A Comarca da Sertã nº143 20-05-1939
@@@ 1 @@@
ti;
DIRESTOR, EDITOR
| Eduardo Barata da Jitva Correia
E PROPRIETARIO
REDACÇÃO E ADMINI TRAÇÃO
RUA SERPA PINTO
SERTA’
PUBLICA-SE AOS SABADOS
ue AN
ond CUNts
“DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
“| ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA va SILVA CORREA
BL O “HENR QUE VIDIGAL
;
|Compesto 8 Impresse
i NA
GRAFIGA DA SERTA
= ——==—
cargo do Chafariz
SERIA
“ANO IV
Notas…
à A nossa Filarmónica que,
dia a dia, vem readqui-
“vindo o seu antigo prestígio e
“ merecida fama, fez-se ouvir, com
muito agrado, no concêrio que
levou a efeito no Adro, no pas-
sado domingo.
“Pena foi que se efectuasse tam
*-cêdo, quando ainda havia muito
calor, motivo, talvez, porque ahi
não compareceu tanta gente, co-
mo seria natural.
Foi-nos dito que a realização
“do mês de Maria determinou a
“escolha dessa hora, 18,30 Às 20,30,
“umas pedimos hiçença para lem:
Mente e
brar à Direcção da Filarmónica
que, de ora avante, durante esta
“época, os concêrios podem-se dar,
sembre que se verifiquem actos
religiosos na igreja matriz, de-
ois déstes, o que é mais conve-
aaraddae para todos.
8 de cuja execução se ve-
“Pófica muito trabalho e competên-
“cia da sua parte.
ERAS DADA
RR em plena pri-
mavera,
“ O calor tem-se feito sentir a
“valere a frescura das tardes
“convida à digressão pelos cam-
“pos, aspirando-se o ar embalsa-
mado das flores. E muitos ha-
ditantes da Sertã e aqueles que
a visitam
“quando, ao crepúsculo, vão a
Santo António, à mata do hos-
o pital, à Fonte da Pinta, ao Adro
e à Carvalha, passeios belos que
a nossa terra lhes prodigaliza.
Exactamente porque êsses pas-
seios têm, nesta época, uma pre-
ferência bem justificada do pú-
ólico, lembramos à Câmara que
têm sido feitos reparos por no
Adro se verificar um certo des-
leixo, que não tem razão de ser,
dorquanto, com excepção da cal-
cada em volta da Igreja, as obras
do templo estão concluídas, veri-
“ficando-se existirem ali espalha-
“dos montes de entulho e troncos
de árvores; os canteiros não estão
tratados: cheios de erva, oferecem
cum mau aspecto,
* Precisam de ser limpos ere-
i gados; cremos que a Câmara
1 E
“possue uma mangueira para tal
“fim. Também se torna preciso re-
“inovar a água do tanque, concer-
“tar no seu logar as pedras cai-
idas e colocar ao centro, nôva-
* mente, o repuxo.
E
à A Alameda Salazar precisa
“ide ser limpa, deitando-se-lhe, por |
“conveniente, uma camada de ter-
“ya, suficiente para cobrir as raí-
“ses das árvores, que há muito
“estão a msi.
sentem-se deliciados |
Helidomadário regionalista, independente, defensor dos inferêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Pruença-a-Hova é E Hg de hei; E pinças de Amêndoa g Dardigos (io di ú Mação)
20 .
raio ‘
1989,
Confraternização de naturais da
Cumiada residentes em Lisboa
ISBOA 7 — Como geralmente sucede
com a maioria das localidades da
nossa Comarca, a freguesia da Cu-
” meada conta também, nesta cidade,
uma notável colónia de naturais da-
quela risonha terra, a maioria dos quais são |
homens possuidos de verdadeiro bairrismo
e ardente desejo de verem progredir a terra
que lhes foi berço, a qual muito carece de
seus mais instantes melhoranientos,
Entre essa colônia de cumienses, contam: |.
-Se Os nossos amigos srs. Jacinto Pedro, Eu.
génio Farinha e Antônio Nunes, os quais
organizaram para hoje um almoço de con-
fraternização, como louvável pretêxto de dis-
cutirem os vastos problemas relacionados
com as aspirações da sua terra. Para isso,
enviaram a seguinte circular:
da Comissão Organizadora do
Almoço de Confraternização
entre os naturais da Cumiada
Presado Conterrâneo: .
Como é já do vosso conhecimento
estã em organização um almôço de ca-
rácter regionalista entre os naturais
da Freguesia da Cumeada.
Este : Imoço terá ligar no Restau-
rante Caliça, em Bemfica, no próximo
– dia 7 de Maio, pelas 12 hóras, salvo
aviso em contrário,
– Os signatários constituídos em Co-
missão Organizadora, vêm solicitar do
digno conterrâneo a sua inscrição, tão
rápida quanto possivel, pois a lista tem
de estar concluida em 3 de Maio próximo.
O preço da inscrição é de 20800 cu-
jo pagamento, mercê da confiança mú-
tua que existe entre todos, pode efec-
tuar-se no p óprio dia e local de reiinião
A Comissão veria com muita satis-
fação todos os Cursienses reiinidos, sem
excepção alguma, para assim podermos
mostrar o nosso valor regionalista. !
“Pede- -se, “pojê; a todo dane a quem
nos dirigimos e que conheça a existên-
cia de alguém que não esteja inscrito
o favor de promover a sua inscrição;
mesmo que o motivo da recusa oualhea-|
mentoseja de aspecto econômico, e |
por. consequência coniid »ncial, pois es-
tamos habilitados a solucionar todos
êsses inconvenientes.
A inscrição pode ser feita por carta
“ou. postal, para os seguintes. locais:
António Nunes — Rua dos Bacalhoei-
ros, 32, Tel. 21130 — Eugênio Farinha
— Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 32,
Tel. 276381 — e Jacinto Pedro — Rua
do Bemformoso, 256, Tel. 28548.
Terminamos confiando plenamen-
te no seu- espirito . dairrista pelo que
– – contamos s, desde já, com a sua franca
* adesão a esta iniciativa, Ra
Lisboa, 26: de Abril: de 1939.
A Coniss. jo. Organizadora –
“%
Ra “António” Nunes.
– Eugénio Farinha
“Jacinto Pedro»
DSR O oo daN dr pads O ER RODA ga
O: restauraute «Caliça», onde se vai rea-
lizar à confraternização, fica situado nos su-
búrbios de Lisbóa, num–local .aprazivel. O
almoço está marcado para as 13. horas, mas
muito antes já ali se encontravam numerosos
cumienses que, formando pequenos grupos,
conversam aniinadamente, ‘
gumas passagens da sua, meninice. Outros fe-
licitam-se por esta reiúnião que lhes trouxe o
pretêxto do convivio por algumas hóras,
pois muitos há que desde longos anos não se
encontravam. |
Pouco depois das 13 horas deu-se “comêeco
ao almoço, que fui iniciaio num ambiente de
comunicativa animação. Na sala foi colocada
uma meza em jorma de T, que estava admi-
(Continua na
3º página)
“Assistência ao almoço de confraternização dos naturais a Tresuesia da fe beRi nAnÉ
“* Cumiada (Sertã) realizado em Lisboa Ri O
o o das: famíhas;:
– [não podem ow não lhes
“Jualer, são perigosos no méto em
“quê vivem, pondo tudo é ti
sobressalto constante, capazes de
mente à nossa região, não.
