A Comarca da Sertã nº141 06-05-1939

@@@ 1 @@@

 

DIRESTOR, EDITOR

Coluardo Barata da Titva Qrneia

E PROPRIETARIO .

 

= — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO SERTA’

 

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS

 

“AVENÇADO

 

ao E MEDA een io

EDUARDO

 

“| FUNDADORES –
“DR. JOSÊ CARLOS EHRHARDT é, |
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAI|

“ANTONIO BARATA E-SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SIkV

iii ti o om ia nara Coamls ni oa de caio ca e ai dba nd Inter ta

 

S

 

BARATA va SILVA CORRE.

 

 

 

 

“ANO ml
N.º 141

 

 

 

Oleiros, Prognça-a

-Nova &

RE E

 

Habdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Vila de Rei; e freguesias de Amén

doa e Car

sERE E ETR ER Seg ES

 

 

 

Notas…

 

 

RO 3 de Maio de 1500 É o
Brasil descoberto por
Pedro Alvares Cabral.

Que triunfo e glória tara Por
tugal!

Tivera D. Manuel a suprema
“ alegria de assistir antes à desco-
berta do caminho maritimo para
a India, que fôra todo o sonho do
granderei D. João II, seu anteces-
sor, e que êle não pôde ver realiza-
do.D. Manuel recebera de D. João
17 felicissima herança e Portu-
gal atingiu então o seu máximo
explendor.

– Tinha-se entrado em pleno ca-
minho de triunfos. Num curto

periodo de tempo,os marinheiros, |.

desvendando os mares tenebrosos,
conquistaram para a Coroa o
arquipélago de Cabo Verde, as
ilhas de S. Tomé e Príncipe,
Fernando Póe Ano Bom; do-

brou-se o Cabo da Boa Esperan-

“ça descobriram-se as ilhas de
Ascenção e Santa Helena, a Ter-
ra Nova e fizera-se a primeira
viagem de circumnavegação.

Que extraordinária audácia a
dos nossos navegantes!

Em suas frágeis caravelas des-
vendaram o segredo dos mares,
sulcando-os em todos os sentidos,
abrindo o caminho da civilização
portuguesa e cristã, que mais tarde
espalharia seus benefícios entre os
povos selvagens, trazendo-os ao
nosso-domínio, ensinando-lhes a
amar esta aid dedo nesga de
terra de eróis e de Santos,
grande pela sua valentia.

ORAL DOARAM

raca hoje a Sema-
= na da Tuberculose em
Lisboa, cuja finalidade, como
se sabe, foi colher abundantes do-
nativos para a 4. N. T. Afixa-
ram-se cartazes de ca
vendeu-se o emblema, fizeram-se
conferências, organizaram-se fei-
ras e diversos stfonds tudo com
o fim muito louvável de auxiliar
a instituição que socorre tantos e
tantos milhares de tuberculosos.

Parece ser elevadíssimo, em
Portugal, o número de indivíduos
que todos os amos sucumbe aos
estragos da tuberculose, conta-
minando o flagelo centenas de
mustos outros, num crescendo pa-
voroso e arripiante. Do elevado
número de vítimas, muitas delas,
talvez mesmo uma grarde maio-
ria, não chegaram a receber tra-
tomento por falta de recursos ou

começaram a recebé-lo quando es.

tavam no último periodo.

— Oimelhor meio de evitar a ex-
tensão do mal, limitando ao mini-
mo à sua acção, seria propor-
cionar ás classes trabalhadoras
e humildes, aos operários, uma
vida higiénica, construindo por
tóda a parte, estecialmente nos

randes centros, moradias aco-
lhedoras, onde o sole o ar puro,
os maiores inimigos da tubercu-
oseé, entrassem à voniade. Esti-
ular salários que lhes permitis-
m um relativo conforto e ali-

. entação suficiente,

 

 

blema da In

 

 

 

STA a assumir aspectos alarmantes a
indigência na nossa região, como de
resto na maioria das outras do Pais,
segundo se conjectura de imformações
vindas a lume na mais diversa

imprensa.

Deseja o Govêrno da Nação resolver tam

complexo problema, o maior cancro social do

nosso tempo; confiou o estudo, certamente,

a entidades que estão em contacto com as
organizações mais importantes de assistên-
cia pública, entidades mais enfronhadas no
modo de agir, mais práticas nos métodos a
adoptar, com a clarividência exacta do sis-
tema a utilizar, sem dureza demasiada na
execução, sem indulgência inadmissivel que
provocaria abusos, mantendo-se a situação
que existe e se pretendi: suprimir.

Se o Govêrno está disposto a dar remédio
ao problema apavorante da mendicidads—e
ninguém poderá duvidar das suas boas in-
tenções — estamos certos de que se hã de
encontrar uma solução, se não inteiramente

radical, pelo menos atenuand» os seus efei-

tos.
“Terão de colaborar nessa obra, o Go-
vêno, por intermédio dos organismos que
dêle dependem, as associações particulares,
seja qual fôr a sua natureza e os próprios
particulares ? so

Cremos que assim deve ser, estabelecen-
do-se o sistema de colaboração mais adequa-
do, concentrando-se, talvez, numa única enti-
dade, em cada concêlho, a orientação e plenos
poderes de prestar socorros efectivos aos in-
digentes, So o muito zelo, riuito amor ao
próximo, uma grande fôrça de vontade e es-
pirito de isenção pode tornar frutifera a mis-
são que se arrogue a tal entidade,
À pedincha é um mal que tem de desa-
parecer da nossa sociedade, é um abcesso viru-
lento que tem de ser extirpado com poderoso
estilete, do forma que a cicatrização seja xadi-
cal. A pedincha foi guindada, em muitos ca-
sos, à categoria de profissão fácil, de negó-
cio de lucro certos; arraigou-se aos hábitos
de viver daqueles que precisam e… dos que
não precisam! Os pedintes formem uma
casta especial, inconfundível que, sob os mais
revoltantes meios, vão extorquindo a êste e

