A comarca da Sertã nº14 11-10-1936

A V E NÇ A D O F U N D A D O R E S
– Dr) .José Carlos Ehrhardt Dr. Angelo Hen riques Vidigal
António Barata e Silva –
Or. .José
Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa·’
“D I R E C T O R E E D I T O R
E D UA R D O B A R A T A D A S I L VA C O R R IJ A
REDICÇf.O E 1().1’INISTRIÇf.O
R U A S E R P A P 1 N T 0 – S B R T Ã
Propriedade da Emprêsa Editora d’ICOMDRCI OI SERTÃle.m oroanlzacãol”
·
Tip . Portela Feijão
TELEFONE :1. :1. 2
“Tiri..fy1ensa irio 11egionalista, independente, defensorr dos intettêsses da eorna rrea da Serrtã: eonee1hos d.e Serrtã, Oleiiros, P11oena ..a .. Nova e Vila de Qei; e f rrequesias de llmêndoa e Carrdigos ( do -eoneelho de Ma ão )” “11
O UTUB RO

A N O 1
N.º 14
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A V 1 .o A
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l á p l s
“A Cdmara pediu há tempo, e muito bem, que em Ser­”
“nache fosse criado um posto da Guarda Republicana, em”
“””consequência daquela fregue­ sia tu sido ultimamente tea­ tro de roubalheiras de vulto, praticadas por autenticas qua­ drilhas; o posto da Sertã, dis­”
“pnndo de poucas praças, não pode erercer fiscalização con­ veniente numa área tão gran­ de, como é a do concelho. la­ mentamos que o Comando Ge­ ral da G. R., alegando falta”
ilustre escritora D. A lice Pestan a define a idéa dizendo q u e ela é o eter que envol ve e penetra
tr da a vi d a b u m ana.
“Por seu t u rno Jean Finot ( Dans .un atelier de Bonheur ) diz q ue a idéa, quan d o se inst tribe antes nos m aus tra tos que por u so e costu m e ir fü em aos fi
“lboE> , quer por pensamen tos, quer por pa lavras, q u er pr-i ncipal m ente por actoei.”
Cul pa desses pais ou d aqueles educa­
A csoirée > dançante levada a
“. efeito no Sertanense Foot• Bali Club, em 27 de Setembro, esteve muito concorrida, dan·”
“çando-se animadamente até de madrugada, e a que prestou bela colaboração uma orques­ tra de Figueiró dos Vinhos. Da Linda vila ertremenha viam­ se ali muitos rapazes, a quem foi prodigalizada uma recep­ ção muito carinhosa pela co­ missão promotora da festa. Serviram-se um c!zá e uma ceia abundantissima , aos sócios,”
“de pessoal, não tenha atendi· cebos depois, dos h owens po r úl timo, se­”
dores ?
suas familias e convidados.
do um pedido tão justo.
“Oleiros lambem sente a fal­ ta de um posto da G. R.,· e ali só uma grande fiscalização pode contribuir eficazmente 11ft’ª termina cqm a pesca por”
. r pcessos criminosos que se
“feito no Rio Zêzere e em outros cursos de água naque­ le concelho , influindo, assaz, no desaparecimento dos pei­”
“.res, uma das maiores riquezas ‘dà região, sustento económico e importante das massas hu­ mildes.”
EM 28 de Setembro começou a vigorar novo · horário
nas carreiras de camionetas de
n ão às más ou ài falsas idéds de que êles
se deixam im pr u dentem ente imb u i r ?
“Qual ó fim d a educação, to m ada no seu m ais elevad o sentido, senão a arte de im pGdir q u e as pessoas se aprop riem de idéas nocivas e de lhas proporcio nar boas e salutares ?”
Em gera] as ed ucações não t ri u nfam das creatu ras porq ue são levadas a cabo em meios v iciad os por ho mens igualmente repletos de qu a lidad es defeit u osas
“Li mita-se, po rtanto, a e.ducação, nes · tes ca sos, a u m ª aprendizagem de manei­ ras sem eom bra de uti lidade real.”
Não ! Culpa espe á sua chegada, em que se trocaram saudações muito afectuosas.”
“E’ pena que a sala de reu­ niões daquele Club seja de tão, acanhadas dimensões, o que dificulta a organização destas festas.”
“Tambem nas noites de 4 e 5 do corrente se dançou no Gré””! mio Sertaginense, tendo havi• do um chá no primeiro dia., Houve muita alegria e óptima disposição dos dançarinos. A· pareceram alguns rapazes de Sernache e1Figueiró, que gos­ tamos sempre de ver por cá.”
“passag eiros entre a Sertã e Castelo Branco, de que é con­ cessionário o nosso amigo sr. Constantino Xavier de Carva­ lho, alteração que abrane as 2.””8 feiras, e dias 6 de janei­ ro, 30 de Agosto, 4 de Outu­”
“bro e 18 de Dezembro, em que se efectuam grandes feiras na”
“b’ frequente ver agora a ga· LEGIÃO PORTUGUSA gre e feliz como os folclores re- rotada cJ do sitio e ar· L K gionais ..• fresca e graciosa co- redores, a pilhar a azeitona . . . mo as alvéolas • .. bonita e crian- nos olivais. O abuso chega ao No gabmete do sr. Am tnis·· ça como os sonhos da mocidade. ponto de invadir as proprie- tra or o Concelho et aberta 1 Merecia ha bitar um chalesito com dades moradas, não havendo 8 rnscnção de volun tanos que mui tos cravos e trepadeiras a es­ nada que justi fique tanta to- dverão fazer parte d te orga- preitarem pelas janelas a den t ro, leráncia, e é inadmissivel que nismo de caracter ihtar, em com um alpendre onde as rosas, não haja o menor respeito pe- com lemento a < Mocidade or- . boninas e bemequeres noivassem" "lo que pertence a outrem O tuguea> , d_esttnado orgnizar com o chilrear da passarada.”
“Os de Figueiró, coitados, ti­ veram pouca sorte : chegaram muito tardepor causa da cpan­ ne> ha11ida no automovel que os conduzia, e estiveram arris­ cados a ficar sem chá .• .”
…-o…..
