A Comarca da Sertã nº142 13-05-1939

@@@ 1 @@@

 

IRECTOR, EDITOR

“E PROPRIETARIO

E ço Prado da e tva Corneta
o REDACÇÃO E ADMINI RAÇÃO
RUA. SERPA PINTO-

SERT A seo

 

PUBLICA-SE AACS sSABADOS

 

DR: a go SÉ

 

o ARATA.

 

SOR A E Re RE

 

 

 

 

À uma coisa na vida dos
4 homens, dos povos e
dos estados, que não tem preço
—essa coisa é a honra»
CAfirmação final do recente
discurso do ministro dos negocios estrangeiros da Polônia, re-.
“geitando as propostas ia

cas.)
o

= ORAM expropriados os
0 casarões situados em
volia dos Paços do Concelho, es-
tando tara muto breve a sua de-
molição.

 

 

Ni o S
E peditório feito na Sertã,

no sábado, a favor

 

ã dos tuberculosos pobres, vendeu

Esc. 369 BO ia
“Da meritória missão Nie O
tar dádivas encarregou-se um

 

grupo de: senhoras e gentis me-.

ninas, “presidido pela sr. D. Ma-
ria Amélia Vidigal.

AoA

NO próximo. dia 22 exibemse

no nosso cinema o fil.
me «Os 3 artilheiros», que nos
afirmam ser engraçadissimo.

O
Rs 12,45 horas de 3º fei-

a e ra passaram sôbre es-

“tavila, 3 aviões em formação

triangular, na direcção S—S. O.
amo

pe de espaço com que lu-
5 tamos. permanentemen-
te ainda não nos permitiu fazer |
a merecida e devida referência a
dois novos livros, que acabam. de
Re no mercado, interessan-

muito à nossa região pelos
magníficos elementos que con-
têm.

Trata-se de 2. uia primas,
edições primorosas:

OV volume da Etnografia
da Beira, de que é autor oes-
critor e-cinógrafo ilustre, direc-
tor dos Serviços Centrais da Cá-
mara – Municipal de-Lisboa, sr.
dr. Jaime Lopes Dias, que à sua
e nossa Província da Beira Bai-
xa dedica especial carinho e ‘ele-!
vada afeição, obra valiosissima
no “género que vem aumentar,
em muito, os dados etnográfi-
cos ida Província por éle publi
aa anteriormente.

 

 

Para nós, naturais do sudoes-
do da Beira Baixa, o volume re-

“ferido deve ser objecto de uma

bem legítima e compreensivel cu-

“riosidade a atenção, porquanto

encerra detalhadas referencias aos
concelhos de Mação, Proença-a-.
Nova Sertã, Oleiros e Vila de Rei,

“seusyomances e lendas, costumes,

tpadições, crenças e superstições.

“| na Sertã, escalpelando a situação dos povos

| por outros.

| catar-lhes a alma de precitos.

| sa consciência, que nada teme porque nada.

 

 

Ridomadári regionalista, ironia, defensor dos hilegees A comárea da Ser tá; concelhos de Sent,
Oleiros, Frvença-a-Nova e Vila: Rei; E pre de PRA

 

e Gardigos (lo concelho de Mação).

 

 

 

 

 

mOM o presente número entra «A Co-
y marca da Sertã» no IV ano de exis-
tência.

Em 9 de Maio de 1936, após atura-
das cogitações à volta dos prós e
coitras da publicação de um jornal

 

da Comarca, tomando o pulso ás suas natu-
rais aspirações de progresso, aos seus an-:
seios de uma vida melhor, tanto material co-.
mo moral, procur: ndo quebrar as cadeias de
um ronceirismno degradante, incomportâvei
nos tempos actuais, publicava-se o 1.º núme-
ro de «A Comarca da: Sertã», recebido com
alvoroço por muitos, olhado com indiferen-
ça, com cs pticismo e até com. ma. vontade:

Não faltaram então saiidações iandancar
de muitos aturar da” Comarca ao terem co-

 

RECO
belecico.
Alguns que, na primeira. hora. da apar
ção da gazeta, nos parecianr dar o seu ale
to moral, um apoio quási sem reservas, apre
sentando esboços de utópicos programas ou |
insinuando desprez veis campanhas pessoais,
cedo nos voltaram as costas!

,

Pudera!…

Para êsses só havia, . Eno ben com pa-
lavras de elogio, a ideia ‘do ódio tôrvo a aci-|

A honestidade de processos, o louvor
aqueles que dão muito do seu esforço, da sua
inteligência e do seu coração para o bem da,
grei, a indiferença por aqueles que nada são
na sociedade ou que aferem o valor de cada
qual pelo dinheiro que tem, o despcêso pelos
que medem a moral dos outros pela sua, tri-
pudiando os principios sãos que devem regu-
lar uma sociedade bem: constituida, prinei- |;
pios êstes adoptados e seguidos, inexoravel-
mente, pelo nosso jornal, não convinham a
êsse pequeno número de digmeus! Ab iraio vã.
de devolver o jornal e dirigir: nos: após-
trofes, como se estivessemos enfeudados à sua
seita, ou amarados ao pelourinho da ignomi-
nia. Às suas arremetidas furiosas quebraram-
se de encontre a rochedo inabalável da nos-

deve. E então sós rimo-nos da imbecilidade
“dêsses amigos do diabo, das suas darSado, ao.
dissecar a sua vida sombria.

Com o andar dos tempos ficaram os ver-
dadeiros e leais amigos, os que comungam .
nos mesmos nobres ideais de justiça e fra-
ternidade, os dedicados à causa pública, vin-.
do juntar-se-nos, desfraldando o mesmo guião
“na luta pelo bem-estar dos povos; da “região,
sentindo, como nós, as suas: aa e-as’suas

 

“do o seu dever o Rs que lhe é ie – possiy

faltas cometidas, por tanta vileza praticada! :

desprêzo e-acmelhor” Er rena a =
pegamos BABA as Er

desditas, convencidos e compenetrados sinçe-
ramente de que o combate, por mais duro e
rude: que seja, desde que “bem orientado em
convergência comum, com um obiectivo al-
to a impô-lo, tem desconduzir ao. caminho da
vitória, na. – Aemonstração i infalíve Lda parábo-

 

“Sem jactância podemos dizer que, dentro
dos ses recursos-.e- RO à natureza
do meio, «A Comarca dr Sertã» tem cum ud

Afirmãmo-lo com consciência.
E” possivel que, por vezes, Senha
errado. Mas ao reconhecerinos que segitimos.
por caminho diferente daque e «que a rectidão
nos- impõe, apressamo-nos. a: retroceder e q |
reparar;o mal que d pôde-resultar; porque
o mal, “quando pra icado To voluiRA Rs Mm
pode Ser reparado. . : ne

 

