A Comarca da Sertã nº125 14-01-1939

ECTOR, EDITOR
CEoluando Parata ola Tilva Coreia
E PROPRIETARIO
—— REDACÇÃO E AD
à SERPA PINTO -SERTA
MINISTRAÇÃO
PUBLICA-SE AOS SABADOS
Hebdomadário regionalista, independente, defensor das interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila êndoa e Cardigos (do concelho de Mação )
tas…
1
ONTINUA em vigor no
corrente ano agricola de
a 1939,0 disposto no decre-
1.º 28.751, de 12 de Novem-
1937, com as alterações
rodusidas pelo decreto-lei n.º
de rx de Junho de 1938.
om o presente decreto o Gono
continuaa conceder, por inédio
da Caixa Geral de Deos,
Crédito e Previdência, aufiuanceiro
aos produtores
te.
empréstimos poderão ser
dos até ao quantitativo de
oo por cada hectolitro de
e, continuando a dispensar-se
intervenção e uutorga da muo
mutuário e da do fia-
, nos tôrmos do decreto-lei n.º
757, de 11 de Junho de 1938,
que acima se alude.
OEA
MM decreto recentemente publicado
pela pasta da
cultura fixa para 15 do
ente o encerramento da épocaça
ás fitçes indígenas
ontinente. Esta medida não
| estranhar; visa a protecção
esa das espécies cinegéticas
genas, que a pouco e pouco
rareando.
ni o parecer das Comisenalórias
regionais, exposo
Govérno. Procura-se fazer
povoamento das espécies e tudo
ca o encerramento da
a da caça vai ser antecipado;
la resolução esperam-se al-
S resultados benéficos.
las as pessoas afeiçoadas
leressante desporto, não po:
ar de louvar estas mee
elas são para muitas,
lívida, uma aspiração.
põe-se, também, estarem já
cientemente acautelados, na
lação em vigor, os legítimos
êsses dos proprietários conprejuizos
resultantes da
es
O
O dia 6 foi inaugurado
, em Aguas de Moura,
p o de Setúbal, o Instituto
k Malariologia.
Re A O
00.000 contos vão ser empregados,
pelo município
oa, em melhoramentos da
E
LO Fundo de Melhora-
“mentos Rurais foram
das as seguintes verbas
melhoramentos que se
entos na sede da sua
(2.º fase dos traba-
1.435800, tara abastecià
povoação de
freguesia ‘
E res EEE E
EDUCAÇÃO:
Rei: e freguesias de Am
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA –
DR. JOSÉ
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
BARATA CORREA E SILVA

(RI mo UC
NYRE nós. quando se ventila qualquer
problema, embora se não trabalhe
afincadamente no sentido de o realizar,
ençaminhamo-nos sempre para
os extremos. Não há no gênio de expansividade
da nossa Raça aquele meio termo
in quo sistit virtus. E” uma caracteristica que
nos vem já doutras eras, tendo feito tantos
heróis de nossos Maiores, mas que no presente,
dado o carácter de vassalagem intelectua!
em que temos vivido para com o estrangeiro,
mormente para com a França, é de resultades
pouco dignificadores.
E’ que nós não somos dotados daquele
espirito frio, caleulador, fleugmático das raças
nórdicas. Portanto, quando nos afastamos
da essência do nosso espiritualismo secular,
caimos sempre em excessos; vestimos, como
diria o incomparavel Eça, uma roupa que
não foi feita para nôs, fica-nos curta nas mangas,..
Foi o que aconteceu com as denominações
de educação e instrução. Ainda há pouco
tempo não se falava em Portugal na primeira.
Em compensação agora não se fala na segunda.
Não é que as coisas de ensino tenham
mudado muito, 08 agentes são invariavelmente
os mesmos e os programas apresentam,
segundo o Doutor Serras e Silva (!), idênticos
ou simétricos êrros!; mas é que não hã
estabilidade no nosso pensamento, e a generalidade
das pessoas inclina-se sempre para
as opiniões daqueles cérebros que, de momento,
se apresentam com mais vigor ou com
mais probabilidades!
Assim, a palavra instrução parece banida
do nosso vocabulário. Em seu lugar, ergue-
se magestática e como dona absoluta a
outra, educação, O resultado é o Ensino—
composto por educação e instrução— ficar
truncado no seu conteúdo!
O servilismo característico da nossa população
escolar, que importa conceitos mas
não importa mentalidades, continua a afirmar-
se com retumbância, Vamos a França e
trazemos livros, trazemos doutrinas; vamos a
Itália e trazemos fórmulas; vamos à Inglaterra
e contentamo-nos com as aparências…
Temos, na realidade, a matéria que é boa;
falta-nos, contudo, a élite, falta-nos a orientação
intelectual— se é que, tendo-a, a podiamos
interpretar e compreender! E é aqui que
está o problema fundamental, o problema
ingente que inferióriza a nossa população
rural. Oxalá a melancolia que nos invade sejao
incentivo para amanhã nos erguermos
desassombradamente no apogeu da nossa mentalidade
lusiada!
Bem o pódemos fazer porque, por êsses
A Nanuel Farinha Portela com um abraço
do conterrâneo amigo
campos além, não nos escasseiam potentes
cérebros, cabeças fortes e impulsivas, grandes
mentalidades, por cultivar todavia, ou
mal cultivadas, o que é pior…
x * =
Analisemos um problema:
No estrangeiro, Inglaterra, Bélgica, França…,
por mais recuadas e campestres que
sejam as povoações, em tôda a parte se té!
Há o cultivo do Espirito, há o cio por uma
opinião que não se adianta impunemente.
Nos meios rurais portugueses não penetra,
salvó raríssimas excepções, um único livro.
Os livros são caros; mas, ainda que fôssem
baratos, não havia a possibilidade de lêr,
porque lêr é instruir… Outros trabalhos não
deixam além disso fôlego para as exigências
do aluno, E
O povo não é instraido, embora atolado
em avalanches formidáveis de educação ..
Há, na verdade, precisão de mais educação
e menos instrução, mas não em Portugal, no
Portugal campestre, no verdadeiro Portugal!
Não é necessário substituir uma coisa que
não existiu nuncal…
Talvez essa substituição se faça sentir
como úma falta na população saida dos Liceus
e das Universidades. Mas aí o môótivo é
bem outro: é que aquilo a que se chama, nêsses
rapazes, instrução não pussa, segundo Serras
e Silva, ilustre professor da Fçuldade de
Medicina de Lisboa e director da Saúde E scolar,
de memória atrofiada com tantas coisas
decoradas. Nem sequer nêste caso há instrução,
há psitacismo…
Ora a memória não é a inteligência! A
memória é o saber que hoje campeia em Portugal:
é o saber feito, a ciência alheia, que vai
matando as nossas qualidades ancestrais…
Felizmente, temos ainda pioneiros do saber
português, do saber intelectivo bem entendido,
como Serras e Silva, Fidelino de Figueiredo,
ete., com quem o Estado Novo poderã
contar para ressuscitar, se lhe for possivel,
a nossa ascendência doutras eras.