“relembrando. al.
| saia à taludals en 6x
Ee quando em quando obser-
vam-se na nossa. região
— que não é única, evidentemen-
te—acios que confrangem tôdas
as pessoas de coração, actós que
magoam, criando,simultaneamen-
te, v sentimesto debiedade pa ve
volta: há individuos que’a Fata-
lidade atirou para a legião: dos
inúteis, herdeiros de taras mais
ou menos perversas, doentes: men=
“ais que uma monomania “atroz
de perseguição tornou. teniidos,
infelizes à beira da loucura com-
pleta por: falta: de: cuidados e
tratamento necessário.
O: prolongamento: da. lença
que tem fases de maior. o .me-
nor gravidade, MAS: Senapr em
continua intensidade, exacerba-os,
torna-os furiosos e, por isso ina
desejáveis nã sociedade.
Alguns mantêm-se em grau
inaltervmel:. de loucura branda, .
inofensiva; outros há. que, aban-
: porque
merem
E em
praticarios maiores dislates; in-
conveniências, e barbaridides.
“Não. será muito facil; até sd e;
ponto;-dar destino. convenceu
éstes doentes, tanto mais:que o
seu número, reportando-nos. Sd
pequeno .como se pode supor. –
Aquéles que possuem bpiiS ou
que tem família em condições de
velar: por êles, podem e devem ser
hospitalizados; o remédio: Wéste.
ponto, não se apresenta de dlifio
ci) aplicacão. O caso é que as
autoridades co apetentos ‘ queiram
tomar a peito a resolução dócaso,
Quanto a»s cut-os, os indigentes
ou dertencentes a famílias póbres,
há também necessidade de estadar
o destino a dar-lhes, que não; pos
de sersoutro senão antes sáalos,
também, em casas de saúde,
O “ever de caridide a prestar
a tais doentes, a necessidadé abso»
luta e inadidvel-que há-de livrar
la sociedade ouos meios onde:has
ditam dasua perniciosa presença,
impõem a adopção de medidas ri–
-gorosas por parte de: quemestá .
em condições de as s determinar ou
aplicar. BC Ras
: t y
Aros Ma
Sa
E calhar é elo» era o es-
tribilho usado por um
cauteleiro que há dias apareceu
por ai, de chapeu de palha, a
apregoar o n.º.70.384 da lataria
de Santo António e que-asgaro-
“Itada também passou a Ran com
insistência! +
E talvez seja .nêsse mimero que
e Se
“«Se calhar… é elit. E
AMAM AMAALAADLAAAMASA
NS! 2.“feira começou a de-
molição dos casebres
asdit
Psstndios em volia dos Paços: do
| Concelho. ;lho. ;
@@@ 2 @@@
: * de granito com junt
A COMARCA DA SERTA
Alfravés da
Comarca
(NOGOTICIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES
PEDRÓGÃO PEQUENO, 26 À no de Freguesia de
: Pedrogão !’equeno deliberou em sua sessão de 18 de Abril,
: pedir ao Governo um subsídio para melhoramentos urbanos
— nesta vila, para o que já oficiou á Câmara do nosso con-
celho, enviando o respectivo projecto das obras a realizar,
É re Dr. Abel Carreira Presidente da Junta estã tra-
Dalhando activamente para ver se se realizam tais obras.
“ Aseguir transerevemos a «Memória Descritiva» dêsse
. projecto que, a realizar-sé, sera mais um passo dudo para o
a ‘* progresso de Pedrógão Pequeno,
“Memória descritiva e justificativa do Projecto
de alargamento da Praça Angelo Vidigal
A la “de Pedrógão Pequeno, sede da freguesia do mes-
=» mo nome, concelho de Sertã, distrito de Cas’elo Branco não
possui um largo onde desafog ‘damente possa realizar-se
– – “o mercado semanal ou manobrar as camionetes da carreira
que a serve,
o» A-pesar-de estar situada a beira do Rio Zêzere, num dos |’
“. . pontos mais delumbrantes —o Cabril— e de lhe estar des-
. tinedo um lugar de ci rto relêvo na economia nacional, logo
* que se faça o aproveitamento hidro-electrico do Rio Zêzere,
“a vila de Pedrógão Pequeno, não re ebe qualquer melhorá-
“mento de interesse geral há muitos anos.
A actual Junta de Freguesia, cônscia dos seus deveres,
– resolveu procurar realizar uma das m iores aspirações dos
| Seus-habitantes, a construção dum largo, para o que preten-
de alargar a actual Praça Angelo Vidigal, Praça de reduzi-
* das dimensões, conforme se observa na planta junta, aa pro-
jecto,-e com um declive de cerca de 105/º.
“Nestas condições previmos a construcão de un muro de
eo suporte com uma altura mâxima de 5” e 68.307 de com-
‘primento, destinado a suportar as terras que hão-de tomar
de nivel o terreno onde existe actualmente um quarteirão de
casas antigas e inestéticas, cuja demolição previmos.
Sobre o muro de suporte projetâmos a construção de um
parapeito em tejolo com 0,23 m de se e 0,90 m, ce
” «áltura, cercado por um lancil com 0,27 x 0,10 m.
O muro.e o parápeito serão rebocados com argamassa
: x ordinária, ao traço de 9: Sie. caiados a 2 demãos.
O pavimento dd será. em calçada. à portuguesa
tômadas a emulsão betumi.osa, ex-
e Set onde previmos a construção
cepto junto ao tio!
mi de largura, incluindo o lancil
de um passeio com” 150
com 0,087 de espessura
0 pavimento deverá.
er úma. inclinação de 5/1000 no
“sentido N, W. a-fim-de que o esgoto das águas pluviais se
taça por dois sumidouros, localizados na planta, contitui–
“dos por uma caixa em alvenaria de tejolo com 0,75
X 0,40X0,25” (dimensões interiores) coberta por uma gra-
de em banda de ferro retangular de 1X2 com 0,76,X0,282,
no donde a àgua é conduzida por manilhas de grês até à base
Esta caixa sera rebocada interiormente com arga-
massa de cimento.
Não apresentamos a verific-ção d: estab:lidade do mu-
ro de suporte por acharmos desnecessario, visto a pratica
demonstrar que o perfil apresentado reune as condições de
segurança necessária.
Incluimos no orçamento o calcetamento eutre o perime-
tro do talhão existente e o do muro projectado, bem como a
tomada de juntas e emulsão butuminosa da rua que liga
a E N. 54-22 coma estrada do Cabril, rua esta queéa
principal de Pedrógão P queno, razão pela q’al achamos
justo êste melhorame:to que permitira uma rodagem mais
suave, bem como o aumento de duração da calçada que
acaba de ser reparada a expensas da Junta de Freguesia.