‘J’ODO S os nossos assinantes qrie têm vontade que o no­
“‘capital do distrito. Segundo o novo horário, a camtoneta”
caso
• que
“, ·”
essas.crianças
d a resistencta moral e socrnl da
u- Nação contra os inimigos da Pá-
“Pelo contrário, vive n uma casa”
me dos seus filhos seja publi­ cado na secção dos aniversá·
“parte da Sertã ás 5,35 ho­ ras e chega a Castelo Branco (estação}, ás 8,40, partindo”
cadas pelos pais na arte do t . d 0 d . D 1 d – toda ela um massiço forte no seu
“ro!’bo, e acotnsetlhaãdas ópor eles f er ar too ci d s r 1 aspecto de solar, onde o Sol”
“ªºt se con en atr o s cohmã o tuguêses dos 18 aos 50 anos As passa apenas certas horas do dia,”
rios r.atalicros devem enviar­ nos nota dos nomes e datas
dali ás 16 e regressa á Sertã
1ru o que en·tcon ramãnoác o.:
“bases da sua formação foram·pu·- embe1ezada, um·ca mente por um”
“do nascimento , porque n6s,”
“ds 22,10.”
hã!1 de
deitard a m. o s o1t- blicrdas em m!litos dos grandes terraço tão alto que a custo os
“do melhor _;.r rado, satisfazemos”
“Com este horário, sem dú­ vida muito vantajoso, toda a”
“veiras e a u o mais que pu- . . , . Ih “” · d”
“derem levar. Há que acabar 1 Jornais .dão dpa1sC, e detl ehrmdtnaMd s sp:lasºsd=eflôr iqsueoo”
de vez com estas vergonhas. n reuni 0 0 onse 0 e 1 feitam
“o desejo dos papás . . Nós não fazemos distinção, fiquem sa­ bendo os maldicentes, entre”
gente pode visitar aquela ci­ dade ou fazer os seus neg ó­
“Oralá que as nossas pala- mst:os de 15. de Setembro, as”
vras sejam compreendidas por 1: quais tambem 10serem a prom ul- 1
·
O < meu kodak > não sendo
“meninos ricos e pobres, nobres e plebeu s, porque cá no jornàl”
“cios, sem o inconveniente de ali passar a noite. Quanto aos restantes dias continua-se o­ bservando o horário habitual:”
quem de direito i gação do seu < Regulamento>. em massador vai retocar um pouco
• 4 do !orrente. mais a aos seguintes n uan-
“..,,… …,…… ces: -olhos castanhos escuros que vagueiam ao acaso; um rosto”
“são todos iguais. E fiquem sa­ bendo mais que os arquivos do Registo Civil não estão d nossa disposição, e o Carlos”
“salda de Castelo Branco ás 7 horas; chegada á Sertã ás ‘lf’,45; partida daqui ás 13,25.”
“e regresso ás 18,10.”
O sr. Constantino de Car­ valho merece os melhores lou­ vores porque sabe conciliar os seus interêsses com os do pú­
“Combater a usu ra, violenta­ mente, impiedosamente, é com· bater o comunismo. O usurário é um dos piores inimigos da so­ ciedade, sobretudo das classes humildes.”
5 DE QTi TT19no
u V
“””O meu 1,oda”””” que não precisa de < na11ys> para”
          1        1 lhe dar a frescura duma cutis ro­
“sada; umas risadas que esvoaçam A pri meira lá foi para sem rumo, entretidas, apena s, na”
o album das recordações. A re- doce miragem de que ca vida co · cordação é a caricia mais aces- meça amanhã•.
sível da vida. Mas -o infatigavel e mas> que Todos teem a sua parC’ela de nunca perdôa -se a virde’s a ca-
o
“Firmino tem mais que fazer do que aturar-nos. Isto não ef piada, porque nós gostamos pouco de piadas, e preferimos pal( ar com o silencio e o des• prezo a burrice de alguns, que em tudo vêem md s intenções. E quem quizer que nos dé in• formações, que são bem acei­”
blico.
sentimento e
seu remanso de minho da missa ou de visita ce­
“.,”
EM virtude das obras de er­
“. ploração de agua das mi­ nas da Bica, donde se abaste­ ce a vila, as fontes têm estado ultimamente fechadas durante algumas horas do dia, com e.r­”
“cepção das do largo do Cha­ fariz, que está estabelecido permanecerem sempre abertas por virtude do colector geral.”
Contudo a determinação que abrange estas fontes não tem 1ido rigorosqmente cumprida.
“. · , )t •'”
I t i• •
• ·•. ·• t •. •
“•– .· …· • • , .’_J”
“lembra nças, embora os reflexos rimoniosa, ficareis indeciso e sur- 0 glorioso aniversário da im- da indiferença seja m a varanda prêso e exitareis se 0 cmeu ko­”
plan tação da Republica Portu- aonde se dbruçam Pªfª contem- dak > foi f iel na sua reprodução.
guêsa foi comemorado na Sertã piarem o trio do tempo – passa-
“como nos preceden tes :de madru· do, presente e futuro. A recor- 1 KODAK”
“gada foram lançadas algumas gi- dação é um perf ume de que to- ..,._ rândolas de foguetes e muitos dos se podem banhar pa ra entre-”
morteiros; a Filarmónica União ter v!são du m pnsamento ou Organização Nacional
“Sertagmense percorreu as ruas, a rellquia duma saudade. 1”
“executando a c Portuguêsa> e a Agora, o < meu koda k>, rou- «Delesa da familia»”
cMaria da Fonte>. Nos edifícios bando um pouco de espaço á
“dos Paços do Concelho e Guarda ‘ Comarca vai apresentar a se- a A sífilis l uma doença social­ Rep?blicana foi içáda a Bandeira 1 gu_!lda , cfoto> que se””! etoques . mente grave porque é eminente Nacional. • 1 deixara t.ranspare er, facilmente, 1 men te contagiosa > .”
Os presos das cadeias da (‘o- a incogmta de hoJe: 1
“marca tiveram melhoria de rancho. ‘ Mais alta do que baixa., , ale· Spi /lmann”
“tes. Neste caso, o editor, re· dactor e repórter é 11 mesma pessoa, ainda que isso pareça ertraordiná..r.i.o………”
NO prórimo dia 15 rea/iza- se na Carvalha a tradicio­
“nal feira anual das < Varas>. Como este ano é escassa a pro­ dução da azeitonv, é de presu­ mir que ela seja fraca.”
“O mercado de 3 do corrente foi pouco concorrido de gado vacum e suino, tendo havido poucas transacções•”
-:.•
2
A mulher de hoje’A TRA VÉS DA {}6MARiJA
NAMOR A R
“A/1.n11l, prnsandt:J ótm,”
“ccn11 um p11uc.p de bo111-. f nso,”
E’ icontestável que o h.omem
(Noticiarlo dos nossos Correspondentes)
nffo hd ni tu:m
que fleixe de flet.Sar
“necessra ora todos as 11os1oa1 cum primntos Jc 1’oas..vindo$.