M. do Corvo, 22-11-38,
JORGE VERNEX
(D)— Serras e Silva, EDUCAÇÃO NACIONAL, editado
há dias pela livraria COIMBRA EDITORA L.!, Esta obra,
dum homem que é alguém no país, é uma crítica cerrada e
sistemâtica aos erros pedagógicos do ensino actual, Pena é
que o seuautor não conheça melhor o ENSINO PRIMÁRIO,

ca
E viagem do sr. Daladier,
ilustre presidente do
Bs amigos da “Comarca”
Os nossos presados assi-
F unolonalismo
Foi nomeado secretário de
Finanças, interino, do cónce-
Conselho de França, às colônias
da Córsega e Tunísia, há a registar
que ela constituiu um verdadeiro
triunfo para a simpática nação
latina e mostrou que agora,
mais do que nunca, é indestrutivel
a unida ãEraonç a ao seu império,
nantes srs, José C. Martins
Leitão, de Lisboa, Izaias dos
Santos Campino, da Sertã e.
Domingos Carlos da Silva,
do Entroncamento, tiveram
a atenção, que muito agradecemos,
dé nos indicaram novos
assinântes,
lho de Oleiros, o nosso amigo
sr. Manuel Milheiro Duarte,
aspirante da Secção de Fi
nanças da Sertã.
GoDDoDoBapcBanooaa nocs aaspunDcaovo n
“Este número foi visado dl:
+ Comissão de Censura
“do Castelo Branco
Re [ommpsots n i el a ‘
GRAFIGA BA SERTA
| Largo do Chafariz
SERTÃ
14 – Janoiro
1939
nm. a lápis
Govêrno Geral da Colo
nia de Moçambique resolveu
que, a partir do corrente
ano, às firmas comerciais, Has
suas referências de publicidade e
redacção de facturas e correspomdências
de carácter comercial,
Jfôsse vedado o uso de qualquer
idioma que não seja o nosso, tam
harmonioso de vocábulos e tam
rico de expressões. Talideliberação
já há muito devia ter sido posta
em execução
Se a linguagem é a mais fiel
expressão de vitalidade de uma
pátria, como se compreende que
os portugueses daquela colónia
usem e abusem de idiomas estranhos
nas suas relações comerciais
e particulares dentro dae
propria colónia, com estrangeiros
e até, o que é mais lamentável,
entre si?
Subordinarem-se às linguas
estrangeiras, como lá tem sucedido,
é não ter noção alguma da
dignidade, que os deve impor
como portugueses que são e que
se devem presar de scr.
Concorrer para a desnacionalio
sação da Pátria é atentar contra
a vida e segurança da própria
Pátria,
amooa
ispAetancio, informa a Ins-
: pecção Geral das Induistrias
e Comercio, Agaícolas, os
industriais e comerciantes que
pretendam licença para fabricou
venda de adubos, em harmonia
como disposto no decreto m.º
21.204, de 4 de Maio de 1932, e
não tenham ainda pago a respectiva
contribuição industrial, cujo
recibo deve ser apresentado: na
Inspecção Geral das Indústrias é
Comércio Agricolas, ou suas delegações,
para poder ser passada
aquela licença, devem juntar aos
requerimentos em que a solicitem,
declaração do comprimisso de
Air até ao fim do mês
e Janeiro o supramencionado
recibo.
AoA AR
Câmara e de Vila
Pouca de Aguiar
resolveu, sob proposta do médicovelerinário,
bôr em execução medidas
enérgicas a-fim-de evitaro
aparecimento de qualquer caso
de raiva; e, assim, tornou obrigatória.
a vacinação, sem a qual
não poderão ser registados os
. Além disso determinou
que fossem tomadas as medidas
de Polícia Sanitária que a lei
determina.
E’ agora oportuno preguntar
quando é que no nosso concelho
se tomam iguais providências,
aconselháveis contra a hidrofobia,
que de um momento parao
outro se pode manifestar com as
consegiiências mais terríveis e.»
horrarosas que se podem imagia +
nar E dao ca :
Certo é que mais niy do que vemedi
Cons
ih
Obrigações dos contribuintes
durante o mês de Janeiro
Contribuição industrial
PARTICIPAÇÕES sôbre a cessação
do exercício do comércio ou indústria,
no praso de 15 dias, a contar daquele
em que o facto se dê.
RECLAMAÇÕES pedindo a ânulação
das contribuições dos que cessaram
O exercicio do comércio ou indústria
antes de 1 de Janeiro,
Estas reclamaçõe» são opresentadas
até ao dia 1 de Abril, são feitas em
papel selado e com a assinatura do re-
Samante devidamente reconhecida.
PAGAMENTO até 30 inclusivé, por
uma só vez, das colectas inferiores a
200800. Idem das 1.º prestações das
semestrais e trimestrais igua s ou superior
100800. A falte de pagamento
* prestação importa à cobrança
civa de todas as prestações em di-
Imposto profissional
Os mesmos prazos para as participações,
reclamações e pagamento da
contribuição industrial,
Contribuição predial
PARTICIPAÇÕES dentro de 15 dias
da data em que os prédios urbanos vagarem
RECLAMAÇÕES até 30 sôbre qualgner
facte matricial, para o que as matrizes
estarão patentes aos contribuintes
durante êste mês.
E RECLAMAÇÕES até 1 de Abril pedindo
a anulaçao da contribuição predial
referente aos prédios urbanos que
no ano de 1938 estiveram devolutos.
MATRIZES PREDIAIS. Durante
o mês de Janeiro podem os contribuinfes
examinar ss matrizes prediais e requerer
quaisquer averbamentos provenientes
de alterações nos momes dos
pessuideres.
PAGAMENTO até 30 inclusivé das
co’ectas inferiores a 1! , Idem da 1.º
prestação semestral e trimestral, igual
ou superior a 5
Imposto de trânsito
Renovam-se durante êste mês todas
as liceuças de impôsto de trânsito excepto
as isentas que não carecem de renovação.