 

aquele umas moedas com que Se mantêm có-.
modamente, tam bem que não estão dispostos
a mudar de vida, a trocar os andrajos pelo
fato do trabalhador. honrado.:

Aparecem por ai grupos de homens váli-|

dos, de aspecto nauseabundo e repelente, que.
exizem, de má cara, dinheiro em vez de pão e
que fixam o minimo da esmola; gente vinda

dos mais diversos pontos, famílias inteiras, |

invadem as povoações, as moradias, compe-:
tindo às crianças, que usam sempre o mes-
mo bordão, a mesma irritante lamúria, o pa-:
pel de atormentar tôda a gente, que vai sem-
pre dando para se furtar à maçada ou por-
que a sua sensibilidade toi ferida pelos pá-
rias. E de entre êsses pedintes, que enxa-|
meiam os mercados e as feiras, há muitos,:
a maioria mesmo, que não querem traba-
lhar, que foram despedidos das fabricas ou
dos campos, por negligência ou pelo vício
que os contaminou, matula soez de vádios

que a todo o preço deseja viver à custa. dos |
| incautos. ss

Destrinçado o trigo do joio, hã que orga-
nizar um rigoroso cadastro de. indigentes,
dando-lhes o auxilio material e moral que
necessitem para viver sofrivelmente, pres-
tando-lhes uma assistência justa que os li-
vre do vexame de esmolar, considerando-st-
que tal benefício constitui um dever de soli-
dariedade humanase não um favor. Os ou:
tros, os relapsos ao trabalho, têm forçosa-
mente de mudar de vida e em último caso
serem entregues ao Govêrno para utilização
em trabalhos públicos.

É justo, é um dever incontestável, diz-nos
a nossa consciência, aconselha-nos a religião
cristã, dar de comer a quem tem fome,. de
beber a quem tem sede e vestir os nús. Mas
êsse beneficio deve ser apenas prestado aos
infelizes que dêle precisam, áwueles que os
desastres, a doença ou a Velhice — numa pa-
lavra, a invalidez—reduziram a um. franga-
lho humano.

Só estes devem ser socorridos, sô paia.
êstes se deve voltar a ateúção das entidades
a quem fôr incumhida a rude tarefa de ver
lar pela suã amarga e tciste existência,

EDUARDO BARATA

 

digos (do concelho de Mação ) a

 

mau teatro podem

 

Pela Povoa da Ribeira Serdeira

O Rev. P. Guilherme Nu-
nes Marinha, residente na
Póvoa da Ribeira Sardeira,
em seu nonie e no dos habi-
tantes daquela povoação, pe-
diu ao sr. Director dos Cor-
reics do Distrito, a-fiin-de

evitar a demora da entrega

do correio ali, onde existe

“depositário de uma caixa, que

fôsse criada uma mala e esta-
helecido o seu transporte pe-
lo condutor do correio entre
Sertã e Pedrógão Pequeno,
que ali passa diáriamente.

Desta forma não haveria o |

atrazo da chegada do correio
à Póvoa, como actualmente
sucede, visto que a corres-
pondência para ela destinada,
das sedes do distrito ou con-
celho, é expedida da Sertã
para Sernache e distribuida
no dia seguinte por um car-

 

teiro rural, verificando-se,
assim, atrazo de um dia e de.
dois dias quando é expedida
aos sábados, visto que ao do-
mingo não se faz distribuição.

A criação da mala da sede
do concelho para a Póvoa,
transportada velo condutor
de Pedrogão Pequeno, que
faz o percuiso todos os dias,
como acima se diz, resolvia o
assunto em benefício da popu-
lação da Póvoa de Ribeira

 

Sardeira e sem prejuizo de
ninguém. e

Estamos certos que O sr. Di-
rector dos Correios, depois de
devidamente informado pelo
sr, Chefe da Estação local, não
terá dúvida em. deferir tam
justa solicitação.

000000000000000000000000 DpoDWaDDaDoo

Este úmero foi visado pela
Comissão de Gensura
de Castelo Branco

 

Escolas da Serta
Retirou da Sertão regente
sr, José Mendes dos Santos, que,

ficara a substituir a professora!

sr? D. Virgina Baptista Man-

so durante o seu impedimen-.| :

to; e para êsse logar, mascu-
lino, foi agora escolhido o
professor do quadro dos agrê

gados, sr. José: Diogo da Con-

ceição.

Excursão a Monsanto: |

A falta de inscrição do nú-|
mero minimo de pessoas, fi-
xndo em 25, impediu que se
realizasse a interessante ex: |
cursão da Sertã a Monsanto
no dias.

Seria explêndido o passeio,
tanto mais que o dia esteve
bom; haratissinós eram os
logares: por 60800 percorriam-

 

se mai; de 500 quilómetros. |

 

 

 

 

 

espectáculos para menores. e “é
pectáculos para adultos»: ;

“Os menores de 6 a 12 anos só ..
poderão assistir dos «espectaculos
“para menores»,-de dia; os de12:»

a 15 poderão assistir aos «espec-
táculos para menores» de “dia dm
de noite c aos especiáculos, «para
adultos», quando acompanhados
por seus pais ou responsáveis

bela sua educação, consideran-

do-se «espectáculos-para adultos»
os de variedades e os bailes pús
blicos. fada CS

 

 

“sabido ços

tamente moralizadores;
mo é queo mai

erverter 08.
indivíduos, exercendo vma ‘atrão.
muito mais mociva e delete,
nos espiritos jovens. Mass