Elaborados os preços compostos segundo as bases de
preços correntes na região. verifica-se que o orçamento im-
porta em Esc. 162 802854, sendo Esc, 55.86C575 para mão de
obra e 106. ZE para material.
a) Carlos Rodrigues Martins
Agente Tecnico de Eng.º (O, Civis)
%* *
Oxalá que as boas vontades não desonimem em reali-
zar uma obra tão necessaria e justa, como esta, e que lhe
não votem o mesmo ódio de morte que ao Pelourinho da
vila votaram!
Há quem queira trabalhar pelo desenvolvimento de Pe-
drógão Pequeno? :
Deixem trabalhar e fazer algo.
Pedrógão Pequeno, Abril de 1959,
JUNO
asSon
Caixa Escolar Madeiranense
MADEIRA. 24 – Para esta prestivosa instituição, foram
recebidos mais os seguint’s donativos, dos Ex. 7ºs Srs.
Firmino dn Silva Lopes. . .. . 20800
Alfredo Fernandes , , , +… 5800
José Hernandes… po 5500
D Maria do Carmo B. Salgueiro 5800
Caetino. Torres 1. 1 50800
D&AmeéliaPitia o cc, * 25500
D. Maria Amélia Pitta Cunha’, 25800
Acurcio Rodrigues Barata, . . 20800
Companhia Viação
prnacho, Limi
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sertã-Pedrógão Pequeno
ASMA
o
Comunica aos Ex.ӼS clientes qua desis o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.28 FEIAS
uma nova carreira, além da que já está-estabelecita entra Lisboa — Alvaro e-vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H.M. H. M.
SAIDA DE LISBOA 6- -304 SAIDA DE ALVARO 15-40
ue Santarem 9-15 ] Chegaúa ao Cesteiro 15-50
9-9 » Sertã 16-55
: manda o O Saida 17-30
e ernes Ê » – Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
> Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
É Saida 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 E Comin 19-40
» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
» Santarem 21-40
aeida a » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
Foram estes horários estahelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Gapi
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes urso a mais esta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa ê
Avenida Almirante Reis n.º
62-H — Telefone 45 503
a é o A
aoosVAnos couooo sos ooe acadoe svsoa a TSNAlanne sooncoB as gslitanos
A Pernamisucana, L.
“da
Casa de Cafés do Brazil
Composta dos ex-empregados de A BRAZILEIRA, Lº,
Joaquim Ferreira e Joaquim Duarte, que passou a explorar :
negócio de CAFÉS CRÚS E TORRADOS.
Esmeradissimo e já muito afamado é o tipó de café ÇA: Ê:
POR noiva, asr 2 D,
tá co sr. Fernando R«úl Dias do Canto
” e por parte do noivo, a sr.? D. Virgínia
— da Silva, oficial Lee
ção.
e do muro de suporte.
Albano Martins, ….. pd 1080)
Dr José da Siiva ., … – – 40800
Eduardo Barata d’Almeida. . . 50800
José Mendes Jorge ……., 20800
C;
“Casamento
assinantesr, Joaquim António da Silva,
ai natúral da Calvaria (Sernache do Bom-
Ra filho do sr. Joaquim António e
da sr.* D, Maria da Conceição, ja fale-
A podes, comercianie no Congo Belga, com
a sr.” D, Laura dos Santos Costa, filha,
— tmuito prendada, da sr. D. Laura dos
* Santos Costa e do sr, Evaristo Costa,
Inspector da Companhia de Segurcs
‘ «Douro».
Foram padrinhos, por parte da
“Matia de Almeida Cos-
de Jesus e Silva e sei esposo, sr. João
s-nubentes se-
embite r para o Con-
j obeb:
a noivos;! qu * dota dos das
melhores qualidades dé caracter e co-
ração, desejamos: um;: sem-número de
felicidades, a que têm jus..
à
Necroag
“Em 6 do corrente faleceu na
– capital, onde residia há 35 anos,
ro nosso presado assinante sr.
– Manoel Jorge, de 48 anos de
“1 idade, comerciante muito conside-
“vado pela sua honradez e que
pela sua afabilidade gosava de
estima geral. Deixa viúva a sr.º
D. Herminia Natividade Jorge,
a quem apresentamos sinceras
“» condolências.
O funeral do extinto, Marcar
te concorrido, efectuou-se para o
* cemitério dos Prazeres.
– — Na Póvoa da Alegria, (Pe
drogão: Pequeno), onde se encon-
“trava acidentalmente em casa de
. Seu genro, nosso presado amigo
ste Manoel Martins, faleceu em
8 do corrente, a sr.º D. Maria
José, viva, de 72 anos de idade,
“daCava (Madeirã), mái do sr.
Alberto Barata, daquela povoa-
4 eritia: êniutada apresen-
a5 tamos sentidos pêsames,
“— Na vila de Álvaro faleceu o
“antigo comerciante sr. Manoel
sÂntunes Clemente, de dó q anos,
Tete
til, devendo, |
“Comarca da Sertã”
“ Consorciou-se no dia 10 do corrente, |
« eta Lisboa, o nosso presado amigo e
O nosso presado assinante sr.
Manuel Mendes, natural de Vila
de Rei e funcionário do Hospital
Escolar de Santa Marta em Lis-
boa, teve palavras bastante lison-
geiras para o nosso jornal, por
intermédio do nosso delegado a
Lisboa, prometendo enviar-nos a
sua colaboração que gostosumen-
te publicaremos.
ANUNCIO
(2.º: Publicação)
Por êste se anuncia que no dia 4 de
próximo mês de Junho, por 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial «esta co-
marca, se há-de proceder á arremata-
ção em hasta publica dos prédios a
seguir designados e pelo maior lanço
que for oferecido acima dos valores
respectivamente indicados.
PREDIOS.
1,º Uma terra pequena de cultivo,
sita à Fonte Velha, l:mite de Sobral de
Baixo, freguesia do Sobral, Vai pela
primeira vez à: praça Ee valor de quin-
hentos escudos 500)
2.— Uma ei cosa que serve
de habitação sita no Sobral de Baixo,
fregu*sia do Sobral, Vai pela primeira
vez à praça no valor a ui nenios Ss
pio escudos. 55080
— Terra de hort «, ita a Orjadiça,
o do Sobral de Baixo, freguesia
do Sobral. Vai pela primeira vez a
. praça no valor-de cento cincoenta es-
-cudor. 150800.
Penhorados nos autos de execução
por custas e selos em que são exequen-
te; o Ministério Publico e executado,
José Barata David, viuvo, proprietario,
morador no logar de Sobral de Baixo,
freguesia do Sobral, concelho de Olei-
ros.
São por este anuncio citados quois-
quer cred. res incertos para ussistirem
a arrematação neste anunciaada.
– Sertã, 6 de Maio de 1939.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos
– AM e pls MONTA
Advogado — SERTÃ
i io Le
CONCERTA:
Portões, Fogões e Engenhos de diferen-
tes sistemas, para extracção de aguas,
Carruagens e Ferramentas Agricolas,
Rodas Hidraulicas Para Lagares.
