membros da Direcção do Re»

creatipo acompanhados da filarmónica Oleirense, dirigi»

ramse ao encontro dos jogadores, afim=de os receberem.

na sede desta colectividade.

Devido ao adiantado da hora não pôde a recepção:

ser feita como mereciam os simpáticos jogadores Ser»
taginenses, pois logo que’chegaram dirigiram-se imedia-

tamente para o campo. O desafio principiou ás 17,50. O

grupo da Sertã foi o primeiro a entrar em campo, sen
do recebido com uma prolongada salva de palmas; em
seguida alinham para saiidar a assistência. O grapo lom
cal entra também em campo e saúda a assistência.
– – Sob a arbitragem do sr. Manoel A, Santos, da
Sertã, os dois grupos alinham pela seguinte forma:
Académica da Sertã: Diogo, Jorge, -Martinheira,
paca ia e Anibal, Souza, Egas, Henrique, Correia e
arinha. :

Recreativo Proencense Foot-Ball Club : Pedro, Ber»

nardo e Rôlo, J. Martins, Cavalheiro e Cardoso, Pardal, |

Luiz, José, Quinteira e C. Manso.

Procede-se à escolha do campo, cabendo a esco-
lha ao grupo local. Os capitáis dos dois grapos, Manta e
Pardal vão, convidar a gentil menina lida de Almeida
Matias-para dar o pontapé inicial.

O jôgo principia e logo à primeira jogada e após
um forte remate de Sousa, a bola anicha-se nas redes
do grapo local. O nosso guarda redes que, pela primei
ra vez, joga naquele lagar, ficou surpreendido e logo em
seguida consente novo «goal>.

A assistência fica aborrecida com o decorrer do:

jôgo que apenas tem 5 minutos de duração. O grapo da
Sertã aproveitando-se da vantagem de 2-0, joga com
calma, desenvolvendo um jôgo interessante, enquanto os
nossos jogadores ficam um pouco desorientados pela
pouca confiança que teem no seu guarda-Redes.

Mas em breve os nossos jogadores, incitados pela

assistência, se empregam com energia, vbrigando a in=
tervenção da deiesa Certaginense, a qual era quási sem=
pre aliviada pelos defesas, em que sobressaia Jorge. O
jôgo é conduzido por ambos os grupos com impecável
correção de parte a parte, facilitando assim a arbitram
gem. :
Há um pequeno interválo, recomeçando o. jôgo
com bonitos lances de parte a parte, cabendo agora vez
ao grapo local a ser o primeiro a marcar por interméx
dio de José, o qual é aplaudido com entusiasmo pela as»
sístência.

Daí a alguns minatos, Marta modifica o marcador
para 3-1. Pouco depois, aproveitando ama contusão per=
to da. grande área, Pardal recolhe a bola e enfia nas
redes sem defesa, resultado 3-2 com que termina o jôgo.

Durante o decorrer do Desafio tivemos ocasião de
ver a maneira, sempre correcta e leal, dos jogadores
da Sertã, a cuja correção os nossos jogadores soube
ram corresponder. Oxalá que entre estes dois grapos

não seja o último desafio que se realize, porque, com |.

iranquesa, assim, merece a pena assistir-se a um desa»
fio de Foot-Ball. O nosso público também quis testemam
nhar a sua simpatia pelo grupo visitante, indo assistir
ao desafio, cuja assistência era bastante numerosa e
onde se viam muitas senhoras da nossa melhor sociedade
Aº noite realizou-se na séde do Recreativo um
baile em honra dos jogadores da Sertã, dançando-se
animadamente até de madrugada,
ESPECIAL

 

 

“Feira das Varas
No próximo dia 15 realiza-se,
nesta vila, a tradicional feira das t
Varas, |
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

Interésses do Pêso

Pelo Fundo de Melhoramen-
os Rurais foi concedida à Câ- | ve, no passado domingo, um des
| mara Municipal de Vila de Rei, | safio de futebol, entre a «Acadé-

a comparticipação de 15 854800, “mica», da Sertã e o «Acadêmi-

para alargamento do cemitério ej co», de Figueiró dos Vinhos,

construção da respectiva capela | terminando o jôgo por um em-
na freguesia do Pêso,

FUTEBOL

No campo de jogos local hou«

pate 5a 5.