 

grandes cidudes há facilidade

em organizar espectáculos, cime-
matográficos ou teatrais, para
menores, não vemos que O mes
mo bossa suceder nas pequenas.
terras da Província, onde “sd”
aparecem, ainda que poucas ve-
2es, companhias de revista,-O«Qê re
nero menos proprio dara CrIQn: q
foda
“Por: outro; lado os cinemas ás ;
bulantes que-hoje “visitam quast*
todas as vilas e pequenas cidades
do País, têm de trazer progra
mas que agradem “aos adultos”
por isso mem sempre retomen
veis a crianças, porque, de €
trário, seria um fracasso Di
essas emprêsas eo seu desapas
recimento certo, FER

 

 

 

 

 

| Não vemos; -bor emquanto, ma»
meira de resolver o problema Qu
contento de todos, quando é certo,

ser forçoso .cumbrir a lei Coné
| judo reconhece-se que as crianças

necessitam lainbém de se distrai»,
assistindo q boas sessães de-cis
nema ou de teatro, que muita ias
fluência têm na sua educação
instrução. se
|

 

 

 

RI

S últimos dias da semana
jinda surgiram dema-
siado frios, com uma tempera
tura tam baixa que dir-seia es
tarmos em Janeiro, +. t

 

A 8 RE s E Ae Ê E
As fortes geadas que caíra
na mesma semana queimara
muitos baiatais e vinhas, causa
do-sérios-prejuizos.

do nr

cabia cia es cn iiaçe

“AA OFVOS de força ma
impediram que o
140 do nossu jornal saisse com

=.s

 

Re

regularidade costumada. H

e!
= Que nos desculpem todos oB
nossos presados assinantes € augl-

gos.

 

to

 

O MO dissemos foi publicas
“da uma lei sôbre a. as.
| sistência de menores a espectácue…
los bublicos, estabelecendo-se obri= :
“gatôriamente q classificação de

 

 

Os objectivos desta lei is
Àa lei is
À

 

@@@ 2 @@@

 

“ofaão epcieams

A COMARCA DA SERTA

 

 

ANUNCIO

(+ Publicação)

Fas-se saber que por sen-
tença de 27 de Abril de 1939
“foi declarado cm estado de
falencia Manuel Henriques
Dias, casado, de quarenta e
oito anos, comerciante, filho
de José Joaquim Dias é de
Maria Antónia, já falecidos,
“natural e residente no logar

da Eira Velha, freguesia de |
desta comarca, |.
tendo na mesma sentença si- |
do fixado o pra;o de trinta

Vila de Rei,

dias para a reclamação de
eréditos.
> Sertã, 28 de Abril de 1999.
: Verifiquei
O Juiz de Direito,
“* Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º secção, interino,
Armando António da Silva

EO AOSABUDRARA DREAM DEAR: CORRA LAOL,

ALBANO LOURENÇO DA SILVA

ADVOGADO
o SERTA

 

 

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4850 3800 1850 Carvalhos

6800 “4450 3800 1850 Sernache

9800 7850 6800 4850 3800 ertã

Figueiró a Coimbra, 12850; Sertã a Coimbra, 21850; S 2r-
tã a Coimbra (ida e volta), 40850.
Crianças de 4 10 unos pagam 1/2 bilhete.

Companhia Viação do Sermatho, Limitada

(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entro Sertá-Lishoa, Sertã- Alvaro e Sertá- Pedrógão Pequeno

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Comunica aos Ex.ºS clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,28 FEL,AS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Alvaro e vice versa

 

 

 

 

AOS DOMINGOS | ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H.M, ; H.M.
SAIDA DE LISBOA 6-30; SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-15; Chegada ao Cesteiro 15-50
Sada 9-90 h » Sertã 16-55.
; Saida 11-30
a Perne 10-00; » Sernache 17-50 –
» Torres Novas 10-95, Saida 18-00
> Tomar 11-20) » Ferreira do Zezere 18-55 –
– Ea . Saida 19-00
e Ferreira do Zezere 11-00] Tomar 19-40 –
» Sernache 13.00, » Torres Novas 20-25 .
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
e É » Santarem 21-40
Rua so of » Cartaxo 22-10
>» Cesteiro. – 15-05 » Vila Franca 23-10
» – Alvaro 15-15; » Lisboa -0-10

 

 

 

 

Foram estes horários estahelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi.
tal, palo que esta spanhia aspara qua os sais cliaatss corcaspondam a maisesta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros.

 

 

 

 

Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503

 

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são vendidos no máximo da pureza,
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as pessoas que se
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IMpÓStos UMECCIOS Cu cs ru 212.468816

» inilirectos .. É 46.442835

Taxas e rendimentos de Diversos Serviços : 49. 193580

Rendimentos de bens próprios ….. 9.415836

Reembolso e reposições …. 9.210850
Consignação de receitas (autuantes, Comissões
Venatórias-Regional e concelhia, descon-

tos nos vencimentos, etc 9,4539840
Receita extraordinária, em que estão compr e endi-

das comparticipações do Estado para obras 48150891

371.394846

Saldo da geiência anterior B 29.372844

SOMA A RECEEEA cs W6,J6bJ60

Despesa
Encargos de empréstimo ……. 40,234898

Pensões de aposentação. . … cc.
Secretaria (funcionários, expediente, seguros,
contribuições e impostos, legislação, etc).
Beneficência, subsídios, de lactação e a pessoas

pobres, Colonias Balneares, Sopa dos Po-
“pres, subsídios à Casa do Povo de Seriia-
nache, Filarmônica Sertaginense, e ou-
tras quotas. …..
Tratamento de pessoas pobres “do concelho nos
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Gratificação ao tesoureiro… …….