“-Eneoab””(HTJ..o grfl•t1te dotntn: oo Galgo.io o”
“co1110 “” ptnso :”
ltJ v/Jmos de co1utJrdur
que d m.1t·idadt 1t a ura
IJll fR()fQ
“n•I. de f oz Cirrn1dc eté E!lrC’ito.Corn l)ive> ptaur,”
“•i: rcgi&lií.,. no cooccltn,do periódico ·I Comtireo da”
“sr.• ll. Helena l)..,otd dl> !:ill-oa; oo ‘lf t’Sptrnl, a reeo.inn”
AIJte S.Luciano e • rncnlnn }\bc:rtino H••·Tambem se
– tm 1nlJtr 1111l10lüf
lladoro e lalsa.
Quer se siga uma ou outra
Scr16Y. o Jacto d’ ter c•egado o prhuelr11 lHll.UfTIOVel ás
“pruxlmtdodes da t(‘dc dà fregoes.it’I, concloz.iado o enyew”
“gro’l>araw os p.’ldteln)entos da mcnlnn 1.,.copold(n!) S. Pennntfo btm, e{inal,”
“Lucinno.2 todas “””d<.>– e Jt1. pt:rf eito;mrntc: OC:H’.!titt:I a trt.nslto de automovcit CJI ptf corso de dez q.Dlometro..-na unl6o n ‘le a 1õrço.”
“t:, rfC’Cli90mente, ttm o mi””tnnesto rnoOintc•nto dr nt””J:tJc qnt”” ligo mutaamente os hablta.n1e’ do Morridn1, no.o rerio sido po11toct o alcantt do .,Jadlt’ª tiia. Porém”
“-Foi com grord.e $titiSl!ÇitO que:- o p IU de:iita otdeJa rtc:ebeo & notici,, 4n prc1xhua rep1trAçào dt1 estrttd il. t.. pesnr disso na.o tardt1 qoc cntTemos na 1noerno e e res· plto de obr…s:, e:sttntos na mesm.n. Putqa t”
-Tombem m. M.i.rta tlar6tl, n sr.”” D. Ca..”
11úo J u o pruzu
Ideal
“dt /ttlur,”
tscrtvtr pa$Jtar
“-,,.,ÍJOr ,”
“INl/h.t,tlfÜ’tltr-”
“1.lm pR&rrftmp’1 fal,”
ti&faç.j.o de nccc itJn1.h: nuúi­
n Clmillo:iào lar.o. c:o1u fl’l!h Jc ·eccii.n $ e•. r•QO. lSe i) todos
“cHcta uae1a l’leles t 1e11 lrmao sr. Gollh(rme Hoeta tte… “”‘tal munetru1”
ções e a mulher não ‘(
“os lnlere-s.sttd.C>s nO. trectloação do 111elllora1ncn1.0 a Cinç\ 1 vett..d”” ionce..Sólb.IJ. Jd. retiraram bo:i. dine: pl’lt\ figuelro”
“qul 11110 passa t?Jirtal, de brlncadefra,”
“l Po1que é o homem o posso, quero e mando ?”
l Que jcst!ficação há para uma
de en’itlarecn no ir. Jo3o Iie11riqo(‘ do ConeeJçúo (se­ trctarlo) o .ooxlJlo UOn-:L6rio com qnc .delitJl.m .snbiscre­ iltr..se. lJLo no mote co:no praso de ttwpo.
d• roz. e.
“JJh1 fl.rtkime.nt(),”
“Ull{Q lr/(J • •• ,”
-.)1as o ca’8mcnto é
uma co4q séria 1
1bwação desta•? + +
C-ARYIU.HIIL.
t-falec«oO. o•d• …. .no
Nos :imitados estudos que te- . •
“nho feilo, n ão a tenho encontra- 1 PEDROUAO.PEQatliO,t>-Reolliou-ao n kI• do”
“do c não a concebe mfnhain a.. Sc:t1bor””‘ d”” Conl1an.;4qJe dec-orrc:a c:om grandc brilh””n”””
. . tlmn e Jld. llJt’Jht)r urdm apesar de hl’llt’r maltoiuals
“g1na,çac de n1crioclt naf ardente. frt’4d(“”ncici. do qae 001 11nl)s onterlore11.”
“Afirroo, por isso, COfl ‘icta :so- ; ·-Eneontr .””lm 3C neta v1ll’l, {‘l p.,,sinr o.época caln10.0 ciológu:aalente, a 111ttlller po· :sn o r. capitã.o Rol f creira V1diy:-.1, t1’PoiJ “”””‘ íilho. de valer e va/(!tl tanto como o “”‘·Jus Cor;la s.:i.J9ae1ro fallia e lt‘ prla iaiclttt..lon con1rnin i: otertoa á Joel.li. dil saD terr not.)J, c.;m o fhn deter1ni nado de melhorar n intraçã.o das tti:..nços destas. re4 dondtzas. ão “”111eetnd1• que prlndpiot ndqniridot”
Despedidas
“Antonio Passos Soares Viana,”
“z.• S ar ge n t o da Companhia ‘f rem-Hipomovcl, t m Cova da Moura, Lisboa, tendo de partir”
O homtm.
“101o.Jtras1i:tm1h.,)• qoe &t.captlal r””m pora aqat eseo·”
“lhendo a notsa ‘Oit com• ‘Oefdadet:ra tsit6ncil dt”” rtpoaso.”
“n E•colG Prim.ori• l””!fdornm pOl’ toda o:na vtdo.eomo”
1ombem nõo oltid1ndo os tmen$O$ a:oicrfff elos por ele
“pus a sua u1id1dc, t tendo-lhe”
Nos grandes centros e à cus·1
“Rrreso 4 capital, depois de pattcr algan.s dit’ls”
ftlros para a. ioalrotao.not.nmos l>em o fim c1nro do iteu
1mpossivel despedir-se pessoal­
“ts de n1uitos erros e iajusth.;as Junto de t_n,, l:””mllla, o sr. José Cflctonu /’orti11s Lei;.&o,”
da pari de quem sómente a de- j coposa • filhos.
“via ajudar, hllPOS’js a mullir. as PEDR9ulll Pf.QW,NO, -F kwo, ntem. nesta”
“gC’lto tradazido :oo 11ferechnl””nto de olgacnos condiçrs “” amn cnuSil cre nltrC””Ct.’ l11contesthVélmtnle o respeito dé t dos os cont-id.C1Jâ :it -rdncar.”