Chtusidoniódda? primeira hora, sem receio del
Eipater em escolhes… EDS O Ê

‘ Era

 

“«A Comarca da Sertã» pertence. de utima

e coração aos habitantes detôda esta vastis
sima. região da Beira Baixa, tainsbala: como
nenhuma outra do nosso Portugal, às nossas
terra» tan encantadoras; .e hospitaleiras, on-
“de soltaram’cs. primeiros; vagidos varões que
figuram nos anais da História Pat pci
“brilhantes feitos ou’ por “virtódes sublim-
tantos ejtam valorósos qu: deles bem nos
podemos ufanar, Pro ANTA Seguir seus. noBi.
íssiinos exemplos.
Firmes-no nosso pôsto, : contininatemos na:
peleja, durace inglória que nos: e AImpósta
em que os fugazes momént
espititual se entrechocam com
Fo pela injustiça dé muitos «que * Dão.
ros compreendem ou que sujôcm sermos
torçados. a curvarínos perante a sua “mégulo-
mania, procurando reduzir-nos ao silêncio,
convicção de-que o seu dinheiro, “utilizado
-quanvas vezes!- em vebiagas indecorosas,
sanguessuga de tanto misero, é escudo sufi-!
ciente para os abrigar da condenação pro-l
ferida pelo; tribunal:da:opinião pública” por

 

 

 

 

Õ

Enganam-se os que assim procedem,

 

 

 

= TIE tino. AO: :autgetl que ea

 

Barata. e. io

ifeRnalica do Seminário das

grafia- de Caúdipos di au
do Rev. Pº Henrique da Silvã

| nhecimento, as ara

E riamento ditos; artísticos, cien-
tíficos o religiosos, O “sr,

da Me |nudurais oe sguito. que «lai vale

 

8
! dos os cardiguenses, q porfi Z,
procurem prestar ao seu ilustre

 

Sem falarmos, por desnecessá-
rio, na inegável competência do
autor, que tem uma vocação ex-
traordinária para os estudos de
etnografia, para se aquilatar.
do valor do seu trabalho bastará
dizer que a matéria que o constitue
é produto de aturado’ laborse as
investigações respeitantes ao estu-

 

do e descrição dos povos, seus | publicimos

usos, an e crenças. foram,

colhidas nos próprios logares,

“por conseguinte organizado co »
elementos concretos e-não subjec-

tivos, dados e apresentados por.

Pessoas que o podiam fazer comi
tóda a pesa

sia

Déste V volume Já há. tempo |

espaços

 

alguns capítulos el

prosseguiremos a, inserção à me |
dida que, dispusermos de algum
“O” valor intrinseco da
obra justifica plenamente a sua
aquisição por parte daqueles que,
amando a sua terra, um fouco
se dedicam ao Bra a espiritual
ida leituras: dido do UDi

5

 

 

“E editoraver depositário” “dB

 

 

Vvolume a. Liiindio Pia (Fôr=
res & Code Lisboa e na Str
tã é seu depositário o sr. Antónia is

 

 

O outro e “ ediçã
Arifeddosdi e de luxo. a

Eno natural de Car j a

tejo), “que, na sua
de aturado li

 

o imetdos. sociais e seu 1

 

cos. Bo. o

Louro quetem a impó-lo
grande erudição, aplicadissiniô
“estudos históricos, atingiu bleiia
utente o-fim’ desejado, que “e;
id a verdadeira histórianee Eos

 

 

lido apro mude: dna aos
ol cheia: de tradições: Ju

queso animacen id nin
lide Cardigos, mostrando «os; Seus:

 

 

| polo seucpassado icheic- de: grana;
deza e pelo futuro aque tem: dis

Meto o entrando, no. “pleno cam
nho do progresso, a que aspira
legitimamente essa “terras hosbi=

 

ra. que

ado: Minuto isfeiio
sua viva apresentação, ali
OUT a de vias

blicar uma o

 

 

 

frade aa dn dent axolpéi 0,
muito louvável, de Rea na ca ]
sua terra.

 

a 4os ilustres autores apreselia
iii os melhores agradeci ;
“bs pelos exemplares oferecidos.los exemplares oferecidos.

 

@@@ 2 @@@

 

A COMARCA DÃ SERTA

 

o EP% P% SP (4
ss ES Cu Cu Cu “COS

‘AGE NDA)

q
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Do”

3
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«29, Do, «8,
e a O “es Pd “a o

a, nd e

Seu para Lisboa a Sr. D.
Conceição Baptista.

nim Regressou à Sertã a
Sr? D. Carlota de Almeida
Nunes Figueiredo, dedicada
esposa do Sr. Antônio Nunes
de Figueiredo,

mm Com sua esposa regres-
sou de Lisboa o Sr. Celesti-
no Pires Mendes.

mu De visita a sua esposa
2 filhinho esteve na Sertã o
Sr. Dr. A. J. Ruano Pera, de
Miranda do Douro.

um Esteve no Mosteiro de
3Jant’lago o nosso amigo Sr.
João Farinha Freire Júnior.

my Vindo do Recife (Brasil)
e de visita à familia de seu
sócio e nosso presado assinan-
te Sr. Daniel Antônio Rodri-
gues, esteve na Sertã, de pas-
sagem para o Venestal, o Sr.
Celestino da Costa Viana Leal,

* acompanhado de seu pai, es-

‘ decer a tôdas as pessoas que,

em ça

osa e filhos.
um Completamente restabe-
tecida, com o que muito fol-

‘ gamos, regressou de Lisboa à

aua casa do Bailão a Sr.* D.
Maximina Nunes da Mata.

mm Vindo de Santos (Brasil)
encontra-se nas Córtes (Mar-
meleiro), com sua esposa, o
nosso amigo Sr. José Dias
Cardoso,

th Com sna esposa e filha
esteve na Sertã o Sr. José An-

– tônio Peres, de Lisboa.

ma “Tivemos o
abraçar na Sertão Sr. Antó-
mio de Oliveira Tavares, dis-
tinto professor primário em
Cardigos,

mi-De Lisboa partiu para
Luanda o Sr. Artur Bravo
Serra.

um Com sua esposa e filhos

prazer de

encontra-se em Pedrógão Pe-

queno ó Sr. Fausto, Sn
de Lishoa..

= ANIV ERSARIOS NAT. ALI-

cTos:
45, D. Maria Angela Vidigal

Marinha de Morais Cabral, de

Leiria: 16, Augusto Rossi e
qe E Ferreira Júnior.

Pa-abens
RO
– Agradecimento

elonentina Barata Marques,
Zulmira do Carmo Barata e
Maria de Lourdes Barata Ser-
rano vêm por êste meio agra-

acompanharam sua saúdosa
tia Amélia Barata do Rosá-
rio, afalecida no dia 13 de
Março, à sua última morada,
assim como a tôdas as que a
visitaram durante a sua pro-

Tongada doença e testemu-

nharaim às declarantes o seu
profundo desgosto.