Pateo da Serrada de Alcadaria
Sertã
Quinta e várias pro-
|priedades anexas
Nos arredores da Sertã,
junto à estrada alcatroada,
vende-se uma das melhores
quintas desta região,e varias
outras propriedades anexas.
Belissima casa de habita-
ção com todas as dependen-
cias.
Produz muito azeite, vinho
cereais, elc. etc.
Tem muitas arvores de fru-
ta, sobreiros, pinheiros e ma-
to. e enorme area para adean-
tamentos agricolas.
Optima Agua. ) xcelentes ares.
Informa-se nesta redacção.
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ADVOGADO
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Sertá cs BR Ro 19,55 E
3.º 5.º é sábados
Senta sino pn Ra 5145.
Sernache do Bomjardim Me 5,89 5,40
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Figueiró dos Vinhos… …….. 6,20.
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Figueiró dos Vinhos
1850 Bairrada
3800 1$50 Ponte Bairrada
4850 3$00 1450 Carvalhas
6800 4450 3800 1850 Sernache
9800 7850 6800 4850 3800 setã
Figueiró a Coimbra, 12$50; Sertã a Coimbra, 21850; Sar.
tá a Coimbra (ida e volta), 40850.
Crianças de 4 10 unos pagam 1/2 bilhete.
gm = E ns
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«=djjI,
”
Bu],
”
Bu]
@@@ 3 @@@
ravelmente florida, e em ca-
da lugar foi colocado um car-
tão luxuosamente impresso
com o «ménu», e o nome do
conviva, o que dava no con-
junto uma nota interessante.
O sr Jacinto Pedro convi-
dou para presidir o sr. An-
tônio Nunes da Silva, deca-
no dos cumienses que pela
sua avançada idade tinha jús
a tal distinção, o qual foi la-
| deado pelos srs. Antônio Joa-
quim Marques, Manuel Luiz
Rosa, José Pedro Pires, Eu-
génio Farinha, José Pedro
Marçal, e o representante de
«a Comarca da Sertã» (pro-
longada salva de palmas da
assistência). Nos outros lu-
gares sentaram-se indistin-
tamente os srs. Abilio Men-
des, António Marçal, Carlos
Nunes, Isidro Antônio, Manuel
Pedro da Silva, Manuel Pe-
-dro, Armando Farinha, João
Pedro, José Nunes da Costa,
José Nunes, Antonio Pedro,
Jaime Nunes Herdade, Manuel
Nunes Herdade, Manuel Luiz,
‘ Manuel Nunes Grilo, José Pe-
“dro, Jacinto Marçal da Silva,
“ João Marçal da Silva, Fran-
cisco Pedro, Alberto Cardoso,
Manuel Nunes dos Santos, Aa-
tónio Valente, Francisco Nu-
nes Bento, Fernandes Farinha,
Emidio Liberatoe Manuel Nu-
nes Farinha.
Ao terminar o almoço, usou
‘em primeiro Jugar da pala-
“yra o sr. Jacinto Pedro, que,
verdadeiramente entusiasma-
do, se congratulou por veri-
ficar que os cumienses não
são uns bairristas obscuros;
muiio pelo contrário, o nú-
sero de assistentes era bem a
prova elogienie de que a sua
terra conta em Lisboa um
forte núcleo de devotados re-
gionalistas, e por isso estava
convencido em absoluto de
“que daquela reúnião algo de
– útilresultaria para a sua ter-
ra, que estã abadonada dos
Podêres Públicos, o que não
faz sentido na actual época
de ressurgimento.
‘ Deu conta dcs trabalhos
realizados pela comissão ini-
ciadora desta coufraterniza-
ção, e esperava disse-que dali
saisse uma comissão definiti-
va, pois estavam presentes os
elementos necessários para a
constituir.
Saúdou o povo cumiense,
enaltecendo os dotes de bon-
“dade de todos os seus con-
terrâneos, e agradeceu ao
director de «A Comarca da
Sertã», na pessoa doseu re-
presentante, não sô a amabi-
lidade de ter anúido a» pedi-
do formulado pela comissão
para que ali fosse enviado
um representante, mas tam-
bém porque lhe estão muito
gratos pela acção do jornal
em prol da Cumiada. Pediu
por isso uma salva de palmas
que a assistência calorosa-
mente rendeu.
Prosseguindo, o sr, Jacinto
Pedro leu uma carta do anti-
go professor sr. Manuel Luiz
da Silva, que eia concebida
nos seguintes termôós:
«Meus Queridos ex-discipu-
los e meus dilectos amigos
Por intermédio do meu
compadre Jacinto Pedro,
membro da Colónia Cu-
meadense em Lisboa, e vo-
gal da Comissão do festejo
confraternativo, recebi o
vosso amabilissimo convi-
te para assistir ao vosso
almoço de confraternização,
o que sincera e cordeal-
mente agrádeço, fazendo
– votos para que decorra
beim e haja forte alegria.
Impossibilitado de assis-
tir por falta de saúde, pedi
ao mesmo er. Jacinto Pe-
E are f os ah É
e Edessa ce
: pe
item mo
dro a fineza de me representar nessa tão
simpática festa. Abraçando-vos ternamen-
te, cumprimento-vos a todos e venho
encher-vos de parabens pela fraternida-
de que vos une, um acto bem honro-
so para os filhos da nossa querida
Sant’Ana.
E’ com o coração bem cheio de desgos-
to que vos dou conhecimento de que o
meu melindreso estado de saúde, agravado
com os setenta e dois anos, não permi-
tiu que hoje passasse êste delicioso dia
no meio de vós, compartilhando da vos-
sa alegria, recordando tempos idos que
deixaram seiúdoss memoria. (Quanto eu
me sentiria ufano no meio de vós, à ma-
neira de um: pai entre seus dilectos filhos!
Paciencial Em espirito acompanhar-vos-ei
“ o meu saúoso coração estará entre vos.
Esta honra que os meus queridos amigos
me ofereceram, bein imerecida mente, é
prova duma franca amisade que por mim
nutrem; é bem a retribuição da amisade
que concebi aos meus ex-alunos na nossa
escola Como nunca foram professores, não
vos posso levar a mal que pensem que o profes-
sor castiga, empregando os castigos pater-
nais pelo gosto de castigar ou por ter me-
nos simpatia por êste ou por aquele alu-
no; não! Sabe Deus quanto lhe doi e o ma-
gôa ter de apliçar qualquer castigo! Sou
e fui sempre vosso amigo, e se alguma vez
vos castiguei, foi para vosso bem; foi
para vos corrigir os vossos pequeninos
defeitos, tais como a preguiça, foco de
vicios, que tão expontaneamente aparece
naquela idade; foi para vos educ>r mo-
ralmente e materialmente, pois subia que
vossos pais, com imenso sacrifício, queriam
que seus filhos fôssem à escola receber
o doce pão do espirito, «ducando-se e ilus-
trando-so, para depois entrardes mais fa-
cilmente na martirisante e rija luta pe-
la existência.