Tabacos e isqueiros
Renovam-se neste mês as licenças
para venda de tabaco e para uso de
acendedores e isqneiros, cuja renovação
deve ser efectuada antes de praticado,
no presente ano, qualquer acto
de venda de tabaco ou uso do acendedor
ou isqueiro,
Impósto súbre aplicação de capitais-
Secção À
RECLAMAÇÕES até 1 de Abril sôbre
qualquer êrro havido no lançamento
dêste impôsto.
PAGAMENTO até 30 do corrente,
per uma-só vez, do imposto liquidado.
Imposto complementar
RECLAMAÇÕES até 1 de Abril
contra o seu lançamento e qualquer
êxro nas colectas.
PAGAMENTO até 50 do corrente,
por uma só vez das colectas inferiores
a 200800. Idem das 1,º prestações semestrais
e trimestrais, iguais ou superiores
a 10
Taxa Militar
PAGAMENTO nêste mês e no de
Fevereiro, perante a Câmara Municipal
+ ou perante o Distrito de Recrutamento
e Mobilização, por meio de estampilhas
fiscais de 30 e 50800, coladas e
inutilizadas nos titulos de isenção modelos
5 e 6.
COMARCA DA SERT’A
Carnes verdes
Preços estabelecidos para
a venda de carne, no concelho
da Sertã, duranteo ano
corernte:
por quilograma — vaca, à
classe, lombinho, alcatra e
ganso, 9800; 2. classe, outra
carne limpa sem ósso,
8400; 3.* classe, carne com
osso, 4400; de capado e carneiro,
4400; de cabra e ovelha,
3$80; de cabrito, até 3 meses,
3$60: de porco, pelo preço corrente
do mercado.
MORA OA opa AMA TA ds
Por Pedrógão Pequeno
Vindo do Dondo (Angola),
encontra-se naquela vila, de
visita a seus sogros, com sua
esposa e filhos, o nosso presado
amigo e assinante sr.
Manuel Lopes, a quem apresentamosboas-
vindas, com 08
desejos da melhor saúde.
— Passaram ali o Natal, com
suas familias, os srs. Cupitão
Raul Vidigal, esposa e filhos
e Américo Augusto Barbosa
e esposa.
—O sr. José Antunes Amaro,
da Várzea Fundeira, ofereceu
uma carrada de lenha
para o fogão da escola masculina
e a Junta de Freguesia
ofereceu, também, uma sobreira
e um pinheiro sêcos para
as duas escolas.
ANUNCIO
(1.º Publicação)
Por este se anuncia que no dia 29
do corrente mez de Janeiro, por 12 horas,
á porta do Tribunal Judicial desta
comarca se hâ-de proceder á arrematação
em hasta pública dos prédios a
segulr designados e pelo maior preço
que fôr oferecido acima dos valores respectivamente
indicados.
PREDIOS
1:º— Uma terra de oliveiras
e mato, no Carvalho Bastos, limite
do Pero Gonçalves, descrita na Conservatória
de Mação sob o n.º 7,091,
E pela segunda vez a praça no valôr
e
d
2º-Uma terra de semeadura, com
oliveiras e mato, no sítio dos Sobreiros
Longos. limite de Pero Gonçalves, descrita
na Conservatória de Mação sob o
n.º 7.092, Vai pela segunda vez à praça
no valor de duzentos escudos.
3,0-Uma terra de semeadura, nos
Sobreiros Longos, limite de Pero Gonçalves.
Descrita na Conservatória de
Mação sob o n.º 7.093, Vai pela segunda
vez à praça no valor de 00800
4.º Uma terra de mato e tanchoeiras.
no Vale dos Corvos, limito de Pero
Gonçalves, descrita na Conservatória de
Mação sob o n 7,094, Vci pela segunda
vez à praça no valor de 100500
5.º—Uma terra de semeadura, na
Lameira do Poço, limite de Pero Gonçalves,
freguesia de Amêndoa. Descrita
na Conservatória sob o n.º 7,095. Vai pela segunda vez à praça no valor de
550800
Penhorados na execução por custas
e sêlos, am que é exegiiente o Ministério
Público e executado Luiz Alves, casado,
sapateiro, do Chão de Condes, freguesia
de Amêndoa,
São por êstes citados quaisquer credores
incertos para assistirem à arrematação
neste anunciada,
Sertã, 9 de Janeiro de 1939.
Verifiquei
O Juiz de Direito, 1,º Substituto,
Carlos Martins
O Chefe da 3.º Secção, Int.*
Armando António da Silva
(CARREIRA RAPIDA)
as Carreiras entra Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sert-Padrógão Pequeno
A a
Comunica aos Ex.ººs clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS é 2.ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que Já está estabelecida entrs Lisboa — Alvaro é vice versa
AOS DOMINGOS ÀS SEGUNDAS FEIRAS
H.M. EL Me
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
Sada 9-20 » Sertã 16-55
Saida 17-30
» Perne 10-00 » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida eua
» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-5
» Ferreira do Zezere 11-00 Saida 19-00 ú » Tomar 19-40
» | Sernache 13-00 » — Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes o
e » Santarem – br 14-00) 4 Cartaxo 29-10
» (- Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
core er
Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evitando
assim um Mengr dispendio de tempo ás pessoas que os Seus afazeres chamam à Capi
tal, pelo que esta Companhia espera que Os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de filizar 08 Seus CArTOS.
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Nesta Redacção achêse
abertaa inscrição atê 31 do
corrente e desde que ela atinja
10 alunas, as lições serão
ministradas na Sertã, princi
piando logo que se complete
aquele número.
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=
A COMARCA DA SERTA
Jpcondário
se não pensa fundar, na Sercolégio
do ensino superior ?
a, 29-12-938.
é como assinante, que
do seu conceituado jor-
“mas como filho da Scre
venho pedir-lhe um
nho dêle, e as suas conações,
para o assunt
Ras! em conversa à
esa de um café, tive cóm
Ê os patrícios e que me
aram que a nossa tertraz
cerca de duas deze.
de estudantes em vários
os e liceus, número que
pu em dúvida, mas que me
oi enumerado, retirando ena
minha dúvida e, fazen-
, lamentei, muito intimate
e com mágua, a falta
e iniciativa dos meus patriem
assuntos que são, coventilado,
de capital imncia
para a nossa terra.
rdou-se, como deixo
a criação dum,colégio.
os há em meios mais penos
e menos populosos e
mbém, Liceus Munici-
(em Figueiró dos V
g por exemplo) em várias
des de concelho e à uns e
tros as respectivas Câma-
; dão subsídios e até mes-
“assim haja quem saiba
pedir, comparticipações dá o
o Novo, que tanto e tanles,
são decerto, de pessoas
que com o dispêndio que com
êles fazem educariam o doroe
além de os poderem
igiar, seriam êles, também,
que propagandiariam e cha-
E am outros das localidaas
redondezas, dando vimovimento
à terra.