“mente de tocas as pessoas daa suas relações, Ili·la po r este melo, confessando-se sensi blli·”
“suas f’N’&ndes probabHida‘. • .._ , hUjl””, ô lancrol, qoc OI llH)Í((l cl)norrldO. nextinta tittha”
“acçlo, 1mpos 1á O seu dtretto à &» gtrnis. simp,,tio,_ dC1 a geote. t (‘f,”” cnnhadt’ dos S.rs.”
“mnnd,,do resar nn Igreja dest”” lrt:nof’Jfa por s-tu li·”
“lho, arua misso, ondC’ (‘n.rt’ oatrat pessoas nCJtamos as cias que aqui lhe tCm dispensa­”
“1u1onomi1 , à iodtpcndê.ncia (re- 1lfr…do tteor!qatt “”c-rtn, do e.rli. e Jo.;., Hc-nriqac:s J11iv1}:livre 6$.Cislaç3o dos seu r-ro r f>oqlo lttariq'””‘. ‘ Srrr:n. de Utbon, e miii .dns. jnterêS!:es Deve continuar at 1 Snr.• n. Fertt.1dft do• Bntos RcN’1, D..””i’lrla dos San..”
“1tgoinces; D.f.Jlr• Coelho l.im,br. 1nroolo dn CQt;) Um.,.José Aoloab> Kodrlgaes. l> t!l’Oir.’I Ks.Dr Rui Ptrdlg6o, b. Jod.ft! 11..-.rlins trdtgao. O OJimpi Reis,”
“do, e olcre.-.e o seus limit2d0$ prestimos na Capital.”
“Scnã, 1 de Outubro de 1936.”
“ser, O qÚc é tbSO)Ul&1nentê nt• 1 lot1 ferro C’ D.t.:otçclco dvi:i S11nlulf 3crrn.”
“lndlo Leit.úo, O. /11rJG Rodrigoa, Jooqulrn l Js,”
í.1l:e
cesslirío que seja : auxilio máxi-1 + + C.
“roo àq•iele que, com iual obri.”
“gtçâo e devoção lho retribuinl, , NESPERllT -Sala L• dios p.ro ••<.:etd••do R.unh,, Se M, porém, e ainda grau. a sr. Veneeslaa J. ferreiro qae .,u 9;,í Tnx<'r atodais 11;goas des lafhas na ed ucação Jos nos- -Ct:egoq bo dJ:s ('()m :soi) Em... E19os:t C' fílha o soa grandes ccniios, icomo ela J sr. Or. &tonio l>in”” da Silva. disno n’W’dlco no Ho1p1..”
“.poré:n, retrógrada uas nOSs.S tol d• S. José em Lt•boo. Soa fa. oom possor algum”
aldeias! ·· ·
“Qullhi:rme Nant 1’nrlnho. D 1nn. /1.ô’1rLl n1′ Lima e ma.. rido, Prolessor l””odrf/rues de Pedrogão Prqui:no, Carlos ferreiro Da-oid, 11ar & do Cc:,1 Ri)ptJste, Cesnr fogosto l’<>ln Sor<)lva, Amcrlc:o Pestana e fnmlll), Fernando do CoaUi Lima. 8ernardloo HcnrJqaes,lbUh'I /'tl'l r1aes e cu.. tros amigos do fnttcldo que por folio dt cSpll nos é lmpM.sil relal:tr. A toda a familii'I rnlotada os 11osso$" "'""lidos petames.." "O sr. Soares Viana !.',fato pe­ la hospitalidade dos Seriagf nen•" ">es, que muilO o honra, e preso ds bcleus materiais da nossa t.rro, tenciona logo que obtenha a sua reforma. que eseer• ser em breve, vir lixar rcstdencia na Sertil.”

“Salve felizes exccpçôes, a mu- COS DO R AJ LE”
“dor é, (mais aquela do que es”
“11) úni:amente, um animal de”
“,.;:::oo S T R IUfil f D 0 -i’O 11 Werthcr do Vale Santos, f l·”
g&;; (1 1 1l; lind o para Kikwith (Cono
“i-!: ;’ii rr e.: -. CJ ga), pelo Y4por Colonial, oo”
carga e a satisfiçlo da •besta-le­ ra• que o homem inculto perso­
RECOROANDO· ·
“,-!.:ã••..,l 0 e amisade as suas despedidas,”
“f/f iOOa drs te1atir •• Por tiJtu 1’1lt:l11HI, Prt/iran1 08 grandts Armaztns de V/verti dos ·OSSO$ tontrr1111eos qualquer omissão, ofert’cendo ali”
qu•rnió8 confi11t- ‘4Q.i.;1Jm1;;1ito aç1 -… ……….–.–·· OS Sei.IS préstimo •
“.,,.,;d.., a tar.fo-nl’h lmn gr»lu & Ao simpstíto Wcrther lilbo do”
“-d.tt .,.çqr-dar hor a1 f””u.gtli.t:a• nosso am1go st. Carlos dos San.”
“de maior trabalho e verão, a mu·.i• .,,,.,…., wildad• I… ——–·—–;r————- tos, que vai pros•i:uir s sua vida”
“lher, ua generotic1•t1″” armada em”
de brutais trabalhos ou
“8a.V rla.rlu ‘l””• • tcuip.> tulu P'””‘”” ji 01-JIU Js if&., I 1llJJJlârt tn D 1ºº!°:U:e :.””r. i’ii;. ‘1::ib uuu:n.:hd 111 Arri.:a, bom aml•”
“df?lh1J.r , na f’npidt- • rlti Nua ti8r T•let.t &m Tt>tr.4830• Hrtne que Ih(;’ pode ofertar é o ncu1 0 p;o. rapaz piesravcl, de belas”
máquina
“telvcz pior alorqu • .. ..1 ..-10 MO “””” ‘l’S:f.Ul””<.>NB ‘….22 – L 1 $ • o A UtlO :=41IO SIA·114D•IUO to.ao”
•”’· 1e’fftpr.e cativan- 1 I
ardoe·
“C. i\rtiM leilJn, l.l•bc’wl; atê ao D.º”
201 1annel RaU’IOS.. t.tabo.a; P.e .\ario
“lnteropéries, cuiJaJosos e prc1’l· 1,.. -· . – de cllura dentes do que suas mulheres e”
“f!l.pil””ta, ·rojal;Jol::> .\, tsarto1o, Proen­”
“ça-a-Mova;Adelit> N. Camp no,V. Real”
Pod• • 1• •”(}f’gtt t’
ª E:e.•• rlntSubscrlção para a cnn1pra de enate.. na margem esqutrda da R beira
“de S. flnlouio · /’,.R. Tnsso de Figue.i..”
filhas –
t’f’
noati
“rJe iuceaalo e equipamento dos Orande, Serlã, com 12.290″”‘2, de”
“rc1lf>,Venda”” No,.a&; atê tto n…. 12, An-.”