-A tôdas o seu eterpo reco-
nhecimento pedindo desculpa

“de qualquer falta,

o Sertã, 10 de Maio de 1939.

Ei io

+

 

Advogado — SERTÃ

 

ecrlg

No próximo passado dia 21! de Abril,
faleceu na cidade do México, onde re-
sidia desde 1935, vitimado por uma
pneumonia, o Sr. César Augusto Neves,
de 36 anos, natural da ilha de S.
Nicolau (Cabo Verde), casado con a
Sr.2 D, Nelly Neves.

Ocupava-se na compra e venda de
terrenos.

O extinto era filho do nosso querido
amigo Sr. António Augusto Neves e de

“sua esposa, sr.º D. Beatriz Neves e ‘r-

mão da Sr.* D. Guiomar Neves e do
Sr. António Augusto Neves, residentes
na capital.

A familia dorida apresentamos as
nossas condolências.

— Faleceu em Idanha-a-Nova, no
pre:érito domingo, o Sr. João de Cam-
pos Soares. de 72 anos, funcionário pl-
blico aposentado, que deixa viúva a
Sr.º D, Maria da Luz Duartc Milheiro
Soares Era pai da Sr.2 D Conceição
Milheiro Soares e dos Srs. José Milhei-
ro Soares, da Idanha-a Nova, Joaquim
e Lino Milheiro Soares, de Lisboa e
Carlos Milheiro Soares, de Alcaim,
avô da Sr.? D, Maria Otília Lopo Soa-
res, de Idanha-a-Nova e do Sr. João
Lopo Soares, de Castelo Branco e cu-
nhado do Sr. Manoel Milheiro Duarte,
da Sertã,

O extinto era muito considerado
pelas suas qualidades de carâcter, mo-
tivo porque a sua morte causou pro-
funda consternação.

A tôda a fwmilia enlutada, designa-
damente ao nosso amigo Sr, Manoel M,
Duarte, apresentamos sentidos pêsamos

990000000000 000000000000 3009000000000

ANUNCIO
(1.* Publicação)

Por êste se anuncia que no dia 4 de
próximo mês de Junho, por 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial desta co-
marca, se há-de proceder á arremata-
ção em hasta publica dos prédios a
seguir designados e pelo maior lanço
que for oferecido acima dos valores
Respesim ent indicados.

PREDIOS
1.º To terra pequena de culti o,
sita à Fonte Velha, | mite de Sobral de
Baixo, fregue ia do Sobral, Vai pela
primeira vez à praça no valor de quin-
hentos.

2.— Uma pequena casa que serve
de habitação sita no Scbral de Baixo,
freguesia do Sobra, Vai pela primeira
vez á praça no valor de quinhentos e

cincoenta escudos. 550
3,2 Terra de artir, sita a Orjadiça,

limite do Sobral de Baixo, freguesia |

do Sobral. Vai pela primeira vez a
praça no valor de cento cincoenta es-
cudos. 150800.

Penhorados nos autos de execução
por custas e selos em que são exequen-
te: O ministério Publico e executado.
José Barata David, viuvo, proprietario,
morador no lógar de Sobral de Baixo,
freguesia do Sobral, concelho de Olei-
ros.

São por este anuncio citados quais-
quer credores incertos para ussistirem
a arrematação nos neste anunciaada.

Sertã, 6 de Maio de 1939
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos

 

 

) o
ENSÃO
TOMAR

Rogerio bucas

MEDICO

Consultas todos os dias,
12 às 15 horas.
Consultório e residência

R a do Solheiro— SERTA

 

 

 

das

 

 

 

Fábrica de Moagem,

 

ANUNCIO
(2º Publicação)

No dia 14 do corrente mez
de Maio, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial
desta comarca se há-de pro-
ceiler à almoeda dos hens mo-
veis e semoventes arrolados
nos autos de falencia de Ma-
nuel Henriques Dias, cesado,
comerciante, do logar da Eira
Velha, fréguesin de Vila de
Rei na forma requerida pelo
administrador da falencia.

Sertã 6 de Maio de 1939.

Verifiquei
O Juiz de Direito,

Armando Torres Paulo
O Cuefe da 3º Secção, int.º

Arinando António da Silva

ANUNCIO

(2º Publicação)

 

Nos termos do art.º 19 do
Decreto com força de lei de 3
de Novembro de 1910 se faz
público que, por sentença de
15 de Abril ultimo, que tran-
sitou em julgado, foi decre-
tado o divotcio definitivo dos
conjuges Angelina Batista,
doméstica, e Carmo Mateus.
proprietários, ambos do logar
dos Faleiros, fréguesia do Ca-
beçudo, desta comarca.

Sertã 2 de Maio de 1939.

Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo

O Chefe da 3,º secção, int.”,
Armando António da Silva

 

Quinta, e várias pro-
priedades anexas

Nos arredores da. Serta,
junto à estrada alcatroada
vende-se uma das melhores
quintas desta região,e varias
outras propriedades anexas.

Belissima casa de habita-
ção com todas as dependen-
cias.

Produz muito azeite, vinho,
cereais, etc. etc.

Tem muitas arvores de fru-
ta, sobreiros, pinheiros e ma-
to, e enorme area para adean-
tamentos agricolas.

Otima água. ) xcelentes ares.

Imforma-se nesta redaccão

 

Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTA

ui Martinho Lopes

CONCERTA:

Portões, Fogões e Engenhos de diferen-
tes sistemas, para extracção de aguas.
Carruagens e Ferramentas Agricolas,
Rodas Hidraulicas Para Lagares,

Pateo da Serrada de Alcadaria
Sertã

 

 

 

Companhia Viação de Sernacho, ni

(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertá-Alvaro e Sertã-Pedrógão Pequeno

e O CR

Comunica aos Ex.ºs clientes que desde o dia 17 ds Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.ºº FEI«AS
uma nova carreira, além da que já está estahelecida entre Lisboa — Alvaro & ne versa

 

 

 

 

AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-30 4 SAIDA DE ALVARO – 15-40
Chegada a Santarem 9-154 Chegada ao Cesteiro 15-50.
“90 É » Sertã 16-55
5 Dada Saida 17-30
» erne 10-00 » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
» Tomar 11-20] » Ferreira. do am a o
a Saida – 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 E Tomab 19-40
» Sernache 13.004 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 | » Pernes 21-00
Sáida 14-00 » Santarem
: É » Cartaxo
» Cesteiro 15-05: 5 Vila Franca
» Alvaro Lisboa

15-15? »
ú

 

Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi- Ê

tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi
tal, palo que astu Guina 339371
não deixando de utilizar os seus carros.

 

 

 

 

Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
venida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503 |.