O pensar nisso obri.ava-me rigorosa-.
mente ao cumprimento do meu dever
profissional. Enche-ms o coração de ale
gria ver que os meus ex-alunos aprovei-
taram os ensinamentos ministrados na |
escola, pois que se têm sabido conduzir |
na vida, tendo adquirido o amor pelo trar.
balho, sendo pessoas dignas e dotadas dos.
mais sublimes sentimentos, e que ainda
conservam em bem alto grau a amisade
que contrairam nos, bancos da escola,
sendo prova disso a selecta reúnião dos
filhos de Sant’Ana, residentes na capital,
no presente e doce convivio dum almoço
de confraternização, mostrando assim
que se amam mutuamente como irmãos
íntimos, o que é motivo de honia para
os meus amigos, para os vossos pais,
para o vosso ex-professor e para tôda a
gente da terra que vos servinm de berço,
a nossa querida SantAna. Chamo-lhe
muito querida, porque passei alio melhor
da minha vida, 30 anos, entre aquela ru-
de, mas boa gente, ensinando com a min-
ha pouca competência, mas que soube su-
prir com a boa vontade os seus inocen-
tinhos filhos, na sua maioria crianças do-
tadas de boa inteligência, que muito con:
tribuiram para preparar todos os anos
um bonito ranchinho para exame, obten-
do sempre boas classificaçoes. Louvanado
a vossa iniciativa desta reúnião fraternal,
faço ardentes votos para que os laços de
amisade que vos prende e une nunca se
quebrem, para que a amiisade comum que
hoje nutrem nunca se extinga, antes pelo
contrario possa fazer sensiveis progressos,
Constou-se-me que o principal fim desta
reúnião entre os filhos da mesma terra,
condiscipulos e contemporâneos da mesma
escola, ea almoço de confraternização, é
a troca de impressões sôbre a maneira de
se tornarem úteis à sua querida terra
natal, com o fim de conseguir alguns me-
lhoramentos comparticipados pelo Estado
Novo, com vista a melhorar a situação de
seus conterrâneos, que bem dignos eram
de melhor sorte e que tão esquecidos teem
sido dos Podêres Públicos, apesar-de pa-
garem com a máxima pontualidade as|
suas contribuições e ser tido como ordei-
ro. Pensam em formar nma Comissão
«om sede na Capital, encarregada de jun-
to dos Poilêres Iúblicos, interceder e ad-
vogar os pedidos de melhoramentos rurais
mais urgentes, em beneficio da freguesia
que lhes foi berço. Esta iniciativa é bem
digna do maior louvor; pois bem mostra
o bairrismo de que seus filhos ausentes
estão possuidos e o grande amor que con-
sagram à sua terra, desejando vê-la pro-
gredir. Bem haja! Faço votos para que al-
cancem a satisfação do vosso desejo
Terminando, digo-vos adeus cà de lon-
ge, aprentando-vos respeitosos Cumprimen-
E aa sig
CARTA DE LIS
(Continuação da 7.º págua)
tos e desejando-vos tôdas as fehcidades e
repetições da vossa festa intima.
O vosso ex-Professor,
Manuel Luiz da Sdvar
*% %
Ainda no uso da palavra, o orador fêz
alguns comentários a cêrca da oportunidade
da seguinte inensagem que vai ser enviada
ao
povo da Cum’ada, e que todos os presen
tes assinaram:
Mensagen dos naturais da freguesia
da Cumiada, residentes em Lisboa,
às
suas famílias em particular, a
e todos os conterrâneos em geral
Inspirados no mais belo e mais pnro
sentimento bairrista, resolveram os na-
turais da Cumiada, residentes em Lisboa,
reunir-se numa festa intima, que é mais
um motivo para cimeniar a solidariedade
que deve existir entre filhos da mesma
freguesia, velhos e novos. ricos e pobres,
| em prol do bem comum: eprogesso da
sua terra. Irmanados do mesmo carinho.
e amor filial pela terra que lhes-foi berço,
resolveram os cumienses nesta festa reii-
nidos, enviar ao povo da sua freguesia
esta pequena mensagem, que encerra u
expressão máxima do seu sentimento pa-
triótico: o seu orgulho de cumienses.
Todos nós, os cumienses residentes em
Lisboa, embora distantes e absorvidos pe-
las nossas ocupações, nos encontramos nes-
ta hora em espirito com os da nossa terra,
sotfrendo as suas dores, gosando os seus |
prazeres.
À comissão organizadora não se pou-
pou a esforços para ver todos os Cumien-
ses de Lisboa reiinidos; se algum faltou
toi devido aos afazeres da sua vida pro-
“fissional, ou ao desconhecimento da sua
existência por parte dos organizadores.
Lamentamos profundamente a ausên-
cia, nesta festa, do Senhor Manuel Luiz
da Silva, antigo professor n. freguesia da
‘ Cumiada, que com tanto carinho acolheu
aideia destã reunião e à qual se associou
* com tanto entusiasmo. Porêm, a falta de
saúde impossibilitou-o de vir a Lisboa
‘ confraternizar com os seus ex-alunos, como
era seu veemente desejo, manifestado em
cartas q Je nos enviou, Para ele vão pois,
neste momento, as nossas mais carinhosas,
“mais entusiasticas e sinceras saiilações, e
os nossos desejós de rápidas melhóras.
Reservámos, consciente e proposita-
damente para final desta mensagem, uma
referência especial à figura máxima da
nossa freguesia: ao Senhor Padre Isidro
Farinha. Para sua Ex.º que tão cristâmen-
te tem pastoriado a paróquia onde nas-
cemos, vão às nossas homenagens tão sin-
ceras como respeitosas.
Agora e pura concluir, pedimos ao sen-
hor Padre Isidro Farinha’o favor da lei-
tura da presente mensagem no Acto da
Missa, no primeiro doniingo a seguir à
sua recepção, ara que todos os nossos
conterraneos dela tenham conhecimento.
Terminamos formulando votos muito sin-
ceros pela paz do mundo, pelos progressos
do nosso Pais e finalmente pelas prospe-
ridades da nossa desprotegida Cumiada.
Lisboa 7 de Maio de 1939
Comissão
António Nunes,
Jacinto Pedro.
x x
Abilio Mendes, António Marçal, Carlos Nu-
nes, Isidro António— Alcoutim: Manoel Pedro,
Manoel Pedro da Siiva—Bernardia: João Pe
dro, Manoel Pedro—Casal do Careca: Arman-
do Farinha, José Nunes da Costa—Cardiga
Fundeira: Antônio Pedro, José Nunes Herda
de, Jaime Nunes Herdade, Manuel Nunes
Grilo, Manuel Luiz—Casal Sant’Ana: José
Pedro, Jacinto Marçal da Silva, João Marçal
da Silva, Francisco Pedro, Alberto Cardoso,
Manuel Nunes dos Santos—Chão da Telha:
António Valente, João Valente — Junceira:
Francisco Nunes—Rebaxias: Bento Fernandes
Farinha, Emidio Liberato, Manuel Nunes ha-
rinha. :
nr x
No final da leitura a assistência manifes-
tou-se ruidosamente com uma prolongada
salva de palmas.