“lnconseien t•s, veem suas m u·”
“Co111ittai1Q d<> hcatlc, f) ttla rtlegria eõO b(l111beJros :”
“tu .nt.e pela onímaç4o • P””‘””‘n que”
nom1nada
a VaJzea ficando
a 400
“tooJo João.Llsoo; tit tto n.””10:J. Oli­”
“vef rA Hraz e f. i’,arques Relt,Pt-sb O.”
“lheres e lllhas expost,s às inclc­ menclas do tempo, extenuadas e qussi famintas.”
l NDu penencem Jt ao passa­
do e à prosa dos nossos histo­
“..,b,_. ,,_(‘!i°””””””r d•””‘ª ‘ oi•ilui. Transpotte .• • .,.•….•• 91oJOO metros, aproxf midamtnte da Vi·”
“r· ,… Ribeiro Santos& e.• t.d,•. .. 21»00 b Ttm agua co11en1e fornecida”
“.A. de.atacar, M oin.d•1 taJAO “””” ;lbtrto Anlonu COsU……. 20$00 djta ribeira. TRATAR com”
“od’o drt fCtJ14 tJt,,. 4Ni”””’da GQJ)l? “””” .t1tnucl da soo vf)tado P 1a”
TOl1′.AR
“cio de Carva!hn, Ot. Jos Girão, José”
sn alJ•ias ?
u otiimaçJo do grupo .eartiar.benio. Ei1n. Cc_im1ssão ASmfnlstr?tlva da ca..
“, , ., , • . 1 m.,rft, CuJO pagan1e11tD hftv1a sido auto·”
eabltado dos ex.ames dos nossos
“,\. Vledas, José io. Ah;nbia, José: N.”
“C””rdoso. Julio Leitão, Seittache.”
“Pobre> ignorantes! Francinas,”
A R . it Co11111fO t d Dirt1c:ç«v 1 r1ndo
já dtu cnlrada na tesootada
alunos no Liceu de Sá da Bandeira·
“quantas anormais, entregando-se de sol a sol • trabal hos superio·”
“1lo GreniW. iud11r11911m 01 not1011 d,.ita associaç o.”
“ttic,la1w1tM uqr11rl•eitr1t1’Hlfa j á&1>ndo”
S.ntaTfll 1
“7.0 ano de Ciêocln.!l, g 111lunos;apro.”
“olé i o 11Voz Serra”””
“res ás suas energias, caroioh ndo”
n11l·>• partl qut 11ta1 uiaita1 • re
v dos S; 7.1
“aqo ele Letras, 2 atun03,·”
“apcovados 2; 5 • “”””°•”
9 a!W’IOS. apro­
h cegn •porque as mulhtres nilo prC(isam de sabr. {!!I) só contracenam com aquelas. que
“pit•m d• lado a lo•lo,”
• •
Agricu tura
As vindimas estã11 á poria. Co·
“vado’ 8; I.• , 2.c.o e 3.<> anos, 3 ahmos, aprovados 3; exames de aa111Ji.são ao Llcc-.. 15 alun·o, aprovados 14; 2.0″
“grau, 4 alun<>s,aJ>TOV’ldos 4.”
“4 af unui, do 7,o fizeram6.11 7.a uuru”
“lucrito no Liceu de Ca•· tclo Branco,01deos seus alunos”
“por cau’s de lactores ridículos,”
mo jã dissemos o ano é de pro·
tem prestado as mcih<1resprovas. ainda personif icam a menina Francisquln ha das •Pupilas do duç.l!o inslgnl6cante . A crise de abundancla fica este ano resol vi­ sl·ano lectlvo• Curso Geraldos Lh:ens. sr. R1.!itor•!! "Agora que no nosso país,um a t a mulher de ontem. Prejud l­ leli:t revoluclo ,.está fazendn, c1al, numa pall'ri," aecessário se torna olhar pelos Direi Aa prxima vez o que da n as regiões dos grandes vi· nhedos. -- Ha pouca :azeitona :1cste1 rc• "&ião, apesar disso, o fruto lem" "Foi. sem duvida, o Col6K1o que me-- R..:.ihriu no dia 6dc Outubro próxim , lhorea resultado"" otMeve no co1n um n()vo Carie dt Ha•ililacbflf 1" "liceu de S4aUiréw1. e (ratte 4A llflllUI• •tlf,.,...oodeàd o" "-- frequc:ntar o ""'> do Uct:u. eM rtgi- Exttrnato e Internato ln&t,.lados IU mt tspttlal, os ah..aot que lá tiverem”
“laterésses femininos, permi1indo penso da mulher de amanhã que”
“c•ld ) muito das po””cas arvores”
d(IS doit 111e.lhorcs edillcfos da cidade.
feito txa1ne do 2.:i grau de lnstruçã o
que eres sejam sansfeitos ínte·desejo ver tornada a mulher de gralment e para bem da familia 1 hoje.
que 1êm alguma.
“-A produção do milho, tanto”
“Pteços n1u1to reduJldoe relatlvan1en.. Primária ,”
te »os outro$ (.:oléglo$ dn f’ílts. Para é:tctare!:clmento 29
e da Pátria. N.
“de sequeiro como de regadio, foi 11 1 1”
1 dirlgfr-se li Utrecçllo
“A mulher de hoje alnda é mui- Lisboa, 15-8·936,”
rt&ular.
11
“”” nu”
“:! c::!101 ,”
l Sernache ao Borniarülm
1 11
I!
A Ooiua.rca. da. Sertã. 3
“s-C o rnp a nhia o/’ ia ã o d e $ e p na e he, L irn í t a da”
S É D E E M S E R N A C H E D O B O M J A R. D I M
Sertã a Lísboa Lisboa a Sertã ( regresso )
Ent re Ped róga m Pequeno Sertã e vice· versai Bntre Sertã -Oleiros
“Sertã . . . 7,45 Lisboa 10,00 Ped rógam Pequeno . 6,30”
Sertã •
“:s,oo”
“Sernache do Bomjardlm 8,05 0,05 8 10 Santarém . 13,00 0,15 13,15”
“Ra maJhos. . , 6,50 0,05 6,55”
Maxeal . .