 

HORARIO ANUAL

Da Carreira de Passageiros entre Figueiró dos Vinhos e Sertã
Concessionário: ANTÔNIO SIMÕES

 

 

 

 

Ze ne Gr Cheg.* Parts
Figueiró dos Vinhos ……….. 18,50
Aldeia Cimeira 19.05 19,05
Sernache do Bomjardim ……. 19,30 19,35
SERIA aa 19,55.

3.ºº 5.8 e sábados

SERA O an oe ane cb 5.15
Sernache do Bomjardim ……. 5,35 5,40
Aldeia Cimeira can 6,05 6,05
Figueiró dos Vinhos.. …….. 6,20

 

TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
Figueiró dos Vinhos

1450 Bairrada

3800 1$50 Ponte Bairrada

4850 3800 1$50 Carvalhos

6800 4850 3800 1450 Sernache

9800 7450 6800 4850 3800 ‘ertã

Figueiró a Coimbra, 12850; Sertã a Coimbra, 21850: Sor.
tã a Coimbra (ida e volta), 40850.

Crianças de 4 10 unos pagam 1/2 bilhete.

t

AVENIDA ALMIRANTE REIS, 62-1– TELEFON E 45503

Os finissimos AZEITES

BAGA da região de a

SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza, .
por serem seleccionados esecrupu- :

losamente da produção própria |

As boas donas de casa devem experimentar. tesao
as pessoas que se
interessam pela sua saúde devem procurar este casa

LIBANIO VAL SERRA

 

Maceias — Depósitos em Sernache do Bomjardim
Azeites da região da Serte vinhos engarrafados — Depósito na Avenida Almirante Reis, Nº 62-1– Lisboa

(PRODUTOS DA CASA VAZ SERRA

Séde em SERNACHE DO BOMJARDIM Beira Baixa – Telefone 4

AZEITES EXTRA-FINOS, CONSUMO E E LATAS ESTAMPADAS DE 1 A 5 LITROS, MARCA (L.. Ye Se)
É – VENDE PARA PRAÇA E EXPORTAÇÃO AOS MELHORES PREÇOS DO MERCADO

| Vinhos gngarrafados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V. S. Fonecedor dos principais Hotéis e Restaurante
Serração e Oficina de Automoveis em SERNACHE DE BOMJARDIM

 

 

 

 

TT INSANA INN

 

74,

 

 

 

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BIO

SPD do
Bs
0-10

 

qua 03 sus eliaatss carcespandam a maisasta vantagam, O

 

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“Vôo do Ligooa

 

rio pis

 

 

03. Aniversário de “A Comar-
ca da Sertã

Vai a «Comarca da Sertã»
completar o 3.º ano da sua
publicação e, por isso é justo
queo facto seja assinalado
com algumas palavras de lou-
vor é relêvo para aqueles que
lhe dedicam o seu labor e o
seu afecto. Digo afecto porque,
por mais estranho que isso
seja aos que nunca trabalha-
ram em qualquer jornal, to-
ma-se afecto ájuclas duas fô-
lhas onde o nosso pensamen-
to tantas vezes se expande e
ende os nossos sonhos assu-
mem um aspecto de realida-
de, qiie o tempo muitas vezes

– corrve ou acaba por afirmar
– em realidades carinhosas.

Um jornal é, por todas as
razões, um filho espiritual,
que tantas vezes se assemelha
aos qué são da nossa carne e
do nosso sangue.

A «Comarca da Sertã», com
êstes 3 anos de trabalho, dcdi-
cação e propósito de bem ser-
xir os interêsses regionais,
presta a cada sertegineuse,
longe do seu torrão Natal,
assinaladas informações, cujo
Director é digno dos melho-
res elogios, pelos seus esforços

; no fim único de bem servir a
sua região.

Na verdade, à Sertã teve já
vários periódicos desde 1884,
e que salvo melhor opinião,
segundo os elementos de que
dispómos houve já as seguin-
tes publicações:

«Campião do Zezere» em
1894…

«Correio da Sertã», inde-
pendente, 1 de Novembro de
1884 a 29 de Novembro de
1894. a

«Jornal da Sertã», de 25 de
Dezembro de 1887 a 30 de
Dezembro 1888.

«Correio da Provincia»,
“progressista, de 21 de Feve-
reiro de 1889 a 25 de Dezem-
bro de 1895. :

«O Sertaginense», republi-
cano, de 10 de Outubro de
1889 a 25 de Dezembro de 1895.
| «Os Ecos da Beira», de 21
de Fevereiro de 1895 a 6 de
Junho de 1900.

«A Ninfa do Zêzere, inde-
endente, de 12 de Março de
3997… :

«Gazeta: das: Provincias»,
independente, de 10 de No-
vembro de 1989 a 27 de Se-
tembro de 1900.

«Eco da Beira», de 20 de
Fevereiro de 1910 a..

«Voz do Povo», republica-
no, 10 de Outubro de 1910
a 30 de Novembro de 1913.

«A Voz da Beira», de 10 de
Janciro de 1914 a 4 de Março
de 1917.

«Boa Nova», católico, de
19 de Julho de 1914 a 14 de
Julho de 1915.

«Eco da Beira» (2.º), repu-
blicano, de 16 de Agosto de
1914 a 14 de Julho de 1918.

«A Patria de Celinda», de 14
de Fevereiro de 1917 a 21 de
Agosto de 1921.

 

 

Comarca

 

 

(NOTITIARIO DOS NOSSOS CORRESPO NDENTEE

ORVAIHO, 10— Pelo Ministéria das Obras Públicas
acaba de ser concedida a esta localidade a quantia de
44,250$00 para subsidiar a construção duma I.reji Nova,
orçada em 400 contos, em substituição do templo ora exis-
tente, velho e desar:ajado e, sobretudo, demasiadamente
pequeno para a população crescente desta progressiva
aldeia. A construção de obra tão grandiosa exig’ boa ven-
tade e pesados sacrificios de tod a popiilação orvalhense.
E esta gente vive dificultosamente, como a maior parte da
população dos concelhos circunvizinhos. deprndentes dum
terra ingrata que exige copiosos suores dos s:us possuidores
par? uma fraca p-odução e que as exigências do fisco, nem
sempre bem reguladas ( er Dr. RIBEIRO CARDOSO – Em
prol da terra e do homem), lançam, por vezes, numa situa-
ção angustiosa.