 

NEGROLOGIA

Na Eira do Sesmo, freguesia
do Carvalhal, faleceu em 22 de
Setembro afsr.* D. Maria da Sil-
va, proprietária, viúva do sr.
João José ide Matos, de 75 anos
de idade.

Era mãi dos srs. Alberto Ma-
tos, da Eira do Sesmo e Libânio
Matos, de Lisboa, sogra dos srs.
José Nunes, da Aldeia das Mus
lheres, José Angelo e José Pes-
tana dos Santos, dos Ramalhos
e irmã do nosso presado amigo
e assinante sr. Manoel Ramos,
de Lisboa, acidentalmente em S.
Torcato, Guimarãis.

A extinta, pela sua bondade,
deixou viva saiúidade, constituin-
do o funeral, que se efectuou no
dia seguinte para o cemitério
paroquial, uma grande manifes-
tação de pesar.

A” família dorida, designada-
mente ao sr. Manoel Ramos,
apresentamos sentidas condolên
cias.
0) sp

 

Botegpra
Bombeiros Voluntários
da Sertã.

O sr. João Bento, de Lisboa,
um bom amigo da Sertã, ofere-
ceu à prestimosa corporação a
quantia de 100800.

gd

Agressão à facada

No dia 17 do passado mês, no
logar da Motinhosa, freguesia de
Oleiros, João Domingos Inácio,
casado, jornaleiro, foi agredido
por Manoel Farinha, solteiro,
maior, jornaleiro, que lhe vi=
brou algumas facadas no braço
direito e na região próxima dos
rins; o agressor e a vítima resi=
dem naquela povoação.

“Atribue-se a agressão a uma
antiga rivalidade, provocada por
ciúmes. O ferido, a quem foram
prestados os primeiros socorros
em Oleiros, foi depois conduzis=
do para o hospital da Sertã, on-
de se encontra em tratamento.

O agressor foi entregue ás au-
toridades judiciais.

gd) dat

” REOLAMAÇÕES

Continua o regabofe da inva-
são das propriedades de terra de
cultura pelos gados caprino e
bovino, que destroem tudo, des-
de as plantações ás vinhas e po-
mares.

Chegam até nós queixas clas,

morosas, desta vez de proprie-
tários que possuem terrenos as
grícolas no Boeiro, próximo da
Sertã, à margem da Ribeira
Grande; o gado do Chão da For»
ca e os próprios pastores entram
por ali dentro, à vontade, at=
razando tudo, sementeiras, plan=
tações, vinhas-e árvores de fru-
to, chegando-se ao ponto de os

pastores darem o milho ao gado,

Porque já temos falado nisto

‘mais de uma vez, sem que nos

conste haverem sido tomadas

medidas enérgicas para evitar.

prejuizos de tanta monta, só res.

ta aos donos das propriedades:
munirem-se de um bom cacete e

fazerem a guarda de sua corta.

Para grandes males, grandes
remédios. e

Produfores de Crigo

Vai ser enviado para a fôlha
oficial um decreto que permite a
concessão de assistência finan-

ceira aos produtores de trigo,

pela Caixa Nacional de Crédito,

| nas condições em vigor nos anos.
anteriores. Os empréstimos serão

divididos em fracções pela for=
ma seguinte: 1.º, para semen-
teira e adubos, 200800 por hec=

tares; 2.º, para monda, 100800:

por hectare; 3.º, nara colheita,
debulha e recolha, 150800 por
hectares

Pr o a Ho
Assistência Sinanceira aos .s .