“1s,15 o,05 18,20”
“Ferreira do Zêzere 9,05 0,05 9,10 Tôrres Novas . 14,35 0,05 14,40 Póvoa R. Cerdei ra . . 7,10 0,05 7,15”
Alto Cavalo •
“19,oo o,05 19,05”
“Tomar 9,50 0,10 lJ,00 Tomar 15,30 0,10 15,40”
“1 Sertã . . , 7,30 10,30 18,oo”
Cesteiro .
“19,15 0,05 19,20”
“Tôrres Novas . 10,50 0,05 10,55 Ferreira do Zêzere 16,20 0,10 16,30 1 Póvoa R. Cerdeira • 18,20 0,05 18,25”
“Santarém . 12,15 0,20 12,35 Sernache do Bomjardim 17,10 0,10 17,20 I<" * Co:i::reSJ?O:nd.e:c.te d.o :ea:c..eo . ;;;R e: ";N.A;.CJ:ON.AL1""O""LTE.;" "l>A:AEEJ””:. t”
“–.HM, e&> -ww- uma máquina de escr e- J ::oeJ?oeuo d.e : T.A.:e.Aoos :E: FosFoaos”
“fl 171ais luxuosa da Serfã, sif uada no seu ver em 2.ª mão, mas em”
c::;::i: :;:e:a:n =: ored ::a s -::
bom estada. t
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1 Antonio Ferreira a Silva =………………………….•··• ………………
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-:.hx – Rad t.odia gnoslt.co. TeIerad t.ografias
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ll3!êêéê4êêê&éêêêêeéê
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“ças, vidros, ferragens, per- fu171arias, livros, etc., etc.”
“·;=;:; .-.!=::? -.,.·,..,. .-.!=:-:?”
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25
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antonio Battata e Silva
A N U N C I O 26
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Pedro de Matos Neves
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S E R T Ã
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11
“i UA SILVI CA RVALHO, 239-241 – Telefone º: 46404 – LJ S 8 Q .”
. ‘ . ‘ . . ‘
4 . ..e.. Oozna.rca. d.a. Sertã
•• …

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róniea e Lis _a..
DE TERR S DE A LÉM-MAR
(COLÓNIA DE MOÇAMBIQUE)
“i…•.A.•,….G.•,…E,.N.•…•,D…””••””,A..•..•i”
1
AS DEBUlBAS D’ONTEM
···
• •
::· ··
“Estiveram na Sertã, c o m suas E.r.mas E sposas e filhos,”
“.,.”
1
UE me diga alguém se con­ fronto pode haver entre
Morte cruel pr aUcada na Zambezi•
por homens da Sertã
carregado dos serviços de um jornal de que era Director o sr. Augusto Rodrigues. Paz á sua alma.
-Vai construir-se em Lourenço Marques
“os nossos estimados assinan­ tes de lisboa, srs. A driano Parra Viana e Henrique Peps· soneau Nunes.”
“um serão de escarapeta de mi- ..•e, quando tá cheguei, já tinhl morrido 1 lho aí por todo o nosso Portu- Próxi1no da casa e encoberto pela folhagem gal, soo um belo luar de Setem- espessa do matagal que se estende para o Sul, o bro, num dêsses reca n tos lindos Joaqui m Lopes do !Vlosteiro da Senhora dos Re · do campo, com uma pa””isagem médios, mangas arregaçadas, braos lambuzados, encantadora a enquadrar, e um limpava a um tufo de fetos a lamina ponteaguda dia pássado ao lad o de u ma má- ‘ de uma e.norme faca de m to. .”
“quina a ranger nas suas ferragens, Mais além, por detras d cercado, irma?,”
“empoeirando o ar com o fumo -o Manuel -cabelo em desalinho e camisa chta negro de carvão ! de sangue, gesticulava entre o João de Deus Pm- A suma ciencia do João do to Serrano, o Julio Rodrigo, doi rapazes do A-”
101 que alfim não correspondeu lentejo e um transmontano de Vila Real.
“à sma felicidade, que idealiza- Nas caras patibulares, .no.ta vam-se-lhes ct.a­ va. ao introd uzir no seu palacete ramente <;>s traços caracteri.sttcos de .uma noite todos os prod utos da mecanica, mal dormida; talvez uma noite de orgia maca bra que lhe tornassem a vida mais passada em redor de um cadaver ! • . correntia, fácil e aprazivet, e de Parei indignado ! e cá de longe, grite! om facto, como para o insatisfeito gesto torvo, cf ra-bolos• apontndo o Infinito : João da cidade e as serra, um -Assasstno.s ! O yosso crime envergon.ha deturpador de tudo o que e são, a nossa terra e vai cobrir de horror o Mundo m ­ de tudo o que nos dá sensações teiro 1 Por totla a Comarca da Sertã, erguem-se agradáveis e higiénicas para a os vivos para vos odiar, levantam-se os mortos alma. para vos amaldiçoar. Que o desprezo dos sécu-”
A máqui na que por todos os los caia sobre .vossas a eças 1 • • •
“campos vai estendendo os s;us Com o riso srcast1co dos crimll’losos mve- ten táculos, procurando em toda terados o Man uel ripostou : . .”
a parte substi tuir o home m por -Isto tinha de ser. Já o hnhamos querido uma série de engrenagens de aço matar a sef!la na passad mas . . . não.calhou .!
“e, a trôco da multiplicar ener- -Crime premeditado de mais a mais – gias, vai roubando as energias pensei.”
“humanas, reduzindo os homens -Venha vêr o morto e . .. comer-lhe um”
“, a seres estáticos, e simples regu- bocado -disse-me o Joaq uim aproxi mando-se”
uma grande catedral. O projecto é do sr. Enge: nheiro Marcial Simões de Frei tas e Costa e sera o maior mon u mento religioso da Af rica do Sul. Todo em cimento armado está orçado em alguns milhares de’ contos.
“A pri meira pedra foi lançada em fins de Junho por S. Ex.ª Reverendissim o Sr. D. Ra­ fael da Assunção -Bispo de Augusta e Prelado de Moça mbique, cerimonia a que assistiu S. Ex.ª o Sr. G,overnador Geral da Colonia.”
A ..A.
“‘V’ ….,..”
“Moçam bique, 7 de Agosto.”
llOTIOIAS DIVERSt: S
“No hospital da cidade de Moçambique, fa­ leceu em 16 de Abril último,· o sr. Joaquim Men­ des, agricultor, natural de.Castelo Brnc?. O ex­ tin to veio para esta coloma, como pn1:11eiro cabo do exército, fazendo parte das expedições para pacificação do antigo distrito de Moça mbique, que ele tanto amava, tendo-se reformado naquele posto e dedicado á agricultura, lutando como verdadeiro colono que era.”