Mas a bca vontade e espirito de sacrificio ven em mui-
tos obstáculos e aplanam numerosas dificuldades. E assim
a fr:guesia respondeu com entusiasmo ao apêlo agora lan-
çado pelo Dig Mº Pastor do Orvalho, Rev.7º P.º Tomaz de
Azevedo. Ea Comissão angariadora de donativos para a
Igreja Nova, de que fazem parte representantes de tôdas as
familias da terra, começou já a recolher donativos em di-
nheiro, tr: balho e materiais, A generosidade dos habitantes
não tem sido desmentida. Mas quem pouco tem muito não
pede dar. Por isso, oterecem o melhor que têm e Deus lhes
deu generosamen:e: a saude, transformada em trabalho, Nu-
merario pouc dão. porque pouco existe cá, como em tôda
a região. E assim têm contribuido, especialment>, com mão
de obra e materiais, com pequenas excepções, como o Rev.Mº
Paroco, que ofereceu 15 000300 e seu irmão, residente em
Lisboa, qu deu 15,000800 e uma tapada de oliveiras, ao cimo
da povoação, onde será feito o novo templo.

Varas pessoas estranhas à terra têm oferecido donativos
valiosos que já ascendem a cerca de 8. 000800.

Por intermédio dêsre jornal aqui deixamos o apêlo à ge-
nerosidade dos católicos desta católica região, para que
ajud m, como puderem, os habitantes desta terra a levar a
cabo opra tão necessária e útil,

Muitos, como a viúva do templo de Jerusalém de que
fala o Evangelho, darão pouco que, porventura, valerá
muito aos olhos de Deus Outros poderão mais lárgamente
emprestar a Deus o que Ele lhes deu, ajudando a construir
um templo em Sua honra. À todos Deus dará «cem por um»,
como Ele próprio afirmou.

Esperamos que o nosso apêlo seja compreendido e co’res-
pondido pelas almas critãs e generosas.

Os donativs poderão ser enviados para o Dig Pº Direc-
tor deste jornal ou para o Presidente da Comissão angaria-
dora, Rev.mo Pe Tomaz de Aquino Vaz de Azevedo,
Oleiros, Orvalho.

 

Pela Comissão,

Adelino Pedro
(De «A Beira Baixa»)

esSon
Ponte sobra o Zêzere

– MADEIRA, 19— Por lapso, deixamos de incluir na Co-
missão que em Lisboa está encarregada de angariar donati-
vos para a construção desta ponte, o nosso patricio Sur.
António Macieira, funcionário superior da Companhia
Carris de Ferro de Lisboa. :

A lista de subscrição, encontra-se no «Café Lisboa», em
po seu gerente e Vogal da Comissão, Sr. Virgilio Dias
arcia.

Falecimeto –

Faleceu em Castelo Branco, o Sr José Luiz de Carvalho,
comerciante, pai do Sr, Capitão Joaquim Luiz de Carvalho,
antigo administrador do Concelho da Sertã, após o 28 de
Maio e actualmente em Artilharia 1, em Evora,

Quatro contra um

— Ontem, cerca das 17 horas, Venâncio Fernandes
Mendes, casado, desta localidade, travou-se de razões com
sua mulher, e palavra puxa palayra acabou por aplicar
algumas bofetadas na mulher.

Esta fez tão grande alarido, que vieram em seu socôrro
a mãe e duas imãs, mas, em vez de procurarem apaziguar
os ânimos, apresentaram-se em atitude agressiva contra o
genro e cunhado. Este acabou por socar sogra e cunhadas,
que pôs em debandada, correndo-as á pedra. O caso causou
hilariedade entre as pessoas que o presenciaram. C,

acZom

PEDRÓGÃO PEQUENO, 25 = Foram ontem baptisados,
na Igreja Matriz desta vila, os dois filhinhos do nosso ami-
go Manuel Lopes e de sua esposa. Sr? D. Maria Ilda
Marinha David Lopes. Foram padrinhos de Nair Marinha
David Lopes, os avós Sr. Carlos Ferreira David e a Sr.º
D. Maximina Amália Marinha David, e de Joaquim Mari-
nha David Lopes, os tios Sr Joaquim Nunes Rodrigues e à
Sr.º D, Angela Marinha David Rodrigues. €.

 

«O Sertuginense» (2.º), re-
publicano, de 7 de Abril de
1918 a 4 de Março de 1920. |

“Festa Escolar nas Pombas

Como anunciâmos,

Os discursos foram muito
aplavdidos, vitoriando-se, no

a se- |final, com entusiasmo, o Esta-

 

«O Progresso da Beira», re-
gionalista, de 11 de Outubro
de 1925 a 9 de Janeiro de
1921. :

«O Correio da Beira», de 14.

de Abril de 1932, a 5 de Janei-
ro 1933, da directoria do dr,
Virgilio Godinho.

Bemdito a hora em que
nasceu a «Comarca da Sertã»
porque na esfero da sua
acção tem cumprido o seu
dever.

Se encararmos a existên-

cia dêste semanário sobo pon-.

to de vista restritamente ser-
taginense, verificar-se-à ,o
preenchimento de uma lacu-
na, que várias vezes nessa
vila tem sido aberta,

«A Comarca da Sertã» den-
tro da vasta circunscrição
judicial, cuja defesa lhe ser-
ve de divisa, tem portanto um
papel importante a desempe-
nhar no engrandecimento mo-
ral e material dessa região,
da prop:ganda e expansão
das suas belezas e aspirações
e das virtudes da sua gente,
não menos da modificação de
costumes e objectivos que unia
defeitosa escola nos legou.

Por tôdas estas e outras
razões de fácil intuição, con-
gratulo-me pelo 3.º aniversá-
rio de «A Comaaca da Sertã»,
desejando-lhe uma longa vida.

Lisboa, Maio de 1939.

Francisco Pedro

 

biamente

 

nhora regente do posto esco-
lar das Pombas levóu a efei-
to, ali, no passado domingo,
uma simpática festa, propor-
cionando aos seus altnos um
dia de boa e sã alegria, que
lhes não esquecerá.

Houve sessão solene, tendo-
se constituido a mesa presi-
dida pelo Sr. José Farinha
Tavares, em representação
da Câmara Municipal, secre-
tariado pela regente do pôsto
escolar do Maxial da Estrada,
Sra. ID. Lourdes Serrano e
pelo professor interino da Ser-
tã, Sr. José Diogo da Concei-
ção. Usáram da palavra, a
Sr.? regente do referido pôsto
das Pombas,o Sr. Antônio A.

Lopes Manso, Delegado esco

lar de concelho e o Rev.º P.º
Guilherme Nunes Marinha,
Focou-se a acção prestigiosa
do Estado Novo em todos os
sectores da vida nacional, lem-
brando os oradores a restau-
ração econômica e financeira
do Govêrno de Salazar, assom-
brosa em relação ao tempo
em que se operou, uns escas-
sos treze anos e em relação à
situação internacional, Sali-
entouse a importante refor-
ma que o Sr. Dr. Carneiro
Pacheco impôs à pasta da E-
ducação Nacional, que tam sá-
dirige. dando lhe
novos moldes, suboidinando-
a a um inteiro nacionalismo,
ao «mor da Pátria e da Fami-
lia e ao robustecimento da
moral Cristã.