 

@@@ 1 @@@

 

A

A Comarca da Sertã

 

 

Onalempesdad mom oo água” ess Consequências
Á: (CONTINUAÇÃO Dá PAGINA) |

to de fazer da sua resposta o

nso que entender».
Em 22 do mesmo mês respon-
dia-nos o sr. Rolo:

* Vila de Rei, 19 de Agosto de 1939

Exmo Senhor Director d’ «À
Comarca da Sertã — Sertã

– Convida-me V. Ex, à laia de
ultimatum, para justificar a afir-
mação que fiz de que o jornal que
V. Ex. dirige atacou e ridicula-
risou os interêsses vitais do con-
celho de Vila de Rei.

Poderia calar-me e ndo dar res-
posta a uma intimativa que me
abstenho de classificar. E se pror
cedo diferentemente é só para que
se não julgue que pretendo fugir à
responsabilidade duma afirmação
que fiz no uso de um direito a que
não renuncio, mesmo que o desgos
te e muito sinta o desgosto de V. Ex

Assinante de «A Comarca” da
Sertã», periódico que no seu cabe
galho, e como programa, diz defen-
der os interêsses da comarca a que
pertence, vi com bastante mágua
que êsse jornal tomasse uma atitu-
de de defêsa aberta do ponto de
vista do concelho de Mação (es-
tranho à comarca) contra o de Vi.
la de Rei. es

Se esta afirmação ofende, isso se
deve au facto de V. Ex? escrever
um artigo «Uma tempestade num
copo d’água» ou consentir na sua
publicação e, já agora, não con
sentirei, sem protesto, que o agrese
-sor ou consentidor da agressão ao
meu concelho, arma em vítima,

rifiquemos quem deve considerar-se
em êrro, Se eu, que usei do meu

“direito =indiscutével — devolver um
“jornal que me não serve e com a
indicação porque me não serve: 86

V. Ex. que se permite apreciar,
.ou consentir que fosse apreciado e
mos têrmos em que essa apreciação
toi feita, o caso que se passa entre
08 concelhos de Vila deRei e Mação.
– Hstoriemos: Dêsde tempos une-
moriais (século XVI) que a linha
lumite entre as freguezias de Vila
de Rei e Amêndoa passa pela Rua
do Calvário da vila de Amêndoa;
quando foi da mutilação dêste con.
celho, talvês para justificar a crea

ção duma comarca no concelho de

Mação — condenada a desaparecer
numa conscienciosa divisão comar-
cã, como de facto aconteceu — fo=
ram nos arrebatudus as freguezias
de Carligos e Amêndoa; enquanto
as duas freguesias — Vilu de Rei 6
Amêndoa —faziam parte do mésmo
concelho, nunca 86 levantou a ques=
tão dos limites; o conflicto aparece,
porém, logo em seguida a êsse facto
provocado pelo arrancamento dos
marcos, atitude levada a efeito por
um ferrador que no tempo foi ar-
mado em cacique político para fas
ger o frete ao chefe do concelho de
Mação; o concelho de Vila de Rei
defendeu, como lhes cumpria, o seu
sagrado direito e demonstrou que o
limite das duas fregmezias era o
que foi confirmudo pelo decreto de
1888; Mação não se conformou com
08 limites indicados por êsse decre
to e, surrateiramente, foi fazendo
inscrever nás matrizes dêsse conce-
lho todos os prédios urbanos da vie
la de Amêndoa e alguns rústicos
dos mais próximos da povoação;
mas, porque lhe parecia pouco
aproveitou úugora a reforma das
suas matrizes rústicas, para cortar
uma mois grossa fatia na proprie
dade rústica dêste concelho, pre-
tendendo incluir nessas matrizes
mais umas centenas de hectares de
terreno; no entanto, o concelho de
Vila de Rei, que não estava de

má fé, ignorou ou não percebeu o

que se tramava contra os seus le-
gitimos interêsses; e, certo do seu
direito, em 1911 fôs numa casa de

Amêndoa, pertença do Sar. João |

Neves e que fica na célebre rua do
Calvário em frente da Igreja, um
casamento que ainda não foi decla

– vado nulo por incompetência do

funcionário: nunca Vila de Rei
deixou de cobrar o imposto do real

dágua na parte da povoação, que |

 

“| sentando os seus argumentos (1) em
“Mas vamos ao examesinho e ves

=. ia corn ota emacs

é pertença desta freguezia, enquan.
to êsse imposto esteve em vigor, isto
é, até 1922.