“-Depois de se ter ido restabelecer, uma biliosa que a atacou na cidade de Moça mbiq ue, tendo estado em Pedrogam e em Sernache, re­ gressou a esta colonia, pelo vapor < Niassa >, a­ companhada de seus dois filhos, a Sr.ª D. Mar!a do Céu Teixeira Alves, onde chegou em Maio últi mo.”
“-Com sua E.r.m”” E.flposa e filhas encontra-se na Sertã o sr. A madeu Valente, de Lis­ boa.”
“-Esteve em Palhais o nos­ so assinante sr. josé Antonio A le.randre Junior, de Lisboa.”
-Vimos na Sertã os srs :
“!aime M . Bravo Serra, de Cas­ tanheira de Pera; A lberto Pi­ res M endes e Esposa, de Lis· boa; Pompeu Nunes Campino”
“e E sposa e A dolfo Farinha, de Tomar.”
“-Partiu para a Capital, onde vai fi.rar residencia, o sr. josé Alves, do Cabeçudo.”
-Retirou para lisboa o nos­ so querido amigo sr. Eugenio Alberto de Carvalho leitão.
“-Encontra-sfl na Sertã a Sr.ª D. Rosa Ferreira da Cruz,. Oliveira, Esposa do nosso as­ sinante sr. João Valente de Oliveira, de lisboa.”
“-Em Palhais, efectaoa-se no passado dia 29 o casamen· to do sr. josé A. Ale.randre”
“/unior, empregado do Institu­ to Superior Técnico, em lis­ boa. com a Sr.ª D. M aria dos”
“larizadores, apagando ao mesmo de faca çm punho e rodeado pelos outros rapazes.”
“-Pelo mt:smo vapor, veio para esta colo· Remedias Marçal.”
tem po a sã poesia da vida do Estremeci de horror !
trabalho. -Para traz antrc pofagos !Que vejo ?! Ho- Em todos os cam pos da ac1i- !llens da Sertã transformados e selvagens das vidade . onde outr’ora só o ho- ilhas Salomão! A que monstruosidades vos tem mem com o se1t esforço trabalha- levado a vida solitária do mato africano ? ! A que
“. va, hoje já as máquinas multi pli- ant o de preversidade .• •”
“cam êsse esforço e trabaiho. E’ Não me deixara m contin uar. Agarrado pe- facto que a h umanidade ganhou los energuf!lenos. fui leyad? á força. . em quantidade de trabalho e e- A res1stenc1a era rn ut1l e perigosa . Em qua­ conomia de tempo, mas quantas si todos eles se. viam vestígios.de sngue. e não vezes essas máq ui nas não viria m me restava duv1da de que o crime- tmha sido co­ fazer perder a poesia e o sabor lectivo … Um crime das multidões !”
“agreste e puro dessas tarefa < , Fizera m-me entrar no recanto de uma loja Hoje em dia os antigos traba- térrea, onde um corpo coberto com um pano man­ lhos do campo, que tanta poesia chado jazia inerte. Um preto, empunhando um envolviam na sua singeleza, no grande ra mo de pal meira, enchotav as moscs. seu todo pri mi tivo, estão toma· Apesar do calor tropical senti um arrepio! dos em prosaicas operações me- E' que ali dentro pairava o frio da morte ! cânicas ! Fiz finca-pé. Em pu r raram-me e com um" Que encan tos não perdeu uma gesto rápido o Manuel arredou o pano. "debulha feita aí por Agosto, sob Ei-lo está 1 Que belo bicho ! Era um porco um sol abrazador, mas lindo e que pesava para cima de quinze arrobas." "vivif icante, com as suas ju ntas" "de bois. ruminando filosofias, a • ··• '···• • • • • ··'···• • ···• · ' ··• • ·• ' '·• • • ·• • · calcarem o trigo seguidos dos Ao almoço, no meio de esf usia n te entusias­" "nia, por ter casado com o sr. Francisco Xavier Martins, funcionário das Alf andega colocad em Quelimane, a sr.ª D. Hdena da Silva Tei xei­ ra Marti ns, de Sernache" "-Tambem ainda pelo mesmo vapor, che­ gou a Lourenço Marq ues, de regresso a Seriã, a proprietária do restaurante dos •Dois Lados> daquela cidade. _ .”
“Vindo de Lisboa, chegou a Lourenço Marques em 5 de Junho úl timo, tendo- e apre­ sentado o Departa mento Marítimo daquela cida­ de, seguindo depois para o Chide, .onde chegou em 14 do mesmo mês, por ter sido nomeado Ca­ pitão do Porto daquela vila, o ilustre of icial da nossa Marinha de Guerra, 1.º tenente Pedro Se­ queira Zilhão, .neto da E.ma Sr.ª D. Ma;d_alena Perfeito Sequeira, e sobrmho de D. Natividade Sequeira Alves, , ambas de Pedrogam .Pequ no. Este ilustre of icial é filho dum oos mais antigos professores das escolas de Lisboa, autor de v­ rios cadernos de pro blemas escolares sr. Luiz Augu to Zilhão. Deseja m-jhe por tanto todos os conterraneos da sua familia, que por cá moure­ jam, as maiores felicidades no seu novo posto.”
A o s noivos desejamos as maiores prosperidades.
“-Fazem anos, no dia 14, a Sr.ª D. Ema Maio Martins Ferreira e no dia 16, a Sr.• D.’ Cesária Marques lopes.”
Parabens.
“A professora da escola do Nes­ peral, D. Emitia das Dores Ba­ rata,·req uereu a sua aposentação.”
“-Se o parecer da Direcção do Distrito Escolar e das autorida· des sanitarias fôr favorável, a Camara pensa em aprovei tar uma pa r te do terreno da Serrada, jun­”
“to ao pátio e com frente para a estrada nacional , afim de ali ser construida a escola primária para a qual o Estado já concedeu a compar ticipação.”
— Por portaria de 21 de Julho
“boieiros, que numa toada senti- mo, comemos-lhe a fressura, r s lombos, os rins, mental vão lam uriando cantig-as, e outras miudezas ad jacentes, tudo regado por”
– …r
..A
V
foram nomeados regentes dos postos de ensino da Foz da Ser·
“como pa ra embalar o gado, como uma bela pinga do Vaz Serra, de Sernache.”
“para ameigar na árdua tarefa, ao E se bem se comeu. ·. melhor se bebe u . .• ser feita por uma debulhadora ? á saude dos nossos ausen tes, dos nossos amigos E agora por Julho, quando os queridos, da nossa querida Sertã, brindes sem­ trigais estão já loiros e de espi- pre obrigatórios quando, muitos ou poucos, nos”
“gas recheadas e bem mad uras, reuni mos.”