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21.652858
61.487518

7.199820

2.394400
2,630835

 

médicos. à. co pa 25.151805
Sanidade ;-cuária, incluindo o vencimento do
“veterinário… .. RR 10.940890
Serviços de higiene e limpeza. e) ia 4 082890
» > asma elimina 24216860
Cemitério cc: 2.595850
Talhos e matadouros . .. .. ; 3,0928895
Obras, incluindo as comparticipadas pelo Estado 104.551863
A’s 14 Juntas de Freguesia, para obras e me-
* Moramentos nas suas circunacrições Ra 23.500800
Jardins e arborização . ….. : 1.200805
Cadeia, incluindo o vencimento do carcereiro. 3.480920
Serviços de polícia do concelho e assalariamento
de pessoal para cobranças de o nas feiras e : no
-— mercados . … 2,2069840

Serviço de aferição & vencimento. o: dferidor

>» – >» incêndio…
2» » instrução ., …

areas ee

3863875
2.800500
6782810

E EG INs Acad Erg Cane O

Pagamentos a diversas entidades por consigna-

cão de receitas …

Vários descontos para o Rad incluindo per-
centagens pelas Cobrancas, 4 cs

Saldo em dinheiro para a gerência de 1939

SOMA A DESPESA.

Sertã, 1 de Abril de 1939.

É – 6129895

380.190814
25.976875
106.7668899

DOR o aire /6) e ,4. 0

O aspirante, servindo de chefe de secretaria,

Annibal Nunes Corrêa

 

ANUNCIO
(1.º Publicação)

No dia 14 do corrente mez
de Maio, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial
desta comarca se há-de pro-
ceder à almoeda dos bens mo»
veis e semoventes arrolados
nos autos de falencia de Ma-
nuel Henriques Dias, cesado,
comerciante, do logar da Eira
Velha, fréguesia de Vila de
Rei na forma requeiida pelo
administrador da falencia.

Sertã 6 de Maio de 1939.

Verifiquei
O Juiz de Direito,
– Armando Torres Paulo
O Ciefe da 3º Secção, int.

Armando António da Silva

Rogerio bucas

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12 às 15 horas.
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| Rua do Soalheiro–SERTA

 

 

 

ANUNCIO
(1.2 Publicação)

Nos termos do art.º 19 do
Decreto com força de lei de 3
de Novembro de 1910 se faz
público que, por sentença de
15 de Abril ultimo, que tran-
sitou em julgado, foi decre-
tado o divotcio definitivo dos
conjuges Angelina Batista,
doméstica, e Carmo Mateus.
proprietários, ambos do logar

“dos Faleiros, fréguesia do Ca-

beçudo, desta comarca.
Sertã 2 de Maio de 1939.

Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo

O Chefe da 3, secção, int.”,
Armando António da Silva

 

Francisco Nunes

Corrêa
MEDICGSO
Consultas das 12 às 15 horas

Consultório e residência:
RUA DE OUREM
(à Praça da República) – SERTÃ

-20.195842

suas

pre pronto

 

 

 

 

Subscriçã

PESO, 10— E’ consoladora a mansira como todos os
nossos conterraneos vêm ocorrendo em auxilio das obras
do adro contorme nosso apêlo feito em as colunas de «A
Comarca da Sertã», orgão defensor dos nossos interêsses,
cujo ilustre Director smpre pronto a pugnar pelo progres-
so da nossa querida terra e a quem já devemos tão assina-
lados serviços, é crédor do mais vivo reconhecimento de

gratidão

Os filhos desta freguesia acudindo prontamente ao nos-
so apêlo souberam compreender que sem a sua cooperação
ser-nos-nos-ia impossivel realizar o melhoramento a que
nos propuzemos, e mostraram mai uma vez e desassombra-
damente o muito amor que consigram á sua terra ec
quanto desejam o seu engrandecimento.

Também a Junta de Freguesia com a nitida compreen-
são de que não devia permanecer impassivel perante a rea-
lização de tão grandioso melhoramento público, que care-
cia de todos um pouco de sacrifício, fez inscrever no seu or=.
camento a verba que adiante indicamos,

De transporte, . .
José de Oliveira Tavares . ..
D. Carma de Oliveira Pires. .
Apilio da Silva Dias. 1 co
Francisco Fernandes, ..
João da Silva Braz ie
Junta de Freguesia do Pêso,
SOMA

Segue…

A Povoação do Algar já tem água canalizáada
para o sou abastecimento

Os habitantes de povoação do Algar desta freguesia.
que de há muito vinham lu’anão com falta de água própria
para o seu consumo acabam agora de conseguir que aquela
fôsse canalizada, tornando assim em realidade uma velha
aspiração. Tão útil e desejado melhoramento, carecia, a
bem da saúde publica de urgente solução; ese teve a sua

o para as obras do Adro

(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES

verendo amigo se.

seu bem-estar,

1,2435950
25050)
30800
20309
5500
– 15500
500800
2,0636850

 

Em goso das férias da
Director da Colégio Vaz Serrr,
Reverendo Padre Artur Mendes de Moura, a Exma Sr? D,
Celeste de “li eira Braz, professora liceal nº capital, e.
ainia muitas outr s pessoas naturais desta freguesia que –
aqui vieram expressamente passar esta quadra festiva em.
companhia de suas familias.

rapida efectivação isso se deve principalmente à iniciativa e .
esforços perseverantes empreendidos pelo filho daquele lo-
gar o Ex.2º e Rey.Dº Sr, P,º José Caetano Farinha, que para,
tal conseguiu reunir algumas centeuas de escudos “pela quo-
tisação de todos os naturais daque e lugar, e com um subsi- À
dio vindo da Câmara Municipal, E
Felicitamos o povo do Algar e em especial o nosso re-

Pe Cactino Farinha pelo feliz êxito .

alcançado na obra que empreendeu e oxalà que o seu sa-/
criticio sirva de inc ntivo a contras povoações da nossa fre- é
guesta, que, preferindo viver à mingua do precioso E
não se dispõem a um rasgo de união e sacrificio que vise o:

Partidas

z

“ Em 25 do mês findo embarcou a bordo do vapor Niassa
com destino a Vila Nova de “eles,
nario P,º Francisco José de Moura.