-Estes factos desafiam qualquer
desmentido. :

E porque Vila de Rei se vê for-
gada, de novo, a defender os seus
legítimos interêsses e sagrados di-
reitos, o jornal de V, Ex.?, defen
sor dos interêsses (legítimos, sub-
entende se) da comarca, não en=.
contra outros argumentos que não |
seja classificar os limites confirma
dos pelo decreto de 1888 de: ape-
regrina ideia» «razões picarescas»
«estapafúrdia linha do calvário»
«o senhor Prior de um lado ..a
besta do outro; e para fazer de-
saparecer quaisquer escrúpulos de
quem se ligasse à tradição, à lega-
lidade e à moralidade finalisa com
um argumento, .. qne é tão verda»
deiro é consistente como os ante-
riores: «que o decreto nunca foi
cumprido».

“A verdade, ainda que lhe pese
Snr, Director, é que o decreto nun
ca foi respeitado por Mação.
“Assim é que está certo.

E para não alongar muito, vãs
mos à justificação que V. Ex, tão
perentóriamente, me exige.

Entendo que o seu jornal atacou
os interêsses do concelho de Vila
de Rei porque patrocinou o ponto
de vista defendido por Mação,
advogando uma causa que, moral
e juridicamente, não tem defeza les
gitima; é A

Entendo que pretendeu ridicula:
rigar êsses mesmos interêsses apre-

forma jocosa como seja o caso de
colocar o Sr. Prior de um lado é
a sua cavalgadura do outro.
“Pois a que virá a pretensão de
justificar uma usurpação?
“Pois a que virá a citação du
montada do Sr, Prior 2

Creia V. Ex que a época das
habilidudes políticas já passou e
foi enterrada, bem funda, pelos hos
mena do Estado Novo.

É porque temos razão e a justiça
do nosso lado, certos estamos de
que a justiça nos será feita, .

Concluindo, presume-se: que V,
Ewx.º não conhecia a questão sobre
os limites Vila de Rei – Amêndoa;
se a conhecia, não a compreendeu
agiu de má-fé, atraiçoando os le-
gitimos interêsses de Vila de Rei.

“E agora: Onde estão as insídias?
Onde as injustiças P Onde as ofen’.
sus ao brio e dignidade do semaná
no? o

V. Ex, decerto, o vai dizer em
resposta a esta minha carta que
espero seja publicada no seu jore
nal afirmando-lhe, dêsde já, que a
ela darei o uso que entender e jul-
gar conventente,

Creia-me, sempre

à Ai
Joaquim Murtins Rolo

O sr. Rolo que, pelo que se
vê, é uma pessoa ilustrada, autor
incontestado do escrito, argiie-
“nos com tanta violência que por
sua vontade seríamos reduzidos
xa torresmos… .

O sr. Rolo, que nos fustiga
tam impiedosamente, cristão co-
mo é e se presa de ser, não es=
creveria aquela carta se não tio
vesse o demónio a espicaçar-lhe
o bicho do ouvido!

Pessoa ponderada, como nos
dizem ser, não se tomaria de ran-

ainda que nos asseverem o con-
trário anda alma danada a enve-
nenar tudo…
A nossa resposta está dada.
Entregamos a causa ao veres.
dictum da gente sensata de Vila

maneira geral, ao público que
nos lê.