O sr. Jacinto Pedro lembrou depois a cria-
ção na Cumiada dum pôsto inédico, visto
junto dos novos cuja presen-
não ver possibilidade – de ali
instituir uma: Casa: do-Povo;-
Defendeu a construção de:fon-
tes, pois não faz sentido que
jas existentes sejam de-mer-
gulho, com grave risco ‘ para
a saúde pública. Entretanto-
disse-não via dificuldade. em
alguma coisa se conséguik,
visto que a comparência, de
grande número, de «novoóss:a
esta reúnigo ser algo de.im»
portante e capazes, portanto!
de pugnarem sem desfaleci-
mento pelo ressurgimento da
Cumiada, o e uu
Pediu seguidamente. um
minuto de silêncio, que a
assisiência prestou dê pé. pe-
la morte do grande cumiense
sr. José Marçal Nunes, do qual:
prestou homenagem “pelo
Seus dotes de carácter. (a poiê-
dos). nais GD
“Por último propôs que a
futura comissão ficasse cons-
tituida pelos s:’s. Manuel Luix
“Rosa, Antônio Joaquim-Mar-
ques e José Pedro. Pires,
À assistência manifestou-se
concorde, mas propôs: tam-
bém e por unanimidade os”
nomes dos srs. Jacinto. Pedrg
e Eugénio. Farinha, para fai
zerem parte da referida có-
sãy, O Que foi aprovado
com uma; calorosa e prolonga»
da salva-áe palmas. .- a
Falou em seguida.o sr. Ma-
nuel Luiz Rosa, que louvou a
comissão pela iniciativa dêsti
almoço, cujos resultados congs
tatava com muita satisfação.
1
Felicitou-se por se encontrar
Yu
ça lhe é muito agradável, à
Tem palavras muito. eggs
deais para o presidente da
mesa, pois lhe era muito. gra-
ta a sua presença a esta cons
fratei nização. -Brindon por tô-
da a família dos presentes, &
dirigindo-se ao representante
de «A Comarca da Sertã», tem
palavras de carinho para o
.
jornal, esaiidou, na pessoa do
representante, o seu director,
cumprimentos êsses que o
representante do nosso jornal
agradeceu.
‘ Continuando, o sr. Manuel
Luiz Rosa faz votos para que
estas reúniões se repitam
muitas vezes, e deu um viva
a Carmona e a Salazar, no
que foi entusiásticamente se-
cundado pela assistência.
Por fim propôs que fôssem
enviados telegramas de cum»
primentos aos srs: -General
Carmona, Dr. Oliveira Salas
zar, Governador Civil de Lie
b»a, Governador Cívil do Dis-
trito e Presidente da Camara
Municipal da Sertã, o que foi
também frenéticamente apro»
vado, de pé, por toda a assis
têntia, terminando por um:
forte viva á Cuiniada, (rioyas
e vibrantes aplausos). *:
Seguidamente o sr. Antôe
nio Nunes, usando da. palas
vra, começou por dizer que
não tinha dotes oratoórioós, mas
que procuraria ser conciso nas
afirmações. Sentia-se muito
satisfeito por se encontrar en»
tie conterrâneos, pois todas:
concorriam com a sua presença
pára acimar a comissão ora
const.tuida, Teve palavras de
louvor para o sr. Jacinto Pe.
dro pelo esforço que empreen-
deu para o bom êxito desta
reúnião, pois trabalhou: dia
e noite para que a sua acção
resultasse digna da admiras
ção « agradecimento de todos.
Està conveincido —continua
-—que esta reúiião deve, pe-
lo sei significalo, ‘acalentar
bem no coração de todos os
cumienses presentes e aúsen-
tes. Agradeceu a-presença de
todos, pois isso constituia o
prelúdio de umanova erá pas
rao bem comum dó povo
cumiense. (novos e prolônga-
dos aplausos). – –
= OE PAT:
no
i
4
i
i
4
i
@@@ 4 @@@
E a e mm
Rea
O sr. António Joaquim Mar-
ques, que falou a seguir,
agradecer -a distinção «que.
lhe faziam | para fazer parte
da nova comissão, mas pedia
‘ a escolha de outro membro,
“poisa sua vida profissional
;. + não lhe permitia . aceitar o |
«. encargo (não apoiados). O sr.
«» Jacinto Pedro. em áparte dis-
– Se, que.fouco tempu dispen-
dia, não concordando por. isso
-com:a resolução do orador,
: «qual. por. fim aceitou o cón-
vite. cá
E – Em.seguida. osr, – Eugênio
ds e Pariaha, referindo-se .á acção |
: Sos iniciadores da presente
É ‘confraternisação, considerou-ã
;anuito acertada.- Instou- pela
s-sboa.compenetração de todos,
dy porque de contrário nada se
podia fazer. Terminou dizendo
“que por sua parte estava dis-
“posto a colaborar directamen-
-te em, tudo que diga respeito
ai ao progiesso da Cumiada.
ix: « Por fim, falou ainda o sr.
“José Pedro Marçal, que teve:
« palavras, de elogio não só pa-.
ra o povo da Curmiada, . mas:|
= também se congratulou pele
arbóm êxito da comissão eleita;
infazendo votos para que os
melhoramentos a que a Cu-|
miada aspira, passem, em bre.
ve, a ser um facto. (salva de|
palmas). . RR
*+ “Eram . cerca de: 16: ihdras
“ siguando terminou o almoço: |
eb Qs+.convivas”. passaram: de
2 E 4
*spois-para a quinta, onde sé
-smconservaram: “ainda por largo |
empo, fuzendo: algumas foto- |
Doterras do Alóm-Mai
Noticias de S. Tomé
9 de Abril.
Registou- -se no » passado dia
9,0 21.º aniversário da Bata-
lha’dº: La Lis, considerada a
sintese do esfôrço militar de
Portugal na Grande Guerra.
À Câmara Municipal para co-
momerar essa data, procedeu
à cerimônia da inauguração e
rdescerrâmento de uma lápida |
com o nôme“de RUà DOS
COMBATENTES DA GRAÍ-
DE GUERRA, nome que passou
a ter a antiga Rua de Infante-
ria N.º 16, cerimónia-a que se
dignou assistir Sua Excelência
o Governador da-Cclônia.
Pouco antes dos-9 horas
chegou em frente ao local on-
«jde-ia-proceder-se.à cerimônia:
Indigena do:
Corpo. de Policia, :sob o; co-.
a Companhia.
mando do Capitão Snr. Vasco
ecomo-vorta-bandeira otenen-
te, Snr. Martiniano Augusto
Dias e como comandantes de
Gabriel, Alinhados.em fren-:
Bernardo, deram:a esquerda
dos Portos e à esquerda des-
tes formaram.:os: Bombeiros
que, com a;sua Banda de Mu-
sica eterno. de corneteiros;
-sob o comando “do Sur. José
de Sacadura-Bretes; também:
“| chegavam: ao local a prestar
No: régresso-: Converaámos
-Ssfinda-com-o nosso amigo. sr:’|
«es Jaeinto: Pedro, que se-mostrou’f
-nimulro: sensibilizado pela-ma-‘
s=qneira – como tudo-decorreu, o
-ssage excedeu: em: sa a
penta : a
= COELHO”: CAÇADOR -.