No cais do embarque compareceram numerosas pessoos
de sua amisade a apresentar-lhe cumprimentos de despedi= +:
da e e de uma feliz viagem. É

Angola, o Rev? Missio- e

— No mesmo vapor seguiu também para Lourenço Mars
ques o antigo coloxialista sr, José de Oliveira e sua Ex-m2l:
esposa— epara Benguela o sr, Manuel de Oliveira Baptista…

—Para S, Salvador do Congo, e a bordo do vapor Quan-. a
za, O Rev º missionário P.º José Caetano Farinha. E
À toios desejamos uma óptima, viagim,

Em Férias

Páscoa vimos cntre nós o ilustr.
de Sernache do B’ ao a

 

:-. Snr. Director de « A
Comarca da Sertã » e meu
AMISO,

Permita-me V… que, com
os meus cumprimentos, lhe
venha pedir um cantinho do

seu conceituado jornaí, para a |
publicação desta carta, que
ora me foi sugerida pela no-

ticia do C. da freguesia do |
Castelo, inserta na secção
«Através da Comarca» «o
n.º 136 de 1 de Abril corrente,

Como filho daquela fregue-
sia, tâmbém me associo às

homenagens é cumprimentos

dirigidos ao novo Pároco,
para ali recentemente nomea-
do, Snr. P.º Hipólito Gonçal-
ves, a quem, fazendo justiça

às suas altas qualidades, apre-‘

sento cumprimentos de boas-
vindas.

Aproveito a oportunidade
e sem que isso envolva qual-

quer falta de consideração

para com êste ilustre sacer-
dote e antigo missionário,
para vir apresentar as minhas

homsvagens, asmais sinceras,

e comovidas, ao Padre João |
Martins, pároco cessante da
freguesia do Castelo e’ actual
Presidente da Junta, a quem

motivos de saude e o direito.
“a uma bem merecida aposen-

tação, acabam de retirar das
funções . de ‘ pároco
efectivo.

Durante mais de vinte anos,

“to Rev.º João Martins, incançá-

vel a tôdas as fadigas e sem-
para todos os
sacrifícios, pastoreou a íre-
guesia, como exemplo digno
dos mais dignos sacerdotes,
primando sempre pela since-

ridade e convicção qu punha.

no desempenho do seu cargo
com acendrada fé e fervor

| religioso,

Quem o procurasse, dia ou
noite, a qualquer hora emfim,
para ó cumprimento do seu
dever, ia até ao mais humil-
de e afastado casebre, sempte

 

sorridente e de boa vontade,
levar o conforto da Religião e
da sua palavra.

Foi um exemplo de tiaba-
lho honesto e digno a sua

carreira, e recordo-me ainda,

[E foi hã bastantes anos, do

que dizia o povo da freguesia

do Amparo, adiando: -se,
«quando Sua Rev? dali saiu
para a do Castelc, ende tinha
sido colocado: «Se os do Cas-
telo nos levaram o nosso pa-
dre, também nós, em com-
pensação lhe tirâmos o pro-
fossor».

E êste, era o falecido Antô
nio Ribeiro. meu saudoso
Mestre e amigo e professor
competentissimo, que ao tem-
po, fora colocado, a sev pedido
na Escola Oficial dos na
lhos.

Isto dá bem a nota de: quan-
to o Rev.º João Martins, numa
longa vida de trabalho pelos
pov..s da nossa freguesia, que
também é a sua, soube cum-
prir sempre com a mais ele-

vada fé e patriotismo, o set
dever v a sua nissão de sa-
| cerdot» e de homem,

E agora que Sua Ex.”, resi-
gmou o seu cargo de pároco:
da freguesia do Castelo, acho

‘oportunas estas simples, mas

justas palavras, que devem es-
tar, creio, no ânimo de todos,
porque todos lhe desejamos,
pum bem merecido repouso,
uma longa e prospera vida,

José Antônio Ferreira

Advogado e Oficial do Exército

E :

Cursos nocturnos

de: Instrução Primária, pre-
paração para os exames de
postos escolares e admissão
ao liceu, português, francês, ma-
temática, desenho, escrituração
comercial e dactilografia,

Das 20 ás 23 horas.

“Nesta: Redacção se informa,

 

“| pção dá escola única, Preçis
| samos de estabelecer colónias

eficiência do

| aumentando duma for

 

 

 

*

 

 

À primeira sa a pro-
mover éa da nossa defeitu
mentalidade nacional! E” pre-
ciso meter em moldes novos.
inteligência portuguesa, e um

dos meios de atingir êsse alto

e necessário objectivo é éa es-.
cola. Somente podem agir.
com eficiência os povos: qu

 

preparam para a acção o sen.
necessárias |

espirito coin. as
disciplinas intelectuais. Temos
de liquidar
analfabetismo, que constitui
de facto um estigma de infe-
rioridade. q
Devem iniciar-se os esforço
metódicos, no sentido da ados

de portugueses seleccionados.

nos melhores centros FS

geiros de cultura. Para a.
nosso ensino.

contribuirá muitíssimo a. inss»

pecção do trabalho dos pros.

fessores, cuja carreira ficaria

dependente ias conclusões ex
mes.
tódica incessante A escola

 

traídas dessa inspeccão
deve ensinar0 português. a
bem pensar, partindo da
concreto e do real, la obser»

 

vaçio dos factos, substitrin=

 

 

do-a a um verbalistno estéril
– Dr. Afonso Costa

so mA ARA

Gráfica da Sertã.