oi ponto de discussão a esola,
em começo, na Abegoa-
“ria (e não na Sertã, tão longe
ca Ill) é, unanimemente,
chou a solução para ela,
que seria a sua adptação à
colégio, que poderiae deveria
er feita a ser axacta à desição
que do edifício se fez,
ois em absoluto se condenou
prejudicial; a aplicação
» se lhe pretende dar conda
ela,
Estou certo que há ai quem
Se interesse por fazer vingar
tal melhoramento e a oportunidade
não se repetirá jáhais,“
visto que da actual Cá:
a faz parte quem conherofundamente
a assunto,
de ter filhos em idade
* De-certo se não recusarão
meter ombros à ideia que,
“não receio constestação terá
“O mais favorável acolhimento
“para não dizer que será com
“Júbilo que todos, filhos da
* Sertá, secundarão o pedido
* Que a própria Câmara, com a
representação da população,
“faria ao sr. Ministro da Educação
Nacional,
Careceria ela de relatar; findamente,
as vantagens e
ôr, com verdade, os prós
contras do pedido? Evintemente
que não.
altam-me conhecimentos
para como era meu desejo,
desenvolver êste problema,
mas espero que não será um
brado em vão êste que faço
dos meus patrícios que puam
pela educação dos filhos
que, no momento, podem
afar tôdas as dificuldades
-8e existem —para levar a caal
ideiu, conhecendo-se que
ho lhes faltará apoio moral
Afravós da Comarca
PESO, 4-E’ sempre durante a qual
mais se faz sentir o grave problema da
nesta freguesia,
trabalhadores rurais que vivem numa
do-se minorar as privações que ja estão
conveniencia que ha em proceder-se a
trabalhos nesta freguesia, Encontr m-se
de Bela.
—Na casa de residência do Rev.” Pa
sr? D. Ilda da Silva Freire,
—A passar as férias do Natal encon
talina Pires Santana,
posa e filhos o sr. Alvaro Mendes de Oh
Mendes de Oliveira, antigo comercia:
Mulher que cai de um
Na ocasião em que seguia para uma
Sabemos que há aqui muitas dezenas de
e digna de reparo da parte dos Poderes Publicos. Pretendem
ganhar o seu salário ocupando-se nos trabalhos do
campo; porém este principia a rarear de uma maneira assustadora
e poucos são os que tal conseguem.
Daí a grande miséria que resulta para tantos lares
onde a fome já os espreita, Torna-se pois necessario que a
triste situação daqueles seja encarada de frente, procuranpois
descabido lembrar as estancias superi res a grande
periores varios projectos de trabalhos a realizar, cujas comparticipações
agora tão necessarias se tornam para debelar
tão grande mal. Que o nosso apêlo se não faça em vão tal é
o legitimo desejo do povo desta freguesia,
Noticias diversas
De visita a algumas pessoas das suas relações esteve
nesta localidade osr, D. José Alves Martins, Bispo tivular
veira Braz reilizou-se no dia 21 do mês findo o casamento
religioso de seu sobrinho sr. José de Oliveira Tavares com
sia o Rev.º P,º Artur Mendes de Moura, dig.mº Director do
Colégio Vaz Serra, de Sernache do Bomjsrdim,e as sr.?º
D, Celeste de Oliveira Braz, professora na capital, D. Irene
de Oliveira Braz, professora na Boafarinha e os estudantes
Antonio de Matos Tavares, Izaura de Matos Tavares e Ca-
—Saiu para o Gavião, acompanhado de sua ExMã esimportante
firma comercial do Rio de Janeiro,
— Faleceu no dia 23 do mês passado o sr, Manoel José
Moçambique, e aqui residente há muitos anos,
cavalo num jumento, Ernestina da Conceição, de 58 anos
dia do inverno que
crise de trabalho,
miséria angustiante
(NOTIZIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES
de idade, residente nesta aldeia e casada com João Evangelista,
caiu daquêle e sofreu graves ferimentos no rosto e outras
partes do corpo, ficando uinda tolhida dos movimentos
de braços e pernas, sendo muito melindroso o seu estado,
Subscrição para as obras do Adro
Ea Per a El e E be o % AGENDAea ) j
Una a a a a
Retiraram da Sertá os simpaticos astutiantes,
dos cursos superinres, que aqui vie
ram passar-as férias com a família.
um Gom sua familia embarces no passado
dia 6, do regresso à Pernambuco, O
nossa prasado gsumante sr. Eduario Marquas.
Desejamo-lhas óptima viagem, multa
saúde 8 aa maiores presperidades.
Um Gem sua asposa regressou a Lisboa
a iraisporte «see cs ml o mui Lo AOONDO o sr. António Passos Soares Viana.
Alvaro Mendes de Oliveira . , …. 120300 Relirou para A Covilhã 0 nossa
sofrendo, Não será AR RREO CL ns dr a Ie Ho de 5800 amigo sr. José Luiz,
abertura de varios e Ena per a O
já tias estincias su João Simõ’s Ent, A E ) ; ia j 5400 i innã o
Manoel José da Silva…» .. +. 10300 Gompanhia dg Viação de SEMA
LSBasOsds o nn aci o er SAUDE 8550 chs, L.
Ouiai sp 1, 243950 fa
Entre os amigos da Gráfica
«cSom da Sertã, tipografia onde é im-
* Sebastião de Olimerecidas
férias.
tra-se nesta fregueiveira,
socio de uma
pêsames.
ste na Provincia de
jumento
sua propriedade, a NESPERAL, 4-Retiraram há dias para Alcongôsta-
Fundão onde foram passar as férias, a Ex ”? Senhor: D.
lida Moura Ribeiro, digna Professora n’esta aldeia e sua
Exma mãe, sr.º D. Julia Moura
Desejamos que S. Ex º* passem o melhor possivel as
—Faleceu repentinamente no dia 24 do mez fin’o o
sr, Miguel Ferreira com 76 anos de idade, natural e sempre
residente nesta freguesia,
Enviuvara há sete mêses e desde então a sua szude era
pouca, nunca se esperando, no entanto, tão repentina morte
O seu funeral realizou-se no dia de Natal, pelas 11 horas.
vendo-se muita gente no acompanhamento
Apresentamos á familia enlutada os nossos sentidos
— Tivemos o prazer de ver nesta aldeia a Ex.” Senhora
D. Emilia Barata, E’ com alegria e profunda amisade
que recebemosS, Ex 2 na terra onde durante anos vives,
exercendo as funções de Professora, todos, absolutamente
todos, sentem grande prazer ao verem esta senhor», embora
de visita na nossa aldeia, e por este meio lhe desejam muito
Boas-Festas e as melhoras sensiveis de tão boa senhora,
presso o nosso jornal, figurard,
em primeiro lugar num quadro
de honra a publicar no próximo
minmero, esta importante omprésa
de viação, uma das melhores do
pais.