:* + »Caçador dadesicolias = Ro
Jo FRANGOS:COM. ERVILHAS
Ervilhasda”-Rebaxia-dós * Faustinôs
s<p7 com;Frangos: dos Toméss.:.. St).
Ei APS RIA 5 ? k
Sai A es Alfaces é do casal. de: Sant Anis
dos-Olivais; da Bemardiar.
Ee vERUZAS E
egos Pomarés dos asanheisos» –
do oc Es Chão. da; Telhas
«Marca Comissão pad
ca
O
rseça, +
= debieos:
É E ememiçedo do gal aniversario
do movimento patriotico de
meses ABM, Maio |
Pré beta dia 28, datado. “XI
RR rea Reyolução Nacional, con-
centrâm-se na Covilhã todos os núcleos:
“Rode legionários do distr’t>, onde afectu-
* ae am quma parada geral, tomando parie
GS também. em outros actos . seomrRita io
vos,
? “Os Ilúblcos de: legionarios de Sertã e”
– *5%Sernáche’doBomjardim, firmando ima.
2 aades fnniça! sob’o comando do sr, ‘ Manoel,
“pit, Vicente Beato partirão para. aqu
– egsh dd Age. na Maapendada de 28.
pato sniomnisei as. seguinies s festas;
ela He Santíssimo Sacra-
: Sã eis sao Filar-,
múnica União Sertaginense,
LICORES suis 54
honras.
; Pouco depois .das::9: horas
cava ao. locak S.: Ex:*
Governador, que, após a ; pe
yista habitual, assumist a pre-
Municipal, tendo formado: jun-
to-da mesa os ex-combatentes,
‘Snrs: Tenente, Dr, Henriques
| da- Silva, Sargento de Marin-:|
ba; Laurindo | Rodrigues, Eli- |:
tsio Ramos -Cardoso,: Manuel |
Gomes Barrocas, Firmino Cha-
| ves; Manuel; Fes reira,:Amân-
dio; Rama Rosa, Antônio Gas-
«da: Rocha, António Albuquer-
“Terminado à discussao do.
a data que ficou gravada em
reconhecimento: de todos; os
«portugucses, por aqueles que:
;proclamaram bem alto “ao
4 mais qualidades: que elevaram |-
A Poniágal às maioresgrandezas.
Que, se a nossa compartici-
pacão na guerra de 1914-1918,
não tívesse curras virtudes—
e todos sabemos o que ela
valeu como dignificação | da
Pátria— mesmo O por isso a
nossa entrada no conflito:
mundial seria honrosa.
isso, nesta data de evocação,
recordemos, sentidamente, os
que tombaram heroicamente
para sempre, tornando maior |
a Patria Portuguesa.
| nador para o local onde se
a. força,
‘artelharia, sob o comando do
sargento-artilheiro, Manuel
Ferreira, dava as salvas da
continência.
Findas estas cerimônias
jassistiu- S.: Ex: assim como
os Agentes Consulares, Ma-
gistrados, Conselho do Govêr-
nários Givis e- Militares, “Pes
:Fernando Lopes,-que trazia.
pelotão os;sargentos, Barros e |
te ao prédio do Snr.: Miguel |
aos marinheiros da Capitania:
-sidência. la mesa, dando a pa- |:
Jaxvra ao .Snr. «Dr. -Casimiro:|
:hBRoçha, presidente da Câmara |:
“Ao concluir é seu “discurso
dirigiu-se ‘S. Ex? o Gover-
encontrava a lápide coberta.
“pela Bandeira Nacional, pro-,
cedendo ao. descerramento,
“| tendo antes
do continência à cerimônia e.
“| 08, Bombeiros àssuinidoa po-
|sição. de sentido, enquanto a
presia-
É agbair
|-par das Neves; Manuel-Pereira |
que e António Alves da Silva |:
«| (Passal), comandados pelo :Ca-
| pitão; -Snr. Jerónimo, Caetano |
Daniel. Dias.
nai :Presideute dá Câmara, |:
-) usou dn palavia,S, Ex? 0 Go».
«+ vernador, que dissertou sobre’|.
jr Mundo; que a raça portuguesa: |.
[mantem intactasas excepcio-
– Por |
no, Clero da -diucese, Funcio-|..
“à COMARCA DA SERTA’
Situáção a que é
preciso acudir
Veio quinta feira a esta ci-
dade uma comissão da fregue-
siados; Montes da Senhora,
concelho de Proença-a-Nova,
constituida pela
Junta de Freguesia e diversas
o Rev.º Josê Ribeiro Mendon-
ça, paroco da freguesia de
Santo André de Tojeiras, mas
nascido nos Montes da Senho-
ra, a fim de fazer entrega ao
sr, Governador Civil do dis-
trito de uma Yepresentação
em que é pedida a comparti-
cipação do Estado para obras
de urgente reparação da igre-
“ja matriz ‘e outros trabalhos
indispensáveis.
O sr, Góvernador Civil es-
tava ausente e por isso a re-
presentacão foi entregue ao
oficial chefe da secreturia sr.
Manoél Jaime Roxo, que deu à
comissão a certeza de que o
ilustre Magistralo se empe-
nhará pela satisfação dos pe-
didos que da RRP ese ninçao
cofistam.
” E oxalà que a representação
dê o resultado que dela espe-
“ram ospeticionários, porque
a verdade é que a freguesia
dos: Montes da Senhora se
encontra na maior miséria
e de tudo esquecida.
“Aigreja matriz estãa de-
Se não se lhe acode
sem demora, dentro em pou-
| co estará reduzida a um mon-
Itão de ruinas. A. escola ofi-
“cral’funciona numa casa. ce-
‘dida- gratuitamente pelo sr.
P.º José Ribeiro Mendonca,
-phsem nenhuma das. condições
que a mais modesta escola
“precisa.
“E tudo o mais assim.
Dea Beira Baixas 6-5-639).
|Sogocaogos no cosonaonaana senoangano
Ser os alemáis tivessem vencido
– à Grando Guerra
O ministro alemão Erzber –
ger ditou as Seguiutes con-
dições de paz à França:
ums Pagamento imediato de
ed biliões de Francos.
–” Reembolso integral dos
Prejuisos de guerra, sofridos
um século antes pela Prussia, na
guerra contra Napoleão 1.
im; s biliões para os feridos
da guerra.
Mi Abandono: de tôdas as
“suas colônias, inclusivé, Mar-
si letras de oiro. na História de:
Portugal. Que, ela significa o| ;
rocos, Argélia. e Tunisia..
fi. qe Perda do. territorio— tôdo
-o norte da. França— cortado
de ia a Boulogne.
— Entrega de 3 mi hões’ de
a nigira, ‘3 mil canhões e
“40.000 cavalos.