Quanto às insinuações ranco-
rosas que o sr, Rolo nos dirige,
que não nos fazem mossa, devol-
vemos-lhas intactas.

cor contra «A Comarca», Aqui, |

de Rei é Amêndoa e, de uma;

 

Não aproveitamos o jornal pa-
ra responder ao insulto com o.

insulto. |
E. Barata

 

casamenTOS

Em Coimbra, na igreja de S.
José, ao Calhabé, realizou-se no
dia 16 do passado mês o casa-
mento do nosso bom amigo, sr.
dr. Acácio Barata Lima, distin-
to delegado de saúde no conce-
lho de Oleiros, com a sr? D.
Maria Adelaide Pinto, distinta
professora no liceu de Faro.

O acto civil, que precedeu o
religioso, teve logar em casa da,
noiva, Estrada da Beira, 40…

A’s cerimónias assistiram ape-
nas, além dos noivos, os padri-
nhos, dada a dolorosa circustân-
cia do luto recente da noiva pe-
la morte de seu pai, sr. dr, Abí-
lio Antonio Pinto; decorreram,

 

-por isso, num recatado ambiente

de intimidade.

Foram padrinhos, por parte da
noiva, a sr.? D. Guilhermina
Martins, residente em Coimbra
e o st. major José Joaquim Pinto
Monteiro, em exercício na cida-
de da Guarda e por parte do
noivo, sua irmã sr.2 D. Alzira de
Jesus Deniz Barata Lima e o sr.
dr. Joaquim Simão Portugal,
professor do liceu D. João Ill,
em Coimbra.

Aos nubentes, que aliam uma
primorosa educação às melhores
qualidades de carácter, deseja-
mos tôdas as felicidades de que
são bem dignos.

*

Na igreja paroquial do Caste-
lo, pelas 17 horas do dia 23 de
Setembro, realizou-se o enlace
matrimonial do sr. Alfredo Mar-
ques da Silva, do Venestal (Ser-
tã), benquisto comerciante na ci-
dade do Recife, Estado de Per-
nambuco, com sua prima sr.º D,
Alda das Dores Lima, da Póvoa
da Ribeira Sardeira (Castelo),
senhora muito prendada e de
aquilatadas virtudes.

Testemunharam o acto por
parte do noivo séu irmão sr.
Abílio Marques da Silva, com
procuração bastante do sr. José
Marques da Silva, também irmão
do noivo e residente no Recifé
easr.* D, Eugénia de Jesus Lo-
pes Vaz é por parte da noiva o

st. Dr. António Vitorino da Sil-

va Coelho, da Póvoa (Sernache)
easr* D. Maria da Conceição
Gonçalves.

O acto revestiu desusada im- |

ponência, já pela ornamentação
do templo, já pela selecta comi-
tiva, Afluiu muito povo ao tem-
plo visto a noiva gosar de gerais

simpatias, O que a torna crêdora

da estima de quantos acarinha
com a generosidade do seu co-
ração. Havia lágrimas de co
moção.

Acompanharam os noivos, além
das testemunhas, as sr.’* D, Ma-
ria Amélia Correia Ribeiro, D.
Maximina Correia Ribeiro, D.
Maria de Jesus Lopes, D. Matil-
de Ferreira, D. Matilde da Silva
Ferreira, D. Maria Gonçalves e
filhinha, D. Maria Marques da
Silva, D. Adelina Marques, D.
Maria de Jesus, D. Albertina de
Jesus, D. Ernestina Amaro, D.
Beatriz Henriques e os srs. Ma-
noel Antonio, Henrique Pires de
Moura, Francisco Ferreira, José
Gonçalves. Joaquim Júlio, Hen
rique Coelho, etc., etc.

Na corbeille da noiva viam-
se numerosas e valiosas prendas.

Serviu-se em casa da noiva
um opíparo copo de água, tro»
cando-se entusiásticos brindes.

A’s 23 horas os noivos saitam
em digressão pelo país.

(E)

Fazemos sinceros votos pelas

-venturas dos nubentes.