Novas colecções de
tipos acabam de ser
adquiridas,
ta tipografia, o que
permitará, de futuro;
melhorar, artistica:
mente os trabalhos

que lhe sejam confi-s.

ados, os quais vão:

 

ma animadora.

nos doou

 

rápidamente o E

 

 

 

para es= |

 

@@@ 4 @@@

 

Comemoração dos
centenários da In-
dependência e da
Restauração

Em Castelo Branco, sede da
Provincia, deverá realizar-se
q programa, que adiante apre-
sentamos, segundo esboço de-
lineado pela Comissão Naci-
onal ‘dos Centenários, pres
tando inteira colaboração to-
dos os contelhos da Provincia
por intermédio das Câmaras
Municipais, Juntas de Fregue-
sias e outros orpanisinos ofi-
ciais, com o auxílio indispen-

* sável das entidades particu-
lares, todos envidando os me-
lhores esforços, trabalhando
solidáriamente, para que as
festas tenham o maior luzi-
mento, demonstrando-se que
a população da nossa Provin-

“Cia s: acha compenetrada da
feliz ideia do Govêrno, que
tende a exaltar o valor da nos-
sa Raça e glorificar os Heróis
que contribuiram, uns para
a formacão da Pátria e outros
defendendo e assegurando a
sua independência nas mu-
mentos graves da nossa
História.

a e

* x

Esse esboço é o seguinte: 1.º
dia-—Feira agricola— pecuária,
de carácter popular, organiza-
da pela Junta de Província.
Inaiguração de melhoramen-
tos locais.
2.º dia— Continuação da fei
ra. Exposição de arte popular
e de mobiliário na casa pro-
vincial (pavilhão próvisório).
3.º dia— Contiruação da feira.
Grande parada folclórica da
Provincia. Concurso das re-
presentações locais. Selecção
dos representantes para o
cortejo do Mundo Português.
“Organização do arquivo foto-
gráfico e erudito do folclore
e tespectiva discoteca,

q

 

No concelho da Sertã, por-
que foi em Sernache do Bom-
jardim que nasceu D. Nuno
Alvares Pereira, o Santo
Condestável, as festas têm
uma importância especial, ra-

– zão por que as autoridades
superiores da Provincia a elas
se associam intimamente,

De Castelo Branco devem
pariir, num dos dias de Ou-
tubro de 1940, as autoridades
“superiores da Província, civis,

* militarese religiosas, membros
do Govêrno, Corpo Diplomã-
tico, etc… Em Proença-a-Nova,
à suà passagem, é inaugura-
do o novo edifício escolar, já
concluido. Na Sertã deverá
haver: sessão solene nos Pa-
cos do Concelho, em que dis-
cursarão um representante
do Govêrno e o sr. Presidente
da Câmara; em seguida roma-

| gem ao túmulode Frei Alva-
ro Gonçalves Camelo (desco-
berto recentemente na Igreja
Matriz), homem notável, que
foi: Prior da Ordem do Hospi-
tul,. companheiro de armas
de D. João I e desempenhou
por ordem daquele Soberano
altas e importantes missões
diplomáticas; solene Te-Deum
na Igreja Matriz; descerramen-
-to de uma lápida comemora-
tira do esforço heroico do
valoroso sertaginense (Fonça-
lo Rodrigues Caldeira na Ba-
talha de Aljubarrota, o qual
pelejara nas hostes de D. Nu-
no A’lvares Pereira; naquela
batalha tomo 3 ao Rei de Cas-
tela as três caldeiras de bron-
ze do exército, que D. João

-I lhe deu por armas.

Seguir-se-à a inauguração

– de qualquer melhoramento de

— vulto na sede do conçelho, a

– que o Estado tenha dado com-

participação.
Partida para Sernache do
Bomjardim, onde serão pres-
“ tadas homenagens ao grande
— valto da História Pátria D:

aadana

dicial desta Comarca,

 

e Fim

O caso da agressão ao menor
Pedro de Oliveira Brito

Acusados pel. Ministério
Público, respondem no pro-
ximo dia 12, no Yribunal Ju-
Joa-
quim de Oliveira e Izidro
de Oliveira, solteiros, das
Sesmarias, freguesia do Pê-
so, por terem agredido bru-.
talmente Pedro de Olivei-
ra Brito, de 17 anos, do Pêso
quando o mesmo estava nu-
ma propriedade do Celestino
Fernandes, de guarda às uvas,

em Setembro do ano findo;
os arguidos atiraram-nó ao

chão, tendo caido sôbre umas
pedras grandes e acto conti-
nno o Joaquim espesinhou-o.

A vitima, depois, começou
a andar adoentada ea defi-
nhar-se, até que veio a fale-
cer no passado dia 19 de Fe-
vereiro.

Da autópsia, a que se pro-
cedeu na sede di Comarca,
concluiu-se que a morte foi
devida a uma septicémia. Não
foram encontrados vestígios
da agressão, o que certamen-
não sucederia se o inreliz ra-
paz tivesse sido examinado
após ela.

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Esteve na Sertã, com sua es
posa, o sr. Augusto da Rosa Me-
la, digno secretário de hinanças
em Tomar. ag
mm Partiu para Lisboa o sr.
Mário Florim.

ANIVERSARIO NATALI-
CIO:

Faz anos, amanhã, a menina
Jvone, filha do sr. José Botelho
da Silva Mourão.

Parabens

RARA DOADOR CADA O

Proibição de feiras e mercados
de gados no concelho

Por virtude de ordens snpe-
riores e como consegiiência
de grassar, não só no nosso
concelho, mas em tôda a re-
gião, a febre aftosa entre os
animaís das espécies bovina,
ovina, caprina e suína, orde-
nou osr. Delegado Especial
do Govêrno a proibição de
feiras e mercados na Sertã
até nova ordem, tendo sido
afixados editais nêste senti-
do.

Nuno Alvares Pereira, o mais
esforçado defensor de Portu-
gal nas Guerras da Indepen-
dência, lançando-se a primei-
ra pedra para o monumento
a erigir ali ou talvez mesmo
seja feita a sua inauguração.

Regresso à Sertã e almôço
de honri no edifício dos
Paços do Concelho, em que
toma parte a comitiva vinda
da sede da Provincia, que
inclui todos os Presidentes
das Câmaras Municipais da
Provincia e as autoridades
concelhias.

Os ilast:es visitantes partem
depois para Oleiros, regres-
sando dali a Castelo Branco.