‘— Demolição de tódas as
tortalezas.
to durante 25 anos.
| — Mercadorias alétiias com.
livre entrada no território
francez, sem direitos.
ao
de: cumprir tôdas estas clãu-
sulas, como cumpriu; as «da
vencida.
it (Por idada
‘presentantes das .colectivida-
dese a população que no: lo-
cal se encontrava; ao. desfile,
que principiou-pelos ex-Com-
batentes, seguindo-se-lhes. a
companhia de Infanteria, Ma-
rinheiros e por fim,os. Bom-
beiros, retirando-se, S.Ex*
depois de efectuar várias: des-
tes.
12 de Abril de 1939.
respectiva:
pessoas dali, a que se associou:
‘ — Supressão de Pesgutamess Tae acolhem,
É claro que a | França teria
guerra de 1870 71, em que foi,
|o invólucro que a
pedidas a diversos assisten-,
Notas = Coro + Poa
PRIMAVERA
22 de Março.
Eu já tinha pressentido a
primavera no cântico das ave-
sinhas, na celebração dos seus
auiores, por entre as ramagens
das àrvores a desent’anharem-
se em perfúmies e em flo-
res…
Sim, eu já a tinha pre-adi-
vinhado .. mas hoje tive a
confirmação, a prova, nos
sorrisos francos e abertos de
meus netos, a entrarem pela
casa e a rodearem-me alegres,
a festejarem, chalrando e bei-
jando-me, o meu 82.º aniver-
sário natalício.
82… meu Deus! enun dia
tão lindo! E senti reavivar-se,
mais quente e mnis dôce, o
calor proveniente de um seio,
que partilha a meu lado das
minhas tristezas e que se
consubstancia no meu ser
como se foramos dias vidas
numa so vida…
E vieram os filhos, sangue
do meu sangue, almas de
minha alma, carinhosos, sorri-
dentes, a desfazer as sombras
que os invernos acumularam
sobre a minha fronte…
E o correio eo telefone trou-
xeram-me de longe palavras |
saúdosas, palpitantes deamor,
em votos de felicidade…
E não faltaram os mortos…
Eu senti-os na recordação,
na saúdade, bem juntos a
mim, e como que a fazerem
parte ainda de um todo que
jamais so extinguirá.
E na minha velhice, prestes
a reduzir-me ao pó cas estra-
das, a desapareçer da cena dos
vivos pare juniar-me aos que
passaram, eu senti-me rejuve-
‘escer, nêste dia de primavera
lindo, que passará, como todos
os ortros dias, bons ou maus,
|jda nossa existência. E esque-
ci por instastes o grande nú-
mero de invernos que deixaram
assinalada a sua passagem
destruidora nos sulcos de
minha fronte, nas cinzas ne-
vadas de minha cabeça, e
nêste quebrantamento que
me faz pender o corpo para
a terra donde proveio…
Mas para longe as
tezas…
Nas alegrias que me cercam,
eu quero ver projecções do
meu sangue eda minha alma
e uma dilatação do meu sêr, a
repercussão de uma vida que
não se extinguirá jamais e
que irradiarã pelos séculos
fora .. E esta vida, que já
tris-
vem de lonse e que é a con-
tinuação de outias vidas, vi-
bra hoje mais que nunca na
sensibilidade do meu sêr, no
palpitar do meu coração ene
ternecido…
E nestes sorrisos com que
nos carinhosos
afectos com que me cercam,
nestas flores, nêstes perfumes,
nestas alegrias, nestas recor-
dações, nestas saddades, meu
Deus, eu vejo as primaveras
a renovarem-se, a reflorirem,
a fazerem esquecer os inver-
nos que rolaram com as suas
tempestade e as suas flertota:
das… ..
– E sentimo-nos alegres da
bém, embora saibamos que a
nossa alma, como a avesinha
descuidada que canta em pri-
são a desmantelar-se, deixará
retém,
para se alar enfim às regiões
serenas da primavera eter-
na..
Cardigos, 1939
O.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de “Castelo Branco
Tribunal Judicial
Julgamentos em Março
RESPONDERAM:
17-Franeisco Nunes, casa-
do, de 50 anos, 2.º sargento
reformado do Exércit », do Vale
Junqueiro (Nesperal), pelo
crime de ofensas corporais na
pessoa de José Leitão, descar-
regando- lhe uma pancada
com um guarda chuva, causan-
do-lhe 10 das de doença e
e tempo de impossibilida-
» para 0 trabalho. Absolvido,
20 – Joaquim Nunes Calvá-
rio, casado, de 33 anos, sapa-
teiro, Domingos Calvário, sol-
teiro, de 26 anos, jornaleiro,
Jo aquina ca Conceição Cal-
vário, de 27 unos e Lucinda
da Piedade Calvário, de 40
anos, de Carnapete, de have-
rem cometido o crime de ofen-
sas corporais na pessoa de An-
tóônio Dias, a quem causaram
6 dias de doença com impos-
sibilidade de trabalho: nos
primeiros 3. Julgada impro-
cedente a acusação quanto aos
três ultimos; o primeiro, Joa-
quim Nunes Calvário, foi con-
denado na pena de 10 dias de
prisão, comutada em igual
tempo de multa a 10800 por
dia, três dias de multa a 2800,
ou seja na multa total de
106800; 200$00 de imposto de |
justiça, este e aquela com os
acréscimos legais, importância
devida aos peritos, 100800 de
indeminiz: ação ao queixoso e
30800 ao defensor oficioso,
21— João Cristóvão, tam-
bém conhecido por João Menez,
solteiro, de 28 anos, ferrado,
natural e morador na fregue-
sia do Troviscal, por haver
agredido João Luiz Garcia, a
quem causou ferisnentos: que
produziram 8 dias de doença
com impossibilidade. detra-
balho nos primeiros três; Çon-
denado na pena de 15 dias de
prisão, convertida em igual
tempo a 10800 por dia, 3-dias
de multa a 3800, ou seja: na
multa toral de 159800; 200800
de imposto de justiça, êste c
aquela com os acréscimos : le-
gais, importância devida aos
peritos, 100800 de indemniza-
ção ao queixoso e 50800 ao
advogado oficioso,
23— António Fernandes, de
21 anos e Francisco Fernan-
des, de 23, agricultores, do Ca-
niçal Cimeiro (Proença-a-No-
va), por haverem agredido
Manoel Fern:ndes, a quem
causaram ferimentos que pro-
duziram 10 dias de doença
com im possibilidade de tra-
balho, O segundo foi absolvi-
doe o primeiro foi condena-
do na pena de 15 dias de pri-
são, convertida em igual
tempo de multa a 10800 por
dia, 3 dias de multa a 1400, ou
seja na multa total de 153$00;
200800 de imposto de justiça-
éste e aquela com os acrésci-
mos legais, importâscias devi-
das aos peritos, 50400 ao defen-
sor oficioso e 100800 ao
queixoso.
(Continua). .
O
66
ARTILHEIROS”
é um filme cheio de
graça e alegria, de
uma pilhêériatformida-
vel, que Manuel
Toscano Pessoa, de
Lisboa, apresenta no
Line-Iealro Tasso
na próxima 3 feira, 22