O seu auxílio à Gráfica tem-se
verificado não só nas constantes
encomendas de imprssos, como
em gentilezas que muito bém far
cilltado a vida desta tipografia.
Os agradecimentos de que somos
devedores, embora, andirectamente,
endereçamo-los aquela
Empreza na pessoa do seu gerente
o Ex Sr. António Nunes
da Silva Mata.
OR
Ex.”º Senhor Director de «A
Comarca da Sertã». :
Muito respeitosamente me di-
Casamento
No passado dia 5 realizou-se,
nesta vila, na Igreja da Misericórdia,
o casamento da sr.*
D. Maria Bela Tavares de Moura,
filha da sr? D. Inácia Maria
Tavares de Moura e do nosso
amigo sr, Francisco Pires
de Moura, escrivão-notário,
aposentado, com o sr. Acácio
Joaquim Soares Ribeiro, tesoureiro
da Fazenda Pública
deste concelho, filho da sr.“ D.
Maria Miquelina Ribeiro e do
sr, César Augusto Soares Ribeiro,
tesoureiro da Fazenda
Pública de Torres Novas.
No acto civil, celebrado em
casa dos pais da noiva, foram
testemunhas os pais da zoiva
e no acto religioso os pais
de ambos,
Serviram de damas de honor
mademoiselles Maria Justina
Rossi, Noémia e Irene Carneiro
de Moura, da Sertã, Edite
e Alzira Marques, de Proença-
a-Nova. A cerimônia religiosa,
celebrada pelo Rev.º Viário
Francisco dos Santos e
ilva, foi extraordináriamente
concorrida e à saida lançaram-
se muitas flores sôbre os
nubentes,
Foi servido um finissimô
copo de água em casa dos noivos,
ofereçido pelos pais da
noiva, a que assistiram muitas
pessoas de familia dos recem-
casados e alguns convidados;
trocaram–se afectuosos
SERA PPS EN OT GT
vido que entre os pais e filhos
da Sertã, apareçam mui
tos a contribuir gostosamente
com qualquer importância
para suprir, de entrada, e
sem mira em remuneração,
qualquer deficiência.
Quem estas linhas escreve
será o primeiro, vingando a
ideia, a subscrever-se, pelo
que, vou ver agora o brio dos
meus patrícios.
Se souber que o assunto
não é tratado, prometo voltar
a êle e pedindo me desculpe
o espaço que lhe roubo
creia-me
De V…
Att? Mttº Obg.
Um Sertaginónse terial,
terial, sim, pois não dubrindes.
Os noivos seguiram
| depois para Lisboa. A” noite
foi oferecido um jantar em casa
dos pais da noiva.
*
Na corbeille viam-se magnificas
prendas: da noiva ao
noivo, 1 alfinete com brilhantes;
do noivo à noiva, 1 broche
com brilhantes; dos pais
da noiva à noiva, 1 colar de
brilhantes; dos pais do noivo
aos noivos, dois serviços de
chá e çafê; dos pais do noivo
à noiva, 1 bandeja em prata
cinzelada e 1 pulseira em ouro;
do Rev.º Vigário Francisco
dos Santos e Silva, 1 crucifixo
em pau santo e prata;
do sr. dr. João Soares Ribeiro,
irmão do noivo, 1 fruteira
em prata; do sr-dr. Armando
Soares Ribeiro e esposa,
irmão e cunhada do noivo,
duas taças e 1 cinzeiro em prata;
do sr. Henrique Pires de
Moura e esposa, 1 floreira com
plateau em prata; do sr. José
Farinha Tavares, 1 salva em
prata; da sr.* D, Júlia de Moura
Costa e marido, 1 fruteira
em prata; do sr. José Aboim,
1 tinteiro em pau santo e prata;
do sr, dr. Curlos Martins,
1 salva em prata; da er” D,
Joaquina Sousa, 1 licoreiro
com plateau; da sr.* D. Silvia
Limão Ribeiro de Albuquerquee
marido, 1 estojo para
quarto epasse-partout em prata;
da sr.* D, Maria do Carmo
Moura, 1 jarra em cristal e
pruta; da sr.* D. Albertina de
Carvalho Tavares, 1 caixa em
pau santo e prata; da sr; D.
Maria Luiza Tavares Farinha
e marido, 1 salva em prata; do
sr, Romão Vaz e esposa, 1 estojo
para casa de jantar, com
diversas peças; da sr,* D, Carmen
Ludovina G. Roupiço, 1
estojo com copo de cristal e
escova de prata pura dentes;
da sr;* D. Alice Vieira Pereira,
3 passe-partouts em pau
santo e prata; de mademoiselle
Maria Justina Rossi, 1 espelho
em pau santoe prata;
da sr* D. Guilhermina Portugal
Durão, 1 cinzeiro; de
mademoiselles Noêmia e Irene
Moura, 2 argolas em prata;
da sr* D. Virginia Manso,
| 1 colherem B ata para azeitonas;
da sr,* D, Carlota de Almeida
Figueiredo, 1 colher em
prata para refrescos; da sr.º
D. Conceição Baptista, 1 guarda-
joias em pau santo e prata;
do sr. Carlos R, Tasso de
Figueiredo e filha, sr.? D. Fernanda,
1 relogio em pau santo
e prata; da sr.“ D. Maria Ameélia
Vidigal, 1 guarda-joias em
pau santo é prata e Gnaperons;
da menina Maria Emilia Barata,
2jarras grandes em vidro;
de mademoiselle Maria
Alice Figueira, 1 guarda-joias
em pau santoe prata; das sr
D. Maria José e D. Judite Serrano,
1 colher em prata para
azeitonasd;a sr.* D, Maria Helena
T. Figueiredo Faro Viana
e marido, 1 estojo com talher
para peixe; de mademoiselle
Noémia Leitão, 1 guarda-
joias em pau santo e prata;
da menina Maria Delfina
Barata, 1 caneta em prata; de
mademeiselles Alda, Maria
Emilia, Lídia e Fernanda Bártolo,
1 colher em prata para
pastéis; da sr.* D. Maria do
Céu Carvalho P. Nunes, 1
passe-partout em pau santo e
prata; do sr. Alfredo Lopes
Tavares, 1 relógio; do sr. Fran:
cisco Luiz da Silva e esposa,
1 colher para pastéis; da sr”
D; Maria José C, e Silva, 1
guarda-joias em pau santo e
prata; de mademoiselles Mu:-
garida Carvalho e Maria Miquelina
A, Santos, 1 jarra em
vidro; da sr.* D. Maria Costa,
1 nuperon em linho; da sr.”