E’ cêdo de mais para fixar
o progama definitivo das Fes-
tas dos Centenários, mas além
cCaquelns, haverá outras come-
moracões, que a Comissão
Concelhia dos Centenários |
oportunaménte anunciará.

 

A COMARCA DA SERTA’

Febre Altosa

Instruções para a conhecer E
combater praticamente

A febre aftosa é uma doença eru-
ptiva e muito pegadiça que ataca
principalmente os animais de unha ra-
chada, em especial os ruminantes e
porcinos. Manifesta-se, na maioria dos
casos, pelos sinais e sintomas seguintes:
começa por febre, tristeza, inapetência,
boca quente e sêca e dificuldade no
movimento dos membros. mais tarde,
geralmente no dia imediato ao daque-
les simtomas, aparecem vesiculas (aftas)
na boca, ventas, m mas e próximo das
unhas. Por êste motivo o animal difi-
cilmente se conserva de pé, deita quasi
sempre muita baba e algumas vezes se
nota o des colamento das unhas,

Coma erupção a febre diminue e
pouco tempo depois as vesiculas ou
aftas rompen-se, chegando aleumas
vezes a mucosa da boca a despir a sua
carada externa ou superficial- as aftas
localizadas entre as unhas ulceram-se,
notando se a formação de pús e, quan-
do a erupção atinge as mamas, de ordi-
nârio invade as tetas.

Depois da ruptura das vesículas ou
aftas, havendo cuidado, começa a cica-
trização e com esta volta o apetite- nos
ruminantes, a ruminação, que é quasi
sempre interrompida, torna a fazer-se
com precisão.

O leite das fêmeas doentes não deve

ser aproveitado.

Não havendo complicação, a doença
dura de 8a 15 dias e em um rebanho
ou estabulo 4 a 10 semanas.

A febre aftosa é geralmente beni-
gna, uão mata o animal, mas emma-
grece-o; definha-o, impedindo-o por
êste facto de trabalhar durante mais
de 15 dias. A’s vezes assume a forma
maligna, chegando a vitimar os animais
em pouco tempo, ou complica-se, não
raro com queda das unhas, abcessos,
abortos, inflamação das articulações,

etc,
Não obstânte esta doença ser geral-

mente pouco mortifera, é todavia bas-

tante funesta pelos estragos que produz,

pelo elevado número de animais que
ataca e pela impossibilidade que lhes
acarreta, As epizootias da febre aftosa
afectam um caracter mu’to grave em
razão da rapidez do contágio e exten-
são da difusão. E’ muitas vczes pelo
Oriente que a Europa é invadida. Poucas
regiões escapam à infecção. A erlosão
das grandes epizootias é periódica. Sob
o ponto de vista económico é uma das
doenças mais temidas, A febre aftosa

– tem como agente causal um gérmen

invisivel (virus filtrável), quese encon-
tra principalmente nas aftas, saliva,
leite, sangue, corrimento nazal, erc. O
contagio directo faz-se em regra pelos
alimentos e bebidas conspurcados pelos
gérmens. O contagio indirecto, pelos
tratadores, por pessoas, aves e outros
animais,

Para combater as oftas da boca use-
se uma solução a 2 ou 3º/, de cloreto
de sódio, vinagre, «alúmen», acido bó-
rico, cloreto de potassio, creolina, etc.,
que se aplica com uma seringa ou 1rri-
ganor. Para combater as aftas das ma-
mas use-se agua bórica a 3º, para la-
vagens, aplicando-se em seguida poma-
da bórica ou óxido de zinco. Para com-
bater as aftas dos pés usem-se soluções
de sulfaio de cofre ou ferro a àº/, para
lavagens seguidas de aplicação de ai-
catrão vegetal, linimento de creolina
ou pós absorventes contendo sulfato da
cobre pulverizado, óxido de zinco e
carvão vegetal,

Estes tratamentos são feitos 5 vezes
ao dia, convindo que nas localidades e
estabulos onde a doença grasse se es-
tendam aos animais sãos.

Todos os proprié tarios de gado de-
vem observar as seguintes indicações,
manter os animais e alojamentos bem
limpos, desinfectando-os com frequên-
cia, Às camas devem ser macias e reno-
vadas a miude, sendo, tanto estas como
os estrumes, regados com lexivia de so-
da a 2 6/º, leite de cal ou cal clara da
o, 5 0/* antes de serem levados para a

estrumeira.

E’ vantajoso dar banho aos pés uma
ou duas vezes por dia e durante 1/2
hora.

Os animais doentes devem ser ali-
mentdos com comida de facil mastiga-

ção (ervas, beterrabas, nabos,) etc. e
agua com farinha, E
SEVEN

al Judicial

Movimento de Março

 

CIVEL — Distribuição: 2)
Carta precatória para afixa-
ção de editais e publicação
de anuncios, extraida da exo-
cução hip»tecaria em que é
exequente a Companhia Ge-
ral dô Crédito Predial Por-
tuguês e executados Antônio
Antunes Cadete e esposa,
Pampilhal; 9) Acção ordina-
ria para anulação de senten-
ça. em que ê exequente Adria-
na Maceira Gonçaives, maior,
professora, Lisboa e 1éu Adrião
Madeira Gonçalves, Oleiros;
13) Carta precatória para pe-
nhora, extraída da execução
em que é exequente José Car-
doso, Castelo Branco e exce-
cutado João Ribeiro Laia, ca-
sado Montes da Senhora; 20)
Acção Sumária em que é au-
tor Manuel Nunes, casado,
proprietário, Chão da Coelha,
(Nesperal) e réus José Leitão
e mulher Inocência da Silva
Garcez, proprietários, Serna-
che do Bonrardim.