 

do Novo, Carmone, Salazar, e

o Sr. Ministro da Educação
Nacional. Ba

– A’s 24 crianças, que frequ-
entam o pôsto, foi oferecido
um lanche pela senhora re-
gente.

À Filarmórica abrilhantsu
a interessante testa.

Assistiu muita gente da
Sertã, a quem a senhora re-
gente oferece jantar do Ma
xial da Carreira, Boiais, Al-
deias, Troviscal, etc.

CODUERERRRESRASADERGEA DOSE ODABDHSARERSRAOEEDEARADODHA e ESA GODRCAEGEERA MANAGE:

DOENTES

Regressou de Lisboa, onde
obteve s insiveis melhoras, a
sr? D. Emilia das Dores Ba-
rata, professora aposentada
do nosso cuncelho.

—Etcontra-se livre de pe-
rigoo menino Robert Edmun-
do P. Martins, que há dias
adoeceu com tal gravidade
que o seu estado parecia re-
clamar uma rápida interven-
ção cirúrgica que, felizmente,
nio foi necessária devido aos
porfiados esforços do abali-
zado clinico sr. dr. Francisco
Correia.

— Esteve muito doente, nias
felizmente encontra-se melhor
a pequenita Maria Madalena,
interessante filhinha do nos-
so amigo sr. João José de Ma-
galháis, de Lisboa.

 

“Obras a realizar na
Freguesia do Cabe-
| qudo
Filhos do Gabeçudo: Trabalhai,
sacrificai-vos, pelo progresso É
vossa terra! Parar é morrert.-

“ Dáivas, venham dádivas !,

| IMPORTANCIAS RECEBI-
DAS DE: José Alves, Lisboa, O
terreiro para as obras; Rosa
de Jesus, Lameira, 28; Joaquim

Gomes de Oliveira, Arrilana, .

10$, Matilde Ferreira, (viúva),

id; 38: Marcelino Coelho, id; |

10$; Antônio Farinha, Fonte da
Mata, 10%; José a

Arrifana, 5$, António Ribeiro
de Andra:le, Ribeiro, 5%; Vire

gilio Rafael Batista, Tojal, 108;

Maria Matilde, id;1$; Anomir-
no, Cabeçudo, 500%; Francisco

dos Santos, Lisboa, 108; Tere E

z’nha dos Santos, id; 58; Bem»
vinda Santos, id; 58, Francisco
Ribeiro, id; 10%; M.? Celestina

C. Ribeiro, id; 108; Artar Ros.

drigues, id; 108;
Duarte, Aveiro, 108. a
Casimiro Martins, Lisboa,

Severim

103: Manoel Martins, id; 58; F. ‘

B. G. Ernesto Silva, Algés, 58;
Maria Duarte, Mourim do
Vouga, 10%; Um amigo das
escolas, Lisboa,
Fernandes (Garcia, id; 108;
Carlos Nunes, id; 58; Manoel
Rodrigues da Silva, id. 58;

Jo.gnim Marques Ameixa?, id;
-|5%; Ernesto Correia, id; 2850.

MATERIAIS, DIAS DE
TRABALHO .

PROMETIDAS: |

OBRAS E IMPORTANCIAS: ;

Joaquim Guilherme, Cabe-.
cudo, 1 pinheiro, 1 eucalipto e.
508; José Guilherme, 1 pine. 1,
heiro, 2 euculiptose 208; Abi. +.
lio Costa, Carpinteiro, 3 pin-

heiros e 20%; Demétrio da Sil.

va, Carvalho, Cabeçudo, 6 pin-
heiros e 50%; Ernesto Rafael |

Batista, Tojal, 2 pinheiros é

30%; Henrique Mendes, Gravis.. ;
to, 2 dias de trabalho (se tras ‘

balhar nas obras) e 108; João
Mendes da Silva, Vale Mar-
tinho, 5$; José da Silva, Gra-

vito, dará outros auxilios e:

 

208; Antônio Maria, Baladas;
1 dia de trabalho e 10%; Afon>
so Ferreira, Lameira, ; 108;

 

Joaguim Ferreira Miguel, ido
1 alqueire de milho; Joaquim
da Silva, id; 1 dia de trabalh> o cs
e 5%, Joaquim Ferro, id;2 dias.
de trabalho; Elvira Adelaide,.
viúva, id; 1 pinheiro; Antônio .

Migu:l Ferreira, id; 5%; Joas
quim Lopas André, id— 5$em
Pos ilónio Nunes, id= 1 pin.
bciro= Antônio Ferreira, id-=.
35— josé Ferreira, id— 108 —
Adelt.o Henriques, id— 208 —
José Vicente Antunes, id-—
id – dará mais algum auxilia
“e 5$— Manoel Henriques, id—.
2350— José Fercira Júnior,
id— 203— José Ferreira, vibs
vo, id— 58$-— e darã mais loge
que a obra esteju em afndas

mento- José Ribeio, Vár-.’
Albano.

seas, 2 pinheiros—. af
Lopes André, Lameira, 108-—

Francisco Costa, id— 1 dia de

 

 

carreiro e dois pinheiros. ..:;

 


f

mo

 

CINE-TEATRO TASSO SERTA?

: Segunda-feira, 22 de Maio

 

5008; José |

PARA – AS

 

 

10g— Antônio Lopes André.ndré.

 

@@@ 4 @@@

 

“A COMARCA: DA

SERTA’

 

 

E E : a ; drógão Pequeno

mo no o A Ns “sr Eugênio Leitão ser-:
ê e “laginense ilustre, lasiima e
sura a destruição do Pe-

 

 

 

E “Em carta que escreve ao
Dc A BE: João da Cruz David e
ae – – Silva e que abaixo transero:
e cc end
ea Este pedrógiense Toir apre-
sentado aos srs, Coronel Afon-
dso-de Dornelas e dr. Luiz Cha-
a ves, pelo sr. Eugênio Leitão,
CC interêssândo-se bastante no
– levantamento da maquete do
Peloúrinho de Pedrógão Pe-
queno, como o havia ja feito |
E o do Sertã.

 

 

 

 

Me diado amigo

fido conhecimento. pelos jor-
da destruição do Pelouri-
“sho da sua terra, que devia ser
orgulho de todos os kabitantes
ou naturais da linda vila que é
E Pequeno, senti um ver-
desgosto por saber quan-
go devia magoá-lo éste acto de
ndalismo, de que foram ví-
mas, em tempos já remotos,
ntos-dêsses monumentos.
ei bem como era grande o
ns see entustasmo, quando meteu
“ aombrós à emprêsa da restaura |
“ção do Pelourinho.:
w”Com o maior prazer o aioridpis
nhei nos trabalhos a que for
quister proceder, qts 2sso não

 

 

 

 

 

que sentiria se mãos crimi-.
fósas ca a desacato ao.