D. Judite Bernardo, 1 naperon
em crochet; das meninas Judite
e Edite Bernardo Marques,
1 serviço de chá; da
sr.* D. Etelvina Belo, 1 leiteira;
da sr* D. Judite Couceiro
de Albuquerque, 1 jarra para
flores; de madémoiselle Maria
Amélia Lourenço; 1 jogo de
pratos para fruta; do caseiro
da amieira, 1 guarda-joiasem
pau santo e prata; de Georgina
e Emilia Durão, da
Amieira, um tacho em cobre
para doce el naperon; da cas
seira du Amieira, Maria José,
1 fôrma em cobre pura
bolos e 1 almofariz; de Sara,
1 jôgo de naperons; das criadas
Carolina e Virginia, 1 jôgo
de pratos para fruta; da criaa
Guilhermina, 1 par de jarras;
da criada Suzana, 1 leiteira;
da criada Amélia, 1 cache-
pot em vidro: de Maria
rijo a V. Ex.º certo de que não
deixará de dar guarída nas colunas
do seu jornal á resposta a
una local do seu último número
onde sou atingido.
Sob o titulo «Noticias de Fi
gueiró», vem um aleijado dizer
aos vossos leitores que há nesta
vila casas acanhadas que «são e
mais parecem uns currais do que
uma casa de café»
Ora o caféa que se refere é o
meu e nessa qualidade espero
dever-lhe a publicação dos jnhas.
Na minha modesta cast, senhor
Director, reitnem-se did
mente as pessoas da élite Fisuei=
roense,
Médicos, advogados, funciendrios
públicos, etc. todos ah entram
como bons fregueses e bons
amigos do modesto Café Cardoso.
Eisto não quere ver o vosso
correspondente que por mal dos
nossos pecados aqui arribou em
noite tempestuosa e por aqui se
deixou ficar,
Abusou assim da «Comarca
da Sertã», que com tal correspondente
pretende criar embaraças
és boas e amistosas relações
que sempre uniram os dois cons
celhos,
E” isto que eu e todos os Fix
gueiroenses desejamos evitar,
pondo V, Ex. de sobreaviso para
tendenciosas e malévolas notívias
como aquela.
Higueiro dos Vinhos, 3 de Janeirc
de 1939.
De V. Ex Mitt.º Amg* e Obg
Manuel Carlos Cardoso Furtado
* *
N. da R—As afirmações do
nosso correspondente de Figueiró
dos Vinhos são da sua única
responsabilidade. Em nenhuma
das notícias até agora publicadas
há matéria que nos possa
levar à conclusão de que se apretendem
criar embaraços às Ro
e amistosas relações que sempre
uniram os dois concelhos»; representaria,
isso, uma imcompreensivel
falta de senso e nem,
tam pouco, nós o consentiríamos.
José Boim, da Amieira. 1 pano
em crochet.
*
Aos noivos, que são dotados
las melhori alidades
de carácter e coração, desejamos
as maiores felicidades.
EAD
A COMARCA DA SERTA’.
“lim de Queiroz, de Sernache do
: – Bomjardim
Tendo o sr. dr. Gualdim de
Queiroz, por virtude do limite
de idade, deixado de exercer,
recentemente, as funções
de facultativo do partido muricipal
com sede em Sernache
do Bomjardim e Delegado
de Saúde do concelho,
cargos que desempenhou durante
40 anos, uma comissão
composta dos srs. João Carlos
de Almeida e Silva, Delegado
Especial do Govêrno
no concelho, P.º Augusto António
Ribeiro, prior de Sernache,
Antônio Coelho Guimaráis,
professor do Colégio
«Vaz Serra» e José Matias,
comerciante, de Sernache, promoveu
um banquete de homenagem
a S. Ex.* pelos serviços
que prestou, como médico,
durante aquele tam longo
periodo, pelo seu espirito
bondoso, constituindo preito
de gratidão dos seus amigos.
O banquete que se realizou
numa espaçosa sala do Club
Bomjardim, no próximo passado
dia 3, principiou às 20
horas, decorrendo, sempre, no
meio da maior alegria. Às
mesas estavam lindamente
dispostas e a ementa magnifica
e muito bem servida.
Do elevado número de pes
soas que se associaram à homenagem,
de Sernache, Serta,
Cabeçudo, Ferreira do
Zêzere, etc. cujos nomes damos
abaixo, assistiram 63.
Aos brindes usaram da palavra,
enaltecendo as qualidades
do homenageado, como
médico, chefe de familia
exemplar, amigo dos pobrezinhos
e católico fervoroso,
os srs.: P.º augusto À. Ribeiro,
Antônio C. Guimarais,
João C. de Almeida e Silva,
Wenceslau Joaquim Ferreira,
vogal da Câmara Municipal
do concelho e em nome desta,
Anibal Correia, por si e como
representante dos funcionários
da camara, dr. Angelo
H. Vidigal, dr. José Bravo
Serra, dr. D. Luiz Bebiano
(Barão de Alvaiázere), José
. Craveiro da Cruz edr. J. Henriques
de Almeida. Por fim
falou o sr. dr. Guaidin de
Queiroz, que agradeceu tam
sentida prova de carinho, declarando-
se sensibilizado, pela
presença, ali, de muitos pes-
. 80as que apenas conhecia hã
meia duzia de días.
* *
— Associaram-se à homenanus
da Sertã, além dos oraores
acima indicados, OS srs.
Angelo Bastos, Manuel Pereira,
dr. Flávio Moura, Olimpio
Craveiro, João Esteves,
dr. Carlos Martins, José Tavares,
M. Milheiro Duarte, dr-
José Carlos Ebrhardt, José
Miranda, Henrique Moura, dr.
P, Matos Neves, Antônio Man-
“so e E, Barata; de Pedrógão
– Pequeno, o sr. Gustavo Al-
* ves; de Ferreira do Zêzere, os
srs, dr, José Real, dr, Augusto
Folque e dr. Godinho; de Mação,
o sr. dr. José P. Mirrado;
de Sobreira Formosa, o sr.
Daniel Matos; do Castelo, o
sr.P, João Martins; do Cabequdo,
o sr. P.º Mário Baptista;
de Sernache, além dos membros
da comissão organizadora
é oradores já citados, os
“srs. dr, António Vietorino, dr.