Bete dh ep
VISITA

Deu-nos o prazer da sua visi-
ta o nosso estimado assinante
sr. Joaquim Martins, importante
comerciante em Businga (Congo

Belga) «donde veio recentemente,

Encontra-se na Calvaria, de
visita a sua familia e em repouso
bem merecido. a

“Damos-lhe um grande abraço
de boas – vidas e agradecemos a
gentileza da sua visita,

 

 

 

 

MOVIMENTO DE JULHO |

Orfanológico — Distribuição:
Inventários orfanológicos por óbis
tos de: Joaquim Rodrigues Leitão
Lobo, Sernache do Bomjardim;
Maria da Silva, Fonte Fria, Cas-
telo; Maria José, Serra de S. Dos
mingos, Sertã; Joaquim Dias, Mon-
te Rodrigo, S. Pedro do Esteval;
Manoel Rodrigues Neto, Portolei-
ros, Sobreira Pormosa; Tibúrcio
José Miguel, Proença-a-Nova;
Francisco Cardoso, Monte de Bai-
xo, Montes da Senhora; Joaquim
Ribeiro Pitas, Chão do Galego,
Montes da Senhora; António Fer-
nandes, Proença-a-Nova; Matia
da Silva, Atalaia do Ruivo, Sos
breira Formosa; José Alves, Fun»
dão, Troviscals x ]

Civel—Distribuição: Carta pre-
catória para penhora, extraída
dos autos de acção de letra em
execução de senteiiça, em que é
exequente Júlia Oceana da Fon-
seca Pereira e executado António
Ribeiro Lopes Cardoso, vinda 7.º
de Lisboa; Execução hipotecária
em que é exequente Carolina de
Jesus e marido Manoel Martinho
Dias, de Pedrógão Pequeno e exes
cútados Martinho Nunes e mu-
lher, Seixo Fundeiro, Castelo;
Carta precatória para penhora,
extraída da execuçã: por custas
e sêlos vinda de Castelo Branco,
em que é exequente o Ministéiio
Público e executado joão Ribeiro
Fernandes, casado, proprietário,

nhora, Dita para penhora, extraí
da dos autos de execução sumária
que Antóni Luiz da Mata, casa-
do, comerciante, dos Envendos,
[move contra Al.erto da Silva Pi-

 

Melhoramentos Regionais
“Foram concedidas as segúin-

Municipal de Froença-a-Nova,
para abastecimento de água à
povoação de Serimógão, 7 3638;
e à Comissão de Melhoramentos
de Amieira, concelho de Oleiros,
para abastecimento de. água à
povoação de Urraca, 8.236$00.

Nos termos do decreto n.º
21.696, de 19 de Setembro de
1932, e do despacho de 7 de Ju-
lho de 1938, publicado no D, G.
n.º 165, 1 série, de 19 do mesmo
| mês e ano, foi concedido a com-
participação do Estado de 6 2228
para a execução dos seguintes
trabalhos:

Construção de um chafariz no
lugar de Alcobia, freguesia de
Sernache do Bomjardim, obra
orçada, revisto o orçamento a-
prentado, em:

Mão de obra 9.165$70
Materiais . 3.278$99

12,444809

com a condição de os respecti-
vos trabalhos ficarem concluídos
dezesseis mêses após a publica-
ção desta portaria no D G.
Estes trabalhos ficam sujeitos
ás alterações julgadas indispen-
sáveis pela entidade fiscalizado-
ra, sendo responsável pela sua
execução a Câmara Municipal da
Sertã,
No. caso desta obra ser feita
por empreitada, não poderá ser
fixada uma base de licitação in-
ferior ao valor do orçamento.
(D. G. de 7 de Outubro de

1939)
A

Contribuições e Impostos |

Termina no dia. 14 do corten=
te mês o prazo para a apresen-
tação, nas secções de Finanças,
da certidão do estado da causa
das acções por dividas litigiosas,
conforme o determina o artigo
11.º do decreto n.º 25.300, de 6
de Maio de 1935.