 

 

-ainigo cagora é meterém mãos á
e lhe não hão-de faltar

le prazer em o ver » erguido
no seu lugar. que vepre-
ntará uma compensação para o
eu desgosto e uma ufania para
rande maioria dos pedro-|
amantes da sua is :

 

 

 

ria Edo estas agir
or serem tardias, não -dei-
odavia de ter oportunidade.
Com a: máxima estima sou

“Am. certo € obg Já

 

 

tes Mp ane à
e Freguesia do Orvalho
a os), para abastecimento
de a Casas, da Ribeira,
9 Feia Povoação de Ad:
ral o, 4 BOUEOO : –
concedido à Câmara
eo nicipal de Mação um súb-
ao seo Sho de 14.845800 para à cóns-
A +. tração: da pc e de um
b

 

 

e Tere o de camionetas de pas-
da ca. Sageiros Prosnça- a-Nova-

“A – carreira entre as duas
as; concedida à Companhia
» de Viação de Sernache, deve

“principiar nos primpejnos “dias
“de Junho.
* *É Esta carreira, como-. do
“mos, dá ligação às carreiras
«Ja mesma. Companhia. de To-
amar e Lisboa,

: spagpDeoo 209000000 o09000000 (e lefojninjajnjato)

É AZEITE

AR alguns jornais que o Gre-
“anão dos Exportadores de Azeite havia
– baixado o preço do azeite, entenden
do-se assim, erradamente, que esta de:
– Mberação tivesse influência no mercado:
interno, quaudo a verdade é que a sua,
– Comissão Reguladora de Preços para
«=» O Exterior, em sessão de Abril, baixou
– os seus minimos, atendendo a que o
E “abunda no mercado & a próxi-
“colheita, Ê. au pelo aspecto “das,

sem ostra prometedora.

 

 

 

 

 

 

 

 

E on rinho: de Pe–

“lou nho de Pedrógão Peque- |-

| Am icultura
o Siga Leitão dio

 

 

“de

 

Comércio.

 

 

No Pêso existem quatro
estabelecimentos comerciais
mixtos. se

O comércio tem-se din
volvido nos últimos anos, mas
irão tanto. como seria para
desejar por ralta de vias de
“comunicação.

As. produções dominantes

teio, batata, cortica, madeira
de pinho e seus extractos;
“cio:

cortiça, uzeite,

Indústria

de velas, de. produção relati-

“uma: saída razoável para: o
continente; em fabrico e pre-
ço rivaliza com “quaisquer
outras. Pertence ao sr. Fran-
cisco de Oliveira Cardoso.

Hã também mma fábrica
de azeite, provida de motor
e prensa hidrânlica; dotada
de modernas instalações, e

ras; destacando-se: de entre
êstes o da Pesqueira, que tem
uma: prensa hidraulica: aque-
la pertence ao sr. Joaquim
Manoel de Brito e êstes a và-
rios quinhoeiros, todos da
freguesia do Pêso.

“Do Pêso. exporta-se eleva-
da «quantidade de madeira
|-de= pinho, já aparelhada e

aplicação principal; grande
part gestina -se a. E epao,

 

Noutros, tempos, a freguesia,

| tava os cereais que necessita-

» | va- para consumo. Hoje, devi-
-|do a. um melhor aptoveita-

mento da terra e aplicação
| intensiva de adubos quimicos,
| já:se basta a si própria, ven-
dendo, mesmo, aiguima quan-
tidade-de trigo. A falta de
água bastante para irrigação
dos campos; influe: extraor-

e qualidade do milho, legu-
mes e tubérculos produzidos,
gir 0. desenvolvimento dese-
jado.. :

» E muito. elevada a da
a de azeite, assim coino fi-

“|níssima a sua qualidade, ha-
| vendo larga exportação, que

figura em primeiro logar. Os
terrenos adaptam-se maravi-
lhosamente à plantação de
oliveita e os lavradores sa-.
bein-lhe dispénsar os cuida-

| dos: precisos, prodigalizando-
lhé todo o desvelo, reconhe- |

cendo que a oliveira—árvore
preciosa — recompensa com
vantagem todos os trabalhos
e gastos feitos com ela. |.

abundância de pinhais de que

de resina; nêste trabalho se
empregam muitas dezenas
“trabalhadores, constituin-
“do;assim, um -valor muito
apreciável na economia da
freguesia. A exportação. de
resinas figura em segundo io-
gar, isto é, à seguir ao azeite.
E’ potco o vinho produzi-
“do, não chegando para o con-
sumo, porque os terrenos
são inadaptáveis à cultuia da
lana

 

 

 

“são: azeite, milho, trigo, cen=

sendo o seu principal comêr- |.
cereais,
tas, madeiras caças e carvão.

-vamente importante, havendo.

vários lagares antigos, de va-.

‘ro se faria.

[pronta para construções, sua,

| porque o solo é pobre, impor- |

dináriamente na quantidade.

que, por isso, não podem atin-.

‘ Merece especial. nienção a |

hoje se faz intensa extracção |

 

 

– Há poucas: frutas, mas: de. é

 

Rs

a do n.º 140)

muito boa qualidade,
bressaindo a ameixa, maçã e
pera.

Quási tôda a população da
freguesia é composta de pe-

-quenos lavradores, que amia-

nham e semeia as suas pro-

-priedades, colhendo e venden-

do os produtos; dedicam-se.
muito à criação de gado sui

no pelo valor que êle repre-

senta na sra economia.

Instrução — Escolas

 

Primárias

O Pêso possue dois eilificios

| de escolas primárias, 1im para

cada sexo é distantes um do

foutro. Sóbrios na construcão,
Dose u Pêso uma faria

satisfazem, por completo, ao
fim para que servem. Ambos
recebem bastante luz por ja-
nelas laterais e têm capaci-
dade suficiente para os alúnos
que os frequentam; o femini-
na, ainda que menor, dispõe
de mais pé direito.

A escola feminina foi re-
construida há dois anos.
‘- Hã necessidade absvluta de
dotar ambas as escolas com
retretes nas melhores con-

dições de higiene.

Ao lado da feminina existe
um’terreno que admirâvel-
mente se presta para jardim
e recreio das crianças; nêsse
te.reno, com superficie sufi-
ciente para o fim apontado,
existe, apenas, um palheiro
em ruinas. Com pouco dinhei-
a expropriação.
Feito o jardim, que daria
grande beleza ão local, tanto
mais que confina com a rua
pública,; as crianças, sob «
direcção da sua professora, te-
riam aki un agradável entrete-

“- |nimento duraúte os recreios,

S0-

suas dependências estã
Italado,

 

 

 

lina, não obstante funcionar
hã 32 anos, demorou muito
tempe a concluir. Numa das
ins-
provisoriamente, O
pôsto de soccrros da Casa
do Povo.