ORFANOLOGICO — Dis-
tribuição de inventários or-
fanofógicos por óbitos de: 9)
Manvel Vaz, Casas da Zebrei-
ra (Orvalho), vindo do Julga-
do Municipal de Oleiros; Ma-
ria dos Santos, Portela, Es-
treito; Maria Josefi e marido
José Domingos, Admosso,
Cambas; 13) Francisco Dias
Mendes, Casal Novo, Vila de
Rei; Maria Gonçalves Lamei-
ra Montes da Senhora; Joa-
quim Pedro, Lameira de Or-
dem, S. Pedro do Estoval:
Joaquim Martins, Relva da
va da Louça, Proença-a-No-
va; Manuel Joaquim, Várzea
dos Cavaleiros; Antônio Fa-
rinha, Cabeço da Fonte, Ca-
beçudo; Margarida Iunes,
Várzea dos Cavaleiros; Saime

ar

Raúl da Silva, Casal Ovelhei-

to, Cabeçudo; Maria da Con-

ceição e marido Joaquim Ri-
beiro Diogo, Carregais, Mon-
tes da Senhora; José Martins
e mulher Maria Farinha, Va-
le do Inferno, Troviscal, Fran-
celina Burata, Pedrógão Pe-
queno; José Lourenço, Pan-
dos, Alvaro, vindo do Julga-
do Municipal de Oleiros; Car-
ta precatória para nomeação
de louvados e avaliação de
bens, extraida do inventário
orfanológico por óbito de Te-
reza Ribeirc Conqueiro, Isna;
Maria Gertrudes, Cambas, vindo
do Julgado Municipal de Oleiros;
Carta precatória para nomea-
ção de louvados e avaliação
de bens, extraida do inven-
tário orfanológic» por óbito
de Júlia Ribeiro, Isna; Flo-
rinda de Jesus, Herdade, Ser-
tã; João Gonçalves, Oleiros,
vindo do Julgado Municipa!
de Oleiros; Carlota de Jesus,
Azinheira, Oleiros, idem; Car-
ta precatória vinda da co-
marca de Malange para no-

“meação de louvaJos e ayalia-

ção de aens, extraida do ir-
ventário orfanologico por óbi-
to de José Nunes Morgado.

ESPECIAL — Distribuição ;
2) Acção sumarissima em que
é autor José Farinha Muralha,
casado, proprietario, Santi-
nha, Figueiredo e réus Ma-
nuel Fernandes e mulher Ma-
ria Farinha, proprietarioós,
Pereiro, Várzea dos Cavalei-
ros; 6) Acção de despejo em
que é autor Luiz Nunes da
Silva, casado, comerciante, de
de Lisboa e réu Podro da En-
carnação Reis, casado, de Pe-
drógão Pequeno; 27) Acção
sumarissima em que é autor
Daniel Dias de Matos, casado,
comerciante, Sobreira For-
mosa e réus Bernardino Ro-
drigues e mulher Maria Men-
donça, do Chão do Galego,
actualmente residentes em
Rataceiras, Montes da Se-

 

nhora,

 

Nas últimas sessões ordi-
nárias. fºram tomadas as se-
guintes deliberações:

1.º — Criar-se, de harmonia
com o que lhe é facultado pe-
lo n.º 35 do artigo 51 do Co-

carregado da fiscalização dos
impostos directos e taxas dês-.
te Município.

ro para condução do lixo des
ruas desta vila, tipo vulgar,
ficando desde já autorizado
o pagamento das desp ‘sas a
fazer.

3.º— Aprovar o caderno de
encargos. para o fornecimen-
to e venda de carnes verdes
dentro da área dêste concelho
prra o 2º semestre do ano
económico corrente, o «qual

mente a defêsa dos interês-
ses dêste Corpo Adarinistrati-
vo e do público.

4º-— Pedir ao Govêrno, por
intermédio do Ministério do
Interior, como preceitúa o pa-
rágrafo 2.º do n.º 12 do artigo
55.º do Código Administrati-
vo,a aprovação da deliberação
desta Câmara Municipal, to-
mada em sessão ordinária de
30 de Março, findo, referente

nes
arrematação, depois do mes-

Conselho Municipal.

te neces áriu para a elabora-

êste ano.

freguesias dêste
editais tornando
obrigatoriedade das aferiçõe
dos pêsos e medidas.

71.º— Mandar proceder à lim-
peza das áryores existentes
no largo da «Deveza» desta
“vila.

8.º-—Proíbir o mercado de
peixe, porcos e outros ani-
mais na Praça da República,
desta vila, que se efectua aos
domingos, determinando que
o local para o aludido mer-
cado, seja, a partir desta data
em diante, no largo da «De-
veza».

gamentos.

10.º – Balancete relativo à
semana finda em 15-4-939,
acusou um saldo da quantia
de 42.122875.

DOENTES

Acompanhada de sua filha
Maria Helena, partiu para Lis-
boa, onde vai ser operada, à
sr? D. Maria dos Anjos da

posa do nosso amigo sr. Ana
tônio Craveiro.

Fazemos votos por que a
operação decorra satisfató-
riamente, voltando o mais bre-
ve possível ao convívio dos
seus.

sr. Francisco Rafael Baptista.

do-se melhor, telizmente,

 

“Postais

COM VISTAS DA SERTA
à venda nesta Redação

 

Câmara Minicipal do:
concelho de Oleiros,

digo Administrativo, como
assalariado, um lugar de en.

2.º— Mandar fazer um car-

tem 17 artigos e prova cabal-

ao estabelecimento de exclu. ‘
sivo de fornecimento de car-
verdes para o dar de:

ma ter sido sancionada pelo.
5.º—Encomendar o expedien-..
ção do imposto de prestação.

de trabalho a cobrar ainda .

6º—Afixar-se em tôdas as.
concêlho, .
pública a

9.º— Autorizar diversos pa- .

LL

Graça Craveiro, dedica la es…

— Hã pouco foi operada na .
capital, com êxito, a esposa do .

Regressou à Sertã, encontran- encontran-