João Antônio Farraia, dr,
“Albano L da Silva, dr, Mar-
Rs dr. Ra Girão,
arçal, 2º ), Campos,
F, Tudickum, dvpa pimiehol:
“Fernando Ro-
Por Cardigos
A Fábrica de papel da Renova
(Torres Novas) de cuja
emprêsa fazem parte os nessos
amigos srs. Mário Tavares,
de Cardigos, Dr. Alves Martins,
de Santarém e José Pedro
Tavares, residente na Fábrica,
acaba de ser autorisada
por despacho ministerial dos
últimos dias, a fabricar papel
em condições de poder rivalizar
com as melhores fábricas
congêneres do pais e do estrangeiro.
Atendendo à competência
técnica de um dos seus com-
-ponentes, —já comprovada na
prática e gerência de vutra
fábrica por alguns anos, —onde
se evidenciou pelo seu trabalho
inteligente e sempre
progressivo, e à larga iniciativi
e proficiência demonstrada
de todos Os seus membros,
é de esperar que a Fá
brica ocupe logo um logar
proeminente na indústria papeleira
do país, honrando assim
oseu nome, o nome da
sua terra e dando glória à
sua e nossa Pátria.
Felicitando calcrosamente a
Emprêsa, fazemos votos sinceros
pelas suas prosperidades.
o.
OEA ROO ACO
Selvajaria
No logar do Carpinteiro,
freguesia do Cabeçudo, do
nosso concelho, uma pobre
mulherzinha, Maria de Jesus
Gomes, casada com Joaquim
Nunes Amaro, nesta ocasião
ausente da povoação, deu à
luz uma criança morta, no
dia 2 do corrente; dentro do
prazo de 24 horas, como determina
a lei, tinha de se
passar a certidão de óbito
sem a qual não era possivel
fazer o registo de óbito e
proceder ao enterramento,
Para o médico passar o documento,
qualquer pessoa podia
fazer a declaração. Pois
no Carpinteiro não houve
ninguém que quisesse prestar
êste pequeno e insignificante
serviço à parturiente
que, num compreensivel estado
de fraqueza, combalida,
se viz forçada aira pé, a
Sernache, procurar um médico,
para passar a certidão.
Não se pode, com justiça,
incriminar tôda a população
do logar, mas aqueles a quem
foi pedido auxilio, e não o
prestaram, têm, por fôrça, de
ser considerados uns selvagens
e, mais do que isso, uns
miseráveis.
Cremos que caso semelhante
não sucederia no interior
da Africa ou na Malásia! Mas
aconteceu na freguesia do
Cabeçudo, no centro de um
Pais civilizado!
Palmilhar 12 quilómetros,
no dia seguinte ao de um
parto, é obral…
Teixeira, Padre Hipólito Gonçalves,
Lúcio Graça, P.º Artur
Moura, Daniel de Brito, Jaime
Serra, P.ºJ. Farinha Martins,
Bernardino Moreira, J.
Joaquim Pontes, P.º Antônio
Neves, P.º António Bernardo,
Vitor Portugal, José Fernandes,
José Barata, António Guerra,
J. L. Gomes dos Santos, A.
Oliveira Guerra, Cónego Benjamim
da Silva, Júlio Serra,
P. José das Neves, A. Pedro
Biscaia, Joaquim A. da Silva,
etc,
Receberam-se muitos telegramas
e cartas de saiidação, que
foram lidos perante a assistência,
entre os quais dos srs.
dr. Armando Torres Paulo, Meritissimo
Juiz da nossa Comarça,
Olímpio do Amaral e dr, Alberto de a Pinto.
TIC-TAC…
(HORA DE BOM HUMOR)
Uma lição de futehol e de civilidade
O domingo passado amanheceu
alegre: o sol, mal rou
peu, iluminou, em todo o seu
esplendor, o casario da vila
e as cristas dos montes que à
contornam.
Era preciso que nêsse dia
houvesse alguma coisa de semsation
que nos despertasse
desta moleza, que nos sacudisse
os nervos, distraindo-nos.
Um desafio de futebol estava
mesmo a calhar! O diabo era
se os «Galitos» de Figueiró
mais uma vez fariam partida,
acocorados, com o frio, nalguma
capoeira!
Desta vez era certá a sua
vinda, disse-nos um entusiasta
do futebol. Esfreguei as mãos
de contente, e mal o Raúl me
rapou os queixos, fui almoçar;
ia com uma larica desenfreada!
Estava a partida anunciada
para as 15 horas; mas só
veio à principiar às 16,121 À
falta de pontualidade nota-se
mais nos rapazes de que nos
velhos e é pecha maldita de
quási tôda a gente que conheço;
é até chic, de bom
tom. Hábitos que hão-de custar
a desaparecer !
Pela Acadêmica da Sertã,
alinham: Diogo, Antônio, Jorge,
Angélico, Manta, Egas,
Sousa, Monteiro, Henrique,
Anibal, Justino e pelos Galitos:
Antônio, Sequeira, Teixeira,
Manuel, Angelo, Acácio,
Antero, Ideias, To, Gaudêncio
e Passos. As équipes são
muito semelhantes e os Galitos,
da cintura para cima,
parecem zebras. E’ pena não
virem antes cobertos de penas,
como aves que são e trazerem
umas cristas para bem
se distinguirem; de um e outro
grupo apresentam-se alguus
à semi-paisana: calça e
sapato. Falia de vagar e desleixo
ls
Arbitra o desafio Soares
Viana, experiente e sabedor,
que não é para graças; logo
de principio mostra que todos
se têm de portar na linha,
que não está disposto a condescendências
ou a aturar
mãs educações. E na presença
simultânea de todos os que
se acham no campo, homens,
meninos, mulheres casadas e
viúy as, donzelas, tôda uma
amálgama, em quantidade tam
reduzida que se viu logo que
muita gente não queria gastar
duas corôas, ou sentia-se
envergonhada por baixar à
categoria de peão, começa o
jôgo. Pontapé daqui, pontapé
dali, quási todos sem arte, a
Académica domina o adversário
nos primeiros momentos,
não obstante êste, aparentemente,
apresentar gente
de melhor e mais regular compleição.
As penalidades sucedem-
se continuamente, o que
mostra que todos percebem
muto daquilo, ou que, pelo
menos, estão habituados a
fazer o que lhes dá, na gana,
passando por cima de tôda
a folha. Logo a 13 minutos
do jôgo, é marcado um corner
contra a Sertã; o Diogo apanha
a bola, mas tam comovido
ficou com a sua perícia,
aquele para repelir tôdas as
tentativas de furar as redes.