As fregúências médias de
ambas as escolus são de 40
alunos.

Sob a orientação do sr.
professor manteve-se, duran-
te o ano lectivo findo, um
curso nociurno, com uma
frequência apreciável de adul-
tos, curso de que resultaram
grandes vantagens para aque-

les que têm um deficientis-

simo grau de instrução. Esta
tem no Pêso dedicados ser-
vidores entre os 1esidentes

| e naturais. No ano lectivo de

1936-7, o sr. Artur Farinha
da Silva ofereceu dois cruci-
fixos, um para cada escola,
1 quadro da História de Por-
tugal e outros pequenos objec-
tos, cujo valor ascendeu a
420800, O sr. Manuel Fari-
«ha. Portela mandou fazer à
sua casta diversos móveis, que
ofereceu, bem como diverso
material didáctico, que atin-
giu a verba de 260800; e al-
guis outros deram dinheiro
para pequenas aguisições.

A Caixa Escolar, comum às
duas escolas, tem prestado
um importante «uxilio aos
pequenitos pobres dando-
lhes, designalamente, tu-
do o que precisam para cs
seus trabalhos e-colares. No

“ano lectivo de 1936-7 a recei

ta (incluindo 185460 de sal-
do do ano transacto), atingiu
1.423849, verba relativamente
importante; e a despesa foi de
810815, transitando para o
ano seguinte, 1937-8, a quan-
tia: de 553435; nêste ultimo
ano a receita foi de 427885 e

 

PESO — Edifício da Escola Feminina

criando amor ás plantas, ins-

truindo-se e aperfeiçoando os
seus conhecimentos sôbre um
dos reinos mais interessantes
da Natureza. Cada canteiro se-

ria entregue a um grupo de
alunas e depois um e outro
‘estabeleceriam a competicão,
caprichando em tornar o seu

melhor que os mais.
Em volta Jo edifício mas-

culino há um grande largo,

que será explêndido para re-
creio dos rapazes logo que se

levei por diante as obras de

terraplanagem; impõem -se
essas obras. Para tal fim é

necessário demolir diversos

pardieiros existentes. No lar-
go construir-se-ia um alpen-
dre, indispe: nsável para osalu-
nos se abrigarem no inverno,
em dias chuvosos, durante os
intervalos das aulas. Para
complenento das “obras em
projecto é preciso construir
uma escadaria de acesso do
largo à porta principal; dêsse
projecto é autor o sr. Iuiz
Martins Correia, inteligente a
abalizado professor.

a edificio. da escola mascu-

“pia

 

a despesa de 652800. Para o
corrente ano lectivo ficou o
saldo de 329820.

Às caixas escolares são in-
teressantissimas criações dos

professores e muito elas po-.

dem fazer em prol dos alunos
pobrezinhos quando devida-
mente orientadas pelos mes-
tres e auxiliadas pela popula-
lação de maiores meios, Não
hã dúvida alguma que a Cai-
xa Escolar do Pêso tem atin-
gido os seus objectivos, sen-
do de todo o ponto justo que

os amigos da instrução e dos

pequeninos lhescontinuem a
prestar a melhor assistência
para que ela se mantenha
sem dificuldades.

(Continua).
E. BARATA

 

“Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

 

Desastre de graves”

consequências |
Quaudo, no passado dia 3,0
nosso presado amigo e gran-l
de proprietário Sr “Antônio
Francisco Tavares, de 62 anos
de idade, do Vale da Úrra (Vila
de Rei), se dirigia, = cavalo,
daquela povoação para. a.
Amêndoa, a muar em que car.
valgava, por virtude do rúido ,
de um automóvel que se apro-.
ximava, espantou-se, precipi-

tando-se duma elevada ribáh»

ceira e arrastandoo S», Tava-
res, que sofreu fractura de duãs.

costelas e uma grande come-.

ção O criado que co iduzia.o..
animal não teve pulso diem
para o dominar.

O uutomóvel a que. nos 1êx.
ferimos, rápidamente conduziu,
a vitima a Cardigos, a casa,
de seu cunhado sr. F.M. da.
Silva Tavares, e desde. a

| Amêndoa foi acompanhada

pelo sr. dr. José de Matos Ra-
tinho, médico em Cardigos,.
que prestou os primeiros so-
corros e estã assistindo ao

doente. CEAR
O) estado do Sr. Antônio P.
Tavares inspira sérios da

dadose o si emócic nou-
todos os que coniecem aque
le sr. e que muito presim a
sua amisade, :

«A Comarca da Sertã» faz
votos sinceros pelo restab le-
cimento do enfermo.

 

200000000009600000000000 000970ap00000 A

Concelho de Oleiros
Arrematação do fornecimento de carnes ver gs

– A Câmara Municipal: de
Oleiros fixou o dia 25 do cor.
rente, pelas 13 horas, para a!
arrematação do fornecimento
e venda de carnes verdes, na
área daquele concelho, duran-
te o 2.º semestre do actual ano
económico.
À arrematação é FSE
sala das sessões.

 

 

 

E O

Misericórdia da Sertã

Durante o mês de Abril.
recebeu a Santa Casa da Mi
sericórdia os seguintes dona:
tivos: do Sr. Delegado Espe-
cial do Governo, nêste Conce-*
lho, 100800, para melhorar-o-
jantar dos doentes hospitáli-
zados, em Domingo de Pàscõa;
do Sr. dr. Carlos Martins, 10800:

ELETRO O mm

Novos “assinantes Rs

Indicaram-nos novos assi=:
nantes os nossos amigos: Srs»
Izaias Campino’ e Carios: dos:

 

 

 

“Santos, da Sertã, José Caetano

M. Leitão, de Lisboa e Josê:
Nunes Firmino, de Quelimane.
Muito obrigados.

ODE DRATO REA RAT RADAR OCR «EA EA

Pagamento de assinaturas

Aos nossos presados : assi
nantes que, por qualquer mo-
tivo, não pagaram os retibos:
das assinaturas que enviâmos à:
cobrança pelo correio e do qual
receberam aviso, rogamos-lhes
o favor de nos enviarem, rá-.
pidamente, a respectiva impor-.
tância vorque são modéstos
às n’j$sos recursos e porghe.

assim se evitam novas despe: –
sas de portes.

A todos. que atenderem…
êste nosso pedido apresenta-:
mos, desde já, os melhores

agradecimentos.

“900000000000 anonoBoDoadU E

– Gapitão Salvador Teixéira *

Encontra -se em Caxias; fre-
quentando, o 2.º curso de in:
formações da Escola Central;
de Oficiais, o nosso presádo
amigo e ilustre Goveriador
Civil de Bragança, sr. Capitão
Salvador Teixeira, :

 

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Re

 

 

 

Betão