“que os ceifeiros, de foice em pu- E era sol nado quando entrei em casa le­ nho, apanha m 0 trigo. As searas vando no e:>tomago, pelo menos quatro quilos de estendem-se em tons dourados porco !!1 E’ que . . nem só de pão vive o homem.”
OARTA DE UNI SERTAGlllENSE
“« • • • hinos de amor aos filhos da Sertã, que provam bem ser impossivel neste mundo alguem, burguês ou nobre, cren­ te ou mesmo ateu, deixar de amar a terra em que nasceu •,”
j. f’. Pinheiro
c A COM ARCA DA SERTÃ>
“tã, freguesia de Sernache e do Vale Velido, freguesia de Vila de Rei, respectiva mente lida Bra­ vo Lima e João Crisostomo.”
“-Encontram-se va gas as es­ colas : mixta do Mosteiro Cimei· ro, freguesia de Varzea dos Ca­ valeiros e masculina da Funda­ da, concelho de Vila de Rei.”
“pelas encostas e planícies e ao • . • ..• .• . . .• • , • . • • • . .• •, . ..• • . .• . …• .• • • . • roçar-lhe o venio por sôbre a su­”
-As escolas pri márias oficiais abrira m no dia 7.
“perfície, o trigal ondeia suàve­ men te, como um felino em mo­ vimentos de gôso. Vai a foice cortando o trigo cerce á terra e”
“De saude, todós os da Comarca da Sertã no Distrito de Quelimane, enviem saudades.”
“Quelimane, Agosto de 36.”
ZÉ PINTO
“Deste recondito e monotono lugar, do vas­ tissimo território da nossa Angola, eu te saúdo baluarte e mensageiro do meu tão querido e t ão saudoso torrão Natal.”
7Naquele dia o sr. Delegado do Inspector deste concelho reu­ niu na escola Conde Ferreira to• dos os · prof essores e crianças
as braçadas vão-se espalhando li O T I D I A R 1 O
Que tenhas uma imorredoira existencia . pa­
ra
matriculadas ‘1as escolas desta
pelo campo numa simetria de a­
“o trigo, que an tes se alça va ain­ da numa pu jança de vida farta”
“com uma biliosa hemoglobin urica o Man uel Lo­ pes, do Mosteiro da Senhora dos Remédias. Mas”
“assim continúares pel os tempos fóra, a trazer”
àq
“milhares de léguas de distancia, o bálsamo sa­ grado que perf uma as nossas almas.”
vila para marcar o caminho a
“se relaciona m com a vida esco­ lar, tendo tambem feito a sessão”
enraizando no sólo e ostentando esplendorosa mente ao ar as es­
já está bom. Depois disso já ma t(‘u o porco e • . creio que já o comeu ! A familia que se não as­
sem os
“Não desfaleças u m só .momento e traz-nos pre noticias da Terra mil vezes querida, são”
de abertura do ano lectivo. To­ dos os professores e alunos fize­
“pigas de grãos de oiro, não res­ tarão senão essas braçadas esten­ didas sôbre a terra.”
“Bate-lhes o ,sol de chapa, para, num último faiscar, lhe secar a seiva liquida e vivifican te, que ta!vez lhe percorra ainda as fi­ bras, e mal ao pegar-l he o trigo”
“suste, Ele, e os outros, teem cá quem os trate quando fôr preciso.”
“-Morreu em Lourenço Marq ues o Carlos Guedes Quinhones, compositor tipográfico. Lem­ bra m-se dele ? Esteve alguns anos na Sertã en-”
rija
meus ardentes e sinceros votos. .
Sertaginense de alma e coração e beirão de tem pera.
“ANGOLA -Dondo, 8 de Agosto de 1936.”
Antonio Domingoe Barata
ram a saudação á bandeira na­ cional ao findar a sessão.
-As classes nas escolas da
“vila da Sertã ficam d istribuidas da seguinte forma : Sexo mascu­ lino- t.ª classe, D. Delfina Ta­ vares; 2.ª, D. Clementina de Je· sus; 3.ª, D. Virginia Baptista;”
“tenha a rigidez da palha seca, talvez a pensem em aumentar com vêm os trabalhadores e enrolha m- alguns molhos tirados ao visinho. no, pondo os molhos ao alto, n u- Aí espera o lavrador que o tem­ ma semelha nça de vida, mas sem po vá de feição para a debulha já poderem auferir da terra o hu- e mal vagou a eira, o sol cái bém mus, que lhe deu alento. a prumo n um calor e rachar e Esses molhos são depois colo- se há para a tarde u m ven tinho cados em mêdas com o grão a- suave, que lim pe vá de botar cumulado ao centro, para o li- bois ao carro, de pegar no agui­ vrar do bico atrevido dos par- lhão e é trazer a carrdda de tri­”
“dais, que, embora a sua peque go para a eira.”
“afóra da cama e vá de marchar -quêle len to trabalho, que mais para a eira a descarregar o tri- parece u m castigo, nas contínuas go, aproveitando a frescu ra da “”””voltas sempre por sôbre o trigo, manhã, para quando o sol nas·- que ocupará u ma circunferência cer já apanhar o trigo desmolha- de dez metros de raio.”
“do e estendido pela eira. Sobe Vai então o sol subindo no acima do carro; os molhos vão horison te, reverberando os seus sendo atirados, enquanto cá em raios por sôbre a te ra em pre­ baixo os trabalhadores os vão n uncios de calor asfixian te. E desmanchando a arranjar o cal- os bois boeiro atrás, con tin uando”
“4.ª, Antonio Manso. Sexo fem.. nino- as 4 classes ficam a cargo das profess r ra s D. Joaquina Pi­ rs Lopes e D. Leopoldina Ro­ cha, conf r me a frequencia das respectivas classes.”
ste numero foi visado pela Castelo Branco
“nez, aos bandos devasta m u ma Mal os tons claros da aurora sea.ra, .resgua dando-o no alto começam de diálbar o nascente, com silvas secas para os pôr a ainda quando tôda a natureza se”
coberto daqueles que tivera m j amadorra na prolongação do so­
“pouca ou nenh uma colheita e que no âa noite, bota-se o lavrador”
cadeiro. sempre na sua infatigavel faina … E’ agora f que vai principiar a A’s sete horas há o pri meiro1
E
“bois, se lhes metem os boçais ao .n• ens e do gado. j de novo se vão ao trabalho • .•”
“as louras espigas. 5 começa a- hQra, para quem já trabalha des• (Continua) Franctco Ped10”