Honra lhe seja. A’s 16,55 h.
novo goal contra a Sertã; O
Diogo, esquecendo-se do jogo,
estava entretido a fazer uma
palestra sôbre o preço da carne
no açougue, discutindo,
também, perante selecia assistência,
a côr do capindó e o
formato do guarda sol do Négus,
que Deus haja, e a influênçia
que isso pode vira
ter nas modas do Velho Mundo!
E” claro que, com um jogador
assim, pouco ou nada
valem os esforços desesperados
do Manta e do Jorge, que
à viva fôrça querem salvar
a situação.
No 2.º tempo e a 11 minutos
do início, Manta mete 1
goal nas redes dos inimigos,
até então inexpugnáveis, que
nesta altura se principiam a
desmoralizar; as penalidades
não têm conto e os apitos,
por isso, são constantes: pés
no ar, a segurar a bola, e
mãos no chão, é uma coisa
tremenda! De vez em quando
alguns apalpam o terreno, batendo-
o com o hemisfério! Mas
logo se levantam para cairem
pouco depois, mais adiantel
Novo goa! contra os Galitos,
que agora ficam com a crista
derrubada. Foi um delirio.
Os chapeus fervilham no ar,
dão-se palmas, grita-se com
uma fôrça formidável. Pouco
depois, a marcação de um
penalty contra Figueiro, traz
mais um ponto a favor da
Acadêmica; nesta altura está
a Sertã por cima. Um de Figueiro
não se cansa de bra
mar contra as sentenças do
àrbitro, sendo ameaçado de
ser posto fora do campo. Em
questão de educação, de obediência,
os da Académica portaram-
se muito melhor, diga-
se a verdade, e não admira
porque na Sertã gasta-se
muito chá! Na altura do conflito
o Angélico todo se esganiça
para explicar o que se
passou, mas ninguém percebeu
nada!
No final, os da Sertã, que
já tinham a cama tam bem
feitinha, embriagados com a
vitória e não se lembrando
de que o colega Diogo existe
de direito e não de facto,
deixam meter dois goals /!
E pouco depois termina o
jogo, quási às escuras, perdendo
a Académica vergonhosamente
por 3a 4 quando
tinha obrigação de ganhar
e ganharia uma bela vitória
se, em vez do Diogo, tivesse
um goal-keeper como os Galitos.
Salvo os jogadores dos dois
teams, que especialmente designamos
como bons, todos
os outros são fraquinhos, muito
fraquinhos, têm mêdo da
bola, não sabem shootar, não
sabem fazer uma passagem
em têrmos,
* *
Gosto que êstes desafios se
repitam com frequência e são
bons para a Sertã êstes !encontros
entre rapazes de concelhos
vizinhos e amigos. Mas
para isso é preciso que o
públiço mostre mais interêsse
por êste jogo tam popular,
espórtulando as lecas,
porque sem elas os ra s
nada podem fazer, Sisto (de
a deslocação dos visitantes
custa dinheiro. Meter-se nas
encolhas não estã certo; é um
contra-senso incompreensivel
e imperdoável.
que a deixa cair para dentrô
das redes; o 1.º e inevitável
goal! A Acadêmica reage e
atira-se aos contrários com
violência, sobressaindo – se
Manta e Jorge, que são os
únicos de cà que mantêm
aprumo nas jogadas, não
pestanejando, não temendo
os Galitos; dêstes, o que salvaa
situação éo guarda-redes,
sempre fixe, firme como |
uma rocha, ali para as cur-|
“vas, que tem defesas formidáveis.
Os outros são quási Me zero no quadrado. Mas basta JROLHO
Ver os teus olhos, é, talvês, sonha
uma vida sem fel
no aconchêgo dum lar,
sempre em lua de mel,
entre flores e beijos y
a palpitar, festiva, em mil desejos!
Ver os teus olhos, é ter o condão
de olhar o firmamento
com mágna convicção;
é supor um momento
de indizivel ventura,
é crer em Deus-Verdade pura!
Ver os teus olhos, é sentir a luz
que prende por encanto,
que embriaga e seduz!,,,
é deixar de ser santo
para ser pecador
num sonho divinal de puro amor!
Ver os teus olhos, dum brilho perfeit
idálios, discernindo
o que sentes no peito,
é, num prazer infindo,
contemplar de verdade
dois sóis a prometer felicidade!
Lisboa j
Isidro Antônio Gayo
al feres
DbJDDODDaDDo DDODOCCDD Duo DOnamDonooaa
DESASTRES.
Em Cardiga Fundeira, freguesia
da Cumeada, andavam
dois rapazes a roçar mato .
no sábado passado, Rail, de
9anose José, de 16, num
propriedade de seus pais, Al»
berto Farinha e Maria Nunes
Costa, do Casal do Calvo; o
mato a roçar estendia-se sds
bre o pendor de uma colina,
ao cimo da qual se encontras |
vam diversos toros de pi
nheiro, alguns de avantajado
diâmetro. Os rapazes, colocados
do lado inferior dos toros,
imprudentemente come- |
caram a desviá-los; um bas
tante pesado, rolando, veio
apanhar os pequenos, ficando
o Raúl com uma pernae |
um braço fraturados e o om»
tro muito côntundido. Con=
duzidos para o Casal do Cal
vo num carro de bois, o Raúl
exalava o último suspiro passada
uma hora.
Ali compareceram no dia
seguinte o sr. dr. Angelo Vi
digal, médico municipal, para
verificar o óbito e um Tê
presentante do sr. Delegado |
Especial do Governo nêste
concelho para tomar conta
da ocorrência. E
Sentindo deveras tam la:
mentável desastre, acompãnhamos
os pais dos pequenos
na dor que tam brutal: |
mente os veio ferir, enviando
também, sinceros.pêsames, â0
avô, nosso bom amigo SF.
Manuel da Costa, do Casal
do Celvo.
* *
Na noite de 3 do corrente
encontrava-se o nosso am Ç
sr. Manuel Farinha Caroço, da
Várzea dos Cavaleiros, no Seb”
estabelecimento, quando, inadvertidamente,
deixa cair uma
porção de vinho num tam
bor de carboreto; desejando
aproveitar algum, lança mão
de uma vela que, ao aproximar
do tambor, produz | uma
violenta explosão, irrompendo
as chamas com violênci
O sr. Farinha ficou muito
queimado, tendo recolhido à
cama. O seu estado, felizmens.
te, não é grave.
Desejamos as suas prontas
melhoras.
O E
“AMBOIM?
E o titulo de uma interes
sante publicação ilustrada —
subsídios para a história
desdobramento e da oC
ção, possibilidades ag
comerciais e industriais
nos foi enviada pelo n