A não apresentação implica
multa igual ao imposto que teria
de ser pago, conforme o dispos-
to no S único do artigo 19.º do
decreto n,º 8.719, de 17 de Mars
ço de 1928.

 

TRIBUNAL

Aldeia Cimeira, Montes da Se-:

JUDICIAL |

 

tes, de Amêndoa, vinda da 3.º
Vara da comarca de Lisboa; Dita,
vinda da 5.º Vara da comarca de
Lisboa, para penhora, extraida
dos autos de execução sumária
em que é exequente António Luiz
da iata, dos Envendos e execu=
tado Alberto da Silva Pires, de
Amêndoa; Execução fiscal admi-
nistrativa em que é exequente a
Fazenda Nacional e executada
“Margarida, filha de António Lc.
pes, Maxial dos Hilários; Carta
recatória, vinda da 7.º Vara de
isboa, para afixeção de edital,
extraída dos autos de justificação
avulsa, em que são justificantes
Gertrudes do Pat:ocínio Pereira
Perfeito e outros e justificados.o
M.º P.º e os incertos; Execução
fiscal administrativa, em que: é
exequente a Fazenda Nacional e
executado José Martins da Silva,
Maxialinho; Dita em que é ex
quente a Fazenda Nacional e exe.
cutada Mariana Pinto, Lisboa. .

MOVIMENTO DE AGOSTO

Orfanológico — Distribuiçã :
Carta precatória vinda da comar-
ca de Moçambique para afixação
de edital, extraído dos autos de
arrecadação dé espólio por óbito
de João Nunes, Nampula,

MOVIMENTO DE SETEMBRO

Civel — Distribuição: Execu-
ções fiscais administrativas em
que é exequente a Fazenda Na-
cional e executados Fernando Ma-
teus Muralha, Povcínha, Oleiros,
Daniel Mateus Muralha, Povoinha,
Oleiros, Maria de Jesus, Codecei-

 

tes comparticipações: à Câmara

ra; Sertã e João Barata, Cavalo,
Oleiros.

 

Enviámos para o correio os
recibos respeitantes aos nossos
presados assinantes de Lisboa
e Província e dentro em pouco
remeteremos, também, para O
“correio, os dos nossos estimados
assinantes da Comarça (locali=
dades por onde é possível cos
brá-los), contando nós, desde já,
com o melhor acolhimento de
todos, evitando devoluções que
nos causam prejuizos.

Pedimos àqueles que residem
em localidades onde não existe
estação para mandarem fazer O
pagamento logo que recebam o
respectivo aviso da estação que
serve a sua área, :
; Finalmente devemos informar
todos os nossos amigos e assi-
nantes que, não permitindo a
Administração dos Correios, O
envio de recibos com unidades
de centavo diferentes de O ou 5,
vimo-nos forçados a substituir
os habituais recibos de 9399,
correspondentes a 18 números,
por 11$90, correspondentes a 20
números; desta forma não há
qualquer prejuizo para os nossos
assinantes, subsistindo 1309 para
despesas de cobrança. como an-
teriormente, Verificase que o:
escudo de diferença, nos actuais
recibos, abrange mais dois nú-
meros. .

—Betof gago
Funcionalismo

Em substituição do aspirante
st. Alfredo da Silva Marmelo, a
prestar serviço na vida militar,
encontra-se na Secção de Finan-:
ças da Sertã o aspirante provisó-
tio sr. Joaquim Flores Romão,

ga dd gago

BENEFICÊNCIA

Para os pobres protegidos pe-.
la «Comarca», entregaram-nos
40300, divididos em partes iguais,
os nossos amigos e assinantes
srs. Joaquim Martins, da Calva-
ria e Antonio Joaquim da Silva,
do Pampilhal, ambos conceitua=
dos comerciantes no Congo
Belga, as

 

Agradecemos,os,